projeto de conclusÃo de curso - empresa alvo · desenvolvimentos das comunicações nas micro e...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E TURISMO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS LÍLIAN LOPES PEDREIRA RIBEIRO ALVO – EMPRESA DE ASSESSORIA E COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS João Pessoa 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E TURISMO

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

HABILITAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS

LÍLIAN LOPES PEDREIRA RIBEIRO

ALVO – EMPRESA DE ASSESSORIA E COMUNICAÇÃO

EMPRESARIAL: PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

João Pessoa

2013

1

LÍLIAN LOPES PEDREIRA RIBEIRO

ALVO – EMPRESA DE ASSESSORIA E COMUNICAÇÃO

EMPRESARIAL: PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

Projeto Exper imental apresentado ao Curso de Comunicação Social, habilitação em Relações Públicas, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba; como requisito para obtenção do grau de bacharel em Relações Públicas.

João Pessoa

2013

2

LÍLIAN LOPES PEDREIRA RIBEIRO

ALVO – EMPRESA DE ASSESSORIA E COMUNICAÇÃO

EMPRESARIAL: PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

Projeto Exper imental apresentado ao Curso de Comunicação Social, habilitação em Relações Públicas, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba; como requisito para obtenção do grau de bacharel em Relações Públicas.

Aprovada em _____/_____________/ 2013

Média Final:_________(_______________)

BANCA EXAMINADORA

Profª Ms. Patrícia Morais da Si lva Universidade Federal da Paraíba – UFPB

(Orientadora)

Profª Ms. Gisleine Pereira da Silva Universidade Federal da Paraíba – UFPB

(Examinador)

Profª Ms. Maria Lívia Pacheco de Oliveira Universidade Federal da Paraíba – UFPB

(Examinador)

João Pessoa 2013

3

Dedico, não apenas esse projeto, mas todas as minhas realizações e conquistas profissionais e acadêmicas ao meu esposo, companheiro e amigo, Leonardo Henrique Pina da Silva, a minha mãe, Julinda Lopes Pedreira, que em nenhum momento deixou de me apoiar, aos meus irmãos.

4

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela saúde e força, possibilitando os feitos em minha vida;

A minha família, minha mãe Julinda Pedreira, meus irmãos Anderson e Ricardo, meu

esposo Leonardo Henrique pela paciência em mais uma jornada acadêmica, nas quais

empenhei noites e madrugadas aos estudos e na elaboração de projetos como cumprimento

das disciplinas.

Aos colegas de curso Jéssica Ohana, Caio, Noadya e Ana Clara que me ajudaram na

construção e desenvolvimento do Plano de Negócio na disciplina Laboratório de

Administração e Assessoria de Relações Públicas e que deu seguimento a construção deste

Programa de Relações Públicas.

Aos professores e funcionários da UFPB que estimularam ainda mais o amor pelo

curso de Comunicação Social;

A Maria Daluz, funcionária da Coordenação do Curso de Comunicação Social da

UFPB que sempre, com muito carinho e atenção, me incentivou no encaminhamento do curso

e me orientou de forma objetiva a direcionar os entendimentos e trâmites acadêmicos.

A minha orientadora e amiga Patrícia Morais que mais uma vez depositou fé na minha

proposta e soube me guiar com sabedoria, paciência e serenidade, além dos momentos certos

me atentou para não perder o foco da proposta.

Aos todos os meus colegas de curso que de uma forma ou outra, nos debates, nos

embates e nos questionamentos, contribuíram muito para troca de conhecimento que somaram

continuamente na minha jornada profissional.

5

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda

não tem nome”.

Clarice Lispector

6

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 01: LOGO.................................................................................................................38

FIGURA 02 :IDENTIDADE VISUAL DA ALVO – MATERIAIS GRÁFICOS..................39

7

LISTA DE QUADROS

QUADRO 01: TRÊS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.............................................................15

QUADRO 02: TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DAS EMPRESAS........................................19

QUADRO 03: DADOS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL................20

QUADRO 04: DESCRIÇÃO DE EMPRESAS CONCORRENTES QUE ATUAM NO

MERCADO PARAIBANO......................................................................................................36

QUADRO 05: PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO DE LOCAÇÃO DE ESPAÇO.........40

8

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 10

2 COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES .................................................................. 13

2.2 AMBIENTE DE COMUNICAÇÃO ..................................................................... 14

2.3 COMUNICAÇÃO E CULTURA ORGANIZACIONAL ...................................... 17

2.4 RELAÇÕES PÚBLICAS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS ................... 18

3 PLANEJAMENTO ......................................................................................................... 22

3.1 VISÃO GENÉRICA DO PLANEJAMENTO ....................................................... 22

3.2 PROCESSO FORMAL DO PLANEJAMENTO ................................................... 22

3.3 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO ........................................................................... 22

3.4 PLANEJAMENTOS DE COMUNICAÇÃO ......................................................... 25

3.5 NATUREZA DO PLANEJAMENTO ................................................................... 25

3.6 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ............................................................. 26

3.7 FASES DE UM BOM PLANEJAMENTO ............................................................ 27

3.8 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS ......................................................... 28

4 METODOLOGIA ........................................................................................................... 30

4.1 BRIEFING ............................................................................................................ 30

4.1.1 MMD ....................................................................................................... 31

4.1.2 Missão ...................................................................................................... 32

4.1.3 Visão........ ................................................................................................. 32

4.1.4 Valores ..................................................................................................... 32

4.1.5 Objetivos .................................................................................................. 32

4.1.6 Dados, Perfil e Atribuições ..................................................................... 33

4.1.7 Apresentação da Empresa ...................................................................... 33

4.1.8 Setores de Atividades .............................................................................. 33

4.1.9 Enquadramento Tributário e Forma Jurídica ....................................... 33

4.1.10 Capital de giro ....................................................................................... 34

4.1.11 Portfólio da Alvo ................................................................................... 34

4.1.12 Estudo do Cliente .................................................................................. 35

4.1.13 Estudo dos Fornecedores ...................................................................... 36

9

4.1.14 Descrição dos Concorrentes .................................................................. 36

5 PLANO OPERACIONAL .............................................................................................. 37

5.1 LOCALIZAÇÃO .................................................................................................. 37

5.2 IDENTIDADE VISUAL DA ALVO ..................................................................... 37

6 PLANO FINANCEIRO .................................................................................................. 40

6.1 ASSESSORIAS CONTÁBEIS E JURÍDICAS ...................................................... 40

6.2 ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO DO ESCRITÓRIO VIRTUAL .................. 40

6.3 DIAGNÓSTICO ................................................................................................... 41

7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA EMPRESA ALVO ...................... 43

7.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 43

7.2 PÚBLICO ............................................................................................................. 43

7.3 OBJETIVO ........................................................................................................... 44

7.3.1 Objetivo geral .......................................................................................... 44

7.3.2 Estratégias ............................................................................................... 44

7.4 ESTRATÉGIAS .................................................................................................... 44

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 52

REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 53

10

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento deste programa consiste, basicamente, em gerenciar estratégias

comunicacionais e mercadológicas acerca do posicionamento de uma marca no mercado, com

a finalidade de maximizar a consistência e a clareza da mensagem quanto aos serviços

prestados pela organização. O projeto para inserção integra fatores que determinam o tempo

de vida útil de uma empresa como: estratégia competitiva; domínio setorial; atributos da

marca; além da necessidade de perscrutar a dinâmica de oportunidades e ameaças que, por

ventura, possam surgir por falta de planejamento ou de inteligência emocional diante de

possíveis crises.

A comunicação empresarial nos traz, frequentemente, surpresas quanto à sua dimensão

e ao desenvolvimento nas organizações. Quando se imagina uma empresa ou organização que

se professa praticante dos recursos de comunicação empresarial, é possível identificar, ao

menos, dois cenários. Em primeiro lugar, pode-se visualizar uma empresa cujas políticas de

comunicação estejam dispersas e desarticuladas pelos departamentos de marketing

(comunicação mercadológica), de relações públicas (comunicação institucional) e de recursos

humanos (comunicação interna). Nesse caso, o conceito de comunicação integrada não foi

incorporado à gestão estratégica da empresa. Em um segundo caso, pode-se identificar

companhias em que as políticas de comunicação respondem a uma preocupação estratégica da

empresa e que, por sua vez, pretende integrar todos os departamentos e políticas em benefício

do resultado empresarial. Assim sendo, a comunicação empresarial seria um instrumento

estratégico incorporado de forma integrada na estrutura organizacional. Infelizmente, este

segundo caso é bem pouco comum na prática organizacional das empresas. Por vezes, podem

ser encontradas companhias que adotam, explicitamente, políticas integradas de comunicação,

mas que, na prática, tais políticas não passam de discurso.

Pode-se apreciar, ainda, o fato de que a informação e a comunicação têm assumido um

papel importante na prática de gestão empresarial no mundo globalizado. As teorias que

atuam no âmbito de desenvolvimento de práticas comunicacionais vêm permitindo que as

empresas desenvolvam, com mais eficiência, suas estratégias de negócios, ao otimizar o

processo de diálogo com os ambientes internos e externos, e levando, cada vez mais em conta,

aspectos político-econômicos das instituições, numa inclusão em contextos micro e macro-

sociais.

A comunicação organizacional, por sua vez, apresenta-se de forma mais abrangente.

Neste caso, o entendimento engloba relações públicas, estratégias organizacionais, marketing

11

corporativo, propaganda corporativa, comunicação interna e externa, com a perspectiva

direcionada, essencialmente, para os públicos ou segmentos com os quais a organização se

relaciona e depende: Os stakeholders.

Ainda pensando em colocar em prática ações integradas e interativas, objetivou-se,

através de conceitos que comungam relações públicas e ferramentas administrativas, suprir as

necessidades das organizações e, ainda, projetar planos de forma prática, objetiva e eficiente.

Este projeto tem, como finalidade, elaborar um programa de Relações Públicas para a

empresa Alvo Consultoria e Assessoria de Comunicação, que é caracterizada por prestar

serviços com o intuito de planejar, criar, reestruturar, orientar e divulgar ações de empresas e

pessoas públicas e privadas, que buscam se posicionar no mercado paraibano.

A natureza dessa proposta se deu a partir da necessidade de reestruturar e posicionar a

empresa no mercado, considerando que ela atua de modo “acanhado”, atendendo a pequenas

demandas e solicitações de clientes e, também, partindo do pressuposto de que a razão

comercial já possui registro de Micro Empreendedor Individual (MEI). A elaboração do

projeto é adequada, pois, diante desta oportunidade, pode-se reorganizar, planejar e apresentar

– de forma competitiva e com potencial – a organização voltada para uma clientela mais

ampla.

A metodologia utilizada para a construção deste trabalho fica caracterizada como

exploratório-conclusiva-causal, de modo que, numa primeira parte, executou-se um

levantamento bibliográfico em busca de autores que abordassem os temas de Comunicação,

Planejamento de Comunicação, Estratégias de Comunicação Empresarial e ações de

planejamento. Em seguida, serão abordados os fatores que vieram a construir o programa do

presente estudo, sendo utilizado, como argumento o briefing, o diagnóstico e as ações, o que

tornará possível uma maior autoridade à elaboração do Programa de Relações Públicas à

empresa que se tornou o campo empírico de análise: a empresa Alvo Assessoria e Consultoria

em Comunicação Corporativa.

Nesse programa, a pesquisa exploratória buscará proporcionar uma maior

familiaridade com o problema em estudo com o objetivo principal de possibilitar a

compreensão das dificuldades enfrentadas pela pesquisadora para a concepção da estratégia

de desenvolvimento do programa que será desenvolvido. A pesquisa exploratória é usada em

casos nos quais é necessário definir o problema com maior precisão e identificar cursos

relevantes de ação ou obter dados adicionais antes que se possa desenvolver uma abordagem.

Para uma melhor captação da exposição dos dados desse esboço, ficou estabelecida a

seguinte divisão deste estudo: no segundo capítulo, aborda-se a influência nos

12

desenvolvimentos das comunicações nas Micro e Pequenas Empresas (MPEs); no terceiro

capítulo, analisam-se os procedimentos e a estruturação de um planejamento estratégico e

competitivo em uma empresa que desenvolve planos de ações em comunicação; no quarto

capítulo, são apresentados e analisados os dados colhidos na presente pesquisa, juntamente

com o briefing e o diagnóstico; no último capítulo, traçaram-se as ações desenvolvidas para o

programa de relações públicas para a empresa Alvo, com objetivo de já serem aplicados.

13

2 COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Podemos pensar, como valor, que a comunicação é densamente utilizada como

combinações de relacionamentos entre pessoas, seja trocando experiência, ideias ou

informações, de forma que, mesmo que sejam aplicadas nas organizações, o mais importante

é que atenda ao seu propósito: ser compreendida, entendida, tanto para seu público interno

quanto para seu público externo.

Na atual circunstância da sociedade, formada por diversas formas de organizações

empresariais e instituição de micro a macro composição, adotam-se definições que levam a

acreditar num funcionalismo integrado dos meios de comunicação e nas estruturas

organizacionais, além dos posicionamentos tecnológicos e de relacionamento em redes, que

compõem e direcionam a globalização em seu status real, não desconsiderando, claro, a

funcionalidade e eficiência das ferramentas comumente utilizadas de forma não digitalizada

ou informatizada.

É interessante ressaltar que até bem pouco tempo não havia intercâmbio de

informações entre as organizações, os conhecimentos não se davam com brevidade imediata

dos acontecimentos, os fatos, para se dissiparem, passavam por longos parâmetros de

localidades, processos esses que afirmam a burocratização da informação.

Sobretudo, nos dias de hoje, com o reflexo das constantes inovações, tecnologias de

informação, com o grande fluxo de conteúdo que movimenta as redes de dados numéricos

entre bits e kbytes, é preciso se atentar à precisão entre as trocas de informações que, a um só

tempo, influencia e pode interferir na cultura social e organizacional onde ela está inserida.

Toda organização tem como objetivo estabelecer relações mútuas com seus públicos,

necessitando construir, instruir, formar e fixar, na opinião pública, uma imagem

organizacional favorável, através da comunicação e da informação organizada.

Ao considerar-se que todas as pessoas estão conectadas a uma gigante aldeia global

através de satélites ou por meio da Internet, as questões empresariais, negociais e a dissipação

da informação se faz cada vez mais eficiente posto que está integrada na sociedade da

informação a qual reconhece que essa facilidade aumenta a pressão e a cobrança da sociedade

quanto ao uso desses meios de comunicação com coerência, praticidade e dinamismo.

Numa organização, as diversas tarefas e unidades de trabalho especializadas precisam

se integrar porque elas são interdependentes – para realizar uma atividade, é preciso realizar-

se outra. Interdependência é a palavra chave no processo de coordenação, que procura fazer as

14

peças especializadas se encaixarem umas nas outras, de modo que o conjunto consiga cumprir

sua finalidade. De acordo com Maximiano (2000, p. 33):

Os administradores precisam desenvolver suas habilidades de comunicação, uma das três mais exigidas no desempenho das suas atividades. Os papéis interpessoais, informacionais e decisionais e as funções de planejamento, organização, direção e controle, dos administradores, todos requerem habilidades eficazes de comunicação. A missão organizacional, as estratégias, as metas, a cultura, todas devem ser comunicadas eficazmente, para que sejam realizadas e concluídas com sucesso. A comunicação interpessoal é um processo transacional, em que as pessoas constroem o significado e desenvolvem expectativas sobre suas experiências, através da troca de símbolos. Estes símbolos podem ser verbais, ou não, e são influenciados por fatores intencionais, ou não.

Portanto, a comunicação é o processo de transmissão de informações e o respectivo

entendimento do significado pelos envolvidos.

Uma das principais responsabilidades da administração é coordenar as diferentes

unidades de trabalho e pensar nos ambientes e comunicação da organização. Para cuidar desta

responsabilidade, a gerência precisa montar e fazer funcionar o sistema de comunicações da

estrutura organizacional. Comunicação é o processo pelo qual se transfere e se recebem

informações, as quais são dados organizados que possibilitam a análise de situações e a

tomada de decisões. É por meio da comunicação que as partes da organização articulam suas

atividades para funcionar como um conjunto. (SILVA, 2001, p. 284).

As atividades de Relações Públicas podem ser devidamente trabalhadas nos ambientes

organizacionais de pequeno porte, dentro de seu espaço limitado, porém tornando-se menos

necessárias ações para determinados públicos, como a imprensa, o governo e outros setores de

origem macro para suas realidades. A estrutura orçamentária, a produção e o setor pessoal,

geralmente, não comportam atividades voltadas para esses públicos, e a empresa acaba

direcionando seus esforços para públicos específicos que apresentam um maior interesse na

relação direta com o seu mercado.

2.2 AMBIENTE DE COMUNICAÇÃO

As mudanças nos meios de comunicação constituem um dos mais importantes

aspectos da evolução tecnológica. Das pinturas nas cavernas até o telégrafo e o telefone, e

destes para os satélites, a tecnologia à disposição das organizações tem aumentado de maneira

fenomenal. Essencialmente, há duas formas de comunicação: a verbal e a não-verbal. Essas

15

formas podem ser intermediadas por diferentes tecnologias, veículos e sistemas. Uma reunião

é um veículo para facilitar a comunicação escrita e falada. O correio eletrônico é uma

tecnologia que veicula a comunicação escrita.

Segundo Maximiano (2000), é preciso estar atento ao aspecto segundo o qual falar ou

escrever não significam, necessariamente, comunicar no seu sentido mais preciso. A

comunicação envolve o entendimento do que foi transmitido, por todos os envolvidos no

processo. As duas formas básicas (falada e escrita) e as diferentes tecnologias permitem

classificar os meios de comunicação disponíveis em três categorias: comunicação pessoal;

comunicação escrita e comunicação por meio de equipamentos. O quadro 01 faz um resumo

dessas três categorias.

Quadro 01: Três meios de comunicação

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

EXEMPLOS

Comunicação pessoal Apresentações formais; Conferências; Reuniões;

Conversação um-a-um; Conversações periódicas

Comemorações e solenidades

Comunicação escrita ou imprensa Memorandos; Circulares; Cartazes; Revistas e

jornais internos; Sistema de sugestões;

Administração visual (cartazes no local de

trabalho com informações sobre a produção);

Relatórios; Murais; Cartas

Comunicação por meio de equipamento Telefone fixo e móvel; Televisão; Fita de vídeo;

Fita de áudio; Correio de voz; Fax; Correio

eletrônico; Teleconferência; Internet Fonte: Silva (2001, p. 283)

Na definição dos meios de comunicação, a administração deve levar em conta o

potencial de feedback de cada um. Potencial de feedback é a velocidade de resposta que um

meio específico tem por parte de quem recebe a informação. Os meios de comunicação

pessoal são mais rápidos do que qualquer forma escrita, desde que as pessoas estejam

próximas. Por isso, costumam ser preferidos quando a velocidade da decisão é um critério

importante. Nas organizações atualmente burocratizadas, a palavra escrita tem predominância,

porque permite o registro e recuperação da informação. Embora provoque grande ineficiência,

costuma ser preferida porque a velocidade não é importante. Porém, as pesquisas de atitudes

16

procuram identificar o que pensam e sentem os empregados a respeito de diferentes aspectos

da organização: trabalho; superiores; colegas; salário; oportunidades de crescimento e assim

por diante.

São também aplicadas as pesquisas de clima organizacional porque podem apontar

atitudes desfavoráveis ou favoráveis dos funcionários em relação a esses diferentes aspectos e,

por extensão, ao desempenho. As análises de atitudes levam para cima, de forma organizada,

informações que a administração pode aproveitar para consertar os aspectos problemáticos e

criar um clima favorável ao desempenho.

Os conceitos de administração de qualidade total passaram a emprestar grande

importância à satisfação dos empregados com a empresa. Consequentemente, as pesquisas de

atitudes, nas quais há consultores especializados, tornaram-se uma tendência seguida por

muitas empresas.

Outros pontos são os programas de sugestões e comunicação lateral. Quanto aos

primeiros, as sugestões não são novas, mas tornaram-se tendências importantes pelas mesmas

razões que popularizaram as pesquisas de atitudes. Uma das marcas da administração

moderna passou a ser a quantidade de sugestões feitas pelos empregados. Similares aos

programas de aprimoramento que se baseiam na participação dos funcionários de todos os

níveis. Todas essas iniciativas podem levar para cima informações sobre os seguintes aspectos

da operação da empresa, entre outros: Correção de causas de defeitos de produtos ou de reclamações de clientes; Forma de simplificar ou aprimorar o processo produtivo; Estratégias para a implantação de vantagens competitivas; Maneiras diferentes de fazer o produto ou prestar o serviço. (SILVA, 2001, p. 286).

Tão importante é essa forma de comunicação para cima que muitas empresas instituem

planos de premiação para as sugestões que são efetivamente implantadas. De acordo com

Maximiano (2000, p.282), a comunicação lateral é a que corre entre unidades de trabalho do

mesmo nível ou entre unidades de trabalho de níveis diferentes, mas que se situam em

diferentes hierarquias (esse tipo também é chamado de comunicação diagonal). Os canais de

comunicação lateral de todos os tipos permitem o funcionamento dos processos

interdepartamentais e a tomada de decisão que envolve diferentes unidades de trabalho.

A grande maioria das operações de trabalho envolve alguma forma de comunicação

lateral. Silva (2001, p. 286) demonstra alguns exemplos:

17

O pedido feito por um cliente em uma loja (Operações) é enviado ao depósito para entrega (logística) e para a cobrança (administração financeira); A reclamação feita por um cliente em uma loja (Operações) é enviada para a assistência técnica (Operações) que pede ajuda ao pessoal da engenharia (desenvolvimento de produtos); O coordenador de ensino de uma escola (Operações) informa ao departamento de pessoal (recursos humanos) o número de horas trabalhadas de cada professor. Com base nesta informação, são feitos pagamentos (administração financeira).

Uma modalidade importante de comunicação lateral é a que envolve diferentes

unidades de trabalho e diferentes níveis hierárquicos simultaneamente. Diversas práticas de

administração contemporâneas, que usam alguma forma de trabalho de grupo, dependem

desse tipo de comunicação, como qualidade total, administração de projetos e grupos de

aprimoramento contínuo, entre outros exemplos. O sistema de comunicação é o ingrediente

que junta as unidades de trabalho da estrutura e possibilita seu funcionamento coordenado.

2.3 COMUNICAÇÃO E CULTURA ORGANIZACIONAL

Segundo Freitas (1997), o comportamento humano nas organizações tornou-se, nas

últimas décadas, objeto de estudo científico específico, orientado para a busca da melhor

compreensão dele; de modo que o termo "cultura organizacional" começou a ser usado. A

empresa poderia, a partir de então, tornar seus colaboradores mais produtivos e satisfeitos no

trabalho. A cultura organizacional compreende um conjunto de forças importantes que

influenciam o comportamento organizacional. Compreende, além das normas formais,

também o conjunto de regras não escritas, um padrão de crenças e expectativas

compartilhadas pelos funcionários que produzem normas inconscientes. Estas, por sua vez,

podem moldar poderosamente o comportamento dos indivíduos e grupos dentro das empresas.

A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus

negócios, pela maneira como trata seus clientes e funcionários, pelo grau de autonomia ou

liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e pelo grau de lealdade expresso por seus

funcionários. Constitui, enfim, o modo institucionalizado de pensar e agir.

Desta perspectiva, surge uma necessidade de centralizar e focalizar os processos

produtivos não somente na tecnologia ou na informatização do imediatismo, mas no capital

humano das empresas, colocando em prática uma abordagem antropocêntrica do trabalho e,

não mais, tecnocêntrica. As pessoas que compõem o corpo empresarial, seja o fornecedor,

consumidor ou empregado são consideradas, atualmente, como uma unidade integrada de

18

sentimentos, emoções, valores e raciocínios que interagem simultaneamente em um contexto

organizacional; e criam saberes únicos que acrescentam valor ao negócio das empresas. É o

novo paradigma informacional, onde a intuição, a subjetividade e a criatividade assumem

essencial importância.

Esse novo paradigma, bem como toda a vida humana, é socialmente construída através

da comunicação, que se baseia nos símbolos e significados compartilhados dentro da empresa.

O desempenho da comunicação interna é fundamental para que os colaboradores se

comprometam com o sucesso da empresa e passem a colocar-se mais eficazmente a serviço

dela.

Porém, trabalhar a comunicação interna é muito mais que informar funcionários sobre

as decisões da diretoria e sobre um novo comportamento adequado diante da implementação

de um sistema integrado de conhecimento e informação. A comunicação interna – seja ela

formal ou informal – é responsável pela criação, assimilação, manutenção, alteração e até

mesmo pelo conhecimento da cultura organizacional de uma empresa.

2.4 RELAÇÕES PÚBLICAS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

O mercado brasileiro é amplo, e segue numa linha crescente apresentando extensas e

diversificadas possibilidades de atuação do profissional de Relações Públicas. No que tange

ao tamanho e ao porte das empresas no Brasil, existem, atualmente, cerca de cinco milhões de

empresas constituídas, das quais 98,3% são classificadas como de micro, pequenas e de médio

porte, além do novo gancho de empreendimentos e modalidade do Governo Federal, que foca

nos pequenos empresários individuais.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que, em

2014, o número de microempreendedores individuais (MEIs) chegará a 4,3 milhões no Brasil,

ultrapassando o número de micro e pequenas empresas (MPEs). A previsão foi feita com base

no Portal do Empreendedor1, que registra 3,1 milhões de pessoas cadastradas como

microempreendedores individuais no país.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento de Tributário (IBPT), em

dezembro de 2012, o Brasil possuía 12.904.523 empreendimentos, incluindo seus

estabelecimentos integrantes – matrizes e filiais. Destes, 11.663.454 são de empresas e

1 Disponível em: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/. Acesso em 10 jun 2013

19

empreendimentos privados (90%), 1.144.081 de entidades privadas sem fins lucrativos (9%),

e 96.988 de entidades públicas governamentais (1%).

O Índice de Mortalidade das Empresas Brasileiras vem caindo, relativamente, a cada

década e, atualmente, 15,41% dos empreendimentos morre no primeiro ano de vida. De

acordo com a pesquisa, entre um e cinco anos de vida, 41,86% dos empreendimentos

desaparecem e, até 14 anos de vida, mais de 75% das empresas encerram suas atividades.

Na década de 70, o índice de desaparecimento de empresas no primeiro ano de vida

era praticamente o dobro, ou seja, 29,15%. De um a cinco anos naquela década, 59,81% dos

empreendimentos encerrava as suas atividades e mais de 85% desaparecia até os 14 anos de

vida.

Os empreendimentos brasileiros têm idade média de 8,7 anos, sendo que 13,78% se

situam na faixa inicial de até 1 ano, 11,71% de 1 a 2 anos, e 8,81% de 2 a 3 anos. Menos de

1% dos empreendimentos têm mais de 70 anos de existência.

Na ultima pesquisa do Sebrae, realizada em outubro de 2011, foram catalogados

dados quanto à taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas por setor no Brasil, o

setor da indústria figurou como o mais resistente quanto aos encerramentos de atividades,

conforme apresenta o quadro abaixo.

Quadro 2: Taxa de sobrevivência das empresas

Fonte: <http://www.brasil.gov.br/empreendedor/>

20

Uma pesquisa realizada em julho deste ano, pela Fundação Nacional da Qualidade

(FNQ), junto a executivos de 212 empresas brasileiras revela que somente 79% delas

investem mesmo em gestão. Desse total, 99,53% dos gestores acreditam que investir na

melhoria da organização contribui para a competitividade da corporação, mas apenas 79%

consideram que a companhia não se preocupa com o assunto. Nessa mesma pesquisa

depreendeu-se que a preocupação dos executivos quanto à gestão restringe-se apenas aos

resultados.

Quando 3: Dados das Micro e Pequenas Empresas no Brasil

Fonte: IBGE, Dieese, Sebrae Nacional

Com base também nos dados apresentados, é inegável a necessidade de conhecimento

desse universo que contém peculiaridades específicas as quais exigem mais atenção e destreza

dos profissionais de Relações Públicas, diante dos nichos e brechas no mercado, conforme

define Simões (195, p.168). O conhecimento da realidade do mundo dos negócios, do Brasil e do mundo, diz que predominam as micros, pequenas e médias empresas, totalizando cerca de 90% de todo universo. Entre estas, as microempresas destacam-se, também, com outra estimativa de 90% das três.

A partir da apresentação desse cenário, torna-se importante ressaltar que o

desenvolvimento do trabalho dos profissionais de Relações Públicas junto a empresas

geralmente ocorre por meio de atividades simultâneas e complementares. A efetivação desse

trabalho deve ocorrer dentro de planejamento e orçamentos muito apertados e com poder de

decisão restrito. Uma organização assim gerida não possui estrutura para diminuir um profissional carregado de uma atividade específica de Relações Públicas, e muito menos verbas para financiar programas como os utilizados pelas corporações multinacionais e divulgados através de estudos de casos promocionais, fazendo inveja à maioria dos profissionais da área. (SIMÕES, 1995, p. 168).

Ainda, de acordo com Simões (1995, p.168),

As MPEs no Brasil O que isso representa

20% do PIB R$ 700 bilhões

99% das empresas 5,7 milhões de MPEs

60% dos empregos 56,4 milhões de empregos

21

As micro, pequenas e médias empresas necessitam de outra concepção de Relações Públicas, mesmo por que seus públicos não são numerosos e, normalmente, elas não se constituem como fonte de notícias para os meios de comunicação de massa.

O programa de relações públicas, como instrumento e parte do planejamento, está

diretamente relacionado à logística de implantação de ações ou atividades programadas, com

a perspectiva também de otimizar os recursos a serem investidos, no tempo e espaço

estabelecidos pelas metas programadas, independentemente do tamanho da organização.

O Planejamento é essencial para quaisquer esferas da vida. Seja para casar, trabalhar

ou viajar, o ser humano precisa planejar e delimitar metas e objetivos a serem alcançados a

fim de evitar transtornos. Com as empresas não é diferente. Segundo pesquisa realizada pelo

SEBRAE, em 2011, constatou-se que 26,9% das empresas ainda não conseguem sobreviver

nos primeiros anos de existência.

Dentre os motivos, destacaram-se o mau planejamento realizado no processo de

abertura da empresa, mau gerenciamento do negócio e pouco conhecimento na área de

atuação. Infelizmente, trata-se da cegueira cultural criada pelos pequenos empresários de que,

o feeling e o tino comercial são fatores suficientes para dirigir um negócio e que a

preocupação com as estratégias são desnecessárias. Ou seja, para muitos, estratégia é perda de

tempo.

Saber utilizar, adequadamente, as Relações Públicas traz benefícios às empresas e à

sociedade em geral. Se as pequenas empresas são responsáveis por boa parte da produção

nacional e pela geração de empregos, o pequeno empreendedor deve estar atento ao ambiente

no qual ele está inserido e estabelecer ações de Relações Públicas, a fim de agregar vantagem

competitiva ao negócio. Portanto, o casamento entre o planejamento empresarial e as

Relações Públicas aumenta consideravelmente as chances de sobrevivência das pequenas

empresas.

22

3 PLANEJAMENTO

3.1 VISÃO GENÉRICA DO PLANEJAMENTO

O planejamento se propõe a dar rumo aos objetivos, dar um curso a uma ação futura

para alcançá-los. Snell (1998, p.121) apresenta um conceito mais moderno de planejamento:

"É o processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre objetivos e atividades que

uma pessoa, um grupo ou uma organização empresarial aplica na busca de concretizar seus

objetivos”. Sendo que, para Bateman e Snell (1998, p.334), os líderes orquestram a mudança,

estabelecem orientações e motivam as pessoas a superar obstáculos e a mover a organização

em direção a seu futuro ideal. Sempre pareceu muito claro que a função Direção (liderança) é

espaço legítimo para o processo de comunicação empresarial, desconsiderando-se as demais

comunicações.

Las Casas (1996, p.273) descreve planejamento como “uma forma de garantir que

todos os fatores que influenciam os elementos do composto de marketing se combinem da

melhor maneira possível para atingir determinados objetivos”. Com as mudanças de

mercado, torna-se um processo contínuo, tendo que se prever o futuro e estar constantemente

desenvolvendo objetivos e estratégias.

3.2 PROCESSO FORMAL DO PLANEJAMENTO

O planejamento pode ser formal ou informal, dependendo do tamanho da empresa,

onde pode necessitar de um grande setor para controlar ou apenas um administrador

planejando mentalmente o que deve ou não fazer. É mais aconselhável ser formal, pois força

as pessoas a se prepararem para as situações previstas, além de otimizar a aplicação dos

recursos e servir de base para outros departamentos. (SCOTT, 1998).

3.3 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

Os níveis da informação e de decisão empresarial obedecem à hierarquia padrão

existente na maioria das empresas, também chamada pirâmide empresarial, e são conhecidos

como estratégico, tático e operacional. (BATEMAN; SNELL, 1998).

Nível estratégico – As decisões se dão no alto escalão da empresa e geram atos cujo

efeito é duradouro e mais difícil de inverter. Emana do planejamento da empresa em longo

23

prazo, conhecido como Planejamento Estratégico, como, por exemplo, construção de uma

nova fábrica, nova linha de produção, novos mercados, novos produtos. Em relação aos

níveis hierárquicos, no nível estratégico estão o presidente, os diretores, os sócios da

empresa, chamados de alta administração. O nível estratégico de influência considera a

estrutura organizacional de toda a empresa e a melhor interação desta com o ambiente. Nesse

caso, o nível da informação é macro, contemplando a empresa como um todo, ou seja, meio

ambiente interno e/ou externo.

Nível tático – As decisões táticas se dão nos escalões intermediários e geram atos de

efeito a prazo mais curto, porém, provocam menos impactos no funcionamento estratégico da

empresa. Emanam do Planejamento e Controle Gerencial ou Planejamento Tático. Em

relação aos níveis hierárquicos, no nível tático ou gerencial, estão os gestores de nível médio,

ou seja, as gerências, chefias, coordenações, mestrias, supervisões da empresa, nas suas

respectivas Unidades Departamentais. O Planejamento Tático tem, como finalidade,

otimizar determinada área de resultado ou função empresarial, e não, a empresa como um

todo. O nível tático de influência considera determinado conjunto de aspectos homogêneos

da estrutura organizacional da empresa. Nesse caso, o nível da informação é em grupo

(agrupada ou sintetizada), contemplando a junção de determinadas informações de uma

Unidade Departamental e/ou de um negócio.

Nível operacional – As decisões operacionais estão ligadas ao controle e às atividades

operacionais da empresa. Visam a alcançar os padrões de funcionamento preestabelecidos,

com controles do detalhe ou Planejamento Operacional. Com relação aos níveis

hierárquicos, no nível operacional está o corpo técnico da empresa, ou seja, engenheiros,

assistentes, auxiliares da empresa, nas suas respectivas Subunidades Departamentais ou

Setores. O Planejamento Operacional pode ser considerado como formalização de

processos, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de

desenvolvimento, respectivas normas e implementação estabelecidas. Cria condições para a

adequada realização de trabalhos diários do empreendimento, em que o nível operacional de

influência considera uma parte bem específica da estrutura organizacional da empresa. Nesse

caso, o nível da informação é detalhado (analítico) posto que contempla pormenores

específicos de um dado, de uma tarefa ou atividade.

Os níveis da informação empresarial têm suas relações com os níveis decisórios de

planejamento (estratégico, tático ou gerencial e operacional) e os hierárquicos. São eles:

Planejamento estratégico – Metodologia gerencial que permite estabelecer a direção

a ser seguida pela organização, visando a um maior grau de interação com o ambiente. Trata-

24

se de um processo contínuo durante o qual são definidos e revisados a missão da

organização, a visão do futuro, os objetivos e os projetos de intervenção que visam à

mudança desejada. Ocorre em longo prazo e é efetuado pelos diretores e gerentes da

empresa; é muito confundido com o planejamento filosófico. Esse é o planejamento voltado

ao mercado em que a empresa atua ou quer atuar. É um planejamento bem amplo.

Planejamento tático – A metodologia gerencial que tem por finalidade otimizar uma

situação futura desejada de determinada área específica da organização. Ocorre em médio

prazo e é efetuado pelos supervisores, chefias e líderes; é o mais próximo do planejamento

operacional e obtém, deste, as informações de que necessita para o planejamento estratégico.

É a ponte entre os diretores, os gerentes e o pessoal do setor operacional.

Planejamento operacional – Tradução do planejamento global de um plano

estratégico ou de um projeto em atividades operacionais e executáveis, considerando os

recursos (humanos, materiais, financeiros e tempo) disponíveis. É o guia para a atuação

concreta a fim de alcançar os resultados esperados e serve como base para o monitoramento e

a avaliação. Ocorre em curto prazo e é efetuado pelos assistentes, pessoal de fábrica, enfim

todos os que efetivamente estão dentro da realidade da empresa, do seu dia-a-dia, de seus

problemas e soluções. Aqui é onde se sabe o que se tem realmente de recursos para que a

empresa possa planejar através dos outros níveis hierarquicamente superiores. Interage com o

tático, passando as informações, e este passa as informações e recursos disponíveis para o

nível estratégico.

Todos os níveis interagem entre si, ou pelo menos o ideal é que isso ocorra. Vê-se

muitas empresas onde a direção, a gerência e os diretores estão completamente distantes da

realidade da empresa, do que ela pode oferecer de pronto ao mercado, dos seus reais

recursos, sejam eles máquinas, capital para investir, colaboradores, a concorrência, seus

clientes etc. Há empresas na qual o diretor toma certas decisões, sem ao menos descer de

“seu trono”, sem ao menos andar pela fábrica, pelo escritório.

Muitas empresas tomam medidas imediatistas que somente servem de remendo, são

de momento. A falta de planejamento só será sentida em longo prazo, e, sendo assim, a sua

existência no mercado poderá estar bem comprometida.

Metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela

organização, visando a um maior grau de interação com o ambiente. Trata-se de um processo

contínuo durante o qual são definidos e revisados a missão da organização, a visão do futuro,

os objetivos e os projetos de intervenção que visam à mudança desejada.

25

Plano estratégico - Trata-se do produto do processo de planejamento estratégico em

forma de documento. Modelo de decisões coerente, unificado e integrador que: (a) determina

e revela o propósito institucional em termos de missão, objetivos permanentes, programas de

ação, prioridades de alocação de recursos; (b) delimita os domínios de atuação da Instituição;

(c) descreve as condições internas de respostas ao ambiente externo e a forma de modificá-

las, com vistas ao fortalecimento da Instituição; (d) engaja todos os níveis hierárquicos

(institucional, das áreas básicas de atuação e funcional), para a consecução dos fins maiores;

(e) define a natureza das contribuições econômicas e não-econômicas que a Instituição deve

fornecer a seus parceiros-chave. (BATEMAN; SNELL, 1998).

3.4 PLANEJAMENTOS DE COMUNICAÇÃO

A comunicação social é um campo de conhecimento acadêmico que estuda o humano

em sociedade. Dentro da comunicação, podem-se compreender outros segmentos

comunicacionais, a saber, marketing, relações públicas, cinema, rádio, jornalismo,

publicidade, propaganda, fotografias, telecomunicações, cinema e outros meios que

possibilitem a interação e a propagação da informação.

Ao se compreender a estrutura de planejamento em comunicação, pode-se, assim,

optar pelo recurso comunicacional para compreender a assessoria de comunicação como um

instrumento de grande importância dentro da organização.

De acordo com Ackoff (1982), na obra Planejamento Empresarial, planejamento é um

processo que se destina a produzir um ou mais estados futuros desejados, que não deverão

ocorrer a menos que alguma coisa seja feita.

Lupetti (2007, p. 32) ressalta que a gestão estratégica da comunicação mercadológica

tem como base o planejamento, que reside na gestão da comunicação integrada que, por sua

vez, está contida na gestão estratégica da comunicação. Portanto, assim como o programa de

comunicação, todas as diretrizes devem estar alinhadas entre si.

3.5 NATUREZA DO PLANEJAMENTO

Por planejamento organizacional entende-se aquele planejamento integrativo que

envolve todo o conjunto de unidades interdependentes da organização, facilitando e

unificando as suas tomadas de decisões.

26

Para James (1980, p. 120), o planejamento proporciona a base fundamental de

coordenação dentro da organização e “os planos representam as mensagens por meio das

quais o sistema se comunica com as unidades da organização”, e continua explicando que o

planejamento deve ser entendido como algo que fazemos antes de agir; isto é tomada

antecipada de decisão.

Essa tomada antecipada da decisão implica um processo que leva a entender o

planejamento como algo dinâmico, em contínuas mudanças que se processam por meio de

pesquisas, estudos e análises de decisões quanto aos procedimentos da organização, do que

fazer, como fazer, por que fazer, a quem se deve fazer e os resultados que desejam ser

alcançados.

Dias (1982, p. 19), em o Planejamento Organizacional, “o processo é uma

característica básica do planejamento” que se baseia na própria razão de ser da organização.

Nesse processo, há definições de estratégias, planos, detalhamento com indicações de

programas e projetos orientados para que seja implementado. Portanto, o processo de

planejamento inclui mecanismos de avaliação de desempenho e sistemas de retroalimentação

que garantem o seu dinamismo. Continua o autor, “planejamento é, assim, uma função

organizacional contínua, porque o ambiente encontra-se em mutação permanente” (DIAS,

1982, p.20). Kunsch (1986) apresenta, para a conceituação do planejamento, dois pontos:

quanto ao primeiro, ela exprime a noção do planejamento como um processo ou como um

conjunto de subprocessos; o segundo, que insere esse processo no contexto conceitual do

sistema. Esse conjunto de subprocessos diz respeito ao conhecimento da realidade, as

decisões, a ação e a crítica que, segundo ela, são fases do processo de planejamento,

desenvolvidas de forma sistêmica e não desordenadamente.

3.6 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO

Sem planejamento, as decisões organizacionais ficariam a mercê do acaso, com

resoluções aleatórias de última hora; portanto, o planejamento evita improvisações. O plano

de decisão é um excelente meio de controle, pois seu processo operacional tem condições de

indicar os desvios do curso de ações e os mecanismos de correção em tempo curto. Sua

importância está também no fato de ele diminuir custos, pois quando há planejamento se

prevê, com mais cuidado, o quanto se vai e se pode gastar, visando ao custo de tempo pessoal

do empreendedor. O planejamento, além disso, substitui as atividades isoladas, individuais e

27

fragmentadas pelo esforço equilibrado, incentivando mais o trabalho da equipe e evitando

julgamentos improvisados por decisões mais conscientes.

Sintetizam-se cinco vantagens da utilização do planejamento nas organizações: 1) Ele

propicia a coordenação de esforços e a maximização de recursos escassos; 2) Faz com que a

organização tome consciência de sua razão de ser por meio de uma sistematização estratégica

de seu desempenho; permite comparar se está perseguindo os resultados propostos nos

objetivos; aumenta o nível de interação entre as pessoas que compõem a organização; e

“amplia o horizonte dos dirigentes, orientando-os na prospecção do ambiente em que a

organização irá operar, bem com suscita novas idéias sobre oportunidades a serem

exploradas”, segundo Dias (1982, p. 10).

A atividade de planejar evita, no entanto, que as ações das organizações sejam

executadas ao acaso, sem qualquer preocupação com a eficiência e com os resultados a

alcançar. Contudo, pode-se dizer que o planejamento tem fundamental importância ao se

tornar imprescindível para que uma organização possa delinear-se para um bom

desenvolvimento, ao lograr, assim, uma força ativa e constante empresarial, já que esta

atividade permite o revigoramento contínuo das atitudes do presente. A empresa que planeja

deve estar atenta e acompanhar tudo ao permitir, à organização, uma maior interação com seu

universo ambiental, ao possibilitar as condições de sobrevivência e vitalidade de um sistema

organizacional aberto.

3.7 FASES DE UM BOM PLANEJAMENTO

Para que se consiga materializar um bom planejamento, é necessária a apresentação de

projetos, planos e programas, com referência a algum assunto ou situação, decisão ou

problema, de modo que é necessário percorrer um caminho a ser subdividido em fases ou

etapas estratégicas. Primeiramente, é necessário identificar a situação, tendo em mente a

decisão a ser tomada em cima de uma análise, ao visar-se a uma organização, decisão ou

correção de um problema ao lograr, neste, o máximo de informações internas e externas,

conseguindo assim um êxito na análise da problemática.

Esse fator analítico vem para que se possam identificar os fatores de ação para que, de

acordo com a realidade, se possa diagnosticar, resultando também em um levantamento

adequado do ambiente, dos fatos, das ideias, e da organização administrativa, sendo ela

gerenciamento de marketing, comunicação, ou do próprio segmento empresarial, este

primeiro passo, o conhecimento da realidade. Outra fase fundamental para o processo do

28

planejamento é a determinação de objetivos. Estes são os resultados a que se almeja; para

estabelecê-los, há de se partir de um diagnóstico realístico e definir, exatamente, o que se

pretende fazer, estabelecendo as prioridades. Portanto, tais objetivos têm que ser

concretizáveis e devem servir de referencial para todo o processo de planejamento, tanto na

fase de elaboração, como na implantação, de modo que haja um comprometimento mútuo

entre quem planeja e quem executa.

Agora, é possível estabelecer a diferenciação entre objetivos e metas, citados

anteriormente; as situações ou resultados desejados são objetivos. Quanto às metas, estas são

os objetivos designados para serem atingidos num lapso temporal preestabelecido. Ou seja,

metas são os resultados a serem alcançados em datas definidas. Diferentemente dos objetivos,

elas têm prazo de validade.

As metas favorecem muito o processo de controle, pois permitem avaliar e comparar o

que foi feito entre o planejado e o que foi efetivamente organizado.

3.8 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

O programa de relações públicas faz parte do planejamento de comunicação da

empresa, e está diretamente relacionado com a logística de implementação das ações ou

atividades planejadas. O programa é a previsão de aplicação na prática, e se refere à

implantação de todas as providências necessárias, de forma que distribua os recursos, o tempo

e os espaços a serem desenvolvidos, dentro das metas estabelecidas.

No livro Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Kunsh

destaca: “O programa de relações públicas são todas as atividades ou ações concretas levadas

a efeito, por uma organização, para alcançar determinados objetivos de comunicação com

seus públicos, delineados no processo de planejamento”. (KUNSH, 2002, p.383).

Para a empresa Alvo, que tem, como objetivo, o posicionamento da marca e de seus

serviços no mercado, o programa se apresenta como componente de plano onde são previstas

a execução de todas as atividades propostas no planejamento inicial da empresa. Para isto,

serão desenvolvidas estratégicas criativas para a elaboração de homepage, utilização dos

elementos visuais como: cartões de visitas; etiquetas adesivas; elaboração de folders; flyers e

materiais de papelarias, além de brindes.

Os programas de atividades montados pela empresa ressaltam e apontam ferramentas

integrativas e necessárias entre a organização com seu público direto. Kunsch aponta, ainda,

alguns princípios que devem nortear o programa de relações públicas, notadamente:

29

Ø Ser parte integrante do plano estratégico de comunicação integrada e projeto global de

Relações públicas;

Ø Ter, como orientação e diretrizes, a filosofia e as políticas de comunicação

estabelecidas;

Ø Contribuir para que a organização fixe seus valores, cumpra sua missão e visão, bem

como alcance seus objetivos;

Ø Ser planejado e executado por pessoal técnico especializado que tenha base conceitual

do campo e conhecimento técnico;

Ø Ser criativo e inovador para atingir os públicos-alvo;

Ø Ter presente, em todo o processo, a relação custo-benefício, visando a alcançar a

eficiência, a eficácia e a efetividade.

30

4 METODOLOGIA

Como relatada na parte introdutória desse estudo, a metodologia utilizada à

construção desse trabalho ficou caracterizada como exploratório-causal-conclusiva, a qual

tem, como objetivo, ajudar a compreender a situação e os problemas identificados na análise,

obter evidências da relação de causa e efeito e, por fim, auxiliar na tomada de decisão e

avaliar o melhor curso de ação para as necessidades da situação encontrada.

Em seguida, serão avaliados os fatores que vieram a construir o programa do presente

estudo, sendo utilizado, como argumento do briefing, o diagnóstico e as ações, que tornaram

possível uma maior credibilidade à elaboração do Programa de Relações Públicas da empresa

que se tornou nosso campo empírico: Alvo Assessoria e Consultoria em Comunicação

Corporativa.

4.1 BRIEFING

A empresa Alvo assessoria e consultoria em comunicação se classifica como uma

empresa de entendimento organizacional para prestações de serviços voltados à consultoria, à

assessoria e ao programa de comunicação empresarial.

O empreendimento tem, como proposta inicial, prestar serviços de consultoria e

assessoria de comunicação para o mercado pessoense, sobretudo, com o alvitre de,

gradativamente, se expandir para todo o Estado paraibano, observando e captando novos

nichos de atuação como marketing coorporativo, definição e elaboração de identidade

coorporativa e publicidade, compreendendo toda a área de comunicação empresarial.

A empresa é cadastrada na Receita Federal e faz parte do programa

Microempreendedor Individual (MEI2) do Sebrae, que oferece oportunidades de inserção no

mercado a um grande contingente de empreendedores. Essa modalidade é para pessoas que

trabalham por conta própria e que se legalizaram como pequenos empresários, até

conseguirem se firmar como empresa e migrarem para o programa de Micro e Pequenas

empresas, de acordo com a renda e projeto do gestor.

2 Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como

pequeno empresário.

31

Para participar dessa modalidade de empreendimento, é necessário faturar, no

máximo, até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou

titular.

O empreendimento, mesmo que não tenha sede comercial, integra o Programa Gerador

do Documento de Arrecadação do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual

(PGMEI). O programa facilita a contribuição tributária e gera documento de arrecadação do

simples nacional para o empreendedor, que inclui arrecadação previdenciária e ISS.

A Alvo é cadastrada, atualmente, e registrada na Rua Cândida Nóbrega Ferreira, 125 –

Bairro Bessa, João Pessoa, Paraíba. O endereço é utilizado unicamente para a composição de

registro constante no banco de dados da Receita Federal, SEBRAE e Junta Comercial do

Estado. A pretensão da empresa é atender, Online, através do site e no MMD OFFICE

ESCRITÓRIOS VIRTUAIS, localizada na Rua Antônio Rabelo Júnior, 81, em Miramar.

4.1.1 MMD

O MMD Office se apresenta como um sistema de solução organizacional, de fácil

acesso, comodidade fiscal e empresarial para a empresa. A proposta de um espaço físico

proporciona conforto, tanto ao cliente como ao executivo, de forma que toda a estrutura

organizacional imprime confiabilidade e segurança a quem procura um bom serviço.

A empresa está localizada entre as avenidas Epitácio Pessoa e Rui Carneiro, na capital

paraibana, e disponibiliza, em seu pacote de serviços, toda a estrutura interna para locação de

serviços, estacionamento e atendimento personalizado. Neste caso, não necessariamente o

endereço da razão social deve estar atrelado ao endereço fantasia da organização, já que a

empresa pode ser constituída através de portais ou sede em outros estados.

Esse modelo de terceirização de ocupação empresarial é muito utilizado no Brasil,

principalmente nas grandes metrópoles com a cessão de espaços para reuniões, atendimentos,

treinamentos, aparelhos administrativos nos moldes de um escritório convencional, com

pouca burocracia e baixo custo, o que facilita a vida de muitos pequenos investidores no

Brasil.

Na Paraíba, esta tem sido uma crescente possibilidade administrativa e organizacional,

sobretudo, a falta de informação e o preconceito desfavorecem o uso desse serviço por parte

dos microempreendedores que poderiam agregar valor com essa modalidade comercial.

32

Na Alvo, as prestações de serviços vão de acordo com as necessidades dos clientes,

sobretudo, os serviços são voltados para elaboração de clipping, elaboração de projetos,

planejamento de comunicação, assessoria e consultoria de comunicação e Media Training3.

4.1.2 Missão

Promover um bom relacionamento entre os clientes e seus públicos, com serviços de

qualidade, soluções criativas e ideias inovadoras.

4.1.3 Visão

Avalizar excelência nos serviços prestados, promovendo qualidade e satisfação ao

resultado dos clientes.

4.1.4 Valores

Ter a preferência do CLIENTE;

CONFIANÇA nas informações;

EQUIPE respeitada, comprometida e realizada;

EXCELÊNCIA com HUMILDADE;

Busca por RESULTADOS;

INTEGRIDADE e TRANSPARÊNCIA com todos os públicos;

RESPONSABILIDADE econômica, social e ambiental;

Comunicação CLARA e PRECISA;

Conduta pautada em excelente padrão de ÉTICA;

4.1.5 Objetivos

Buscar atender o consumidor paraibano, com posicionamento da marca no mercado

para prestações de serviços em assessoria de comunicação corporativa, proporcionando, aos

seus clientes, um atendimento com mais qualidade e inovação.

3 Media Training – Treinamento para se relacionar com a mídia, ou seja, preparação de executivos para que

possam dar atendimento correto aos diferentes veículos de comunicação.

33

4.1.6 Dados, Perfil e Atribuições

Empresária

Nome: Lílian Lopes Pedreira

Endereço: Rua Ozório de Queiroga, 777 - Bessa

Cidade: João Pessoa

Estado: Paraíba

Telefone 1: (83) 8861-9899

Telefone 2: (83) 9949-2465

4.1.7 Apresentação da Empresa

DADOS DO EMPREENDIMENTO

Razão Social: LILIAN LOPES PEDREIRA RIBEIRO

Nome Fantasia: ALVO CONSULTORIA E COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

CNPJ: 13.528.551/0001-74

4.1.8 Setores de Atividades

A empresa se enquadra como PRESTADORA DE SERVIÇOS, cujas atividades não

resultam da entrega de mercadorias mas do oferecimento do próprio trabalho ao consumidor.

4.1.9 Enquadramento Tributário e Forma Jurídica

A empresa Alvo se enquadra no regime Simples Nacional. O Simples Nacional é um

regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de

dezembro de 2006.

Esse sistema abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados,

Distrito Federal e Municípios).

Mensalmente, a Alvo paga o INSS (Contribuição para a Seguridade Social)

relativamente à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, o ICMS

(Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços

34

de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação) e ISS (Imposto sobre serviços

de qualquer natureza PGMEI).

O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional para o

Microempreendedor Individual (PGMEI) é um sistema eletrônico de geração do Documento

de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para o Microempreendedor Individual, conforme

determinam a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (e alterações), a

Resolução CGSN nº 58/2009 (que vigorou até 31/12/2011) e a Resolução CGSN nº 94/2011

(em vigor a partir de 01/01/2012).

4.1.10 Capital de giro

A Alvo disponibiliza para Capital de Giro R$ 15.000 reais em caixa, para cobrir os

custos com despesas e eventuais necessidades dentro de sua área de atuação, para suprir as

precisões financeiras até a prestação de contas junto aos seus clientes.

4.1.11 Portfólio da Alvo

A empresa presta serviços com: elaboração e acompanhamento de projetos para

capitação de recursos, projetos sociais e projetos culturais, planejamento de comunicação

organizacional, assessoria e consultoria de comunicação, planejamento e estruturação de

eventos, cerimonial, media trainig, elaboração de clipping, elaboração de banco de dados da

imprensa paraibana (Criação de mailling list) e assessoria de imprensa.

A empresa já prestou serviços de assessoria, planejamento e eventos para as seguintes

empresas:

API – Associação Paraibana de Imprensa;

Prestação de serviços com organização de eventos, elaboração de projetos de

comunicação e criação de arte para composição dos eventos.

Sustent – ONG de Sustentabilidade

Organização de evento, elaboração de script, cerimonial, criação de vídeo institucional

e assessoria de comunicação.

Controller – Consultoria Organizacional

35

Organização de evento, elaboração de script, cerimonial, assessoria de imprensa e

clipagem.

Fulltime – Empresa de Comunicação

Assessoria de comunicação, cobertura da inauguração da nova garota propaganda da

Emanuelle (a Fulltime presta serviço à empresa), e clipagem.

Facto Comunicação – Empresa de comunicação empresarial

Elaboração de projetos institucionais para parceria, cobertura de eventos e assessoria

de comunicação.

4.1.12 Estudo do Cliente

A Alvo já prestou serviços para algumas empresas, as quais, pode-se considerar,

constituem-se como um dos públicos-alvo. Sobretudo, para melhor identificar a clientela, faz-

se necessário o estudo detalhado do seu perfil. Para isso, será realizada uma pesquisa de perfil

de público quanto aos clientes da empresa, que são de pequeno e médio porte e pessoas

públicas.

Na pesquisa, serão levantados dados que permitirão conhecer as características

principais do público-alvo. Serão levantadas informações referentes ao porte da empresa,

localização, tipo de produto/serviço, tempo de atuação no mercado, entre outros.

Além disso, através da pesquisa serão conhecidas as perspectivas do cliente em

relação ao mercado de comunicação, como também a sua cultura organizacional.

Em anexo, encontra-se o questionário da pesquisa.

4.1.13 Estudo dos Fornecedores

A Alvo trabalha com fornecedores parceiros para a elaboração de materiais gráficos, de

organização e voltados à estruturação de eventos.

1 RS Recorte e Impressão Serigrafia: Trabalha com confecção de materiais gráficos

(banners, faixas, painéis e adesivos).

2 HotDigital: Trabalha com impressão digital; comunicação visual; fachadas; folder;

adesivos; panfleto; gráfica; tótens; totem; luminosos; faixas; placas; painéis; outdoor;

front light; back light; publicidade; banners; impressos; portfólios e logotipos.

36

3 Apoio Sonorização: Fornece sonorização por meio de som fixo para eventos de

pequeno porte.

4 Gráfica Sant’Ana: Materiais gráficos com folders; cartazes; panfletos; cartões de

visitas e flyers.

5 Cerimonial e Mestre de Cerimônia: Prestação serviço terceirizado, com parcerias para

a organização e estruturação de eventos.

6 Designer e diagramador: Prestação de serviço terceirizado, quando há necessidade de

confeccionar material gráfico e informativos.

4.1.14 Descrição dos Concorrentes

Quadro 4: Descrição de empresas concorrentes que atuam no mercado paraibano.

CONCORRENTES DIRETOS VANTAGENS DESVANTAGENS

PAUTA

COMUNICAÇÃO

» Existe desde 2000 » Situada na cidade

» site bem desenvolvido » Tem um amplo mix de clientes

» Não possui mídias digitais

» O produto mais comprado é a clipagem.

FACTO

COMUNICAÇÃO

» Existe desde 2003 » Oferece serviços de Media Training » Atende a empresas de grande porte.

» O site está mal elaborado

» É situada no Estado de Pernambuco

SIN COMUNICAÇÃO

» Midias digitais (facebook, twitter, youtube) atualizados

» Catálogo online » Situada na cidade de João Pessoa

» Site bem elaborado.

» Agência voltada

apenas para publicidade.

ANTARES COMUNICAÇÃO

»Existe desde 1988

» Possui escritório na cidade. » Midias digitais (facebook, twitter, youtube)

atualizados.

» Agência voltada apenas para publicidade.

Fonte: Pesquisadores do projeto

37

5 PLANO OPERACIONAL

5.1 LOCALIZAÇÃO

A proposta visa a minimizar os custos. Com base nessa perspectiva, a intenção da

Alvo é de trabalhar em um escritório virtual, a empresa MMD OFFICE que, por sua vez, é

uma solução rápida, econômica, flexível e moderna para quem precisa de um endereço

empresarial (Fiscal ou Comercial) permanente ou por demanda específica, a baixo custo.

Optou-se por esta proposta, pois suas vantagens são significativas:

Ø Economia: Você paga apenas pelo que utiliza, e não investe seu capital em

instalações.

Ø Custo Zero: Com IPTU, Aluguel, Funcionários e Contas em Geral.

Ø Flexibilidade: Você escolhe a forma de usar, por dia, por hora, por mês ou

permanentemente.

MMD OFFICE está localizada na Rua Antonio Rabelo Júnior, 81 - Miramar -

João Pessoa – Paraíba – Brasil – CEP: 58032-090

Contatos: Telefone: +55 83 3022.0100 | 8888.5571 9124-5571

Email: [email protected]

5.2 IDENTIDADE VISUAL DA ALVO

Uma logomarca é a tradução visual da personalidade da marca. Uma boa logo

comunica as qualidades mais importantes de uma empresa e estabelece imediatamente seu

reconhecimento junto ao público. Em um mercado concorrido, a presença de uma logomarca

bem feita faz a empresa ou o produto se destacar entre seus concorrentes, transmitindo

profissionalismo e confiabilidade.

Pensando nos fatores anteriormente citados, a logo da ALVO foi feita na cor azul por

passar a ideia de dignidade, estabilidade, lealdade, poder, sucesso, e confiabilidade. O alvo na

letra “O” do nome representa um objetivo que os clientes conseguirão alcançar com serviços

prestados; quando se atinge o alvo, é porque se conseguiu atingir o objetivo máximo com

excelência, e é isso o que se busca para os clientes: objetivos alcançados com excelência.

38

Figura 01 – LOGO

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

39

Cartão de visitas

Banners

Envelope

Pasta

Envelope

Figura 02 IDENTIDADE VISUAL DA ALVO – MATERIAIS GRÁFICOS

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

40

6 PLANO FINANCEIRO

Planejamento financeiro é um processo de desenvolvimento e implementação de

um plano personalizado para evitar ou resolver problemas financeiros, com o objetivo

de alcançar metas previamente determinadas. Traçar um plano, tanto para pessoas como

para empresas, significa estabelecer e seguir uma estratégia, com o escopo de atingir

objetivos. Essa estratégia pode ser voltada para curto, médio ou longo prazo.

6.1 ASSESSORIAS CONTÁBEIS E JURÍDICAS

A Alvo contará com a consultoria contábil e jurídica da empresa ALP -

Assessoria Contábil, que presta consultoria para Pessoas Físicas e Jurídicas. O

assessoramento auxilia no planejamento financeiro da empresa, com o objetivo de

maximizar os lucros e minimizar os prejuízos.

Contatos:https://www.facebook.com/andersonpedreira.pedreira.5?fref=ts

Email: [email protected]

Telefones: (83) 3021-3024/9106-0518.

6.2 ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO DO ESCRITÓRIO VIRTUAL

Os valores variam com a necessidade da empresa em utilizar os serviços.

Quadro 5: Perspectiva de investimento de locação de espaço

SERVIÇO VALOR (R$) TEMPO DESPESAS

VARIÁVEIS

Auditório 200,00/300,00 TURNO/DIA -

Endereço Empresarial, fiscal ou

comercial com direito a secretária

250,00 MÊS -

Sala para reunião com capacidade

para 6 pessoas

30,00 Por hora -

Sala para reunião com capacidade

para 4 pessoas

20,00 Por hora -

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

41

6.3 DIAGNÓSTICO

Para que a empresa consiga alcançar o objetivo de se posicionar no mercado de

forma consistente, baseado nas informações contidas no briefing, é necessária a

construção e a aplicação de medidas estratégicas para o posicionamento da marca no

mercado, tendo em vista que a empresa já define, de forma objetiva e clara, a prestação

dos serviços a serem oferecidos.

Para tanto, mediante o que já foi apresentado acerca da empresa, notadamente:

que já possui missão; visão; valores e objetivos bem definidos, cabe a colocação da

parte prática da empresa, diante das dificuldades junto a seu público e ao mercado.

A empresa precisa da definição de ações para posicionamento de mercado,

sobretudo, acompanhando as tendências e a atratividades mercadológicas agregando o

marketing com a intenção de promover a empresa para pessoas, de forma atrativa,

prática e dinâmica.

Não se pode deixar de compreender e destacar o poder das mídias digitais no

mundo coorporativo, de modo que o contato com o consumidor é muito mais possível e

rápido através das mídias sociais, além disso, a eficácia do marketing estabelecido

nessas redes, bem como o processo de divulgação são muito mais diretos e abrangentes;

para isso, é necessária a criação de um site ao agregar ferramentas como o twitter, o

facebook e o istagram.

Um portal de serviços funciona também como loja virtual. O cliente tem acesso,

identifica os serviços oferecidos e, de acordo com as necessidades, pode contatar

diretamente o empresário ou os gerenciadores das ferramentas para consultar os preços

ou comprar um pacote de serviços. Este é o mecanismo que vem como ascensão no

mercado.

Identificou-se, também, a necessidade de ser criado um material gráfico para

divulgação da empresa, o qual, quando apresentado ao cliente, pode implicar no sucesso

da negociação, pois se caracteriza como consistência e êxito da empresa, além de

promover fatores.

Os sistemas integrados e as mudanças provocadas por sua implantação precisam

ser entendidos e aceitos para que a ferramenta tecnológica possa ser utilizada a fim de

promover a elaboração de planos e estratégias comunicacionais capazes de trazer a

aceitação, o conhecimento e o comprometimento necessários. O profissional em

42

Comunicação Social com Habilitação em Rádio, com sua abrangência administrativa e

de comunicação, pode incorporar este discurso, colocando-o a serviço da disseminação

interna dos novos conceitos e atitudes esperadas dos colaboradores.

Para que a empresa consiga alcançar o objetivo de se posicionar no mercado de

forma consistente e com base nas informações do briefing

43

7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA EMPRESA ALVO

7.1 APRESENTAÇÃO

O programa de comunicação organizacional da empresa Alvo traz, como

proposta, o posicionamento de forma potencializada da marca no mercado,

principalmente, por considerar que a empresária já atua no mercado e possui um

mailling de relacionamento amplo.

A razão determinante do projeto é a de divulgar as atividades e serviços,

concentrando os esforços futuros e definindo, de forma prioritária, onde devem ser

aplicados os recursos e empenhos disponíveis, por meio de divulgação, estratégias de

planejamento e marketing empresarial.

Os propósitos são compromissos que a empresa estabelece para si própria,

sobretudo, para alcançar a meta de ver-se inserida no mercado paraibano, através de

reorganização estrutural, de confecção de material gráfico e publicitário e de divulgação

direcionada e estratégica para conquistar seu público específico, os stakeholdes.

Baseado nas medidas apresentadas na proposta, e postas em prática, será

determinante a postura estratégica da organização para sua manutenção, sobrevivência,

crescimento e desenvolvimento, viabilizando-se, sempre, as análises internas e externas,

observando-se as oportunidades e ameaças como pontos fortes e fracos a serem

considerados.

No desenvolvimento dessa coordenação estrutural, será adotada a concepção

macro, correspondente às ações tomadas diante do ambiente, com vistas na missão,

propósitos e resultados, com enfoque em estratégias empresariais, o qual representa a

ação da empresa em presença de seu ambiente.

7.2 PÚBLICO

A definição do público-alvo foi a o ponto inicial para a definição e o

desenvolvimento desta proposta. O público determinante que a empresa Alvo atende,

são entes privados e Ongs, com empenhos em eventos institucionais, solicitação de

projetos para parcerias de patrocínio e apoio institucional, divulgação e estruturação de

eventos.

44

Nessa nova etapa, a empresa tem, como meta, estender seus serviços para

atender a entes públicos, indústrias e dar continuidade ao atendimento dos serviços que

a empresa já acolhe.

Nessa perspectiva, baseado na delimitação dos clientes analisados e definidos,

pode-se dar continuidade ao desenvolvimento do material de divulgação da empresa, no

discurso da comunicação empresarial ao público a que se pretende atingir.

7.3 OBJETIVO

7.3.1 Objetivo geral

O objetivo desse programa é posicionar a marca da empresa Alvo no mercado

paraibano, tendo em vista as decisões avaliadas e programadas, de forma eficiente e

eficaz, tendo como base as metas para alcançar os desafios propostos.

7.3.2 Estratégias

Ø Desenvolver ações de inserção da marca no mercado paraibano;

Ø Gerenciar estratégias de manutenção da empresa no mercado;

Ø Viabilizar atividades que condicionem o crescimento da empresa no

mercado, atendendo as necessidades de seu público-alvo.

7.4 ESTRATÉGIAS

Estratégia 1 – posicionamento da marca no mercado

Para a execução do programa, a principal ação é colocar, em prática, a

elaboração e a confecção do material gráfico e de divulgação como: banners; faixas;

cartazes; folders; flyers; cartões de visita; pasta; envelopes e brindes. Dentro dessa

primeira estratégia, foram adquiridos dois domínios de localização e identificação para a

construção do site, www.alvoassessoria.com.br e www.alvoassessoria.com. A intenção

é que no momento do desenvolvimento da ferramenta, os sites sejam integrandos e

possam ser acessados de qualquer um dos domínios.

45

Justificativa:

Com a confecção dos materiais gráficos e com a inserção da empresa na rede

mundial de computadores, fica mais fácil a localização da empresa e do serviço, que se

torna um produto de fácil acesso, podendo interagir com empresas e clientes de

qualquer parte do mundo, provocando os diálogos com diversos setores de interesses,

além do público específico da empresa Alvo.

Ações:

Ø Criar e confeccionar os materiais gráficos da empresa para divulgar junto a seus

públicos específicos;

Ø Criar e publicar o site da empresa, tornando-o de fácil acesso e localização,

mediante as informações divulgadas no folder e no cartão de visita;

Ø Divulgar os materiais gráficos produzidos nos eventos relacionados à

comunicação empresarial e à feiras de interesses dos públicos da empresa.

Avaliação: O domínio para hospedagem do site foi adquirido e as informações com a

prestação dos serviços será apresentada gradativamente aos fornecedores e possíveis

clientes, por meio de divulgação direta com informativos semanais e propostas de

serviços de acordo com o público desejado. Para divulgação das ações, todo material

gráfico está sendo elaborado em parceria com fornecedores e serão distribuídas

mediante as ações realizadas propostas pela empresa. Ainda, neste primeiro momento,

há a proposta da aplicação de enquete dentro do site, para mensurar a quantidade de

usuários e serviços mais procurados.

Estratégia 2 – Estratégia Promocional

Promoção 1: Participação em feiras e eventos

Justificativa: Como estratégia de atuação e ampliação no mercado, a alvo aponta a

participação em eventos como a Feira do Empreendedor do SEBRAE, que pode

proporcionar mais visibilidade à empresa, como também propiciar uma rede de contatos

entre fornecedores e profissionais do ramo.

Ações:

46

Ø A atuação da empresa no evento se daria por meio de exposição dos seus

serviços em stands e distribuições de cartões e materiais gráficos.

Avaliação: É evidente que, uma boa comunicação com o mercado pode influenciar a

experimentação do produto e com isso acrescentar as possibilidades de vendas e de

aquisição de novos negócios. Grandes eventos são uma ótima oportunidade para

divulgar o nome da empresa e os produtos e serviços ofertados, além de serem

oportunas para se fazer bons negócios. A participação em feiras e exposições pode

contribuir para inclusão de forma fecunda, da organização, com perspectiva de avaliar o

resultado das ações após cada evento.

Promoção 2: Divulgação em revistas

Justificativa: Essa dinâmica possui um caráter publicitário, no qual a empresa pode

apresentar e oferecer seus produtos através da mídia paga (comercial) ou mídia

espontânea (inserção de artigos e dados) sobre a comunicação política no Estado.

Ações:

Ø A empresa será divulgada em revistas que possam atingir o seu público-alvo,

como a POLITIKA (de seguimento do público para a prestação dos serviços de

Media training), revista A Semana, entre outras do ramo.

Ø Compra de página ou meia página, como espaço publicitário para divulgar os

serviços da empresa.

Avaliação: Essas atividades têm como objetivo apresentar a um público específico,

peculiares aos interesses da empresa, a divulgação de atuações e serviços da empresa

no mercado paraibano, com intuito unicamente de promover a marca da empresa, para

conhecimento da coletividade.

Promoção 3: Divulgação em portais

Justificativa: Nesta proposta, a divulgação é feita em portais jornalístico, onde podem

ser feitas as publicações das matérias sobre temáticas que envolvem o nosso público

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alvo e informações inerentes à comunicação organizacional e sua evolução e estratégia

no Estado.

Ações:

Ø Dentre as estratégias dessa ação, as matérias divulgadas nos portais fazem um

link ao portal da empresa Alvo, conectando o leitor às ações e serviços da

empresa, com o objetivo de dar maior visibilidade, bem como torná-la mais

acessível aos leitores interessados em conhecer a proposta e os projetos da

agência.

Avaliação: As ações para divulgação da empresa em portais e redes sociais, compõem

um processo estratégico de comunicação, com intuito de facilitar a localização e

aproveitar a interação proporcionada pelas ferramentas digitais.

Estratégia 3: Comercialização

Comercialização 1: Organização de palestras e workshops

Justificativa: A Alvo tem, como produto principal, o serviço de media training, por

isso, a realização de palestras e workshops nessa área, entre empresários, pessoas

públicas e autoridades podem fomentar o interesse pela contratação do serviço.

O media training ou treinamento de mídia é uma das ferramentas de

comunicação mais importantes da atualidade, ele pode oferecer um maior conhecimento

acerca das regras do jogo nos bastidores da imprensa, com o intuito de preparar quem

deseja se expor por meio dos veículos de comunicação.

Além da comunicação oral, é imprescindível que o porta-voz – seja ele do

mundo corporativo ou da vida pública – conheça a linguagem e os formatos de cada

meio para melhorar o relacionamento com a imprensa.

O contato estreito e permanente com a mídia proporciona benefícios mútuos: por

um lado, facilita a divulgação dos serviços da instituição pública ou privada e, por

outro, permite, à imprensa, o acesso rápido e seguro aos colaboradores que trabalham na

corporação.

É notório o fato de que “Gafes podem detonar uma crise”. O descuido no uso

das palavras, a verbalização truncada do pensamento ou até mesmo a falta de bom senso

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na emissão de opiniões dão origem às gafes, ato mais comum nas pessoas impulsivas e

ansiosas, e que não planejam, adequadamente, o que vão falar.

Ações:

Ø O treinamento pode ser aplicado especialmente nas prefeituras, com gestores

públicos e primeiras-damas.

Deste modo, direcionando aos Prefeitos, Secretários, gestores e primeiras-

damas, o Media Training oferece recursos para preparar os representantes institucionais

para o relacionamento com a imprensa.

Avaliação: Organização de palestras e workshops: Além de ser uma atividade que está

constante crescimento dentro das atividades empresariais, os eventos constituem hoje

uma estratégia cada vez mais presente para capacitar, treinar e promover ações

institucionais, variando de acordo com as modalidades e necessidades dos clientes.

Além da organização de eventos, a empresa traz como proposta o treinamento de mídia,

capacitando um grupo ou um indíviduo, para apresentar-se diante de um público ou da

imprensa de forma coordenada e segura.

Nessa proposta, a ação além do público global (grupos), a ação traz um público

específico (primeiras-damas), pensando nas dificuldades de exposição avaliadas pela

imprensa do território onde o programa é elaborado.

Estratégia 4: Divulgação da Marca

Divulgação 1: E-mail

Justificativa: É imprescindível que uma empresa de comunicação tenha uma agenda de

contatos e relacionamentos, seja de possíveis clientes, parceiros, mídia ou fornecedores.

Essa cartela de possibilidades pode ser otimizada para divulgar ações, serviços e

produtos da empresa, e , quando necessário, de seus clientes.

Ações:

49

Ø Será feito um mailing list4 do público-alvo e, partir daí, serão enviados e-mails

informando os nossos serviços, promoções e novidades da empresa. Para os

clientes será elaborado e enviado um relatório mensal.

Avaliação: Neste caso, a comunicação dirigida pode ser considerada como a principal

ferramenta para divulgação direta da empresa, que coloca a Alvo para concorrer de

forma igualitária com as principais empresas concorrentes, avaliando sempre a

qualidade das ações propostas. Dentro de estudos propostos é uma ferramenta de baixo

custo, com altas taxas de retornos e com mecanismos rápidos e eficientes para mensurar

os lançamentos propostos. Para essa ação, além da mensagem a ser injetada, um fator

que contribui para o sucesso dessa ação é a elaboração do mailling, que deve estar

sempre atualizado e ser alimentado com clientes em potencial.

Divulgação 2: Representante comercial

Justificativa: Juntamente com a utilização da rede de relacionamentos, observa-se

também a necessidade de representantes da empresa ir em busca de seu público, por

meio de relacionamento direto, com visitas e distribuição de materiais da empresa,

apresentando o propósito e a proposta da empresa de forma clara e objetiva.

Ações:

Ø A Alvo pretende realizar um agendamento com visitas dos seus representantes

na empresas dos clientes e potenciais públicos-alvo, com o objetivo de

apresentar novas propostas e oferecer os pacotes de serviços de comunicação e

consultoria organizacional.

Avaliação: Como outra estratégia para divulgação da marca, foi programado a

utilização de serviços com representação comercial ‘face to face’, uma metodologia que

4 Mailing List (lista de correio) – É um banco de dados com nomes, endereços, características do

consumidor, entre outros, para serem utilizados na promoção direta, tais como mala direta, telemarketing e correio eletrônico.

50

pode tornar a empresa mais próxima do cliente, apresentado de forma acessível os

produtos e serviços da organização e estreitando o relacionamento entre o público de

interesse, fator que agrega valor na definição e fechamento do negócio.

ESTRATÉGIA 5: Operacional

Localização

Essa proposta visa a minimizar os custos. Com base nessa perspectiva, a

intenção da Alvo é a de trabalhar em um escritório virtual, a empresa MMD OFFICE,

que, por sua vez constitui-se numa solução rápida, econômica e flexível para quem

precisa de um endereço empresarial (Fiscal ou Comercial) permanente ou por demanda

específica, a baixo custo.

Ações:

Ø Utilização de um espaço de fácil acessibilidade e atendimento padronizado a

baixo custo.

Avaliação: Utilização de uma nova estrutura para reorganização e apresentação da

empresa. O novo espaço físico, com endereço comercial, pode contribuir com novos

valores e credibilidade a imagem da empresa, além de proporcionar mais segurança e

conforto aos clientes e colaboradores da Alvo.

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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Baseados nas propostas apresentadas dentro do programa, seguindo a

estruturação e elementos básicos do planejamento, consideram-se que as ações

sugeridas no embasamento das justificativas atendam a demanda implicada de

colocação da marca no mercado, podendo, ainda, atender às necessidades fundamentais

dos clientes e competindo com outras empresas do mesmo seguimento.

As ações, assim como exigem, são bastante pontuais e buscam ser assertivas

para o universo do público determinante que a empresa almeja, sobretudo, as atividades

que trazem finalidades institucionais, pontuam nas perspectivas para área de negócios,

quando traçam propostas para a participação em feiras, exposições e projeção em

revistas específicas e inserção da marca em portais.

O programa propõe uma relação de ações que devem ser implantadas em curto

ou em médio prazos, estendendo seus resultados para uma expectativa de médio a logo

prazo, ordenando tempo, espaço e as demandas atendidas. Sendo assim, dentro da

objetividade da proposta, a empresa tende a ser mais uma a prestar assessoria em

comunicação empresarial, ao engajar-se, de forma competitiva, na busca de seus

resultados e de uma cartela ainda maior de clientes, proporcionando qualidade e

satisfação em seus serviços.

Sendo assim, dentro da proposta programa, o projeto foi um grande aprendizado

servindo de estimulo e soou como um guia incentivador para que as intenções

destinadas para a empresa sigam para a prática dentro do exercício da profissão

escolhida.

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REFERÊNCIAS

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