projeto floricultura
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1 INTRODUÇÃO......................................................................................... pág.2
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2.1
DESENVOLVIMENTO DA ATPS............................................................ pág.5
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2.2 DESENVOLVIMENTO DA ATPS............................................................ pág.18
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3
CONCLUSÃO....................................................................................................................
...... pág.20
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4 REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... pág.21
INTRODUÇÃO
Esse trabalho visa proporcionar ao leitor uma visão parcial, mas eficaz sobre a
sistemática de uma análise de investimentos em uma empresa de caráter hipotético
com dados reais para que possam ser levados em relevantes considerações.
A real intenção deste trabalho é demonstrar que é possível fazer uma breve projeção
de investimentos com base em ferramentas criadas por estudiosos, e forçá-los a
desenvolver a capacidade de discernimento para que possam tomar decisões futuras
no mercado de trabalho como merecidos profissionais de respeito.
Passo 1 - CONCEITO DE INVESTIMENTO
Muitos de nós já ouvimos falar de investimentos ou análise de investimentos! Mas
afinal o que é um investimento, o que se considera ser um?
Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção,
visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transportes, infra-
estrutura), ou seja, em bens de capital. O investimento produtivo se realiza a taxa de
lucro sobre o capital supera ou pelo menos é igual à taxa de juros.
Resumindo tudo isso, em poucas palavras é abrir mão de um bem de valor X, para
obter posteriormente um retorno deste capital investido o valor Y.
INVESTIMENTOS RELACIONADOS A APLICAÇÕES FINANCERAS
Quando uma empresa, ou mesmo uma pessoa física , tem (caixa) dinheiro sobrando,
podem-se aplicar esses recursos no mercado financeiro e, assim, receber juros pela
aplicação.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES FINANCEIRAS NO BRASIL
As principais aplicações financeiras disponíveis no Brasil São:
CDB;
Caderneta de Poupança;
Debêntures;
Ações de empresas;
Fundos de investimentos dentre outros
Podendo ser esses investimentos classificados em
renda fixa ou renda variável, ou mesmo mistos de renda fixa e variável.
RENDA FIXA
A renda fixa são investimentos nos quais não há perda do montante investido
inicialmente. Ao contrário do que se pensa, os juros nem sempre são fixos, podendo
ser pré ou pós-fixados. Exemplo:
Aplicações pré-fixadas;
Aplicações pós-fixadas;
Taxa Selic;
CDI.
RENDA VARIÁVEL
A renda variável são investimentos nos quais pode haver perda do montante
inicialmente investido além da perda de juro ou rendimentos. Assim, são aplicações
mais arriscadas que as de renda fixa.
Para termos um melhor entendimento do que é um investimento, nada melhor que
simulando as devidas ferramentas disponíveis dentro de uma empresa que
supostamente deu início em seu exercício fiscal e contábil.
Passo 2 - DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO
O tipo de serviço escolhido pelo grupo foi uma floricultura, e artigos promocionais.
Denominada Amor Perfeito, a empresa tem como público alvo empresas privadas,
pessoas jurídicas, pessoas físicas de todas as classes sociais.
O foco da empresa é atender a todas expectativas de quem procura em uma
floricultura, desde um simples arranjo até o mais complexo projeto de paisagismo. Na
qual seu ramo de atividade é especialmente voltado para criação e cultivo de flores e
ornamento para festas em geral , sendo nossos produtos de excelentíssima qualidade
atendendo a demanda.
Seu corpo societário é integrado por (2) dois sócios acionistas. são:
Ana Flavia Oliveira;
Julio Cesar Cerqueira;
Os produtos a serem comercializados são flores, plantas ornamentais, decoração floral
e arranjos em geral, todos os produtos comercializados tem extrema relevância e
qualidade.
Capital - investimento inicial de R$ 10.000,00 e faturamento pretendido para o
primeiro mês de R$ 180.000,00.
Preços de Venda
Rosas Vermelhas R$ 15,00 Kilo.
Margaridas R$ 10,00 Kilo.
Violetas R$ 12,00 Kilo.
Ornamentações e Organizações de festas R$
2.800,00
Descrição do investimento escolhido
O tipo de serviço
escolhido pelo grupo foi uma a floricultura Lotus, seu público alvo são todas as
pessoas e empresas que necessitam de algum de nossos produtos ou serviços, . O
investimento foi escolhido após pesquisa realizada nos grandes centros, além
da pesquisa na internet, assim ficou explícito que hoje o mercado, cresce a cada dia.
Oferecemos aos nossos clientes as melhores condições de mercado, além de
lançarmos promoções para capturarmos novos clientes. Todos os nossos produtos
são de cultivos com receitas de gerações antepassadas, sempre com rigorosos
cuidados. Temos uma equipe treinada e capacitada para fabricação e atendimento ao
público. Possuímos também o espaço café, para nossos clientes onde os mesmos
podem degustar o aroma e apreciar algumas de nossas flores.
Estimativa de preço de venda unitário e a quantidade mensal a ser comercializada.
Produtos | Preço Unit. | Quant. Por Dia | Preço Diário | Preço Mensal|
Rosas Vermelhas| R$ 15,00 | 5 kg | R$75,00 | R$2250,00 |
Margaridas | R$ 10,00 | 15 kg | R$ 150,00 | R$4500,00 |
Violetas | R$ 12,00 | 10 kg | R$120,00 | R$ 3600,00 |
Bufês |R$ 2800,00 | 5 festas | 14000,00 | R$ 44800,00|
Estimativa de preço de venda anual
Produtos | Preço Mensal | Preço Anual |
Rosas Vermelhas | R$ 2250,00 | R$ 27000,00 |
Margaridas | R$ 4500,00 | R$ 54000,00 |
Violetas | R$ 3600,00 | R$ 43200,00 |
Bufês |R$ 44800,00 | R$ 537600,00|
Estimativa do faturamento da empresa para os próximos 5 anos, repetindo os valores
anuais
DISCRIMINAÇÃO | Unidade | Preços | Ano 1 | Ano 2 |
Rosas Vermelhas | 1 | R$ 15,00 | R$ 27000,00 | R$ 54000,00|
| Ano 3 | Ano 4 | Ano 5 |
| R$ 81000,00| R$ 108000,00| R$ 135000,00|
DISCRIMINAÇÃO | Unidade | Preços | Ano 1 | Ano 2 |
Margaridas | 1 | R$ 10,00 | R$ 54000,00 | R$ 108000,00|
| Ano 3 | Ano 4 | Ano 5 |
| R$ 162000,00| R$ 216000,00| R$ 270000,00|
DISCRIMINAÇÃO | Unidade | Preços | Ano 1 | Ano 2 |
Violetas | 1 | R$ 12,00 | R$ 43200,00 | R$ 86400,00
|
| Ano 3 | Ano 4 | Ano 5 |
| R$ 129600,00| R$ 172800,00| R$ 216000,00|
DISCRIMINAÇÃO | Unidade | Preços | Ano 1 | Ano 2 |
Bufês | 1 | R$ 2800,00 | R$ 537600,00| R$ 1075200,00|
| Ano 3 | Ano 4 | Ano 5 |
| R$ 1605600,00 | R$ 2150400,00 | R$ 2688000,00 |
Estimativa dos custos e despesas mensais
Produtos| Quant. Mensal| Salário | Embalagem| Manutenção| CMV |Total |
Rosas | 150 |R$ 600,00| R$3,00 |R$ 20,00 |R$ 126,62| R$
749,62|
Margaridas| 450 |R$ 600,00|R$9,00 |R$ 20,00 |R$ 379,85| R$
1008,85|
Violetas | 300 |R$ 600,00|R$6,00 |R$ 20,00 | R$ 253,23 |R$
879,23 |
Bufês | 16 | R$ 700,00|R$ 200,00 | R$ 100,00| R$ 253,23 |R$ 1253,23|
TOTAL |916 | R$ 2500,00 | R$ 218,00 | R$ 160,00 | 1012,93|3890,93|
Estimativa dos custos e despesas anuais.
Produtos| Quant. Mensal | Salario| Embalagem| Manutenção|CMV| Total |
Rosas | 1800 |R$ 7200,00| R$36,00 |R$240,00
|R$1519,44 | R$ 8995,44|
Margaridas| 5400 |R$ 7200,00 |R$108,00 |R$240,00 |R$4558,2 | R$ 12106,20|
Violetas |3600 |R$ 7200,00|R$72,00 |R$240,00 | R$3038,76 |R$ 10550,76|
Bufês | 192 | R$8400,00 |R$ 2400,00| R$1200,00 | R$ 3039,76|
R$16239,76|
TOTAL |10992 | R$30000,00 | R$2616,00|R$1920,00|R$12156,16|
R$47892,16|
Estimativa dos valores solicitados na planilha, como por exemplo: lista de
investimento inicial, insumos, valor da mão-de-obra com os respectivos encargos
trabalhistas,tributos e contribuições, contas do Balanço Patrimonial.
| INVESTIMENTO INICIAL | DISCRIMINAÇÃO | ORÇAMENTO |
| R$ 80.000,00 | Instalações | R$90.000,00 |
| Quantidade | $ Unit | $ Total |
| 1 | R$ 80.000,00 | R$ 80.000,00 |
| INVESTIMENTO INICIAL | DISCRIMINAÇÃO | ORÇAMENTO |
| R$ 60000,00 |Maquinas e equipamentos| R$ 65000,000 |
| Quantidade | $ Unit | $ Total |
| 3 | R$ 20000,00 | R$ 60,000,00
|
| INVESTIMENTO INICIAL | DISCRIMINAÇÃO | ORÇAMENTO |
| R$ 20000,00 |Moveis e utensílios | R$ 40000,00 |
| Quantidade | $ Unit | $ Total |
| 5 | R$ 4000,00 | R$ 20,000,00
|
| INVESTIMENTO INICIAL | DISCRIMINAÇÃO | ORÇAMENTO |
| R$ 500,00 |Facas
e tesouras | R$ 700,00 |
| Quantidade | $ Unit | $ Total |
| 5 facas | R$ 25,00 | R$ 125,00
|
| INVESTIMENTO INICIAL | DISCRIMINAÇÃO | ORÇAMENTO |
| R$ 3000,00 | Capital de giro | R$ 10,000,00 |
| | Eventuais | R$ 500
|
| TOTAL | R$ 160,625,00 |
INSUMOS REQUERIDOS| Em R$ |DATA-BASE: |
|DISCRIMINAÇÃO | Unidade | Preço | Ano 1 | Ano 2 | Ano 3
|Matérias-Primas | 3.600 |R$ 1,00 |R$ 3.780,00|R$ 4.167,00 |
4.376,00
|DISCRIMINAÇÃO | Unidade | Preço | Ano 1 | Ano 2 | Ano 3
|Combustíveis/Lubrif. | | | | |
Gasolina litros |500 | R$ 2,80 |R$1.400,00|R$1.400,00|R$1.400,00|
Energia Elétrica
Energia da fábrica | Kw/hr | R$ 0,25| R$ 900,00 | R$ 900,00| R$ 900,00
Embalagens
Embalagens | Unidade | R$ 0,02 | 10.800 | R$ 216,00 | 11.340 | R$
226,80 | 11.907 | R$ 238,14 | 12.502
T O T A L | | 9.716 | 10.087 | | 10.476 |
DRE (valores) | Ano 1 | Ano 2 | Ano 3 | Ano 4 | Ano 5|
Receita Bruta de Vendas
| 81.000 | 89.100 | 98.010 | 107.811 | 118.592
(-) Impostos | 7.412 | 8.153 | 8.968 | 9.865 | 10.851
(=) Receita Líquida de Vendas
| 73.589 | 80.947 | 89.042 | 97.946 | 107.741
(-) Custo das Vendas
| 9332 | 10314 | 10741 | 11134 |11577
(=) Lucro Bruto
| 64.257 | 70.633 | 78.301 | 86.812 | 96.164
(-) Despesas com Vendas
| 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
(-) Despesas Administrativas
| 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
(-) Despesas Financeiras
| 1.200 | 1.200 | 1.200 | 1.200 | 1.200
(-) Despesas com Depreciação
| 804 | 804 | 804 | 804 | 804 |
(-) Outras Despesas
| 350 | 350 | 350 | 350 | 350 |
Lucro Operacional Antes do IR
| 61.902,50 | 68.279,35 | 75.947,09 | 84.458,29 | 93.809,92
(-) Provisão p/ Imp. de Renda
| 9.285,38 | 10.241,90 | 11.392,06 | 12.668,74 | 14.071,49
Lucro Líquido Após IR
| 52.617,13 | 58.037,45 | 64.555,02 | 71.789,55 | 79.738,43
Alíquota do IR | 15,00% | 79.738,43 | 64.555,02 | 71.789,55 | 52.617,13|
TMA = 8,75% a.a
TIR = 51,08% a.a
VPL= 582.303,79
Análise de sensibilidade
ANO FC
O R$ (400.000,00)
1 R$ 302.400,00
2 R$ 302.400,00
3 R$ 302.400,00
4 R$ 302.400,00
5 R$ 302.400,00
TMA = 8,75% a. a TMA = 70,75% a. a
VPL= R$ 983.900,19 VPL= R$ -2.027,23
Esta análise de sensibilidade nos mostra que o nosso projeto apresenta um lucro
bastante atrativo, pois suporta uma grande variação na TMA, pois para o VPL ficar
negativo é necessário chegar a uma taxa de 70,75%.
RESUMO DO
PROJETO
Analisando todas as etapas do projeto concluímos que, o projeto apresenta uma
rentabilidade muito atrativa, pois, oferece uma taxa de retorno bem acima do que as
taxas oferecida pelo mercado. Mesmo depois de passar pelos cálculos de depreciação
e imposto de renda a taxa de retorno do projeto continua superando as taxas
oferecidas pelo mercado, com isso concluímos que é interessante aprovar e investir
neste projeto, pois o projeto apresenta um retorno garantido para os próximos cinco
anos.
R$ 302.400,00
R$ 302.400,00
R$ 302.400,00
R$ 302.400,00
R$ 302.400,00
R$ 400.000,00
R$ 302.400,00
R$ 302.400,00
R$ 302.400,00
R$ 302.400,00
R$ 400.000,00
R$ 302.400,00
Payback
R$ 400.680,00
R$ 220.680,00
R$ 220.680,00
R$ 220.680,00
R$ 220.680,00
R$ 400.000,00
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa Relevante são projetos utilizados para analisar os investimentos das
organizações e elas apresentam em geral um formato padrão. E ele é formado por
basicamente por três partes:
1) Investimento Inicial ou nos períodos iniciais: eles podem ser no formato de bens
físicos quanto na forma de investimento em capital de giro, para suportar o projeto, ele
deve ter o sinal negativo no fluxo de caixa
2) Retornos de caixa do Investimento: após alguns períodos o projeto se torna
rentável, gerando fluxos de caixa positivo para a empresa.
3) Valores Residuais: normalmente são positivos e eventualmente negativos, por
exemplo: como a obrigação de reflorestar determinadas áreas após retirar toda a
madeira ou realizar gastos para compensar danos ambientais causados pelo
investimento, o chamado “passivo ambiental”.
Projetos únicos e projetos concorrentes
Podem ser basicamente de duas modalidades diferentes que definiram a abordagem
da analise dependendo do tipo de projeto, são eles:
1) Projetos únicos: para quais não há alternativa, sendo nesse sentido “únicos”,
portanto a decisão a
ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou seja, se será aceito e realizado
ou se será descartado.
2) Projetos concorrentes: quais há alternativas, de modo que uma alternativa
inviabiliza a outra, sendo assim, são “concorrentes”. Analisar a viabilidade de cada
projeto concorrente, e pode-se chegar à conclusão de que nenhum deles é viável.
Técnicas de analises de investimentos
Existem diversas técnicas de análise de investimentos, das mais simples às mais
sofisticadas, mas destacam-se apenas três, as quais são as mais utilizadas e
disseminadas:
PLANILHA DE CALCULO DO EXCEL
INTERPRETAÇÃO DA PLANILHA
PAYBACK
- Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo;
- Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes;
- Não considera os fluxos de caixa após o período de payback
VPL
- Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA;
- Podem considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto*;
- Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de
tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade.
VPL é uma análise que te dá o retorno em valor real..
TIR
- Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA;
- Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto*;
- Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo
para a correta comparação em termos de custo de oportunidade.
VPL é uma análise que te dá o retorno em percentual.
TMA
A Taxa Mínima de Atratividade deve representar o retorno mínimo exigido, em
porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Em geral, essa taxa
representa o custo do dinheiro no tempo para esse investidor ou, ainda, o custo das
oportunidades perdidas, o chamado “custo de oportunidades”, já que esses recursos
poderiam ser utilizados em outro investimento. Assim, ao realizar-se um determinado
investimento,
perde-se a oportunidade de realizar um outro, ou seja, há um custo de oportunidade: a
perda do retorno do investimento que não foi realizado.
A TMA deve ser sempre considerada em qualquer investimento sério, caso contrário, o
investidor corre um sério risco de perder retorno e investir mal.
VANTAGENS DO VPL EM RELAÇÃO AO PAYBACK
O método do VPL é tecnicamente bastante superior ao método do payback como guia
para a avaliação de projetos de investimento. Conforme já informado anteriormente, o
payback possui três falhas graves como método de análise de investimentos, as quais
não ocorrem com o VPL.
TIR
A Taxa Interna de Retorno é similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo,
contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários.
Dessa forma, é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar
retornos em porcentagens, e não em valores absolutos. Esse método também é
conhecido por seu nome em inglês, ou seja, Internal Rate of Return, cuja sigla utilizada
é IRR.
As principais diferenças entre o método do VPL e da TIR, na verdade, estão na
dificuldade de cálculo, e não na qualidade técnica dos métodos, a qual é equivalente.
Assim, comparando o VPL com a TIR, pode-se afirmar que esta tem como
desvantagens de cálculo em relação ao VPL:
• Método com cálculo mais complicado, necessitando de calculadora/computador;
• Mesmo com calculadora, nem sempre é possível calcular a TIR. Quando há mais de
uma inversão de sinais no fluxo de caixa, pode haver múltiplas raízes da equação e
nenhuma raiz real, ou seja, não será possível calcular a TIR.
Pode-se concluir, assim, que tanto a TIR quanto o VPL são os melhores métodos de
análise de investimento, tecnicamente sólidos e consistentes, diferentemente do
payback, que apresenta sérias falhas técnicas. Apesar de a TIR não ser tecnicamente
inferior ao VPL, seu cálculo é bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo,
muitas vezes, com que o VPL seja o método mais recomendado, já que é
tecnicamente muito superior ao payback e de cálculo menos complexo que a TIR.
CONSIDERAÇÕES
O Projeto criado, obteve o objetivo de demonstrar que a empresa, se bem estruturada
há capacidade de progredir e muito, e dar ótimos resultados adotados de algumas
ferramentas para fazer-se a análise em geral de um projeto que inicial onde não existia
uma base substancial e sim com base em dados abstratos. Portanto, a Empresa
analisada obteve uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de 1526,72% de viabilidade, e
seu VPL (Valor Presente Líquido) foi de R$ 195.466.130,54, considerando uma TMA
(Taxa Mínima de Atratividade) de 11% de acordo com a Taxa Selic, resultando num
payback (Retorno do Investimento no Tempo) de apenas um mês. portanto, foi
provado que estas ferramentas realmente funcionam para qualquer tipo de projeto
desse nível.
O que foi escrito acima é apenas um resumo superficial do significado de análise de
investimentos, com três ferramentas extremamente úteis para o dia-a-dia de um
profissional.
A INFLAÇÃO E SEU EFEITO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
A inflação é definida como aumento contínuo e generalizado dos preços na economia.
Esse é um processo conhecido como processo inflacionário, que se estende a todos
os bens econômicos.
A inflação é medida pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média
ponderada dos preços de uma cesta de bens escolhidos, em determinado período
(normalmente mensal) e em certas regiões (no Brasil, geralmente as principais
capitais). A inflação é medida como o aumento de índice de preços, isto é o aumento
dos preços da cesta de bens.
Há, basicamente, dois tipos de índices de preços:
Índices Gerais de Preços (IGP): são índices que buscam medir a inflação como um
conceito amplo na economia, envolvendo preços de atacado, de varejo e de
construção civil. Os principais IGP são os medidos pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), conhecidos como IGP-M e IGP-DI.
• IGP-DI: tem como composição 60% de preços no atacado (IPA), 30% de preços no
varejo (IPC) e 10% de preços da construção civil (INCC). É medido do dia 1 ao 30 de
cada mês.
• IGP-M: tem a mesma composição do IGP-DI, porém é medido do dia 21 de um mês
ao dia 20 de mês seguinte.
Índices de Preços ao Consumidor (IPC): são índices que buscam medir a inflação do
varejo que atinge diretamente os consumidores (pessoas físicas). Os principais índices
são:
• Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): calculado pelo IBGE, é o índice
oficial de inflação no Brasil;
• Índice de Preços ao Consumidor (IPC): calculado pela FIPE da USP na cidade de
São Paulo;
• Índice de Custo de Vida do Dieese (ICV): calculado pelo Dieese, ligado aos
sindicatos.
AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA INFLAÇÃO
O processo inflacionário distorce o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do
mercado. As principais conseqüências da inflação são:
• Impor custos à sociedade, de emissão e controle de moeda;
• Aumentar a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem se
proteger melhor da inflação do que os mais pobres;
• Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os
investimentos nacionais e estrangeiros.
As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais:
Inflação de demanda
Toda economia tem certa capacidade produtiva determinada pelo seu numero de
fabrica, trabalhadores, máquinas, equipamentos etc. Há mesmo um índice que mede a
utilização dessa capacidade conhecida como índice de utilização da capacidade
instalada (que varia de 0% a 100%).
Há dois “remédios” para combater a inflação de demanda:
• Aumentar a taxa de juros (política monetária restritiva) – ao aumentar a taxa de juros,
o consumo e o investimento privados são desestimulados, diminuindo a demanda e a
inflação;
• Aumentar os impostos e/ou cortar gastos
e investimentos públicos (política fiscal restritiva), diminuindo a demanda privada (mais
impostos) e a demanda publica (gastos e investimentos públicos).
Inflação de oferta
A inflação de oferta, também conhecida como inflação de custos esta relacionada a
algum forte aumento do preço de insumos importantes na economia. A esse forte
aumento no preço chamamos de choque de oferta.
Esses aumentos de preços de insumos se transformam em aumento de custos para
os empresários e são repassados aos preços finais, gerando inflação.
Os dois “remédios” para combater a inflação de oferta são:
• Estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios;
• Diminuir custos para os empresários (isenções fiscais, benefícios).
Inflação crônica
O setor público é o causador da inflação crônica. O resultado financeiro do setor
publica pode ser definido de forma simplificada como:
Setor = Receita de - Gastos - Investimentos - Juros pagos
Publico Impostos pela dívida
• Se a receita de impostos é maior que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor
publica tem superávit fiscal;
• Se a receita de impostos é menor que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor
publica tem déficit fiscal.
Quando o setor público tem déficit fiscal (o que quase sempre ocorre), as opções de
financiamento são:
1. Aumentar impostos ou cortar gastos e investimentos;
2. Emprestar dinheiro, aumentando a divida publica interno ou externo;
3. “Imprimir” dinheiro, aumentando a quantidade de moeda na economia.
Esse é o chamado imposto inflacionário, isto é, para cobrir gastos e investimentos o
governo cria moeda, aumentando a inflação. Esse imposto inflacionário recai sobre os
mais pobres, que têm menos recursos para se defender da inflação.
A IMPORTÂNCIA DE SE CONSIDERAR A INFLAÇÃO NA ANÁLISE DE
INVESTIMENTOS
Ainflação deve ser sempre considerada na análise de investimentos, por um motivo
muito simples: como a análise de investimentos utiliza em geral, um período de tempo
de diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for
considerada corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão
geométrica, ou seja, funciona como “juros sobre juros”, popularmente conhecido como
“juros em cascata” ou “bola de neve”, mesmo uma taxa anual modesta de inflação,
após certo período de tempo, pode gerar uma inflação significativa.
Por exemplo, uma inflação baixa de apenas 5% ao ano é suficiente, em dez anos,
para acumular uma variação de preços de 62,9% e, em 15 anos, de mais de 100%,
atingindo 107,9%. Portanto, desprezar o efeito da inflação em projetos de investimento
pode distorcer demais os resultados obtidos, especialmente em investimentos por
períodos mais longos de 10 ou 15 anos; qualquer análise de investimentos séria,
dessa forma, deve incorporar o efeito da inflação ao longo do tempo no investimento.
Creio que um dos efeitos da inflação que podem afetar a loja, pode ser, por exemplo, a
alta no preço do algodão. Caso isso ocorra pode causar alterações no custo das
roupas. Mas teremos que analisar como esta o mercado, os preços da concorrência,
para ver a decisão a ser tomada, se realmente teremos que reajustar os valores, ou
diminuir a margem de lucro em algumas peças para não causar um aumento repentino
podendo prejudicar as vendas.
Pois as peças que sofrerão maior alteração são as de inverno. Mas se o cliente quiser
um produto de qualidade, terá que desembolsar um pouquinho mais. Outra alternativa
é colocar a venda um produto com qualidade um pouco inferior e um preço atrativo, ai
fica a critério de cada cliente.
IMPOSTO DE RENDA E DEPRECIAÇÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo
sobre um investimento,
dependendo das situações em análise. Esses efeitos devem ser levados sempre em
consideração pelo investidor.
A seguir, são apresentadas as definições sintéticas desses dois conceitos:
• Imposto de renda: o imposto de renda é um tributo cobrado na maioria dos países do
mundo. Esse tributo tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja,
a diferença entre receitas e custos/despesas. Na análise de investimentos, contudo,
não estamos preocupados com o lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo
projeto de investimento.
• Depreciação: a depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo
perde o valor ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate
o lucro operacional e, portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda.
Contudo, essa é uma despesa chamada de “não caixa”, ou seja, não há fluxo de caixa
negativo, saída de dinheiro do caixa. Novamente, devemos nos lembrar de que a
análise de investimentos se preocupa com o fluxo de caixa, e não com resultados
contábeis.
A DEPRECIAÇÃO
O cálculo da depreciação normalmente é linear, ou seja, adota-se uma taxa fixa de
depreciação por ano em relação ao valor inicial do ativo.
Alguns exemplos desses ativos são:
• Computadores/equipamentos de informática: três anos – portanto depreciação de
33,35 ao ano.
• Veículos/automóveis e caminhões: cinco anos – portanto, depreciação de 20% ao
ano.
• Máquinas e equipamentos: dez anos – portanto, depreciação de 10% ao ano.
• Prédios/instalações: 25 anos – portanto, depreciação de 4% ao ano.
A depreciação para fins fiscais não tem relação direta com o valor da depreciação
“real” do bem. Esse valor de depreciação descrito acima é determinado pela legislação
tributária, sendo, nesse sentido, arbitrário. As empresas são obrigadas a seguir essa
legislação e depreciação; para todos os efeitos, será aquela calculada conforme os
dados descritos acima.
O imposto de renda
pessoa jurídica no Brasil
O Imposto de Renda (IR) incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) quanto sobre
pessoas jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica
ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Complementarmente ao IR,
existe a Contribuição Social Lucro Liquido (CSLL), a qual possui o mesmo fato gerador
e incide sobre a mesma base de cálculo do ir.
Existem basicamente duas formas de tributação de IRPJ:
• IRPJ e CSLL sobre lucro real;
• IRPJ e CSLL sobre lucro presumido.
O Simples Nacional, que seria uma terceira forma de cobrança de imposto de renda,
funciona na prática, para efeitos de análise de investimentos, de forma similar ao lucro
presumido, apenas englobando mais tributos, como o PIS, COFINS, ICMS, ISS e
INSS na mesma alíquota.
Imposto de renda sobre lucro real
O Imposto de Renda sobre lucro real é a forma mais tradicional e a mais adotada pela
grande maioria dos países do mundo. Consiste em tributar o lucro, e não a receita,
permitindo que a empresa abata os seus custos e despesas (apenas os permitidos por
lei) antes de pagar o IR e CSSL. Assim, faz-se necessário apurar toda a DRE para
calcular esses dois tributos
O IR e a CSLL incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR), ou seja, permite-se que a
empresa abata seus custos e despesas da base de cálculo.
Imposto de renda sobre o lucro presumido
O Imposto de Renda sobre lucro presumido é uma forma simplificada de arrecadar IR
e CSLL. Desse modo, tributa-se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e
COFINS, por exemplo, transformando o IR em um imposto sobre vendas. O nome
“presumido” deriva justamente do fato de que se presume determinada margem de
lucro (por atividade) sobre a receita bruta. Assim, cada setor de atividade econômica
possui alíquota diferente pelo lucro presumido. O setor fiscal da empresa deve simular
o IR tanto como lucro real quanto com presumido e adotar aquele que for mais
conveniente.
A maioria das empresas pode optar (no inicio de cada ano, pode alterar a opção) por
um ou outro indistintamente. Apenas empresas com faturamento anual superior a 48
milhões (base 2006) ou de algumas atividades econômicas são obrigadas a utilizar o
IR por lucro real.
Creio que a depreciação não afete a loja, pois os equipamentos que temos são um
computador o qual utilizamos em nosso dia a dia e as roupas a maioria dos
fornecedores entregam, e quando vamos a algum lugar para pesquisar ou comprar
alguma novidade ou lançamento utilizamos nosso carro próprio, que não tem vinculo
com a loja. E a máquina de cartão de crédito é “alugada” pela empresa pelo período
que necessitarmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ETAPA 02
PLT – Programa do Livro Texto Faculdade Anhanguera – edição 115 – ANALISE DE
INVESTIMENTOS – Rodolfo Leandro de Faria Olivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ETAPA 01
WIKIPEDIA. Disponível em: Acesso em: 10 de março de 2012
CLESIO HENRIQUE DA SILVA: Análise de Investimentos. Disponível em : Acesso
em: 10 de março de 2012
Google.com
Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. 50 Idéias de Negócios. Disponível
em:
<http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI149404-17192,00-
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Modelos de Negócios na Internet. Disponível em:
<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zYjJhMjI3YzgtZDcxMy00MDE1LTll
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março.
De 2012.
NUNES, Flávia Furlan. Oportunidades de Negócios: Novo negócio: saiba em qual
ramo
investir em 2007. Disponível em:
<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zYjM3YzA4ZTMtNmQ5Yy00OGRjL
TgxNDAtYWFkODA5ODExOTgw&hl=pt_BR&authkey=CO2lzsYO>. Acesso em: 12 de
Marc de 2012.
Blog do Empreendedor. Diversos textos, a escolha do grupo, disponíveis em:
<http://blogdoempreendedor.com/blog/?cat=3 >. Acesso em:10 de março de . 2012.