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Título de Referência: PROJETO ELÉTRICO B 10/09//2018 REVISÃO A 20/04/2018 EMISSÃO INICIAL Revisão Data Descrição Aprovador PROJETA Número: Verificador: Aprovador: Número: Verificador: Aprovador: Aprovador: ALINE MARA DOS SANTOS EMILIANO ENGENHEIRA ELETRICISTA CREA 146.239/D Título do documento: MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO ELÉTRICO SENAC ESCOLA DE GASTRONOMIA 20/04/18 Número: Página: Revisão: Tamanho: A4 MD-ELE-MCO-SEG-0101-0418- REV00 001 00

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Título de Referência:

PROJETO ELÉTRICO

B 10/09//2018 REVISÃO

A 20/04/2018 EMISSÃO INICIAL

Revisão Data Descrição Aprovador

PROJETA Número:

Verificador:

Aprovador:

Número:

Verificador:

Aprovador:

Aprovador:

ALINE MARA DOS SANTOS EMILIANO

ENGENHEIRA ELETRICISTA

CREA 146.239/D

Título do documento:

MEMORIAL DESCRITIVO – PROJETO ELÉTRICO

SENAC ESCOLA DE GASTRONOMIA

20/04/18

Número: Página: Revisão: Tamanho:

A4

MD-ELE-MCO-SEG-0101-0418-

REV00 001 00

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ..................................................................... Erro! Indicador não definido.

2. OBJETIVO ............................................................................ Erro! Indicador não definido.

3. PROJETO de instalações HIDROSSANITÁRIas ............. Erro! Indicador não definido.

3.1. Normas Técnicas Aplicadas ..................................................... Erro! Indicador não definido.

3.2. Sistema de Distribuição de Água Fria ....................................... Erro! Indicador não definido.

3.2.1. Generalidades ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

3.2.2. Projetos ................................................................................. Erro! Indicador não definido.

3.2.3. Alterações de Projeto ............................................................ Erro! Indicador não definido.

3.2.4. Generalidades ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

3.2.5. Consumo ............................................................................... Erro! Indicador não definido.

3.2.6. Reservatórios ........................................................................ Erro! Indicador não definido.

3.2.7. Distribuição ........................................................................... Erro! Indicador não definido.

3.2.8. Critérios de Dimensionamento .............................................. Erro! Indicador não definido.

3.3. Esgoto Sanitário ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

3.3.1 Coleta .................................................................................... Erro! Indicador não definido.

3.3.2. Critérios de Dimensionamento .............................................. Erro! Indicador não definido.

3.3.3. Águas Pluviais ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

3.3.4. Drenagem Externa ................................................................ Erro! Indicador não definido.

3.3.5. Critérios de Dimensionamento .............................................. Erro! Indicador não definido.

4. Generalidades ................................................................................ Erro! Indicador não definido.

5. Especificações de Materiais Hidráulicos ....................................... Erro! Indicador não definido.

5.1. Esgoto Sanitário ........................................................................ Erro! Indicador não definido.

5.2. Águas Pluviais ........................................................................... Erro! Indicador não definido.

6. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS E MONTAGEM ........... Erro! Indicador não definido.

6.1. Método de Execução das Instalações ......................................... Erro! Indicador não definido.

6.2. Ensaio e Recebimento das Instalações ....................................... Erro! Indicador não definido.

Sumário

1 – OBJETIVO: ........................................................................................................................ 3

2 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS: ............................................................................................ 3

3 – NORMAS ........................................................................................................................... 3

4 – EXECUÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................... 3

5 – INFRAESTRUTURA .......................................................................................................... 5

5.2 – CAIXA DE PASSAGEM E DERIVAÇÃO ........................................................................ 6

5.3 – CONDULETE MÚLTIPLO ............................................................................................... 7

5.4 – CONDUTOS .................................................................................................................. 7

5.5 – OCUPAÇÃO DO ELETRODUTOS ................................................................................. 8

6 - ILUMINAÇÃO ..................................................................................................................... 8

7 - INTERRUPTORES E TOMADAS ....................................................................................... 9

9 - QUADROS ELÉTRICOS .................................................................................................. 10

10- DISJUNTORES ............................................................................................................... 10

11 - GERADOR ..................................................................................................................... 11

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1 – OBJETIVO:

Este memorial tem como objetivo descrever as diretrizes adotadas para elaboração do Projeto de

Instalações Elétricas do SENAC Escola de Gastronomia

2 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

O projeto foi desenvolvido conforme diretrizes adotadas no Projeto Arquitetônico, e baseado nas

normas técnicas em vigor.

3 – NORMAS

NBR-5410: Instalações elétricas de baixa tensão

NR-10: Norma regulamentadora.

NBR 5413: Iluminância de interiores

NBR 14039: Instalações Elétricas de Média Tensão

NBR 5419: Proteção de estruturas Contra Descargas Atmosféricas;

4 – EXECUÇÃO DO SISTEMA

O sistema de distribuição de energia elétrica tem como objetivo fundamental propiciar e

garantir o fornecimento de energia nos diversos pontos das edificações, proporcionando segurança,

conforto e atendendo às exigências.

A alimentação elétrica para este sistema é 380V – 3Ø (3F+N), que deverá ser proveniente da

ligação de entrada de energia da concessionária local.

Após a mediação de energia, saem a alimentação que atenderá QTA e o QGBT, instalado na

área técnica GERADOR DE ENERGIA que encontra-se no pavimento térreo. A proteção gera l do

sistema é de 250A. O QGBT será responsável pela alimentação dos demais quadros de distribuição de

iluminação e tomadas, cargas especificas e de ar condicionados, sendo o QDC-1, 2 e 3, QDC-AR, QF-

ELEV e QF-INC instalados no 1º pavimento, o QDC-4 no 2º pavimento e os QF-AR1 e 2 no 3º

pavimento.

Em falta de energia elétrica o gerador atenderá a demanda de energia da edificação.

Todas as ligações deverão estar completamente executadas nos locais previstos e nos moldes da

distribuição apresentada no projeto de elétrico, porém, se houver necessidade de ajustes posicionais, a

Contratada deverá discutir cada caso em conjunto com a fiscalização da obra antes de decidir sobre o

assunto.

Quando sob solo, usar cabos PVC 70º tipo "SINTENAX" de cobre unipolar. Quando embutido,

usar cabos de PVC 70º tipo "PIRASTIC" de cobre unipolar. O Neutro deverá ser aterrado junto à

chave geral. A resistência de terra será no máximo 10 OHMS. O condutor Neutro e Terra deverá ser

isolado e sua bitola será igual à do condutor Fase, deverá ser perfeitamente identificado através da sua

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isolação, cor azul e verde respectivamente. Deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido roscável,

conforme NBR-6150, na cor Preta. Os materiais e equipamentos a serem utilizados deverão ser os

aprovados pela CEMIG e constar no Manual do Consumidor Nº11.

4.1 - DEMANDA E CARGAS

As potências indicadas nos equipamentos e que serão utilizadas para dimensionamento dos

sistemas, serão tomadas por base em dados de mercado e quando da falta deste em equipamentos

similares. Os valores apontados em projeto devem ser considerados como limites. Caso os

equipamentos comprados futuramente e/ou recebidos em obra, com características diferentes aos

projetados, deverá ser verificada a nova carga, a fim de compatibilizar a alimentação dos mesmos.

4.2 - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E FORÇA

Os quadros de distribuição são aqueles que atendem aos pontos de iluminação, tomadas e

equipamentos de pequenas potências. Os quadros de força são aqueles que atendem cargas de

equipamentos com potência mais elevada. Nos quadros a partir dos painéis gerais, através de

alimentadores, a energia será distribuída para os diversos quadros de força e de distribuição. Foram

projetados quadros de distribuição setoriais, onde haverá a proteção dos circuitos por eles atendidos,

criando uma condição de melhor manobra para manutenção das áreas. Os quadros de distribuição

serão metálicos, para instalação de embutir e conterão colunas verticais, onde serão instalados

componentes modulados compatíveis com os módulos de disjuntor padrão europeu. Todos os quadros

deverão ter espaços vagos destinados a reserva, indicado em projeto. Os quadros de força que atendam

a motores terão a função de proteger e os circuitos de alimentação e serão instalados, próximos aos

pontos de consumo. Os barramentos dos quadros e painéis de força e distribuição deverão ser

identificados por pintura dos mesmos, segundo o seguinte código de cores:

Fase X - Azul-escuro

Fase Y - Branco

Fase Z - Violeta ou marrom

Neutro - Azul-claro Condutor de Proteção –

Verde – amarelo ou verde.

Para os quadros deverá ser fabricado de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR IEC

60439 com materiais capazes de suportar os esforços mecânicos, elétricos e térmicos, bem como os

efeitos de umidade, possíveis de ocorrer em serviço normal.

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Os quadros serão projetados para resistir à corrente de curto circuito indicada nos documentos

unifilares.

Os quadros serão auto-sustentáveis e suficientemente fortes, para suportar inclusive as

manobras de transporte com todos os componentes fixos/extraíveis montados. Será fornecido na parte

superior dos quadros olhais para içamento. Os quadros deverão ser construído em chapa de aço bitola

mínima 1,5mm.

Deverá ter espelho frontal que permita o acesso apenas às alavancas dos disjuntores, impedindo

o contato com partes energizadas. Deverá ter portas frontais com fechadura "Yale", com chave mestre.

Acesso somente pela porta frontal. Os componentes deverão ser montados sobre chapa removível ou

estrutura de perfilados.

Tratamento da chapa por decapagem com jato de granalha de aço, tipo metal branco e aplicação

de duas demãos de tinta anticorrosiva a base de cromato de zinco.

Todos os equipamentos frontais serão identificados com placas acrílicas, com letras brancas e

fundo preto, com dizeres conforme indicados no projeto. Da mesma forma serão identificados todos os

elementos internos dos quadros. Os condutores serão identificados com anilhas apropriadas.

A entrada e saída dos cabos será pela parte inferior ou superior do quadro. O quadro será do

tipo de sobrepor, conforme indicado no projeto, para instalação abrigada e com proteção IP conforme

indicados em projeto.

Deverá ser afixado, no interior dos quadros, em papel autocolante, o diagrama unifilar e a

correspondência entre os disjuntores e a carga atendida. A carcaça dos quadros deverá ser aterrada.

5 – INFRAESTRUTURA

Antes do lançamento dos condutores será feita uma inspeção para verificação de arestas e

detritos que possam danificar os condutores quando de seu puxamento.

Os condutores serão puxados em lances inteiros, sem emendas entre caixas de passagem.

Qualquer emenda, quando necessária, será efetuada no interior das caixas. Serão empregados

lubrificantes adequados, preferivelmente talco, para diminuir o atrito durante o puxamento dos

condutores. Não será usado graxa. Os cabos serão puxados simultaneamente pôr circuito, pelos

condutores, de forma contínua e com tensão constante até que a enfiação se processe totalmente.

Serão deixadas em todas as caixas de passagem, sobras adequadas de condutor para permitir

eventuais remanejamentos ou correções.

Os cabos a serem dutados serão identificados pôr meio de fita colorida, para marcação de fase

de acordo com cores do barramento do Painel Geral de Distribuição da subestação alimentadora do

circuito em referência e o circuito completo ficará identificado pelo seu número, pôr meio de tarjas

plásticas.

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No caso de lançamentos verticais de condutores ou equipamentos elevados, cada conjunto de

cabos será mecanicamente fixado a suportes, de sorte a não exercerem tensões mecânicas sobre os

bornes terminais.

Todos os condutores deverão ser identificados com anilhas ou cintas em nylon adequadas a

cada 3m, quando instalados aparentes ou em eletrocalhas.

Quando instalados em eletrodutos esta identificação nos condutores deverá existir em todas as

caixas de passagem a 300 mm da entrada/saída dos mesmos nos eletrodutos. Em ambos os casos a

identificação também deverá ser executada nos trechos terminais condutores, onde estarão conectados.

A identificação básica consiste do número do circuito e fase.

5.2 – CAIXA DE PASSAGEM E DERIVAÇÃO

5.2.1 Caixa octogonal 4”x4” (com diâmetro de 114mm e profundidade de 53mm), constituída de

material termoplástico, na cor preta ou amarela. Deve possuir suportes em aço galvanizado e

rosqueado para fixação de parafusos e tampões para encaixe de eletrodutos de 3/4”.

5.2.2 Caixa 4”x2” (profundidade de 51mm) ou 4”x4” (profundidade de 46mm), constituída de

material termoplástico, na cor preta ou amarela. Deve possuir suportes em aço galvanizado e

rosqueado para fixação de parafusos e tampões para encaixe de eletrodutos, para instalação embutida

em parede ou teto

5.2.3 Caixa de passagem 15x15cm com altura de 97,5mm, constituída em liga de Alumínio

Silício fundido, com alta resistência mecânica e à corrosão. Tampa antiderrapante, fixada por

parafusos de aço galvanizado, dotadas de junta de vedação. Acabamento em pintura Eletrostática a Pó

Epóxi-poliéster na cor cinza. Fornecidas totalmente fechadas, com furação.

5.2.4 Caixa de passagem 20x20cm com altura de 97,5mm, constituída em liga de Alumínio

Silício fundido, com alta resistência mecânica e à corrosão. Tampa antiderrapante, fixada por

parafusos de aço galvanizado, dotadas de junta de vedação. Acabamento em pintura Eletrostática a Pó

Epóxi-poliéster na cor cinza. Fornecidas totalmente fechadas, com furação.

5.2.5 Caixa de passagem 30x30cm com altura de 116mm, constituída em liga de Alumínio Silício

fundido, com alta resistência mecânica e à corrosão. Tampa antiderrapante, fixada por parafusos de

aço galvanizado, dotadas de junta de vedação. Acabamento em pintura Eletrostática a Pó Epóxi-

poliéster na cor cinza. Fornecidas totalmente fechadas, com furação. G. Para instalações embutidas em

paredes e teto, serão empregadas caixas estampadas em chapa de aço com espessura mínima de 1,2

mm e revestimento protetor à base de tinta metálica. Para pontos de luz no teto serão Fox Engenharia

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Para instalações embutidas em paredes e teto, serão empregadas caixas estampadas em chapa de

aço com espessura mínima de 1,2 mm e revestimento protetor à base de tinta metálica. Para pontos de

luz no teto serão octogonal 4x4", nas paredes serão 4x2" ou 4x4 "para interruptores e tomadas ,. Para

os casos acima poderão ser utilizadas caixas de passagem confeccionadas em PVC auto-extinguível.

H. Para instalações embutidas no piso (tomadas, telefone,alarme) , serão de alumínio fundido com

tampa de latão polido de altura regulável e junta de vedação em borracha. As entradas devem ter rosca

cônica conforme NBR 6414. I. Para instalações aparentes, de maneira geral serão empregados

conduletes de alumínio fundido, com tampa em alumínio estampado e junta em borracha. Quando as

entradas não forem rosqueadas, deverão ter junta de vedação em borracha (prensa cabo). Em ambos os

casos a vedação deve oferecer grau de proteção IP 54. J. Para instalações de alimentadores em áreas

abrigadas, em montagem embutida ou aparente, podem ser empregadas caixas de chapa de aço

dobradas, com tampa aparafusada. Nestes casos a espessura mínima da chapa deve ser de 1,2 mm. K.

Para instalações ao tempo ou em locais muito úmidos, deverão ser empregadas caixas de alumínio

fundido com tampa com junta de borracha, de forma a oferecer grau de proteção IP 54.

5.3 – CONDULETE MÚLTIPLO

Trata-se do fornecimento e instalação de condulete múltiplo com saídas para cinco diferentes

direções. Permitindo que se uma das saídas não for utilizada, pode ser tampada para posterior

expansão. Utilizando aplicação de forma simples e eficiente, podendo obter o índice de proteção IP 54

– ideal para instalações externas.

5.4 – CONDUTOS

5.4.1 Eletrodutos

Trata-se do fornecimento e instalação de eletrodutos de aço carbono e PVC, conforme

indicados em projeto. Estes serão instalados de modo a constituírem uma rede contínua de caixa a

caixa, luminária a luminária, no qual os condutores possam a qualquer tempo ser enfiados e removidos

sem prejuízo para o isolamento. A ligação das luminárias aos interruptores também será feita por

eletrodutos, de mesmo padrão. As caixas de passagem e eletrodutos deverão formar uma malha

rigidamente fixa as estruturas através de tirantes de aço, suportes e braçadeiras, de tal forma que

resistam ao peso dos eletrodutos, fiação, etc.

As ligações e emendas entre si ou as curvas, serão executadas por meio de luvas rosqueadas

que deverão aproximá-los até que se toquem, para os rígidos. Não será permitido em uma única curva,

ângulo superior a 90 graus. Na fixação de eletrodutos em caixas metálicas (quadros), será obrigatório o

uso de buchas e arruelas.

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Deverão ser colocadas guias de arame de ferro galvanizado, nº14 nas tubulações vagas, a fim

de facilitar a enfiação de condutores elétricos. Os eletrodutos deverão ser obstruídos com tampão, logo

após a instalação para evitar a entrada de corpos estranhos.

I. Eletroduto Rígido

Eletroduto rígido de aço carbono, galvanizado eletroliticamente, rosqueável - NBR 13057/93.

II. Eletroduto Metálico Flexível

Eletroduto flexível tipo sealtubo, fabricado com fita de aço doce galvanizada (zincada / cobreada /

flandres/ bi cromatizada) Revestido externamente por uma espessa camada de cloreto de polivinila

flexível (PVC) extrudado penetrando nas aspirais, extremamente flexível.

Protegem as instalações contra efeitos de umidade, poeira, desgastes, oxidação e esmagamento.

III. Eletrodutos Flexíveis

Eletroduto flexível de PVC corrugado, antichamas conforme NBR 15465.

IV. Condulete Múltiplo

Condulete múltiplo, fabricado em liga de alumínio fundido, adaptável para várias opções de

montagem com entradas rosqueadas, com ou sem tampa aparafusada ao corpo, tampão para

fechamento das saídas não utilizadas em borracha neoprene e livres de rebarbas nas partes que

ficam em contato com os condutores, utilizados para diâmetros até ∅50mm.

V. Fixação

Todos os elementos de fixação (parafusos, porcas e arruelas) deverão ser em acabamento bi

cromatizados.

5.5 – OCUPAÇÃO DO ELETRODUTOS

As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem

da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto, 40% no caso de

três ou mais condutores.

6 - ILUMINAÇÃO

Trata-se do fornecimento e instalação de luminárias, conforme indicado em projeto. As

luminárias especificadas foram escolhidas levando-se em conta conforto visual, rendimento e a

utilização no ambiente.

Os circuitos de iluminação serão derivados dos quadros de distribuição, com fiação mínima de

2,5mm² e circuitos seguindo os conceitos do projeto elétrico. Todas as luminárias deverão ser aterradas

pelo condutor de proteção.

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7 - INTERRUPTORES E TOMADAS

Todos as tomadas e interruptores serão para instalação em caixa embutida 4x2”. Todos os

interruptores, a sua base deverá ficar a 1.10m do piso acabado tendo a sua face maior na vertical.

Quando instalado ao lado de portas, deverá ter 0.20 m a contar da guarnição. Todos os interruptores

que comandam os pontos de luz, serão de 10A/250V, especificadas no projeto. As potências das

tomadas são indicadas na própria tomada, e aquelas que não forem indicadas, são de 100W. Todas as

tomadas de energia elétrica serão do tipo 2P + T, 20A/250V, sobrepostas em alvenaria, com altura de

instalação conforme projeto.

Todas as tomadas deverão ser identificadas externamente, no espelho, através de etiquetas

acrílicas, indicando o circuito e quadro a que pertencem. As tomadas deverão atender a NBR 14136

conforme indicação em projeto.

8 - CONDUTORES

Os condutores serão de cobre com têmpera mole, flexível e com isolamento termoplástico de

PVC tipo antichama para 750 V, nas cores conforme padrão NBR-5410, a saber:

condutor fase: cor preta;

condutor neutro: cor azul claro;

condutor terra: cor verde;

condutor retorno: cor branco;

Os cabos de todos os alimentadores que chegam ou que partem dos quadros devem ser de cobre

com isolamento para 0,6/1 KV tipo sintenax da Pirelli ou similar na cor preta, devendo ser

identificados com fita isolante coloridas com as cores R, S, T e Neutro ou anilhas apropriadas. Os

condutores deverão ser instalados de forma que não atue sobre ele nenhum tipo de esforço mecânico

que seja incompatível com sua resistência, com o isolamento e com o seu revestimento.

Quando houver necessidade de emendas e derivações dos condutores essas deverão ser

executadas de modo a garantir a resistência mecânica adequada e contato elétrico permanente e

perfeito através do uso de conectores e/ou terminais apropriados.

As emendas deverão ser feitas dentro das caixas de passagem nunca em hipótese alguma no

interior de eletrodutos. As emendas e derivações deverão receber material isolante que lhes garanta

uma isolação no mínimo igual ou equivalente à dos condutores usados. Nas ligações dos condutores

aos bornes de dispositivos e/ou aparelhos elétricos os condutores com bitola até 10 mm² poderão ser

diretamente conectados aos respectivos bornes sob pressão do parafuso, já para os demais deverão ser

empregados terminais adequados.

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Os condutores poderão ser instalados após a inspeção de toda a rede de eletrodutos e

eletrocalhas devendo estar, secos e limpos. Para facilitar a passagem dos cabos pelo eletrodutos poderá

ser utilizado vaselina, mas nunca graxa, óleo ou sabão.

9 - QUADROS ELÉTRICOS

Para os quadros deverá ser fabricado de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR IEC

60439 com materiais capazes de suportar os esforços mecânicos, elétricos e térmicos, bem como os

efeitos de umidade, possíveis de ocorrer em serviço normal.

Os quadros serão projetados para resistir à corrente de curto circuito indicada nos documentos

unifilares.

Os quadros serão auto-sustentáveis e suficientemente fortes, para suportar inclusive as

manobras de transporte com todos os componentes fixos/extraíveis montados. Será fornecido na parte

superior dos quadros olhais para içamento. Os quadros deverão ser construído em chapa de aço bitola

mínima 1,5mm.

Deverá ter espelho frontal que permita o acesso apenas às alavancas dos disjuntores, impedindo

o contato com partes energizadas. Deverá ter portas frontais com fechadura "Yale", com chave mestre.

Acesso somente pela porta frontal. Os componentes deverão ser montados sobre chapa removível ou

estrutura de perfilados.

Tratamento da chapa por decapagem com jato de granalha de aço, tipo metal branco e aplicação

de duas demãos de tinta anticorrosiva a base de cromato de zinco.

Todos os equipamentos frontais serão identificados com placas acrílicas, com letras brancas e

fundo preto, com dizeres conforme indicados no projeto. Da mesma forma serão identificados todos os

elementos internos dos quadros. Os condutores serão identificados com anilhas apropriadas.

A entrada e saída dos cabos será pela parte inferior ou superior do quadro. O quadro será do

tipo de sobrepor, conforme indicado no projeto, para instalação abrigada e com proteção IP conforme

indicados em projeto.

Deverá ser afixado, no interior dos quadros, em papel autocolante, o diagrama unifilar e a

correspondência entre os disjuntores e a carga atendida. A carcaça dos quadros deverá ser aterrada.

10- DISJUNTORES

Todos os disjuntores devem ser limitadores e deverão obedecer aos seguintes requisitos:

Capacidade de ruptura – ABNT NBR IEC 60947-2 e ABNT NBR NM 60898

Instalação - fixa

Tensão de isolamento – 500 e 750 VCA

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-Devem permitir o travamento por cadeado conforme NR-10.

Os disjuntores deverão ser da EATON, Schneider, GE, ABB ou Siemens.

11 - GERADOR

UM GRUPO GERADOR STEMAC, LINHA GÁS NATURAL, com potência de 250 / 228 kVA

(Emergência / Principal), trifásico, com fator de potência 0,8, na tensão de 380 / 220 Vca em 60 Hz,

para funcionamento singelo e automático, composto de:

MOTOR

- Motor SCANIA, modelo OC13A.

- Características: ignição eletrônica, 4 tempos e refrigerado a água por radiador.

- Aspiração: Turboalimentado.

- Sistema elétrico: alternador para carga de bateria e motor de partida em 24 Vcc.

- Regulagem de velocidade: eletrônica.

GERADOR

- Fabricante: WEG.

- Características: síncrono, sem escovas (Brushless), trifásico, classe de isolação H, ligação estrela

com neutro acessível, 4 pólos, de mancal único com acoplamento por discos flexíveis, enrolamento

do estator com passo encurtado, com excitatriz rotativa alimentada por bobina auxiliar e regulador

eletrônico de tensão instalado junto ao gerador.

- Tensão nominal: 380 Vca, 60 Hz.

- Grau de proteção: IP21.

COMANDO

- Quadro de comando automático, dotado de microcontrolador Deep Sea, montado sobre a base, na

lateral esquerda do grupo gerador (sentido gerador-motor), com compartimentos separados para

comando e força, conforme solicita a NR10.

- Operação: automática e manual. Executa supervisão de sistema de corrente alternada, comandando

a partida e parada do grupo gerador em caso de falha da fonte principal (rede).

- Medições: potência ativa (kW); potência aparente (kVA); energia ativa (kWh); tensões de fase e de

linha gerador (Vca); tensões de fase rede (Vca); frequência (Hz); corrente das fases do gerador (A);

temperatura da água (°C); tempo de funcionamento (h); tensão de bateria (Vcc).

- Sinalizações: modo de operação; indicação de alarme ativo; status do grupo gerador; status da chave

de grupo; status da chave de rede.

- Proteções: sobre/subtensão; sobre/subfrequência; sobrecorrente; sobre/subvelocidade; sobre /

subtensão de bateria; alta temperatura da água; baixa pressão do óleo lubrificante.

- Registro de até 50 eventos.

- Retificador de baterias: automático, microprocessado, corrente de saída 5 A, tensão de saída

24 Vcc.

- Programador horário para partidas e paradas pré determinadas.

FORÇA

- Formado por dispositivo tripolar de proteção contra curto-circuito para o Grupo Gerador.

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- Chave de transferência, composta por dois contatores, tripolares, na capacidade de 400 A, montada

no compartimento de força do quadro de comando.

ACESSÓRIOS

- Silencioso industrial, avulso para montagem durante a instalação.

- Segmento elástico em aço inoxidável, montado na saída dos gases de escape, com flange para

conexão à tubulação.

- Amortecedores de vibração de elastômero, com corpo metálico resistente a cisalhamento, montados

entre o motor/gerador e a base metálica.

- Baterias de partida, montadas sobre a base com suporte, cabos e conectores.

- Válvula reguladora de pressão 0 (zero).

- Solenóide de corte.

DIVERSOS

- Motor e gerador com pintura original dos fabricantes, base preta, quadro de comando branco.

- Manual técnico em mídia eletrônica (CD).

- Treinamento básico de operação e verificações de rotina, durante a entrega técnica.

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ALINE MARA DOS SANTOS EMILIANO

ENGENHEIRA ELETRICISTA

CREA 146.239/D