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I N C R A - SR 11 2012 Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária. Proposta apresentada ao Programa Terra Sol do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária para captação de recursos a serem aplicados na qualificação de experiências de comercialização direta de alimentos produzidos por famílias assentadas do Rio Grande do Sul em feiras livres de produtores rurais. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Superintendência Regional do Rio Grande do Sul – SR 11 Av. Loureiro da Silva, 515, Cidade Baixa, Porto Alegre, RS 55 XX 051 3284 3396

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Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária. Proposta apresentada ao Programa Terra Sol do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária para captação de recursos a serem aplicados na qualificação de experiências de comercialização direta de alimentos produzidos por famílias assentadas do Rio Grande do Sul em feiras livres de produtores rurais.

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

Superintendência Regional do Rio Grande do Sul – SR 11

Av. Loureiro da Silva, 515, Cidade Baixa, Porto Alegre, RS

55 XX 051 3284 3396

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Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária

O Presente projeto destina-se à captação de recursos do programa

Terra Sol do INCRAMarço de 2012.

Reforma Agrária é Alimentar.

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Ministro de EstadoGilberto José Spier Vargas

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

PresidenteCarlos Mario Guedes de Guedes

Superintendente Rio Grande do SulRoberto Ramos

Chefe da Divisão de Desenvolvimento INCRA RSNelson José Araújo

Equipe de Elaboração do Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária

Norbert Eduard Hesseln; Perito Federal Agrário;

Gerson Beuter; Assistente Técnico;

ColaboradoresRoberto Kiel; Perito Federal Agrário;

Marja Coelho ; Jornalista;

Maurem Silva; Jornalista;

Jonas Ruschel; Perito Federal Agrario;

Izaltino Souza; Fotografo;

Fabrício Arena; Topógrafo;

Décio Machado Monteiro; Técnico Agrícola.

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Introdução

No estado do Rio Grande do Sul há 12.597 famílias assentadas em 333 assentamentos, abrangendo um total de 97 municípios parceiros, nos quais o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) promove o desenvolvimento rural das comunidades assentadas sob diversas formas com o apoio das prefeituras municipais.O Governo do Estado do Rio Grande do Sul (GERS) é outro parceiro importante na implantação da política nacional de reforma agrária e soma esforços com o Incra por meio de diversas secretarias e órgãos da administração direta e indireta, dentre os quais destacamos, a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, a Secretaria de Agricultura Pecuária e Agronegocio.O parceiro fundamental é o serviço de extensão rural, que são contratados pelo INCRA RS, mediante licitação pública. No Rio Grande do Sul, três empresas de extensão rural foram selecionadas em diferentes núcleos; Emater RS- ASCAR que é serviço de extensão oficial , COPTEC (Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos) e CETAP( Centro de Tecnologias Alternativas e Populares).Para implementação de qualquer projeto é fundamental a discussão desde a concepção dos projetos até a sua execução com os beneficiários, no Rio Grande do Sul os assentados estão organizados em torno da COCEARGS, Cooperativa Central dos Assentados do RS, que se constitui em um importante parceiro para construção de uma ação em comercialização.Na pesquisa sobre a qualidade de vida e produção e renda nos assentamentos de reforma agrária (PQRA) desenvolvida pelo Incra e UFRGS e UFPEL em 2009, foi detectada uma produção alimentar pujante nos Projetos de Assentamento do Estado, porém restringida em seu potencial pela presença, igualmente detectada, de diversas dificuldades.O financiamento produtivo e o acesso aos mercados, mediante a construção de canais de comercialização direta para o escoamento da produção se apresentaram com grande freqüência dentre os maiores problemas declarados pelas famílias assentadas que eram produtoras de hortigranjeiros.Uma iniciativa governamental já sentida nos assentamento é o PAA, programa de aquisição de alimentos dentro do programa Fome Zero, sendo os envolvidos o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e operacionalizado pela CONAB, que compra alimentos da agricultura familiar, inclusive assentados para garantir o acesso a alimentos para as populações em risco nutricional.Representa uma boa iniciativa do governo federal, através da leinº11.947 de 16 de junho de 2009 e a resolução nº38 que prevêem que para o Programa Nacional de Alimentação Escolar, no mínimo 30% deverá ser utilizado na compra de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar, inclusive assentados de Reforma agrária. PNAENeste rumo, se apresenta uma grande oportunidade para o desenvolvimento de políticas públicas complementares à reforma agrária, na forma do apoio à comercialização direta dos alimentos produzidos nos assentamentos da reforma agrária do Rio Grande do Sul, mediante a qualificação e ampliação das iniciativas de participação em feiras municipais de produtores que já estão em andamento e envolvem 358 famílias assentadas, seja na forma de grupos de comercialização e empreendimentos solidários.As feiras estão hoje difundidas no interior do Rio Grande do Sul, a EMATER RS tem um acompanhamento, nos relatórios anuais, e no novo Sistema de Planejamento on line

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“SISPLAN”. Onde registra um total de 603 feiras no interior em 177 municípios. Feiras ecológicas existem em 78 municípios. Que já atingem proporções de movimento social.

Justificativa

III.1 Resgate da experiência recente das feiras como políticas públicas de abastecimento alimentar

A partir da década de 1990 começou a ser construída uma Política Municipal de Abastecimento, composta por vários programas interligados na área de alimentação. Uma novidade, entre as experiências locais de abastecimento no Brasil é a vinculação de seus projetos, desde sua implantação, ao conceito de segurança alimentar. A nova concepção de abastecimento local integrou num mesmo órgão as diversas fases do ciclo alimentar: o processo de produção, comercialização (distribuição/regulação) e consumo. Nessa perspectiva, o município se responsabilizou por intervir, por meio de políticas públicas, tanto na regulação do mercado de alimentos da cidade como na garantia do acesso à alimentação pela população socialmente vulnerável à fome. É claro que os projetos implantados, todos visando facilitar e garantir o acesso da população ao alimento contemplaram o conceito de segurança alimentar, nos limites de um governo local com características predominantemente urbanas.Como exemplo sacolões em Diadema e Santo André e Belo Horizonte. Em Porto Alegre a Prefeitura trabalhou no resgate “das feiras”, operando um serie de modificações nestes equipamentos para se adaptarem a novos tempos. O poder público passou a controlar o preço a partir dos valores praticados na CEASA,em monitoramento semanal dos preços, feito pela Prefeitura, as feiras nunca deixaram de ser 20% mais baratos do que as grandes redes de supermercados. Alem das feiras o poder municipal trabalhou também na organização de redes de cooperação entre pequenos mercados da periferia, permitindo que esses, através da compra em escala, praticassem melhores preços. Em Porto Alegre junto com as feiras modelo outros programas acompanhavam o esforço de abastecer melhor a população entre elas: Restaurante Popular, Feira Ecológica , compras coletivas, pontos de oferta etc... Programas estes que se estenderam a outras Prefeituras do interior Gaúcho: Caxias do Sul, Pelotas e Santa Maria.

III..2. Significado das feiras na nova sociologia econômica.

A grande distribuição alimentar, que opera em cadeias longas, diminuem a autonomia dos agricultores e geram um distanciamento na relação entre os agricultores e os consumidores. E por fim a produção de alimentos passa a ser operadas por um número menor de agricultores empresariais, tirando dos mercados pequenos agricultores de alimentos, que não se adaptam ao conjunto de exigências do grande varejo em redes, que vão desde as exigências em regularidade, escala, uniformidade e variedade, que cada vez mais exige equipamentos e outros meios cada vez mais sofisticados.È possível mudar a forma de produzir e consumir alimentos?

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Uma alternativa é estreitar as relações entre produção e consumo através da criação de redes alternativas de alimentos, por exemplo, por meio das chamadas “cadeias curtas de produção e comercialização” Por exemplo, no mercado “face a face” como as feiras.È muito comum observar em mercados de cidades do interior, onde existem assentamentos, que a maioria dos alimentos vendidos vem da Ceasa de Porto Alegre, muitas vezes percorrem 300km da CEASA até este mercado. Não é raro acontecer das mercadorias percorrerem o dobro, pois são produzidos na região levados até a CEASA e retornam para região para serem vendidos. Sendo que os assentados poderiam produzir e fornecer para estes mercados.As “cadeias curtas” de alimentos ampliam as possibilidades de inclusão social dos agricultores familiares, sua diversificação e a redução da dependência, pois valorizam as características como confiança, a qualidade, os hábitos alimentares e a cultura local.

III.3 Feiras como forma de dar visibilidade a Reforma Agrária.

Os resultados das ações de reforma agrária no Rio Grande do Sul nem sempre são visíveis à sociedade gaúcha. Assim como no Brasil como um todo. Este fato se deve não apenas à dificuldade de divulgação destas ações nos meios de comunicação, quanto à barreira simbólica criada em relação aos assentamentos através da disseminação de valores negativos por parte de setores sociais contrários à reforma agrária (caso da pecha de “favelas rurais”). Os produtos da reforma agrária servem inicialmente como signo de desenvolvimento e sucesso das ações implementadas pelo Incra. Disponibilizar estes produtos à sociedade reforça não apenas a imagem institucional, como agrega valores positivos à reforma agrária. Trata-se, em última instância, até mesmo de um processo de accountabillity: é o retorno de um investimento público que está sendo exposto, disponibilizado.As feiras são a forma mais simples dos agricultores se relacionarem com os mercados, são o ensaio para negócios de maior vulto. Nas feiras os agricultores conhecem a palavra abastecer, que significa que a partir da conquista de uma clientela o produtor se sente na obrigação de fornecer um grupo de produtos de forma que aquele cliente não precise se abastecer em outro mercado. Isto implica em planejar a produção e vencer entraves técnicos que impedem produzir aqueles produtos o ano inteiro ou dispor de estrutura de armazenagem que permita guardar o produto para dispor dele o ano inteiro.  A partir desta escola, os agricultores que participam da feira, estarão aptos a abastecer mercados que exigem constância no fornecimento, como condição para se manter no mesmo. Um grupo de feirantes, além de comercializar os produtos de produção própria deve estimular mais agricultores vizinhos a produzir. Se um vizinho tem uma mercadoria, que vale R$20,00, por este valor ele não se mobiliza para ir numa feira , mas se o grupo de feirantes leva esta mercadoria para feira, além aumentar a diversificação da feira, estará dando fonte de renda para este agricultor. Portanto os beneficiários de uma feira são bem maiores do que aqueles agricultores diretamente envolvidos.

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. Objetivos Gerais: Qualificar as feiras de agricultores assentados existentes em diferentes cidades onde estas ocorrem, como forma de divulgar os produtos da reforma agrária e da agricultura familiar, criando uma articulação das prefeituras com assentados e INCRA que estimule os assentados a melhorar suas rendas.

Contribuir para o combate da pobreza mediante a disponibilização de alimentos sadios, baratos e de qualidade para a população de baixa renda que vive nos municípios do interior do Rio Grande do Sul, por meio da comercialização direta de produtos hortifrutigranjeiros produzidos pelas famílias agricultoras assentadas nos projetos de assentamento da reforma agrária.

Oportunizar a percepção pela população de que os projetos de assentamento são locais de produção sustentável e farta de alimentos e que a agricultura familiar possui um papel importante na produção de alimentos.

Promover o desenvolvimento rural dos municípios envolvidos no projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária e elevar substantivamente a produção agrícola.

Estimular a conversão agroecológica das propriedades rurais e aperfeiçoar os sistemas produtivos, qualificando a relação entre a agricultura e o meio ambiente.

Ampliar e qualificar as iniciativas de agroindustrialização em projetos de assentamento no Estado do Rio Grande do Sul.

Contribuir para a evolução do marco jurídico e institucional da vigilância sanitária de produtos animais e vegetais do Estado do Rio Grande do Sul.

Contribuir para o desenvolvimento de incitativas de economia solidária e para o acesso das populações envolvidas nas políticas públicas relacionadas..

Específicos:

Propiciar a qualificação das famílias assentadas que comercializam diretamente sua produção em feiras de produtores em 19 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, como uma primeira etapa,.

Desenvolver programas de abastecimento popular e feiras agroecológicas em municípios gaúchos.

Articular uma rede agricultores familiares assentados, instituições públicas e entidades de apoio à comercialização direta de alimentos em feiras.

Desenvolver técnicas agroecológicas para a produção de alimentos nos assentamentos da reforma agrária e formas apropriadas de agroindustrialização.

Qualificar e consolidar 76 experiências de comercialização direta de produtos alimentares em feiras desenvolvidas por famílias assentadas, ampliando o número de beneficiários na

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segunda etapa do projeto, alem de estender para municípios próximos assentamentos com população maior que 20.000 habitantes

Operar, inicialmente, parcerias de abastecimento alimentar com 19 prefeituras do Rio Grande do Sul.

Firmar parcerias institucionais com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul no fomento à comercialização direta e no desenvolvimento rural.

Captar oportunidades dentro de outras políticas públicas, tais como o Bolsa Família, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) projetos de irrigação, infraestrtura, eletrificação rural, entre outros.

Permitir aos agricultores não assentados acesso a este tipo de política atraves de convênios para integrar os assentados junto a agricultura familiar.

Público

Ao longo do ano de 2010 a equipe técnica do Incra que trata do desenvolvimento dos projetos de assentamento realizou um diagnóstico da situação das iniciativas espontâneas de comercialização direta da produção das famílias assentadas.

Foram localizadas inúmeras iniciativas que envolviam, em uma estimativa conservadora 1000 famílias assentadas, porém para a primeira fase do presente projeto, foram selecionadas 45 experiências estabelecidas em 19 municípios que no conjunto reúnem 358 famílias assentadas.

Os critérios para seleção destas iniciativas, para dar início ao projeto, foram o reconhecimento oficial pelo poder público municipal e a maturidade e perenidade das iniciativas que apresentavam nítidas características de feiras livres de produtores rurais com comercialização preponderante de produtos agrícolas e agroindustriais da agricultura familiar. As iniciativas autogestionadas pelos próprios agricultores assentados e suas associações - em alguns casos, até com a participação de agricultores familiares não originários da reforma agrária – também foram priorizadas.

Ressalta-se que no trabalho da equipe técnica do Incra, como foi comentado acima, 3 vezes mais iniciativas foram identificadas que as eleitas para dar início ao projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária, todas apresentando grande potencial em graus variados de consolidação e reconhecimento oficial, fato que desperta, desde já, para a importância deste projeto e sua capacidade de rápida expansão imediata e mediata.

A estimativa inicial da equipe técnica da Superintendência do Incra do Rio Grande do Sul (SR 11) é de que ele beneficiará no mínimo 358 agricultores, agricultoras e seus filhos de forma direta e, perto de outras 50 mil pessoas indiretamente, que compõem o público das feiras selecionadas que ocorrem alternadamente nos 19 municípios, um público, ressalte-se, majoritariamente de baixa renda que já tira proveito da compra de produtos sadios, frescos e baratos ofertados diretamente pelos assentados, mas que pode ser muito ampliado e qualificado. Cabe ressaltar que o programa Terra Sol é voltado exclusivamente para o público assentado, sendo que feiras de agricultores, executado por agricultores

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familiares com parceria ou não de assentados, estão bastante difundidos em todo estado do Rio Grande do Sul, como foi dito acima são 603 feiras em 177 municípios e entre esta 78 municípios tem feira ecológica.

Caracterização do Projeto

O Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária é organizado em três eixos de intervenção que se relacionam e são interdependentes, de forma que todas as ações previstas no projeto, independente do eixo ao qual pertençam, se somam de todas as maneiras possíveis para produzir resultados muito superiores, que aqueles auferidos, se estivessem isoladas.

Primeiro Eixo: Qualificação da comercialização Qualificação da Comercialização Neste eixo estão concentradas as ações voltadas para o evento principal do projeto, ou seja, a ocorrência da feira do produtor, quando os produtos são comercializados de forma direta e se dá encontro dos produtores com os consumidores, sob a mediação do poder público municipal.

O foco das ações deste primeiro eixo é a consolidação do espaço de comercialização como um ambiente seguro para a aquisição de produtos alimentares, percebido também como vantajoso, confortável e prazeroso.

Seguro, não só no aspecto estrito, que não deve ser descuidado, pois eventos de violência urbana estão, infelizmente, disseminados por todos os locais. Assim, não se dispensa a articulação com a polícia pública, inclusive a municipal quando houver, para que seja assegurada a presença ostensiva em todas as feiras.

Sobre tudo, seguro deve significar a sensação de confiança do consumidor na feira, portanto nos produtores e seus produtos. Isto significa que o projeto deverá prover as feiras de uma organização espacial que propicie o livre acesso às bancas, a circulação desimpedida entre elas, com minimização do desconforto que as intempéries podem causar e a superação de obstáculos aos portadores de necessidades especiais.

A qualificação da comercialização também exigirá ações que disponibilizem os meios para a valorização dos produtos e a transparência total das condições de comercialização, inclusive a compreensão do preço (valor visível, quantidade declarada, embalagem transparente, etc.), assim como da conferência na sua realização (pesagem presencial, acondicionamento pessoal, etc.).

Como elemento essencial da qualificação da comercialização consta, ainda, o desenvolvimento de um ambiente cordial, limpo e calmo, capaz de valorizar as relações humanas e culturais presentes no rico ambiente das feiras livres de produtores rurais. Esta ambiência deve permitir e visar a fruição pelos consumidores, dos aspectos culturais e identitários das comunidades presentes e das culturas urbanas e rurais que se encontram.

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Neste caso a conduta dos produtores, a autenticidade dos produtos, a forma não agressiva de oferta dos produtos, a predisposição para a troca de informações e o desenvolvimento de laços culturais devem constituir o rol das boas práticas adotadas pelos agricultores assentados enquanto feirantes. Este esforço exigirá normatizações mínimas, assim como uma preocupação constante e oportunizar e incorporar no ambiente das feiras, outros programas e atividades (vacinação, propaganda institucional, coleta seletiva, doação de alimentos, etc.) tornando-as cada vez mais úteis e atrativas.

Outro esforço importante vai no sentido de legalizar as feiras , ou seja acordaremos com as prefeituras que uma das contrapartidas do poder municipal, com o projeto, serão o fornecimento para os feirantes assentados de Alvará, que garantirá que os assentados tem o direito de vender seus produtos em feiras , obedecendo as boas práticas de comercialização e higiene.

O INCRA ajudará também as prefeituras e os assentados a regularizar a produção agroindustrial mediante a adesão ao SUASA , Sistema único de atenção à sanidade Agropecuária mediado pelo MDA.

Entra dentro do esforço de legalização das feiras, criação de garantias para o consumidor de estar consumindo produtos sem uso de agrotóxicos e adubos solúveis que é a “certificação de produtos orgânicos” que interessa a medida em que os agricultores quiserem conquistar novos mercados.

As ações deste eixo estão organizadas em dois grupos: equipamentos, e capacitação.

Equipamentos o Disponibilização de bancas padronizadas para a comercialização dos

produtos, que deverão ser produzidas em madeira de reflorestamento, com dimensões e estruturas planejadas para o atingimento dos demais objetivos.

o Disponibilização de material complementar às bancas, composto de saia frontal e toldo.

o Aquisição e distribuição de equipamentos de pesagem (balança e suporte para nivelamento) e divulgação de preços (placas).

o Manufatura e distribuição de uniforme para feirantes e auxiliares, composto de boné e avental, este com a identificação de cada produtor e seu local de origem.

o Distribuição de material promocional (folhetos e cartazes) e de sacolas plásticas biodegradáveis, com a identificação da feira, parceiros e horários.

o Caixas plásticas padronizadas em número suficiente para o acondicionamento dos produtos, conforme o porte das famílias assentadas na feira.

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Capacitação em Boas Práticas Todo os investimentos previstos anteriormente não devem ocorrer desacompanhados de ações de capacitação aos assentados que buscarem a comercialização direta de sua produção nas feiras de abastecimento popular da reforma agrária.

A capacitação ocorrerá tanto na forma de cursos presenciais, quanto em ação, ou seja, com a presença, nas feiras de técnicos e consultores disponibilizados pelos parceiros.

As ações de capacitação tendem a ter uma dinâmica própria, marcada pela evolução da organização e amadurecimento das famílias e grupos, assim o projeto em seu início pode apenas estimar atividades mais ou menos generalistas, que visem o nivelamento de conhecimentos básicos, que estão dispostas a seguir. No decorrer do projeto, e na medida em que demandas específicas surjam, estas serão tratadas pontualmente, de forma direta, e ou por intermédio dos demais parceiros. As ações inicialmente previstas:

o Oficinas de Boas Práticas de Comercialização Direta de Alimentos em Feiras.

o Reuniões de Trabalho e Seminários com parceiros.

o Eventos de Capacitação Tecnológica.

As ações de capacitação deverão ser acompanhadas de material didático e de material explicativo para a população, de forma a divulgar os direitos e responsabilidades dos consumidores e produtores.

A fiscalização sanitária, encargo dos poderes públicos municipais, receberá especial atenção no âmbito do projeto, para que a saúde pública seja preservada sob todos os aspectos, de forma que no contexto do projeto as ações de fiscalização deverão coexistir com as ações de esclarecimento e capacitação.

Segundo Eixo: Organização e gestão Organização e Gestão

Neste eixo serão tratadas as necessidades básicas das famílias assentadas para realizarem casos de sucesso na organização da produção e na organização da comercialização.

Direta, ou mediante entidades parceiras, será propiciada a formalização dos agricultores assentados na condição de feirantes em relação aos poderes públicos municipais e estadual, implicando na obtenção das respectivas inscrições, sindicalização e alvarás quando houver.

A presença de mão de obra contratada, em que pese ser apenas tolerada, deverá seguir rigorosamente a legislação trabalhista, assim como todo o cuidado deverá ser tomado para que não aconteça a caracterização de trabalho infantil no ambiente das feiras.

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Apoio especial deverá ser dado, no âmbito do projeto, às associações dos assentamentos, que encontrarão novos desafios com a implantação do programa, e para tanto, devem estar preparadas e consolidadas. Oficinas de Gestão e Planejamento da Produção Agroecológica de Alimentos na Reforma Agrária.

Quando houver uso de equipamentos coletivos, ou uso coletivo de equipamentos públicos, estes se constituirão pontos focais de trabalho de assessoria por parte do projeto.

Por fim, o projeto deve prever suporte à qualificação da gestão produtiva das famílias, especialmente a formação dos preços de venda e a organização da produção, para evitar desperdícios e perda de competitividade frente o comércio local. Neste rumo consultores e especialistas, assim como oportunidades de capacitação deverão ser previstas ao longo do projeto, conforme a demanda surja ou a necessidade seja detectada. Um nivelamento básico em gestão e estratégia comercial deve ser organizado no início do projeto por meio de oficinas que foque os seguintes aspectos:

o Planejamento da Produção, custos e preços de venda.

o Gestão e Financiamento de Empreendimentos Solidários.

o Legislação e contabilidade.

Terceiro Eixo: Tranporte e produção Transporte dos equipamentos e dos produtos. Destaca-se que nos levantamentos preliminares de informações, colhidas diretamente das famílias assentadas que comercializam diretamente seus produtos, o transporte dos equipamentos e dos produtos foi apontado como um grande gargalo pra a perenidade e constância das experiências. Em dois municípios a prefeitura faz o transporte dos produtos até a feira, sem ônus para os assentados é o caso de Pedras Altas e Herval. No restante dos municípios são os assentados que transportam com veiculo proprio , ou pelo pagamento de frete para terceiros. Existem até caso,s como em Tupanciretã, que os produtos vem para a feira em charretes puxados a cavalo, so possível quando as distancias são pequenas.Diante deste fato, o projeto incorporará emergencialmente a distribuição de reboques para auxiliar no transporte, que poderão ser individuais ou coletivos. A aquisição destes equipamentos aos beneficiários poderá ser direta, ou dar-se por meio de ações das prefeituras e outros parceiros.No quesito transporte, em face do estágio de desenvolvimento dos produtores e da consolidação das parcerias institucionais, o projeto também poderá incluir, caso a caso, a aquisição e ou a facilitação do financiamento (direto, ou as prefeituras e ou associações) de meios de transporte para as mercadorias que poderão ser caminhões (coletivos), caminhonetes e utilitários pequenos (coletivos e individuais).Quando for identificado um alto potencial para agregação de valor em um grupo, ou assentamento, assim como barreiras intransponíveis às famílias poderão ser desenvolvidas subprojetos específicos, voltados para a disponibilização de equipamentos de prévenda e agregação de valor, como armazéns, casas de empacotamento, câmaras frias,

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hidratadores, fábrica embalagens, etc. Este investimento poderia ser financiado pelo Programa Terra Sol.

Fomento da Produção Agroecológica As famílias assentadas e participantes do programa Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária receberão especial atenção nos contratos de assistência técnica providos pelo Incra no âmbito da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).

As prestadoras de serviço, por sua vez, também receberão atenção do programa para reforçar suas capacidades de ação e ampliar sua atuação até a comercialização, entretanto o estímulo a adoção de sistemas agroecológicos de produção deverá organizar as atividades de fomento das prestadoras junto a estas famílias.

O modelo de produção agroecológico adotado no programa, por sua vez, exigirá dos participantes o estabelecimento de ajustes de conduta para a reconversão de suas propriedades, na medida da evolução do programa, constando este objetivo, como meta de médio e longo prazo, porém assumida, desde o princípio, como indicador de qualidade do projeto.

Na medida do possível, consultorias específicas, indisponíveis pelos canais normais, serão disponibilizadas aos participantes, assim como eventos de formação e capacitação.

Além destas oportunidades de capacitação, haverá prioridade na troca de experiência entre os participantes do projeto e, deles para com outros feirantes e comerciantes de produtos agrícolas, inclusive atacadistas das centrais de abastecimento do Estado.

Criar linha de credito especifica para permitir que os feirantes invistam em irrigação e estufas

Os feirantes ao iniciarem a abastecer mercados vão identificar dificuldades de produzir o ano inteiro suas mercadorias, existem técnicas acessíveis que permitem os feirantes abastecerem seus mercados o ano inteiro, são os investimento em açudagem, cisternas de ferrocimento , irrigação, sombrite e estufas. Que são extremamente necessários;

Assistência Técnica: O Incra conta com a parceria da ATES formado por 3 empresas a extensão oficial, EMATER ASCAR, COPTEC (Cooperativa de técnicos ligado ao MST ) CETAP (ONG que trabalha com agricultura familiar e agroecologia) que incluirá todos os elementos

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necessários ao desenvolvimento do programa Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária que sejam elegíveis nos contratos de Assistência Técnica em andamento no âmbito da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).Todos os esforços deverão contemplar, neste aspecto, as necessidades financeiras das famílias e grupos de famílias participantes, de forma que diretamente, ou por meio de entidades parcerias, será oportunizado o acesso a linhas de crédito e, quando necessário, o financiamento direto de bens de produção coletivos por meio de subprojetos especiais. Serão buscadas todas as formas para que os parceiros disponibilizem formas suplementares de assessoramento e apoio aos agricultores assentados que participarem do projetos, assim como suas associações e grupos, quando houverem.No âmbito do programa, de acordo com seus objetivos e com as necessidades de qualificação da comercialização, poderão ser desenvolvidas parcerias institucionais com Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Serviço Social do Comércio (SESC) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), entidades de pesquisa, secretarias e autarquias estaduais e federais e entidades do terceiro setor. O acesso todas as oportunidades criadas por outras políticas públicas e a inclusão em linhas de crédito como as disponibilizadas pelo Programa Nacional de Financiamento da Agricultura Familiar (PRONAF) e demais incitativas do Programa Mais Alimento do Ministério do Desenvolvimento Agrário serão incluídas como metas das equipes que prestarem assistência técnica.

Resultados Esperados

Incremento da renda e da produção das famílias incorporadas ao Programa de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária.

Qualificação de 19 experiências de comercialização direta de produtos hortifrutigranjeiros empreendidas por famílias agricultoras assentadas em projetos de assentamento da reforma agrária no Estado do Rio Grande do Sul e, beneficiando diretamente mais de 358 pessoas e 20.000 consumidores, indiretamente.

Firmar 19 parcerias com municípios gaúchos para a consecução do projeto.

Duplicação das metas da primeira fase na segunda etapa do programa.

Elaboração de um diagnóstico da comercialização direta de alimentos pelos assentados da reforma agrária.

Fazer com que a experiência adquirida nas feiras permita aos agricultores assentados abasteçam outros mercados para maior geração de renda.

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Iniciativas

Qualificação Humana10 Oficinas de Boas Práticas de Comercialização Direta de Alimentos em Feiras.3(19) Reuniões de Trabalho com Secretários Municipais de Agricultura e Comércio.10 Eventos de Capacitação Tecnológica para Técnicos de Assistência Técnica19 Eventos de Capacitação Tecnológica para Agricultores Assentados em Sanidade, Gestão e Planejamento da Produção.02 Oficinas de Gestão e Financiamento de Empreendimentos Solidários.

Qualificação dos Equipamentos51 Kits de Feirantes Agroecológicos da Reforma Agrária01 Banca dupla01 Saia para a Banca01 Toldo para a Banca01 Placa de Identificação da Origem dos Produtos01 Balança eletrônica bivoltagem com bateria auxiliar.10 Placas de Preços04 Aventais de Tecido04 Bonés1000 Sacolas Plásticas Biodegradáveis10 Caixas Plásticas para os produtos.

Assessoramento em gestão, tecnologia e organização.1000 Horas técnicas (estimativa) para consultorias especialistas em Comercialização, Abastecimento Alimentar, Gestão e Planejamento da Produção Agroecológica.

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Cronograma de Execução

O Projeto de Feiras de Abastecimento Popular da Reforma Agrária tema previsão de duração de dois anos.Ano 1/ semestre 1

a. Diagnóstico e elaboração da linha de base.b. Eleição de indicadores de eficiência, eficácia e efetividade para o projeto.c. Obtenção dos recursos orçamentários.d. Projetos Básicos e licitações dos equipamentos.e. Contratualização de parcerias.a. Distribuição dos equipamentos e distribuição.b. Ações de Capacitação.

Ano 1 / semestre 2

f. Distribuição dos equipamentos.g. Contratação de especialistas.h. Ações de Capacitação.i. Avaliação de meio termo.

Ano 2 / semestre 1

j. Identificação de novos grupos.k. Obtenção de recursos suplementares.l. Licitação de novos equipamentos.m. Distribuição.n. Ações de Capacitação.

Ano 2 / semestre 2

o. Ações de Capacitação.p. Avaliação final.

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Orçamento- Resultado do pregão eletrônico realizado em 26/07/2012.

LOTE DESCRIÇÃO UNID. QUANT.

PREÇOUNIT. (R$)

TOTAL(R$)

fornecedor

1

2 bancas de (2x1x0,8m), conforme planta e memorial descritivo em anexo, com fundo de compensado de 10mm, armação para cobertura 230x400cm(largura e comprimento) e 210 e 230com de altura e caixa para balança em MDF cru 18mm, 0,4x0,30x0,30m

unidade 51 1.661,96 84.760,00

Visual Tendas e Toldos (62)3256-8633, Welington (62)9223-6537 Goiania-Go

2

Avental de brim, 100% algodão, medidas 76x57cm, com bolso 20x20cm, impresso com4 cores com logo do programa, alça no pescoço, fixa na cintura de amarrar. Cor marrom escuro.

unidade 204 14,66 2.990,80

R D Produtos Promocionais ME Cascavel PRFones (45)3096-8685; (45)8813-9983; (45)8813-9983

3

Bonés ajustável básico, modelo básico, modelo americano, brim 100% algodão, com logo do programa em serigrafia 4 cores. Cor marrom escuro.

unidade 204 4,5 918,00

R D Produtos Promocionais ME Cascavel PRFones (45)3096-8685; (45)8813-9983; (45)8813-9983

4 Tapadeira ou saia de banca tamanho 5,50m X 0,80m lona bagum, verde bandeira, com ilhós na parte superior a cada 0,50m, com impressão digital de logotipos do MDA, INCRA,

unidade 51 220 11.220,00 Elfort ; São José-SC(48)3343-0002

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EMATER RS ou COPTEC e Coceargs

5

Placa de Identificação em PVC de 1 mm, 42x30cm, com impressão digital identificando o grupo de feirantes. Placa verde clara com impressão em duas cores.

unidade 51 16 816,00

ELFORT Importação e Distribuição de Produtos LTDA ME; São José-SC(48)3343-0002

6

Placa de preço PVC de 1mm de tamanho 17X20 cm com pintura em preto fosco para anuncio de preços. Com logos do MDA, INCRA, EMATER ou COPTEC.

unidade 510 2,50 1.275,00

ELFORT Importação e Distribuição de Produtos LTDA ME; São José-SC(48)3343-0002

7

Balanças para 15 kg, operar com bateria com autonomia mínima de 12 horas, pesar e calcular o preço final. Prato de inox no mínimo 30x30cm, display duplo operador cliente. Teclado de alta resistência.

Unidade 51 370,59 18.900,00.

Stefenon Ltda Canoas RSEntregue e pago (51)3475-1501;

3051-1501

8

Caixas plásticas de Polietileno, PEAD, termoplástico, evitar termofixos e também evitar materiais estranhos como: aço, alumínio, papel, tintas vernizes entre outros que dificultem a reciclagem. Caixa vazada para hortigranjeiros, com ombreiras, leve com capacidade de 60 litros. Cor verde

Unidade 510 19,68 10.036,51

Elizeth Aparecida de Souza ME- Ituporanga-SC, caixas Pisani;(47)3533-5023(47)3445-5630

9 Lona de Polyetileno impermeável, atôxica, alta resistência a tração, tratamento ultravioleta dos dois lados, com as seguintes dimensões: 6X4 metros 24 metros2 com ilhoses

Unidade

51 112,94 5.760,00 Visual Industria e Comercio de Lonas LTDA – EPP Goiânia-Go(62)3256-8633

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de 0,5 em 0,5 metros.

10

Sacolas modelo camisetas tamanho (5+20+5x41x0,005cm), impressão com 4 cores. Plástico confeccionado com oxibio. Tornando o plástico biodegradável.

Milheiro 51 119,68 5.265,92 DESERTO

TOTAL GERAL 174.457,74

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Assent. NºFam. Bancas* Larg. Lona Saias Balança Cx. balça. Aventais Boné Pl. preço Sacolas Pl. loc. Cx. plast.Nº Município un. un. un m 6x4m 6x0,8m un un un un un milheiro un 60 litros

1 Pedras Altas 5 28 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 20

2Pinheiro Machado 6 14 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 20

3 Piratini 3 13 3 12 3 3 3 3 12 12 30 3 3 304 Herval 3 24 4 16 4 4 4 4 16 16 40 4 4 405 Tupanciretã 8 29 4 16 4 4 4 4 16 16 40 4 4 40

6Santana do Livramento 9 23 4 16 4 4 4 4 16 16 40 4 4 40

7S. Miguel das Missões 3 39 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 20

8 Candiota 6 16 3 12 3 3 3 3 12 12 30 3 3 309 Charqueadas 1 12 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 20

10S. Margarida doSul 1 30 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 20

11 S. Gabriel 5 35 3 12 3 3 3 3 12 12 30 3 3 3012 N. S. Rita 4 18 7 28 7 7 7 7 28 28 70 7 7 7013 Sananduva 1 5 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 20

14J úlio de Castilhos 4 17 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 20

15Eldorado do Sul 3 18 3 12 3 3 3 3 12 12 30 3 3 30

16 Viamão 1 7 2 8 2 2 2 2 8 8 20 2 2 2017 São Borja 2 29 4 16 4 4 4 4 16 16 40 4 4 40

65 357 51 204 51 51 51 51 204 204 510 51 51 510