transtorno de dÉficit de atenÇÃo hiperatividade
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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
NAYARA SIMONASSI TACIANY MAGIERO DA SILVA
TRANSTORNO DE DFICIT DE ATENO HIPERATIVIDADE: INCLUSO NA ESCOLA
ESTUDO DE CASO: PR-ESCOLA MUNICIPAL CHAPEUZINHO VERMELHO
NOVA VENCIA 2010
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NAYARA SIMONASSI
TACIANY MAGIERO DA SILVA
TRANSTORNO DE DFICIT DE ATENO HIPERATIVIDADE: INCLUSO NA ESCOLA
ESTUDO DE CASO: PR-ESCOLA MUNICIPAL CHAPEUZINHO VERMELHO
Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia da Faculdade Capixaba de Nova Vencia, como
requisito parcial para obteno do titulo de licenciatura plena em Pedagogia. Orientadora: Prof.M.sc. Luciane Martins de
Oliveira Matos.
NOVA VENCIA
2010
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SIMONASSI, Nayara.;SILVA, Taciany Magiero da
Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade:
incluso na escola. / Nayara Simonassi, Taciany Magiero da Silva 2010.
Orientadora: Luciane Martins de Oliveira Mattos Trabalho de Concluso de Curso (Graduao)
Faculdade Capixaba de Nova Vencia, UNIVEN.
1. Crianas com TDAH. 2. Comportamento.
3. Psicologia Infantil. I Nayara Simonassi, Taciany Magiero da Silva. I Ttulo.
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NAYARA SIMONASSI
TACIANY MAGIERO DA SILVA
TRANSTORNO DE DFICIT DE ATENO HIPERATIVIDADE: INCLUSO NA
ESCOLA
ESTUDO DE CASO: PR-ESCOLA MUNICIPAL CHAPEUZINHO VERMELHO
Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia do Instituto de Ensino Superior de Nova Vencia, como requisito parcial para obteno do titulo de licenciatura plena em Pedagogia.
Aprovada em 30 de novembro de 2010.
COMISSO EXAMINADORA
___________________________________________ Prof. Msc. Luciane Martins de Oliveira Matos Instituto de Ensino Superior de Nova Vencia
Orientadora
___________________________________________ Prof. Deneci Nascimento Secchim Instituto de Ensino Superior de Nova Vencia
___________________________________________ Prof. Verbnia Gonalves de Arajo Instituto de Ensino Superior de Nova Vencia
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Agradecemos e dedicamos este trabalho
a DEUS pelo dom da vida, pela f e perseverana para vencermos os
obstculos.
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Agradeo a DEUS pela minha vida, f e
perseverana para alcanar os meus objetivos e por colocar todas essas
pessoas em meu caminho, agradeo de
forma especial minha av Dionisa e meu av Clbis, pela orientao, amor, carinho
e dedicao durante toda minha vida. A minha me e meu pai pelo incentivo.
A meu namorado Marcelo Ferrari e sem
esquecer da minha querida e especial amiga Taciany Magiero da Silva que
sempre esteve ao meu lado, conquistando juntas esse sonho. Amo muito vocs.
Nay
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Agradeo a Deus por ter me confiado foras e sabedoria para vencer mais essa
etapa, ter me capacitado e me tornado
essa pessoa que hoje sou, em seguida agradeo as pessoas mais importantes da
minha vida meus Pais: Luzia e Otaclio, meus Irmos Neliane e Nerivelton, meu
Amado esposo Douglas e sem esquecer
uma pessoa muito especial minha Amiga Nayara Simonassi, sempre presentes
nesta difcil batalha. A todos vocs um muito obrigado e agradeo a Deus por t-
los sempre ao meu lado. Amo vocs.
Tacy
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Bons professores so mestres
temporrios, professores fascinantes so
mestres inesquecveis (CURY, 2003). Dedicamos este trabalho a nossos
mestres inesquecveis: Charles Moreto, Disnei Curbani Calegari Farias, Hlio
Pettene, Lourdes Aparecida de Souza
Cesana, Luciane Martins de Oliveira Matos, Marta Martins Sossai, Pedro
Rafael Farias Evangelista.
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Como professor, devo saber que sem a
curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, no
aprendo nem ensino (FREIRE. 2002).
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RESUMO
Esta pesquisa busca aprofundar conhecimentos sobre as principais causas e o que
o Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade. Partindo de estudos feitos na Pr-Escola Chapeuzinho Vermelho, buscamos detectar as dificuldades encontradas para desenvolver o ensino aprendizagem em sala de aula do aluno que
tem esse transtorno. Saber se essas dificuldades esto sendo trabalhadas numa perspectiva de incluso dentro do contexto escolar em parceria com a famlia. Assim no decorrer desta pesquisa vamos verificar quais as maiores dificuldades
encontradas pelos educadores no processo de ensino e incluso da criana hiperativa. Observaremos tambm a metodologia utilizada para suprir as
necessidades desses alunos na escola a qual desenvolvemos a pesquisa. Diante desse estudo conclumos que a ausncia do acompanhamento de especialistas e professores preparados no mbito escolar, dificulta o desenvolvimento escolar e
social da criana. H uma necessidade de um programa pedaggico com atividades variadas, contribuindo assim para superao das dificuldades em torno do
comportamento hiperativo.
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento; Aprendizagem; Dificuldades; Comportamento;
Afetividade; Famlia.
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ABSTRACT
This research seeks to enhance knowledge about the causes and what is the
Disorder of Attention Deficit Hyperactivity Disorder. From studies done in Pre-School Little Red Riding Hood, we detect the difficulties encountered in developing the
teaching and learning in the classroom of the student who has this disorder. Whether these difficulties are being worked in an inclusive manner within the school context in partnership with the family. So during this study we will see what the major difficulties
encountered by educators in the teaching and inclusion of the hyperactive child. Observe also the methodology used to meet the needs of these students in school which developed the survey. Given this study we conclude that the absence of
monitoring by experts and trained teachers in schools, school development and hinders social development. There is a need for an educational program with varied
activities, thus helping to overcome the difficulties surrounding the hyperactive behavior. KEY WORDS: Development, Learning, Difficulties, Behavior, Emotion; Family.
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LISTA DE GRFICOS
GRFICO 1 -ATENDIMENTO A ALUNO COM TRANSTORNO DE DFICIT DE
ATENO/HIPERATIVIDADE ................................................................39
GRFICO 2 DIAGNSTICO DAS CAPACIDADES COGNITIVAS, DISTRBIOS
DE APRENDIZAGEM, ATIVISMO OU HIPERATIVA ..........................40
GRFICO 3 A ESCOLA O LUGAR MAIS PROPCIO PARA DETECTAR A
HIPERATIVIDADE ....................................................................................40
GRFICO 4 O TRABALHO DE INCLUSO DO ALUNO HIPERATIVO NO
AMBIENTE ESCOLAR ............................................................................41
GRFICO 5 A ESCOLA IDEAL PARA A CRIANA COM TDAH ..............................41
GRFICO 6 AVALIAO DE ALUNOS COM TDAH ....................................................42
GRFICO 7 PERFIL DO PROFESSOR PARA TRABALHAR COM O ALUNO COM
TDAH 42
GRFICO 8 A PUNIO FAVORECE A MELHORIA DA HIPERATIVIDADE ........43
GRFICO 9 SINTOMAS DA CRIANA COM TDAH PRESENCIADOS EM SALA DE
AULA. ..........................................................................................................43
GRFICO 10 O ALUNO NO PARA QUIETO EM SALA DE AULA E NO
CONSEGUE TERMINAR AS TAREFAS AT O FINAL......................44
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SUMRIO
1 INTRODUO........................................................................................ 15
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA ...........................................................................................16
1.2 DELIMITAO DO TEMA .............................................................................................16
1.3 FORMULAO DO PROBLEMA .................................................................................17
1.4 OBJETIVOS .....................................................................................................................17
1.4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................17
1.4.2 OBJETIVOS ESPECFICOS................................................................................................17
1.5 HIPTESES .....................................................................................................................17
1.6 METODOLOGIA ..............................................................................................................18
1.6.1 CLASSIFICAO DA PESQUISA .......................................................................................18
1.6.2 TCNICAS PARA COLETA DE DADOS...............................................................................19
1.6.3 FONTES PARA A COLETA DE DADOS...............................................................................20
1.6.4 CARACTERIZAO DA AMOSTRA PESQUISADA ..............................................................20
1.6.5 INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS ..................................................................21
1.6.6 POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO E ANLISE .................................................................21
2 REFERENCIAL TERICO .................................................................... 21
2.1 TDAH: TRANSTORNO DE DFICIT DE ATENO/HIPERATIVIDADE............. 22
2.2 PRINCIPAIS CAUSAS DO TRANSTORNO DE DFICIT DE
ATENO/HIPERATIVIDADE............................................................................................ 22
2.3 DIAGNSTICO: COMO IDENTIFICAR O TDAH? ................................................... 24
2.4 COMPORTAMENTO DE UMA CRIANA COM TDAH ........................................... 26
2.5 DIFICULDADES DE CRIANAS COM TDAH .......................................................... 28
2.6 TDAH: INCLUSO NA ESCOLA ................................................................................. 29
2.7 A ESCOLA IDEAL PARA CRIANA COM TDAH .................................................... 31
2.8 TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE DFICIT DE
ATENO/HIPERATIVIDADE............................................................................................ 34
3 ESTUDO DE CASO ................................................................................ 38
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3.1 CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAO INFANTIL OBJETO DE ESTUDO......... 38
3.2 APRESENTAO DOS DADOS ................................................................................. 39
3.2.1 VISO DOS ENTREVISTADOS QUANTO AO TDAH ......................................................... 39
3.3 ANLISE DOS DADOS ................................................................................................. 44
4 CONCLUSES E RECOMENDAES ............................................... 46
4.1 CONCLUSES............................................................................................................... 46
4.2 RECOMENDAES ..................................................................................................... 47
5 REFERNCIAS ...................................................................................... 49
APNDICE................................................................................................. 50
APNDICE A - QUESTIONRIO (PROFESSOR).......................................................... 51
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1 INTRODUO
O presente trabalho traz um tema muito discutido no mbito educacional, porm
ainda pouco conhecido nas escolas, muitas vezes confundido com falta de disciplina
e limites. Este o rtulo empregado s crianas que apresentam caractersticas e os
sintomas do Transtorno de Dficit de Ateno e Hiperatividade designado TDHA.
A hiperatividade mais conhecida como TDAH um transtorno neurobiolgico de
causas hereditrias que acompanham o indivduo desde a infncia at a vida adulta,
caracteriza-se pela combinao de sintomas de desateno, hiperatividade e
impulsividade.
Atravs de um estudo feito na Pr-Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho, na
cidade de So Gabriel da Palha ES, este tema foi abordado junto aos profissionais
da educao, com o intuito de levantar questionamentos de como tem sido
desenvolvido o trabalho com crianas que possuem necessidades educativas
especiais, em especfico s crianas com Transtorno de Dficit de
Ateno/Hiperatividade (TDAH).
O que se pode falar sobre diversidade, sem esquecer que vivemos num mundo em
que ningum igual a ningum? Com base nesse contexto a escola se torna
responsvel no desenvolvimento da cidadania em respeito diversidade. Em se
tratando do professor ele deve possuir o mnimo de informaes possveis para
poder identificar as diferenas entre falta de disciplina e Transtorno de Dficit de
Ateno e Hiperatividade.
Diante da perspectiva de que todos ns somos diferentes e devemos respeitar o
outro na diferena, faz-se necessrio refletir sobre uma educao voltada para
indivduos cujas necessidades so distintas e requerem uma ateno especial em
relao ao seu nvel de desenvolvimento cognitivo. Tais indivduos que fazemos
referncia so as crianas, que tambm so seres singulares e nicos, no podendo
ser generalizadas ou rotuladas de acordo com suas capacidades e limitaes de
desenvolvimento, e sim, tratadas de forma a criar condies que se sintam em um
ambiente acolhedor e propcio ao conhecimento.
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E a partir desse embasamento que ser pesquisado o tema: Transtorno de Dficit
de Ateno e Hiperatividade na Pr-Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho em
So Gabriel da Palha ES, atravs de um questionrio e uma anlise dos dados
coletados e tabulados em porcentagens significativas.
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA
Em um mundo to complexo e cheio de diversidade comum que as pessoas
tenham dificuldades em sua vida diria, entre esses problemas pode-se encontrar o
TDAH (Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade). Problemas estes
relacionados com a falta de ateno, hiperatividade e impulsividade, atingindo 3% a
5% da populao (GOLDSTEIN; GOLDSTEIN 2009, p. 27).
Esse transtorno atinge principalmente crianas e suas conseqncias podem
comprometer o ensino aprendizagem desse aluno. Casos de hiperatividades esto
mais freqentes e trabalhar com essas crianas um grande desafio para pais e
educadores.
Diante dessa situao preciso que se trabalhe a incluso desses indivduos para
que eles tenham uma vida normal. Foi devido a esse impasse que o tema
Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade: incluso na escola foi escolhido,
pois so muitas as dificuldades que as crianas com TDAH encontram na vida
escolar e se torna mais complicado a tarefa dos educadores em encontrar solues
para incluir esses discentes em sala de aula.
1.2 DELIMITAO DO TEMA
O trabalho delimitou-se a verificar as dificuldades dos alunos hiperativos da PR-
ESCOLA MUNICIPAL CHAPEUZINHO VERMELHO, do municpio de So Gabriel
da Palha-ES, no perodo de 05 de abri l a 12 de abril de 2010. Atravs de um
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questionrio contendo 10 questes fechadas, direcionadas a 10 profissionais
envolvidos na rea educacional.
1.3 FORMULAO DO PROBLEMA
Quais as dificuldades encontradas para se desenvolver o ensino aprendizagem dos
alunos com TDAH em sala de aula e como esto sendo trabalhados numa mesma
perspectiva inclusiva?
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 OBJETIVO GERAL
Verificar se as dificuldades dos alunos com TDAH esto sendo identificadas e
trabalhadas numa perspectiva de incluso diante do contexto escolar.
1.4.2 OBJETIVOS ESPECFICOS
Levantar questionamentos com a equipe pedaggica a respeito da incluso
de crianas com TDAH no contexto escolar;
Analisar a metodologia utilizada para suprir as necessidades desses alunos;
Verificar quais so as maiores dificuldades dos educadores nesse processo
de incluso das crianas com TDAH;
Investigar sobre como identificar as particularidades de determinados alunos
e como ela influencia a vida escolar do mesmo.
1.5 HIPTESES
A ausncia do acompanhamento de especialistas que tratam do TDAH, no
mbito da escola, dificulta o desenvolvimento escolar da criana com TDAH;
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O acompanhamento da criana com TDAH realizado por um professor
preparado promove melhor desenvolvimento escolar;
Um programa pedaggico envolvendo atividades variadas contribui na
superao das dificuldades em torno do comportamento social e afetivo do
hiperativo.
1.6 METODOLOGIA
1.6.1 CLASSIFICAO DA PESQUISA
O trabalho de pesquisa desenvolvido quanto aos objetivos de carter exploratrio,
descritivo e explicativo.
Segundo Gil (2002, p. 41) as pesquisas podem ser classificadas como explicativas,
descritivas e exploratrias.
Para Gil (2002, p. 42) a pesquisa explicativa tem como preocupao central
identificar os fatores que determinam ou que contribuem para ocorrncia dos
fenmenos, segundo o autor, esse o tipo de pesquisa que mais aprofunda o
conhecimento da realidade, porque explica a razo, o porqu das coisas.
Para Andrade (2001, p. 25) a pesquisa explicativa um tipo de pesquisa mais
complexo, pois, alm de registrar, analisar e interpretar os fenmenos estudados
procura identificar seus fatores determinantes, ou seja, suas causas.
Segundo Gil (2002, p. 41) as pesquisas exploratrias tm como objetivo
proporcionar maior familiaridade como o problema, com vistas a torn-lo mais
explcito de construir hipteses.
Portanto, vendo que a hiperatividade um assunto recente, onde poucos pais e
profissionais na rea de educao tm conhecimento sobre o TDAH (Transtorno de
Dficit de Ateno/Hiperatividade), o trabalho de incluso na PR-ESCOLA
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MUNICIPAL CHAPEUZINHO VERMELHO, tambm novo, por isso foi preciso
uma busca maior de informaes sobre o assunto.
A pesquisa tambm descritiva, pois se baseia na coleta de dados quantitativos
fazendo uso de tcnicas padronizadas tal como questionrio.
Segundo Gil (2002, p. 42) as pesquisas descritivas tm como objetivo primordial a
descrio de fenmeno ou, ento o estabelecimento de relao entre variveis.
1.6.2 TCNICAS PARA COLETA DE DADOS
A pesquisa tambm pode ser caracterizada, quanto a procedimentos tcnicos, como
bibliogrfica, pois houve necessidade de uma busca de algo j publicado, para um
conhecimento maior sobre o assunto.
Para Gil (2002, p. 44) A pesquisa bibliogrfica desenvolvida com base em
material j elaborado, constitudo principalmente de livros e artigos cientficos.
Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa
natureza, h pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes
bibliogrficas. Ela tambm ser uma pesquisa de campo e de caso, onde incluir um
questionrio para que haja um conhecimento de como est funcionando o processo
de aprendizagem de crianas com hiperatividade.
Gil (2002, p. 53) define a pesquisa de campo assim:
Basicamente, a pesquisa desenvolvida por meio da observao direta das
atividades ao grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas
explicaes e interpretaes do que ocorre no grupo. Esses procedimentos so
geralmente conjugados com muitos outros, tais como anlises de documentos,
filmagem e fotografias.
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Conforme Vergara (2000, p. 47-48) pesquisa de campo investigao emprica
realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenmeno ou que dispe de elementos
para explic-lo. Utilizou-se questionrio como mtodo de obteno dos dados
coletados.
O estudo de caso como ferramenta de pesquisa de acordo com Gil (2002, p. 54) [...]
consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que
permita seu amplo detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossvel
mediante outros delineamentos j considerados.
1.6.3 FONTES PARA A COLETA DE DADOS
Como fonte de coleta de dados, necessria a utilizao de fontes primrias, pois
inclui observao de dados colhidos sem tratamento cientfico (questionrio), e ainda
possui fontes secundrias, pois foi buscando dados em livros, revistas, ou seja,
publicaes com tratamento cientfico.
Para Andrade (2001, p. 43):
Fontes primrias so construdas por obras de textos originais, material ainda no
trabalhado, sobre determinado assunto. Fontes secundrias referem-se a
determinadas fontes primrias, isto so constitudas pela literatura originadas de
determinadas fontes primrias e constituem-se fontes das pesquisas bibliogrficas.
1.6.4 CARACTERIZAO DA AMOSTRA PESQUISADA
O trabalho de pesquisa ter como base para amostra dos dados um questionrio
que incluir a participao de 10 professores da PR-ESCOLA MUNICIPAL
CHAPEUZINHO VERMELHO na cidade de So Gabriel da Palha. Os dados foram
coletados no perodo de 05 de abril de 2010 a 12 de abril de 2010.
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1.6.5 INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS
Os instrumentos para coletas de dados incluram o questionrio.
Segundo Ferro (2003, p.106) questionrio uma tcnica de coleta de dados
atravs de uma srie ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por
escrito, sem a presena do entrevistador.
1.6.6 POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO E ANLISE
Sero coletados dados atravs dos procedimentos traados, estes sero expostos,
codificados aps esta anlise ser feito um processo de tabulao onde os dados
colhidos se tornaram tabelas que daro sustentao as bases tericas
apresentadas.
Segundo Vergara (2000, p. 59) tratamento dos dados refere-se aquela seo na
qual se explica para o leitor como pretende tratar os dados a coletar, justificando por
que tal tratamento adequado aos propsitos do projeto.
2 REFERENCIAL TERICO
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2.1 TDAH: TRANSTORNO DE DFICIT DE ATENO/HIPERATIVIDADE
Esse transtorno mais conhecido popularmente por Hiperatividade e vem afetando
cotidianamente milhares de brasileiros, sejam crianas, adolescentes e adultos.
Costuma se manifestar ainda na infncia e em cerca de 70% dos casos o transtorno
continua na vida adulta.
Qualquer pessoa pode vir a ter o TDAH, independente do sexo, do grau de
escolaridade, do nvel cultural ou situao socioeconmica. Alguns estudos j
relatam que a hiperatividade mais comum em meninos do que em meninas, mas
isso no descarta que meninas tambm tm a mesma possibilidade de vir a ter esse
transtorno. Elas apresentam maiores problemas de humor e emoo enquanto os
meninos apresentam problemas de desateno, agitao, impulsividade e agresso.
importante destacar que o TDAH causa um grande impacto na vida do indivduo e
das pessoas que este convive. Podendo levar a dificuldades emocionais, sociais, de
relacionamento familiar e um baixo rendimento escolar. um problema
comportamental que vem ao longo do tempo se tornando mais freqente em
crianas e adolescentes principalmente em idade escolar.
Nos ltimos anos est sendo considerado um dos principais problemas crnicos na
infncia. caracterizado por trs sintomas bsicos: impulsividade, falta de ateno e
hiperatividade fsica e mental.
Segundo Rohde; Benczick (1999, p. 37), Hiperatividade:
um problema de sade mental que tem trs caractersticas bsicas: a
desateno, a agitao (a hiperatividade) e a impulsividade. Este transtorno tem um grande impacto na vida da criana ou do adolescente e das pessoas com as quais convive (amigos, pais, professores). Pode levar a
dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social bem como a um baixo desempenho escolar. Muitas vezes, acompanhado de outros problemas de sade mental.
2.2 PRINCIPAIS CAUSAS DO TRANSTORNO DE DFICIT DE
ATENO/HIPERATIVIDADE
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O Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade no tem uma causa especfica e
nica que seja comprovada. At o momento as pesquisas feitas sobre a causa do
TDAH mostram que ele pode ser causado por diversos fatores, os mais comuns so:
disfuno orgnica, gentica, psicolgica e social.
A hiperatividade considerada um fator hereditrio quando existem casos nos
parentes mais prximos, como pais, avs, tios. Pode haver mais de um caso de
hiperatividade na mesma famlia, afirma Topczewski (1999, p. 46): h vrios casos
na literatura e ns temos vrios pacientes em tratamento cujos irmos o esto
tambm, devido hiperatividade [...]. A manifestao mais freqente no sexo
masculino e em gmeos idnticos.
importante lembrar que a hereditariedade no regra para se ter uma criana
hiperativa. De acordo com Goldstein; Goldstein (2009, p. 61):
As famlias com crianas afetadas apresentam uma ampla gama de sintomas; o comportamento de uma criana no pode ser previsto somente pela histria familiar. Alguns pais hiperativos no tm crianas hiperativas,
enquanto pais normais tm crianas com problemas srios. Muitos so os fatores que determinaro se a criana ser hiperativa.
A disfuno orgnica uma das causas do TDAH por que diversas reas do crebro
esto envolvidas na determinao do quadro de hiperatividade. De acordo com Cirio
(2008, p.21):
Sabe-se apenas que seus portadores produzem menos dopamina, um
neurotransmissor responsvel pelo controle motor e pelo poder de concentrao, que atua com maior intensidade na regio orbital frontal do crebro. Isso explica o porqu de os hiperativos no se concentrarem e
esquecerem facilmente o que lhes pedido.
As causas emocionais, psicolgicas e sociais podem ser tambm fatores
determinantes do comportamento hiperativo. Sendo assim, desentendimentos entre
os pais, brigas familiares, comportamentos agressivos, podem ser relacionados ao
aparecimento do Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade.
Segundo Cirio (2008, p. 22):
O aspecto emocional tem a ver, muitas vezes, com uma ambivalncia na
educao da criana. o caso de pais com valores muito divergentes, que
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deixam o filho sem saber como agir. Sua reao a esse desconforto desligar-se. O mesmo efeito pode ser provocado por um ensino inadequado
na escola, que leva a criana a se desinteressar pelo aprendizado.
Alm de todos esses fatores o TDAH uma das doenas que pode causar muitas
comorbidades, ou seja, vrias outras alteraes mentais como: ansiedade,
depresso, mudana constante de humor, Sndrome de Tourette (tiques), problemas
de aprendizagem e Transtorno Desafiador, Opositor e de Conduta.
Assim nos afirma Goldstein; Goldstein (2009, p. 66):
A hiperatividade pode tambm ser compreendida como resultante de uma disfuno do centro de ateno do crebro que impede que a criana se
concentre e controle o nvel de atividade, as emoes e o planejamento. O comportamento hiperativo, portanto, pode ser encarado como um mau funcionamento desse centro de ateno, acarretando problemas de
desempenho.
2.3 DIAGNSTICO: COMO IDENTIFICAR O TDAH?
Tanto para a psicologia quanto para a psiquiatria fazer o diagnstico de uma pessoa
com Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade vem sendo um grande desafio,
pois no existe um exame especfico para se detectar o TDAH.
Segundo Topczeswski (1999, p. 51 - 52):
O exame psicolgico muito til, pois atravs da aplicao de testes possvel se detectar a interferncia dos fatores emocionais desencadeantes,
que nem sempre esto evidentes para a famlia e nem mesmo para a criana [...] [...] Devemos ter em mente que o diagnstico precoce e o tratamento
adequado previnem os grandes desvios comportamentais, os conflitos internos e externos, reduzindo assim o tempo do tratamento. A orientao psicolgica muitas vezes interessante e necessria para os
pais, pois os ajuda a entender e lidar com o problema do filho de modo mais adequado; [...]
O diagnstico feito com base em uma conversa detalhada sobre toda a histria de
vida do indivduo, desde quando ele foi gerado at os dias atuais. Surge a uma das
primeiras dificuldades na hora de fazer o diagnstico de TDAH em um adulto,
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porque na maioria das vezes este no se lembra de todos os detalhes da sua vida
na infncia, ficando o seu relato deficiente em vrios registros importantes.
importante lembrar que o Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade uma
disfuno cerebral e no uma doena. A melhor forma de diagnosticar o TDAH
atravs da histria pessoal do indivduo, analisada por vrias fases de sua vida,
seja, escolar, profissional, familiar, social e afetiva.
Durante o processo de estabelecer o diagnstico do TDAH importante considerar
alguns aspectos fundamentais. De acordo com Silva (2009, p. 224) necessrio:
Procurar um mdico especializado no assunto para que voc possa expor suas idias sobre a possibilidade de possuir esse tipo de funcionamento comportamental;
Relacionar para ele suas dificuldades e desconfortos nas reas acadmica, profissional, afetivo-familiar e social, citando exemplos situacionais claros;
Verificar se esses problemas o acompanham desde a infncia;
Certificar-se de que suas alteraes se apresentam em um grau (intensidade) significativamente maior quando comparado a outras pessoas de seu convvio, que se encontram na mesma faixa etria e em condies
socioculturais semelhantes;
Eliminar a presena de qualquer outra situao mdica ou no mdica que seja capaz de explicar as alteraes apresentadas no seu comportamento, bem como os transtornos que elas lhes causam no dia a
dia.
Diante da complexidade dos sintomas de TDAH, muitas vezes difcil de
diagnosticar. Em alguns casos o TDAH aparece sem muitas caractersticas
enquanto que em outros podemos encontrar algumas sndromes e comportamentos
culturais que podem ser confundidos com o comportamento hiperativo, interferindo
assim no diagnstico.
Um ponto bastante elucidativo para a compreenso e o diagnstico do TDAH O
Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais DSM-IV (Dayse
Batista/1995). Assim Batista (apud CASTRO; NASCIMENTO 2009, p. 24 - 25) cita
trs tipos de TDAH:
1 - TDAH: Tipo Predominante Desatento, refere-se ao comportamento de crianas com predomnio de sintomas de desateno. Sendo que a criana deve apresentar seis ou mais sintomas de desateno que persistem h
pelo menos seis meses e ter menos de seis sintomas de hiperatividade/impulsividade. Crianas com esse Tipo de TDAH:
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Freqentemente deixam de prestar ateno a detalhes ou cometem
erros por descuido em atividades escolares, brincadeiras ou outros;
Tm dificuldades para manter a ateno em tarefas ou atividades ldicas;
Facilmente se distraem com acontecimentos alheios s atividades;
Apresentam freqentemente esquecimento em atividades dirias;
No seguem instrues, regras e no conseguem terminar seus deveres escolares ou domsticos;
Na maioria das vezes parecem no escutar quando lhes dirigem a palavra;
Tanto na escola quanto em casa vivem perdendo coisas necessrias para tarefas e atividades;
No gostam de se envolver em tarefas que exigem muito es foro mental;
So crianas criativas, sonhadoras e que vivem no mundo da lua.
2 TDAH: Tipo Predominante Hiperativo/ Impulsivo refere-se ao comportamento de crianas com predomnio de sintomas de hiperatividade e impulsividade. Sendo que a criana deve apresentar seis ou mais
sintomas de hiperatividade/impulsividade e menos de seis sintomas de desateno que persistem h pelo menos seis meses. Crianas com esse tipo de TDAH:
Quando esto sentadas com muita freqncia se remexem ou agitam as
mos ou os ps na cadeira;
Tm dificuldades para se relacionarem socialmente por em muitas vezes apresentar um comportamento agressivo, impulsivo e autoritrio;
Com freqncia encontram dificuldades para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer;
Apresentam dificuldades em situaes que precisam ficar sentadas por muito tempo;
Falam sem parar, no tem freio na lngua;
Respondem perguntas antes mesmo que elas sejam concludas;
Freqentemente se metem e interrompem assuntos de outros;
Sentem dificuldades para esperar por sua vez.
3 TDAH: Tipo Cominado refere-se ao comportamento de crianas com
predomnio de sintomas de desateno, hiperatividade e impulsividade. Sendo que a criana deve apresentar seis ou mais sintomas de hiperatividade/impulsividade e seis ou mais sintomas de desateno que
persistem h pelo menos seis meses. Crianas com esse tipo de TDAH apresentam todos os tipos de sintomas citados acima no item 1 e 2.
2.4 COMPORTAMENTO DE UMA CRIANA COM TDAH
A desateno, a hiperatividade e a impulsividade so sintomas que podem estar
presentes em vrios momentos e ambientes da vida da criana. Quem estiver
avaliando o comportamento de uma criana com TDAH deve levar em conta que os
sintomas que aparecem somente em casa ou somente na escola, por exemplo,
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podem ser sintomas apenas de uma situao familiar (ex:. Separao dos pais) ou
de um sistema de ensino inadequado na escola.
Ao lidar com crianas com TDAH, assim como com outras crianas, imprescindvel pensar de maneira realista. Isso significa, por exemplo,
pensar TDAH, ou seja, no esperar comportamentos normais e apropriados para a idade de seu filho com TDAH. Pensar TDAH significa esperar muita hiperatividade, desorganizao, barulho e intensa rivalidade
entre irmos, ao mesmo tempo, administrar esses problemas da melhor forma possvel (PHELAN apud CASTRO; NASCIMENTO 2009, p. 26).
Para Cirio (2008, p. 24 a 30): a criana com Transtorno de Dficit de
Ateno/Hiperatividade pode apresentar comportamentos diferentes em casa e na
escola. Podemos assim, identific-la:
Em casa:
Faz birras como bater a cabea no cho, morde-se, puxa os cabelos, etc;
Apresenta sonambulismo;
Fala durante o sono;
Apresenta comportamento inquieto;
uma criana teimosa e rebelde;
desajeitado, quase tudo cai das mos;
Nunca presta ateno a detalhes;
Culpa sempre os outros por seus fracassos;
D a impresso que s vezes ouve bem e s vezes no;
No consegue se concentrar por muito tempo, devido a dificuldades de memorizar;
Resiste a mudanas, prefere a rotina. Na escola:
Apresenta dificuldades em manter a ateno;
Perde objetos com facilidade;
Coloca letras em ordens incorretas ou as trocas;
No segue as instrues determinadas nem termina as lies;
Tem dificuldades em organizar tarefas que lhe so solicitadas;
Apresenta problemas de linguagem envolvendo a estrutura gramatical;
Distrai-se facilmente com estmulos insignificantes;
Repele tudo que exija atividade mental prolongada;
Tem dificuldade de esperar sua vez;
Apresenta sociabilidade ruim, faz amizade fcil, mas no consegue mant-las;
Precisa de esclarecimentos e lembretes constantemente;
Esquece facilmente o que tem de fazer.
Os pais nem sempre conseguem perceber as diferenas no comportamento do seu
filho. Acreditando que toda aquela inquietao coisa de criana, uma fase que
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logo vai passar. Essa acomodao a este tipo de comportamento faz com que no
percebam quanto esta criana se desvia do comportamento normal e tolervel.
importante considerar que existem pais que no mostram aos seus filhos quais
so os seus verdadeiros limites. A impresso de que eles esto sendo educados
pelos filhos. H tambm, aqueles que no querem aceitar que o seu filho apresenta
algum problema comportamental e consideram que as reclamaes a respeito do
seu filho como sendo uma questo de antipatia e de intolerncia.
A primeira barreira para que a criana seja encaminhada para avaliao
especializada so os pais, quando no querem aceitar que o filho apresenta
problemas de comportamento. Muitas vezes quando so alertados pelos
orientadores ou professores da escola, ignoram o assunto ou procuram clnicos que
no tem muito conhecimento sobre TDAH e acabam orientando de modo errado e
no encaminham para especialistas. Isso pode acarretar importantes prejuzos ao
desenvolvimento da criana, seja sob aspecto social, escolar ou emocional.
2.5 DIFICULDADES DE CRIANAS COM TDAH
Crianas com Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade apresentam inmeras
dificuldades, seja no campo afetivo, social, cognitivo e familiar. Os problemas de
relacionamento mais comuns so que algumas delas apresentam comportamento
agressivo e dominador, o que muitas vezes faz com que os colegas ou os prprios
familiares tornam-se intolerantes a este tipo de comportamento. Algumas
apresentam comportamento que resulta na falta de boas maneiras sociais, ou seja,
os famosos mal-criados ou mal-educados.
Pode-se considerar tambm que os problemas com amizades, um dos mtodos de
diagnosticar o TDAH em crianas. Estas apresentam grandes dificuldades em fazer
amigos e desenvolver aptides sociais. Infelizmente, os problemas sociais so
frequentemente menosprezados quando se consideram as dificuldades vividas por
elas. Crianas de todas as idades rapidamente se tornam cientes do comportamento
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29
hiperativo de certo colega e comeam a rejeit-lo vendo esse colega de um modo
negativo.
No campo cognitivo os indivduos com TDAH tm grandes dificuldades, pois
sabemos que alunos com esse transtorno no tem uma escola adequada, no tem
amigos compreensivos e nem familiares preparados e pacientes para lidar com elas.
So sempre considerados culpados por algo errado que acontece. Alm de haver
poucos mdicos e educadores que conheam sobre o assunto. Para Topczewski
(1999, p. 60):
A cognio significa a aquisio de conhecimentos de modo geral; a criana
hiperativa apresenta esta funo alterada, pois o seu comportamento hiperativo acarreta a disperso e a desateno e, consequentemente, a impossibilidade para o aprendizado satisfatrio evidente [...].
Na escola os alunos hiperativos so descritos de forma negativa tanto no falar como
no fazer. Infelizmente eles so menos capazes de enfrentar a frustrao de rejeio
de seus colegas e s vezes at o professor age com repulsa e rejeio quando se
refere ao seu aluno TDAH. Em resposta a esta rejeio o aluno tenta exercer um
maior controle sobre as outras crianas e at mesmo sobre o professor.
De acordo com esse comportamento Cirio (2008, p. 65) afirma que:
Devemos estar conscientes do quanto que a criana hiperativa se sente
perdida e confusa, num mundo ao qual ela julga no lhe pertencer, ela cria desafetos por onde passa e problemas familiares que a deixa com um enorme sentimento de culpa.
A forma de amar das crianas com Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade
tambm influenciada pelos sintomas que caracterizam esse transtorno, variando
de uma pra outra.
2.6 TDAH: INCLUSO NA ESCOLA
A criana hiperativa na escola geralmente desatenta e se dispersa facilmente nas
aulas, prejudicando assim o seu desempenho escolar. Frequentemente apresenta
dificuldades no aprendizado escolar, independentemente do nvel intelectual dela.
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Crianas hiperativas que no desenvolvem problemas no aprendizado conseguem
concluir as atividades rapidamente, terminando antes que os colegas atrapalhando-
os na execuo das tarefas. Tal comportamento passa a incomodar os outros alunos
presentes na sala de aula e assim comeam as reclamaes.
importante que o professor saiba que o TDAH causa alteraes cognitivas no
indivduo que o possui, tendo como conseqncia um aprendizado pouco satisfatrio
devido a disperso e a desateno.
De acordo com Topczewski (1999, p. 61):
Geralmente, os hiperativos apresentam alteraes na chamada memria de curto prazo, e isto se deve baixa capacidade de ateno e a pouca concentrao [...]
[...] Esta falta de memria j por si s, um fator de baixo rendimento escolar que quando associado hiperatividade agrava o fracasso escolar.
O desempenho da criana TDAH marcado pela instabilidade. Em um determinado
momento ela brilhante, j em outro, no consegue aprender os contedos
ministrados. Essa instabilidade de ateno pode lev-la a ter dificuldades de
interagir socialmente e manter amizades.
Assim nos afirma Silva (2009, p. 80):
Para melhorar a qualidade de vida de um aluno com TDA e garantir um
aproveitamento escolar satisfatrio, o colgio e a famlia precisam estar em fina sintonia. Tanto os pais quanto os professores, orientadores educacionais e os profissionais da sade que acompanham a criana
devem manter um contato estreito. Alm do tratamento mdico e psicolgico, fundamental que a criana com TDA se sinta em um ambiente adequado e receptivo, aberto s diferenas e s variaes no
ritmo de aprendizagem.
A seguir veremos algumas dicas de Silva (2009, p. 80) e Cirio (2008, p. 36 - 54),
para os professores, podendo contribuir para a incluso, participao, integrao e
desenvolvimento da aprendizagem da criana TDAH em sala de aula:
Professores devem ter conhecimento sobre o assunto, jogo de cintura e flexibilidade para ajudar o aluno com TDAH. A informao o passo mais importante para entender como funciona a cabea destas crianas;
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31
No cabe ao professor diagnosticar o TDAH, mas, caso perceba sintomas caractersticos em algum aluno importante que oriente a famlia
a procurar ajuda. Quanto antes o tratamento mdico for iniciado menos problemas essa criana ter;
Em sala de aula coloque sempre a criana sentada prxima da mesa, ou
onde voc costuma ficar, a maior parte do tempo. Isso evitar a distrao, to caracterstica dela;
Faa perguntas interessantes e especulativas quando for expor a matria. Mostre figuras, conte histrias, leia poemas. Isso provocar
discusses e maior interesse na prxima lio;
Dinamize suas aulas. Use recursos audiovisuais (DVD, retroprojetores, computadores, etc);
Seja diferente. Essas crianas adoram novidades. Elas respondem s novidades com entusiasmo. Isso ajuda a manter a ateno, tanto a delas quanto a sua;
Trabalhe sempre com pequenos grupos, sem isolar as crianas hiperativas. importante que elas interajam com todos os colegas;
Envolva a criana nas atividades. Isso vai motiv-la e a motivao ajuda a melhorar o comportamento da criana com TDAH;
Elogie sempre os resultados;
Construa a auto-estima da criana TDAH, aceitando e reconhecendo as qualidades positivas da sua personalidade;
Use um sistema de recompensa que reforce as atitudes positivas;
Regras por escrito ficam mais fceis de serem seguidas. As crianas se sentiro mais tranqilas e seguras sabendo o que esperado delas;
Crianas com TDAH necessitam saber com antecedncia o que vai
acontecer, de modo que elas possam se preparar. Isso pode evitar excitao e inquietao;
Divida as grandes tarefas em partes. Esta uma das mais importantes tcnicas de ensino das crianas com TDAH. Grandes tarefas as sufocam
rapidamente;
Explique e d tratamento normal a todos os alunos, sem distino;
Repita, quantas vezes for necessrio, aquilo que voc estiver explicando,
seja o contedo ou a atividade;
Voc sabe melhor do que ningum as dificuldades e o potencial de uma criana com TDAH. Aproveite e d responsabilidades a seu aluno de ser seu assistente, monitor, modelo, lder de grupo, etc;
2.7 A ESCOLA IDEAL PARA CRIANA COM TDAH
comum que os pais de uma criana TDAH sintam alguma insegurana ou at
mesmo medo na hora de escolher a escola, o professor e como vai ser trabalhado o
desenvolvimento cognitivo, social e afetivo do seu filho nesse ambiente escolar.
Um dos passos mais importantes na vida educacional dessa criana na escolha da
escola certa. Na hora de se fazer esta escolha os pais devem levar em considerao
que existem muitas escolas que se dizem ser muito capacitadas para atender as
nossas crianas TDAH e na verdade muitos dos profissionais que atuam nessas
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escolas tm pouco ou nenhum conhecimento sobre o que e como agir quando se
tem um aluno TDAH em sala de aula.
importante que os pais desse aluno faam uma reunio com todo o corpo docente
da escola escolhida para que seja discutido junto com toda a equipe escolar o
conhecimento que todos tm sobre o TDAH e para saber como que a escola
trabalha com esses alunos.
Os pais devem verificar se a escola apresenta um Projeto Poltico Pedaggico com
aes disciplinares e quais as medidas que a escola utiliza para auxi liar o aluno a
no cometer erros no lugar de simplesmente aplicar punies.
Sendo assim podemos definir que a escola ideal para uma criana que possui o
TDAH:
a escola que faz total interao entre famlia e escola;
Que tem profissionais aptos para receber alunos com TDAH e que tenham
conhecimentos a respeito deste transtorno;
Uma escola onde os professores e todos os profissionais que ali atuam
sejam receptivos com os profissionais de sade mental (Psiclogos,
psiquiatras, fonoaudilogos) que tambm atuam para o bem estar dessa
criana;
Que identifica e respeita diversidade, trabalhando numa perspectiva de
que todos ns somos diferentes e devemos respeitar o outro na diferena;
importante que a metodologia utilizada pelos professores, seja inclusiva e
que facilite e favorea o desenvolvimento, o ensino e a aprendizagem do aluno
com TDAH;
Juntos professores, psiclogos e pedagogos podem discutir o programa
educacional e decidir o que fica melhor para trabalhar com esse aluno;
importante que a escola se mostre preocupada com esse tipo de aluno e
que faa uma verificao na sala de aula se o ambiente amplo para est
atendendo esses alunos;
Deve ajudar a criana a ter expectativas e a planejar o futuro.
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33
Para Benczik (apud CASTRO; NASCIMENTO 2009, p. 62):
A escola ideal para as crianas que apresentam TDAH aquela que
valoriza o desenvolvimento global do aluno. Sendo assim reconhece e respeita as diferenas individuais, valoriza e promove o desenvolvimento da criatividade e da espontaneidade.
No se pode falar em uma escola ideal para crianas com TDAH e esquecer que os
professores tambm desempenham um papel fundamental na experincia escolar
dessas crianas.
O Transtorno de Dficit de Ateno Hiperatividade um problema novo no ambiente
escolar e muitos professores admitem ter suas limitaes para atuar com crianas
com o TDAH. Torna-se assim cada vez mais difcil trabalhar de maneira adequada
para que essas crianas tenham suas necessidades atendidas. Por isso
importante que haja troca de informaes entre o professor, famlia, escola e o
profissional de sade mental que est acompanhando a criana TDAH.
[...] Os professores esto sobrecarregados e no conseguem lidar com o assunto. Afinal de contas, lidam com diversos alunos que apresentam problemas e no podem se dedicar aos alunos portadores de TDAH. Neste
caso, no estresse do dia a dia, mandar o bagunceiro para o corredor , sem dvida, a maneira mais fcil de restabelecer a ordem na sala (ANDRADE apud CASTRO; NASCIMENTO 2009, p. 43).
O professor preparado para lidar com crianas com TDAH aquele que
democrtico, compreensivo, otimista, amigo, bem organizado, que sabe administrar
bem o tempo, flexvel para realizar vrios tipos de tarefas, d respostas consistentes
para o comportamento inadequado da criana no transparecendo raiva ou
ofendendo o aluno e que seja capaz de encontrar meios para ajudar o aluno a atingir
a sua meta.
Para Benczik (apud CASTRO; NASCIMENTO 2009, p. 69) o professor deve estar
ciente que no existe uma soluo fcil para lidar com TDAH em sala de aula e
tampouco h uma receita pronta para isso [...].
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34
2.8 TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE DFICIT DE
ATENO/HIPERATIVIDADE
Ao longo dos anos mdicos e cientistas vem fazendo estudos e pesquisas para que
cada vez mais os indivduos com Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade
possam levar uma rotina de vida mais tranqila sem tantas perturbaes. De acordo
com Topczewski (1999, p. 82):
Sabemos que o TDAH pode acarretar freqentes fracassos escolares e com isso a criana passa a sofrer fortes presses na escola, em casa e no
ambiente social. Estes insucessos geram uma grande ansiedade, que leva a depresso. Uma vez controlada a hiperatividade e o dficit de ateno, melhoram o desempenho escolar, a auto-imagem, com influncias positivas
nas relaes ambientais. Melhorando o relacionamento com os colegas, a criana se sentir mais feliz na escola, o que um fator favorvel para a melhoria do seu aprendizado.
Existe sem dvida um tratamento para crianas, jovens e adultos com TDAH, porm
existe o tratamento, mas no a cura da hiperatividade. De acordo com a cura da
hiperatividade Goldstein e Goldstein (2009, p. 201) afirmam que: problemas de
hiperatividade no podem ser curados, mas devem ser controlados.
O tratamento deve ser feito a partir de um trabalho que envolva a orientao familiar,
psicolgica, psicopedaggica, a participao da escola e para complementar o
tratamento do TDAH deve-se utilizar alguns tipos de medicamentos.
Para Topczewski (1999, p. 91):
Os medicamentos so fundamentais para tratar a hiperatividade, pois a sua ao rpida e os resultados positivos [...] [...] Como esses pacientes podem apresentar, tambm, defasagem no
aprendizado escolar, transtornos emocionais e dificuldades nos relacionamentos, eles devem ser encaminhados para terapia psicolgica, psicopedaggica, fonodiolgica. Alm do tratamento dispensado ao
paciente, deve-se lembrar que a terapia familiar de especial importncia no esquema teraputico do paciente, pois a convivncia tranqila e equilibrada, com o paciente hiperativo, nem sempre uma tarefa muito fcil.
Esse conjunto de medidas visa corrigir as dificuldades do presente, atravs do uso de medicamentos. As terapias associadas so recomendadas para vivncias futuras, melhoraro as relaes, habilidades, possibilidades,
sentimentos, auto-estima e auto-imagem do paciente.
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35
Os medicamentos para o tratamento da hiperatividade esto disponveis no mercado
farmacutico por cerca de 50 anos. Portanto seus efeitos so bastante conhecidos e
nos deixam mais seguros quanto a sua indicao, eficcia e contra-indicao.
Segundo Topczeswki (1999, p. 77):
Atualmente, existem vrios medicamentos disponveis para o tratamento, que pertencem ao grupo dos psico-estimulantes, dos antidepressivos, dos neurolpticos, alm dos medicamentos de lanamento mais recente que
no pertencem s categorias citadas. [...].
O uso de medicamentos depender do grau que se encontra a hiperatividade em
determinada criana, pois devemos considerar tambm as co-morbidades geradas
pela hiperatividade para que depois seja receitado o medicamento certo para cada
tipo. com o uso criterioso desses medicamentos que a maioria dos pacientes se
beneficiar. Diante dos benefcios que o uso de medicamentos no tratamento do
TDAH traz, Topczewski (1999, p. 79) afirma que:
Os benefcios com a terapia medicamentosa podem ser observados de maneira substancial com a diminuio da hiperatividade, melhoria do humor, do nvel de ateno e concentrao, e conseqentemente o
rendimento escolar se apresenta mais satisfatrio. [...] [...] a melhoria do comportamento facilita a aceitao da criana pelos colegas e professores. O mesmo acontece no ambiente familiar, com
reflexos marcantes nas relaes.
Muitos pais, professores e pessoas que convivem com uma criana hiperativa,
acreditam que o certo seria o mdico receitar um medicamento a base de calmantes
e no um remdio estimulante. Mas devido ao desequilbrio bioqumico existente
no sistema nervoso central, que os medicamentos a base de calmantes no
apresentam resultados satisfatrios e sim contraditrios h um maior
comprometimento da ateno e acaba por acentuar ainda mais o quadro hiperativo,
ou seja, a criana ao invs de ficar calma fica ainda mais agitada.
Os medicamentos recomendados para o tratamento do DDAH agem no sistema nervoso central em nvel dos neurotransmissores. Nesses pacientes existe um desequilbrio bioqumico que interfere na produo ou
no reaproveitamento das substncias que funcionam como transmissores dos impulsos nervosos. Os medicamentos tm a capacidade de reequilibrar esse sistema, melhorando o quadro clnico (TOPCZEWSKI, 1999, p.83).
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36
O tempo de tratamento com medicamentos varia de criana a criana, pois existem
pacientes que apresentam rpidas melhoras e podem suspender o uso do
medicamento aps 12 meses de uso, h outros grupos de pacientes que podero
necessitar de um tratamento mais longo com cerca de 24 meses ou 36 meses e at
mais, pois existe casos de pacientes que necessitam de tratamento at a vida
adulta. Aps o perodo de uso do medicamento receitado pelo mdico, a maioria dos
pacientes se encontra em condies de suspender o tratamento com medicamentos.
Segundo Topczewski (1999, p. 84):
H pacientes que melhoram numa faixa estimada entre 25-50%, outros entre 50-75% e outros acima dos 75%. Devemos ressaltar que uma
melhoria, ainda que pequena, representativa e muito importante para o paciente, seja sob aspecto social, familiar, escolar ou emocional.
O mdico que acompanhou desde o incio o tratamento que poder fazer as
avaliaes necessrias verificando se as metas desejadas foram atingidas e dizer
quando o momento de parar de usar o remdio.
importante lembrar que o uso de medicamentos em determinados casos podem
apresentar efeitos adversos. raro, mas existem pessoas que no podem fazer o
uso de nenhum dos tipos de medicamentos utilizados no tratamento do TDAH.
Nestes casos a psicoterapia torna-se fundamental, pois fornece orientaes, apoio e
busca de solues para as diversas dificuldades enfrentadas por essas pessoas.
A psicoterapia vai educar o paciente sobre o seu problema, alm de instruir a mudar
comportamentos para compreender situaes que sejam surreais e que estejam
colaborando para sustentar ou agravar seu problema, ou at mesmo deflagrar o
transtorno.
Assim nos afirma Silva (2009, p. 248) que:
Esta abordagem psicoterpica caracteriza-se pela busca de mudanas nos
afetos e comportamentos por meio da chamada reestruturao cognitiva, isto , substituir crenas, pensamentos e formas de interpretar as situaes que sejam negativistas e dis funcionais por outras formas de pensar e
perceber o mundo menos depressognicas/ansiognicas e mais baseadas na realidade.
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37
O terapeuta cognitivo-comportamental de acordo com Silva (2009, p. 249): ir
trabalhar com o paciente no treinamento de solues de problemas, no treinamento
de habilidades sociais, treinamento de relaxamento, no estabelecimento de
atividades rotineiras e a etapa de reestruturao cognitiva.
O treinamento de solues de problemas visa minimizar a impulsividade que reflete
negativamente no comportamento deste indivduo. muito importante para os
pacientes que ficam ansiosos e ou desorientados diante de um problema.
J o treinamento de habilidades sociais facilita o relacionamento social de uma
pessoa com TDAH, minimizando aes e falas impulsivas que muitas vezes criam
dificuldades e atritos nos relacionamentos.
O treinamento de relaxamento auxilia na reeducao da respirao e da postura.
Tambm ajuda a minimizar a ansiedade, a tenso muscular, tremores, taquicardia e
outras sensaes desagradveis.
O estabelecimento de uma agenda de atividades rotineiras especialmente
importante para os pacientes com TDAH, pois ela ir ajud-los a cumprir
compromissos, horrios, atividades e momentos de lazer. atravs dessa agenda
que eles vo organizar sua vida.
A etapa de reestruturao cognitiva muito importante para um TDAH, pois
geralmente quem tem esse transtorno tem sua auto-estima baixa, problemas
emocionais e afetivos. atravs da reestruturao cognitiva que o paciente ir
conseguir superar todos esses problemas que o acompanha desde pequeno,
melhorando as relaes, as habilidades, possibilidades, sentimentos, auto-estima e
a auto-imagem.
A etapa de reestruturao cognitiva um dos pilares da terapia. Trata-se da
reestruturao das formas de pensar, interpretar os eventos, e o modo como o
individuo v a si mesmo SILVA (2009, p. 251).
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3 ESTUDO DE CASO
3.1 CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAO INFANTIL OBJETO DE ESTUDO
Histrico da Escola
Seu primeiro nome: Escola Jardim de Infncia Daniel Comboni, teve inicio com as
irms combonianas, que deram esse nome em homenagem ao fundador da
congregao dos combonianos: Dom Daniel Comboni, beatificado em Roma, no dia
17 de maro de 1995.
No ano de 1963 comeou a funcionar com as irms italianas Maria Assunta e
Berenice. O prdio foi construdo pela Mitra Diocesana.
Quando as irms combonianas deixaram de atuar em So Gabriel da Palha, a
escola no teve continuidade. S voltou a funcionar no ano de 1975, com outro
regime, outros professores, sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal e com o
nome de Pr-Escola Chapeuzinho Vermelho, personagem do livro infantil muito
querido pelas crianas, da a origem do nome.
A escola na poca recebia orientao da secretria Municipal de Educao Halina
Irena Glazar e depois, Maria Augusta Toresani.
Os primeiros professores; Danuta Glazar, Maria da Penha dos Anjos, Maria de
Lourdes Alves, as merendeiras Maria da Penha Massucatti, Mrcia Toniato.
Funcionava em dois turnos: das 8 horas s 12 horas e das 13 horas s 17 horas. O
prdio possua duas salas de aula, sala dos professores, um refeitrio que
funcionava em um cmodo ao lado do prdio da escola e os banheiros.
Alm das atividades pedaggicas, a escola promovia animadas festas: Dia das
Mes, Dia dos Pais, festa Junina, Dia das Crianas, Formaturas, Aniversrios das
crianas e participavam tambm dos desfiles escolares, nas festas de aniversrio da
cidade e Sete de Setembro com belssimas alegorias.
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39
Funcionava aproximadamente com 60 alunos. Muitos destes, hoje so mdicos,
professores, advogados, engenheiros ou pais e mes de famlias e tem seus filhos
tambm estudando nesta instituio.
Com o crescente nmero de alunos, foi construdo um prdio em abril de 1987 na
Rua Pedro lvares Cabral n.43, Centro So Gabriel da Palha.
Atualmente a escola dispe de 20 professores, duas secretrias, um professor
pedaggico que exerce atividades na secretaria, um diretor, 11 serventes e 3
guardas noturnos. A escola atende uma clientela de 471 alunos matriculados.
3.2 APRESENTAO DOS DADOS
3.2.1 VISO DOS ENTREVISTADOS QUANTO AO TDAH
Em relao ao nmero de alunos com TDAH atendidos na escola, 50% dos
professores entrevistados tiveram apenas 01 aluno, 30% no teve ou no foi
detectado nenhum aluno com TDAH e 20% teve 02 ou mais alunos com TDAH,
conforme o grfico 1.
Grfico 1 Atendimento a aluno com Transtorno de Dficit de Ateno/Hiperatividade.
Os professores diagnosticam as capacidades cognitivas e os distrbios de
aprendizagem de uma criana, diferenciando se ela levada ou hiperativa atravs
-
40
da falta de ateno, inquietao, impulsividade e agitao das crianas na sala de
aula, apontados por 50% e pela observao do comportamento de cada criana
tambm considerado por 50% dos professores verificado na grfico 2.
Grfico 2 Diagnstico das capacidades cognitivas, distrbios de aprendizagem, ativismo ou
hiperativa.
Dentre os entrevistados ao abordarem se a escola o lugar mais propcio para
detectar a hiperatividade, 80% responderam que no, porque em qualquer lugar
pode-se detectar o problema, porm o diagnstico s deve ser realizado por um
profissional de sade mental e 20% responderam que no sabem se a escola
lugar mais propcio para detectar a hiperatividade, conforme grfico 3.
Grfico 3 A escola o lugar mais propcio para detectar a hiperatividade.
-
41
Em relao ao trabalho docente realizado no ambiente escolar que promove a
incluso do TDHA, 50% dos professores trabalham atravs de atividades que
envolvam a concentrao da criana hiperativa e 50% trabalham atravs do
desenvolvimento da solidariedade e da compreenso dos outros alunos, conforme
grfico 4. Percebe-se neste resultado que os professores precisam ser orientados
quanto importncia das duas aes que devem ser paralelas.
Grfico 4 O trabalho de incluso do aluno hiperativo no ambiente escolar
Dentre os entrevistados 100% afirmam que a escola ideal para a criana com TDAH
uma escola que trabalhe o desenvolvimento dessa criana junto com a famlia, que
reconhea e respeite as diferenas individuais de cada criana, conforme grfico 5.
Grfico 5 A escola ideal para a criana com TDAH.
-
42
Sobre o processo avaliativo realizado pelos professores no momento da aprovao
dos alunos para as sries seguintes, 100% trabalham atravs do acompanhamento
das atividades desenvolvidas pelo aluno e por meio de relatrios do comportamento
da criana, conforme grfico 6.
Grfico 6 Avaliao de alunos com TDAH
Dos professores entrevistados, 100% afirmam que um professor compreensivo, bem
organizado e capaz de encontrar meios de ajudar o aluno a atingir sua meta o
perfil de professor que se adapta melhor as necessidades do aluno com TDAH,
conforme grfico 7.
Grfico 7 Perfil do professor para trabalhar com o aluno com TDAH.
-
43
Dentre os entrevistados ao abordarem se a punio favorece a melhoria da
hiperatividade, 100% responderam que a punio no o caminho para o
tratamento da criana hiperativa, pois a criana no vai entender o porqu da
punio, conforme grfico 8.
Grfico 8 A punio favorece a melhoria da hiperatividade.
Em relao aos sintomas que a criana com TDHA apresenta em sala de aula,
100% dos professores afirmam que a criana no presta ateno a detalhes, comete
erros por descuidos, desorganizada e inquieta, sendo estes os sintomas da
criana com TDAH em sala de aula, conforme grfico 9.
Grfico 9 Sintomas da criana com TDAH presenciados em sala de aula.
-
44
Dos recursos utilizados pelos professores para conseguir que o aluno realize as
tarefas at o final, 100% prope a recompensa como uma ao positiva, conforme
verificada na grfico 10.
Grfico 10 O aluno no para quieto em sala de aula e no consegue terminar as tarefas at o final.
3.3 ANLISE DOS DADOS
Diante dos grficos pode-se concluir que os professores esto conseguindo
diferenciar uma criana hiperativa de uma criana indisciplinada, entendendo que a
hiperatividade pode ser detectada em qualquer lugar, sendo que o diagnstico s
poder ser feito por um profissional de sade mental. Este dado considerado com
relevncia, pois demonstra que a escola pesquisada tem conhecimento da doena e
das dificuldades em diagnostic-las.
Sobre as aes inclusivas no ambiente escolar, os dados nos revelam que os
professores precisam ser orientados quanto importncia das duas atividades: a
cognitiva e a atitudinal permeada pela solidariedade e compreenso dos demais
alunos.
Acreditam que a escola ideal para alunos com TDAH, uma escola que trabalhe o
desenvolvimento desses alunos junto com a famlia, que reconhea e respeite as
diferenas individuais de cada criana. Assim a escola que atende alunos com
-
45
TDAH necessita de uma preparao especial e especializada no seu coletivo para
melhor lidar com as diferenas destes alunos e o acolhimento dos demais alunos.
Os professores so conscientes que a avaliao deve proceder de maneira
diferenciada em atendimento as necessidades especiais do aluno e do seu direito
garantido em lei. Neste sentido percebe-se que os professores dependero de um
apio pedaggico e especializado na elaborao dos instrumentos avaliativos, bem
como na anlise dos mesmos.
Afirmam tambm que um professor compreensivo, bem organizado capaz de
encontrar meios de ajudar o aluno a atingir sua meta. Este perfil de professor adapta
melhor s necessidades do aluno com TDAH. Defendem ainda que a punio no
seja o caminho para o tratamento da criana hiperativa e elegem a recompensa
como um recurso positivo para que o aluno finalize a tarefa. Ressalta-se que essa
opo deve ser uma das alternativas e no a nica para no nos remeter a teoria
comportamentalista da aprendizagem defendida na pedagogia tradicional.
Consideram os principais sintomas desse transtorno em sala de aula quando a
criana no presta ateno a detalhes, comete erros por descuidos,
desorganizada e inquieta. Verifica-se, apoiados nos aportes tericos, que esses
sintomas devem ser observados e associados no contexto escolar, social e familiar
da criana e no isoladamente e ou esporadicamente.
Os professores necessitam de ampliar e revisar mtodos que lhes permitam atuar de
maneira eficiente dentro do espao scio cognitivo da sala de aula onde possam ter
crianas com TDAH. Esses mtodos devem minimizam o impacto negativo do
temperamento da criana e conseqentemente elevar auto-estima, para que elas
acreditem que so capazes de realizar, como as demais crianas, as atividades
escolares propostas.
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4 CONCLUSES E RECOMENDAES
4.1 CONCLUSES
Ao trmino da elaborao deste trabalho constata-se o quanto foi envolvente e
prazerosa esta pesquisa, foi possvel aprofundar em conhecimentos at ento
desconhecidos por muitos, sendo estes importantes na vida profissional de um
educador.
O papel do professor fundamental para auxiliar no diagnstico do TDAH, pois na
escola que a criana instigada a permanecer mais tempo sentada, a ter limites e
regras que devem ser respeitadas. Sendo essas as primeiras dificuldades que
criana hiperativa apresenta no mbito escolar. Atravs dessas dificuldades o
professor poder observar o comportamento dessa criana auxiliando assim no
diagnstico do TDAH.
A hiperatividade pode ficar mais evidente quando a criana comea a freqentar a
escola, pois o momento em que requer da criana uma centralizao de idias em
busca do conhecimento. Deste modo o professor precisa est preparado para
receber essa criana e saber distinguir a diferena existente entre a criana
indisciplinada da hiperativa.
No cabe ao professor dar o diagnstico do TDAH, mas ele desempenhar um
papel muito importante durante o tratamento, estabelecendo uma ligao entre a
famlia e o especialista, orientando aos pais que este transtorno se no for tratado,
poder gerar inmeras complicaes para seu portador no convvio social, afetivo e
cognitivo.
O professor tambm deve acompanhar todo o perodo de tratamento em que o seu
aluno hiperativo estiver submetendo-se, pois ser atravs das anlises de
observaes comportamentais do professor e da famlia que o tratamento
acompanhado. Para obter bons resultados nesse tratamento essencial que se
tenha interao entre famlia e escola.
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As hipteses levantadas so positivas. Sendo assim, o professor deve acompanhar
de maneira especial o aluno com TDAH, desenvolvendo atividades adequadas para
essa criana, fazendo com que ele se sinta bem no ambiente em que est inserido e
ainda busque uma maior inter-relao entre a criana com TDAH e as que no
possuem este tipo de transtorno.
importante que no mbito escolar a criana tenha acompanhamento de
especialistas que tratam de TDAH, para facilitar o desenvolvimento escolar desta
criana e um programa pedaggico que envolva atividades variadas, contribuindo
assim para a superao de dificuldades em torno do comportamento social e afetivo
da criana hiperativa.
4.2 RECOMENDAES
Conhecer, respeitar as diferenas, saber observar atentamente o comportame nto de
uma criana o primeiro passo para detectar se ela possui o TDAH, ou apenas
trata-se de uma total indisciplina.
Recomenda-se a escola que incentive o profissional docente para que juntos
busquem maiores conhecimentos sobre o assunto, possibilitando fazer uma anlise
comportamental das crianas que apresentam sintomas do TDAH, pois ser a partir
destas primeiras anlises que o aluno poder ser encaminhado para um
acompanhamento mdico especializado, podendo a partir de ento melhorar seu
desempenho scio educativo.
Esta pesquisa, realizada na Pr-Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho, poder
servir como referncia para as demais instituies em busca de benefcios a serem
aplicados na prtica cotidiana de pais, professores, alunos e profissionais que lidam
com a criana que tem TDAH.
Contudo observou-se que h um excelente material de pesquisa para rea mdica,
como: medicamentos, etiologias, sintomas, prevalncia, etc. Mas quando o assunto
envolve o contexto educacional, infelizmente existem poucos recursos e poucos
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trabalhos cientficos, devido a isso, deixa-se aqui a sugesto para que outras
pessoas aceitem o desafio de realizar mais trabalhos cientficos tendo como eixo
norteador as crianas portadoras de TDAH no mbito educacional.
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5 REFERNCIAS
1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo a Metodologia do trabalho cientifico. 5.ed. So Paulo: Atlas, 2001.
2. CASTRO, Chary A. Alba.; NASCIMENTO, Luciana. TDAH: incluso na escola.
Rio de Janeiro: Editora Moderna Ltda, 2009.
3. CIRIO, Rosngela Rosa. Transtorno de dficit de ateno/hiperatividade:
proposta para pais e professores. 1. ed. So Paulo: Vetor, 2008.
4. FERRO, Romrio Gava. Metologia Cientifica: para iniciantes em pesquisa.
Linhares, Esprito Santo: Unilinhares/ Incaper, 2003. 5. GIL, Antnio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. So Paulo:
Atlas, 2002.
6. GOLDSTEIN, Sam.; GOLDSTEIN, Michael. Traduo de Maria Celeste Marcondes. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de ateno da criana.
13.ed. 2009. Campinas, So Paulo: Papirus.
7. SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes inquietas: TDAH: desateno,
hiperatividade e impulsividade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 8. VERGARA, Silvia constant. Projetos e relatrios de pesquisa em
administrao. 3.ed. So Paulo: Atlas, 2000.
9. ROHDE, Luis Augusto, P.; BENCZIK, Edyleine B, P. Transtorno de Dficit de Ateno e Hiperatividade. O que ? Como ajudar? Porto Alegre: Artmed, 1999.
10. TOPCZEWSKI, Abram. Hiperatividade: como lidar? So Paulo: Casa do
Psiclogo, 1999.
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APNDICE
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APNDICE A - QUESTIONRIO (PROFESSOR)
1 Voc j teve algum aluno com TDAH em sala de aula? Quantos?
( ) a) Sim, apenas 01.
( ) b) Sim, 02 ou mais.
( ) c) Nenhum ou no foi detectado.
2 - Como voc faz para diagnosticar as capacidades cognitivas e distrbios de
aprendizagem de uma criana e detectar se ela levada ou hiperativa?
( ) a) Atravs de uma observao fico atento ao nvel de comportamento de cada
criana.
( ) b) De acordo com a idade, alguns so mais levados que outros.
( ) c) Pela falta de ateno, inquietao, impulsividade e agitao das crianas em
sala de aula.
3 - A escola o lugar mais propcio para detectar a hiperatividade?
( ) a) Sim, porque o professor o melhor profissional para identificar o problema.
( ) b) No, por que em qualquer lugar pode-se detectar o problema, porm o
diagnstico s deve ser realizado por um profissional de sade mental.
( ) c) No sei.
4 - Como o professor trabalha a incluso do aluno hiperativo no ambiente
escolar?
( ) a) Atravs de atividade que envolvam a concentrao da criana hiperativa.
( ) b) Desenvolvendo a solidariedade e a compreenso dos outros alunos.
( ) c) Trabalhando a autoconcientizao do aluno hiperativo.
5 Como deve ser escola ideal para a criana com TDAH?
( ) a) Uma escola que trabalhe o desenvolvimento dessa criana junto com a
famlia, que reconhea e respeite as diferenas individuais.
( ) b) Uma escola normal como as outras.
( ) c) Uma escola disciplinada que mantm o sistema tradicional de ensino.
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6 - Existe um decreto do governo que impede a reprovao de alunos at a 4
srie do ensino fundamental; Como voc trabalha na avaliao de alunos
TDAH na aprovao para sries seguintes?
( ) a) Atravs do acompanhamento das atividades desenvolvida e pelos relatrios
do comportamento da criana.
( ) b) Atravs de atividades ldicas.
( ) c) Pelo mtodo tradicional de avaliao.
7 Qual o perfil de professor que se adapta melhor as necessidades do aluno
com TDAH?
( ) a) Um professor rgido e disciplinado em sala de aula.
( ) b) Um professo r que seja flexvel cedendo a todas as vontades do aluno.
( ) c) Um professor compreensivo, bem organizado e capaz de encontrar meios de
ajudar o aluno a atingir sua meta.
8 A punio favorece a melhoria da hiperatividade?
( ) a) Sim, o aluno deve ser castigado para ter limites.
( ) b) A punio no o caminho para o tratamento da criana hiperativa, ela no
vai entender o porqu da punio.
( ) c) Em muitas ocasies necessrio para acatar as ordens.
9 - Quais os sintomas da criana com TDAH presenciados em sala de aula?
( ) a) No prestar ateno a detalhes, cometer erros por descuidos, ser
desorganizado e inquieto.
( ) b) Facilidade para concentrar-se em tarefas ou jogos.
( ) c) Prestar sempre ateno ao que lhe dito.
10 Qual a sua atitude diante da situao em que o aluno no para quieto em
sala de aula e no consegue terminar as tarefas at o final?
( ) a) Amea-lo com castigo.
( ) b) Propor-lhe uma recompensa se ele conseguir terminar a tarefa at o final.
( ) c) Apenas pedir para ficar quieto.