INSTITUTO PR SABER

MARGARETE RODRIGUES DA HORA REIS

PROJETO DE PESQUISA

Teixeira de Freitas

2012INSTITUTO PR SABER

MARGARETE RODRIGUES DA HORA REIS

HIPERATIVIDADE: COMO TRABALHAR EM SALA DE AULA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Instituto Pr-Saber, realizado pela aluna Margarete Rodrigues da Hora Reis, do Curso de Ps Graduao em Psicopedagogia Institucional.

Teixeira de Freitas

2012 HIPERATIVIDADE: COMO TRABALHAR EM SALA DE AULA

PROBLEMA

A instituio escolar tem um papel fundamental na sociedade, pois busca promover a formao e socializao dos indivduos. Por isso, de suma importncia garantir a incluso de todos. A Lei de Diretrizes e Bases para a Educao Nacional (LDB), lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, capitulo V, trata e especifica o direito do aluno com necessidades educacionais especiais e o dever da instituio escolar em assegurar a adequao no processo de ensino. Buscamos a seguinte questo:Qual o papel da escola e do professor na identificao e tratamento dos educandos com TDAH?

JUSTIFICATIVA

Segundo bibliografia lida, o TDAH atinge 3% a 6% de crianas de todo o mundo, e muitas vezes o responsvel pelo baixo rendimento escolar, que ocasiona repetncia e problemas srios de aprendizagem.Procurei informaes de como identificar uma criana hiperativa e os diagnsticos para a causa. Da forma como os profissionais de educao esto identificando e lidando dentro das salas de aula, com possveis casos de TDAH, pois, pode-se observar que muitas crianas so rotuladas de bagunceiras e sem educao por seus professores, que ao contrario disso, so crianas que possuem limitaes e necessitam de um acompanhamento especial para a realizao de atividades. OBJETIVO GERAL

O objetivo deste projeto facilitar o convvio aluno professor diante de um quadro de hiperatividade, permitindo ao educador a identificao das caractersticas do comportamento do hiperativo, encontrando a forma correta para auxiliar a criana que possui o Transtorno de Dficit de Ateno/ Hiperatividade (TDAH), uma vez que muitos professores por falta de informao sobre o transtorno acabam rotulando as crianas hiperativas como bagunceiras.

HIPTESES

Sustentamos como hiptese que com uma ao didtica pedaggica voltada para as necessidades especiais do hiperativo possvel contornar muitos problemas de aprendizagem que ele venha apresentar. Penso que se os educadores tivessem conhecimento sobre o transtorno, eles poderiam trabalhar melhor em sala de aula com os alunos. METODOLOGIA Atravs de auxilio de fontes bibliogrficas que tratam da temtica possvel efetivar a construo do conhecimento proposto para a investigao, gerando conhecimentos cientficos significativos que podem auxiliar outros educadores no estudo da temtica.A pesquisa proposta visa produzir conhecimentos a partir de fontes bibliogrficas sobre os diferentes aspectos da hiperatividade, bem como comportamento e relacionamento do individuo hiperativo.

REFERENCIAL TERICO

Segundo o psiquiatra nio Roberto de Andrade, a hiperatividade s fica evidente no perodo escolar, quando preciso aumentar o nvel de concentrao para aprender. O diagnostico clinico, deve ser feito com base no histrico da criana. Por isso, a observao de pais e professores fundamental. (ANDRADE, 2000, p. 30).Geralmente os hiperativos, se mexem muito durante o sono quando bebs. So mais estabanados assim que comeam a andar. s vezes, apresentam retardo na fala, trocando as letras por um perodo mais prolongado que o normal. Em casa, esses sintomas nem sempre so suficientes para definir o quadro. Na escola, porm, eles so determinantes.A inteligncia de pessoas hiperativas no comprometida com a doena, mas o principal empecilho para elas a impulsividade e a falta de ateno, ferramentas importantes para o progresso dos estudos, afirma a psicopedagoga e psicanalista Maristane Dias.Ao se tratar o paciente hiperativo, notada marcante melhoria no seu rendimento escolar.

Os pacientes que no apresentam dificuldades no aprendizado conseguem executar as tarefas de modo rpido e eficiente, mas como terminam antes que os outros ficam a atrapalhar o trabalho dos colegas por conta da hiperatividade. Esse comportamento causa insatisfao ao grupo, que passa a reclamar e a interferncia do professor, ao chamar a ateno do aluno, tem como objetivo primordial o de manter a classe organizada, provocando uma reao agressiva por parte do aluno, alm de acentuar a hiperatividade. (TOPAZEWSKI, 1999, p. 57). Se o convvio social importante para o desenvolvimento da criana, para quem tem TDAH no diferente. Ao professor cabe observar sinais como agitao e dificuldade de assimilao. No intervalo das aulas a criana costuma se meter em brigas ou brincar quase sempre sozinha, tenta chamar a ateno ou se comporta como se fosse alienada.As meninas que sofrem da doena so mais distradas, falam demais ou simplesmente se isolam. Os meninos no conseguem manter amizades por muito tempo, so agitados e interrompem a aula constantemente.Antes de apelar para concluses precipitadas preciso que se leve em conta que crianas hiperativas no podem ser julgadas como rebeldes. Por sofrerem de uma doena que provoca dificuldades de concentrao, no se do conta das ordens que recebem.Segundo Maristane Dias, no cabe ao professor ou escola fazer o diagnostico, mas possvel observar o aluno e conversar com os pais para que um especialista seja procurado.De acordo com Gilda Rizzo: proporcionar atividades variadas que ocupem a criana o maior perodo de tempo possvel, dando a ela liberdade de escolha e de movimentos (1985, p. 307), pode auxiliar uma melhor conduta no trato com o hiperativo. Somente o trabalho livre e diversificado pode favorecer esse tipo de criana que tambm se mostra satisfeita na incumbncia de realizar tarefas auxiliando o professor.A impossibilidade para o aprendizado satisfatrio evidente j que o comportamento hiperativo acarreta a disperso e a desateno. O adolescente pode apresentar o problema multiplicado, pois, vem caminhando com os transtornos comportamentais e as dificuldades para o aprendizado, especialmente para a leitura, desde o problema escolar. Esta dificuldade gera um grau de desinteresse e mesmo desprezo para a leitura e para as outras atividades escolares. Que culmina com o comprometimento importante do desempenho e do rendimento escolar. Muitos abandonam a escola e se dedicam ao trabalho, que, na maior parte das vezes pouco qualificado.Quando adultos, tem raciocnio rpido, mas grande dificuldade de concentrao durante aulas duradouras.Os hiperativos apresentam alteraes na chamada memoria de curto perodo, e isto se deve baixa capacidade de ateno e pouca concentrao. As mes referem que, quando solicitam algo criana, esta retorna aps alguns minutos perguntando qual foi solicitao, pois, esqueceu-se do pedido que lhe fora feito. Esta falta de memoria j por si s, um fator de baixo rendimento escolar que quando associado hiperatividade agrava o quadro (TOPAZEWSKI, 1999, p.57). DELIMITAO DA PESQUISA

Constatamos neste estudo que o papel do professor fundamental para auxiliar no diagnostico do TDAH, visto que, a hiperatividade s fica evidente no perodo escolar quando preciso aumentar o nvel de concentrao para aprender.Deste modo, importante o professor estar bem orientado para distinguir uma criana sem limites de uma hiperativa.

COMENTRIOS DO ORIENTADOR (A)

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE, nio Roberto de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola. So Paulo, n. 132, p. 30 32, maio 2000.GOLDSTEIN, Sam e GOLDSTEIN, Michae. Hiperatividade: Como Desenvolver a Capacidade de Ateno da Criana. Ed. Papirus, 1998. RIZZO, Gilda. Educao Pr - Escolar. 3. Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985. 344 p.TOPAZEWSKI, Abram. Hiperatividade: como lidar? So Paulo: Casa do Psiclogo, 1999. 89 p.