projeto de turismo cultural - porto alegre/rs (minc)

24
PROJETO DE Edital Conexão Cultura Brasil TURISMO CULTURAL Intercâmbios | 2014-2015 Porto Alegre/RS

Upload: fernanda-silva

Post on 06-Apr-2016

218 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Projeto em formato digital estruturado para o Edital Conexão Cultura Brasil - Intercâmbios, n°1/2014, proposto pelo Ministério da Cultura.

TRANSCRIPT

Page 1: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

PROJETODE

Edital Conexão Cultura Brasil

TURISMOCULTURAL

Intercâmbios | 2014-2015

Po

rto

Ale

gre

/RS

Page 2: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)
Page 3: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

SUMÁRIO

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

Apresentação

1 Introdução

2 Metodologia

3 Considerações Finais

Referências

3

5

10

19

21

Page 4: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)
Page 5: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

APRESENTAÇÃO

Este documento expõe uma proposta de trabalho, amparada no Edital Conexão Cultura Brasil - Intercâmbios,

n°1/2014, sendo este uma produção da União, por intermédio do Ministério da Cultura (MinC). A proposta ora

sustentada enquadra-se no objeto 1.2.2 do referido edital (Cursos ou atividades de capacitação e formação nas

áreas artística, cultural e da gestão cultural), sendo formada por grupo não constituído juridicamente (item 4.2.2).

O eixo de enquadramento a que este projeto se refere é o de número 2 do edital em questão – “Formação,

Pesquisa e Capacitação” (item 4.7.2). Nesse contexto, o tema que permeia o trabalho apresentado abrange o

turismo, trabalhado no âmbito da cultura, em uma estrutura que visa aplicabilidade à comunidade local,

compreendendo, também, aquela formada por pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A seguir, serão apresentadas seções com embasamento teórico da proposta de projeto a ser desenvolvido, bem

como ambientação deste, metodologia para aplicação e resultados esperados. Em adição, estão anexados os

currículos das proponentes integrantes do grupo de trabalho.

Page 6: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)
Page 7: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

1 INTRODUÇÃO

A ideia de “memória urbana” é relativamente nova na sociedade brasileira. Após um longo período no qual se

cultuava apenas o novo, o moderno, hoje se vê uma grande valorização de tudo que remete à memória das cidades

através de projetos que pregam a preservação e a revalorização dos vestígios do passado (ABREU, 2011). Existem

exemplos espalhados em várias regiões do Brasil que confirmam o empenho em defender o que se considera como

bens da humanidade imprescindíveis à cultura (FREIRE, 2005).Na década de 1970, iniciou-se um movimento com vistas a repensar os conceitos de referências culturais e

patrimônio. Percebeu-se que considerar patrimônio nacional somente os bens palpáveis era não abranger a

totalidade e diversidade da nação. Em 2003, houve o reconhecimento das manifestações como bens nacionais e a

definição do conceito de patrimônio imaterial, estabelecida pela United Nations Educational, Scientific and Cultural

Organization (Unesco) – Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, em português.Na atualidade, sabe-se que tanto patrimônio edificado como o simbólico de um município pode corroborar para

o desenvolvimento do segmento turístico denominado Cultural. Como definição, entende-se por Turismo Cultural toda

a atividade turística cuja principal atração e, portanto, motivação de viagem, não resida na natureza, mas nas

questões características às manifestações humanas, seu conjunto cultural ou parte dele. O segmento é

caracterizado, por exemplo, pela procura de estudos, eventos, conhecimento de sítios arqueológicos ou históricos,

participação em ambientes ou festividades folclóricas, entre outros (BARRETTO, 2000). Alguns autores, como Gastal

(2002), sinalizam ser a cultura um dos principais insumos do fazer turístico, uma vez que ela incorpora a noção de

aglutinadora da vida em sociedade e é através da ação e dos bens culturais que a materializam que visitantes e

visitados constroem suas trocas.

Page 8: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

Importante notar que no Turismo Cultural há a integração da cultura enquanto processo e enquanto produto.

Enquanto processo, pelo qual um povo se identifica consigo próprio e com sua forma de vida – autenticidade.

Enquanto produto, pela operacionalização de um conjunto de recursos, infraestrutura e serviços, oferecidos de forma

organizada, regular, em um tempo e local determinados (LIMA, 2003).Se até o século passado o Turismo Cultural era constituído basicamente em torno de grandes ícones culturais

(GASTAL, 2002) e, nesse contexto, o que interessava em uma cidade era se ela poderia ser consumida pelos turistas,

na atualidade percebe-se a valorização da cultura enquanto processo de socialização, fruto da dinamicidade do

simbólico, voltando-se assim para um pensamento mais sustentável. São crescentes os planejamentos turísticos que

promovem a visitação turística a bens culturais enquanto símbolos referenciais de um momento para uma

comunidade, mas que também valorizam o conhecimento desses símbolos enquanto vivos para a sociedade na qual

estão inseridos.Aplicando-se esse contexto aos cenários urbanos, tem-se que as cidades são meios que viabilizam trocas

simbólicas e apropriação espacial, enquanto elementos de interação, possibilitando um processo de

compartilhamento efetuado pelos indivíduos que nelas circulam. Nesses lugares, os diversos grupos sociais partilham

“importantes referências comuns: uma mesma história, uma mesma tradição” (BARRETTO FILHO, 2000, p. 46). Já no que

se refere ao meio rural, de acordo com Maria de Nazareth Wanderley (2000; 2009), percebe-se a “emergência de uma

nova ruralidade”. Nessa perspectiva, o espaço rural é tido como possibilidade de desenvolvimento e de valorização

dos patrimônios natural e cultural (WANDERLEY, 2000). Partindo-se de uma nova visão quanto aos espaços turísticos e propondo uma nova configuração do cenário

turístico nacional, que descentralizasse as ações e destinos, no âmbito do programa de Regionalização, o Ministério

6

Page 9: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

7

do Turismo (MTUR) (BRASIL, 2004, p. 17), passou a definir produto turístico como “o conjunto de atrativos, equipamentos

e serviços turísticos acrescidos de facilidades, localizados em um ou mais municípios, ofertado de forma organizada

por um determinado preço”. Dessa forma, há o reconhecimento da relevância em se agregar valor às atividades e

produtos turísticos por meio da qualificação e da valorização de produtos, promoção preservação e perpetuação

dos saberes e fazeres locais, trabalhando-se, portanto, com a chamada Produção Associada ao Turismo (PAT),

entendendo esta como:

Qualquer produção artesanal, industrial ou agropecuária que detenha atributos naturais e/ou culturais de uma determinada localidade ou região, capazes de agregar valor ao produto turístico. São as riquezas, os valores e os sabores brasileiros. É o design, estilismo, a tecnologia: o moderno e o tradicional. É ressaltar o diferencial do produto turístico, para incrementar sua competitividade (BRASIL, 2011, p.18).

Partindo-se desse conceito, torna-se possível identificar os produtos e processos tangíveis e intangíveis existentes

nas comunidades, que possam ser qualificados ou aprimorados, tornando-se componentes de atratividade para os

destinos e diversificando a oferta de produtos turísticos locais (BRASIL, 2011). Assim, a inserção de elementos da “PAT”,

como artesanato, produtos agropecuários e manifestações culturais em roteiros e empreendimentos turísticos, vem

agregar valor e tornar estes mais atrativos e competitivos, visando aumentar a permanência do turista e ampliar seus

gastos, fomentando a economia local, fortalecendo a produção e a cultura e agindo como meio de inclusão social. Nesse contexto, a proposta ora apresentada contempla não somente os ícones culturais considerados por um

sistema turístico urbano, mas, também, os atrativos que de fato são significativos para as comunidades, em seus

núcleos sociais diversos. Por conseguinte, o projeto abrange o trato não somente das manifestações físicas, como

também do conjunto imaterial da cultural, trabalhado na perspectiva turística.

Page 10: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

8

1.1 Objetivos

A proposta sustentada por este projeto objetiva, em âmbito geral, trabalhar manifestações materiais e imateriais

da cultura, considerando-a fundamental ao processo de socialização e de valorização da comunidade residente,

reconhecendo esta como fundamental ao processo de construção e estabelecimento de uma destinação turística,

para além dos grandes ícones já estabelecidos. Como objetivos específicos, visa-se:

Difundir o conhecimento acerca do turismo, buscando o entendimento da comunidade residente de que esta

faz parte do processo de turistificação de sua cidade, a partir de seu sistema cultural;

Verificar como ocorre a identificação da comunidade residente em relação aos ícones turísticos estabelecidos

e trabalhados contemporaneamente;

Averiguar se outros espaços e/ou outras manifestações são interpretados como significativos e turísticos,

partindo da percepção da comunidade residente;

Promover, junto à comunidade residente, aproximação dos ícones já trabalhados como turísticos;

Contribuir para um planejamento responsável do turismo, na perspectiva do trabalho com os bens culturais;

para tanto, ratificar, junto às comunidades residentes, a importância do patrimônio cultural imaterial expresso e

valorizado pela Produção Associada ao Turismo (PAT), como alternativa de geração de trabalho e renda;

Fomentar, junto ao Poder Público, que o conjunto de bens materiais e imateriais, então identificados pelos

residentes, também seja trabalhado enquanto produto turístico legítimo, posto fazer parte do sistema cultural da

comunidade.

1

2

3

4

5

6

Page 11: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

9

A proposta justifica-se na medida em que:

·Prevê a participação da comunidade enquanto crucial para o processo de construção turística, tal como

recomendam organismos internacionais afim ao tema, como a WWF (WWF-INTERNATIONAL, 2001);·Ratifica a importância de se considerar a interpretação do que seja comunicado por distintos sujeitos no âmbito

das cidades, uma vez que essas diferentes visões contribuem para um planejamento que possa traduzir a memória e o

imaginário coletivo; e·Alinha-se ao Plano Nacional de Turismo 2013-2016 (BRASIL, 2012), o qual visa fomentar o turismo de base

comunitária, a partir, também, da representatividade da cultura local no setor do turismo.

1.2 Justificativa

Page 12: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

2 METODOLOGIA

O trabalho que se pretende aplicar com a comunidade local será desenvolvido mediante preparação, trabalho

de campo e trabalho teórico. A seguir, constam a ambientação, as etapas, as ferramentas e os públicos que se

pretende atender.

2.1 Ambientação para aplicaçãoPorto Alegre é a capital do Rio Grande do Sul (Figura 1). A cidade abrange área de 49.668,399 hectares, com uma

população de 1.409.351 pessoas (IBGE, 2010).Já na primeira metade da década de 1930, quando o fenômeno turístico ainda não era analisado sob o enfoque

científico, Loureiro da Silva e Pereira Paiva relacionavam elementos de lazer local e de turismo em um mesmo

documento, ao fazerem referência a Porto Alegre. Em Um Plano de Urbanização, publicado mais tarde, em 1943,

ressaltavam a importância da criação de “espaços livres para recreio da população”, a saber, parques e praças

(LOUREIRO DA SILVA; PEREIRA PAIVA. 1943, p. 1). Por associação imediata, apontavam Porto Alegre como “fadada a

ser um grande centro de turismo” (ibid., p. 2) a partir desses equipamentos, além de outros aparatos que serviriam à

melhoria das condições de vida na cidade. Assim, ainda na primeira metade do século passado, percebe-se já haver

menção, por parte do poder público, à importância da atratividade turística nesta cidade.

Page 13: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

Em especial no que se refere à segunda metade do século XX, Porto Alegre experienciou grande crescimento

demográfico, muito em virtude do êxodo rural, além da influência da industrialização massiva. Em proporção

também notável, a projeção de espaços voltados ao lazer dos residentes passou a ganhar evidência nas políticas de

planejamento urbano.

Nessa perspectiva, a escolha de Porto Alegre para este projeto fundamenta-se, substancialmente, na crescente

importância que a cidade vem ocupando no panorama nacional de análise comparativa turística, proveniente dos

resultados de esforços conjugados entre empresariado e setor público. Atualmente, a cidade situa-se no 4° lugar do

ranking brasileiro das sedes de eventos internacionais e está entre os cinco principais destinos nacionais de turismo de

negócios e eventos (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2007),

movimentando, portanto, importante fluxo turísticO

em seu meio urbano.

Figura 1 - Localização de Porto Alegre. Fonte: acervo das autoras, 2012.

11

Page 14: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

Devido às características socioeconômicas e geográficas de Porto Alegre, prevaleceu e estabeleceu-se na

cidade o segmento de Turismo Urbano. Complementando essa segmentação mais abrangente, tem-se observado

que o fomento ao Turismo Cultural, em paralelo ao Turismo de Eventos, avança significativamente, como forma de se

rentabilizar e tornar viável economicamente o turismo, de maneira que os resultados sejam capazes de refletir o

atendimento a uma demanda mais ampla. Em adição, merece destaque o pioneirismo da cidade, no contexto

brasileiro, em trabalhar na perspectiva do Turismo de Base Comunitária, desenvolvido em sua área rural, por

exemplo, em iniciativas de 2008, através de projeto executado pela Cooperativa de Formação e Desenvolvimento

do Produto Turístico LTDA (COODESTUR), em Convênio com o MTUR, e do Turismo Criativo, implantado pela Secretaria

Municipal de Turismo a partir de 2014.

12

Page 15: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

2.2 Sistematização

Esquema 1 – Sistematização de práticas para desenvolvimento do projeto (contrapartida)

Ferramenta

Especificação

Abordagem

Este projeto tem como premissa a utilização de diferentes ferramentas colaborativas, aplicadas a públicos

diversos. Entende-se, portanto, que a multiplicidade metodológica também gera diversidade de conhecimento, bem

como possibilita a participação e a contemplação de diversos sujeitos. Nesse sentido, a seguir constam as

ferramentas propostas e as respectivas abordagens, bem como os objetivos relacionados.

Objetivo(s) relacionado(s)

Oficina - mapa mental

Multiplicação do saber vivenciado a partir de intercâmbio cultural, para produção de materiais.

Inclui produção de mapas mentais, incidindo em diagnóstico participativo do uso, da imageabilidade e da afetividade dos sujeitos em relação aos espaços.

Prática - participativa.

1 2 3 4 5

Oficina - jogos

Atividades lúdicas que contemplem o tema do Turismo Cultural.

Prática - participativa.

1 2 3 4

Palestra

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

Multiplicação do saber vivenciado a partir de intercâmbio cultural.

Teórica

5

Publicações

Produção de relatório das demais atividades, a ser entregue ao Poder Público e ao setor privado local, como forma de contribuir no planejamento turístico.

Construção de artigos para publicação em periódicos afins ao tema.

Teórica

6

13

Page 16: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

2.3 Sujeitos da proposta

O projeto ora apresentado é de autoria de grupo não constituído juridicamente, sem fins lucrativos.

As profissionais são educadoras, formados na área de Turismo.

Fernanda Costa da Silva - Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0779716151843962

Portfólio Virtual: http://issuu.com/fernandacds/docs/portfolio_projetos_fernanda_silva/1?e=2278262/3244129

Aline Moraes Cunha Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9162134309835352

Guilherme Bridi Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1626859396401842

2.3.1 Proponentes

2.3.2 IntercâmbioComo forma de realizar intercâmbio, com o objetivo de obter qualificação para aplicar contrapartida, os

proponentes tem em conta a proposta descrita de acordo com dados que seguem:

Instituição

País

Professores Responsáveis

Proposta de qualificação em país estrangeiro

Universidade de Trás-dos-Montes e Alto Douro (UTAD)

Portugal

Dr. Artur Fernando Arede Correia Cristovão

Dr. Xerardo Pereiro

Abordagem dos seguintes temas:

1. Turismo, cultura e patrimônio cultural

2. Museus e turismo cultural

3. Turismo: artesanato, gastronomia e identidades culturais

4. Turismos alternativos (étnico, indígena, sustentável)

Qualificação mediante aulas teóricas e práticas (vivências).

14

Page 17: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

Quanto aos sujeitos contemplados pela proposta, parte-se da premissa de que a atuação de contrapartida,

posterior ao intercâmbio, então visando troca de saberes, fazeres e de conhecimento em geral, deve ocorrer

abrangendo: educadores, multiplicadores e planejadores. Todas as atividades de contrapartida serão comprovadas

mediante: fotos, folhas de presença com assinatura/RG e relatório de atividades. O Esquema 2 apresenta

sistematização dos grupos pretendidos para aplicação do projeto (contrapartida).

2.3.3 Sujeitos previstos em contrapartida

Esquema 2 – Sistematização dos sujeitos contemplados na contrapartida

Sujeitos

Classificação

Localização

Número estimado

Estudantes em situação de vulnerabilidade social e de turismo

Público jovem e adulto

Meio urbanoSede do SenacRSIPA Metodista

30 pessoas

Ferramenta aplicada Oficina com mapa mental e jogos

Profissionais de turismo - setores público e privado

Multiplicadores e planejadores atuais

Meio urbanoEntregas para Secr. de Turismo

15 pessoas - direto

Publicações - (relatórios ao Poder Público e artigos científicos)

Profissionais de turismo - extensão técnica

Profissionais - multiplicadores atuais

Meio urbano e ruralEMATER-RS/ASCAR

20 pessoas - direto200 pessoas - indireto

Oficina com mapa mental

Palestra

Agricultores, pescadores e empreendedores do Turismo de Base Comunitária

Público jovem, adulto e multiplicador

Meio ruralEMATER-RS/ASCARPropr. rurais

50 pessoas

Oficina

Palestra

Artesãos profissionais (produção associada ao turismo)

Público jovem e adulto

Meio urbano e ruralEMATER-RS/ASCAR

50 pessoas

Oficina

15

Período estimado Março/2015 Março/2015 Fev-Março/2015 Fev-Março/2015Fev-Março/2015

Page 18: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

2.4 Cronograma

Esquema 3 - Cronograma de trabalho

16

Planejamento prévio aoIntercâmbio

Intercâmbio

Planejamento prévio àcontrapartida

Aplicação decontrapartida

Prestação de contas,encaminhamento de relatórios/ avaliações.

ETAPAPERÍODO

Dezembro/ 2014 Fevereiro/ 2015Janeiro/ 2015 Março/ 2015

x

x

x

x x

x

Page 19: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

2.5 Contrapartida em custos

Esquema 4 – Sistematização de contrapartida com custos estimados

Tipo

Quantidade

Recursos (R$)/ Unitário

Recursos (R$)/ Total

Oficina com mapa mental e jogos

2 aplicações X 2 instrutores

400,00

800,00

ReferênciaMaterial de escritório, espaço e hora/ atividade para o aplicador.

Oficina

2 aplicações X 2 instrutores

400,00

800,00

Material de escritório, espaço e hora/ atividade para o aplicador.

Palestras

2 aplicações X 2 instrutores

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

200,00

400,00

Deslocamento e hora/atividade para o aplicador.

Publicações

2 aplicações X 3 instrutores

150,00

450,00

Material gráfico impresso e hora/ atividade para o aplicador.

Total de Contrapartida08 práticas X 03 instrutores

Investimento unitário/ação - R$1.150,00 | Investimento total - R$2.450

17

Page 20: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)
Page 21: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

A proposta ora apresentada contempla não somente os ícones culturais considerados por um sistema turístico

urbano, mas, também, os atrativos que de fato são significativos para as comunidades, em seus núcleos sociais

diversos, inclusive no meio rural e/ou rururbano. Por conseguinte, o projeto abrange o trato não somente das

manifestações físicas, como também do conjunto imaterial da cultura, trabalhado na perspectiva turística. Nesse

sentido, os proponentes deste projeto - enquadrado no Eixo 2 “Formação, Pesquisa e Capacitação” - buscam a

ampliação de aprendizagens através da vivência, proporcionada pelo intercâmbio internacional a ser realizado,

com vistas à qualificação, que, para muito além do pessoal, consolida-se em suas trajetórias profissionais e reverbera

na vida profissional e profissional do público participante das propostas.

As ações elucidadas como contrapartida buscam difundir o conhecimento acerca das temáticas culturais

estudadas e vivenciadas, aplicadas ao turismo, junto às comunidades, promovendo a aproximação destas com

ícones já trabalhados como turísticos, também reafirmando a importância do patrimônio cultural imaterial expresso e

valorizado pela Produção Associada ao Turismo (PAT), como alternativa de geração de trabalho e renda. A partir da

realização das atividades de contrapartida, serão gerados relatórios a serem entregues para o Ministério da Cultura

(MINC), como também ao Poder Público e privado local, de forma a contribuir para um planejamento responsável do

turismo, na perspectiva do trabalho com os bens culturais materiais e imateriais, então identificados pelos residentes,

possibilitando o desenvolvimento do produto turístico sob a perspectiva da autenticidade. Assim, espera-se que esta

aproximação e valorização do patrimônio cultural possa contribuir para o fomento ao planejamento da economia

local, fortalecendo a cultura, de maneira que esta seja potencializada enquanto meio de inclusão social.

Page 22: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)
Page 23: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Intercâmbios | 2014-2015Edital Conexão Cultura Brasil

REFERÊNCIAS

ABREU, Maurício. Sobre a memória das cidades. In: CARLOS, Ana Fani A.; SOUZA, Marcelo Lopez; SPOSITO, Maria Encarnação B. (orgs). A

Produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011, p. 19-39.

BARNES, J. A. Redes sociais e processo político. IN: FELDMAN-BIANCO, Bela. (org). Antropologia das sociedades contemporâneas. São

Paulo: Ed. Global Universitária, 1987. pg 169.

BARRETTO, Margarita. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000.

BRASIL. Ministério do Turismo. Secretaria de Políticas de Turismo. Programa de Qualificação à Distância para o Desenvolvimento do

Turismo: turismo e sustentabilidade: formação e redes e ação municipal para regionalização do turismo. Florianópolis: SEaD/UFSC, 2008.

BRASIL. Ministério do Turismo; SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS; ASSOCIAÇÃO DE CULTURA GERAIS.

Manual Para o Desenvolvimento e a Integração de Atividades Turísticas Com Foco na Produção Associada. Brasília, 2011.

BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo 2013-2016. Brasília: Ministério do Turismo, 2012.

FREIRE, Beatriz Muniz. O Inventário e o Registro do Patrimônio Imaterial: novos instrumentos de preservação. In: Cadernos do LEPAARQ.

Textos de Arqueologia, Antropologia e Patrimônio. Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia. Pelotas: Editora da

Universidade Federal de Pelotas, vol. II, n. 3, 2005. pgs 11-19.

GASTAL, Susana (Org.). Turismo: 9 propostas para um saber-fazer. 3ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

GUTIERREZ, Ester J. B. Barro e Sangue: mão-de-obra, arquitetura e urbanismo em Pelotas – 1777-1888. Pelotas: Editora Universitária, UFPEL,

2004.

HUSSEN, Andreas. Seduzidos pela Memória. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora, 2000.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010: resultados gerais da amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

LIMA, Carlos. Turismo cultural: quer formação?. In: GASTAL, Susana; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Turismo na Pós-

Modernidade: (des)inquetações. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. p.61-68.

LOUREIRO DA SILVA, José; PEREIRA PAIVA, Edvaldo. Um plano de urbanização. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1943. p. 21-31.

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Gabinete do Prefeito. Anuário Estatístico - 2010. Porto Alegre : Prefeitura Municipal de Porto Alegre/

Gabinete de Programação Orçamentária/ Gerência de Estatística, 2011.

WANDERLEY, M. N. B. A Emergência de uma Nova Ruralidade nas Sociedades Modernas Avançadas: o “rural” como espaço singular e

ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, n.5, p. 87-145, out. 2000.

WWF-INTERNACIONAL 2001. Guidelines for community-based ecotourism development. Disponível em:

http://www.panda.org/downloads/policy/guidelinesen.pdf. Acesso em: 28 de agosto de 2014.

Page 24: Projeto de Turismo Cultural - Porto Alegre/RS (MINC)

Edital Conexão Cultura Brasil Intercâmbios | 2014-2015

PROJETODE

TURISMOCULTURAL Po

rto

Ale

gre

/RS