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Bruno Macedo – [email protected] Soraya Santos – [email protected] Viviane Nunes – [email protected]

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Education


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Bruno Macedo – [email protected] Santos – [email protected] Nunes – [email protected]

AVALIAÇÃO é um termo bastante amplo. Avaliamos a todo instante:

O dia estará quente?

Que roupa usar?

Irá chover?

A decisão de ontem foi a mais acertada?

Devo levar adiante aquele projeto?

Assumo este novo compromisso?

AVALIAÇÃO: um monstro de várias cabeças?!

TRADICIONALMENTE

Nossas experiências em avaliação são marcadas por umaconcepção que CLASSIFICA AS APRENDIZAGENS em certas ouerradas e, dessa forma, termina por separar aquelesestudantes que aprenderam os conteúdos programados parao ano em que se encontram daqueles que não aprenderam.Essa perspectiva de avaliação CLASSIFICATÓRIA e SELETIVA,muitas vezes, torna-se um fator de EXCLUSÃO ESCOLAR.

FAZ PARTE DO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM:

como se esta fosse apenas o final de um processo

Dessa forma, rompe-se com a falsa dicotomia entre ensino e avaliação,

Não ensinamos sem avaliar, não aprendemos sem avaliar.

Conceitos de Avaliação da aprendizagem

• A avaliação, segundo Sacristán (1998), é o meio pelo qual alguma ou várias

características do aluno, de um grupo de estudantes, de um ambiente, ou dos

materiais educativos, professores, programas, são analisadas por alguém, na

perspectiva de conhecer suas características e condições, seus limites epotencialidades [….].

• De acordo com Hoffmann (2011) é necessária a tomada de consciência para que

a nossa prática avaliativa não reproduza, inconscientemente, a arbitrariedade e o

autoritarismo que contestam pelo discurso tradicional. Temos de desvelarcontradições e equívocos teóricos dessa prática, construindo e “ressignificando”

para avaliação e desmitificando-a de fantasmas de um passado ainda muito emvoga.

Conceitos

• Para Michel Barlow (2003) afirma que não se pode dizer que julgar é amesma coisa que avaliar, porém é possível dizer que quem avaliatambém julga, também atribui sentido, também valora algo de algum modo.

• Sob a ótica de Sant’anna (1998) avaliação é um processo pelo qual se procura

identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do

comportamento e rendimento do aluno, do educador, do sistema,

confirmando se a construção do conhecimento se processou, seja este teórico(mental) ou prático.

Conceitos

• Para Luckesi (2010) a avaliação não tem a finalidade de comparar,selecionar, julgar ou classificar os alunos. Avaliar é o ato de

diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir

o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória, nem seletiva,

ao contrário, é diagnóstica e inclusiva

Se a ESCOLA É O LUGAR DA CONSTRUÇÃO daautonomia e da cidadania, a avaliação dosprocessos, sejam eles das aprendizagens, dadinâmica escolar ou da própria instituição,NÃO DEVE FICAR SOB A RESPONSABILIDADEAPENAS DE UM ou de outro profissional, éuma RESPONSABILIDADE TANTO DACOLETIVIDADE, como de cada um, emparticular.

PERSPECTIVA DE AVALIAÇÃO

• Entretanto, é possível concebermos uma perspectiva de avaliação cujavivência seja marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da construção daautonomia, da mediação, da participação, da construção daresponsabilidade com o coletivo.

• Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola maisdemocrática, INCLUSIVA, que considera as infindáveis possibilidades derealização de aprendizagens por parte dos estudantes. Essa concepção deavaliação parte do princípio de que todas as pessoas são capazes deaprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, osconteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas INFINITASPOSSIBILIDADES de aprender dos estudantes.

AVALIAÇÃO

ALUNO(a) AVALIADOR(a)ASPECTOS A

SEREM AVALIADOS

ALUNO(a) AVALIADOR(a) ASPECTOS A SEREM AVALIADOS

Possibilidades; Impedimentos; Condição econômica; Cultura

Prof. da sala comum; Professor da SRM; Gestor Educacional;

Necessidades dos alunos;

Aprendizagem de conteúdos;

Eficácia de estratégias pedagógicas e políticas

AP

REN

DIZ

AG

EM

REALIZADA PELOS PROFESSORES(as) NO ÂMBITO DA AÇÃO PEDAGÓGICA

INST

ITU

CIO

NA

L A COMUNIDADE ESCOLAR ANALISA A ESCOLA

EXTE

RN

AS

RESULTADOS PADRONIZADOS, REALIZADOS POR AVALIADORES(as) EXTERNOS À ESCOLA

Identificar Barreiras: Intrínsecas Extrínsecas

Tomada de decisões: Reorientar o processo ensino-

aprendizagem; Garantir formação continuada; Encaminhamento dos(as)

alunos(as) ao atendimento especializado...

• O contexto educacional;

• O(a) aluno (a);

• A família.

O QUÊ?

• Instrumentos padronizados;

• Observação;

• Produção escolar dos(as) alunos(as);

• Análise de documentos;

• Entrevistas...

COMO?

• Antes;

• Durante;

• Depois

QUANDO?

O quê avaliar:

• Instituição educacional escolar e;

• A ação pedagógica.

Contexto educacional

• Nível de desenvolvimento e;

• Condições pessoais.

Aluno(a)

• As características do ambiente familiar e;

• O convívio familiar.

Família

Como avaliar:

Cadernos; Folhas de exercícios; Desenhos; Outros trabalhos

realizados em sala e fora dela.

Produção Escolar dos Alunos(as)

Projeto Pedagógico; Orientações

normativas; Livros; Artigos.

Análise de documentos

Outros professores; Gestores escolar; Outros funcionários

de escola; Familiares.

Entrevistas

Quando avaliar:

Processo contínuo

FORMEM GRUPOS

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

ALUNOS COM SURDEZ

ALUNOS COM TEA

Atribuições do AEE

Na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, o AEE se constitui de professores de Sala de Recursos e de Itinerância que precisam atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao currículo (ALVES, 2006, p 17).

ALVES, D. O. Sala de recursos multifuncionais: espaços para atendimento educaional especializado. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial, 2006.

TAVEIRA,Cristina Correia

Estratégia de parceria entre AEE e Coordenadores Pedagógicos

Professores de Salas de Recursos

Opção de organizar reuniões periódicas, bimestrais, com os coordenadores pedagógicos, em Sala de Recursos (SR);

O objetivo das reuniões é a troca de informações entre o apoio de AEE e as Unidades Escolares visando estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao currículo.

TAVEIRA,Cristina Correia

Colaboração dos Alunos

Colaboração dos alunos: um elemento essencial para a elaboração de currículos no Século XXI

Muitos dos nossos problemas mais críticos não estão no mundo das coisas, mas no mundo das pessoas. Nosso maior fracasso como seres humanos tem sido a incapacidade de assegurar a cooperação e o entendimento com os outros (HERSEY & BLANCHARD, 1977, p.1).

VILLA, R. A. & THOUSAND, J. S. Colaboração dos alunos: um elemento essencial para a elaboração de currículos no Século XXI In: STAINBACK, S & STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. p. 200-222

TAVEIRA,Cristina Correia

Cultura Colaborativa

• Conforme Fontes(2009, p. 255):

• “A cultura colaborativa parece ser a chave para a mudança na cultura escolar e, consequentemente, de novos valores e novos saberes que transformem a escola num espaço, de fato, inclusivo”

• A proposta é não pensarmos em uma avaliação que sejaespecifica para alunos com deficiência, mas problematizarde que maneira podemos possibilitar a construção doprocesso de aprendizagem e transformação do processo deensino. Devemos pensar a avaliação como uma concepçãode pratica educativa que produza, crie estratégiaspedagógicas para cada um e para todos possam aprender.(CHRIATFARI; BAPTISTA, 2012)

Não generalização das necessidades por deficiência - a cada caso podemos necessitar de uma estratégia de avaliação diferenciada, desse modo, o professor de Educação especial poderá propor um trabalho que leve em consideração reduzir a porcentagem do aproveitamento em prova

• Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.

• Érico Veríssimo