nbr 14565 - 2000 - projetos de cabeamento

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  • 7/25/2019 NBR 14565 - 2000 - Projetos de Cabeamento

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    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 28 andarCEP 20003-900 Caixa Postal 1680Rio de Janeiro RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2000,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    JUL 2000 NBR 14565Procedimento bsico para elaboraode projetos de cabeamento detelecomunicaes para rede interna

    estruturada

    Origem: Projeto 03:046.05-010:1999ABNT/CB-03 - Comit Brasileiro de EletricidadeCE-03:046.05 - Comisso de Estudo de Redes Telefnicas Internas em

    EdificaesNBR 14565 - Basic procedure for internal telephone structured network cablingDescriptors: Telecommunication. NetworkVlida a partir de 31.08.2000

    Palavras-chave: Telecomunicao. Rede 48 pginas

    SumrioPrefcio

    Introduo1Objetivo2Referncia normativa3 Definies4Simbologia5Disposies gerais6Materiais utilizados7Projeto de cabeamento de telecomunicaes para rede interna estruturada em edificaes comerciais8Proteo eltrica9Administao da rede interna estruturada10Exemplo de projetoANEXOSALegenda de projeto

    BMemorial descritivo de projeto de rede interna estruturada de telecomunicaesCExemplo de projetoDBibliografia

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entreos associados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma contm os anexos A e B, de carter normativo, e os anexos C e D, de carter informativo.

    Introduo

    Entende-se por rede interna estruturada aquela que projetada de modo a prover uma infra-estrutura que permita evoluoe flexibilidade para servios de telecomunicaes, sejam de voz, dados, imagens sonorizao, controle de iluminao,sensores de fumaa, controle de acesso, sistema de segurana, controles ambientais (ar-condicionado e ventilao) eoutros.

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    NBR 14565:20002

    Considerando-se a quantidade e a complexidade destes sistemas, imprescindvel a implementao de um sistema quesatisfaa s necessidades iniciais e futuras em telecomunicaes e que garanta a possibilidade de reconfigurao oumudanas imediatas, sem a necessidade de obras civis adicionais.

    1 Objetivo

    1.1Esta Norma estabelece os critrios mnimos para elaborao de projetos de rede interna estruturada de telecomu-nicaes, em edificaes de uso comercial, independente do seu porte.

    1.2Esta Norma se aplica a edifcios e a conjuntos de edifcios situados dentro de um mesmo terreno em que se deseja aimplantao de uma rede interna estruturada.

    2 Referncia normativa

    A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio maisrecente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 13300:1995 - Redes telefnicas internas em prdios - Terminologia

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies da NBR 13300 e as seguintes. A figura 1 ilustra os principais termosdefinidos.

    3.1 rea de trabalho (ATR): rea interna de uma edificao que possui pontos de telecomunicaes energia eltrica ondeesto conectados os equipamentos dos usurios.

    3.2 rea til de escritrio: rea de piso efetivamente utilizada como escritrio em uma edificao.

    NOTA - reas como banheiros, escadas, corredores, hallde circulao, etc. no so computadas como reas de piso til de escritrio.

    3.3 armrio de telecomunicaes (AT): Espao destinado transio entre o caminho primrio e o secundrio, comconexo cruzada, podendo abrigar equipamento ativo.

    3.4 cabeamento centralizado: Configurao de cabeamento da ATR ao dispositivo de conexo centralizado, usando apassagem de cabos contnuos (modo direto), ou dispositivos de interconexo intermedirios ou emendas nos AT.

    3.5 cabeamento estruturado:Instalao de cabos seguindo o conceito de redes estruturadas.

    3.6 cabo de fibra ptica:Cabo composto por uma ou mais fibras pticas internas.

    3.7 cabo de interligao externa:Cabo que interliga o distribuidor geral de telecomunicaes (DGT) aos distribuidores deintermedirios (DI) de edificaes independentes que fazem parte do mesmo sistema (campus).

    3.8 cabo de interligao interna:Cabo que interliga o ponto de terminao de rede (PTR) ao DGT de uma edificao.

    3.9 cabo primrio de primeiro nvel: Cabo que interliga o DGT aos distribuidores secundrios (DS), ou DI.

    3.10 cabo primrio de segundo nvel: Cabo que interliga o DI ao DS.

    3.11 cabo secundrio:Cabo que interliga os DS ATR.

    3.12campus:rea que contm um ou mais edifcios em um mesmo terreno.

    3.13 categoria 03:Componentes usados para transmisso de sinais at 16 MHz.

    3.14 categoria 04:Componentes, usados para transmisso de sinais at 20 MHz.

    3.15 categoria 05:Componentes usados para transmisso de sinais at 100 MHz.

    3.16 comprimento do lance de cabo (CL): Comprimento de cabo correspondente distncia entre dois pontos de conexo.3.17 conector modular 8 vias (CM8V):Dispositivo usado para estabelecer a terminao mecnica de cabos, permitindo oacesso dos terminais rede.

    3.18 conector ptico (plugue): Dispositivo que possibilita a conexo ptica, terminando duas fibras pticas e que encaixaem um receptculo (soquete) ptico tambm duplo.

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    NBR 14565:2000 3

    3.19 conexo ptica:Conjunto constitudo pela unio de cordo/cabo ptico de terminao ou de manobra com adaptadorptico, podendo este ltimo estar interligado ao conector ptico.

    3.20 conexo de engate rpido (CER): Conexo por deslocamento da isolao do condutor.

    3.21 cordo de conexo:Cordo formado de um cabo flexvel com conectores nas pontas, com a finalidade de interligaros dispositivos de conexo entre si e/ou a equipamentos.

    3.22 dispositivos de conexo: Dispositivo que prov terminaes mecnicas entre os meios de transmisso.3.23 dispositivos de proteo eltrica: Dispositivo cuja funo fornecer proteo contra surtos, sobrecorrentes e/ousobretenses.

    3.24 distribuidor intermedirio (DI): Distribuidor que interliga cabos primrios de primeiro nvel e cabos primrios desegundo nvel.

    3.25 distribuidor secundrio (DS): Distribuidor que interliga cabos primrios de primeiro ou segundo nvel e cabossecundrios.

    3.26 distribuidor geral de telecomunicaes (DGT):Distribuidor que interliga todos os cabos primarios de primeiro nvel.

    3.27 meio de transmisso:Meio fsico utilizado para o transporte de sinais de telecomunicaes.

    3.28 ponto de consolidao de cabos (PCC): Local no cabeamento secundrio, sem conexo cruzada, onde poderocorrer mudana da capacidade do cabo, visando flexibilidade.

    3.29 ponto de telecomunicaes (PT): Dispositivo onde esto terminadas as facilidades de telecomunicaes queatendem aos equipamentos de uma ATR.

    3.30 ponto de terminao de rede (PTR): Ponto de conexo fsica rede de telecomunicaes pblica, que se localiza napropriedade imvel do usurio e que atende as especificaes tcnicas necessrias para permitir por seu intermdio oacesso individual a servios de telecomunicaes pblicas.

    3.31 ponto de transio de cabos (PTC): Local no cabeamento secundrio onde poder ocorrer mudana no tipo decabo, ou seja um cabo redondo conectado a um cabo chato, com o objetivo de facilitar sua instalao em ambientes que

    exijam a instalao de cabo chato.

    3.32 rede interna estruturada:Rede projetada de modo a prover uma infra-estrutura que permita evoluo e flexibilidadepara os servios de telecomunicaes, sejam de voz, dados, imagens, sonorizao, controle de iluminao, sensores defumaa, controle de acesso, sistema de segurana, controles ambientais (ar-condicionado e ventilao) e outros.

    3.33 sala de entrada de telecomunicaes (SET):Espao destinado a receber o cabo de entrada da operadora onde soligados as facilidades da rede primria intra e inter edifcios, podendo tambm acomodar equipamentos eletrnicos comalguma funo de telecomunicaes.

    3.34 sala de equipamento (SEQ): Espao necessrio para equipamentos de telecomunicaes, sendo freqentementesalas com finalidades especiais.

    NOTA - A SQE conectada facilidade da rede primria e rede de entrada da operadora.

    3.35 sistemacampus(SC):Interligao entre diferentes prdios da instalao.

    3.36 STP (shielded twisted pair):Par tranado blindado.

    3.37 UTP (unshielded twisted pair):Par tranado no blindado, em configurao que atenua ou auxilia no cancelamentode rudo em circuitos balanceados. Um cabo de par tranado no blindado contm usualmente quatro pares de fiosconformados em um nico cabo.

    3.38 vinculao:Ligao eltrica rgida e permanente entre as partes metlicas.

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    NBR 14565:20004

    NOTA - Os nmeros 1 a 7 identificam os sete subsistemas de um sistema de Cabeamento Estruturado de Telecomunicaes.

    1 - rea de trabalho 4 - Rede primria nvel 1 7 - Cabo de interligao externo

    2 - Rede secundria 5 - Sala de equipamento

    3 - Armrio de telecomunicaes 6 - Sala de entrada de telecomunicaes

    Figura 1 - Representao esquemtica dos elementos principais de um sistema estruturado

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    NBR 14565:2000 5

    4 Identificao

    4.1Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte identificao do cabeamento:

    W = primrio (P), secundrio (S) ou interligao (I);

    Y = UTP (U), STP (S) ou Fo (Fo)

    4.2A identificao para a cabeamento em telecomunicaes dada a seguir:

    Quantidade de cabos

    Cabo primrio (P), secundrio (S) ou interligao (I)

    Quantidade de pares/fibras

    Identificao do pavimento (destino)

    Identificao seqencial do ponto ou par

    XX x CWY XXP / FIBRAS

    YY a XX XXX a XXX

    Identificao de origem (opcional)

    Exemplo: 6 x CSU4P(15)001 a 006

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    NBR 14565:20006

    5 Disposies gerais

    Os materiais utilizados na execuo do cabeamento de telecomunicaes devem ser rigorosamente adequados sfinalidades a que se destinam e devem satisfazer s normas vigentes.

    6 Materiais utilizados

    6.1 Cordes de conexo

    6.1.1Os cordes de conexo so utilizados para fazer as conexes entre os terminais da rede secundria com os terminaisda rede primria e equipamentos ativos instalados no AT. Tambm so utilizados para fazer a conexo entre as tomadasde telecomunicaes (ver 6.2) e os equipamentos nas ATR.

    6.1.2Os cordes devem ser flexveis e atender aos mesmos requisitos e caratersticas em todo circuito.

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    NBR 14565:2000 7

    6.1.3 O somatrio dos comprimentos dos cordes de conexes usados em um mesmo AT para conexo da redesecundria com a primria no deve ultrapassar 7,00 m e para o cordo de conexo da tomada de telecomunicaes paraos equipamentos (telefones, microcomputadores, TV, vdeos e outros), ele no deve ultrapassar 3,00 m, conforme afigura 7.

    6.1.4 Os comprimentos referidos na subseo anterior podero ser alterados, desde que mantenham os parmetros detestes.

    6.2 Tomadas de telecomunicaes

    6.2.1As tomadas de telecomunicaes so elementos usados para estabelecer o acesso dos equipamentos aos terminaisdo cliente, no PT.

    Quando so usados cabos metlicos, as tomadas usadas so as de oito vias/contatos, compatveis com os conectoresmodulares tambm de oito vias/contatos

    6.2.2 Estas tomadas devem ser instaladas em local protegido e, quando no utilizadas, podem ser resguardadas com acolocao de tampes contra a contaminao dos contatos.

    6.2.3Conecta-se cada fio do cabo a uma via/contato correspondente da tomada.

    Quando opta-se por usar um cabo ptico, no lugar de tomada de telecomunicaes deve-se utilizar um conector pticoadequado sua aplicao, conforme as figuras 2 a) e 2 b).

    6.2.4A ligao dos condutores s vias/contatos da tomada deve ser distribuda conforme mostra a figura 3.

    a) Cabeamento secundrio - Cabo de quatro pares tranados sem blindagem com

    dimetro de 0,50 mm (24 AWG) a 0,63 mm (22 AWG) com fio slido ou flexvel

    b) Conectores pticos

    Figura 2 - Cabos secundrios e conectores pticos

    cabo UTP quatro pares

    56,7 mm 56,7 mm

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    NBR 14565:20008

    Figura 3 - Distribuio das ligaes s vias/contatos das tomadas

    6.3 Dispositivos de conexo

    6.3.1So instalados na SEQ, no AT e PCC. Eles tm a finalidade de estabelecer a conexo eficiente, segura e perfeita, doponto de vista eltrico, mecnico e ptico, e atender os critrios para transmisso de informao na velocidade para a qualest dimensionada. A figura 4 mostra exemplos de blocos e painis de conexo.

    6.3.2 Existem diversos tipos de dispositivo de conexo e cada um tem dimenses e formas variadas. Cada um tem suaaplicao especfica, podendo se destacar:

    a) painel de conexo de 12, 16, 24, 32, 48, 64, 96 portas/tomadas CM8V;

    b) blocos de conexo 8 pares;

    c) blocos de conexo 10 pares;

    d) blocos de conexo 25 pares;

    e) blocos de conexo 50 pares;

    f) blocos de conexo 100 pares;

    g) blocos de conexo 300 pares;h) blocos de conexo 900 pares;

    i) caixas para montagem de superfcies com duas, quatro, seis e 12 tomadas CM8V;

    j) painis de conexo ptica.

    6.3.3 Os blocos podem ser montados em painis de madeira tratada, em bastidores metlicos, ou ainda fixados direta-mente na parede. So utilizados para estabelecer a conexo entre os seguintes elementos da rede:

    a) entre uma rede primria e uma rede secundria;

    b) entre um equipamento ativo e uma rede primria;

    c) entre uma rede primria e uma rede de interligao de outra edificao;

    d) entre uma tomada de telecomunicao e uma rede secundria;

    e) conectar um PTC ou PCC;

    f) entre um equipamento ativo e uma rede secundria;

    g) entre o PTR e a rede primria.

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    NBR 14565:2000 9

    Figura 4 - Exemplos de blocos e painis de conexo

    6.4 Cabos

    6.4.1O cabo o meio de transmisso responsvel pela transferncia da informao de um ponto para outro.

    6.4.2 Na rede estruturada utilizam-se tanto cabos metlicos como pticos. A opo pelo uso de um ou outro, feita emfuno de: topologia, interferncias ou desempenho dos pontos a que se pretende comunicar.

    6.4.3 Estes fatores interferem diretamente na eficincia dos meios de transmisso, j que influenciam os parmetros deuma rede.

    A tabela 1 estabelece os limites de utilizao para cada meio de transmisso.

    6.4.4Considerando os limites mostrados na tabela 1, os projetistas de rede devem considerar as seguintes alternativas deprojeto, quando se depararem com trechos extensos de rede que ultrapassem aqueles limites ali estabelecidos, epreferencialmente optar pelo uso de cabos pticos.

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    NBR 14565:200010

    Tabela 1 - Comprimento mximo dos cabos

    Largura de banda Comprimento mximomMeio Categoria FreqnciaMHzMHz km Rede primria Rede secundria

    STP 100 850 1300

    UTP 3 16 800

    1)

    90UTP 4 20 90 90

    UTP 5 100 90 90

    Fibra MM 62,5/125 - 160 500 2 000 90

    Fibra MM 50/125 - 500 500 3 000 901)

    Depende da aplicao.

    7 Projeto de cabeamento de telecomunicaes para rede interna estruturada em edificaes comerciais

    7.1 Generalidades

    7.1.1Um projeto de cabeamento estruturado elaborado mediante a seguinte seqncia bsica:

    a) projeto de cabeamento interno secundrio (rede interna secundria), conforme 7.2;

    b) projeto de cabeamento interno primrio (rede interna primria), conforme 7.3;

    c) projeto de cabeamento de interligao;

    d) detalhes construtivos;

    e) simbologia, notas e identificao do cabeamento.

    7.1.2Devem fazer parte deste projeto desenhos especficos, contendo:

    a) planta e corte esquemtico das tubulaes de entrada, primrias, secundrias e cabos primrios e secundrios;

    b) identificao dos cabos primrios e secundrios conforme simbologia e identificao;c) indicao do comprimento dos lances de cabos primrios, no corte esquemtico;

    d) tipos de dispositivos de conexo utilizados;

    e) localizao das caixas intermedirias;

    f) detalhes dos AT, da SEQ, do PTR e do PT e outros elementos que devem ser especificados no projeto de caminhos eespaos de telecomunicaes.

    7.1.3 A seqncia de atividades em 7.1.1 para a elaborao de projetos genrica e se aplica a qualquer tipo deedificao. Deve ser ressaltado, no entanto, que algumas edificaes podem exigir solues particulares.

    7.1.4Alm da seqncia de projeto de cabeamento utilizando o conceito distribudo, apresentada agora a alternativa doprojeto de cabeamento aplicando o conceito centralizado com cabos pticos.

    O conceito constitui-se em centralizar-se os equipamentos ativos da rede do prdio ou conjunto de prdios anexos em umanica SEQ, sendo este o ponto de origem de todos as fibras pticas que tero como destino os PT sem passarem porequipamentos ativos intermedirios localizados em AT.

    7.1.4.1 Guias gerais

    possvel projetar-se um cabeamento centralizado, utilizando os seguintes modos de interligao entre o distribuidorinterno ptico ou painel de conexo ptica, localizado na SEQ, e os PT de cada andar de um edifcio:

    a) interligao direta sem emendas ou interconexes pticas intermedirias em AT;

    b) interligao com emendas pticas nos AT;

    c) interligao com interconexes pticas nos AT.

    A distncia entre o painel de conexo ptica e os PT, somada aos comprimentos dos cordes de conexes pticos, nodeve ultrapassar o limite de 300 m se a instalao prev suportar taxas de transmisso igual ou acima de 1 Gbps, utilizandoequipamentos ativos centralizados.

    Devem ser previstas sobras tcnicas de cabos nos AT fixados, obedecendo-se o raio de curvatura mnimo aceito pelo caboptico, em parede, no entreforro ou no entrepiso.

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  • 7/25/2019 NBR 14565 - 2000 - Projetos de Cabeamento

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    NBR 14565:2000 11

    7.2 Projeto de rede secundria

    O desenvolvimento do projeto consiste basicamente em projetar cabos que partem do AT e atingem o PT na ATR.

    7.2.1 Definio

    Entende-se por rede interna secundria o trecho da rede compreendido entre o PT instalado na ATR e o dispositivo deconexo instalado no AT do andar.

    7.2.2 Elementos constitutivos

    A figura 5 mostra, esquematicamente, um trecho da rede secundria e os principais elementos que a constituem:

    a) blocos de conexo;

    b) painis de conexo;

    c) cabos;

    d) tomadas de telecomunicaes;

    e) cordes de conexo (ver figura 6).

    7.2.3 Caractersticas

    7.2.3.1O cabeamento da rede secundria adota a topologia estrela, cujo centro fica localizado no AT do andar.

    7.2.3.2 As redes lgicas ou servios que utilizam esta rede fsica como suporte necessitam de pontos de energia nas ATR.

    7.2.3.3 Conversores de mdia devem ser colocados externamente s tomadas de telecomunicaes e no soconsiderados como parte da rede secundria.

    7.2.3.4A rede secundria pode ter no mximo um PCC, localizado entre o AT e o PT.

    7.2.3.5No admitida nenhuma emenda no cabo.

    7.2.3.6 Para cada ATR de 10 m2, devem ser previstos no mnimo dois PT.

    7.2.3.7 Os dois PT devem ser assim configurados:

    a) um PT deve ser suportado por um cabo UTP 100 quatro pares categoria 3 ou superior;

    b) o segundo PT deve ser suportado por no mnimo um dos seguintes meios secundrios:

    - cabo UTP de quatro pares, 100de no mnimo categoria 3 ou superior;

    - cabos blindados SCTP e FTP de quatro pares, 100;

    - cabo de fibra ptica, duas fibras, 62,5/125 m.

    - cabo de fibra ptica, duas fibras, 50/125 m.

    A escolha desses meios deve ser baseada nas necessidades presentes e futuras.

    7.2.3.8 A escolha dos cabos deve ser em funo dos servios e demandas futuras, podendo se utilizar meios detransmisso diferentes em cada um dos PT.

    7.2.3.9 Mesmo sendo dois pontos alimentados por cabos diferentes, eles podem compartilhar uma mesma caixa e omesmo espelho na ATR.

    7.2.4 Distncias admitidas

    7.2.4.1O comprimento mximo admitido para o cabeamento metlico de 100 m, assim distribudos:

    a) o comprimento mximo do cabo, contando desde o dispositivo de terminao do cabeamento secundrio, instaladono AT at o PT instalado na ATR, deve ser de 90 m;

    b) admite-se, no entanto, a existncia de um nico PCC neste trajeto, desde que o mesmo esteja a mais de 15 m do AT.

    7.2.4.2 Admite-se ainda um comprimento extra de 10 m de cabo na rede secundria, usados da seguinte forma (ver figu-ras 5 e 7):

    a) 7 m so utilizados no AT do andar como cordo de conexo entre blocos da rede secundria com a primria e entreesta com os equipamentos ativos;

    b) 3 m so reservados para conectar o equipamento do usurio ao PT instalado na ATR, conforme a figura 7.

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  • 7/25/2019 NBR 14565 - 2000 - Projetos de Cabeamento

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    NBR 14565:200012

    PCC

    Legenda:

    L1 = 3 m

    L2 + L3 = 7 m

    L1 + L2+ L3 = 10 m

    L1 = Cordo de conexo

    L2 = Cordo de conexo (identificado) ou fio jumper

    *L3= Cordo de conexo (identificado) de equipamento fio jumper

    X = Conexo entre redes com fio jumperou cordo de conexo

    = Terminao mecnica (blocos / painis de conexo)

    = PT

    = PCC (opcional)

    = Cabo UTP ou STP de quatro pares

    Figura 5 - Trecho de rede secundria contendo os principais elementos

    a) Cordo de conexo ptico

    b) Cordo de CM8V com conector em ambas as pontas, utilizados para manobras entre os dispositivos de conexo( blocos, painis de conexo), equipamentos nas ATR e equipamentos ativos

    Figura 6 - Cordes de conexo

    XL2

    L3

    L1

    ATR

    Cabo secundrio

    AT

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    NBR 14565:2000 13

    Dimenses em metros

    Figura 7 - Esquema ilustrando as distncias admitidas

    7.2.5 Informaes necessrias no projeto

    7.2.5.1A figura 8 mostra um exemplo de projeto de rede secundria em planta.

    7.2.5.2 As informaes contidas no exemplo de projeto tm os seguintes objetivos:

    a) auxiliar a interpretao do projeto durante a sua execuo e anlise posterior;

    b) identificar com clareza e exatido cada um dos componentes de rede;

    c) permitir facilidade de gerenciamento futuro.

    7.2.5.3As seguintes informaes so consideradas imprescindveis neste projeto:

    7.2.5.3.1Nas tomadas de telecomunicaes:

    a) identificao do cabo que as alimentam;

    b) identificao do pavimento do prdio em que se encontram.

    7.2.5.3.2 As etiquetas de identificao das tomadas tero os seguintes caracteres com os respectivos significadosmostrados como segue:

    PTXX XXX

    onde:

    PT o ponto de telecomunicaes;

    XX representa o pavimento onde est instalada a tomada;

    XXX representa o seqencial do PT.

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    NBR 14565:200014

    Figura 8 - Exemplo em projeto de rede secundria

    7.2.5.3.3Estas informaes so mostradas em projeto da seguinte forma:

    a) PT em planta:

    PT02003PT02004

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    b) quando instalada, o PT ou tomada ficar conforme a seguir:

    7.2.5.3.4Nos cabos secundrios:

    a) identificao do tipo de cabo que est sendo usado;

    b) identificao dos PT no cabo;

    c) identificao do pavimento do prdio em que se encontra instalado;

    d) identificao seqencial do cabo.

    7.2.5.3.5As etiquetas de identificao dos cabos tero os mesmos caracteres usados para identificar os PT.

    7.2.5.3.6Em projeto as informaes referentes aos cabos so mostradas da seguinte forma:

    7.2.5.3.7Quando instalado, o cabo ter suas extremidades identificadas com as informaes conforme o exemplo a seguir:

    7.2.5.4 O cordo de conexo e o fio jumper fazem parte da rede secundria, porm no so mostrados em projeto deplanta. Eles aparecem normalmente nos detalhes dos AT.

    7.3 Projeto da rede interna primria

    7.3.1 Definio

    Entende-se como rede primria aquela que serve para interconectar o DGT com os DI e/ou DS da edificao.

    NOTAS

    1 Admite-se a localizao da SEQ no mesmo ambiente ocupado pela SET.

    2 Para efeitos desta Norma, considera-se rede interna primria somente aquela que se mantm no interior da edificao.

    3 Aquela parte da rede que sai do interior da edificao em direo a outra edificao (campus) ser tratada como rede de interligaoexterna ou rede de interligao internas entre a SEQ e o PTR da mesma edificao.

    C S U x x 0 0 8

    8 x CSU4PXX 001 a 008

    primeiro PT do cabo

    oitavo PT do cabo

    0,30m

    003

    PT 02

    Piso

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    NBR 14565:200016

    7.3.2 Elementos constitutivos

    7.3.2.1A figura 9 mostra um exemplo de rede primria. Pode-se observar as principais informaes que devem constar emum projeto desta natureza, bem como os elementos que constituem esta rede.

    7.3.2.2Na figura, podem ser identificados os seguintes elementos que a compem a rede:

    a) dispositivo de conexes (blocos ou painis);

    b) cabos e barra de aterramento;

    c) sumrio dos PT em cada pavimento;

    d) interconexo entre os AT nos diversos pavimentos da edificao;

    e) identificao dos cabos;

    f) CL dos cabos.

    7.3.3 Caractersticas

    7.3.3.1 A rede primria tambm assume a topologia estrela em que o ponto central pode ser tanto a sala do DGT como aSEQ.

    7.3.3.2 Do ponto central da estrela, situada na sala do DGT at sua extremidade localizada no AT, s pode ter um PCC,conforme a figura 9.

    7.3.3.3Os cabos utilizados na rede primria so os abaixo descritos:

    a) cabo UTP 100 ;

    b) cabo STP 150 ;

    c) cabo de fibra ptica (multimodo);

    d) cabo de fibra ptica (monomodo).

    7.3.3.4A definio do tipo de cabo a ser usado em uma rede interna primria depende de alguns aspectos que devem serconsiderados:

    a) flexibilidade com relao aos servios a serem suportados;

    b) vida til que se espera da rede;

    c) dimenses do local;

    d) populao usuria.7.3.3.5Dessa anlise, pode-se admitir a necessidade de se utilizarem cabos de tipos diferentes em uma mesma rede, quepodem at mesmo terminar em um mesmo AT.

    7.3.3.6 Como a utilizao de rede estruturada tem a sua aplicao limitada pela distncia, vantajoso situar o DGT nocentro da rea a ser atendida.

    7.3.3.7Outra forma de compatibilizar a limitao da distncia imposta pela largura de banda com a necessidade de atenderreas extensas consiste em dividir, em reas menores, e atend-las individualmente.

    7.3.4 Distncias admitidas

    7.3.4.1As distncias mximas admissveis para a rede primria dependem do uso a que se destina.

    7.3.4.2 A figura 10 e a tabela 2 mostram as distncias mximas admitidas para transmitir voz em cabo UTP ou dados emcabos pticos. Para detalhes de freqncia, ver tabela 1.

    7.3.4.3 As distncias estabelecidas na tabela 2 admitem ainda um acrscimo de 20 m de cabo destinado ao uso de fiojumpere cordo de conexo.

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    Figura 9 - Elementos construtivos de uma rede primria

    ATR ATR ATR ATR ATR ATR

    DS DS DS DS DS DS

    x x x x x x

    x

    x DGT

    DI

    SEQ-1

    Redesecundria

    AT AT AT AT AT AT

    Rede primria

    ATR - rea de trabalho

    AT - Armrios de telecomunicaes

    DI - Distribuidor intermedirio

    DS - Distribuidor secundrio

    SEQ - Sala de equipamento principal

    SEQ-1 - Sala de equipamento no 1

    PCC - Ponto de consolidao de cabos

    SEQ

    PCCOpcional

    1o nvel

    1o nvel

    2o nvel

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    Tabela 2 - Comprimento mximos admissveis

    Dimenses em metros

    Comprimento mximo admitido para a rede primria

    Tipo de cabo Trecho A Trecho B Trecho C

    UTP 800 500 300

    F. O. multimodo 2000 500 1500

    F. O. monomodo 3000 500 2500

    SEQ

    Figura 10 - Comprimentos mximos admissveis7.3.5 Desenvolvimento de um projeto

    7.3.5.1 Generalidades

    7.3.5.1.1Ao desenvolver-se um projeto, nesta Norma, pretende-se estabelecer a correta forma de aplicao dos conceitosde rede interna primria e rede secundria, envolvendo todos os elementos constitutivos.

    7.3.5.1.2O projeto constitui-se no detalhamento da distribuio de uma rede de telecomunicaes, em uma edificao deuso comercial, contendo toda a infra-estrutura (conceitos de caminhos e espaos) necessria sua implantao.

    7.3.5.1.3 Como contedo dos projetos, pode-se destacar:

    a) localizao da SEQ, do DGT e dos AT;

    b) planta contendo todos os pavimentos, indicando a distribuio dos PT, a serem instalados nas ATR a partir dos AT aque estaro sendo atendidos;

    c) determinao do caminho a ser seguido pelos cabos na rede secundria;

    d) definio da prumada da rede primria;

    e) que todas as plantas devem ser desenhadas com a simbologia padronizada;

    f) planta, indicando a localizao do PTR, e sua interligao com o DGT e os AT;

    g) planta de situao ou implantao.

    7.3.5.1.4Utilizando-se esses dados, d-se seguimento ao projeto, cujas prximas etapas devem ser realizadas na seguinteordem:

    a) elaborar os detalhes das ocupaes dos AT, da SEQ e do DGT;

    b) definir o tipo, a capacidade, a contagem e o CL de cada cabo que alimentar cada um dos AT dos pavimentos;c) definir o tipo e a capacidade de cada bloco ou painel de conexo que devem ser instalados nos AT, da SEQ e doDGT;

    d) elaborar o diagrama unifilar da rede ou corte esquemtico.

    A seguir, detalhada cada uma destas etapas.

    Conexosecundria

    Conexosecundria

    Painel de conexoprincipal (PCP)

    PTR

    Painel de conexointermedirio (PCI)

    A

    C

    B

    SEQ

    Entrada daoperadora

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    7.3.5.2 Identificao dos cabos alimentadores

    7.3.5.2.1No projeto, as informaes referentes aos cabos so mostradas da seguinte forma:

    7.3.5.2.2 Quando instalado, o cabo deve ter suas extremidades identificadas com as informaes conforme o exemplo aseguir:

    7.3.5.3 Definio dos cabos alimentadores

    Levando em considerao o disposto anteriormente, definem-se os alimentadores das redes primrias e secundriasconforme suas aplicaes. Tem-se disposio as seguintes opes de escolha:

    a) o alimentador da edificao ser definido pela operadora, conforme a demanda do usurio;

    b) tratando-se de SC, recomenda-se o uso de cabos pticos dieltricos;

    c) atender toda demanda de servio atravs de cabos metlicos;

    d) utilizar preferencialmente os cabos metlicos UTP a partir da categoria 3;

    e) atender a demanda de servios de voz com cabos metlicos e os outros servios de alta velocidade com cabospticos;

    f) atender toda demanda de telecomunicaes com cabos pticos exclusivamente;

    g) a escolha dos cabos de alimentaes ser de acordo com a necessidade de comunicao de cada usurio e dadeterminao dos diversos servios ou facilidades desejadas.

    NOTA - Evidentemente, em funo da escolha do cabo, deve ser feita a escolha dos dispositivos de conexo.

    7.3.5.4 Dimensionamento dos cabos

    7.3.5.4.1Antes de iniciar o dimensionamento dos cabos deve-se considerar:

    a) que este critrio deve ser adotado tanto para definir o cabo que deve atender a demanda de servio de voz quantopara definir a capacidade do cabo que deve atender a demanda de outros servios;

    b) o porte da edificao.

    7.3.5.4.2A capacidade do cabo definida dividindo-se a quantidade de pontos acumulados no AT pelo fator 0,7.

    NOTA - Ao realizar este clculo, os valores obtidos normalmente no coincidem com cabos de quatro e 25 pares ou mltiplos destesnmeros, que representam as capacidades dos cabos metlicos adotados para a rede estruturada. Neste caso, o valor obtido deve serarredondado para o mltiplo superior.

    7.3.5.4.3Em funo dos valores obtidos, determina-se a quantidade de cabos a ser utilizada para alimentar o AT.

    7.3.5.4.4Esses valores so mostrados no diagrama unifilar conforme as figuras 11 e 12.

    7.3.5.4.5Adota-se a seguinte conveno:

    A B C D

    onde:

    A a previso de demanda para servio de voz;

    B a quantidade ideal de pares para atender a demanda de voz;

    C a previso de demanda para outros servios;

    D a quantidade ideal de pares para atender a demanda de outros servios.

    C xxayyUP -100 050

    2xCPU25

    YY a XX 001 a 050

    Local de destino

    ltimo par do cabo

    Local de origem

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    NBR 14565:200020

    7.3.5.5 Contagem dos cabos

    O critrio para determinar a contagem deve ser como o exemplo a seguir:

    a) o cabo distribudo no AT mais afastado recebe a contagem iniciada em 1 e terminar em 25;

    b) o prximo cabo recebe a contagem que se iniciar em 26 e terminar em 50, e assim sucessivamente;

    c) medida que se aproxima do DGT, a contagem do cabo aumenta.

    7.3.5.6 Diagrama unifilar

    7.3.5.6.1O diagrama unifilar consiste em apresentar esquematicamente os meios fsicos e os cabos que partem do DGT ouda SEQ e atingem os AT no pavimento. As extremidades destes cabos devem ser conectadas em blocos ou painis deconexo, localizados nos AT e DGT.

    7.3.5.6.2 Cada pavimento pode ser conectado aos de cima e aos de baixo atravs de cabos, de acordo com a demandadesejada. Devem ser representados todos os cabos que partem dos AT, at a ATR, conforme exemplo das figuras 11 e 12.

    Figura 11 - Diagrama unifilar tipo 01

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    NBR 14565:2000 21

    Figura 12 - Diagrama unifilar tipo 2

    R

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    NBR 14565:200022

    7.3.5.7 Dispositivos de conexo

    Corresponde determinao da quantidade de blocos ou painis instalados em cada AT e no DGT.

    7.3.5.7.1A quantidade de blocos e painis de conexo e outros tipos de dispositivos de conexo a serem utilizados nos ATe SEQ depende da quantidade de cabos previstos para serem terminados naqueles pontos.

    7.3.5.7.2 Nesta fase, deve-se tambm prever os dispositivos de conexes dos cabos secundrios localizados nestesrecintos.

    7.3.5.7.3Normalmente, os dispositivos de conexo tm a capacidade mostrada na tabela 3.

    7.3.5.7.4A quantidade de blocos definida conforme os seguintes critrios:

    QB= (Nx C)/CB

    onde:

    QB a quantidade de blocos a ser definida;

    N a quantidade de cabos que terminam no recinto;

    C a capacidade do cabo que est sendo usado;

    CB a capacidade do bloco que est sendo usado.

    7.3.5.8 Detalhe da ocupao dos AT, SEQ e SET (entrada da operadora)

    7.3.5.8.1 Armrio de telecomunicaes (AT)

    A ocupao com a rede secundria, primria e elementos ativos identificada conforme a figura 13.

    7.3.5.8.2 Sala de equipamentos (SEQ)

    A ocupao com equipamentos, cabo primrio e cabo de interligao da operadora realizada conforme a figura 14.

    7.3.5.8.3 Sala de entrada de telecomunicaes (SET) (entrada da operadora ou distribuidor geral)

    Deve ser uma sala com rea mnima de 6 m2 para abrigar equipamentos pticos e outros da operadora de servios detelecomunicaes local, e receber o cabo de entrada bem como acomodar equipamentos eletrnicos com a funo detelecomunicaes, conforme detalhes contidos na figura 14.

    Tabela 3 - Dispositivos de conexo

    Tipo Quantidade de pares/portas

    Bloco de conexo 8 10 25 50 100 300 900 -

    Painel de conexo 12 16 24 32 48 64 96

    Figura 13 - Ocupao dos AT

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    NBR 14565:2000 23

    Figura 14 - Ocupao da SEQ (lay-out)

    a) Localizao da SET

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    NBR 14565:200024

    b) Detalhe do PTR (na SET)

    Figura 15 - Sala de entrada de telecomunicaes (SET)

    8 Proteo eltrica

    8.1 A SET, a SEQ e o AT devem conter uma barra de vinculao de cobre estanhado em sua superfcie, com 6 mm deespessura, 50 mm de largura e comprimento de acordo com a necessidade de vinculao.

    8.2A barra de vinculao instalada no PTR da SET deve ser interligada barra do sistema de aterramento geral do prdioou a um aterramento exclusivo, atravs de uma cordoalha de cobre de 25 mm2.

    8.3A barra de vinculao deve ser fixada no DGT da SEQ e AT, e de modo que fique isolada8.4As barras de vinculao devem estar o mais prximo possvel dos pontos de conexo, de modo a minimizar distncias.

    8.5Caso seja necessrio, pode ser instalada mais de uma barra de vinculao no mesmo compartimento.

    8.6Todas as barras de vinculao devem ser interligadas entre si, atravs de uma cordoalha de 10 mm2.

    8.7A seo transversal de um condutor de vinculao deve ser de no mnimo 10 mm 2..

    8.8Todos os condutores de vinculao devem ser de cobre e com capa isolante.

    8.9 Os cabos com blindagem devem ter suas terminaes vinculadas s barras de vinculao e nos condutores devinculao nas estaes de trabalho.

    8.10Cada ramificao do caminho secundrio que parte do AT deve conter um condutor de vinculao acessvel em todasas estaes de trabalho. As tomadas de telecomunicaes devem ser vinculadas a esse condutor.

    8.11Todos os condutores de vinculao das estaes de trabalho devem ser conectados barra de vinculao do ATatravs de um conector tipo TMA estanhado.

    8.12Quando da necessidade de interligao de edifcios com aterramento distinto, recomendvel que esta interligaoseja uma fibra ptica. Caso a interligao seja feita com cabos metlicos, deve ser projetado um sistema de proteoadequado, com utilizao de dispositivo de proteo contra sobretenses e sobrecorrentes, a fim de assegurar aintegridade total dos equipamentos e pessoas contra surtos eltricos.

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    NBR 14565:2000 25

    9 Administrao da rede interna estruturada

    9.1 Generalidades

    9.1.1Esta Norma especifica os pontos necessrios de identificao, visando a correta administrao de uma rede internaestruturada.

    9.1.2A administrao de uma rede interna estruturada (sistema de cabeamento estruturado), todas as etiquetas, placas de

    identificao, planta dos pavimentos, cortes esquemticos dos caminhos e espaos, da rede primria e secundria, tabelase detalhes construtivos inscritos no projeto, memorial descritivo de rede interna, banco de dados que contenham umhistrico, programa de computador, documentao tcnica e/ou documentao de caminhos que possibilitem amanuteno e incluso de pontos de cabeamento, sem a necessidade de repasse verbal de informaes.

    9.1.3Esta Norma se aplica a prdios comerciais, situados em um mesmo terreno, envolvido os subtens:

    a) PT nas ATR;

    b) AT, SEQ, SET;

    c) meios de transmisso utilizados entre estas terminaes;

    d) caminhos entre as terminaes que contenham os meios de transmisso;

    e) espao onde as terminaes esto executadas;

    f) componentes e meios utilizados para o aterramento e vinculao de terra que se aplique a telecomunicaes.

    9.2 Formas usadas para identificao dos componentes da rede interna estruturada

    Esta subseo contm as definies para abreviaes e nmeros a serem utilizados em plantas, placas de identificao,em etiquetas permanentes, em esquemas lgicos, tabelas de arquivos (memoriais). A letra X minscula na seqncia daabreviao em maiscula define o nmero do pavimento e nmero seqencial de documentao do item.

    9.2.1 Identificao da rede de telecomunicaes - Cabos

    BAP Barra deAterramento Principal

    BATxxx Barra deAterramento deTelecomunicao

    BCIxxx Bloco ou painel deConexo cruzadaIntermediria

    BCPxxx Bloco ou Painel deConexo cruzadaPrincipal

    BCSxxx Bloco deConexo cruzada do cabeamentoSecundrio

    BICxxx Bloco ou painel deInterConexo

    BVxxx Barra deVinculao

    CAxxx Cabo deAterramento

    CCxxx Cabo deCobre

    CFoxxx Cabo deFibra ptica

    CPYxxx CaboPrimrio

    CSYxxx CaboSecundrio

    CVxxx Condutor deVinculao

    Exxx Emenda (mecnica, toro ou fuso)

    PCCxxx Ponto deConsolidao deCabos

    PPxxx Porta ouPainel deConexo

    PTCxxx Ponto deTransio deCabos

    PTRxxx Ponto deTerminao deRede

    PTxxx Ponto deTelecomunicaes

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    26/48

    NBR 14565:200026

    9.2.2 Identificaes dos componentes de caminhos e espaos

    ATRxxx rea deTrabalho

    ATxxx Armrio deTelecomunicaes

    Axxx Andar ou pavimento

    CBxxx Caminho emBandeja de cabos ou eletrocalha abertaCCCxxx Caixa deConsolidao deCabos

    CCPxxx Caminho paraCabeamentoPrimrio

    CCSxxx Caminho paraCabeamentoSecundrio

    CESxxx Caixa deEntradaSubterrnea

    CPSxxx Caixa dePassagemSubterrnea

    CPxxx Caixa dePassagem

    CSxxx Caixa deSada

    CSxxx CaixaSubterrnea

    CTCxxx Caixa deTransio deCabos

    CTxxx Caixa deTomada

    Cxxx Caminho em condute, eletroduto ou canaleta

    EAxxx Entrada deAntena

    PCxxx Ponto deConsolidao

    PExxx Poo deElevao

    Pxxx Prdio

    SEQxxx Sala deEquipamentos

    SETxxx Sala deEntrada deTelecomunicaes

    TExxx Tubulao deEntrada

    TIxxx Tubulao deInterligao

    9.2.3 Conveno

    Deve ser seguida a seguinte conveno para identificao de origem e destino:

    - ponto ou local de origem;

    - ponto ou local de destino.

    9.2.4 Exemplos de identificao

    Devem ser identificados os seguintes locais:

    9.2.4.1Placa de sinalizao instalada na porta de um AT no sexto andar do prdio 2.

    Exemplo: AT001 - A6 - P2

    9.2.4.2 O cabo secundrio de quatro pares UTP ligado no PT n o 002, localizado no quinto andar de um nico edifcioproveniente da porta 002 do primeiro painel ou do primeiro bloco de conexes no AT no 1, ir receber duas identificaes,sendo uma na extremidade da ATR em que ela chega e outra no painel de conexes a que est ligado.

    Exemplo: ATR 002 - na etiqueta do painel ou bloco de conexes e

    PT05002 - na rea de trabalho.

    NOTA - Quando o cabeamento estiver presente em um nico edifcio, no h necessidade de ser citada a codificao para prdio, que fica

    subentendida.

    9.2.4.3Uma identificao em planta para do meio fsico (exemplo: bandeja) do andar para um AT no prprio andar.

    (CB3-SEQ4)AT4

    Exemplo:

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    NBR 14565:2000 27

    9.2.4.4Uma identificao em planta de cabos secundrios, saindo do AT, para os PT do andar.

    9.2.5 Tabela de arquivo

    Todos os itens citados a seguir devem possuir tabelas e memoriais para uso futuro. Assim:

    a) todas as terminaes realizadas devem estar dispostas em tabelas mostrando o local de origem, porta, comprimentodo meio de transmisso utilizado, nmero seqencial do componente de terminao, ATR, prdio, pavimento;

    b) todos os meios de transmisso devem estar dispostos em tabelas de arquivos com dados referentes a tipos decabos, dimetro dos condutores, nmero de pares local e portas de terminaes de origem e destino, pares noutilizados, pares danificados, aplicaes em uso, emendas no percurso, PCC utilizados;

    c) todos os caminhos devem estar dispostos em tabelas que identifiquem a origem e o destino, tipo de caminho,material, comprimento, nmero de curvas, caixa de passagem de distribuio, ocupao atual e mximo;

    d) todos os espaos devem constar em tabelas com as respectivas terminaes utilizadas, nmero de pares,equipamentos constantes na sala, localizao fsica no pavimento, prdio ecampus;

    e) todos os componentes ligados ao aterramento ou vinculao devem constar em uma tabela, com valores de

    resistncia terra, nmero de barras e cordoalha de vinculao, posio fsica do eletrodo de aterramento e nmero deorigem e destino dos cabos e barras de cobre.

    Alm dos dados colocados, cada tabela ou arquivo de memria deve conter outras informaes adicionais necessrias emconexes com outros arquivos de memrias.

    9.2.6 Codificao de cores para terminaes

    Todas as terminaes utilizadas devem estar codificadas por cores que identifiquem prontamente a origem dos meios detransmisso conectados a elas, de acordo com a tabela 4 e figura 16.

    Tabela 4 - Codificao de cores para terminaes

    Tipos de terminao Cor de identificao Comentrios

    Cabo de entrada de telecomunicaes Laranja Esta identificao e feita atravs de etiquetas, nosblocos de terminao no PTR/SET

    Conexo rede pblica detelecomunicaes Verde Etiquetas na SEQ ou AT

    Equipamentos (PABX, ativos instaladosem bastidores, etc.) Prpura

    Etiquetas em painis ou blocos de conexo deacesso interconectados aos equipamentos

    Rede primria Branca Etiquetas em painis ou blocos de conexo

    Rede primria de segundo nvel CinzaEtiquetas em painis e blocos de conexointermedirio e o painel de conexo redesecundria

    Rede secundria Azul Etiquetas em painis e blocos de conexo e nasoutras terminaes, tomada e PCC

    Rede interna de cabeamento primrio(campus) Marrom

    Terminao de sada e entrada dos prdios de umcampus

    Miscelneas e circuitos especiais Amarela Circuitos auxiliares, circuitos pontes em redes debarramento, etc.

    ( 4 x CSU4P )02 005 A 008

    Exemplo:

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    NBR 14565:200028

    NOTA - Terminao de circuito especial que pode ser conectada a qualquer outra cor.

    Figura 16 - Identificao das terminaes

    _________________

    /ANEXO A

    Laranja

    Para a operadora

    Bloco de conexoda operadora

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    NBR 14565:2000 29

    Anexo A (normativo)Legenda de projeto

    A.1 Legenda de projeto

    Proprietrio:

    Construtor:

    Desenhista: Edifcio: Escala:

    Responsvel pelo projeto:

    Nome: Endereo: Data:

    CREA:

    Titulo Profissional: Ttulo principal: Projeto:

    Assinatura e telefone: Subttulo: Folha:

    A.2 Descrio

    A.2.1 Proprietrio/Construtor:Nome do proprietrio ou do construtor.

    A.2.2 Edifcio:Nome do edifcio.

    A.2.3 Endereo:Endereo completo da obra (rua, nmero, bairro, CEP, cidade).

    A.2.4 Projeto:Nmero do projeto.

    A.2.5 Folha:Articulao das pranchas do projeto (01-T-05, 02-T-05...).

    A.2.6 Ttulo principal:Ttulo do projeto (Exemplo: Projeto de Rede Interna Estruturada em Telecomunicaes).

    A.2.7 Subttulo:Indicao dos desenhos contidos na prancha (Exemplo: 02-T-05 - Planta do pavimento, tipo, detalhes).

    _________________

    /ANEXO B

    175

    10

    5

    35

    55 90 30

    10

    10

    10

    10

    10

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    NBR 14565:200030

    Anexo B(normativo)Memorial descritivo de projeto de rede interna estruturada de telecomunicaes

    B.1 Dados bsicos

    B.1.1Nome da edificao.

    B.1.2Endereo (rua, nmero, bairro, CEP, cidade).

    B.1.3Proprietrio (nome, endereo completo e telefone de contato).B.1.4Construtor (nome, endereo completo e telefone de contato).

    B.1.5Previso de incio e trmino da obra.

    B.1.6Observaes.

    B.2 Informaes estatsticas

    B.2.1Tipo de edificao (comercial/industrial) mono ou multiusurio.

    B.2.2Nmero de pavimentos.

    B.2.3Nmeros de lojas, salas.

    B.2.4rea til da edificao.

    B.2.5Nmero total de PT previstos para voz e dados para a edificao.

    B.3 Informaes especiais

    B.3.1H previso de instalao de CPCT ? Sim ( ) No ( )

    B.3.2Nmero de troncos.

    B.3.3Nmero de ramais externos.

    B.3.4Nmero de ramais internos.

    B.3.5H previso de instalao de servios especiais de imagem ou de automao (circuito interno de vdeo, TV a cabo,controles ambientais (ar-condicionado e ventilao) controle de acesso, controle de iluminao, sensores de fumaa,

    sistema de segurana, sonorizao) ? Sim ( ) No ( )B.3.6 Observaes.

    B.4 Responsvel pelo projeto

    B.4.1Nome do responsvel.

    B.4.2Ttulo profissional.

    B.4.3Nmero de registro na entidade de classe:

    B.4.4Endereo completo.

    B.4.5Telefone/fax de contato.

    B.4.6E-mail.

    B.4.7Nome da empresa (quando no for autnomo).

    B.4.8Assinatura.

    B.4.9Local e data.

    ________________

    /ANEXO C

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    NBR 14565:2000 31

    Anexo C(informativo)Exemplo de projeto

    C.1 Memorial descritivo da rede interna estruturada de telecomunicaes do projeto anexo

    C.1.1 Dados bsicos

    NOTA - Estes dados no foram preenchidos, por se tratar de um projeto simulado.

    C.1.2 Informaes estatsticasC.1.2.1 Edificao: Comercial monousurio

    C.1.2.2Nmero de pavimentos: 20

    C.1.2.3Nmero de lojas: 03

    C.1.2.4 Nmero de vos livres:3 andares de garagens

    C.1.2.5Nmero de escritrios: 16 andares em reas de escritrios

    C.1.2.6rea til da edificao: 4 925 m2

    C.1.2.7Nmero de pontos para voz: 555

    C.1.2.8Nmero de pontos para dados: 410

    C.1.2.9Total de pontos para a edificao: 965

    C.1.3 Informaes especiais

    C.1.3.1 H previso de instalao de CPCT ? Sim (X) No ( )

    NOTA - Dimensionamento da CPCT a ser definido

    C.1.3.2H previso de servios especiais ? Sim (X) No ( )

    NOTA - Estes servios devem ser definidos posteriormente.

    C.1.3.3Observaes:

    Foram projetados 16 cabos de quatro fibras pticas para a rede primria com servios de dados.

    C.1.4 Responsvel pelo projeto

    NOTA - Por se tratar de um projeto simulado, este item no foi preenchido.

    C.2 Projetos

    Ver, a seguir, exemplos de detalhamento da elaborao de um projeto rede interna estruturada:

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    NBR 14565:2000 47

    _________________

    /ANEXO D

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    NBR 14565:200048

    Anexo D(informativo)Bibliografia

    D.1 Objetivo

    As relaes das normas a seguir, embora no tenham sido citadas nesta Norma, podem ser teis na elaborao dosprojetos de redes internas estruturadas, no seu detalhamento e nas especificaes dos materiais a serem empregados.

    D.2 Praticas TELEBRS

    Prtica 235-330-703 - Especificao de cabos de telemtica para uso interno

    Prtica 235-510-600 - Projeto de rede telefnicas em edifcios

    D.3 EIA/TIA/ANSI STANDARD

    ANSI/TIA/EIA -568, reviso A - Commercial building wiring standard

    ANSI/EIA/TIA-607 - Grounding and bonding requirements for telecommunications in commercial building

    ANSI/EIA/TIA-606 - Adiministration standard for telecommunications administrations infraestructure of commercial building

    ANSI/EIA/TIA-569 - Commercial building standard for telecommunications pathways and spaces

    NOTAS

    1 EIA/TIA - Associao das Indstrias Eletrnicas/Associao das Indstrias de Telecomunicaes dos Estados Unidos da Amrica.

    2 ANSI - American National Standards Institute.

    D.4 ABNT

    NBR 13301:1995 - Redes telefnicas internas em prdios - Simbologia

    NBR 13726:1996 - Redes telefnicas internas em prdios - Tubulao de entrada telefnica - Projeto

    NBR 13727:1996 - Redes telefnicas internas em prdios - Plantas/partes componentes do projeto de tubulaotelefnica

    NBR 13822:1997 - Redes telefnicas em edificaes com at cinco pontos telefnicos - Projeto

    NBR 9115:1991 - Fio telefnico Fi isolado com cloreto de polivinila (PVC) - EspecificaoNBR 9116:1991 - Fio telefnico externo Fe isolado com cloreto de polivinila (PVC), polietileno (PE) ou copolmero -Especificao

    NBR 9123:1991 - Fio telefnico FDG isolado com cloreto de polivinila (PVC) - Especificao

    NBR 9124:1999 - Cabo telefnico isolado com termoplstico e ncleo protegido por capa APL - Especificao

    NBR 9886:1992 - Cabo telefnico interno CCI isolado com cloreto de polivinila (PVC) e revestimento externo decloreto de polivinila (PVC) - Especificao

    NBR 10484:1988 - Cabo telefnico CCE-APL isolado com polietileno ou polipropileno, protegido por capa APL -Especificao

    NBR 10488:1991 - Cabo telefnico CTP-APL-SN isolado com polipropileno, protegido por capa APL - Especificao

    NBR 10497:1991 - Cabo telefnico CCE isolado com polietileno ou propileno, com revestimento interno de polietilenoou copolmero, blindado com fita de cobre e revestimento externo de polietileno ou copolmero - Especificao

    NBR 10501:1991 - Cabo telefnico CI isolado com cloreto de polivinila (PVC) blindado com fita de alumnio erevestimento externo de cloreto de polivinila (PVC) - Especificao

    NBR 5410:1997 - Instalaes eltricas de baixa tenso

    D.5 IS0/IEC

    ISO/IEC 11801:1995 - Information technology - General cabling for customer premises

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