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4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: ASPECTOS GERAIS CONTEXTO EDUCACIONAL A FIAP está inserida na Grande São Paulo, a maior e mais importante região metropolitana do Brasil, com quase 20 milhões de habitantes, distribuídos em 39 municípios em intenso processo de evolução tecnológica. A metrópole concentra a maioria das sedes brasileiras dos mais importantes complexos industriais, comerciais e principalmente financeiros. Esses fenômenos fizeram surgir e fixar na cidade uma série de serviços sofisticados, definidos pela dependência da circulação de informações. Em 2015 se Produto Interno Bruto (PIB) correspondia a aproximadamente 17,6% do total de brasileiros e a quase metade do PIB paulista (54,5%). Vivem neste território quase 50% da população estadual, aproximadamente 21,6 milhões de habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) para 2018. A metrópole centraliza importantes complexos industriais (São Paulo, ABC, Guarulhos e Osasco), comerciais e principalmente financeiros (Bolsa de Valores), que dinamizam as atividades econômicas no país. A inserção das tecnologias no mundo do trabalho e o aumento das demandas por soluções envolvendo segurança e alta disponibilidade tem levado a um considerável aumento na procura por formação específica da área de Gestão da Tecnologia da Informação. Este profissional tem um campo de trabalho que tem aumentado consideravelmente nos últimos anos devido a fatores como a globalização da economia e expansão das grandes corporações, ao surgimento de serviços e processos cada vez mais específicos e especializados e à informatização de pequenas e micros empresas. Este curso está, portanto, adequado ao mercado de trabalho regional e ao perfil das organizações empregadoras, principalmente para as organizações que necessitam de profissionais com conhecimentos e competências de digital, tecnologia que suporta as organizações em serem mais ágeis. As condições econômicas e sociais de São Paulo são indicadores positivos para a existência de uma instituição de ensino como a FIAP e especificamente para a proposição do curso de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação. A consultoria IDC destaca a falta de profissionais qualificados no segmento de Tecnologia da Informação (TI) é um problema crônico que as empresas do setor

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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: ASPECTOS GERAIS

CONTEXTO EDUCACIONAL

A FIAP está inserida na Grande São Paulo, a maior e mais importante região

metropolitana do Brasil, com quase 20 milhões de habitantes, distribuídos em 39

municípios em intenso processo de evolução tecnológica. A metrópole concentra a

maioria das sedes brasileiras dos mais importantes complexos industriais, comerciais

e principalmente financeiros. Esses fenômenos fizeram surgir e fixar na cidade uma

série de serviços sofisticados, definidos pela dependência da circulação de

informações. Em 2015 se Produto Interno Bruto (PIB) correspondia a

aproximadamente 17,6% do total de brasileiros e a quase metade do PIB paulista

(54,5%). Vivem neste território quase 50% da população estadual, aproximadamente

21,6 milhões de habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatísticas (IBGE) para 2018. A metrópole centraliza importantes complexos

industriais (São Paulo, ABC, Guarulhos e Osasco), comerciais e principalmente

financeiros (Bolsa de Valores), que dinamizam as atividades econômicas no país.

A inserção das tecnologias no mundo do trabalho e o aumento das demandas

por soluções envolvendo segurança e alta disponibilidade tem levado a um

considerável aumento na procura por formação específica da área de Gestão da

Tecnologia da Informação. Este profissional tem um campo de trabalho que tem

aumentado consideravelmente nos últimos anos devido a fatores como a globalização

da economia e expansão das grandes corporações, ao surgimento de serviços e

processos cada vez mais específicos e especializados e à informatização de

pequenas e micros empresas.

Este curso está, portanto, adequado ao mercado de trabalho regional e ao

perfil das organizações empregadoras, principalmente para as organizações que

necessitam de profissionais com conhecimentos e competências de digital, tecnologia

que suporta as organizações em serem mais ágeis. As condições econômicas e

sociais de São Paulo são indicadores positivos para a existência de uma instituição

de ensino como a FIAP e especificamente para a proposição do curso de Tecnologia

em Gestão da Tecnologia da Informação.

A consultoria IDC destaca a falta de profissionais qualificados no segmento

de Tecnologia da Informação (TI) é um problema crônico que as empresas do setor

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enfrentam. De acordo com o levantamento The Network Skills in Latin Amercia,

encomendado pela Cisco à IDC, em 2015, o País teve um déficit de 195 mil

profissionais qualificados. É esperado, porém, que esse número caia para 161 mil até

2019.

Os objetivos do curso justificam-se, principalmente, ao empreender seus

esforços construtivos na articulação entre a formação tecnológica e humanística do

indivíduo, como base para a formação integral de um profissional responsável e

alinhado com as necessidades do mundo do trabalho. Para isto, faz-se necessário

construir uma pedagogia que aceite os desafios da Educação Profissional

contemporânea, compreendendo uma abordagem reflexiva e problematizadora

das diferentes realidades vivenciadas por alunos e professores.

O curso propõe-se a contribuir com a qualificação dos profissionais da área

de tecnologia da informação, ampliando sua parcela de participação como agente

transformador e reforçando seu comprometimento, principalmente, com a cidade de

São Paulo e região metropolitana.

A região metropolitana de SP é altamente industrializada, possuidora de forte

atividade comercial e prestação de serviços. Sendo assim, necessita de mão de obra

qualificada para o desempenho de funções na área de Gestão da Tecnologia da

Informação.

Segundo o IBGE atualmente temos na capital uma população estimada em

12.176.866 de habitantes (2017), 599.084 Empresas Cadastradas, com 6.067.672

pessoas ocupadas e com um salário médio de 4,4 salários mínimos.

Segundo Dave Chaffey da Mobile Marketing Analytics, o número de

dispositivos móveis ultrapassou o número de desktop em 2013 e o número total de

dispositivos moveis, segundo o site statista, será maior que 5 bilhões em 2019, um

crescimento exponencial.

A chamada 4ª revolução industrial, termo cunhado pelo consorcio de

empresas alemãs de tecnologia e o governo alemão, traz a incrível demanda por

aplicações com inteligência artificial, robótica, processamento de dados, computação

em nuvem e sistemas hiperconectados. Em todos esses casos, o profissional de

Tecnologia da Informação assume um papel central e de destaque.

Segundo relatório da Gartner Group (“Forecast Alert: IT Spending, Worldwide,

2012), foi estimado um gasto de quase 3,9 trilhões de dólares em TI, somente em

2015, considerando dispositivos (18,6%), data centers (38,4%) e serviços de

telecomunicações (43%).

Neste contexto as empresas de desenvolvimento de tecnologia, empresas de

telecomunicações, grandes corporações multinacionais da indústria eletro-eletrônica,

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Órgãos públicos, Institutos, outras Indústrias, Centros de Pesquisa e Instituições

financeiras são consumidoras em potencial para esse profissional, ainda mais quando

olhamos para a capital paulista.

Não se imagina mais um computador como um sistema monolítico. É

necessário integrá-lo a outros sistemas através de equipamentos e softwares

específicos, desta forma propiciando o tráfego, disponibilidade e compartilhamento de

informações de forma rápida e segura. Isto não se dá sem que haja seres humanos

atuando na identificação, seleção e configuração dos equipamentos e na estruturação

física e lógica do ambiente. Desta forma, é necessária uma combinação de recursos

humanos e computacionais que se inter-relacionem com objetivo de coletar,

armazenar, distribuir e utilizar os dados com o objetivo de eficiência gerencial nas

instituições públicas e privadas. Adicionalmente, a Gestão da Tecnologia da

Informação rompeu as barreiras geográficas, propiciando acesso às informações a

qualquer hora, em qualquer local e de várias maneiras. Da mesma forma, o cuidado

no acesso aos dados que trafegam pela rede, o controle sobre o patrimônio físico e

lógico dos dados, a adequação das políticas de segurança aos objetivos da

organização está, cada vez mais, sob a responsabilidade do profissional de

infraestrutura computacional, com especial destaque ao profissional de Gestão da

Tecnologia da Informação. Conclui-se que o estudo de um gestor de Tecnologia da

Informação, bem como o seu desenvolvimento, envolve perspectivas múltiplas e

conhecimentos multidisciplinares que incluem os principais campos do conhecimento

que estão em jogo nas organizações como: ciência informação, ciência da

computação, ética profissional, ciências gerenciais, segurança e política.

Em vista de todas estas explanações o Curso Master in Technology

Information, é altamente propício para ser ofertado pela Fiap na Capital de São Paulo,

cidade onde concentra a maior parte das matrizes das empresas do País, podendo

este curso ampliar o escopo tecnológico dos participantes assim como o netwroking,

dado que a maioria dos participantes deste curso são diretores e presidentes de

empresas.

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OBJETIVOS DO CURSO

Toda empresa bem-sucedida reconhece as vantagens de investir em Tecnologia da

informação: gerar valor para o negócio e aumentar a competitivade. O programa

desenvolvido para o MIT estimula o profissional a se apropriar das novas tecnologias

e metodologias valorizadas pelo mercado. Tudo isso utilizando Learning by Doing,

processos de aprendizagem baseados em vivências, o que vai ampliar seu mindset e

desenvolver novas competências. Um dos nossos principais objetivos é formar líderes

inspiradores que incentivem o trabalho em equipe e incorporem em seu cotidiano as

seguintes competências:

Identificar problemas da empresa e interpretar cenários para criação e

apresentação de soluções inovadoras;

Transformar a Tecnologia da Informação em parceria do negócio;

Administrar com excelência as atividades de TI que dão sustentação ao

negócio, considerando aspectos regulatórios, de custos e de governança;

Desenvolver equipes de alta performance;

Pensar o novo.

O curso é estruturado para profissionais buscarem:

Desenvolver ou aprimorar competências de gestão e tomada de decisão em

questões que abrangem TI e a relação com o negócio, e que também querem

se atualizar nas práticas de mercado;

Atuar na área de TI: Gerentes Executivos, Diretores, CIO, CSO e STO;

Atuar em negócios que tenham relação ou façam uso da tecnologia como

vantagem competitiva;

Desenvolver visão estratégica para assumir desafios de maior

responsabilidade ou atualizar suas competências.

PERFIL DO EGRESSO

Os objetivos do curso devem ser descritos não somente em termos de formação, mas

também do impacto do curso na realidade em que se insere. Contribuições do curso

para o desenvolvimento socioeconômico da região. Importância e relevância

profissional dos egressos no contexto social. Intencionalmente das propostas e ações

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do curso. Objetivos profissionais, sociais, econômicos que orientam o curso nas

dimensões de ensino, pesquisa e extensão (compreendidos de forma indissociável) e

que tomam como base ampla a missão institucional. Os objetivos do curso devem

apresentar coerência com o perfil profissional do egresso, a estrutura curricular e o

contexto educacional. Devem estar em profunda consonância com a justificativa.

O perfil do egresso em termos de saberes, competência e habilidades necessárias à

formação profissional, observando: conhecimento da realidade regional; compromisso

social; respeito à diversidade, à ética, à solidariedade, à liberdade, à justiça e à

democracia como valores; autonomia intelectual; postura crítica, reflexiva e

transformadora, competência profissional para o mundo contemporâneo. Deve

expressar uma formação condizente com a justificativa, com o perfil e os objetivos do

curso; bem como com os problemas que o egresso estará apto a resolver.

CONHECIMENTOS:

- Sobre a definição e administração estratégicas de negócios para situar e propor

adaptações, inclusive nas práticas de gestão atuais de uma empresa

- De processos e práticas de gestão de pessoas e da cultura organizacional de

empresas, de forma a propor intervenções e novos modelos de liderança

- Sobre as principais ferramentas e práticas de inovação, permitindo a criação de um

conjunto próprio de práticas a serem implementadas como modelo de inovação

corporativa

HABILIDADES:

- Visão estratégica e de futuro

- Planejamento e integração

- Negociação executiva

- Comunicação efetiva e afetiva

- Capacidade de execução

- Transparência

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- Delegação de tarefas

- Feedbacks construtivos

- Resiliência

- Empatia e capacidade analítica emocional

ATITUDES:

- Ter uma visão holística sobre negócios e capacidade de propor formatos de

mudança

- Ter um olhar humanista para entender causas e consequências comportamentais

em uma organização

- Ser protagonista das transformações de negócios

- Ser referência para a incorporação de novos insights, ideias e conceitos no ambiente

de negócios

- Ser promotor da diversidade e da criatividade de ideias nas organizações

- Ser promotor da iteração entre as áreas da empresa com usuários a fim de criar

maior empatia da empresa com seu mercado

MERCADO DE TRABALHO

AMPLITUDE

O mercado de trabalho para o perfil de egresso do MBA MIT-Master in

Technology Information é muito amplo e tem sido muito concorrido e pleiteado em

empresas de todos os tipos. Desde empresas industriais até as de serviço, ou desde

startups até grandes multinacionais, os profissionais de inovação estão sendo

enxergados como catalisadores dos movimentos de evolução necessários em um

ambiente de negócios cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo.

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As empresas, de forma geral, cada vez mais estão em processo contínuo de

inovação. Muitas das empresas passaram a dar ênfase em processo de inovação,

algumas criando uma área especifica, reportando muitas vezes ao CEO da

organização. Organizações dos mais diversos portes profissionais para serem

gestores transversais das iniciativas de inovação e com perfil empreendedor e

inovador para garantir o sucesso na execução de seu negócio desde as fases mais

emergentes. Uma nova geração de CEOs acelera este processo de transformação

nas organizações, exigindo profissionais que estejam atualizados e estão motivados

a novos desafios. O espectro de atuação profissional dos egressos deste curso é

muito diverso em termos de tamanho e faturamento das empresas onde podem se

inserir.

Há também um cenário de que os egressos deste curso utilizem seus

conhecimentos para criar e iniciar novos negócios, trilhando um caminho

empreendedor através de novas organizações e startups.

ESPECIALIDADES

Os egressos do curso atuarão em áreas de gestão, como profissionais

especialistas e inovadores, atuando em projetos e iniciativas de inovação em vossas

organizações. Podem ocupar papel de responsável pelas iniciativas de inovação, bem

como a governança e gestão de portfólios de projetos.

É uma tendência que profissionais possam atuar em áreas responsáveis pelo

desenvolvimento de novos negócios e até interação com startups. Por conseguirem

ter uma visão estruturada sobre cenários futuros e de gestão empreendedora, os

egressos podem atuar na avaliação, desenvolvimento e aceleração de novos

negócios através de estruturas de Corporate Venture, Fundos de Investimento ou

iniciativas correlatas.

São também profissionais que podem liderar iniciativas de transformações

culturais e organizacionais em empresas já estabelecidas, com capacidade de propor

intervenções e novas práticas de gestão e liderança.

Podem também atuar como integrantes de equipes de prospecção e

inteligência de negócios, compilando tendências de futuro e auxiliando na definição

de rotas de desenvolvimento organizacional.

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METODOLOGIAS INOVADORAS

Ao longo da jornada de experiência do aluno com o curso são planejadas

algumas metodologias inovadoras, tais como:

Diálogos e Reflexão: encontros de processamento de aprendizagem

periódicos para promover diálogos entre alunos e professores, com o objetivo de

horizontalizar a relação de sala de aula e aumentar o protagonismo dos alunos.

Nestes encontros há a reflexão sobre as disciplinas, objetos de ensino e práticas

realizadas no período para consolidação e cristalização do aprendizado.

Palestras de renomados executivos, compartilhando com os alunos suas

experiências e propiciando uma rica discussão, na sua maioria de muito alto nível,

permitindo um contato para alguns alunos, de como é atuar na prática em uma

organização.

Design Thinking: no curso há uma disciplina de Design Thinking, tanto para

criar condições para o egresso facilitar reuniões de inovação, quanto para criar

formatos inovadores para o aluno fazer suas anotações e criar seu caderno de jornada

ao longo do curso.

Business Model Generartion, ou simplesmente Canvas, permite aos alguns

de forma visual cocriarem modelos de negócios analisando 9 elementos que toda

empresa ou organização possuem.

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MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR

Disciplinas CH

Aula Inaugural 8

Leadership Advanced Practices 20

Negociação & Dealmaking para Negócios 20

Human & Organzational Development - Coach & Mentoring 16

Gestão de Mudanças Organizacionais & Sensemaking 16

Business & IT Strategic Administration 32

Digital Economy & Finance for Business Growth 20

Simulação Empresarial (Jogos de Empresas) 20

Arquitetura Corporativa 16

Direito & Digital Compliance 20

Inteligência Artificial & Machine Learning 8

Big Data, Analytics e Business Intelligence 8

Cloud Computing 8

Mobile & Network 8

Software Development Strategies 8

Digital Technologies & Business 8

Governance, Risk and Compliance (GRC) 16

Cybersecurity: Estratégia e Governança 20

Gerenciamento de Portifólio de Projetos 16

Gestão Integrada de Processos Críticos de TI 16

Brand Management & Digital Presence 20

Business Design Thinking 16

Emerging Technologies for Businesses 20

Organizações Exponenciais 20

Empreendedorismo e Inovação 20

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 400

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EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

Disciplina Leadership Advanced Practices

Ementa

O objetivo desta disciplina é apresentar o papel do líder facilitador dentro de um

contexto estratégico organizacional. Apresentar o que há de mais novo em pesquisa sobre liderança no mundo, utilizando ferramentas e cases das escolas

Kellogg School of Management e Center for Creative Leadership. O profissional passará por uma reflexão sobre a sua atuação como líder, somado a definição de ações que o levará a extrair o seu potencial máximo de liderança.

Bibliografia Básica

BLANCHARD, K. Liderança da Alto Nível: como criar e liderar organizações de alto desempenho. Porto Alegre, Bookman, 2007.

CHARAN, R.; DROTTER, S.; NOEL, J. Pipeline de Liderança – Desenvolvimento de Líderes como diferencial competitivo. Rio de Janeiro,

Elsevier, 2013. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas

organizações. São Paulo, Ed. Manole, 2014.

Bibliografia Complementar

HUGHES, R. L.; GINNETT, R. C.; CURPHY, G. J. Leadership: enhancing the lessons of experience. New York, McGraw-Hill International Edition, 2009.

MATOS, J.; PORTELA, V. Talento para a vida. Rio de Janeiro, Human Learning, 2006.

SENGE, P. A quinta Disciplina: a arte e a prática da organização que aprende.

Rio de Janeiro, Editora Best Seller Ltda, 2010.

WELCH, J. Paixão por vencer. Tradução: Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de

Janeiro, Elsevier, 2005.

WILLIAMS, R. Preciso saber se estou indo bem. Rio de Janeiro, Sextante, 2005.

Disciplina Negociação & Dealmaking para Negócios

Ementa

Explorar aspectos de negociações distributivas (competitivas), integrativas (colaborativas) e inovadoras (criativas), com introdução à Teoria do Conflito,

Técnicas, táticas e Manobras de Negociação, Comunicação e Ferramentas de Negociação baseada em Interesses, com parte teórica apoiada em apostila,

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slides, leituras e trabalhos individuais e parte prática apoiada em vídeos, casos simulados individuais e em grupo ("role-play"), desafios e feed-back, em situações

e cenários difíceis, com ênfase na negociação com pessoas difíceis.

Bibliografia Básica

ALMEIDA JÚNIOR, S. de. Negociação: Técnica e Arte. Rio Janeiro: Ed. Qualitymark, 2005.

CHRISTOPHER, E. M. Técnicas de Negociação: Criando o Sucesso. São Paulo: Laselva Negocios, 2009: 9a. ed. FISHER, R; URY, W; PATTON, B. Getting to Yes: Como Chegar ao Sim. New

York, Imago, 2009: 3a. ed.

Bibliografia Complementar

GUIRARDO, F. Treinamento de Negociação. Brasília: Editora SENAC, 2011.

LAX, A; SEBENIUS, J. Negociação 3D. Porto Alegre: Editora Bookman, 2009.

LONGO, E. F. La Negociacíon Inevitable. Buenos Aires: CNL, 2010.

PEELING, N. Negociações Brilhantes: São Paulo, Gente Editora 2008.

RAIFFA, H. The Art & Science of Negotiation. Boston, USA: Harvard University Press, 1982.

URY, W. O Poder do Não Positivo. Rio Janeiro: Editora Elsevier, 2007.

Disciplina Human & Organzational Development - Coach & Mentoring

Ementa

O objetivo da disciplina é de promover discussões para ações no que se refere

ao papel do líder na perspectiva do coaching.

Bibliografia Básica

ANDRADE, S. O segredo do sucesso é ser humano: como conquistar resultados sensacionais na vida pessoal e profissional. São Paulo: Primavera

Editorial, 2014. CASHMAN, K. Liderança Autêntica: de dentro de si para fora. São Paulo: M Books, 2011.

CELESTINO, S. O Líder Transformador: como transformar pessoas em líderes. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

Bibliografia Complementar

GRINBERG, R. A Estratégia do Olho de Tigre: atitudes poderosas para o sucesso na careira e nos negócios. São Paulo: Editora Gente, 2011.

LAGES, A; O´CONNOR, J. Coaching com PNL. Rio de Jeniro: Editora Qualitymark, 2014.

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RHANDY, Di S.. O Lider Coach: Líderes Criando Líderes. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark , 2005.

ROBBINS, A.. Poder Sem Limites: o caminho do sucesso pessoal pela Programação Neurolingüística. Rio de janeiro: Best Seller, 2013. O´DONNELL, K. Valores Humanos no Trabalho: da parede para a prática. São

Paulo: Editora Gente, 2006. WILLIAMS, R. L. Preciso saber se estou indo bem: uma história sobre a

importância de dar e receber feedback. Rio de janeiro: Sextante, 2005. Filme: Invictus

Disciplina Gestão de Mudanças Organizacionais & Sensemaking

Ementa

Ao final da disciplina os alunos estarão aptos a: (1) Entender e avaliar o processo de Mudança Organizacional e seus elementos sob a ótica das escolas de administração e das relações humanas; (2) Aplicar o conhecimento em projetos

práticos no seu cotidiano, de forma a melhorar os resultados das mudanças nas organizações; (3) Atuar como consultor em processos de mudança

organizacional, interferindo de forma conceitual e prática nestes projetos.

Bibliografia Básica

ANDRADE, S. O segredo do sucesso é ser humano: como conquistar resultados sensacionais na vida pessoal e profissional. São Paulo: Primavera

Editorial, 2014. CASHMAN, K. Liderança Autêntica: de dentro de si para fora. São Paulo: M Books, 2011.

LAGES, A; O´CONNOR, J. Coaching com PNL. Rio de Jeniro: Editora Qualitymark, 2014.

Bibliografia Complementar

CMI - CMBOK. The Effective Change Manager: The Change Management Body of Knowledge.e-book, 2013. GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que define o que

é ser inteligente. Rio De Janeiro: Editora Objetiva, 2011. JUNG, C. G. Tipos Psicológicos. Buenos Aires: Editorial Sulamericana, 1985.

KOTTER, J. Liderando a Mudança: Transformando empresas com a força das emoções. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. RHANDY, Di S. O Lider Coach: Líderes Criando Líderes. Rio de Janeiro: Editora

Qualitymark, 2005. ROBBINS, A. Poder Sem Limites: o caminho do sucesso pessoal pela

Programação Neurolingüística. Rio de janeiro: Best Seller, 2013.

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SCHEIN, E, H. Humble Inquiry: The gently art of asking instead of telling. San Francisco: Berrett-Koehler Publishers, Inc., 2013.

WOOD, T. Jr. Mudança Organizacional. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

Disciplina Business & IT Strategic Administration

Ementa

Fomentar o pensamento estratégico das empresas e negócios através de estudos

de casos, artigos, trabalho em equipe e desenvolvimento de plano estratégico.

Bibliografia Básica

AKABANE, G. K. Gestão estratégia da tecnologia da informação: conceitos, metodologias, planejamento e avaliações. São Paulo: Editora Atlas, 2012.

BEAL, A. Gestão estratégica da informação: como transformar a informação e a TI em fatores de crescimento de alto desempenho. São Paulo: Editora Atlas, 2012.

FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora

Brasport, 2014.

Bibliografia Complementar

FRIEDMAN, T. It’s a Flat World, After All. New York: Times Magazine, April 3,

2005. http://www.nytimes.com/2005/04/03/magazine/03DOMINANCE.html?_r=0. What every CEO Needs to Know About the Cloud,” Harvard Business Review, November 2011.

IBM. Executive Summary, IBM Global/CEO study: Capitalizing on Complexity “Timberland’s CEO: Standing up to 65,000 Activists,” Harvard Business Review, September 2010.

KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. São Paulo: 23 ED, 1997..

KEARNS, G. S.; SABHERWAL, R. Strategic alignment between business and information technology: a knowledge-based view of behaviors, outcome and consequences. Journal of Management Information Systems, v. 23, n. 3, p.129-

162, 2006.

KIM, W. C.; MAUBORGNE, R. Estratégia do oceano azul: como criar novos

mercados e tornar a concorrência irrelevante. São Paulo: Elsevier, 2005: 20ª ed.

Disciplina Digital Economy & Finance for Business Growth

Ementa

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Digital Finance: redefinindo o departamento financeiro; Como a aquisição digital permite que o processo de compra atinja o nível de eficácia esperado.

Bibliografia Básica

ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Editora Atlas,

2012.

MEGLIORINI, E.; VALLIN, M. A. Administração Financeira. São Paulo: Pearson

2018.

MENEGHETTI NETO, A. Educação Financeira. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014

Bibliografia Complementar

CRUZ, J. A. W. e ANDRICH, E. G. Gestão Financeira Moderna. Curitiba:

Intersaberes, 2013.

NEVES, S. D; VILCHEZ, P. E. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. São Paulo (SP): Editora Frase, 2002.

Disciplina Simulação Empresarial (Jogos de Empresas)

Ementa

O Objetivo desta disciplina é vivenciar as situações relacionadas à tomada de decisão executiva na empresa em termos de: Definir, aplicar, avaliar e adaptar estratégias; Perceber as múltiplas consequências das decisões em uma

empresa; Integrar conhecimentos de diversas áreas; Tomar decisões em clima de incerteza e risco; Desenvolver habilidades atuando em equipe.

Bibliografia Básica

1) Material de estudo fornecido no site do simulador:

2) Guia do usuário; 3) Manual dos diretores; 4) Glossário de termos contábeis.

Bibliografia Complementar

KAPLAN, R. S; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. USA: Gulf Professional Publishing, 1997. MINTZBERG, H. O Processo da Estratégia-4. Porto Alegre: Bookman Editora,

2006. OMG Object Management Group. BMM Business Motivation Model Version 1.3.

OMG, Needham, USA, 2015, disponível em: http://www.omg.org/spec/BMM/1.3/PDF/ PORTER, M. Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

Disciplina Arquitetura Corporativa

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Ementa

Fornecer uma visão geral do papel da arquitetura no processo de uma Arquitetura Corporativa como Estratégia de Negócios para a empresa. Também tem como

objetivo, demonstrar as principais arquiteturas e a maneira de identificá-las. Fazer com que os alunos compreendam as diferenças e características das diversas

formas da arquitetura para perceber os impactos que elas provocam no ambiente de negócios como em TI. Identificar e entender as necessidades para a implementação dos sistemas distribuídos e suas variações, no uso de tecnologias

inovadoras. Identificar, compreender e exercitar as principais atividades do arquiteto, utilizando-se e demonstrando-se diversos cases reais seja no âmbito

nacional como internacional. Além de realizar trocar de experiências entre professor / alunos.

Bibliografia Básica

ERL, T, UTSCHIG, C, MAIER, B, NORMANN, H, TROPS, B, WINTERBERG, T, CHELIAH, P. R. Next Generation SOA: A Real-World Guide to Modern Service-

Oriented Computing. USA: Prentice Hall, 2013.

FIAMMANTE, M. Dynamic SOA and BPM: Best Practices for Business Process

Management and SOA Agility. Boston, USA: IBM Press, 2009.

ROSS, J. W; WEILL, P; ROBERTSON, D. C. Arquitetura de TI como Estratégia Empresarial. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2008. .

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA, S. B; NETO, M. A. A. Análise e modelagem de processos. In: VALLE, R.; OLIVEIRA, S. B. (Org.). São Paulo: Editora Atlas, 2009. TOGAF VERSION 9. The Open Group. Management Overview. Disponível em:

http://www.togaf.info. Acesso em: 2013.

Disciplina Direito & Digital Compliance

Ementa

Direito e tecnologia sempre caminharam juntos ao longo da história. Assim, desde o

desenvolvimento de projetos, produtos e serviços digitais é preciso refletir e avaliar a conformidade legal e potenciais riscos jurídicos.

A disciplina demonstrará, com casos concretos e decisões judiciais, direitos, deveres e obrigações relativas ao ambiente digital, conforme as novas legislações aplicáveis, como o Marco Civil da Internet e a Lei de Crimes Informáticos, com foco nas seguintes habilidades:

• Entender a transformação jurídica diante dos novos usos e costumes da sociedade da informação e da comunicação;

• Aplicar o conhecimento técnico, conforme seus reflexos jurídicos, envolvendo questões como Proteção de Dados, Big Data, Data Mining, IoT, Inteligência Artificial, entre outros; • Resolver problemas de segurança da informação dentro dos mandamentos legais, de forma

preventiva e repressiva;

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• Entender como o Direito é aplicado para contribuir com a inovação, a livre iniciativa e a livre concorrência.

Bibliografia Básica

MASSO, F. D. Del; ABRUSIO, J; FLORÊNCIO FILHO, M. A. (Coord). Marco Civil da Internet. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. LEONARDI, M. Tutela e Privacidade na Internet. São Paulo: Saraiva, 2012.

LESSIG, L. Code and other laws of cyberspace. version 2.0. Nova York, USA: Basic Books, 2006.

Bibliografia Complementar

A Internet não é um território sem Leis (Videocast | FIAPX) -

https://www.youtube.com/watch?v=9LreglRiTns

DANTAS, Marcos, WhatsApp não está acima da lei. O Globo. 03 jan.2016. Disponível em:

http://oglobo.globo.com/opiniao/whatsapp-nao-esta-acima-da-lei-18385944

LEITE, S. G; LEMOS, R. Marco Civil da Internet. São Paulo: Editora Atlas, 2014.

LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

PARENTONI, L. Netto, O direito ao esquecimento (right to oblivion). p. 11. Disponível em::

https://www.researchgate.net/publication/299821661_O_Direito_ao_Esquecimento_Right_to_Oblivio

Disciplina Inteligência Artificial & Machine Learning

Ementa

A disciplina tem o objetivo de explorar os conceitos e aplicações corporativas com Inteligência Artificial e Machine Learning. Tratar das diferenças entre Inteligência Artificial e Machine Learning, abordar o poder e oportunidade de "cognificar"

coisas e processos. Iremos também aprofundar as formas de machine learning e deep learning para os gerar valor para os negócios e aumentar a competitividade

como por exemplo a implantação de chat bots A ideia é demonstrar como a Inteligência Artificial e o aprendizado de máquina pode ser um grande atalho (shortcut) para novas soluções e incremento de

eficiência em processos corporativos.

Bibliografia Básica

COPPIN, B. Inteligência Artificial. Rio Janeiro: LTC, 2010.

HEATON, J. Artificial Intelligence for Humans, Volume 1: Fundamental Algorithms (English Edition) eBook Kindle: https://www.amazon.com.br/Artificial-Intelligence-Humans-Fundamental-

Algorithms ebook/dp/B00HAT0APE/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1482132229&sr=8-

1&keywords=Artificial+Intelligence+for+Humans

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LUGER, G. F. Inteligência Artificial, 6ª. ed. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2013.

Bibliografia Complementar

ROSA, J. L. G. Fundamentos da Inteligência Artificial. Rio Janeiro: LTC, 2011.

RUSSEL, S; NORVIG, P. Artificial Intelligence: A modern approach. New York,

USA: Prentice-Hall, 3rd Ed., 2010.

Disciplina Big Data, Analytics e Business Intelligence

Ementa

O cenário constante de mudanças, necessidade de decisões rápidas diante de uma imensidão de dados, o Big Data, Analytics e Business Intelligence (BI), surge

para auxiliar gestores e empresas na elaboração de estratégias mais assertivas. Esta disciplina irá contribuir ao aluno ter acesso a alguns casos reais de mercado e compartilhar as principais técnicas e ferramentas utilizadas pelas organizações

que necessitam de informações para tomada de decisão, proveniente de uma grande quantidade de dados, alguns não estruturados.

Bibliografia Básica

DAMASCENO, L. C. Inteligência analítica: um estudo de caso de maturidade

analítica. Brasília, 2012. 72 f.: il. Monografia (bacharelado em Administração). Universidade de Brasília, Departamento de Administração, 2012. Disponível em:

http://bdm.unb.br/bitstream/10483/4328/1/2012_LailaCostaDamasceno.pdf. Acesso em: 20 jun. 2017.

DAVENPORT, T. H.; HARRIS, J. G.; MORISON, R. Analytics at work: smarter

decisions, better results. Boston, MA: Harward Business Press, 2010.

TAURION, Cezar, Big Data. Rio Janeiro: Editora Brasport, 2013.

Bibliografia Complementar

CAMM, J. D.et al. Business Analytics. São Paulo: Cengage Learning, 2018: 3ª

ed.

MAYER, V. and SCHÖNBERGER K. C., Big Data – Como extrair volume, variedade, velocidade e valor da avalanche de informação cotidiana. Rio

Janeiro: Editora Campos, 2013.

TORGO, L. Data Mining with R: Learning with Case Studies. New York, USA:

Chapman and Hall/CRC, 2007.

Disciplina Cloud Computing

Ementa

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O objetivo da disciplina é compartilhar os principais recursos e tecnologias disponíveis de Cloud Computing (Comutação em Nuvem) aos alunos,

promovendo discussões e compartilhamento de casos de sucesso, e quais tecnologias foram aplicadas. Qualificar o aluno para tomada de decisão da viabilidade de mudança de arquitetura On-premise para Cloud Computing, para

os mais diferentes tipos de empresas e propósitos.

Bibliografia Básica

FITZSIMMONS, J. A.; FITZSIMMONS, M. J. Administração de Serviços: operações, estratégia e tecnologia da informação. Porto Alegre, Editora

Bookman, 2005: 4ª ed.

GOVINDARAJAN, V. Os 10 mandamentos da inovação estratégica: Do conceito

à implementação. Rio Janeiro: Elsevier.

VERAS, M. Cloud Computing: Nova Arquitetura da TI. Rio Janeiro: Editora Brasport, 2012.

Bibliografia Complementar

CUNSOLO, V. D; DISTEFANO, S; PULIAFITO, A; SCARPA, M. Volunteer Computing and Desktop Cloud: The Cloud@Home Paradigm». IEEE. 2009 Eighth IEEE International Symposium on Network Computing and Applications.

GATNER. Gartner Says Cloud Computing Will Be As Influential As E-business». www.gartner.com

LEONARDO, M. Cloud Computing. Inteligência da Nuvem e Seu Novo Valor em TI. São Paulo: Editora Érica, 2017.

RITTINGHOUSE, J. W.; RANSOME, J. F. Cloud Computing: Implementation,

Management and Security. USA: CRC Press, 2016

Disciplina Mobile & Network

Ementa

Cada vez mais as empresas necessitam de mobilidade e agilidade nos seus processos, tornando necessário que o mercado prepare profissionais com estas competências. A disciplina apresenta aos alunos as mais atualizadas plataformas

de Mobile & Network assim como suas aplicabilidades no mercado de trabalho.

Bibliografia Básica

BEVAN, N. Classifying and selecting UX and usability measures <http://www.nigelbevan.com/papers/Classifying%20and%20selecting%20UX%20

and%20usability%20measures.pdf>

BRUCE, M; BESSANT, J. Design in Business. New York: Prentice Hall, 2001.

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MOBILE NEWS. Emerging Markets Mobile Penetration Rate to Reach 95% by 2013, Says Tariff Consultancy.<http://www.wirelessandmobilenews.com

Bibliografia Complementar

MCKINSEY QUARTELY, The true value of mobile phones to developing markets.<https://www.mckinseyquarterly.com/The_true_value_of_mobile_phones

_to_developing_markets_1917>

WRIGHT, P; HABER, J.; DAVENPORT L. Improving. Your Human-Computer

Interface: A practical Technique. Hertfordshire: Prentice Hall, 1993

Disciplina Software Development Strategies

Ementa

Apresentar estratégias de desenvolvimento de software. Estabelecer a cultura DEVOPS. Soluções de otimização de provisionamento. Automação de

infraestrutura (puppet, ansible). Infraestrutura como código Terrform.

Bibliografia Básica

KIM, G; HUMBLE, J; DEBOIS, P; WILLIS, J. DevOps Handbook: How to Create World-Class Agility, Reliability, & Security in Technology organizations. Portland,

OR: IT Revolution Press, 2016.

KIM, G; BEHR, K; SPAFFORD, G. The Phoenix Project: A Novel about IT, DevOps, and Helping Your Business Win. Portland, OR: IT Revolution Press,

2018: 3ª ed.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE - PMI. A Guide to the Project

Management Body of Knowledge - PMBOK Guide. 6th ed. Pennsylvania: 2017

Bibliografia Complementar

ACM/IEEE. Computer Science Curriculum, 2008.

BECKMAN, K; COULTER, N; KHAJENOURI, S; MEAD, N. Collaborations:

Closing the industry– academia gap. IEEE Software 14 (6), pp. 49–57, 1997

HUMBLE, J. The Flaw at the Heart of Bimodal IT. Disponível em: <https://continuousdelivery.com/2016/04/the-flaw-at-the-heart-of-bimodal-it/>.

Acesso em: 13/07/2017. TURNBULL, J. What DevOps Means To Me... 02/2010. Disponível em:

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: ASPECTOS GERAIS … · empresas de todos os tipos. Desde empresas industriais até as de serviço, ou desde startups até grandes multinacionais, os

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<https://kartar.net/2010/02/what-devops-means-to-me.../>. Acesso em:

15/08/2017.

Disciplina Digital Technologies & Business

Ementa

Implementar a visão de tecnologias digitais nos negócios, considerando o legado e o novo (digital). TI Bi-Modal. Como as empresas podem evoluir reduzindo o

investimento do legado para investir no novo garantindo mais inovação e eficiência. Necessidade de criar um ambiente para inovação e gestão mais ágil de demandas de infraestrutura.

Bibliografia Básica

PAIXÃO, M. V. Inovação em produtos e serviços. Curitiba: Editora InterSaberes

2014.

POSSOLLI, G. E. Gestão da inovação e do conhecimento. Curitiba:

InterSaberes 2012.

ZULA, G. G.; WECHSLER, S. M; BRAGOTO, D. Da criatividade à Inovação.

Campinas, SP: Editora Papirus 2016.

Bibliografia Complementar

FERREIRA JUNIOR, Achiles Batista. Marketing digital: uma análise do mercado

3.0. InterSaberes 2015.

HUMBLE, J. The Flaw at the Heart of Bimodal IT. Disponível em: <https://continuousdelivery.com/2016/04/the-flaw-at-the-heart-of-bimodal-it/>.

Acesso em: 13/07/2017. SALLES FILHO, S; BIN, A; FERRO, A. F. P. (2008). Abordagens abertas e as

implicações para a gestão de C,T&I. Conhecimento & Inovação, Campinas/SP. pp. 40 – 41. Disponível em:

http://www.conhecimentoeinovacao.com.br/imprimir.php?id=169>

Disciplina Governance, Risk and Compliance (GRC)

Ementa

Nos últimos anos as empresas têm sido desafiadas a promover mudanças radicais em função da tecnologia. Novos negócios estão sendo viabilizados e,

principalmente, inviabilizados, em uma velocidade nunca vista. Grandes empresas viram pó e pequenas empresas viram elefantes em questão de anos. As redes sociais e a internet competem com o mundo físico pela percepção de realidade

das pessoas.

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Esta disciplina vai discutir o papel da Governança Corporativa em um mundo tão turbulento e, mais do que apresentar conceitos, discutir com os alunos, agentes

desta mudança, qual o papel da Governança Corporativa neste cenário. Vai apresentar a Governança de TI em uma visão clássica, a partir dos frameworks consagrados, e como esta visão está mudando, buscando identificar estas

mudanças no ambiente de trabalho dos alunos e validar a visão de tendências de consultorias estratégicas e autores, ao mesmo tempo que situa a Governança de

TI no contexto da Governança Corporativa como principal ferramenta estratégica da organização.

O desafio do CIO continua ao apresentarmos os conceitos de Compliance e

discutirmos qual o papel da TI e as responsabilidades do CIO em relação ao cumprimento da legislação e normas do país onde opera. Estendendo a análise, é

inevitável que discutamos o Gerenciamento de Riscos Corporativos, quais são as boas práticas mundialmente recomendadas e como estas conseguem endereçar os riscos mais atuais trazidos pelo ambiente de negócios em constante mudança.

Finalmente, o objetivo desta disciplina é criar "awareness" (prontidão) nos executivos e futuros executivos de forma a considerar os tópicos abordados em

suas futuras decisões.

O formato da aula é de uma grande e dinâmica discussão (exposição dialogada) à qual são adicionados elementos à medida que os conteúdos são introduzidos, com

dinâmicas e atividades na medida da disponibilidade do tempo.

Bibliografia Básica

IBGC. Código das Melhores práticas em Governança Corporativa. São Paulo, SP: 2015.

MELLO, A. CIO Leadership. São Paulo: Gartner Group: 2016

MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B; LAMPEL, J. Strategy Safari: A Guided Tour through the Wilds of Strategic Management. New York: The Free Press, 1998.

.

Bibliografia Complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. ABNT/CB-21

Projeto 21:027.00-017 – Gestão de Riscos da Segurança da Informação. Disponível em http://www.abntonline.com.br.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. ABNT/CEE-309 Projeto ABNT NBR 19601 – Sistema de Gestão de Compliance. Disponível em

http://www.abntonline.com.br/consultanacional/projetfile.aspx?P=26484&F=28677 ISO. ISO 31000 Risk Management – Principles and Guidelines. Switzerland: ISO

Copyright Office, 2009.

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ISACA. COBIT 5: A Business Framework for the Governance and Management of Enterprise IT. Rolling Meadows, IL: 2012a. - COBIT 5: Enabling Processes.

Rolling Meadows, IL: 2012b. MINTZBERG, H. The Fall and Rise of Strategic Planning. In: Harvard Business

Review. Boston: 01-02/1994.

OCDE. OCDE Principles of Corporate Governance. Organization for Co-Operation and Economic Development 2004. disponível em https://www.oecd.org/corporate/ca/corporategovernanceprinciples/31557724.pdf

REICH, B. H; BENBASAT, I. Measuring the Linkage between Business and IT

Objectives. In: MIS Quarterly. Minneapolis, v. 20, n. 1, p. 81-113, 01-03/1996.

WEILL, P; ROSS, J. W. Governança de TI: Como as empresas de melhor

desempenho administram os direitos decisórios de TI em busca de resultados superiores. São Paulo: M. Books, 2006.

Disciplina Cybersecurity: Estratégia e Governança

Ementa

Apresentar os conceitos de Segurança da Informação, o novo modelo de proteção Cibersecurity, baseado nos padrões de Segurança (ISO, NIST, PCI) em uma visão Estratégia e de Governança. Permitindo avaliações de Riscos e formatação

de um Plano Diretor de Segurança de Informação (PDSI).

Bibliografia Básica

CAPRINO, W. Trilhas em Segurança da Informação. Rio Janeiro: Brasport 2015.

GALVÃO, M. de C. Fundamentos em Segurança da Informação. São Paulo:

Pearson 2015.

JUNIOR, A. K. Sistemas de segurança da informação na era do conhecimento. Curitiba: Editora InterSaberes 2016.

Bibliografia Complementar

HINDSBERGEN, J. et al. Fundamentos de Segurança da Informação. Rio Janeiro: Brasport, 2018.

ISO/IEC 27001:2013 - https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=306580 ISO/IEC 27002:2013 - https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=306582

Normas de segurança da informação

ISO/IEC 27005:2011 https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=89327 Criando um Grupo de Respostas a Incidentes de Segurança em Computadores

- http://www.cert.br/certcc/csirts/Creating-A-CSIRT-br.html : Gestão de Riscos.

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NIST Big Data Interoperability Framework: Volume 4, Security and Privacy, NIST Big Data Public Working Group Security and Privacy Subgroup, 2015.

MORAES, A. F. Segurança em Redes: Fundamentos – São Paulo: Ed. Erica, 2012.

OWASP Top 10, em PT-BR -

https://www.owasp.org/index.php/Top10#OWASP_Top_10_for_2013

Disciplina Gerenciamento de Portfólio de Projetos

Ementa

Analisar e conceituar o processo de gestão de portfólio, considerando a visão das práticas do PMI®, da OGC® e Scaled Agile®.

Discutir o papel de um Escritório de Projetos (PMO) e como implementá-lo na

organização, propiciando a identificação de critérios e padrões para que os profissionais possam identificar o melhor modelo a ser implantado em suas

organizações a partir de casos de sucesso

Capacitar o aluno na aplicação das ferramentas de gestão de portfólios normalmente usadas nos escritórios de gerenciamento de projetos (ciclo de

definição do modelo da OGC®) para entender, categorizar, priorizar, balancear e planejar o portfólio.

Capacitar o aluno nas práticas de Controle Gerencial e Gestão dos Benefícios (ciclo de entrega do modelo da OGC®), bem como apresentar uma visão geral das práticas restantes (gestão financeira, gestão dos riscos, engajamento das

práticas interessadas, governança organizacional e gestão de recursos).

Bibliografia Básica

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE - PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge - PMBOK Guide. Pennsylvania: 2017: 6ª ed.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE - PMI. The Standard for Portfolio Management. Newtown Square, PA: 2017: 4ª ed.

SCALED AGILE. SAFe® 4.5 Introduction: Overview of the Scaled Agile

Framework® for Lean Enterprises. August, 2017. Disponível em: <https://www.scaledagileframework.com>. Acesso em: 16/04/2018..

Bibliografia Complementar

KERZNER, H. Gerenciamento de Projetos: Uma Abordagem Sistêmica para

Planejamento, Programação e Controle.São Paulo: Blucher, 2011: 10ª ed.

MANIFESTO ÁGIL. Site Institucional. Disponível em: <http://www.manifestoagil.com.br/>. Acesso em: 18/12/2018.

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THE STATIONERY OFFICE – TSO. Management of Portfolios. London: The Stationery Office, 2011.

WEILL, P; ROSS, J. W. Governança de TI: Como as empresas de melhor desempenho administram os direitos decisórios de TI em busca de resultados superiores. São Paulo: M. Books, 2006.

Disciplina Gestão Integrada de Processos Críticos de TI

Ementa

O Objetivo desta disciplina é integrar conceitos de gestão portfólio de projetos, operação e controladoria em uma organização de TI de maneira prática e discutir

sua aplicabilidade por meio de cases e trabalhos em grupo.

Bibliografia Básica

COBIT. Cobit 4.1 – IT Governance Institute.

HUNTER, R. O Verdadeiro Valor de TI. Como transformar TI de um Centro de Custos em um Centro de Valor e Competitividade, M.Books do Brasil Editora

Ltda, 2011

LAMM, J. Under Control: Governance Across the Enterprise. USA: Press, 2010.

Bibliografia Complementar

KERZNER, H. A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling.. New York, USA: John Wiley & Sons, Inc, 2008: 7ª ed.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE - PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge - PMBOK® Guide. 5 ed. Newtown Square, PA: 2013c.

SILVA, Helton Haddad Carneiro da - Planejamento estratégico de marketing. Rio Janeiro: Editora FGV, 2018: 5ª ed;

Disciplina Brand Management & Digital Presence

Ementa

O curso tem como objetivo a construção e gestão de plano de comunicação

integrada e de marketing focado novo consumidor, fomentando discussão sobre as mais novas tendências em tecnologia, inovação, marcas/branding, marketing,

mídias e comunicação no Brasil e no mundo. O curso apresentara de forma clara as perspectivas e tensões do ambiente pós-moderno em que vivemos, além de trazer à tona conceitos acerca de gestão de marcas, tangibilizando todos os

conceitos para a realidade empreendedora dos alunos.

Bibliografia Básica

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GABRIEL, M. Marketing na Era Digital. São Paulo: Editora Novatec, 2010.

JENKINS, H; GREEN, J; FORD, S. Cultura da conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: Editora ALEPH, 2014.

OSTERWLADER, A. Business Model Generation. New Jersey. Jonn

Wiley&Sons Inc, 2010.

Bibliografia Complementar

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12a ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

KELLER, K. L.; e MACHADO, M. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

GOBÉ, M. A emoção das marcas: conectando marcas às pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

RIGBY, Darrell. Harvard Business Review Brasil. Disponível em:

<http://hbrbr.uol.com.br/uma-mistura-fisico-digital/> Acesso em 07.jun.2016.

Disciplina Business Design Thinking

Ementa

Entender e praticar o método criativo baseado no ciclo de vida do Design

Thinking. Possibilitar aos alunos o entendimento e a prática efetiva de um processo criativo que explora desde a busca da origem do problema até a validação de uma solução final, estabelecendo a conexão de um business case

até um plano de implementação de uma solução.

Bibliografia Básica

IDEO. Design Thinking for Educators. IDEO LLC, 2012. Disponível em: http://designthinkingforeducators.com/.

KELLEY, T. As 10 faces da inovação estratégias para turbinar a criatividade. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2007.

RUY, K; SIFUENTES, L (Org.). Imaginário, sociedade e cultura: Diálogos

transversais em comunicação. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2016.

Bibliografia Complementar

MELO, A e ABELHEIRA, R. Design Thinking &Thinking Design: metodologia, ferramentas e uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Editora Novatec, 2015.

OSTERWALDER, A. e PIG, Y. Business Model Generation - inovação em modelos de negócios. Rio Janeiro: Editora Alta Books, 2011.

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STICKDORN, M. et al. Isto é Design Thinking de serviços: fundamentos, ferramentas, casos. Porto Alegre: Bookman, 2014.

Disciplina Emerging Technologies for Businesses

Ementa

Apresentar as tendências tecnológicas ruptivas e disruptivas, seus impactos nas gerações, desde os baby-boomers até a geração Z, sempre buscando exemplificar com algo prático e quanto são aplicáveis aos negócios.

Apresentar as mais recentes soluções tecnológicas e emergentes, e como são aplicadas nos negócios, com foco no segmento industrial e financeiro.

Compartilhar algumas soluções inovadoras do futuro, como o CIO deve se preparar para absorver estas tecnologias, mudando a infraestrutura autal da TI para incorporar estas novas tecnologias.

Bibliografia Básica

REIS, D. Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo: Editora Manole, 2018:2ª ed.

MANSUR, R. Governança da Nova TI. A Revolução. Rio de Janeiro: Editora

Ciência Moderna, 2013.

MOUGAYAR, W. Blockchain para negócios: promessa, prática e aplicação da

nova tecnologia. Rio Janeiro: Editora Alta Books, 2017.

Bibliografia Complementar

SCHWAB, K. A quarta revolução industrial. São Paulo: Editora Edipro, 2016.

SELLER, M. L.O papel da TI como agente transformador dos processos de

relacionamento com clientes. Dissertação Mestrado. São Paulo: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP, 2012.

STEVAN JR, S. L. et al. Indústria 4.0: fundamentos, perspectivas e aplicações. São Paulo: Editora Érica, 2018.

VASKEVITCH, D. Estratégia Cliente/Servidor: um guia para a reengenharia da

empresa. São Paulo: Berkeley, 1995.

Disciplina Organizações Exponenciais

Ementa

Organizações - do mundo velho ao novo normal: Disruptores digitais x Empresas tradicionais; O que são organizações exponenciais; A arquitetura de

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organizações digitais; Modelos, aceleradores, ways of working, governança digital.

Bibliografia Básica

ANDERSON, P TUSHMAN, M. L. Technological discontinuities and dominant

designs: a cyclical model of technological change. Administrative Science Quarterly, v. 35, n. 4, p. 604-633, Dec 1990.

CHRISTENSEN, C. M.et al.What is Disruptive Innovation?Harvard Business Rewiew. 2015. Disponível em: Acesso em: 30 out. 2018.

JARVIS, Jeff. O que a Google faria: como atender às novas exigências do

mercado. São Paulo: Manole, 2010.

Bibliografia Complementar

CHRISTENSEN, C. M.et al. What is Disruptive Innovation?Harvard Business

Rewiew. 2015. Disponível em: Acesso em: 30 out. 2018.

ISMAIL, S. MALONE, M. S. GEEST, Y.V. Exponential organizations: why new

organizations are ten times better, faster and cheaper than yours. New York, USA: Diversion Books, 2014.

VINGE, V. The Coming Technological Singularity: How to Survive in the Post-

Human Era. In: VISION-21 Symposium – interdisciplinary Science and engineering in the era of Cyberspace. p. 11-22. 1993. Disponível em:. Acesso

em: 30 out 2018.

WAN, F.; WILLIAMSON, P. J.; YIN, E. Antecedents and implications of disruptive innovation: Evidence from China. Technovation, v. 39, p. 94-104,

2015.

Disciplina Empreendedorismo e Inovação

Ementa

Introdução ao empreendedorismo inovador e aos modelos de criação de novas

empresas emergentes. Apresentação de métodos e ferramentas para ideação. Técnicas e ferramentas de validação de negócios e análise de mercado. Noções

sobre intraempreendedorismo e modelos internos de inovação. Modelos empreendedores para criação, testes e evolução de propostas de valor. Modelos e ferramentas de prototipação de negócios. Noções sobre ecossistemas

empreendedores e de inovação. Técnicas de storytelling e formatação de apresentações (pitch).

Bibliografia Básica

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CARVAJAL JÚNIOR, C. J, SANCHEZ, W. M, e outros. Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação. São Paulo, Editora Livrus, 2015.

DYER, J; CHRISTENSEN, C. M; GREGERSEN, H. DNA do inovador - dominando as 5 habilidades dos inovadores de ruptura. São Paulo: HSM, 2012.

OSTERWALDER, A; PIG, Y. Business Model Generation - inovação em

modelos de negócios. Rio Janeiro: Editora Alta Books, 2011.

Bibliografia Complementar

ARANTES, E. C. Empreendedorismo e responsabilidade social. Curitiba: Editora InterSaberes, 2014.

BESSANT, J. R.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

BIAGIO, L. A. Empreendedorismo: construindo seu projeto de vida. São Paulo: Manole, 2012: 4ª ed.

COZZI, A; JUDICE, V; DOLABELA, F. Empreendedorismo de base tecnológica

spin-off: criação de novos negócios a partir de empresas constituídas, universidades e centros de pesquisa. São Paulo: Elsevier Academic, 2012.

DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

GOVINDARAJAN, V; TRIMBLE, C. Beyond the idea how to execute innovation

in any organization. ST: Martin's Press, 2013.

RIES, E. A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação

contínua para criar empresas extremamente bem sucedidas. São Paulo: Editora Lua de Papel, 2012.

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PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Um currículo não é apenas uma grade de disciplinas, mas também as

atividades, conteúdos, métodos, forma e meios empregados para cumprir os “fins da

educação”. A metodologia na FIAP se baseia num modelo que privilegia o uso das

novas tecnologias da informação, oferecendo aos alunos ambientes ricos em

possibilidades de aprendizagem.

Os alunos são orientados, não só sobre onde encontrar as informações, mas,

também, sobre como avaliá-la, analisá-la e organizá-la, tendo em vista os objetivos

pedagógicos do curso.

No modelo para o curso são disponibilizadas as unidades curriculares em um

modelo que privilegia a formação do egresso, de acordo com os objetivos do curso. A

oferta das unidades curriculares é norteada para atender as competências e

habilidades propostas no curso, visando sempre a flexibilização curricular, de modo

que todos os conteúdos sejam contemplados no período de dois anos. Durante o ano

serão disponibilizadas as unidades curriculares correspondentes ao ano que o aluno

está matriculado, totalizando 1.000 horas por ano.

Tal metodologia está aderente às diretrizes para os cursos presenciais, que

são:

Os cursos devem reunir teoria e prática, sendo a construção do

saber coletiva e o professor um facilitador da aprendizagem;

Modelo de ensino organizado onde o aluno é considerado centro

do processo de aprendizagem e sujeito ativo de sua formação, sendo

respeitado o seu ritmo de aprender;

A instituição se compromete em oferecer ao aluno, em termos de

recursos, diversas possibilidades de acompanhamento, permitindo-lhe

elaborar conhecimentos/saberes, adquirir hábitos, habilidades e atitudes, de

acordo com suas possibilidades;

O aprendizado se dará a partir da interação com materiais

didáticos especialmente elaborados para proporcionar um ambiente adequado,

sendo analisados o potencial de cada meio de comunicação/informação e a

compatibilidade e adaptabilidade destes com a natureza dos cursos e

características do aluno;

Toda definição da tecnologia de comunicação a ser empregada

deve estar alicerçada em um sólido modelo pedagógico, existindo a

necessidade de uma equipe multidisciplinar (docentes de diversas áreas do

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conhecimento, pedagogos, dentre outros) capaz de produzir coletivamente

conhecimento;

O apoio docente é condição indispensável para a aprendizagem,

este docente é um facilitador do processo de construção do conhecimento e

deve estar à disposição do aluno para junto com ele ressignificar os conteúdos

e assim aproximar tais conteúdos das experiências concretas deste aluno, de

seus acúmulos teóricos e práticos, e dos desafios com que o mesmo se

defronta em seu cotidiano, acompanhando-o durante todo o processo de

ensino/aprendizagem;

É essencial um processo contínuo de avaliação no que concerne:

Às práticas educacionais dos tutores;

O material didático;

O currículo;

A infra infraestrutura que dá suporte tecnológico, científico

e instrumental ao curso;

A realização de convênios e parcerias com outras

instituições, empresas ou organizações.

O processo didático-pedagógico do qual o aluno estará inserido é plenamente

comprometido com a interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito

científico, com a formação de sujeitos autônomos e cidadãos, não havendo também

pré-requisitos para o aluno iniciar qualquer disciplina.

A legitimidade do Projeto Pedagógico do Curso Master in Technology

Information depende basicamente da participação efetiva de todos os atores do

processo de ensino-aprendizagem, a saber, coordenação, corpo docente corpo

técnico-administrativo e corpo discente, no seu processo de construção. Este projeto

pedagógico pressupõe a participação coletiva, fruto do debate e da consistência de

propósitos que envolvem as perspectivas e as intenções sociais dos atores

protagonistas deste processo. A ação coletiva não estará limitada à FIAP porque é

necessário que haja interação do ambiente acadêmico com o exterior da faculdade

para que o processo de formação se dê de maneira integral e consistente.

Nossa metodologia se baseia num modelo que privilegia o uso das novas

tecnologias da informação, oferecendo aos alunos ambientes ricos em possibilidades

de aprendizagem, com a internet, a web e a mobilidade tendo um papel fundamental

nesse processo, sem, no entanto, se limitar a eles. Outros recursos como aulas

expositivas motivacionais, pesquisa em livros, prática em laboratórios de software,

hardware e redes, projetos multi e interdisciplinares, avaliações continuadas, cursos

e treinamentos extracurriculares, participação em eventos como congressos,

palestras e competições são amplamente utilizados e incentivados. A internet é hoje,

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e promete ser no futuro, um grande repositório que armazena todo tipo de informação

tornada pública no mundo todo.

Os professores e alunos são incentivados a recorrer a ela para buscar e trocar

informações. A FIAP provê os recursos tecnológicos de acesso à internet (inclusive

através de rede Wireless) e seus professores transmitem aos alunos as informações

de forma organizada e consistente, buscando criar ambientes de aprendizagem em

que os alunos são orientados, não só sobre onde encontrar as informações, mas,

também, sobre como avaliá-la, analisá-la e organizá-la, tendo em vista os objetivos

pedagógicos do curso.

O fato de que os alunos podem obter as informações de que necessitam fora

da sala de aula, seja em suas residências ou locais de trabalho, em momentos em

que tenham mais disponibilidade para o estudo, reforça o potencial oferecido pela

internet. As tecnologias de acesso remoto facilitam a comunicação dos alunos com a

administração da faculdade, coordenação e os professores do curso, que é

enriquecida com a troca de informações que não se restringem a textos, podendo

incorporar som, filmes e imagens que são transmitidos pela rede. O acesso a

documentos, transferência instantânea de arquivos, comunicação via correio

eletrônico, dentre outros, aumentam a eficácia do processo de aprendizagem. Assim,

a tecnologia passa a ajudar os próprios alunos a organizarem as informações de que

dispõem, através de sites na internet, seja o portal da FIAP, seja o ambiente de

aprendizagem fornecido pela FIAP para suas turmas, servindo de ponto de

convergência para os seus contatos com os interessados nas informações ali

disponibilizadas, aumentando significativamente o potencial de comunicação.

Para a concepção desse ambiente educacional centrado na tecnologia, foi

necessário o planejamento de uma pedagogia específica, que considerou os

seguintes aspectos: cada vez mais se exigem hoje profissionais e cidadãos capazes

de trabalhar em grupo, interagindo em equipes reais ou virtuais; mais do que pessoas

autônomas ou autodidatas, a sociedade hoje solicita profissionais que saibam

contribuir para o aprendizado do grupo do qual fazem parte, seja ensinando,

incentivando, respondendo ou perguntando; é a inteligência coletiva do grupo que se

deseja pôr em funcionamento, a combinação de competências distribuídas entre seus

integrantes, mais do que a genialidade de um só; dentro deste quadro, aprender a

aprender colaborativamente é mais importante do que aprender a aprender sozinho.

A colaboração, neste contexto, é essencial. Também dentro deste quadro, os papéis

de professor e aluno se modificam significativamente.

Neste cenário pedagógico, a organização do processo de ensino e

aprendizagem, assume os seguintes aspectos:

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O aluno deixa de ser visto como mero receptor de informações

ou assimilador de conteúdo, a serem reproduzidos em testes ou exercícios;

O professor deixa de ser apenas um provedor de informações ou

um organizador de atividades para a aprendizagem do aluno;

Aluno e professor passam a ser companheiros de aprendizagem:

o professor com uma função de liderança, de incentivar as iniciativas individuais

e coletivas, de despertar o interesse dos alunos;

Os alunos contagiam-se uns aos outros, procurando colaborar

para o aprendizado e o crescimento de todos;

O professor torna-se um gestor do ambiente de aprendizagem;

A organização das disciplinas procura facilitar e estimular os

grupos de discussão, de modo a encorajar e viabilizar a interação e o processo

de aprendizagem em grupo;

O material didático das disciplinas é organizado de forma que os

conceitos sejam construídos de forma lógica e incremental, evoluindo de

exemplos simples para problemas mais elaborados, exigindo os

conhecimentos adquiridos para a sua solução;

Os novos conceitos e conteúdos são apresentados pelos

professores que devem procurar fazer os alunos associarem-nos aos princípios

e conceitos anteriormente aprendidos, na busca de um aprendizado crescente

e consistente;

As avaliações são elaboradas para testar a compreensão dos

alunos e a aplicação correta dos conceitos trabalhados, variando entre testes

formativos, que permitem aos alunos estabelecer o seu nível de conhecimento,

e testes compreensivos, que permitem aos professores avaliar a competência

dos alunos em utilizar os conceitos ensinados;

Todas as atividades procuram explorar ao máximo os recursos

multimídia da faculdade disponíveis nos laboratórios, biblioteca, acervos vivos

e textuais, dentre outros, todos dentro dos ambientes de aprendizado criados

pela instituição.

Desde a concepção do curso foram e continuam sendo grandes os desafios de

se trabalhar num ambiente centrado na tecnologia.

Em primeiro lugar, um grande esforço foi e continua sendo feito para incentivar

e ensinar o aluno a ser um aluno-online. Coordenação e professores fazem esforço

contínuo para mostrar ao aluno que ele não deve ser apenas um aluno convencional,

que ser um aluno-online vai além do aprendizado de manipular as novas tecnologias,

que é mais do que aprender a navegar na internet ou usar o correio eletrônico. O aluno

aprende que é necessário que ele seja capaz de atender às demandas dos novos

ambientes online de aprendizagem oferecidos na faculdade e fora dela, que é

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importante que ele se perceba como parte de uma comunidade de aprendizagem

colaborativa e que deve desempenhar um papel ativo nesta comunidade.

Em segundo lugar, um esforço, não menos intenso, é continuamente feito para

aproximar o professor das novas tecnologias, de conscientizá-lo sobre o seu papel

didático, de tornar as ferramentas online seus parceiros inseparáveis, confiáveis e

fundamentais.

Em terceiro lugar, a equipe de sistemas da faculdade procura, de forma

constante, oferecer serviços automatizados que buscam a integração do corpo

administrativo com o docente e o discente da instituição; esta tarefa, que é o maior

dos desafios, vem sendo realizada com muito sucesso e de forma muito democrática,

uma vez que todos os interessados são consultados para que se saiba exatamente o

que precisam e o que desejam e grande parte desses anseios é plenamente atendida,

gerando fortes sentimentos de união, admiração e respeito entre todos, que trabalham

num verdadeiro espírito de equipe.

Essa tríade, solidamente integrada pelas tecnologias é a chave do sucesso do

nosso plano pedagógico. A educação centrada na tecnologia que a FIAP promove

não procura se basear em modelos que estão em cheque. É vista como uma nova

metodologia educacional adequada para uma nova economia e uma nova cultura

pertencentes à nova sociedade da informação e do conhecimento que estamos

ajudando a criar e construir.

O Projeto Pedagógico pressupõe, inicialmente, a elaboração dos planos de

ensino tático e operacional realizados pelos professores, que são, em sua maioria,

profissionais na área em que lecionam. Complementa os planos de ensino, atividades

de extensão, pesquisa e outras atividades complementares. Esta ação inclui a

participação ativa dos alunos e professores junto à sociedade exterior ao ambiente da

faculdade. Sempre que possível, inclui-se e incentiva-se a participação de empresas

relacionadas com o foco do curso, seja através de palestras, PBLs (Project Based

Learning), GBLs (Game Based Learning), oficinas e fornecimento de casos para

análise e discussão no grupo.

Entende-se, desta forma, que as práticas pedagógicas, realizadas sobre uma

reflexão crítica, pela compreensão e análise da realidade do curso e da própria

instituição, poderão projetar-se na realidade da sociedade da qual participamos.

Baseado no conceito de aprendizagem significativa, tudo que é abordado em

sala de aula deve ter alguma relação com uma solução de problema real do mercado

de trabalho. Desta forma, é necessário que os alunos participem de projetos

integradores que lhes permitam vislumbrar a aplicabilidade de cada conceito

ministrado e analisado em sala de aula.

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Os projetos que são desenvolvidos no decorrer do curso guardam grande

semelhança com os aplicados no mundo corporativo. O perfil docente deve ser,

portanto, formado preferencialmente por profissionais atuantes no mercado de

trabalho. Com isso fica garantida a adequação dos conceitos com a prática e a

consequente capacidade de problematização por parte do corpo docente. O curso

privilegia o uso de laboratórios para que o aluno consiga colocar em prática, avaliar,

testar e implementar soluções específicas do curso. Sempre que possível os casos

utilizados e desenvolvidos pelos alunos devem ser extraídos da própria comunidade

empresarial parceira ou não da FIAP.

As unidades curriculares que compõem cada um dos anos estão

completamente integradas para favorecer a compreensão e aplicação dos conceitos

abordados pelos professores.

Desta forma, foram idealizados projetos que são aos alunos em ordem

crescente de complexidade, favorecendo a ambientação por parte dos alunos nas

reais necessidades do mercado de trabalho. Onde é proposto que os alunos formem

equipes de no mínimo três participantes e no máximo 5, onde cada equipe deverá

apresentar o projeto completo de uma implantação de infraestrutura computacional

com uma rede de computadores que atenda aos requisitos básicos de transmissão e

troca de dados com segurança, escalabilidade e disponibilidade.

Ao propor este tipo de trabalho, indica-se ao aluno que este seja realizado em

grupo. Atualmente no mercado profissional não se trabalha isoladamente. Com isso,

algumas competências, como negociação, abordagem, exposição e argumentação

são subliminarmente e transversalmente desenvolvidas nos alunos.

Um fator importante na metodologia aplicada diz respeito ao trabalho

colaborativo.

Não se entende a educação como uma ilha de conhecimento, isolada das

demais pessoas e fatos. É necessário estabelecer o diálogo, a participação, a

interação, a troca de ideias e a discussão das alternativas. Isso só se dá através da

colaboração. Colaborar é integrar as pessoas extraindo um resultado maior do que a

soma das partes. A colaboração não precisa nem deve estar restrita ao ambiente

presencial. Ela se dá em qualquer lugar, tempo ou espaço. Equipes reais ou virtuais

são estabelecidas constantemente pelo mercado de trabalho e o trabalho em casa

(home Office) é uma realidade cada vez mais presente nas organizações. A

colaboração favorece a autonomia, a partir do instante em que faz com que o aprendiz

busque as soluções para problemas reais sem estar o tempo todo com um tutor a sua

volta. Através da colaboração, as pessoas interagem mais, incentivam, motivam e

trocam experiências. O trabalho colaborativo é, portanto, incentivado como

metodologia e técnica para alcançar a excelência em ensino-aprendizagem.

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Para os projetos desenvolvidos pelos alunos (Avaliação Multidisciplinar – AM),

é sugerido a utilização de um ambiente colaborativo. Os professores funcionam como

especialistas que interagem, propõem e cobram resultados dos alunos. Um professor

é escolhido como gestor do projeto e fica responsável pela administração do projeto

como um todo.

A formação social do aluno do curso será motivada pelos professores para

transpor as fronteiras do currículo, sem fugir do apelo profissional do programa. Desta

forma, faz parte a produção científica, atividades culturais, iniciativas sociais, como

prestação de serviços à comunidade dentro do perfil do curso, especialmente ONGs

e entidades sem fins lucrativos, e em eventos comunitários.

No processo de ensino-aprendizagem são utilizados mecanismos

diferenciados de avaliação seja na forma de provas semestrais, mas, principalmente,

através da prática profissional, na forma de projetos interdisciplinares (AM) que

oferecem a visão da formação específica na área de formação do curso. Outros

instrumentos, como avaliações periódicas para medir o grau de compreensão dos

conteúdos abordados, tanto através da prática em laboratório quanto através de

pequenas atividades solicitadas no decorrer do semestre.

A fim de estabelecer uma estratégia para que o aluno possa motivar-se à

manutenção e atualização dos conceitos específicos de Gestão da Tecnologia da

Informação, os professores propõem e incentivam os alunos à pesquisa através dos

mais modernos meios e técnicas que são utilizadas no mercado profissional, incluindo

a Internet, revistas especializadas e artigos científicos.

As principais estratégias pedagógicas utilizadas no curso são:

Aulas práticas em laboratórios específicos, com acesso

permanente à Internet;

Professores com grande experiência no Mercado de Trabalho e

formações específicas para trazer na sala de aula as necessidades reais

utilizadas pelo profissional de Gestão da Tecnologia da Informação.

Recursos bibliográficos disponíveis na biblioteca da FIAP;

Unidades Curriculares com conteúdos motivadores, altamente

focados no mercado profissional e que despertem interesse no aluno;

Atividades (handson) desenvolvidas no laboratório específico do

curso integrando em um único laboratório várias matérias de um mesmo

semestre a fim de possibilitar situações de rápido raciocínio e tomada de

decisões a fim de solucionar tais problemas;

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Para dar suporte à metodologia adotada, são disponibilizados recursos

como:

Laboratório de computação gerais e específicos, biblioteca,

acesso à Internet e recursos pedagógicos usuais. Outros recursos que se pode

salientar:

Reuniões pedagógicas com a participação do corpo docente

onde são analisados e discutidos os planos tático e operacional de ensino, com

objetivo de garantir a interdisciplinaridade do curso;

Criação de Grupo de Estudos, coordenado por um docente do

curso, com o principal objetivo de promover discussão e pesquisas em áreas

específicas de interesse do curso;

Cursos de extensão extraclasse para que os alunos possam

manter-se atualizados com relação a novas tecnologias e tendências do

mercado de trabalho;

Divulgação do curso através de diversos meios de comunicação

(jornais, rádio, televisão e Internet), palestras realizadas em colégios de ensino

médio para mostrar a área de atuação do profissional de computação;

Análise periódica da bibliografia disponível na biblioteca para que

haja atualização constante do acervo em relação às disciplinas ministradas;

Utilização de recursos como projetores multimídia e

computadores com acesso à Internet em todas as salas de aula.

Uma importante atividade desenvolvida ao longo do curso é a montagem de

um grupo de até cinco alunos que devem atuar como uma empresa. Todas as

propostas elaboradas pelo grupo devem ser testadas no ambiente disponibilizado pela

FIAP (laboratórios específicos) e ganham, naturalmente, consistência prática além da

conceituação e fundamentação teórica.

Nos laboratórios específicos do curso os alunos conseguem, dentro de um

ambiente que simula uma empresa, estabelecer o vínculo entre a teoria e a prática. A

partir daí diversos exercícios são propostos, incluindo a contratação e demissão de

alunos das “empresas”. Este trabalho, ao final do semestre, faz com que um grande

laboratório de testes de soluções seja estabelecido pelos alunos com ampla simulação

da situação real que os alunos enfrentarão no mercado de trabalho. As diversas

soluções são acompanhadas pelos demais alunos do curso, promovendo o

intercâmbio de informações e soluções propostas.

Com isso o aluno consegue simular o ambiente da empresa dentro da FIAP,

sob orientação dos professores. Os equipamentos disponibilizados aos alunos são de

última geração e são encontrados nas organizações. O objetivo é fazer com que os

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alunos possam testar seus conhecimentos, inferir novas práticas e aplicar os

conceitos dentro da faculdade.

AVALIAÇÃO FINAL DO CURSO

Como formato de avaliação final do curso, é proposto aos alunos que integrem

as disciplinas e façam a proposição de uma empresa nascente (startup), em um

Programa denominado StartupOne. Desta forma promovemos uma visão holística do

curso aliado ao processo de proposição de hipóteses de negócios, definição de um

plano de testes e iteração com usuários, utilização de técnicas de validação e

evolução através de feedbacks e criação de um plano de negócios.

O Programa StartupOne é representado na grade curricular na disciplina de

Empreendedorismo e Inovação, que é ministrada em todos os cursos de MBA da FIAP,

com horário e alocação de professores alinhados com os coordenadores de cada área

de acordo com suas especialidades de formação e conhecimento das áreas correlatas

aos cursos.

As aulas são divididas em 5 encontros presenciais com cada turma, incluindo

também a utilização de materiais digitais (na plataforma FIAP ON), com a abordagem

dos assuntos principais relacionados e divididos de acordo com um modelo de

trabalho (framework) proprietário.

O framework da disciplina, composto por seu conteúdo, materiais e dinâmicas,

foram desenvolvidos com a utilização dos conceitos de Design Thinking e Lean

Startup, aplicando estes conhecimentos específicos de acordo com a necessidade

para cada tópico, respeitando os limites da aplicação de cada método. Esta disciplina

caracteriza-se pela orientação aos alunos de MBA de como elaborarem um projeto

(plano de negócio prático) ao longo do curso referente a criação de uma Startup, o

que se constituirá no trabalho final do curso. Este trabalho final substitui o TCC

(Trabalho de Conclusão de Curso) e é entregue ao final do curso, podendo ser

executado em grupos de até 4 alunos no máximo. O trabalho final de curso dos alunos

(projeto), poderá ser inscrito no Startup One – ST1, concurso que ocorre

semestralmente ao final de cada ciclo do MBA.

O conteúdo base é abordado em cinco (5) aulas expositivas presenciais,

incluindo dinâmicas e mentorias, dispostas ao longo do curso de MBA em intervalos

suficientes ao avanço do projeto dos alunos. Além das aulas presenciais o aluno

também tem a sua disposição um material didático eletrônico (Apostilas, Vídeos e

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Podscast) existente na Plataforma Digital (EaD - Ensino à Distância), disponível no

FIAP ON.

As orientações estão segmentadas de acordo com as divisões de aulas na

distribuição da grade anual da disciplina (desde a aula 1 inaugural até aula 5 de

fechamento da disciplina), estruturação de conteúdo para aula expositiva, dinâmicas

aplicadas para consolidação de teoria, aplicação de conteúdo EaD, mentorias intra-

classe e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do projeto.

O programa de aulas e conteúdo da disciplina Empreendedorismo e Inovação

está dividido em 5 macro eventos modulados e sequenciais.

Cada uma das 5 aulas presenciais segue uma estrutura desenhada em 5

etapas:

1. A primeira etapa da aula presencial é de fixação da aula anterior, por meio

de uma dinâmica de discussão entre os grupos do desafio da aula anterior;

2. A segunda etapa da aula presencial é apresentação executiva

(recapitulação) e fixação de parte do material disponível na Plataforma

Digital (EaD);

3. A terceira etapa da aula presencial compreende a abordagem de uma

ferramenta prática e um estudo de caso sobre sua utilização. Este case

pode ser escrito ou apresentado por convidado externo (startup) do

professor em sala de aula;

4. A quarta etapa da aula presencial é a discussão dos grupos (startups) sobre

a aplicação desta ferramenta ao seu projeto;

5. A quinta etapa da aula refere-se à apresentação do desafio de validação

em campo desta ferramenta, que os grupos terão de executar e trazer para

a aula seguinte.

O StartupOne foi planejado para ser um modelo de pesquisa acadêmica

aplicado à problemas reais, com uma metodologia própria de proposição de hipóteses,

planejamento da validação, pesquisas e etnografia, geração de protótipos e obtenção

de feedbacks para a evolução da proposição de negócios inicial. Desta forma,

aplicamos a metodologia de pesquisa à problemas e formatos mais atuais e

conectados com as necessidades da sociedade.

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COORDENADOR DO CURSO

WILSON ROBERTO LOPES DA SILVA

Formado em Tecnologia Eletrônica pela Universidade Mackenzie, com especialização

em MBA Sistemas Integrados de Gestão e E-Business pela UFRJ – Universidade

Federal do Rio de Janeiro.

Experiência superior há 12 anos como CIO em grandes empresas e internacional

(Alemanha, México, Peru e Argentina) em projetos de implementação ERP SAP e

Shared Service.

Mais de 20 anos de experiência na gestão de Tecnologia da Informação, tendo atuado

em grandes organizações do setor industrial e de Papel e Celulose, liderando projetos

de reestruturação corporativa, merge & acquisition, outsourcing, certificações e

gerenciamento de processos de negócios.