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PROJETO EXECUTIVO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL PERÍODO SEM DRAGAGEM COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO CODESA Vitória Julho/2015

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PROJETO EXECUTIVO DE

MONITORAMENTO AMBIENTAL

PERÍODO SEM DRAGAGEM

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO – CODESA

Vitória Julho/2015

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Pontos de coleta principais e complementares. ......................................... 6 Figura 2 – Estação Principal 1 (P1). ............................................................................ 7 Figura 3 – Estação principal 2 (P2). ............................................................................ 7 Figura 4 - Estação Principal 3 (P3). ............................................................................. 8

Figura 5 - Estação Principal 4 (P4). ............................................................................. 8 Figura 6 - Estação Principal 5 (P5). ............................................................................. 8 Figura 7 - Estação Principal 6 (P6). ............................................................................. 8 Figura 8 - Estação Principal 7 (P7). ............................................................................. 8 Figura 9 - Estação Complementar C1. ........................................................................ 8

Figura 10 - Estação Complementar C2. ...................................................................... 9 Figura 11 - Estação Complementar C3. ...................................................................... 9 Figura 12 - Estação Complementar C4. ...................................................................... 9

Figura 13 - Estação Complementar C5. ...................................................................... 9 Figura 14 - Disco de Secchi. ..................................................................................... 11 Figura 15 – Multiparâmetro. ...................................................................................... 11

Figura 16 – Fluxômetro. ............................................................................................ 12 Figura 17 - Garrafa de Van Dorn horizontal. ............................................................. 13

Figura 18 - Estações complementares do PMQS. .................................................... 14 Figura 19 – Ponto de coleta C1. ................................................................................ 15 Figura 20 – Ponto de coleta C2. ................................................................................ 15

Figura 21 – Ponto de coleta C3 ................................................................................. 16 Figura 22 – Ponto de coleta C4 ................................................................................. 16

Figura 23 – Ponto de coleta C5. ................................................................................ 16 Figura 24 – Ponto de coleta C6. ................................................................................ 16 Figura 25 – Ponto de coleta C7. ................................................................................ 16

Figura 26 – Ponto de coleta C8. ................................................................................ 16

Figura 27 – Ponto de coleta C9. ................................................................................ 17

Figura 28 – Ponto de coleta C10. .............................................................................. 17 Figura 29 – Ponto de coleta C11. .............................................................................. 17

Figura 30 – Ponto de coleta C12. .............................................................................. 17 Figura 31 – Ponto de coleta C13. .............................................................................. 17 Figura 32 – Ponto de coleta C14. .............................................................................. 17 Figura 33 - Dragas tipo Van Veen e Petersen. .......................................................... 20

Figura 34 - Estações amostrais do Monitoramento de Ictiofauna. ............................. 22

Figura 35 - Estações de Monitoramento do PMBMP. ............................................... 28

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Coordenadas das estações do PMQA. ..................................................... 7 Quadro 3 – Parâmetros de amostragem e metodologia. ........................................... 10 Quadro 4 – Periodicidade das campanhas a serem realizadas no PMQA. ............... 13 Tabela 5 - Coordenadas das estações complementares do PMQS. ......................... 15

Quadro 6 – Classificação granulométrica dos sedimentos. ....................................... 18 Quadro 7 – Níveis de classificação do material a ser dragado.................................. 19 Quadro 8 - Valores orientadores para COT e nutrientes. .......................................... 19 Quadro 9 – Periodicidade das coletas do PMQS. ..................................................... 21 Quadro 10 - Coordenadas das estações amostrais do Monitoramento da Ictiofauna. .................................................................................................................................. 22 Quadro 11 – Periocidade de coleta no PMBA. .......................................................... 27 Quadro 12 - Coordenadas das estações amostrais do PMBMP. .............................. 29

Quadro 13 – Parâmetros de amostragem. ................................................................ 29 Quadro 14 – Periodicidade de coleta no PMBMP. .................................................... 30

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 5

2 DETALHAMENTO EXECUTIVO DOS PROGRAMAS DE MONITORAMENTO .... 5 2.1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA ..................... 5 2.1.1 Objetivo ........................................................................................................... 5 2.1.2 Metodologia ..................................................................................................... 5 2.1.2.1 Pontos amostrais ............................................................................................ 5

2.1.2.2 Periodicidade .................................................................................................. 9 2.1.2.3 Parâmetros e metodologia de análise ............................................................ 9 2.1.2.4 Procedimentos de coleta .............................................................................. 12 2.1.2 Cronograma Físico ....................................................................................... 13 2.2 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS SEDIMENTOS ... 13

2.2.1 Objetivo ......................................................................................................... 13

2.2.2 Metodologia ................................................................................................... 14

2.2.2.1 Pontos Amostrais.......................................................................................... 14 2.2.2.2 Periodicidade ................................................................................................ 18 2.2.2.3 Parâmetros e metodologia de análise .......................................................... 18 2.2.2.3.1 Físico-químico ............................................................................................. 18

2.2.2.3.2 Ecotoxicológica ........................................................................................... 19 2.2.2.3.3 Biológica ..................................................................................................... 20

2.2.2.4 Procedimentos de Coleta ............................................................................. 20 2.2.3 Cronograma Físico ....................................................................................... 21 2.3 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BIOTA AQUÁTICA ........................... 21

2.3.1 Objetivo ......................................................................................................... 21 2.3.2 Metodologia ................................................................................................... 21

2.3.2.1 Pontos amostrais .......................................................................................... 21

2.3.2.2 Periodicidade ................................................................................................ 22

2.3.2.3 Parâmetros e metodologia de análise. ......................................................... 23 2.3.2.3.1 Monitoramento de Fitoplâncton ................................................................... 23 2.3.2.3.2 Monitoramento de Zooplâncton .................................................................. 23 2.3.2.3.3 Monitoramento de Ictioplâncton .................................................................. 23

2.3.2.3.4 Monitoramento de Ictiofauna ....................................................................... 25

2.3.2.4 Procedimentos de Coleta ............................................................................. 25 2.3.2.4.1 Coleta Fitoplâncton ..................................................................................... 25 2.3.2.4.2 Coleta de Zooplâncton ................................................................................ 25 2.3.2.4.3 Coleta Ictioplâncton ..................................................................................... 26

2.3.2.4.4 Coleta de Ictiofauna .................................................................................... 26

2.3.3 Cronograma Físico ......................................................................................... 27 2.4 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BIOACUMULAÇÃO DE METAIS PESADOS ................................................................................................................. 28

2.4.1 Objetivo ......................................................................................................... 28 2.4.2 Metodologia ................................................................................................... 28 2.4.2.1 Pontos Amostrais.......................................................................................... 28

2.4.2.2 Periodicidade ................................................................................................ 29 2.4.2.3 Parâmetros e metodologia de análise .......................................................... 29 2.4.2.4 Procedimentos de Coleta ............................................................................. 30 2.4.3 Cronograma Físico ....................................................................................... 30 3 EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................ 32 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 33

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Vitória – ES E-mail: [email protected]

Coordenador

Wilker Alvarenga

Equipe Técnica

Betânia Brito Renata Gobo

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4

CONTRATANTE

Companhia Docas do Espírito Santo - CODESA

CNPJ: 27.316.538/0001-66

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 556, Centro, Vitória – ES

CEP: 29.010-945

Fone/Fax: (27) 2104-3423

Coordenador de Meio Ambiente: Guilherme Fernandes Magalhães

E-mail: [email protected]

CONTRATADA

Monã Consultoria Ambiental Ltda

CNPJ: 07.322.866/0001-68

REGISTRO CTF: 1001235

CTEA: 1068/2015

Endereço: SRTVN, Quadra 701, Bloco O, nº 110, Sala 846, Parte O4, Asa Sul, Brasília

– DF

CEP: 70.340-000

Fone/Fax: (61) 4141-9444

Cel: (27) 99709-7627

E-mail: [email protected]

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1 APRESENTAÇÃO

Este documento tem a finalidade de apresentar ao Instituto Estadual de Meio Ambiente

e Recursos Hídricos (IEMA) o Projeto Executivo de Monitoramento Ambiental, em

atendimento as condicionantes da Licença Ambiental de Regularização Nº

006/2014/Classe IV.

Os programas abordados neste Projeto Executivo são:

Programa de Monitoramento da Qualidade da Água;

Programa de Monitoramento da Qualidade dos Sedimentos;

Programa de Monitoramento da Biota Aquática;

Programa de Monitoramento da Bioacumulação de Metais Pesados.

Os Programas deste Projeto serão executados no período SEM DRAGAGEM. Após

definição do cronograma da atividade, será apresentado ao IEMA o Projeto de Execução

revisado para o período com dragagem.

2 DETALHAMENTO EXECUTIVO DOS PROGRAMAS DE MONITORAMENTO

2.1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

2.1.1 Objetivo

O Programa de Monitoramento da Qualidade da Água (PMQA) tem como objetivo

acompanhar as interferências provocadas pelas atividades portuárias sobre a qualidade

das águas da Baía de Vitória preconizados na Resolução CONAMA nº 357/2005.

2.1.2 Metodologia

2.1.2.1 Pontos amostrais

As estações amostrais da Baía de Vitória são divididas da seguinte forma:

Principais (P) (AMARELO): 7 (sete) estações estão distribuídas linearmente ao

longo de toda Baía de Vitória, conforme a Figura 1;

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Complementares (C) (VERMELHO): 5 estações (cinco) estão localizadas nos

afluentes da Baía de Vitória (Rio Santa Maria da Vitória, Rio Bubu, Rio Marinho,

Rio Aribiri e Canal da Costa), Figura 1.

Figura 1 – Pontos de coleta principais e complementares.

Fonte: Google Earth, 2015.

O Quadro 1 apresenta as coordenadas das estações principais e complementares,

respectivamente.

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Quadro 1 - Coordenadas das estações do PMQA.

PONTOS DE COLETA COORDENADAS

X Y

PO

NT

OS

PR

INC

IPA

IS P 1 S 20°14'56.4'' W 40°19'35.7"

P 2 S 20°18'56.0'' W 40°21'43.0"

P 3 S 20°19'32.1'' W 40°21'03.2"

P 4 S 20°19'26.3'' W 40°20'10.8"

P 5 S 20°19'22.3'' W 40°19'48.6"

P 6 S 20°19'15.9'' W 40°18'44.1"

P 7 S 20°19'17.4'' W 40°16'56.8"

PO

NT

OS

CO

MP

LE

ME

NT

AR

ES

C1 (Rio Santa Maria) S 20°15'00.0'' W 40°19'47.7"

C2 (Rio Bubu) S 20°16'29.2'' W 40°21'59.8"

C3 (Rio Marinho) S 20°19'35.2'' W 40°21'15.4"

C4 (Rio Aribiri) S 20°19'33.1'' W 40°19'13.9"

C5 (Canal da Costa) S 20°19'24.4" W 40°16'58.1"

As figuras 2 a 13 apresentam as localizações das estações amostrais principais e

complementares.

Figura 2 – Estação Principal 1 (P1).

Figura 3 – Estação principal 2 (P2).

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Figura 4 - Estação Principal 3 (P3).

Figura 5 - Estação Principal 4 (P4).

Figura 6 - Estação Principal 5 (P5).

Figura 7 - Estação Principal 6 (P6).

Figura 8 - Estação Principal 7 (P7).

Figura 9 - Estação Complementar C1.

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Figura 10 - Estação Complementar C2.

Figura 11 - Estação Complementar C3.

Figura 12 - Estação Complementar C4.

Figura 13 - Estação Complementar C5.

2.1.2.2 Periodicidade

As campanhas serão realizadas trimestralmente nas estações PRINCIPAIS e

semestralmente nas estações COMPLEMENTARES, de acordo com o cronograma

apresentado na Quadro 3.

2.1.2.3 Parâmetros e metodologia de análise

Todas as coletas servirão para caracterizar os parâmetros físico-químicos da água que

estão descritos no Quadro 2.

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Quadro 2 – Parâmetros de amostragem e metodologia.

Parâmetros de Amostragens

Unidade Metodologia Equipamento

Transparência (secchi) Medida Direta Disco de Secchi

Temperatura °C Medida direta Termômetro de Mercúrio e/ou

Digital

pH - Potenciometria pHmetro

Condutividade µS/ cm Medição direta Sonda Multiparâmetros

Salinidade - Medida direta Sonda Multiparâmetros

OD mg/ L Medição Direta Sonda Multiparâmetros

Potencial redox mV Medição Direta Potenciométrico

Turbidez UNT Nefelométrico Sonda Multiparâmetros

Profundidade m Medida Direta Sonar

Sólidos suspensos totais mg/L Gravimetria Balança analítica e estufa

Carbono orgânico total mg/L-Corg Infravermelho Analisador de COT

Nitrato mg/L N-NO3 Espectrofotometria Espectrofotômetro

Nitrito mg/L N-NO2 Espectrofotometria Espectrofotômetro

Nitrogênio amoniacal total mg/L N-NH3 Espectrofotometria Espectrofotômetro

Óleos vegetais e gorduras animais

mg/ L Gravimetria Dessecador e balança analítica

Óleos minerais mg/ L Gravimetria Dessecador e balança analítica

Coliformes termotolerantes UFC/100 mL Membrana filtrante Manifold, estufa e contador de

colônias

Fósforo Total Espectrofotometria Espectrofotômetro

Sulfetos (H2S não dissociado)

mg/L S2- Titulometria Iodométrica

Titolometria

Alumínio total mg/L Al Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Bário total mg/L Ba Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Cádmio total mg/L Cd Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Zinco total mg/L Zn Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Chumbo total mg/L Pb Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Manganês total mg/L Mn Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Cobre total mg/L Cu Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

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Níquel mg/kg Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Mercúrio total mg/L Hg Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Cianeto total mg/L CN- Espectrofotometria Espectrofotômetro

Cromo Total mg/L Cr Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Ferro mg/L Fe +2 Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

Arsênio total mg/L As Espectroscopia de Absorção atômica

Absorção atômica

As análises físico-químicas serão realizadas em laboratórios credenciados pelo

Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO) ou naqueles devidamente aceitos pelo

órgão ambiental competente.

Os métodos empregados para as determinações de metais e compostos orgânicos na

água estão disponíveis em Test method SW 846, USEPA 2004, além de Standart

Methods for the Examination of Water and Wasterwater (SMWW).

Os parâmetros temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido (OD), sólidos dissolvidos,

pH, potencial redox, condutividade e turbidez serão medidos em campo com sonda

multiparâmetro. A transparência será medida pelo Disco de Secchi e a profundidade

pelo echo sounder.

Figura 14 - Disco de Secchi.

Figura 15 – Multiparâmetro.

Fonte: Labmatrix, 2015. Fonte: Splabor, 2015.

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Fl.:

12

Além dos parâmetros citados, será medida a vazão do curso hídrico nos afluentes. A

medida da vazão de um corpo de água é usualmente indireta e o método mais comum

é medir as velocidades em uma seção transversal e multiplicá-las pela área para a qual

assume-se que a velocidade seja representativa. Assim sendo, do ponto de vista de

instrumentação, a medição de vazão implica na medição da velocidade.

Para a medição da vazão, será utilizado um Fluxímetro importado (flowmeter), onde a

profundidade utilizada para medição será de 3 m e o tempo fixo de 120 s, calculando a

velocidade, a distância, a área e o volume, obtendo-se, portanto, a vazão.

Figura 16 – Fluxômetro.

Fonte: UFRGS, 2015.

2.1.2.4 Procedimentos de coleta

As campanhas de coletas de água serão realizadas em maré vazante. Serão coletadas

amostras de superfície e fundo nas estações PRINCIPAIS e nas estações

COMPLEMENTARES apenas na superfície. O amostrador a ser utilizado para a coleta

de água será do tipo garrafa de “Van Dorn” com capacidade de 5 (cinco) litros.

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Fl.:

13

Figura 17 - Garrafa de Van Dorn horizontal.

Fonte: Centaurolab, 2015.

Os frascos (de plástico e/ou de vidro) serão obtidos junto aos laboratórios contratados

e conterão os preservantes adequados ao parâmetro e a matriz a ser analisada, sendo

devidamente etiquetados e contendo as informações necessárias a identificação da

amostra.

As amostras serão identificadas com números, formando um código, com a descrição

exata do local de coleta.

2.1.2 Cronograma Físico

Quadro 3 – Periodicidade das campanhas a serem realizadas no PMQA.

CAMPANHA COLETA ANÁLISE ELABORAÇÃO DO

RELATÓRIO REVISÃO COMAMB

ENVIO DO RELATÓRIO REVISADO

ENTREGA DO

RELATÓRIO

Semestral 20/07/2015 22/07/15 a 31/08/15 01/09/15 a 30/09/15 09/10/2015 16/10/2015 20/10/2015

Trimestral 20/10/2015 23/10/15 a 30/11/15 01/12/15 a 31/12/15 10/12/2015 15/01/2016 20/01/2016

Semestral 18/01/2016 20/01/16 a 01/03/16 02/03/16 a 31/03/16 08/04/2016 14/04/2016 18/04/2016

Trimestral 18/04/2016 20/04/16 a 01/06/16 02/06/16 a 30/06/16 08/07/2016 14/07/2016 18/07/2016

2.2 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS SEDIMENTOS

2.2.1 Objetivo

O Programa de Monitoramento da Qualidade dos Sedimentos (PMQS) tem como

objetivo acompanhar as interferências provocadas pelas atividades portuárias sobre a

qualidade das águas e da biota da Baía de Vitória.

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Fl.:

14

2.2.2 Metodologia

2.2.2.1 Pontos Amostrais

Este Programa abrange a Baía de Vitória. As estações amostrais são divididas da

seguinte forma:

Principais: 7 (sete) estações, as mesmas do monitoramento da qualidade da

água, conforme a Figura 1;

Complementares: 14 (quatorze) estações, intituladas: Tecnip canal, 101, 102,

Paul, Peiú, Atalaia, 201, 202, 203, 204, Bacia (bacia de evolução), Aribiri (canal),

Capitania (canal) e Praça do Papa (canal), Figura 18.

O Quadro 4 apresenta as coordenadas das estações complementares do Programa de

Monitoramento da Qualidade dos Sedimentos.

Figura 18 - Estações complementares do PMQS.

Fonte: Google Earth, 2015.

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Fl.:

15

Quadro 4 - Coordenadas das estações complementares do PMQS.

PONTOS DE COLETA COORDENADAS

X Y

PO

NT

OS

CO

MP

LE

ME

NT

AR

ES

C 1 (Technip canal) S 20°19'27.5'' W 40°20'47.3"

C 2 (berço 101) S 20°19'21.5'' W 40°20'09.4"

C 3 (berço 102) S 20°19'21.2" W 40°20'13.9"

C 4 (Paul) S 20°19'30.2" W 40°20'30.0"

C 5 (Peiú) S 20°19'28.7" W 40°20'17.0"

C 6 (Atalaia) S 20°19'29.1" W 40°20'07.4"

C 7 (Berço 201) S 20°19'27.2" W 40°20'00.1"

C 8 (Berço 202) S 20°19'27.8" W 40°19'55.0"

C 9 (Berço 203) S 20°19'25,4" W 40°19'46.0"

C 10 (Berço 204) S 20°19'23.3" W 40°19'41.5"

C 11 (Bacia de evolução) S 20°19'23.0" W 40°19'56.0"

C 12 (Canal de Aribiri) S 20°19'20.1" W 40°19'15.1"

C 13 (Canal Capitania) S 20°19'13.7" W 40°17'49.6"

C 14 (Canal Praça do Papa) S 20°19'13.3'' W 40°17'37.3"

As figuras 19 a 32 apresentam as localizações das estações amostrais

COMPLEMENTARES.

Figura 19 – Ponto de coleta C1.

Figura 20 – Ponto de coleta C2.

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Figura 21 – Ponto de coleta C3

Figura 22 – Ponto de coleta C4

Figura 23 – Ponto de coleta C5.

Figura 24 – Ponto de coleta C6.

Figura 25 – Ponto de coleta C7.

Figura 26 – Ponto de coleta C8.

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Figura 27 – Ponto de coleta C9.

Figura 28 – Ponto de coleta C10.

Figura 29 – Ponto de coleta C11.

Figura 30 – Ponto de coleta C12.

Figura 31 – Ponto de coleta C13.

Figura 32 – Ponto de coleta C14.

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2.2.2.2 Periodicidade

As campanhas serão trimestrais nas estações PRINCIPAIS e semestrais em todas as

21 estações, conforme a Quadro 8.

2.2.2.3 Parâmetros e metodologia de análise

2.2.2.3.1 Físico-químico

Os parâmetros físico-químicos que serão analisados são: granulometria, potencial

redox, teor de carbonato; fósforo total (P); carbono orgânico total (%COT); Nitrogênio

(N); Arsênio (As); Cádmio (Cd); Chumbo (Pb); Cobre (Cu); Cromo (Cr); Mercúrio (Hg);

Níquel (Ni); Zinco (Zn) e Tributilestanho (TBT).

As características físicas básicas incluem a quantidade de material a ser dragado,

distribuição granulométrica e peso específico dos sólidos, conforme o Quadro 5 de

Classificação Granulométrica dos Sedimentos de acordo com a Resolução CONAMA

454/2012 que revoga a Resolução CONAMA 344/2004.

Quadro 5 – Classificação granulométrica dos sedimentos.

CLASSIFICAÇÃO Phi (φ)** (mm)

Areia muito grossa -1 a 0 2 a 1

Areia grossa 0 a 1 1 a 0,5

Areia media 1 a 2 0,5 a 0,25

Areia fina 2 a 3 0,25 a 0,125

Areia muito fina 3 a 4 0,125 a 0,062

Silte 4 a 8 0,062 a 0,00394

Argila 8 a 12 0,00394 a 0,0002

Fonte: CONAMA 454/2012.

* Referencia: Escala Granulométrica de Wentworth, 1922. ** Phi (φ) corresponde a unidade de medida do diâmetro da partícula do sedimento, cuja equivalência em milímetros (mm) e apresentada na coluna 3 da Quadro 5.

A caracterização química determina as concentrações de poluentes no sedimento, na

fração total. O detalhamento será de acordo com as fontes de poluição preexistentes

na área do empreendimento e seguirá a legislação vigente previstos na Resolução

CONAMA 454/2012, ou seja, para sedimentos em águas salina-salobra em unidade de

material seco.

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Quadro 6 – Níveis de classificação do material a ser dragado.

Poluente

NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL A SER DRAGADO (em unidade de material seco)

ÁGUA SALINA/SALOBRA

Nível 1 Nível 2

Arsênio (As) mg/kg 19 70

Cádmio (Cd) mg/kg 1,2 7,2

Chumbo (Pb) mg/kg 46,7 218

Cobre (Cu) mg/kg 34 270

Cromo (Cr) mg/kg 81 370

Mercúrio (Hg) mg/kg 0,3 1,0

Níquel (Ni) mg/kg 20,9 51,6

Zinco (Zn) mg/kg 150 410

Tributilestanho (TBT) µg/kg 100 1.000

Fonte: CONAMA 454/2012.

Quadro 7 - Valores orientadores para COT e nutrientes.

Parâmetros Valor Alerta

Carbono Orgânico Total (%) 10

Nitrogênio Kjeldahl Total (mg/kg) 4800

Fósforo Total (mg/kg) 2000

Fonte: CONAMA 454/2012.

2.2.2.3.2 Ecotoxicológica

A caracterização ecotoxicológica será realizada em complementação a caracterização

físico-química, com a finalidade de avaliar os impactos potenciais na vida aquática, no

local proposto para a disposição do material dragado.

Serão realizadas amostras de sedimento integral com organismos do grupo dos

anfípodas.

Os resultados dos ensaios virão acompanhados da carta controle de sensibilidade dos

organismos, na qual constará o teste com a substância de referência em data próxima

à realização dos ensaios com as amostras de sedimento em questão. Também será

realizada a determinação e apresentação dos resultados das concentrações de amônia

não ionizada no início e no final dos ensaios.

Para a realização desses ensaios, os sedimentos serão coletados nos mesmos pontos

das análises físico-químicas.

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2.2.2.3.3 Biológica

A comunidade zoobentônica será analisada através do Índice de Diversidade Animal e

Riqueza de Espécies, sendo calculados através do aplicativo PRIMER v.6 (Plymouth

Routines in Multivariate Ecological Research; CLARKE & WARWICK 2001).

2.2.2.4 Procedimentos de Coleta

Para as análises físico-químicas, ecotoxicológicas e biológicas, o sedimento de fundo

será coletado com dragas do tipo Van-Veen e Petersen, Figura 33.

Figura 33 - Dragas tipo Van Veen e Petersen.

Fonte: NSATEC, 2015.

O material coletado será acondicionado de forma a garantir a qualidade da amostra

para todas as análises a serem realizadas, não ultrapassando o período de 15 dias.

Cabe ressaltar que o acondicionamento das amostras para análise ecotoxicológica será

em recipientes comprovadamente inertes.

No monitoramento de zoobentos em cada uma das estações, as amostras serão

obtidas através de três lançamentos da draga, formando uma amostra composta do

zoobentos marinhos. Na embarcação, a amostra será padronizada em um recipiente

com volume de 0,002 m3. Será disposto em sacos plásticos devidamente identificados,

fixados em formalina 10% e colocado em caixas apropriadas para transporte até o

laboratório.

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2.2.3 Cronograma Físico

Quadro 8 – Periodicidade das coletas do PMQS.

CAMPANHA COLETA ANÁLISE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

REVISÃO COMAMB

ENVIO DO RELATÓRIO REVISADO

ENTREGA DO

RELATÓRIO

Semestral 20/07/15 a 21/07/15

22/07/15 a 31/08/15

01/09/15 a 30/09/15

09/10/2015 16/10/2015 20/10/2015

Trimestral 20/10/2015 23/10/15 a 30/11/15

01/12/15 a 31/12/15

10/12/2015 15/01/2016 20/01/2016

Semestral 18/01/16 a 19/01/16

20/01/16 a 01/03/16

02/03/16 a 31/03/16

08/04/2016 14/04/2016 18/04/2016

Trimestral 18/04/16 a 19/04/16

20/04/16 a 01/06/16

02/06/16 a 30/06/16

08/07/2016 14/07/2016 18/07/2016

2.3 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BIOTA AQUÁTICA

2.3.1 Objetivo

O Programa de Monitoramento da Biota Aquática (PMBA) tem como objetivo

acompanhar a evolução temporal e espacial dos componentes bióticos do sistema

estuarino da Baía de Vitória, na área de influência direta do Porto Organizado de Vitória,

gerando dados em séries temporais capazes de resultar em análises da qualidade

ambiental (índices de qualidade e de integridade ambiental).

Tendo em vista que a atividade portuária tem interface direta com o ecossistema

estuarino da Baía de Vitória, podendo resultar em interferências sobre a mesma, será

realizado o acompanhamento sistemático dos elementos bióticos a fim de detectar as

alterações e adotar as medidas corretivas cabíveis.

2.3.2 Metodologia

2.3.2.1 Pontos amostrais

As estações amostrais para o monitoramento das comunidades planctônicas

(fitoplâncton, zooplâncton e ictioplâncton) serão as mesmas estações PRINCIPAIS do

Monitoramento da Qualidade da Água e Sedimentos.

O monitoramento da Ictiofauna será realizado nas estações amostrais PRINCIPAIS P1,

P2, P5, P6 e P7 do PMQA, conforme ilustra a Figura 34. Suas coordenadas são

apresentadas na Quadro 9.

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22

Figura 34 - Estações amostrais do Monitoramento de Ictiofauna.

Fonte: Google Earth 2015.

Quadro 9 - Coordenadas das estações amostrais do Monitoramento da Ictiofauna.

PONTOS DE COLETA COORDENADAS

X Y

ICT

IOF

AU

NA

P 1 S 20°14'56.4'' W 40°19'35.7"

P 2 S 20°18'56.0'' W 40°21'43.0"

P 5 S 20°19'22.3'' W 40°19'48.6"

P 6 S 20°19'15.9'' W 40°18'44.1"

P 7 S 20°19'17.4'' W 40°16'56.8"

2.3.2.2 Periodicidade

O Monitoramento da ictiofauna e das comunidades planctônicas será realizado

trimestralmente, conforme a Quadro 10.

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23

2.3.2.3 Parâmetros e metodologia de análise.

2.3.2.3.1 Monitoramento de Fitoplâncton

A identificação dos organismos será realizada utilizando-se um microscópio com até

1000 vezes de aumento, equipado com câmara clara e aparelho fotográfico. A análise

quantitativa do fitoplâncton será feita utilizando-se um microscópio invertido Zeiss

através do método de sedimentação de Utermöhl (1958), como descrito por Hino

(1979).

Serão observados o Índice de Riqueza (MARGALEF, 1958), o Índice de Diversidade

(SHANNON; WEAVER, 1963), o Índice de Dominância (SIMPSON, 1949) e o Índice de

Estado Trófico (TOLEDO et al, 1983).

2.3.2.3.2 Monitoramento de Zooplâncton

O material será concentrado e conservado em solução de formol a 4%, saturada com

açúcar. De cada ponto de amostragem serão retiradas 3 (três) amostras (réplicas),

sendo que os valores apresentados representarão a média desses valores.

Será observado Índice de Diversidade onde serão calculados os índices de diversidade

de Shannon (H'), em todos os pontos de amostragem. Para tal, utilizar-se-á o Programa

estatístico do livro Statistical Ecology (LUDWIG; REYNOLDS, 1988).

2.3.2.3.3 Monitoramento de Ictioplâncton

As amostras serão triadas em laboratório com o uso de microscópio estereoscópico

sobre placa acrílica de Bogorov. Os ovos e as larvas serão quantificados e as larvas

identificadas ao menor grupo taxonômico possível. A abundância de ovos e larvas será

padronizada para um volume de 10 m³ de água filtrada (NAKATANI et. al., 2001).

As densidades de capturas de ovos e larvas foram padronizadas para um volume de

10m³, e será calculado através da seguinte expressão:

Y= (X/V).10

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Fl.:

24

Onde: Y = Densidade de ovos ou larvas por 10 m³; X = Número de ovos ou larvas coletadas;

V = Volume de água filtrada (m³).

Para o cálculo do volume de água filtrada será utilizada a expressão:

V= a.n.c

onde:

V = Volume de água filtrada (m³ );

a = Área da boca da rede (m² );

n = Número de rotações do fluxômetro;

c = Fator de calibração do fluxômetro.

E para o cálculo da densidade média de ovos e larvas será utilizado a seguinte

expressão

D= C/B

Onde:

C = Nº total de ovos e/ou larvas coletados;

B = Número de estações ou meses amostrados.

Análise Estatística

As análises estatísticas serão realizadas utilizando-se ANOVA, DCA, TESTE DE

TURKEY E CORRELAÇÃO DE PEARSON.

ANOVA – Análise de Variância (α= 5%). Foi usada uma análise unifatorial que

permite avaliar a variação espaço e temporal, da abundância de ovos e larvas,

isoladamente.

DCA – Correção do Arco da Análise de Correspondência. Para avaliar a

estrutura das assembleias de larvas através da abundância relativa das

espécies consideradas, para uma frequência de ocorrência maior que 4%. Os

dados de abundância serão transformados para raiz quarta.

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Fl.:

25

Teste de Tukey – Para comparação das médias.

Correlação de Pearson – Para avaliar a relação entre as variáveis ambientais

e os táxons mais abundantes.

2.3.2.3.4 Monitoramento de Ictiofauna

Após cada despesca a captura será identificada por estação e arte de pesca e

armazenada em sacos plásticos que por sua vez serão acondicionadas em caixas

isotérmicas com gelo e/ou fixados em formol a 10%. Posteriormente, serão

transportados para o laboratório para identificação, mensuração (comprimento total e

peso total) e observação do sexo e do grau de maturação gonadal. Alguns exemplares

de cada espécie serão fixados em formol a 10%, preservados em álcool 70% e

tombados em uma instituição científica credenciada.

A captura por unidade de esforço (CPUE) será utilizada para determinar a densidade

(ind. m-2) e a biomassa (g m-2).

2.3.2.4 Procedimentos de Coleta

2.3.2.4.1 Coleta Fitoplâncton

Para análise da composição do fitoplâncton as amostras serão coletadas com rede de

plâncton de 20 μm de malha, acondicionadas em frascos âmbar de aproximadamente

200 ml e preservadas com lugol acético. As amostras em profundidade serão coletadas

com garrafa de Van Dorn, de 5 litros de capacidade, em 3 (três) níveis de profundidade.

2.3.2.4.2 Coleta de Zooplâncton

As coletas serão realizadas utilizando rede planctônica, do tipo Wisconsin, com 12 cm

de abertura de boca e 50 μm de poro de malha. Serão realizados arrastos verticais para

coletas realizadas no canal.

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Fl.:

26

2.3.2.4.3 Coleta Ictioplâncton

Para as coletas de ovos e larvas serão realizadas amostragens na superfície e fundo

do reservatório, ao longo de cinco pontos de captura diferenciados (P1 a P5),

localizados em área de influência ao Porto de Vitória.

Nas amostragens de superfície será utilizada redes de plâncton do tipo cônico-

cilíndrica, com malha 0,5 mm, área da boca da rede de 0,1104 m², as quais serão

expostas ou arrastadas, dependendo da velocidade da corrente, por 10 minutos.

As amostragens de fundo serão realizadas com redes do mesmo tipo de malha com

área da boca de 0,06605 m² acoplada a uma draga do tipo trenó, a qual será arrastada

ou exposta por 15 minutos.

As amostras serão acondicionadas em frascos de polietileno etiquetados e

conservadas em solução formalina 4%. Ambas as redes serão equipadas com

fluxômetro para a obtenção do volume de água filtrada. Em todas as estações de

amostragem as coletas serão realizadas no período noturno.

2.3.2.4.4 Coleta de Ictiofauna

A coleta do Monitoramento de Ictiofauna será realizada por diferentes petrechos de

pesca, a fim de inventariar da melhor maneira possível os recursos pelágicos e

demersais existentes. A fase de campo envolverá três dias de coleta, sendo dois dias

destinados a obtenção das amostras provenientes das redes de espera e um dia para

a operação com as redes de arrasto.

Nas áreas amostrais será utilizado redes de diferentes malhas (4, 7 e 14 cm). Como

complemento será realizado lances com cerco de praia. Estas redes serão armadas

apenas em locais próximos aos bosques de manguezais. Todas as redes serão

revisadas a cada 6 horas por ciclos completos de 12 horas.

Cada arrasto terá uma duração de 10 minutos, sendo a posição do início e do final de

cada arrasto determinada com auxílio do GPS (Sistema de Posicionamento Global).

Estas informações serão utilizadas para calcular a área percorrida pelas redes. Todas

as estações foram definidas com o objetivo de inventariar a ictiofauna pelágica e

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Fl.:

27

demersal. Porém, crustáceos e moluscos, bem como outros organismos, presentes nas

capturas, também serão considerados e inventariados.

As coletas serão realizadas em embarcações de pesca devidamente regulamentadas

para cada uma das artes de pesca citadas. Os petrechos de pesca obedecerão às

legislações vigentes

Obs.: Os animais bentônicos que eventualmente forem capturados junto com as coletas

dos peixes serão encaminhados para o pesquisador responsável pela subárea de

bentos de fundos inconsolidados.

2.3.3 Cronograma Físico

Quadro 10 – Periocidade de coleta no PMBA.

CAMPANHA COLETA ANÁLISE ELABORAÇÃO

DO RELATÓRIO

REVISÃO COMAMB

ENVIO DO RELATÓRIO REVISADO

ENTREGA RELATÓRIO

1ª CAMPANHA

Trimestral Comunidades Planctônicas

23/07/15 a 25/07/15

27/07/15 a 07/09/15

08/09/15 a 30/09/15

09/10/15 16/10/15

20/10/2015 Trimestral

Ictiofauna

2ª CAMPANHA

Trimestral Comunidades Planctônicas

22/10/15 a 24/10/15

26/10/15 a 01/12/15

02/12/15 a 31/12/15

10/12/15 15/01/16 20/01/16

Trimestral Ictiofauna

3ª CAMPANHA

Trimestral Comunidades Planctônicas

20/01/16 a 22/01/16

25/01/16 a 07/03/16

08/03/16 a 31/03/16

08/04/16 14/04/16 20/04/16

Trimestral Ictiofauna

4ª CAMPANHA

Trimestral Comunidades Planctônicas

20/04/16 a 22/04/16

25/04/16 a 06/06/16

07/06/16 a 30/06/16

08/07/16 14/07/16 18/07/2016

Trimestral Ictiofauna

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2015

Fl.:

28

2.4 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA BIOACUMULAÇÃO DE METAIS

PESADOS

2.4.1 Objetivo

O Programa de Monitoramento da Bioacumulação de Metais Pesados (PMBMP) tem

como objetivo avaliar a bioacumulação de metais pesados nos tecidos de mexilhões

(Perna Perna) e ostras (Crassostea rhizophorae) em estações localizadas dentro e fora

da área do porto. Busca, ainda, analisar a bioacumulação ativa em mexilhões oriundos

de ambiente não contaminado (e transplantados para a área de monitoramento), bem

como, presentes nos pilares de sustentação de pontes da região, boias de sinalização

e berços de atracação do porto.

2.4.2 Metodologia

2.4.2.1 Pontos Amostrais

O Monitoramento da Bioacumulação de Metais Pesados será realizado nas estações

PRINCIPAIS P1, P3, P5 e P7 do Monitoramento da Qualidade da Água e Sedimentos,

conforme Figura 35.

Figura 35 - Estações de Monitoramento do PMBMP.

Fonte: Google Earth, 2015.

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29

Quadro 11 - Coordenadas das estações amostrais do PMBMP.

PONTOS DE COLETA COORDENADAS

X Y

PO

NT

OS

PR

INC

IPA

IS

P 1 S 20°14'56.4'' W 40°19'35.7"

P 3 S 20°19'32.1'' W 40°21'03.2"

P 5 S 20°19'22.3'' W 40°19'48.6"

P 7 S 20°19'17.4'' W 40°16'56.8"

2.4.2.2 Periodicidade

O Monitoramento ocorrerá em período sazonal, de acordo com a Quadro 13.

2.4.2.3 Parâmetros e metodologia de análise

No interior da Baía de Vitória serão monitorados tanto mexilhões transplantados como

ostras do próprio ambiente.

Os parâmetros a serem analisados no tecido dos organismos estão descritos no

Quadro 12.

Quadro 12 – Parâmetros de amostragem.

Parâmetros Amostragem

Arsênio (As) mg/kg

Examinar níveis de concentração em Mexilhões e Ostras

Cádmio (Cd) mg/kg

Chumbo (Pb) mg/kg

Cobre (Cu) mg/kg

Cromo (Cr) mg/kg

Mercúrio (Hg) mg/kg

Níquel (Ni) mg/kg

Zinco (Zn) mg/kg

Alumínio Total Al mg/L

Bário Total Ba mg/L

Manganês (Mn) mg/L

Ferro (Fe) mg/L

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Os resultados devem ser comparados com o Limite Máximo de Tolerância (LMT)

estabelecido na legislação brasileira (Portaria MS nº 685/98 e Decreto nº 55.871/1965),

para fins de consumo humano.

Os resultados também serão utilizados para avaliar a qualidade ambiental mediante

comparação com valores reportados na literatura, que utilizam o grau de contaminação

para classificar os ambientes em: i) Natural ou levemente contaminado; e ii)

contaminado.

Os métodos empregados para as determinações de metais e compostos orgânicos nos

tecidos dos organismos estão disponíveis em Test method SW 846, USEPA 2004, além

de Standard Methods for the Examination of Water and Wasterwater (SMWW).

2.4.2.4 Procedimentos de Coleta

Serão coletados mexilhões oriundos de ambiente não-contaminado e serão

transplantados para a área de monitoramento. Serão coletados também ostras

presentes nos pilares de sustentação de pontes da região, boias de sinalização e

berços de atracação do porto.

No caso dos organismos transplantados, será coletado sementes em ambientes não-

contaminados, retirado um lote e realizado uma análise preliminar dos contaminantes

no tecido dos organismos. Após este procedimento será transplantado o restante do

lote nos locais de monitoramento e será realizado nova coleta após 60 (sessenta) dias

de exposição.

2.4.3 Cronograma Físico

Quadro 13 – Periodicidade de coleta no PMBMP.

CAMPANHA COLETA ANÁLISE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

REVISÃO COMAMB

ENVIO DO RELATÓRIO REVISADO

ENTREGA RELATÓRIO

1ª CAMPANHA

Sazonal Inverno

23/07/15 a 25/07/15

27/07/15 a 07/09/15

- - - -

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Transplantados 23/09/15 a 25/09/15

26/09/15 a 30/10/15

02/11/15 a 30/11/15

08/12/15 15/12/2015

2ª CAMPANHA

Sazonal Verão

20/01/16 a 22/01/16

25/01/16 a 07/03/16

- - - -

Transplantados 21/03/16 a 23/03/16

24/03/16 a 04/05/16

05/04/16 a 30/04/16

25/05/16 10/06/16 20/06/2016

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3 EQUIPE TÉCNICA

Coordenador de Meio Ambiente

Wilker Melchiades Alvarenga

Engenheiro Ambiental

CREA-ES 019548/D

CTF: 5043478

CTEA:1022/2015

Supervisora de Meio Ambiente

Carla Renata Firme Gobo

Engenheira Ambiental

CREA-ES 017123/D

CTF: 6332153

CTEA: 791/2015

Técnica Ambiental

Edilene Betânia da Cunha Coelho Brito

Geógrafa – Especialista em Química Ambiental

CRQ: 15400414

CTF: 4337884

CTEA: 1027/2015

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REFERÊNCIAS Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA. Resolução CONAMA n° 454, de 01 de novembro de 2012. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=693>. Acesso em: 13 jul. 2015. Labmatrix. Disponível em: <http://www.labmatrix.com.br/>. Acesso em: 13 jul. 2015. NSATEC. Disponível em: <www.nsatec.com.br>. Acesso em: 13 jul. 2015. Splabor. Disponível em: <www.splabor.com.br>. Acesso em: 13 jul. 2015. UFRGS. Disponível em: <www.ufrgs.br>. Acesso em: 13 jul. 2015.