projeto de iniciação científica possÍvel interaÇÃo de ... · que recebem bastante destaque...

30
Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ÓXIDO DE GRAFENO REDUZIDO COM Raphidocelis subcapitata: ANÁLISE ULTRAESTRUTURAL. Orientadora: Prof a . Dra. Silvia Pierre Irazusta Co-orientadora: Amanda Leopoldina Soares Gomes Aluna: Marjorie Stempliuk Ferreira Sorocaba, 2018

Upload: lamanh

Post on 28-Jan-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

Projeto de Iniciação Científica

POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ÓXIDO DE GRAFENO REDUZIDO COM

Raphidocelis subcapitata: ANÁLISE ULTRAESTRUTURAL.

Orientadora: Profa. Dra. Silvia Pierre Irazusta

Co-orientadora: Amanda Leopoldina Soares Gomes

Aluna: Marjorie Stempliuk Ferreira

Sorocaba, 2018

Page 2: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

RESUMO

A ecotoxicidade é o estudo de agentes possivelmente tóxicos lançados no ambiente e

seu potencial impacto sobre o ambiente e seus indivíduos, populações e comunidade. O

óxido de grafeno é um nanomaterial formado por carbono, e apresenta derivados como

o óxido de grafeno reduzido (rGO), tem atraído grande interesse para uso em diversas

áreas, inclusive na biomedicina. Apesar dos testes realizados com este nanomaterial,

ainda não existe um consenso sobre sua ação, quando lançado no ambiente. O meio

aquático, normalmente é o destino destes compostos e, por esse motivo, as algas verdes

são utilizadas como bioindicadores, uma vez que as condições para seu crescimento

podem ser alteradas pela presença de tóxicos no meio. O presente trabalho analisou ultra

estruturalmente a interação do óxido de grafeno reduzido na estrutura celular de algas

da espécie Raphidocelis subcapitata por microscopia de transmissão (MET) e

espectroscopia RAMAN, também usada para a caracterização da nanopartícula assim

como a microscopia eletrônica de varredura (MEV). Como resultado obteve-se a

caracterização da amostra como nanopartícula carbonácea e verificou-se sua interação e

internalização nas células algais, contribuindo assim, para o esclarecimento do possível

mecanismo de toxicidade do rGO no ambiente aquático.

Palavras-chave: óxido de grafeno reduzido; Raphidocelis subcapitata; MET

Page 3: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

ABSTRACT

The ecotoxicity of possibly toxic agents released into the environment and potential

impact on your environment and their individuals, populations and community.

Graphene oxide is a nanomaterial formed by carbon, and presents as graphene oxide

derivatives reduced (rGO), has attracted great interest for use in various fields, including

biomedicine. Despite tests conducted with this nanomaterial, there is not yet a

consensus about your action, when released in the environment. The aquatic

environment, is usually the fate of these compounds and, for this reason, the green algae

are used as bioindicators, once the conditions for your growth can be changed by the

presence of poisons in the middle. The present study analyzed ultra structurally the

interaction of graphene oxide reduced the cellular structure of the algae species

Raphidocelis subcapitata by transmission microscopy (MET) and RAMAN

spectroscopy, also used for the characterization of Nanoparticle as well as scanning

electron microscopy (SEM). As a result it was obtained the characterization of the

sample and nanoparticle carbonácea and your interaction and internalization in cells

algais, thus contributing to the clarification of the possible mechanism of toxicity of the

rGO in the aquatic environment.

Key words: reduced graphene oxide; Raphidocelis subcapitata; TEM

Page 4: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4

2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5

2.1. Objetivo geral .......................................................................................................... 5

3. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 5

3.1. Nanomaterias de carbono - Óxido de Grafeno reduzido ..................................... 5

3.1. Algas Verdes como Bioindicadores ........................................................................ 6

3.2. Testes de caracterização de nanomateriais ........................................................... 8

4. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 9

4.1. Óxido de Grafeno Reduzido e Bioindicador ......................................................... 9

4.2. Delineamento experimental .................................................................................... 9

REFERÊNCIAS.............................................................................................................25

Page 5: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

4

1. INTRODUÇÃO

Define-se nanociência como a ciência das pequenas partículas de materiais, em

escala nanométrica. Esses nanomateriais possuem significativa relevância devido às

suas propriedades elétricas, mecânicas e térmicas que diferem com o tamanho das

partículas que os compõem [1] [2] [3].

Os nanomateriais a base de carbono são ultimamente os mais estudados e com

maior potencial de aplicação em áreas diversas, como microeletrônica, revestimentos,

biotecnologia e nanotecnologia [4] [5] [6] [7]. O grafeno é um alótropo de carbono que

consiste de uma folha bidimensional plana fortemente compactada de espessura

atômica, estruturado em redes hexagonal e hibridização sp2 [8]. Tem como derivados o

óxido de grafeno (GO), que é uma forma de oxidação do grafeno quimicamente

modificado, e óxido de grafeno reduzido (rGO) produto de tratamento de GO em

condições redutoras [9] [10].

Ainda que demonstrem grande aplicabilidade, produtos contendo nanomateriais

podem gerar resíduos de fabricação, descarte e outros fatores potencialmente

prejudiciais quando incorporados às várias matrizes ambientais, levantando questões

sobre o potencial tóxico da exposição aos mesmos. Estas questões são especialmente

relevantes pelo fato de ser uma ciência nova, o que acarreta a falta de dados sobre a sua

bioacumulação, bio-toxicidade e biodegradação [11]. Dessa forma surgiu a

nanotoxicologia, que busca conhecer e compreender os possíveis riscos tóxicos ou

efeitos indesejados associados a esses novos materiais, por meio de ensaios de

toxicidade adaptados a eles com a intenção de se avaliar riscos, por meio do

estabelecimento de relações dose-resposta para a caracterização de tais riscos [12].

Os ensaios de toxicidade são realizados pela exposição de um organismo-teste

sensível, que funciona como bioindicador de agentes poluidores. O uso de algas

Page 6: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

5

unicelulares para tal estudo é comum devido à sua sensibilidade, e pelo fato de serem

produtores primários, componentes primordiais da cadeia alimentar, já que muitas

espécies servem diretamente de fonte de alimento para organismos zooplanctônicos, que

são posteriormente consumidos por outros invertebrados, peixes ou aves. Então

alterações na composição e na produtividade da comunidade de algas pode induzir a

mudanças estruturais diretas ou indiretas no ecossistema [13].

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Efetuar a análise ultraestrutural da alga Raphidocelis subcapitata através de

técnicas específicas observando as prováveis alterações celulares decorrentes da sua

exposição ao nanomaterial óxido de grafeno reduzido (rGO).

2.2.Objetivos específicos

Avaliar a toxicidade do rGO em algas verdes da espécie Raphidocelis

subcapitata

Caracterizar o rGo pelas técnicas de MET, MEV, e Raman

Caracterizar a possível interação alga – rGO, por meio de TEM e

Raman

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. Nanomaterias de carbono - Óxido de Grafeno reduzido

Os nanomateriais podem ser definidos como sendo materiais que possuem ao

menos uma dimensão na faixa de tamanho nanométrica. Entre os novos nanomateriais o

Page 7: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

6

que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um

elemento encontrado naturalmente (grafite, diamante e carvão), é componente

indispensável em processos químicos de organismos vivos. Os nanomateriais de

carbono têm recebido bastante destaque, principalmente os sintetizados artificialmente

(nanotubos, grafenos, fulereno), por possuírem diferentes propriedades óticas,

eletrônicas e químicas e possuírem grande aplicabilidade [14].

A estrutura dos óxidos de grafeno é derivada da análise da estrutura do oxido de

grafite. Muitos são os modelos propostos para estrutura do GO, mas ainda falta

consenso, essas estruturas podem variar dependendo do método oxidativo utilizado [15]

[16] [17] [18]. Óxido de grafeno (GO) é uma forma altamente oxidada do grafeno

quimicamente modificado, produzido por oxidação dura de grafite cristalina seguido por

sonicação ou por outros métodos de dispersão para produzir material em monocamada,

tipicamente em suspensão [9].

Óxido de grafeno reduzido (rGO) é o produto de tratamento de GO em

condições redutoras, que incluem o tratamento térmico a alta temperatura e tratamentos

químicos com hidrazina (N2 H4) ou outros agentes redutores. A meta de redução de GO

é muitas vezes feita para restaurar a condutividade elétrica, e altera muitas outras

propriedades. Ele reduz o teor de oxigênio, aumenta a hidrofobicidade, introduz buracos

ou defeitos na estrutura de carbono devido a libertação CO / CO2, e reduz a carga de

superfície e capacidade de dispersão de água [9] [10].

3.1. Algas Verdes como Bioindicadores

Atualmente, o uso de algas para o estudo do potencial impacto de nanopartículas

no ambiente aquático se deve à sua facilidade de acesso e eficácia [19]. No ambiente

aquático, as algas possuem extrema importância pois auxiliam na oxigenação da água,

Page 8: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

7

além de apresentarem sensibilidade a agentes poluidores, sendo então um bioindicador

[20].

A Raphidocelis subcapitata é uma microalga verde de água doce, pertencente ao

reino Plantae, filo Chlorophyta, classe Trebouxiophyceae, ordem Oocystales, família

Oocystaceae, e gênero Raphidocelis [21]. Na literatura encontram-se alguns sinônimos,

sendo eles Selenastrum capricornutum, Ankistrodesmus subcapitatus Korschikov e

Kirchneriella subcapitata Korschikov [22].

Esta espécie é recomendada para estudos de avaliação da ecotoxicidade de

agentes químicos, já que ao medir o crescimento das algas, é possível se fazer uma

distinção entre os nutrientes que estão na amostra e as formas de nutrientes que estão

realmente disponíveis para seu desenvolvimento, então a adição de determinado

nutriente em uma amostra, pode resultar na indicação de quais destes limitam o seu

crescimento. Assim, se o crescimento das algas permanecer limitado quando há

disponibilidade de nutrientes e condições físicas necessárias para tal indica-se a

presença de uma substância tóxica [20].

O teste de toxicidade é subdivido em agudo e crônico, onde o fator diferencial é

o tempo de exposição e a resposta, onde o agudo leva um período rápido de 0 a 96

horas e são observadas a letalidade ou mobilidade que causa um efeito adverso em 50%

dos organismos testados, e o crônico que leva um período maior possibilitando verificar

o ciclo de vida de do organismo-teste, avaliando as concentrações onde não são

detectados efeitos sobre a variável de interesse (sobrevivência, reprodução,

crescimento). Então o teste de toxicidade é feito para identificar a concentração do

poluente que pode ou não causar um efeito sobre o organismo-teste [23] [24].

Page 9: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

8

3.2. Testes de caracterização de nanomateriais

Na caracterização de nanomateriais são empregados vários recursos analíticos,

entre eles estão à espectrometria de RAMAN, a microscopia eletrônica de varredura

(MEV) e a Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). A espectroscopia de Raman

é uma das técnicas importantes usados na ciência dos materiais para saber o grau de

pureza dos elementos ou compostos. Ele pode detectar com sensibilidade as impurezas

existentes em compostos químicos. Esta técnica baseia-se no efeito Raman em que

átomos ou moléculas absorvem um fóton de certa frequência, para emitir três fótons.

Um deles tem frequência maior do que o original, o segundo tem menor frequência, e o

terceiro tem a mesma frequência que o original [25]. Então a espectroscopia de Raman é

uma técnica de espectroscopia vibracional que pode ser utilizada para detectar as

alterações moleculares associadas a tecidos biológicos [26].

No MEV, a imagem é formada pela incidência de um feixe de elétrons muito

estreito na amostra, que explora sua superfície sob condições de vácuo, promovendo a

emissão de elétrons secundários, retroespalhados, Auger, catodoluminescência, raios X

característicos e fótons. Dessa forma, ele faz com que a amostra também emita elétrons,

formando a imagem à medida que a amostra é varrida, possibilitando a identificação de

qualquer elemento presente na amostra. A imagem é fornecida com um aumento de até

300.000 vezes e representa o mapeamento e a contagem de elétrons secundários e

retroespelhados emitidos pelo material [27]. O MEV é propício para o estudo da

topografia de superfície de objetos sólidos devido à sua profundidade de foco,

apresentando quase nenhuma informação sobre a estrutura interna [28].

O MET também possui um sistema de iluminação a vácuo que produz feixes de

elétrons e ao incidirem na amostra, que deve possuir espessura nanométrica, fornece

imagens planas, com o aumento de até um milhão de vezes [29]. Ele recebe esse nome

Page 10: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

9

pelo fato da imagem ser transmitida imediatamente conforme a passagem dos elétrons

pela amostra, e é utilizado geralmente para o estudo de materiais biológicos uma vez

que demonstra imagens intracelulares definidas possibilitando a verificação da estrutura

celular, das organelas e da interação de outros organismos com a célula [28].

As técnicas espectroscópicas e microscópicas são utilizadas para a

caracterização de materiais pois com elas é possível ter informações sobre os tipos de

ligações entre átomos, sua vizinhança atômica, a presença e concentração de substâncias

em amostras, e outros. Isso é importante pois demonstra como os átomos, componentes

fundamentais de todas as coisas, estão arranjados entre si para formá-las [30].

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1. Óxido de Grafeno Reduzido e Bioindicador

O óxido de grafeno reduzido que será utilizado foi fornecido pelo Prof. Dr.

Helder José Ceragioli do Departamento de Semicondutores, Instrumentos e Photônica,

da Faculdade de Engenharia Elétrica e da Computação da UNICAMP, SP, Brasil e

sintetizado através de deposição de vapor químico-filamento quente.

As algas foram cedidas pelo Prof. Dr. Edson Aparecido Abdul Nour do

Departamento de Saneamento e Ambiente, laboratório de saneamento, (LABSAN) da

Faculdade de Engenharia civil da Unicamp, SP, Brasil, e foram mantidas por meio de

repique semanal em meio AAP.

4.2. Delineamento experimental

O teste de toxicidade crônica foi realizado com Raphidocelis subcapitata,

segundo protocolo da Environmental Canadá EPS1/RM/25,1992 a partir de uma cultura

Page 11: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

10

de algas de 7 dias, onde preparou-se um inóculo com 2,56 X 105 células/mL. Cada

amostra foi preparada com o óxido de grafeno reduzido a 0,01; 0,1; 1,0; 10 e 100 ppm,

em 2,5 mL de água tamponada. Em cada uma destas amostras foram adicionados 100µL

do inoculo de algas de concentração conhecida. Após 72 horas de exposição realizou-se

análises espectroscópicas e microscópicas para avaliar a interação da ultraestrutura em

nível celular entre alga e nanomaterial.

4.3.Formas de análise da amostra

A análise microscópica por microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi

realizada no Laboratório Nacional de Nanotecnologia – LNNano de Campinas,

enquanto a microscopia de transmissão (MET) e análise espectroscópica foram

realizadas no Laboratório de Nanoengenharia e Diamante – Unicamp.

4.4.Processamento do bioindicador para análise por MET

Inicialmente preparou-se o fixador colocando-se 0,6 mL de glutaraldeído, 4,4

mL de água destilada e 5 mL de tampão fosfato a 0,2M.

Após centrifugar as amostras de algas (Figura 1) por cinco minutos descartou-se

o sobrenadante e acrescentou-se 1,5 mL do fixador, ressuspendendo-a, deixando por 2

horas na geladeira.

Figura 1 - Centrifugação das algas

Page 12: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

11

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Diluiu-se o tampão fosfato a 0,1 M para efetuar as lavagens, onde foram

colocados 15 mL de água destilada e 15 mL de tampão fosfato a 0,2 M.

Passadas as duas horas, centrifugou-se as amostras novamente, descartando o

sobrenadante e ressuspendendo com o tampão fosfato a 0,1 M por 15 minutos. Esse

processo foi feito das vezes finalizando então a lavagem.

Para a pós-fixação com O2O4, fez-se uma solução com 2 mL de tampão fosfato

0,2M acrescentados de uma ampola de O2O4 (2,0 mL a 4%) com pipeta Pasteur

descartável, totalizando 4 mL, que foram distribuídos nos eppendorfs das amostras após

descartar o sobrenadante (1 mL para cada) por duas horas na geladeira.

Lavou-se as amostras centrifugando-as, descartando o sobrenadante e

ressuspendendo com o tampão fosfato a 0,1 M por 15 minutos, duas vezes, onde a

última, ficou apenas 10 minutos na centrifuga.

Preparou-se uma solução de ágar a 1,5% em 20 mL de água destilada. Este foi

aquecido e colocado sobre 4 lâminas, duas somente para alga e duas para alga mais o

rGO, onde resfriaram por 10 minutos. Em seguida fez-se ranhuras (Figura 2) no ágar

onde foram depositados os pelets da amostra. Colocou-se uma outra camada de ágar por

cima fazendo um “sanduíche”, que foi cortado em cubos, deixando o mais próximo

possível do material (Figura 3) e depois colocados de volta ao eppendorf (Figura 4).

Figura 2 - Ranhuras feitas no ágar

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Page 13: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

12

Figura 3 - Corte da amostra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Figura 4 - Amostra sendo colocada no eppendorf

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Para a desidratação adicionou-se primeiramente o etanol 30% por 15 minutos,

em seguida foi removido e adicionado a próxima concentração de 50% de etanol. O

mesmo processo foi feito com o álcool a 70% , este último foi deixado overnight.

No outro dia removeu-se o etanol 70% e colocou-se a concentração de 90%

desta vez por 20 minutos. Então iniciou-se a desidratação com 100%, sendo 3 vezes de

20 minutos cada.

Page 14: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

13

Em seguida, colocou-se metade do eppendorf de etanol 100% e metade de óxido

de propileno por 20 minutos. Dado o tempo foi colocado somente óxido de propileno

também por 20 minutos e por fim este foi retirado até metade do eppendorf

completando com resina, e homogeneizando (Figura 5).

Figura 5 - Inserção da resina na amostra

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

No dia seguinte as amostras foram colocadas em resina pura por de 4 a 6 horas, e

realizou-se a inclusão, onde as mesmas foram colocadas em moldes para depois

passarem pelo micrótomo, onde foram feitos cortes ultrafinos das amostras (Figura 6),

onde A é somente algas e ARGO algas com rGO.

Page 15: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

14

Figura 6 - Amostras em cortes ultrafinos

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com o teste de sensibilidade já executado, conforme [33], ao efetuar os testes de

toxicidade com a cultura de R. subcapitata, em amostras com concentrações de 0,01

ppm, 0,1 ppm, 1 ppm, 10 ppm e 100 ppm de óxido de grafeno reduzido, realizou-se a

contagem das células algáceas na câmara de Neubauer, onde a Tabela 1 demonstra o

número encontrado. A concentração de 0,1 ppm de rGO foi retirada da análise para

melhor efetuar as análises estatísticas.

Tabela 1 - Resultado da câmara de Neubauer

CONTROLE 0,01 PPM 1 PPM 10 PPM 100 PPM

10 16 15 6 5

10 14 13 4 1

9 12 12 4 1

8 9 10 1 0

8 9 11 3 0

8 8 1 1 0

7 6 1 0 0

6 3 0 0 0

4 3 0 0 0

3

Page 16: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

15

3

2

2

1

MÉDIA: 5,7 Média: 8,9 Média: 7 Média: 2,1 Média: 0,8

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Com a média da contagem do controle, elaborou-se um gráfico (Figura 7) que

demonstra o decrescimento das algas conforme o aumento da concentração de rGO, e o

teste de comparação múltipla de Dunnett, que conceitua a comparação das amostras em

diferentes concentrações ao controle [34] indicou significância apenas para a amostra de

100 ppm.

Figura 7 - Toxicidade Aquática do rGO em R.subcapitata

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

A partir da média do controle, de 5,7 células, fez-se os cálculos abaixo

evidenciam a porcentagem de inibição do bioindicador utilizado.

Tabela 2 - Cálculo da porcentagem de inibição

0,01 ppm

1 ppm

10 ppm

100 ppm

Page 17: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

16

5,7 _______ 100% 8,8________ X X = 154,3 % ou 54,3 % de inibição

5,7 _______ 100% 7________ X X = 122,80% ou 22,80% de inibição

5,7 _______ 100% 2,1________ X X = 36,84% ou 63,15% de inibição

5,7 _______ 100% 8,8________ X X = 13,5% ou 86,48% de inibição

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Verificou-se a maior inibição do crescimento da alga também na concentração

de 100 ppm, conforme o gráfico (Figura 8).

Figura 8 - Gráfico da porcentagem de inibição

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

As amostras do teste passaram pelo espectrofotômetro, onde foram lidas no

comprimento de onda de 620 nm, o qual também demonstrou maior inibição de

crescimento na concentração de 100 ppm de rGO (Figura 9).

54

,30

%

66

,80

%

22

,80

%

63

,15

%

86

,50

%

0 , 0 1 P P M 0 , 1 P P M 1 P P M 1 0 P P M 1 0 0 P P M

"TOXICIDADE AQUÁTICA DO RGO EM R.SUBCAPITATA"

Page 18: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

17

Figura 9 - Toxicidade avaliada por meio do espectrofotômetro

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Visualmente verificaram-se sedimentos verdes nos tubos das amostras de 0,01;

0,1; 1 e 10 ppm, demonstrando o crescimento algáceo e na concentração de 100 ppm

notou-se apenas singela turbidez, conforme demonstra a Figura 10.

Page 19: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

18

Figura 10 - Amostras do teste com rGO

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

5.1. Análise Ultraestrutural

5.1.1. Da nanopartícula

A Figura 11 o resultado obtido por meio da análise do rGO pelo MEV (a) e

MET (b). Nota-se a presença de folhas característica no nanomaterial, onde as

“sombras” evidenciam camadas dobradas ou multicamadas [34].

Page 20: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

19

Figura 11 - Microscopias rGO

A análise feita por espectroscopia RAMAN, confirmou a amostra ser um

material carbonoso grafítico, ao exibir a banda D com intensidade de 1200 a 1400 cm-1

,

e a banda G de 1500 a 1600 cm-1

[35]. No nosso caso a banda D é maior que a banda G,

pois há uma desordem, ou seja, a hibridização do carbono tipo sp2 é maior, típico do

rGO. O pico 1597cm-1

da banda G, demonstra ser um bom condutor de elétron.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Page 21: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

20

Figura 12 - Espectroscopia RAMAN do rGO

1000 2000 3000 40000

20

40

60

80

100

120

140

Inte

nsity (

a.u

.)

Raman shift (cm-1)

1352

1597

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

5.1.2. Da alga exposta a nanopartícula

Os espectros foram feitos com o laser de Argônio de comprimento de onda de 488nm.

A alga sozinha apresentou 13 picos, sendo eles demonstrados na figura 12. O pico de

866 cm-1

representa, conforme [36], a vibração de ribose, um dos modos de RNA

distintos, por exemplo. Já o de 1156 cm-1

representa o estiramento C-C, C-N (proteína),

o de 1181 cm-1

as bases nitrogenadas citosida, adesina e guanina [31].

A figura 14 demonstra os picos obtidos com a alga exposta ao rGO.

D

G

Page 22: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

21

Figura 13 - Espectroscopia RAMAN da alga

1000 2000 3000

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Inte

nsity (

a.u

.)

Raman shift (cm-1)

Algas

15361161

1231

1196

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Figura 14 - Espectroscopia RAMAN da alga + rGO

1000 2000 3000

0

5000

10000

15000

20000

25000

Inte

nsity(a

.u.)

Raman shift (cm-1)

Alga +Grafeno

959

1008

1156

1185

1528

2162

2310

25282678

3045

1274

2340

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Page 23: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

22

A Figura 14 representa apenas a alga vista por meio do MET, com ampliação de

12.930, 21.560 e 60.000 vezes. Pode-se notar estruturas típicas da célula, como os

lipídeos e proteínas, além de se ter uma amostra em corte axial.

Figura 14 - Amostra de alga bruta com aumento de 12.930, 21.560 e 60.000 vezes

respectivamente

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

A Figura 15 simboliza alga já exposta ao rGO, em concentração de 100 ppm.

Observa-se a internalização da nanopartícula pela alga, indicada pelas setas, o que

demonstra a sua interação com mesmo.

Page 24: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

23

Figura 15 - Alga exposta ao rGO em aumento de 12.930 e 21.560 respectivamente

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Analisando a possível deposição destes nas matrizes ambientais, particularmente

no meio aquático, indica-se adotar o critério de precaução, uma vez que não se sabe ao

certo os potenciais efeitos adversos do nanomaterial, conforme mostram os estudos de

Kohler et al. (2007) [37] e Gottschalk et al. (2009) [38]. Discute-se também que o risco

ambiental varia de acordo com a forma como as nanopartículas são processadas assim

como sua persistência [38], e que se necessita mais pesquisas na área para se ter certeza

do real risco destas no ambiente, ainda que demonstrem interação com o organismo-

teste utilizado [39].

6. CONCLUSÃO

Conclui-se então que o nanomaterial analisado representa de fato, uma partícula

de nanodimensões, conforme as caracterizações por MEV e MET e Raman. Quanto à

toxicidade, observou-se que o óxido de grafeno reduzido aqui testado, só apresenta

toxicidade em concentrações elevadas 100 ppm, assim como os nanotubos de carbono

(Gomes, 2016) [31], nanomaterial carbonáceo similar ao rGO. Pode-se concluir

Page 25: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

24

também que a alga ver Raphidocelis subcapitata, utilizada como bioindicador, interagiu

com o rGO a que foi exposta, tendo a capacidade de internalizá-lo.

Page 26: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

25

REFERÊNCIAS

[1] TOMA, H.E. Research organization in Brazil: from chemistry to Nanotechnology.

Quím. Nova. v.28, 2005.

[2] PASCHOALINO, M.P.; MARCONE, G.P.S e JARDIM, W. F. Os nanomateriais e a

Questão ambiental. Quím. Nova, v.33, n.2, p. 421-430. 2010.

[3] HUBBS, A.F.; MERCER, R.R.; BENKOVIC, S.A; HARKEMA, J.; SRIRAM, K.;

SCHWEGLER – BERRY, D.; GORAVANAHALLY, M.P.; NURKIEWICZ, T.R.;

CASTRANOVA, V.; SARGENT, L.M. Nanotoxicology - A Pathologist’s Perspective.

Toxicol Pathol, v.39, n.2, p. 301-324, 2011.

[4] FAROKHZAD, O.C.; LANGER, R. Impact of Nanotechnology on Drug Delivery.

ACS Nano, v. 3, n. 1, p. 16–20, 2009.

[5] ALSAADI, M.A.; AL – MAMUN, A.; MUYIBI, S.A.; ALAM, M.Z; SOPYAN, I.;

AHMED, M.; ATIEH, M.A. Various Carbon Nanomaterials ( CNMs) synthesized on

powdered activated carbon by CVD reactor. In: International Conference on

Biotechnology Engineering, 2., 201, Kuala Lumpur. Anais... Kuala Lumpur:

ICBioE’11, 2011.

[6] YANG, Y.; ASIRI, A. M.; TANG, Z.; DU, D.; LIN, Y. Graphene based materials

for biomedical applications. Materials Today, 2013.

[7] KIM, H.; LEE, D.; KIM, J.; KIM, T.; KIM, W. J. Photothermally Triggered

Cytosolic Drug Delivery via Endosome Disruption Using a Functionalized Reduced

Graphene Oxide. ACS Nano, v. 7, n. 8, p. 6735–6746, 2013.

[8] MENDONÇA, Monique C. P. et al. Reduced graphene oxide: nanotoxicological

profile in rats. Journal of Nanobiotechnology. Disponível em:

https://jnanobiotechnology.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12951-016-0206-9.

Acesso em: 15 out. 2016.

[9] SANCHEZ, V.C; JACHAK, A.; FERIDO RH, KANE AB. As interações biológicas

de grafeno familiar Nanomateriais - Uma Interdisciplinar Review. Pesquisa Química

em Toxicologia . v.25, n.1, p. 15-34. 2012.

Page 27: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

26

[10] GEORGAKILAS, V.; TIWARI, J. N.; KEMP, K. C.; PERMAN, J. A.;

BOURLINOS, A. B.; KIM, K. S.; ZBORIL, R. Noncovalent Functionalization of

Graphene and Graphene Oxide for Energy Materials, Biosensing, Catalytic, and

Biomedical Applications. Chemical Reviews, v. 116, n. 9, p. 5464–5519, 2016.

[11] PETERSEN, E. J.; DIAMOND, S. A.; KENNEDY, A. J.; GOSS, G. G.; HO, K.;

LEAD, J.; HANNA, S. K.; HARTMANN, N. B.; HUND-RINKE, K.; MADER, B.;

MANIER, N.; PANDARD, P.; SALINAS, E. R.; SAYRE, P. Adapting OECD Aquatic

Toxicity Tests for Use with Manufactured Nanomaterials: Key Issues and Consensus

Recommendations. Environmental Science & Technology, v. 49, n. 16, p. 9532–9547,

2015.

[12] OBERDORSTER, G. Safety assessment for nanotechnology and nanomedicine:

concepts of nanotoxicology. Journal of Internal Medicine, p. 89-105, 2010.

[13] ARUOJA, V. Algae Pseudokirchneriella subcapitata in enviromental hazard

evaluation of chemicals na synthetic nanoparticles. Estonian University of Life

Sciences, Tartu, 2011.

[14] PRYZHKOVA, M. V. Concise Review: Carbon Nanotechnology: Perspectives in

Stem Cell Research. Stem Cells Translational Medicine, v. 2, n. 5, p. 376–383, 2013.

[15] COMPTON, O. C.; NGUYEN, S. T. Graphene oxide, highly reduced graphene

oxide, and graphene: Versatile building blocks for carbon-based. Materials Small,

2010.

[16] DREYER, D. R.; PARK, S.; BIELAWSKI, C. W.; RUOFF, R. S. The chemistry of

graphene oxide. Chemical Society Reviews, v. 39, n. 1, p. 228–240, 2010.

[17] YOUNG, R. J.; KINLOCH, I. A. Graphene and graphene-based nanocomposites.

In: Nanoscience. Nanostructures through Chemistry. The Royal Society of

Chemistry, 2013. v. 1, p. 145–179.

[18] HU, C.; ZHAI, X.; LIU, L.; ZHAO, Y.; JIANG, L.; QU, L. Spontaneous Reduction

and Assembly of Graphene oxide into Three-Dimensional Graphene Network on

Arbitrary Conductive Substrates. Scientific Reports, v. 3, p. 2065, 2013.

[19] SIDDIQI, Khwaja S.; HUSEN, Azamal. Fabrication of Metal and Metal Oxide

Nanoparticles by Algae and their Toxic Effects. Nanoscale Res Lett. Disponível em: <

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4987574/>. Acesso em: 19 out. 2016.

Page 28: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

27

[20] MILLER, William E.; GREENE, Joseph C.; SHIROYAMA, Tamotsu. The

Selenastrum capricornutum printz algal assay bottle test: Experimental Design,

Application, and Data Interpretation Protocol. United States Environmental

Protection Agency, Oregon, p. 1-22. 1978.

[21] NATURDATA. Raphidocelis subcapitata (Korshikov) Nygaard et al.

Disponível em: < http://naturdata.com/Raphidocelis-subcapitata-602.htm>. Acesso em:

20 out. 2016.

[22] RODRIGUES, Lucia H. R. et al. Avaliação da sensibilidade de Raphidocelis

subcapitata (chlorococcales, chlorophyta) ao sulfato de cobre e sulfato de zinco através

de ensaios de toxicidade crônica. Biociências, p. 137-144. 2003. Disponível em: <

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fabio/article/view/139/128>. Acesso

em: 22 out. 2016.

[23] COSTA, Carla Regina; OLIVI, Paulo; BOTTA, Clarice M. R.; ESPINDOLA,

Evaldo L. G. A toxicidade em ambientes aquáticos: discussão e métodos de avaliação.

Quím. Nova, v.31, n.7, 2008.

[24] MAGALHÃES, D. D. P.; FERRÃO, S. A. Ecotoxicologia como ferramenta no

biomonitoramento de ecossistemas aquáticos. Oecologia Australis, v. 12, n. 3, p. 355–

381, 2008.

[25] ABDLRAHMAN, A.H.; AHMED, M.A.; MEDANI, I.M.K.;. IZDEEN, M.; ABD-

ALLA , M.D.; AHMED, M.M. Interpretation of Raman Effect on the Basis of

Quantum Theory. Academic Research International. v. 5, n. 2, 2014.

[26] SHORT, M.A.; LUI, H.; MCLEAN, D.; ZENG, H.; ALAJLAN, A.; CHEN, X.K.

Changes in nuclei and peritumoral collagen within nodular basal cell carcinomas via

confocal micro-Raman spectroscopy. Journal of Biomedical Optics, v.11, n.3, 2006.

[27] DUARTE, Lauren C. et al. Aplicações de microscopia eletrônica de varredura

(MEV) e sistema de energia dispersiva (EDS) no estudo de gemas: exemplos

brasileiros. Pesquisas em Geociências, p. 3-15, 2003. Disponível em: <

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/22602/000410354.pdf?sequence=1>.

Acesso em: 22 out. 2016.

[28] GALLETI, Silvia R. Introdução a microscopia eletrônica. Biológico, São Paulo, p.

33-35, 2013. Disponível em: <

http://pointer.esalq.usp.br/departamentos/leb/aulas/lce1302/Microscopio_Eletronico.pdf

>. Acesso em: 22 out. 2016.

Page 29: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

28

[29] UNIFESP. Microscópio Eletrônico de Transmissão. Disponível em:

http://www.neurofisiologia.unifesp.br/eletronica.htm >.Acesso em: 18 nov. 2016.

[30] LEITE, D.O.; PRADO, R.J. Espectroscopia no infravermelho: uma apresentação

para o Ensino Médio. Rev. Bras. Ensino Fís. 2012, v.34, n.2, p. 1-9. Disponível em:

<http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172012000200015>. Acesso em: 15 mar. 2017.

[31] GOMES, Amanda Leopoldina Soares. AVALIAÇÃO TOXICOLÓGIA DE

NANOMATERIAL DE ÓXIDO DE GRAFENO REDUZIDO EM ALGAS

UNICELULARES. Sorocaba, 2016.

[32]ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12648: Água –

Ensaio de toxicidade com Chlorella vulgarir (Chlorophyceae). Rio de Janeiro:

ABNT, 1992. Disponível em:

<http://docs12.minhateca.com.br/467145496,BR,0,0,NBR-12648.pdf>. Acesso em: 20

mar. 2017.

[33] CAMPOS, Denise Diniz. Avaliação toxicológica de óxido de grafeno (rGO) em

algas verdes Raphidocelis subcapitata. Faculdade de Tecnologia José Crespo

Gonzales, Sorocaba, 2018.

[34] PORTAL ACTION. Comparações de médias com um controle ou com um

valor referência: Teste de Dunnett. Disponível em:

<http://www.portalaction.com.br/anova/35-teste-de-dunnett>. Acesso em: 25 fev. 2018.

[35] CAMARGOS, J. S. F.; SEMMER, A. O.; SILVA, S. N.. Características e

aplicações do grafeno e do óxido de grafeno e as principais rotas para síntese. The

Journal Of Engineering and Exact Sciences, v.8, n.3, p.13, 2017.

[36] Zanyar Movasaghi , Shazza Rehman & Dr. Ihtesham U. Rehman (2007) Raman

Spectroscopy of Biological Tissues, Applied Spectroscopy Reviews, 42:5, 493-541.

[37] KOHLER, A. R.; SOM, C.; HELLAND, A.; GOTTSCHALK, F. Studying the

potential release of carbon nanotubes throughout the application life cycle. Science

Direct. 2007.

[38] GOTTSCHALK, F.; SONDERER, T.; SCHOLZ, R. W.; NOWACK, B. Modeled

Environmental Concentrations of Engineered Nanomaterials (TiO2, ZnO, Ag, CNT,

Fullerenes) for Different Regions. Environ. Sci. Technol. 2009.

[39] NOWACK, B.; BUCHELI, T. D. Occurrence, behavior and effects of nanoparticles

in the environment. Environmental Pollution. p. 5-22. 2007.

Page 30: Projeto de Iniciação Científica POSSÍVEL INTERAÇÃO DE ... · que recebem bastante destaque temos os alótropos de carbono. O carbono é um elemento encontrado naturalmente (grafite,

29