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Colégio Estadual Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso Antonio Delfino Fragoso PROJETO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO POLÍTICO PEDAGÓGICO SALTO DO ITARARÉ - PR SALTO DO ITARARÉ - PR 2010 2010

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Colégio EstadualColégio EstadualAntonio Delfino FragosoAntonio Delfino Fragoso

PROJETOPROJETOPOLÍTICO PEDAGÓGICOPOLÍTICO PEDAGÓGICO

SALTO DO ITARARÉ - PRSALTO DO ITARARÉ - PR20102010

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ÍNDICE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Identificação do Estabelecimento...............................................................................................06

Histórico do Estabelecimento.....................................................................................................07

Dados físicos sobre o Município................................................................................................09

Quadro demonstrativo da clientela escolar.................................................................................10

Procedência da clientela.............................................................................................................10

Número de alunos por turno e porcentagem por sexo................................................................10

Perfil da clientela escolar e da comunidade................................................................................11

Filosofia do Colégio...................................................................................................................12

Objetivo Geral............................................................................................................................14

Objetivo Específico....................................................................................................................15

Marco Situacional.......................................................................................................................16

Marco Conceitual........................................................................................................................17

Marco Operacional.....................................................................................................................19

Inclusão.......................................................................................................................................22

Inclusão do estágio não obrigatório ...........................................................................................23

Desafios Educacionais Contemporâneos....................................................................................25

Formação Continuada.................................................................................................................25

Avaliação....................................................................................................................................26

Recuperação................................................................................................................................27

Organização da entidade escolar.................................................................................................28

Uso dos espaços escolares..........................................................................................................29

Capacidade de atendimento do prédio escolar............................................................................30

Regime escolar............................................................................................................................31

Relação do corpo docente- quadro demonstrativo......................................................................32

Relação Pessoal Técnico Pedagógico.........................................................................................33

Relação Pessoal Técnico Administrativo...................................................................................33

Relação Agente de Apoio...........................................................................................................33

PLANO DE AÇÃO 2009/2011

Gestão.........................................................................................................................................34

Gestão Democrática....................................................................................................................36

Quadro de Gestão.......................................................................................................................38

Quadro - Proposta Pedagógica....................................................................................................41

Formação continuada..................................................................................................................43

Qualificação dos equipamentos e espaços..................................................................................45

Especificidades locais.................................................................................................................47

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Organização do trabalho pedagógico na escola..........................................................................48

Avaliação do Projeto Político Pedagógico.................................................................................54

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Introdução................................................................................................ ................................55

Arte

Apresentação da disciplina.........................................................................................................56

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................57

Conteúdos Básicos......................................................................................................................57

Metodologia da disciplina...........................................................................................................63

Avaliação....................................................................................................................................63

Referências.................................................................................................................................64

Biologia

Apresentação da disciplina.........................................................................................................65

Conteúdos Estruturante...............................................................................................................66

Conteúdos Básicos......................................................................................................................66

Metodologia da disciplina...........................................................................................................68

Avaliação....................................................................................................................................68

Referências.................................................................................................................................69

Educação Especial

Fundamentação Teórico-metodológico......................................................................................70

Diagnóstico da Realidade...........................................................................................................71

Alternativas Pedagógicas............................................................................................................71

Ações desenvolvidas...................................................................................................................72

Melhor capacitação dos profissionais.........................................................................................72

Conteúdos programáticos...........................................................................................................72

Objetivo Geral............................................................................................................................73

Metodologia de ensino................................................................................................................73

Avaliação....................................................................................................................................74

Referências.................................................................................................................................74

Educação Física

Apresentação da disciplina.........................................................................................................75

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................75

Conteúdos Básicos......................................................................................................................76

Metodologia da disciplina...........................................................................................................77

Avaliação....................................................................................................................................77

Referências.................................................................................................................................78

Filosofia

Apresentação da disciplina.........................................................................................................79

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................79

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Conteúdos Básicos......................................................................................................................79

Metodologia da disciplina...........................................................................................................81

Avaliação....................................................................................................................................81

Referências.................................................................................................................................81

Física

Apresentação da disciplina.........................................................................................................82

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................83

Conteúdos Básicos......................................................................................................................84

Metodologia da disciplina...........................................................................................................85

Avaliação....................................................................................................................................85

Referências.................................................................................................................................85

Geografia

Apresentação da disciplina.........................................................................................................86

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................86

Conteúdos Básicos......................................................................................................................87

Metodologia da disciplina...........................................................................................................89

Avaliação....................................................................................................................................89

Referências.................................................................................................................................90

História

Apresentação da disciplina.........................................................................................................90

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................92

Conteúdos Básicos......................................................................................................................92

Conteúdos Específicos................................................................................................................92

Metodologia da disciplina...........................................................................................................93

Avaliação....................................................................................................................................94

Referências.................................................................................................................................94

Língua Estrangeira Moderna - L.E.M - INGLÊS

Apresentação da disciplina.........................................................................................................95

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................96

Conteúdos Básicos .....................................................................................................................97

Metodologia da disciplina...........................................................................................................98

Avaliação....................................................................................................................................99

Referências.................................................................................................................................100

Matemática

Apresentação da disciplina.........................................................................................................101

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................102

Conteúdos Básicos......................................................................................................................102

Metodologia da disciplina...........................................................................................................104

Avaliação....................................................................................................................................104

Referências.................................................................................................................................105

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Língua Portuguesa

Apresentação da disciplina.........................................................................................................106

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................107

Conteúdos Básicos......................................................................................................................108

Metodologia da disciplina...........................................................................................................109

Avaliação....................................................................................................................................111

Referências.................................................................................................................................112

Química

Apresentação da disciplina.........................................................................................................113

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................113

Conteúdos Básicos......................................................................................................................114

Metodologia da disciplina...........................................................................................................115

Avaliação....................................................................................................................................115

Referências.................................................................................................................................116

Sociologia

Apresentação da disciplina.........................................................................................................117

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................117

Conteúdos Básicos......................................................................................................................118

Metodologia da disciplina...........................................................................................................119

Avaliação....................................................................................................................................120

Referências.................................................................................................................................121

Espanhol

Apresentação da Disciplina........................................................................................................122

Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................123

Conteúdos Básicos......................................................................................................................123

Metodologia da Disciplina..........................................................................................................128

Avaliação.....................................................................................................................................129

Referências..................................................................................................................................130

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino Médio

CLIENTELA: - 1ª a 3ª Séries do Ensino Médio

- CELEM (Espanhol)

ENDEREÇO: Rua Agenor Frizo, 991

MUNICÍPIO: Salto do Itararé – PR.

TELEFAX: (0xx – 43) 35791331

CEP: 84.945-000

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Wenceslau Braz – PR

CNPJ: 76.416.965/0001-21

MUNICIPIO: 2310

ESTABELECIMENTO: 0025-9

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HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O prédio do Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino Médio, foi construído

no ano de 1965, sendo que começou a funcionar em 17 de março de 1967, o curso

Primário, pelo Decreto n.º: 3030 de 12 de janeiro de 1972.

Em 30 de Dezembro de 1970, o Decreto n.º: 22112, pela Resolução n.º 319 de 22

de janeiro de 1971, foi criada a Escola Normal Colegial, passando a funcionar no referido

prédio no ano seguinte.

A Resolução n.º: 3198/81, com base no parecer 46/79 – CEE, autoriza o

funcionamento do Curso de 2º Grau Regular com a Habilitação Básica em Administração,

no Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino de 1º e 2º Graus, pelo prazo de 1

ano, a partir do ano letivo de 1981. A autorização de funcionamento foi prorrogada pelas

Resoluções: n.º: 1963/84, 2010/85 e 3074/85.

Em 26 de agosto de 1985, fica reconhecido o curso de 2º Grau Regular com a

Habilitação Básica em Administração, pela Resolução 4.128/85.

A Resolução 1.944 de 14 de Julho de 1989, autoriza o funcionamento da

Habilitação Magistério, pelo prazo de 2 anos com série única de ingresso da Habilitação

nos anos de 1989 e 1990.

Foi prorrogado o prazo inicial de autorização de funcionamento por mais 1 ano a

partir do início do ano de 1991, pela Resolução n.º: 2236/91 de 05 de julho de 1991.

Fica reconhecida a Habilitação Magistério pela Resolução n.º: 672/96 de 05 de

março de 1996, Diário Oficial n.º: 4.708.

A Resolução n.º: 3.198/97 de 19/11/1997, autoriza o funcionamento do Curso de 2º

Grau Habilitação Educação Geral, início de funcionamento no ano de 1997.

O Ensino Fundamental de Séries iniciais cessa a partir do ano letivo de 1999.

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Foi implantado o Ensino Médio a partir do ano letivo de 1999, conforme a Lei

9394/96, das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e demais legislações

em vigência, referentes às normas estabelecidas. A Resolução Nº: 3042/2001 – D.O.E.

De 30/01/2007 é do reconhecimento de curso e a Renovação de Reconhecimento de

curso é nº: 5897/2006 D.O.E. 31/01/2007. Os Diretores que fizeram parte do Quadro

deste Estabelecimento foram os professores: Celina Cortz Granato, Lucília de Carvalho,

Edith Hismeh, Aldo Kirsten, até 1987; Gilberto Pereira Leal, de 1988 a 2001, Vandira da

Silva Carvalho, de 2002 a 2008 e Atualmente a Professora Márcia Helena da Silva.

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DADOS FÍSICOS SOBRE O MUNICÍPIO

● Localização Geográfica – Região Norte – Pioneiro

● Área do Município – 200,517 Km2

● Domicílios Urbanos – 1127 Habitantes

● Domicílios Rurais – 515

● Total da População – 5134 habitantes

LIMITES:

• Ao Norte – Carlópolis

• Ao Sul - Santana do Itararé

• A Oeste – Siqueira Campos

• A Leste – Barão de Antonina (SP)

DATA DA CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO: 25/07/1960

DATA DE INSTALAÇÃO: 25/09/1960

ALTITUDE: 502 m

LATITUDE: 23º36’ 06'' Sul

LONGITUDE: 49º37’ 33'' Oeste

CLIMA: Subropical (e o Trópico de Capricórnio passa bem perto do Município).

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QUADRO DEMONSTRATIVO DA CLIENTELA ESCOLAR DE

2009

SÉRIE MATRIC APROV REPROV DESIST TRANSF CURSO

1ª 98 68 3 18 9 ENS MÉDIO

2ª 96 69 2 17 8 ENS MÉDIO

3ª 76 56 00 12 8 ENS MÉDIOTOTAL 270 193 5 47 25

VALORES EM PORCENTAGEM

SÉRIE APROV REPROV DESIST TRANSF CURSO

1ª 69,30% 3,00% 18,30% 19,30% ENS MÉDIO2ª 71,80% 2,09% 17,70% 3,00% ENS MÉDIO3ª 73,6 - 15,7 10,5 ENS MÉDIO

PROCEDÊNCIA DA CLIENTELA - 2009

ZONA URBANA 216

ZONA RURAL 64

NÚMERO ALUNOS POR SÉRIE E PORCENTAGEM POR SEXO- 2009

SÉRIE Nº ALUNOS % MASCULINO % FEMININO1º 98 46% 54,00%2º 96 49,00% 51,00%3º 76 53,00% 47%

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PERFIL DA CLIENTELA ESCOLAR E DA COMUNIDADE

Trabalhamos com alunos onde o nível do padrão dos pais é baixo bem como os

salários, desses alunos uma pequena parte é da zona rural e trabalham na agropecuária

e os alunos da zona urbana, trabalham de balconistas nas lojas existentes na cidade,

emprego doméstico, serventes de pedreiro e nas fábricas de jeans e de bichinhos de

pelúcia e ainda alguns alunos que vão trabalhar na agricultura em outros municípios,

muitas vezes, longe daqui, por não haver muito trabalho nessa área, no município. O

desenvolvimento econômico e suas culturas são o feijão, a soja, o trigo, o café,

hortaliças, frutas e a pesca.

Os pais são responsáveis pelos seus filhos, mesmo não tendo o hábito de

acompanhar o rendimento e a participação escolar no dia a dia, quando são

convocados pela direção eles comparecem para conhecer um pouco mais da vida

escolar de seus filhos, e quando não comparecem a equipe pedagógica vai até a casa do

aluno. Alguns de nossos alunos são trabalhadores na área rural como boias frias e em

outros municípios deste estado, Santa Catarina e do estado de São Paulo, o que os torna

ainda mais desmotivados, pois perdem aula e o cansaço só aumenta o seu desinteresse,

o que torna as aulas pouco atrativas para ambas as partes (professores e alunos). Com

isso a avaliação se torna difícil pois o professor tem que adequar ao sistema apesar de

sempre estar buscando outras metodologias para trabalhar com essa realidade do

alunado.

Nossos alunos enfrentam um grande problema social, que é a falta de

oportunidades de empregos e salários, com essa situação a maioria dos nossos jovens

procuram as grandes cidades para conseguirem melhores empregos e salários, e outros

para estudar em busca de uma profissão de nível mais elevado a qual nossa região não

oferece. A minoria de nossos jovens sem perspectiva de futuro e por falta de incentivo

dos pais terminam os cursos que o município oferta e se submetem a qualquer emprego

até mesmo autônomo para ajudar no orçamento da casa, tirando dos nossos jovens a

oportunidade de continuidade dos estudos.

As oportunidades de emprego que existem em nosso município são insuficientes,

pois se resumem em lojas de comércio, prefeitura, banco e pequenas fábricas e o que o

município arrecada é pouco.

Dia a dia cresce a migração das famílias do nosso município em busca

de melhores condições de vida em outros municípios.

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FILOSOFIA DO COLEGIO

Esta é uma proposta ousada e levará a escola a assumir a autogestão e a

esperança em uma educação pautada na preparação do indivíduo no seu todo, pois é só

com ações sistemáticas de contínuas reflexões sobre processos de educação e revisão

permanente dos objetivos pretendidos, da apreciação e avaliação da aprendizagem

coletiva e individual é que chegaremos e elevaremos nossos jovens ao conhecimento de

seu eu e assim descobrir qual caminho tomar.

A educação de hoje é voltada para o social, no método dialético da pedagogia

histórico crítica dos conteúdos, com ênfase no histórico do aluno, para a mudança de

atitude, baseada em Dermeval Saviani e José Carlos Libâneo.

Para a construção de sua história, o homem precisa se relacionar com os outros e

com o mundo e diante daquilo que ele almeja, a necessidade de superação de seus

pseudo limites, no que tange a sua dimensão humana, tanto individual quanto social pode

tornar um ser produtivo.

De acordo com Saviani (2003, p. 13), a essência do trabalho educativo consiste no

“[...] ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade

que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”. Tal concepção

considera o problema da seleção dos conteúdos humanos genéricos necessários à

formação e ao desenvolvimento do educando no contexto da prática social, assim como o

problema das formas, dos métodos e processos que tornarão possíveis a transmissão e a

assimilação dos mesmos.

Nesse sentido, o trabalho educativo é uma atividade mediadora entre o indivíduo e

a cultura humana. Deve ser realizado de forma intencional e regido pela finalidade de

garantir a universalização das máximas possibilidades geradas pelo processo histórico de

desenvolvimento do gênero humano a todos os indivíduos, indistintamente, de modo a

contribuir de forma afirmativa para a prática social dos educandos.

Tendo em vista o papel do trabalho educativo, é necessário compreender as

características da formação do educador que objetiva o estabelecimento de uma relação

consciente com o significado de sua atividade, isto é, com o compromisso histórico que a

tarefa de preparar às novas gerações, demanda tanto à formação do educando como

indivíduo singular, quanto à produção e reprodução da própria sociedade.

Conforme Saviani (1996), a reflexão filosófica possibilita ao educador a superação

de uma compreensão sobre a prática pedagógica concebida de forma fragmentária,

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incoerente, desarticulada e simplista, porque guiada pelo senso comum, por uma

compreensão unitária, coerente, articulada, intencional e cultivada, porque guiada pela

consciência filosófica. É uma reflexão crítica sobre os problemas que se apresentam na

realidade educacional, fundamentada em um método de análise que venha a atender às

exigências sintetizadas pelo autor nas categorias: radicalidade, rigor e globalidade.

Sendo a pedagogia histórico crítica expressão teórica do marxismo no campo da

educação, essas categorias devem ser compreendidas a partir do referencial teórico-

metodológico que se fundamenta.

O método dialético analisa, portanto, as contradições existentes entre a essência e

a aparência, investigando as relações entre as partes de forma a compreender o

fenômeno em sua totalidade.

Esse mesmo percurso deve ser seguido pela reflexão filosófica preconizada para a

formação do professor. A categoria de radicalidade diz respeito ao necessário

aprofundamento para se chegar às raízes, aos fundamentos do problema que se

apresenta como objeto de reflexão ao educador. Uma visão superficial, pautada em

impressões imediatas, imprecisas e fragmentárias, não basta para analisar criticamente

as situações e circunstâncias que se apresentam à dinâmica do trabalho educativo. É

necessário que se vá ao fundamento, às bases que dão sustentação ao problema e que

determinam sua manifestação como fenômeno na realidade.

Considerando que a compreensão da realidade não se dá de modo imediato, a

análise dos problemas educacionais deve, portanto, seguir o princípio da investigação

dialética, buscando compreender a realidade de cada fenômeno como um momento do

todo, como síntese de múltiplas determinações e em sua globalidade.

Por isso que as atividades curriculares são inseridas umas nas outras para que se

desencadeiem todas as formas de assimilação, visando a transformação, levando à

sistematização do saber diante daquilo que o educando já possui.

Uma nova concepção de mundo depende de um ponto de vista progressista,

visando atender todas as classes sociais, preparando o indivíduo para a vida sócio

política e cultural com o ideal político pedagógico voltado à emancipação do homem.

Toda prática administrativa e pedagógica deverá ser coerente com os valores

estéticos, políticos e éticos em respeito a Constituição de 1988 e a LDB nº: 9394/96.

A atividade educativa comprometida com os objetivos e finalidades da educação

escolar, tal como concebida pela pedagogia histórico crítica, não prescinde de uma

formação do educador com bases sólidas, fundamentada em conhecimentos científicos.

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Tais conhecimentos orientam as análises e proposições acerca do

desenvolvimento do trabalho educativo, o qual implica a transmissão e assimilação dos

mesmos de forma sistemática, direta e intencional, objetivando a formação do homem

como ser genérico, conhecedor da realidade concreta que determina sua existência na

sociedade de classes, bem como das possibilidades de transformação consciente dessa

realidade. Entretanto, a classe dominante vem se apropriando desse conhecimento e

usando para seus próprios interesses, promovendo o esvaziamento da educação escolar

pública destinada à classe dominada. Como consequência desse posicionamento, temos

que a formação do educador também vem sendo esvaziada por concepções teóricas que,

ao estabelecerem a primazia da prática, propõe o cerceamento dos processos formativos

ao âmbito da cotidianidade, do senso comum, da “práxis” unilateral, fragmentária e

utilitária.

OBJETIVO GERAL

A escola é antes de tudo um lugar educativo, é por essência um local social de de

comunicação humana; portanto a construção do projeto político pedagógico se faz

necessário para que ocorra de verdade de forma coerente ao ensino aprendizagem na

educação. A escola tem por objetivo garantir a aprendizagem global dos alunos , com a

finalidade de levar aos cidadãos a educação que precisam,, seguindo uma linha sócio

interacionista que determina a formação do ser humano como críticos, capaz de conhecer

e cumprir seus deveres e reivindicar seus direitos quando necessário. A educação deste

estabelecimento tem contexto fundamentada numa relação de problemas reais e que é

ensinado na escola vivenciando assim a educação como um todo, desenvolvendo nos

educandos aspectos emocionais, intelectuais, culturais e socioeconômico. A escola tem a

função e democratizar o ensino, dando oportunidades a todos garantindo o acesso aos

conhecimentos historicamente produzido pela humanidade. Assim essa educação

humanizadora, possibilita a todos, condições necessárias para atuarem na sociedade

como cidadãos capazes de exercer a sua cidadania, ajudando a encontrar e definir seus

objetivos conforme seus anseios, para que possam enfrentar o mundo com

responsabilidade na sua condição de homem.

A escola se depara hoje com um processo de mudança muito rápido e é preciso ter

consciência disso e formar realmente uma equipe escolar com participação efetiva

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juntamente com a comunidade na busca de soluções para o enfrentamento dos

problemas culturais e sociais.

Para isso, será inserido na matriz curricular, disciplinas com suas áreas de

atuação, com desenvolvimento e planejamento escolar interdisciplinar para poder

transmitir aos alunos de forma coerente, esperando sempre o encontro mútuo de

informações, projetos e atividades extraclasse serão desenvolvidos no decorrer do ano

letivo, bem como trabalhar os desafios educacionais contemporâneos inseridos nas

diferentes disciplinas do currículo sendo eles: Prevenção ao uso indevido de drogas,

enfrentamento à violência na escola, sexualidade, história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena, educação fiscal e educação ambiental.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Preparar, orientar o aluno de forma a proporcionar uma aquisição de

conhecimentos condicionado às exigências da realidade, buscando sempre a evolução de

sua posição cultural, intelectual e social, melhorando a estrutura de valores familiares e

assim motivando a sua perspectiva de futuro para o ingresso na vida acadêmica e para o

mundo do trabalho.

Levar o aluno do ensino médio a refletir sobre si mesmo, o seu próprio valor na

sociedade e como ser humano, a aceitação de si mesmo e do outro, estabelecendo ações

e sensibilizações através de realização de eventos com a comunidade e participação da

família, diante do processo de construção educativa.

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MARCO SITUACIONAL

Para tornar real o sonho da sociedade ideal, esta escola procura ser democrática e

igualitária, para que possa incluir e atender a todos os cidadãos, possibilitando uma

aprendizagem real e concreta, aliada a recursos existentes. O aluno, é estimulado a ser

participativo, capaz de atuar e se impor perante as injustiças. O professor conduz esse

processo de ensino - aprendizagem. Dessa forma, a concepção teórica fundamenta a

escola sonhada e à visão progressista e crítico social dos conteúdos, ou seja, o homem,

ser inacabado, agindo sobre o meio através do conhecimento. O gestor, professores e

demais envolvidos com a educação, acompanha o aluno para que ele possa progredir

em seus conhecimentos e se torne capaz de compreender os problemas sociais, buscar

soluções, interagir com o meio e transformar a realidade em que vive.

Uma pequena parte de nossos alunos não tem perspectivas de futuro, são

apáticos, carentes de afeto, de conhecimento e de valores. Assim algumas famílias

despreparadas deixam os filhos livres para tomar suas próprias decisões. Nós sabemos

que os adolescentes não podem tomar decisões sem a ajuda dos pais. Por outro lado são

jovens sem limites e a falta de segurança e apoio familiar os deixam sem direção e isso

faz com que se sintam desmotivados a permanecer na escola, ocorrendo a evasão, ou

seja, não está havendo total apropriação do conhecimento de forma sistemática desses

alunos, talvez pelo fato de serem trabalhadores, se preocupam em primeiro lugar com o

sustento seu e de suas famílias e no horário escolar eles estão cansados, e muitas vezes

irritados com a falta de oportunidades culpando tudo e a todos.

A falta de apoio por parte dos familiares é o principal fator que impede os alunos de

seguir os estudos e ocorre devido ao baixo padrão de vida dessas famílias, o que acaba

por deixar seus filhos despreparados em relação à vida escolar, preocupando só com o

sustento para o dia-a-dia, e como o nosso município oferece poucas oportunidades de

trabalho, o jovem é obrigado a se submeter ao que lhe é imposto deixando os estudos em

segundo plano.

O desejo de uma escola democrática e transformadora pressupõe construir uma

nova escola, a partir do que se tem. Isso é possível pois as decisões individuais são

fundamentadas na participação coletiva e colaborativa de todos os membros envolvidos

no âmbito escolar, desde professores, equipe pedagógica, direção, funcionários e

instancias colegiadas, para que os programas e projetos possam ser realizados assim

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como o programa de Prontidão Escolar Preventiva e o programa Gênero e Diversidade na

escola, temos que contar com o coletivo da escola.

A escola realiza visitas nas casas dos alunos para conhecer a realidade deles e de

suas famílias durante o período escolar.

O Conselho Escolar procura atender as necessidades educacionais, solucionando

questões pedagógicas, administrativas e financeiras junto aos setores do colégio. O Pré-

conselho tem como ação diagnosticar os alunos faltosos e com dificuldades de

aprendizagem, onde o conselho de classe deve avaliar o processo ensino -

aprendizagem, diagnosticando os resultados partindo daí, rever as práticas pedagógicas

para superar as limitações existentes dentro da sala de aula e propondo ações visando

solucionar as dificuldades apontadas. Os representantes de turmas estão atentos aos

problemas que por ventura apareçam, e cooperam com os professores e direção, o

grêmio estudantil se reúne sempre que necessário, contando com o apoio de professores,

funcionários e direção. A APMF procura integrar a escola, família e comunidade, tendo

um envolvimento relativo da comunidade e escola.

A metodologia do colégio define caminhos pensando na intencionalidade

educativa, onde ocorre uma avaliação contínua cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerando as características do mesmo. A

recuperação é feita paralelamente às atividades regulares do aluno, sendo organizada

com atividades significativas por meio de procedimentos didáticos metodológicos e

diversificados.

Os professores se propõem desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno

trabalhando em clima de cooperação entre todos, utilizando instrumentos e formas

diversificadas de avaliação, bem como conscientizar da importância do ENEM e do

PROUNI. Os funcionários compartilham princípios de responsabilidade dentro do contexto

educacional, trabalhando em clima de cooperação entre todos.

MARCO CONCEITUAL

Queremos uma escola que responda as necessidades sociais da atualidade, para

tanto o coletivo da escola opta por educação progressista, crítico social dos conteúdos,

que implica em trabalhar de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento

humano, que vê a sociedade e a cultura como ação do homem sobre o meio, o homem

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como um ser inacabado, a educação significativa, contextualizada, assim fundamentada

nos eixos éticos e políticos, da liberdade, da igualdade, solidariedade e justiça social.

Neste contexto, o ensino e a aprendizagem se dá pelo envolvimento entre

professor e aluno na busca da solução dos problemas sociais, o professor então é um

mediador dos conhecimentos acumulados pela humanidade, um provedor de condições

para o aluno progredir.

A intenção da escola é formar cidadãos críticos onde a partir do conhecimento

adquirido possam compreender a sociedade e suas contradições, podendo lutar por

conquistas sociais, políticas e culturais e assim atingir os objetivos de cidadãos

conscientes e cumpridores de seus deveres.

O compromisso político do gestor e dos professores é o de a partir da construção

do conhecimento, formar cidadãos capazes de transformar a realidade em que vivem.

A educação fundamentada nos princípios da dialética, “essa concepção considera,

por um lado o homem como a síntese de múltiplas relações e, por outro lado, o contexto

sócio escolar como instância privilegiada para a compreensão dos problemas

educacionais” (OLIVEIRA, 2005,p. 43).

A escola tem papel fundamental na construção da identidade dos indivíduos,

inclusive das identidades sexuais e de gênero, o aprendizado de gênero é portanto parte

da nossa socialização na família, na escola e em outras instituições sociais das quais

participamos durante a nossa vida. “A escola que deveria primar pela inclusão e pela

educação para a diversidade, torna assim um espaço ameaçador e excludente para

muitos alunos, que são levados, muitas vezes a abandoná-la” ( Louro, 1997; Ribeiro,

2007).

Segundo Calazans, o comportamento sexual e reprodutivo da população brasileira

ocorre mais cedo, nos grupos de menor renda e escolaridade, há variações entre as

consequências das desigualdades sociais nas experiências juvenis, tais estudos

assinalam as diferenças entre os comportamentos feminino e masculino e as variações

entre as regiões do país. (Calazans, 2005; Aquino et al., 2003).

Nós, seres humanos, estamos em constante mudança e isso se dá devido ao

contexto social, a desigualdade, aprendizados trazidos dessas estruturas, porém os

valores que cada um tem da vida, na trajetória de sua existência e o respeito às normas,

está sujeito a mudanças, isso leva a entender que o acesso à informação não é suficiente

para a mudança no comportamento.

Diante disso a escola precisa se adaptar às novas mudanças de comportamento do

indivíduo e trabalhar a inclusão no sentido de conscientizar a todos que fazem parte da

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comunidade escolar, visto que a escola ocupa um lugar importante na vida dos

adolescentes, podendo garantir acesso a informações sobre temas ligados a sexualidade

e aos direitos, entre outros. Nesse sentido, a escola deve estar atenta às oportunidades

não só de transmitir “mensagens preventivas”, mas também de construir propostas

educativas que promovam a reflexão.

A metodologia que vem de encontro com a concepção filosófica da escola e que

precisa ser consolidada pelos professores no ensino médio é o histórico crítico,

valorizando o conhecimento prévio dos alunos sobre os assuntos abordados. Em

consonância com esse conhecimento são trabalhados conhecimentos historicamente

construídos pela humanidade, através de aulas expositivas, pesquisas, relatórios e

seminários transformando o conhecimento antes baseado no senso comum, em

conhecimento científico.

Segundo Gimeno Sacristán ( l995 ), “O currículo não é declaração de áreas,

conteúdos e metodologias”, porém, como afirma o autor, a soma de todo tipo de

aprendizagem e de ausência de que os alunos obtém em consequência de estarem

sendo escolarizados ( p. 86 ).

A avaliação que a escola se propõe é emancipatória, encerra a compreensão de

que esta é mais uma etapa do processo ensino aprendizagem.

Avaliar é diagnosticar a realidade, verificar o que foi aprendido e a partir dessa

constatação tomar uma decisão ou seja repensar a prática pedagógica para que o

alunado possa efetivamente atingir as aprendizagens necessárias para seu

desenvolvimento. Assim a avaliação cumpre seu papel de emancipar alunos e

professores pois todos precisam ser avaliados e assumir o compromisso de buscar a

superação das dificuldades encontradas no processo de aprender e ensinar.

MARCO OPERACIONAL

Para podermos transformar nossa escola, nossa comunidade e nossa sociedade,

precisamos que nossos alunos de hoje comecem a perceber a importância do estudo,

serem mais críticos, responsáveis e atuantes para que o amanhã deles seja o nosso

sonho de hoje. Precisamos trabalhar muito a autoestima e fazer com que se sintam

motivados para uma vida melhor. As noções de cidadania para fazer com que percebam

que existe regras e limites onde quer que vá. Resgatar os valores éticos, morais e

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culturais através de palestras com profissionais habilitados para tratar dos temas

polêmicos da atualidade que estão inseridos nos Desafios Educacionais

Contemporâneos.

Há necessidade de implantar o Programa Gênero e Diversidade na escola, pois o

movimento LBGT que trata de lésbicas, bissexuais, gays, travestis e transexuais, é tema

atual e precisa ser trabalhado nas escolas para combater o preconceito através de

informações e conscientização dos alunos, contamos com caderno de atividades que vem

subsidiar o trabalho do professor com várias citações onde os alunos participarão de

pesquisas sobre os movimentos sociais relacionados a esse tema. O professor poderá

ainda trabalhar leis, filmes e músicas que tratam do assunto.

O Colégio vem trabalhando para implantar o Projeto PEP (“Programa de Prontidão

Escolar preventiva”), devido às mudanças climáticas no Brasil e no mundo, a necessidade

da escola trabalhar essas informações tem o objetivo de prevenir os nossos alunos. A

educação preventiva é um projeto muito importante onde nossos jovens terão

conhecimento básico para viver na sociedade moderna.

Trabalhar a informação e conscientização das mudanças climáticas no mundo

moderno com nossos alunos para que eles tenham conhecimento de placas de entrada e

saída e saídas de emergência de um determinado ambiente, para que a pessoa

mantenha a disciplina e o controle da ansiedade diante de situações desagradáveis que

venham a ocorrer.

Palestras com jovens acadêmicos para que possam ter noção de que todos podem

fazer um curso superior, independente da situação financeira e classe social, onde os

alunos procurem superar seus limites e se tornando um ser produtivo tendo a família a

responsabilidade de participar do processo de função social da escola, adequando o

ensino às mudanças e buscar aprimoramento permanente.

A escola precisa agora investir em programas para elevar a autoestima do

professor, para que sua palavra tenha credibilidade e possa atuar com mais

comprometimento em relação a sua escola e seus alunos. Para isso o professor também

tem que se valorizar, fazer a sua autocrítica, se conhecer melhor, e com isso fazer com

que os alunos o respeitem e o valorizem.

Para que esses projetos se concretizem, serão elaborados propostas e atividades

diversificadas, palestras e passeios envolvendo a comunidade escolar e local.

A escola está trabalhando para a implantação e organização de eventos esportivos

e culturais com datas previamente programadas que envolvam toda a comunidade

escolar (professores, alunos, funcionários e pais).

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Para atingir as metas educacionais almejadas por toda a comunidade escolar que

compõe o Colégio Antonio Delfino Fragoso se faz necessário traçar as linhas de ação que

serão fundamentados para uma educação de qualidade. São elas: gestão democrática,

currículo escolar, formação continuada dos profissionais da educação, metodologias para

aprendizagem e avaliação significativa .

A proposta então é pensar a Educação do campo como um projeto onde será

pesquisado diversos elementos: o campo e a situação social das famílias trabalhadoras, o

aumento da pobreza, a degradação da qualidade de vida, o aumento da desigualdade

social, o direito à educação e à escola para os trabalhadores do campo, levantando

também a possibilidade de um projeto (Jovem Agricultor Aprendiz – SENAR em parceria

com a EMATER, Prefeitura Municipal e produtores rurais) que viabilize uma nova

qualidade de vida para a população que vive e trabalha no campo, pois nossos alunos

precisam se conscientizar da existência de novas culturas e também da formação dos

novos sujeitos sociais do campo, construindo assim uma nova visão de mundo,

respeitando as diferenças, cultivando suas identidades.

Enfim, são muitas as reflexões a respeito da Educação do campo, necessitamos

nos aprofundar mais, nos apropriarmos da cultura existente, e construir de fato uma

educação do campo.

Em face da necessidade de implantar o PEP ( Programa de Prontidão Escolar

Preventiva ), devido às mudanças climáticas no mundo, toda a comunidade escolar deste

Estabelecimento de Ensino está capacitada para trabalhar a informação e

conscientização sobre o assunto com os nossos alunos para que os mesmos possam

obter conhecimento de placas de saída de emergência de todos os ambientes, como

manter o controle numa situação de emergência, etc.,

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INCLUSÃO

O processo de inclusão será desenvolvido de forma a reconhecer e atender as

diferenças individuais respeitando as necessidades de qualquer dos alunos.

É um desafio a ser enfrentado com responsabilidade e comprometimento buscando

assim o ideal de uma escola pública de qualidade, que venha a ser não apenas uma

"escola de todos", mas sim uma "escola para todos".

Conhecer os alunos diagnosticando os seus anseios, bem como suas

necessidades de forma individualizada, perceber e dar atenção às suas peculiaridades de

forma sistematizada para que se possa ter uma inclusão real de todos os alunos.

Para efetivar o processo de inclusão, exigirá uma mudança de postura do

professor. É necessário que tenha um olhar diferente em relação aos seus alunos. Olhar

mais humano e crítico, de quem entende e é sensível as diferenças de indivíduo para

indivíduo, além de estratégias, métodos e materiais de apoio, o professor, diretor e

funcionários da escola devem mudar suas atitudes, trabalhando e tratando o aluno de

forma aberta e franca, trazendo para si, contribuindo para sua socialização na

comunidade. Será acrescentado também, que serão realizadas reuniões sempre que for

necessário favorecendo o diálogo entre todos, pois os professores e funcionários terão

um momento para questionar e buscar juntos as melhores soluções para os problemas

em evidência.

Inclusão e diversidade são temas que provam a educação na última década, hoje

estão sendo colocados em prática na sociedade, entre tantos debates, encontramos

grupos marginalizados no processo social, dos direitos que já são garantidos por lei. A

visão que norteia os debates são os números de segmento social que acaba consistindo

nos seres humanos. A sociedade tem o reconhecimento das multiculturas que vem

acelerada com a tecnologia da mais completa transformação da produção que faz surgir

novas formas de distribuição de rendas na política da SEED que tem como alvo todos os

grupos que sofrem exclusão física e simbólica, e tudo isso ao longo da história reconhece

os direitos sociais, como é o caso dos moradores do campo.

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INCLUSÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CONFORME A LEI Nº.

11.788/08

O Estágio é uma oportunidade para que os estudantes coloquem em prática os

conhecimentos adquiridos em sala de aula, de maneira que possam vivenciar no dia a dia

a teoria, absorvendo melhor os conhecimentos, podendo refletir e confirmar sobre a sua

escolha.

O estágio não-obrigatório deve proporcionar ao estagiário a vivência prática em

situações reais de vida e trabalho dos conhecimentos adquiridos no curso,

complementando a sua formação educacional e profissional, propiciando o

aperfeiçoamento técnico-científico e cultural e a experiência nas relações interpessoais e

humanas no ambiente de trabalho.

A experiência do estágio no mundo atual se torna essencial para a formação

integral do aluno, considerando que o campo de trabalho requer profissionais com

habilidades necessárias para atuar numa realidade multicultural e neo globalizada.

É fundamental que o pedagogo, tenha a consciência de não estar neutro no

mundo, mas ser como um agente de transformação social, sabendo se posicionar de

maneira crítica frente às questões sociais.

AÇÕES DESENVOLVIDAS COM RELAÇÃO AO ESTÁGIO NÃO

OBRIGATÓRIO

Instituição de Ensino

- O estágio pressupõe planejamento, acompanhamento, avaliação e validação pela

instituição de ensino, em comum acordo com a unidade concedente;

- Frequência regular do aluno no curso;

-Celebração de termo de compromisso entre o aluno e a parte concedente, com

interveniência obrigatória da instituição de ensino, mediante condições acordadas em

instrumento jurídico apropriado;

- Cadastrar alunos, campos e oportunidades de estágio.

Concedente

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- Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice

seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de

compromisso;

- Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural compatíveis com sua formação profissional;

- Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) condições de treinamento prático e de relacionamento humano;

– Designar funcionário, com formação ou experiência profissional na área de

conhecimento desenvolvida no curso do estagiário para orientar as tarefas do (a)

ESTAGIÁRIO (A);

– Enviar à Instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,

relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário (a);

– Fornecer relatório à Instituição de ensino, ao final do estágio, com as atividades

desenvolvidas pelo(a) estagiário(a) e a avaliação de desempenho.

Estagiário

- Observar as diretrizes e/ou normas internas do(a) CONCEDENTE e os

dispositivos legais aplicáveis ao estágio, bem como as orientações do seu orientador e

do seu supervisor;

-Cumprir com seriedade e responsabilidade a programação estabelecida entre a

CONCEDENTE, o a) ESTAGIÁRIO(A) e a instituição de ensino.

Equipe Pedagógica

- Orientar os acadêmicos estagiários no planejamento e execução de todo o

trabalho a ser desenvolvido durante a realização do estágio;

- Controlar o cumprimento das horas de estágio, assim como receber, analisar e

avaliar relatórios e outros documentos dos acadêmicos estagiários avaliar em conjunto

com os demais profissionais envolvidos no estágio, todas as etapas previstas, em função

dos objetivos e critérios propostos;

- Promover reuniões periódicas, entre os acadêmicos estagiários, professores

orientadores e demais profissionais envolvidos no estágio, com o objetivo de trocar

experiências, analisar o desenvolvimento do estágio visando o aperfeiçoamento contínuo

do processo;

- Cumprir o termo de compromisso entre as instituições.

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Conhecimento escolar

- planejar e desenvolver projetos interdisciplinares de atividades educacionais,

sobre temas sugeridos pelo contexto da escola, de sala de aula, por alunos ou pelo

docente da classe;

- possibilitar instrumentos de conhecimentos para que o estagiário possa analisar as

relações entre o estágio e sua realidade social;

- dar condições ao estagiário para que desenvolva seu estágio.

DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Os trabalhos dos Desafios Educacionais Contemporâneos neste Projeto Político

Pedagógico são as demandas que inserem nas diferentes disciplinas do currículo, muitas

vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isso, premente na sociedade

contemporânea atuando previamente na educação dos jovens proporcionando

informações favorecendo no aluno a formação de valores próprios, os quais eles possam

defender.

A escola trabalha com informações atuais da mídia, criando no aluno o espírito de

sensibilidade, para que o mesmo possa usufruir o conhecimento no seu dia a dia .

Construir um currículo que contribua com a formação crítica de nossos alunos em

relação aos desafios, numa perspectiva interdisciplinar onde todas as disciplinas serão

trabalhadas de acordo com seus conteúdos no decorrer do ano letivo.

FORMAÇÃO CONTINUADA

A capacitação de formação continuada do corpo docente e dos demais

funcionários, ocorre através de cursos, seminários, congressos, palestras, reuniões

pedagógicas e pesquisas.

Os cursos são oferecidos pela SEED, com organização do Núcleo Regional de

Educação e convocação pela direção de cada estabelecimento. São ofertados nos inícios

de cada semestre e também no DEB itinerante, todos os educadores e funcionários de

forma coletiva participam dessa capacitação.

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Os demais cursos, palestras, congressos e seminários, ocorre no decorrer do ano

letivo com dia e mês diferente conforme a categoria dos funcionários e da disciplina de

cada professor. As reuniões pedagógicas e conselhos de classe são bimestrais conforme

o calendário escolar, esse momento é reflexivo para com sua prática pedagógica, as

pesquisas tanto na internet quanto na leitura ocorre na hora atividade do professor.

AVALIAÇÃO

Avaliação é hoje compreendida pelos educadores como elemento integrado entre a

aprendizagem e o ensino , será contínua e paralela, constante a cada conteúdo,

envolvendo múltiplos aspecto, o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para

que o aluno aprenda da melhor forma.

A avaliação é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de

alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece sistematicamente por

meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno bimestralmente.

Será através de um processo multiforme onde utilizaremos de inúmeras técnicas

tais como: avaliações objetivas e subjetivas, trabalhos , leituras, pesquisas, debates,

testes orais e escritos, produções de textos, narrações orais de histórias de literaturas

clássicas ou não.

A avaliação procura obter informações úteis para refletir sobre aquilo que o aluno

assimilou e também como ponto de partida para avaliar nosso trabalho. Será global,

comprometida com interesses e ideais de uma educação construtiva e dialética para os

alunos. A avaliação da aprendizagem só deverá acontecer se forem relacionadas com as

oportunidades oferecidas pelo aluno.

Serão feitos os registros das notas, conquistadas no dia-a-dia dos educandos,

assim quando o mesmo não conseguir atingir os objetivos automaticamente o professor

fornecerá trabalhos extraclasse como recuperação.

A avaliação terá a função de subsidiar e orientar o professor com elementos para

uma reflexão contínua sobre sua prática pedagógica, sobre a cri ação de novos

instrumentos de trabalho e retomada de aspectos que devem ser revistos como situações

que possibilite oportunidades para o processo da efetiva aprendizagem dos alunos. É

fundamental, a utilização de instrumentos diversificados, de forma a se considerar as

diferentes aptidões dos alunos. Assim a avaliação, neste Colégio levará em consideração

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as características particulares, sua produtividade e principalmente a qualidade da

aprendizagem no processo de ensino.

A avaliação é diagnóstica, cumulativa e processual, pois da ênfase ao aprender,

considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferente,

devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características

individuais deste no conjunto dos componentes curriculares com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação é realizada em função dos

conteúdos, utilizando métodos e instrumentos coerentes com as concepções e

finalidades educativas. Os critérios de avaliação são procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento dos alunos bimestralmente.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados pelos alunos,

professores e pais observando os avanços e as necessidades detectadas pelo

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

RECUPERAÇÃO

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos, ela ocorre de forma permanente no processo de

ensino aprendizagem.

A recuperação é organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didáticos metodológicos diversificados possibilitando mais oportunidades

para o aluno estar aprendendo a aprender nos conteúdos já estudados e não aprendidos.

O professor tem autonomia e dever de recuperar todo o aluno que não conseguir

aprender os conteúdos, fazendo recuperação de estudos tanto em sala de aula ou extra

classe, o importante é o professor dar oportunidades para o educando descobrir que ele é

capaz, conquistando assim a sua autoestima.

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ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

PERÍODOS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino Médio

TURNOS HORÁRIOSMANHÃ 07H20 - 11H40NOITE 18H30 - 22H50

M A N H Ã ENTRADA SAÍDA

1ª AULA 07:20 08:10

2ª AULA 08:10 09:00

3ª AULA 09:00 09:50

INTERVALO 09:50 10:00

4ª AULA 10:00 10:50

5ª AULA 10:50 11:40

N O I T E ENTRADA SAÍDA

1ª AULA 18H30 19H20

2ª AULA 19H20 20H10

3ª AULA 20H10 21H00

INTERVALO 21H00 21H10

4ª AULA 21H10 22H00

5ª AULA 22H00 22H50

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USO DOS ESPAÇOS ESCOLARES

SALAS DE AULA:

Uso das atividades escolares em geral.

PÁTIO COBERTO:

➢ Recreação de alunos.

➢ Apresentações teatrais.

➢ Apresentações de datas cívicas.

➢ Atividades diversificadas.

REFEITÓRIO:

➢ Merenda Escolar.

DISTRIBUIÇÃO DAS SÉRIES E TURMAS

Este Estabelecimento de Ensino oferta todas as séries de 1ª à 3ª Séries

distribuídas nos turnos da manhã e noite, com 09 turmas, a saber:

MANHÃ

01 Turma de 1ª Série

01 Turma de 2ª Série

01 Turma de 3ª Série

NOITE

02 Turmas de 1ª Série

02 Turmas de 2ª Série

02 Turmas de 3ª Série

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CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DO PRÉDIO ESCOLAR E QUANTIDADE DE

CARTEIRAS EXISTENTES

Área do Terreno – 6.000 m²

Área ocupada para construção – 1.709.60 m²

Total de carteiras – 250

Número de salas de aula existentes – 08

Total de salas de aula – 08

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REGIME ESCOLAR

QUADRO DE HORÁRIO

NOME FUNÇÃOHORÁRIO

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

Márcia Helena da Silva Diretora 07h30min 11h30min 18h40min 22h40min

Adriane Sandra Vieira Pedagoga - - 18h30min 22h30min

Maria Eugenia L. de Paiva Pedagoga 07h15min 11h15min - -

Roseli G. Maciel de Lima Secretária 07h40min 11h40min 18h40min 22h40min

Vandira da S. Carvalho Téc. Adm. 07h00min 11h00min 18h30min 22h30min

Carlos Cezar Espósito Téc. Adm. 07h30min 11h30min 18h30min 22h30min

Daisy Tamara de Paiva Téc. Adm. 07h30min 11h30min 18h30min 22h30min

Geanilto Porfírio Marques Aux. Serv. G. 07h00min 12h00min 20h00min 23h00min

Maria de Lourdes Beto Aux. Serv.G. 07h00min 10h30min 18h30min 23h00min

Noemi de O. Carvalho Aux. Serv.G. 07h00min 12h00min 20h00min 23h00min

Édina da Cruz Aux. Serv.G. 07h00min 10h30min 18h30min 23h00min

Maria de Lourdes de Carvalho Aux. Serv.G. - - 18h30min 23h00min

Iverli Barbosa de Souza Aux. Serv.G. 07h00min 10h30min 18h30min 23h00min

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RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE - QUADRO DEMONSTRATIVO

NOME HABILIT. VÍNC C/H DISCIPLINAS SITUAÇÃO

Adílson José Pereira Ed. Física REPR 12 Educ. Física

Adriana C. Da Silva Historia SC02 4 Geog/Sociologia

Aldo J. de Andrade Matemática QPM 16 Matemática

Alex M. Furtado Matemática QPM 16 Mat/ Biologia

Andréa Ap. de Lima Letras/Ingl REPR 27 Inglês/Português

Andreia C. Do Prado Letras/Espa QPM 16 Port/Espanhol

Andressa C. Domiciano Farmácia REPR 4 Química

Carmem S. Souza Quím/Fís QPM 23 Química/Física Readaptada

Clarisse Ramos Letr/Inglês REPR 2 Inglês

Cláudia B. Martins Turismo REPR 4 Filos./Geografia

Eledina M.S. Almeida Matemática REPR 9 Matemática

Elis Regina Leal Matemática QPM 16 Matemática Lic. Especial

Elza M. C. Ferreira Pedagogia SC02 10 Filosofia

Felipe J. Cardoso Acad Matem REPR 6 Física

Fernanda M. Marques Biologia REPR 16 Biologia/ Química

João Batista Antunes Matemática SC02 7 Matemática

Lucimari Leal Ciênc.Cont. REPR 12 Biologia/Física

Márcia Padilha Hist/Arte REPR 2 Arte

Marcilene R. Leal Pedagogia REPR 16 Sociologia

Maria Elza M. Delsoto Letr/Ingles REPR 10 Ingles

Maria J. dos Santos Letras/Fran QPM 16 Ling. Portuguesa Lic / PDE

Merielen C Ferreira Biologia SCO2 04 Biologia

Osvaldo Vieira Física QPM 16 Física Lic. Saúde

Paulo José de Paiva História QPM 32 Hist/Geog/Fil/Soc

Rafael A Pereira Filosofia REPR 6 Filosofia

Silvana Wippich Artes SCO2 4 Artes

Silvia A. F. da Silva Matemática SCO2 12 Química Lic / PDE

Thais Fauro Matemática REPR 4 Biologia

Valdemir M. Ferreira Ed. Física REPR 06 Educ. Fisica

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PESSOAL TÉCNICO PEDAGÓGICO

NOME HABILIT. CARGO VINCULO C/H

Márcia Helena da Silva Biologia Diretora QPM 40

Adriane Sandra Vieira Pedagogia Pedagoga QPM 20

Maria Eugenia L. De Paiva Pedagogia Pedagoga REPE 20

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

NOME HABILIT. CARGO VÍNCULO C/H

Carlos Cezar Espósito Téc. Agric. Técn. Adm. QFEB 40

Roseli Gotelip M. de Lima Letras/Inglês Secretária QFEB 40

Vandira da S. Carvalho Ed. Fisica Técn. Adm. QPPE 40

Daisy Tamara de Paiva Letras/Inglês Técn. Adm. QFEB 40

AGENTE DE APOIO

NOME HABILIT. CARGO VÍNCULO C/H

Edina da Cruz Ensino Médio Ag. Apoio CLAD 40

Geanilto Porfírio Marques Ens.Fund. Ag. Apoio CLAD 40

Iverli Barbosa de Souza Pedagogia Ag. Apoio QFEB 40

Maria de L. de Carvalho Téc.Enferm. Ag. Apoio READ 20

Maria de Lourdes Beto E.Fund.Inc. Ag. Apoio CLAD 40Noemi de O. Carvalho E.Fund.Inc. Ag.Apoio CLAD 40

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Plano de ação 2009/2011

COLÉGIO ESTADUAL “ANTONIO DELFINO FRAGOSO”- ENSINO MÉDIO

MUNICÍPIO: SALTO DO ITARARÉ

NRE: WENCESLAU BRAZ

DIRETORA: MARCIA HELENA DA SILVA

GESTÃO

A realidade da sociedade e da escola deste início de século, no seu modelo

neoliberal é uma sociedade injusta, não democrática, sem oportunidades para jovens e

adultos. A escola inserida nesta, torna uma reprodutora do sistema vigente, não

atendendo principalmente as diferenças sociais, com saberes momentâneos, diante de

um ensino descontextualizado, enfim uma educação bancária assim denominada por

Saviani. Os adolescentes e jovens desta escola, na grande maioria oriundos de famílias

desestruturadas são desmotivados, sem perspectivas de futuro. Os professores atados a

políticas vigentes, isolado do contexto social, sem voz e sem vez para lutar por uma

educação de qualidade e democrática.

A sociedade sonhada pelo coletivo da escola é uma sociedade fundamentada nos

princípios de Estado democrático social e popular, justa democrática, igualitária em

direitos e deveres, sem exclusões. A escola, participativa, integrada as redes de

atendimento de políticas públicas, equipada de recursos múltiplos para o desenvolvimento

de uma aprendizagem real, concreta, visando o bem estar dos cidadãos. A educação

fundamentada nos princípios da dialética, “essa concepção considera, por um lado o

homem como a síntese de múltiplas relações e, por outro lado, o contexto sócio escolar

como instância privilegiada para a compreensão dos problemas educacionais”

(OLIVEIRA, 2005,p. 43). O aluno não é um ser passivo, mas participativo, sujeito de sua

própria história, capaz por meio da educação impor ante as injustiças e toda forma de

opressão.

O professor sonhado é um profissional competente, valorizado pelo poder público e

pela sociedade em geral, que contam com a participação da família e dos funcionários da

escola no processo educativo.

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Diante da realidade e do sonho da comunidade escolar os entraves constituem na

heteronomia vivida pelo gestor e consequentemente por toda comunidade escolar.

A concepção teórica que fundamenta a escola que se deseja, aprovada pelo

coletivo da escola é progressista, critico social dos conteúdos, que vê a sociedade e a

cultura como ação do homem sobre o meio, o homem como um ser inacabado, a

educação significativa, contextualizada, assim fundamentada nos eixos éticos e políticos,

da liberdade, da igualdade, solidariedade e justiça social. Neste contexto, o ensino e a

aprendizagem se dá pelo envolvimento entre professor e aluno na busca da solução dos

problemas sociais, o professor então é um mediador dos conhecimentos acumulados pela

humanidade, um provedor de condições para o aluno progredir em seus conhecimentos.

O compromisso político do gestor e dos professores é o de a partir da construção

do conhecimento, formar cidadãos capazes de transformar a realidade em que vivem.

Diante das perspectivas é necessário uma formação continuada dos que estão

diretamente envolvidos com os alunos, os professores, para que possam apropriar das

transformações constantes da sociedade em seus diversos aspectos e assim promover

uma educação eficiente e eficaz.

No processo de privatização do ensino, que exige uma reflexão sobre as verbas

públicas para as instituições públicas, a gestão democrática deve ultrapassar os muros da

escola e compreender a lógica dos processos de gestão e redesenhar o horizonte político

da gestão democrática como princípio de luta em prol da efetiva autonomia, e de auto

governar.

A necessidade de construir um outro projeto de gestão no que refere a rediscussão

do marcos de formação dos profissionais da educação docente e fortalecendo- os para

atuarem como profissionais e educadores sociais, no interior da escola e na comunidade

local. Essas categorias precisam de melhoria salarial e mais capacitação, para que

possam desempenhar melhor sua ação profissional.

Esse cenário da educação vem lutando pela criação de mecanismos de

participação e democratização da gestão escolar, por meio de sindicatos, associações e

reivindicações por processos de formação continuada, já conquistado em 2003, do

governo brasileiro.

Vivenciamos na educação pública embates em torno da concepção de gestão,

onde tem sido objeto de importantes estudos que situam com o campo demarcado por

acepções distintas no que concerne à sua organização, orientação e às suas prioridades.

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Inicialmente, é necessário conceber como uma prática social em disputa, que não

se limita apenas à dimensão administrativa. Ela configura como processo abrangente que

se consubstancia como ato político.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A prática da gestão democrática deve ser definida em conjunto distribuindo tarefas

de acordo com o perfil de cada membro envolvido no âmbito escolar.

Uma gestão dinâmica concretiza seus projetos buscando a atualização,

acompanhando as necessidades das pessoas, conquistando a autonomia que necessita

para a realização das atividades de maneira eficaz para a aprendizagem e

desenvolvimento do aluno como ser social.

Transparência e compartilhamento de decisões e informações devem fazer parte

de uma escola que busca a qualidade de ensino.

Os desejos de uma escola democrática e transformadora só será possível a partir

de uma gestão democrática, já contemplada no artigo 206 da constituição Federal, que

prevê o pleno desenvolvimento da pessoa, o que se consolida Na L.D.B. 9394/96 ART. 3º

O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I- Igualdade de

condições para o acesso e permanência na escola; II- Liberdade de aprender,

ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III-

Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV- Respeito à liberdade e

apreço à tolerância; V- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII- Valorização do

profissional da educação escolar; VIII- Gestão democrática do ensino público, na

forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX- Garantia de padrão de

qualidade; X- Valorização da experiência extraescolar; XI- Vinculação entre a

educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Nestes termos gestão democrática fundamenta na decisão individual mas coletiva,

pressupõe que se busca uma escola democrática também a gestão, o direcionamento das

ações deve ser democrática, para construir uma escola a partir do que se tem, uma nova

escola, onde a organização escolar autônoma, possibilite alcançar o objetivo supremo de

emancipação das camadas populares e será engendrada a partir das condições

existentes, porque, entre outras razões, é na escola que aí está que encontramos os

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elementos válidos que mostram possibilidades de uma nova organização escolar voltada

para o aluno que aí se encontra.

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1) GESTÃOINSTÂNC

COLEG.

OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

CONS.

ESCOL.

Promover o exercício

da cidadania;

Acompanhar e avaliar

o trabalho

pedagógico do

colégio;

Promover a

democracia de

acordo com o PPP;

Garantir o

cumprimento da

função social.

Debater e articular

entre os setores do

colégio atendendo as

necessidades

educacionais,solucio

nando questões

pedagógicas,

administrativas e

financeiras.

Profissionais do Colégio,

alunos, pais e representantes

de segmentos organizados,

comprometidos com a

educação.

Durante o

período letivo.

Cumprir a função de

ensinar; garantir o acesso e

permanência para todos e

qualidade de ensino e

competência político-

pedagógica.

PRÉ –

CONS.

Propor medidas de

melhorias para

aquele aluno, dentro

do bimestre.

Diagnosticar os

alunos faltosos e com

dificuldades de

aprendizagem.

Diretor, Coordenador

Pedagógico, Secretária e

Professores.

Antes dos

Conselhos de

Classe

Acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem

dos alunos

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CONSE

LHO DE

CLASSE

Avaliar o

desempenho

qualitativo do aluno

sobre o quantitativo

Avaliar o processo

ensino-

aprendizagem,

diagnosticar

resultados e atribuir

valores.

Diretor, Coordenador

Pedagógico, Secretária e

Professores.

Bimestral Desenvolvimento do aluno

REPRE

SENTAN

TE DE

TURMA

Defender os

interesses da turma,

dar sugestões de

melhoria cooperando

com o bom

andamento da turma.

Estar atento para os

problemas que

surgirem, cooperar

com os professores e

Direção.

Alunos eleitos pelas turmas Durante o ano

letivo

Participação e desempenho

escolar

GRÊMIO

ESTU

DANTIL

Defender os

interesses dos alunos

e da escola,

promover a

cooperação entre

todos.

Reunir sempre que

necessário, com

apoio da direção, em

horários diferentes

das aulas.

Presidente representado por

um aluno eleito pela maioria.

Durante o

período letivo de

2009/2011

Grêmio atuante,

participação.

A.P.M.F.

Integrar a escola,

família e comum.,

melhorar o processo

ensino-

aprendizagem.

Quando necessário o

presidente convoca

os membros para

reuniões.

Pais, Mestres e Funcionários.Durante o

período letivo

Participação de todos os

envolvidos.

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40

RELA

ÇÃO:

ESCOLA/

PAIS/

COMUNI

DADE

Integração

família/escola,

comunidade/escola.

Envolvimento da

família e comunidade

escolar

protagonizando a

ação educativa do

colégio

Profissionais da educação,

alunos, pais e funcionários.

Durante o

período letivo

Promover a participação de

todos

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2) PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULO OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

METODOLOGIADefinir caminhos,

compreender as ações,

agregar convicções.

Adquirir autonomia

pensando na

intencionalidade educativa

O coletivo da escola Durante o

período letivo

Participação de todos

AVALIAÇÃO

Verificar a formação e

desenvolvimento do aluno

e o aspecto de apreensão

do conhecimento científico

Contínuas reflexões sobre

processos de educação e

revisão permanente dos

objetivos pretendidos

Professores e

Coordenação

Pedagógica

Contínua e diária Aprendizado e

desenvolvimento do aluno

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RECUPERAÇÃO

Possibilitar a apreensão de

conteúdos básicos e

técnicas adequadas às

dificuldades do aluno

desenvolver recuperação

paralelamente às

atividades regulares do

aluno, de forma contínua e

progressiva

Professores e

Coordenação

pedagógica

Durante todo o

processo

Aprendizagem do aluno,

prevalecendo sempre a

maior nota.

AlunoSuperar seus limites,

tornando um ser produtivo,

assimilando

conhecimentos

tecnológicos, científicos e

Culturais.

Adaptar o currículo,

adequar o ensino às

mudanças e buscar

aprimoramento

permanente.

Professores, Equipe

Pedagógica, Diretor,

pais, alunos e

funcionários.

Durante todo o

período letivo.

Apropriação e assimilação

dos conceitos, com

critérios pré estabelecidos

e diversificada.

PROFESSOR

Estimular a motivação, a

criatividade, a iniciativa e a

capacidade de

aprendizagem do aluno.

Trabalhar em clima de

cooperação entre todos.

Corpo docente,

equipe Pedagógica e

direção.

Durante todo o

período letivo.

Participação de todos

para ocorrer o ensino-

aprendizagem e o fazer

pedagógico global.

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FAMÍLIA

Recuperar a função social

da escola.

Participar do processo

com a dimensão exógena

e endógena.

Direção, equipe

Pedagógica,

professores, pais e

alunos.

Durante todo o

período letivo.

Melhorar a participação e

apreensão do

conhecimento dos nossos

alunos.

FUNCIONÁRIOS

Compartilhar princípios de

responsabilidade dentro do

contexto educacional

Trabalhar em clima de

cooperação entre todos

para haver condições

favoráveis das tarefas.

Comunidade escolar Durante todo o

período letivo.

Relacionamento mais

humanizado e solidário.

3)FORMAÇÃO CONTINUADA

FORMAÇÃO

CONTINUADA

OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

FUNCIONÁRIOS

Capacitação dentro de

sua função ou ainda

como membro do

Conselho Escolar ou

A.P.M.F.

Dar oportunidade aos

funcionários de

participar de

capacitação

Todos os funcionários

do Estabelecimento

Quando houver

cursos durante o ano

letivo

Aquisição de

conhecimentos

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PAIS DE ALUNOS

Participar de cursos

como membros do

Conselho Escolar ou

A.P.M.F.

Manter relação direta

com os pais

Todos os pais de

alunos

Quando houver

cursos durante o ano

letivo

Aquisição de

conhecimentos

CONSELHEIROS

Participar de cursos

como membros do

Conselho Escolar

Manter relação direta

com os segmentos

sociais

Todas as pessoas do

município que fazem

parte do Conselho

Escolar, preocupados

com a educação.

Quando houver

cursos durante o ano

letivo

Aquisição de

conhecimentos e

melhor

entrosamento

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4)QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS

QUALIFICAÇÃO

EQUIPAMENTOS

ESPAÇOS

OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

BIBLIOTECA

Espaço pedagógico que

atende a todos da

comunidade escolar

Realizar pesquisas e

leituras

Funcionários,

Professores,

Coordenação

pedagógica, alunos e

pais de alunos.

Durante todo o

período letivo

Atendimento de

qualidade,

organização de

livros e apreensão

de conhecimentos.

LABORATÓRIO

INFORMÁTICA

Atender a comunidade

escolar com finalidade

educativa

Realizar pesquisas em

sites, acesso a

informações do mundo

e do Brasil.

Funcionário

responsável pelo

laboratório

Durante todo o

período letivo

Novos subsídios

para

aprendizagem

LABORATÓRIO DE

FÍSICA, QUÍMICA E

BIOLOGIA.

Através da prática,

conhecer, pesquisar as

experiências com

reagentes, tubos de

ensaio, etc.

Realizar pesquisas

conforme conteúdos

utilizados em sala de

aula

Professores das áreas

de Física, Química e

Biologia, laboratorista e

alunos.

Conforme carga

horária por série

Aluno com

conhecimento

sistematizado

SALAS DE AULA Espaço de aprendizado

a todos os alunos

Professor de cada área,

metodologias variadas

Professores e alunos Durante todo o

processo

Contínua,

progressiva,

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matriculados para garantir a

participação de todos

cumulativa e

somatória.

PÁTIOS

Realizar atividades

extraclasse,

socialização e eventos

Facilitar o entrosamento

entre os alunos

Alunos, professores e

funcionários

Quando ocorrer

eventos

Entretenimento

QUADRAS

Realizar atividades de

educação Física e

eventos de grande

porte

Educação social dos

alunos, atividade lúdica

e educativa

Alunos e professores

da área

Conforme a carga

horária

Relacionamento

benéfico

MATERIAIS

DIDÁTICOS

Melhorar a Qualidade

da aula

Subsídios para o

professor

Alunos, professores e

Coordenação

Pedagógica.

Durante o período

letivo

Bom uso

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5) ESPECIFICIDADES LOCAIS

ESPECIFICIDADES

LOCAIS

OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO

FEIRAS

Despertar no aluno a

curiosidade.

Desenvolver o

pensamento crítico e a

autonomia intelectual

Comunidade escolar Conforme calendário em

vigor

Desenvolvimento

da imaginação

EXPOSIÇÕES

Explorar a criatividade

dos alunos

Contribuir para o

processo de

aprofundamento do

conhecimento

Alunos, professores e

Coordenação

pedagógica.

Conforme trabalhos

desenvolvidos

Transformar os

indivíduos e a

sociedade

ATIVIDADES

ESPORTIVAS

Descobrir talentos,

melhorar a autoestima,

desenvolver

habilidades.

Aprimorar

conhecimentos

adquiridos no ensino

fundamental

Professores e alunos Conforme calendário em

vigor

Desenvolvimento

cognitivo,

habilidades e

atitudes.

ATIVIDADES

CULTURAIS

Privilegiar as belezas

naturais, artísticas e

culturais.

Beneficiar a formação

ética, desenvolvimento

cerebral e despertar o

prazer.

Comunidade escolar Conforme calendário em

vigor

Desenvolver a

criatividade

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.

1 – Organização do espaço e tempo escolar

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS RESPONSAVEIS PERÍODOOrganização das turmas e remanejamento de alunos quando necessário.

Realizar a organização das turmas e respectivos remanejamentos quando necessário em conjunto com a secretaria.

Fazer juntamente com a secretaria a composição das turmas.

Equipe Pedagógica, Direção e Secretaria.

Inicio do período letivo.

Organização do calendário letivo.

Elaborar calendário letivo com professores.

Elaboração do calendário juntamente com os professores.

Equipe Pedagógica, Direção e Professores.

Novembro.

Organização do horário semanal de aulas, recreio, distribuição de aulas e disciplinas.

Organizar o horário semanal de aulas, quando houver necessidade ou mudança de professor;Organizar o recreio de maneira a favorecer o bom andamento do processo ensino-aprendizagem.

Fazer o horário conforme o tempo de serviço, disponibilidade e prioridades dos mais velhos.Organizar juntamente com todos os funcionários, horários de recreio e composição da merenda.

Equipe Pedagógica. Inicio do período letivo.

Planejar e organizar o pré-conselho, conselho de classe e pós-conselho, garantindo um processo coletivo de reflexão sobre o trabalho pedagógico.

Planejar juntamente com os professores atividades e projetos para melhorar o desenvolvimento do aluno.

Pesquisar alternativas de atividades para juntamente com os professores aplicar aos alunos.

Equipe Pedagógica, Direção e Professores.

No decorrer do bimestre.

Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do processo de ensino e aprendizagem.

Coordenar as atividades coletivas e individuais dos professores auxiliando em sua hora atividade.

Acompanhar as horas atividades dos professores, propondo alternativas de estudos.Exposição da distribuição da hora atividade.

Equipe Pedagógica e Professores.

Durante o período letivo.

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A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.

2 – Atividades: Organização da prática pedagógica

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais e DiretrizesCurriculares Estaduais.

Re-elaborar o P.P.P em conformidade com as leis vigentes.Criar condições para a participação dos profissionais da escola e comunidade na construção o projeto político pedagógico

Leitura do P.P.P anterior para reflexão e re-elaboração do mesmo.

Equipe pedagógica, professores e alunos.

Quando necessário.

Planejar o ensino e acompanhamento do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores.

Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.

Coordenar a escolha e aquisição de materiais e equipamentos de uso didático-pedagógicos.Visto nos livros de chamadas.Auxilio no desenvolvimento de planos de ensino.

Equipe pedagógica. Mensal.

Assessorar o professor no planejamento, quanto à seleção de conteúdos e transposição didática em consonância com os objetivos expressos no P.P.P.

Assessorar os professores no planejamento e seleção de conteúdos.

Reuniões.Apreciação do currículo.Acompanhamento individual.

Professores e equipe pedagógica.

Durante o ano letivo

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Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos problemas levantados em conselho de classe.

Assessorar o professor na Identificação planejamento para o atendimento às dificuldades.

Reflexão junto aos alunos sobre resultados obtidos durante o bimestre.Reunião com os pais sobre o conselho escolar.

Professores e equipe pedagógica.

Bimestral.

Desenvolver processos de gestão colegiada entre os profissionais da equipe pedagógica.

Articular ações com os professores nos processo gestão.

Mediar à criação de um ambiente cooperativo e solidário entre os membros da equipe.

Equipe pedagógica. Durante o ano letivo.

Planejamento e organização, juntamente com os professores, de atividades culturais.

Organizar juntamente com o coletivo da escola ações para desenvolvimento das atividades culturais previstas.

Elaborar cronograma de eventos. Direção e equipe pedagógica.

Bimestral.

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.

3 – Formação continuada do coletivo da escola

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Elaborar o projeto de formação continuada dos profissionais da escola para o aprimoramento teórico-metodológico, na forma de

Realizar cursos.Possibilitar participação em cursos de formação continuada.

Promoção de cursos no município.Elaborar critérios juntamente com os professores sobre participação em cursos de

Equipe pedagógica, Direção e Professores.

Durante o ano letivo.Inicio do período letivo.

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trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas.

formação continuada.

Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação teórica.

Realizar pesquisas centradas em projetos para fundamentar a prática.

Pesquisas em revistas e internet.

Professores e equipe pedagógica.

Bimestral.

Organizar reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico da escola.

Coordenar grupos de estudo, permitindo troca de experiências e aquisição de conhecimento por meio de diálogos.

Reuniões pedagógicas e grupos de estudos.

Professores e equipe pedagógica.

Bimestral.

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

4 – Relação entre escola e a comunidade

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Desenvolver propostas de interação escola-comunidade ampliando espaço de participação da comunidade nas decisões pedagógicas da escola.

Levar os pais a conhecerem a proposta da escola, bem como os projetos desenvolvidos.

Projetos diversos seguindo as datas comemorativas.

Comunidade, alunos, professores, direção, equipe pedagógica e funcionários.

Durante o bimestre.

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Participar do conselho escolar subsidiando teórica e metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.

Levar o conselho escolar a participar das decisões da escola.

Reuniões.Diálogos sobre assuntos pedagógicos.

Equipe pedagógica, direção e conselho escolar.

Durante o bimestre.

Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola.

Propiciar a participação dos alunos em eventos promovidos pela escola.

Escolha do líder da turma.Participação dos alunos.Promoção de jogos e eventos culturais.

Equipe pedagógica, direção e professores.

Durante o bimestre.

Elaborar estratégias para a superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as categorias e classes sociais.

Trazer palestras que ajudem os pais ou responsáveis a compreenderem seus filhos tais como: educação sexual, drogas na adolescência, relação pai e filho na adolescência.

Palestras. Direção, equipe pedagógica, alunos e professores.

Durante o bimestre.

Fazer cumprir os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da criança e do adolescente, como fundamentos da prática educativa.

Propiciar a todos os segmentos sobre leis vigentes.

Grupos de estudos.Reuniões.

Direção, equipe pedagógica, professores.

Durante o bimestre

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.

5 – Avaliação do trabalho pedagógico

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

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Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos no P.P.P.

Acompanhar e avaliar o rendimento da aprendizagem do projeto pedagógico.

Auxilio ao professor em relação a seu plano de trabalho docente.

Equipe pedagógica e professores.

Bimestral.

Organizar e coordenar conselhos de classe de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico.

Organizar de debate para conhecer as dificuldades vivenciadas em cada turma.

Debate e formulários com os dados obtidos para analise posterior dos mesmos.

Equipe pedagógica e professores.

Bimestral.

Avaliar o trabalho pedagógico pelos profissionais da escola e comunidade.

Avaliar a produtividade dos profissionais da escola.

Avaliação dos projetos e desempenho dos profissionais da escola.

Equipe pedagógica, direção e professores.

Bimestral.

Orientação aos professores quanto à elaboração, interpretação dos resultados obtidos na prática pedagógica.

Acompanhar os procedimentos de avaliação da aprendizagem dos alunos juntamente com os professores.

Acompanhamento individual e coletivo do rendimento escolar dos professores.

Equipe pedagógica e professores.

Bimestral.

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6) AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Politico Pedagógico deverá contribuir para a permanente

construção pelo coletivo da escola, que assume como sua responsabilidade,

ultrapassando os limites de uma determinada gestão. Essa avaliação ocorrerá no final do

período letivo sempre que possível no coletivo da escola, visando corrigir erros e

aproveitar os acertos para concretizar a educação de qualidade que buscamos para o

nosso alunado.

REFERÊNCIAS

A ESCOLA PARTICIPATIVA – O trabalho do gestor escolar. DPL & Editora, RJ, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica -

Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio – Brasília: 1999,364 p

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Editora Cortez, 1994.

MEC / SEED – Construindo a Escola Cidadã. Brasília, Série de Estudos, Educação à

Distância – 1998.

MELLI, Guiomar Namo de. Proposta Pedagógica e Autonomia da escola. setembro

2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Deliberação 14/99 Parecer 15/98 –

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8ª ed. Campinas,

SP: Autores Associados, 2003.

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 12. ed. Campinas:

Autores Associados, 1996.

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INTRODUÇÃO

Uma escola que vive a experiência da democracia com compromisso em promover

o respeito e às diferenças culturais, e sempre ressaltando que cultura é todas

manifestações humanas que ocorre no cotidiano e é essencial para o descobrimento das

diferenças, contribuindo com a formação do ser humano. .

O mundo se transforma constantemente e o homem é sujeito dessas

transformações. Portanto o contexto atual exige o homem como ser social, político e

econômico. Que seja um cidadão capaz de interferir criticamente na realidade para

transformar e se adaptar às complexas condições e alternativas de trabalho que temos

hoje,

Assim, nossa escola é um espaço de formação e informação que propicia um

ensino de qualidade, que exerce sua função social, partindo do cultivo dos bens culturais

e sociais resgatando a dignidade humana, os valores morais, éticos, fazendo que este

cidadão seja realmente crítico, reflexivo e participativo.

Acreditamos que a escola é o local onde conquistamos o privilégio para o exercício

da cidadania, pois é onde participamos e deixamos de ser indiferentes aos problemas da

sociedade.

O conhecimento interfere na realidade e compreende de acordo com a visão de

homem, de sociedade e de educação.

No trabalho diário do professor existem várias situações problemáticas que fazem

com que se tenha uma postura reflexiva para sua compreensão, tendo as experiências

vividas e teorias apreendidas que certamente poderão indicar o melhor caminho para

superação

Percebemos que o conhecimento pressupõe desconstrução, ou seja, tudo o que se

constrói necessita a priori de uma desconstrução. É esse o objetivo de nossa escola, ou

seja, é a nossa proposta de trabalho para fazermos nossa parte e formarmos cidadãos

capazes de construir, tomar uma postura correta frente a sociedade em que vive.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- ARTE

A História da Arte é uma das áreas de estudo da disciplina de História, tratada

como fonte e documentos históricos para pesquisa.

A História da Arte faz parte, também, do trabalho do professor de Arte. Ela está

articulada como o conteúdo estruturante "movimentos e períodos", que é o objeto da

história que está intimamente, relacionada à disciplina de Arte. No ensino da Arte, sua

importância também é como articuladora das áreas.

Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná, ocorreu nas

vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na Educação

Nas reduções Justificas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas

com os ensinamentos de arte e ofícios através da retórica, literatura, música, teatro,

dança, pintura, escultura e artes manuais.

Esse trabalho manual jesuítica perdurou aproximadamente por 250 anos, de 1500

a 1759.

Em 1808 com a vinda da família real de Portugal, destaca-se um grupo de artistas

franceses encarregados da fundação da academia de Belas Artes, esse grupo ficou

conhecido como missão francesa e obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no

culto da beleza clássica, centrando os exercícios na cópia e reprodução de obras

consagradas, que caracterizava a pedagogia tradicional. Este padrão estético entra em

conflito com a arte colonial.

Os positivistas, valorizavam a arte, o ensino do desenho geométrico como forma de

desenvolver a mente para o pensamento científico e os liberais, que baseavam-se no

desenvolvimento econômico e industrial, estavam preocupados com a preparação do

trabalhador.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a

semana da arte moderna, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam a

expressão individual e rompiam os modos de representações realistas.

A Escola Nova, fundamentada nas teorias de John Dewey e Jean Piaget e

efetivamente estruturada com o artista e educador Augusto Rodrigues, no RJ, ao criar a

primeira escolinha de arte no Brasil.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram nas

artes plásticas com as bienais e os movimentos contrários a ela, na música com a bossa

nova e os festivais, no teatro com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de

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Augusto Boal, e no cinema com o cinema novo de Gláuber Rocha. Esses movimentos

tiveram um forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e

gradativamente deixaram de acontecer com o endurecimento de regime militar.

Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações por parte do

Governo do Estado do Paraná que valoriza o ensino da arte dentre as quais destaca o

estabelecimento de uma carga horária mínima de duas a quatro aulas semanais

distribuídas durante o Ensino Médio, a constituição do quadro próprio de Professores

licenciados em Arte por concurso público e a criação de projetos integradores como o

FERA, COMCIÊNCIA, entre outros.

O objetivo da disciplina de arte é o de explicitar diretrizes gerais que possibilitem

promover conhecimento aos adolescentes, jovens e adultos, alunos em escola do Ensino

Médio.

Favorecer a formação da identidade e fecundar no jovem a consciência de uma

sociedade multicultural.

Conhecer arte no ensino Médio é a apropriação de saberes culturais e estético

inseridos nas práticas de produções e apreciações artísticas, fundamentais para a

formação e o desempenho social do cidadão.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

● Elementos Formais● Composição● Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- ARTES VISUAIS)

● Elementos Formais

– Ponto

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– Linha

– forma

– Textura

– superfície

– volume

– Cor

– luz

● Composição

– bidimensional

– tridimensional

– figura e fundo

– figurativo

– abstrato

– perspectiva

– semelhança

– contraste

– ritmo visual

– simetria

– deformação

– estilização

– técnica de pintura, desenho, modelagem, instalação

– performance

– fotografia, gravura e escultura

– arquitetura, história em quadrinhos...

– gêneros: paisagem, natureza morta

– cenas do cotidiano, história religiosa da mitologia

● Movimentos e períodos

- Arte Ocidental

– Arte Oriental

– Arte Africana

– Arte Brasileira

– Arte Paranaense

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– Arte Popular

– Arte da Vanguarda Industrial Cultural

– Arte contemporânea

– Arte Latino-americana

CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- TEATRO)

● Elementos Formais

– Personagem

– Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Composição

– Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatro-fórum, roteiro

– Encenação e leitura dramática

– Gêneros: tragédia, comédia, drama e Épico

– Dramaturgia

– Representação nas mídias

– Caracterização

– Cenografia, Sonoplastia, figurinos e iluminação

– Direção

– Produção

Movimentos e períodos

– Teatro Greco-romano

– Teatro Medieval

– Teatro Brasileiro

– Teatro Paranaense

– Teatro Popular

– Industria Cultural

– Teatro Engajado

– Teatro Dialético

– Teatro Essencial

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– Teatro do oprimido

– Teatro Pobre

– Teatro de Vanguarda

– Teatro Renascentista

– Teatro Latino-americano

– Teatro Realista

– Teatro Simbolista

CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- MÚSICA)

● Elementos Formais

– Altura

– Duração

– Timbre

– Intensidade

– Densidade

● Composição

– Ritmo

– Melodia

– Harmonia

– Escalas

– Modal, Tonal e fusão de ambos

– Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...

– Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

– Improvisação

● Movimentos e períodos

– Música Popular

– Brasileira

– Paranaense

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– Popular

– Indústria Cultural

– Engajada

– Vanguarda

– Ocidental

– Oriental

– Africana

– Latino-americano

CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- DANÇA)

● Elementos Formais

– Movimento corporal

– Tempo

– Espaço

● Composição

– Kinesfera

– Fluxo

– Peso

– Eixo

– Salto e Queda

– Giro

– Rolamento

– Movimentos articulares: lento, rápido e moderado

– Aceleração e desaceleração

– Níveis

– Deslocamento

– Direções

– Planos

– Improvisação

– Coreografia

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– Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

● Movimentos e períodos

– Pré-história

– Greco-romana

– Medieval

– Renascimento

– Dança Clássica

– Dança Popular

– Brasileira

– Paranaense

– Africana

– Indígena

– Hip Hop

– Industria Cultural

– Dança Moderna

– Vanguardas

– Dança Contemporânea

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do

ano letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

– Gênero e Diversidade na Escola

– Prontidão Escolar Preventiva – PEP

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas nas linguagens da arte.

Introduzir leitura de imagens, o que seu olho vê, o que o seu olho percebe, utilizando

encarte, de pintores famosos. Levando os alunos a uma reflexão, da história como

descobrir em que época essas obras foram produzidas. Os elementos formais utilizados

são os mesmos? Foram trabalhados e organizados da mesma forma? O que refletem as

formas e linhas?

Solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na

televisão ou no cinema (plano de imagens, formas de expressão dos personagens,

cenografia e sonoplastia).

Para complementar o momento sentir e perceber, é essencial que os alunos façam

análise da mesma (escrita na aula ou em casa postura à apresentação).

Um trabalho com teatro poderá ser iniciado com exercícios de relaxamento,

aquecimento, personagem (expressão vocal, gestual, corporal e facial), jogos teatrais e

transposição de texto literário para o texto dramático, pequenas encenações construídas

pelos alunos e outros exercícios cênicos.

Tendo os pressupostos teóricos como referencia, devemos pensar na

metodologia, que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espirito na investigação da

verdade”. Este é o elemento da pedagogia que está mais intimamente ligado a prática em

sala de aula.

Quando se trata da metodologia, precisamos direcionar o pensamento para o

método a ser aplicado para quem, como, por que e o que? O trabalho em sala de aula

deve pautar pela relação que o ser humano tem com a arte, essa relação é de produzir

arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber obras artísticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte proposta nesta diretriz curricular e diagnóstica e

processual

O planejamento deve ser constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do

professor da classe sobre o desenvolvimento das aulas e da avaliação dos alunos.

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É fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um levantamento

das formas artísticas que os alunos já tem algum conhecimento e habilidade, como tocar

um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Também durante o ano letivo

poderemos observar tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões

da arte.

Estes diagnósticos são extremamente importantes para o

planejamento das aulas. Pois mesmos que já estejam definidos os conteúdos

que serão trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem

dependem do conhecimento que o aluno possui.

REFERÊNCIAS

AMARAL. Araci A. Arte para quê?: a preocupação social na arte brasileira. São Paulo:

Studio Nobel,2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte e Artes

para a Educação Básica - Curitiba 2008.

PROENÇA, Maria das Graças V.S. História da Arte. Ed.Ática, São Paulo,2000.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência da Educação. Arte do

Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR,2006.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- BIOLOGIA

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Para a História e filosofia da Biologia tornou possível aos alunos a compreensão de

que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social,

econômico e político.

O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas

que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a

utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja

avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o

modo como a natureza se comporta e a vida se processa.

Devemos desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender praticando o

questionamento e a investigação, pode ser promovido e levado em conta a incorporação

da ciência como teorias, fatos e noções científicas dos avanços biológicos no fenômeno

vida.

Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em biologia, elaborando conceitos

e estabelecendo relações entre parte e todo de um fenômeno, interagindo as diversas

disciplinas para o entendimento de fatos os processos (lógica externa).

Reconhecer a Biologia como um fazer humano e portanto histórico, fruto da

conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos,

sendo o próprio homem agente e paciente de transformações intencionais por ele

produzidos no seu ambiente.

Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observação

em microscópio ou olho nu.

Apresentar suposições e hipóteses a cerca dos fenômenos biológicos em estudo.

Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados,

utilizando elementos de biologia.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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● Organização dos Seres Vivos (Biologia celular e molecular, Histologia, Zoologia,

Botânica, Microbiologia, Ecologia)

● Biodiversidade (Zoologia, Botânica, Ecologia)

● Mecanismos biológicos (Biologia Celular e Molecular, Genética, Evolução,

Fisiologia comparada Animal e Vegetal)

● Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Organização Celular

• Composição química

• Membrana, citoplasma e núcleo

• Divisão celular

• Organização dos Tecidos

• Os Seres Vivos e o Ambiente

• Produtores * Características gerais do grupo

• Consumidores * Importância Biológica

• Decompositores * Nocividade ao homem

• Biomas Terrestres

• Tundra * Seres Vivos

• Taiga * Relação entre seres vivos

• Florestas * Características dos seres vivos

• Campos * Reprodução

• Desertos * Problemas ambientais

• Biomas Aquáticos

• Mares, Oceanos * Seres Vivos

• Geleiras * Relação entre seres vivos

• Lençóis subterrâneos * Características dos seres vivos

• Rios, lagos * Reprodução

• Problemas ambientais

• Ciclos biogeoquímicos• Cadeias e teias alimentares• Desequilíbrio ambiental (urbano e rural)• Origem e Evolução da Vida

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• Teorias do surgimento da vida

• Lamarck e Darwin

• Mutação

• Origem das espécies

• Conquistas dos ambientes pelos seres vivos

• Especiação

• Árvore filogenética

• Reprodução humana, Embriologia e Genética

• Reprodução humana e Embriologia

• Leis de Mendel

• Anomalias genéticas humana

• Fisiologia comparada (Animal e Vegetal)

• Nutrição, respiração, circulação, excreção, revestimento do corpo, sustentação,

locomoção e reprodução.

• Método científico

• Ciência e saúde

• Pesquisas científicas/biológicas

• Bioética

• Biotecnologia

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

– Gênero e Diversidade na Escola

– Prontidão Escolar Preventiva – PEP

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à prática

social, serão usados imagens como vídeo, transparências, fotos e atividades

experimentais, essas aulas práticas instigaram a organização, discussão e reflexão

possibilitando a interação fenômenos biológicos, a troca de informação entre os grupos

que participam da aula e assim promover novas interpretações, como a resolução de

problemas ou de hipóteses, formular ainda questões, diagnósticos e propor soluções para

problemas apresentados, utilizando elementos da Biologia. O ensino da Biologia na

escola deve levar o jovem a compreensão do mundo, abordando não somente os fatos e

princípios científicos, como oferecendo condições para que ele possa tomar posição com

relação a esses fatos e analisar as implicações sociais da ciência e tecnologia. Aos

alunos deve ser dada oportunidade de vivenciar a metodologia cientifica, em aulas

práticas que não só explore a demonstração ilustrativa mas também exercite o processo

investigativo.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação estará comprometido com uma avaliação diagnóstica,

visando objetivos específicos e gerais dos conteúdos, com base numa postura formativa,

valorizando as capacidades individuais do educando, levando em consideração fatores

intrínsecos e extrínsecos do aluno.

Será através de um processo multiforme onde utilizaremos de inúmeras técnicas

tais como: avaliações objetivas e subjetivas, trabalhos , leituras, pesquisas, debates,

testes orais e escritos, produções de textos, narrações orais de histórias de livros

paradidáticos.

Será contínua, obtendo informações úteis para refletir sobre aquilo que o aluno

assimilou e também como ponto de partida para avaliar nosso trabalho. Será global,

comprometida com interesses e ideais de uma educação construtiva e dialética para os

alunos.

Será realizada a partir do momento que foi detectado dificuldades em relação a

aprendizagem. Terá um sentido amplo onde daremos condições para que os alunos

superem suas dificuldades de defasagem em relação aos conteúdos. Será realizada

durante o processo de ensino aprendizagem através de uma recuperação contínua e

paralela, onde a orientação, o acompanhamento de estudos, revisão dos pontos dados,

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levando à superação das dificuldades, de dúvidas, onde o educando irá alcançar os

objetivos propostos na avaliação formativa. A recuperação será uma forma de resgate das

possibilidades concretas do aluno sendo uma arma para favorecer a aprendizagem e não

uma arma contra o aluno como forma de punição. Será uma avaliação construtiva e não

seletiva.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para

o Ensino Médio. Curitiba 2006.

LOPES, Sônia & ROSSO, Sérgio. Biologia. Editora Saraiva

AUGUSTO, Adolfo & CROZETA, Marcos & LAGO, Samuel. Biologia - Coleção Vitória-

Régia, São Paulo, 2005.

FAVARETTO, José Arnaldo & MERCADANTE, Clarinda. Biologia. Volume único- Editora

Moderna.

AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Editora Moderna

LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Editora Ática

LAURENCE, J. Biologia. Editora Nova Geração

CESAR E CEZAR. Biologia . Editora Saraiva

STORER - USINGER/STELBINS NYBANKKEN. Zoologia Geral. Editora Nacional.

JOLY, Aylton Brandão. Botânica. Editora Nacional.

MARTHO, Gilberto. De olho na Ciência. Editora Ática.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO - METODOLÓGICO PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

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Em tempo de tantas discussões para estabelecer uma sociedade igualitária com

oportunidades para todos e a persistente presença de obstáculos que dificultam ações

concretas e efetivas. A Educação Especial é uma área relativamente nova. Como campo

de estudo da Pedagogia foi sistematizada em meados do século XX e apenas na década

de 60 passou a integrar a organização das Secretarias de Estado da Educação como

parte da estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino.

Esse marco histórico guarda um significado para a compreensão atual da

Educação Especial, já que as concepções sobre a natureza do atendimento realizado,

que o antecederam e o sucederam, relacionam em uma complexa luta de interesses

decorrentes das transformações políticas e econômica por que passaram as diversas

formações sociais. Devemos entender o movimento histórico que definiu a Educação

Especial como parte integrada do sistema de ensino regular em meio às mesmas

contradições existentes no contexto geral de educação, decorrentes de suas formas da

participação na sociedade capitalista , constituída na dimensão da práxis e do trabalho

social. A organização da Educação Especial sempre esteve determinada por um critério

básico, a definição de um grupo de sujeitos que, por inúmeras razões, não correspondem

à expectativa de normalidade ditada pelos padrões sociais vigentes.

A Educação inclusiva permite a compreensão dos condicionantes sociopolíticos

que determinam sua significação na atualidade, é conceituada e praticada na atualidade

como uma modalidade educacional, cuja finalidade é oferecer recursos e serviços

educacionais em todo o fluxo educacional.

Um processo direcionado aos alunos com necessidades educacionais especiais,

mais principalmente às crianças e jovens com deficiências. A partir dessa concepção fica

evidente que há muitos alunos que apresentam problemas ou dificuldades de

aprendizagem, por razões inerentes as suas limitações sensoriais ou déficit intelectual,

distúrbio emocional e carência afetiva- não se admite portanto, continuar a ouvir

declarações em que a escola inclusiva seja caracterizada apenas como aquela que

possui matriculados sem turmas, alunos com deficiência, aí notamos que continua a

apresentar altos índices de evasão e repetência, um grande número de analfabetos

funcionais, ou alunos marginalizados por sua condição de pobreza extrema ou pela cor de

sua pele, entre outras situações de exclusão e fracasso escolar.

A Educação especial é uma área nova no estudo da pedagogia do século XX do

movimento histórico que define a educação especial, existem dimensões do trabalho

social, que determinam as transformações na constituição do aluno que faz parte da

educação especial, ao longo da história. O atendimento era somente para pessoas que

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sofriam de deficiências, hoje a especialidade é para qualquer caso, inclusive para super

dotados.

A definição desses alunos está em poderes emersos nos movimentos sociais, não

como mera relação no meio social e sim a cada etapa constituída ao atendimento

prestado, assim são demonstrados em muitas práticas desenvolvidas.

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

Alunos com dificuldades de aprendizagem

Dificuldade visual

Autoestima baixa

Distúrbio emocional

Carência afetiva.

ALTERNATIVAS PEDAGÓGICAS

Professores e Equipe Pedagógica e Funcionários discutem nas reuniões

pedagógicas como trabalhar essa inclusão buscando em textos auxiliares de apoio

atendendo as dificuldades individuais, através de diálogo, interação professor/aluno

proporcionando aos mesmos condições que favoreça o pleno desenvolvimento de suas

potencialidades, visando a sua autorrealização e sempre respeitando seu limite de

aprendizagem.

AÇÕES JÁ DESENVOLVIDAS

Grupos de estudo

Planejamento flexível

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Metodologia diferenciada

Atendimento individualizado

MELHOR CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES COM PROFISSIONAIS DA ÁREA:

Através de diálogo mostrando ao aluno que ele é capaz sendo o sujeito da sua

própria aprendizagem, vencendo as barreiras da timidez, insegurança e medo,

depositando total confiança no aluno onde o mesmo possa se sentir à vontade nas aulas,

despertando para a aprendizagem.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Incluindo um atendimento educacional adequado às necessidades especiais do

aluno, no que se refere aos currículos adaptados, métodos, técnicas, material de ensino

diferenciado, ambiente emocional e social da escola favorável à integração social dos

alunos.

No âmbito educacional desenvolve modalidades alternativas para aqueles alunos,

que em função de suas necessidades específicas não conseguem se desenvolver no

sistema regular de ensino. A prática da inclusão propõe um novo modo de interação

social, no qual há uma revolução de valores e atitudes que exige mudanças na estrutura

da sociedade e da própria educação escolar. Há que se repensar o processo de

integração social que não tem ultrapassado os limites dos muros da escola, criando

estratégias e mobilizando discussões no sentido de viabilizar um processo real de

inclusão social

OBJETIVO GERAL

Promover o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com necessidades

educacionais especiais através da flexibilização curricular incentivando à autonomia,

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cooperação, espírito crítico e criativo na participação em atividades culturais desportivas e

artística. Trabalhar com os alunos responsáveis pela sua aprendizagem, pela descoberta

e administração de diferentes formas de aprender, pelo trabalho em equipe e uso das

novas tecnologias como auxiliares na busca e construção do conhecimento.

A organização da educação especial sempre teve determinada razão,

correspondente a expectativa de normalidade pelo padrão social. Ao longo da história

constituiu essa área de educação destinada a apresentar a resposta educativa para

alguns alunos de classes comuns, que foram retratado como excepcionais e deficientes.

Foi essa motivação de atendimento, vinculado no movimento social.

Assim a educação atualmente, denomina as necessidades especiais motivadas ao

atendimento diferente em relação à sociedade. Esses alunos fogem do padrão da

normalidade, produzindo no interior um grupo social que responde a exigência dos

movimentos do processo histórico da produção de vida que decorre da sociedade de

determinadas políticas da população.

METODOLOGIA DE ENSINO

A Educação Especial é o processo integral, fluindo desde a estimulação essencial

de ensino aprendizagem sob o enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema

educacional vigente, identificando com sua finalidade, que é a de formar cidadãos

conscientes e participativos, que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de

pessoas com necessidades educativas especiais e que abrange os diferentes níveis e

graus do sistema de ensino, desenvolvendo as potencialidades dos alunos no incentivo à

autonomia, cooperação, espírito crítico e criativo, preparando os alunos para participarem

ativamente no mundo social, cultural, dos desportos, das artes e trabalho.

AVALIAÇÃO

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A avaliação é diagnóstica e contínua, mesmo sem recursos e espaços físicos, ela

vem ocorrendo de uma forma gradativa e fica evidente que temos alunos que apresentam

problemas ou dificuldades de aprendizagem, déficit intelectual e etc.

Consideramos a nossa escola inclusa, por estar trabalhando um sistema

educacional que reconhece e atende as diferenças individuais, respeitando as

necessidades de cada aluno e dando apoio familiar.

A avaliação assim, visará os aspectos cognitivos e emocionais, a adaptação social

adquirida e o avanço gradativo na aprendizagem.

REFERÊNCIAS

NETO, D.P. Passo a Passo. São Paulo, Scipione, p.42

COLEÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL. Ação Pedagógica. Federação Nacional das Apaes.

Vol.2. Brasília, 1993

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação

Especial. Curitiba, 2006

REVISTA. Escola Nova.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- EDUCAÇÃO FÍSICA

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A Educação Física é uma prática Pedagógica que, no âmbito escolar, trata formas

de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte dança, ginástica e luta, formas

estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura

corporal.

O desafio que se apresenta para a Educação Física é de que dentro de qualquer

processo educacional ela possa ser percebida como um componente curricular, nem mais

nem menos importante que os demais, e que busque junto com eles fazer com que os

objetivos educacionais sejam alcançados.

A presença de educação física no currículo escolar, historicamente foi assegurado

e determinada através de legislação própria, bem como seus conteúdos e metodologias

foram e ainda são determinados por outras instituições, como a desportivo, a médica, a

militarista, ainda, essencialmente, não pela escola.

Necessário se faz superar a supremacia da visão tecnicista, ainda presente na

ação pedagógica dos profissionais da área, direcionando para uma práxis centrada na

reflexão, compreensão e superação da realidade, através da apropriação do saber

científico e de sua re-elaboração. Essa práxis transformadora da realidade, visando a

melhoria da qualidade de vida, terá como tema central o movimento humano, entendido

como objeto de estudo da Educação Física.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber, esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Ginástica;

• Esporte;

• Danças;

• Lutas;

• Jogos

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Os conteúdos estruturantes se justificam porque os alunos do Ensino Médio já tem

melhores condições de abstração e capacidade física e intelectual para um estudo mais

complexo em relação ao nível de ensino anterior.

Para o Ensino Médio, a cultura corporal norteará o trabalho com os conteúdos

estruturantes, constituindo, portanto, seu objeto de ensino. É ainda, a cultura corporal

que evidencia a relação estreita entre a formação histórica do ser humano, por meio do

trabalho, e as práticas corporais que daí decorreram. A ação pedagógica da Educação

Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo

que o homem tem reproduzido, exteriorizados pela expressão corporal em jogos, danças,

lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de

representação simbólica de realidades vividas pelo homem.

CONTEÚDOS BÁSICOS

● Futebol

● Handebol

● Voleibol

● Basquetebol

● Atletismo

● jogos de quadra

● jogos derivados de esportes / pré desportivo

● jogos dramáticos e de interpretação

● jogos cooperativos

● ginásticas: rítmica, artística, acrobática, relaxamento, condicionamento e ginática

geral

● lutas: karatê, capoeira e judô

● danças: dança de roda, dança regional, dança folclórica e dança de salão

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

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– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A cultura corporal de movimento, que dá especificidade à ação pedagógica da

Educação Física, que é refletiva sobre o acervo de forma de representação do mundo que

o homem tem produzido, no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão corporal

através dos jogos, danças,lutas, exercícios ginásticos, esporte, mímica, e outros, que

podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidade vividas

pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas, podem ser

trabalhadas em novas aulas de várias maneiras, tornando os conteúdos contemplados

nos currículos mais interessantes e significativos a partir do método utilizado durante as

abordagens.

AVALIAÇÃO

A avaliação da educação física em seu processo de ensino-aprendizagem, está

condicionado pelos significados que lhe são atribuídos tanto pela legislação vigente,

quanto pelo processo de trabalho estabelecido no interior da escola e pelos

conhecimentos e concepções dos professores e alunos envolvidos.

A avaliação será estabelecida, a fim de priorizar a qualidade de ensino e

aprendizagem, sendo contínuo, identificando, dessa forma os progressos dos alunos

durante o ano letivo

No ensino de Educação Física, o objetivo é favorecer a busca da concorrência

entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino

aprendizagem. Nessa perspectiva, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de

todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um

elemento externo a esse processo, com vistas a diminuir desigualdades sociais e

construir uma sociedade justa e mais humanizada.

Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o

trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo pedagógico, planejar e

propor encaminhamentos que superem as dificuldades constatadas.

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O processo contínuo permanente e cumulativo, em que o professor organizará e

reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas - corporais da ginástica, do

esporte, dos jogos, da dança e das lutas - cujo horizonte é a conquista de maior

consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais.

REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.

CARLINI, Alda Luiza. A educação e a corporalidade do educando. Discorpo, São

Paulo, n.4, p41-60, 1995

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2.

Ed. Campinas: Papirus, 1991.

CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura,

2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação

Física para educação básica. Curitiba, 2008.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - FILOSOFIA

Filosofia é a busca de uma razão histórica para a existência elaborada através de

perguntas reflexivas onde o saber não é pronto e acabado, ao contrário, quando um

pensador encontra respostas ao seu questionamento é que emergem inúmeras outras

perguntas acerca do mesmo questionamento e assim sucessivamente.

Essa reflexão está relacionada entre a teoria e a prática dos conceitos e valores

como: consciência moral, exercício profissional, ética, responsabilidades sociais, estética

e política.

A Filosofia tem como objetivo contribuir para compreensão do processo educativo

escolar em suas múltiplas inter-relações como pedagógicas, históricas, sociais, políticas e

culturais, introduzindo o conhecimento, respeito e utilização da filosofia nas mais variadas

situações;

A compreensão das diferenças entre os seres humanos, a fim de amenizar os

diversos tipos de preconceitos e promover o entendimento da identidade como algo

comum entre os cidadãos.Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia, no nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

● Mito e Filosofia● Teoria do Conhecimento● Ética● Filosofia Política● Filosofia da Ciência● Estética

CONTEÚDOS BÁSICOS

Mito e Filosofia

➢ O Deserto do Real

➢ Ironia e Maiêutica

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Teoria do Conhecimento

➢ O problema do conhecimento

➢ Filosofia e Método

➢ Perspectivas do Conhecimento

➢ Ética

➢ A Virtude em Aristóteles e Sêneca

➢ Amizade

➢ Liberdade

➢ Liberdade em Sartre

Filosofia Política

➢ Em busca da essência política

➢ A política em Maquiavel

➢ Política e violência

➢ A democracia em questão

Filosofia da Ciência

➢ O Progresso da Ciência

➢ Pensar a Ciência

➢ Bioética

Estética

➢ Pensar a Beleza

➢ A universidade do gosto

➢ Necessidade ou fim da Arte?

➢ O Cinema e uma nova percepção.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Filosofia deve auxiliar o aluno a tornar temático o que está implícito e

questionar o que parece óbvio; isto é, problematizar o que se lê, ouve ou vê.

Num primeiro momento os conteúdos serão apresentados como fator de

sensibilização através de reportagens, filmes, seguidos da problematização sobre o tema

abordado.

No momento posterior, após debates, questões, chega a hora da formação de

conceitos; onde cada estudante poderá expor de forma oral, escrita ou desenhada, a sua

opinião, o seu conceito com relação ao assunto.

AVALIAÇÃO

A Avaliação na disciplina de Filosofia se baseia em observar, conhecer a

capacidade dos alunos em argumentar, em tomar posições, em identificar limites,

respeitando suas considerações e não somente conhecimentos de teorias e

conhecimentos pragmáticos.

REFERÊNCIAS

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo, Editora Saraiva, 1996.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia para o

Ensino Médio. Julho, 2006.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- FÍSICA

É certo que, como as outras disciplinas, a Física pode contribuir para que, em seu

processo de individualização, o aluno não só construa um esquema conceitual, mas

também desenvolva uma visão crítica que possa permitir operar com grande volume de

informação trazida pelos meios de comunicação de forma tão diversificada, aprendendo a

selecionar e a compreender aquelas que são relevantes. Também se acredita que o

ensino da Física pode contribuir para a formação de uma cultura científica na condução

do exercício da cidadania e na percepção da beleza que o conhecimento desvenda e

levar a melhoria da relação entre os seres humanos.

Nessa perspectiva, devemos preparar o estudante para desenvolver competências

que o tornem capaz de responder às exigências do mundo contemporâneo. Para

desenvolver essa tarefa, o professor e a escola, são cada vez mais imprescindíveis. O

grande desafio do professor ao ensinar Física é trazer para a sala de aula situações que

possibilitem ao aluno perceber a relação dos fenômenos que observa no seu cotidiano

com o arcabouço teórico da ciência.

Levar o aluno a compreender a ciência e a física habilitando para explicar diversos

assuntos como: o movimento de um satélite de comunicação que gira ao redor da Terra

sem nenhum propulsor ou motor; o movimento de aviões e navios; a formação de brisas

marítimas e terrestres; o efeito estufa; o arco-íris; a diferença entre o som agudo e outro

grave; o pente que, atritado no cabelo atrai pedacinhos de papéis; o aquecimento da água

por resistência elétrica quando percorrido por corrente elétrica.

Entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na natureza.

Desenvolver o raciocínio, estimular a imaginação e a criatividade. Dificilmente

alguém ligado ao estudo da física fica restrito a esse campo, mas cria asas e circula por

muitos outros, contribuindo com certeza para sua própria cidadania.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MOVIMENTO

TERMODINÂMICA

ELETROMAGNETISMO

MOVIMENTO

Quantidade de movimento; Primeira Lei de Newton (inércia); Peso e Massa;

Conservação de Momentum; Variação da quantidade de movimento e impulso; Segunda

Lei de Newton (ideia de força);

A terceira Lei de Newton (ação e reação); trabalho e potencia; movimentos

retilíneos e curvilíneos; a energia e o princípio da conservação da energia; sistemas

oscilatórios movimentos periódicos, oscilações num sistema de massa mola, ondulatória e

acústica;

Movimentos dos fluidos (propriedades físicas da matéria estado de agregação,

viscosidade dos fluidos, comportamento de superfícies e interfaces, estrutura dos

materiais); as interações mecânicas; introdução a Sistemas caóticos.

TERMODINÂMICA

Temperatura e suas medidas; Primeira Lei da Termodinâmica ( a idéia de calor

como energia, sistema termodinâmica que realiza trabalho, conservação da energia);

Segunda Lei da termodinâmica: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos

reversíveis e irreversíveis;

Terceira Lei da Termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, comportamento

nas proximidades do zero absoluto; as idéias da termodinâmica desenvolvida no âmbito

da mecânica quântica e da mecânica estatística; a quantização da energia no contexto da

termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO

A luz como uma onda eletromagnética; propriedade da luz como uma onda e como

partícula: a dualidade;

Estrutura da matéria (átomo); as interações eletromagnéticas; circuitos elétricos e

magnéticos: elementos dos circuitos, fontes de energia num circuito;

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Conceitos de cargas elétricas e pólos magnéticos; as leis de Maxwell: Lei de

Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Ampere e Lei de Lens; campos elétricos e magnéticos, as

linhas de campos; força elétrica e magnética, força de Lorentz; circuitos elétricos e

magnéticos dos circuitos, fontes de energia.

CONTEÚDOS BÁSICOS

MOVIMENTO

● Massa específica

● Pressão em um fluído

● Princípio de Arquimedes

● Viscosidade peso aparente

● Empuxo

TERMODINAMICA

● Entropia

● Probabilidade

ELETROMAGNETISMO

● Dualidade onda Partícula da Luz● A natureza da Luz e suas propriedades● Campos eletromagnéticos

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia a ser utilizada na disciplina de Física consiste em aulas expositivas

com textos e exercícios elaborados por níveis de dificuldades, para que o aluno

desenvolva dentro da competência exigida nos estudos físicos, preparando para os

desafios dos processos educacionais, estimulando o raciocínio lógico. Também se faz

necessário a realização de trabalhos em grupos visando a interação e trocas de

experiências entre os educandos.

A utilização de meios de informações disponíveis da realidade como internet (Portal

da Educação do Paraná - universidades Federais e Estaduais e Particulares e outros

como: www.Upf.br; www.Sbf.Ef.Usp.br) sala de vídeo, laboratório de física onde

terão oportunidade de conhecer os instrumentos de física e realização de experimentos. E

por último a pesquisa extraclasse em jornais e revistas de assuntos atuais sobre a física.

AVALIAÇÃO

É Consenso que a avaliação deva ocorrer de maneira mais contínua possível,

permitindo uma verificação passo a passo do progresso do educando. A forma de avaliar

devem ser variadas, dando ao aluno a oportunidade de perceber e demonstrar sua

evolução. Deve ser diagnóstica, possibilitando ao educador retornar aos assuntos e tomar

novas direções. Deve ser formativa e somativa servindo de instrumento como avaliações

dissertativas e objetivas, pesquisas dirigidas, produções de textos, seminários,

participação nas atividades propostas em classe e extraclasse, confecção de maquetes,

exposições de trabalhos pesquisados, entre outros.

Avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no processo

de aprendizagem dos estudantes visando o seu crescimento

REFERÊNCIAS

BEM-DOV, Yoav. Convite à Física. Td. Maria Luiza X. de A Borges. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, Ed.;1996.

FEYNMAN, Richad P. Física em Seis Lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

Page 86: PROJETO - sltantoniodelfino.seed.pr.gov.br · Foi implantado o Ensino Médio a partir do ano letivo de 1999, conforme a Lei ... com ações sistemáticas de contínuas reflexões

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CHAVES, A. Física - sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro:

Reichmann e Affonso Editores, 2003.

NARDI, R. Pesquisa em ensino de Física. São Paulo: Escrituras, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o

Ensino Médio. Curitiba, 2006.

TIPLER, Paul A. & MOSCA, Gene. Física . volume 1 e 2

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- GEOGRAFIA

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das

estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de

organização.

Com isso a Geografia da a total contribuição nas distribuições de renda,

desenvolvimento econômico, paisagens, climas e assim as Diretrizes Curriculares

apresentam como norteadores para os professores de Geografia.

Dessa maneira, configura o objetivo maior do ensino da geografia, que conjuga o

plano do conhecimento com o plano de ação do educando conhecer o espaço geográfico

para melhor agir no processo de sua construção e reconstrução.

A Geografia tem como objetivo levar o aluno a conhecer os espaços físicos e

humanos e conhecer as transformações históricas relacionadas aos modos de produção.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

● A Dimensão Econômica da produção do/no espaço

● Geopolítica

● Dimensão socioambiental

● Dinâmica Cultural e Demográfica

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CONTEÚDOS BÁSICOS

– A Dimensão Econômica da produção do/no espaço

➢ modos de produção e formações sócio espaciais;

➢ industrialização clássica, periférica e planejada;

➢ revolução técnico-científica informacional e o novo arranjo do espaço da

produção;

➢ distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;

➢ oposição Norte-sul e aspectos econômicos da produção;

➢ internacionalização do capital e sistemas financeiros;

➢ formação dos blocos regionais;

urbanização e hierarquia das cidades: megalópoles, metrópoles, cidades grandes, médias

e pequenas.

➢ Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;

➢ Re-estruturação do Segundo Mundo e economias de transição;

➢ Industrialização nos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e

ambientais.

– Geopolítica

➢ a nova ordem mundial no início do século XXI: o fim dos três mundos e a atual

oposição norte-sul;

➢ fim do Estado de bem-estar social e o neoliberalismo;

➢ os atuais conceitos de Estado nação, país, fronteira e território;

➢ regionalização do espaço mundial;

➢ os novos papéis das organizações internacionais;

➢ redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,

culturais, políticos, econômicos, entre outros;

➢ movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

➢ conflitos rurais e estrutura fundiária;

➢ questões territoriais indígenas;

➢ territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição, sem-terra, entre outros.

– Dimensão socioambiental

➢ dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;

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➢ o meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;

➢ atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas

geográficas;

➢ recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens naturais) e

preservacionismo (áreas protegidas)

➢ patrimônios culturais e ecológicos;

➢ crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos;

➢ produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o

ar, o clima;

➢ problemas ambientais dos grandes centros urbanos;

➢ ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais;

biotecnologia e impactos ambientais.

– Dinâmica Cultural e Demográfica

➢ crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas;

➢ teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes países;

➢ composição demográfica dos lugares: geração, gênero e etnia;

➢ relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica

do país, da região, do lugar;

➢ população urbana e população rural: composição etária, de gênero e de

emprego;

➢ diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço

urbano e rural;

➢ diferentes grupos étnicos e o racismo: migração e desemprego;

➢ nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia;

➢ movimentos migratórios e suas implicações, econômico-sociais e sócio espacial

e aspectos culturais das identidades regionais.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os Conteúdos serão abordados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria,

prática e realidade, através de aula expositiva, elaboração e re-elaboração de textos,

argumentações, dinâmica de grupo, seminário, síntese, exposição oral, atividades

individuais e em grupo e projeção de filmes.

Os conteúdos geográficos serão trabalhados de uma forma crítica e dinâmica,

mantendo coerência com os fundamentos teóricos propostos. Os desdobramentos

receberão, no momento da aula, as ênfases específicas de cada conteúdo estruturante,

porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois na realidade concreta as

dimensões socioambiental, cultural, demográfica, econômica e geopolítica no meio

urbano não se separam, mas se intercruzam o tempo todo.

AVALIAÇÃO

A Avaliação que trabalhamos com nossos alunos é diagnóstica e continuada, pois

dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem, diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades,

possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça todo o tempo. Isso faz com

que os professores procurem caminhos para que todos os alunos aprendam e participem

mais das aulas, envolvendo a todos realmente no processo de ensino aprendizagem. É

necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos,

como direito que tem para acompanhar todo o processo de ensino.

A avaliação por ser contínua, tem que ter por base, cada avanço, cada realização

em sala e cada nota conquistada.

Assim, se avaliará durante todo o ano letivo, cada produção dos alunos, Na

interpretação de textos, nas pesquisas realizadas, nas discussões expostas, nas

perguntas respondidas e no conhecimento adquirido em cada conteúdo apresentado.

Será necessária uma avaliação diária que perceba as dificuldades, mas que reconheça

também as conquistas diárias dos alunos.

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REFERÊNCIAS

ARCHELA, R.S. & GOMES, M.F.V.B. Geografia para ensino médio. Manual de aulas

práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999.

CARLOS, A.F.A. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia

para a Educação Básica. Curitiba 2006

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- HISTÓRIA

A História, é um conhecimento construído socialmente, que tem como objeto de

estudo os processos históricos construídos pelas ações e pelas relações humanas

praticadas no tempo. Para isso, é necessário fazer uso de um método do científico

específico pautado na análise e na interpretação de documentos deixados pelos sujeitos

históricos do passado. São esses elementos que permitem aos historiadores a

compreensão dos processos históricos e possibilitam a construção de uma narrativa

histórica. Sendo assim, a história pode ser entendida como uma interpretação dos

processos históricos do passado e não só como uma descrição dos fatos. Enquanto

disciplina escolar, ao se integrar a área de Ciências Humanas e suas tecnologias,

possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando nas

diversas temporalidades de mudanças e/ou continuidade.

A História como disciplina obrigatória foi implantada em 1837 no Colégio D. Pedro

II e com a criação do Instituto Historiográfico e Geográfico Brasileiro (IDHF). O modelo do

ensino de História foi à valorização dos heróis, caracterizado pela história política e como

extensão da história da Europa Ocidental. A história do Brasil toma importância no

governo de Getúlio Vargas. Com o regime militar, o Estado passou a vigorar como o

principal sujeito histórico, responsável pelos feitos da nação. O Primeiro Grau teve a

História condensada junto à Geografia como Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica

(EMC) e no Segundo Grau como Organização Política e Social Brasileira (OSPB). Entre

os anos 80 e 90 cresceu a discussão pela necessidade de reformas democráticas na área

educacional. Sendo levado ao estudo da história por uma visão mais social, até que foi

definido pelo governo e divulgado entre os anos de 1997 e 1999 os Parâmetros

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio (PCNs), que serviram de

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referência para a organização curricular de toda a rede pública do Estado do Paraná. Em

2003 foi elaborado as Diretrizes Curriculares para o ensino de História, onde a SEED

organizou um projeto de Formação continuada pra os professores da disciplina, articulado

ao processo de construção das Diretrizes Curriculares, pela definição de orientações

comuns ao ensino de História para a rede pública Estadual.

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações

humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas,

tendo ou não consciência dessas ações. Além disso, a produção dos conhecimentos

históricos, realizado pelo historiador possui um método específico, baseado no processo

de produção do conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos.

A finalidade da história é expressa no processo de produção do conhecimento, que

é provisório, sob a consciência histórica dos sujeitos. Provisoriamente não significa

relativismo teórico, mas que existem várias explicações e/ou interpretações para um

mesmo fato. A integração da História com as demais disciplinas que compõem as

denominadas ciências humanas permite sedimentar e aprofundar temas estudados no

ensino fundamental, redimensionando aspectos de vida em sociedade e o papel do

indivíduo nas transformações do processo histórico, completando a compreensão das

relações entre a liberdade (ação do indivíduo que é sujeito da história) e necessidade

(ações determinadas pela sociedade, que é produto de uma história.

Sob uma perspectiva da inclusão social, devemos considerar a diversidade cultural

e a memória paranaenses, de modo que busca contemplar demandas em que também se

situam os movimentos sociais organizados e destaca os seguintes aspectos: O

cumprimento da Lei n° 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio

da Rede Pública Estadual, os conteúdos de história do Paraná; O cumprimento da Lei n°

10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da História e

Cultura Afro-brasileira, e o cumprimento da Lei n° 11.645/08, que inclui no currículo da

rede de Ensino a obrigatoriedade da História da Cultura Afro-brasileira e Indígena.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais Contemporâneos,

seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando em consideração

a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão presentes na

mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios dos

movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

● Relações de Trabalho

● Relações de poder

● Relações Culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

– Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

– Urbanização e Industrialização;

– O Estado e as relações de poder;

– Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

– Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

– Cultura e religiosidade.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

– Conceito de trabalho;

– O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

- A construção do trabalho assalariado;

- Transição do trabalho escravo pra o trabalho livre;

- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo;

- Urbanização e industrialização no Brasil;

- O trabalho na sociedade contemporânea.

- O Estado nos mundos antigo e medieval

- O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais;

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- Relações de poder e violência no Estado;

- O Estado imperialista e sua crise;

- Urbanização e industrialização no Paraná.

- As cidades na História

- Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus

e escravos;

- Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos, mulheres,

hereges e doentes;

- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;

- Urbanização e industrialização no século XIX;

- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido

proibir?

– Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No ensino médio, a metodologia está relacionada à História temática. Os

conteúdos estruturantes, devem estar articulado à fundamentação teórico e à seleção de

temas, ambos em sintonia com o projeto político pedagógico da escola. Utilizando aula

expositiva, elaboração e re-elaboração de textos, argumentações; dinâmica de grupo,

seminário, síntese, exposição oral, leitura crítica dos textos, atividades individuais e em

grupo, projeção de filmes, painel integrado, elaboração de biografias, confecção de

dossiês, representação de danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que

estejam ao alcance do aluno, estabelecendo relações entre as fontes.

O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a

natureza, o conceito de trabalho e seu mundo nas diferentes sociedades, a construção do

trabalho assalariado, a transição do trabalho escravo para o livre e a consolidação do

capitalismo nas sociedades. As relações de dominação, resistência e trabalho na

sociedade contemporânea mundial e brasileira.

O poder é definido como a capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir

efeitos, referente a indivíduos e aos grupos humanos, sendo assim, a construção do

estado nos mundos antigo e medieval e a formação dos estados nacionais. As relações

de poder e violência no Estado e o Estado imperialista e sua crise, além da urbanização e

industrialização no Paraná.

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A cultura é comum a todos os seres humanos e é construída historicamente, ou

seja, a cultura não é algo natural, ao contrário, ela é o produto coletivo da vida humana.

Observamos então as relações culturais na sociedade Grega, Romana e Medieval

europeia, os movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna e

contemporânea, além da urbanização e industrialização no século XIX e na sociedade

contemporânea.

AVALIAÇÃO

Para o ensino médio, a avaliação da disciplina de história, considera três aspectos

importantes: A apropriação de conceitos históricos, a compreensão das dimensões e

relações da vida humana; e o aprendizado dos conteúdos específicos, esses três

aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. O professor deve

recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, compreensão, interpretação e análise

de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas

históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação

e seminários, entre outros.

REFERÊNCIAS

FONTANA, Josep. História depois do fim da História. Bauru: EDUSC, 1998

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a

Educação Básica. Curitiba 2008.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - INGLÊS

A visão de ensino de língua estrangeira que orienta esta proposta enfatiza a

interação entre desenvolvimento e aprendizagem. Essa interação se dá por meio da

linguagem entre indivíduos socialmente organizados, através de enunciações, que são

sempre o produto da relação locutor- ouvinte.

Trabalhar a linguagem como ação no mundo representa o desenvolvimento de uma

consciência crítica da linguagem, a qual tem sido apontada como recurso indispensável

para que todos possam vislumbrar maneiras alternativas de viver e (re) configurar o

mundo contemporâneo.

Aprendendo uma língua estrangeira adquirimos procedimentos de construção de

significados diferentes daqueles disponíveis em nossa língua materna, aprendendo que já

outros dispositivos na construção de mundo e sua identidade nacional que não é a única,

mas sim, uma dentre várias construções convencionalizadas, produzidas por diferentes

comunidades mundo afora.

Ao conceber que a língua, objeto de estudo da língua estrangeira, contempla as

relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade, tendo a clareza de suas

implicações no processo de ensino - aprendizagem da disciplina. É fundamental saber o

que se pretende com o ensino da língua estrangeira, ou seja, ensinar e aprender línguas

é também ensinar e aprender percepções de mundo, e fazer uso desse conhecimento em

nosso próprio benefício no espaço social em que vivemos.

Objetivos práticos como entender, ler, falar e escrever são importantes e não

podem ser ignoradas, mas é fundamental conferir ao ensino escolar de línguas

estrangeiras um caráter que, pode ser essencial ao aluno para que ele possa

compreender e produzir enunciados corretos no novo idioma, assim propiciando ao

aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de

possibilitar acesso à informação de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para

a sua formação geral enquanto cidadão participante e integrante da história da sociedade

a qual se configura cada vez mais como multicultural.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais dos quais fazemos parte nessa sociedade tão complexa.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Diante das dificuldades de estabelecer conteúdos por séries, considerando a

diversidade de texto em circulação na sociedade e a especificidade do tratamento de

língua estrangeira na prática pedagógica caberá ao professor selecionar um conjunto de

textos para o trabalho em sala de aula, tendo como referência os fundamentos teóricos-

metodológicos da disciplina, bem com os objetivos do ensino da língua estrangeira, de

modo que o aluno deverá:

➢ Vivenciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que possibilite

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas, compreendendo que os

significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, possíveis de

transformação na prática social;

➢ Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

➢ Reconhecer e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

➢ Comunicar de maneira adequada em diferentes situações da vida cotidiana.

➢ Entender, falar, ler e escrever, acreditando que, a partir disso, ele será capaz de

usar o novo idioma em situações reais de comunicação;

➢ Compreender em que medidas os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir

e sentir de quem o produziu;

➢ Escolher o registro adequado a situação no qual se processa a comunicação e o

vocábulo que melhor reflita a ideia que pretende comunicar;

➢ Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a

informações a outras culturas e grupos sociais.

➢ Perceber que hoje em dia, o discurso é estrategicamente usado para criar

verdades e estabelecer padrões de comportamento.

➢ Desenvolver uma compreensão crítica das desigualdades sociais em todos os

níveis (classe social , gênero, sexualidade etc).

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CONTEÚDOS BÁSICOS

➢ Verb to be

➢ Personal Pronouns

➢ Demonstratives / Articles;

➢ Verb to be - affirmative/ interrogative

➢ Simple present tense/ Present continuous tense;

➢ Numbers;

➢ Auxiliary Verbs;

- Irregular verbs/ regular verbs;

➢ Occupations;

➢ Prepositions;

➢ Verb there is / there are;

➢ Plural of nouns;

➢ Fruits;

➢ Vegetables;

➢ Hours;

➢ Imperative form;

➢ Relative pronouns;

➢ Present perfect tense;

➢ Futuro tense;

➢ Animals;

➢ Colors;

➢ Indefinites;

➢ Texts/ music.

OBS.: Em todas as séries serão trabalhados os “folhas” do livro didático do Estado

do Paraná, musicas e textos diversificados.

- Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

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– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento

do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à

informação, as línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

O texto apresenta como um espaço para a discussão de temáticas fundamentais

para o desenvolvimento intercultural. Para tanto é importante trabalhar a partir de temas

referentes a questões sociais emergentes, abordando assuntos relevantes presentes na

mídia nacional e internacional ou no mundo editorial.

Um texto pode apresentar várias possibilidades de leitura, não trazendo em si um

sentido preestabelecido pelo seu autor, mas sim uma demarcação para os sentidos

possíveis, restringidas pelas suas condições de produção.

Pode ser interessante trabalhar com textos que apresentem palavras

transparentes, principalmente para as turmas iniciantes. Isto pode auxiliar o aluno a

perceber que é possível ler um texto em língua estrangeira sem muito conhecimento da

língua, mas é preciso conscientizar os alunos da complexidade do ato de ler que o texto

não é portador de um significado único e fechado em si mesmo.

Para auxílio da conscientização da linguagem, apresentar um texto com os termos

transparentes e outro no qual os conhecimentos de língua materna não favoreçam a sua

compreensão imediata. A pesquisa no dicionário pode auxiliar essa conscientização, na

medida que os alunos percebam os possíveis sentidos apresentados para tais palavras,

mas que ainda sim são limitados, podendo ser produzidos outros adequados a

determinados contextos e, principalmente que os sentidos não são únicos e dados

unilateralmente, mas construídos na interação verbal.

No sentido de promover a consciência linguística, após a leitura de um texto com

frases complexas, oferecer aos alunos uma lista de frases e suas respectivas traduções e

pedir que observem nos dois idiomas. Esse é um dos exemplos de estudo da gramática

implícita, embora não há a necessidade do domínio total de regras gramaticais como

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pressuposto para leitura de textos, ainda que estes conhecimentos possam ser

explicitados aos alunos.

Há a necessidade dos professores explorarem com seus alunos diversos tipos de

textos, comparando as unidades temáticas, linguísticas e composicionais de um texto com

outros textos e construindo a sua estrutura a partir das reflexões da sala de aula. O

professor precisa valorizar o conhecimento do mundo e as experiências dos alunos por

meio de discussões referentes aos temas abordados, explorando pressupostos,

formulando hipóteses, etc.

O professor desempenha um papel fundamental no processo da leitura, pois ele

instiga o aluno a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e

anseios relacionados à aprendizagem.

Os recursos visuais e sua utilização para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de

aula são muito importantes. Tais materiais são subsídios na preparação de leitura,

auxiliando os alunos no processo de interferência sobre o tema , e o material didático

disponível na prática pedagógica, como livro didático, dicionários, livros paradidáticos,

vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD- Rooms, internet, etc., são materiais de apoio dos

quais, o professor poderá fazer uso no seu trabalho contribuindo de forma a melhorar a

qualidade do ensino, sob a ótica do seu público e propostas das Diretrizes.

O professor, ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira na perspectiva de

letramento crítico, proporcionará ao aluno pertencente a uma determinada cultura ir ao

encontro de outras línguas e culturas.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira está intrinsecamente atrelada

a concepção de língua e aos objetivos para ensino de Língua Estrangeira.

A avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e

intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas

àqueles vivenciados ao longo do processo.

A avaliação não deve ser vista como mero instrumento de medição da apreensão

dos conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar

discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas

produções, no processo de ensino e aprendizagem.

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O envolvimento ativo dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas na

sala de aula por meio de interação verbal, a partir dos textos e de diferentes formas entre

aluno e professor, entre alunos na turma, na interação dos alunos com o material didático;

nas conversas em língua materna e na língua estrangeira; e no próprio uso da língua, que

funciona como um recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e

ideias, produzindo sentidos no processo de compreensão de textos, tais como: interferir

através dos conhecimentos prévios, levantar hipóteses a respeito da organização textual

etc. Não se trata, portanto, de testar conhecimentos linguísticos - discursivos (de ordem

gramatical, dos gêneros textuais, etc.) possibilitando a leitura, mas sim verificar a

construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais do aluno.

O aluno é construtor do conhecimento e, precisa ter seu esforço reconhecido por

meio de ações como: o fornecimento de um retorno sobre o seu desempenho e o

entendimento do "erro" como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor

quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar

dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a

superação das dificuldades constatadas.

Fica evidente aqui a avaliação processual, mas é importante a prática pedagógica,

avaliações de outra natureza: diagnostica e formativa, desde que essas se articulem com

os objetivos e conteúdos definidos na escola a partir das concepções e encaminhamentos

metodológicos apresentados pelas diretrizes.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, Cordélia Canabrava. English Plus. 04 v. Spcione, São Paulo 1996.

PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira - Ensino de Língua Inglesa. Reflexões e

experiências.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

SARMENTO, Simone & MIILLER, Vera - O Ensino do Inglês como Língua Estrangeira.

Estudos e Reflexões.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- MATEMÁTICA

A Matemática teve inicio desde os primórdios das civilizações mais antigas, desde

que o pastor primitivo estabeleceu uma correspondência biunívoca entre os elementos

que compunham o seu rebanho e uma quantidade igual de pedrinhas, o homem

despertou sua mente do estado letárgico em que se encontrava para vislumbrar o infinito

caminho do raciocínio que se abria diante de si. Os babilônios e os egípcios já tinham

uma álgebra e uma geometria, mas somente o que atendia às suas necessidades

práticas, e não uma ciência organizada. Apesar de todo material algébrico e geométrico

que tinham os babilônios e egípcios a Matemática só emergiu como ciência, no sentido

moderno da palavra, após sofrer influência da civilização grega, onde ocorreram as

primeiras preocupações sobre sua importância e o seu papel no ensino como formação

de pessoas. A Matemática foi inserida no contexto educacional grego com a pretensão de

encontrar respostas sobre a origem do mundo.

Sem a Matemática não seria possível todo o desenvolvimento científico e

tecnológico que ocorreu com o passar dos séculos e que ainda se processa atualmente. A

importância da Matemática está intimamente ligada às necessidades e ao progresso da

humanidade, é transmitir ao indivíduo uma maior e melhor capacidade para atender aos

problemas tanto em um nível individual ou quando atuante como um membro dos distintos

grupos sociais.

O ensino da Matemática deve tratar a construção do conhecimento matemático sob

uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos

e reconstruídos e também influenciem na formação do pensamento humano e na

produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias. Devemos aprender

Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para

que, a partir dela, o homem possa ampliar seu conhecimento e contribuir para o

desenvolvimento da sociedade em que vive.

É necessário que o estudo da Matemática contribua para que o estudante tenha

condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de

linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras

áreas do conhecimento, que permita a ele adquirir uma formação científica geral para ser

atuante na aplicação de conhecimentos matemáticos nas atividades cotidianas, na

atividade tecnológica e interpretação da ciência bem como avançar em estudos

posteriores.

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Um dos objetivos da disciplina é transpor, para a prática docente, o objeto

matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor

desse objeto. Pela construção histórica do objeto matemático, é possível identificar e

organizar alguns campos do conhecimento matemático denominados de conteúdos

estruturantes, que serão relatados a seguir.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

● Números e Álgebras

● Geometria

● Grandezas e medidas

● Funções

● Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

* NÚMEROS E ALGEBRAS

- Números reais;

- Números complexos;

- Matrizes e Determinantes;

- Sistemas lineares;

- Polinômios;

- Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

* GEOMETRIA

- Geometria plana;

- Geometria espacial;

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- Geometria analítica; e

- Noções básicas de geometria não-euclidiana

* GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medida de grandezas vetoriais;

- Medida de informática;

- Medidas de energia;

– Trigonometria;

* FUNCÕES

- Função afim

- Função quadrática

- Função exponencial;

- Função logarítmica;

- Função trigonométrica;

- Função modular;

- Progressão aritmética; e

- Progressão geométrica.

* TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Análise combinatória;

- Estatística;

- Probabilidade;

- Matemática financeira; e

- Binômio de Newton.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Matemática deve procurar contribuir, de um lado, para a valorização da

pluralidade sociocultural, impedindo o processo de submissão no confronto com outras

culturas, de outro, criar condições para que o aluno transcenda um modo de vida restrito a

um determinado espaço social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. Ou

seja, para exercer a cidadania, é necessário saber calcular, medir, raciocinar, argumentar,

tratar informações estatisticamente, etc.

É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um

conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua

capacidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação. Para se

efetivar o processo de ensino aprendizagem, o professor poderá fazer uso das seguintes

propostas metodológicas:

- a resolução de problemas;

- a modelagem matemática;

- o uso de mídias tecnológicas;

- a etno matemática;

- a História da Matemática;

- leitura, interpretação e produção de textos matemáticos;

- utilização dos conceitos matemáticos na resolução de situação problema;

- leitura, interpretação e construção de gráficos e tabelas;

- reconhecimento das relações pessoais, análise de propriedades geométricas;

- expressões de generalidades pela linguagem algébrica;

- jogos diversificados para fixação dos conteúdos trabalhados;

– incentivar o educando para participar ativamente dos trabalhos;

– levar o aluno a refletir em todas as fases da aprendizagem;

– fazer a verificação da aprendizagem em todo final de atividades.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser coerente, levando em consideração os princípios básicos do

conhecimento do aluno;

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Diante da avaliação, o professor deve adotar uma postura que considere os

caminhos percorridos pelos alunos, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe

são propostos;

A avaliação não será fundamentada apenas em provas bimestrais, mas ocorrerá ao

longo do processo de aprendizagem, propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de

expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.

Finalmente, a avaliação deve servir como orientadora para o professor conduzir

sua prática docente, retomando e organizando novas situações que possibilitem a efetiva

aprendizagem dos alunos.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Daniel de Freitas. A importância da Educação Matemática. Universidade e

Sociedade, Maringá: UEM - Março/1984.

FILHO, Benigno Barreto & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática. Aula por aula FTD.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.. Diretrizes Curriculares de

Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- LÍNGUA PORTUGUESA

Ao longo da história, a Língua Portuguesa ministrada nas escolas seguia modelos

clássicos tratando de uma língua formal, padrão e elitizada. A partir do século XX,

quando houve expansão quantitativa das escolas, foi criado mais um problema: o choque

entre os diversos falares (coloquialismo), já que as escolas passaram a receber todo tipo

de aluno. Esses alunos aprendiam “uma língua” que parecia distante de sua realidade.

Com advento da industrialização, o que passou a notar foi a existência de dois

tipos de educação: uma para a elite e outra, aliada a industrialização. A consequência

disso foi a constituição de uma pedagogia tecnicista.

Quanto ao ensino de Português, falava em aperfeiçoamento da comunicação, mas

o que acontecia nas salas de aula, era o ensino de gramática normativa (exercícios

estruturais, técnicas de redação e treinamento de leitura)

Por décadas e décadas, esse ensino tecnicista e mnemônico dominou. E havia

ainda as limitações impostas pelo livro didático. O ensino da literatura não era diferente:

era baseado em antologias poéticas, análise técnica e simplificada. A partir dos anos 70,

a Literatura era estruturada em sequencia cronológica (caráter historiográfico). Nas

análises poéticas, era usado o método francês.

A partir dos anos 80, as ideias de Bakhtin começaram a circular no Brasil, nos

meios acadêmicos. Bakhtin fala da natureza sociológica da linguagem. A língua como

algo dinâmico, resultado da interação entre sujeitos. Tais reflexões se fizeram presentes

em documentos (1988 1990) já denunciando ás práticas tradicionais e repetitivas dos

conteúdos gramaticais. Na década de 90, a proposta do Currículo Básico do Paraná já era

fundamentada na concepção dialógica e social da linguagem de Bakhtin. Muitos

currículos do Brasil apresentam uma proposta nessa linha,mas não conseguem traduzir,

caindo no estigma da gramática que trabalha com frases.

A ação pedagógica referente à língua, portanto, precisa pautar na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou

escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos

e situações. Essas ações estão circunscritas no domínio da discursividade, ou seja, o

conteúdo estruturante da Língua Portuguesa/Literatura é o discurso enquanto prática

social. Deve se privilegiar o texto, o multi letramento, um trabalho de interação entre o

professor e o aluno e um maior contato com variedades textuais. Questionamentos

linguísticos ao aluno e reflexão sobre o uso da linguagem, como funciona devem ser

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propiciados ao aluno, a fim de ele perceba os mecanismos linguísticos que embasam e

estruturam o texto.

O dinamismo do mundo atual requer dos professores uma mudança de

posicionamento em relação à ação pedagógica. Devemos considerar o texto uma unidade

discursiva, produto da história, da interação de sujeitos e contexto, e que nele estão

embutidos relações de poder. Preocuparmos menos com o normativismo e deixar de lado

o estruturalismo na literatura. Tentando superar estas posturas, estas diretrizes buscam

trabalhar o “português” considerando o processo dinâmico e histórico dos agentes na

interação verbal.

Segundo Bakhtin e Faraco, linguagem é fenômeno social, resultado da interação

entre os sujeitos (relações dialógicas, escritas ou não). O gênero é uma prática social e

há multiplicidade de textos que circulam socialmente. Todo texto é a articulação de vozes,

discursos que se materializam, ato humano linguagem em uso efetivo. Traduz a relação

de poder estabelecida na sociedade.

O ensino da língua deve possibilitar ao aluno e professor, experiências reais e

concretas da língua materna. O texto é o início de todas as atividades. É bom considerar

que quando se fala em texto e leitura, está se abrangendo qualquer tipo de linguagem.

Analisar e refletir sobre um texto constitui em uma atividade ampla e

enriquecedora, produtora e geradoras de significados e interpretações.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber, esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Considerando que a língua não é algo pronto, não se pode encarar o discurso

como uma mera mensagem; ele jamais é concebido dissociado de uma realidade

material. É formado por diferentes vozes que, por sua vez, representam ideologias muitas

vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo seu uso em diferentes esferas sociais.

A Disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, como um campo de ação, em que

se concretizam práticas de uso real da língua materna, envolve duas práticas: a primeira é

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que determina estudo de regras gramaticais. A Segunda concebe a língua como

"instrumento de comunicação eficaz e exterior ao indivíduo", sem noção de processo ou

historicidade".

No contexto das práticas discursivas, estarão presentes os conceitos oriundos da

linguística, sociolinguística, semiótica, pragmática, estudos literários, semântica,

morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso, gramáticas normativas, descritiva, de

usos entre outros de modo a contribuir com o aprimoramento da competência linguística

dos estudantes.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Teoria da comunicação;

• Linguagem/língua/fala/níveis da fala/variações linguísticas;

• Conceito de literatura;

• Gêneros literários;

• Estilo individual e de época;

• Fonética;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica;

• Pontuação;

• Figuras de linguagem;

• Classes gramaticais;

• Sentenças simples e coordenadas;

• Sentenças subordinadas;

• Concordância verbal e nominal;

• Regência verbal e nominal;

• Colocação primordial;

• Estrutura e formação de palavras;

• Literatura informativa;

• Barroco;

• Arcadismo;

• Romantismo;

• Realismo / materialismo;

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• Parnasianismo;

• Simbolismo;

• Pré- modernismo;

• Modernismo;

• Literatura século XX;

• Literatura em Portugal;

• Narração;

• Dissertação;

• Descrição.

•OBS.: Textos diversificados (informativos, narrativos e poéticos) serão trabalhados em

todas as séries e bimestres, incluindo os folhas do livro didático do Estado do Paraná.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina de Português deve ser trabalhada no sentido de estabelecer um clima

de diálogo e parceria em sala de aula, resultando em experiências de uso concreto da

língua.

Oralidade

- Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, livro etc;

- Situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio;

– Uso de discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas,

colher e dar informações, fazer e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar

resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc.;

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– Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e

diferenças entre as modalidades oral e escrita;

– Relatos de acontecimentos mantendo a unidade temática;

– Debates, seminários, júris- simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação;

– Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem

ouvidas, transcritas e analisadas, observando as pausas e hesitações, truncamentos,

mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade,

comparação com outros textos, etc.;

Leitura

– A metodologia utilizada na leitura será dinâmica cercando os alunos de livros que

possam ser folheados, selecionados e levados para casa;

– Organização de exposição de livros, leitura de trechos de obras e expôr em cartazes;

– Leitura oral, silenciosa e coletiva dos mais variados gêneros;

– Criar momentos em que os alunos exponham suas experiências de leituras

extraclasse;

– Abordar diferentes gêneros textuais explorando a leitura de mundo através dos

diferentes meios de comunicação tais como televisão, cinema, teatro, jornais, revistas,

etc.

Escrita

– A metodologia utilizada na escrita valorizará a produção de textos, o aluno deverá

inicialmente planejar, escrever, revisar, re-estruturar e re-escrever o texto, percebendo

que através dessa reformulação, seu texto estará pronto para o seu destinatário ou

leitor;

– Após este processo de reformulação há a necessidade de socialização deste texto

produzido, que poderá ocorrer através de mural, de coletâneas para a biblioteca da

escola, jornal da escola;

– Nesse processo de produção de texto que os conteúdos gramaticais devem ser

estudados a partir de seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido

dos enunciados. Daí a importância de considerar não só a gramática normativa, mas

também outras, como a descritiva e a internalizada no processo de ensino da língua

portuguesa.

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AVALIAÇÃO

Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a

observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e

ou objetivo. Nesse sentido a avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a

aprendizagem de todos os alunos, pois da ênfase ao aprender. Considera que os alunos

possuem ritmos e processos de aprendizagem diferente e, por ser continua e diagnostica,

aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça o

tempo todo. Informa o sujeito do processo (professor e aluno), ajuda a refletir. Faz com

que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais

das aulas, envolvendo realmente no processo de ensino e aprendizagem".(Diretrizes

Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica, 2006)

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando a participação dos

alunos no dialogo, relato e discussões, clareza, fluência, desembaraço, argumentação e

sua capacidade de adequar o discurso texto aos diferente interlocutores e situações.

A leitura deverá ser avaliada no sentido de propor questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que empregaram no

decorrer da leitura, a compreensão, seu posicionamento diante do tema e a reflexão feita

a partir do texto. Em relação à escrita, os textos dos alunos devem ser tratados como uma

etapa do processo de produção, não como algo acabado. É utilizando a língua oral e

escrita em práticas sociais, sendo avaliados continuamente em termos desse uso,

efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de

uso da língua que os alunos gradativamente, chegam a almejada proficiência em leitura e

escrita ao letramento.

Linguagem (norma padrão e suas variedades). O ideal é levar ao conhecimento

dos alunos a língua padrão, considerar a sua linguagem, entendendo que cada contexto

social usa uma variedade linguística adequada.

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REFERÊNCIAS

CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens. 2ª edição, 1997, São Paulo atual

Editora.

FARACO E MOURA. Língua e Literatura. 18ª edição, 1997 São Paulo, editora Ática.

NICOLA, José de & INFANTE, Ulisses. Gramática Essencial. 4ª edição 1997, São Paulo,

Edição Spcione.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba,2006.

SARGENTIM, Hermínio. Língua Portuguesa no Ensino Médio. 1ª Edição, 1999. São

Paulo, Editora IBEP.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- QUÍMICA

A Química implica que os alunos compreendam as transformações químicas que

ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada e assim possam julgar com

fundamentos as informações advindas da tradição cultural da mídia e da própria escola e

tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos.

Os gregos foram os primeiros a estudar a matéria em seguida vieram Leucipo e

Demócrito com a estrutura atômica, mas o que revolucionou a história da Química foi

fatos políticos em busca de riqueza, cura de doenças, enfim diversos outros fatores, ou

seja, a alquimia, que proporcionou a extração produção e tratamento de diversos

materiais como cobre, ferro e ouro, além de vidrarias.

A Química tem como objetivo estimular os alunos para o desenvolvimento de

pesquisas e que reconheça o valor da ciência na busca do conhecimento e utilize dele no

seu cotidiano, Bem como reconhecer o seu papel no sistema produtivo, industrial e rural;

Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes para o

conhecimento da Química (livro, computador);

Relacionar os fenômenos da natureza como a vida;

Entender melhor os fenômenos Químicos através do conhecimento global dos

fatos.

Ver a Química como uma ciência contemporânea e de profunda importância na

interpretação das mais diversas substancias orgânicas e inorgânicas.

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

● Matéria e sua natureza● Biogeoquímica● Química Sintética

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CONTEÚDOS BÁSICOS

● Matéria e sua natureza

- estrutura da matéria, substância

- misturas: métodos de separação

- fenômenos físicos e químicos

- estrutura atômica

- distribuição eletrônica

- tabela periódica

- ligações químicas, funções químicas

- radioatividade

● Biogeoquímica

- soluções

- termoquímica

-cinética química

- equilíbrio químico

● Química Sintética

- química do carbono

- funções oxigenadas

- polímetros

- funções nitrogenadas

- isometria

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O professor deve ser um orientador de rumos, fornecedor de ideias, equacionador

de acordos e erros na busca dos objetivos a serem atingidos. Dar ênfase aos processos

de construção de raciocínio. Orientar os alunos no sentido de perceber áreas de

intersecção da Química com as demais disciplinas. Levando em conta a realidade do

aluno, suas aspirações, seu estágio de desenvolvimento biopsicológico e intelectual.

É fundamental para o aprendizado do aluno trabalhar as aulas teóricas expositivas

sobre os conteúdos e suas relações com a natureza, acrescentar discussões e exercícios

assim como trabalhos e pesquisas sobre assuntos modernos. trabalhar em laboratórios e

textos para análise e reflexão.

O ensino da Química permite a construção de uma visão de mundo mais articulada

e menos fragmentada, contribuindo para que o indivíduo se veja como participante de um

mundo em constante transformação.

Enfim a Química deve ser tratada com os alunos de modo a possibilitar o

entendimento do mundo e sua interação com as áreas especificas, surgidas nos últimos

anos, como a biotecnologia, química fina, transformação e composição da matéria, etc.

AVALIAÇÃO

A avaliação está embutida em todo o processo ensino aprendizagem, ainda que

pareça que só há avaliação no momento de provas. A avaliação é constante e contínua

no dia-a-dia do aluno, pesquisas e outros meios que aparecerão de acordo com a

atividade que está sendo desenvolvida.

A avaliação será executada assim que detectada dificuldade na aprendizagem,

sendo trabalhado de forma diferenciada e com atendimento individualizado. A

recuperação paralela também será um meio para que o aluno possa sanar todas as suas

dificuldades (exercícios, trabalhos extraclasse, pesquisas, etc). além disso devemos levar

em conta o espírito participativo, organização, honestidade, criatividade, pontualidade,

solidariedade, responsabilidade e outros.

A avaliação será contínua e diversificada.

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REFERÊNCIAS

CADERNO Especial. Fonte do Saber

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química para

a Educação Básica . Curitiba, 2006

REVISTA. Ciência hoje das crianças - revista de divulgação científica para crianças

FNDE SBPC

REVISTA. Recreio

REVISTA. Vida e Saúde - Casa Publicadora Brasileira, Adventista do Sétimo dia

RUSSEL, John B. Química Geral - Volume 1 e 2

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - SOCIOLOGIA

A Sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para uns,

representa uma poderosa arma a serviços dos interesses dominantes, para outros ela é a

expressão teórica dos movimentos revolucionários.

Durkheim, conceitua Sociologia como sendo "o estudo das instituições sociais, de

sua gênese e de seu funcionamento"(1978, As Regras do Método Sociológico)

Para Costa Pinto, Sociologia, "é o estudo científico da formação, da organização e

da transformação da sociedade humana" (1963, Sociologia e Desenvolvimento).

Historicamente, a Sociologia é um conjunto de conceitos, de técnicas e de métodos

de investigação produzidos para explicar a vida social.

A Sociologia tem como objetivo levar o aluno a entender os princípios das

tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura, entre

as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe.

Traduzir os conhecimentos sobre as pessoas, a sociedade, a economia, as práticas

sociais e culturais em conduta de indignação, indagação, análise e problematização

diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política,

econômica e cultural. Promover a compreensão da cultura da sociedade, bem como sua

história como forma de desenvolvimento, de ascensão do ser humano.

Introduzir a ânsia de conhecimento, respeito e solidariedade nas diversas

instituições sociais, principalmente as básicas;

Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais

Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando

em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão

presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios

dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

– O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

– O processo de socialização e as instituições sociais;

– Cultura e indústria cultural;

– Trabalho, produção e classes sociais;

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– Poder, política e ideologia;

– Direitos, cidadania e movimentos sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

– - Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

– Formação consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento;

– Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx, Weber

– O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

- O processo de socialização e as instituições sociais:

– Processo de socialização;

– Instituições sociais: familiares; escolares e religiosas;

– Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos etc.)

- Cultura e indústria cultural:

– Industria Cultural no Brasil;

– Questões de gênero;

– Cultura Afro-brasileira e Africana;

– Culturas Indígenas

- Trabalho, produção e classes sociais: -

– O conceito do trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

– Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

– Organização do trabalho na sociedade capitalista e suas contradições;

– Globalização e neoliberalismo;

– Relações de trabalho;

– Trabalho no Brasil

- Poder, política e ideologia:

– Formação e desenvolvimento do estado moderno;

– Democracia, autoritarismo e totalitarismo;

– Estado no Brasil;

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– Conceitos de poder;

– Conceitos de ideologia;

– Conceitos de denominação e legitimidade;

– As expressões da violência na sociedade contemporânea;

- Direitos, cidadania e movimentos sociais:

– Direitos civis, políticos e sociais

– Direitos humanos;

– Conceito da cidadania;

– Movimentos sociais;

– Movimentos sociais no Brasil

– A questão ambiental e os movimentos ambientalistas

– A questão das ONGs

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A princípio, a disciplina será apresentada aos alunos em forma de questionamentos

para verificar o nível de conhecimento de cada aluno e a partir de então incorporar esses

conhecimentos aos conteúdos de forma que haja um entrelaçamento.

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se

estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as

relações entre os indivíduos e a coletividade. A Sociologia tem por base a sociedade

capitalista, contudo, não existe uma única forma de interpretar a realidade e esse

diferencial deve fazer parte do trabalho do professor.

O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta em teorias

originárias diferentes, com seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos político-

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ideológicos, no sentido de visões de mundo presentes nas interpretações. Como

disciplina escola, a Sociologia critica deve contrastar tradições diversas de pensamento,

avaliando os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje. Ao mesmo

tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de síntese teórica ou

reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar pedagogicamente a contextualização

histórica e política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a ciência requer.

Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:

– Aulas expositivas dialogadas;

– Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

– Leituras de textos: clássicos teóricos, teóricos contemporâneos, temáticos, didáticos,

literários, jornalísticos;

– Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa:

pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

– Analises criticas.

Ao compreender melhor a sociedade em que vive e sua dinâmica, o aluno poderá

perceber como elemento ativo, com capacidade até mesmo de viabilizar um modelo de

sociedade mais justa e solidária.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da Sociologia, pauta numa concepção formativa e

continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação

propostos pelo professor em sala de aula.

Pelo dialogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada, a

avaliação da disciplina constitui em um processo contínuo de crescimento da percepção

da realidade à volta do aluno e faz do professor, um pesquisador.

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer, identificando

aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram

dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses termos, a

avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a reformulação da prática

através das informações colhidas. A avaliação também se pretende continuada,

processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar

a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

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A avaliação busca servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista

a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.

Enfim, estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico-

metodológicos claros e concisos e também um posicionar frente à realidade apresentada

pelo conhecimento produzido.

REFERÊNCIAS

DURKHEIN, Emile. As Regras do Método Sociológico.9ª Ed. São Paulo, Companhia

Editora Nacional, 1978.

MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1986.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia

para o Ensino Médio. Governo do Estado do Paraná, Superintendência da Educação.

Julho, 2006.

PINTO, Costa. Sociologia e Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,

1963, p.22

TOSCANO, Moema. Introdução à Sociologia Educacional. Petrópolis, Ed. Vozes,

1994.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - ESPANHOL

O ensino de LEM, em especial a língua espanhola, vem conquistando aos poucos

seu espaço devido à implantação do MERCOSUL e a globalização. Essa união de países

vem nos trazer a necessidade de aprender outros idiomas, conhecer outras culturas e

estar preparados para o mercado de trabalho. Hoje, a língua estrangeira moderna

recupera seu valor de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto

de vista da formação do indivíduo oferecendo uma abordagem comunicativa. Assim

sendo, o ensino de LEM assume parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos

essências que permitem ao estudante aproximar de varias culturas e consequentemente

propicia sua integração no mundo globalizado.

O ensino de Espanhol, assim como qualquer outra língua estrangeira, é

extremamente importante, pois aprender um novo idioma é ter contato com a cultura e a

civilização dos povos onde esse idioma é falado. Aprender outra língua significa

aumentar as perspectivas culturais e profissionais, ampliando o próprio universo e

descobrindo realmente os costumes diferentes de outro povo. Mais ainda no que se refere

ao Espanhol - já que é a língua oficial de tantos países da América Latina – pois seu

ensino diminui de forma notável a barreira linguística e cultural entre o Brasil e seus

vizinhos.

Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e

consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura no princípio de

que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao

processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade.

No entanto, é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes, “a visão de

ensino apenas como meio para atingir fins comunicativos que restringem sua

aprendizagem como experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p. 53) e

sim ofereça possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural

e linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa

significados em relação ao mundo em que vive.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• LEITURA

• ESCRITA

• ORALIDADE

• GÊNEROS TEXTUAIS

Quando se pensa em ensino e aprendizagem de LEM, não há como desvincular

qualquer discussão a respeito dos conteúdos de seu conteúdo estruturante, assim como

não há como estabelecer conteúdos básicos que sejam distintos dos propostos pelas

DCEs.

Como conteúdo estruturante de Língua Espanhola foi estabelecido o Discurso

como prática social, visto que o aluno é, antes de membro de uma esfera escolar, um

indivíduo inserido num mundo que exige que se ponha em prática o que se aprende e

apreende em sala de aula. Não há como conceber o ensino de uma LEM de forma

isolada, já que a fundamentação para o ensino desta é justamente preparar indivíduos

para interagir melhor com a realidade que o cerca.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Segundo Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de

gramática social, isto é, gramática da enunciação”. Assim sendo:

são definidos como textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes (portanto) organizam nossa fala e escrita assim como a gramática organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI, 2006, p. 35)

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada nível do curso. No entanto, independente do

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nível das turmas ou realidade escolar, três são as práticas básicas para o ensino e

aprendizagem de LEM: a leitura, a escrita e a oralidade.

Em todas as séries serão trabalhados os folhas do livro didático do Estado do

Paraná, músicas e textos diversificados.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano

letivo quando o conteúdo permitir.

– Prevenção ao uso de drogas

– Enfrentamento à violência na escola

– Sexualidade

– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

– Educação Fiscal

– Educação Ambiental

No que se refere à leitura, podemos destacar que é inerente a esta prática a utilização

dos mais diversos gêneros textuais, o que torna a interação do aluno com as práticas

sociais mais efetiva e significativa. Nesse campo, o professor deve trabalhar aspectos

relevantes como:

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Informações implícitas;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Semântica:

-operadores argumentativos;

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- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Segundo as DCEs, a prática da escrita deve ser significativa para o aluno, de modo

que ele encontre em tal prática uma forma de se expressar, de se posicionar perante sua

realidade. Para tanto, devemos levar em conta:

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Situacionalidade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos; - ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

• Ortografia;

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ORALIDADE

A oralidade tem papel fundamental nas aulas de LEM, pois expressam a forma mais

natural e rica de interação entre aluno e realidade. Não importam quais e quantas

limitações tenham os alunos, o essencial é que o mesmo tenha noção da importância de

expressar suas ideias e conhecer as ideias dos demais. Isso permite que o aluno se

familiarize, identifique e apreenda os sons da língua com a qual está tendo contato.

Assim, ao se trabalhar a oralidade em sala de aula, devemos levar em conta:

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

GÊNEROS TEXTUAIS

Curso Básico- 1 ano Curso básico- 2 ano

* Bilhete* Carta pessoal* Cartão felicitações* Cartão postal* Convite* Letra de música* Receita culinária

* Anúncio* Comercial para radio* Folder* Paródia* Placa

* Aula virtual* Conversação chat* Correio eletrônico (e-mail)* Mensagem de texto (SMS)* Videoclipe* Contação de história* Conto* Peça de teatro* Romance* Sarau de poema*Aula em vídeo* Ata de reunião* Exposição oral* Palestra* Resenha* Texto de opinião* Boletim de ocorrência

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* Publicidade Comercial

* Slogan

* Bula* Embalagem* Placa* Regra de jogo* Rótulo* Anúncio classificados* Cartum* Charge* Entrevista* HoróscopoReportagem* Sinopse de filme* Autobiografia* Biografia* Cartaz* Diálogo* Exposição oral* Mapa* Resumo* Conto* Crônica* Fábula* História em quadrinhos* Poema* Correio eletrônico (e-mail)* Mensagem de texto (SMS)* Telejornal* Telenovela* Videoclipe

* Contrato* Lei* Ofício* Procuração* Requerimento* Artigo de opinião* Boletim do tempo* Carta do leitor* Entrevista* Notícia* Obituário* Reportagem* Instrução de montagem* Instrução de uso* Manual técnico* Regulamento* Anúncio* Comercial para televisão* Folder* Inscrições em muro* Propaganda* Publicidade Institucional

* Slogan* Comunicado* Curriculum Vitae* Exposição oral* Ficha de inscrição* Lista de compras* Piada* Telefonema

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Segundo as Diretrizes, a Língua Espanhola tem como conteúdo estruturante o

discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de

leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais.

Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função

e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o

compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o texto,

sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE, 2009, p. 63)

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a

textos orais e/ou escritos com o intuito de levar a expressar ideias em Língua Espanhola,

mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta

língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,

dramatizações, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto

que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor precisará

esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as situações reais

de uso do gênero textual em questão, ou seja, qualquer produção deve ter sempre um

objetivo claro, pré-determinado.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno

uma nova visão do mundo que o cerca, a leitura deverá ir além daquela compreensiva,

linear, para trazer um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão

abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da análise linguística, que não

considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso

de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,

DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com

a língua e a cultura.

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AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o

seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”,

deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos.

Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e

dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor, que

poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e propor outros

encaminhamentos que busquem superar.”

(DCE, 2009, p. 71)

Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua

interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como

a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização

textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a

avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa.

No que se refere a avaliação da aprendizagem oral, será considerado relevante a

capacidade do aluno de expressar o que pensa, ainda que de maneira limitada, usando

das estratégias aprendidas durante o curso. Além disso, este tem de mostrar uma

compreensão oral mínima para que a comunicação com os colegas e professor aconteça.

A avaliação da expressão oral se dará de forma constante, por meio de atividades

comunicativas que permitam ao aluno, uma comunicação espontânea, sem a pressão de

uma data definida para que tente “mostrar” o que sabe. A compreensão oral se dará tanto

por meio de atividades comunicativas como por uma avaliação auditiva onde o aluno

escreve o que compreendeu de uma música, diálogo ou texto que tenha ouvido.

Quanto à avaliação escrita, são levados em conta a capacidade do aluno de

expressar-se bem como a clareza com que utiliza os mecanismos e estruturas da Língua

Espanhola. Ele deve compreender e fazer compreender de forma efetiva, mostrando a

diferenciação que faz entre as estruturas da língua portuguesa e espanhola, além de

mostrar consciente dos mecanismos de expressão específicos na língua que está

aprendendo.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os

objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político Pedagógico da escola e serão

utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em

grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação

entre teoria e prática. As atividades extraclasse sempre terão dois objetivos: fixar

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conteúdos já aprendidos por meio de atividades diferenciadas e propiciar ao aluno

autonomia para buscar informações novas e ampliar seu conhecimento sobre a língua

espanhola e sua cultura por meio de pesquisa, já que somente o tempo previsto para

cada aula é muito pouco para explorar um mundo tão rico.

A avaliação dos alunos por bimestre seguirá os critérios estabelecidos por este

estabelecimento de ensino e será dividida da seguinte forma: duas avaliações escritas

com valor 3,0 cada uma, avaliação da expressão e compreensão oral com valor 2,0 e

mais 2,0 para trabalhos extraclasse.

A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio

de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo será feita

conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema

de avaliação.

REFERÊNCIAS

_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.

MARCUSCHI, L. A . Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:

Parábola, 2008.