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Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Curso Técnico em Edificações Projetos Hidrossanitários I e II

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Escola Estadual deEducação Profissional - EEEPEnsino Médio Integrado à Educação Profissional

Curso Técnico em Edificações

ProjetosHidrossanitários I e II

Governador

Vice Governador

Secretário Executivo

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Cid Ferreira Gomes

Francisco José Pinheiro

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Cristiane Carvalho Holanda

Secretária da Educação

Secretário Adjunto

Coordenadora de Desenvolvimento da Escola

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Maurício Holanda Maia

Maria da Conceição Ávila de Misquita Vinãs

Thereza Maria de Castro Paes Barreto

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Técnico em Edificações

PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS I e II

SUMÁRIO

Introdução .................................................................................................................. 02

Métodos para determinação das vazões de projetos em

Sistemas Prediais de Distribuição de Água Fria......................................................... 03

Instalações hidráulico-sanitárias mínimas .................................................................. 15

Instalações Prediais de água quente.......................................................................... 24

Instalações Prediais de esgoto sanitário. ................................................................... 25

Instalações Prediais de águas pluviais....................................................................... 26

Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêncdios. ................... 27

Tubos e Conexões em PVC soldável para água fria. ................................................. 29

Tubos e Conexões em PVC roscável para água fria.................................................. 39

Tubos e Conexões em PVC para esgoto primário e ventilação. ................................ 48

Tubos e Conexões em PVC para esgoto secundário................................................. 56

Tubos e Conexões em PP e acessórios..................................................................... 64

Aparelhos Sanitários .................................................................................................. 73

Bebedouros. ............................................................................................................... 76

Chuveiros ou Duchas. ................................................................................................ 78

Lavatórios................................................................................................................... 79

Mictórios. .................................................................................................................... 82

Pia de Cozinha ........................................................................................................... 83

Tanques ..................................................................................................................... 84

Vaso ou Bacia Sanitária. ............................................................................................ 85

Dispositivos de controle de fluxo. ............................................................................... 88

Acessórios hidráulico-sanitários. ................................................................................ 92

Bibliografia.................................................................................................................. 98

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INTRODUÇÃO:

O bom desempenho de uma instalação predial de água passa pelo correto dimensionamento das tubulações, posto que nelas devam escoar água suficiente para atender as vazões demandadas por todos os aparelhos instalados. Se todos os aparelhos entrassem em funcionamento de modo simultâneo, o dimensionamento das tubulações deveriam ser com base na vazão resultante da soma das vazões destes aparelhos, contudo, a não ser em casas térreas e sobrados de pequeno porte, ou instalações em certos tipos de edificações coo banheiro de quartel, este fenômeno está longe da realidade. A simultaneidade no uso dos aparelhos só ocorre parcialmente e, assim, a questão que se coloca no dimensionamento é de como estimar corretamente o valor da vazão, de modo que a instalação funcione adequadamente sem resultar superdimensionamento.

É conhecida mais de uma dezena de métodos destinados a estimativa desta vazão, a maior parte método determinísticos, de natureza essencialmente empírica, que foram historicamente consolidados a partir da experiência pessoal de seus autores e demais profissionais que os utilizavam.

Além dos métodos determinísticos, existem os chamados probabilísticos, que se fundamentam na teoria das probabilidades e é conceitualmente melhor formulado que os demais.

Existem na realidade dois métodos probabilísticos que são Hunter e método Konen e dois métodos determinísticos, que são o método da raiz quadrada (que o método estabelecido pela Norma brasileira) e o método a raiz quadrada modificada.

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MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DAS VAZÓES DE PROJETOS EM SISTEMAS PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA FRIA.

Método Empírico:

Método da Raiz Quadrada, Método Francês, Método Britânico, Método da RAE e Método da Raiz Quadrada Modificada.

Método Probabilístico:

No primeiro grupo de métodos, de natureza empírica, incluem-se aqueles cuja técnica de determinação das vazões de projeto, baseia-se na utilização de tabelas gráficas expressões matemáticas, estabelecidos a partir da experiência e julgamento de seus propositores.

No segundo grupo de métodos, de origem probabilístico, incluem-se aqueles cuja técnica de determinação das vazões de projeto baseia-se no emprego de tabela, gráficos e expressões matemáticas estabelecidas a partir de conceitos probabilísticos utilizando como ferramental básico a função de distribuição de probabilidades binominal.

A preocupação com o estabelecimento de uma metodologia para a determinação de vazões de projetos em sistemas prediais de distribuição de água fria tem, sido ao longo dos anos, evidenciada pelo trabalho de diversos estudiosos no assunto. Não há no, entanto o consenso com relação a uma metodologia geral que possa atender de forma satisfatória as necessidades dos projetistas de instalações hidráulicas e prediais. Com a finalidade de mostrar que com todo estudo dos métodos a insuficiência de dados de campo e/ou a fragilidade dos modelos teóricos dos métodos em questão não possibilitam a escolha de um destes métodos como o mais adequado. Isto se deve ao fato de os modelos não consideram as especificidades relativas ao tipo de ocupação da edificação; a disponibilidade e as características do equipamento sanitário, as diferenças culturais dos usuários, e as condições climáticas regionais.

MÉTODOS EMPÍRICOS

Apresentaremos, a seguir, os seguintes métodos empíricos: Método da raiz quadrada, Método francês, Método britânico, Método da RAE e Método da Raiz Quadrada Modificada.

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Método da Raiz Quadrada

Este método apresenta uma expressão matemática para o estabelecimento da vazão de um projeto de um trecho de sistema predial de distribuição de água fria, relacionando “passos” associados a tipos de aparelhos sanitários e o número total de aparelhos de cada tipo, instalado a jusante do trecho. Assim temos:

Qp = qr (n1p1 + n2p2 ++......nn pn)1/2 ...............(1)

Ou,

N Qp = qr ( ∑ n1 p1)

1/2....................................... (2) 1= 1

Sendo: P1 = (q1)

2........................................................(3) qr

Onde:

Qp – vazão do projeto do trecho considerado;

qr – vazão de referência;

n1 – número de aparelhos sanitários do tipo 1, instalados a jusante do trecho considerado;

P1 – “peso” atribuído ao aparelho sanitário do tipo 1;

q1 – vazão unitária do aparelho sanitário do tipo 1;

N – número de tipos diferentes de aparelhos sanitários.

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Aparelho Sanitário Vazão Unitária 1/s (q1)

“Peso”

Bacia Sanitária com Caixa de Descarga

0,15

0,30

Bacia Sanitária com Válvula de Descarga

1,90

40,00

Banheiras

0,30

1,00

Bebedouros 0,05 0,10

Chuveiro 0,20 0,50 Lavatório 0,20 0,50 Mictório de Descarga Contínua, por metro ou Aparelho

0,075 0,20

Mictório de Descarga Descontínua 0,15 0,30

Pia de Despejo 0,30 1,00 Pia de Cozinha 0,25 0,70 Tanque de Lavar 0,30 1,00

Tab. 1 – Vazões e Pesos de Aparelhos Sanitários – NBR-5626

Método Francês

Este método apresenta uma expressão matemática relacionando o fato de fluxo simultâneo com o número total de aparelhos sanitários instalados a jusante do trecho considerado. Assim temos:

f = 1 .................................................. (4)

para nt ≥ 2

Onde:

f – fator de fluxo simultâneo do trecho considerado

nt – número total de aparelhos sanitários instalados a jusante do trecho considerado

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Esta expressão é apresentada na norma AFNOR-NF-P41-101 e é valida para conjuntos de aparelhos sanitários que não contenham válvulas fluxíveis.

Podemos, então, determinar a vazão de projeto do trecho considerado, através da seguinte expressão:

Qp = f Qmp....................................................(5)

Sendo,

N

Qmp = ∑ n1 p1............................................. (6)

1 = 1

Onde:

Qmp – vazão máxima possível no trecho considerado

No caso em que existam aparelhos sanitários com válvulas fluxíveis a norma francesa recomenda:

• para 3 aparelhos sanitários instalados, considerar 1 em funcionamento;

• 4 a 12 aparelhos sanitários instalados, considerar 2 em funcionamento simultâneo;

• De 13 a 24 aparelhos sanitários instalados, considerar 3 em funcionamento simultâneo;

• Para mais de 24 aparelhos sanitários instalados, considerar 4 em funcionamento simultâneo.

Este método não permite considerar a diferenciação entre tipos de aparelhos sanitários (exceto válvulas fluxíveis) bem como a caracterização do uso propriamente dito, que são fatores importantes na obtenção das vazões de projeto.

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Método Britânico

Este método apresenta duas tabelas para a determinação das vazões de projeto, com as seguintes características:

• A primeira tabela – tabela 2 – apresenta valores das vazões unitárias para alguns tipos de aparelhos sanitários.

Aparelhos q1 (1/s)

Banheiro (privado) 0,32

Banheiro (público) 0,50

Pia 0,25

Lavatório 0,13

Chuveiro-ducha 0,13

Chuveiro (10 cm) 0,25

Chuveiro (15 cm) 0,50

Tabela 2 – Vazões Unitárias de Aparelhos Sanitários – Método Britânico

• A segunda tabela – tabela 3 – relaciona as vazões máximas possíveis com as vazões de projeto, sendo que para vazões máximas superiores a 32 l/s a vazão de projeto é estimada em 20% da vazão máxima possível.

O procedimento para a obtenção da vazão de projeto de um trecho do sistema predial de distribuição de água fria que atende aos aparelhos sanitários de diferentes tipos consiste em:

• Determinar o número de aparelhos sanitários de cada tipo a jusante do trecho;

• Obter a vazão máxima possível, a partir das vazões unitárias de cada tipo de aparelho sanitário, apresentadas na tabela 2, e do número de aparelhos instalados;

• Determinar a vazão de projeto a partir da vazão máxima possível, utilizando a tabela 3.

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Podemos observar que este método não permite considerar diferenciação de usos (tipos de edifícios) e não apresenta critérios para a determinação das vazões de projeto quando existirem aparelhos sanitários com válvulas fluxíveis.

Vazão Máxima Possível (l/s)

Vazão

De

Projeto (l/s)

Vazão Máxima Possível (l/s)

Vazão

De

Projeto (l/s)

Até 0,76 100% de VMP 5,11 2,33

0,89 0,82 5,93 2,46

1,01 0,91 6,75 2,65

1,14 1,01 7,76 2,84

1,26 1,10 8,96 3,03

1,45 1,20 10,28 3,20

1,64 1,29 11,86 3,53

1,89 1,42 13,63 3,85

2,21 1,51 15,65 4,10

2,52 1,64 18,04 4,48

2,90 1,77 20,76 4,86

3,34 1,89 23,85 5,36

3,85 2,02 27,44 5,99

4,48 2,15 31,55 6,56

Tabela 3 – Vazões de Projeto – Método Britânico * 20% de Vazão Máxima possível

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Método do RAE (Repartição De Água e Esgoto de São Paulo)

O método utilizado pela antiga repartição de água e esgoto de São Paulo utiliza uma tabela e um gráfico para determinação das vazões de projeto, com as seguintes características:

A tabela 4 apresenta valores para as vazões unitárias para alguns tipos de aparelhos sanitários. O gráfico 01 relaciona a carga máxima possível com os fatores de fluxo simultâneo, apresentando duas curvas distintas, uma para conjunto de aparelhos sanitários sem válvulas flexíveis (curva A) e a outra para conjuntos de aparelhos com válvulas flexíveis (curva B).

O procedimento para a determinação da vazão de projeto, de um determinado trecho de tubulação que atende a aparelhos sanitários de diferentes tipos, consiste em:

- Determinar o número de aparelhos sanitários de cada tipo instalado a jusante do trecho.

- obter a vazão máxima possível, a partir das vazões unitárias de cada tipo de aparelho sanitário, apresentadas na tabela abaixo e do número de aparelhos instalados.

- O fator de fluxo simultâneo é obtido a partir da vazão máxima possível, no gráfico abaixo, utilizando-se a curva A ou B para conjunto de aparelhos com ou sem válvula flexível, respectivamente. (colocar gráfico).

- Determinar a vazão de projeto através do produto da vazão máxima possível pelo fator de fluxo simultâneo obtido no gráfico 1.

Aparelho

q1 (l/s)

Bacia Sanitária com válvula Fluxível

Mictório com Caixa de Descarga

Banheira

Lavatório

Chuveiro

2,00

0,15

0,30

0,20

Tabela 4 – Vazões Unitárias de Aparelhos Sanitários – Método da RAE

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Este método, como a maioria dos métodos apresentados, não permite que se faça a diferenciação entre edifícios de usos distintos, no entanto, expressa uma distinção ente conjuntos de aparelhos sanitários com e sem válvulas fluxíveis.

Método da Raiz Quadrada Modificado

O método apresentado por Demergian 19, em 1978,analogamente ao Método da Raiz Quadrada, apresentado em 2.1.1, procura associar ”pesos” aos diversos aparelhos sanitários e obter a vazão de projeto a partir de expressão matemática envolvendo o produto de constante pela raiz quadrada da soma dos “pesos” dos aparelhos sanitários, instalados a jusante do trecho considerado. A expressão matemática proposta é a seguinte:

Qp = k1 (k2. 0,2 (P)1/2 + k3.P)......................................(7)

Sendo:

N P = ∑ n1 p1.............................................

(6) 1 = 1

Onde:

k1 – coeficiente dependente do tipo de ocupação do edifício – tabela 5;

k2 – coeficiente dependente da existência do sistema predial de água quente, para tubulações que alimentam os sistemas de água fria e quente k2 = 1.

N k3 – coeficiente dependente do valor da ∑ n1 p1; este coeficiente é aplicado apenas

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1 = 1

por edifícios residenciais, sendo igual a zero para outros tipos de edifícios; P – soma dos “pesos” de todos os aparelhos a jusante do trecho considerado; Os valores de p1, atribuídos aos aparelhos sanitários, estão apresentados na tabela 6. A expressão para os valores de p1 é a seguinte: P1 = q1 .....................................................................(9) qr Sendo qr = 0,2 l/s

Assim, a partir do estabelecimento dos coeficientes k1, k2 e k3,o propositor recomenda a aplicação das seguintes expressões:

• Edifícios residenciais

- P = 10 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0020 P..... (10)

- P = 500 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0023 P..... (11)

- P = 1200 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0025 P..... (12)

- P = 6000 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0031 P..... (13)

- P = 14000 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0035 P..... (14)

- P = 30000 – Qp = 0,2 (P) ½ + 0,0039 P..... (15)

• Creches

Qp = 0,24 (P)1/2.............................................(16)

• Teatros e Estações Ferroviárias

Qp = 0,28 (P)1/2.............................................(17)

• Escritórios, lojas e hotéis

Qp = 0,30 (P)1/2.............................................(18)

• Escolas

Qp = 0,36 (P)1/2.............................................(19)

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• Hospitais e Restaurantes

Qp = 0,40 (P)1/2.............................................(20)

• Quartéis

Qp = 0,50 (P)1/2.............................................(21)

• Estádios,banheiros em indústrias e casas de banho

Qp = 0,60 (P)1/2.............................................(22)

Tipo de Edifício k1

Residenciais

Creches

Teatros,Clinicas e Estações Ferroviárias

Escritórios,lojas, e industrias

Escolas

Hospitais e Restaurantes

Hotéis

Quartéis, Banheiros em industrias

1,0

1,2

1,4

1,5

1,8

2,0

2,5

3,0

Tabela 5 – Valores de K1 – Método da Raiz Quadrada Modificada

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Tipo de Aparelho q1 (l/s) P1 Pressão Mínima

Residenciais

Creches

Teatros,Clinicas e Estações Ferroviárias

Escritórios,lojas, e industrias

Escolas

Hospitais e Restaurantes

Hotéis

Quartéis, Banheiros em industrias

0,20

0,07

0,20

0,10

1,20

0,035

0,20

0,20

1,0

0,35

1,0

0,5

6,0

0,17

1,0

1,0

2,0

2,0

2,0

2,0

6,0

2,0

3,0

3,0

Tabela 6 – Valores de q1 P1 e Pressões Mínimas Residuais – Método da Raiz Quadrada Modificada

MÉTODOS PROBABILÍSTICOS

Os métodos probabilísticos têm suas raízes nos trabalhos desenvolvidos por Hunter,e publicados pelo Bureau of Standards – USA,em 1924 e em 1932.

Método de Hunter

O método de Hunter, apresentado em versão definitiva, foi proposto em 1940, e posteriormente Eaton e French, em1951, publicaram uma versão voltada para a aplicação direta e prática do referido método.

Sendo assim,temos que a função de distribuição de probabilidades,considerada por Hunter, é a binomial. Assim, podemos escrever:

.................................................(24)

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Onde:

: probabilidade de quaisquer r aparelhos e somente r, de um total de n aparelhos instalados, serem encontrados em funcionamento,em um determinado instante;

: número de combinações de n aparelhos r a r;

p : probabilidade de um dado aparelho estar em funcionamento;

A probabilidade P, de que um dado aparelho estar em funcionamento pode ser espressa por:

P = t. T

Onde:

t – duração média da descarga do aparelho;

T – intervalo de tempo médio entre os inícios ou términos de duas descargas consecutivas.

Assim, para alguns tipos de aparelhos sanitários, Hunter considerou valores de t e T, observados em horas de uso congestionado (ver tabela7).

Tipo de Aparelho t (s) T P

Bacia Sanitária c/ válvula Fluxível

Bacia Sanitária c/ Caixa de Descarga

Banheira Tipo 1

Banheira tipo 2

9

60

60

120

300

300

900

1800

0,030

0,200

0,067

0,067

Tabela 7 – valores de p – Método Hunter

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15

Além do método de Hunter existe outros métodos probabilísticos, como por exemplo, o Método Webster, Método de Courtney, Método Konen, Método Sueco e o Método Murakava.

INSTALAÇÕES HIDRÁÚLICO-SANITÁRIAS MÍNIMAS

As instalações prediais de água e esgotos têm como finalidades fazer a distribuição da água, em quantidade suficiente, e promover o afastamento adequado das águas servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao conforto e segurança dos usuários.

Toda habitação, por mais simples que seja, deve possuir sistema de abastecimento de água e condições satisfatórias de esgotamento dos resíduos. Atendendo as exigências sanitárias mínimas, consegue-se atenuar o perigo das contaminações; mas este perigo não é eliminado completamente, razão pela qual é necessário que as populações e os governos adotem critérios nos quais as atividades sanitárias sobreponham às de ordem econômica.

As instalações podem ser classificadas em internas, quando estiverem no interior das edificações; e externas, que são as obras públicas de saneamento.

As instalações residenciais mínimas compreendem as seguintes peças de utilização: uma bacia sanitária, um lavatório, um chuveiro, uma pia de cozinha, um ralo sifonado e um tanque. Em projetos especiais podem ser suprimidas e/ou acrescentadas algumas peças, obedecendo, porém, as recomendações da tabela que se segue.

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Tabela 1 – Número Mínimo de Aparelhos

Tipo

de

Edifício

ou

Ocupação

Lavatórios

Banheiras ou

Chuveiros

Bebedouros Instalados

Fora dos Compartimentos

Sanitários

Vasos Sanitários

Mictórios

Residências ou

apartamentos

1 p/ cada residência ou apartamento

1 p/ cada residência

ou apartamento e chuveiro

para serviço

1 p/ cada residência

ou apartamento

e 1 para serviço

Escolas Primárias

1 p/ cada 60 pessoas

1p/ cada 20 alunos (caso

haja Educação

Física)

Meninos: 1 p/ cada 100

Meninas: 1 p/ cada 25

Escolas Secundárias

1 p/ cada 100 pessoas

1p/ cada 75 alunos

Rapazes: 1p/ cada

100

Moças: 1 p/ cada 45

1 p/ cada 30 meninos

e/ou rapazes

Escritórios

ou

Edifícios Públicos

N° de

P e s s o a s

N°de A p a r e l h o s

1 p/ cada 75 pessoas

N° de

P e s s o a s

N°de A p a r e l h o s

Quando há mictórios instalar 1

vaso sanitário p/

cada mictório, contanto

que o numero de

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17

1-15

16-35

36-60

61-90

91-125

1

2

3

4

5

1-15

16-

35

36-

55

55-

80

80-

110

111-150

1

2

3

4

5

6

Escritórios

ou

Edifícios Públicos Acima de

125,adicionar 1 aparelho p/

cada 45 pessoas amais

Acima de 150,

adicionar 1 aparelho p/

cada 40 pessoas a

mais

vasos não seja

reduzido a menos de

2/3 do especificad

o

N° de Pesso

as

N° de

Aparelhos

N° de Pessoas

N° de Aparel

hos

Estabelecimentos Industriais

1-100 1 p/ cada

10 pessoa

1 chuveiro para cada 15

pessoas dedicadas a atividades

contínuas ou exposta a

calor excessivo ou contaminaçã

o da pele com

substancias

1 p/ cada 75 pessoas

1-9

10-

1

2

3

Mesma especificaç

ão feita para os

escritórios ou 1 p/ cada 50

operários

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18

s 24

25-

49

50-

74

75-

100

4

5

Mais de 100

1 para

cada

15 pessoas

venosas,infecciosas ou irritantes

Acima de 100,

adicionar 1 aparelho para cada

30 empregados

Tipo de Edifício ou Ocupação

Lavatórios

Banheiras ou

Chuveiros

Bebedouros Instalados Fora

dos Compartimentos

Sanitários

Vasos Sanitários

Mictórios

N° de Aparel

ho

N°dePeso

as

N° de

Aparelhos

N° de Pesso

as

N° de

Aparelhos

N° de Pessoas

Ma

Fe Masculino

Cinemas, teatros,

auditórios

e

locais de reunião

1-200

201-400

401-

1

2

3

1p/ cada 100 pessoas

1-100

101-

1

2

3

1

2

3

1-100

101-200

1

2

3

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19

750 200

201-400

201-400

Acima de 750,

adicionar 1 aparelho p/ cada 500 pessoas a

mais

Acima de 400,adicionar 1 aparelho/ p/ cada 500 homens ou

300 mulheres

amais

Acima de 400

pessoas adicionar

um aparelho para 300 homens a

mais

N° de pessoas

N° de A´parelh

os

1 p/ cada 25 homens.

Acima de 150

pessoas adicionar 1 aparelho para cada

20 pessoas a mais.

M F M F

1-10

1-8

1 1

Dormitórios

1 p/ cada 12 pessoas.

Acima de 12 adicionar 1

lavatório para cada 20

homens ou para cada 15 mulheres a

mais

1p/ cada 8 pessoas. No

caso de dormitórios

de mulheres,adi

cionar banheiras na razão de 1p/

cada 30 pessoas

1p/ cada 75 pessoas

Acima de 10 homens adicionar

um aparelho para cada 25 homens a amais e

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20

acima de 8 mulheres 1 aparelho

para cada20mul

heres a mais

Acampamentos e

Instalações Provisórias

1 para

cada 30operários

1 para cada 30

operários

1 para

cada 30operários

A distribuição de água quente em instalações prediais tem por finalidade atender aos usos domésticos como banho, lavagem de roupas e utensílios de cozinha, tornando-se indispensável em ambiente de maior conforto. O seu emprego é muito difundido em industriais, lavanderias, laboratórios e hospitais. É utilizada também para calefação, mas esse fim não é de corrente uso no Brasil e sim em Países de clima frio.

As águas pluviais deverão ser conduzidas, por instalações especiais, aos cursos d’água disponíveis na região. A ligação do esgotamento das águas pluviais das edificações às redes públicas é feita através de uma caixa de areia ou de um poço de visita.

As instalações de proteção e auxílio ao combate a incêndio são independentes das instalações de distribuição da água, porém utilizando o mesmo reservatório. Ocupam lugar de destaque especial num projeto, pois é sabido que sua ausência ou Má execução causam prejuízos irreparáveis às populações. O valor de uma vida humana justifica todas as despesas, por mais elevadas que selam, como objetivo de resguardá-la das consequências de um incêndio.

INSTALAÇÕES PREDIAIS E RESPECTIVAS NORMAS

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

NBR 5626,DA ABNT

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A distribuição de água potável poderá ser feita através dos seguintes sistemas

• Distribuição Direta

Os pontos de saída de água serão alimentados diretamente da rede pública, quando houver pressão suficiente e continuidade no sistema público de abastecimento de água. Neste caso não existe reservatório domiciliar e a distribuição da água no interior da edificação é ascendente.

• Distribuição Indireta

Este sistema de distribuição exige o uso de reservatório d acumulação para atender as eventuais interrupções de fornecimento ou quando a pressão da rede pública não for suficiente para elevar a água até o reservatório superior.

Fig. 1 – Distribuição Direta

• Distribuição Indireta, Sem Recalque

A água potável vem diretamente da rede publica, quando houver pressão suficiente até o reservatório superior, que alimenta por gravidade os pontos de saída da água. Este reservatório fica situado acima do pavimento mais elevado do prédio.

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Fig.2 – Distribuição Indireta, sem Recalque

• Distribuição Indireta, com Recalque.

Quando a pressão da rede pública não for suficiente para alimentar o reservatório superior, utiliza-se outro de cota reduzida, geralmente localizado no pavimento térreo, denominado reservatório interior (ou subterrâneo) de onde a água é recalcada, por meio de bombas, para o reservatório superior (ou elevado) e a partir deste é feita a distribuição por gravidade para o interior da edificação.

Fig.3 – Distribuição indireta, com recalque.

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• Distribuição Indireta, Hidropneumática.

Este processo dispensa o reservatório superior a distribuição é ascendente, a partir de um reservatório de aço onde a água fica pressurizada. Este reservatório hidropneumático é alimentado por bombeamento a partir do reservatório inferior. Estes equipamentos requerem manutenção preventiva periódica.

Fig. 4 – Distribuição Indireta, Hidropneumática

• Distribuição Mista

Trata-se de uma associação dos sistemas direto e indireto, ou seja, parte da edificação tem os pontos de saída de água alimentados diretamente pela rede pública e parte alimentada pelo reservatório superior ou hidropneumático.

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Fig. 5 – Distribuição Mista

Cada um dos sistemas relacionados apresentam vantagens de desvantagens, que devem ser analisadas pelo projetista, conforme a realidade local em que esteja trabalhando.

A NBR 5626/82 recomenda que a utilização dos sistemas de distribuição de água direto ou hidropneumático sejam devidamente justificados.

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE

NBR 7198/82, DA ABNT.

-INDIVIDUAL O sistema de aquecimento é individual quando alimenta uma única peça de utilização. Ex: chuveiros, torneiras etc.

- Central Privado

O sistema de aquecimento é central privado, quando alimenta várias peças de utilização de um único domicílio. Ex; aquecedor de acumulação e reservatório de água quente.

- Central Coletivo

O sistema de aquecimento é central coletiva, quando alimenta peças de utilização de vários domicílios ou várias unidades. Ex; prédios de apartamentos, hotéis, motéis, hospitais, etc.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO

NBR 81160, DA ABNT.

O esgoto sanitário deve ser feito da seguinte maneira:

Direto

O esgoto é lançado diretamente do coletor predial ao coletor público, quando a profundidade do mesmo não exceder à do coletor público.

Fig. 6 – Esgotamento Direto

Indireto

O esgoto é recolhido em uma elevatória , quando a profundidade do coletor predial exceder a do coletor público e, em seguida, é recalcado para o mesmo.

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Fig. 7 – Esgotamento Indireto

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA PLUVIAIS

NB 611/81 DA ABNT

O esgotamento pode ser Direto ou Indireto, para os coletores públicos de águas pluviais ou sarjeta dos logradouros. O mesmo poderá ser projetado através do menor percurso e consequentemente ser feito no menor tempo possível.

O esgotamento das águas pluviais das águas pluviais deverá ser independente do de esgoto sanitário, eliminando assim a possibilidade de penetração de gases ao interior das edificações.

Além da NB 611/81, da ABNT as instalações prediais de águas pluviais são regidas também pelos códigos de Obras Municipais, que normalmente proíbem a queda livre das águas dos telhados das edificações, bem como em terrenos vizinhos.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE PREVENÇÃO E AUXÍLIO AO COMBATE A INCÊNDIO

NB 24/65, da ABNT.

A distribuição da água para combate a incêndio poderá ser feita através de reservatório elevado, preferivelmente, ou por reservatório subterrâneo.

No caso do reservatório ser elevado, a adução será por gravidade e quando o reservatório for subterrâneo, por recalque de acionamento automático.

As instalações de prevenção e auxílio ao combate a incêndio serão regidas pela Norma da ABNT, por Decreto Municipal e/ou por critérios de agrupamento de incêndio de cada localidade.

MATERIAIS EMPREGADOS

TUBOS E CONEXÕES

PVC

Os Tubos e Conexões de PVC rígidos para instalações prediais de água fria devem ser fabricados de acordo com as especificações NBR 5648/77 da ABNT e os tubos e conexões de PVC rígido para esgoto predial e ventilação devem ser fabricados de acordo com as especificações NBR 5688/77 da ABNT.

Os Tubos e Conexões de PVC são utilizados em instalações prediais de água a 20°C, e cuja pressão máxima de serviço não supere a 750 KPa (75mH2O), já incluindo as variações dinâmicas. São fornecidos pelos fabricantes geralmente com diâmetro de referência variando de 15mm(1/2”) até 100mm(4”), conforme tabela 2.

Tubos Soldáveis Tubos Roscáveis

Diâmetro de Referência

(dr)

Diâmetro externo nominal (dn) A

Espessura de Parede

e

Diâmetro externo

nominal (dn) B

Espessura de Parede

e

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28

mm (polegada) mm mm mm mm

15 (1/2)

20 (3/4)

25 (1)

32 (1 ¼)

40 (1 ½)

50 (2)

60 (2 ½)

75 (3)

100 (4)

20

25

32

40

50

60

75

85

110

1,5

1,7

2,1

2,4

3,0

3,3

4,2

4,7

6,1

21

26

33

42

48

60

75

88

113

2,5

2,6

3,2

3,6

4,0

4,6

5,5

6,2

7,6

Tabela 2 – Tubos de PVC rígido para Instalações Prediais de Água Fina

Já os Tubos e Conexões de PVC para instalações prediais de esgoto sanitário e ventilação, que funcionam pela ação da gravidade, são fabricados para uma temperatura em regime contínuo que não ultrapasse a 50°C. São fornecidos pelos fabricantes com diâmetro nominal de 40,50,75 e100mm. Os tubos são fornecidos geralmente em varas de 6,00m.

Os tubos soldáveis para água apresentam uma de suas extremidades com ponta e a outra com bolsa, enquanto que os roscáveis apresentam ambas com rosca; para esgoto normalmente apresentam uma de suas extremidades com ponta e a outra com bolsa.

Fig. 8 – Tubos e conexões em PVC Soldável para Água Fria

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Fig. 9 – Tubos e Conexões em PVC Roscável para Água Fria

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Fig. 10 – Tubos e Conexões em PVC para Esgoto Primário e Ventilação

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Fig. 11 – Tubos e Conexões em PVC para Esgoto Secundário

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Polipropileno

O polipropileno é um material plástico que vem sendo utilizado em instalações prediais de água fria e água quente. Apresenta resistência à temperatura elevada e resistência a produtos químicos.

Os tubos se conexões de polipropileno são fabricados segundo a norma alemã DIN 8077 em dis tipos: soldáveis com paredes standard, para pressões de até 600Kpa (60 mH2O) e soldáveis com parede grossa, para pressões de até 100 Kpa (10 mH2O) ambos para temperatura de até 100°C. São fornecidos geralmente nas bitolas de 20 a 160mm, sendo que os tubos vem em varas de 6,00m. Nas bitolas de 20, 25, 32mm. Os tubos podem ser fornecidos também em rolos de 100m.

As juntas de polipropileno são soldáveis pelo processo de polifusão de topo ou com o emprego de conexões que oferecem uma melhor qualidade de solda. A polifusão consiste no aquecimento controlado, através de resistência elétrica, do tubo e da conexão, e posterior acoplamento de ambos. Outro tipo de ligação que pode ser usada para o polipropileno é a junta roscável, pois as dimensões dos tubos são bem próximo ao PVC roscavel, utilizando as conexões de ferro maleável.

O polipropileno também está sujeito aos efeitos de dilatação quando aquecido a este fato pode causar inconvenientes, como por exemplo, a fissura de argamassa. Para reduzir os efeitos da dilatação, a tubulação deve ser envolvida em manta de polietileno expandido. Além disso, deve seguir as recomendações da norma NBR 7198/82 que prevê, para trechos longos de tubulação, liras ou curva de dilatação.

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Fig. 12 – Tubos e Conexões de PP e Acessórios para PP

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APARELHOS SANITÁRIOS

São aparelhos destinados a fornecer água para fins higiênicos e a receber dejetos e águas servidas.

Os aparelhos sanitários são normalmente confeccionados em material cerâmico vitrificado, aço inox, fibra de vidro, etc e deverão satisfazer às especificações das normas da ABNT, para cada tipo de aparelho.

As dimensões dos aparelhos sanitários fornecidas pelos fabricantes obedecem às especificações das Normas. Deverá o projetista consultar os catálogos técnicos para elaborar as listagens de materiais.

Os principais fabricantes de aparelhos sanitários são: Alfa Tecprel, Celite S.A Indústrias e Comércio, Duratex S.A., Fabrinox, Ideal Standard, Wabco Ind. e Comércio LTDA, Jr. Fischer Metalúrgica Ltda, Equipamentos Industriais Douat LTDA,etc.

Os aparelhos sanitários são: banheira, chuveiro ou ducha, ducha manual, lavatório, mictório, pia de cozinha, tanque e vaso ou bacia sanitária.

Banheira

Além das banheiras disponíveis no mercado, elas poderão ser executadas em alvenaria, sendo revestidas em mármore, por exemplo.

O abastecimento de água nas banheiras normalmente é feito com água fria e água quente, devendo serem equipadas com aparelho misturador. O ponto de abastecimento de água das banheiras deve ficar de 0,30 a 0,40m do piso, dependendo do modelo e fabricante escolhidos para usar no projeto.

As banheiras disponíveis no mercado são fabricadas atualmente em fibra de vidro e em vários formatos e dimensões, com piso antiderrapante, assento anatômico e apoio para braço. As banheiras de hidromassagem vem prontas para instalação e equipadas com: bica-ladrão, válvula de escoamento, alças, tubulações, dispositivos de hidromassagem, e sucção montados e o conjunto motor bomba, de ½ CV, para 110 V e 220 V,monofásico, adequado às características de banheira e podendo ser instalados em diferentes posições. A figura 13 ilustra alguns formatos e dimensões de banheiras.

O esgotamento da banheira é feito a partir da válvula de fundo para a caixa sifonada.

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Fig. 13 – Banheiras

Modelo Retangular

Modelo Circular

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Modelo de Canto

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Bebedouros

O bebedouro pode ser instalado como unidade individual ou como sistema central de alimentação de água gelada para vários bebedouros. Vamos abordar apenas as unidades individuais,e neste caso, o abastecimento é feito com água fria, podendo ser utilizado o sistema de refrigeração.

A Fig. 14 ilustra um bebedouro cerâmico, sem sistema de refrigeração, onde deve ser acoplado um filtro no ramal de alimentação; figura 14.b ilustra um bebedouro com sistema de refrigeração da água, na faixa de 10 a 13°C. Estes bebedouros são compactos contendo os elementos necessários para a refrigeração e, normalmente, são construídos em chapa de aço inox ou esmaltado.

O ponto de alimentação de água do bebedouro deve ser a 0,9 m do piso.

O esgotamento do bebedouro é através do ramal de descarga que deve ser ligado a uma caixa sifonada.

Os bebedouros são fabricados de acordo com a NBR 5850/77 da ABNT.

Fig. 14 – Bebedouros

a) Cerâmico

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b) Metálico

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Chuveiro ou Ducha

Os chuveiros ou duchas podem ser instalados sobre as banheiras ou em recinto separado, sendo suas dimensões mínimas de 0,80 x 0,80m.

O abastecimento de água poderá ser somente com água fria ou com água fria e água quente. O ponto de abastecimento de água do chuveiro deve ficar a 2,10m do piso,enquanto que os registros de comando devem se localizar a 1,30m. Normalmente em caso de água fria e água quente o registro de pressão à esquerda comanda a água quente, enquanto que o registro à direita comanda a água fria.

No caso do chuveiro ser instalado no box, o esgotamento é feito a partir de um ralo seco ou sifonado, ligado a uma caixa sifonada.

A Fig. 15 ilustra alguns modelos de chuveiros e duchas encontrados com frequência no mercado. Além destes existem os chuveiros elétricos que seguem a NBR 5411/85 da ABNT.

Fig. 15 – Chuveiros e Duchas

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Lavatório

Os lavatórios podem ser de console, de pedestal ou de coluna, sendo encontrados em grande variedade de formas e dimensões. Os lavatórios de console são também conhecidas por cubas, que podem de três modelos: de embutir, com ou sem ladrão; de sobrepor, sempre com ladrão; de semi-encaixe, com ladrão. As cubas são instaladas em bancadas que devem ser preparadas nas dimensões ideais, conforme o tipo de cuba escolhido. A de semi-encaixe pode ser fixada também em alvenaria.

O abastecimento de água nos lavatórios poderá ser com água fria ou com água fria e água quente devendo, para isto, serem equipados com aparelho misturador. O ponto de abastecimento de água fria para alimentação do lavatório deve ser localizado a 0, 10 m à direita do eixo de simetria da peça. Já no caso da alimentação ser com água fria e quente os pontos devem apresentar simetria com relação ao eixo da peça,com um espaçamento de 0,20m. Para ambas as situações a altura é de aproximadamente 0,58 m em relação ao piso. A ligação do ponto de saída de água ao lavatório é por meio de um tubo de ligação flexível.

O esgotamento do lavatório é feito a partir da válvula do aparelho acoplada a um sifão e deste para uma caixa sifonada. As válvula para esgotamento dos lavatório devem ser bem especificadas pois diferem no caso da peça possuir ou não dispositivo de extravazamento (ladrão).

A Fig. 16 ilustra alguns modelos de lavatórios.

As normas NBR 6499/85 e NBR 10535/87 da ABNT é que regulamentam a fabricação de lavatórios de material cerâmico.

Fig. 16 – Lavatório

a) De Coluna

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c) Cuba de Embutir, sem ladrão

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Mictório

Os mictórios poderão ser executados em alvenaria revestida com material resistente à urina. Podem ser individuais ou coletivos e são dotados de fecho-hídrico ou de um sifão.

A limpeza nos mictórios individuais poderá ser feita por intermédio de caixa de descarga ou por válvula de descarga e, nos mictórios coletivos, recomenda-se a descarga continua. O abastecimento de água para a limpeza do mictório segue as mesmas recomendações para o vaso sanitário. A saída de água para o mictório deverá ser a 1,05 m do piso. O esgotamento do mictório é feito através de uma caixa sifonada com tampa hermética. É obrigatória a ventilação do ramal de esgoto que parte de um mictório.

A Figura 17

ilustra um mictório individual.

Os mictórios são fabricados segundo a NBR 6500/85 da ABNT.

Fig. 17 – Mictório Cerâmico

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Pia de Cozinha

Os bojos das pias poderão ter formato quadrado ou retangular.

O abastecimento de água nas pias poderá ser somente com água fria ou com água fria e água quente, sendo que no segundo caso deverá ser equipado com um misturador. O ponto de abastecimento de água deve ficar a 1,10 m do piso. O esgotamento da pia é feito a partir da válvula de fundo acoplada a um sitio e deste para uma caixa de gordura ou tubo de gordura. Se a distância da pia à caixa de gordura for superior a 5,00 m, a canalização de escoamento deverá ter diâmetro mínimo DN 100.

A Figura 18 ilustra alguns modelos de pias.

Fig. 18 – Pias de Cozinha

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Tanque

Além dos tanques disponíveis no mercado, eles poderão ser construídos em alvanaria revestida com material impermeável.

O abastecimento de água nos tanques é feito por intermédio de torneiras, normalmente só com água fria, a 1,10 m do piso.

O esgotamento é a partir da válvula de fundo acoplada a um sifão e deste até uma caixa sifonada. A figura 19 ilustra um modelo de tanque de material cerâmico.

Fig. 19 – Tanque Cerâmico

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Vaso ou Bacia Sanitária

Os vasos sanitários, também denominados bacias sanitárias, poderão ser de pedestal ou turcos. São providos de fecho hídrico, que impede a passagem de gases, provenientes do esgoto primário, para o interior das edificações.

A limpeza dos vasos sanitários poderá ser feita através de caixa de descarga ou válvula de descarga. As caixas de descarga podem ser suspensas, embutidas na parede ou ainda acopladas no vaso sanitário. As caixas suspensas tem capacidade variando de 10 a 12 litros, as caixas embutidas tem capacidade para 14 litros e as caixas acopladas aos vasos sanitários, 15 litros. O abastecimento de água para a limpeza do vaso sanitário é função do dispositivo adotado. Se por exemplo, o dispositivo de limpeza for válvula de descarga, esta deverá ser instalada de 0,90 a 1,0 m do piso; no caso de usar caixas de descargas de embutir, o ponto de abastecimento pode variar de 1,18 a 1,38 m do piso; para caixa de descarga acoplada ao vaso sanitário, o ponto de abastecimento é a 0,20 m do piso e a 0,15 m do lado esquerdo do eixo do vaso sanitário e a ligação se faz por meio do tubo flexível; se a caixa de descarga for suspensa, normalmente o ponto de abastecimento é de 2,00 m do piso, podendo variar em função da iluminação natural ou algum elemento estrutural.

A figura 20 ilustra alguns vasos sanitários e os dispositivos empregados para a limpeza dos mesmos.

Fig. 20 – Vaso ou Bacia Sanitária

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A saída de água para o vaso sanitário será sempre de 0,33 m do piso quando o dispositivo de limpeza utilizado for a válvula de descarga ou a caixa de embutir.

O ponto de esgotamento deve ter seu eixo de 0,26 a 0,38 m da parede. Os vasos e as bacias sanitárias são fabricados segundo as normas NBR 6498/83 e NBR 9338/86 da ABNT.

As bacias turcas são instaladas ao nível do piso e são muito utilizadas em indústrias e instalações públicas. O dispositivo de limpeza mais empregado é a válvula de descarga. A Figura 21 ilustra os tipos mais comuns de bacias turcas.

Fig.21 – Bacia Turca

a) De Cerâmica Vitrificada

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b) De Ferro Fundido Esmaltado

DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE FLUXO

São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fornecimento da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários.

Os principais dispositivos controladores de fluxo são: misturadores, torneiras, torneiras de bóia, registros de gaveta, registros globo ou de pressão, válvulas de retenção, válvulas de alívio ou redutoras de pressão e válvulas de descarga. Assim temos:

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Fig. 22 – Misturadores

Para Lavatório Para Pia

Fig. 23 – Registro de Pressão

Fig. 24 – Válvulas de Retenção

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Fig. 25 – Coluna de Água Fria com Válvula Redutora de Pressão

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Fig. 26 – Válvula de Descarga

ACESSÓRIOS HIDRAÚLICO-SANITÁRIOS

As instalações hidraúlico-sanitárias possuem trechos embutidos nas paredes e nos pisos. Os pontos conhecidos por terminais de água fria e de água quente e os pontos de espera, para receber o esgotamento dos aparelhos sanitários, ficam aparentes e também as grelhas dos ralos secos e caixas sifonadas. Estes pontos precisam ser ligados às peças ou aparelhos sanitários.

Os acessórios hidráulicos são todos aqueles elementos utilizados para interligar os pontos terminais aos aparelhos sanitários, os sifões, as caixas sifonadas, os ralos secos, os tubos para caixas e válvulas de descarga, enfim, todos os complementos das instalações hidráulico-sanitárias.

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Observemos as figuras a seguir:

Fig. 27 – Caixa Sifonada de PVC Fig. 27.1-Prolongamento para Caixa Sifonada

Fig. 28 – Ralo Seco e Sifonado em PVC

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Fig. 29 – Sifão

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Fig. 30 – Tubo de Ligação Flexível

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Fig. 31 – Tubo para Caixa e Válvula de Descarga

Tubo para Caixa de Descarga Aparente

Tubo para Válvula de Descarga, com Adaptador Cromado

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Fig. 32 – Válvulas de Escoamento

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BIBLIOGRAFIA

CREDER, Creder. Instalações Hidráulicas e Sanitárias

MACINTYRE, Archibald. Instalações Hidráulicas

Gonçalves, O,M.; Influencia do uso simultâneo de aparelhos sanitários no dimensionamento de Instalações Prediais de água fria

Moacir E.A. da Graça e Orestes M Gonçalves. Sistema Predial de Distribuição de água fria, determinação de vazões de projetos

Manas, V.T. ed. National plumbing code handbook: standards and design information.

Hunter, R.B. Méthods of estimating loads in plumbing systems.

Jezler. H. Determinação das vazões de dimensionamento nas instalações domiciliares de água.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Instalações prediais de água fria.

Silveira, Ruth Silveira Borges/Luiz, Wellington Luiz Borges- Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias e de Gás.

Hino do Estado do Ceará

Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?

Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!