projeto n jeitos

38
PROJETO

Upload: n-jeitos-bh-2012

Post on 23-Mar-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Projeto oficial da Pre-CONDe BH para sediar o N Design 2012

TRANSCRIPT

Page 1: Projeto N Jeitos

PB

P

roje

to N

jeit

os

BH

1 P

roje

to N

jeit

os

BH

projeto

Page 2: Projeto N Jeitos
Page 3: Projeto N Jeitos

Belo Horizonte, 18 de junho de 2011

Page 4: Projeto N Jeitos

4 P

roje

to N

jeit

os

BH

5 P

roje

to N

jeit

os

BH

INtroDUÇÃo

Page 5: Projeto N Jeitos

4 P

roje

to N

jeit

os

BH

5 P

roje

to N

jeit

os

BH

1. Introdução

Se você está de frente para este documento, lendo as palavras

que estão escritas aqui, com certeza já tem alguma noção do

que é o N Design. Recorrendo às definições que temos por aí,

observamos a repetição de palavras-chave como evento itineran-

te, sem fins lucrativos, de caráter científico, político, acadêmico

e cultural. Todas elas definem muito bem o caráter do Encontro

Nacional de Estudantes de Design, mas o que vamos propor aqui

é uma análise do significado desse acontecimento para todas as

partes envolvidas em tal.

O ENE Design, acontece desde 1991. Esta primeira experi-

ência contou com a participação de 700 pessoas. Já nos últimos

encontros contamos com um número de inscrições que variam

em torno de 2000 a 4000. Isso nos leva algumas conclusões,

que apesar de óbvias, valem ser apontadas. Em primeiro lugar, a

abrangência do evento aumentou: mais pessoas tem acesso a ele

e se interessam em fazer parte dele. Em segundo lugar, sabemos

que esses números crescentes são fruto também do aumento do

Page 6: Projeto N Jeitos

6 P

roje

to N

jeit

os

BH

7 P

roje

to N

jeit

os

BH

número de cursos de design no país, o que nos leva à terceira

conclusão de que a demanda pela nossa profissão só vem au-

mentando.

O Design não tem 100 anos de existência. Apesar desse

tipo de atividade projetiva ser executada há séculos, foi depois

do começo do século 20 que ela ganhou um nome e lugares que

a ensinassem como profissão. [Não estamos aqui para falar da

Bauhaus, mas é válido lembrar a sua existência.] O certo é que

nossa profissão é jovem, a sociedade não a conhece inteiramente,

a própria atividade ainda luta para se convencer, se definir e criar

uma teoria própria, teoria essa que herdamos das artes, da arqui-

tetura e da engenharia e outras áreas �”vizinhas”.

Ou seja: O design ainda está na crise existencial da ado-

lescência. E qual é a solução? Para Cardoso, este processo de

auto-afirmação só é válido se ocorrer com a troca de conhecimen-

tos e expertises entre as vertentes do design, e principalmente,

que todas elas se unam e funcionem juntas;

Enquanto os designers continuarem a desconhecer o rico

e fértil legado histórico de projeto que existe em nossa cultura há

um século ou mais, estarão condenados a descobrir a pólvora e

a reinventar a roda a cada geração. Pior que isso, estarão optan-

do por permanecer presos aos limites estreitos da conceituação

da profissão imposta pela modernidade envelhecida de quaren-

ta anos atrás, que ainda se manifesta em dicotomias falsas, tais

como forma/função, design de produto/design gráfico, aparên-

cia/uso, arte/design, mercado/sociedade. Ou pior ainda, estarão

se sujeitando a infindáveis e maçantes debates sobre identidade

e brasilidade conduzidos por tipos curiosos que preferem discutir

o design a fazê-lo. CARDOSO, 2004.

A relação desses fatos com o N? A interseção. Falamos de números de pessoas e da abrangência do evento

do país. Falamos também das discussões sempre presente em tor-

no do assunto que é a nossa profissão. No Encontro Nacional, mais

de duas mil visões, opiniões únicas se encontram em um só lugar.

As possibilidades são infinitas, e, para Damatta, correspondem a

um meio de se desenvolver peculiaridades e descobrir expertises:

Page 7: Projeto N Jeitos

6 P

roje

to N

jeit

os

BH

7 P

roje

to N

jeit

os

BH

[...] tanto os homens como as sociedades se definem por

seus estilos, seus modos de fazer as coisas. Se a condição huma-

na determina que todos os homens devem comer, dormir, traba-

lhar, reproduzir-se e rezar, essa determinação não chega ao ponto

de especificar também que comida ingerir, de que modo produzir,

com que mulher (ou homem) acasalar-se e para quan-tos deuses

ou espíritos rezar. É precisamente aqui, nessa espé-cie de zona

indeterminada, que nascem as diferenças e, nelas, os estilos, os

modos de ser e estar, os “jeitos” de cada qual. Damatta, 1986.

No N temos diversos perfis de profissionais em formação (e

também formados), cada um com seus objetivos. Todos apren-

demos o mesmo método, mas cada um o aplica do seu jeito. Isso

é um dos fatores que cria diferencial para cada designer: cada

processo é singular e especial. A confluência dessa diversida-

de pode se tornar enriquecedora para cada um, uma maneira de

agregar novas referências, discutir idéias. A função do encontro é

justamente criar uma estrutura que possibilite que isso aconteça,

desenvolvendo as várias atividades que vão incentivar essa troca

de conhecimento. O evento não é um simpósio, ou um seminário:

o fluxo de informação não é direto, mas difuso: o que fazemos é

criar uma interface para que essa troca de informações aconteça

e não gerar o conhecimento. O ator principal deste encontro é o

encontrista, quem organiza faz somente a gestão deste processo.

O N Design se apresenta também como uma oportunidade de

se explorar o que não vemos na faculdade. Ouvimos falar muito da

interdisciplinaridade do design: nossa área entra em contato com

tantas outras, devemos buscar soluções para diversos tipos de si-

tuações. Faz parte do trabalho do designer mergulhar no universo

do usuário a que seu trabalho se destina, mudar sua perspectiva e

entender um modo de visão totalmente alheio ao seu. Acreditamos

que esse encontro apresenta uma oportunidade de conhecer no-

vos universos, entrar em contato com novas áreas. Não é de hoje

que ouvimos falar em biomimética, design thinking e design estra-

tégico, entre tantas outras coisas. Aqui já temos a confluência entre

Design e outras áreas, como Biologia, Administração, Marketing.

E logicamente a conexão não se limita a essas áras, mas a infinitas

outras. Nos propomos a criar esta conexão, a criar a oportunida-

de dos estudantes de design de entrar em contato com conheci-

mentos novos que podem vir a se tornar úteis no seu dia a dia.

Page 8: Projeto N Jeitos

8 P

roje

to N

jeit

os

BH

9 P

roje

to N

jeit

os

BH

DefINIÇões epArâmetros

Page 9: Projeto N Jeitos

8 P

roje

to N

jeit

os

BH

9 P

roje

to N

jeit

os

BH

2. Definições e parâmetros

Maior do que a compreensão do design como ofício

têm-se a compreensão do designer como profissional.

Enquanto estudantes nos vemos imersos em outras áreas, respi-

rando outros ares e até propondo outras ações. Esta interferência,

apesar de cabivel de entendimento a influência em outra área tem

finalidades projetuais: quanto mais consistentes as informações

mais adequado será o projeto - proporciona icognitas complexas;

�O que permeia tais relações? ou: Até onde entra o design? e até:

�Como ser só designer quando se compreende tão bem outras

realidades?�

Esses questionamentos, somados a outros tantos nos fa-

zem chegar a um maior: O que será que queremos com esse N

Design?!

2.1 Jeito: é um arranjo que depende de destreza, finu-

ra e habilidades, é um método, uma maneira, um processo, o

como fazer, pensar e ser. Jeito é �(...)remover com destreza uma

dificuldade� Dicionário AURÉLIO.

Page 10: Projeto N Jeitos

10 P

roje

to N

jeit

os

BH

11 P

roje

to N

jeit

os

BH

2.2 Processo: é um método, um sistema, uma série de

ações progressivas visando um resultado. Processo é uma ação

ou operação contínua ou série de ações ou alterações que ocor-

ram de uma maneira determinada.

2.3 Método: é um processo racional, uma maneira siste-

mática de proceder, uma progressão lógica. É uma �Ordem ou sis-

tema que se segue no estudo ou no ensino de qualquer disciplina�

Dicionário MICHAELIS.

2.4 Sistema: é um modo de conectar os indivíduos, um

modo de organização, um ciclo, um processo. É um modo de dis-

tribuição dos seres e das coisas.

2.5 Conexão: é o enlace ou vinculo entre pessoas e entida-

des, é uma relação ou ligação lógica, uma interface e uma analogia.

2.6 Interface: é o conjunto de elementos destinados a pos-

sibilitar a conexão com o usuário, é um sistema, um limite comum

entre duas unidades interdisciplinares e/ou a dois corpos e espa-

ços.

2.7 Interdisciplinaridade: são relações entre várias dis-

ciplinas, é o trânsito em várias áreas do conhecimento a fim de

construir e gerenciar uma percepção ampla e articulada da reali-

dade, é o que é comum a várias disciplinas.

2.8 Gestão: é um processo articulado a fim de obter verba,

é o ato de administrar, de conhecer a fundo e agregar valor tanto

ao produto, como ao serviço e ao usuário.

2.9 Usuário: é a pessoa ou organização que faz uso de al-

gum tipo de serviço ou produto.

2.10 Design: é JEITO, é PROCESSO, é MÉTODO, é SISTE-

MA, é CONEXÃO, é INTERFACE, é INTERDISCIPLINARIDADE, é

GESTÃO, é USUÁRIO. Dessa forma o Designer é aquele que atua

de N formas, em N áreas a fim de desenvolver a partir de N jeitos.

Page 11: Projeto N Jeitos

10 P

roje

to N

jeit

os

BH

11 P

roje

to N

jeit

os

BH

Page 12: Projeto N Jeitos

12 P

roje

to N

jeit

os

BH

13 P

roje

to N

jeit

os

BH

o temA

Page 13: Projeto N Jeitos

12 P

roje

to N

jeit

os

BH

13 P

roje

to N

jeit

os

BH

3. o tema

Podemos sintetizar tudo que queremos abordar no N Design

BH, levando em conta o que já foi falado anteriormente, com

os seguintes tópicos:

•Foco no processo: acreditamos que a troca da

vivência dos processos pode ser muito mais enriquece-

dora do que simplesmente a apresentação de resulta-

dos. Isso significa o compartilhamento da experiência

por completo, criando a possibilidade de formulação de

conexões entre as partes de um projeto, sem um foco ex-

clusivo na etapa final. Isso significa não trazer respostas

prontas, mas possibilidades e questionamentos acerca

do design para quem participa do evento.

•Integração com outras áreas: O designer tem

que sair do pedestal. Um profissional que trabalha com

foco em outras pessoas, sempre em contato com outras

áreas, pode e deve aprender a falar a linguagem destes

outros profissionais, bem como buscar referências e ins-

pirações fora do Design. Dizemos pedestal porque o de-

Page 14: Projeto N Jeitos

14 P

roje

to N

jeit

os

BH

15 P

roje

to N

jeit

os

BH

sign quase sempre fecha-se dentro de um pequeno cír-

culo, onde as referências se limitam a trabalhos dentro da

própria área ou áreas muito próximas como arquitetura

e arte. A possibilidade de trazer conhecimento de áreas

como Biologia, Administração e tantas outras áreas di-

versas torna muito mais rico o repertório do designer. Isso

ainda implica em saber transmitir a idéia do que é o de-

sign para fora da área, expandindo as fronteiras da apli-

cação deste no mercado.

•Difusão do conhecimento: o compartilhamen-

to das experiências pessoais entre os participantes é um

fator já presente nos encontros de design. A idéia de uma

troca de conhecimento que se expande, ao invés da line-

aridade de atividades onde o participante é passivo, pode

acrescentar muito mais para a bagagem dos encontristas

do N Design. Nosso tema pretende potencializar esse fa-

tor, para despertar o questionamento e a busca por res-

postas, instigando o estudante de design a ser co-criador

do seu conhecimento.

Tendo os tópicos acima estabelecidos como nossas metas,a

palavra JEITOS foi escolhida como tema, por ser capaz de con-

centrar e conectar todos estes aspectos.

Page 15: Projeto N Jeitos

14 P

roje

to N

jeit

os

BH

15 P

roje

to N

jeit

os

BH

Page 16: Projeto N Jeitos

16 P

roje

to N

jeit

os

BH

17 P

roje

to N

jeit

os

BH

propostA

Page 17: Projeto N Jeitos

16 P

roje

to N

jeit

os

BH

17 P

roje

to N

jeit

os

BH

4. proposta: como o tema será abordado no evento

Mediante tantas possibilidades a proposta do

NBH2012 é dar jeitos.

Sanar dúvidas, romper barreiras, unir áreas, compartilhar

conhecimentos, vivenciar experiências, gerir informações, vencer

obstáculos, agregar valores, desenvolver métodos, conectar pes-

soas... dar JEITOS!

E como isso pode ser feito? Tomando com base o foco

no processo, no jeito, temos em primeiro lugar que o que nos

interessa para este evento são as discussões, as opiniões di-

versas, a troca e a difusão de conhecimento. Para isso busca-

remos uma nova abordagem das atividades já consolidadas em

eventos anteriores ( como as oficinas, palestras, mostras) onde

quem participa da atividade tem possibilidade de contribuir ativa-

mente para enriquecê-la.

Queremos ainda proporcionar novidades, projetar novas

dinâmicas que estimulem essa troca de conhecimento, que não

fica somente restrita ao design, mas passa também pela visão de

mundo dos encontristas de todas as partes do país. O nosso tema

pretende permear o evento com várias pequenas atividades que

Page 18: Projeto N Jeitos

18 P

roje

to N

jeit

os

BH

19 P

roje

to N

jeit

os

BH

potencializem a interação entre os integrantes do N. Uma estru-

tura de atividade que já esteve presente em eventos anteriores e

que pretendemos usar como referência é a das megafônicas, que

tomavam a forma de várias pequenas rodas de bate papo aconte-

cendo simultaneamente.

Temos ainda a pretensão de trazer pessoas de outras áre-

as para contribuírem para o nosso evento. Pessoas que não são

formadas em design mas que têm experiências em seus campos

que podem agregar algo ao repertório dos futuros designers que

participarão do evento. Esta será a hora de colocar em prática

a premissa da nossa profissão: mergulhar no universo do ou-

tro para extrair informação e transformá-la em conhecimento.

Page 19: Projeto N Jeitos

18 P

roje

to N

jeit

os

BH

19 P

roje

to N

jeit

os

BH

Page 20: Projeto N Jeitos

20 P

roje

to N

jeit

os

BH

21 P

roje

to N

jeit

os

BH

CeNÁrIo

Page 21: Projeto N Jeitos

20 P

roje

to N

jeit

os

BH

21 P

roje

to N

jeit

os

BH

5. Cenário

Belo Horizonte, capital de Minas Gerais sediará o 22° En-

contro Nacional de Estudantes de Design. A capital fa-

mosa por seus bares e pães de queijo prepara algo a mais para

tal evento. Mais do que vivenciar Belo Horizonte, o N Design 2012

oportuniza a imersão no design mineiro e, principalmente nos jei-

tos de fazer design por aqui.

A justificativa para que um evento como esse aconteça na

cidade passa pela interseção da história do design no Brasil com

a do ensino da profissão em BH. No ano de 1955 tem-se a funda-

ção da UMA, que anos depois iria se tornar a Escola de Design da

Universidade do Estado de Minas gerais. Durante estes mais de

50 anos de graduação, a instituição passou por diversas mudan-

ças nas estruturas dos cursos, que evoluíram acompanhando a

sociedade em que estavam e suas necessidades. Estas transfor-

mações no mercado mineiro ocasionaram também o surgimento

de novos cursos de design em outras instituições. O mais recente

curso fundado na cidade, na Universidade Federal de Minas Ge-

rais, tem pouco mais de 2 anos e somente esta ação já faz per-

ceber a movimentação da comunidade acadêmica em virtude de

Page 22: Projeto N Jeitos

22 P

roje

to N

jeit

os

BH

23 P

roje

to N

jeit

os

BH

uma percepção das muitas possibilidades de inserção da ativi-

dade no mercado mineiro e da capacidade e demanda deste por

absorver novos profissionais.

É notável também a crescente movimentação de profissio-

nais do meio, acadêmicos ou não, em prol do desenvolvimento

de atividades que se destinem à discussão da profissão em to-

dos os seus aspectos. É possível perceber o aumento do número

de eventos, palestras, seminários vindos de iniciativas governa-

mentais, acadêmicas e privadas. Podemos citar como exemplo

a Mostra Design (http://www.mostradedesign.com.br) que vem

ganhando maiores proporções a cada ano incluindo seminários e

mesas de discussão; lugares como a Quina Galeria(http://www.

flickr.com/photos/quinagaleria), espaço que se estabelece como

ponto de interseção entre arte e design, trazendo exposições e

eventos trazendo sempre este tipo de diálogo; iniciativas como o

laboratório criativo Cool How (http://coolhow.com.br/) que se de-

dica a organizar eventos e palestras com profissionais de peso no

mercado de Minas; entre outros. Aliado a este tipo de movimen-

tação dentro do meio profissional do design, tem-se também um

circuito cultural cada vez mais denso, com inúmeros festivais de

música, exposições em diversos espaços culturais e mesmo em

espaços públicos. Os festivais Music Station, Concexão Vivo, os

espaços Oi Futuro, a Casa Fiat de Cultura e tantos outros elemen-

tos da cena cultural de Belo Horizonte são fatores que possuem

uma grande confluência com o nosso meio profissional e integram

uma parte vital no que se refere a referências e expressão de iden-

tidade regional.

Belo Horizonte será também sede da Bienal de Design de

2012, trazendo a atenção do meio do design para o design local e

simultaneamente colocando a profissão em evidência para o mer-

cado mineiro. Temos neste ano um clima extremamente propício

para a discussão e disseminação de idéias a respeito da profis-

são dentro e fora do design, situação esta que vai diretamente de

encontro à toda a proposta para o NBH2012. Isto cria a possibi-

lidade do evento de se somar a esta cadeia de acontecimentos,

se tornando mais um elemento relevante para designers e outros

profissionais, em um âmbito local e nacional.

Page 23: Projeto N Jeitos

22 P

roje

to N

jeit

os

BH

23 P

roje

to N

jeit

os

BH

Page 24: Projeto N Jeitos

24 P

roje

to N

jeit

os

BH

25 P

roje

to N

jeit

os

BH

INfrAestrUtUrA

Page 25: Projeto N Jeitos

24 P

roje

to N

jeit

os

BH

25 P

roje

to N

jeit

os

BH

6. Infraestrutura: estudo de locais

A proposta do N Design BH 2012 quanto a infra-estrutura é

receber 3.000 (três mil) encontristas instalados, por uma

semana, em um mesmo local ou em dois locais muito próximos

um do outro, de modo que não haja necessidade de transporte

motorizado entre um e outro. A pesquisa de possíveis locações

para o evento priorizou os seguintes aspectos:

• espaço para alojamento sendo o mesmo para

palestras e atividades gerais;

• área de lazer;

• proximidade das vias que facilitem o acesso;

• segurança;

• comércio variado;

• enntorno com áreas de alternativas para outros

tipos de estalagens.

A princípio, a célula de Infra-estrutura destaca três principais

instituições, sendo elas todas de ensino, porém de diferentes ca-

racterísticas:

Page 26: Projeto N Jeitos

26 P

roje

to N

jeit

os

BH

27 P

roje

to N

jeit

os

BH

- O SESC/Venda Nova está localizado na região Norte da

capital mineira, a 17 km do centro de Belo Horizonte; 17 km da

rodoviária; 8 km do aeroporto da Pampulha e cerca de 12 km do

aeroporto internacional Tancredo Neves (Confins). Também, en-

contra-se a 8km da região da Lagoa da Pampulha, conhecida em

toda Brasil por as importância ecológica e arquitetônica.

Possui campos de futebol, quadras poliesportivas, teatro/cinema, parque aquático,

ginásio coberto, boate, restaurante e lanchonete, playground e estacionamento próprio.

Verifica-se a presença de acessos para pessoas com mobilidade reduzida e a área livre

para camping é suficiente para acomodar todos os encontristas. O ponto de destaque

dessa locação é o seu tamanho, mais do que suficiente para a realização do evento nos

parâmetros que queremos.

- O Colégio Magnum Agostiniano é uma instituição particular de ensino infantil e mé-

dio atuante em Belo Horizonte. Localizado na região nordeste da capital, no Bairro Cidade

Nova, e próximo à Av. Cristiano Machado, que faz a ligação entre o centro da cidade e o

vetor norte, onde se localiza o aeroporto de Confins.

Possui 5 quadras poliespostivas, ginásio, pátios, salas de aula com data show, in-

formática e auditório. Sua principal vantagem é estar num local de fácil acesso a todos,

principalmente aos usuários do transporte público. Sua área livre é capaz de alojar cerca

de 1200 pessoas, e o complemento seria feito então por locais próximos desta instituição.

- O Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) é uma instituição particular de

nível superior. Seu maior campus, o campus Estoril, fica localizado na região Oeste da

capital mineira, no bairro Buritis. Esta instituição oferece à comunidade, inclusive, curso

de graduação em Design de Moda e Design Gráfico e, portanto o local já apresenta certa

coerência para nele se realizar o evento.

Possui quadras poliesportivas, campo de futebol, várias áreas de estaciona-

mento e campo aberto, salas de aula, auditório, área de convívio (pátio). É tam-

bém um local de fácil acesso tanto por transporte público quanto por particular, pois

se localiza próximo à saída para a BR-040 no sentido Rio de Janeiro e à conexão da

mesma com o anel rodoviário, que dá acesso às rodovias BR-262 e BR-381. Sua

maior vantagem é por estar numa região com boa infra-estrutura de comércio, servi-

ços e lazer, estando próxima também do maior shopping Center da cidade, o BH

Shopping e da Casa Fiat de Cultura, um dos principais centros culturais da cidade.

Page 27: Projeto N Jeitos

26 P

roje

to N

jeit

os

BH

27 P

roje

to N

jeit

os

BH

Page 28: Projeto N Jeitos

28 P

roje

to N

jeit

os

BH

29 P

roje

to N

jeit

os

BH

moBIlIzAÇÃo estUDANtIl De

DesIgN

Page 29: Projeto N Jeitos

28 P

roje

to N

jeit

os

BH

29 P

roje

to N

jeit

os

BH

7. mobilização estudantil de DesignCONE DESIGN

O Conselho Nacional de Estudantes de Design foi criado em

1996 e regulamentado em 22 de julho de 1998, sendo reformado

no ano de 2006, durante sua edição de inverno no N Design. Em

Junho de 2008 em Manaus, emerge uma oportunidade de articu-

lação nacional dos estudantes para a construção de uma Pauta

Nacional Unificada (PNU).

PNU

A PNU é uma proposta de estruturação das ações do Mo-

vimento Estudantil de Design. Ela objetiva construir uma pauta

anual de discussão e atuação deliberada pelo CONE Design para

promoção de ações nacionais e regionais. Por Pauta Nacional

Unificada entende-se uma lista de itens que irão nortear as ações

das Entidades de Base, das Assembléias Representativas e das

Comissões Organizadoras. A PNU não se trata de uma imposi-

ção para as organizações estudantis, ela se propõe como pauta

central anual, a título de potencializar as discussões e unificar as

ações do CONE Design.

Page 30: Projeto N Jeitos

30 P

roje

to N

jeit

os

BH

31 P

roje

to N

jeit

os

BH

O CONE é um órgão máximo deliberativo sem nenhuma fi-

liação orgânica com qualquer partido político, sem fins lucrativos,

que reúne, articula, mobiliza e representa os estudantes regular-

mente matriculados nos cursos superiores de Design do Brasil

cujos representantes estejam devidamente credenciados e se fa-

çam presentes no CONE Design.

As reuniões do CONE ocorrem duas vezes por ano, sendo a

primeira preferencialmente no primeiro semestre até cinco meses

antes do Encontro Nacional dos Estudantes de Design (N Design),

e a segunda durante o N Design.

N DESIGN

O N Design é o Encontro Nacional de Estudantes de Design

que completará 22 anos em 2012. Ele é o maior patrimônio dos

estudantes de design do Brasil. Sua primeira edição ocorreu em

1991 e desde então se consolidou, cresceu e se transformou. O

Encontro é anual e de cunho científico, político, acadêmico, cultu-

ral e não tem fins lucrativos.

O encontro tem como princípio integrar os estudantes de de-

sign, se aprofundar na temática e agregar valores através da mul-

tidisciplinaridade.

Hoje o N é o maior evento de design do país e também um

dos maiores da América Latina e é organizado por estudantes da

cidade escolhida a sediar o Encontro. Além disso, o índice de par-

ticipação de encontristas é elevado, onde este número favorece a

discussão entre os participantes.

Por onde o N Design já passou:

1991: Curitiba - PR

1992: Santa Maria - RS

1993: Belo Horizonte - MG

1994: Rio de Janeiro - RJ

1995: Recife - PE

1996: São Luis - MA

1997: São Paulo - SP

Page 31: Projeto N Jeitos

30 P

roje

to N

jeit

os

BH

31 P

roje

to N

jeit

os

BH

1998: Curitiba - PR

1999: Brasília - DF

2000: Salvador - BA

2001: Recife - PE

2002: Bauru - SP

2003: Belo Horizonte - MG

2004: Santa Maria - RS

2005: São Luis - MA

2006: Brasília - DF

2007: Florianópolis - SC

2008: Manaus -AM

2009: Pernambuco - PE

2010: Curitiba - PR

2011: Rio de Janeiro - RJ

R’s DESIGN

Desde 2002, as lideranças e secretarias regionais do CONE

Design sentiram a necessidade de criar um evento regional com

objetivo e estrutura semelhantes ao N Design, mas buscando va-

lorizar a cultura e o contexto local. Assim nasceram os Encontros

Regionais dos Estudantes de Design (R’s Design). A divisão dos

R’s foi feita de acordo com as extintas secretarias existentes no

CONE Design, nas seguintes regiões geopolíticas: Sul, São Paulo,

Rio de Janeiro/Espírito Santo, Centro-Oeste/Minas Gerais e Nor-

te/Nordeste. Todas estes encontros regionais continuam aconte-

cendo anualmente.

Page 32: Projeto N Jeitos

32 P

roje

to N

jeit

os

BH

33 P

roje

to N

jeit

os

BH

protAgoNIstAs

Page 33: Projeto N Jeitos

32 P

roje

to N

jeit

os

BH

33 P

roje

to N

jeit

os

BH

8. protagonistasPré-Conde!

Nada como quatro dias exclusivos de dedicação integral

ao Design e sua multidisciplinaredade, RBH 2010, para

fazer com que um grupo de estudantes, sentados na grama, co-

meçassem a sonhar com o ENE Design 2012 em BH. Sonho esse

que uma semana depois, passou a ser discutido em uma mesa

redonda, para ser sincera, oval, com não mais do que dez estu-

dantes.

As discussões, ideias, brainstorm e o objetivo e motivação de

realizar o evento em Belo Horizonte tornou-se cada vez mais forte

e cada vez mais presente nas cabeças de não só dez, mas sim 30

pessoas. Cada qual com sua história, seu repertório, com suas di-

ferenças, com seu jeito de pensar, de viver, de fazer o design. São

diferentes personalidades que se completam, que se misturam,

formando assim a pré-conde do NBH 2012.

Oito meses após a primeira reunião, a equipe conta com de-

signers, administradores, arquitetos e publicitários, que vêem o

design como algo amplo, impossível de ser delimitado, infinito,

que absorve um pouco de cada área e de cada experiência. Ele é

Page 34: Projeto N Jeitos

34 P

roje

to N

jeit

os

BH

35 P

roje

to N

jeit

os

BH

uma pitada de tudo que está ao nosso redor e tem um potencial

cada vez maior de melhorar e facilitar a vida das pessoas. São di-

versos processos e métodos que fazem toda a diferença.

Divisões entre os integrantes foram realizadas visando à me-

lhor organização possível: as células. As pessoas foram direcio-

nadas às células que mais dialogam com a sua personalidade São

elas:

CONE:

Responsável por formatar, gerenciar e agregar valores ao

CONE Design e suas edições de verão e inverno.

IDENTIDaDE:

Célula responsável pelo desenvolvimento de todo o mate-

rial gráfico da Pré-Conde BH. Além de cuidar da manutenção e

integridade da marca nas suas diversas aplicações.

aDIMINISTRaTIvO:

Célula responsável pela administração financeira da Pré-

-Conde BH: Gerencia custos e investimentos e ajuda a criar es-

tratégias para conseguir arrecadar a verba necessária como,

por exemplo, por meio de patrocinadores.

INTEGRaçãO:

A Célula da integração, busca fazer com que o nosso públi-

co se sinta acolhido durante todo o evento. Somos responsáveis

pela organização e promoção dos eventos para arrecadação de

verba, das festas de antes e durante o evento e também pela in-

tegração interna da preCONDe BH.

CONTEúDO:

É a célula responsável pela gestão das informações referen-

tes aos temas do evento. É a célula que redige o projeto, textos e

notas aos encontristas e seleciona conteúdos à serem abordados

durante o N Design, como palestras, por exemplo.

Page 35: Projeto N Jeitos

34 P

roje

to N

jeit

os

BH

35 P

roje

to N

jeit

os

BH

COMUNICaçãO:

Desenvolver um elo de conexão do N Design com seu pú-

blico de interesse e desenvolver fluxos de informação que sejam

capazes de suprir necessidades. Esta célula atua em duas fren-

tes:

1) Comunicação Externa, que lida com o relacionamento com

público em geral, assessoria de imprensa, etc.

2) Comunicação Interna, que gerencia o relacionamento entre os

organizadores, as relações institucionais do evento e projetos de

comunicação que ocorrem durante o N.

INFRaESTRUTURa E LOGíSTICa:

Célula de estratégias para escolher locais possíveis para a

realização do evento. Desenvolve um projeto pensando no espaço

necessário para todas as atividades que serão oferecidas aos en-

contristas mas elaborando também a logística dessas atividades

e e os acessos necessários no entorno da cidade sede.

Page 36: Projeto N Jeitos

36 P

roje

to N

jeit

os

BH

37 P

roje

to N

jeit

os

BH

CoNClUsÃo

Page 37: Projeto N Jeitos

36 P

roje

to N

jeit

os

BH

37 P

roje

to N

jeit

os

BH

9. Conclusão

Mais do que pontos de vista e conteúdos á serem discu-

tidos o projeto se baseia na crença da total possibilida-

de, e capacidade, da realização do N Design BH. Acreditamos na

força da troca da informações e no quanto isso pode ser benéfico

e didático. Acreditamos em jeitos e em pessoas. Acreditamos em

N Design BH 2012!

Venha expor seu jeito!

Page 38: Projeto N Jeitos

38 P

roje

to N

jeit

os

BH

PB

P

roje

to N

jeit

os

BH

Referências:

CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São

Paulo: Blucher, 2004.

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?. Rocco, Rio de

Janeiro: 1986.

FASCIONI, Lígia. A importância do design na administração

da marca. Florianópolis, 2003.

FASCIONI, Lígia Cristina. Indicadores para avaliação da ima-

gem corporativa das empresas de base tecnológicas instaladas

na grande Florianópolis baseadas nas análises das percepções

gráfica e verbal utilizando lógica difusa. [s.d.]. 112 f. Tese (Douto-

rado em Engenharia de Produção) � Faculdade de Engenharia de

Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,

2003.

MORAES, Dijon de. Análise do Design Brasileiro entre mime-

se e mestiçagem. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

CoNtAto pré-CoNDe BH:

[email protected]