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RBEn, 31 : 537-541, 1978 PROJETO DE CRIAÇÃO DE UM CU RSO DE ENF ERMAGEM EM UMA UNIVERSIDADE Maria Lúcia Cardoso dos Santos * En/l0 SS, M.L.C. - Projeto de criação de um curso de enfermagem em uma universidade. . B. Enf.; DF. 31 : 537-541, 1978. Em 1976 estabeleceram-se os primeiros contatos entre a administração da Uni- versidade Federal de São Carlos e nós, a fim de estudarmos a elaboração de um proj eto para criação de um Curso de Enfermagem. Era preocupação do Reitor implantar uma área de saúde na Universidade e a criação do Curso de En fermagem seria o primeiro passo. Para nós, convidados a participar de tão importante proj eto, a preocupação principal foi tentarmos fazer um levan- tamento sócio-econômico-cultural e de assistência à saúde na cidade, para ter- mos condições de elaborar um programa curricular que atendesse as necessida- des da comunidade, visando o homem no ecossistema. A cidade de São Carlos, no Estado de São Paulo, dista da Capital 230 com aproximadamente 120.0 habitantes, possui uma Universidade Federal; um Campus Universitário Estadual - USP ; algumas Faculdades particulares (Direi- to, Estudos Sociais, Administração de Empresas etc.) , perfazendo um total de quase 10.000 estudantes de nível superior. uma das cidades do interior de São Paulo, que possui um grande parque in- dustrial, capaz de gerar cerca de vinte mil colocações no mercado de trabalho. Um clima comparado às médias de temperatura das cidades européias mais meridionais, é considerado como um dos melhores do Estado, uma altitude variá- vel, devido à sua localização em uma serra, encontrando-se locais com até 950 metros de altitude. Na área da saúde, a cidade de São Carlos conta com dois hospitais, soman- do 318 leitos ; um Pronto-Socorro Muni- cipal para atendimentos notuos; um Tema Livre apresentado no CBEn, em julho de 1978. .. Lie Docente pela Escola de Enfeagem Neri, da . - Chef' do Departa- mento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Carlos São Paulo - Cooadora do Curso de Enfermagem do Departamento de CiênciaM da Saúde da Universidade Federal de São carlos. 537

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RBEn, 31 : 537-541, 1978

PROJETO DE CRIAÇÃO DE UM CU RSO DE ENFERMAGEM EM UMA U N IVERSIDADE

Maria Lúcia Cardoso dos Santos *

RBEn/l0

SANTOS, M.L.C. - Projeto de criação de um curso de enfermagem em uma universidade. Rev. Bras. Enf.; DF. 31 : 537-541, 1978.

Em 1976 estabeleceram-se os primeiros contatos entre a administração da Uni­versidade Federal de São Carlos e nós, a fim de estudarmos a elaboração de um proj eto para criação de um Curso de Enfermagem. Era preocupação do Reitor implantar uma área de saúde na Universidade e a criação do Curso de Enfermagem seria o primeiro passo.

Para nós, convidados a participar de tão importante proj eto, a preocupação principal foi tentarmos fazer um levan­tamento sócio-econômico-cultural e de assistência à saúde na cidade, para ter­mos condições de elaborar um programa curricular que atendesse as necessida­des da comunidade, visando o homem no ecossistema.

A cidade de São Carlos, no Estado de São Paulo, dista da Capital 230 km com aproximadamente 120.000 habitantes,

possui uma Universidade Federal; um Campus Universitário Estadual - USP ; algumas Faculdades particulares (Direi­to, Estudos Sociais, Administração de Empresas etc.) , perfazendo um total de quase 10.000 estudantes de nível superior. � uma das cidades do interior de São Paulo, que possui um grande parque in­dustrial, capaz de gerar cerca de vinte mil colocações no mercado de trabalho.

Um clima comparado às médias de temperatura das cidades européias mais meridionais, é considerado como um dos melhores do Estado, uma altitude variá­vel, devido à sua localização em uma serra, encontrando-se locais com até 950 metros de altitude.

Na área da saúde, a cidade de São Carlos conta com dois hospitais, soman­do 318 leitos ; um Pronto-Socorro Muni­cipal para atendimentos noturnos; um

• Tema Livre apresentado no xxx: CBEn, em julho de 1978 . .. Livre Docente pela Escola de Enfermagem Ana Neri, da UFRJ. - Chef' do Departa­

mento de Ciências da Saúd.e da Universidade Federal de São Carlos -" São Paulo -Coordenadora do Curso de Enfermagem do Departamento de CiênciaM da Saúde da Universidade Federal de São carlos.

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Distrito Sanitário ; um Centro de Saú­de I; um Instituto Adolfo Lutz e várias creches mantidas pela Prefeitura.

Em um levantamento feito por Lopez de La Pena, em sua tese de doutora­mento sobre Enfermeiros de Saúde Pú­blica ( 1971 ) , ela refere "existe uma to­tal ausência de sistema de enfermagem moderna em qualquer de suas institui­ções, impedindo o estabelecimento da possível influência que os órgãos oficiais tenham sobre a evolução de seu nível de saúde. Este, provavelmente vem evo­luindo independentemente dos recursos assistenciais de saúde existentes na ci­dade. Com maior probabilidade poderia ser mais substancial se os Serviços de Saúde Pública fossem mais dinâmicos e contassem com quadros profissionais mais completos" (pág. 51) . Mais adian­te ela comenta "em São Carlos, onde o profissional de enfermagem é inexisten­te, a sociedade sente a necessidade de suas funções e reclama sua atuação, principalmente a nível executivo, nos atendimentos diretos à população, pos­sivelmente por desconhecer outras fun­ções afins do profissional e as vanta­gens de uma direção adequada da equi­pe de enfermagem" (pág. 91) .

Em uma revista publicada sobre a ci­dade de São Carlos, em 1976, eram pa­lavras textuais em uma página : "Não

há enfermet.ras de nível Universitário

nas instituições de saúde da cidade".

Em fins de 1976, a cidade j á contava com duas enfermeiras, uma no Centro de Saúde e outra em um hospital mais moderno, recém-construído ; parece-nos entretanto, que a atuação destes dois profissionais como que se perdia na fal­ta de um esquema moderno de assis­tência de enfermagem.

Em maio de 1976, por solicitação do Reitor, fizemos um mini-projeto que fo' encaminhado ao Conselho de Curadores da Universidade, para aprovação do Cur­so de Enfermagem. Neste documento fo-

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ram feitas considerações sobre a Enfer­magem no Brasil e principalmente sobre a situação de enfermagem em São Car- · los, admitindo que a Universidade esta­ria muito interessada na criação do re­ferido Curso.

Em 30 de agosto de 1976, a Sociedade Médica de São Carlos enviava um ofício ao Conselho de Curadores da Universi­dade, em que inicialmente dizia : "Os médicos de São Carlos, congregados na Sociedade Médica de São Carlos, consi­derando que desde maio do corrente ano, foi solicitada a criação de uma Es­cola Superior de Enfermagem na Univer­sidade Federal de São Carlos, com pro­cesso em tramitação desde esta data no seu Colendo Conselho de Curadores, ten­do como relator do mesmo o Dr. Er­nesto Pereira Lopes, vem mui respeito­samente ressaltar aos Digníssimos Mem­bros do Conselho e em particular ao re­lator do processo, a importância que tal medida terá como fator de melhoria no padrão de atendimento médico-hospita­lar no municípiO e região . . . ", termi­nando com a assinatura de um grande número de médicos.

Em 17-9-76, através de parecer favo­rável do Conselheiro Dr. Ernesto Pereira. Lopes, o Conselho de Curadores da Uni­versidade, aprovava por unanimidade a implantação do Curso de Enfermagem.

Enquanto aguardávamos a aprovação do Conselho de Cüradores, foi realizado, com o apoio do Centro de Educação e Ciências Humanas, da Universidade, sinopse de sondagem de interesse nas áreas de Biologia e Ciências da Saúde, entre 313 alunos dos 2.os e 3.os anos do 2.0 grau, em colégios públicos, autar­quias e particulares, mostrando que, do total de alunos sondados 78% mostra­vam-se interessados em cursos dessas áreas. Especialmente a Enfermagem ob­teve um percentual que se aproximaria dos 35 % .

Deve-se ressaltar que o Curso d e Ciên­cias BiOlógicas existe na Universidade

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desde o início desta, ou seja, há oito anos.

Já que era quase total o desconheci­mento da atuação do profissional de En­fermagem em São Carlos, os resultados obtidos levaram-nos a considerar a in­fluência de Escolas de Enfermagem pró­ximo a São Carlos, tais como : Ribeirão Preto, 95 km; Campinas, 130 km; São Paulo, 230 km.

Com a aprovação do Conselho de CUra­dores, procuramos acelerar o projeto pa­ra enviá-lo ao M.E.C. no que fomos mui­to orientados pelo Grupo Setorial de Saúde do Departamento de Assuntos Universitários - DAU, nas pessoas das enfermeiras Dr.3 Ligia Paim e ,Prota LuI­za Teixeira Costa.

O Curso de Enfermagem foi criado em dezembro de 1976, e em j aneiro de 1977, realizou-se um exame vestibular especial com a inscrição de 474 candida­tos para o preenchimento de 30 vagas existentes, numa proporção de 15,8 para cada vaga.

Foi proposta uma estrutura curricular de quatro anos sem habllltações, visan­do o preparo do enfermeiro geral, com maior ampliação dos conhecimentos bá­sicos de Enfermagem, atendendo deste modo às necessidade do mercado de tra­balho, principalmente local e regional.

Na programação curricular elaborada foi dado um destaque todo especial à Saúde Comunitária, para que o nosso aluno pudesse, através de uma atuação maior de Saúde Pública, aprender que o enfermeiro tem uma tarefa muito im­portante a desempenhar junto à comu­nidade, não só aplicando os conheci­mentos recebidos, mas principalmente interagindo com o individuo e familia, levando até eles a conscientização de que são partes integrantes no desenvolvI­mento de qualquer sistema de saúde.

O nosso aluno, após o Ciclo Básico, en­trará gradativamente em módulos de en­sino, com as seguintes colocações : o 1 .° módulo é o conhecimento do homem e

o ecossistema (parte deste módulo co, meça j á no Ciclo Básico com algumas disciplinas, como : Sociologia da Saúde, Saneamento e outras) ; . o 2.° módulo é o homem declarado doente, suas neces­sidades e a sua. interação com a comu­nidade em que vive. Neste módulo é de­senvolvido também programa materno­infantil comunitário ; o 3.0 módulo com­preende o homem em um processo pa tológlco maior, agudO ou ·crõnico, que o segrega da comun:tdade, levando-o à hos­pitalização.

O conhecimento anterior do homem no ecossistema, faz com que o aluno cont�­nue a vê-lo como parte integJ;"ante . c:li) sistema de saúde ; e no 4.0 módulo o aiú­no já com uma aplicação maior de co­nhecimentos, volta à comunidade, parti': cipando dos programas de saúde existen­tes, elaborando programas novos de as­sistência comunitária, com treinamento e supervisão. É uma espécie dé reciclagem programada.

Dentro de uma rede industrial como encontramos em São Carlos, não pode­mos esquecer que as necessidades locais variam um pouco em relação ao tradi­cional programa, levando-nos a conside­rar como atuação curricular o atendi­mento a este contingente populacional.

Complementando o preparo do Enfer-: melro, foi proposto ao longo dos quatro últimos semestres do Curso, a min1stra­ção das disciplinas que compreendem a programação curricular de Licenciatura em Enfermagem, a fim de lhe dar di­reito de lecionar no ensino de 2.0 grau, disciplinas e atividades práticas da área de enfermagem e saúde.

Este programa curricular inicialmente adotado, poderá sofrer alterações, uma vez que estamos desenvolvendo atual': mente o terceiro semestre do Curso.

O intercâmbio de atividades de ensino que existe entre os Departamentos da Universidade, possibilitou ao Curso de Enfermagem iniciar as suas atividades curriculares em março de 1977, solici-

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tando algumas discipllnas básicas dos Departamentos de Biologia, Quimica, Es-1;atistica e Educação. O Centro de Edu­cação e Ciências Humanas recebeu maior carga de discipllnas, em virtude da pro­gramação de Licenciatura em Enferma­gem que será toda ministrada naquele Centro, sendo que a discipllna de Prá­tica de Ensino será ministrada por um dos nossos docentes enfermeiros, que já se encontra cursando Pós-Graduação à nivel de Mestrado, na área de Educação.

A Santa Casa local, onde se desenvol­verá o nosso campo de trabalho hospi­talar, está construindo em área anexa, a nova Santa Casa, num projeto arrojado que já se encontra em fase de acaba­mento, na qual estamos montando o La­boratório de Enfermagem, numa área de aproximadamente 400 metros, construi­da . especialmente para o CUrso de En­fermagem, em convênio firmado entre a Sania Casa e a Universidade. Neste con­vênio tomamos a nós a responsab1l1da­de da 'reorganização do Serviço de En­fermagem e supervisão posterior, num intercânlblo de trabalho entre enfermei­ros dá Santa Casa e os docentes de En­femi.agem. Devemos ressaltar que a Mesa Administrativa da ' Santa Casa é atuan­te, �vendo com orgulhO, interesse e cari­nho, aquele nosocômio se transformando em hospital-escola.

b-Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade, contava estatu­tariamente com o Departamento de Ciências da Saúde, que com a criação do CUrso . de . Enfermagem foi ativado. Este Departamento receberá agora no 2.0 semestre do ano, mais dois novos CUrsos : Fisioterapia e Terapia Ocupa­cional.

Queremos ressaltar que a chefia deste Departamento está a cargo de uma en­fermeira. A meta que desejamos alcan­çar é que à proporção do aumento quantitativo e qualitativo de docentes de enfermagem, venha a nossa posslbl-

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lidade de Departamentallzação do CUrso de Enfermagem.

O vestibular para toda a Universida­de neste ano de 1978, será no mês de julho, portanto a Enfermagem terá o seu segundO vestibular que contou em 1.a

opção com 668 candidatos Inscritos pa­ra 30 vagas oferecidas, numa proporção de 22,2 candidatos para uma vaga. Em 2.a e 3.a opção também podemos contar com 274 e 366 Inscritos. Foi um dos Cur­sos com maior número de candidatos.

Para esclarecer à população qual o pa­pel de um curso desta natureza na ci­dade e região, foi feito um programa de divulgação junto às sociedades de classes, colégios e órgãos oficiais, com palestras, entrevistas e artigos nos jor­nais e rádios.

Aproveitando as comemorações da Se­mana da Enfermagem, tanto em 1977 como no ano em curso, foram desenvol­vidas atividades de programação comu­nitária, fora do Campus Universitário com o Objetivo maior de congregar o povo da cidade.

O Conselho de Saúde da Comunidade de São Carlos, em março de 1977 elegeu como membro do COnselho, um professor do CUrso de Enfennagem.

As solicitações para palestras; parti� cipação em CUrsos sobre Saúde, atuação em programas comunitários e o interesse e' carinho que temos recebido, leva:"nos a acreditar que, apenas passados 18 me­ses, a Enfermagem está colocada frente a uma comunidade� com o destaque maior de um curso superior que trá dar a São Cartos a colocação de uma ci­dade que possuirá um sistema de saúde adequadO às necessidades da população, já que em outros ângulos de desenvol­vimento, tais como, econômico-finan­ceiros, infra-estrutura de serviços públi­cos, mesmo indicadores sociais, a cidade recebeu lugar de destaque entre os mu­nicipios mais cotados do Estado de São Paulo.

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SANTOS, ML.C. -' Projeto de crtaçko de um curso de enfermagem em uma universidade. Rev. Bras. Enf.; DF. 31 : 537-541, 1978.

Como recomendação trazemos a nossa própria experiência de um projeto de criação de um CUrso de Enfermagem, com a fUosofta de um programa cur­ricular de atuação comunitária, aprovei-: tando tanto quanto possivel os recursos

que a comunidade oferece, proporcio­nando deste modo ao aluno a vivência

de uma integração e interação do ho­

mem e seus recursos de saúde no ecos­sistema.

B�LlOGRAFIA

PEA'A, J. L. - A EnJermefra de Sat1de Pú­blica. Sio Paulo, 1971. (Tese de -Dou­toramento) - Departamento Prática de Sallde PúbUca - Faculdade de Sallde PúbUca - 'OSP.

n SENcrN�O DE EDUCAÇAO DE EN­FERMAGEM, Ribe1rAo Preto - Sio Paulo, 1970. Escola de Enfermagem da USP.

BRASIL, Presidência da Rep1lbUca - Minis­tério do planejamento e Coordenaçio Geral - Metas e Bases para a Açio do Govemo. Rio de Janeiro, mGE -1971.

BRASIL, Presidência da RepllbUca - Minis­tério da Sa1lde - Programa de Sa1lde Materno-Infantil. COordenaçAo da Pro­teçAo Matemo-Infantil da Secretaria de Ass1stênc1a Médica. BrasfUa., 1974.

BRASIL, Presidência da Rep1lbUca - Minis­tério da EducaçA.o e Cultura - CUrrl­culos Mllnimos dos CUrsos de Nível Su­perior. Departamento de Documestaçlo e DivuIgaçio. BrasfUa., 1974.

BRASIL, Conselho Federal de EducaçA.o. Parecer n.0 163/72 - Curriculo Mfn1mo dos Cursos de Enfermagem e Obste­tricia. BrasfUa, 28-1-72.

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