projeto didÁtico pedagÓgico do curso de ...com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de...

128
PROJETO POLÍTICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/IB/UFMT 1 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta a proposta de reestruturação do Projeto Político do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, campus Cuiabá, tendo como base a legislação vigente sobre a formação do Profissional Biólogo do e de professores para a Educação Básica, as normatizações dos conselhos superiores da UFMT e as diretrizes curriculares estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação. 2 PERFIL INSTITUCIONAL A - HISTÓRICO A Universidade Federal de Mato Grosso, com sede e foro em Cuiabá, Av. Fernando Correa da Costa, s/nº, bairro Coxipó, foi instituída sob a forma de Fundação, através da Lei n° 5.647, de 10 de dezembro de 1970, tendo sua origem a partir da fusão do Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá que ministrava os Cursos de Pedagogia, Matemática, Economia e da Faculdade Federal de Direito de Cuiabá. A partir de 1970, com a implantação da UFMT e seu rápido crescimento, Cuiabá e a Região circunvizinha passam a contar com mais de 60 cursos de graduação e pós- graduação, que cobrem praticamente todos os campos do saber humano. Localizada no centro geodésico da América do sul, num Estado com aproximadamente 881.000 km 2 , traz como temática permanente questões ligadas à fitofisionomia, destacando o Cerrado, Pantanal e Floresta - e a preparação do homem social, sensível aos anseios sócio-ambientais.

Upload: others

Post on 06-Aug-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

PROJETO POLÍTICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS/IB/UFMT

1 – APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta a proposta de reestruturação do Projeto Político do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT,

campus Cuiabá, tendo como base a legislação vigente sobre a formação do Profissional

Biólogo do e de professores para a Educação Básica, as normatizações dos conselhos

superiores da UFMT e as diretrizes curriculares estabelecida pelo Conselho Nacional de

Educação.

2 – PERFIL INSTITUCIONAL

A - HISTÓRICO

A Universidade Federal de Mato Grosso, com sede e foro em Cuiabá, Av. Fernando

Correa da Costa, s/nº, bairro Coxipó, foi instituída sob a forma de Fundação, através da

Lei n° 5.647, de 10 de dezembro de 1970, tendo sua origem a partir da fusão do Instituto

de Ciências e Letras de Cuiabá que ministrava os Cursos de Pedagogia, Matemática,

Economia e da Faculdade Federal de Direito de Cuiabá.

A partir de 1970, com a implantação da UFMT e seu rápido crescimento, Cuiabá e a

Região circunvizinha passam a contar com mais de 60 cursos de graduação e pós-

graduação, que cobrem praticamente todos os campos do saber humano.

Localizada no centro geodésico da América do sul, num Estado com aproximadamente

881.000 km2, traz como temática permanente questões ligadas à fitofisionomia,

destacando o Cerrado, Pantanal e Floresta - e a preparação do homem social, sensível

aos anseios sócio-ambientais.

Page 2: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

2

Hoje, a UFMT, além do campus Cuiabá, desenvolve atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão em 3 campi permanentes no interior do Estado, a saber: Rondonópolis, Médio

Araguaia e Sinop. Além disso, oferece cursos de graduação, em convênio com

Prefeituras, em Juína, S.J. de Quatro Marcos, Mirassol D’Oeste, Água Boa, Torixoréu e

Primavera do Leste, bem como licenciaturas Parceladas e Ensino a Distância, que

cobrem a maioria dos municípios mato-grossenses.

B – INSERÇÃO REGIONAL

A UFMT está localizada no estado de Mato Grosso, que ocupa estratégica posição

geopolítica em relação às Américas e é o centro da América do Sul e Portal da

Amazônia. Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145

municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área

de 901,4 mil km2, representando 10,55% do território nacional. A UFMT é uma das

poucas universidades brasileiras que está situada em contexto geográfico que envolve

três biomas distintos – Pantanal, Cerrado e Amazônia – e as mais importantes bacias

hidrográficas do país: a do Prata, a do Amazonas e a do Araguaia-Tocantins. Um outro

aspecto da posição geográfica estratégica da UFMT é a sua importância na formação de

professores para o ensino fundamental e médio e de profissionais de nível superior

naqueles municípios mais distantes da capital, especialmente no contexto da região do

Araguaia e do norte do Estado. Portanto, nestas regiões mais distantes, com precária

infra-estrutura de acesso, a UFMT é um canal decisivo, senão o único, de formação

universitária para expressiva parcela da população, especialmente, aquela localizada em

regiões distantes a mais de 500 km da capital.

Após meados da década de 90, Mato Grosso tem se destacado no cenário nacional como

o maior produtor de grãos, fibras e carnes do Brasil, notabilizando-se como o estado de

maior crescimento econômico entre todas as unidades da Federação. A diversidade de

ecossistemas e o seu posicionamento geográfico abrem um leque de oportunidades de

investimentos na agricultura, indústria metal-mecânica, pecuária, agroindústria, turismo

e infra-estrutura. As exportações de grãos do estado de Mato Grosso, da ordem de US$

Page 3: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

3

7,81 bilhões (FIEMT, 2008), responderam por cerca de 70% das exportações estaduais e

35% do volume físico do Brasil. Em 2008, as importações de Mato Grosso acumularam

US$1,28 bilhão, 69% maior que o registrado em 2007 (VITAL, 2009). No período de

1995-2004 o volume de investimentos privados no Estado, decorrentes da implantação

de novos empreendimentos agroindustriais, foi da ordem de R$ 18 bilhões.

A despeito do crescimento econômico e competitividade agrícola, a região central do

país defronta-se ainda com a necessidade premente de aumento da escolaridade média

de sua população, de melhoria e consolidação da infra-estrutura de transportes e

saneamento, de redução das desigualdades sociais e regionais e de preservação

ambiental, sob pena de comprometer a auto-sustentabilidade econômico-social

pretendida pela sociedade local. Formação de profissionais de nível superior, re-

engenharias institucionais da gestão pública, uso de tecnologias modernas e não-

agressivas ao meio-ambiente, formas mais sustentáveis de aproveitamento dos recursos

naturais disponíveis e novos modos de interação econômica são alavancas seguras para a

sustentabilidade do desenvolvimento socialmente referenciado de Mato Grosso.

Nesse contexto regional e mundial de grandes transformações de paradigmas com

profundos impactos sociais e ambientais, a Universidade Federal de Mato Grosso

coloca-se como parceira estratégica das redes de alianças comprometidas com a

sustentabilidade ambiental-econômico-social e política do desenvolvimento regional.

Isto porque a moldura contemporânea do desenvolvimento assenta-se fortemente na

construção do conhecimento científico, no fomento de novas idéias, na inovação

tecnológica, nas soluções inovadoras e na formação de quadros profissionais de

qualidade colocados a serviço da sociedade, desafios postos e assumidos como

prioritários pela Universidade Federal de Mato Grosso, que defende a tese de que a

implementação de vias para a sustentabilidade a partir da rearticulação das relações entre

as instituições públicas, sociedade civil organizada e setor produtivo.

Diante dessa realidade e visando contribuir com o desenvolvimento de Mato Grosso, em

particular, e da região central da América do Sul, na confluência da Amazônia, do

Cerrado e do Pantanal como um todo, apresenta-se a seguir breve diagnóstico das

principais características da região, de forma a orientar as propostas de integração e

Page 4: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

4

interface entre educação superior/ciência/tecnologia e sustentabilidade, permitindo a

promoção da linha de dignidade e competitividade da economia regional.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESTADO DE MATO GROSSO

A população de Mato Grosso, em 2007, da ordem de 2,8 milhões de pessoas

(IBGE,2009), vem crescendo desde a década de 80 em um ritmo significativamente

superior ao verificado para o resto do país. De fato, ao longo da década de 80, enquanto

o crescimento médio anual da população do país situava-se em torno de 2,5%, a

população de Mato Grosso, embalada pelo forte fluxo migratório, crescia 6,6% ao ano.

Ao longo de duas décadas, Mato Grosso mais que dobrou a sua participação na

população total do país, passando de 0,95% em 1980 para 1,5% em 2004.

Outra característica do Estado foi o intenso processo de urbanização, fruto da

intensificação do movimento migratório campo-cidade. No ano de 1970, 61% da

população estavam na zona rural e 39% na zona urbana. Dados mais recentes (2000)

mostram que menos de um quarto da população do Estado encontra-se na zona rural.

A análise da população, segundo as regiões de planejamento do Estado definidas pela

SEPLAN-MT, no período de 1996 a 2004, revela:

• Ao longo da década de 90, a população mato-grossense ainda cresce em ritmo superior

à média nacional (2,5% ao ano contra 1,8% da população brasileira);

• A dinâmica demográfica regional é bastante diferenciada, refletindo a desigualdade

econômica das regiões. De um lado, estão as regiões com predomínio do agronegócio

(algodão, soja), como é o caso da região Centro e Sudeste, e de fronteira agrícola em

processo de consolidação (região Noroeste I e Centro-Norte), com elevadas taxas de

crescimento populacional, superiores à média do Estado. De outro, encontram-se aquelas

regiões em processo de estagnação econômica e carência de infra-estrutura, que vêm

perdendo população, como é o caso da região Centro-Oeste e Sudoeste;

Page 5: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

5

• Ressalte-se que os campi da UFMT (Cuiabá, Rondonópolis, Médio Araguaia e Sinop)

estão localizados em regiões que vêm apresentando elevado crescimento populacional e

que respondem conjuntamente por mais de 60% da população do Estado (cerca de 1,65

milhão de pessoas), conforme mostra a Tabela 1.

C- MISSÃO

A UFMT, enquanto instituição de ensino superior assume como missão: “produzir e

socializar conhecimentos, contribuindo com a formação de cidadãos e profissionais

altamente qualificados, atuando como vetor para o desenvolvimento regional

socialmente referenciado”(UFMT, 2009).

SOBRE A PERSPECTIVA FUTURA, A UFMT BUSCA:

“Tornar-se referência nacional e internacional como instituição multicampi de

qualidade acadêmica, consolidando-se como marco de referência para o

desenvolvimento sustentável da região central da américa do sul, na confluência da

amazônia, do cerrado e do pantanal”. (UFMT, 2009)

D – OBJETIVOS E METAS

OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO

GROSSO

Reportando ao Artigo 2° do Título I do Estatuto da UFMT observamos que o mesmo

preceitua como objetivos essenciais da Universidade:

I- ministrar educação geral de nível superior, formando cidadãos responsáveis na

procura de soluções;

II- preparar profissionais competentes, habilitados ao eficiente desempenho de suas

funções, com sentido de responsabilidade e participação;

Page 6: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

6

III- congregar mestres, cientistas, técnicos, e artistas, assegurando-lhes os necessários

meios materiais e as indispensáveis condições de autonomia e de liberdade para se

devotarem à ampliação do conhecimento, ao cultivo das artes e à sua aplicação a serviço

do ser humano;

IV- empenhar-se nos estudos dos problemas relativos com o desenvolvimento social,

econômico e cultural do país, colaborando com as entidades públicas e privadas para tal

objetivo, dentro dos limites dos seus recursos.

METAS

O Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMT para o período de 2005-2010,

assim como o processo decisório e as ações político-administrativas da UFMT, deverão

se pautar de acordo com os seguintes princípios:

1. Autonomia institucional com compromisso social;

2. Ética;

3. Pluralidade;

4. Ensino público e gratuito;

5. Qualidade acadêmica;

6. Gestão democrática e transparente;

7. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

8. Articulação com a sociedade;

9. Ousadia

E – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A Universidade é composta atualmente por 20 unidades acadêmicas de 3° Grau, além de

um Hospital Universitário e uma Fazenda Experimental. Sua organização, estrutura e

principais unidades são descritas abaixo.

Page 7: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

7

ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Destacam-se os seguintes órgãos:

Conselho Diretor - CD

Conselho Universitário - CONSUNI

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE

ÓRGÃOS EXECUTIVOS

CONSELHO DIRETOR

Chefe da Secretaria dos órgãos Colegiados Elenir Mota Sanches Arruda

AUDITORIA

Auditor Interno Ana Lúcia Arruda Monteiro da Costa

REITORIA

Reitora Maria Lúcia Cavalli Neder

Chefe de Gabinete da Reitoria Sandra Helena da Silva

Chefe da Secretaria da Reitoria Michelle Barbosa de Lima

Assessor Adriana Rigon Weska

Assessor Attilio Ourives

Assessor Divayni Maria Silveira Espírito Santo

Assessor Lúcia Helena Vendrúsculo Possari

Assessor Internacional Paulo Teixeira de Sousa Júnior

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO E MULTIMEIOS

Secretário Benedito Diélcio Moreira

COORDENAÇÃO DE JORNALISMO E IMPRENSA

Coordenador Maria Santíssima de Lima

Supervisor de TV Nilo Alves Bezerra

Page 8: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

8

Supervisor de Rádio Nivaldo Queiroz de Souza

Chefe da Seção de Cerimoniais e Eventos Telma Cristina Saldanha Modesto da Silva

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO

Secretário Alexandre Martins dos Anjos

COORDENAÇÃO DE REDES E SERVIDORES

Coordenador Hernani de Paula Ferreira Junior

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE PARA GESTÃO EDUCACIONAL E

ADMINISTRATIVA

Coordenador Kengo Fugimura

COORDENAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Coordenador Benedito Alencar de Arruda

COORDENAÇÃO DE CONCURSOS E EXAMES VESTIBULARES

Coordenador José Eurico Leitão de Almeida

PROCURADORIA JURÍDICA – PROJUR

Procurador Geral da PROJUR Osvalmir Pinto Mendes

VICE-REITORIA

Vice-Reitor Francisco José Dutra Souto

BILIOTECA CENTRAL

Coordenador Olga Maria de Figueiredo

EDITORA UNIVERSITÁRIA

Coordenador Elizabeth Madureira Siqueira

HOSPITAL VETERINÁRIO

Diretor Pedro Eduardo Brandini Nespoli

Chefe da Secretaria --

PRÓ-REITORIA ADMINISTRATIVA - PROAD

Pró-Reitor Váléria Calmon Cerisara

Assessor de Gabinete Adênia Maria Augusto Guimarães

Page 9: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

9

Assistente de Gabinete Lílian Mieko Miranda Soma

Chefe da Seção de Recebimento de Expediente e

Arquivo

Cláudia Maria Lima Lopes de Mattos

SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

Secretário Paulino Simão de Barros

Gerência de Capacitação e Desenvolvimento

Humano

João Bosco Pereira de Souza Cajueiro

Seção de Avaliação de Desempenho Kenia da Silva Lara Bastos

COORDENAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

Coordenador Domingos Sávio Santana

Chefe da Secretaria da CRH Lindirnei de Arruda Barros

Gerente de Pessoal Benadilson Santa Rita Ferreira dos Santos

Chefe da Seção de Aposentados e Pensionistas Maria do Carmo Vitarelli Andrade

Chefe da Seção de Cadastro e Pagamento de

Pessoal

Rodolfo Nery Guarim Strobell

COORDENAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E BENEFÍCIOS AOS SERVIDORES

Coordenador Elias Nogueira Peres

COORDENAÇÃO DE COMPRAS

Coordenador Laura Aparecida da Silva Santos

Chefe da Secretaria Leila Benedita Pinto de Arruda

Gerente de Suprimento de Material Roosevelt Silva Ribeiro

Gerente de Almoxarifado Odílio Virgílio Costa

Chefe da Seção de Análise Técnica Solange Rodrigues de Arruda

COORDENAÇÃO DE PATRIMÔNIO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Coordenador Antenor Leocadio de Miranda

Chefe da Seção de Patrimônio João Batista Vieira Neto

COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA

Coordenador Rubens Mauro Ribeiro Leite

Page 10: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

10

Chefe da Seção de Segurança Aldeci Borges de Barros

COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Coordenador Maria Saleti Ferraz Dias Ferreira

Supervisor de Avaliação Rosilene Maria dos Santos

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA-PROPEQ

Pró-Reitor Adnauer Tarquínio Daltro

COORDENAÇÃO DE PESQUISA

Coordenador Reginaldo Brito da Costa

Biotério Central Benedito Luiz Figueiredo

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO – PROPG

Pró-Reitor Leny Caselli Anzai

Chefe da Secretaria Milena Oliveira Tosta

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO – PROPLAN

Pró-Reitor Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça

Chefe da Secretaria Luciane Rachel Wobeto

Presidente da Comissão de Licitação de Obras Maria de Fátima Xavier

COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO FÍSICO

Coordenador Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo

COORDENADORA DE POLÍTICAS E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Coordenador Tereza Cristina Cardoso de Souza Higa

Gerente de Informações e Custos Laura Rocha Spalatti

Gerente de Planejamento Fernanda Ficanga

Supervisão de Orçamento Deluce Mariana de Souza Moreira

Gerente de Convênios Thelma Arruda Ribeiro Leite

COORDENADORIA DE REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DA GRADUAÇÃO

Coordenadora Matilde Araki Crudo

PRÓ-REITORIA DE CULTURA, EXTENSÃO E VIVÊNCIA – PROCEV

Page 11: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

11

Pró-Reitor Luis Fabrício Cirillo de Carvalho

Chefe da Secretária Ilma Vanete Pairague

COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO

Coordenador Dorit Kolling de Oliveira

Gerente de Programas de Extensão Marilda Castro Campos

Supervisor de Cultura Silbene Correa Perassolo da Silva

Supervisor de Arte e Cultura Popular José Serafim Bertolloto

Supervisor do Teatro Universitário Orlando Damázio Leôncio

Supervisor do Cine Clube Moacir Francisco Sant’ana

Regente da Orquestra Sinfônica Francisco Lopes

Regente do Coral Universitário Naíse do Vale Santana

COORDENAÇÃO COM ARTICULAÇÃO COM ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

Coordenador Renata Cristina Cabrera

COORDENAÇÃO DE VIVÊNCIA, ESPORTE E LAZER

Coordenador Hildebrando da Silva Daltro Junior

Supervisor de Vivência Pedro Kaiser

PRÓ-REITORIA DO CAMPUS DE SINOP-IUNMAT

Pró-Reitor Marco Antonio de Araújo Pinto

COORDENAÇÃO FINANCEIRA

Coordenador Dalila Batista Queiroz

Chefe da Secretaria Luzia do Carmo Souza

Gerente da Contabilidade Silvio Jesus da Silva

Chefe da Seção de Registro e Apuração de Contas Sebastiana Joana dos Santos

Gerente de Controle de Pagamento Laurenil Correa Gualberto

Chefe da Seção de Controle Orçamentário Maria de Lourdes Marques da Silva

Chefe da Seção de Controle Financeiro Reginaldo José de Camargo

Page 12: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

12

PREFEITURA DO CAMPUS

Prefeito Aldonso Pereira da Silva

Chefe da Secretaria da Prefeitura Luiz Antonio Pinto

Gerente de Manutenção Manuel Batista de Queiroz

Chefe da Seção de Edificação Benedito Pereira de Souza

Chefe da Seção de Equipamentos Mobiliários Carlos Zattar Bezerra

Chefe da Seção de Urbanismo e Paisagismo João de Souza Pinto

Gerente de Transportes Tarcílio Reis

SUPERVISÃO DO RU

Supervisor Maria de Fátima Duarte Leal

GRÁFICA UNIVERSITÁRIA

Gerente da Gráfica Lúcio Luiz Lubas

Chefe da Seção de Artes Gráficas João Domingos de Moraes

PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO – PROEG

Pró-Reitor Myrian Thereza de Moura Serra

COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS ACADÊMICAS

Coordenador Sumaya Persona de Carvalho

Supervisor de Políticas de Inclusão Dóris Cristina Silva

COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DOCENTE

Coordenador Irene Cristina Mello

ESPAÇO FÍSICO

Em termos de espaço físico, a UFMT conta hoje com uma área total de 1.964.045,22 m2,

dos quais 105.702,57 são de área constituída. A área construída dos laboratórios atinge

14.900,99 m2, conforme Quadros I e II.

Page 13: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

13

Quadro I - Área Física e Área Construída por Campus

Área em m2

Campus Física Construída Fora do Campus

Cuiabá 762.415,93 94.626,80 13.208,30

Rondonópolis 601.629,29 8.348,74 -

Barra do Garças 600.000,00 2.727,03 -

Sinop - - -

TOTAL 1.964.045,22 105.702,57 13.208,30

Fonte: CPF/ PROPLAN

OBS: Área Construída - área total das edificações cobertas que integram o patrimônio da

UFMT ou que estejam sob sua administração.

Quadro II - Áreas de Laboratórios por Campus

Campus Quantidade Área (M2)

Cuiabá 86 14.476,99

Rondonópolis 04 160,00

Barra do Garças 03 264,00

Sinop - -

TOTAL 93 14.900,99

Fonte: CPF/ PROPLAN

F – ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

CURSOS DE GRADUAÇÃO

Conforme Parecer CNE/CES 329/2004, o inciso II do art.43 da LDB estabelece que uma

das finalidades da educação superior é formar diplomados nas diferentes áreas de

Page 14: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

14

conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua,

suscitando o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional.

Neste contexto, atendendo ao disposto na LDB que a educação superior abrange uma

variedade de cursos e programas, passando pela graduação e as pósgraduações em nível

de lato e stricto sensu (art. 44), com variados graus de abrangência ou especialização

(art. 45), a UFMT atualmente mantém um conjunto de 88 Cursos de Graduação,

distribuídos nos turnos diurno e noturno, nos campi da capital e do interior, 19 Cursos de

Mestrado e 3 de Doutorado. O total de acadêmicos matriculados no período letivo de

2008 está representado nos Quadros III e IV.

Quadro III - Número de Alunos Matriculados nos Cursos de Graduação

Turmas

Regulares

Turmas

Especiais/

Interiorizaç

ão

Licenciatur

a Parcelada

Convênio Ensino à

distância

Total

11.469 963 --------- ----------- 3.546 15.978

CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO

A partir da pró-reitoria de pós graduação é promovida a interlocução entre a UFMT e

outras instituições universitárias para desenvolvimento de ações conjuntas como:

estimular a criação/publicação de revistas e livros científicos em diferentes áreas do

conhecimento, apoiar a participação nos fóruns nacionais e internacionais de pesquisa e

pós graduação, disponibilizar os meios eletrônicos e impressos para informações sobre

os cursos de pós graduação, estimular e apoiar a realização de eventos científicos na

UFMT.

Uma das funções essenciais de todas as instituições de ensino superior é promover o

avanço do conhecimento por meio da pós-graduação. A inovação, a interdisciplinaridade

e a transdisciplinaridade devem ser buscadas e reforçadas, através de programas e

Page 15: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

15

projetos intra e interinstitucionais, com o objetivo de contribuir para a melhoria das

condições da vida social.

As produções emanadas das pesquisas são socializadas em publicações organizadas pela

Editora Universitária da UFMT.

Quanto à titulação do corpo docente, tem havido um esforço para a sua qualificação,

sendo definido e aprovado nos colegiados dos departamentos um cronograma de

capacitação (Quadro VI). A titulação permite uma mudança de classe vertical e a

produção, a horizontal (Quadro VII).

Quadro IV - Cursos de Mestrado e Doutorado

Cursos de pós-graduação Mestrado e Doutorado – Nº de alunos matriculados

CURSOS Nº de alunos matriculados

01 Mestrado em Educação 202

02 Mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade 20

03 Mestrado em Agricultura Tropical 52

04 Doutorado em Agricultura Tropical 21

05 Mestrado em Agronegócios e Desenvolvimento Regional 23

06 Mestrado em Biociências 06

07 Mestrado em Ciência Animal 35

08 Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais 21

09 Mestrado em Ciências da Saúde 42

10 Mestrado em Ciências Veterinárias 14

11 Mestrado em Enfermagem 25

12 Mestrado em Estudos de Linguagem 62

13 Mestrado em Estudos Culturais Contemporâneos 22

14 Mestrado em Física 30

15 Mestrado em Física Ambiental 47

Page 16: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

16

16 Doutorado em Física Ambiental 08

17 Mestrado em Geociências 29

18 Mestrado em Geografia 47

19 Mestrado em História 49

20 Mestrado em Recursos Hídricos 24

21 Mestrado em Saúde Coletiva 78

847

Fonte: PROEG/CAE - Dados referentes ao período 2008

Figura 1 - Qualificação do Corpo Docente:

A) Docentes Efetivos – 2008

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

41

156

415

349

36

137

439 440

31

124

410

496

050

100150200

250300350

400450500

550

2005 2006 2007

Graduação Especialização Mestrado Doutorado

Page 17: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

17

Figura 2 - Demonstrativo da qualificação do corpo docente. Indicadores

comparativos entre 2005 e 2007.

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Figura 3 - Demonstrativo de docente ativo por classe: 2005- 2007

68

364

522

7 056

388

543

1055 50

361

567

974

060

120180240300360420480540600

2005 2006 2007

Auxiliar Assistente Adjunto Titular Associados

19

113

829

23

103

926

24 105

932

0100200300400500600700800900

1.000

2005 2006 2007

20 H 40 H DE

Page 18: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

18

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

A dinâmica de tais reformas e o ritmo acelerado no qual ocorrem evidenciam a

complexidade das questões que afetam a educação superior e, dessa forma, exige dos

profissionais que atuam nesse nível de ensino, uma atitude permanente de atenção às

mudanças que estão sendo promovidas reconhecendo que, conforme afirma GOODSON

(1999) “a medida que o trabalho da educação é reposicionado dentro da nova ordem

global, o papel dos agentes de mudanças também é reposicionado”.

Taxa de Crescimento de Instituições de Educação Superior

Brasil, Centro Oeste, Mato Grosso- 1991 a 2005

-10

-5

0

5

10

15

20

25

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Brasil Centro Oeste Mato Grosso

Demonstrativo de Instituições de Educação Superior

segundo Categoria Administrativa - Mato Grosso 1991 a

2005

2 2 2 2 4 3 3 3 3 3 4 4 5 5 5

5647

43

3834

29272622232320191917

51

423834

30262423

19201918171715

0

10

20

30

40

50

60

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Total Pública Privada

Page 19: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

19

G – POLITICAS DE ENSINO

POLÍTICA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

O ensino de graduação constitui-se uma das etapas do processo de formação

profissional. A partir das dimensões técnico-científica, político-social, cultural e

artística, a graduação pautada na produção e socialização de conhecimentos, deve

concorrer para a formação do sujeito coletivo, autônomo, (auto) crítico, criativo e

solidário. O ensino de graduação e a educação continuada representam um dos

compromissos essenciais da UFMT, com vistas não só à democratização do

conhecimento, mas também à contribuição no processo de qualificação permanente dos

profissionais das diferentes áreas do conhecimento.

Princípios

Formação ética e humanística do sujeito voltada para a autonomia, cooperação,

solidariedade, respeito à diversidade, tolerância e eqüidade social;

Oferta de Cursos de Graduação segundo a

Organização Acadêmica - Mato Grosso 2005

222

52

28

118

6

Universidades

Centros Universitários

Faculdades Integradas

Fac.Isoladas, Escoals e Institutos

Centro de Educação Tecnológica

Page 20: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

20

• Sólida formação técnico-científica, que possibilite ao sujeito compreensão e ação

críticas do/no mundo em transformação;

• Envolvimento dos três segmentos da comunidade universitária no planejamento,

desenvolvimento e avaliação das atividades de ensino de graduação e educação

continuada; e

• Compromisso com o desenvolvimento regional e inclusão social

Políticas

• Contribuir para a democratização do acesso ao conhecimento técnico-científico,

cultural e artístico;

• Promover a expansão de ações que concorram para a formação do cidadão crítico e

criativo, enquanto um sujeito comprometido com o desenvolvimento social e humano;

• Viabilizar as condições necessárias ao desenvolvimento das ações

acadêmicoinstitucionais, visando uma formação profissional de qualidade;

• Contribuir e estimular a expansão de ações de educação continuada;

• Estabelecer políticas acadêmico-pedagógicas que antecipem-se e/ou respondam às

demandas da sociedade.

Principais ações

Democratização do Acesso

Para ampliar o acesso ao ensino superior, além do crescimento constante de vagas

iniciais, a UFMT atualizou suas normas de acesso do processo seletivo e de

transferência externa, conforme informações disponíveis no portal eletrônico. Além

disso, tem desenvolvido política de incentivo aos programas de interiorização da

graduação, de formação de professores em exercício na modalidade presencial e a

distancia, e a oferta de cursos no período noturno. Também desenvolve, em parceria

com as secretarias municipais e estadual de educação, programas de formação

Page 21: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

21

continuada dos professores da educação básica e programas de preparação de egressos

de escolas públicas, de modo a capacitá-los para os exames vestibulares. Realiza a

revisão dos projetos políticos pedagógicos dos cursos de graduação, buscando adequá-

los às diretrizes curriculares nacionais.

No momento, a PROEG desenvolve a revisão dos projetos pedagógicos de duas grandes

áreas de conhecimento – as licenciaturas e as engenharias. Paralelamente, a área de

ciências agrárias e a área de saúde também têm iniciado os trabalhos de rediscussão das

estruturas curriculares visando sua adequação as novas diretrizes curriculares e

exigências sociais.

Informatização do registro acadêmico

Outra importante ação da Pró-reitoria de Ensino de Graduação diz respeito à

informatização dos procedimentos acadêmicos. No momento, alunos da graduação

fazem suas matriculas, consultam horários, imprimem históricos escolares pela internet.

Os coordenadores de curso elaboram horários de disciplinas, dividem turmas, consultam

a exação curricular dos alunos também on line. Os professores, por sua vez, registram os

resultados da avaliação de aprendizagem nos formulários eletrônicos e os encaminham

on line para a Coordenação de Administração Escolar. Encontra-se em implantação o

diário on line e outros mecanismos para facilitar as rotinas acadêmicas.

Implementação da avaliação institucional

A partir de práticas de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, de práticas

docentes e administrativas, de infra-estrutura física e de pessoal, desenvolvidas por

algumas unidades acadêmicas, a Pró-reitoria inicia projeto de implementação de

avaliação institucional com vistas a melhorar a qualidade do ensino de graduação. Neste

projeto se inserem os instrumentos de avaliação docente, projetos de acompanhamento

de egressos e formulação de projetos para sanar dificuldades observadas na capacitação

do pessoal docente, na infra-estrutura física, nos equipamentos e acervo bibliográfico.

Page 22: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

22

Revisão das normas acadêmicas

A Pró-reitoria também desenvolve um complexo trabalho de revisão e atualização das

normas que regem o ensino de graduação, em conjunto com os colegiados institucionais.

Pretende rever desde as normas de ingresso (por processo seletivo ou por transferência)

aos procedimentos de avaliação de aprendizagem, regimes de funcionamento dos cursos,

estágios e outras atividades curriculares, buscando garantir a flexibilização curricular.

H – POLITICAS DE EXTENSÃO E PESQUISA

POLÍTICA DE EXTENSÃO

A Universidade Federal de Mato Grosso tem sua política de extensão claramente

sintonizada com o que preceitua o Plano Nacional de Extensão, que hoje é a expressão

maior daquilo que as universidades públicas conseguiram construir do ponto de vista da

concepção de extensão bem como as principais diretrizes que lhe dão sustentação. A

extensão então deve ser compreendida como “processo educativo, cultural e científico

que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre universidade e sociedade” (Plano Nacional de Extensão

Universitária: 29).

Na medida em que se observa hoje, no país, fortes sinais de redesenho do projeto

político para a educação pública no âmbito do Governo Federal a extensão vem assumir

ao lado do ensino e da pesquisa papel importante no processo de consolidação de uma

educação superior pública de qualidade socialmente referenciada.

Do ponto de vista da implementação da política de extensão podemos dizer que a

extensão se dá através das seguintes modalidades: programas, projetos, cursos, eventos,

prestação de serviços, publicações e produtos, assessorias e programas especiais

priorizando-se práticas que evidenciem a articulação com a sociedade e desse modo

envolvem propostas de trabalho interdisciplinar resgatando dessa forma o papel

estratégico da extensão no âmbito da UFMT.

Page 23: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

23

Os eixos temáticos prioritários são cultura, educação, meio ambiente, direitos humanos,

saúde, tecnologia, comunicação e trabalho e as ações de extensão deverão estar pautadas

na observância de aspectos que promovam mudanças tanto no âmbito social quanto

intrainstitucional.

POLÍTICA DE PESQUISA

A UFMT, comprometida com o desenvolvimento regional e avanço do conhecimento

científico, visa contribuir para a consolidação dos grupos de pesquisa já existentes na

UFMT, assim como fomentar o surgimento de novos grupos que, atuando em

perspectiva multidisciplinar, contribuam para a solução dos problemas locais numa ótica

não reducionista, contemplando as dimensões multifacetadas das temáticas abordadas.

A UFMT conta com projetos financiados por diversas agências de fomento, de caráter

governamental e não-governamental, podendo-se destacar: CNPq, CAPES, FINEP,

Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), SUDAM,

Fundescola - MEC, IDRC - Canadá, CIDA - Canadá, Banco Mundial, SAREK - Suécia,

IFS - Suécia, Fundação FORD, National Science Foundation - NSF (EUA); National

Geographic Society - NGS (EUA); BMF - Alemanha, Secretarias de Estado da Saúde e

de Educação, Ministério da Saúde (com destaque ao Projeto VIGISUS.

O Plano Geral de Pesquisa da UFMT (Resolução n.º 26 CONSEPE, de 26/05/97),

vincula a dotação de recursos para projetos de pesquisa e/ou concessão de bolsas a

diversos quesitos, merecendo destaque os seguintes: financiamento prioritário a projetos

de pesquisa vinculados com ensino de graduação e pós-graduação; e apoio condicionado

à avaliação do mérito técnico-científico dos projetos e à produção científica da equipe

proponente.

APOIO À FORMAÇÃO DE NOVOS PESQUISADORES POR MEIO DA

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa Institucional de Iniciação Científica – PIBIC/UFMT/CNPq – constitui-se

em um dos principais instrumentos institucional para a formação de novos acadêmicos-

pesquisadores. Voltado para o aluno de graduação, é um incentivo à descoberta e

Page 24: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

24

formação de novos talentos, privilegiando a participação ativa de discentes em projetos

de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada,

individual e continuada.

Atualmente, encontra-se em fase de implementação o Programa Institucional de

Incentivo à Docência- PIBID/UFMT/CAPES que visa aprimoramento de pesquisa em

educação e formação de docentes para a Educação Básica, envolvendo os cursos de

Licenciatura da Área de Ciências da Natureza e Matemática, a saber: Biologia, Física,

Química e Matemática.

3 – ASPECTOS EXTERNOS DO CURSO

A – DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ora proposto atende integralmente as

Diretrizes Curriculares emanadas na RESOLUÇÃO CNE/CES 7, DE 11 DE MARÇO

DE 2002 (anexa) e a Lei do SINAES.

B – REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO NO BRASIL

A história dos cursos de Ciências Biológicas no Brasil teve sua origem em 1934 com os

Cursos de História Natural e Ciências Naturais (Tomita, 1990, Bizzo, 2004 e Rabelo et

al. 2006). Em 3 de setembro de 1979 foi promulgada a Lei nº 6.648, que regulamentou a

profissão de biólogo, que dispõe em seu art. 1º que o exercício da profissão de biólogo é

privativo dos portadores de diploma de: “... bacharel ou licenciado em curso de História

Natural ou de Ciências Biológicas, em todas as suas especialidades ou de licenciado em

Ciências, com habilitação em Biologia...”. (Brasil, 1979)

As Ciências Biológicas no Brasil, quanto à formação do profissional, proporcionam os

cursos de:

1) Bacharelado em Ciências Biológicas – podendo direcionar formações com diferentes

perfis profissionais conforme as áreas legais de sua abrangência e as ênfases regionais.

Page 25: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

25

2) Licenciatura em Ciências Biológicas.

4 – DEFINIÇÃO DO PERFIL PROFISSIONAL

O (A) graduado (a) em Licenciatura em Ciências Biológicas deverá ser capaz de

compreender e de intervir no processo de aprendizagem nos vários níveis de Ensino,

desenvolvendo conceitos inerentes à Biologia e articulando o discurso epistemológico

sobre a ciência; ser consciente de seu papel na formação de cidadão crítico e ser capaz

de observar e interpretar, com visão integradora e crítica, os fenômenos da natureza, os

processos biológicos e tecnológicos correlatos, bem como de analisar a realidade,

contextualizando nela sua atividade educativa, além de demonstrar atitudes favoráveis

para o processo de aprendizagem; ser capaz de lidar tanto em nível técnico quanto

experimental com a elaboração e execução de projetos, com uma visão crítica da

natureza, das potencialidades e das limitações da Ciência. Espera-se, ainda, que tenha

um compromisso com a conservação da Biodiversidade e ética profissional que garanta

a qualidade de vida de todas as espécies biológicas e promover, sistematicamente,

atitudes favoráveis à formação de consciência ética sobre a sustentabilidade planetária.

A – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Conforme Art. 2o da RESOLUÇÃO CNE/CES 7, elencamos a seguir o que deve ser

percebido enquanto possibilidade de reflexões e de atitudes críticas no fazer profissional:

I - Desenvolver atividades educacionais em diferentes níveis do ensino;

II -Formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos

vários setores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionem à

conservação e preservação, saneamento e melhoramento do meio ambiente, executando

direta ou indiretamente as atividades resultantes desses trabalhos.

III - Orientar, dirigir, assessorar e prestar consultoria a empresas, fundações, sociedades

e associações de classe, entidades autárquicas, privadas ou do Poder Público, no âmbito

de sua especialidade.

Page 26: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

26

IV - Realizar perícias, emitir e assinar laudos técnicos e pareceres, de acordo com o

currículo efetivamente realizado.

V - Estabelecer relações entre ciências, tecnologia e sociedade.

VI - Atuar em prol da preservação da biodiversidade, sem desconsiderar as necessidades

de desenvolvimento inerentes à espécie humana.

5 – ORGANIZAÇÃO DIDATICO PEDAGOGICA

A – CONCEPÇÃO

O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Os cursos de Ciências Biológicas, independente de sua natureza - bacharelado ou de

licenciatura, conforme a Lei que regulamenta a profissão de Biólogo (nº 6.684 de 03 de

setembro de 1979) e a Resolução das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Ciências

Biológicas (CNE/CES nº7/2002), devem conferir aos egressos, formação básica

qualificada e equivalente na área biológica (HARDOIM et al., no prelo).

É importante salientar que a autonomia das Universidades permite que essas fixem “os

currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes”

(Art. 53,II), segundo Parecer CNE/CES 329/2004, sem contudo, deixar de considerar

como documento norteador do curso de Ciências Biológicas a Resolução CNE/CES 7,

de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de

Ciências Biológicas – Licenciatura e Bacharelado.

Em síntese, no entendimento do CNE/CES, as orientações curriculares constituem

referencial indicativo de uma sólida formação geral, permitindo que o futuro graduado

consiga superar desafios que se apresentarem no exercício da sua profissão e na

produção do conhecimento, estimulando práticas de estudo independentes que visem

progressiva autonomia profissional e intelectual, encorajando o reconhecimento de

habilidades, competências e conhecimentos adquiridos fora do ambiente de estudo.

Page 27: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

27

A trajetória e respectiva legislação, sob o ponto de vista histórico dos atuais cursos de

Ciências Biológicas no Brasil, que tiveram suas origens a partir de 1934 por meio dos

Cursos de História Natural e Ciências Naturais, estão sumarizadas em algumas obras e

documentos, tais como Tomita (1990), Bizzo (2004), Melhem (2005) e Rabelo et al.

(2006).

É importante salientar que a autonomia das Universidades permite que fixem “ os

currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes

“(Art. 53,II), segundo Parecer CNE/CES 329/2004 . Dessa forma, considerando o

disposto na Resolução nº 7

Em síntese, no entendimento do CNE/CES, as orientações curriculares constituem

referencial indicativo para a elaboração de currículos que visem assegurar a flexibilidade

e a qualidade de formação oferecida aos acadêmicos, buscando uma sólida formação

geral permitindo que o futuro graduado consiga superar desafios que se apresentarem no

exercício da sua profissão e na produção do conhecimento, estimulando práticas de

estudo independente que vise progressiva autonomia profissional e intelectual,

encorajando o reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos adquiridos

fora do ambiente de estudo.

O curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas – CLPCB hoje oferecido pelo

Instituto de Biociências – IB, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, teve suas

origens no curso de Licenciatura Plena em História Natural, oferecido a partir de 1966

pela antiga Faculdade de Filosofia Ciências e Letras - FFCL, criada pela lei no 235 de

02/10/52 e absorvida, posteriormente, pelo Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá (

I.C.L.C.) (Lei 2629 de 26/07/66). Com a Criação da Fundação Universidade Federal de

Mato Grosso, pela Lei no 5.647 de 10/10/70, o I.C.L.C foi extinto.

Ao longo de sua existência nesses 43 anos, tendo como referencial a primeira turma de

História Natural, o curso de Biologia passou por duas alterações curriculares, a primeira

instruída pela Resolução 30/74 CFE Doc. 164/509, que implantou a categoria de

Licenciatura Curta em Ciências, com habilitações em Biologia, Química, Física e

Matemática. A segunda alteração curricular permitiu implantar o Curso de Licenciatura

Page 28: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

28

Plena em Ciências Biológicas, reconhecido pela Portaria MEC No 1165/92, objetivando

formação de profissionais da educação para atuarem no Ensino Fundamental na área de

Ciências para 6º ao 9º ano e Biologia, para o ensino Médio.

Essa reestruturação ocorreu como conseqüência de estudos e análise, no âmbito

nacional, da situação das Licenciaturas de Curta Duração oferecidas pelas Universidades

brasileiras, apontando fragilidades e dissonância com os objetivos de um curso dessa

natureza. Podemos inferir que até hoje ainda percebemos problemas oriundos da

vivência curricular daquela formação.

Discussões em encontros e seminários evidenciaram série de fatos que interferiam na

formação adequada de professores de Biologia, dos quais podemos destacar:

a) Carga horária insuficiente para serem trabalhados os conteúdos das áreas específicas

bem como para a instrumentação do ensino das Ciências Biológicas.

b) Não atingida formação polivalente preconizada na Licenciatura Curta.

c) Baixo número de alunos graduados na Habilitação, insatisfeitos com a Licenciatura

Curta que, por conter muitas disciplinas de outras áreas ( matemática, física e química),

não permitia um domínio conceitual de partes específicas da área das Ciências

Biológicas.

d) Grande evasão no Curso de Licenciatura Curta.

Na elaboração da concepção curricular do novo curso algumas características tiveram

como base, também, a proposta de reformulação do Currículo Mínimo de Ciências

Biológicas elaborada pela Associação Paulista de Biólogos ( Cienc. e Cult. 33 (12) :

1644, 1981) por acreditarmos que àquelas propostas estavam agregados estudos e

reflexões desencadeadas nas instâncias internas de nossa instituição.

Com o posicionamento favorável do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão -

CONSEPE/UFMT e do Ministério da Educação - MEC um novo currículo de

Licenciatura Plena em Ciências Biológicas foi implantado a partir do ano acadêmico

1986/1.

Page 29: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

29

A história do Instituto de Biociências, antigo Departamento de Biologia, forjada na luta

pela viabilização de mudanças de paradigmas e questionamentos quanto ao tipo de

formação inicial de um educador biólogo imbrica-se com as aspirações da UFMT na

resposta aos anseios regionais. E esta ainda tem sido uma constante, na medida em que

temos consciência de nosso papel social enquanto agente de desenvolvimento local,

capaz de encaminhar e/ou solucionar os problemas que emergem neste contexto.

Concomitantemente às ações nos níveis de ensino de Graduação e Pós-graduação (lato e

stricto sensu) e de Pesquisa, cujos processos potencializam as atividades pedagógicas do

curso de graduação, são desenvolvidas atividades de extensão. Nesta modalidade

percebemos que, a partir da interação com a realidade vivencial, a atualização e

ampliação do conhecimento nas áreas básicas são socializadas e nutridas, além de

promover uma leitura das necessidades biorregionais com suas causas e conseqüências.

B - OBJETIVOS DO CURSO

Formar profissionais na área de Licenciatura em Ciências Biológicas para

desenvolver atividades educacionais e de pesquisas básicas e aplicadas em

diferentes níveis e abordagens;

Trabalhar sua função social, ajudando a "formar o cidadão" capaz de produzir

conhecimento científico, desenvolver atitudes e valores que lhes permitam ouvir,

pensar, analisar, questionar, opinar, decidir, resolver, ser ético, solidário e

participativo, enfim, que vá ao encontro de seus anseios futuros de forma crítica.

Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa

individual e coletiva, assim como os estágios obrigatórios e voluntários, além da

participação em atividades de extensão

Garantir a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos que

sirvam para orientar docentes e discentes no desenvolvimento das atividades

didáticas.

Page 30: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

30

A preocupação com as competências técnico-profissionais precisa estar em sinergia com

situações reais, para que se apliquem os conteúdos trabalhados no cotidiano, fazendo a

transposição didática de forma significativa. Ressalta-se a necessidade de se pensar para

além do currículo técnico, pois afinal, cidadão é aquele que ouve, pensa, analisa,

questiona, opina, entende, decide e resolve. Neste sentido, percebemos este Projeto

Pedagógico como balizador de ações no decorrer do curso, sendo flexível para novas

implementações quando se fizer necessário, conforme legislação, demandas, decisões

coletivas nas instâncias devidas e, principalmente, pelo processo de avaliação interno e

externo do currículo formador.

Cabe ressaltar, ainda, que dentro da perspectiva do olhar holístico percebemos

possibilidades em se trabalhar disciplinas compartilhadas por professores de áreas

diferentes, quando necessário, de forma integrada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Preparar o acadêmico para atuar no magistério de ensino básico e nas áreas e sub-áreas

da Biologia, no 30 Grau;

Levar o futuro profissional a formular e elaborar estudos, projetos ou pesquisa científica

básica e aplicada, nos vários setores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se

relacionam à conservação, saneamento e/ou recuperação do meio ambiente impactado,

executando direta ou indiretamente as atividades resultantes desse trabalho;

Preparar o acadêmico para orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar

perícias, emitir e assinar laudos técnicos e pareceres para empresas, fundações,

sociedade e associações de classe, entidades autárquicas, privadas ou do Poder Público,

no âmbito de sua especialidade.

C – JUSTIFICATIVA

A UFMT está localizada num contexto geográfico privilegiado, envolvendo três grandes

biomas – Pantanal, Amazonas e Cerrado – além de três grandes bacias hidrográficas – a

Page 31: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

31

do Prata, do Amazonas e do Araguaia/Tocantins. Esses elementos comportam-se como

laboratórios naturais que contribuem no processo de formação de professores

pesquisadores com um leque de oportunidades pela diversidade dos ecossistemas ali

existentes. Numa via de mão dupla, o estudo desses ecossistemas permite tanto a

compreensão de seus processos naturais, como também análises ambientais voltadas à

sustentabilidade do desenvolvimento social referenciado de Mato Grosso, que podem

subsidiar políticas de gestão no estado. É importante salientar que a Universidade

Federal de Mato Grosso está situada numa porção da extensa área Amazônica que, por

sua vez, soma mais da metade da superfície do Brasil. De há muito se vem discutindo os

problemas econômicos e sociais desta região, cuja densidade demográfica aumenta de

forma notável e cuja produção agropecuária vem contribuindo largamente na economia

nacional e, evidentemente, trazendo os problemas inerentes à esse modelo de

desenvolvimento.

A necessidade de capacitação de professores para a Educação Básica, em todas as áreas

do conhecimento, é significativa no Estado de Mato Grosso, e pode ser percebida no por

meio da dificuldade de preenchimento dos quadros docentes das unidades escolares,

além da evidente falta de qualidade demonstrada nas diversas formas avaliativas

realizadas tanto nível regional quanto nacional. Dessa forma, trata-se de desafios postos

e assumidos como prioritários por esta IFES, que defende a tese de que a implementação

visando o desencadeamento do processo de sustentabilidade, na perspectiva de uma

sociedade mais justa e equânime, construída a partir da rearticulação das relações entre

as instituições públicas, sociedade civil organizada e setor produtivo.

Neste contexto, proporcionar os benefícios de um curso numa área com amplas

possibilidades de atuação profissional, como é o caso das Ciências Biológicas, é um ato

de inegável significação. As informações disponíveis, aliadas às modernas técnicas de

inventariar os elementos constitutivos dos diferentes ecossistemas, permitem propostas

seguras, técnica e cientificamente, para a ocupação racional das áreas nacionais, na

perspectiva da conservação do equilíbrio ecológico.

Os esforços governamentais relativamente recentes (incentivo à agricultura, à pecuária, à

piscicultura, à construção de novas estradas, incentivo à pesquisa de elementos naturais,

Page 32: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

32

preocupação com a ocupação agrícola, com a conservação e preservação dos elementos

naturais, etc.) em favor do desenvolvimento das regiões Amazônica, de Cerrado e

também do Pantanal, tem trazido um expressivo contingente humano ao Centro-Oeste.

Desta forma, ampliam-se as necessidades de formação pessoal qualificado nas diferentes

áreas do conhecimento que venham atender a demanda da Educação (formal e

ambiental), saúde, produção de alimentos, etc.

É necessário observar ainda que, paralelamente ao crescimento demográfico de Mato

Grosso e à conseqüente e crescente demanda educacional nos primeiros níveis, outros

grandes desafios têm se apresentado e as oportunidades de trabalho do educador biólogo

evidenciam-se de forma crescente.

Finalmente, na busca da formação de biólogos para o ensino e outras atividades

inerentes à profissão que levem a bom termo a sustentabilidade regional é que o Curso

de Licenciatura em Ciências Biológicas vem sendo oferecido à comunidade.

D – PERFIL DO EGRESSO

O egresso do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deverá ser capaz de articular

o discurso epistemológico sobre a ciência, evidenciando a importância da difusão

científica, compreendendo a ciência como uma atividade social com potencialidades e

limitações. Deve compreender os processos de aprendizagem de modo a ser capaz de

trabalhar com as diferenças individuais e necessidades especiais de estudantes.

O futuro educador deverá ser consciente de seu papel de agente transformador da

realidade na formação de cidadão crítico e ser capaz de observar e interpretar, com visão

integradora e crítica, os fenômenos da natureza, os processos biológicos e tecnológicos

correlatos, bem como de analisar a realidade, contextualizando nela sua atividade

educativa, além de demonstrar atitudes favoráveis para o processo de aprendizagem;

O egresso do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deverá desenvolver

capacidade e segurança para migrar do papel de reprodutor do conhecimento para o de

Page 33: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

33

produtor, por meio de pesquisa participativa com seus estudantes e da sua atuação como

biólogo, assegurando à sociedade o direito de acesso à boa prática profissional docente.

Deverá possuir fundamentação teórica sobre o uso da pesquisa participativa para a

solução de problemas como alternativa filosófica e metodológica para a educação em

ciências.

Espera-se, ainda, que tenha um compromisso com a conservação da Biodiversidade e

ética profissional que garanta a qualidade de vida de todas as espécies biológicas e

promover, sistematicamente, atitudes favoráveis à formação de consciência ética sobre a

sustentabilidade planetária.

E – ESTRUTURA CURRICULAR

O curso está moldado de forma a proporcionar experiências educacionais que vinculem

o ensino, a pesquisa e a extensão. Nesse sentido, as disciplinas, sob responsabilidade de

professores qualificados e titulados na área específica, são ministradas a partir de

metodologias que privilegiam aulas teóricas, práticas em laboratórios específicos das

áreas, laboratório natural intra-campus da UFMT e Zoológico, aulas de campo fora do

espaço universitário, e laboratório de informática, além de atividades relacionadas à

extensão, tais como apresentação dos resultados de trabalhos em forma de painéis,

oficinas e mini-cursos para a comunidade, e à pesquisa. Salientamos que as atividades

propostas nas metodologias apresentadas nos planos de ensino, possuem

prioritariamente como objeto de investigação os biomas e os sistemas educacionais

regionais. Os estudos acompanham a ocupação e a transformação dos ambientes

naturais, bem como o processo de expansão e adequação do sistema educacional oficial,

mediante demandas sociais.

Vale ressaltar que os Departamentos de Biologia e Zoologia e o de Botânica e Ecologia,

por meio dos seus respectivos colegiados, juntamente com Coordenação de Ensino e seu

Colegiado de Curso, vêm efetivando lócus de discussão e de trabalho coletivo. Esses

momentos são vivenciados no início de cada semestre acadêmico, quando é realizada a

Page 34: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

34

Semana de Planejamento na qual, além da avaliação do semestre anterior em que os

acadêmicos e docentes reportam criticamente as relações do processo pedagógico de

cada disciplina, apresentam sugestões de superação de problemas, além de propor

calendário de atividades extracurriculares, onde destacamos o Seminário de Estudos

Biológicos (SEB). O evento, nos últimos anos, tem sido organizado alternadamente

pelos departamentos com auxílio do Centro Acadêmico de Biologia (CABIO). Este

evento oportuniza o aprimoramento e a difusão dos conhecimentos científicos e

técnicos, nas diversas áreas das Ciências Biológicas e afins, além de se constituir um

mecanismo de implementação das 200 horas de formação complementar prevista na

RESOLUÇÃO CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, constituindo-se em um tipo de

atividade extra-classe de suma importância para o desenvolvimento do espírito crítico,

independência, liderança, entre outros. Essa iniciativa busca a melhoria da formação dos

profissionais Biólogos e o envolvimento dos graduandos em Ciências Biológicas e

formação continuada aos egressos da UFMT bem como os demais profissionais

formados em outras IES. Destacamos, ainda, que esses encontros retroalimentam

discussões com vistas à adequação curricular.

É estimulada aos acadêmicos a participação em eventos externos regionais e nacionais,

com apoio institucional principalmente para aqueles que têm resultados de pesquisa a

serem apresentados à comunidade científica.

Os acadêmicos já editaram duas Bio na Rua, uma atividade que consiste em mostrar em

praça pública resultados das pesquisas desenvolvidas por eles sob orientação de

docentes, ou não, dos departamentos que compõem o Instituto de Biociências ou por

outros.

Entendendo que para alcançar as metas e os objetivos aqui propostos, há que se garantir

uma carga horária condizente com a formação de qualidade do futuro educador biólogo.

Para tanto, o curso está estruturado com a carga horária total de 3225h assim

distribuídas:

420h de atividades de práticas enquanto componente curricular distribuídas em 7

semestres a partir do primeiro semestre e nas disciplinas de Práticas em Educação de

Page 35: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

35

Ciências (240h) e Instrumentação para o ensino de seis áreas do conhecimento biológico

(180h) a serem trabalhadas como co-requisitos.

420h de Estágio Curricular Obrigatório, subdivido em quatro semestres (5° ao 8°), sendo

dois semestres com 60h/cada, um com 120h e o último com 180h.

Percebemos que, com essa estrutura, estaremos oportunizando vivências de ações na

área educativa, compreendendo que 840 horas nos darão o tempo suficiente e adequado

para a formação inicial de qualidade do futuro Educador Biólogo.

Serão estimuladas, enquanto produção discente, atividades de pesquisa e extensão que

privilegiem a área educacional-pedagógica. Essas ações deverão ser consolidadas em um

dossiê cujo início dar-se-á no segundo semestre, visando o amadurecimento e

desenvolvimento do projeto cuja orientação se dará no contexto da disciplina

Metodologia Científica, destacando-se aqui o Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação à Docência-PIBID.

Page 36: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

36

ORGANIZAÇÃO DA GRADE

O CURRÍCULO PLENO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Segundo o currículo aprovado e reconhecido pela Portaria MEC No 1165/92, para o

aluno graduar-se no Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas deverá perfazer

o total de 162 (cento e setenta e dois) créditos equivalentes a carga horária de 3225 (três

mil, duzentos e vinte e cinco) horas, integralizados no mínimo de 6(seis) períodos

letivos, na média de 8(oito) períodos letivos e no máximo 12 (doze) períodos letivos,

assim distribuídos:

Disciplinas obrigatórias 131 créditos 2065 h

Disciplinas optativas 06 créditos 120 h

Disciplinas da Prática enquanto 16 créditos 420 h

componente curricular

Estágio Curricular Obrigatório 14 créditos 420 h

Atividades complementares 200 h

Total 162 créditos 3225h

Page 37: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

37

PERIODIZAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

1º. Semestre

2º. Semestre

Disciplinas Correquisito ou

prerrequisito

Créditos Carga horária

Prática em Ensino

de Ciências II

Instrumentação para o

ensino de Biologia

geral I

0.2.0 60h

Instrumentação para o ensino de

Biologia geral I

0.1.0 30h

Zoologia I Fundamentos de

evolução, sistemática

e biogeografia

2.1.0 60h

Anatomia Humana 2.1.0 60h

Histologia Animal Biologia celular 3.1.0 75h

Biologia do desenvolvimento Biologia celular 2.1.0 60h

Delineamento amostral e análise

de dados

4.0.0 60h

Biofísica Física

2.1.0 60h

TOTAL 15.8.0 465h

Disciplinas Correquisito ou

prerrequisito

Créditos Carga horária

Prática em Ensino

de Ciências I

0.2.0 60h

Química 2.1.0 60h

Biologia celular 3.1.0 75h

Bioquímica 2.1.0 60h

Fundamentos de evolução,

sistemática e biogeografia

4.0.0 60h

Filosofia da Ciência 3.0.0 45h

Física Geral 2.1.0 60h

TOTAL 16.6.0 420h

Page 38: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

38

3º. Semestre

4º. Semestre

Disciplinas Correquisito ou

prerrequisito

Créditos Carga horária

Prática em Ensino

de Ciências III

Instrumentação para

o ensino de

Microbiologia

0.1.0 30h

Instrumentação para

o ensino de

Microbiologia

0.1.0 30h

Psicologia da

Educação

5.0.0 75h

Zoologia II Fundamentos de

evolução, sistemática

e biogeografia

3.1.0 75h

Microbiologia I Fundamentos de

evolução, sistemática

e biogeografia

Bioquímica

2.1.0 60h

Morfologia e

taxonomia de

Criptógamas

Fundamentos de

evolução, sistemática

e biogeografia

2.1.0 60h

Fisiologia Animal

comparada

Bioquímica

3.1.0 75h

Matemática para as

Ciências Biológicas

3.0.0 45h

TOTAL 18.6.0 450h

Disciplinas Correquisito ou

prerrequisito

Créditos Carga horária

Prática em Ensino

de Ciências IV

Instrumentação para o

ensino de Biologia

Geral II

0.1.0 30h

Instrumentação para o ensino de

Biologia Geral II

0.1.0 30h

Ética e Formação profissional 2.0.0 30h

Biologia Parasitária

Microbiologia I

Microbiologia II

2.1.0 60h

Microbiologia II

Fundamentos de

evolução, sistemática

e biogeografia

2.1.0 60h

Introdução à Imunologia Bioquímica

1.1.0 45h

Ecologia I 2.1.0 60h

Morfologia e Taxonomia de

Fanerógamas

Fundamentos de

evolução, sistemática

e biogeografia

3.1.0 75h

Genética Molecular Biologia celular 2.1.0 60h

TOTAL 15.8.0 450h

Page 39: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

39

5º. Semestre

6º. Semestre

Disciplinas Correquisito ou

prerrequisito

Créditos Carga horária

Estágio Curricular Obrigatório I

0.2.0 60h

Prática em Ensino

de Ciências V

Instrumentação para o

ensino de zoologia

0.1.0 30h

Instrumentação para o ensino de

zoologia

0.1.0 30h

Zoologia III

Fundamentos de

evolução, sistemática

e biogeografia

3.1.0 75h

Ecologia II Ecologia I 2.1.0 60h

Anatomia Vegetal Biologia celular 2.1.0 60h

Genética Biologia celular

Bioquímica

4.0.0 60h

Fisiologia Vegetal Biologia celular

Bioquímica

3.1.0 75h

TOTAL 14.8.0 450

Disciplina Pré-requisito Créditos Carga horária

Estágio Curricular

Obrigatório II

0.2.0 60h

Prática em Ensino

de Ciências VI

Instrumentação para o

ensino de

Botânica

2.0.0 30h

Instrumentação para

o ensino de

Botânica

0.1.0 30h

Ecologia III Ecologia II 2.1.0 60h

Educação para a

Saúde

Pratica em educação

de ciências I e II

Biologia parasitária

1.1.0 45h

Evolução Genética molecular

Genética

4.0.0 60h

Introdução à

Geologia

3.0.0 45h

LIBRAS 4.0.0 60h

OPTATIVA 4.0.0 60h

TOTAL 18.6.0 450h

Page 40: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

40

7º. Semestre

8º. Semestre

* Observação: As disciplinas de Legislação Específica, Estudos de Problemas

Brasileiros I e II foram extintas e as disciplinas Educação Física I e II encontram-se em

processo de extinção como disciplinas obrigatórias e deverão, posteriormente (na re-

estruturação do Curso), ser ofertadas como Optativas.

Disciplina Correquisito ou

Prerrequisito

Créditos Carga horária

Estágio Curricular

Obrigatório III

Estágio Curricular

Obrigatório I

0.4.0 120h

Instrumentação para o

ensino de

Ecologia

Prática em Educação de

Ciencias VI

0.1.0 30h

Biologia da

Conservação

Ecologia III 1.1.0 45h

Princípios de

Sociologia

2.0.0 30h

Paleobiologia Geologia 3.0.0 45h

OPTATIVA 4.0.0 60h

TOTAL 10.6.0 330h

Disciplina Correquisito ou

Prerrequisito

Créditos Carga horária

Estágio Curricular

Obrigatório IV

Estágio Curricular

Obrigatório II

0.6.0 180h

Princípios de

Antropologia

2.0.0 30h

TOTAL 2.6.0 210h

Page 41: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

41

Fluxograma do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE 6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE

Estágio Curricular

Obrigatório I 60h

Estágio Curricular

Obrigatório II 60h

Estágio Curricular

Obrigatório III 120h

Estágio Curricular

Obrigatório IV 180h

Prática em Ensino

de Ciências I

60h

Prática em Ensino de

Ciências II

60h

Prática em Ensino de

Ciências III

30h

Prática em Ensino

de Ciências IV

30h

Prática em Ensino de

Ciências V

30h

Prática em Ensino de

Ciências VI

30h

Instrumentação para o

ensino de

Biologia geral I 30h

Instrumentação para

o ensino de

Microbiologia 30h

Instrumentação para

o ensino de

Biologia geral II 30h

Instrumentação para

o ensino de

Zoologia 30h

Instrumentação para

o ensino de

Botânica 30h

Instrumentação para o

ensino de

Ecologia 30h

Psicologia da

Educação 75h

Ética e Formação

profissional 30h

LIBRAS

60h

Química 60h

Zoologia I 60h

Zoologia II 75h

Biologia Parasitária 60h

Zoologia III 75h

Biologia celular

75h

Histologia Animal

75h

Microbiologia I

60h

Microbiologia II

60h

Educação para a

Saúde 45h

OPTATIVA

60h

Bioquímica

60h

Biologia do

Desenvolvimento 60h

Fisiologia Animal

comparada 75h

Ecologia I

60h

Ecologia II

60h

Ecologia III

60h

Biologia da

Conservação 45h

Fundamentos de

evolução, sistemática e

biogeografia

60h

Anatomia Humana

60h

Morfologia e

taxonomia de Criptógamas

60h

Morfologia e

Taxonomia de Fanerógamas

75h

Anatomia Vegetal

60h

OPTATIVA

60h

Princípios de Antropologia

30h

Filosofia da

Ciência

45h

Delineamento

Amostral e Análise de

dados 60h

Genética Molecular

60h

Genética

60h

Evolução

60h

Princípios de

Sociologia

30h

Introdução à

Imunologia 45h

Introdução à

Geologia 45h

Paleobiologia

45h

Física Geral

60h

Biofísica

60h

Matemática para as

Ciências Biológicas 45h

Fisiologia Vegetal

75h

420h 435h 450h 450h 450h 450h 360h 210h

Page 42: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

42

F – REGIME ACADEMICO

FORMA DE ACESSO

O ingresso ao Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas do Instituto de

Biociências se dará principalmente por meio da aprovação em Concurso Vestibular, que

é regulamentado pela Resolução N.º 25/93 CONSEPE.

O acadêmico também poderá ingressar no Curso de Licenciatura Plena em Ciências

Biológicas por meio da Transferência Interna, Transferência Externa Facultativa,

Transferência Compulsória, Matrícula de Graduado em Nível Superior, conforme

Resolução N.º 52/94 CONSEPE.

VAGAS

Anualmente são abertas 60 vagas (30 por semestre) para acadêmicos ingressantes no

curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

TURNOS DE FUNCIONAMENTO

O curso ora em reestruturação é oferecido em período integral, diurno (manhã e tarde),

com início às 07:30h e encerramento às 17:30h.

DIMENSÃO DAS TURMAS (TEORIA E PRÁTICA)

As salas de aula teórica comportam 30 acadêmicos e os laboratórios para as aulas

práticas variam sua capacidade conforme seu tamanho. Quando necessário, a turma será

sub-dividida para maior conforto e, sobretudo, a facilitação da aprendizagem.

INTEGRALIZAÇÃO MINIMA E MÁXIMA

Para o acadêmico graduar-se no Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas

deverá perfazer o total de 162 (cento e sessenta e dois) créditos equivalentes a carga

horária de 3225(três mil, duzentos e vinte e cinco) horas, integralizados no mínimo de

6(seis) períodos letivos, na média de 8(oito) períodos letivos e no máximo 12 (doze)

períodos letivos.

Page 43: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

43

G - GRADE DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

Disciplina Correquisito ou Prérrequisito Crédito Carga horária

Anatomia comparada dos

vertebrados

Zoologia III (2.1.0.) 60

Comunicação científica (2.0.0.) 45

Métodos instrumentais em

biologia celular e estrutural

Biologia Celular (1.2.0.) 45

Histologia aplicada Histologia Animal (1.2.0.) 45

Bases biológicas do

comportamento

(4.0.0.) 60

Biologia molecular Biologia Celular e Bioquímica (2.1.0.) 60

Genética de Microrganismos Microbiologia II e Genética (2.1.0.) 60

Micologia Microbiologia I (2.1.0.) 60

Ecologia de áreas alagáveis Ecologia I (2.1.0.) 60

Ecologia de interação

inseto/planta

(2.1.0.) 60

Flora e vegetação regional Botânica II (2.1.0.) 60

Ecologia de campo Ecologia III (2.1.0.) 60

Introdução a Ecologia

Comportamental

Ecologia I (2.1.0.) 60

Ecologia humana

Ecologia II (2.1.0.) 60

Ecologia urbana

Ecologia I (2.1.0.) 60

Limnologia

Química Geral (2.1.0.) 60

Princípios de biogeografia Fundamentos de Evolução,

Sistemática e Biogeografia

(2.1.0.) 60

Princípios de sistemática Fundamentos de Evolução,

Sistemática e Biogeografia

(2.1.0.) 60

Evolução e filogenia de insetos (2.1.0.) 60

Mastozoologia Zoologia III (2.1.0.) 60

Animais peçonhentos Zoologia III (2.1.0) 60

Herpetologia Zoologia III (1.2.0) 60

Ornitologia Zoologia III (1.2.0) 60

Biologia de aves aquáticas Zoologia III (2.1.0.) 60

Ictiologia Zoologia III (1.2.0) 60

Flora e vegetação regional Botânica II (2.1.0) 60

Etnobotânica Botânica II (2.1.0) 60

Biologia floral Botânica II (2.1.0) 60

FORMA DE OFERTA DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

As disciplinas optativas serão oferecidas durante todo o período do curso com carga horária

de 60h. Será sugerido que tais disciplinas sejam cursadas nos últimos semestres do curso

por percebermos que haverá um melhor aproveitamento por parte dos acadêmicos.

Page 44: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

44

H - EMENTÁRIO

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Área: BIOLOGIA GERAL – BIOLOGIA CELULAR, MOLECULAR E

EVOLUÇÃO

ANATOMIA HUMANA

Ementa:

Princípios e considerações em anatomia geral. Caracterização dos sistemas Locomotor, Tegumentar, Cardio-

vascular, Respiratório, Digestório, Genito-urinário, Endócrino e Nervoso.

Bibliografia:

Dângelo, JG; Fattini, CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.

Freitas, V. Anatomia – Conceitos e Fundamentos. São Paulo: Artmed, 2004.

Gardner, E. Anatomia: Estudo Regional do Corpo Humano. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

Gray, H. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988.

Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

BIOFÍSICA

Ementa:

Dispersões. Biofísica da água. Biofísica das membranas. Métodos potenciométricos. Fenômenos de

superfície. Radiações eletromagnéticas. Espectroscopia e fotometria. Biofísica de Sistemas: Transporte,

Potenciais Elétricos, Contração Muscular, Locomoção, Cárdio-Circulatório, Respiração, Visão e Audição.

Bibliografia:

Garcia, E.A.C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2000.

Guyton, A. C. Tratado de fisiologia humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Heneine, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2000. (Biblioteca Biomédica).

Okuno, Emico. Física para ciências biológicas e biomédicas. Colaboração de Ibere Luiz Caldas; Cecil Chow.

São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986.

BIOLOGIA CELULAR

Ementa:

Estrutura e transporte através de membrana e propriedades elétricas. Junções e adesão celular.

Compartimentos intracelulares e endereçamento de proteínas. Tráfico intracelular de vesículas. Conversão de

energia. Comunicação e movimentação celular. Mecanismos de divisão celular. Ciclo celular e morte celular

programada. Matriz extracelular.

Bibliografia:

Alberts, B., Bray, D., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K. & Watson, J.D. Biologia Molecular da Célula. 4ed. São

Paulo, Artmed, 2002.

Carvalho, H.F. & Recco-Pimentel, S.M. A Célula. Edit. Manole, S.P., 287 pp., 2007.

Carvalho, H.F.; Collares-Buzato, C.B. Células: Uma Abordagem Multidisciplinar. 1o edição, Editora Manole,

2005.

Darnell, J.; Lodish, H.& Baltimore, D. Molecular Cell Biology. 2nd Edition. Scient. Amer. Books, W.H.

Freeman and Company, N.Y., USA. 2001.

Junqueira, L. C. & Carneiro, J. 1991. Biologia Celular e Molecular, 5ª ed., Guanabara Koogan. RJ.

Page 45: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

45

BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Ementa:

Conceitos, epistemologia e princípios gerais. Processos e Produtos em Biologia do Desenvolvimento:

Gametogênese, fecundação, segmentação, gastrulação e neurulação. Filogenia dos Metazoários. Anaminiotas,

aminiotas, protostomios e deutorostomios. Aplicações e atualidades.

Bibliografia

Amorim, D. de S. Fundamentos em Sistemática Filogenética. Ed. Holos. 2002.

Gilbert, F. Biologia do Desenvolvimento. Sociedade Brasileira de Genética. 2001

Houilon, C. .Embriologia. Série Introdução à Biologia. Ed. Edgard Blucher Ltda. 2004

Moore, J. Uma Introdução aos Invertebrados. 1º edição. Ed. Santos. 2003.

Mello, R. A. M. Embriologia Comparada e Humana. Livraria Atheneu Editora. 1998

BIOQUÍMICA

Ementa:

Estrutura e propriedades dos aminoácidos. Estrutura e propriedades gerais das proteínas. Ácidos nucleícos.

Síntese de proteínas. Bioenergética. Enzimas. Vitaminas. Metabolismo anaeróbico e aeróbico de carboidratos.

Cadeia respiratória e fosforilação oxidativa. Metabolismo de lipídos. Integração metabólica. Fotossíntese

Bibliografia:

Horton, H. Robert Fundamentos da Bioquímica Editora: Prentice Hall (pearson)

Lehninger, Albert Lester Bioquímica Vol. 1 Editora: Edgard Blucher

Stryer, L.; Berg, J. M. And Tymoczko, J. L. Biochemistry

Voet, D. ; Voet, J. & Pratt, C. W. Fundamentos de Bioquímica

EVOLUÇÃO

Ementa:

Processo de evolução orgânica. Origem e manutenção da variabilidade. Seleção natural. Seleção sexual.

Migração. Mecanismos de isolamento reprodutivo. Origem de raças e espécies. As linhas evolutivas e a

evolução do homem.

Bibliografia:

Burnie, D. Evolução. 1ª Ed. Coleção Mais Ciência. São Paulo (SP): Editora Publifolha, 2008.

Futuyma, D. Biologia Evolutiva. 2ª Ed. Ribeirão Preto (SP): FUNPEC, 2002.

Matioli, S. R. Biologia molecular e evolução. 1ª ed. São Paulo (SP): Editora Holos, 2001.

Ridley, M. Evolução. 3ª ed. Porto Alegre (RS): Artmed Editora, 2006

Stearns, S.C; Hoekstra, R.F.. Evolução: uma introdução. 1ª Ed. São Paulo, SP:Atheneu Editora, 2003.

FISIOLOGIA ANIMAL COMPARADA

Ementa:

Princípios de fisiologia. Funcionamento e comunicação neuronal. Recepção de estímulos do ambiente.

Regulação endócrina. Sustentação e locomoção. Circulação. Respiração. Excreção e osmorregulação.

Ingestão, digestão e metabolismo.

Bibliografia:

Carcamo, AB; Piedrafita, FP. Fisiologia Animal: Funciones Vegetativas. Sintesis Editorial, 2000. Castejon, F., Fraile A., Ponnz F. Fundamentos de Fisiologia Animal. Pamplona, Universidada de Navarra, 1979. 562p. Randall, D; Burggren, W; French, K. Eckert Fisiologia Animal-Mecanismos e Adaptação Quarta Edição,

Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro 2000.

Schmidt-Nielsen, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente, ed.5, São Paulo: Santos, 1999, 600p.

Wood, DN. Princípios de fisiologia animal. São Paulo: USP, 1973.

Page 46: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

46

GENÉTICA MOLECULAR

Ementa

Identificação, estrutura e função do material genético. Mutação gênica. Estrutura do cromossomo dos

eucariotos. Material genético de vírus e bactérias. Expressão gênica. Regulação da expressão gênica.

Engenharia genética e a tecnologia do DNA recombinante.

Bibliografia:

Cooper, G..M. A célula: uma abordagem molecular. 2ª ed. Porto Alegre, (RS): Artmed Editora, 2001.

Kreuzer, H; Massey, A.. Engenharia genética e biotecnologia. 2ª ed. Porto Alegre, (RS): Artmed Editora,

2003.

Pierce, B.A. Genética – um enfoque conceitual. 1ª ed. Rio de Janeiro (RJ). Editora Guanabara Koogan, 2004.

Lewin, B. Genes VII. Porto Alegre (RS): Artmed Editora, 2001.

Zaha, A. (org.). Biologia molecular básica. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Editora Mercado Aberto, 2006.

GENÉTICA

Ementa:

Leis de transmissão. Ligação gênica e mapeamento cromossômico. Mutação

cromossômica. Genética quantitativa. Noções de genética de populações. Bibliografia:

Borges-Osório, M.R. e Robinson, W.M. Genética humana. 2ª ed. Porto Alegre, (RS): Artmed Editora, 2001.

De Robertis, E.; Hib, J.. Bases da biologia celular e molecular. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora

Guanabara Koogan, 2006.

Griffiths, A. J. F.; Miller, J. H.; Suzuki, D. T.; Lewontin, R. C.; Gelbart, W. M.; Wessler, S. R. Introdução à

genética. 8ª edição. Rio de Janeiro, (RJ): Ed. Guanabara Koogan, 2006.

Pierce, B.A. Genética – um enfoque conceitual. 1ª ed. Rio de Janeiro (RJ). Editora Guanabara Koogan, 2004.

Snustad, P.; Simmons, M. J. Fundamentos de genética. 4ª ed. Rio de Janeiro (RJ). Editora

Guanabara Koogan, 2008.

HISTOLOGIA ANIMAL

Ementa:

Estrutura, função, variações e adaptações ao ambiente dos tecidos e órgãos constituintes dos sistemas: cardio-

vascular, imunológico, digestório, tegumentar, respiratório, urinário, endócrino, reprodutor masculino e

feminino, sensorial.

Bibliografia:

Carvalho, H.F.; Collares-Buzato, C.B. Células: Uma Abordagem Multidisciplinar. 1o edição, Editora Manole,

2005.

Gartner, L. P. & Hiatt, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Junqueira, L.C. & Carneiro, J. Histologia Básica. 10o edição, Guanabara Koogan, 2004. Kierszenbaum, A.L. Histologia e Biologia Celular. Uma introdução à

patologia. 1o edição, Elsevier, 2004.

Young, B.; Lowe, J.S., Stevens, A. & Heath, J.W. Wheater Histologia Funcional. 5o edição, Elsevier, 2007.

INTRODUÇÃO À IMUNOLOGIA

Ementa:

Mecanismos naturais e adaptativos de defesa. Órgãos linfóides e células imunocompetentes. Estrutura e

função das imunoglobulinas. Sistema complemento. Imunidade antiinfecciosa e antiparasitária. Mecanismos

de hipersensibilidade. Imunodeficiência. Autoimunidade. Imunologia dos tumores. Imunologia dos

transplantes.

Bibliografia:

Page 47: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

47

Abbas, A. K. & Lichtman, A. H. 2003. Cellular and Molecular Immunology. 5a Edição, Saunders.

Janeway, C.A., Shlomchik, M.J., Travers, P., Walport, M. 2004. Immunobiology: The Immune System in

Health and Disease. 6ª Edição, Taylor & Francis.

Matiol i S. R. Biologia Molecular e Evolução. Ribeirão Preto: Holos editora, 2001.

Roitt, I.M., Brostoff, J. & Male, D. 1998. Immunology. 4a edição, Mosby.

Tizard, I. R. Imunologia Veterinária: uma introdução. Trad. Paulo Marcos Agria de Oliveira. 5.ed. São Paulo:

Roca, 1998, 545p.

Área: DIVERSIDADE BIOLÓGICA – BOTÂNICA

ANATOMIA VEGETAL

Ementa:

Estudo da organização interna das plantas vasculares: tipos celulares, sistema de tecidos e a anatomia dos

órgãos vegetativos e reprodutivos.

Bibliografia:

APEZZATO-DA-GLORIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S. Anatomia vegetal. Editora da UFV, 2003.

ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. Edgar Bluchair reimpressão. São Paulo. SP. 1975.

KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2004. 492p.

OLIVEIRA, F. & SAITO, M. L. Práticas de morfologia vegetal. São Paulo Ateneu, 1991.

RAVEN,P.H; EVERT, R.R. & EICHHORN, S.E.- Biologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de

Janeiro,2001.

FISIOLOGIA VEGETAL

Ementa:

Conceitos básicos da fisiologia das plantas através do estudo do metabolismo vegetal. Relações hídricas.

Nutrição mineral. Fotossíntese. Respiração. Translocação de solutos orgânicos Crescimento e

desenvolvimento vegetal e seus aspectos ecológicos.

Bibliografia

KERBAUY, G.B. - Fisiologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro, 2004

LARCHER,W. Ecofisiologia Vegetal. Trad. Carlos Henrique B.A. Prado. RiMa,São Carlos SP, 2000.

PRADO, C.H.B.de A. & CASALI, C.A.- Fisiologia Vegetal : práticas em Relações Hídricas, Fotossíntese e

Nutrição Mineral. Manole, Barueri SP, 2006.

RAVEN, P.H; EVERT, R.R. & EICHHORN, S.E.- Biologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de

Janeiro, 2001.

SALISBURY, F.B.& ROSS, C.W. - Fisiologia Vegetal. Grupo editorial Iberoamérica S.A. México, 1994.

TAIZ, L.& ZEIGER,E. - Fisiologia Vegetal. Trad. Santarém, E.R. e outros. Artmed, Porto Alegre, 2004.

MORFOLOGIA E TAXONOMIA DE CRIPTÓGAMAS

Ementa:

Sistemas de classificação: história e métodos. Caracterização geral de algas macroalgas, briófitas e

pteridófitas quanto a: organização do talo, reprodução, habitat, aspectos citológicos e bioquímicos, nutrição,

reprodução e movimento. Sistemática e importância econômica dos principais grupos e de espécies regionais

representativas.

Bibliografia:

FIDALGO, O. & BONINI, V. L. R. Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. São

Paulo: Instituto de Botânica, 1984.

RAVEN, P.H.; EVERET, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan,

1996, 728 p.

Page 48: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

48

MICHEL, E.L. Hepáticas Epifíticas sobre o pinheiro-brasileiro no Rio Grande do Sul. Ed. UFRGS, 2001, 191

p.

TRYON, R.M. & TRYON, A.F. Ferns and allied plants. With special reference to Tropical America.

Cambridge, MA, USA: Harvard Univer. Herbaria, 1982, 857 p.

AMANCIO, C.E.; FILHO,G.H.P; EURICO,C.O; PLASTINO, E.M. Macroalgas marinhas do Sudeste do

Brasil. Catálago de identificação WEBVERSION. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006, Brasil.

DELGADILLO, M.C.; CÁRDENAS, S. M. Á. Manual de Briófitas. 2 ed. Méxop: Universidad Nacional de

Autonoma de México – Instituo de Biologia. 1990. 135 p.

MORFOLOGIA E TAXONOMIA DE FANERÓGAMAS

Ementa:

Morfologia vegetativa e reprodutiva de Gimnosperma e Angiosperma. Adaptações e modificações

morfológicas. Métodos e técnicas de coleta e preservação. Caracterização taxonômica. Principais famílias e

demais representantes da flora brasileira.

Bibliografia:

BARROSO, G. M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 3

volumes, 1978-1986.

BARROSO, G. M. et al. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: Ed.

UFV, 1999.

CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA (Código de Viena). Tradução:

BICUDO, C. E. M. & PRADO, J. São Paulo: Instituto de Botânica, 2007. CRONQUIST, A. The evolution

and classification of flowering plants. New York: The New York Botanical Garden, 1988.

GONÇALVES, E. G. & LORENZI, H. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia

das plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum, 2007.

JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. São Paulo: Cia Ed. Nacional/Edusp, 1989.

RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan,

2001.

SOUZA, V. C. & LORENZI, H. Botânica sistemática. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2005.

Área: DIVERSIDADE BIOLÓGICA - MICROBIOLOGIA

MICROBIOLOGIA I

Ementa:

Contribuição dos microrganismos ao processo evolutivo. Características gerais das Bactérias, Fungos e Vírus.

Classificação e nomenclatura de Bactérias, Fungos e Vírus. Processos metabólicos e fisiológicos do

crescimento microbiano. Mecanismos de patogenicidade. Microbiota humana. Os microrganismos e seus

habitats naturais. Biotecnologia. Técnicas de esterilização e cultivo de bactérias e fungos.

Bibliografia:

Holt J. G. Bergey's Manual of Determinative Bacteriology.9th Edition. Baltimore: Williams & Wilkins. 1994.

IMTUSP. USP. Manual de Biossegurança. Disponível em

http://www.imtsp.fm.usp.br/SITEVIROLOGIA/manual.htm

Margulis, L.; Sagan, D. Microcosmos. Quatro bilhões de anos de evolução microbiana. São Paulo: Edit.

Pensamento-Cultrix.2002. 248p

Margulis, L; Sshwartz, K.V.; Dolan, M. Diversity of life: the illustrated guide to the five kingdoms. Sudbury,

Massachussets: Jones and Bartlett Publishers. 1999.248p.

NederR, R.N. Microbiologia. Manual de Laboratório.São Paulo: Nobel. 1992. 138p.

TORTORA, GJ.; FUNKE BR; CASE CL. Microbiologia. 8ª ed. São Paulo:Editora: Artmed. 894pp. 2005.

Trabulsi, L.R; Altherthum.F. (Org.). Microbiologia . 4º edição. Ed.Atheneu, 2005.586p

Page 49: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

49

MICROBIOLOGIA II

Ementa:

Características gerais, morfologia, reprodução, sistemática, distribuição e filogenia de protozoários e

microalgas.

Bibliografia:

LEE, JOHN J. ; LEEDALE, GORDON F. ; BRADBURY, Phyllis An Illustrated Guide To The Protozoa.

Blackwell Pub.

PATTERSON, D. J.. Free-Living Freshwater Protozoa: A Colour Guide. ASM Press and Manson Publishing.

223 pages. 1996.

JOHN J. K. LEE ; GORDON F. LEEDALE; PHYLLIS C. BRADBURY (Editores) An Illustrated Guide to

the Protozoa: Organisms Traditionally Referred to as Protozoa, or Newly Discovered Groups. Blackwell

Publishers. 689 pages. 2000.

RUPPERT, EDWARD E. ; RICHARD S. FOX; ROBERT D. BARNES. Zoologia dos invertebrados. Editora:

Roca. 1168p. 2005

MENEZES, M. (Org); BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (Org.). Gêneros de Algas de Águas Continentais

do Brasil: chave para identificação e descrições. 2a.. ed. São Carlos: Rima, 2006. v. 1. 502p p.

Área: DIVERSIDADE BIOLÓGICA – ZOOLOGIA

FUNDAMENTOS DE EVOLUÇÃO SISTEMÁTICA E BIOGEOGRAFIA

Ementa:

A história e a teoria por trás das classificações e da nomenclatura biológica. As diferentes escolas de

classificação. Conceitos e métodos associados à Sistemática Filogenética. Padrões e processos relacionados à

Biogeografia Histórica.

Bibliografia:

Amorim, D.S. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ed. Holos, Ribeirão Preto.

Espinosa, D, JJ Morrone, J Llorente & O. Flores. 2002. Introducción al análisis de patrones en biogeografia

histórica. Las Prensas de Ciencias, México.

Lomolino, MV, DV Sax & JH Brown. 2004. Foundations of Biogeography. Classic Papers with

Commentaries. The University of Chicago Press, Chicago.

Papavero, N. & J. Llorente-Bousquets (orgs), 1993-. Principia taxonomica. Una introducción a los

fundamentos lógicos, filosóficos y metodológicos de las escuelas de taxonomia biológica. Univ. Nac.

Autonoma Mexico, Mexico. 6 vols.

Papavero, N. (org.) 1994. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. Editora da UNESP, São Paulo.

ZOOLOGIA I

Ementa:

Introdução a filogenia de Animalia. Organização geral, biologia, morfologia, sistemática, distribuição e

filogenia dos filos de mesozoários, metazoários acelomados, e lofotrocozoários.

Bibliografia:

Barnes, R.D. Zoologia dos invertebrados. Tradução por Jesus E. de Paula Assis et al. 4.ed. São Paulo: Roca,

1990. 1179 p. il.

Barnes R.S.K, Calow P & Olive P.J.W. Os Invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. 488p.

il.

Brusca, R.C. & Brusca, G. J. Invertebrate Zoology. USA, Massachusetts: Sinauer. 1990.922P.il

Nielsen, C. Animal evolution- Interrelationships of the living phyla. 3 a ed., Oxford: University Press. 1995.

467p. il.

Ruppert, E. E & Barnes, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6 a ed. São Paulo: Roca. 1996. 1028p.

Page 50: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

50

ZOOLOGIA II

Ementa:

Organização geral, biologia, morfologia, sistemática, distribuição e filogenia dos filos de ecdisozoários e

deuterostômios invertebrados.

Bibliografia:

Barnes, R.D. Zoologia dos invertebrados. Tradução por Jesus E. de Paula Assis et al. 4 aed. São Paulo: Roca,

1990. 1179 p. il.

Barnes, R.S.K., Calow, P.& Olive, P.J.W. Os Invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995.

488p. il.

Brusca, R.C. & Brusca, G. J. Invertebrate Zoology. USA, Massachusetts: Sinauer. 1990.922P.il

Ruppert, E. E. & R. D. Barnes. 1996. Zoologia dos invertebrados. Ed. Roca, São Paulo, 6a ed., 1029p.

Alameida, L. M.; Ribeiro-Costa, C.S. & Marinoni, L. Manual de coleta, conservação, montagem e

identificação de insetos. Ribeirão Preto:HOLOS, 1998. 78p.

BIOLOGIA PARASITÁRIA

Ementa:

Conceitos básicos sobre a biologia do parasito; habitat nos hospedeiros vertebrados e invertebrados, ciclo

evolutivo (biológico). Mecanismos de transmissão das principais doenças parasitárias causadas por

protozoários, helmintos e artrópodes; relação parasito-hospedeiro e sua associação com a doença humana, a

epidemiologia (distribuição, prevalência e fatores ambientais). Medidas profiláticas e de controle e principais

vetores. Bibliografia:

NEVES, D. P. 1995. Parasitologia humana. Rio de Janeiro, R.J. Livraria Atheneu, 9a ed., 524p.

PESSOA, S. B. & A. V. MARTINS. 1988. Parasitologia. Ed. Guanabara Koogan S/A 11a ed. 872p.

REY, L., 1991. Parasitologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan S.A., 2a ed. 695p.

LEVENTHAL, R. & CHEADLE, R.1997. Parasitologia Médica. Texto & Atlas. São Paulo, Editorial Premier,

4a ed., 160p.

FORATTINI, O. P. Entomologia Médica. São Paulo: Edgard Blucher: Editora da USP, 1973. 658p.

ZOOLOGIA III

Ementa:

Protocordados. Origem e evolução de Chordata. Origem, evolução, diversidade e biologia de Anamniota e

Amniota.

Bibliografia:

Hildebrand, M. 1995. Analise da Estrutura dos Vertebrados. São Paulo. Atheneu. 700p. il.

Orr, R. T.1986. Biologia dos Vertebrados. São Paulo. Roca

Pough, F. H. et al.1999. A Vida dos Vertebrados. São Paulo. Atheneu. 834p.il.

Romer, A. S. & Parson, T. S. 1986. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo. Atheneu.559p.

Área: ECOLOGIA

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO

Ementa:

Conceitos e definições. Ameaças a biodiversidade. Conservação de espécies e populações. Estratégias de

conservação. Conservação e manejo de comunidades biológicas. Introdução à ecologia de paisagens. Ecologia

da restauração. Áreas protegidas. Conhecimento tradicional uso e conservação. Uso econômico dos recursos

naturais. Desafio político para a conservação biológica

Page 51: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

51

Bibliografia:

Cullen, L., Jr., Rudran, R. e Valladares-Padua, C. (orgs). 2003. Métodos de Estudos em Biologia da

Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Editora UFPR, Curitiba.

Garay, I. e Dias, B. (orgs). 2001. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais. Vozes.

Petrópolis.

Hunter-Jr., M. L. 1996. Fundamentals of Conservation Biology. Blackwell. Tauton.

Milner-Gulland, E. J.; Mace, R. Conservation of Biological Resources. London: Blacwell

Primack, R. B. e E. Rodrigues. 2001. Biologia da Conservação. Ed. Planta

Ricklefs, R.E. 2004. Economia da natureza. Guanabara, RJ.

ECOLOGIA I

Ementa:

Ecologia como ciência; Ecologia do individuo; Componentes abióticos; Ciclos biogeoquímicos, Biogeografia;

Biomas.

Bibliografia:

Begon, M. J.L. Harper & C.R. Towsend. 2007. Ecologia: de individuos à ecossistemas. Ed. Atmed. Blackwell

Sci. 912 p.

Ricklefs, R.E. 2003. Economia da Natureza. 503 p. 5ª ed Guanabara

Townsend C. R.; M. Begon & J. L. Harper 2006 FUNDAMENTOS EM ECOLOGIA 2006 2ªed 592p:il

Artmed

ECOLOGIA II

Ementa:

História de vida. Distribuição de populações. Métodos de Estudos de Populações. Crescimento e Regulação

Populacionais. Metapopulações. Modelos de Competição e Predação.

Bibliografia:

Gotelli, N. J. 1998. A primer of ecology. Sinauer Associates.

Ricklefs, R.E. 2004. Economia da natureza. Guanabara, RJ.

Towsend, C. R.,Begon, M. & Harper, J. L. 2006. Fundamentos em Ecologia. Artmed, RS.

Begon, M. & M. Mortimer. 1996. Population Ecology: a unified study of animals and plants. Blackwell

Scientific Publications. London.

Begon, M. J.L. Harper & C.R. Towsend. 2007. Ecologia: de individuos à ecossistemas. Ed. Atmed.

Krebs, C.J. 1985. Ecology. The experimental analysis of distribuition and abundance. Harper & Row,

Publishers. New York.

Pianka, E.R. 1999. Ecologia Evolutiva. Ediciones Omega, S.A. Barcelona

Ricklefs, R.E. 2000. Ecology, W.H. Freeman and company, New York

Southwood, T.R.E. 2000. Ecological Methods. Chapman & Hall, London.

ECOLOGIA III

Ementa:

Conceitos. Natureza e estrutura das comunidades. Efeito das interações populacionais sobre a comunidade.

Redes tróficas e fluxo de energia. Produtividade. Medidas e Padrões da biodiversidade. Sucessão.

Estabilidade.

Bibliografia:

Begon, M. J.L. Harper & C.R. Towsend. 2007. Ecologia: de individuos à ecossistemas. Ed. Artmed.

Krebs, C.J. 1985. Ecology. The experimental analysis of distribuition and abundance. Harper & Row,

Publishers. New York.

Ricklefs, R.E. 2003. Economia da Natureza. 503 p. 5ª ed Guanabara

Pianka, E.R. 1999. Ecologia Evolutiva. Ediciones Omega, S.A. Barcelona

Ricklefs, R.E. 2000. Ecology, W.H. Freeman and company, New York

Page 52: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

52

Townsend C. R.; M. Begon & J. L. Harper 2006 Fundamentos em Ecologia 2006 2ªed

592p:il Artmed

Área: FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

DELINEAMENTO AMOSTRAL E ANÁLISE DE DADOS

Ementa:

Conceito e concepção de ciências. Métodos científicos. Tipos de pesquisas. Formulação e teste de hipóteses.

Delineamento amostral e experimental. Apresentação e análise de dados (Análise exploratória de dados

experimentais. Probabilidade: Variáveis aleatórias e modelos de distribuição discretos e contínuos. Introdução

à inferência estatística. Teste t. Análise de Variância. Regressão e Correlação. Análise de Freqüência. Testes

livres de distribuição). Noções de uso de planilhas eletrônicas e pacotes estatísticos.

Bibliografia:

Magnusson, W. E. & Mourão, G. 2003. Estatística sem Matemática. Ed. Planta, Londrina, PR.

Siegel,S. 1975. Estatística não paramétrica. São Paulo, McGraw-Hill.

Sokal, R. R. & Rohlf, F. J. 1995. Biometry. Ed. Freeman, San Francisco.

Triola, M. F. 1999. Introdução a Estatística. Ed. LCT, Rio de Janeiro.

Zar, J. H. 1999. Biostatical Analysis. Ed. Prentice Hall.

Gotelli, N. J. & Ellison,A. M. 2004. A primer of ecological statistics. Sinauer Associates.

Krebs, C. J. 1998. Ecological Methodology. Ed. Benjamin/Cummings.

INTRODUÇÃO À GEOLOGIA

Ementa:

Introdução às geociências; Minerais e rochas; Dinâmica interna e externa; Rochas ígneas, sedimentares e

metamórficas; Recursos minerais energéticos; A vida no registro geológico; Tempo geológico. Formações

geológicas brasileiras

Bibliografia:

Amaral S. & Leinz. V. 2001. Geologia Geral. Ed. Nacional

Popp, J. H. 2004. Geologia Geral. Editora: LTC

MATEMÁTICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ementa:

Matrizes e vetores. Funções e gráficos. Limites, derivadas e integrais. Noções de equações diferencias com

aplicações biológicas.

Bibliografia:

Batschelet, E. (1984): Introdução à Matemática para Biocientistas, Ed. Interciência, São Paulo;

Courant, R. & Robbins, H. (2000): O que é Matemática, Ed. Ciência Moderna, R. Janeiro;

Stewart, J. (2001): Cálculo, vol. I, 4a edição, Thonson Learning, São Paulo;

Thomas, G. B., Finney, R. L., Weir, M. D. & Giordano, F. R. (2005): Cálculo, vol. I, 10a. edição, Pearson

Education, São Paulo.

PALEOBIOLOGIA

Ementa:

Origem do sistema solar e da vida na terra. Formas de vida das Eras Proterozóica, Paleozóica, Mesozóica e

Cenozóica. Biogeografia histórica com ênfase em tectônica de placas e paleoclimatologia. Paleoecologia.

Page 53: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

53

Extinções em Massa. Bacias sedimentares e o registro fóssil sul-americano. Principais contribuições

espistemológicas da paleobiologia na compreensão dos processos e padrões evolutivos.

Bibliografia:

Anelli, L.E.; Rocha Campos, A.C. e Fairchild, T.R., 2002. Paleontologia: guia de aulas práticas - uma

introdução ao estudo dos fósseis. 5ª ed., Gráfica IGc-USP, São Paulo, 137p.

Benton, M.J. 2008. Paleontologia dos Vertebrados. Atheneu, São Paulo, 464p.

Carroll, R.L. 1997. Patterns and Processes of Vertebrate Evolution. Cambridge University Press.

Carvalho, I.S., 2002. Paleontologia. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 628p.

Levin, H.L. 2005. The earth throug time. Wiley, 8 eds. 616p.

QUIMÍCA GERAL

Ementa:

Teoria atômica e estrutura atômica, Ligações química e propriedades, Reações e substâncias químicas,

Estequiometria química, Soluções, Fundamentos de Termoquímica e Cinética Química e Equilíbrio

Molecular, Equilíbrio Iônico em soluções aquosas, Eletroquímica, Compostos de Coordenação. Química

Ambiental. Aspectos Gerais de Química Orgânica. Prática em química analítica.

Bibliografia:

Andrade, J.B. E Sarno, P. Química Ambiental e Ação: uma Nova Abordagem para Tópicos de Química

Relacionados com o Ambiente. Química Nova 13(3) (1990).

Atkins, P.; Jones, L. Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Bookman

Companhia Editora: São Paulo, 1999.

Brady, J. E E Humiston, G. E., "Química Geral". Tradução Cristina M. P. dos Santos e Roberto B. Faria; 2ª

Edição; Rio de Janeiro; LTC Livros Técnicos e Científicos Editora (1996).

Ebbing, D.D., "Química Geral". Tradução Horácio Macedo; Rio de Janeiro; LTC Editora S.A., Vol. 1 e 2

(1998).

Kotz, J. C.; Treichel Jr., P. Química e Reações Químicas. 4ª ed., Vols. 1 e 2, LTC Editora: Rio de Janeiro,

2002.

Sackheim, George Quimica E Bioquimica Para Ciencias Biomedicas MANOLE Autor: I.: 654 p. 2001

Russell, J. B., "Química Geral". Tradução Márcia Guekezian e colaboradores; 2ª Edição; São Paulo; Makron

Books Editora do Brasil Ltda (1994).

FÍSICA GERAL

Ementa:

Conservação de energia. Energia e corpo humano. Fontes convencionais de energia. Sons. Ondas. Olho

composto. Olho humano. Fluídos em sistemas biológicos. Vôo dos animais. Escala biológica.

Bibliografia:

CHESMAN, CARLOS;MACEDO, AUGUSTO;ANDRE, CARLOS. FISICA MODERNA -

EXPERIMENTAL E APLICADA Editora: DA FISICA 2004

NELSON, PHILIP FISICA BIOLOGICA Editora: MEDSI Nrº de Páginas: 502 Publicação: 2006

OKUNO, Emico. Física para ciências biológicas e biomédicas. Colaboração de Ibere Luiz Caldas; Cecil

Chow. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986.

Área: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIAIS

ÉTICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Ementa:

Apresentação e análise da legislação da profissão de Biólogo (Leis e Resoluções). Código de Ética

Profissional. Ética profissional na sociedade contemporânea. Prática profissional de biólogo educador na

realidade brasileira. A ética em pesquisa no Brasil. Entidade de classe: importância e atribuições.

Page 54: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

54

Bibliografia:

BRITO, A. N. Ética: questões de fundamentação. Brito, A.N. Brasília: Editora UNB. 2007.

CAMARGO, M. Fundamentos de Ética Geral e Profissional. R.Janeiro: Editora Vozes. 1999.

DINIZ, D., GUILHEM, D, SCHUCKLENK, U. Ética na Pesquisa. Brasília: Editora UNB/Letras Livres.

2005.

RIOS, T.A. Ética e competência. 11ª ed. São Paulo: Cortez Editora.2001.

SA, A. L. Ética Profissional. 8ª ed. Ribeirão Preto: Atlas Editora. 2007.

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA

Ementa:

Teorias, métodos e prática em antropologia aplicadas às Ciências Biológicas. História do pensamento

antropológico com afunilamento para a antropologia no Brasil..

Bibliografia:

BOURDIEU, Pierre. O Poder simbólico. Traduzido por Fernando Tomaz. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2006.

CARVALHO, Maria do Carmo Brant de (org.). A família contemporânea em debate. São Paulo: EDUC /

Cortez, 1995.

CHAUI, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. Coleção história do povo brasileiro. São

Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.

LAPLANTINE, Francois. Aprender antropologia. Traduzido por Marie-Agnes Chauvel. 1. ed. São Paulo:

Brasiliense, 2007.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura : um conceito antropológico. 21. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

(Coleção antropologia social).

LEAL, Ondina Fachel (org.). Corpo e significado: ensaios de antropologia social. Porto Alegre: UFRGS,

1995.

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

Ementa:

A formação histórica da sociologia (contextualização histórica, surgimento das ciências, divisão entre

ciências naturais e ciências humanas); A sociologia moderna e suas abordagens( estudo de papéis sociais,

a interação social); Comportamento e sociedade (a dinâmica social: o impacto nos indivíduos, hierarquia e

mobilidade, transformação social); Direito e ecologia social (a ascensão dos direitos nas sociedades

contemporâneas, os novos modelos de juricidade social, os direitos pós-materiais); Globalização e mundo

natural.

Bibliografia

FREITA C, B.. A teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Ed. Brasiliense S.A., 1986.

FREUND, J.. Sociologia de Max Weber. Trad. De Luís C. de Castro e Costa. 4. Ed. Rio de Janeiro: Forense –

universitária, 1987.

GARCIA, J. C.. Pensamento Social em Saúde na América Latina. São Paulo. Ed. Cortez, 1989.

KONDER, L.. O que é dialética. 10. Ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1984

RUMNEY, J, e MAIER, J.. Manual de Sociologia. Rio de Janeiro. Zahar Editores, 1988.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Ementa:

Reflexão sobre as realidades sociais, políticas e econômicas no Brasil e na América Latina. O pensamento

mítico. A ética, O trabalho. A ciência.

Bibliografia:

ADORNO, T. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

APPLE, Michael. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

Page 55: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

55

BACHELARD, G. A Formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996..

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed., São Paulo: Ática, 2003.

CHITOLINA, C. L; HARTMANN, H. R. (Org.). Filosofia e aprendizagem filosófica. Maringá: Dental Press ,

2002.

FILHO, C.R. A Educação e a ilusão liberal. São Paulo: Cortez, 1981.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Ementa:

Teorias da aprendizagem. As relações de força no contexto educacional. Problemas de

aprendizagem. CARVALHO, Alysson; SALLES, Fátima; GUIMARÃES; Marília. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo

Horizonte: ed. UFMG, 2002.

COLL, César. et.al. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia na educação. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1996.

KUPFER, Maria. C. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo; Ática, 1990.

LA ROSA, Jorge. Psicologia na educação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.

VIGOTSKY, Lev. S. et. al. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Ementa:

Conceitos e princípios de Educação para a Saúde. Saúde ambiental; Biodiversidade e Saúde. Alterações e

riscos ambientais relacionados à saúde humana. Municípios saudáveis. Higiene Física. Dimensões e

importância de um programa de Educação para a Saúde nas escolas. O papel do Biólogo como um educador

em Saúde. Projetos e diagnose da saúde humana e ambiental. (espaços escolares e em seu entorno).

Bibliografia

BIZZO, M. L. G.. Difusão científica, comunicação e saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(1):307-

314, jan-fev, 2002.

BRASIL. Situação da prevenção e controle das doenças transmissíveis no Brasil. Brasília: Secretaria de

Vigilância em Saúde/MS. 2004

CECCIM, R. B. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface - Comunic,

Saúde, Educ, v.9, n.16, p.161-77, set.2004/fev.2005.

FORATTINI, O.P. Ecologia, Epidemiologia e Sociedade. São Paulo. EDUSP/Artes Médicas. 2004. 529pp

HARDOIM, E.L. Educação para a saúde: uma saída para não “pedirmos água”? Cuiabá:NEAD/UFMT. 2006.

6p.

LEAL, M. do C. et al. SAÚDE, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Uma análise interdisciplinar. São

Paulo. Edit. De Humanismo, Ciência e Tecnologia.1992. 295p.

MADARAS L.; MADARAS, A.. Eu e Meu Corpo. Marco Zero. 2002.

MADIGAN, MICHAEL T. et al. Microbiologia de Brock. New Jersey. Prentice-Hall . 2004.

Área: ENSINO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I Ementa

Gestão e cotidiano escolar no Ensino Fundamental e EJA PPaarrttiicciippaaççããoo nnoo ppllaanneejjaammeennttoo.. Elaboração de

Instrumentos de observação do campo do Estágio, do processo ensino-aprendizagem e de diagnóstico

pedagógico. Observação do cotidiano escolar. Elaboração de dossiê

Bibliografia:

BARROSO, João. Autonomia e gestão das escolas. Lisboa : Ministério da Educação, 1997

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano : Artes de fazer. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

GADOTTI, Moacir. Projeto político pedagógico da escola : fundamentos

Page 56: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

56

para sua realização. In: GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (Org.). Autonomia da escola : princípios e

propostas. 2. ed. São Paulo : Cortez, 1997.

DAYRELL, Juarez. A Escola como espaço sócio-cultural. In: Múltiplos olhares sobre educação e cultura.

Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. p. 137-161.

FUSARI, J. C. O papel do planejamento na formação do educador. São Paulo, SE?CENP, 1988.

MORIN, E. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo, Cortez; Brasília, DF:

UNESCO,2006

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II Ementa:

Gestão e cotidiano escolar no ensino médio e EJA PPaarrttiicciippaaççããoo nnoo ppllaanneejjaammeennttoo.. Elaboração de

Instrumentos de observação do campo do Estágio, do processo ensino-aprendizagem e de diagnóstico

pedagógico.. Observação do cotidiano escolar . Elaboração de dossiê

Bibliografia:

CRESTANA ,S. Educação para a ciência: curso para treinamento em centros e museus de ciências, São

Paulo: Editora Livraria da Física, 2001

CASTRO, M. H. G. Avaliação do sistema educacional brasileiro : tendências e perspectivas. Ensaio : Avalia

ção e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 6, n. 20, p. 303-364, jul./set. 1998.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968.

_________. Concepção dialética da história, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1986.

GHANEM, Elie. Democracia : uma grande escola : alternativas de apoio à democratização da gestão. São

Paulo : Ação Educativa, 1998.

GÓIS, Eunice. A auto-avaliação das políticas da escola. Inovação, v. 10, n. 2/3, p. 241-258, 1997.

MORIN, E. O método. Volumes 01-06.Porto Alegre: SULINA, 2002

MORIN, E. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2007

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III Ementa:

Exercício de regência educacional no ensino fundamental e EJA. Observação do processo ensino-

aprendizagem. Elaboração de dossiê.

Bibliografia:

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares Nacional- 3 e 4ciclo do ensino

fundamental.Brasília: MEC/SEF, 1998

FAZENDA, Ivani Catarina A. e outros. A prática do ensino e o estágio supervisionado, Campinas, Papirus,

1991.

___________ Conscientização: Teoria e prática da libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo

Freire, 3 ed. São Paulo: Ed. Moraes, 1980.

FONTANA, R.G. Como nos tornamos professoras? Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação dos professores: unidade, teoria e prática?, São Paulo,

Cortez, 1994

Mortiner, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Editora UFMG,

2000

SANTOS, Luís H. S. dos. (Org.) Biologia dentro e fora da escola: meio ambiente, estudos culturais e outras

questões. Porto Alegre: Mediação, 2000.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO IV Ementa:

Page 57: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

57

Exercício de regência educacional no ensino médio e EJA. Observação do processo ensino-aprendizagem.

Socialização de dossiê.

Bibliografia:

BRASIL, Secretaria de Ensino Médio e Tecnológica. Parâmetros curriculares Nacional + (

PCENEM+).Brasília: MEC/SEMTEC, 2002

_____________ Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

_____________Educação como prática da liberdade, 23ª ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1983.

____________ Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 2ª ed. São Paulo: Paz e

Terra, 1996 (Coleção Leitura).

HARGREAVES, A. O ensino na sociedade do conhecimento. A educação na era da insegurança. Porto: Porto

Editora, 2004.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez,

2000.

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA GERAL I

Ementa:

Análise e discussão das propostas curriculares para o ensino de anatomia, biologia celular, histologia,

fisiologia animal, biologia do desenvolvimento, bioquímica e biofísica no ensino Fundamental e Médio.

Seleção de estratégias metodológicas para ensino de conteúdos. Elaboração de projetos de pesquisa

relacionados ao ensino das subáreas no cotidiano doméstico, escolar, e na natureza. Elaboração do dossiê.

Bibliografia:

Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Carvalho, H.F.; Collares-Buzato, C.B. Células: Uma Abordagem Multidisciplinar. 1o edição, Editora Manole,

2005.

Houilon, C. .Embriologia. Série Introdução à Biologia. Ed. Edgard Blucher Ltda. 2004

Schmidt-Nielsen, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente, ed.5, São Paulo: Santos, 1999, 600p.

Tizard, I. R. Imunologia Veterinária: uma introdução. Trad. Paulo Marcos Agria de Oliveira. 5.ed. São Paulo:

Roca, 1998, 545p.

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE MICROBIOLOGIA

Ementa:

Análise e discussão das propostas curriculares para o ensino de microrganismos no ensino Fundamental e

Médio. Seleção de estratégias metodológicas para ensino de conteúdos de microrganismos. Elaboração de

projetos de pesquisa relacionados ao ensino de microrganismos no cotidiano doméstico, escolar, e na

natureza. Elaboração do dossiê.

Bibliografia

ALBINI, C.A. Microbiologia para pequenos e grandes curiosos. Pinhais, PR:

Microscience.40p. 1998.

ALCAMO, I.E; ELSON, L.M. Microbiologia. Um livro para colorir. São Paulo:

Roca. 2004.

GLADWIN, M; TRATTLER, B. Microbiologia Fácil. RJ: Liv. e Edit.Revinter.

2002. 278p.

NARDI, R (Org.) Educação em Ciências, da pesquisa à prática docente. 3ª ed.

São Paulo: Escrituras Editora 2003. 143p.

NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R.E..S Pesquisas em Ensino de Ciências- contribuições para a formação

de professores. 5ª ed. São Paulo: Escrituras Editora. 2004.254p.

TORTORA, GERARD J.; BERDELL R FUNKE; CHRISTINE L. CASE . Microbiologia. 8ª ed. São

Paulo:Editora: Artmed. 894pp. 2005.

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA GERAL II

Ementa:

Análise e discussão das propostas curriculares para o ensino de genética, genética molecular e evolução no

ensino Fundamental e Médio. Seleção de estratégias metodológicas para ensino de conteúdos. Elaboração de

Page 58: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

58

projetos de pesquisa relacionados ao ensino das subáreas no cotidiano doméstico, escolar, e na natureza.

Elaboração do dossiê.

Bibliografia:

Matioli, S. R. Biologia molecular e evolução. 1ª ed. São Paulo (SP): Editora Holos, 2001.

Borges-Osório, M.R. e Robinson, W.M. Genética humana. 2ª ed. Porto Alegre, (RS): Artmed Editora, 2001.

Cooper, G..M. A célula: uma abordagem molecular. 2ª ed. Porto Alegre, (RS): Artmed Editora, 2001.

Zaha, A. (org.). Biologia molecular básica. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Editora Mercado Aberto, 2006.

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE ZOOLOGIA

Ementa:

Análise e discussão das propostas curriculares para o ensino de zoologia de invertebrados e vertebrados no

ensino Fundamental e Médio. Seleção de estratégias metodológicas para ensino de conteúdos. Elaboração de

projetos de pesquisa relacionados ao ensino das subáreas no cotidiano doméstico, escolar, e na natureza.

Elaboração do dossiê.

Bibliografia:

Barnes, R.D. Zoologia dos invertebrados. Tradução por Jesus E. de Paula Assis et al. 4.ed. São Paulo: Roca,

1990. 1179 p. il.

Brusca, R.C. & Brusca, G. J. Invertebrate Zoology. USA, Massachusetts: Sinauer. 1990.922P.il

NEVES, D. P. 1995. Parasitologia humana. Rio de Janeiro, R.J. Livraria Atheneu, 9a ed., 524p.

Orr, R. T.1986. Biologia dos Vertebrados. São Paulo. Roca

Pough, F. H. et al.1999. A Vida dos Vertebrados. São Paulo. Atheneu. 834p.il.

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO EM BOTÂNICA

Ementa:

Análise e discussão das propostas curriculares para o ensino de botânica no ensino Fundamental e Médio.

Seleção de estratégias metodológicas para ensino de conteúdos. Elaboração de projetos de pesquisa

relacionados ao ensino das subáreas no cotidiano doméstico, escolar, e na natureza. Elaboração do dossiê.

Bibliografia:

NARDI, R (Org.) Educação em Ciências, da pesquisa à prática docente. 3ª ed. São Paulo: Escrituras Editora

2003. 143p.

NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R.E..S Pesquisas em Ensino de Ciências- contribuições para a formação

de professores. 5ª ed. São Paulo: Escrituras Editora. 2004. 254p.

WEISSMANN, H.(Org.)- Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões. Porto Alegre: ArtMed,

1998.

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE ECOLOGIA

Ementa:

Análise e discussão das propostas curriculares para o ensino de ecologia no ensino Fundamental e Médio.

Seleção de estratégias metodológicas para ensino de conteúdos. Elaboração de projetos de pesquisa

relacionados ao ensino das subáreas no cotidiano doméstico, escolar, e na natureza. Elaboração do dossiê.

Bibliografia:

ANDRADE, L., SOARES, G. & PINTO, V. Oficinas Ecológicas: uma proposta de

mudanças. 2 a ed. Petrópolis: Vozes. 1995. 132p.

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Atica, 2002.

FAZENDA, I.C. (org). Encontros e desencontros da didática e prática de ensino. São Paulo: Cortez, 1990.

FONSECA, GAB, SCHMINK M, PINTO LPS & BRITO F. 1995. Abordagens interdisciplinares para a

conservação da biodiversidade e dinâmica do uso da terra no Novo Mundo. Editora Conservation

International do Brasil, Belo Horizonte, Brasil.

KRASILCHIK, M. A prática de ensino de Biologia. São Paulo: Edusp, 2004

Page 59: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

59

LIBRAS Ementa:

Noções básicas de LIBRAS; Comunicação entre ouvintes através de LIBRAS; Comunicação entre ouvintes e

surdos; Abordagens sócio-antropológicas na Educação Especial; Educação e exclusão; Comunidade surda;

Estudos químicos em sinais; Classificadores; Sinais direcionados.

Bibliografia:

CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, W. D.. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue, 2 ed. Vol. 1. São

Paulo: Feneis, 2001.

CARVALHO, R. E.. Temas em Educação Especial, 3 ed. Rio de Janiro: WVA, 2003.

CORRÊA, J. M.. Surdez - e os fatores que compõem o método áudio + visual de linguagem oral. São Paulo:

Atheneu, 1999.

COUTO-LENZI, A. O deficiente auditivo de zero a seis anos. 2 ed. Vitória: Artimpress Gráfica e Editora,

2000.

QUADROS, M. M. & KARNOPP, L. B.. Língua de Sinais Brasileira - Estudos linguísticos. Porto Alegre:

Artmed, 2004.

QUADROS, M. Q. & SCHMIEDT, M. L. P.. Idéuas para ensinar português para alunos surdos. Porto Alegre:

Pollotti, 2006.

SACKS, O. Vendo vozes - uma viagem ao mundo dos surdos. 5 ed. São Paulo: Schwarcz ltda, 2005.

SASSAKI, R. K.. Inclusão - Construindo uma sociedade para todos. 7 ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006.

SKLIAR, C. Educação e exclusão. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.

PRÁTICAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS I

Ementa:

Formação do olhar do professor pesquisador: fundamentação teórica nas diferentes concepções educacionais.

Leitura e produção de registro escrito. Elaboração do dossiê.

Bibliografia

ALVES, Nilda. Formação de Professores: Pensar e Fazer; São Paulo, Cortez, 1992.

ARROYO,M. Experiências de inovação educativa: o currículo na prática da escola. In: Moreira.

A.F.B.(org) Currículos: políticas e práticas. Campinas, Papirus, 1999.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982.

_________. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire,

São Paulo, Moraes, 1980.

_________. Educação e Mudança, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979.

SAVIANI, D. Escola e democracia, São Paulo, 13ª ed., Cortez, 1986.

______.Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações, São Paulo, Cortez, 1991.

PRÁTICAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS II

Ementa:

Estudo do sistema educacional brasileiro numa perspectiva histórica; características da educação básica:

objetivos, currículo, estruturas, organização e funcionamento. Elaboração do dossiê.

Bibliografia:

Brasil, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília-

DF,1996.

LIBÂNIO, J. C. ; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São

Paulo: Cortez, 2005.

MANACORDA, Mário A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias, São Paulo, Cortez, 1989.

MATO GROSSO, Secretaria de Estado de Educação. Escola Ciclada de Mato Grosso: novos tempos e

espaços para ensinar, aprender, a sentir, ser e fazer. SEDUC, 2000.

NÓVOA, Antônio (coord.). As organizações escolares em análise. Lisboa –Portugual:Dom Quixote, 1992.

RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira: a Organização Escolar. 19ª

Edição.SP.Cortez, 2005.

Page 60: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

60

SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação.Por uma outra Política

Educacional. São Paulo: Autores Associados, 1999.

PRÁTICAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS III

Ementa:

A epistemologia e a relação teoria/prática na formação do conhecimento. A prática da pesquisa no processo

de formação da identidade do professor. Elaboração do dossiê.

Bibliografia

ALVES-MAZZOTTI A.J. & GEWANDSZNAJDER F. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa

Quantitativa e Qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2000.

BEILLEROT, J. A pesquisa: esboço de uma análise. In: ANDRÉ, M. (Org.). O papel da pesquisa na formação

e na prática dos professores. Campinas: Papirus, 2001.

BOURDIEU, P. Razões prática: sobre a teoria da ação.Campinas: Papirus, 1996.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais, São Paulo, Cortez: Autores Associados,

1991.

DEMO, Pedro. Introdução à metodologia científica, Ed. Atlas, São Paulo, 1991.

FAZENDA, Ivani Catarina A. (org.). Metodologia da Pesquisa Educacional, São Paulo, Cortez, l991.

LUDKE, M. e ANDRÉ, E. D. A. Marli. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas, São Paulo,

EPU,1986.

PRÁTICAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS IV

Ementa:

Concepções de Didática Geral na perspectiva histórica, cultural, política, epistemológica. Elaboração do

dossiê.

Bibliografia

KELLY, A. VICTOR. O currículo: teoria e prática, Harp e Row do Brasil, São Paulo, 1981.

LIBÂNEO, J. C. Didática, São Paulo, Cortez, 1992.

FREITAS, Luís Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. 6ª ed. Campinas-SP:

Papirus, 2003.

LIBÂNEO, J. C. (1990). Fundamentos teóricos e práticos do trabalho docente: estudo introdutório sobre

pedagogia e didática. São Paulo: PUC, Tese de Doutorado.

PRÁTICAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS V

Ementa:

Didática de Ciências e de Biologia na perspectiva histórica, cultural, política, epistemológica. Interface com

Estágio Curricular Obrigatório I Elaboração do dossiê.

Bibliografia:

ASTOLFI, Jean-Pierre. A didática das ciências, Campinas, Papiros, 1994.

BLOUGH, Glenn O. et alii. Como ensinar Ciências. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1972.

DELIZOICOV, Demétrio e ANGOTTI, José A. Metodologia do ensino de Ciências, Cortez, São Paulo, 1990.

GERALDO, A. C. H. Didática de Ciências e de Biologia na perspectiva da pedagogia histórico-crítica,

UNESP-Bauru, tese de doutorado, 2006.

HENNIG, Georg J. Metodologia do ensino de Ciências, Porto Alegre, Mercado Aberto, 1994.

PRÁTICAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS VI

Ementa:

Page 61: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

61

Vivências educativas em Ciências e Biologia; Observação participante do processo de ensino-aprendizagem

nos espaços escolares (gestão da escola e do sistema educacional) e não escolares (sindicatos; Movimentos

Sociais Organizados). Interface com Estágio Curricular Obrigatório II Elaboração do dossiê.

Bibliografia

FAZENDA, Ivani Catarina A. e outros. A prática do ensino e o Estágio Curricular Obrigatório, Campinas,

Papirus, 1991.

PADILHA, P. R. Planejamento Dialógico: Como construir o projeto político pedagógico da escola. 2. ed. São

Paulo: Cortez, 2002.

NACARATO, A.M. ; VARANI, A. ; CARVALHO, V. O cotidiano do trabalho docente: palco, bastidores e

trabalho invisível...Abrindo as cortinas. In: GERALDI,C.M;FIORENTINI, D.; PEREIRA E. M A.. (Orgs)

Cartografias do trabalho docente: professor/a pesquisador/a. Campinas: Mercado das letras: Associação de

Leitura do Brasil- ALB, 1998. (Coleção Leituras no Brasil).

PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I

Ementa

Gestão e cotidiano escolar no Ensino Fundamental e EJA PPaarrttiicciippaaççããoo nnoo ppllaanneejjaammeennttoo.. Elaboração de

Instrumentos de observação do campo do Estágio, do processo ensino-aprendizagem e de diagnóstico

pedagógico. Observação do cotidiano escolar. Elaboração de dossiê

Bibliografia:

BARROSO, João. Autonomia e gestão das escolas. Lisboa : Ministério da Educação, 1997

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano : Artes de fazer. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

GADOTTI, Moacir. Projeto político pedagógico da escola : fundamentos

para sua realização. In: GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (Org.). Autonomia da escola : princípios e

propostas. 2. ed. São Paulo : Cortez, 1997.

DAYRELL, Juarez. A Escola como espaço sócio-cultural. In: Múltiplos olhares sobre educação e cultura.

Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. p. 137-161.

FUSARI, J. C. O papel do planejamento na formação do educador. São Paulo, SE?CENP, 1988.

MORIN, E. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo, Cortez; Brasília, DF:

UNESCO,2006

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

Ementa

Gestão e cotidiano escolar no ensino médio e EJA PPaarrttiicciippaaççããoo nnoo ppllaanneejjaammeennttoo.. Elaboração de

Instrumentos de observação do campo do Estágio, do processo ensino-aprendizagem e de diagnóstico

pedagógico.. Observação do cotidiano escolar . Elaboração de dossiê

Bibliografia

CRESTANA ,S. Educação para a ciência: curso para treinamento em centros e museus de ciências, São

Paulo: Editora Livraria da Física, 2001

CASTRO, M. H. G. Avaliação do sistema educacional brasileiro : tendências e perspectivas. Ensaio : Avalia

ção e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 6, n. 20, p. 303-364, jul./set. 1998.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968.

_________. Concepção dialética da história, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1986.

GHANEM, Elie. Democracia : uma grande escola : alternativas de apoio à democratização da gestão. São

Paulo : Ação Educativa, 1998.

GÓIS, Eunice. A auto-avaliação das políticas da escola. Inovação, v. 10, n. 2/3, p. 241-258, 1997.

MORIN, E. O método. Volumes 01-06.Porto Alegre: SULINA, 2002

MORIN, E. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2007

Page 62: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

62

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III

Ementa

Exercício de regência educacional no ensino fundamental e EJA. Observação do processo ensino-

aprendizagem. Elaboração de dossiê.

Bibliografia

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares Nacional- 3 e 4ciclo do ensino

fundamental.Brasília: MEC/SEF, 1998

FAZENDA, Ivani Catarina A. e outros. A prática do ensino e o estágio supervisionado, Campinas, Papirus,

1991.

___________ Conscientização: Teoria e prática da libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo

Freire, 3 ed. São Paulo: Ed. Moraes, 1980.

FONTANA, R.G. Como nos tornamos professoras? Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação dos professores: unidade, teoria e prática?, São Paulo,

Cortez, 1994

Mortiner, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Editora UFMG,

2000

SANTOS, Luís H. S. dos. (Org.) Biologia dentro e fora da escola: meio ambiente, estudos culturais e outras

questões. Porto Alegre: Mediação, 2000.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO IV

Ementa

Exercício de regência educacional no ensino médio e EJA. Observação do processo ensino-aprendizagem.

Socialização de dossiê.

Bibliografia

BRASIL, Secretaria de Ensino Médio e Tecnológica. Parâmetros curriculares Nacional +

(PCENEM+).Brasília: MEC/SEMTEC, 2002

_____________ Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

_____________Educação como prática da liberdade, 23ª ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1983.

____________ Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 2ª ed. São Paulo: Paz e

Terra, 1996 (Coleção Leitura).

HARGREAVES, A. O ensino na sociedade do conhecimento. A educação na era da insegurança. Porto: Porto

Editora, 2004.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez,

2000.

LARROSA, J. Pedagogia Profana. Danças, pirueta e mascaradas. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

ANATOMIA COMPARADA DOS VERTEBRADOS

Ementa:

O estudo da evolução estrutural e funcional, no nível de órgãos, sistemas e indivíduos, para os diferentes

grupos de cordados, enfatizando como a morfologia se relaciona com a função e a evolução do filo. Princípios

do método comparativo e a sua aplicação para o entendimento das relações filogenéticas entre os cordados.

Na segunda parte do curso os sistemas e a sua organização são interpretados em termos de desenvolvimento

embriológico, filogenia e adaptações funcionais.

Bibliografia:

GETTY, ROBERT. Anatomia dos animais domésticos, ed.5, Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.

Page 63: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

63

HILDEBRAND, M. & GOSLOW, G. E. Analysis of Vertebrate Structure – 5th Edition (2001). - John Wiley

& Sons, Inc. New York.

KENT, G. C. Comparative Anatomy of the Vertebrates – 7th Edition (1992).. – Mosby Year book. St. Louis,

USA.

ROMER, ALFRED SCHERWOOD. Anatomia comparada dos vertebrados, São Paulo: Atheneu, 1985, 359p.

WEBSTER, D. & WEBSTER, M. Comparative Vertebrate Morphology (1974). – Academic Press. New

York.

ANIMAIS PEÇONHENTOS

Ementa:

Conceitos básicos: toxina, veneno e peçonha. Animais venenosos e peçonhentos. Animais peçonhentos e

venenosos de importância médica: cnidários, artrópodes (insetos, quilópodes, aracnídeos) e vertebrados.

Araneísmo; Escorpionismo; Erucismo; Acidentes causados por abelhas; Ictismo (acidentes vulnerantes,

sarcotóxicos e acantotóxicos); Ofidismo Artrópodes peçonhentos e venenosos Araneismo e Escorpionismo.

Hexápodos peçonhentos. Produção de soros antipeçonhentos.

Bibliografia:

BARRAVIEIRA, B. (Ed.). 1999. Venenos. Aspectos clínicos e terapêuticos dos acidentes por animais

peçonhentos. 1ª. Ed., Rio de Janeiro, EPUB.339-344

CAMPBELL, J. A & W.W. LAMAR. 1989. The venomous reptiles of Latina America. Cornell UP-USA.

CARDOSO et al. 2004. Animais peçonhentos, biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Sarvier Editora de

Livros Médicos, São Paulo, SP.

HADDAD Jr., V. 2000. Atlas de animais aquáticos perigosos do Brasil: guia médico de identificação e

tratamento. Editora Roca, São Paulo, SP.

MINTON JR, S. A., 1974. Venom Diseases. Springfield: American Lectures Series, 937.

SOERENSEN, B. 1990. Animais peçonhentos. Livraria Atheneu Editora, Rio de Janeiro, RJ/ São Paulo, SP.

BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO

Ementa:

Estrutura, função e organização dos sistemas nervoso, sensorial e endócrino. Desenvolvimento neuronal,

memória adulta e remodelação de sinapses. Glândulas: mecanismos e custos da secreção endócrina e

neuroendócrina. Recepção de estímulos do ambiente: químicos, elétricos, mecânicos e térmicos. As raízes

sociais da evolução humana. A lógica da paixão e a evolução do sexo. Comportamento alimentar, defensivo,

reprodutivo e social.

Bibliografia:

Alberts, B.; J., A. Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. Walter, P. (2006) Biologia Molecular da célula. Editora

Artmed, 4a edição.

Darwin, C. (2000) A Expressão das emoções no homem e nos animais. Editora CIA das Letras. 1a Edição.

Otta, E. (1994) O Sorriso e seus Significados. Editora Vozes, 1a edição.

Hildebrand, M. (2005) Análise da estrutura dos vertebrados. Editora Atheneu, 2a edição.

Pinel, J. P. J. (2005) Biopsicologia. Editora Artmed, 5a Edição.

Randall, D.; Burggren, W.; French, K. (1997) Fisiologia Animal: mecanismos e adaptações. Editora

Guanabara Koogan, 4a edição.

BIOLOGIA DE AVES AQUÁTICAS

Ementa:

Caracterização de aves aquáticas, principais famílias neotropicais, técnicas de estudos

Bibliografia:

Antas, P. T.Z. & Palo Jr, H. 2004. Pantanal-Guia de Aves. SESC, Rio de Janeiro. 249 p. il

Cowx, I. G (ed.). 2003. Interactions between fish and birds: Implications for Manegement. Oxford, Blackwell

Science. 376p.

Crossley, R. 2007. The Shorebird Guide. Helm Publ. 491p.

Del Hoyo, J.; Elliott, A & Sargatal, J. (eds). 1992- 2008. Handbook of the Birds of the World. Barcelona,

Lynx edicions. Vol. 1-12. il

Page 64: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

64

Hancock, J.A.; Kushlan, J. & Kahl, M.P. 1992. Storks, ibises and Spoonbills of the world. London, London

Academic Press. 385 p. il.

Hayman, P; Marchant, J & Prater, T. 1986. Shorebirds an identification guide to the waders of the world.

Boston, Houghton Mifflin Co. 412p.il.

Kushlan, J & Hancock, J. 2005. Herons. Oxford Univ. Press. 460p.

Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira, uma introdução. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. 912p.il.

BIOLOGIA FLORAL

Ementa:

Organografia e Taxonomia de FanerógamosEspecialização de flores. Síndromes da polinização. Interação

com os polinizadores. Aspectos de reprodução sexual. Importância da polinização na agricultura e

biodiversidade.

Bibliografia:

CRONQUIST, A. The evolution and claassification of flowering plants. Honghton Mifflin Company. Boston.

1968. 396p.

ENDRESS, P. k. Diversity and Evolutionary biology of tropical flowers. University Press. Cambrigde. 1994.

583p.

FAEGRI, K. & van der Pijl, The principles of Pollination Ecology.ed. 3.Pergamon, Oxford. 1979. 244p.

FAHN, A. Anatomia Vegetal. H. Blume Ediciones. Rosario. 1974. 643p.

PROCTOR, M.; Yeo, P. & Lack A. The Natural History of Pollination. Harper Collins Publishers. London.

1996. 479p.

RAVEN, P.H.; Evert, R.F.; Eichhorn, S.E. Biologia Vegetal. Guanabara,Koogan S.A. Rio de Janeiro. 2001.

906p.

RUTISHAUSER, A. Introduccion a la embriología y biología de la reproduccion de las angiospermas.

Editorial Hemisferio Sur S.A. Buenos Aires, Argentina. 1982. 185p.

BIOLOGIA MOLECULAR

Ementa:

Breve histórico da Biologia Molecular. Estrutura e propriedades fisico-químicas do DNA e RNA. Biossíntese

de ácidos nucléicos in vivo e in vitro. Código genético. Biossíntese de proteínas. Mutação, reparo e

recombinação no material genético. Regulação da biossíntese de proteínas. Noções básicas de engenharia

genética. Organização e regulação da expressão gênica.

Bibliografia:

ALBERTS, Bruce et al. Molecular biology of the cell. 4th ed. New York: Garland Science, c2002. 1463 p.

ISBN 9780815332183

BRESCH, C; HAUSMANN, R. Genética clássica e molecular. 4 ed. Fundacao Calouste Gulbenkian 1994 ed..

530 p.

BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. 3 ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 336 p.

LARA, F.J.S. Hibridização de Ácidos Nucléicos. Ribeirão Preto, SBG. 1995. 111p

LEWIS, Ricki. Genetica humana: conceitos e aplicações. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 453

p. ISBN 0-07-246268-0

WATSON, James D. Molecular biology of the gene. 3 ed. Menlo Park: W. A. Benjamin, 1976. 739 p.

COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

Ementa:

Planejamento da redação científica. Argumento dedutivo ou indutivo. Hipótese: fundamentação, perguntas e

relevância. Avaliação da qualidade de um projeto de pesquisa. Avaliação da qualidade da informação. Acesso

à informação: bibliotecas e comunicação científica. Ficha Catalográfica e descritores. Ética em pesquisa.

Publicação do trabalho científico: compromisso ético. Publicação eletrônica. Instruções redatoriais e a

indexação em publicação periódica. Fator de Impacto e Qualis Capes.

Page 65: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

65

Bibliografia:

LAKATOS, E. M., Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992.

ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1988.

ANOHIN, P. K. Et al. Teoria dos sistemas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1976.

AUZIAS, C. M. Chaves de estruturalismo. São Paulo: Livraria Brasileira, 1972.

BACHELARD, Caston. Filosofia do novo espírito científico. Lisboa: Presença, 1976.

BORNHEIM, G. A. Dialética, teoria, práxis. São Paulo: Globo, 1983.

ECOLOGIA DE ÀREAS ALAGÁVEIS

Ementa:

Conceito de ecologia de áreas alagáveis. Distribuições, tipos e extensão destas no mundo. Origens das áreas

alagáveis no Brasil. Características ecológicas das áreas alagáveis; aplicação do conceito de estabilidade de

pulso a estas áreas; produção e decomposição; ciclos minerais e cadeias alimentares; adaptações.

Conservação, importância e perdas de áreas alagáveis. Programas de conservação para estas.

Desenvolvimento duradouro, recomendações para a conservação e o desenvolvimento de áreas alagáveis.

Bibliografia:

Mitsch, William J.; Gosselink, James G. Wetlands New York; VNR, 1993, 730 p.

Wolfgang J. Junk. (Org.). The Central Amazonian Floodplain: Ecology of a Pulsing System. 1 ed. Berlin:

Springer Verlag, 1997, v. 126

Junk W J; Ohly J J; Piedade M T F; Soares M G M. (Org.). The Central Amazon Floodplain: Actual Use and

Options for a Sustainable Management. Leiden: Backhuys Publishers, 2000, v. , p. 535-579.

JUNK, Wolfgang J ; NUNES DA CUNHA, C. . Pantanal: A large South American Wetland at a Crossroads.

Ecological Engineering, v. 24, p. 391-401, 2005.

JUNK, W. J. ; NUNES DA CUNHA, C. ; WANTZEN, Matthias ; MARQUES, M. I. ; ADIS, J. . Biodiversity

and its conservation in the Pantanal of Mato Grosso, Brazil

Brazil. Aquatic Sciences research across Boundaries, v. 68, p. 278-309, 2006. ISSN 1015-1621 (Print) 1420-

9055 (ON)

ECOLOGIA DE CAMPO

Ementa:

Treinamento em investigação científica na área de ecologia e conservação da biodiversidade. Delineamento

amostral e experimental. Prática em comunicação científica. Desenvolvimento de projetos individuais e de

grupo sobre processos ecológicos em ecossistemas tropicais.

Bibliografia:

HARVEY, P. H.; Pagel, M. D. The Comparative Method in Evolutionary Biology. Oxford: Oxford University

Press, 1991, 239 p.

KNAPP, R. Handbook of vegetation science: sampling methods and taxon analysis in vegetation science. W.

Junk Publishers, 1984, 370 p.

KREBS, Charles J. Ecological Methodology. 2ª ed. Benjamin Cummings Publ, 620 p.

MCGARIGAL, K.; CUSHMAN, S.; STAFFORD, S. Multivariate Statistics for Wildlife and Ecology

Research. New York: Springer-Verlag Inc., 2000, 283 p.

SCHEINER, S. M. & J. GUREVITCH. Design and Analysis of Ecological Experimnts. New York: Chapman

& Hall, 1993, 445p.

SLINGSBY, D.; C. COOK. Pratical Ecology: Dimensions of Science. J. J. Tompson, 1986. 213 p.

SOKAL, R. R.; ROHLF, F. J. Biometry. 3ª ed, New York: W. H. Freeman and Company, 1995, 887 p.

SUTHERLAND, W. J. Ecological Census Techniques - A Handbook. Cambridge: Cambridge University

Press, 1996, 336 p.

ZAR, J. H. Biostatistical Analysis. 4ª ed. Prentice Hall, 1999, 663 + ap.

Page 66: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

66

ECOLOGIA DE INTERAÇÃO INSETO/PLANTA

Ementa:

Visa o estudo das relações evolutivas entre insetos e plantas abordando aspectos da evolução das relações

tróficas, teorias sobre interações planta-herbívoro, defesa de plantas contra herbívoros, dinâmica e interações

entre níveis tróficos, biogeografia, biodiversidade, e uso de insetos em estudos de conservação.

Bibliografia:

Barthlott, W.; Naumann, C.M.; Schmidt-Loske,K. & Schuchmann, K.L. (eds). Animal-Plant Interactions in

Tropical Environments. Museum Alexander Koenig. Bonn. 1993. 225pp.

Bernays, E.A. & Chapman, R.F. 1994. Host-plant selection by phytophagous insects.Chapman & Hall, New

York.

Crawley, M.J. Herbivory - the dynamics of animal-plant interactions. University of California Press.

Berkeley, 1983. 437pp

Edwards, P.J. & Wratten, S.D. Ecologia das Interações entre insetos e plantas. EDU/EDUSP. São Paulo.

1981.

Free, J. B. 1980. A organização social das abelhas (Apis). Vol. 13. Epu/Edusp. S.P.

Futuyma, D.J. & Slatkin, M. (eds.) Coevolution. Sinauer. Sunderland. 1983. 555pp.

Howe, H.F. & Westley, L.C. Ecological Relationships of Plants and Animals. Oxford University Press.

Oxford. 1988. 273pp.

Janzen, D.H. 1977. Ecologia Vegetal nos trópicos. vol. 7 Epu/Edusp. S.P.

Price, P.W. Insect Ecology. John Wiley & Sons. Flagstaff. 1984. 607pp.

Southwood, T.R.E. Ecological Methods - with particular reference to the study of insect populations.

Chapman & Hall. London. 1980. 524pp.

ECOLOGIA HUMANA

Ementa:

A ecologia humana, seus métodos e aplicações. Processos relacionados ao crescimento populacional humano

e suas conseqüências ambientais. Adaptações ao ambiente e manejo de recursos naturais por populações

humanas. Evolução das interações entre o homem e o ambiente e suas conseqüências para saúde.

Modificações do meio ambiente por humanos e suas conseqüências.

Bibliografia:

Kormondy, E J. & Brown, D. E. Edward J. Ecologia humana. Atheneu Editora. 504 pp.

Moran, Emilio F. 2006. People and Nature: An Introduction to Human Ecological Relations (Primers in

Anthropology)

Pierson, Donald .1970. Estudos de Ecologia Humana. Martins, S. Paulo (2.a ed.)

Quinn, James A. 1950. Human Ecology. Prentice-Hall, N. York.

ECOLOGIA URBANA

Ementa:

Sistemas urbanos. Origem das cidades. Estrutura social das cidades . Estruturas ecológica das cidades: clima e

solo . Tipos de emissões. Resíduos sólidos, poluição sonora, o ambiente das cidades modernas. Flora e fauna

das cidades . Periferia das cidades. Zonas portuárias e industrial.

Bibliografia:

CASTORIADIS, Cornelius COHN-BENDIT, Daniel. Da Ecologia à Autonomia. São Paulo: Brasiliense,

1991.

CUNHA, Sandra Baptista da GUERRA, Antonio José Teixeira. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. ed

2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004

FEEMA. Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente. Legislação Básica. Mato Grosso: 2003

GUERRA, I. F. Ação Civil Pública e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Forense, 1997.

MOTA, S. Introdução à Engenharia Ambiental.Rio de Janeiro: ABES, 1997.

SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. ed. 2.São Paulo: Malheiros Editores, 1994.

SOUZA, Marcelo Lopes. O Desafio Metropolitano: Um Estudo Sobre a Problemática Sócio-Espacial nas

Metrópoles Brasileiras. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

Page 67: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

67

ETNOBOTÂNICA

Ementa:

Etnociência. As etnias brasileiras. As contribuições mais recentes. Os primórdios da Etnobotânica: de

Harshberger à atualidade. O saber e o fazer no cotidiano das relações sociedade-natureza: as plantas e suas

potencialidades. O repertório etnobotânico em comunidades humanas. Métodos e técnicas de pesquisas

Etnobotânicas. Importância de estudos e pesquisas em Etnobotânica no contexto internacional, nacional,

regional e local. A etnobotânica em Mato Grosso: povos, paisagens e plantas.

Bibliografia:

ALBUQUERQUE, U. P.; ALVES, A. G. C. & ARAÚJO, T. A. S. (Orgs.). Povos e paisagens: etnobiologia,

etnoecologia e biodiversidade no Brasil. Recife. NUPEEA/SBEE. 148p. 2007.

ALBUQUERQUE, U. P. & LUCENA, R. F. P. Métodos e técnicas na pesquisa etnobotânica. Recife. Livro

Rápido/NUPEEA. 189p. 2004.

ALEXIADES, M. Selected guidelines for ethnobotanical research: a field manual. New York. The New York

Botanical Garden. 306p. 1996.

AMOROZO, M. C. de M.; MING, L. C. & SILVA, S. P. (Eds.). Métodos de coleta e análise de dados em

etnobiologia, etnoecologia e disciplinas correlatas. Rio Claro. UNESP/CNPq. 204p. 2002.

GUARIM NETO, G. & CARNIELLO, M. A. Quintais mato-grossenses: espaços de conservação e

reprodução de saberes. EDUNEMAT: Cáceres, 2008.

GUARIM NETO, G. & MACIEL, M. R. A. O saber local e os recursos vegetais em Juruena (Mato Grosso).

Entrelinhas/EDUFMT: Cuiabá, 2008.

MARTIN, G. J. Ethnobotany: a methods manual. Chapmam and Hall. 276p. 1995.

POSEY, D, A. & OVERAL, W. L. (Orgs.). Ethnobiology: implications and applications. Belém. Museu

Paraense Emílio Goeldi. 2 volumes. 1990.

EVOLUÇÃO E FILOGENIA DE INSETOS

Ementa:

História evolutiva dos Hexapoda, caracteres que suportam os principais clados considerados, e evolução de

caracteres importantes para seu sucesso no planeta Terra, como a origem do vôo, da metamorfose, da

socialidade, do parasitoidismo, entre outros.

Bibliografia:

Chapman, R. F. 1998. The Insects: Structure and Function. Cambridge University Press, Cambridge, U.K.,

New York.

Deuve, T. (ed.) 2001. Origin of the Hexapoda. número especial Annales de la Société Entomologique de

France 37 (1-2).

Grandcolas, P., ed. 1997. Origin of Biodiversity in Insects: Phylogenetic Tests of Evolutionary Scenarios.

Mémoires du Museum National d'Histoire Naturelle vol. 173. Éditions du Muséum, Paris. 354 pp.

Grimaldi, D. and M. S. Engel. 2005. Evolution of the Insects. Cambridge University Press.

Gullan, PJ & PS Cranston. 2007. Os Insetos: um resumo de Entomologia. Ed. Roca.

FLORA E VEGETAÇÃO REGIONAL

Ementa:

Conceitos básicos da vegetação. Divisão Fitogeográfica da América do Sul, Brasileira e de Mato Grosso.

(Histórico dos trabalhos botânicos desenvolvidos em Mato Grosso). Caracterização das formações

vegetacionais. Composição florística.

Bibliografia:

RIBEIRO, J. F.; SANO, S. M.; MACEDO, J.; SILVA, J. A. 1983. Os principais tipos fisionômicos da região

dos cerrados. Boletim de Pesquisas V. 21. EMBRAPA-CPAC, Planaltina-DF

RATTER, J. A.; BRIDGEWATER, S.; ATKINSON, R. & RIBEIRO, J. F. 1996. Analysis of the floristic

composition of the Brazilian cerrado vegetation II: Comparison of the woody vegetation of 98 areas.

Edinburgh Journal of Botany 53(2): 153-180.

Page 68: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

68

RADAMBRASIL. 1981. Levantamento de Recursos Naturais. Ministério das Minas e Energia, 25, Folha SD-

21/Corumbá.

WANTZEN, Matthias ; SIQUEIRA, A. ; NUNES DA CUNHA, C. ; SA, M. F. . Stream-valey systems of the

Brazilan cerradão: impact assessment and conservation scheme. Aquatic Conservation:Marine and

Freschwater ecossitems v. 16, issue 7 p. 713-732, 2006.

NUNES DA CUNHA, C. ; ARIEIRA, J. C. . Fitossociologia de uma floresta inundável monodominante de

Vochysia divergens Pohl. (Vochysiaceae), no Pantanal Norte, Mato Grosso (Brasil).. Acta Botanica Brasilica,

v. 20, p. 269-258, 2006. ISSN 0102-3306

NUNES DA CUNHA, C. ; RAWIEL, P. ; WANTZEN, K. M. ; JUNK, W. J. ; PRADO, A. L. . Mapping and

characterization of vegetation units by means of Landsat imagery and management recommendations for the

Pantanal of Mato Grosso (Brazil), north of Poconé. Amazoniana, v. XIX, p. 1-32, 2006. ISSN 0065-6755

GENÉTICA DE MICRORGANISMOS

Ementa:

Propriedades do material genético. Replicação. Ciclo celular. Elementos extracromossômicos. Mutações.

Mecanismos de reparo de DNA. Recombinação em bactérias e fagos. Recombinação em fungos. Tecnologia

do DNA recombinante.

Bibliografia:

ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1997.

LEWIN, B. Genes VII. John Willey & Sons. New York. 2001.

AZEVEDO, J.L. Genética de Microrganismos em Biotecnologia e Engenharia Genética. Piracicaba: FEALQ,

1985. 173p.

GARDNER, E.J.; SIMMONS, M.J. & SNUSTAD, D.P. Principles of Genetics. New York: John Wiley &

Sons, 1991. 649p.

OLAVO, S. Genética Molecular e de Microrganismos. São Paulo: Manole, 1987. 559p.

ZAHA, A. et al. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.

HERPETOLOGIA

Ementa:

Características Gerais e taxonomia de répteis e anfíbios. Importância econômica e médica dos representantes

regionais.

Bibliografia :

Duellmann, W.E. & Trueb, L. 1994. Biology of amphibians. Baltimore. The Johns Hopkins university press.

Hildebrand, M. 1995. Analise da Estrutura dos Vertebrados. São Paulo. Atheneu. 700p. il.

Pough, F. H. et al.1999. A Vida dos Vertebrados. São Paulo. Atheneu. 834p.il.

Pough, F. H., Adrews, R.M., Cadle, J.E., Crump L.M., Savitzky, A H. & Wells K.D. 2001. Herpetology .

Prentice Hall, Inc., New Jersey.

Romer, A. S. & Parson, T. S. 1986. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo. Atheneu.559p.

Zug, G.R. 1993. Herpetology: an introductory biology of amphibians and reptiles – San Diego: Academic

Press, Inc.

HISTOLOGIA APLICADA

Ementa:

Conhecimentos adquiridos em Histologia Animal e trabalhados dentro da resolução de problemas,

desenvolvimento de projetos e instrumentação com aplicações nas áreas de ensino, saúde e meio ambiente.

Bibliografia:

CARVALHO, H.F.; COLLARES-BUZATO, C.B. Células: Uma Abordagem Multidisciplinar. 1o edição,

Editora Manole, 2005.

GARTNER, L. P. & HIATT, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2003.

JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10o edição, Guanabara Koogan, 2004.

Page 69: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

69

KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular. Uma introdução à

patologia. 1o edição, Elsevier, 2004.

YOUNG, B.; LOWE, J.S., STEVENS, A. & HEATH, J.W. Wheater Histologia

Funcional. 5o edição, Elsevier, 2007.

ICTIOLOGIA

Ementa:

Diversidade, evolução, biogeografia, morfologia e taxonomia de peixes Neotropicais. Métodos de estudos em

peixes.

Bibliografia:

Britski HA, Silimon KZ & Lopes BS. 2007. Peixes do Pantanal: manual de identificação. Brasília, Embrapa

230p.

Menezes, N. A., Weitzman, S. H., Oyakawa, O. T., Lima, F. C., Castro, R. M. C. C. & Weitzman, M. J.

2007. Peixes de água doce da Mata Atlântica: lista preliminar das espécies e comentários sobre conservação

de peixes de água doce neotropicais. São Paulo: Museu de Zoologia da Universidade de Sã Paulo, 407 p.

Moyle, P.B. & Cech, J.J. 2003. Fishes: An introduction to ichthyology. Benjamin Cummings; 5 edition. 744p.

Nelson, J.S. 2006. Fishes of the world. Wiley, 4 edition, 624p.

Reis, R.E., Ferraris, C.J. &. Kullander, S.O.2003. Check List of the Freshwater Fishes of South and Central

America. Edipucrs, Porto Alegre, 729p.

INTRODUÇÃO A ECOLOGIA COMPORTAMENTAL

Ementa:

O que é comportamento animal. Comportamento inato ou adquirido. Seleção natural, ecologia e

comportamento. Seleção natural e histórias de vida. Exploração dos recursos. Seleção sexual. Investimento

parental. Sistemas de acasalamento. Cooperação e conflito na reprodução sexuada. Interações Biológicas.

Teste de hipótese em Ecologia Comportamental. Modelos no estudo do comportamento. Métodos no estudo

do comportamento.

Bibliografia:

Alcock, J. 2001. Animal Behavior - An Evolutionary Approach. 7th ed. Sinauer, Mass.

Dawkins, R. 1976. O Gene Egoísta. 1a ed. Oxford, Londres.

Dawkins, M. S. 1995. Unravelling Animal Behaviour. Longman Scientific.

Del-Claro, K. 2004. Comportamento Animal – Uma Introdução à Ecologia Comportamental. Livraria e

Editora. Conceito, Jundiaí

Krebs, J. R. & Davies, N.B. 1996. Introdução à Ecologia Comportamental. Atheneu Editora, São Paulo.

Gould, J. L. (1982). Ethology: the mechanisms and evolution of behavior. New York: Norton.

LIMNOLOGIA

Ementa:

Apresentação dos ambientes estudados pela limnologia, O ciclo da água, Propriedades Físico-Químicas da

água, Principais características físicas dos ambientes limnológicos, Dinâmica de nutrientes, Fitoplâncton,

Zooplâncton, Invertebrados, Vertebrados, Interações inter-específicas, Impacto Antrópico.

Bibliografia:

Allan, J. D. Stream Ecology. Structure and functioning of running waters. Ed. Chapman & Hall . 388 pp.

(1995).

Carmouze, J-P. O metabolismo dos ecossistemas aquáticos. Fundamentos teóricos, métodos de estudo e

análises químicas. Ed. Edgard Blücher Ltda, FAPESP. 253 pp. (1994).

Esteves, F. A. Fundamentos de Limnologia. 2 a Ed. Interciência Ltda. 602 pp. (1988).

Margalef, R. (1983) Limnología

Tundisi, J. G., Bicudo, C. E. M. e Matsumura Tundisi, T. Limnology in Brazil. Editora Tundisi, J. G.,

Bicudo, C. E. M. e Matsumura Tundisi, T. 384 pp. (1995).

Tundisi, J. G. e Matsumura Tundisi, T. Limnologia. Editora Oficina de textos, São Paulo, 631 pp. (2008)

Page 70: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

70

MASTOZOOLOGIA

Ementa:

Características dos mamíferos. Origem e evolução de mamíferos. Ordens de mamíferos, com ênfase em

táxons neotropicais. Técnicas de estudos dos mamíferos (sistemática, ecologia e conservação) e suas

aplicações.

Bibliografia:

Becker, M. & Dalponte, J. C. 1991. Rastros de Mamíferos Silvestres Brasileiros. Editora Universidade de

Brasília, Brasília. 180 p.

Cullen Jr., L.; Rudran, R. & Valladares-Padua. 2004. Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e

Manejo da Vida Silvestre. Editora da UFPR, Curitiba. 665 p.

Eisenberg, J. F. & Redford, K. H. 1999. Mammals of the Neotropics: Ecuador, Peru, Bolivia, Brasil, Vol 3.

University of Chicago Press, Chicago. 609 p.

Eisenberg, J. F. 1989. Mammals of the Neotropics: The Northern Neotropics: Panama, Colombia, Venezuela,

Guyana, Suriname, French Guiana, Vol 1. University of Chicago Press, Chicago.

Emmons, L. H. & Feer, F. 1997. Neotropical Rainforest Mammals, a Field Guide. University of Chicago

Press, Chicago, 307 p.

Redford, K. H. & Eisenberg, J. F.; 1992. Mammals of the Neotropics: The Southern Cone: Chile, Argentina,

Uruguay, Paraguay, Vol 2. University of Chicago Press, Chicago.

Reis, N. R.; Peracchi, A. L.; Pedro, W. A. & Lima, I. P. 2006. Mamíferos do Brasil. Universidade Estadual de

Londrina. 437 p.

Vaughan, T. A.; Ryan, J. M. & Czaplewski, N. J. 2000. Mammalogy. 4th edition. Thomson Learning,

Australia. 565 p.

MÉTODOS INSTRUMENTAIS EM BIOLOGIA CELULAR E ESTRUTURAL

Ementa:

Princípios básicos sobre as principais metodologias utilizadas no estudo da biologia celular e estrutural,

envolvendo a preparação do material (células e tecidos) para análise nas microscopias ótica, confocal,

eletrônica de transmissão e varredura.

Bibliografia:

BENCHIMOL, M. (ed.) (1996) Métodos de Estudo das Células. FENORTE/UENF, Rio de Janeiro

BOZZOLA, J.J. & RUSSEL. L.D. (1992) Electron Microscopy Principles and Techniques for Biologists. Ed.

Jones and Bartlett Publishers, Boston.

DE SOUZA, W. (ed.) (2007) Técnicas Básicas de Microscopia Eletrônica Aplicadas às Ciências Biológicas.

SBMM, Rio de Janeiro

HIBBS, A.R. (2004) Confocal Microscopy for Biologists, Springer Science, New York

TOLOSA, E.M.C. et al. 2003 Manual de Técnicas para Histologia Normal e Patológica. Ed. Manole Ltda,

São Paulo

MICOLOGIA

Ementa:

Introdução à micologia. Características gerais de fungos, Características importantes na identificação e

classificação de fungos, Cultivo de fungos, Observação e ilustração de estruturas morfológicas dos principais

grupos de fungos em cultura ou em lâminas, Fungos endofíticos, simbióticos e patogênicos

Bibliografia:

AGRIOS, G. N. Plant Pathology, (4ª ed.). New York. Academic Press. 1997.

ALEXOPOULOS, C.J., MIMS, C.W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology. J. Wiley & Sons, New

York. 1996. 868p.

BARR, D.J.S. Evolution and kingdoms of organisms from the perspective of a mycologist. Mycologia 84:1-

11. 1992.

BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H.; AMORIM, L. (Ed.) Manual de Fitopatologia I. Princípios e conceitos.

(3ª ed.). São Paulo. Ed. Agronômica Ceres Ltda. 1995.

Page 71: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

71

BROCK, t. D.; MADIGAN, m. T.; MARTINKO, j. M. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Prentice

Hall. 608 p. 2004.

HAWKSWORTH, D.L. The fungal dimension of biodiversity: magnitude, significance, and conservation.

Mycological Research 95:641-655. 1991.

ORNITOLOGIA

Ementa:

Métodos e técnicas de observação e identificação de Aves. Amostragem captura, marcação e coleta de aves.

Elaboração e execução de projetos envolvendo aves

Bibliografia:

Antas, P. T.Z. & Palo Jr, H. 2004. Pantanal-Guia de Aves. SESC, Rio de Janeiro. 249 p. il

Ares, R. 2007. Aves vida y conducta. Vazquez Mazzini Editores. Buenos Aires. 288p.

Black, J.M (ed.) 1996. Partnerships in Birds. Oxford Univ. Press. 432p.

Bub, H. 1995. Bird trapping and bird banding. Cornell Univ. Press. 448p.

Cornell Lab Ornitology. 2004. Handbook of Bird Biology. Princenton Univ. Press. 1248p.

Marantz, C.A & Zimmer, K.J. 2006. Birds voices of Alta Floresta and Southeastern Amazonian Brazil.

Cornell. Macaulay Library/Cornell Laboratory of Ornithology. 6cds.

Del Hoyo, J.; Elliott, A & Sargatal, J. (eds). 1992- 2008. Handbook of the Birds of the World. Barcelona,

Lynx edicions. Vol. 1-12

Hancock, J.A.; Kushlan, J. & Kahl, M.P. 1992. Storks, ibises and Spoonbills of the world. London, London

Academic Press. 385 p. il.

Hayman, P; Marchant, J & Prater, T. 1986. Shorebirds an identification guide to the waders of the world.

Boston, Houghton Mifflin Co. 412p.il.

Ligon, J.D. 1999. The evolution of avian breeding systems. Oxford Univ. Press. 526p.

Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira, uma introdução. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. 912p.il.

Starck, J.M & Ricklefs, R.E. 1998. Avian Growth and Development. Oxford Univ. Press. 452p.

Stotz, D; Fitzpatrick, J.W; Parker III, T & Moskovits, D. 1996. Neotropical Birds Ecology and Conservation.

Chicago/London, University Chicago Press. 478p. il

PRINCÍPIOS DE BIOGEOGRAFIA

Ementa:

Fatores que afetam a distribuição dos seres vivos no espaço; padrões de distribuição encontrados e processos

explicativos desses padrões.

Bibliografia:

Crisci, JV, L Katinas & P Posadas. 2000. Introducción a la teoría y práctica de la Biogeografía Histórica.

Sociedad Argentina de Botánica, Buenos Aires.

Espinosa, D, JJ Morrone, J Llorente & O. Flores. 2002. Introducción al análisis de patrones en biogeografia

histórica. Las Prensas de Ciencias, México.

Lomolino, MV, DV Sax & JH Brown. 2004. Foundations of Biogeography. Classic Papers with

Commentaries. The University of Chicago Press, Chicago.

Zunino, M. & A. Zullini. 2003. Biogeografía: La dimensión espacial d la evolución. Fondo de Cultura

Económica, México.

PRINCÍPIOS DE SISTEMÁTICA

Ementa:

A História e a teoria por trás das classificações e da nomenclatura biológicas. As diferentes escolas de

classificação. Conceitos e métodos associados à Sistemática Filogenética.

Bibliografia:

Amorim, D.S. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ed. Holos, Ribeirão Preto.

Papavero, N. (org.) 1994. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. Editora da UNESP, São Paulo.

Stace, C.A. 1989. Plant Taxonomy and Biosystematics. Cambridge University Press.

Page 72: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

72

Winston, J. 1999. Describing species: Practical Taxonomy Procedure for Biologists. Columbia University

Press, NY.

TOPICOS ESPECIAIS

Ementa:

Disciplinas de interesse para a formação do acadêmico cuja matricula deverá ser previamente aprovada pelo

colegiado do curso.

I – FORMAS DE NIVELAMENTO

Uma forma de corrigir algumas deficiências no conhecimento básico que se deseja

que o acadêmico recém avaliado pelo processo de seleção do vestibular possua, é o

nivelamento por meio de disciplinas ofertadas pela IES que o colegiado de curso

entender necessárias, caso-a-caso, além de cursos de extensão solicitados aos

departamentos pelo colegiado de curso, decorrente da necessidade observada.

J – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DISCENTE

O processo de avaliação adotado pelo Curso de Licenciatura Plena em Ciências

Biológicas, ofertado pelo Instituto de Biociências da UFMT, atende aos princípios

contidos na Resolução n.º 27, de 1º de março de 1999, do CONSEPE e tem como fim a

utilização de instrumentos que verifiquem o crescimento dos acadêmicos quanto ao

desenvolvimento de um pensamento crítico e de habilidades de análise e reflexão,

mensurados por meio de técnicas específicas como:

Prova escrita com questões que envolvam raciocínio e memorização;

Prova de consulta (livros, revistas científicas, separatas,etc.);

Prova oral ;

Prova prática em laboratório e campo;

Seminários (elaboração e apresentação);

Page 73: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

73

Interpretação de textos;

Resenhas

Portfólios

Dossiê

Produção de textos;

Painéis (apresentados à comunidade);

Pesquisa bibliográfica

Relatórios de prática de campo e de laboratório

Confecção de material didático-pedagógico;

Debates;

Aulas simuladas;

Apresentação de minicursos (para a comunidade);

Banca/Monografia (comunicação oral e Trabalho de Conclusão de Curso).

Cabe, entretanto, ressaltar que este processo não é desvinculado da análise da

contribuição do curso no processo de formação do indivíduo social, e, para tanto, são

abordados aspectos sociológicos, antropológicos, entre outros.

K - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

Será apresentado na forma de um dossiê, conforme descrito no item J acima. Cabe

destacar que o Dossiê será desenvolvido como atividade das práticas enquanto

componente curricular, distribuídos do primeiro ao sexto semestre enquanto “ prática

de ensino em ciências “ e “ instrumentações” do terceiro ao sétimo semestre,

como também no “estágios supervisionados” I – IV

Page 74: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

74

L – ATIVIDADES DE EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

ARTICULADAS A GRADUAÇÃO.

As atividades de extensão e pesquisa tanto na graduação quanto na pós-graduação, serão

efetivadas a partir de apresentação de projetos específicos, aprovados pelos colegiados

de departamento e pela Congregação para perceber a vinculação com o ensino.

Destacamos que todo e qualquer projeto deverá estar registrado no SIEX,quando

caracterizado de extensão, e registrado na PROPEQ quando de pesquisa.

M – POLITICA DE ESTÁGIOS

Será desenvolvida a partir das Políticas Nacionais que dispõem sobre a regulamentação

e características das atividades de estágios, cabendo ao Colegiado a sua normatização e

acompanhamento.

N - REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

O estágio curricular obrigatório,configura-se como atividade curricular obrigatória para

a integralização do currículo de biologia, com 420 horas e deve ter supervisão

obrigatória de um Docente.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO:

I – desenvolver competências e habilidades necessárias à atuação do professor de

Ciências e Biologia na Educação Básica.

II – compreender o trabalho docente na realidade escolar a fim de favorecer o trabalhão

coletivo mediado pelo diálogo.

III – garantir da indissociabilidade da relação ensino x pesquisa; teoria e prática no

exercício de regência.

Page 75: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

75

IV – favorecer condições necessárias para analisar, compreender e atuar na resolução de

situações do cotidiano escolar

V – desenvolver a participação efetiva no trabalho pedagógico para a promoção da

aprendizagem de sujeitos

ORGANIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO

As atividades de Estágio Curricular Obrigatório são ofertadas a partir do 5o semestre do

curso, conforme determina a Proposta Curricular do curso de Biologia.

O Estágio Curricular Obrigatório, sob forma de exercício de regência tem carga- horária

total de 420 horas, assim distribuídas:

I – 5o semestre, 60 horas - gestão de processos educativos – Ensino Fundamental.

Podendo envolver: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação no

Campo, Educação Indígena, Educação Hospitalar, em Escolas públicas, privadas e

mistas.

II – 6o semestre, 60 horas - gestão de processos educativos – Escolas do Ensino Médio.

Podendo envolver: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação no

Campo, Educação Indígena, Educação Hospitalar, em Escolas do Ensino Fundamental e

na Gestão de Processos Educativos em Escolas do Ensino Fundamental.

III – 7o semestre, 120 horas - regência, extensão e pesquisa no ensino fundamental.

Podendo envolver: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação no

Campo, Educação Indígena, Educação Hospitalar, em Escolas do Ensino Fundamental e

na Gestão de Processos Educativos em Escolas do Ensino Fundamental.

IV – 8o semestre, 180 horas - regência, extensão e pesquisa no ensino médio.

Page 76: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

76

Podendo envolver: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação no

Campo, Educação Indígena, Educação Hospitalar, em Escolas do Ensino Fundamental e

na Gestão de Processos Educativos em Escolas do Ensino Fundamental.

AS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO

É considerado obrigatório à supervisão do Docente no campo de estágio para

acompanhamento da atuação do estagiário, em razão da natureza do curso de

licenciatura em Biologia, como também favorecer condições à formação do professor

pesquisador.

São consideradas funções do professor do estágio curricular obrigatório:

I – acompanhar e orientar os estagiários através da observação das atividades de campo,

complementando como entrevistas, reuniões e relatórios.

II – favorecer a reflexão prático-teórica dos registros coletados a fim de propiciar ao

estagiário a construção de conhecimentos pedagógicos e científicos.

III – organizar e manter atualizado um sistema de cadastramento de possibilidade de

estágio curricular obrigatório;

IV – coordenar a elaboração do plano de trabalho dos estagiários,

V – acompanhar as atividades de estágio, junto aos professores-orientadores.

VI – promover estudos referentes aos fundamentos epistemológicos e legais do estágio e

a revisão de procedimentos e normas, se necessário.

VII – disponibilizar para as instituições conveniadas, os resultados das atividades

realizadas, objetivando contribuir, se for o caso, para a melhoria de processos produtivos

e organizacionais e demonstrar os benefícios do curso.

Page 77: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

77

VIII – promover junto a instituições conveniadas um acordo mútuo de cooperação entre

Diretores, Coordenadores e Professores a fim de proporcionar aos estagiários um

ambiente propício para o desenvolvimento prático teórico.

CABE AOS ESTAGIÁRIOS

I – atuar buscando compreender, apreender e articular os pressupostos e a concepção

teórico-metodológica do Projeto Político Pedagógico do Curso de Biologia

II – participar de todo o processo de construção, elaboração, realização e avaliação do

estágio.

III – apresentar ao final do estágio um relatório contendo os resultados dos trabalhos

realizados.

SOBRE A AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

A avaliação do estágio curricular obrigatório será concomitante ao próprio processo de

desenvolvimento dos estágios.

A avaliação será realizada coletivamente, da seguinte forma:

I – freqüência de 75% conforme legislação vigente.

II – participação nos grupos de estudo.

III – atuação no campo de estágio, coleta de dados.

IV – participação nos relatórios coletivos, sistematização e análise dos dados.

V – elaboração e desenvolvimento de projetos.

VI – participação e elaboração das observações, planos de aula, relatórios e demais

atividades previstas no projeto político pedagógico.

VII- elaboração e socialização do Dossiê

Page 78: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

78

O – PRATICA ENQUANTO COMPONENTE CURRICULAR

A prática enquanto componente curricular, configura-se como atividade curricular

obrigatória para a integralização do currículo de biologia, com 420 horas (CNE/CP 2,

Tomando como referência o parecer CNE/CP 28/2001, que orientou a resolução

CNE/CP 2-2002, o curso de biologia da UFMT assume a prática enquanto

componente curricular como:

“... prática que produz algo no âmbito do ensino. ...ela terá que ser uma atividade

tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, a fim de dar

conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica.... A prática

não é uma cópia da teoria e nem esta é um reflexo daquela. A prática é o próprio

modo como as coisas vão sendo feitas cujo conteúdo é atravessado por uma

teoria.”

Cabe também destacar que o curso de licenciatura em Ciências Biológicas, dialoga

com Rubem Alves na compreensão do ser professor. O referido autor sustenta que:

“Se o professor orienta o aluno no sentido de como colecionar e organizar as

informações e como produzir explicações próprias para aquilo que foi observado,

esse professor está na realidade preparando o aluno para desempenhar com

domínio próprio seu papel na sociedade. (ALVES, 2002)”

A partir do exposto e considerando a abrangência de atuação do professor de Ciências

e Biologia, a prática enquanto componente curricular precisa contemplar vivências

nas áreas de educação, saúde e meio ambiente.

na educação: Construir ferramentas de ensino de maneira coletiva e dentro

dos princípios da interdisciplinaridade.

na saúde: vivenciar práticas educativas de saúde coletiva.

no meio ambiente: desenvolver ações que buscam a sustentabilidade, preservação e

conservação do meio ambiente

Page 79: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

79

OBJETIVOS DA PRÁTICA ENQUANTO COMPONENTE CURRICULAR:

I – Desenvolver competências e habilidades necessárias à atuação do professor de

Ciências e Biologia na Educação Básica.

II – Estabelecer interface com as disciplinas específicas do curso de biologia.

III – Potencializar o movimento de formação do professor pesquisador

IV Promover a articulação entre ensino e pesquisa; teoria e prática.

V Favorecer o trabalho coletivo no I.B

ORGANIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DA PRÁTICA COMO COMPONENTE

CURRICULAR

As atividades da Prática como componente curricular são ofertadas a partir do 1o semestre

do curso, conforme determina a Proposta Curricular do curso de Biologia.

A carga horária da prática enquanto componente curricular é de 420 horas, assim

distribuídas:

I – 1o Semestre 60 horas – Prática de Ensino em Ciências I: Formação do olhar do

professor,a partir dos vários campos de ação do professor..

II – 2o Semestre 90 horas - 60 horas Prática de Ensino em Ciências II: Estudo do

sistema educacional brasileiro numa perspectiva histórica; características da educação

básica: objetivos, currículo, estruturas, organização e funcionamento; 30 horas -

Instrumentação de ensino de Biologia Geral I.

III – 3o Semestre 60 horas - 30 horas Prática de Ensino em Ciências III: A epistemologia

e a relação teoria/prática na formação do conhecimento. A prática da pesquisa no

processo de formação da identidade do professor; 30 horas - Instrumentação para o

ensino de Microbiologia.

Page 80: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

80

IV – 4o Semestre 60 horas – 30 horas Prática de Ensino em Ciências IV: Concepções de

Didática Geral na perspectiva histórica, cultural, política, epistemológica; 30 horas -

Instrumentação de Biologia Geral II.

V – 5o Semestre 60 horas –30 horas de Prática de Ensino em Ciências V: Didática de

Ciências e de Biologia na perspectiva histórica, cultural, política, epistemológica.

Interface com Estágio Curricular Obrigatório I; 30 horas - Instrumentação para o ensino

de Zoologia.

VI – 6o Semestre 60 horas – 30 horas Prática de Ensino em Ciências VI: Interface com

Estágio Curricular Obrigatório II; 30 horas - Instrumentação para o ensino de Botânica.

VII – 7o Semestre 30 horas - Instrumentação de ensino de Ecologia.

RESPONSABILIDADES DO PROFESSOR DA PRÁTICA ENQUANTO

COMPONENTE CURRICULAR

Entendemos que a prática como componente curricular, por sua natureza, precisa ser

desenvolvida dentro dos princípios da interdisciplinaridade, assim, a sua gestão como

também as ações serão coletivas e participativas. Neste contexto estão previstas a

participação de professores (área de ensino- biologia) e professores das disciplinas

específicas).

São consideradas atribuições do professor da prática enquanto componente curricular

I – estabelecer a mediação no trabalho interdisciplinar com os colegas do curso;

II – potencializar o trabalho coletivo e participativo entre os membros da comunidade

da biologia;

III - favorecer condições para formação do professor-pesquisador;

IV - estimular a elaboração e implementação de projetos de pesquisa, extensão e ou de

ensino que tenham como princípio a interdisciplinaridade;

Page 81: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

81

V - Orientar formas de análise das informações coletadas, estabelecendo um diálogo

entre as fontes teóricas do conhecimento e a realidade observada, favorecendo a

articulação e a reflexão entre as dimensões teóricas e as práticas.

OPERACIONALIZAÇÃO DA PROPOSTA DA PRÁTICA ENQUANTO

COMPONENTE CURRICULAR

Conceber a prática enquanto componente curricular, como atividade reflexiva e não

como atividade meramente técnica, requer entre outros, movimento de reflexão dos

professores do curso. Nesta perspectiva há necessidade de fomentar o trabalho

coletivo decente, como também possibilitar uma formação sólida aos futuros docentes

disponibilizando ferramentas para que estes consigam manter uma postura reflexiva

crítica frente a sua prática e, ai, sim aprimorá-la, ou seja, tornar-se um professor

pesquisador.

Cabe destacar que o curso de licenciatura em Ciências Biológicas compreende

Professor pesquisador a partir dos diálogos com Marília Miranda.. A referida

autora destaque que:

“ ... o professor pesquisador centra-se na consideração da prática, que passa a

ser meio, fundamento e destinação dos saberes que suscita, desde que esses

possam ser orientados e apropriados pela ação reflexiva do professor ( Miranda,

2006, p.135)”

Neste sentido, a necessidade de formação do professor pesquisador como também

instaurar o trabalho coletivo docente se justificam pela opção do curso de

licenciatura em Ciências Biológicas em assumir a educação para o pensamento em

detrimento da educação como veículo apenas transmissão de informações produzidas

por terceiros. Assim a proposta da prática enquanto componente curricular , constitui-

se acima de tudo como um compromisso a ser assumido pelos professores do curso,

pois conforme apropriadamente destacou Regina Pavanello.

“...se os professores responsáveis pela formação dos futuros professores

não assumirem coletivamente o compromisso de educar para o pensar,

Page 82: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

82

como esperar que os alunos cuja atuação se dará em níveis anteriores da

escolarização, e que tem possivelmente menos condições para enfrentar

sozinhos essas dificuldades, realizem essa importante tarefa? (Pavanello,

2003, p. 12)”

A partir do exposto, para operacionalizar a prática enquanto componente curricular

são necessárias as seguintes ações:

Reunião de planejamento com os professores do curso na perspectiva de

coletivamente definirem as ações à serem desenvolvidas no semestre pelos alunos.

Fundamentação teórica a cerca da base epistemológica que sustenta a proposta

da prática enquanto componente curricular;

Planejamento participativo com os alunos para implementação das ações no

semestre

Tal proposta pressupõe que a prática de ensino enquanto componente curricular seja

organizada e implementada a partir do segundo semestre em dois espaços: a prática

de ensino em ciências e instrumentações nas áreas básicas específicas, devendo ser

consideradas co-requisitos.

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DA PRÁTICA ENQUANTO COMPONENTE

CURRICULAR

A avaliação do estágio curricular obrigatório será concomitante ao próprio processo de

desenvolvimento dos estágios. A avaliação será da seguinte forma:

I – Freqüência de 75% conforme legislação vigente.

II – Participação nas atividades programadas.

III – Capacidade de trabalho coletivo

IV – Participação nos relatórios coletivos, sistematização e análise dos dados.

Page 83: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

83

V- Elaboração e socialização de dossiê

P – ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As finalidades das atividades complementares estão fundamentadas no art. 4º, Inciso IV

da Resolução CNE/CP2/2002, do Ministério de Estado da Educação e do Desporto,

A supervisão das atividades complementares será realizada pelo coordenador de ensino

de graduação.

A carga horária das atividades complementares é de 200 horas e não está vinculada a

nenhum semestre do curso, porém, o aluno deverá realizar, pelo menos, quatro, dentre as

sugeridas abaixo:

Disciplinas extracurriculares cursadas fora do I.B ou da UFMT, desde que tenham

pertinência com os conteúdos programáticos do curso de graduação;

Bolsas concedidas pela UFMT (monitoria, estágio interno, extensão, PIBIC e

PIBID);

Estágios curriculares não obrigatório realizado em instituições conveniadas com a

UFMT

Realização de estágio voluntário em projetos cadastrados na UFMT (pesquisa,

extensão etc.)

Realização de curso regular de língua estrangeira e/ou português concomitante com

o período da Graduação;

Participação em congressos, seminários, simpósios, conferências, oficinas de

trabalho e similares, versando sobre temas educacionais ou do respectivo curso;

Apresentação de trabalho em congressos, seminários, simpósios, conferências,

oficinas de trabalho e similares, versando sobre temas educacionais ou do respectivo

curso;

Page 84: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

84

Participação em órgãos colegiados ou comissões eleitorais da UFMT;

Participação na organização de congressos, seminários, eventos educacionais;

Participação em intercâmbio ou convênio cultural;

Visitação a exposições, a mostras de arte e cultura, desde que indicada e certificada

pelo professor proponente da atividade.

Caberá ao Colegiado de curso criar mecanismos para avaliação e aproveitamento das

atividades complementares acadêmico-científico-culturais, considerando as demandas

sociais vigentes.

R – PLANO DE ENSINO E PROGRAMA DAS DISCIPLINAS

Os planos de ensino e programas das disciplinas são apresentados semestralmente ao

Colegiado de Curso, que os avalia considerando o PPC e as condições de sua

exeqüibilidade, aprovando-os e arquivando-os na Coordenação de Ensino.

S – RE-ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

1 – JUSTIFICATIVA

A realidade da educação superior tem sinalizado, que apesar das profundas

alterações advindas das inúmeras reformas educativas, ainda na maioria das vezes,

permanecem relegadas ao plano das proposições teóricas sem, contudo, atingir na

prática, mudanças no ato de ensinar.

Para que o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFMT possa cumprir sua

verdadeira função social, urge revisar e redefinir o Projeto Político do Curso, a fim de

adaptar-se às novas exigências sociais, transformando a educação em um instrumento

capaz de formar pessoas éticas e solidárias.

Page 85: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

85

Em linhas gerais, e dialogando com Thomas Popkewitz, as propostas de reformas

educativas:

“... são respostas às mudanças e fazem parte das mesmas, que se produzem à medida que

as nações enfrentam as transformações ocorridas nos diversos setores da vida social. Em

outro nível, a reorganização nacional da formação do professorado pode ser vista como

uma resposta ao cenário internacional (ou, ao menos, industrializado e capitalista), uma

vez que as agências inter-estatais avaliam e proporcionam categorias para guiar a

reforma (POPKEWITZ, 1994, p. 40).”

Neste contexto, os anseios da re-estruturação curricular do curso de Biologia

UFMT, voltam-se e concentram-se na transformação do processo educativo e na busca

de qualificá-lo, cada vez mais, visando o desenvolvimento integral do ser humano.

Cabe destacar, que entendemos que uma educação de qualidade não se resolve

apenas ampliando o número de vagas e/ou possibilitando a qualificação do quadro

docente. Importante se faz, descobrir a força do trabalho coletivo, do planejamento

integrado, do compartilhar sonhos e propósitos e de buscar auxílio, além dos muros da

UFMT.

Assim, entendemos que a re-estruturação curricular do curso de Licenciatura em

Ciências Biológicas, por meio de um planejamento voltado à conscientização crítica, à

análise da realidade, à seleção criteriosa de conteúdos, bem como à escolha de critérios e

instrumentos de avaliação, contribuirá na formação de acadêmicos sujeitos e não

acadêmicos objetos.

Acreditamos, ainda, que a re-estruturação curricular, traga uma nova dimensão para

o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, ou seja, como espaço democrático de

construção, de luta e de reflexão, onde o corpo docente possa compreender os

conteúdos da matriz curricular não apenas como um conjunto de informações

desvinculadas da realidade, mas como veículo de formação de cidadania.

Nosso sonho é que os docentes do curso de biologia da UFMT, a partir das

orientações do Projeto Político do Curso, possam materializar os seus planejamentos

Page 86: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

86

de forma interdisciplinar, contextualizada; que desenvolvam práticas pedagógicas que

levem em conta a diversidade cultural presente no estado de Mato Grosso; que

estimulem o exercício da cidadania, o desenvolvimento da criatividade, da

solidariedade; que enfatize a socialização do conhecimento e incorporem o processo

de inclusão social.

Assim, para materializarmos esses sonhos, o projeto político do curso de Licenciatura

em Ciências Biológicas da UFMT, precisa ser compreendido como uma construção

aberta, dinâmica e flexível. Precisa ainda, ter como mote a realidade onde os

acadêmicos vivem, como também o contexto histórico, cultural, político e social.

É claro, que não se materializam sonhos, apenas através de discurso escrito; é

preciso contar com a disponibilidade e vontade de toda a comunidade do curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas - UFMT, como também de tempo suficiente,

para que as propostas do projeto político do curso, possam ser refletidas,

interpretadas, assimiladas e avaliadas.

O compromisso de materializar o projeto político do curso de biologia, precisa ser

assumido pelo coletivo, na perspectiva de rompermos com a compartimentalização

do conhecimento. Assim, faz-se necessário que os docentes adotem uma visão

global, integrada, interdisciplinar, oferecendo oportunidades diversificadas e

desafiadoras aos acadêmicos do curso, o que de certa forma, dialoga com Antônio

Flavio Moreira, que apropriadamente mencionou:

“Se ainda se pretende a educação a favor de um mundo social mais justo, é preciso

orientar o trabalho pedagógico com base em uma visão de futuro, em uma perspectiva

utópica que desafie os limites do estabelecido, que afronte o real, que esboce um novo

horizonte de possibilidades. Julgo que essa perspectiva reforça o caráter político da

educação e revaloriza o papel da escola e do currículo no desenvolvimento de um

projeto de transformação da ordem social”.(MOREIRA, 1997, p. 25)”

Finalizando, para que o nosso projeto político do curso se torne uma realidade, faz-se

necessário que mudemos nossa postura, é preciso que sintamos necessidade de mudar,

Page 87: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

87

que nos envolvamos realmente com a sociedade em que vivemos. É necessário pararmos

de fazer belos discursos ou de escrevemos belos textos, que se perdem seja pela falta

de apoio dos colegas, pela burocracia imposta pelo sistema, ou até pela falta de

coragem em rompermos com o velho, para enfrentarmos o risco de enfrentarmos o

novo, o desconhecido, ou seja, de navegarmos por mares nunca antes navegados.

2 – QUADRO COMPARATIVO DA ESTRUTURA ATUAL E A PROPOSTA

Estrutura Atual Proposta de Reestruturação

Disciplinas CH Cr Disciplinas CH Cr

Biologia Celular, Molecular e Evolução

Biologia Celular 75 4 Biologia Celular 75 4

Bioquímica 60 3 Bioquímica 60 3

Biofísica 60 3 Biofísica 60 3

Genética I 60 4 Genética 60 3

Genética II 60 4 Genética Molecular 60 3

Introdução à

Imunologia

45 2

Evolução 60 4 Evolução 60 4

Diversidade Biológica

Organografia e

Taxonomia de

Criptógamos

90 5 Morfologia e

Taxonomia de

Criptógamos

60 3

Microbiologia I 60 3

Microbiologia II 60 3

Organografia e

Taxonomia de

Fanerógamos

90 5 Organografia e

Taxonomia de

Fanerógamos

75 4

Invertebrados I 60 3 Zoologia I 60 3

Microbiologia II 60 3

Invertebrados II 60 3 Biologia Parasitária 60 3

Invertebrados III 60 3 Zoologia II 75 4

Cordados I 75 4 Zoologia III 75 4

Cordados II 60 4

Anatomia Vegetal 75 4 Anatomia Vegetal 60 3

Anatomia Humana 75 4 Anatomia Humana 60 3

Histologia Animal 90 5 Histologia Animal 75 4

Biologia do

Desenvolvimento

60 3 Biologia do

Desenvolvimento

60 3

Microbiologia 60 3 Microbiologia I 60 3

Microbiologia II 60 3

Fisiologia Vegetal 75 4 Fisiologia Vegetal 75 4

Fisiologia Animal

Comparada

60 3 Fisiologia Animal

Comparada

75 4

Page 88: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

88

Ecologia

Ecologia de

Sistemas

60 3 Ecologia III 60 3

Ecologia de

Comunidades

60 3

Ecologia de

Populações

60 3 Ecologia II 60 3

Ecologia I 60 3

Conservação e

Preservação dos

Recursos Naturais

60 3 Biologia da

Conservação

45 2

Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra

Física Geral 60 3 Física Geral 60 3

Bioestatística 75 5 Delineamento

amostral e Análises

de dados

60 4

Química 60 3

Introdução à

Geologia

60 3 Introdução à

Geologia

45 2

Introdução à

Paleontologia

60 3 Paleobiologia 45 3

Fundamentos Filosóficos e Sociais

Filosofia da Ciência 60 4 Filosofia da Ciência 45 3

Psicologia da

Educação I

60 4 Psicologia da

Educação

75 4

Psicologia da

Educação II

60 4

Educação para a

Saúde

45 2

Princípios

Sociologia

30 1

Princípios de

Antropologia

30 1

Ética e Formação

Profissional

30 2

Práticas como componente curricular

Estrutura e

Funcionamento do

Ensino de 1 e 2

graus

60 3 Prática de Ensino em

Ciências II

60 3

Didática III 60 4 Prática de Ensino em

Ciências III

60 3

Libras 60 4

Instrumentação para

o ensino de Ciências

e Biologia

60 3 Instrumentação para

o ensino de Biologia

Geral I

30 1

Instrumentação para

o ensino de Biologia

Geral II

30 1

Instrumentação para

o ensino de

Microbiologia

30 1

Instrumentação para

o ensino de Zoologia

30 1

Page 89: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

89

Instrumentação para

o ensino de Botânica

30 1

Instrumentação para

o ensino de Ecologia

30 1

Prática de Ensino I 120 4 Estágio

Supervisionado I

60 2

Estágio

Supervisionado III

120 4

Prática de Ensino II 180 6 Estágio

Supervisionado II

60 2

Estágio

Supervisionado IV

180 6

Projeto de Biologia 90 3 Dossiê em todas as

PCC

3 – PERIODIZAÇÃO DA ESTRUTURA PROPOSTA

Ver item E página 37

4 – EMENTÁRIO COM BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

Ver item H página 43

5 – PLANO DE ADAPTAÇÃO DOS ALUNOS

Será garantido ao acadêmico que ingressou na atual estrutura a integralização dos

créditos ora exigidos no mínimo em 6(seis) períodos letivos e, no máximo, em 12 (doze)

períodos letivos, sendo a ele asseguradas as disciplinas que constam da atual matriz

curricular. Entretanto, esses acadêmicos serão estimulados a cursarem a nova estrutura

por a entendermos melhor adaptada às necessidades sociais e aos novos paradigmas de

formação do Professor Pesquisador e do Biólogo Educador.

6 – INFRAETRUTURA

ESPAÇO FÍSICO DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

O Instituto de Biociências da UFMT disponibiliza para o Curso de Licenciatura Plena

em Ciências Biológicas 04 (quatro) salas para aulas teóricas climatizadas. Para as aulas

práticas o IB disponibiliza para o Curso os seguintes laboratórios de ensino:

Page 90: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

90

Laboratório de Botânica, destinado às disciplinas de Taxonomia e Morfologia Vegetal,

com capacidade para 30 alunos possui microscópios ópticos e estereoscópios e

geladeira;

Laboratório de Fisiologia Vegetal, destinado às disciplinas de Fisiologia Vegetal e

Anatomia Vegetal, com uma área de 65 m2 e capacidade para 35 alunos possui

germinador, estufa, balança de precisão e micrótomo;

Laboratório de Ecologia, destinado às disciplinas de Ecologia, e Conservação e

Preservação dos Recursos Naturais, com uma área de 90 m2 e capacidade para 30 alunos

possui estufa balança de precisão microscópios ópticos e geladeiras;

Laboratório de Zoologia, destinado às disciplinas de Zoologia de Invertebrados e

Vertebrados, Animais peçonhentos e demais disciplinas relacionadas à Zoologia, possui

uma área de 62 m2 com capacidade para atender 30 alunos e conta com microscópios

estereoscópios e uma coleção didática de vertebrados e invertebrados;

Laboratório de Microscopia, destina-se às disciplinas Biologia Celular , Histologia

Animal, Biologia do Desenvolvimento e demais disciplinas que utilizam microscópio

óptico, possui 98 m2 e capacidade para atender a 30 alunos e conta com microscópios

ópticos, microscópio acoplado a monitor de TV.

Laboratório de Taxonomia e Ecologia de Microrganismos Aquáticos e Simbiontes,

destinado à pesquisa (ecológicas e inventário de táxons) sobre a microbiota regional

(bactérias, cianobactérias, microalgas e protozoários), utilizado por acadêmicos do curso

de Licenciatura em Ciências Biológicas ou de outros cursos de graduação, incluindo-se

ai, aqueles de outras IES públicas ou privadas, para o desenvolvimento de trabalhos de

pesquisa de estagiários voluntários ou bolsistas PIBIC, BIC, etc, e de pós-graduandos.

No LATEMAS também são produzidos e testados instrumentos pedagógicos no

contexto da disciplina de Microbiologia para o Curso de Licenciatura em C. Biológicas.

O Laboratório possui 7 microscópios binoculares, sendo um com saída p/ máquina

fotográfica e 4 com câmaras claras. Câmara de germinação, 2 estufas de incubação, 1

estufa de secagem e esterilização, 2 autoclaves, 1 destilador, 1 balança de precisão, 3

Page 91: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

91

geladeiras, 1 freezer horizontal, 1 banho maria, 1 espectrofotômetro, 1 pHmêtro, vidraria

e reagentes necessários às atividades de ensino e pesquisa.

O Laboratório de Informática está estruturado com jogos de PCs, tela, teclado e

nobreaks. Os acadêmicos tÊm acesso ao espaço quando é solicitado para alguma aula de

disciplina, bem como para que realizem suas pesquisas bibliográficas, acessando o portal

Periódicos Capes ou desenvolvam seus trabalhos. O laboratório funciona das 7:30 as

17:00, ficando aberto, com técnico responsável, durante o período de almoço

Além destes laboratórios utilizados para as aulas práticas, o IB também disponibiliza

laboratórios de pesquisas que ficam sob a responsabilidade dos líderes dos grupos ou

núcleo de pesquisa..

O curso conta com o Zoológico de Animais Regionais da UFMT, vinculado ao Instituto

de Biociências, enquanto ferramenta para o processo de ensino aprendizagem na área de

Ciências da Natureza, uma vez que, por meio deste mecanismo é possível trabalhar

diferentes subáreas do conhecimento. Vale salientar que este espaço também é favorável

ao processo de formação continuada bem como campo de pesquisa, uma vez que se

comporta como laboratório vivo. Além disso, o Instituto possui uma coleção zoológica e

uma casa de vegetação, que são espaços utilizados para atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

O acervo do Herbário Central da UFMT é utilizado para consultas, aulas práticas e

desenvolvimento de Trabalhos de Conclusão de Curso. O Horto Florestal localizado fora

do Campus também consiste em espaço alternativo para os alunos do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas que ali realizam estágios, aulas práticas e

atividades extensionistas, principalmente em datas comemorativas (Semana do Meio

Ambiente, Dia da Árvore, entre outros) e em campanhas educativas junto à comunidade

local, através de palestras, mini-cursos, oficinas e exposições. Um outro espaço

utilizado por alunos do curso de graduação para o desenvolvimento de trabalhos de

pesquisa são os laboratórios destinados ao Projeto Ecologia do Pantanal (Convênio do

Instituto Marx Planck, da Alemanha, com a UFMT através do Instituto de Biociências).

Page 92: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

92

O IB, conta ainda, com três núcleos: NIEA (Núcleo Interdisciplinar de Educação

Ambiental), NIEFA (Núcleo Interdisciplinar de Estudos Faunísticos) e NEPA (Núcleo

de Estudos Ecológicos do Pantanal). O primeiro desenvolve ações de extensão junto à

comunidade local (Associações de Bairro, Escolas, Mostras, etc) nas quais alunos e

alunas do Curso de Ciências Biológicas estão envolvidos na produção de material

didático e elaboração e execução de mini-cursos, visando a Educação Ambiental. A

fauna do estado do Mato Grosso, apresenta várias espécies ameaçadas de extinção e as

revisões bibliográficas demonstram haver poucas descrições a respeito. O NIEFA

surgiu com a perspectiva de congregar docentes, discentes em nível e pós-graduação em

linhas de pesquisa coadunantes com o Programa Pós-graduação em –Ecologia e

Conservação da Biodiversidade/IB e em nível de graduação com a grade curricular do

curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/IB e as modalidades de bolsas oferecidas

pela UFMT. O NIEFA está constituído por 6 pesquisadores coordenadores de Linhas de

Pesquisa e por suas respectivas equipes de colaboradores, dentre eles discentes do Curso

de Licenciatura em Ciências Biológicas bolsistas e estagiários.

O NEPA, cuja preocupação primeira é gerar dados que subsidiem propostas para o

desenvolvimento regional sustentável, tem atuado de forma a compreender processos

ecológicos que ocorrem na planície Pantaneira, integrada as áreas de planalto adjacentes

e outras áreas úmidas. Os estudos estão fundamentados no conceito do Pulso de

Inundação (Junk et al. 1989). Desde 1991 o NEPA vem atuando de modo consistente na

formação de recursos humanos, em estreita cooperação com o PPG-Ecologia da UFMT

e outras instituições nacionais e internacionais. O NEPA participa do programa

Ecológico de Longa Duração (PELD) site 12 Pantanal Norte. Participa de ações do

Centro de Pesquisa do Pantanal & MCT visando a sustentabilidade da pecuária e pesca

no Pantanal. Tem como prerrogativa que, conservando os habitats mais complexos e a

diversidade concomitantemente estará mantendo espécies responsáveis pela

recomposição da paisagem frente às perturbações cíclicas e antrópicas as quais está

submetida o Pantanal. Participa como membro fundador do Global Wetland Consortium

fundado em 2002 no Hally Oppenheima Reserch Center em Maun, Botswana. Como

atividade deste consórcio participou do seminário "Comparative biodiversity value of

large wetlands" durante o ultimo INTECOL em Utrech. A experiência do NEPA

Page 93: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

93

favoreceu as negociações para a realização em 2008 em Cuiabá do maior evento de

cientista de areas umidas. O NEPA participou ativamente durante 8th INTECOL

INTERNATIONAL WETLANDS CONFERENCE, desde a sua organização, workshops

e seminários e apresentações orais e paineis.. A Conferencia premiou uma aluna do

NEPA pelo melhor painel apresentado durante o evento. Visando contribuir às políticas

públicas para o Pantanal, coordenou o "Workshop Bases Técnico-Científicas para

Política de Áreas Úmidas para o Pantanal" em Cuiabá, MT com o apoio do CPP. O

NEPA contribui consistentemente na formulação da lei de Gestão do Pantanal.

7 – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Para iniciarmos a nossa discussão, faz-se necessário antes, compreendermos o conceito

de projeto político pedagógico, adotado pelo curso de Biologia da UFMT e,

construído a partir dos diálogos com José Eustáquio Romão e Moacir Gadotti (1994),

que apropriadamente mencionaram:

“ é preciso entender o projeto político pedagógico como um situar-se num horizonte de

possibilidade na caminhada, no cotidiano, imprimindo uma direção que se deriva de

respostas a um feixe de indagações tais como: que educação se quer e que tipo de

cidadão se deseja, para que projeto de sociedade? A direação se fará ao se entender

e propor uma organização que se funda no entendimento compartilhado dos

professores, dos alunos e demais interessados em educação” (ROMÃO &

GADOTTI,1994:42)

A avaliação vem se tornando um tema recorrente no ensino superior, na perspectiva de

melhorar a formação do aluno, a relação aluno – professor, como também a

melhoria da qualidade dos serviços prestados pela universidade, porém, não pode

ser encarada como instrumento de controle burocrático e/ ou punitivo, ou seja, não

pode ser um momento autoritário e ou repressivo.

Page 94: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

94

Neste contexto, assumimos a avaliação na perspectiva dialógica, pois possibilita entre

outros, a emancipação dos sujeitos envolvidos, enquanto a avaliação classificatória

nada transforma, apenas controla , vigia e puni os sujeitos avaliados.

Cabe destacar que o diálogo, defendido por Paulo Freire, é essencial para

entendimento entre as pessoas, como também para o cumprimento dos próprios fins

do projeto político do curso de Biologia. Porém, a busca do entendimento mediada

pelo diálogo, não elimina o conflito,e nem é esse o nosso objeto, uma vez que

acreditamos no conflito como possibilidade de ruptura de paradigmas

historicamente construídos.

Assim, entendemos que a avaliação precisa também ser compreendida como processo,

que possa apontar os pontos frágeis do PPC da Biologia, como também sinalizar

possíveis caminhos de superação destas fragilidades.

INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PPC DO CURSO DE BIOLOGIA

Reuniões pedagógicas periódicas coordenadas pela coordenação do curso de

biologia;

Fortalecimento da comunicação entre os seguimentos da biologia;

Mudanças inovadoras da práxis dos professores do curso;

METAS E AÇÕES PARA GARANTIR A IMPLEMENTAÇÃO DOS

INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PPC DO CURSO DE LICENCIATURA

EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Promover encontros para a instrumentalização dos mecanismos de avaliação do

PPC envolvendo toda a comunidade da biologia; Quem???

Promover encontros com os chefes de departamentos, coordenador de ensino e

diretor do instituto, para favorecer o aperfeiçoamento dos instrumentos de avaliação;

Implementar ações que possibilitem a auto-avaliação;

Page 95: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

95

Criar mecanismos de divulgação dos resultados da avaliação junto à

comunidade da Biologia.

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE AVALIAÇÃO

DO PPC DA BIOLOGIA

Os resultados serão socializados com os acadêmicos, professores, gestores da

comunidade da biologia, como o objetivo de estabelecer mudanças nos

mecanismos de avaliação, caso haja necessidade.

8 – AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO

Será realizado pelos Colegiados de Departamentos a partir de instrumentos específicos

definido pelo coletivo e encaminhado à Congregação para conhecimento e

encaminhamentos adequados.

9 – PLANO DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE E ADMINISTRATIVO

O Programa de Capacitação da UFMT foi instituído pela Resolução No 92/CD/93 de

12/11/93 e Regulamentada pela Resolução No 29/CONSEPE/95, com o propósito de

incrementar a qualificação de servidores docentes e técnicos da instituição, atendendo

aqueles que não são atendidos pelas agências de fomento.

Ao longo da história da UFMT, a capacitação do pessoal docente tem ocorrido

predominantemente através do afastamento do pessoal já contratado. A CAPES/MEC,

através do Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnico(PDICT), e o CNPq

têm contribuído de maneira decisiva para a titulação dos docentes e técnicos da UFMT,

concedendo Bolsas de estudos para os servidores se capacitarem em cursos de pós-

graduação a nível de Mestrado e Doutorado, oferecidos por outras instituições nacionais

e estrangeiras. Além do apoio da CAPES/MEC e pelo CNPq, a UFMT também

concedeu em 1998 (segundo relatório PROPEP 1998) 18 bolsas.

Page 96: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

96

Além do afastamento para pós-graduação os docentes da UFMT também podem dispor,

para realização de estudos e aprimoramento técnico – profissional em nível de pesquisa,

ensino e extensão, da Licença Sabática ( Portaria 457/87 MEC Art. 32 e 33 do Plano

Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos ) regulamentada pela

Resolução No 07/88 – CONSEPE.

Os docentes e técnicos da UFMT também recebem apoio para participação em Eventos

no país e exterior. O apoio financeiro é concedido de acordo com a resolução CONSEPE

No 38/96 de 02 de outubro de 1996.

10 – COORDENAÇÃO ACADÊMICA

A – CHEFIA DE DEPARTAMENTO

A forma de indicação do Chefe de Departamento é eletiva com a participação dos dois

segmentos (professores e técnicos-administrativos lotados e em exercício no

Departamento) na forma e proporção legais, sendo este nomeado na forma da lei.

Como unidade célula da estrutura acadêmica, o Departamento é dotado de autonomia

administrativa e organizado por área de conhecimento, constituindo a unidade exclusiva

de lotação de professores, tendo como objetivos principais, coordenar, planejar e

executar, em seu âmbito, as atividades administrativas ligadas ao ensino, pesquisa e

extensão.

O Departamento é gerido pelo seu Colegiado, que consiste na instância deliberativa e

consultiva sobre políticas, estratégias e rotinas administrativas ligadas ao Ensino,

Pesquisa e Extensão no âmbito de sua competência.

O Colegiado de Departamento, presidido pelo Chefe do Departamento, é composto pela

totalidade dos professores lotados e em exercício no Departamento e pelas

representações discente e técnico-administrativa, que são regulamentadas pelo

Regimento Geral e ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

Page 97: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

97

(Estatuto aprovado pela Portaria SESu n.º 628, de 03 de setembro de 2008, publicada no

DOU de 04/09/2008, seção 1 página 12.)

B – COORDENAÇÃO DE CURSO

A forma de indicação do Coordenador do Curso de Graduação é eletiva com a

participação dos docentes que ministram disciplinas no Curso e dos discentes

regularmente matriculados no mesmo, na forma e proporção definidas na forma da Lei e

no Regimento Geral, sendo o Coordenador nomeado na forma da Lei.

FUNÇÕES DO (A) COORDENADOR (A) DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – UFMT

A figura do (a) coordenador (a) do curso representa sem dúvidas, um elemento-chave na

dinâmica e funcionamento de um curso de graduação, o que exige ações de articulação e

mobilização da comunidade do curso, na perspectiva de garantir a qualidade de ensino.

Entendemos que definir o papel do coordenador de ensino de graduação não seja apenas

desejável do ponto de vista técnico, mas, também uma necessidade face às novas

exigências impostas pelo MEC, que passou a exigir maior integração entre a

comunidade de cada curso de graduação com a missão da universidade. Assim, é

fundamental que o coordenador de curso de graduação assuma o papel de gestor de

pessoas, visando à integração entre docentes, discentes e colaboradores na tentativa de

melhorar a qualidade do curso, como também agregar valores à missão da UFMT,

estando em consonância com seus objetivos e compromissos.

Cabe destacar, que ao sugerirmos no projeto político do curso de biologia, as funções do

coordenador de ensino de graduação, não se espera, ou melhor, não se imagina impor o

“modelo” de um gestor ideal e/ou perfeito, mas que possa orientar a comunidade do

curso de biologia o que se pode esperar da figura de um coordenador de ensino de

graduação.

Na seqüência sugerimos algumas funções do coordenador de ensino de graduação do

curso de biologia:

Page 98: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

98

Estabelecer, junto ao colegiado de curso, diretrizes de natureza didático pedagógica,

necessárias ao planejamento integrado dos professores do curso por área de

conhecimento e por semestre;

Estimular as atividades de ensino, pesquisa e extensão no curso de Licenciatura Plena

em Ciências Biológicas;

Estabelecer, juntamente com o colegiado de curso, mecanismos de acompanhamento do

processo ensino-aprendizagem;

Aprovar, com o colegiado de curso, os planos de ensino dos professores, cabendo-lhes o

direito de rejeitá-los ou sugerir alterações em função de inadequação aos objetivos do

curso;

Analisar juntamente com os membros do colegiado de curso sobre o aproveitamento de

estudos de acadêmicos transferidos e diplomados.

Promover constantes reuniões de estudo e de avaliação da matriz curricular do curso de

Biologia;

Favorecer encontros de estudo e de avaliação do projeto político do curso de

Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e de sua execução;

Representar os interesses do curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológica junto à

comunidade intra e extra-universitária;

Articular junto ao diretor do Instituto de Biociências e de outras instâncias da IES (ex.:

PROCEV, Biblioteca, PROAD, etc) a aquisição de livros, materiais especiais e

assinatura de periódicos (Jane o Portal Periódicos Capes veio para substituir essas

assinaturas de periódicos impressos. O que precisamos é brigar para que TODOS

tenham acesso remoto, i.e., fora do campus) necessários ao desenvolvimento do curso;

Cuidar da implantação e desenvolvimento das atividades complementares do curso

normatizando, com o colegiado de curso, o processo de aproveitamento das mesmas;

Page 99: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

99

Estimular a iniciação científica e a pesquisa entre professores e acadêmicos;

Definir juntamente com os professores as funções dos monitores das disciplinas;

Acompanhar o desenvolvimento da prática enquanto componente curricular;

Estimular os acadêmicos a participarem do exame nacional do curso de graduação,

esclarecendo sobre a real necessidade de avaliação não punitiva, explicitando os

objetivos de um exame que se propõe avaliar o quanto o curso tem agregado ao

conhecimento do ingressante, discutindo os exames anteriores e usando como retro

alimentação seus resultados, somados aos da auto-avaliação institucional, avaliação do

corpo-docente, à avaliação externa para, no âmbito da comunidade formada por

discentes, docentes e técnicos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, re-definir

trajetórias quando se mostrar pertinente.

Finalizando, ao elencarmos as funções do coordenador de curso de graduação, buscou-se

defender a importância da figura do coordenador de ensino de graduação para a

execução do Projeto Pedagógico do Curso. Tal defesa se baseia na idéia de que a

atividade fim de uma instituição de ensino superior é oferecer ensino de qualidade, como

também formar cidadãos éticos e solidários.

C – COLEGIADO DE CURSO

Segundo a Resolução 29/94-CONSEPE, o gerenciamento do Curso de Licenciatura

Plena em Ciências Biológicas é de responsabilidade do Colegiado de Curso de

Graduação, que é o órgão planejador e executor das atividades que lhes são peculiares.

De acordo com a resolução acima referida, o Colegiado de Curso de graduação também

é a instância deliberativa e consultiva sobre políticas acadêmicas para os fins de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

O Colegiado de Curso de Graduação do Curso de Licenciatura Plena em Ciências

Biológicas é composto atualmente por dois representantes docentes do Departamento de

Biologia e Zoologia, dois representantes docentes do Departamento de Botânica e

Page 100: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

100

Ecologia, um representante discente e pelo Coordenador de Curso de Graduação que o

preside.

As atribuições do Colegiado de Curso de Graduação do Curso de Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas, bem como dos outros Cursos de Graduação da Universidade

Federal de Mato Grosso estão relacionadas no Art. 6o da resolução retro mencionada.

Para o cumprimento de tais atribuições, principalmente da orientação acadêmica o

Coordenador de Curso dispõe de 20 horas semanais.

Além das atribuições próprias, relacionadas no Artigo retro mencionado, o Coordenador

de Curso de Graduação atende os acadêmicos nas dependências da Coordenação de

Curso. Após identificação dos problemas, os alunos são encaminhados aos órgãos

competentes para resolver os mais diversos problemas relacionados, à assistência

estudantil, bolsa atividade, bolsa monitoria, bolsa extensão e moradia estudantil

(PROACE através da CODAE); a problemas administrativos relacionados ao curso

(PROEG através da CAE).

O Curso de Graduação é gerido pelo Colegiado de Curso de Graduação, que planeja e

executa as tarefas que lhe são peculiares, sendo a instância deliberativa e consultiva

sobre políticas, estratégias e rotinas acadêmicas, para os fins de Ensino, Pesquisa e

Extensão, no âmbito do curso, dentro do que estabelece o Estatuto e o Regimento Geral

e ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

O Colegiado de Curso de Graduação é composto pelo Coordenador do Curso, que o

preside, por representações docente e discente, na forma e proporção da Lei e do

Regimento Geral e ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

É o Colegiado de Curso que propõe ao CONSEPE as disciplinas - obrigatórias e

optativas, integrantes do currículo do Curso com as respectivas epígrafes, ementas

indicativas do conteúdo programático, cargas horárias, número de créditos e pré-

requisitos, bem como, a criação, transformação, exclusão e extinção de disciplinas do

Programa.

Page 101: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

101

É da competência do Colegiado de Curso estabelecer semestralmente o elenco das

disciplinas e seus respectivos professores encaminhados pelos colegiados de

departamentos, com os respectivos horários a serem ministradas no semestre

subseqüente, em tempo hábil para sua implementação e divulgação.

É o Colegiado de Curso que mantém entendimentos freqüentes com os docentes de cada

uma das disciplinas.

O colegiado de Curso deverá, ainda, decidir as questões referentes a matrícula e

rematrícula; mobilidade acadêmica, transferência e aproveitamento de créditos;

trancamento de matrícula; representações e recursos impetrados.

D - O CORPO DOCENTE

O Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas conta com 50 professores que

ministram as disciplinas obrigatórias e com pelo menos mais dois professores que

ministram disciplinas optativas a cada semestre (Quadro I). Do total de professores que

ministram disciplinas obrigatórias para o Curso, 10 (dez ) estão lotados no Departamento

de Botânica/Ecologia, 13 (treze) no Departamento de Biologia/Zoologia, e 13 (treze)

estão lotados em Departamentos de outros Institutos ou Faculdades da Universidade

Federal de Mato Grosso.

Quanto à qualificação do quadro docente, o Curso de Licenciatura Plena em Ciências

Biológicas, para o período de 2009/01, conta com 04 (quatro) professores graduados, 05

(cinco) professores especialistas, 9 (nove) professores com mestrado e 29 (vinte e nove)

professores com doutorado, sendo seis com pós-doutorado (Quadro II).

Vários professores responsáveis por disciplinas no Curso de Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas também atuam em Cursos de Pós-graduação, em projetos de

pesquisa e de extensão.

Page 102: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

102

Tabela 1 - Relação Nominal dos Docentes, responsáveis por disciplinas ministradas em áreas do conhecimento no Curso de

Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Segundo a Carga Horária e outras atividades desenvolvidas.

Professor Área do conhecimento

Carga Horária

Seman./Turma

Carga Horária

Seman./ Total Outras Atividades

Adelina Ferreira Biologia Geral I, Biologia

Celular, Molecular e

Evolução

04

04

08 Pós Graduação ECB-IB

(orientação e disciplina);

Pesquisa

Orientação na

graduação

Consultor ad-hoc

UNEMAT e UNICRUZ

Membro da Comissão de

reestruturação Curso de

Lic. Em Ciências

Biológicas/IB Campus

Cuiabá.

Alexandre Cunha Ribeiro Diversidade Biológica /

Zoologia -

08 08 Pós Graduação e Pesquisa

Ana Maria Cera Cardoso Biologia Geral II- Biologia

Celular, Molecular e

Evolução

04

04

08 Pesquisa

Membro da Comissão de

reestruturação Curso de

Lic. Em Ciências

Biológicas/IB Campus

Cuiabá.

Anajde Lemes do Prado

Diversidade Biológica /

Botânica

04

04

08 Projeto de Pesquisa

Orientação na graduação

Membro do Colegiado de

Page 103: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

103

Curso

Antonio Augusto Antunes

Maciel

Diversidade Biológica /

Botânica

08

08

16 Orientação na graduação

Antônio Carlos Geraldo

Hidalgo

Ensino 08

08

16 CPPD

Carlos Suetoshi Miyazawa Biologia Geral II- Biologia

Celular, Molecular e

Evolução

04

04

08 Pós-graduação ECB-IB;

(orientação e disciplina)

Pesquisa.

2 Bolsistas PIBIC

Comissão especial de

avaliação docente (3

comissões).

Carmen Eugenia

Rodríguez Ortiz

Diversidade Biológica /

Botânica

04

04

08 Pós-graduação Física e

Meio Ambiente (disciplina

e orientação)

Projeto de Pesquisa

Orientação na graduação

Cátia Nunes da Cunha Ecologia

04

04

08 Pós-graduação Ecologia e

Conservação da

Biodiversidade (disciplina

e orientação)

Projeto de Pesquisa

Orientação na graduação

Claudia Tasso Callil Biologia Geral I- Biologia

Celular, Molecular e

Evolução

04

04

08 Orientação na Pós

Graduação

Orientação na graduação

Pesquisa

Comissões e Corpo

Editoriais

Page 104: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

104

Christiano Franco Verola Diversidade Biológica /

Botânica

08

08

16 Projeto de Pesquisa

Orientação na Graduação

Dalci M. M. de Oliveira Diversidade Biológica/

Zoologia

04

04

08 Pesquisa/Orientação na

graduação/Extensão/

. Membro do Comitê de

Ética em Pesquisa Animal

da UFMT-CEPA

.

Edna Lopes Hardoim Diversidade Biológica/

Microbiologia

04

04

08

Orientação na graduação e

na pós-graduação (lato e

stricto senso)

Orientação de monitores

na graduação

Orientação de estágio de

docência do PPG/RH

Orientação de estágio de

aperfeiçoamento

Pós-graduação RH-ICET

(orientação e disciplinas)

Coordenação de Projeto de

Pesquisa

Membro coordenador da

Comissão Assessora da

Área de Biologia do

ENADE/INEP-MEC

Consultora ad hoc

FAPEMAT; FACITEC;

Pro-reitoria de Pesquisas

UFG;

Page 105: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

105

Edson Conceição de

Campos Moraes

Diversidade Biológica /

Botânica

06

04

10 Coordenador do Curso de

Lic. Em Ciências

Biológicas

Orientação na Graduação

Edward B. de Castro Ensino 08

08

16 Extensão

Orientação na graduação

Pesquisa

Flávia Nogueira Ecologia 04

04

08 Pesquisa

Fernando Zagury Vaz de

Mello

Diversidade Biológica/

Zoologia

04

04

08 Pós-graduação

Pesquisa

Comissões

Francisco Carlos Monteiro Fundamentos das Ciências

Exatas e da Terra

04 04

Francisco de Arruda

Machado

Ecologia

08

08

16 Projeto de Pesquisa

Orientação na graduação

Germano Guarim Neto

Diversidade Biológica /

Botânica

04

04

08 .Pós-graduação

(s.s.)Ecologia e

Conservação da

Biodiversidade (disciplina

e orientação)

.Pós-graduação

(s.s.)Educação (disciplina

e orientação)

.Pós-Graduação(s.s.) em

Ciências Ambientais -

UNEMAT)

.Projetos de Pesquisa

Page 106: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

106

.Orientação na graduação

.Orientação na Pós-

Graduação lato sensu.

.Diretor Regional da

Sociedade Botânica do

Brasil - Centro Oeste

Membro da Comissão de

espécies exóticas (MMA)

Gilberto Aguiar Diversidade Biológica/

Zoologia

08

08

16 Membro da Comissão de

avaliação Docente

Iolanda Antonia da Silva Diversidade Biológica/

Zoologia

08

08

16 Colegiado de Curso de

Graduação

Jane Vignado Ensino 08

08

16 Colegiado de Curso

Orientação na graduação

Jeane Marlene Fogaça de

Assis Barretto

Biologia Geral I - Biologia

Celular, Molecular e

Evolução

04

04

08 Chefe do Depto. de

Biologia. e Zoologia

Orientação na graduação

Jerry Penha

Ecologia

04

04

08 Orientação na graduação e

Pós-Graduação

Coordenação de Projetos

de Pesquisa

Coordenação do Mestrado

em Ecologia (PPGECB)

Membro do Comitê de

Pós-Graduação

Lenice Lucas de Miranda Biologia Geral II -

Biologia Celular,

Molecular e Evolução

08

08

16 Ensino graduação

Page 107: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

107

Liano Centofante Biologia Geral II -

Biologia Celular,

Molecular e Evolução

04

04

08 Orientação na graduação

Lúcia Aparecida de Fátima

Mateus

Ecologia

04

04

08 Pós-graduação ECB/IB;

(orientação e disciplinas)

Orientação na graduação

Pesquisa

Lúrnio Antônio Dias

Ferreira

Diversidade Biológica /

Botânica

08

08

16 Orientação de iniciação

científica

Orientação de monitor

Márcia Teixeira de

Oliveira

Diversidade Biológica /

Botânica

08

08

16 Orientação na graduação

Pesquisa

Marcos André de Carvalho Diversidade Biológica/

Zoologia

08

08

16 Pesquisa; Responsável

pela Coleção de

Vertebrados do IB;

Orientação na Graduação.

Marco Antônio Soares Diversidade Biológica/

Microbiologia -

08

08

16 Orientação na graduação

Pesquisa

Marinêz Isaac Diversidade Biológica/

Zoologia

04

04

08 Pós-graduação ECB/IB(

orientação e disciplina)

Pesquisa

Olívio Favalessa Diversidade Biológica /

Botânica

08

08

16 Orientação na Graduação

Pesquisa

Pierre Girard Ecologia 04

04

08 Pós-graduação ECB/IB;

(orientação e disciplinas)

Orientação na graduação

Pesquisa

Renata Cristina Cabrera Ensino 08 16 Pesquisa

Page 108: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

108

08

Roberto Silveira Ecologia 04

04

08 Pós-graduação ECB/IB;

(orientação e disciplinas)

Orientação na Graduação

Pesquisa

Rogério Vieira Rossi Diversidade Biológica/

Zoologia

04

04

08 Pesquisa

Rosina Djunko Miyazaki Diversidade Biológica/

Zoologia

04

04

08 Membro da Comissão de

Avaliação de Cursos de

Graduação/INEP//MEC

Pós-Graduação em

ECB/IB (orientação e

disciplina)

Pesquisa

Curadora da Coleção de

Invertebrados

Soraia Diniz

Ecologia 04

04

08 Pós-graduação ECB/IB;

(orientação e disciplinas)

Orientação na graduação

Pesquisa

Thiago Izzo Ecologia 08

08

16 Pós-graduação ECB/IB

Vera Lúcia. Monteiro dos

Santos Guarim

Diversidade Biológica /

Botânica

04

04

08

Chefe de Departamento de

Botânica e Ecologia

Orientação na graduação

Pesquisa

Page 109: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

109

Tabela II - Relação Nominal dos Docentes, do curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, de acordo com sua

titulação, lotação e suas características funcionais.

Professor Titulação Depart./ Instituto/

Faculdade

Admissão Nível Regime

Adelina Ferreira Graduação Bacharelado em Ciências

Biológicas/UFMS-1999

Mestrado em Biologia Celular e

estrutural/UNICAMP- 2001

Doutorado em Biologia Celular e

estrutural/UNICAMP- 2003

Pós doutorado em Zoologia - UNESP -

2004

Departamento de

Biologia e Zoologia/ IB 2004 Adj.III

DE

Adriana Rangel Amazonas Graduação em Psicologia pela

Universidade Federal do Paraná em

1986.

Mestrado em Psicologia Clínica – PUC

– SP em 1994.

Departamento de

Psicologia

ICHS

1996 Ass. I DE

Alexandre Cunha Ribeiro Graduação Bacharel em Ciências

Biológicas pela USP-Ribeirão Preto

em 2003

Doutorado em Zoologia pela UNESP-

Botucatu em 2007

Pós doutorado em Zoologia pelo

Museu de Zoologia da USP em 2008

Departamento de

biologia e Zoologia/

IB

2008 Adj I DE

Ana Maria Cera Cardoso Graduação em Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas

Mestrado em Bioengenharia

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1989 Ass. II DE

Anajde Lemes do Prado -Graduação em História Natural -

UFMT – 1976

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1978 Adj. IV DE

Page 110: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

110

-Especialização em Biologia do

Cerrado- UFMT –1981

Mestrado em Biologia Vegetal –

Morfologia e Taxonomia - UNICAMP

– 1987

Antonio Augusto Antunes

Maciel - Graduação em História Natural -

UFMT- 1975-

Mestrado em Ciências Biológicas –

Botânica- INPA- FUA - 1983

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1975 Adj IV DE

Antonio Carlos Hidalgo

Geraldo Graduação em Licenciatura Plena em

Ciências Naturais e Biologia – UFMT

– 1988.

Mestrado em Educação – Ensino de

Ciências – 1998.

Doutorado em Educação para as

Ciências Naturais e Matemática –

UNESP – 2006.

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1989 Adj II DE

Carlos Suetoshi Miyazawa Graduação em Licenciatura e

Bacharelado em Ciências Biológicas.

UNICAMP

Mestrado em Ecologia e Recursos

Naturais/UFSCar

Doutorado em Ciências –área de

concentração: Genética e

Evolução./UFSCar

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1993 Assoc. I1 DE

Carmen Eugenia Rodríguez

Ortíz

Graduação Bacharelado Ciências

Biológicas Pontificia. Universidad

Javeriana 1985 (Colômbia)

Mestrado em Fisiologia Vegetal UFV

1992

Doutorado em Fisiologia Vegetal UFV

2005

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

2006 Adj. II DE

Cátia Nunes da Cunha Graduação Ciências Hab. Biologia Departamento de Bo- 1982 Assoc. I DE

Page 111: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

111

UFMT 1979

Mestrado em Biologia vegetal

Unicamp 1992.

Doutorado em Ecologia e Conservação

de recursos naturais UFScar 1998.

Pos Doutorado em ecologia de áreas

inundáveis Max- Planck Institut fur

Limnologie 2004

tânica e Ecologia/IB

Claudia Tasso Callil Graduação em Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas- UEL-1985

Especialização em Biologia de

Ambientes Inundáveis – UFMT - 1998

Mestrado em Ecologia e Recursos

Naturais - UFScar 1996

Doutorado em Biociencias- PUC/RS-

2002

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1994 Adj. IV DE

Christiano Franco Verola Graduação em Ciências Biológicas.

UNESP- 1998

Mestrado em Ecologia UNICAMP -

2002

Doutorado em Ecologia UNICAMP -

2008

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

2008 Adj.I DE

Dalci M. M. de Oliveira Graduação em Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas/UFMT-1981

Especialização em Biologia de

Ambientes Inundáveis – UFMT - 1976

Mestrado em Ecologia e Conservação

da Biodiversidade UFMT-1997

Doutorado em Ciências Biólogicas

área de concentração-Ecologia.

INPA/FUA- 2006

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1981 Adj I DE

Edna Lopes Hardoim -Graduação Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas - Gama Filho-RJ -

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1988 Adj IV DE

Page 112: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

112

1982

-Especialização em Educação e Saúde

Pública - Univ. Ribeirão Preto – 1988

Doutorado em Ciências - Ecologia e

Recursos Naturais- Sub-área: Ecologia

de Microrganismos- UFSCar- 1997

Edson Conceição de Campos

Moraes Graduação em História

Natural/UFMT- 1976

Mestrado em Botânica UFPE- 1981

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1975 Adj IV DE

Edward Bertholine de Castro Graduação em História Natural

Especialista em Ciências e Biologia

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1975 Adj IV DE

Fernando Zagury Vaz de

Mello Graduação em Engenharia

Agrônomica – UFV – 2001

Mestrado em Entomologia – UFLA –

2003

Doutorado em Ciências (Sistemática) –

Instituto de Ecología, A.C. (México) -

2007

Departamento de

Biologia e Zoologia/

IB

2008 Adj. I DE

Flávia Maria Barros

Nogueira Graduação Bacharelado e Licenciatura

em Ciências Biológicas- UFSCar –

1985

- Mestrado em Ecologia e Conservação

em Recursos Naturais - Limnologia -

UFSCar – 1989

-Doutorado em Ciências - Ecologia e

Recursos Naturais - Conservação -

UFSCar – 1995

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1989 Ass I DE

Francisco Carlos Monteiro Graduação em Licenciatura em

Ciências pela UFMT

Mestrado em Energia

Departamento de

Física/

ICET

DE

Francisco de Arruda

Machado História Natural - UFMT – 1976

Mestrado em Ciências Biológicas –

Ecologia (Área de Concentração em

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1976 Associado

II DE

Page 113: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

113

Ecologia) - UNICAMP – 1983

Doutorado em Ecologia – UNICAMP

– 2003.

Estágio de Pós-Doutorado em

Taxonomia de Peixes de Água Doce -

MZUSP – 2008.

Germano Guarim Neto

Graduação História Natural - UFMT-

1974

Mestrado em Ciências Biológicas-

Botânica-- INPA/FUA – 1978

Doutorado em Ciências Biológicas-

Botânica.- INPA/FUA – 1986

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB 1975 Titular DE

Gilberto de Oliveira Aguiar Graduação em História Natural/UFMT Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1977 Adj IV DE

Iolanda Antonia da Silva Graduação em História Natural/UFMT

Mestrado em Ecologia e Conservação

da Biodiversidade/UFMT

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB 1979 Adj. III 40 horas

Jane Vignado Graduação em Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas./UNICAMP-1986

Mestrado em Fisiologia/UNICAMP-

1995

Doutorado em Educação/UNICAMP-

2007

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1989 Adj. I DE

Jeane Marlene Fog aça de

Assis Barretto Graduação em Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas/UFMS-1995

Doutorado em Biologia Celular e

Estrutural /UNICAMP-2006

Departamento de

Biologia e Zoologia/

IB

2003 Adj. I DE

Jerry Magno Ferreira Penha

Graduação em Ciências Biológicas –

UFMT - 1990

Mestrado em Ecologia e Recursos

Naturais - UFSCar- 1994

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1997 Adj. III DE

Page 114: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

114

Doutorado em Ecologia e Recursos

Naturais - UFSCar- 2003

Lenicy Lucas de Miranda

Cerqueira Graduação em Licenciatura plena em

Biologia – UFMT-1997

Mestrado em Genetica e

Melhoramento Animal UNESP- 2002

Doutorado em Genética- USP-RP-

2005

Departamento de

Biologia/Zoologia

2009 Adj.I DE

Liano Centofante Graduação em Licenciatura plena em

Biologia – UFMT-1996

Mestrado em Biologia de Água doce e

Pesca Interior – INPA-2000

Doutorado em Genética e Evolução-

UFScar-2005

Pós-Doutorado em Genética- UFSCar-

2005

Departamento de

Biologia/Zoologia

2005 Adj. II DE

Lúcia Aparecida de Fátima

Mateus Graduação em Ciências Biológicas

UFMT, 1990

Especialização em Biologia de

Ambientes Inundáveis – UFMT - 1993

Mestrado em Ecologia - UFMT - 1996

Doutorado em Zoologia – UNESP -

2003

Departamento de

Botânica e

Ecologia/IB

1992 Adjunto

III DE

Lúrnio Antônio Dias Ferreira Graduação História Natural - UFMT –

1976

-Especialização em Biologia –

Botânica- Fisiologia Vegetal - UFBA -

1881.

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1977 Adj. IV DE

Márcia Teixeira de Oliveira Graduação Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas – UFMT/IB-1999

Mestrado em Ecologia e Conservação

da Biodiversidade – UFMT/IB.- 2002

Departamento de

Botânica e

Ecologia/IB.

2008. Ass. DE

Page 115: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

115

Doutoranda do Programa de Ecologia

e Recursos Naturais – UFSCar.

Marcos André de Carvalho Graduação o em Ciências-Licenciatura

em Biologia./ESACMA-MG. 1986

Especialização em Animais

Peçonhentos e Venenosos.

/UFMT/SES – 1992

Mestrado em Ecologia e Conservação

da Biodiversidade./UFMT- 1997

Doutorado em Zoologia/ PUCRS -

2006

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1994 Adj. I DE

Marcos Antônio Soares Graduação em Ciencias Biologicas

UFV-2000

Mestrado em Microbiologia Aplicada-

UFV-2002

Doutorado em Microbiologia

Aplicada-UFV/Univ.Paris XI-2007

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

2008 Adj. I DE

Marinêz Isaac Marques Graduação em Licenciatura Curta e

Plena em Ciências /UFMT-1980

Especialização em Biologia do

Cerrado/UFMT – 1982

Mestrado em Zoologia: área de

concentração Entomologia/UFPR –

1994

Doutorado em Zoologia: área

concentração Entomologia/UFPR –

1998

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1981

Adj I DE

Olívio Favalessa -História Natural - UFMT – 1975

Mestrado em Biologia – Botânica-

Fisiologia Vegetal-UFBA- 1983

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1976 Adj. IV DE

Pierre Girard Graduação em Geologia- Mcgill

University-1983

Mestrado em Ciencias da água Univ.

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

Ad DE

Page 116: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

116

Paris VI-1985

Doutorado em Hidrologia Univ.

Quebec-1993

Renata Cristina Cabrera Graduação em Licenciatura Plena em

Ciências Biológicas – UFMT/IB-1997

Mestrado em Educação UFMT/IE-

2004

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

2005 Assi. II DE

Roberto de Morais Lima

Silveira Graduação em Ciencias Biologicas

UERJ-1997

Doutorado em Biologia UERJ-2002

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

2007 Adj.II DE

Rogério Rossi Graduação em Ciências

Biológicas/UNESP- 1995

Mestrado em Ciências Biológicas

(Zoologia) USP-2000

Doutorado em Ciências Biológicas

(Zoologia) USP-2005

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

2008 Adj.I DE

Rosina Djunko Miyazaki Graduação em Licenciatura Plena

Ciências Biológicas/PUC-Paraná

Mestrado em Zoologia: área de

concentração Taxonomia de Grupos

Recentes

Doutorado em Zoologia: área de

concentração Taxonomia de Grupos

Recentes

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB

1997 Assoc.I DE

Soraia Diniz Graduação e Ciências

Biológicas/UFMG -

Mestrado em Ciências Biológicas –

Ecologia – UNICAMP – 1996

Doutorado em Ecologia UNICAMP

2003

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1989 Adj. II DE

Thiago Jungueira Izzo Graduação Bacharel em Ciências

Biológicas – UNESP/1999

Mestrado em Biologia (Ecologia)

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

2008 Adj. I DE

Page 117: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

117

INPA-2002

Doutorado em Biologia (Ecologia)

INPA-2005

Pós-Doutorado/Univ. Florida/2005

Vera Lúcia. Monteiro dos

Santos Guarim Graduação Bacharel em Ciências

Biológicas – UFPA- 1974

-Especialização em Biologia do

Cerrado –UFMT-1981

Mestrado em Educação e Meio

Ambiente – UFMT-1995

Doutorado em Educação e Meio

Ambiente

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

1979 Ass. I DE

Page 118: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão
Page 119: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

119

E - CORPO TÉCNICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS

O curso conta com o apoio direto de 10 técnicos, sendo que 06 atuam nos laboratórios

vinculados ao Departamento de Biologia e Zoologia e 04 atuam nos laboratórios vinculados

ao Departamento de Botânica e Ecologia. Da mesma forma, vários técnicos (pelo menos

cinco) lotados em outros Departamentos, também contribuem indiretamente com o Curso,

pois auxiliam nas práticas de disciplinas ministradas em laboratórios de outros Institutos e

Faculdades. Um outro apoio técnico é prestado pelo corpo técnico do Zoológico de

Animais Regionais da Universidade Federal de Mato Grosso. Os técnicos do Zoológico

vêm auxiliando no desenvolvimento de algumas disciplinas e na orientação de Trabalhos de

Conclusão de Curso.

Tabela III - Relação Nominal dos Técnicos administrativos do Curso de Licenciatura

Plena em Ciências Biológicas.

Técnico Depart./ Instituto/

Faculdade

Regime

Advanilce Faria Monteiro IB/Secretaria DE

Alibel Dias de Moura IB DE

Aroldo Benedito dos Santos Departamento de

Biologia e Zoologia/IB DE

Benedito Rondon IB/Zoológico

Catia Lucia da Silva IB/Secretaria DE

Cristina Helena Alves IB/Zoológico

Deusdedith Alves de Lima Departamento de

Biologia e Zoologia/IB 40 horas

Edson Batista da Cunha IB/Secretaria DE

Enesio Francisco Leoncio

Filho

IB/Zoológico DE

Evanildo Nunes de

Albuquerque

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB DE

Evelyn Garcia IB/Secretaria

Francisco Assis Gonçalves

Rondon

Departamento de

Biologia e Zoologia/IB DE

Francisco Augusto Albuês Departamento de

Biologia e Zoologia/IB DE

Page 120: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

120

Francisco Modesto Silva

Neto

IB/Zoológico DE

Helio Ferreira Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB DE

Itamar Camaragibe Lisboa

Assunção

IB/Zoológico

João Batista de Pinho

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB DE

Juarez Bueno Pacheco IB/Zoológico

Kleber Vecchi Junior Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB DE

Luis Carlos de Sá Neves IB/Zoológico

Marcos Antonio Figueiredo Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB DE

Maria Aparecida Tarcizio IB/Secretaria DE

Nilso Estevão da Silva Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB DE

Nilton Jose de Pinho Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

40 horas

Odil Pereira Dias IB/Zoológico DE

Paulo Roberto Pereira da

Silva

Raul Jose Vieira Neto IB/Zoológico

Reinaldo William do

Nascimento

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

Romildo Gonçalves da Silva

Rosemary Lopes da Silva

Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

Sebastiana Lindaura dos Reis Departamento de Bo-

tânica e Ecologia/IB

DE

Vicente de Souza Santos IB/Zoológico DE

F - CONTRIBUIÇÕES DE OUTROS INSTITUTOS E FACULDADES

Além do IB outros Institutos e Faculdades da UFMT também disponibilizam salas para

aulas teóricas e laboratórios para aulas práticas. A disciplina Anatomia Humana utiliza sala

e o laboratório de Anatomia da Faculdade de Ciências Médicas; do Instituto de Ciências

Page 121: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

121

Exatas e da Terra são utilizados os Laboratórios de Bioquímica, do Departamento de

Química, de Física, do Departamento de Física, Geologia e Paleontologia, do

Departamento de Geologia, e de Microbiologia, da Faculdade de Engenharia Sanitária e

Ambiental;

Os acadêmicos do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas também contam

com aulas de campo, que são ministradas em várias localidades, dentre elas destacam-se

PARNA de Chapada dos Guimarães, Estação Ecológica Serra das Araras, Rodovia

Transpantaneira e outras áreas próximas a Cuiabá. O transporte e as diárias para o

desenvolvimento das atividades de campo são viabilizados pela UFMT através da PROEG

IB.

11 - ACERVO BIBLIOGRÁFICO

A biblioteca Central da UFMT conta uma área física de 5.294 m2.

Horário de Funcionamento

- Segunda à Sexta-Feira 7:30 às 23:00 horas

- Sábado 7:30 às 13:30 horas

Quadro Funcional

No quadro funcional estão lotados 49 servidores, sendo 3 profissionais bibliotecários.

Recursos de Informatização

- Base de dados onde consta o acervo da Biblioteca Central

- Empréstimo automatizado

- Levantamento bibliográfico automatizado

- INTERNET

- A biblioteca conta com base de dados em CD-ROM

Page 122: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

122

- MEDLINE (Index Médicus Internacional)

- LILACS ( Index médico latino americano)

- BIOLOGICAL ABSTRACTS ( Ciências Biológicas)

- ERIC ( Educação)

- SIAMAZ ( Sistema de Informação da Amazônia)

- EMBRAPA

- UNIBIBLI

- COMUT

- BIBLIODATA/CALCO

A biblioteca possui microcomputadores para acesso à base de dados contendo o acervo

bibliográfico local, um microcomputador e uma impressora para acesso à INTERNET

(com horário marcado) um computador e uma impressora para acesso à base de dados

(com acompanhamento). Estes recursos são disponíveis a toda comunidade universitária,

ou seja, docentes, discentes e técnicos administrativos.

Política de Atualização

O acervo é atualizado de acordo com a solicitação dos docentes desta Instituição, pois, a

aquisição, de livros é realizada com base nas relações bibliográficas enviadas pelos

Institutos, Faculdades e Departamentos.

Acervo Geral

- Títulos 57.544

- Volumes 178.943

- Periódicos 1.776

Page 123: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

123

Consultas

- Média Consultas Diárias - 2.000

- Média de Empréstimos Diários - 1.200

Sistema de Empréstimo

- Sistema de empréstimo automatizado à comunidade Universitária (Adminstrativo-

Docentes-Discentes)

Técnicos Administrativos e Discentes

- Prazo de empréstimo - 15 dias

- Número de livros emprestados - 3 livros

Docentes e Pós-Graduação

- Prazo de empréstimo - 20 dias

- Números de livros emprestados - 5 livros

Sala de Vídeo

- Mediante solicitação e/ou reserva antecipada.

Xerox

- Período de atendimento - segunda à sexta – 8:00 às 22:30 horas

sábado – 7:30 às 13:30 horas

Assinaturas de Jornais

- Assinatura de 2 (dois) Jornais Locais

- O Diário de Cuiabá

- A Gazeta

Page 124: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

124

12 - PESQUISA E EXTENSÃO

Como forma de alcançar seus objetivos quanto atuação em pesquisa básica e aplicada e o

exercício de atividades especificas nessa área o Curso de Licenciatura Plena em Ciências

Biológicas propicia a seus alunos a oportunidade de aprimoramento técnico-científico

através da participação em projetos de Pesquisa e Extensão desenvolvidos pelos professores

do Curso (Quadro III e IV). Desta forma os alunos são incentivados a participar como

estagiários voluntários, nos vários laboratórios de pesquisa do IB e de outros Institutos e

Faculdades, ou desenvolverem trabalhos como bolsistas de iniciação científica (PIBIC-

CNPq/UFMT).

Atendendo aos objetivos do curso que visam formar um profissional preparado e

atualizado, o Instituto de Biociências tem proporcionado ao corpo discente a participação

em eventos científicos em outros estados, considerada de grande importância por contribuir

para estreitamento de relações entre os pesquisadores e os discentes, permitindo um maior

intercâmbio onde novas idéias podem ser discutidas, aprimoradas e/ou adotadas. Assim,

através de transporte (ônibus ou mico-ônibus) e diárias para motoristas e docentes que

acompanham os fica viabilizada a participação de discentes em Congresso e similares do

norte ao sul do país. Ressalta-se que os participantes devem ser prioritariamente autores

e/ou co-autores de trabalhos científicos, ficando os lugares remanescentes a serem

preenchidos por ordem de inscrição e de área de atuação com maior aderência ao evento. O

IB atua, ainda, junto à CODAE para atendimento às solicitações individuais de apoio, na

forma de ajuda de custo, à participação nesses tipos de evento.

Page 125: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

125

Tabela IV – Relação dos orientadores vinculados ao IB, segundo a sua lotação no Curso

de Graduação de Licenciatura Plena em Ciencias Biológicas.

Professor Departamento

Adelina A. F. Ferreira Biologia e Zoologia

Alexandre Cunha Ribeiro Biologia e Zoologia

Anajde Lemes do Prado Botânica e Ecologia

Carlos Suetoshi Myazawa Biologia e Zoologia

Carmen Eugenia Rodríguez Ortíz Botânica e Ecologia

Cátia Nunes da Cunha Botânica e Ecologia

Dalci Maurício Miranda de Oliveira Biologia e Zoologia

Edna Lopes Hardoim Botânica e Ecologia

Fernando Zagury Vaz de Mello Biologia e Zoologia

Flávia Maria de Barros Nogueira Botânica e Ecologia

Germano Guarim Neto Botânica e Ecologia

Jeane Marlene Fogaça de Assis Barretto Biologia e Zoologia

João Batista de Pinho Botânica e Ecologia

Liano Centofante Biologia e Zoologia

Pierre Girard Botânica e Ecologia

Roberto de Moraes Lima Silveira Botânica e Ecologia

Rogério Vieira Rossi Biologia e Zoologia

Rosina Djunko Miyazaki Biologia e Zoologia

Tamí Mott Botânica e Ecologia

Vera Lucia dos Santos Guarim Botânica e Ecologia

Page 126: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

126

Tabela V – Relação dos projetos de pesquisa cadastrados na CAP/PROPEP pelos

respectivos orientadores.

Projeto Coordenador

Avaliação das estratégias reprodutivas de lagartos do gênero

Tropidurus do grupo Torquatus (Sáuria, Tropiduridae)

(RODRIGUES, 1987) em escala temporal e espacial e a

ultraestrutura de espermatozóide na compreensão das

relações filogenéticas.

Adelina Ferreira

Biologia da Reprodução de Répteis e Anfíbios. Adelina Ferreira

Filogenia e biogeografia de três gêneros da subfamília

Characinae (Teleostei, Characiformes, Characidae).

Alexandre Cunha Ribeiro

Efeitos bióticos e abióticos de ambientes alagáveis nas aves

aquáticas do Pantanal de Poconé, MT.

Dalci Maurício Miranda

Oliveira

Prospecção de linhagens bacterianas isoladas em área de

nascente em região agrícola com potencial para degradação

de pesticida. (BACDEPES).

Edna Lopes Hardoim

Proposta de revisão taxonômica do gênero Dichotomius

(Coleoptera: Scarabaeidae), primeiro grupo de espécies.

Fernando Zagury de Mello

Estudo da flora, caracterização da vegetação e etnobotânica

no município de Nobres, Mato Grosso: Subsídios para a

conservação de recursos vegetais em Cerrado.

Germano Guarim Neto

Crescimento da musculatura miotomal dos peixes em região

com histórico de utilização de agrotóxixos.

Jeane M. Fogaça de Assis

Barreto

O papel dos predadores na distribuição e abundância das

espécies de peixes da planície sazonalmente inundada do rio

Cuiabá, Pantanal.

Jerry Magno Ferreira Penha

Padrões de diversidade alfa e beta, história de vida e

conservação de Passeriformes na região de Pirizal, Pantanal

de Poconé – MT.

João Batista de Pinho

Levantamento citotaxonômico da ictiofaunula das cabeceiras

de regiões limítrofes de rios formadores das bacias do

Paraguai e Amazônica no Estado do Mato Grosso.

Liano Centofante

Dinâmica populacional de espécies de peixes ornamentais na

planície de inundação, Pantanal Matogrossense.

Lúcia Aparecida deFátima

Mateus

Page 127: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

127

Influência da conectividade lateral em baias marginais do rio

Cuiabá, sobre a estrutura da comunidade de Curculionodae

(Insecta: Coleoptera) associados as macrófitas aquáticas

Pantanal de Barão de Melgaço, Mato Grosso.

Marinêz Issac Marques

Efeito da alteração da paisagem sobre diversidade e estrutura

de comunidades gafanhotos (Orthoptera) do estado de Mato

Grosso.

Soraia Diniz

Diversidade e distribuição geográfica das espécies de

Marsupiais do estado de Mato Grosso, com base em

exemplares de coleções zoológicas.

Rogério Vieira Rossi

Papel e funcionalidade dos parques urbanos na recuperação

ambiental.

Vera Lucia Monteiro dos

Santos Guarim

Fonte: PROPEQ

Tabela VI – Relação dos projetos de pesquisa cadastrados na FAPEMAT pelos

respectivos orientadores.

Projeto Coordenador

Avaliação das estratégias reprodutivas de lagartos do gênero

Tropidurus do grupo Torquatus (Sáuria, Tropiduridae)

(RODRIGUES, 1987) em escala temporal e espacial e a

ultraestrutura de espermatozóide na compreensão das

relações filogenéticas.

Adelina Ferreira

Biologia da Reprodução de Répteis e Anfíbios. Adelina Ferreira

Filogenia e biogeografia de três gêneros da subfamília

Characinae (Teleostei, Characiformes, Characidae).

Alexandre Cunha Ribeiro

Efeitos bióticos e abióticos de ambientes alagáveis nas aves

aquáticas do Pantanal de Poconé, MT.

Dalci Maurício Miranda

Oliveira

Prospecção de linhagens bacterianas isoladas em área de

nascente em região agrícola com potencial para degradação

de pesticida. (BACDEPES).

Edna Lopes Hardoim

Proposta de revisão taxonômica do gênero Dichotomius

(Coleoptera: Scarabaeidae), primeiro grupo de espécies.

Fernando Zagury de Mello

Estudo da flora, caracterização da vegetação e etnobotânica

no município de Nobres, Mato Grosso: Subsídios para a

Germano Guarim Neto

Page 128: PROJETO DIDÁTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ...Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão

128

conservação de recursos vegetais em Cerrado.

Crescimento da musculatura miotomal dos peixes em região

com histórico de utilização de agrotóxixos.

Jeane M. Fogaça de Assis

Barreto

O papel dos predadores na distribuição e abundância das

espécies de peixes da planície sazonalmente inundada do rio

Cuiabá, Pantanal.

Jerry Magno Ferreira Penha

Padrões de diversidade alfa e beta, história de vida e

conservação de Passeriformes na região de Pirizal, Pantanal

de Poconé – MT.

João Batista de Pinho

Levantamento citotaxonômico da ictiofaunula das cabeceiras

de regiões limítrofes de rios formadores das bacias do

Paraguai e Amazônica no Estado do Mato Grosso.

Liano Centofante

Dinâmica populacional de espécies de peixes ornamentais na

planície de inundação, Pantanal Matogrossense.

Lúcia Aparecida deFátima

Mateus

Influência da conectividade lateral em baias marginais do rio

Cuiabá, sobre a estrutura da comunidade de Curculionodae

(Insecta: Coleoptera) associados as macrófitas aquáticas

Pantanal de Barão de Melgaço, Mato Grosso.

Marinêz Issac Marques

Efeito da alteração da paisagem sobre diversidade e estrutura

de comunidades gafanhotos (Orthoptera) do estado de Mato

Grosso.

Soraia Diniz

Diversidade e distribuição geográfica das espécies de

Marsupiais do estado de Mato Grosso, com base em

exemplares de coleções zoológicas.

Rogério Vieira Rossi

Papel e funcionalidade dos parques urbanos na recuperação

ambiental.

Vera Lucia Monteiro dos

Santos Guarim

Fonte: FAPEMAT