projeto de revisÃo abnt nbr 14565 cabeamento de

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 3974-2347 / 2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2006, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados DEZ 2006 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais Origem: Projeto ABNT NBR 14565:2006 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:046.05 - Comissão de Estudo de Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais ABNT NBR 14565 - Telecommunications cabling for commercial buildings Descriptors: Telecommunication. Network. Esta Norma foi baseada na ISO/IEC 11801:2002 Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 14565:2000 Palavras-chave: Telecomunicação. Cabeamento estruturado. 67 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições, abreviações e sím bolos 4 Requisitos gerais 5 Estrutura do sistema de cabe amento genérico 6 Desempenho do cabeamento balanceado 7 Implementação do cabeamen to balanceado 8 Desempenho do cabeamento óptico 9 Requisitos dos cabos 10 Requisitos do hardware de conexão 11 Práticas de blindagem 12 Administração 13 Cordões balanceados ANEXOS A Desempenho do enlace perm a nente e enlace do CP B Procedimentos de ensaios C Características eletromagnét i cas D Aplicações suportadas E Enlace permanente e canal cl asse F/categoria 7 com duas conexões Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo.

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Page 1: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 / 28º andarCEP 20003-900 – Rio de Janeiro – RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 3974-2347 / 2220-6436Endereço eletrônico: www.abnt.org.br

ABNT – AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2006,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

DEZ 2006 PROJETO DE REVISÃOABNT NBR 14565

Cabeamento de telecomunicaçõespara edifícios comerciais

Origem: Projeto ABNT NBR 14565:2006ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeCE-03:046.05 - Comissão de Estudo de Cabeamento de Telecomunicaçõespara Edifícios ComerciaisABNT NBR 14565 - Telecommunications cabling for commercial buildingsDescriptors: Telecommunication. Network.Esta Norma foi baseada na ISO/IEC 11801:2002Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 14565:2000

Palavras-chave: Telecomunicação. Cabeamentoestruturado.

67 páginas

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições, abreviações e símbolos4 Requisitos gerais5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico6 Desempenho do cabeamento balanceado7 Implementação do cabeamento balanceado8 Desempenho do cabeamento óptico9 Requisitos dos cabos10 Requisitos do hardware de conexão11 Práticas de blindagem12 Administração13 Cordões balanceadosANEXOSA Desempenho do enlace perm anente e enlace do CPB Procedimentos de ensaiosC Características eletromagnét icasD Aplicações suportadasE Enlace permanente e canal cl asse F/categoria 7 com duas conexões

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entreos associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo.

Page 2: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:20062

1 Objetivo

Esta Norma especifica um cabeamento genérico para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícos em umcampus. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico.

Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma amplavariedade de serviços, incluindo voz, dados, texto, imagem e vídeo.

Esta Norma especifica diretamente, ou via referência:

a) estrutura e configuração mínima para o cabeamento genérico;

b) interfaces para tomadas de telecomunicações (TO);

c) requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento;

d) recomendações e requisitos gerais;

e) requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias máximas especificadas nesta Norma;

f) requisitos de conformidade e procedimentos de verificação.

Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no anexo D.

Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio e compatibilidadeeletromagnética e são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendações desta Norma podem serbenéficas.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para estaNorma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as ediçõesmais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 6814:1986 - Fios e cabos elétricos - ensaio de resistência elétrica

ABNT NBR 9130:1994 - Fios e cabos telefônicos - ensaio de desequilíbrio resistivo

ABNT NBR 9133:1999 - Cabos telefônicos - ensaio de atenuação de sinal de transmissão - Método de ensaio

ABNT NBR 13300:1995 - Redes telefônica internas em prédios

ABNT NBR 13301:1995 - Redes telefônicas internas em prédios

ABNT NBR 13989:1997 - Cabo óptico subterrâneo - determinação do desempenho quando submetido ao ensaio decoeficiente de atrito estático

ABNT NBR 13990:1997 - Cabo óptico subterrâneo - determinação do desempenho quando submetido à vibração

ABNT NBR 14103:2005 - Cabo óptico dielétrico subterrâneo

ABNT NBR 14159:1998 - Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL - Especificação

ABNT NBR 14160:2005 - Cabo óptico dielétrico aéreo auto-sustentado - Especificação

ABNT NBR 14161:1998 - Cabo óptico dielétrico de emergência - Especificação

ABNT NBR 14433:2000 - Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores - Especificação

ABNT NBR 14566:2004 - Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado - Especificação

ABNT NBR 14584:2000 - Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas - verificação oususcetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio

ABNT NBR 14589:2000 - Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas - determinação dacapacidade de drenagem de corrente - Método de ensaio

ABNT NBR 14703:2005 - Cabos de telemática de 100 ohms para redes internas estruturadas - Especificação

ABNT NBR 14771:2001 - Cabo óptico interno - Especificação

ABNT NBR 14772:2001 - Cabo óptico de terminação - Especificação

Page 3: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 3

ABNT NBR 14773:2001 - Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos- Especificação

ABNT NBR 14774:2001 - Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada -Especificação

ABNT NBR 15108:2004 - Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos

ABNT NBR 15110:2004 - Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrado

ANSI/TIA/EIA 568:2005 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set - Part 1: GeneralRequirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling ComponentsStandard (Includes Addendums: B.1-1,2,3,4,5, B.2-1,2,3,4,5,6,11 and B

ASTM D 4566:2005 - Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets fortelecommunications wire and cable

CISPR 22:2006 - Information technology equipment - Radio disturbance characteristics - Limits and methods ofmeasurement

CISPR 24:1997 - Information technology equipment - Immunity characteristics - Limits and methods of measurement

IEC 60512-2:1985 - Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and measuringmethods - Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation tests and voltagestress tests - Amendment 1 (1994)

IEC 60512-25-1:2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-1: Test 25a - Crosstalk ratio

IEC 60512-25-2:2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-2: Test 25b -Attenuation (insertion loss)

IEC 60512-25-4:2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-4: Test 25d -Propagation delay

IEC 60512-25-5:2005 - Connectors for electronic equipment - Basic tests and measurements - Part 25-5: Test 25e -Return loss

IEC 60512-3-1:2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 3-1: Insulation tests - Test3a: Insulation resistance

IEC 60603-7:1996 - Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards - Part 7: Detail specification forconnectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with assessed quality

IEC 60603-7-1:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free andfixed connectors, with common mating features, with assessed quality

IEC 60603-7-7:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free andfixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded)

IEC 60825 (all parts) - Safety of laser products

IEC 60874-14 (all parts) - Connectors for optical fibres and cables - Part 14: Sectional specification for fibre opticconnector - Type SC

IEC 60874-19-1:1999 - Connectors for optical fibres and cables - Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b - Detail specification

IEC 61935-1:2005 - Testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 - Part 1: Installedcabling

IEC 61935-2:2005 - Generic cabling systems - Specification for the testing of balanced communication cabling inaccordance with ISO/IEC 11801 - Part 2: Patchcords and work area cords

IEC 60974-2:2002 - Optical fibre cables - Part 2: Indoor cables - Sectional specification

IEC 60974-3:2001 - Optical fibre cables - Part 3: Sectional specification - Outdoor cables

IEC/PAS 61076-3-104:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 3-104: Detail specification for 8-way, shieldedfree and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz

ISO/IEC TR 14763-1:1999 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part1: Administration

ISO/IEC TR 14763-2:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part2: Planning and installation

Page 4: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:20064

ISO/IEC TR 14763-3:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part3: Testing of optical fibre cabling

ISO/IEC 15018:2004 - Information technology - Generic cabling for homes

ISO/IEC 18010:2002 - Information technology - Pathways and spaces for customer premises cabling

3 Definições, abreviações e símbolos

Esta seção apresenta as definições de terminologia e simbologia aplicáveis ao cabeamento de telecomunicações emedifícios comerciais. Para a distribuição de redes telefônicas internas em edifícios, deve-se seguir as ABNT NBR 13300 eABNT NBR 13301.

3.1 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1.1 adaptador duplex de fibra óptica: Dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex.

3.1.2 administração: Metodologia que define os requisitos de documentação para administrar o sistema de cabeamento eseus componentes, a identificação dos elementos funcionais e os processos que requerem movimentações, acréscimos emodificações.

3.1.3 aplicação: Sistema, incluindo seu método de transmissão associado, que é suportado pelo cabeamento detelecomunicações.

3.1.4 área de trabalho: Espaço do edifício no qual os ocupantes interagem com o equipamento terminal detelecomunicações.

3.1.5 área de trabalho individual: Espaço mínimo no edifício reservado a um ocupante.

3.1.6 atenuação: Perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer.

3.1.7 atenuação de acoplamento: Relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de picomáxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum.

3.1.8 backbone de campus: Cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício.

NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de edifício.

3.1.9 backbone de edifício: Cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso.

3.1.10 cabeamento: Sistema de cabos, cordões e hardware de conexão para telecomunicações, que pode suportar aconexão de equipamentos de tecnologia da informação.

3.1.11 cabeamento de fibra óptica centralizado: Técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimentoda área de trabalho com fibras ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício.

3.1.12 cabeamento genérico: Sistema de cabeamento estruturado de telecomunicações, com capacidade de suportarum amplo espectro de aplicações.

NOTA O cabeamento genérico pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.

3.1.13 cabo: Conjunto de uma ou mais unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa.

NOTA Este pode incluir, ainda, uma blindagem geral.

3.1.14 cabo balanceado: Cabo const ituído de um ou mais elementos de cabo metálico simétrico (pares ou quadrastrançadas).

3.1.15 cabo balanceado blindado: Cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares.

3.1.16 cabo balanceado não-blindado: Cabo balanceado sem blindagem.

3.1.17 cabo de fibra óptica (ou cabo óptico): Cabo composto por uma ou mais fibras ópticas.

3.1.18 cabo do CP: Cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações.

3.1.19 cabo híbrido: Conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertospor uma capa externa.

NOTA O conjunto pode ser coberto por uma blindagem geral.

3.1.20 cabo horizontal: Cabo que conecta o distribuidor de piso às tomadas de telecomunicações.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 5

3.1.21 cabo horizontal permanente: Cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação se existir, ou àtomada de telecomunicações (TO) se não existir um CP.

3.1.22 campus: Local que contém um ou mais edifícios.

3.1.23 canal: Via de transmissão ponta-a-ponta, conectando dois equipamentos de aplicação específica.

NOTA Os cordões de equipamento e da área de trabalho fazem parte do canal.

3.1.24 conector duplex de fibra óptica: Dispositivo mecânico projetado para a terminação de duas fibras.

3.1.25 conector óptico compacto: Conector de fibra óptica projetado para a terminação de duas fibras com dimensõessimilares às de um conector usado no cabeamento balanceado.

3.1.26 conexão: União de dispositivos ou combinação de dispositivos, incluindo as terminações usadas para conectar oscabos ou elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de aplicação específica.

3.1.27 conexão cruzada: Arranjo que possibilita a terminação de elementos do cabo basicamente através de patch cordsou jumpers.

3.1.28 cordão: Cabo, unidade de cabo ou elemento do cabo com no mínimo uma terminação.

3.1.29 cordão da área de trabalho: Cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento terminal.

3.1.30 cordão de equipamento: Cordão para interconexão do equipamento ativo ao distribuidor.

3.1.31 desvio de perda de inserção: Diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e atenuação medida.

3.1.32 diferença de atraso de propagação: Diferença de atraso de propagação entre os pares mais rápidos e mais lentodentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares.

3.1.33 distribuidor: Termo empregado para o conjunto de componentes (tais como patch panels e patch cords) usadospara conectar cabos.

3.1.34 distribuidor de campus: Distr ibuidor a partir do qual origina-se o cabeamento de backbone de campus.

3.1.35 distribuidor de edifício: Distribuidor no qual terminam os cabos do backbone de edifício, onde podem ser feitasconexões com os cabos do backbone de campus.

3.1.36 distribuidor de piso: Elemento usado para a distribuição do cabeamento horizontal do piso em que se encontra eo backbone de edifício.

3.1.37 elemento do cabo: Menor unidade de construção (por exemplo, par, quadra ou fibra única) em um cabo.

NOTA Um elemento de cabo pode conter uma blindagem.

3.1.38 emenda: A união de condutores metálicos ou fibras ópticas.

3.1.39 enlace: Se associado a enlace do CP ou enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente.

3.1.40 enlace do CP: Parte permanente da ligação entre o distribuidor de piso e o ponto de consolidação, incluindo ocabo e o hardware de conexão em cada extremidade.

3.1.41 enlace permanente: Segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso.

3.1.42 guia de polarização: Dispositi vo guia para a correta inserção do conector.

3.1.43 hardware de conexão: O hardware de conexão consiste em um componente ou combinação de componentesusados para conectar cabos ou elementos do cabo.

3.1.44 infra-estrutura de entrada: Local de entrada de todos os serviços mecânicos e elétricos necessários para oingresso de cabos de telecomunicações no edifício ou em um complexo de edifícios, em conformidade com asregulamentações específicas.

3.1.45 interconexão: Conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento.

3.1.46 interface: Ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento genérico.

3.1.47 interface de rede externa: Ponto de demarcação entre as redes pública e privada.

3.1.48 jumper: Cabo, unidade de cabo ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma interligaçãoem uma conexão cruzada.

3.1.49 patch cord: Cordão com conec tores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer conexões emum patch panel.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:20066

3.1.50 patch panel: Painel com várias tomadas, usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento.

3.1.51 par: Linha de transmissão balanceada de dois condutores.

3.1.52 par trançado: Elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados, trançados juntamente com um passode torção regular para formar uma linha de transmissão balanceada.

3.1.53 perda de conversão longitudinal: Relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre paresadjacentes na mesma extremidade de um cabo.

3.1.54 perda de conversão transversal: Relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinalde modo diferencial.

3.1.55 perda de inserção (dB): Atenuação devida à inserção de componentes do cabeamento em um canal.

3.1.56 perda de transferência de conversão longitudinal: Relação entre as correntes de modo diferencial e comum,medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo.

3.1.57 ponto de consolidação: Ponto de conexão no sistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor doandar e a tomada de telecomunicações.

3.1.58 preenchimento total de núcleo (OFL): Trata-se de um método de medição da largura de banda das fibrasmultimodo. Neste método, o equipamento de medição simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo amedição de sua largura da banda.

3.1.59 quadra: Elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente.

3.1.60 sala de equipamentos: Sala destinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicação específica.

NOTA Este espaço é dedicado aos equipamentos ativos de uso comum de todos os usuários da rede.

3.1.61 sala de telecomunicações: Espaço destinado a acomodar equipamentos de telecomunicações, terminações decabos, interconexões e conexões cruzadas.

3.1.62 tomada de telecomunicações: Dispositivo de conexão fixo no qual o cabo horizontal é terminado na área detrabalho.

3.1.63 tomada de telecomunicações multiusuário: Dispositivo único com várias tomadas de telecomunicações, com afinalidade de atendimento de usuários de uma mesma área de trabalho.

NOTA Aplica-se quando utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios comerciais sem paredes divisórias).

3.1.64 unidade do cabo: Conjunto ún ico de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria.

NOTAS

1 A unidade de cabo pode conter uma blindagem.

2 Um feixe de cabos pode ser considerado um exemplo de unidade do cabo.

3.2 Abreviações

ACR - Relação atenuação paradiafonia

APC - Polimento de contato angular para conectores ópticos

ATM - Modo de transferência assíncrono

BCT - Tecnologias de comunicações e difusão, às vezes referido como HEM

BD - Distribuidor de edifício

B-ISDN - RDSI em banda larga

c.a. - Corrente alternada

c.c. - Corrente contínua

CD - Distribuidor de campus

CI - Circuito integrado

CP - Ponto de consolidação

CSMA/CD - Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão

DCE - Equipamento de terminação de circuito de dados

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 7

DRL - Perda de retorno distribuída

DTE - Equipamento terminal de dados

EF - Infra-estrutura de entrada

ELFEXT - Perda de telediafonia de nível equalizado

EMC - Compatibilidade eletromagnética

EQP - Equipamento

ER - Sala de equipamentos

f.f.s. - Para estudo futuro

FD - Distribuidor de piso

FDDI - Interface de dados distribuídos em fibra óptica

FEXT - Telediafonia

FO - Fibra óptica

FOIRL - Enlace inter-repetidores de fibra óptica

HEM - Entretenimento e multimídia residencial (ver BCT)

ICT - Tecnologia de comunicações e informação

IDC - Conexão por deslocamento do isolante

IEC - Comissão Eletrotécnica Internacional

IL - Perda de inserção

ILD - Desvio de perda de inserção

IPC - Conexão por perfuração do isolante

ISDN - Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI)

ISLAN - Rede Local de Serviços Integrados

ISO - Organização de Normalização Internacional

JTC - Junta técnica

LAN - Rede local

LCL - Perda de conversão longitudinal

LCTL - Perda de transferência de conversão longitudinal

Min. - Mínimo

MUTO - Tomada de telecomunicações multiusuário

N/A - Não aplicável

NEXT - Paradiafonia

OFL - Preenchimento total do núcleo

PBX - Central de comunicação privada

PC - Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos

PL - Enlace permanente

PMD - Interface dependente da camada física

PS ACR - Relação atenuação PS NEXT

PS ELFEXT - Somatório de perda de telediafonia de nível equalizado

PS FEXT - Somatório de potências de ruído por telediafonia

PS NEXT - Somatório de potências de ruído por paradiafonia

PVC - Policloreto de vinila

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:20068

RL - Perda de retorno

SC - Tipo de conector óptico

SC-D - Conector SC duplex

SFF - Conector óptico compacto

TCL - Perda de conversão transversal

TCTL - Perda de transferência de conversão transversal

TE - Equipamento terminal

TI - Tecnologia da informação

TO - Tomada de telecomunicações

TP-PMD - Interface dependente do meio físico de par trançado

TR - Sala de telecomunicações

UTP - Cabo de par trançado não-blindado

WA - Área de trabalho

3.3 Símbolos

3.3.1 Variáveis

Φ Ângulo da fase em graus

β Ângulo da fase no sinal propagado em rad/m ou em radianos

α Atenuação

E Base de logaritmo natural

ϑ_coeff Coeficiente de temperatura na atenuação do cabo em %/°C

K Coeficiente do aumento da atenuação no cabo

F Comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de trabalho

L Comprimento do cabo

B Comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão

C Comprimento do cabo do CP ou designação para conector ou coeficiente da matriz de transmissão

H Comprimento máximo do cabo horizontal fixo

π Constante

DRLo Constante da perda por retorno distribuído

γ Constante de propagação complexa (y = Kc Constante para o coeficiente de perda por inserção no conector

k1 Constante para o primeiro coeficiente de atenuação do cabo

k2 Constante para o segundo coeficiente de atenuação do cabo

k3 Constante para o terceiro coeficiente de atenuação do cabo

f Freqüência

Z0 Impedância característica

Z Impedância complexa

i Número do par interferente

k Número do par interferido

n Número total de pares

Ω ohm, resistência ou impedância

Page 9: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 9

j Operador imaginário

X Relação da atenuação do cabo da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal fixo

Y Relação da atenuação do cabo do CP pela atenuação do cabo horizontal fixo

ϑ Temperatura, em °C

t Tempo

v Velocidade de propagação

c Velocidade de propagação da luz no vácuo

NVP Velocidade nominal de propagação (Referida como uma porcentagem da velocidade da luz no vácuo)

3.3.2 Índices

Local Índice para denominar uma característica medida localmente

ϑ Índice para denominar uma característica dependente da temperatura

Cabo Índice para denominar uma característica do cabo

Canal Índice para denominar uma característica do canal

Conector Índice para denominar uma característica do conector

PL Índice para denominar uma característica do enlace permanente

Remoto Índice para denominar uma característica medida remotamente

C2 Índice para denominar uma característica, medida a partir do conector até o distribuidor do andar(segundo conector)

TO Índice para denominar uma característica, medida a partir da TO

cabo do cordão Índice para indicar uma característica no cabo usado para cordões

In Índice para indicar uma condição de entrada

Term Índice para indicar uma condição de terminação

CH Índice para representar o canal

CP Índice para representar o ponto de consolidação

4 Requisitos gerais

4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações:

a) a configuração e a estrutura devem estar em conformidade com as especificações descritas na seção 5;

b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na seção 6. Istodeve ser obtido por uma das seguintes condições:

1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto;

2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP encontram-seespecificados por classe de desempenho na seção 6 e anexo A. O desempenho do canal deve ser assegurado peloacréscimo de cordões nas terminações de um enlace permanente, conforme os requisitos da seção 6 e anexo A;

3) usando as implementações em referência na seção 7 e componentes do cabeamento compatíveis com osrequisitos da ABNT NBR 14703, bem como seções 10 e 13, baseados em uma aproximação estatística demodelamento de desempenho;

c) requisitos específicos de infra-estrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010;

d) a implementação e desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da seção 8;

e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade com os requisitosda seção 10;

f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, deve atender aosrequisitos da seção 10;

g) se presentes, as blindagens são tratadas de acordo com a seção 11;

h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da seção 12;

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200610

i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação devem seratendidos.

NOTA - Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente deve ser usado para verificar a conformidade com esta norma.

4.2 Os ensaios da seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos:

a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2, ou tendo mais componentes que oespecificado na seção 7;

b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àquele descrito naABNT NBR 14703 e seção 10;

c) a avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar um certo grupo deaplicações;

d) verificação de desempenho de um sistema instalado e projetado conforme a ABNT NBR 14703 e seções 7 e 10.

5 Estrutura do sistema de cabeamento genérico

5.1 Geral

Este item identifica os elementos funcionais do cabeamento genérico, descrevendo como eles são interconectados paraformar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicações específicas são conectados aocabeamento genérico.

As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações e distribuidores.

5.2 Elementos funcionais

Os elementos funcionais do cabeamento genérico são:

a) distribuidor de campus (CD);

b) backbone de campus;

c) distribuidor de edifício (BD);

d) backbone de edifício;

e) distribuidor de piso (FD);

f) cabeamento horizontal;

g) ponto de consolidação (CP);

h) cabo do ponto de consolidação (Cabo do CP);

i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO);

j) tomada de telecomunicações (TO).

Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento.

5.3 Subsistemas de cabeamento

5.3.1 Geral

Os sistemas de cabeamento genérico contêm no mínimo três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício ecabeamento horizontal. A composição dos subsistemas está descrita em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4.

Os subsistemas de cabeamento são interconectados para formar um sistema de cabeamento genérico com a estruturamostrada na figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar diferentes topologias,como barramento, estrela e anel.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 11

CPFDBDCD

Subsistema decabeamentode backbonede campus

Equipamentoterminal

Subsistema decabeamento debackbone deedifício

Subsistema decabeamentohorizontal

Cabeamento daárea detrabalho

Sistema de cabeamento genérico

TO

Figura 1 - Estrutura do cabeamento genérico

As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser ativas, necessitando de equipamentos para aplicaçõesespecíficas ou passivas. As conexões de equipamentos para aplicações específicas adotam a abordagem tanto deinterconexão como a de conexão cruzada (ver as figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamentosão geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.

No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por conexões cruzadasou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando-se emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar reconfigurações.

5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus

O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os distribuidores deedifício. Quando presente, este subsistema inclui:

a) os cabos de backbone de campus;

b) qualquer componente de cabeamento dentro da infra-estrutura de entrada;

c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus;

d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no distribuidor de campuscomo no distribuidor de edifício).

Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema decabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. Ondeo distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se desde o distribuidorde campus até o distribuidor de piso. É possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entredistribuidores de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologiahierárquica básica.

5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício

Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edifício até o(s)distribuidor(es) de piso. Quando presente, este subsistema inclui:

a) os cabos de backbone de edifício;

b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício;

c) o hardware de conexão nos quais os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os distribuidores,de piso e de edifício).

Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema decabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específica. Épossível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão direta entre os distribuidores de piso. Quandoutilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica.

5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal

O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s) tomada(s) detelecomunicações conectada(s) a ele. Este subsistema inclui:

a) os cabos horizontais;

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200612

b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso;

c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações;

d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de conexão, porexemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas;

e) um ponto de consolidação (opcional);

f) as tomadas de telecomunicações.

Apesar de cordões de equipamento e de área de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos detransmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados parte deste subsistema. Caboshorizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a tomada de telecomunicações, a menos que haja umponto de consolidação instalado (ver 5.7.6).

5.3.5 Objetivos de projeto

O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes e emergentes e deve forneceruma longa vida operacional. Isto minimiza as interrupções e o alto custo de recabeamento nas áreas de trabalho.

O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento genérico. Entretanto, écomum adotar-se soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas, particularmente onde o acessofísico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de backbone de campus pode necessitar de uma soluçãomais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aosencaminhamentos for mais limitado.

5.4 Interconexão dos subsistemas

5.4.1 Geral

Em cabeamento genérico, os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar umaestrutura hierárquica, como mostrado nas figuras 2 e 3.

Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são necessáriasinterligações entre eles.

FD

BD

CD

BD

FDFD

TO TO TO

Subsistema decabeamento debackbone decampus

Subsistema decabeamento debackbone de edifício

Subsistema decabeamentohorizontal

Cabos opcionaiscables

CP

TO TO TO TO

CP

TO TO

CP

TO

CP

FD

Figura 2 - Estrutura hierárquica do cabeamento genérico

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 13

TO TO TO

CP

TO TO

CP

TO TO TO

CP

TO TO

CP

FD

BD

CD

BD

FDFD FD

Subsistema decabeamento debackbone decampus

Subsistema decabeamento debackbone de edifício

Subsistema decabeamentohorizontal

Cabo opcional Distribuidor opcional

Figura 3 - Estruturas para cabeamento genérico centralizado

5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado

As estruturas de cabeamento centralizado, como mostrado na figura 3, criam backbone/canais horizontais combinados. Oscanais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As conexões são obtidas utilizando-se tanto interconexõescomo conexões cruzadas. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidoresusando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações.

5.5 Localização dos elementos funcionais

A figura 4 mostra um exemplo de como os elementos funcionais são posicionados no edifício.

TO

TO

TO

TO

CP

FD

FD

FD

FD

CD/BD

Infra-estrutura de entrada

Sala de telecomunicações

Sala de equipamentos

Cabo do backbone de campus

Rede externa

Figura 4 - Localização dos elementos funcionais

Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações. As diretrizes para oposicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC TR 14763-2.

Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entre outros ousimplesmente rotas definidas. Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos sãodescritos na ISO/IEC 18010.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200614

As tomadas de telecomunicações são localizadas na área de trabalho.

5.6 Interfaces

5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio

As interfaces de equipamento para cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema. Osdistribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer porta e usar tantointerconexões, como mostrado na figura 5, como conexões cruzadas, como mostrado na figura 6. O ponto de consolidaçãonão oferece uma interface de equipamentos para o sistema de cabeamento genérico. A figura 7 mostra as interfaces deequipamento possíveis para os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone.

As interfaces de ensaio para o cabeamento genérico são localizadas nas extremidades de cada subsistema e no ponto deconsolidação, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possíveis para o subsistema de cabeamentohorizontal.

Cordão deequipamento

EQP C

C

Subsistema decabeamento

C = conexão

EQP = transmissão/equipamento terminal

Subsistema decabeamento

Subsistema decabeamento

Figura 5 - Modelo de interconexão

C = conexão

EQP = equipamento de transmissão

CEQP C

Cordão deequipamento

Patch cordou jumper Subsistema de

cabeamento

C C

Patch cordou jumper

Subsistema decabeamento

Subsistema decabeamento

Figura 6 - Modelo de conexão cruzada

TEC CEQP C

CP TO

TI TI TI TI

EI EI EI

TI

EQPC CEQP C

TI TI TI TI

EI EI EI

C

EI

Cabeamento horizontal

Cabeamento de backbone

C

C = conexão

EI: Interface de equipamentoTI: Interface de teste

Figura 7 - Interfaces de equipamento e ensaios

5.6.2 Canal e enlace permanente

O desempenho de transmissão de um cabeamento genérico entre interfaces específicas está detalhado nas seções 6 e 8em termos de canal e enlace permanente.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 15

O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7) e o equipamentoterminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e com cordões de equipamento.Para serviços de longa distância o canal pode ser construído pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo a áreade trabalho e os cordões de equipamento). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicaçãoespecífica.

O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado incluindo o hardware deconexão nas extremidades do cabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal o enlace permanente consiste natomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto de consolidação opcional e na terminação do cabohorizontal no distribuidor de piso. O enlace permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado.

5.6.3 Interfaces externas à rede

Conexões com redes públicas para o fornecimento de seus respectivos serviços de telecomunicações são feitas nasinterfaces externas à rede.

5.7 Dimensionamento e configuração

5.7.1 Distribuidores

O número e tipo de subsistemas que estão na implementação de um cabeamento genérico dependem da geografia e dotamanho do campus ou edifício e sobretudo da estratégia do usuário. Usualmente há um único distribuidor de campus paracada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para cada piso.

O projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cords/jumpers e cordões deequipamentos sejam mínimos e a administração deve assegurar que estes comprimentos sejam suficientes para aoperação.

Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com osrequisitos de desempenho de canal das seções 6 e 8.

Em caso de implementações em referência na seção 7, os distribuidores devem ser posicionados para garantir que ocomprimento do canal da tabela 1 não seja excedido. Entretanto, nem todas as aplicações são suportadas sobre ocomprimento máximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um único tipo de cabo. As tabelas 20, 21 e 22 indicamque o suporte a aplicações específicas sobre canais instalados pode requerer uma mistura de meios físicos decabeamento e de especificações de desempenho.

Tabela 1 - Comprimento máximo do canal

Canal Comprimentom

Horizontal 100

Horizontal + backbone de edifício + backbone de campus 2000

NOTAS

1 Em algumas implementações do subsistema de cabeamento horizontal na seção 7, o FD pode nãosuportar TO até a distância máxima mostrada.

2 Para aplicações específicas com fibras ópticas, consultar o anexo D.

Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para áreas superiores a 1000m², no mínimo umdistribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m² de áreas reservadas para escritórios. Se a área de piso for poucopopulosa (por exemplo, um saguão), é permitido servir este piso por meio de um distribuidor localizado em um pisoadjacente. As funções de múltiplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra um exemplo de cabeamentogenérico. Na figura 8, o edifício A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado separadamente e o edifício B mostraum exemplo onde as funções de um distribuidor de piso e de um distribuidor de edifício foram combinadas em um únicodistribuidor.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200616

Figura 8 - Exemplo de um cabeamento genérico com distribuidor de edifício e de piso combinados

Em certas circunstâncias, por exemplo por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser projetadas nocabeamento. A figura 9 apresenta um dos possíveis exemplos de conexão dos elementos funcionais dentro da estrutura,para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento. Esta pode ser a formabásica para um projeto de cabeamento genérico em edifícios, oferecendo alguma proteção contra danos como fogo oufalhas nos cabos da rede pública.

TO TO TO TO TO TO

TO TO TO TO TO TO

FD2 FD1

FD1 FD2

BD2 BD1

2º andar

1º andar

Subsolo

Cabo de entrada

Cabo de entrada

Figura 9 - Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância

5.7.2 Cabos

Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware de conexão de cabosdeve oferecer a conexão direta para cada condutor e não deve permitir contatos entre mais de um condutor (por exemplo,derivações não devem ser usadas).

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 17

5.7.3 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento

Os cordões da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento terminal. Os cordões deequipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento genérico. Não são permanentes e podem serpara aplicações específicas. Devem ser levados em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão destescordões; as considerações devem ser identificadas quando relevantes. A contribuição destes cordões para o desempenhodeve ser levada em consideração no projeto do canal. A seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões comoreferência nas implementações de cabeamento genérico.

5.7.4 Patch cords e jumpers

Os patch cords e os jumpers são utilizados nas implementações de conexões cruzadas nos distribuidores. A contribuiçãodestes cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do projeto do canal. A seção 7 oferecediretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referência nas implementações de cabeamento genérico.

5.7.5 Tomadas de telecomunicações

5.7.5.1 Requisitos gerais

O projeto de um cabeamento genérico deve assegurar que as tomadas de telecomunicações são instaladas em toda aparte da área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações melhora a habilidade docabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações podem estar presentes individualmente ou emgrupos.

Cada área de trabalho deve ser servida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações. Para diretrizes do tamanhoda área de trabalho, ver a ISO/IEC TR 14763-2.

A primeira tomada de telecomunicações deve ser para terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com10.2.1.

A segunda tomada deve ser para:

- fibra óptica, ou;

- terminação de um cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1.

Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível ao usuário.

Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser externos ao hardwarede conexão.

5.7.5.2 Tomada de telecomunicações de usuário único

Em uma implementação geral de um cabeamento genérico, uma tomada de telecomunicações serve a uma única área detrabalho. O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível. A implementação da topologia deveser selecionada das opções descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos). A tomada detelecomunicações deve ser conhecida como uma tomada de telecomunicações de usuário único e deve ser instalada emlocal acessível.

A contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para o desempenho docanal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabos ópticos), a fim degarantir o desempenho.

5.7.5.3 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO)

Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações pode ser usado para servir a maisde uma área de trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada das opções descritas em 7.2.2.2 (paracabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos) e este conjunto de tomadas de telecomunicações deve ser conhecidocomo tomada de telecomunicações multiusuário.

Onde são usadas as tomadas de telecomunicações multiusuário:

a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em uma área de trabalho aberta, onde cadagrupo de áreas de trabalho seja servido por no mínimo uma tomada de telecomunicações multiusuário;

b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser limitada a servir um máximo de 12 áreas de trabalho;

c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como colunas doedifício ou paredes permanentes;

d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não deve ser instalada em áreas obstruídas;

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200618

e) a contribuição dos cordões da área de trabalho, dos patch cords e dos cordões de equipamento para odesempenho do canal deve levar em consideração os requisitos da seção 6 (cabos balanceados) e seção 8 (cabosópticos), a fim de garantir o desempenho;

f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento.

5.7.6 Ponto de consolidação

A instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor de piso e a tomada detelecomunicações, pode ser útil no ambiente de escritórios abertos, onde a flexibilidade de realocação das tomadas detelecomunicações é uma exigência. Um ponto de consolidação entre o distribuidor de piso e a tomada detelecomunicações é permitido. O ponto de consolidação deve conter unicamente componentes de conexão passivos e nãodeve utilizar conexões cruzadas.

Onde são utilizados pontos de consolidação:

a) o ponto de consolidação deve ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho possa ser atendido porno mínimo um ponto de consolidação;

b) o ponto de consolidação deve ser limitado a atender no máximo 12 áreas de trabalho;

c) o ponto de consolidação deve ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção;

d) para cabos balanceados, o ponto de consolidação deve ficar a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor depiso;

e) o ponto de consolidação deve ser parte do sistema de administração.

5.7.7 Sala de telecomunicações e sala de equipamentos

As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação elétrica, controle ambiental etc.)para os componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com o backbone do sistema de cabeamento que estejamnelas instalados. Cada sala de telecomunicações deve ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone.

Uma única sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou para um complexo de edifícios onde os equipamentos deuso comum de todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos recebe um tratamento diferente dassalas de telecomunicações por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos (por exemplo: PBX, servidores,roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de edifício ou de piso) pode ser instalado na salade equipamentos.

5.7.8 Infra-estrutura de entrada

Compreende o único ponto de interface com os serviços externos ao edifício ou complexo de edifícios e oencaminhamento dos cabos dos distribuidores de campus ou edifício. A infra-estrutura de entrada é necessária quando obackbone de campus e os cabos de redes públicas e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de umatransição para cabos internos. Regulamentos locais podem requerer infra-estruturas especiais onde os cabos externos sãoterminados. Neste local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos internos pode ser feita.

5.7.9 Cabeamento de serviços externos

A distância dos serviços externos ao distribuidor pode ser significativa. O desempenho do cabo entre estes pontos deveser considerado parte do projeto inicial e da implementação das aplicações do cliente.

6 Desempenho do cabeamento balanceado

6.1 Geral

Este item especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado genérico. O desempenho do cabeamentobalanceado é especificado para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação (ver figura 10).

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 19

CCTO

FD

C TEEQP C

Cordão doequipamento

Patch cord/Jumper

CP

Cordão da áreade trabalho

Cabo doCP

Enlace do CP

Canal

Enlace permanente

C = conexão

Figura 10 - Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento balanceado

Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais devem ser levados emconsideração para o cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado sãoespecificados na ABNT NBR 14703.

As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante atransmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o anexo D, que lista as aplicações e os requisitos mínimos decada categoria.

Os requisitos de desempenho do canal descritos neste item podem ser usados para o projeto e verificação em qualquerimplementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio definidos ou referenciados neste item devem seraplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos.

Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação, são descritos no anexo A epodem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaiodefinidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados.

As especificações neste item permitem a transmissão de classes de aplicações definidas sobre distâncias diferentesdaquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com diferentes desempenhos em relação àquelesespecificados na ABNT NBR 14703 e seções 10 e 13.

As especificações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria devem seratendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento.

Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes do cabeamentoconforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser dada à medição de desempenho emtemperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base em medições feitas em outrastemperaturas.

A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo de todo osistema de cabeamento. Assim sendo, não devem ser feitas conexões entre cabos com impedâncias nominais diferentes.

6.2 Configuração

O desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões ao equipamento ativo. O canal compreendeapenas as seções passivas de cabo, hardware de conexão, os cordões da área de trabalho, os cordões de equipamentose os patch cords. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão não são consideradas.

O suporte a aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do cabo,número de conexões, práticas de terminação do conector e serviço de instalação. É possível conseguir um desempenhode canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexões ou usando componentes com níveis dedesempenho superiores (ver anexo A).

Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado são dados em 6.4. Estes limites são derivados doslimites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10, assumindo que o canal é composto de 90 mde cabo de condutor sólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver figura 10).

A maioria dos canais Classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito destaimplementação é dada no anexo E.

A figura 11 mostra um exemplo de um equipamento terminal na área de trabalho conectado ao equipamento detransmissão usando dois canais com meios físicos diferentes que são cascateados. De fato, há um canal de fibra óptica(ver seção 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabeamento balanceado. Há quatro interfaces decanal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fibra.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200620

TE TO

FD

C C

EQP

C

C C

C

OE EQP

C

C

C

CD

BD

Canal de cabeamento balanceado Canal de fibra óptica

C = conexão C = conexão opcional

= Equipamento opto-eletrônico OE EQP

Figura 11 - Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e extensão de canaisassociados

O desempenho de um enlace permanente é especificado para o cabeamento horizontal na tomada de telecomunicações eentre esta e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo horizontal e pode conter um CP. Odesempenho de um enlace do CP é especificado para cabeamento horizontal no CP entre este e o primeiro hardware deconexão na outra extremidade do cabeamento horizontal. Para o cabeamento de backbone, o enlace permanente éespecificado no hardware de conexão e entre estes em cada extremidade do cabo de backbone. O enlace permanente e oenlace do CP compreendem apenas as seções passivas de cabo e hardware de conexão.

Os limites de desempenho para enlaces permanentes de cabeamento balanceado e enlaces do CP são dados no anexo A.

Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação máxima são dadosno anexo A. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seção 10,assumindo que o enlace permanente é composto de 90 m de cabo de condutor sólido e três conexões (ver figura 10).

A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeitodesta implementação é dada no anexo E.

6.3 Classificação do cabeamento balanceado

Esta norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado:

a) classe A: especificada até 100 kHz;

b) classe B: especificada até 1 MHz;

c) classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz;

d) classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz;

e) classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz;

f) classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz.

Um canal classe A é especificado de modo a oferecer um desempenho mínimo de transmissão para suportar aplicaçõesclasse A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E e F oferecem desempenho de transmissão para suportar asaplicações de classes B, C, D, E e F, respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe suportam todas asaplicações de uma classe inferior. A classe A é considerada a menor.

Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer umdesempenho mínimo de classe D/categoria 5e.

O anexo D apresenta as aplicações conhecidas por classes.

6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado

6.4.1 Geral

Os parâmetros especificados neste sub-item aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem blindagem,com ou sem uma blindagem geral, exceto especificação contrária.

A impedância nominal dos canais é de 100 Ω. Isto é obtido por um projeto adequado, bem como escolha apropriada doscomponentes do cabeamento (independentemente de sua impedância nominal).

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 21

Os requisitos deste sub-item são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão, usando a equação parauma faixa definida de freqüências. Os limites para atraso de propagação e atraso de propagação relativo são calculadoscom três casas decimais de precisão. As tabelas adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivadosdestas equações em freqüências críticas.

6.4.2 Perda de retorno

Os requisitos de perda de retorno aplicam-se apenas às classes C, D, E e F.

A perda de retorno (RL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação da tabela 2.

Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos nos dois extremos do cabeamento. Os valores de perda de retornoem freqüências nas quais a perda de inserção (IL) estiver abaixo de 3,0 dB são apenas para informação.

Quando necessário, a perda de retorno (RL) deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 Ωdevem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal.

Tabela 2 - Perda de retorno para canal

Classe FreqüênciaMHz

Perda de retorno mínimadB

C 1 ≤ f ≤ 16 15,0

1 ≤ f < 20 17,0D

20 ≤ f ≤ 100 30 - 10log(f)

1 ≤ f < 10 19,0

10 ≤ f < 40 24 - 5log(f)E

40 ≤ f ≤ 250 32 - 10log(f)

1 ≤ f < 10 19,0

10 ≤ f < 40 24 - 5log(f)

40 ≤ f < 251,2 30 - 10log(f)F

251,2 ≤ f ≤ 600 8,0

Tabela 3 - Valores de perda de retorno para canal em freqüências críticas

Perda de retorno mínimadBFreqüência

MHzClasse C Classe D Classe E Classe F

1 15,0 17,0 19,0 19,0

16 15,0 17,0 18,0 18,0

100 N/A 10,0 12,0 12,0

250 N/A N/A 8,0 8,0

600 N/A N/A N/A 8,0

6.4.3 Perda de inserção

O termo “perda de inserção” é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais, enlaces ecomponentes. Diferentemente da atenuação, a perda de inserção não é linearmente proporcional ao comprimento do cabo.Outras normas usam o termo “atenuação”, o qual é ainda usado largamente na indústria de cabeamento. Entretanto,devido ao não casamento de impedâncias em sistemas de cabeamento, especialmente em altas freqüências, estacaracterística é melhor descrita como “perda de inserção”.

O termo “atenuação” está mantido para os seguintes parâmetros:

a) relação atenuação paradiafonia (ACR), (ver 6.4.5);

b) atenuação desbalanceada, ver (6.4.14);

c) atenuação de acoplamento, ver (6.4.15).

Para o cálculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, o valor correspondente para perda de inserção (IL) deve serusado.

A perda de inserção (IL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 4.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200622

Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela 4 - Perda de inserção para canal

Classe/

categoriaFreqüência

(MHz)Perda de inserção máxima - a

(dB)

A f - 0,1 16,0

f - 0,1 5,5B

f - 1 5,8

C/3 1 ≤ f ≤ 16 ( ) 0,243,231,05 ×+× f

D/5e 1 ≤ f ≤ 100 ( ) ffff ××++×+× 0,0440,22 0,0228 1,9101,05

E/6 1 ≤ f ≤ 250 ( ) ffff ××++×+× 0,0240,259 0,0161,821,05

F/7 1 ≤ f ≤ 600 ( ) ffff ××++×+× 0,0240,20,011,81,05

Legenda

a = Perda de inserção (IL) em freqüências correspondentes a valores calculados menores que4,0 dB deve reverter para o requisito máximo de 4,0 dB.

Tabela 5 - Valores de perda de inserção para canal em freqüências críticas

Perda de inserção máximadBFreqüência

MHzClasse A Classe B Classe C/

categoria 3Classe D/

categoria 5eClasse E/

categoria 6Classe F/

categoria 7

0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0

16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,1

100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,8

250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,8

600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,6

6.4.4 NEXT

6.4.4.1 NEXT par-a-par

O NEXT entre cada combinação de pares de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 6.

Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de NEXT nasfreqüências em que a perda de inserção (IL) é inferior a 4,0 dB são somente informativos.

Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 23

Tabela 6 - NEXT para canal

Classe/categoria

Freqüência(MHz)

NEXT mínimo(dB)

A f - 0,1 27,0

B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 - 15log(f)

C/3 1 ≤ f ≤ 16 39,1 - 16,4log(f)

D/5e 1 ≤ f ≤ 100

×+−

− 20

)( log2083

10220

)( log 1565,3

10 log 20

ff

a

E/6 1 ≤ f ≤ 250

×+−

20

)( log2094

10220

)( log1574,3

10 log 20-

ff

b

F/7 1 ≤ f ≤ 600

×+−

− 20

)( log 15102,4

10220

)( log 15102,4

10 log 20

ff

b

a O NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimode 60,0 dB.

b O NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimode 65,0 dB.

Tabela 7 - Valores informativos de NEXT para canal em freqüências críticas

NEXT mínimo de canaldBFreqüência

MHzClasse A Classe B Classe C/

categoria 3Classe D/

categoria 5eClasse E/

categoria 6Classe F/

categoria 7

0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0

16 N/A N/A 19,4 43,6 53,2 65,0

100 N/A N/A N/A 30,1 39,9 62,9

250 N/A N/A N/A N/A 33,1 56,9

600 N/A N/A N/A N/A N/A 51,2

6.4.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT)

Os requisitos de PS NEXT são aplicáveis somente às classes D, E e F.

O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equação na tabela 8.

Os requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT nasfreqüências em que a perda de inserção (IL) é menor que 4,0 dB são somente informativos.

PS NEXTk de um par k é calculado como segue:

∑≠=

−=n

NEXT

kkii

ik

PS NEXT1,

1010log10 (1)

onde:

i é o número do par interferente;

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200624

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.

Tabela 8 - PS NEXT para canal

Classe/categoria

Freqüência(MHz)

PS NEXT mínimo(dB)

D/5e 1 ≤ f ≤ 100

− −

×+−

20

)( log2080

10220

)( log1562,3

10 log 20

ff

a

E/6 1 ≤ f ≤ 250

×+−

− 20

)( log 2090

10220

)( log 1572,3

10 log 20

ff

b

F/7 1 ≤ f ≤ 600

×+−

− 20

)( log 1599,4

10220

)( log 1599,4

10 log 20

ff

b

a PS NEXT em freqüências que correspondem a valores calculados maiores que 57,0 dB deve reverter para o requisitomínimo de 57,0 dB.

b PS NEXT em freqüências que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter para o requisitomínimo de 62,0 dB.

Table 9 - Valores informativos de PS NEXT para canal em freqüências críticas

PS NEXT mínimodBFreqüência

MHz Classe D/categoria 5e

Classe E/categoria 6

Classe F/categoria 7

1 57,0 62,0 62,0

16 40,6 50,6 62,0

100 27,1 37,1 59,9

250 N/A 30,2 53,9

600 N/A N/A 48,2

6.4.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR)

Os requisitos de ACR são aplicados somente para as classes D, E e F.

6.4.5.1 ACR par a par

A relação atenuação paradiafonia par a par é a diferença entre a paradiafonia (NEXT) e a atenuação do par, medida em decibels.

O ACR de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença dos requisitos de NEXT da tabela 6 e osrequisitos de perda de inserção (IL) da tabela 4 da respectiva classe.

Os requisitos de ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento.

O ACR dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo:

ACRik = NEXTik - ILk

onde:

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 25

NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a

ABNT NBR 9133.

Tabela 10 - Valores informativos de ACR para canal em freqüências críticas

ACR mínimodBFreqüência

MHz ClasseD/categoria 5e

Classe E/categoria 6

Classe F/categoria 7

1 56,0 61,0 61,0

16 34,5 44,9 56,9

100 6,1 18,2 42,1

250 N/A -2,8 23,1

600 N/A N/A -3,4

6.4.5.2 Power Sum ACR (PS ACR)

O PS ACR de cada par de um canal deve atender à diferença dos requisitos de PS NEXT da tabela 8 e os requisitos deperda de inserção (IL) da tabela 4 da respectiva classe.

O requisito de PS ACR deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento.

O PS ACR do par k é calculado conforme a equação abaixo:

PS ACRk = PS NEXTk - ILk

onde:

k é o número do par interferido;

PS NEXTk é o PS NEXT do par k;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela 11 - Valores informativos de PS ACR para canal em freqüências críticas

PS ACR mínimo

cdBcFreqüênciaMHz

ClasseD/categoria 5e

Classe E/categoria 6

Classe F/categoria 7

1 53,0 58,0 58,0

16 31,5 42,3 53,9

100 3,1 15,4 39,1

250 N/A -5,8 20,1

600 N/A N/A -6,4

6.4.6 ELFEXT

A telediafonia (FEXT) é a medição da interferência sobre um par adjacente àquele em que foi aplicado o sinal interferente,na extremidade oposta. O ELFEXT é a diferença entre a telediafonia medida em um dado par do cabo e sua perda deinserção.

Os requisitos de ELFEXT aplicam-se somente à classes D, E e F.

6.4.6.1 ELFEXT par a par

O ELFEXT de cada combinação de par de um canal deve ser obtido conforme as equações da tabela 12.

O ELFEXTik dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo:

ELFEXTik = FEXTik - ILk

onde:

i é o número do par interferente;

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200626

k é o número do par interferido;

FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido, o FEXT deve sermedido de acordo com a ASTM D 4566;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia é relevante para uma indicação da relação sinal-ruído.Os resultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção dos pares e suastelediafonias correspondentes.

Tabela 12 - ELFEXT para canal

Classe/categoria

FreqüênciaMHz

ELFEXTa mínimodB

D/5e 1 ≤ f ≤ 100

×+−

− 20

)( log 2075,1

10420

)( log 2063,8

10 log 20

ffb

E/6 1 ≤ f ≤ 250

×+−

− 20

)( log 2083,1

10420

)( log 2067,8

10 log 20

ffc

F/7 1 ≤ f ≤ 600

×+−

− 20

)( log 1590

10420

)( log 2094

10 log 20

ffc

a Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB sãoapenas informativos.

b Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 60,0 dB devem serconvertidos para o requisito mínimo de 60,0 dB.

c Os valores de ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem serconvertidos para o requisito mínimo de 65,0 dB.

Tabela 13 - Valores informativos de ELFEXT para canal em freqüências críticas

ELFEXT mínimodBFreqüência

MHz ClasseD/categoria 5e

ClasseE/categoria 6

Classe F/categoria 7

1 57,4 63,3 65,0

16 33,3 39,2 57,5

100 17,4 23,3 44,4

250 N/A 15,3 37,8

600 N/A N/A 31,3

6.4.6.2 Power Sum ELFEXT (PS ELFEXT)

O PS ELFEXT de cada combinação de par de um canal deve ser calculado conforme as equações da tabela 14.

O PS ELFEXTk do par k é calculado conforme a equação abaixo:

∑≠=

−=n

ELFEXT

PS ELFEXTkii

ik

k1,

1010log 10

onde:

i é o número do par interferente;

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 27

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k, a partir do sinal interferente do par i.

Tabela 14 - PS ELFEXT para canal

Classe/categoria

FreqüênciaMHz

PS ELFEXTa mínimodB

5e 1 ≤ f ≤ 100

×+−

− 20

)( log 2072,1

10420

( log 2060,8

10 log 20

ff)b

6 1 ≤ f ≤ 250

×+−

− 20

)( log 2080,1

10420

)( log 2064,8

10 log 20

ffc

7 1 ≤ f ≤ 600

×+−

− 20

)( log 1587

10420

)( log 2091

10 log 20

ffc

a Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB sãoapenas informativos.

b Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 57,0 dB devem serconvertidos para o requisito mínimo de 57,0 dB.

c Os valores de PS ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem serconvertidos para o requisito mínimo de 62,0 dB.

Tabela 15 - Valores informativos de PS ELFEXT para canal em freqüências críticas

PS ELFEXT mínimodBFreqüência

MHz Classe D/categoria 5e

Classe E/categoria 6

Classe F/categoria 7

1 54,4 60,3 62,0

16 30,3 36,2 54,5

100 14,4 20,3 41,4

250 N/A 12,3 34,8

600 N/A N/A 28,3

6.4.7 Resistência em corrente cont ínua (c.c.)

A resistência em corrente contínua de cada par de um canal deve seguir os requisitos da tabela 16.

Quando requerido, a resistência c.c. deve ser medida conforme a norma ABNT NBR 6814.

Tabela 16 — Resistência em corrente contínua para o canal

Resistência em corrente contínua máximaΩ

Classe A Classe B Classe C/categoria 3

Classe D/categoria 5e

Classe E/categoria 6

Classe F/categoria 7

560 170 40 25 25 25

6.4.8 Desequilíbrio resistivo c.c.

O desequilíbrio resisitivo c.c. entre dois condutores de cada par de um canal não deve exceder 5% para todas as classesconforme a ABNT NBR 9130.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200628

6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente

A capacidade mínima de condução de corrente para um canal classe D, E e F deve ser 0,175 A em corrente contínua porcondutor para todas as temperaturas nas quais o cabeamento seja utilizado.

6.4.10 Tensão de operação

Os canais de classes D, E e F devem suportar uma tensão de operação de 72 V em corrente contínua entre quaisquercondutores para todas as temperaturas nas quais se pretenda usar o cabeamento.

6.4.11 Capacidade de potência

Os canais de classes D, E e F devem suportar a aplicação de 10 W por par para todas as temperaturas nas quais sepretenda usar o cabeamento.

6.4.12 Atraso de propagação

O atraso de propagação de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equações da tabela 17.

Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela 17 - Atraso de propagação

Classes/categorias

FreqüênciaMHz

Atraso máximo de propagaçãoµs

A f - 0,1 20,000

B 0,1 ≤ f ≤ 1 5,000

C/3 1 ≤ f ≤ 16 5 0,00240,0360,534 ×++ f

D/5e 1 ≤ f ≤ 100 5 0,00240,0360,534 ×++ f

E/6 1 ≤ f ≤ 250 5 0,00240,0360,534 ×++ f

F/7 1 ≤ f ≤ 600 5 0,00240,0360,534 ×++ f

Tabela 18 - Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas freqüências críticas

Atraso máximo de propagaçãoµsFreqüência

MHzClasse A Classe B Classe C/

categoria 3Classe D/

categoria 5eClasse E/

categoria 6Classe F/

categoria 7

0,1 20,000 5,000 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 5,000 0,580 0,580 0,580 0,580

16 N/A N/A 0,553 0,553 0,553 0,553

100 N/A N/A N/A 0,548 0,548 0,548

250 N/A N/A N/A N/A 0,546 0,546

600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,545

6.4.13 Diferença de atraso de propagação (delay skew)

O atraso de propagação relativo entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos da tabela 19.

Quando requerido, o atraso de propagação relativo deve ser medido conforme a ASTM D 4566.

Tabela 19 - Atraso de propagação relativo para canal

Classe/categoria

FreqüênciaMHz

Atraso de propagação relativo (máximo)µs

A f - 0,1 N/A

B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A

C/3 1 ≤ f ≤ 16 0,050 a

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 29

Tabela 19 (conclusão)

Classe/categoria

FreqüênciaMHz

Atraso de propagação relativo (máximo)µs

D/5e 1 ≤ f ≤ 100 0,050 a

E/6 1 ≤ f ≤ 250 0,050 a

F/7 1 ≤ f ≤ 600 0,030 b

a Este é o resultado do cálculo 0,045 + (4 x 0,00125).

b Este é o resultado do calculo 0,025 + (4 x 0,00125).

7 Implementação do cabeamento balanceado

7.1 Geral

Este item descreve implementações de cabeamento balanceado genérico que utilizam materiais e produtos referenciadosnos itens 9, 10 e 13. Esta referência de implementação está em conformidade com os requisitos da seção 5 e também estáem conformidade com os requisitos de desempenho de canal da seção 6, quando instalados de acordo com a ISO/IEC TR14763-2.

7.2 Cabeamento balanceado

7.2.1 Geral

Os componentes balanceados mencionados nos itens 9 e 10 são definidos em função da impedância e categoria. Nareferência de implementação desta seção, os componentes usados em cada canal de cabeamento devem ter a mesmaimpedância nominal, isto é, 100 Ωpara as classes D até F, e 100 Ωou 120 Ωpara as classes A até C.

As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20ºC. O efeito da temperatura sobre odesempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme mostrado nas tabelas 20 e 21.

Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal. Contudo, odesempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho mais baixa dos componentesutilizados.

7.2.2 Cabeamento horizontal

7.2.2.1 Escolha dos componentes

A seleção dos componentes de cabeamento é determinada pela classe de aplicações a serem suportadas. Para maisdetalhes, ver anexo D.

Usando as configurações de 7.2.2.2:

a) componentes de categoria 5e oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe D;

b) componentes de categoria 6 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe E;

c) componentes de categoria 7 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe F.

7.2.2.2 Configurações

A figura 12 mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento horizontal especificados neste itemcorrelacionados com as especificações de canal da seção 6.

TO

FD

C

canal = 100 m máx.

Cabo horizontal

TECEQP

Cordão deequipamento

Cordão da áreade trabalho

a) Interconexão: Modelo TO

C = conexão

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200630

TO

FD

C TECEQP

Cordão da áreade trabalho

b) Conexãocruzada

Modelo TO

C

Cordãodeequipamento

Patch cord/Jumper

Canal = 100 m máx.

Cabo horizontal

C = conexão

TO

FD

Canal = 100 m max.

TEEQP

Cordão deEstação de trabalho

c) Interconexão- modelo CP - TO

C

Cordão deequipamento

Cabo horizontal permanente

CCCP

CaboCP

C = conexão

CCTO

FD

C TEEQP C

Cordão deequipamento

Patch cord/Jumper

CP

Cordão deestação de trabalho

caboCP

Cabo horizontal permanente

Canal= 100 m max.

d) Conexãocruzada

Modelo CP - TO

C = conexão

Figura 12 - Modelos de cabeamento horizontal

A figura 12 a) mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de telecomunicações (TO). A figura12 b) contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) àtomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações multiusuário). O canal inclui patchcords/jumpers e cordões de equipamento de área de trabalho.

A figura 12 c) mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma tomada detelecomunicações (TO). A figura 12 d) contém conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta odistribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch cords/jumpers e cordões de equipamento ede área de trabalho.

Além dos cordões, os canais mostrados nas figuras 12 c) e 12 d) contêm um cabo do CP. A especificação de perda deinserção para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e cordões. Paraacomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos de consolidação, patch cords, jumpers ecordões de equipamento com perdas de inserção diferentes, os comprimentos dos cabos usados no canal devem serdeterminados por meios das equações mostradas na tabela 20.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 31

Tabela 20 - Equações de comprimentos de enlaces horizontais

Equação de implementação

Modelo Figura Canais classe D usandocomponentescategoria 5e

Canais classe E usandocomponentescategoria 6

Canais classe F

usando componentescategoria 7

Interconexão - TO 12a H = 109 - FX H = 107 - 3 a - FX H = 107 - 2 a - FX

Conexão cruzada - TO 12b H = 107 - FX H = 106 - 3 a - FX H = 106 - 3 a - FX

Interconexão - CP-TO 12c H = 107 - FX - CY H = 106 - 3 a - FX - CY H = 106 - 3 a - FX - CY

Conexão cruzada - CP -TO 12d H = 105 - FX - CY H = 105 - 3 a - FX - CY H = 105 - 3 a - FX - CY

Legendas:

H comprimento máximo do cabo horizontal (m)

F comprimento combinado de patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho (m)

C comprimento do cabo do CP (m)

X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9

Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) - ver seção 9

NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20°C, H deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4% porgraus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por graus celsius (>40 °C a 60 °C) para cabos sem blindagem.

a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção

Para os propósitos de cálculos da tabela 20, é assumido que:

a) o cabo flexível dentro destes cordões tem uma perda de inserção maior do que aquela usada para os caboshorizontais;

b) todos os cordões no canal têm uma única especificação de perda de inserção.

As seguintes restrições gerais se aplicam:

a) o comprimento físico do canal não deve exceder 100 m;

b) o comprimento físico do cabo horizontal não deve exceder 90 m. Quando o comprimento total dos patch cords,cordões de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassarem 10 m, o comprimento total do cabo horizontal deve serreduzido de acordo com a tabela 20;

c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso e a umadistância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações;

d) onde uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do cordão de área de trabalho nãodeve exceder 20 m;

e) o comprimento dos cabos de patch cords/jumpers não deve exceder 5 m.

O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos cordões a serem instalados no canal.Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração deve ser utilizado para garantir que oscordões, cabos de jumpers e onde apropriado os cabos dos pontos de consolidação utilizados para compor o canalestejam em conformidade com as regras de construção para pisos, edifícios ou instalação.

7.2.3 Cabeamento de backbone

7.2.3.1 Escolha dos componentes

A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe de aplicações aserem suportadas. Ver mais detalhes no anexo D.

7.2.3.2 Configurações

A figura 13 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado neste item com as especificações de canalda seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém uma conexão cruzada em cada extremidade.Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F para o canal de backbone.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200632

CEQP C

Cordão deequipamento

Patch cord/Jumper

C EQPC

Cabo deequipamento

Patch cord/Jumper

Canal

cabo backbone

FD or BD BD or CD

EQP = equipamentoC = conexão (conjunto de conectores)

Figura 13 - Modelo de cabeamento de backbone

O canal inclui patch cords/jumpers adicionais e cordões de equipamento.

Na tabela 21 é assumido que:

a) o cabo flexível dentro destes cordões pode ter uma perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos debackbone;

b) todos os cordões no canal têm uma única especificação de perda de inserção.

Para acomodar cabos com maior perda de inserção usados em patch cords, jumpers e cordões de equipamento, ocomprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe (ver 5.7.9) deve ser determinado pela equação mostrada natabela 21.

As seguintes restrições gerais se aplicam para as classes D, E e F:

a) o comprimento total do canal não pode exceder 100 m;

b) quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone deve ter umcomprimento mínimo de 15 m.

O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos cordões a serem instalados no canal. Ocomprimento máximo dos cordões deve ser definido durante a fase de projeto e um sistema de administração é requeridopara garantir que estes comprimentos não ultrapassem os limites durante a operação do sistema de cabeamento.

Tabela 21 - Equações de comprimento de enlaces de backbone

Classe

Categoria docomponente

A a B a C a D a E a F a

5e 2 000 B = 250 - FX B = 170 - FX B = 105 - FX - -

6 2 000 B = 260 - FX B = 185 - FX B = 111 - FX B = 105 - 3 b - FX -

7 2 000 B = 260 - FX B = 190 - FX B = 115 - FX B = 107 - 3 b - FX B = 105 - 3 b - FX

Legendas

B comprimento máximo do cabo de backbone (m)

F comprimento combinado de patch cords/jumpers e cordões de equipamento (m)

X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo de backbone (dB/m) - verseção 9.

NOTAS

1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na figura 13, o comprimento do cabo deve ser reduzido(onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em 2 m por conexão para cabos categoria5e e 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, deve ser verificado o desempenho de NEXT, Perda de Retorno(RL) e ELFEXT.

2 Para temperaturas operacionais acima de 20°C, B deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4%por graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por graus celsius (> 40°C a 60°C) para cabos sem blindagem.a Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser suportadasse o comprimento do canal exceder 100 m.b Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 33

8 Desempenho do cabeamento óptico

8.1 Geral

A definição de um projeto de cabeamento de fibra óptica para uso em um sistema de cabeamento genérico deve ser feitaconsiderando as informações contidas no anexo D. Esta Norma especifica as seguintes classes para cabeamento de fibraóptica:

a) classe OF-300: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para umcomprimento mínimo de 300 m;

b) classe OF-500: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para umcomprimento mínimo de 500 m;

c) classe OF-2000: canais que suportam aplicações em tipos de fibras ópticas mencionados na seção 9 para umcomprimento mínimo de 2 000 m.

Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as seções 9 e 10. Estas seçõesespecificam a construção física (núcleo/diâmetro do revestimento e abertura numérica) e o desempenho de transmissão.Com relação a configurações de implementação desta seção, as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamentodevem ter a mesma especificação.

8.2 Escolha dos componentes

O comprimento de canal necessário, as aplicações a serem suportadas e a expectativa de vida do cabeamentodeterminam a seleção dos componentes de fibra óptica. Os requisitos de desempenho para canais de fibra óptica sãobaseados no uso de um único comprimento de onda em cada janela de transmissão especificada.

Os requisitos para os componentes de multiplexação e de multiplexação de comprimento de onda são encontrados emaplicações padronizadas. Não há qualquer requisito especial para cabeamento genérico com relação à multiplexação decomprimento de onda.

8.3 Atenuação do canal

A atenuação do canal não pode exceder os valores mostrados na tabela 22. Estes valores são baseados em um limite totalde 1,5 dB de perda para hardware de conexão. Emendas e conectores adicionais podem ser usados se o balanço deperda de potência óptica para uma dada aplicação permitir. A atenuação do canal deve ser medida de acordo com aISO/IEC TR 14763-3. A atenuação dos canais e enlaces permanentes para um dado comprimento de onda não podeexceder a soma dos valores de atenuação especificados para os componentes naquele comprimento de onda (onde aatenuação de um segmento de cabo de fibra óptica é calculada a partir de seu coeficiente de atenuação multiplicado porseu comprimento).

Tabela 22 - Atenuação de canal

Atenuação de canaldB

Multimodo MonomodoCanal

850 nm 1 300 nm 1 310 nm 1 550 nm

OF-300 2,55 1,95 1,80 1,80

OF-500 3,25 2,25 2,00 2,00

OF-2000 8,50 4,50 3,50 3,50

8.4 Topologia do canal

Os modelos das figuras 13 e 14 são aplicáveis para cabeamento de fibra óptica horizontal e backbone, respectivamente.Deve-se notar que o sistema de conexão, usado para terminar o cabeamento óptico pode conter uma conexão casada eemendas (permanentes ou reutilizáveis).

A distribuição de fibras ópticas até as tomadas de telecomunicações geralmente não requer equipamentos de transmissãono FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fibra óptica seja diferente daquele adotadopara o subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criação de um canal backbone/horizontal combinadoconforme mostrado na figura 14. Os três diagramas mostram um canal com patch cords, um canal com emenda e umcanal direto (o qual não requer o uso do distribuidor de piso). Projetos de canais com emendas e com patch cords sãotambém aplicáveis para canais de backbone de campus/edifícios combinados e é possível considerar um canalcampus/edifício/horizontal combinado.

O uso de emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuação do canal ecentralizar a distribuição de aplicações. Por outro lado, a centralização da distribuição pode resultar também a redução daflexibilidade como um todo do cabeamento genérico.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200634

EQP

Patch cord/jumper

Canal

Cabo de backbone

BD

C C TETO

Cabo horizontalpermanente

CordãoEstação de trabalho

a) Canal combinado “Comutado”

CCCP

CaboCP

EQP C C C TETO

cabo horizontal permanente

FD

CC

Cordão deequipamento

Patch cord/Jumper

CC

C = conexão

EQP

Canal

Cabo de backbone

BD

s TETO

cabo horizontal permanente

CordãoEstação de trabalho

b) Canal combinado “Emendado”

CCCP

CaboCP

EQP s C TETO

Cabo horizontal permanente

FD

CC

Cabo deequipamento

Patch cord/Jumper

CC

C = conexão

s = emenda

C = conexão

EQP

Canal

Cabo de backbone/horizontal permanente

BD

TETO

Cordão Estação de trabalho

c) Canal combinado “Direto”

CCCP

Cabo CP

EQP C TETO

Cabo de backbone/horizontal permanente

FD

CC

Cabo deequipamento

Patch cord/Jumper

CC

Figura 14 - Canais combinados backbone/horizontal

Para permitir um aumento das quantidades de conexões casadas e emendas usadas em um canal para uma dada classe,o comprimento total pode ser reduzido para permitir a atenuação adicional.

8.5 Atraso de propagação

Para algumas aplicações o conhecimento do atraso de propagação dos canais de fibras ópticas é muito importante. Istoassegura a compatibilidade com requisitos de atraso de propagação “ponta-a-ponta” de aplicações complexas de redesconsistindo em múltiplos canais interligados. Por esta razão, é importante conhecer o comprimento dos canais de fibras ópticas.

9 Requisitos dos cabos

Para informações acerca dos requisitos dos cabos balanceados, consultar a ABNT NBR 14703 e, para informações acercados requisitos dos cabos ópticos, consultar as ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR 14103,ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584, ABNT NBR 14589,ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 35

9.1 Geral

As normas citadas na seção 9 especificam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos de pares trançados balanceados ede cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento para telecomunicações em edifícios comerciais, a saber:

a) cabos instalados nos cabeamentos horizontal e backbone para cabeamentos balanceado e óptico;

b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers;

c) cabos balanceados usados como cordões.

10 Requisitos do hardware de conexão

10.1 Requisitos gerais

10.1.1 Aplicabilidade

Esta seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento genérico. Para opropósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado em um cabo ou em um dispositivo(excluindo-se um adaptador) para unir partes separadas de um sistema de cabeamento. A menos que especificado emcontrário, esta Norma especifica o desempenho mínimo de transmissão de conectores acoplados como parte de um enlaceou canal. Os requisitos usados nesta sedção aplicam-se a conexões casadas. Os requisitos das especificações detalhadasneste item devem ser também atendidos para conectores modulares e tomadas.

Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as tomadas de telecomunicações, patch panels,conectores de pontos de consolidação, emendas e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes sãoaplicáveis para a escala de temperatura de -10°C até 60°C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dosjumpers de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para cordões balanceados são apresentados na seção 13.

NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos com equipamentos eletrônicos ativos ou passivos, incluindo aqueles cujopropósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade com outras normas ou regulamentações. Os exemplosincluem adaptadores de meios físicos, transformadores casadores de impedância, resistores de terminação, equipamentos ativos deredes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são considerados fora do escopo de cabeamento genérico e podemter efeitos adversos sobre o desempenho da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento, bemcomo com equipamentos, seja considerada antes do uso.

10.1.2 Localização

O hardware de conexão é instalado:

a) em um distribuidor de campus, permitindo as conexões ao backbone do edifício e cabeamento de backbone decampus e o equipamento ativo, se presente;

b) em um distribuidor de edifício, permitindo conexões ao cabeamento de backbone e ao equipamento, se presente;

c) em um distribuidor de piso, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone e horizontal epermitindo conexões ao equipamento, se presente;

d) ao ponto de consolidação do cabeamento horizontal, se presente;

e) às tomadas de telecomunicações;

f) na infra-estrutura de entrada do edifício.

10.1.3 Projeto

Adicionalmente ao seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer:

a) um meio de identificar o cabeamento para instalação e administração conforme descrito na seção 12;

b) um meio para permitir um gerenciamento ordenado dos cabos;

c) um meio de acesso para monitorar ou testar o cabeamento e o equipamento;

d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes;

e) uma densidade de terminação eficiente em espaço, mas que também ofereça um fácil gerenciamento dos cabos eadministração dinâmica do sistema de cabeamento;

f) um meio de acomodar os requisitos de blindagem e eqüipontecialização de terra, quando aplicável.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200636

10.1.4 Ambiente de operação

O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de - 10°C até 60°C. Ohardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição direta a umidade e outros elementoscorrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados aoambiente de acordo com normas aplicáveis.

10.1.5 Montagem

O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto diretamente quanto por meio deuma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter acessórios de montagem para fixação sobreparedes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos de quadros de distribuição e suportes de montagem.

10.1.6 Práticas de instalação

A maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado são fatores significativos no desempenho e na fáciladministração dos sistemas de cabeamento instalados. As precauções para o gerenciamento do cabo e instalação devemincluir a eliminação da fadiga do cabo causada pela tensão mecânica, superfícies cortantes, compressão excessiva dosfeixes de cabos, bem como respeitando os respectivos requisitos de raios de curvatura mínimos.

O hardware de conexão deve ser instalado para permitir:

a) uma degradação de sinal mínima e uma máxima eficiência da blindagem (onde o cabeamento blindado é usado)por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo com as diretrizes dos fabricantes) e umgerenciamento de cabo bem organizado;

b) espaço para a montagem do equipamento de telecomunicações associado ao sistema de cabeamento. Asseparações entre os gabinetes devem ser adequadas para acesso ao cabo, bem como para outros serviços.

O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. O planejamento e ainstalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2.

NOTAS

1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento de telecomunicações em edifícioscomerciais.

2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos para configurar os enlaces decabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.

3 A terminação inapropriada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar o desempenho de transmissão,aumentar as emissões e reduzir a imunidade.

10.1.7 Marcação e codificação por cores

Para manter conexões ponto-a-ponto consistentes e corretas, provisões devem ser feitas para assegurar que asterminações sejam apropriadamente localizadas em relação às posições do conector e os elementos correspondentes docabo. Tais provisões podem incluir o uso de cores, identificadores alfanuméricos ou outros meios projetados paraassegurar que os cabos sejam conectados de uma forma consistente ao longo do sistema.

Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema, eles são marcados detal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente identificado. Por exemplo, diferentes categorias dedesempenho, diferentes impedâncias características e diferentes diâmetros de núcleos de fibras ópticas devem sermarcados para facilitar a identificação visual.

10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado

10.2.1 Requisitos gerais

Os requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexão usado para realizar conexões elétricas com cabosbalanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. É desejável que o hardware de conexão usado paraterminar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexão por deslocamento do isolante. Além destes requisitos, ohardware de conexão usado em cabeamento blindado deve estar em total conformidade com a seção 11.

10.2.2 Identificação de desempenho

O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar o desempenho detransmissão de acordo com o fabricante. A marcação, se aplicável, deve ser visível durante a instalação e não deve sersubstituída por outras marcações especificadas em 10.1.7, ou na seção 12, ou outros códigos ou regulamentações locaisrequeridas.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 37

10.2.3 Características mecânicas

O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especificados na tabela 23.

Tabela 23 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado

Características mecânicas Requisito Componente ou padrãode teste

Categoria 5e semblindagem

Atender às dimensões e seçõestransversais IEC 60603-7 i

Categoria 5e comblindagem

Atender às dimensões e seçõestransversais IEC 60603-7 i

Categoria 6 semblindagem

Atender às dimensões e seçõestransversais IEC 60603-7 i

Categoria 6 comblindagem

Atender às dimensões e seçõestransversais IEC 60603-7 i

a)

Dimensões físicas(apenas na tomadadetelecomunicações)

Categoria 7 Atender às dimensões e seçõestransversais IEC 60603-7-7 j

Compatibilidade com a terminação do caboDiâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a –

Patch cords d Condutores multifilares –

Jumpers Condutores multifilares ousólidos –Tipo de cabo

Outro Condutores sólidos –Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, cDiâmetro nominal do

condutor isolado(mm) Categoria 7 0,7 a 1,6

Tomada detelecomunicações 8Número de

condutores Outro ≥2 × n (n = 1, 2, 3, ...)Inspeção visual

Tomada ≤20Diâmetro externo docabo(mm) Conector modular ≤9

e –

b)

Meios para conectar a blindagem f Desempenho ambiental e

mecânico Seção 11

Operação mecânica (durabilidade)

Terminação do cabo(ciclos)

IDC

IDC Não Reutilizável

≥200 h

1 k -

Terminação do jumper (ciclos) ≥200 g -

c)

Tomada de telecomunicações (ciclos)

Outras conexões (ciclos)

≥750 h

≥200 h

IEC 60603-7 (semblindagem) ouIEC 60603-7-1 comblindagem

-

a Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto,quando cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm forem usados,cuidado especial deverá ser tomado para assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão queeles conectam.

b O uso de conector modular especificado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado aos caboscom diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm.

c Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto,quando cabos com diâmetros de condutores isolados, com 1,6 mm forem usados, cuidado especial deverá sertomado para assegurar-se a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam.

d Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como da área de trabalho, devem ser compatíveistambém com condutores multifilares.

e Aplicável apenas a unidades de cabos individuais.f Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector é projetado para

terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre conectores projetados para terminar cabosbalanceados com blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com ambas as blindagens, elementosindividuais e uma blindagem geral.

g Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças nossistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor).

h Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200638

Tabela 23 (conclusão)

i Combinada com todos os requisitos da seção 10 desta norma.j Em instalações em que outros fatores tais como aplicações multimídia (veja ISO/IEC 15018), têm preferência

sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especificada naIEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.

k Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de fiação. Estanota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fiação.

10.2.4 Características elétricas

10.2.4.1 Geral

O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes requisitos dedesempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam casamento de impedância com aimpedância característica nominal dos tipos de cabos considerados (ou seja, 100 Ω).

Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de freqüências. Os valores de desempenho emfreqüências discretas são apresentados para referência apenas.

10.2.4.2 Tomadas de telecomunicações

As tomadas de telecomunicações de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados na tabela 23. Alémdisso, os conectores em todas as outras localidades com o mesmo tipo de interface que as tomadas de telecomunicaçõesdevem também estar em conformidade com uma ou mais das normas especificadas na tabela 24, com agrupamentos depares conforme especificado em 10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser atendidos para todas as tomadas detelecomunicações.

Tabela 24 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas para uso emcabeamento balanceado

Características elétricas das tomadas detelecomunicações

a

Tipo de interface Escala de freqüências(MHz)

Requisito Componente ou padrãode teste

Categoria 5e semblindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b

Categoria 5e comblindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b

Categoria 6 semblindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b

Categoria 6 comblindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b

Categoria 7 c.c., 1 a 600 Todos IEC 60603-7-7 c

a Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especificação futura.b Combinada com todos os requisitos da seção 10 desta norma.c Em instalações em que outros fatores, tais como aplicações multimídia (veja ISO/IEC 15018), têm preferência

sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especificada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.

10.2.4.3 Hardware de conexão para uso em distribuidores e pontos de consolidação

O hardware de conexão para uso em pontos de consolidação e distribuidores de uma dada categoria deve atender aosrequisitos de desempenho correspondentes especificados nas seguintes tabelas, independentemente do acoplamento deinterface utilizado. Todas as conexões entre duas partes que não estiverem cobertas por 10.2.4.2 devem cumprir com osrequisitos de desempenho ambiental e mecânico especificados na IEC 60603-7 para conectores sem blindagem ou naIEC 60603-7-1 para conectores blindados. Todos os requisitos elétricos devem ser atendidos antes e depois dos ensaiosde desempenho ambiental e mecânico, conforme apresentado na IEC 60603-7 ou na IEC 60603-7-1.

Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers, o desempenhoelétrico não deve ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords de mesma categoria.Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para a saída, desequilíbrio resistivode entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso de propagação e impedância detransferência. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação desbalanceada (de extremidade próxima,TCL) de tais dispositivos não devem exceder os valores mínimos especificados nas tabelas seguintes em mais

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 39

de 6 dB. As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords sãoexemplos de tais dispositivos.

Tabela 25 - Perda de retorno

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 60 - 20 log(f) - -

1 a 250 - 64 - 20 log(f) -Perda de retorno mínima a (dB)

1 a 600 - - 68 - 20 log(f)

1 30,0 30,0 30,0

100 20,0 24,0 28,0

250 N/A 16,0 20,0Perda de retorno mínima emfreqüências críticas (dB)

600 N/A N/A 12,4

IEC 60512-25-5

a A perda de retorno em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 30,0 dB devem reverter aorequisito mínimo de 30,0 dB.

Tabela 26 - Perda de inserção

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão de ensaio

1 a 100 f04,0 - -

1 a 250 - f02,0 -Perda de inserção máxima a (dB)

1 a 600 - - f02,0

1 0,10 0,10 0,10

100 0,40 0,20 0,20

250 N/A 0,32 0,32Perda de inserção máxima emfreqüências críticas (dB)

600 N/A N/A 0,49

IEC 60512-25-2

a A perda de inserção em freqüências que correspondam aos valores calculados menores que 0,1 dB devem reverter aorequisito de 0,1 dB máximo.

Tabela 27 - Paradiafonia (NEXT)

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 83 - 20 log (f) - -

1 a 250 - 94 - 20 log (f) -Paradiafonia mínima (NEXT) a (dB)

1 a 600 - - 102,4 - 15 log (f)

1 80,0 80,0 80,0

100 43,0 54,0 72,4

250 N/A 46,0 66,4Paradiafonia mínima emfreqüências críticas (dB)

600 N/A N/A 60,7

IEC 60512-25-1

a NEXT em freqüências que correspondam a valores calculados maiores que 80,0 dB devem reverter ao requisito de 80,0 dB.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200640

Tabela 28 - Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT) (informativa)

Requisito b

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 80 - 20 log(f) - -

1 a 250 - 90 - 20 log(f) -PS NEXT mínimo a (dB)

1 a 600 - - 99,4 - 15 log(f)

1 77,0 77,0 77,0

100 40,0 50,0 69,4

250 N/A 42,0 63,4PS NEXT mínimo emfreqüências críticas (dB)

600 N/A N/A 57,7

IEC 60512-25-1

a PS NEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 77,0 dB devem reverter ao requisito de 77,0 dB.b As equações e valores para somatório de potências de ruído por paradiafonia são apresentados apenas para informação.

Tabela 29 - Telediafonia (FEXT)

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 75,1 - 20 log(f) - -

1 a 250 - 83,1 - 20 log(f) -Telediafonia mínima (FEXT)a, b (dB)

1 a 600 - - 90 - 15 log(f)

1 65,0 65,0 65,0

100 35,1 43,1 60,0

250 N/A 35,1 54,0Telediafonia mínima emfreqüências críticas (dB)

600 N/A N/A 48,3

IEC 60512-25-1

a FEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB.b Para conectores, a diferença entre FEXT e ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos do conector são usados para modelaro desempenho de ELFEXT para enlaces e canais.

Tabela 30 - Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) - (informativa)

Requisito c

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 72,1 - 20 log(f) - -

1 a 250 - 80,1 - 20 log(f) -PS FEXT mínimo a, b (dB)

1 a 600 - - 87 - 15 log(f)

1 62,0 62,0 62,0

100 32,1 40,1 57,0

250 N/A 32,1 51,0PS FEXT mínimo emfreqüências críticas (dB)

600 N/A N/A 45,3

IEC 60512-25-1

a PS FEXT em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem reverter ao requisito mínimode 62,0 dB.

b Para conectores, a diferença entre o PS FEXT e o PS ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos de PS FEXT do conectorsão usados para modelar o desempenho de PS ELFEXT para enlaces e canais.

c As equações e valores para o somatório de potências de ruído por telediafonia são apresentadas apenas para informação.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 41

Tabela 31 - Resistência de entrada para saída

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas Freqüência

5e 6 7

Padrão deensaio

Resistência de entrada parasaída a (mΩ) c.c. 200 200 200 IEC 60512-2

Ensaio 2a

a A resistência de entrada para saída é uma medição separada a partir das medições da resistência de contato requerida pelasérie de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida da terminação do cabo para a terminação do cabopara que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente contínua e sinais de baixa freqüência. As mediçõesda resistência de contato são usadas para determinar o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais.Estes requisitos aplicam-se a cada condutor e à blindagem, quando presente.

Tabela 32 - Desequilíbrio resistivo de entrada para saída

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas Freqüência

5e 6 7

Padrão deensaio

Desequilíbrio resistivo deentrada para saída a (mΩ) c.c. 50 50 50 IEC 60512-2

Ensaio 2a

a As medições da resistência de transferência são feitas da terminação do cabo para a terminação do cabo.

Tabela 33 - Capacidade de condução de corrente

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas Freqüência

5e 6 7

Padrão deensaio

Capacidade de condução decorrente mínima a, b, c (A) c.c. 0,75 0,75 0,75 IEC 60512-3-1

Ensaio 5b

a Aplicável para uma temperatura ambiente de 60°C.

b A preparação da amostra deve ser especificada conforme a IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1 (comblindagem).

c Aplicável a cada condutor, incluindo a blindagem, se presente.

Tabela 34 - Atraso de propagação

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 2,5 - -

1 a 250 - 2,5 -Atraso de propagação máximo(ns)

1 a 600 - - 2,5

IEC 60512-25-4

Tabela 35 - Diferença de atraso de propagação

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 1,25 - -

1 a 250 - 1,25 -Desvio de atraso de propagaçãomáximo (ns)

1 a 600 - - 1,25

IEC 60512-25-4

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200642

Tabela 36 - Perda de conversão transversal (TCL) - para especificação futura

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 100 66 - 20 log(f) - -

1 a 250 - 66 - 20 log(f) -Perda de conversão transversalmínima (TCL) a (dB)

1 a 600 - - 66 - 20 log(f)b

1 60,0 60,0 60,0

100 26,0 26,0 26,0

250 N/A 18,0 18,0Perda de conversão transversalmínima em freqüências críticas(dB)

600 N/A N/APara

especificaçãofutura

IEC 60603-7-7,Anexo K

a A perda de conversão transversal em freqüências que correspondam aos valores calculados maiores que 60,0 dB devereverter ao requisito mínimo de 60,0 dB.

b A aplicabilidade desta equação e padrão de ensaio em freqüências acima de 250 MHz é para especificação futura.

Tabela 37 - Impedância de transferência (apenas para conectores blindados)

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas FreqüênciaMHz

5e 6 7

Padrão deensaio

1 a 10 0,1 f 0,3 0,1 f 0,3 0,05 f 0,3Impedância de transferênciamáxima (Ω)

10 a 80 0,02 f 0,02 f 0,01 f

1 0,10 0,10 0,05

10,0 0,20 0,20 0,10Impedância de transferênciamáxima em freqüências críticas(Ω)

80,0 1,60 1,60 0,80

IEC 60512-25-5

Tabela 38 - Resistência de isolação

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas Freqüência

5e 6 7

Padrão deensaio

Resistência de isolação mínima(MΩ) c.c. 100 100 100

IEC 60512-2Ensaio 3a,Método C

- 500 V c.c.

Tabela 39 - Prova de tensão elétrica

Requisito

Categoria do conectorCaracterísticas elétricas Freqüência

5e 6 7

Padrão deensaio

Prova de tensão mínima (V)

Condutor a condutor1 000 1 000 1 000

Condutor a painel de ensaio

c.c.

1 500 1 500 1 500

IEC 60512-2Ensaio 4a

10.2.5 Requisitos das tomadas de te lecomunicações

Para cabeamento de classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma tomada detelecomunicações com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4. As configurações de pinos e pares deveser conforme mostrado na figura 15.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 43

1 2 3 4 5 6 7 8

Posições da tomada

NOTA Para classe F, não há necessidade deconfigurar os pares em pinos 3, 6 & 4, 5 conformemostrado.

Figura 15 - Configuração pino-a-pino para tomadas de oito posições - Vista frontal do conector

Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, ponto de consolidação ou tomada de telecomunicações no mesmoenlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser configuradas de modo a assegurar conectividade de ponta-a-ponta apropriadamente. O rearranjo de pares nas tomadas de telecomunicações não deve envolver modificações dasterminações do cabeamento horizontal. Se o rearranjo de pares for usado na tomada de telecomunicações, a configuraçãodas terminações desta deve estar claramente identificada.

As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições conforme definidas na série de normasamericanas ANSI/TIA/EIA-568 são reconhecidas por esta norma.

Os conectores modulares e as tomadas que forem intercambiáveis devem oferecer compatibilidade retroativa com aquelesde categorias de desempenho diferentes. A compatibilidade retroativa significa que aquelas conexões casadas comconectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho devem atender aos requisitos para a categoriade desempenho do componente de menor categoria. Ver a tabela 45, que apresenta uma matriz de desempenho deconectores modulares, que é representativa de compatibilidade com conectividade retroativa.

Tabela 40 - Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão casada para conectores

Desempenho do conector da tomada de telecomunicaçõesDesempenho de conectormodular e cordão performance Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7

Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e

Categoria 6 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6

Categoria 7 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7

NOTAS

1 Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma instalação,precauções especiais são requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamente identificados natomada de telecomunicações. Exemplos de quando tal identificação é necessária podem incluir diferentesclasses de desempenho ou cabos com impedâncias nominais diferentes. Ver seção 12.

2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se que os pares estejamterminados de forma consistente na tomada de telecomunicações e no distribuidor de piso. Se os paresestiverem terminados em posições diferentes nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade emcorrente contínua possa ser mantida, a conectividade através do enlace é perdida. Ver seção 12 paraadministração do cabeamento.

10.2.6 Considerações de projeto para a instalação

O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos pares em um elementode cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor possível (limitado a 13 mm para categorias 5ee superiores).

O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares entre o acabamento da capa docabo e o ponto de terminação. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação eacabamento deve ser removido ou decapado. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto dasterminações sobre o desempenho de transmissão e não são consideradas para restringir o comprimento dos passos detorção do cabo ou construção do jumper.

Requisitos de aterramento e considerações acerca da continuidade da blindagem são especificados na seção 11.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200644

10.3 Hardware de conexão para fibra óptica

10.3.1 Requisitos gerais

Os requisitos de 10.3.2 a 10.3.4 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão entre os cabos defibras ópticas descritos ABNT NBR 14433 com as seguintes exceções. Os requisitos de 10.3.4 e da tabela 46 (item a)aplicam-se às tomadas de telecomunicações apenas.

NOTA Os adaptadores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes enquanto estiverem emestado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao equipamento ativo.

10.3.2 Marcação e código de cores

A codificação correta dos conectores e adaptadores, por exemplo por meio de cores, deve ser usada para assegurar que oacoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente, a polarização e a identificação das posições dasfibras ópticas podem ser usadas para garantir que a polarização correta seja mantida para enlaces duplex.

Os conectores e adaptadores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo e multimodo. Coresou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes de fibras multimodo.

NOTAS

1 Estas marcações são em adição a, e não para substituir, outras marcações especificadas na seção 12, ou outros códigos ouregulamentações locais requeridas.

2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14 para conectores SC simplex, mastambém é usado para outros tipos de conectores:

a) multimodo de 50 µm e 62,5 µm: Bege ou preto

b) monomodo PC: Azul

c) monomodo APC: Verde

10.3.3 Características ópticas e mecânicas

O hardware de conexão óptico deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433.

10.3.4 Requisitos das tomadas de te lecomunicações

Os cabos de fibras ópticas na área de trabalho devem ser conectados ao cabeamento horizontal por meio da tomada detelecomunicações com um conector SC duplex, (SC-D), em conformidade com a IEC 60874-19-1, ou conector similar semperda de desempenho (ver 10.3.5.4).

O conector óptico usado na tomada de telecomunicações deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433 ou 10.3.5.4.

10.3.5 Esquemas de conexão para o cabeamento de fibra óptica

10.3.5.1 Geral

A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema de cabeamento pormeio de polarização física, administração (etiquetas) ou ambos. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar queos conectores e adaptadores instalados apropriadamente ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácilmanutenção. Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar aaplicabilidade destas diretrizes para aplicações de redes específicas. Adicionalmente, todas as portas ópticas devemcumprir com a IEC 60825.

Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações e dos painéis dedistribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos ópticos horizontais e de backbone,conforme ilustrado na figura 16.

Do lado dos patch cords nas tomadas de telecomunicações na área de trabalho, bem como painéis de distribuição, umaapresentação duplex mantém a polaridade correta das fibras ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticosenquanto permite a estes sistemas usar outras fibras do cabo. No distribuidor esta apresentação é preferível por meio deum adaptador duplex que mantém o espaçamento e o alinhamento apropriados conforme definido pela IEC 60874-19-1 ououtras normas IEC para interfaces ópticas.

A polaridade é definida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela identificação dosadaptadores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao sistema de cabeamento por completo, éimportante que a mesma orientação, código de cores e configuração das fibras sejam consistentes. Uma vez que osistema é instalado e a polaridade correta é verificada, o sistema de cabeamento óptico mantém a polaridade correta dasfibras de transmissão e recepção.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 45

10.3.5.2 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações

Os conectores e adaptadores têm suas polaridades orientadas conforme mostrado na figura 16.

NOTA Identificação apenas para ilustração

Figura 16 - Configuração de conectividade SC duplex

10.3.5.3 Opções de conectividade em outras localidades

A polaridade em outras localidades que não a tomada de telecomunicações pode ser mantida pelo controle estrito demudanças nos distribuidores e pontos de consolidação, ou adotando-se as configurações detalhadas em 10.3.5.2. Osconectores em localidades diferentes da tomada de telecomunicações devem atender aos requisitos ópticos, mecânicos eambientais definidos na IEC 60874-19-1, embora eles possam ter outras interfaces de acoplamento.

10.3.5.4 Outros conectores duplex

Projetos alternativos de conectores (por exemplo, de dimensões reduzidas) devem empregar esquemas de identificaçãosimilares ao conector SC duplex. As posições A e B em projetos de conectores duplex alternativos devem estar nasmesmas posições, conforme a IEC 60874-19-1 (SC duplex) na figura 16. Para projetos alternativos de conectores queusam travas mecânicas, estas definem o posicionamento da mesma forma que os encaixes o fazem em conectorespolarizados.

Quando a alta densidade é uma consideração importante para a infra-estrutura de entrada do edifício, distribuidor decampus, distribuidor de edifício, distribuidor de piso ou ponto de consolidação, os conectores de dimensões reduzidas sãorecomendados. Quando usados, estes conectores devem ser cobertos por um padrão de interface aprovado pela IEC edevem satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.

10.3.5.5 Configuração de terminação do patch cord

Recomenda-se que a conexão de patch cords e cordões de equipamentos ao adaptador duplex seja feita por meio de umamontagem duplex.

Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipamento ativo, devem serde orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B em uma fibra e a posição B à posição A naoutra fibra do par de fibras ópticas (figura 17). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser identificada para indicar asposições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes simplex. Para projetos alternativos de conectoresusando travas, estas definem o posicionamento da mesma forma que os encaixes nos conectores polarizados.

Legenda:

= Posição “A”

= Posição “B”

Figura 17 - Patch cord de fibra óptica

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200646

11 Práticas de blindagem

11.1 Geral

Este item aplica-se quando cabos blindados ou cabos com unidades ou elementos blindados são usados. Apenas umadiretriz básica é apresentada aqui. Os procedimentos necessários para oferecer um aterramento adequado para ambos,proteção elétrica e desempenho eletromagnético estão sujeitos a regulamentações nacionais e locais, sempre para mão-de-obra apropriada de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2 e, em certos casos, para engenharia específica de instalação.Alguns sistemas de cabeamento empregam componentes que utilizam blindagem para desempenho de diafonia adicionale estão, entretanto, sujeitos às práticas de blindagem. Nota-se que um manuseio apropriado das blindagens de acordocom a ISO/IEC TR 14763-2 e instruções dos fornecedores melhoram o desempenho e a segurança.

11.2 Desempenho eletromagnético

As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica e para otimizar odesempenho eletromagnético. Todos os componentes do cabeamento que formam parte de um canal blindado devem serblindados e atender aos requisitos de blindagem especificados na seção 10. Os enlaces de cabeamento blindado devematender aos requisitos de blindagem especificados em 6.4. As blindagens do cabo devem ser terminadas nas blindagensdo conector por terminações de baixa impedância suficientes para manter a continuidade da blindagem necessária paraatender aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como obter terminações de baixaimpedância devem ser requisitadas e observadas. Os cordões da área de trabalho e de equipamento e o equipamentoconectado devem ser blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem.

11.3 Aterramento

O aterramento e a eqüipotencialização devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410. Todas as blindagens dos cabos devemser conectadas à terra em cada distribuidor. Normalmente, as blindagens são conectadas aos gabinetes de equipamentos, quepor sua vez são conectados ao sistema de aterramento do edifício no BEP (Barramento de Eqüipotencialização Principal). Deveser avaliada a necessidade de aplicação de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS).

NOTA Freqüências de operação altas ou freqüências altas de correntes ou campos parasitas requerem um aterramento de baixaimpedância, que pode ser obtido com um sistema de terra multiponto ou em malha.

A equalização de terras deve ser projetada para assegurar que:

a) o caminho para a terra seja permanente, contínuo e de baixa impedância. Recomenda-se que cada gabinete deequipamento seja individualmente conectado à terra, para assegurar a continuidade do aterramento;

b) as blindagens dos cabos ofereçam um aterramento contínuo para todas as partes do sistema de cabeamento quesão interconectadas por ele.

Esta equalização de terras assegura que as tensões que são induzidas no cabeamento (por quaisquer distúrbios de linhasde alimentação elétrica ou outros distúrbios) sejam direcionadas ao terra do edifício e não causem interferência nos sinaistransmitidos. Todos os eletrodos de aterramento para diferentes sistemas do edifício devem ser conectados juntos parareduzir os efeitos de diferenças de potenciais de terra. O sistema de aterramento do edifício não deve exceder o limite dediferença de potencial de terra de 1 V (r.m.s.) entre quaisquer dois pontos de terra da rede.

12 Administração

A administração é um aspecto essencial do cabeamento genérico. A flexibilidade do cabeamento pode ser completamenteaproveitada apenas se o cabeamento e seu uso forem apropriadamente administrados. A administração envolve aidentificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes que compõem o sistema de cabeamento, assimcomo os encaminhamentos, distribuidores e outros espaços nos quais seja instalado. Todas as mudanças no cabeamentodevem ser registradas quando elas ocorrerem. A administração baseada em computador dos registros é fortementerecomendada para instalações grandes.

A administração do cabeamento de telecomunicações deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1.

13 Cordões balanceados

13.1 Introdução

Este item cobre os cordões balanceados construídos com dois conectores modulares, conforme especificado nosdocumentos da IEC 60603-7 e cabos balanceados conforme especificados na ABNT NBR 14703. Os componentes usadosnestes cordões devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703 e seção 10. Seu propósito é conectar o hardware deconexão que usa conectores que são definidos nos documentos das IEC 60603-7.

NOTA Considera-se que os cordões que usam conectores com interfaces diferentes daquelas especificadas nas IEC 60603-7 tambématendem aos requisitos deste item.

O desempenho do hardware de conexão está sujeito à influência das propriedades de terminação do conector modular e,portanto, os cordões devem ser ensaiados para determinar a qualidade da montagem. Este item especifica os requisitosmínimos para cordões. Os métodos de ensaios e fadiga mecânica são especificados na IEC 61935-2. Todos os requisitos

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 47

deste item devem ser atendidos após a exposição do dispositivo sob ensaio à fadiga mecânica. Os cordões devem atenderaos requisitos elétricos medidos de acordo com a ASTM D 4566 e mecânicos da IEC 61935-2.

13.2 Perda de inserção

A perda de inserção (IL) de cordões não deve exceder o valor determinado para um dado comprimento. O desempenho deperda de inserção deve ser obtido na fase de projeto do cordão.

13.3 Perda de retorno

Os cordões devem atender aos requisitos de perda de retorno (RL) especificados na tabela 41. Os cordões devem atenderàs propriedades mecânicas da IEC 61935-2 e elétricas medidas de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela 41 - Perda de retorno mínima para cordões balanceados

Perda de retornodBFreqüência

MHzTodas as categorias

1 ≤ f < 25 19,8 + 3 log(f)

25 ≤ f ≤ 100/250/600 38,0 - 10 log(f)

Tabela 42 - Valores de perda de retorno em freqüências críticas para cordões de categorias 5e, 6 e 7(informativa)

Perda de retornodBFreqüência

MHzCordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7

1 19,8 19,8 19,8

16 23,4 23,4 23,4

100 18,0 18,0 18,0

250 N/A 14,0 14,0

600 N/A N/A 10,2

13.4 NEXT

Os cordões para categorias 5e, 6 e 7 devem atender aos requisitos calculados de acordo com as equações (6) a (10)quando medidos de acordo com a ASTM D 4566.

RSXT

ILNEXTNEXT

NEXT +

⋅+−

+

−=10

conector2cabo

1010conectores

10 log10cordão

(6)

onde:

NEXT cordão

é a paradiafonia do cordão inteiro, em decibels;

NEXT conectores

é a paradiafonia dos conectores, em decibels;

NEXT cabo

é a paradiafonia do cabo, em decibels;

IL conector

é a perda de inserção do conector, em decibels;

RSXT é a diafonia do sinal refletido, em dB, sendo sendo igual a 0 dB para cordões categoria 5e e0,5 dB para cordões categorias 6 e 7, e

++−

+

−=

20conectorcabo2remoto

1020local

10 log 20conectores

ILILNEXTNEXT

NEXT

(7)

O NEXT depende da freqüência, se o valor em 100 MHz for conhecido:

−==100

log 20)100(conectorremotolocal

fNEXTNEXTNEXT (8)

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200648

100m 100 cabocabo

L.IL ×≈ (9)

onde:

NEXT local

é o NEXT do conector na extremidade local do cordão, em decibels;

NEXT remoto

é o NEXT do conector na extremidade remota do cordão, em decibels;

IL cabo

é a perda de inserção do cabo, em decibels;

IL conector

é a perda de inserção do conector, em decibels;

NEXT conector (100) é o NEXT do conector, em decibels, em 100 MHz;

α cabo 100 m é a perda de inserção de 100 m do cabo usado no cordão;

L é o comprimento do cabo usado no cordão.

O comprimento corrigido para NEXT do cabo do cordão é dado por:

5

m 100,cabo

101

5

m 100,cabo

100101log10

m100,caboL,cabo

L

NEXTNEXT

−×−= (10)

Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB. A tabela 43 apresenta osvalores de NEXT (informativos) em freqüências críticas para diferentes comprimentos de cordões.

Tabela 43 - Valores de NEXT em freqüências críticas para cordões categorias 5e, 6 e 7

NEXTdB

Cordão categoria 5e Cordão categoria 6 Cordão categoria 7

Comprimento Comprimento Comprimento

FreqüênciaMHz

2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m

1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0

16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0

100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0

250 38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9

600N/A

N/A 55,4 56,2 57,0

Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por:

( ) 0,41100conector =NEXT (11)

//Anexo A

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 49

Anexo A (normativo)

Desempenho de enlace permanente e enlace do CP

A.1 Geral

Este anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces permanentes e enlaces doCP, conforme mostrado na figura A.1.

O cabeamento sob ensaio nas configurações A, B ou C é chamado de enlace permanente. As configurações A e Bcompreendem apenas o cabeamento fixo. A configuração C compreende o cabeamento fixo e um cabo do CP entre o CP ea TO. Medidas feitas para esta configuração devem ser repetidas se o cabo do CP for trocado. O cabeamento sob ensaiona configuração D contém apenas o cabeamento fixo e termina no CP.

Em todas as configurações, a referência de configuração de ensaio de um enlace permanente ou enlace do CP está nocordão de ensaio. A conexão entre o cordão de ensaio e o ponto de terminação do enlace permanente ou enlace do CPsob ensaio faz parte do enlace a ser ensaiado.

TOPP

CP

C C

PP

ET Configuração DET

TO

C

Enlace CP

Horizontal

ET

TOCP

C C

PP

ET C Configuração CHorizontal

ETCET C Configuração BHorizontal

PP

C

PP

ETET C Configuração A

Enlace permanente

Backbone

C = conexão

TI TI

TI TI

Legenda:

PP = patch panelC = conexão acopladaCP = ponto de consolidaçãoTO = tomada de telecomunicaçõesTI = interface de ensaioET = equipamento de ensaio

Figura A.1 - Opções de enlaces

A.2 Desempenho

A.2.1 Geral

Os parâmetros definidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces do CP com ou semblindagem. A impedância nominal para enlace permanente ou enlace do CP é de 100 Ω. Esta impedância é obtida pormeio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos componentes do cabeamento.

Os requisitos deste anexo são baseados em limites calculados, para uma casa decimal, usando uma equação para umadeterminada escala de freqüências. Os limites para atraso de propagação e diferença de atraso de propagação sãocalculados com três casas decimais.

A.2.2 Perda de retorno

A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados daequação na tabela A.1.

A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas freqüências críticas é dada na tabela A.2.

Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores deperda de retorno (RL) para freqüências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB têm caráter informativo.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200650

Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 Ω devemser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado remoto do canal.

Tabela A.1 Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

Perda de retorno mínimadB

C 1 ≤ f ≤ 16 15

1 ≤ f ≤ 20 19D

20≤ f ≤ 100 19

1 ≤ f ≤ 10 21

10 ≤ f ≤ 40 26 - 5 log (f)E

40 ≤ f ≤ 250 34 - 10 log (f)

1 ≤ f ≤ 10 21

10 ≤ f ≤ 40 26 - 5 log (f)

40 ≤ f ≤ 251,2 34 - 10 log (f)F

251,2 ≤ f ≤ 600 10

Tabela A.2 - Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em freqüências críticas

Perda de retorno mínimadBFreqüência

MHzCategoria 3 Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6

1 15 19 21 21

16 15 19 20 20

100 N/A 12 14 14

250 N/A N/A 10 10

600 N/A N/A N/A 10

A.2.3 Perda de inserção

A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos derivados da equaçãoda tabela A.3.

Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre ovalor medido e os limites de canal mostrados na tabela 4 é adequada para permitir a inclusão de qualquer componenteusado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em cada par de um enlace permanente completo é dada natabela A.4.

A perda de inserção deve estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.

Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 51

Tabela A.3 - Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

Perda de inserção máxima 1

dB

A f = 0,1 16

B f = 0,1 5,5

f = 1 5,8

C 1 ≤ f ≤ 16 0,9x(3,23 f )+3x0,2

D 1 ≤ f ≤ 100 ( ) ( ) fnfffL ××++×+× 04,02,00222,09108,1100

E 1 ≤ f ≤ 250 ( ) ( ) fnfffL ××++×+× 02,025,00169,082,1100

F 1 ≤ f ≤ 600 ( ) ( ) fnfffL ××++×+× 02,02,001,08,1100

Legenda:

L = (LFC + LCP)YLFC = comprimento do cabo fixoLCP = comprimento do cabo do CP (onde existir) (m)Y = Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal (dB/m)n = 2 para as configurações A, B ou Dn = 3 para a configuração C

1 Perda de inserção (IL) para freqüências que correspondam a valores calculados e inferiores a 4,0 dB deve ser alteradapara um requisito máximo de 4,0 dB.

Tabela A.4 - Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes completos emfreqüências críticas

Perda de inserção máximadBFreqüência

MHzClasse A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F

0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 4,0

16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 6,9

100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 17,7

250 N/A N/A N/A N/A 30,7 28,8

600 N/A N/A N/A N/A N/A 46,6

A.2.4 NEXT

A.2.4.1 NEXT par-a-par

O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitosderivados da equação na tabela A.5.

O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado na tabela A.6.

Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de NEXT parafreqüências em que a perda por inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo.

Os valores de NEXT devem estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.

Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200652

Tabela A.5 - NEXT para enlace permanente e enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

NEXT mínimodB

A f - 0,1 27,0

B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 - 15log (f)

C 1 ≤ f ≤ 16 40,1 - 15,8log (f)

D 1 ≤ f ≤ 100a

ff

+− −

−−

−20

)(log208320

)(log153,65

1010lg20

E 1 ≤ f ≤ 250b

ff

+− −

−−

−20

)(log209420

)(log153,74

1010lg20

F 1 ≤ f ≤ 600b

ff

+− −

−−

−20

)(log154,10220

)(log154,102

1010lg20

a NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisitomínimo de 60,0 dB.

b NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisitomínimo de 65,0 dB.

Tabela A.6 - Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos em freqüênciascríticas

NEXT mínimodBFreqüência

MHzClasse A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F

0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0

16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0

100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0

250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4

600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7

A.2.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT)

O PS NEXT é aplicado apenas para as classes D, E e F.

O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação natabela A.7.

O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.8.

O valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT emfreqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são apenas informativos.

Os valores de PS NEXT devem estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

PS NEXTk do par k é calculado como segue:

∑≠=

−=n NEXT

k

ik

NEXTPSki 1,i

1010 log10

onde:

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

NEXTk é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.

Page 53: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 53

Tabela A.7 - NEXT para enlace permanente e enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

PS NEXT mínimodB

D 1 ≤ f ≤ 100 a

ff

+− −

−−

−20

)(log208020

)(log153,62

1010lg20

E 1 ≤ f ≤ 250 b

ff

+− −

−−

−20

)(log209020

)(log153,72

1010lg20

F 1 ≤ f ≤ 600 b

ff

+− −

−−

−20

)(log154,9920

)(log154,99

1010lg20

a NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 57,0 dB devereverter ao requisito mínimo de 57,0 dB.

b NEXT em freqüências correspondentes a valores calculados maiores que 62,0 dB devereverter ao requisito mínimo de 62,0 dB.

Tabela A.8 - Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes completos em freqüênciascríticas

PS NEXT mínimodBFreqüência

MHzClasse D Classe E Classe F

1 57,0 62,0 62,0

16 42,2 52,2 62,0

100 29,3 39,3 62,0

250 N/A 32,7 57,4

600 N/A N/A 51,7

A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR)

Os requisitos para ACR são válidos apenas para as classes D, E e F.

A.2.5.1 ACR par-a-par

O ACR par-a-par é a diferença entre o NEXT par-a-par e a perda de inserção do cabeamento, em decibels.

O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença dorequisito de NEXT da tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da tabela A.3 da respectiva classe.

O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.9.

Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de ACR parafreqüências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo.

O ACRik do par i e k é calculado como segue:

ACRik = NEXTik - ILk

onde:

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com aABNT NBR 9133.

Page 54: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200654

Tabela A.9 - Valores informativos para ACR para enlaces permanentes completos em freqüênciasprincipais

ACR mínimodBFreqüência

MHzClasse D Classe E Classe F

1 56,0 61,0 61,0

16 37,5 47,5 58,1

100 11,9 23,3 47,3

250 N/A 4,7 31,6

600 N/A N/A 8,1

A.2.5.2 Power sum ACR (PS ACR)

O PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do requisito de PS NEXT databela A.7 e a perda de inserção dada na tabela A.3 para a respectiva classe.

O PS ACR de cada par de um enlace permanente completo é dado na tabela A.10.

Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de PS ACR parafreqüências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo.

O PSACRk do par k é calculado como segue:

PSACRk = PSNEXTk - ILk

onde:

k é o número do par interferido;

PSNEXTk é o PS NEXT do par k;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela A.10 - Valores informativos para PS ACR para enlaces permanentes completos em freqüênciascríticas

PS ACR mínimodBFreqüência

MHzClasse D Classe E Classe F

1 53,0 58,0 58,0

16 34,5 45,1 55,1

100 8,9 20,8 44,3

250 N/A 2,0 28,6

600 N/A N/A 5,1

A.2.6 ELFEXT

Os requisitos para ELFEXT são válidos apenas para as classes D, E e F.

A.2.6.1 ELFEXT par-a-par

Os valores de ELFEXT de cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP devem atender aosrequisitos derivados da equação na tabela A.11.

Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são dados na tabela A.12.

O ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

O ELFEXTik dos pares i e k é calculado como segue:

ELFEXTik = FEXTik - ILk

onde:

i é o número do par interferente;

k é o número do par interferido;

Page 55: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 55

FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido o FEXT deve sermedido de acordo com a ASTM D 4566;

ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é relevante para a relação sinal ruído. Osresultados calculados com base nas definições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção dos pares e suastelediafonias correspondentes.

Tabela A.11 - ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

ELFEXT mínimo a

dB

D 1 ≤ f ≤ 100 b

ff

n

×+− −

−−

−20

)(log201,7520

)(log208,63

1010lg20

E 1 ≤ f ≤ 250 c

ff

n

×+− −

−−

−20

)(log201,8320

)(log208,67

1010lg20

F 1 ≤ f ≤ 600 c

ff

n

×+− −

−−

−20

)(log159020

)(log2094

1010lg20

Legenda:

n = 2 para as configurações A, B e D

n = 3 para as configurações C

a ELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é de caráterinformativo.

b ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve reverter aorequisito mínimo de 60,0 dB

c ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve reverter aorequisito mínimo de 65,0 dB

Tabela A.12 - Valores informativos para ELFEXT para enlaces permanentes completos em freqüênciascríticas

ELFEXT mínimodBFreqüência

MHzClasse D Classe E Classe F

1 58,6 64,2 65,0

16 34,5 40,1 59,3

100 18,6 24,2 46,0

250 N/A 16,2 39,2

600 N/A N/A 32,6

A.2.6.2 PS ELFEXT

Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar de acordo com osrequisitos derivados da equação na tabela A.13.

Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na tabela A.14.

O PS ELFEXT deve estarem conformidade com os componentes do cabeamento.

O PSELFEXTk do par k é calculado como segue:

∑≠=

−=n

kii

ELFEXT

k

ik

ELFEXTPS,1

1010log10

onde:

i é o número do par interferente;

Page 56: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200656

k é o número do par interferido;

n é o número total de pares;

ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i.

Tabela A.13 - PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

PSELFEXT mínimo a

dB

D 1 ≤ f ≤ 100 b

ff

n

×+− −

−−

−20

)(log201,7220

)(log208,60

1010lg20

E 1 ≤ f ≤ 250 c

ff

n

×+− −

−−

−20

)(log201,8020

)(log208,64

1010lg20

F 1 ≤ f ≤ 600 c

ff

n

×+− −

−−

−20

)(log158720

)(log2091

1010lg20

Legenda:

n = 2 para as configurações A, B e D

n = 3 para as configurações C

a PSELFEXT em freqüências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é decaráter informativo.

b PSELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB deve reverter aorequisito mínimo de 57,0 dB.

c ELFEXT em freqüências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB deve reverter aorequisito mínimo de 62,0 dB.

Tabela A.14 - Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces permanentes completos emfreqüências críticas

PS ELFEXT mínimodBFreqüência

MHzClasse D Classe E Classe F

1 55,6 61,2 62,0

16 31,5 37,1 56,3

100 15,6 21,2 43,0

250 N/A 13,2 36,2

600 N/A N/A 29,6

A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC)

A resistência de laço CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados daequação na tabela A.15.

Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valormedido e o limite do canal da tabela A.16 é adequada para acomodar qualquer componente usado para implementar umcanal. Isto é completamente atendido se os requisitos para perda de inserção e a diferença de atraso de propagação parao enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.

O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.16. A resistência delaço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a resistência de laço CCdeve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814.

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 57

Tabela A.15 - Resistência de laço CC informativa para enlace permanente e enlace do CP

ClasseResistência CC máxima

( )

A 530

B 140

C 34

D (L/100) x 22 + n x 0,4

E (L/100) x 22 + n x 0,4

F (L/100) x 22 + n x 0,4

Legenda:

L = (LFC + LCP) x Y

LFC = Comprimento do cabo fixo (m)

LCP = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)

Y = A relação entre a atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabo fixohorizontal (dB/m)

n = 2 para as configurações A, B e D

n = 3 para a configuração C

Tabela A.16 - Valores informativos para resistência de laço CC para enlaces permanentes completos

Resistência de laço CC máxima( )

Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F

530 140 34 21 21 21

A.2.8 Desequilíbrio resisitivo c.c.

O desequilíbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em relação a todos os pares de um enlace permanente ou enlacedo CP não deve exceder 5% para todas as classes. Isto deve ser guarantido pelo projeto.

A.2.9 Atraso de propagação

O atraso de propagação de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender ao requisito derivado daequação na tabela A.17.

Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valormedido e os limites para o canal da tabela A.17 são adequados para acomodar qualquer componente adicional usado paraimplementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos de perda de inserção e diferença de atraso depropagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.

O atraso de propagação de cada par do enlace permanente completo é dado na tabela A.18. O atraso de propagação deveestar em conformidade com os componentes do cabeamento.

Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela A.17 - Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

Atraso de propagação máximo

A f = 0,1 19,400

B 0,1 ≤ f ≤ 1 4,400

C 1 ≤ f ≤ 16 0025,0)/036,0534,0()100/( ×++× nfL

D 1 ≤ f ≤ 100 0025,0)/036,0534,0()100/( ×++× nfL

E 1 ≤ f ≤ 250 0025,0)/036,0534,0()100/( ×++× nfL

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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200658

Tabela A.17 (conclusão)

Classe FreqüênciaMHz

Atraso de propagação máximo F 1 ≤ f ≤ 600 0025,0)/036,0534,0()100/( ×++× nfL

Legenda:

L = LFC + LCP

LFC = Comprimento do cabo fixo (m)

LCP = Comprimento do cabo do CP, onde presente (m)

n = 2 para as configurações A, B e D

n = 3 para a configuração C

Tabela A.18 - Valores informativos para atraso de propagação para enlaces permanentes completosem freqüências críticas

Atraso de propagação máximo FreqüênciaMHz

Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F

0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521

16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496

100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491

250 N/A N/A N/A N/A 0,490 0,490

600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489

A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew)

A diferença de atraso de propagação (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP deveatender aos requisitos derivados da equação na tabela A.19.

Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valormedido e os limites do canal da tabela A.19 é adequada para acomodar qualquer componente adicional usado paraimplementar um canal. Este requisito é completamente atendido se os requisitos de perda e inserção e diferença de atrasode propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.

A diferença de atraso de propagação dos pares de um enlace permanente completo é dada na tabela A.20.

A diferença de atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quandorequerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela A.19 Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP

Classe FreqüênciaMHz

Diferença de atraso de propagação máxima A f = 0,1 N/A

B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A

C 1 ≤ f ≤ 16 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

D 1 ≤ f ≤ 100 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

E 1 ≤ f ≤ 250 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

F 1 ≤ f ≤ 600 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

Legenda:

L = LFC + LCP

LFC = Comprimento do cabo fixo (m)

LCP = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)

n = 2 para as configurações A, B e D

n = 3 para a configuração C

Page 59: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 59

Tabela A.20 - Valores informativos para diferença de atraso de propagação para enlaces permanentescompletos em freqüências críticas

Classe FreqüênciaMHz

Diferença de atraso de propagação máximoA f = 0,1 N/A

B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A

C 1 ≤ f ≤ 16 0,044 a

D 1 ≤ f ≤ 100 0,044 a

E 1 ≤ f ≤ 250 0,044 a

F 1 ≤ f ≤ 600 0,026 a

a Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,045 + 3 x 0,00125

b Este é o resultado do cálculo 0,9 x 0,025 + 3 x 0,00125

//Anexo B

Page 60: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200660

Anexo B (normativo)

Procedimentos de ensaios

B.1 Geral

Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas informações gerais. EmB.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento instalado e cabeamento em ambiente delaboratório. Em B.3 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. EmB.4 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em componentes individuais.

B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace

B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP

Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento balanceado são especificados na IEC 61935-1.

B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica

Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento óptico são especificados na ABNT NBR 14433.

B.2.3 Seqüência de ensaios em canais e enlaces

Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requerimentos específicos após ainstalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais e enlaces permanentestambém podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com a intenção de provar a compatibilidade desistemas construídos a partir de componentes específicos. Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratórioquanto equipamentos de ensaio de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados deacordo com padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos de ensaiosde campo.

NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes de cabeamento, instrumentos de laboratóriopodem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente,equipamentos de laboratório podem não ser muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenasensaios de aceitação (ver definição abaixo) sejam requeridos.

Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3:

B.2.3.1 Ensaio de aceitação

É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão requeridos por estaNorma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada categoria de desempenho.

B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade

É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou não. Difere-se do ensaio deaceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a compatibilidade com uma dada categoria dedesempenho de um sistema de cabeamento instalado.

B.2.3.3 Ensaio de referência

É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resultados obtidos por meiode instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios de referência em laboratório são tambémutilizados para verificar as propriedades de um sistema de cabeamento que não se poderiam ensaiar no campo.

Na tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado por um “I” (informativo) ou“N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados medidos são indicados por um “C” (calculado).Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados porum “N” devem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.

Page 61: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 61

Tabela B.1 - Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para cabeamentode pares balanceados e fibra óptica

Tipo de ensaioCaracterísticas do cabeamento

Aceitação Compatibilidade Referência

Mapeamento dos condutores N N N

Continuidade, blindagem (se aplicável), curto-circuito e circuito aberto N N N

Comprimento C I N

Perda de retorno N N N

Perda de inserção N N N

Paradiafonia (NEXT) N N N

Power Sum Paradiafonia (PS NEXT) C C C

Relação Atenuação Paradiafonia (ACR) C C C

Power Sum Relação Atenuação Paradiafonia (PSACR) C C C

Telediafonia de Nível Equalizado (ELFEXT) C N N

Power Sum Telediafonia de Nível Equalizado (PSELFEXT) C C C

Resistência de laço CC I N N

Atraso de propagação N N N

Paresbalanceados

Diferença de atraso de propagação N N N

Atenuação óptica N N N

Largura de banda modal N

Atraso de propagação N N N

Comprimento C C C

Fibrasópticas

Continuidade e manutenção de polaridade N N N

As características do cabeamento a serem ensaiados para aceitação, compatibilidade e referência devem atender ousuperar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e seção 8 para cabeamento óptico.

B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado

Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 61935-2.

B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento

B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado

Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14703.

B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado

Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado naIEC 60603-7.

B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico

Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 60794-2para cabos de uso interno e IEC 60794-3 para cabos de uso externo.

B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico

Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14433.

//Anexo C

Page 62: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200662

Anexo C (informativo)

Características eletromagnéticas

C.1 Descrição

O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade eletromagnética verificada(CISPR 22 e CISPR 24) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto, as características eletromagnéticas dainstalação de uma rede são influenciadas por parâmetros como balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo.

O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes com ou sem blindagem aolongo do sistema e a instalação de acordo com as instruções do fabricante e sistema de aterramento eficiente ajudam aatingir boas características eletromagnéticas no sistema de cabeamento.

As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas como guia quandoum equipamento para aplicação específica é construído e ensaiado para compatibilidade de acordo com CISPR 22 eCISPR 24.

//Anexo D

Page 63: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 63

Anexo D (informativo)

Aplicações suportadas

D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado

O cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, emboranão listadas, também podem ser suportadas.

As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes especificadas na seção6. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas e elétricas (balanceadas). As aplicações queusam transmissões não-balanceadas estão fora do escopo deste documento.

A tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões internacionais (por exemplo,publicadas pelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA,e padrões ISO/IEC).

Tabela D.1 - Aplicações que utilizam cabeamento balanceado

Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional

Classe A (definida até 100 kHz)

PBX Requisitos nacionais - PABX

X.21 ITU-T Rec. X.21 1994 -

V.11 ITU-T Rec. X.21 1994 -

Classe B (definida até 1 MHz)

S0-Bus (extendido) ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física)Basic Access

Ponto a ponto S0 ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física)Basic Access

S1/S2 ITU-T Rec. I.431 1993 ISDN PRI (camada física)Primary Access

CDMA/CD 1Base5 ISO/IEC 8802-3 2000 Starian, AUI

Classe C (definida até 16 MHz)

CDMA/CD 10Base-T ISO/IEC 8802-3 2000 -

CDMA/CD 100Base-T4 ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet

CDMA/CD 100Base-T2 ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet

Token Ring 4 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998

ISLAN ISO/IEC 8802-9 1996 Serviços de LAN integrados(Integrated Services LAN)

Prioridade de demanda ISO/IEC 8802-12 1998 VGAnyLAN ™

ATM LAN 25,60 Mb/s ATM Fórum af-phy-0040.000 1995 ATM-25/Categoria 3

ATM LAN 51,84 Mb/s ATM Fórum af-phy-0018.000 1994 ATM-52/Categoria 3

ATM LAN 155.52 Mb/s ATM Fórum af-phy-0047.000 1995 ATM-155/Categoria 3

Classe D (definida até 100 MHz)

CDMA/CD 100Base-TX ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet

CDMA/CD 1000Base-T ISO/IEC 8802-3 2000 Gigabit Ethernet

Token Ring 16 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 -

Token Ring 100 Mb/s ISO/IEC 8802-5 2001 -

TP-PMD ISO/IEC FCD 9314-10 2000 TP-PMD

ATM LAN 155,52 Mb/s ATM Fórum af-phy-0015.000 1994 ATM-155/Categoria 5

Page 64: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200664

Tabela D.1 (conclusão)

Aplicação Referência de especificação Ano Nome adicional

Classe E (definida até 250 MHz)

ATM LAN 1,2 Gb/s ATM Fórum af-phy-0162.000 2001 ATM-1200/Categoria 6

CDMA/CD 1000Base-TX IEEE 802-3ab 2001 Gigabit Ethernet

As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na tabela D.1 utilizam a pinagem descrita natabela D.2. Esta pinagem é específica para cada aplicação de acordo com a seção 6.

Tabela D.2 - Configurações de pinagem em função das aplicações

Aplicação Pinos 1 & 2 Pinos 3 & 6 Pinos 4 & 5 Pinos 7 & 8

PBX Classe A a Classe A a Classe A Classe A a

X.21 - Classe A Classe A -

V.11 - Classe A Classe A -

S0 Bus (extendido) b Classe B Classe B b

Ponto a ponto S0 b Classe B Classe B b

S1/S2 Classe B c Classe B b

CDMA/CD 1Base5 Classe B Classe B - -

CDMA/CD 10Base-T Classe C Classe C - -

Token Ring 4 Mb/s - Classe C Classe C -

ISLAN Classe C Classe C - c

Prioridade de demanda Classe C Classe C Classe C Classe C

ATM-25/Categoria 3 Classe C - - Classe C

ATM-51/Categoria 3 Classe C - - Classe C

ATM-155/Categoria 3 Classe C - - Classe C

Token Ring 16 Mb/s - Classe D Classe D -

TP-PMD Classe D - - Classe D

ATM-155/Categoria 5 Classe D - - Classe D

CDMA/CD 100Base-T4 Classe C Classe C Classe C Classe C

CDMA/CD 100Base-T2 Classe C Classe C - -

CDMA/CD 100Base-TX Classe D Classe D - -

Token Ring 100 Mb/s - Classe D Classe D -

CDMA/CD 1000Base-T Classe D Classe D Classe D Classe D

ATM LAN 1,2 Gb/s Classe E Classe E Classe E Classe E

CDMA/CD 1000Base-TX Classe E Classe E Classe E Classe Ea Esta opção depende do fornecedor dos equipamentos.

b Fonte de alimentação opcional.

c Continuidade de blindagem do cabeamento.

D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica

O cabeamento óptico aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste anexo. Outras aplicações, embora nãolistadas, também podem ser suportadas.

As aplicações em cabeamento de fibra óptica são dependentes do desempenho de canal das classes especificadas na seção 8. Atabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de padrões internacionais (por exemplo, publicadaspelas recomendações ITU, especificações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA e padrões ISO/IEC).

Os detalhes das aplicações suportadas são fornecidas para cada tipo de fibra óptica conforme incluído na seção 9.Informações adicionais estão descritas nas tabela D.4 e D.5, considerando o comprimento máximo dos canais. As fibras dotipo OM1, OM2, OM3 e OS1 são descritas na seção 9.

Page 65: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PR

OJE

TO D

E R

EV

ISÃ

O A

BN

T NB

R 14565:2006

65

Deve-se assum

ir uma atenuação m

áxima de 1,5 dB

no hardware de conexão dentro do canal.

Tabela D.3 - A

plicações que utilizam cabeam

ento de fibra óptica

1550 nm

OF-2000

fibra óptica OS1

1310 nm

OF-2000

OF-2000

OF-2000

OF-2000

OF-2000

OF-2000

OF-2000

OF-2000

OF-2000

OF-2000

1300 nm

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-500

OF-2000

OF-2000

OF-300

fibra óptica OM3

850 nm

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-300

OF-2000

OF-500

OF-500

OF-500

OF-300

1300 nm

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-500

OF-2000

OF-2000

OF-300

fibra óptica OM2

850 nm

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-300

OF-2000

OF-500

OF-500

OF-500

1300 nm

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-500

OF-2000

OF-2000

OF-300

Canais suportados na ISO/IEC 11801

fibra óptica OM1

850 nm

OF-2000

OF-2000

OF-500

OF-300

OF-2000

OF-500

OF-300h

Monomodo

1310 nm

-

-

10,0

7,0

7,0

6,0

14,0

6,0

-

4,56

-

-

10,0

-

6,20

-

6,20

1300 nm

-

-

10,0 (5,3)

10,0 (5,3)

6,0 (2,0)

6,0

6,0 (5,5)

-

-

-

2,35

7,0 (2,0)

11,0 (6,0)

-

11,0 (6,0)

2,0

-

-

Perda de inserção máxima (dB)

Multímodo a

850 nm

12,5 (6,8)

13,0 (8,0)

N/A

7,2

4,0

N/A

12,0

8,0

4,0

2,6 (3,56)

-

-

-

-

1,6 (62,5)1,8 (OM250)2,6 (OM3)

-

Aplicação de rede

ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL, FP b & FB f

ISO/IEC 11802-4: 4 & 16 Mbps Token Ring f

ATM @ 52 Mb/s g

ATM @ 155 Mb/s g

ATM @ 622 Mb/s e, f, g

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH)@ 133 Mb/s c,f

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH)@ 266 Mb/s c,g

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH)@ 531 Mb/s c,g

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH)@ 1.062 Mb/s e,g

ISO/IEC 8802-3: 1000Base-SX e

ISO/IEC 8802-3: 1000Base-LX e, g

ISO/IEC 9314-9: FDDI LCF-PMD b, f

ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD f

ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD g

ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX f

IEEE 802.3: 10Gbase-LX4 d

IEEE 802.3: 10Gbase-ER/EW d

IEEE 802.3: 10Gbase-SR/SW d

IEEE 802.3: 10Gbase-LR/LW d, g

a Os valores mostrados são tanto para 62,5/125 quanto para 50/125 MMF; onde os valores diferem para 50/125, estes estão entre parênteses.

b Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, não é comercializada pela indústria.

c Uma aplicação, que embora ainda seja referenciada, foi descontinuada pelo grupo de estudo original.

d Aplicação em desenvolvimento.

e Uma aplicação com largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode serrecomendado. ! " #$ % g O comprimento do canal com fibra óptica monomodo pode ser maior, porém fica fora do escopo deste documento.

h Vier tabela F.4

Page 66: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:200666

Tabela D.4 - Comprimento de canal máximo suportado por aplicações em fibra ópticas multimodo

Comprimento máximo do canalmAplicação de rede

Comprimento deonda nominal

nm &('*)(+ a ,.-0/ &*)1+ b

ISO/IEC 8802-3: FOIRL 850 514 1 000

ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL & FB 850 1 514 2 000

ISO/IEC TR 11802-4: 4 & 16 Mb/s Token Ring 850 1 857 2 000

ATM @ 155 Mb/s 850 1 000 a 1 000 b

ATM @ 622 Mb/s 850 300 a 300 b

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 850 2 000 700

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 531 Mb/s 850 1 000 350

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 1062 Mb/s c 850 500 a 300 b

IEEE 802.3: 1000Base-SX 850 550 a 275 b

ISO/IEC 9314-9: FDDI LCF-PMD 1 300 500 500

ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD 1 300 2 000 2 000

ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX 1 300 2 000 2 000

IEEE 802.5t: 100 Mb/s Token Ring 1 300 2 000 2 000

ATM @ 52 Mb/s 1 300 2 000 2 000

ATM @ 155 Mb/s 1 300 2 000 2 000

ATM @ 622 Mb/s 1 300 330 500

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 133 Mb/s 1 300 N/A 1 500

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 1 300 2 000 1 500

IEEE 802.3: 1000 Base-LX 1 300 550 a 550 b

a Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1 300 nm: 1,5 dB/km).Largura de banda modal mínima (850 nm: 500 MHz.km, 1300 nm: 500 MHz.km).

b Atenuação máxima por km (850 nm: 3,5 dB/km, 1300 nm: 1,5 dB/km).Largura de banda modal mínima (850 nm: 200 MHz.km, 1300 nm: 500 MHz.km).

c Essas aplicações têm largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menoratenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser recomendado.

Tabela D.5 - Comprimento máximo de canal máximo suportado por aplicações em fibra ópticasmonomodo

Aplicação de rede Comprimento deonda nominal nm

Comprimento máximodo canal

m

ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD 1 310 2 000

ATM @ 52 Mb/s 1 310 2 000

ATM @ 155 Mb/s 1 310 2 000

ATM @ 622 Mb/s 1 310 2 000

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 1 310 2 000

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 531 Mb/s 1 310 2 000

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 1062 Mb/s c 1 310 2 000

IEEE 802.3: 1000Base-LX 1 310 2 000

//Anexo E

Page 67: PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565 Cabeamento de

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14565:2006 67

Anexo E (informativo)

Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões

A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas conexões.

Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites de desempenhodos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m depatch cords e duas conexões (ver figura E.1).

Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites dedesempenho dos componentes das seções 9 e 10, assumindo que o enlace permanente é composto por 90 m de cabo decondutor sólido e duas conexões (ver figura E.1).

TO

FD C

Canal

Enlace Permanente

TE C EQP Cordão do

Equipamento Cordão da

área de trabalho

C = conexão

Figura E.1 - Canal e enlace permanente com duas conexões

O ACR da combinação de cada par de um canal e de um enlace permanente é mostrado na tabela E.1.

O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na tabela E.1.

Tabela E.1 - Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente classe F/categoria 7 comduas conexões em freqüências críticas

Canal Enlace permanenteFreqüência

MHz ACR mínimodB

PS ACR mínimodB

ACR mínimodB

PS ACR mínimodB

1 61,0 58,0 61,0 58,0

16 57,1 54,1 58,2 55,2

100 44,6 41,6 47,5 44,5

250 27,3 24,3 31,9 28,9

600 1,1 -1,9 8,6 5,6

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