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Julho e Agosto de 2010 |n° 14 | Ano 3 Jornal da Unifebe Arte Página 4 Página 5 Página 8 O som que sai do lixo Enpex Evento de Iniciação Científica Ex- aluna Da Engenharia ao Direito Página 4 Página 11 Cursos Página 9 Unifebe oferece cursos de Extensão gratuitos Estudante O dia a dia dos acadêmicos da Unifebe Evento Congresso de Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade será em agosto Desenvolvimento aliado à Educação No mês que Brusque completa seu Sesquicentenário, Unifebe comemora 37 anos de fundação. FOTO: NÚBIA ABE Em agosto, Brusque comemora seu sesquicentenário e a Unifebe completa 37 anos, contribuindo para a formação da população de Brusque e região, através da produção do conhecimento. É o Desenvolvimento aliado à Educação. Representantes de municípios vizinhos se orgulham ao ver o crescimento da cidade que resulta no progresso de toda a região. Mas, a evolução aconteceu mediante a contribuição de diversos personagens atuantes e participativos da história. Muitos destes formaram-se ou atuaram na Unifebe - Centro Universitário de Brusque. O ciclo nunca cessa, a história não termina nas palavras ou pontos finais dos textos que a representam, seguirá sendo vivida pelas novas gerações que se formam e buscam conhecimento. Esse conhecimento adquirido em sala de aula é multiplicado e ganha vida nas práticas diárias dos ex-alunos que atuam no mercado de trabalho. A proposta da Unifebe alinha-se aos anseios do município, sempre no intuito de contribuir para o bem estar da comunidade acadêmica e externa. Em 2001 foi inaugurado o Bloco A do atual campus, no bairro Santa Terezinha. No ano seguinte foram concluídas as obras do Bloco B e em 2004, o Bloco C foi inaugurado. No ano em que comemora 37 anos de fundação, a Unifebe inaugura o Bloco D no campus, que abrigará laboratórios e mais salas de aula, com possibilidade de ampliação futura. Este investimento é mais um indicativo do crescimento do Centro Universitário de Brusque, que proporcionará a abertura de mais vagas para o ensino superior.

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Julho e Agosto de 2010 |n° 14 | Ano 3

Jornal da UnifebeArte

Página 4 Página 5 Página 8

O som que

sai do lixo

Enpex

Evento de

Iniciação

Científica

Ex- aluna

Da

Engenharia

ao Direito

Página 4Página 11

Cursos

Página 9

Unifebe

oferece cursos

de Extensão

gratuitos

Estudante

O dia a dia dos

acadêmicos

da Unifebe

Evento

Congresso

de Inovação,

Tecnologia e

Sustentabilidade

será em agosto

Desenvolvimento aliado à EducaçãoNo mês que Brusque completa seu Sesquicentenário,

Unifebe comemora 37 anos de fundação.FOTO: NÚBIA ABE

gerente da Geoforma Engenharia, EdgarOdebrecht, irá discorrer sobre Pesquisas eInovações Tecnológicas na EngenhariaGeotécnica – Estudo dos solos. Finalizando aspalestras, às 20h40, o responsável peloDepartamento de Design de Refrigeração,Cocção e Condicionadores de Ar, FernandoPereira Pruner, pondera sobre “DesignIndustrial e Inovação na WhirlpoolEletrodomésticos”.

Para encerrar o evento, haverá umjantar de confraternização por adesão, novalor de R$27, às 21h30 do dia 27 de agosto,no Hotel Monthez. O número de vagas élimitado e restrito aos que confirmarempresença até o dia 5 de agosto.

Entre as vis i tas técnicas jáconfirmadas estão a do dia 25 de agosto(quarta-feira), às 15h, na RC Conti Indústria eComércio de Confecções Ltda; dia 26 (quinta-feira), às 15h, na Havan Lojas deDepartamento Ltda; e dia 27 (sexta-feira),também às 15h, na Buettner S.A. Ind. e Com.

As inscrições para o evento devem serefetuadas pelo site da Unifebe até o dia 27 deagosto. O prazo para envio de artigo é dia 10de agosto. Mais informações podem sero b t i d a s a t r a v é s d o s t e l e f o n e s(47) 3211-7227 ou 3211-7000 pelos emails:[email protected] [email protected].

Visitas técnicas

Inscrições

Em agosto, Brusque comemora seu sesquicentenário e aUnifebe completa 37 anos, contribuindo para a formação da populaçãode Brusque e região, através da produção do conhecimento. É oDesenvolvimento aliado à Educação.

Representantes de municípios vizinhos se orgulham ao ver ocrescimento da cidade que resulta no progresso de toda a região. Mas, aevolução aconteceu mediante a contribuição de diversos personagensatuantes e participativos da história. Muitos destes formaram-se ouatuaram na Unifebe - Centro Universitário de Brusque.

O ciclo nunca cessa, a história não termina nas palavras oupontos finais dos textos que a representam, seguirá sendo vivida pelasnovas gerações que se formam e buscam conhecimento. Esse

conhecimento adquirido em sala de aula é multiplicado e ganha vida naspráticas diárias dos ex-alunos que atuam no mercado de trabalho. Aproposta da Unifebe alinha-se aos anseios do município, sempre nointuito de contribuir para o bem estar da comunidade acadêmica eexterna.

Em 2001 foi inaugurado o Bloco A do atual campus, no bairroSanta Terezinha. No ano seguinte foram concluídas as obras do Bloco Be em 2004, o Bloco C foi inaugurado. No ano em que comemora 37 anosde fundação, a Unifebe inaugura o Bloco D no campus, que abrigarálaboratórios e mais salas de aula, com possibilidade de ampliaçãofutura. Este investimento é mais um indicativo do crescimento doCentro Universitário de Brusque, que proporcionará a abertura de maisvagas para o ensino superior.

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Jornal da UnifebeCentro Universitário de Brusque02 Artigo

Unifebe

Centro Universitário de Brusque

Mantida

Fundação Educacional de Brusque

Matenedora

Atuar no Ensino Superior pautado em

uma perspectiva humanista e

comprometido com o

desenvolvimento que promova a

qualidade de vida

na sociedade.

Ser referência em Educação Superior

atuando como protagonista na

produção do conhecimento voltado

para o bem comum.

Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli

Antônio Carlos Schlindwein

Claudemir Aparecido Lopes

Heloisa Maria Wichern Zunino

Assessoria de Comunicação Social

[email protected]

(47) 3211 7223

Rafael Luiz Zen

Natália Uriarte Vieira MTb 03085

2 mil exemplares

Gráfica Silvale

Rua Dorval Luz, 123

Bairro Santa Terezinha

Brusque/SC

CEP 88352-400

Caixa Postal 1501

www.unifebe.edu.br

(47) 3211 7000

Missão

Visão

Administração Superior

Reitora

Vice-Reitor

Pró-Reitor de Ensino deGraduação

Pró-Reitoria de Pós-Graduação,Pesquisa e Extensão

Redação e Edição

Diagramação

Jornalista Responsável

Tiragem

Impressão

Distribuição Gratuita

Brusque e suas histórias: uma trajetória de 150 anos

JULHO E AGOSTO DE 2010

Em virtude da comemoração dos150 anos de fundação de Brusque, váriosmateriais estão sendo elaborados paraque a população possa desfrutar e, aomesmo tempo, conhecer mais sobre ahistória e a cultura locais. As produçõessão as seguintes: elaboração de umÁlbum de Figuras sobre a história dos150 anos de Brusque, produção de umaedição especial da Revista Cartumalusiva à data; e a produção de um livrocomemorativo.

Trabalhar na elaboração doÁlbum de Figuras referente aos 150 anosde fundação da cidade foi umaoportunidade incrível. O projeto é umainiciativa do Jornal Município Dia a Dia,e a produção desse material mepossibilitou conhecer com mais detalhesa história de nossa cidade. Como a ideiaera compor um álbum de figuras para queas pessoas pudessem colecionar, tivemosde analisar, em princípio, a existência deimagens que retratassem o temaescolhido, além da qualidade destas.

O primeiro passo foi fazer umlevantamento das imagens disponíveispara que pudéssemos organizar os temasque seriam abordados. Nesta fase,analisamos mais de quatro milfotografias disponíveis em acervospúblicos e particulares. Visitamos oMuseu Histórico do Vale do Itajaí-Mirim, também conhecido como Casa deBrusque , que tem documentosfotográficos e escritos e dispõe de váriaspeças referentes à história de Brusque eregião. O Museu Arquidiocesano DomJoaquim também foi de fundamentalimportância, visto que nele obtivemosimagens de vários utensílios utilizadosno cotidiano dos habitantes no final doséculo XIX e início do XX, comotambém os medalhões em gesso queadornavam o interior do PalaceteRenaux, o qual ficava na atual PraçaBarão von Schneeburg. Na busca porimagens que pudessem ser utilizadas,visitamos ainda oArquivo Histórico JoséFerreira da Silva, em Blumenau, e aFundação Genésio Miranda Lins, emItajaí. Além disso, diversas pessoasd i s p o n i b i l i z a r a m f o t o g r a f i a sper tencentes aos seus acervosparticulares, o que muito contribuiu paraa composição do material.

Analisadas as imagens eelencados os temas, iniciamos aprodução de cada uma das páginastemáticas. No álbum, abordamos temascomo: a colonização, os primeiroshabitantes, os conflitos com os Xokleng,as primeiras sociedades culturais, ocarnaval, a arquitetura, o rio, o mundo da

música, os Jogos Abertos e muitos outrostemas relevantes para a história de nossacidade. Diante de tantas possibilidades, o maisdifícil foi escolher cada uma das figuras.

Na reta final, iniciamos a correçãohistórica. Além da escolha das figuras, aconstrução das legendas demandou muitotrabalho e cuidados, pois levantar tamanhaquantidade de dados e datas não foi tarefa fácil.

O álbum conta com 52 páginas e 250figuras e em breve será distribuído pelo jornalMunicípio Dia a Dia, como também entreguenas escolas de Brusque. Esperamos que essematerial aproxime a comunidade brusquenseainda mais de sua história já que, o formato doálbum é, por si só, bastante pedagógico einterativo.

Outro projeto que está sendodesenvolvido para os 150 anos é uma ediçãoespecial da Revista Cartum, elaborada pelocartunista Aldo Maes dos Anjos em parceriacom a Secretaria de Educação. Neste trabalho,a minha tarefa foi de escolher os temas erealizar a pesquisa literária para que ocartunista pudesse desenhar as histórias, tarefaque considero, de longe, a parte mais difícil. Otrabalho está quase pronto. Será uma formadiferente e divertida de se conhecer a históriade Brusque, sendo que nosso público-alvo sãoas crianças e adolescentes, embora, tenhocerteza, agradará muita gente grande.

Juntamente com esses trabalhos,pa r t i c ipe i da e l abo ração do l iv rocomemorativo aos 150 anos de Brusque,promovido pela Prefeitura Municipal deBrusque, sob a organização da FundaçãoCultural. O trabalho já segue na fase dascorreções finais e logo estará disponível àcomunidade.

Como sabemos, a cidade nasceu comouma colônia para imigrantes europeus. Nessasterras, aportaram pessoas de diversos países, asquais buscavam um novo lar. Chegaram poraqui, naquele tempo, alemães, italianos,poloneses, americanos, franceses, entre outros,e nos dias atuais essa onda migratória continua,porém não são mais estrangeiros que chegam,mas brasileiros dos mais diferentes locais dopaís. São paranaenses, cearenses, baianos, rio-grandenses e muitos outros.

A economia, nos tempos coloniais,estava focada na agricultura, porém osurgimento da indústria têxtil nos momentosfinais do século XIX foi de extremaimportância para o desenvolvimento daeconomia local, tanto é que de lá para cá o setorfoi expandido e modernizado, sendo, naatualidade, um dos principais motores daeconomia brusquense. A cidade cresceu e aeconomia diversificou-se.Além do setor têxtil,o metal-mecânico ocupa lugar de destaque nodesenvolvimento de Brusque, assim como ossetores do vestuário e do comércio, quecrescem a cada dia.

Robson GallassiniProfessor de História do Centro Educacional Cultura e do Colégio Madre

Francisca Lampel, Gaspar. Graduado e especialista em História pela Unifebe.

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JULHO E AGOSTO DE 2010 03Jornal da Unifebe

Centro Universitário de BrusqueEntrevista

Protagonista na formação de várias geraçõesProfessor ingressou na Unifebe no ano em que ela foi instituída.

Durante estes 37 anos, ele foi personagem importante naformação de diversos acadêmicos.

Ele entrou para o corpo docente da Unifebe – Centro Universitário de Brusque,em maio de 1973. Atuou como professor na Instituição até 2009 e atualmente está emlincença. Seus ensinamentos ficaram gravados na memória de atuais professores que,no passado, foram seus alunos, e de acadêmicos que desfrutaram do conhecimento dequem por mais de 35 anos foi exemplo para os demais, pela vontade de ensinar ecompartilhar suas experiências. Evaldo Moresco foi um dos protagonistas da históriada Educação Superior em Brusque, contribuindo para a formação de diversas gerações.

Filho de Luiz Moresco e Ana Ida Melzi Moresco, ele nasceu em 1935, nacidade de Nova Trento. Casou-se com Catarina Erotides e desta união, nasceramquatro filhos. Evaldo Moresco concluiu o Ensino Fundamental em 1951, no ColégioSanto Inácio, em Montenegro (RS). Concluiu o Ensino Médio na mesma cidade, noColégio São Luiz. Já em Brusque, no ano de 1958, fez o Curso Técnico deContabilidade, no Colégio São Luiz. Graduou-se em Matemática pela FundaçãoUniversidade Regional de Blumenau - FURB em 1973, fez Aperfeiçoamento emMatemática na mesma instituição, em 1976. No ano seguinte concluiu aespecialização em Matemática na FURB. Além disso, participou de vários cursos deaperfeiçoamento.

Sua prática docente iniciou cedo, em1958, no Colégio São Luiz, onde atuou até2001. Ele também lecionou na FURB entre1971 e 1974 a disciplina de Matemática.Trabalhou na Prefeitura Municipal deBrusque, onde foi Chefe de Gabinete, de 1976a 1981.

Na Unifebe, é referência paraacadêmicos, ex-alunos e professores. Há 37anos iniciou como docente na Instituição, masatualmente está licenciado de suas atividades.Moresco lecionou as disciplinas de CálculoDiferencial e Integral, Geometria Analítica,Álgebra Linear, Matemática Financeira,Matemática Aplicada à Administração.Durante a docência, participou de todas asFormações Continuadas promovidas pelaInstituição. Foi membro do Conselho Curadore do ConselhoAdministrativo.

O professor Roberto Carlos Klann,coordenador de Trabalho de Conclusão doCurso de Ciências Contábeis, foi aluno deMoresco quando a Unifebe ainda utilizava aestrutura do Colégio São Luiz. “O ProfessorMoresco sempre foi um exemplo de dedicaçãoao ensino.Apaixonado pela função, suas aulaseram extremamente proveitosas. Apesar delecionar uma disciplina que muitos alunosconsideram complicada, MatemáticaFinanceira, ele sempre soube extrair omáximo de cada aluno, com empenho,paciência e muito boa vontade”, relembra.

No mesmo ano em que a Unifebe foiinstituída, nascia o professor Klann, queingressou como docente na Instituição em1998. Ele relata que ao tornar-se professor,imediatamente tomou como exemplo apostura do seu antigo professor. Ele salientaque com o Moresco aprendeu a tratar o aluno o

com respeito, cumprir o horário e o conteúdopropostos, além de sempre buscar oferecermais subsídios para a formação dosacadêmicos. Já em relação à profissão comocontabilista, Klann afirma: “Posso garantirque aprendi a usar a famosa HP12C nas aulasdo professor Moresco. Aliás, hoje em dia seusensinamentos são indispensáveis na minhaprofissão”.

A acadêmica da 6ª fase de CiênciasContábeis, Daiana Hort, diz que recorda dasaulas de Moresco com muito carinho. Elacomenta que ele sempre foi objetivo eoportunizou o aprendizado a várias gerações.A aluna fala da principal contribuição deixadapor ele: “A base da Contabilidade é aMatemática e ele contribuiu muito noaprendizado desta base, ensinando com muitaclareza e simplicidade”.

Inclusive, Daiana trabalhou com aprofessora Célia de Souza, que leciona naInstituição desde 1995 e também foi aluna deMoresco. A acadêmica diz que Célia herdou aobjetividade e determinação de seu professor.“Trabalhar com ela foi uma experiênciagratificante. A Célia está sempre disposta aajudar, entende e gosta do que faz”.

Questionada sobre suas lembrançasda época em que era aluna, Célia respondeque, certamente, as aulas do professorMoresco estão entre as melhores que já teve.Além da didática, uma peculiaridade semprelhe chamou muito a atenção: “A letra deleescrita no quadro é a mais bonita que já vi”.Ela cita outra virtude do professor, ahumildade: “Sempre fui tratada com muitorespeito por ele. O mais impressionante é queele nunca me viu como ex-aluna, mas simcomo uma companheira de profissão”.

Edilson Padilha, 36 anos, docente daUnifebe desde 2009, também teve o privilégiode assistir as aulas de Moresco. O professordiz que as aulas eram dinâmicas, com cálculosdo primeiro dia até o último. Mas, para ele, asca rac t e r í s t i c a s ma i s ev iden t e s napersonalidade do experiente professor sempreforam o comprometimento e o alto astral.Sobre as mudanças ocorridas na Unifebedaquele tempo até hoje, ele afirma: “Perceboque a Unifebe está cada vez mais voltada aosocial, investindo mais na formação de seusacadêmicos e professores, além de uma maiorarticulação entre o Ensino, a Pesquisa e aExtensão”, completa Padilha.

AMatemática sempre foi uma de suasdisciplinas preferidas, por isso, a acadêmicada 5ª fase de Ciências Contábeis, BiancaHoffman, diz ser suspeita para falar sobre asaulas do professor Moresco. “Ele sempretinha brincadeiras relacionadas à matéria eisso deixava os alunos entusiasmados.Lembro do dia que ele nos aplicou uma provae para motivar disse que seria fácil. No fundo,acho que só ele achou isso, mas foi assim queaprendemos”.

Não há uma lista das característicasideais que um professor deve ter. Trata-se depessoas que também já foram e, emdeterminados momentos, ainda são alunosávidos a aprender. Cada um tem um jeito depreparar as aulas, tratar os alunos ecompanheiros de profissão. Porém, entretodos os entrevistados, uma opinião éunânime – a sabedoria, a humildade, ocomprometimento e dinâmica pedagógicaforam alguns dos legados deixados peloprofessor Moresco à Unifebe, através daformação de várias gerações.

FOTO:NATÁLIA URIARTE

Professor Evaldo Moresco é um dos protagonistasda história da Educação Superior, em Brusque

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Jornal da UnifebeCentro Universitário de Brusque04 Cultura JULHO E AGOSTO DE 2010

Euindico!

Confira nesta edição as dicas de filmeda funcionária e aluna de pós-graduação

em Gestão de Pessoas e do ConhecimentoEloise Kormann

O som que sai do lixoProjeto estimula o gosto pela Música epromove a conscientização ambiental

Filme: Gran Torino (2008)

Livro: A ilha do medo (Dennis Lehane,2010)

Esse filme é dirigido por ClintEastwood, que também é o ator principal.Conta a história de um veterano de guerra e ex-funcionário da Ford, Walt Kowalski, que temproblemas de relacionamento com os filhos eacaba de perder a esposa. Ele vive sozinho, nãotem amigos além do barbeiro e sua cadela deestimação, sua distração é cuidar de seu carro,o Gran Torino do título.

Kowalski não gosta de seus vizinhos,que são asiáticos, uma antipatia que ele trazdesde a guerra. Depois de um acontecimentoinesperado, ele começa a conviver com afamília vizinha e percebe que conhecendooutra cultura, ele conhece também novascoisas sobre si mesmo.

O f i l m e m o s t r a c o m o orelacionamento entre as pessoas pode mudarquando se conhecem melhor, como asopiniões se transformam quando se vê asituação por outro ponto de vista e como aamizade nos leva a fazer coisas incríveis.Apesar de ser um drama, trata-se de um filmede imagens bonitas, gostoso de assistir e comum final inesperado.

Esse livro foi lançado em 2005 com otítulo de Paciente 67. Em 2010 foi lançado umfilme baseado no livro, com LeonardoDiCaprio e Mark Ruffalo, que foi chamado Ailha do medo. No mesmo ano o livro foipublicado novamente, agora com o mesmonome do filme.

A história acontece em 1954, quandod o i s p o l i c i a i s i n v e s t i g a m a f u g aaparentemente impossível de uma pacienteinternada em um Hospital Psiquiátrico paracriminosos, que fica em uma ilha. Apesar dafalta de cooperação da equipe médica e dosenfermeiros, os policiais começam a procurarpistas e encontram evidências que mostramque o Hospital talvez não seja o que parece.

Conforme a investigação vai ficandomais complicada, surge a ameaça de umfuracão que pode atingir a ilha e coisasestranhas começam a acontecer. Apesar dotítulo, não é uma história de terror, mas sim desuspense, que prende a atenção do leitor e fazquerer chegar logo no final, para saber comotudo vai terminar.

A r e u t i l i z a ç ã o a p a r t i r d oaproveitamento do material que foidescartado ou destruído. Será esta umatendência da atualidade? Em 2008, o professore músico, Sidinei Baron, um empresário deGuabiruba e seus aliados uniram-se paraidealizar uma proposta musical e de educaçãoambiental, cujo objetivo não era apenas aestética sonora, mas sim o processodesencadeado nos cidadãos envolvidos.Plástico, madeira, alumínio, não importa omaterial, tudo se transforma em matéria-primapara crianças, adolescentes e adultos criaremseus próprios instrumentos musicais. Foi nointui to de promover at ividades deconscientização ambiental e estimular o gostopela música que surgiu o grupo “O som que saido lixo”.

O envolvimento de Sidnei Baron ematividades que utilizam linguagens diferenteschamou a atenção do empresário ÁlvaroFrancisco de Souza. Segundo Baron, oempresário foi professor dele no EnsinoFundamental e com a abertura de sua empresa,os dois conversaram sobre a possibilidade decriar um projeto que unisse a questão daconscientização ambiental e a musicalização.A ideia virou realidade, com apoio de JúlioCésar Carvalho e Emiliano Daniel de Souzahoje, o projeto é desenvolvido pela EmpresaEscolha Certa – Reciclagem e EducaçãoAmbiental.

Os primeiros encontros realizados aossábados de manhã e conduzidos por Baron,Álvaro e Júlio, atraíram um público bastanteheterogêneo. Com o tempo, fixou-se umgrupo de aproximadamente 15 crianças eadolescentes, com idade entre 8 e 16 anos que,semanalmente, utilizam materiais recicláveiscoletados pela empresa para construir

instrumentos comd i v e r s a ssonoridades.

O regenteexplica que antes depensar em como iriam o n i t o r a r ac o n s t r u ç ã o d o si n s t r u m e n t o s ,priorizou a aplicaçãodo método do ensinomusical iniciandopela parte rítmica.Asfiguras de tempoforam apresentadasaos participantesque, a partir destee n s i n a m e n t o ,f i z e r a m s e u sins t rumentos depercussão. Baron

acrescenta que eles recolhem na empresaos materiais e a construção dosinstrumentos é coletiva. Ele explica quenão existe um padrão ou receita a serseguido no momento da criação.

Para a confecção de instrumentosmelódicos, os participantes fizeram umaexper iênc ia com garrafas . Elesassopravam ou a repercutiam em algumlugar, sendo que a afinação era realizadapela água, em diferentes alturas. Outroexemplo de reaproveitamento é o“chinelofone” feito de chinelos havaianasusados, canos de PVC e outros materiais.

Em relação ao repertório musicaldo grupo, o regente é enfático ao dizer queeles interpretam músicas do folclorealemão no intuito de valorizar a identidadelocal, além de executarem canções daMúsica Brasileira. O grupo já seapresentou em diversos eventos, escolas eempresas da região. De acordo com oregente, a reação da plateia é sempre umasurpresa, pois a proposta gera umverdadeiro diálogo entre grupo e público,não apenas pelo repertório, masp r i n c i p a l m e n t e p e l o p r o c e s s odesencadeado.

Atualmente, o grupo estáreadequando a proposta e deve incluir umap e r f o r m a n c e d e f a n t o c h e s à sapresentações que já costumam realizar. Aparte cênica será monitorada por Júlio queafirma que o próprio grupo sentiu anecessidade de se reinventar. No dia 25 deagosto, às 18h30, o grupo abrirá a noite detrabalhos do Congresso de Inovação,Tecnologia e Sustentabilidade, noAnfiteatro da Unifebe – CentroUniversitário de Brusque.

Grupo realiza apresentações em empresas e instituições da região

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: RAFAEL ZEN

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JULHO E AGOSTO DE 2010 05Jornal da Unifebe

Centro Universitário de BrusqueExtensão / Pesquisa

Evento de Iniciação Científicaenvolve acadêmicos e comunidade

O Encontro de Ensino, Pesquisa eExtensão – Enpex reuniu nos dias 8 e 9 dejunho, acadêmicos e professores da Unifebe,além de atrair representantes de outrasinstituições de ensino e comunidade. Ocampus foi movimentado com discussõessobre Meio Ambiente e Sustentabilidade,apresentações de trabalhos de iniciaçãocientífica e a realização de sete oficinas.

Durante a abertura do evento,ocorreram o lançamento da versão eletrônicada Revista da Unifebe, uma mesa-redondasobre Meio Ambiente e Sustentabilidade e aavaliação dos trabalhos visuais expostos noÁtrio do BlocoA.

Apresidente do Conselho Editorial daRevista, profª. Maria Salete Daros de Souza,salientou que o Enpex e o lançamento darevista, são evidências que a Instituiçãotrabalha na direção da união e não dafragmentação do saber. Ela ponderou aindaque a revista está aberta a todas as áreas deconhecimento, por isso, não se afasta daspreocupações e reflexões de seus autores.

A mesa-redonda foi mediada peloprofessor George Wilson Aiub, tendo comopalestrantes doutor Airton Spies e doutorJuarês José Aumond. Spies falou sobreEconomia Sustentável. Ele afirmou quequando se fala em sustentabilidade a questãoda manutenção dos recursos naturais éfundamental. “É preciso promover odesenvolvimento econômico, mas de formaresponsável”, disse. Logo depois, Aumonddisse que a sustentabilidade poderá ser umarealidade ou se tratar de uma utopia. Para ele,trata-se de uma utopia que deve ser semprealmejada.

O segundo dia do evento foi intensocom a realização de sete oficinas e a defesa dostrabalhos orais nas salas de aula dos blocosAeC. Tanto os trabalhos orais quanto os visuaisabordaram temas diversos, sendo que,professores e acadêmicos da Unifebe e deinstituições parceiras aproveitaram aoportunidade para expor suas ideias e trocarinformações.

A professora do curso de Direito,Elaine Gonçalves Weiss de Souza, apresentouo trabalho intitulado “A notificação dolançamento de IPTU e a súmula 397 do STJ”.Desde que ingressou na Unifebe, a professorap a r t i c i p a d o E n p e x . P a r a e l a , ainterdisciplinaridade é um dos fatores maisenriquecedores proporcionado pelo Encontrojá que, são apresentados trabalhos com temas,áreas e abordagens bastante diferentes.

As acadêmicas da 1ª fase dePedagogia, Heloysa Zunino, Jéssica VanessaGroh, Jéssica Elisa Pruner, Geisilaine Bacca e

FOTOS: NATÁLIA URIARTE

Enpex contemplou apresentação de trabalhos visuais e orais

Meio ambiente e Sustentabilidade foi tema dediscussão nesta edição do evento

Vanessa Wippel,e n f r e n t a r a m odesafio de participardo Encontro deEnsino, Pesquisa eExtensão já noprimeiro ano degraduação. Elasconfessaram queantes de apresentaro trabalho “Jogos ebrincadeiras quee s t i m u l a m ac o o r d e n a ç ã om o t o r a , ointelectual e o socialda criança” estavambastante ansiosascom os resultados.Porém, depois da a

defesa, concluíram que a experiência valeu àpena: “Esta experiência foi muito positiva.Tivemos a oportunidade de defender nossoponto de vista, além de exercitarmos aapresentação em público”, destaca Geisilaine.

Representantes de outras instituiçõestambém se fizeram presentes, é o caso daacadêmica da 7ª fase do curso de EducaçãoFísica da FURB, Camila da Cunha Nunes, queapresentou o trabalho “A construção daconsciência corporal”. Esta foi a segunda vezque ela defendeu trabalho no Enpex. Camilaconheceu o evento através da indicação de umprofessor. Para a estudante, é a partir destasparticipações que o aluno amplia seu campode conhecimento e inicia sua trajetória paraseguir carreira acadêmica.

O evento contemplou as seguintesoficinas: Elaboração de Projetos de IniciaçãoCientífica; Atividade Física e qualidade devida; A reforma ortográfica no textoacadêmico; Meio Ambiente e leis ambientais;Relacionamento interpessoal nasorganizações; Elaboração de currículoe como se comportar em entrevista deemprego; Vitrinismo: em busca dematerial sustentável na elaboração deprojetos.

Larissa Cristina Torresani eJenifer Poffo, da 5ª fase de Pedagogia,participaram da oficina “A reformaortográfica no texto acadêmico”,ministrada pela professora MárciaMaria Junkes. Elas afirmaram que aoficina foi válida e os conhecimentosadquiridos serão aplicados já queambas ainda não se adaptaram àsmudanças propostas pela reforma.

Esta foi a primeira vez que asalunas da 1ª fase de Pedagogia,

Mayara Fernandes e Thaíse CristineSchwartz, participaram do Enpex. Elasavaliam o evento de forma muito positiva esobre a oficina que assistiram, deR e l a c i o n a m e n t o I n t e r p e s s o a l n a sorganizações, com o professorAntônio ClóvisGartner, elas afirmam que a atividadedespertou reflexões e mostrou que osrelacionamentos interpessoal são a base para aconvivência na sociedade.

A oficina de Vitrinismo, sobresponsabilidade da professora Roberta DelVechio de Oliveira e Silva, reuniu diversosalunos e interessados no assunto. PaulaCabral, acadêmica da 7ª fase de Design deModa, acrescentou que a oficina trouxeinformações pertinentes principalmente porr e l a c i o n a r o t e m a à q u e s t ã o d asustentabilidade. “Este evento é fundamentalpara a socialização do conhecimento. Pensoque houve uma evolução. A cada ano o Enpexganha mais força”, disse a aluna.

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Jornal da UnifebeCentro Universitário de Brusque06 Geral JULHO E AGOSTO DE 2010

Desenvolvimento aliado à EducaçãoEm agosto, Brusque completa 150 anos de história e a Unifebe comemora 37 anos de fundação.

História da Unifebe

Não faltaram motivos para quefamílias de alemães, ingleses, poloneses,italianos, lusos e de outras etnias aportassemem Brusque e contribuíssem para a formaçãoda cidade, estabelecida primeiramente comocolônia Itajahy. O legado cultural doscolonizadores deixou influências, ainda hoje,por todos os lados. A cidade segue recebendodiversas pessoas, de vários lugares do país,que vêm em busca de trabalho e maisqualidade de vida. Em agosto, o municípiocomemora seu sesquicentenário e a Unifebecompleta 37 anos. Juntos, município e oCentro Universitário de Brusque, formamuma parceria focada no desenvolvimento doscidadãos de Brusque e região, por meio daprodução do conhecimento.

A Unifebe já formou, desde a suacriação, mais de 5.200 profissionais emdiversas áreas. Hoje, conta com mais de doismil alunos e a maioria atua no mercado detrabalho em Brusque e região . Oconhecimento adquirido nos cursos écompar t i lhado e cont r ibu i para odesenvolvimento. Além disto, a Instituiçãosempre esteve alinhada aos anseios dasociedade local e regional, buscou atender àdemanda dos estudantes e contribuir para obem estar da comunidade de sua área deabrangência.

A secretária municipal de Educaçãode Brusque, Gleusa Luci Fischer entende aUnifebe como um núcleo muito importantepara o desenvolvimento da educação nomunicípio e região. Ela pondera que, além deser o primeiro Centro Universitário deBrusque, a Unifebe é uma formadora delíderes, de pessoas qualificadas, éticas,conscientes e comprometidas com a qualidadede vida na sociedade, desenvolvendo ações decunho social que beneficiam os cidadãosbrusquenses. “Iniciando com o curso deEstudos Sociais, abriu posteriormente para acomunidade geral, mantendo esse valor aolongo de seus 37 anos de existência, que é seugrande diferencial, primar pela formaçãohumanística. Sinto-me orgulhosa por ter feitoa minha formação acadêmica na Unifebe, cujaqualidade de ensino ajudou a moldar minhavida profissional”, afirma.

Os 150 anos de Brusque não sãomotivos de orgulho apenas para os que aquiresidem e desenvolvem as suas atividades. Ocrescimento e o pioneirismo da cidadefavorecem também o progresso de municípiosvizinhos, como Guabiruba.Afinal, o início dacolonização do município de Guabiruba deu-se logo depois de iniciado o desbravamento deBrusque. A partir de 1862 chegaram àGuabiruba os primeiros imigrantes alemãesque se dedicaram à lavoura e extração demadeira. Mas, a criação oficial do municípiode Guabiruba deu-se somente em 1962.

A secretária municipal de Educação eCultura, Iracema Catarina Conceição Becker,

diz que hoje, Guabiruba sente-se honrada emfazer parte da história da Unifebe e também deBrusque, como cidades vizinhas e parceiras.Ela diz que a Unifebe forma cidadãosguabirubenses e que o número de interessadostem crescido a cada ano, com o auxílio detransporte da Prefeitura de Guabiruba, atravésdo Programa Transporte UniversitárioIntermunicipal. “São benefícios ao povoguabirubense que contribuem na formação decidadãos preparados para o mercado detrabalho e para o desenvolvimento domunicípio”, completa.

Já a secretária municipal de Educaçãode São João Batista, falou que a cada ano,Brusque desponta ainda mais no cenárionacional e o seu progresso tem sido motivo deorgulho para todos os catarinenses. Ela chamaa atenção para a economia, indústria ecomércio, fatores que sempre foram bandeirade desenvolvimento da cidade e região. Sobrea Unifebe, ela salienta: “O CentroUniversitário de Brusque é, sem dúvida, umd o s f r u t o s m a i s v i s t o s o s d e s s edesenvolvimento e orgulho desta terra. Umimportante centro produtor, nos seus 37 anos,de novos saberes que projetam o seuconhecimento, para a construção dos ideais depaz, de liberdade e de justiça social,favorecendo com ensino de ótima qualidade,além dos estudantes locais atendidos, tambémos das cidades adjacentes e mais próximas, aexemplo de São João Batista”.

O prefeito de Brusque, Paulo RobertoEccel, ingressou na Unifebe como professordo curso de Direito, da disciplina de DireitoProcessual, em 1997. Ele relembra que noinício, a preparação das aulas geravampreocupação e aflição, pois sempre buscoudesenvolver o conteúdo em aulas criativas,procurando deixar menos árido o Código doProcesso Civil. Atualmente ele estálicenciado, mas salienta que quando encerrar amissão política voltará para a sala de aula.Segundo ele, sua carreira como docentereforçou a necessidade do aprimoramentocontinuado e a importância dos laços sociais.Eccel acredita que ensinar é a melhor forma deaprender e que o contato com os alunos édesafiador, instiga a uma constanteatualização e mais receptividade às novastendências.

Questionado sobre os personagensatuantes nos 150 anos de história de Brusque,o prefeito defende que uma cidade se constróiatravés do esforço coletivo de todos ossegmentos da sociedade, desde o mais simplesartífice aos que fazem da cátedra a sua parcelade contribuição neste processo. “A Unifebe,ao longo da sua trajetória tem cumprido, comlouvor, a missão de oferecer ao município deBrusque e região, ensino superior dequalidade, aliando, de forma criativa ecompetente, a pesquisa acadêmica com aspráticas cotidianas”, ressalta.

No dia 15 de janeiro de 1973, o então prefeitoJosé Germano Schaefer assinou a Lei Municipal nº527, que instituiu a Fundação Educacional deBrusque. O idealizador, padre Orlando MariaMurphy, foi o primeiro presidente e permaneceu pordoze anos no cargo. Depois de criada a Fundação foiinstituída a Escola Superior de Estudos Sociais –ESES.

O primeiro curso oferecido pela ESES foiEstudos Sociais, mantido até 1987. Dois anos depoisa Instituição passou a oferecer também o curso deCiências, que permaneceu até 1997.

No ano de 1986, foi criado o curso deFilosofia e no ano seguinte, através de convênios coma Universidade Regional de Blumenau, a FundaçãoEducacional de Brusque passou a oferecer os cursosdeAdministração e Pedagogia.

Mais tarde dois novos cursos conveniadoscom a Universidade Regional de Blumenau foramimplantados, Ciências Contábeis e Direito. Em 1998,através da Lei Complementar Estadual nº 170/98, oscursos conveniados com a Universidade Regional deBlumenau foram transformados em cursos próprios.

Visando a adaptação da Instituição aos novoscursos e a sua nova realidade, em abril de 1999,nasceu o Centro de Educação Superior de Brusque -CESBE, aprovado pelo Parecer nº 75/99 do ConselhoEstadual de Educação de Santa Catarina.

Com o crescimento percebeu-se anecessidade da ampliação do espaço físico. Foiadquirido um terreno de 40 mil metros quadrados nobairro Santa Terezinha, onde em março de 2001 foiinaugurado o Bloco A do atual campus. No anoseguinte foram concluídas as obras do Bloco B.

Em agosto de 2003, o Conselho Estadual deEducação autorizou a transformação do CESBE emCentro Universitário. O Decreto nº 647 do Governodo Estado de Santa Catarina, com data de 29 deagosto de 2003, credenciou a Unifebe pelo prazo decinco anos. Nesta data se estabeleceu a data deaniversário da Unifebe.

Em 2004, a Instituição inaugurou o Bloco Cdo campus. Ainda em 2004 a Fundação Educacionalde Brusque adquiriu mais 40 mil metros quadrados deárea física.

A Instituição recebeu uma comissãoverificadora que avaliou, em 2008, e recredenciou aUnifebe como Centro Universitário por mais cincoanos.

Para Eccel, cada um deixa a sua marca nahistória e estas marcas são essenciais para compor otodo, pois ninguém faz nada sozinho. “AUnifebe nãoseria o que é senão pelo esforço coletivo dasociedade, do corpo docente, dos alunos e de seuscolaboradores. Assim também acontece com o nossomunicípio. Entendo o ato de governar como umprocesso de busca de soluções para os problemas docotidiano da cidade, mas também como umapossibilidade de planejar os destinos do municípiopara o futuro e a Unifebe tem um papel fundamentalneste processo” finaliza.

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JULHO E AGOSTO DE 2010 07Jornal da Unifebe

Centro Universitário de BrusqueGeral

Desenvolvimento aliado à EducaçãoEm agosto, Brusque completa 150 anos de história e a Unifebe comemora 37 anos de fundação.

Unifebe inaugura mais um Bloco no campus

O que os alunos dos cursos que serão beneficiados comos novos laboratórios, no Bloco D, pensam a respeito:

Pavilhão Nacional

No ano em que comemora 37 anos de fundação, a Unifebe inaugurauma obra que marca não apenas a ampliação do espaço físico do CentroUniversitário, mas a possibilidade de abertura de mais vagas para o EnsinoSuperior e a expansão da comunidade acadêmica. No dia 22 de julho, serárealizada a cerimônia de inauguração do Bloco D do campus, no bairro SantaTerezinha.

A obra de construção do Bloco D iniciou em janeiro, sobresponsabilidade da empresa Stein Construtora Ltda, vencedora do Edital deConcorrência para Edificação de Obra Civil nº 001/2009.

Inicialmente o novo Bloco terá um andar. Neste primeiro andar estarãolocalizados os laboratórios de Engenharia de Produção, Anatomofisiologia,Design de Moda, além das salas de Desenho e Costura. A área total construídaserá de aproximadamente 1.280 m². Porém, de acordo com o vice-reitor e pró-reitor de Administração, Antônio Carlos Schlindwein, a obra foi planejada deforma a suportar mais andares pisos superiores, com a possibilidade deampliação futura.

“Acredito que esten o v o B l o c o v a iengrandecer muito otrabalho do nossocurso. Hoje, temos umespaço relativamentereduzido. Com o novolaboratório teremosespaços separados

“Este LaboratórioAnatofisiológico queserá implantado noB l o c o D f o iconquistado por todosos acadêmicos que jáp a s s a r a m p e l aInstituição e os quevirão a partir de agora,desf ru tarão des taimportante estrutura”.

“Esta nova estruturaa p o n t a p a r a u minvestimento da própriaInstituição nos cursos,pois teremos maiscondições de realizaratividades práticasaliadas às teóricas, nodecorrer da graduação”.

Sandra Linhares – acadêmica da 5ªfase de Design de Moda

Pamella Stefanes da Silva, 4ª fasede Engenharia de Produção

Davi Cecato e Deize Rocha – da 7ªfase do curso de Educação Física

destinados à modelagem e à costura.Todos serão beneficiados e com estaestrutura, teremos um aproveitamentomelhor de nossas práticas”.

A Unifebe realizou em junho, o atocívico de instalação do Pavilhão Nacional, nocampus da Instituição. A cerimônia contoucom a presença da administração superior daInstituição, autoridades da região, alunos,funcionários e 20 atiradores do Tiro de Guerra05-005 que realizaram as honras militares.

Durante o ato cívico, o hasteamentodas bandeiras foi feito pelo subtenente MarcoAntonio Diogo Ferreira, a bandeira nacional, otenente-coronel Edemir Meister, a bandeira doEstado, o secretário Rogério Ristow, abandeira de Brusque, e a reitora Maria de

Lourdes Busnardo Tridapalli, a bandeira daUnifebe.

“É com muita honra e satisfação queinstalamos o Pavilhão Nacional com ohasteamento das bandeiras, que representam aidentidade nacional. Nossa proposta é, atravésda cidadania, contribuir para a implantação deum ordenamento de maior justiça social, queinstale a paz ao povo brasileiro e firme ocompromisso de, por meio da educação,imprimir em cada um o orgulho de serbrasileiro”, concluiu a reitora.

Bloco D abrigará mais salas de aula e laboratórios

FOTO: LISIANE MORAES

Hasteamento das bandeiras foi feito porautoridades de Brusque

FOTO:RAFAEL ZEN

FOTOS:NATÁLIA URIARTE

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Jornal da UnifebeCentro Universitário de Brusque08 Espaço do ex-aluno JULHO E AGOSTO DE 2010

Da Engenharia ao DireitoEx-aluna da Unifebe se divide entre as atividades

como engenheira civil e bacharel em Direito

Quem disse que as Ciências Exatas e asCiências Sociais caminham separadas? Poralguns anos, Cíntia Rachel Damo BertoliDiegoli acreditou nesta separação e achou queuma formação mais técnica lhe traria maisbenefícios já que, sempre reagiu de formarápida e objetiva diante dos questionamentos edesafios da vida. Por um lado, ela estava certa,pois se formou em Engenharia Civil pelaFURB em 1983, e traçou uma carreira desucesso como paisagista. Porém, a maturidadeapontou para a necessidade de buscar maisconhecimento. Ela decidiu cursar Direito naUnifebe, graduou-se em fevereiro de 2010 e,através do curso, descobriu que existemperguntas que podem ter várias respostas alémda exatidão dos números. Em sua segundafaculdade, Cíntia também percebeu suacapacidade conciliadora e hoje, não descarta aideia de investir futuramente em uma carreirade juíza.

Cíntia é natural de Caçador, no interiordo Estado de Santa Catarina. Veio paraBrusque aos 11 anos de idade, quando o pai foitransferido para atuar como gerente do Bancodo Brasil. Na época, ela conheceu AirtonDiegoli, seu atual marido. Os dois chegaram anamorar por um tempo, mas quando elacompletou 15 anos seu pai foi novamentetransferido, desta vez para a cidade de Rio doSul. Aos 17 anos, Cíntia foi para Curitibaestudar e para se preparar para o vestibular. Foiaprovada no curso de Engenharia Civil emBlumenau, onde reencontrou Airton. Os doisse casaram em 1982, terminaram a faculdade e

um ano depois, vieram morar em Brusque. Aengenheira civil foi aprovada no concurso daPrefeitura e passou a coordenar o setor depaisagismo da Secretaria Municipal de Obras.Além disso, ela e o marido abriram umaempresa no ramo de Engenharia Civil e,mesmo não trabalhando diariamente nonegócio, Cíntia realizava algumas atividadesparalelas.

Mãe da jornalista Bruna Bertoli Diegoli edo acadêmico de Direito da Unifebe,Bernardo Bertoli Diegoli, Cíntia confessa quesempre fez diversas coisas ao mesmo tempo.Participou de vários cursos na áreapaisagismo. Em 1992, fez um curso dereciclagem na Unifebe, quando a Instituiçãoainda utilizava a estrutura do Colégio SãoLuís, no Centro. Neste meio tempo, elatambém atuou como professora de Física doColégio Cônsul. Mas, as inúmeras atividadesdiárias e o desafio de administrar sua vidacomo mãe, esposa, funcionária pública eengenheira civil não foram suficientes paraalimentar a ânsia em aprender, conhecer novaspessoas e trocar experiências, ela fezvestibular e foi aprovada em 10º lugar para ocurso de Direito na Unifebe. Ela ingressou nasegunda graduação em 2005 e enfrentoudiversos desafios: “Eu resolvi fazer Direitoporque os meus filhos cresceram e fiquei commais tempo livre para fazer outras coisas ecuidar de mim. Na verdade o que me puxoumesmo foi o conhecimento, sempre gostei deestudar”.

De acordo com a ex-aluna daUnifebe, um dos maiores desafiosencontrados na graduação em Direito foi aquestão da linguagem jurídica, totalmentediferente da utilizada nas Engenharias.“Estava muito acostumada a pensar em umpadrão rígido da matemática. Utilizar umalinha mais filosófica foi realmente um desafio.Sou muito expansiva, isto facilitou ainda maismeu relacionamento com os colegas de sala deaula e professores. Amei cada dia de aula.Sempre busquei dar o melhor de mim, poisqueria aprender”.

Em 2008, na época, ainda acadêmicade Direito, Cíntia conversou com o prefeito deBrusque, explicou que era estudante e quegostaria de exercer uma função compatívelcom a sua nova área de trabalho. Antes, elahavia trabalhado no Fórum, na parte deconciliação familiar. E, depois de negociarcom o prefeito, passou a dividir suasatividades como engenheira civil no InstitutoBrusquense de Planejamento e Mobilidade -IBPLAN e como conciliadora do JuizadoEspecial.

Quando cursava Engenharia Civil,Cíntia fez vestibular para Jornalismo naUniversidade Federal de Santa Catarina. Elafoi aprovada, mas optou por seguir a carreiracomo engenheira civil. Hoje, acredita que jánaquela época, sua capacidade conciliadoradeixava evidências, pois sempre gostou deouvir as pessoas. Ela não se tornou umajornalista, mas uma conciliadora apaixonadapelo que faz: “Eu amo a conciliação, consigome colocar em uma posição bem neutra,parcial. Nunca pensei em advogar e não mudeide ideia em relação a isso”.

Ela alterna suas atividades de acordocom a demanda, faz conciliações tanto civilquanto criminal. Aos 51 anos, não parou desonhar e confessa que gostaria de traçar acarreira de juíza. Faltando aproximadamentetrês anos para se aposentar na Prefeitura, nãodescarta a possibilidade de estudar, dedicar-sea prática e prestar concurso. Porém, fala quenão deseja ater-se a isto agora, ela diz que nãoperde as oportunidades que aparecem, mascom a maturidade, está tentando desfrutarmais dos prazeres da vida. Apreciadora dabrisa do mar e do horizonte infinito, admite:“Às vezes eu brinco que eu quero meaposentar, sentar na praia e ficar vendo asondas irem e voltarem, mas não adianta, souuma pessoa hiperativa e muito intensa paraconseguir fazer apenas isto.Ainda não exclui apossibilidade de ser juíza, ela ainda está dentrode mim, mas desconfio que talvez o tempo játenha passado para mim”.

Ela conta que cursar Direito não foium desafio apenas para ela, mas também parasua família e, principalmente, para seu maridoque sempre esteve ao seu lado e a apoiou.Cíntia explica que escolheu a Unifebe pelaproximidade e afirma que nunca searrependeu pela escolha.

No ano em que Brusque completa 150anos, a funcionária pública sente-se orgulhosaem dizer que fez e faz parte desta história e queacompanhou importantes feitos e mudançasrealizadas no município. “A cidade mudoutanto e o mais legal é que participeidiretamente de muitas destas mudanças.Lembro dos primeiros anos da Fenarreco, daconstrução do Pavilhão da Fenarreco, doGinásio Multiuso e da Beira-Rio”, destacacompletando que sempre serviu à cidade.

Cíntia sugere que os mais jovensescolham trabalhar naquilo que gostam e nãoapenas pelas necessidades e demandas domercado. Para ela, não existe nada pelametade e o arrependimento deve estar semprerelacionado ao que você fez, jamais ao quevocê deixou de fazer.

FOTO: NATÁLIA URIARTE

Ex-aluna concilia atividades como engenheiracivil e bacharel em Direito. Ela é servidora

pública em Brusque há mais de 20 anos

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JULHO E AGOSTO DE 2010 09Jornal da Unifebe

Centro Universitário de BrusqueGeral

Unifebe oferece cursos de Extensão

O que são atividades de Extensão? Exposição de Design de Moda

A Unifebe oferecerá a partir destesegundo semestre de 2010, os cursos deExtensão de Informática Básica, LínguaPortuguesa e Matemática, Libras, InglêsInstrumental (básico e intermediário) e maisseis cursos na área de Informática. As vagassão limitadas e abertas aos acadêmicosingressantes e alunos do Ensino Médio deEscolas Públicas. Os cursos serão gratuitos.

O curso de Informática Básica terá

início no dia 12 de agosto, sobresponsabilidade do professorRoberto Heinzle. De acordo com oprofessor, é imprescindíveldemocratizar o acesso aoscomputadores e propiciar odomínio do uso de diferentestecnologias no meio acadêmico, demodo a possibilitar a inclusão dosestudantes no universo digital.

Este curso proporcionaráaos acadêmicos ingressantes e aosalunos do Ensino Médio da RedeP ú b l i c a u m a p r i m e i r aaproximação com os softwaresmais utilizados na obtenção,criação e apresentação deconteúdo, objeto de sua ação as

pedagógica, especialmente a Internet comsuas tecnologias mais utilizadas atualmente.As aulas serão semanais, todas as quintas-feiras, das 16h às 18h.

O curso de Língua Portuguesa seráministrado pela professora Raquel MariaCardoso Pedroso e tem como objetivodesenvolver as habilidades em leitura einterpretação de texto. Além disso, acapacitação oportunizará a análise estruturaldos textos e o incentivo ao aluno àaprendizagem por meio da leitura eobservação além do desenvolvimento dehabilidades básicas para o uso de tecnologiada informação visando à inserção tecnológicado aluno.

As aulas de Língua Portuguesaocorrerão às segundas-feiras, das 16h às 18h,sendo que 30 serão presenciais enquanto dezhoras serão on-line através do Moodle. Aprofessora Raquel pondera que as exigênciasdo Ensino Superior demandam profundaformação em Língua Portuguesa. Ela de

acrescenta que a partir desta realidade, aUnifebe está criando nos ambientesacadêmicos políticas de extensão quecontribuem com a promoção da capacitaçãoprofissional do aluno, por meio de umainteração harmoniosa entre ensino, iniciaçãocientífica e extensão.

Já o Curso de em Matemática seráoferecido no intuito de contribuir para o e aula.

a p r e n d i z a d o l ó g i c o - m a t e m á t i c o ,minimizando a deficiência do aluno emrelação aos conceitos fundamentais para obom acompanhamento da Educação Superior.Os alunos resolverão exercícios deMatemática e pesquisarão conteúdos quepossam aprofundar os estudos em sala de aula.As aulas presenciais de Matemática ocorrerãotodas as sextas-feiras, das 16h às 18h,ministradas por Hannelore Nehring.

Os profissionais que tivereminteresse em aprender a Língua Brasileira deSinais e a Cultura Surda, poderão se inscreverpara o curso que ocorrerá uma vez por semana,às sextas-feiras, das 16h às 18h, na Sala deTrabalho Docente da Unifebe. O curso deLibras contemplará a apresentação das leis edos parâmetros da Língua Brasileira de Sinais,o debate sobre a cultura e a pedagogia surda e ainclusão do surdo na sociedade e no mundo dotrabalho. As aulas iniciarão dia 13 de agosto etambém serão ministradas pela professora

Raquel.Os cursos de informática, ministrados

pelo professor Rogério Santos Pedroso,acontecerão nos Laboratórios de Informáticada Unifebe, com uma mescla de aulaspresenciais e à distância.As opções oferecidassão os seguintes: Software GNU/LinuxAjudando na Inclusão Social, CapacitaçãoSobre Recursos Informacionais: BrOffice.org

(Writer e Calc) – Básico,Capacitação Sobre RecursosInformacionais: BrOffice.org(Writer e Calc) – Intermediário,Capacitação Moodle para ProfessorAutor – Básico, CapacitaçãoQuestionário Mediado pelo AVEAMoodle.

A professora Rosana Pazaministrará o curso de InglêsInstrumental Nível I, focado naaprendizagem de leitura e traduçãode textos técnicos. As aulas iniciamdia 14 de agosto, das 18h às 22h.Serão quatro horas presenciais e16h à distância, através doAmbiente Virtual de Ensino-Nível

Aprendizagem MoodLe (AVEA). Já curso deInglês Instrumental Nível II terá início dia 18de agosto, das 18h às 22h. As demais aulastambém serão por meio do Moodle. Este cursopretende aprimorar a habilidade de leitura emlíngua inglesa, levando o aluno àcompreensão de textos de sua área acadêmicae profissional.

Segundo o Pró-reitor interino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professorClaudemir Aparecido Lopes, os docentes queministrarão esses cursos de Extensão estãobem qualificados nas respectivas áreas epoderão melhor atender aos interessados. Eledefende que através dessas capacitações aUnifebe estará fazendo políticas de extensão eatendimento à sociedade e a seus alunos, comatividades extraclasse e gratuitas, de forma aestimular os acadêmicos à permanência noEnsino Superior e a atender algumas das reaisnecessidades de muitos ingressantes e depessoas da comunidade local e regional.

Extensão é o conjunto de atividades que a Universidadedesenvolve, estendendo-o à comunidade, com caráterde responsabilidade social. É o ato de intervir nacomunidade para contribuir tanto na melhoria daqualidade de vida dos cidadãos quanto nodesenvolvimento social.

FOTO:NATÁLIA URIARTE

Acadêmicos de Pedagogia durante atividade da disciplina de Libras

O curso de Design de Moda da Unifebe promove a exposição dotrabalho realizado pelas ex-alunas Karoline da Silva e FernandaVieira da Cunha, na última edição do Santa Catarina ModaContemporânea. As peças da coleção “A Revelação da Matéria”estarão expostas no Shopping Gracher, em Brusque, de 12 a 25 dejulho.Aexposição é aberta à visitação do público.

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Jornal da UnifebeCentro Universitário de Brusque10 Aconteceu na Unifebe JULHO E AGOSTO DE 2010

Debate aborda políticaspúblicas para o esporte

Alunos de Pedagogiadesenvolvem atividade no CEI Tia Denise

Unifebe realiza Formação Continuada

O curso de Educação Física daUnifebe realizou em junho, no Auditório doBloco C, uma mesa-redonda sobre “PolíticasPúblicas para o Esporte e o Lazer nosmunicípios catarinenses”. Participaram dadiscussão representantes de Brusque,Guabiruba, Camboriú e São João Batista, alémdos acadêmicos e professores do curso.

O encontro teve como objetivopromover a reflexão e discussão sobre o tema esua importância na área de Educação Física.Os trabalhos foram mediados pela professoraEliani Aparecida Busnardo Buemo, queministra a disciplina de Políticas PúblicasEducacionais no Brasil. Entre os debatedores

estiveram: Osnildo Kistner, coordenador deEsporte da Secretaria Municipal de Educaçãoe Esporte de Guabiruba; Marcelo Cavichiollo,superintendente da Fundação Municipal deEsporte de Brusque; Edinei Adriano, diretorda Fundação Municipal de Esportes deCamboriú; e Sérgio Roberto Machado, diretorda Fundação Batistense de Esporte.

A professora Eliani salientou que aspolíticas, quando se tornam realidade,revelam frentes de trabalho para osprofissionais de Educação Física. Por isso, elasalienta que é importante que acadêmicos eprofissionais conheçam, discutam e seaproximem destas iniciativas.

A Unifebe realizou em julho maisuma Formação Con t inuada pa raprofessores, técnico-administrativos,acadêmicos e egressos, no intuito decapacitar os participantes e proporcionarmomentos de discussão e reflexão sobre oEnsino Superior, com foco nas FunçõesSociais da Universidade.

“Esta Formação Continuada foi

Os alunos da 5ª fase do curso dePedagogia da Unifebe desenvolveram emjunho, uma atividade de extensão no Centro deEducação Infantil Tia Denise, em Brusque.Durante a tarde, mais de 90 crianças sedivertiram com os brinquedos pedagógicosconfeccionados pelos acadêmicos, que foramdeixados no Centro para utilização diária.

A prática foi desenvolvida nadisciplina de Metodologia da EducaçãoInfantil – 0 a 3 anos, ministrada pelaprofessora Fabiani Cristini Cervi Colombi. Deacordo com a professora, a proposta daatividade surgiu a partir dos conteúdosestudados em sala de aula, que instigou umgrupo de dez alunos a realizaram um trabalhode iniciação científica. A partir deste trabalho,os acadêmicos perceberam que a maioria dasEscolas e Centros de Educação Infantil possui

brinquedos que não são adequados à realidadedo público atendido. Por isso, os acadêmicosoptaram por confeccionar brinquedospedagógicos em madeira e malha, materiaisque são descartados pelas indústrias locais. Ogrupo contou com o apoio de seus própriosfamiliares que auxiliaram de forma voluntáriana confecção dos brinquedos.

A tarde das crianças do CEI foi muitodivertida com sessões de contação dehistórias, jogos e uma peça de teatro coletiva.Depois de mostrarem todos os brinquedos àscrianças e professores do Centro de Educação,os acadêmicos da Unifebe presentearam ascrianças com o material.

A diretora do CEI e egressa daUnifebe, Caroline Hodecker, destacou que foium privilégio e uma alegria receber osbrinquedos. Caroline acrescentou ainda que é

importante que os pais das crianças vejam queoutras pessoas estão preocupadas e também secomprometem em contribuir para que seusfilhos recebam uma educação de qualidade.

Representantes dos municípios falaram sobre políticaspúblicas desenvolvidas nas cidades da região

FOTO:NATÁLIA URIARTE

FOTO: NATÁLIA URIARTE

Crianças se divertiram com os brinquedosconfeccionados pelos acadêmicos

importante, como as já promovidasanteriormente, pois além de ser um meio parao conhecimento de vários temas, auxilia noenriquecimento das funções de todos oscolaboradores que atuam na Instituição,proporcionando mais qualificação", destacoua funcionária Irlaine Lília Torresani.

A coordenadora do curso de Direito,Thaís Vandresen, salientou que a Formação te

Continuada, através das palestras e oficinas,oportuniza a reflexão e o planejamento deações focadas na melhoria da qualidade deensino. “O profissional consciente sabe quesua formação não termina na Universidade,por isso é importante esse espaço parapensarmos em conjunto sobre o nossotrabalho e nossas necessidades enquantoformadores", completa.

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JULHO E AGOSTO DE 2010 11Jornal da Unifebe

Centro Universitário de BrusqueGeral

O dia a dia do estudante da UnifebeRelatos de professores, alunos e seus respectivos supervisores revelam a

rotina diária de alguns dos estudantes da Unifebe.

O despertar normalmente vemde encontro com o raiar do sol, bemcedo. Mas, nem sempre o entardecermarca o momento de descanso e lazer.Amaioria divide as vinte e quatro horas dodia entre suas atividades no trabalho, astarefas extracurriculares e aulas. Esta é arotina de muitos dos estudantes daUnifebe. Por isso, a Instituiçãohomenageia seus acadêmicos nopróximo 11 de agosto, Dia doEstudante, e sente-se orgulhosa porreunir pessoas que buscam trocarexperiências e aprimorar o saber.

De acordo com o pró-reitor deEnsino de Graduação, profº ClaudemirAparecido Lopes, os alunos da Unifebesão, em sua maioria, pessoas jovens quejá exercem alguma função remunerada,ou seja, pessoas trabalhadoras. “Sãoacadêmicos que a cada dia estão maispreocupados com as reais competênciasnecessárias para o bom desempenho de suasatividades enquanto profissionais e cidadãos,para se colocarem como competitivos nomercado de trabalho”, pondera.

A coordenadora de Es tág ioSupervisionado do curso de Design de Moda,Cynthia Hansen, afirma que os estudantes docurso são predominantemente do sexofeminino e geralmente muito jovens, oriundosdiretamente do Ensino Médio para agraduação. Mesmo assim, ela salienta quemuitos já estão inseridos no mercado detrabalho e atuam na área de moda em diversasempresas da região.

A acadêmica da 5ª fase de Design deModa, Ariany Bruns, 20 anos, trabalhadurante o dia na TKT'S Underwear. Apesar darotina puxada, ela salienta que o curso possuiprofessores qualificados e que isto, além datroca de experiências e contatos, proporcionamais motivação ao estudante. Segundo ela,muitas pessoas acreditam que fazer faculdadeé só vir para aula, mas ela acredita que vaimuito além, é necessário dedicação, leitura eplanejamento.

A coordenadora de Desenvolvimentodo Produto que supervisiona Ariany, LilianBarbosa, destaca que a funcionária começou atrabalhar na empresa antes de ingressar naUnifebe. Segundo ela, desde o início elademonstrou ter características fundamentaispara o desenvolvimento profissional, comoresponsabilidade, comprometimento eatitude. Lilian acredita que foram estas udante

O relatório do perfil do alunoingressante na Unifebe em 2008, aponta que54% deles são do sexo feminino e 85% dosestudantes são solteiros. A pesquisa indicaainda que 29% dos estudantes são empregadosda indústria, 24% do comércio, 8% sãoautônomos, 4% são funcionários públicos,entre outros.

qualidades aliadas ao conhecimento teórico eprático que proporcionaram à estudante apossibilidade de coordenar a pilotagem, alémd e s e e n v o l v e r n o p r o c e s s o d eDesenvolvimento de Produto. “Ela vivencia oconhecimento acadêmico dentro da empresa eo inverso também acontece. Muito do que elajá vivenciou aqui, leva e compartilha em salade aula”.

Viviane Schwarz, 20 anos, tambémestudante de Design de Moda, trabalha naColcci, em Itajaí, e escolheu o curso porqueacredita que o mercado de trabalho para osprofissionais de Moda é bastante amplo. Asupervisora de Desenvolvimento da Colcci,Jaqueline Eger, fala que apesar de Vivianetrabalhar durante o dia e estudar à noite, ela édeterminada, está sempre disposta e não medeesforços para cumprir suas tarefas. “Elapossui uma personalidade forte e absorve comfacilidade novas atividades. Acredito que istoacontece por ela ter tido experiências práticasanteriores e por cursar Design de Moda”.

O coordenador do curso deAdministração, Günther Lother Pertschy,defende que a principal característica doacadêmico da Unifebe está no seu esforço,dedicação e superação, pois o estudanteconcilia o trabalho com a busca porconhecimento.

Um exemplo disto é a acadêmicaTânia Denise Burger, 40 anos, da 7ª fase deAdministração. Ela trabalha das 7h30 às 17hna Quimisa, em Brusque, e estuda à noite.Natural de Blumenau, ela reside durante asemana em Brusque e aos finais de semana vaipara a cidade natal para encontrar osfamiliares. Tânia veio para Brusque há seisanos, antes ela trabalhava em um escritório emBlumenau de uma empresa do Estado de SãoPaulo, que a Quimisa incorporou. Ela contaque suas atividades diárias são dinâmicas,atuando no Departamento de Vendas Internasda empresa como assistente de vendas sênior.Com a faculdade, a administração do tempo

para lazer tornou-se preciosa, mas aacadêmica salienta que quando se temprazer em aprender é possível conciliartodas as atividades.

Marcos Aurélio Gonçalves,supervisor de vendas da Quimisa, dizque como profissional, Tânia sempredemonstrou dedicação e empenho emsuas atividades. Ele crê que odesempenho profissional e o interesseda assistente de vendas em aprimorarseus conhecimentos, aproveitar asoportunidades que a empresa oferece,incentivando seus colaboradores acontinuarem seus estudos, com certezasão fator impulsionante em seudesenvolvimento profissional e pessoal.

O dia começa cedo e é regado de e

muitas atividades para o acadêmico doBacharelado em Educação Física, RenanCorrêa, 22 anos. Ele já trabalha na área desde2007, quando, incentivado por um professor,montou um projeto de ginástica laboral eapresentou à empresa RC Conti. A propostafoi aceita e desde então, ele desenvolveatividades dirigidas aos trabalhadores deBrusque. Hoje, ele também desenvolveatividades em outras cinco empresas,contando com a contribuição de doisprofissionais de Educação Física e umaempresa de Florianópolis como parceiros. Oestudante confessa que antes de ingressar naUnifebe, tinha dúvidas relacionadas àfaculdade que deveria escolher. Porém, hojeele sabe que está na profissão certa e éapaixonado pelo que faz. Renan salienta que aprática na RC Conti, desde o início, aliada àsaulas da graduação, possibilitou seucrescimento e mais perspectivas de futuroprofissional.

A RC Conti possui outros diversoscolaboradores que estudam na Unifebe. Adiretora da empresa, Rita Cássia Conti,ressalta que os colaboradores que buscamaprendizado em uma Instituição como aUnifebe têm um destaque especial. De acordocom a diretora, eles são mais abertos eapresentam soluções inovadoras para aempresa: “Nossos colaboradores que estudamna Unifebe fazem a diferença, eles são ágeis epreocupados com o conhecimento versus arealidade, colocando na prática a vivência dasala de aula”.

Para o presidente do Diretório Centraldos Estudantes, Maicon Crispim, o aluno daUnifebe tem visão do que acontece ao seuredor, ele luta para alcançar seus objetivos,vence barreiras e supera os desafios, em buscade qualificação profissional e maisconhecimento.

FOTO: NATÁLIA URIARTE

Viviane e Ariany trabalham durante o dia e estudam à noite

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Jornal da UnifebeCentro Universitário de Brusque12 Responsabilidade Social JULHO E AGOSTO DE 2010

I Congresso de Inovação, Tecnologiae Sustentabilidade

De 24 a 27 de agosto, a cidade deBrusque será contemplada com o I Congressode Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade daUnifebe. O evento reunirá professores,estudantes, pesquisadores, empresários ecolaboradores de indústrias da região, empalestras ministradas por profissionaisrenomados nacional e internacionalmente,além das visitas técnicas e conferências.

O Congresso tem o intuito decompartilhar o conhecimento produzido pelaacademia e os setores produtivos de diversossegmentos para a inovação, tecnologia esustentabilidade. Por isso, serão realizadasapresentações de casos de sucesso do meioempresarial, palestras, visitas técnicas eworkshops. As temáticas abordadas nestaprimeira edição do evento serão: Ciência eTe c n o l o g i a , I n o v a ç ã o e D e s i g n ,Sustentabilidade e. Desenvolvimento deProdutos e Processos.

De acordo com o coordenador doevento, profº. Cássio Aurélio Suski, ainiciativa fomentará um momento deconstrução de conceitos e estratégias atravésdo intercâmbio de ideias inovadoras, que jáalcançaram êxito num determinado contexto eque, poderão ser aplicadas a outras realidades.As atividades do Congresso acontecerão emlocais diferentes, da seguinte forma: durante operíodo matutino, no Auditório da Unifebe,bairro Santa Terezinha; no período vespertino,no campus universitário, além das visitastécnicas nas empresas; e à noite, no Anfiteatroda Unifebe, no Centro.

A cerimônia de abertura do eventoocorrerá no dia 24, às 19h, no Anfiteatro daUnifebe. Em seguida, o prefeito de Brusque,Paulo Roberto Eccel, ministrará a palestra“Transparência Pública: a tecnologia deinformação a serviço do cidadão”. Às 19h50do mesmo dia, o presidente da Fundação deApoio à Pesquisa Científica e Tecnológica doEstado de Santa Catarina – FAPESC, AntônioDiomário de Queiroz falará sobre “Inovação,

Tecnologia e Sustentabilidade para oDesenvolvimento de SC”. Na sequência,ainda no dia 24, por volta das 20h40, oprofessor de Propriedade Intelectual eContratos da Universidade Federal de SantaCatarina – UFSC, Luiz Otávio Pimentel, seráo responsável por falar sobre “Inovação ePropriedade Intelectual de Design Industrialde Produtos”.

No dia seguinte(25), às 18h30, haveráuma apresentação cultural do grupo Som quesai do Lixo. Às 19h, o gerente doD e p a r t a m e n t o d e P e s q u i s a eDesenvolvimento do Produto da WEG,Sebastião Lauro Nau, explanará sobre aInovação Tecnológica na WEG. Ainda naquarta-feira, às 19h50, a gerente corporativade Inovação & Excelência da SearaAlimentos/ Grupo Marfrig, Gilda Militz daCosta, abordará a questão da “Inovação- AltaPerformance e Foco do Cliente – GrupoMarfrig”. Logo após, às 20h40, o gerente daárea de Pesquisa e Desenvolvimento doProduto da Petrobras, Helio Toshio Sakurai,dará suas contribuições sobre Inovação,Tecnologia e Sustentabilidade.

No dia 26 de agosto, a dupla musicalAcústico Tífer abre os trabalhos da noite e às19h, o gerente de Engenharia de Produto eQualidade da ZEN S.A., Marcelo PeregrinaGomez, ministrará a palestra “Uso da Gestãoda Inovação como Ferramenta Estratégia”. Às19h50 de quinta-feira, o engenheiro mecânicocom atuação na área ambiental no exterior,Paulo Vodianitskaia, falará sobre “ASustentabilidade e eu”. Ao final da noite, às20h40, o gerente geral de Pesquisa eDesenvolvimento de Ferrosos da Vale S.A,Rogério Carneiro, abordará a questão:“Desenvolvimento Sustentável de Processose Produtos na Vale S.A.”.

Aúltima noite do evento (27), contarácom a apresentação, às 19h, do gerente deInovação da Bunge, Wanderley Correia, sobreGestão da Inovação. Às 19h50, o sócio

gerente da Geoforma Engenharia, EdgarOdebrecht, irá discorrer sobre Pesquisas eInovações Tecnológicas na EngenhariaGeotécnica – Estudo dos solos. Finalizando aspalestras, às 20h40, o responsável peloDepartamento de Design de Refrigeração,Cocção e Condicionadores de Ar, FernandoPereira Pruner, pondera sobre “DesignIndustrial e Inovação na WhirlpoolEletrodomésticos”.

Para encerrar o evento, haverá umjantar de confraternização por adesão, novalor de R$27, às 21h30 do dia 27 de agosto,no Hotel Monthez. O número de vagas élimitado e restrito aos que confirmarempresença até o dia 5 de agosto.

Entre as vis i tas técnicas jáconfirmadas estão a do dia 25 de agosto(quarta-feira), às 15h, na RC Conti Indústria eComércio de Confecções Ltda; dia 26 (quinta-feira), às 15h, na Havan Lojas deDepartamento Ltda; e dia 27 (sexta-feira),também às 15h, na Buettner S.A. Ind. e Com.

As inscrições para o evento devem serefetuadas pelo site da Unifebe até o dia 27 deagosto. O prazo para envio de artigo é dia 10de agosto. Mais informações podem sero b t i d a s a t r a v é s d o s t e l e f o n e s(47) 3211-7227 ou 3211-7000 pelos emails:[email protected] [email protected].

Visitas técnicas

Inscrições

Alunos de Administração desenvolvemação social

Os acadêmicos da 7ª fase deAdministração da Unifebe desenvolveramuma ação social de suporte à ComunidadeTerapêutica Monte das Oliveiras, em Gaspar.A atividade teve como objetivo suprir asnecessidades emergenciais da entidade,utilizando um método que articulou ensino,iniciação científica e extensão. A prática foirealizada na disciplina de Processo deNegociação, ministrada pelo professorMarcelo Recktenvald.

AComunidade Terapêutica Monte

das Oliveiras é um centro de recuperação, umaorganização especializada no tratamento dedependentes químicos.

Os acadêmicos diagnosticaram asprincipais necessidades da entidade eposteriormente, buscaram apoio econômicojunto às empresas privadas e pessoas físicas.

O grupo arrecadou um montante quefoi entregue à presidente da Comunidade,Márcia Regina Foppa. Os recursos serãoaplicados para sanar as necessidadesemergenciais da entidade.