projeto de competencia 3º fase adm

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1 GABRIELA CORAL VILPERT KATERINE DA ROSA SCUSSEL LUIZA PIAZZA ZANETTE MAYARA PEREIRA DE SOUZA MORGANA FRANCISCO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE CRICIÚMA 2012

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Page 1: Projeto de competencia 3º fase adm

1

GABRIELA CORAL VILPERT

KATERINE DA ROSA SCUSSEL

LUIZA PIAZZA ZANETTE

MAYARA PEREIRA DE SOUZA

MORGANA FRANCISCO

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

CRICIÚMA – 2012

Page 2: Projeto de competencia 3º fase adm

2

GABRIELA CORAL VILPERT

KATERINE DA ROSA SCUSSEL

LUIZA PIAZZA ZANETTE

MAYARA PEREIRA DE SOUZA

MORGANA FRANCISCO

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Trabalho apresentado pela 3ª fase do Curso Técnico em

Administração por solicitação dos professores do grupo

de competência.

CRICIÚMA – 2012

Page 3: Projeto de competencia 3º fase adm

3

A Deus, nossos pais, amigos e professores,

que nos ajudaram incessantemente na

realização deste trabalho.

Page 4: Projeto de competencia 3º fase adm

4

“Não fiz o melhor, mas fiz tudo para que o melhor fosse

feito. Não sou o que deveria ser, mas não sou o que era

antes.”

Martin Luther King

Page 5: Projeto de competencia 3º fase adm

5

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Histograma.......................................................................................... 18

Figura 2 – Ciclo do PDCA.................................................................................... 19

Figura 3 – Diagrama de Causa e Efeito............................................................... 21

Figura 4 – Carinha dos 5s.................................................................................... 26

Page 6: Projeto de competencia 3º fase adm

6

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 -Tabela de itens de controle: 5W........................................................ 22

Tabela 2 -Tabela de itens de controle: 2H......................................................... 23

Page 7: Projeto de competencia 3º fase adm

7

LISTA DE SIGLAS

AMREC – Associação dos Municípios da Região Carbonífera

CCQ - Círculos de controle da qualidade

ISO – International Organization for Standardization

JUSE - Union of Japanese Scientists and Engineers

OHSAS - Occupational Health and Safety Assessment Services

SGA – Sistema de Gestão Ambiental

SATC – Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina

TQC - Total Quality Control

Page 8: Projeto de competencia 3º fase adm

8

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 11

1.1 TEMA........................................................................................................... 11

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA............................................................................ 11

1.3 PROBLEMA................................................................................................. 12

1.4 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 12

1.5 OBJETIVOS................................................................................................. 12

1.5.1 Objetivo geral.......................................................................................... 12

1.5.2 Objetivos específicos.............................................................................

12

2 SISTEMA DE GESTÃO.................................................................................. 14

2.1 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE.................................................... 14

2.1.1 Planejamento da qualidade.................................................................... 15

2.1.2 Controle de qualidade total.................................................................... 15

2.1.3 Controle estatístico do processo.......................................................... 16

2.1.4 Treinamento............................................................................................. 16

2.1.5 Ferramentas da qualidade...................................................................... 17

2.1.5.1 Ciclo PDCA............................................................................................ 17

2.1.5.2 Círculos de controle da qualidade.......................................................... 19

2.1.5.3 Padronização......................................................................................... 20

2.1.5.3.1 benefícios da padronização................................................................ 20

2.1.5.4 Diagrama de causa e efeito................................................................... 21

2.1.5.5 Plano de ação........................................................................................ 21

2.1.5.6 Ações preventivas e corretivas.............................................................. 23

2.1.5.7 Auditoria da qualidade........................................................................... 24

2.1.5.8 Publicidade............................................................................................. 24

2.1.7.9 SAC........................................................................................................ 25

2.1.5.10 5S’s...................................................................................................... 25

2.1.6 ISO 9001................................................................................................... 27

2.1.6.1 Foco do cliente....................................................................................... 27

2.1.6.2 Liderança................................................................................................ 27

2.1.6.3 Envolvimento de pessoas...................................................................... 27

Page 9: Projeto de competencia 3º fase adm

9

2.1.6.4 Abordagem de processo........................................................................ 28

2.1.6.5 Abordagem sistêmica para a gestão......................................................

2.1.6.6 Melhoria contínua...................................................................................

28

29

2.1.6.7 Decisão baseada em fatos..................................................................... 29

2.1.6.8 Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores.......................... 29

2.1.6.9 Logística................................................................................................. 30

2.2 GESTÃO AMBIENTAL................................................................................. 30

2.2.1 ISO 14001................................................................................................. 31

2.2.1.1 Auditoria Ambiental................................................................................ 31

2.2.1.2 Reuso da água....................................................................................... 31

2.2.1.3 3R........................................................................................................... 32

2.3.1.4 Marketing Verde..................................................................................... 33

2.3 GESTÃO SAÚDE SEGURANÇA................................................................. 33

2.3.1 OHSAS 18001...........................................................................................

34

3 METODOLOGIA DA PESQUISA................................................................... 36

3.1 POPULAÇÃO............................................................................................... 36

3.2 AMOSTRA.................................................................................................... 36

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS.................................................. 37

3.4 PROCESSO DE COLETAS DE DADOS.....................................................

3.5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS.............................................

3.5.1 Gestão da qualidade...........................................................................

3.5.1.1 Necessidade de melhorias na gestão da qualidade e mudanças

proporcionadas na empresa...........................................................................

3.5.1.2 Área da empresa que sofreu influência do 5s e aperfeiçoamento da

ferramenta....................................................................................................

3.5.1.3 Ações corretivas e preventivas...........................................................

3.5.1.4 Utilização do ciclo PDCA para o aumento do desempenho e a

diminuição das falhas relativas aos processos................................................

3.5.1 Participação dos funcionários..............................................................

3.5.1.6 Preparação dos funcionários e resultados obtidos ............................

3.5.2 Gestão ambiental................................................................................

3.5.2.1 Implementação do certificado ISO 14001..............................................

37

37

38

38

39

39

40

41

43

44

44

Page 10: Projeto de competencia 3º fase adm

10

3.5.2.2 Utilização da ferramenta 3R’s na organização......................................

3.5.2.3 Ações para inovação do produto acompanhadas de redução de

impactos ambientais.......................................................................................

3.5.3 Gestão de saúde e segurança.............................................................

3.5.3.1 Segurança e saúde ocupacional.........................................................

45

46

47

47

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................

49

REFERÊNCIAS..................................................................................................

50

APÊNDICE......................................................................................................... 52

APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA................................................... 53

Page 11: Projeto de competencia 3º fase adm

11

1 INTRODUÇÃO

A administração das empresas é guiada por uma meta a ser alcançada,

os gestores fazem uso de sistemas específicos para cada área da organização

buscando a eficiência em seus serviços. A qualidade nos processos desenvolvidos

pela organização se deve a utilização adequada dos sistemas e aplicação das

normas de padronização que proporciona melhorias continuas na empresa como um

todo.

Reconhecendo a importância do sistema de gestão da qualidade, o

presente trabalho pretende abordar suas implicações no cotidiano empresarial e os

benefícios por ele obtidos. Sendo que o conjunto de sistemas englobados visa

melhorar a imagem da empresa no mercado e seus procedimentos internos.

Inicialmente, os conhecimentos obtidos foram encontrados em pesquisas

bibliográficas que deram origem a fundamentação teórica. Posteriormente foram

elaboradas perguntas que serão aplicadas na Carbonífera Metropolitana, as quais

serão analisadas.

A gestão da qualidade é o ponto de partida para o desenvolvimento da

empresa, de modo que detecta, analisa e soluciona problemas existentes em todos

os processos organizacionais. Dentro dela existem normas que padronizam as

ações de cada área da empresa, criadas pela ISO. Os certificados são adquiridos a

partir de auditorias realizadas nas empresas que possuem competência e hábitos

para aderi-los.

1.1 TEMA

A importância do sistema de gestão integrada para a satisfação dos

clientes.

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Um dos maiores problemas que as empresas têm hoje, sem pelo menos

perceberem, é a satisfação dos clientes. O prejuízo que isto traz para elas é

imensurável e muitas vezes imperceptível, levando a grande maioria dos

empresários a crer que as causas são econômicas ou financeiras, mas na verdade

Page 12: Projeto de competencia 3º fase adm

12

são consequências do atendimento ao cliente. As ferramentas de gestão integrada

podem ser aplicadas para a melhoria e aperfeiçoamento do atendimento aos

clientes. O sistema de gestão integrada assegura a qualidade de produtos e serviços

fornecidos aos clientes.

Através da pesquisa bibliográfica e da aplicação da pesquisa de campo,

os alunos da terceira fase de Administração da SATC irão desenvolver atividades

multidisciplinares para identificar a importância do sistema de gestão integrada para

a satisfação dos clientes. Esse estudo contribuirá para a formação e capacitação

dos educandos do curso de Administração da SATC.

1.3 PROBLEMA

De que forma a implementação de um sistema de gestão integrada

influencia na qualidade dos produtos e serviços das organizações e qual a sua

importância para a satisfação dos clientes?

1.4 JUSTIFICATIVA

O presente projeto de competência justifica-se por ser uma ferramenta de

avaliação dos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas pelos educandos da

terceira fase no processo de ensino-aprendizagem do curso técnico de

Administração.

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 Objetivo geral

Identificar a importância da implementação do sistema de gestão

integrada para a satisfação dos clientes nas empresas da região de Criciúma.

1.5.2 Objetivos específicos

Conhecer teoricamente as ferramentas de gestão integrada; Selecionar

as empresas da região para aplicação de entrevista; Elaborar uma pesquisa de

Page 13: Projeto de competencia 3º fase adm

13

campo; Aplicar pesquisa de campo junto às empresas selecionadas; Correlacionar

os dados obtidos, teoria x prática.

Page 14: Projeto de competencia 3º fase adm

14

2 SISTEMA DE GESTÃO

Todas as organizações estão constantemente em busca de um sistema

de gestão, que satisfaça as várias exigências internas e externas da empresa.

Qualidade, meio ambiente, segurança e saúde no trabalho, são alguns dos

requisitos desenvolvidos pelas organizações, em prol do benefício da mesma e de

seus colaboradores e funcionários.

Com o cumprimento dos requisitos exigidos pelos sistemas de gestão,

tem-se uma maior fluência de informação em toda a empresa, possibilitando a

mesma ter um maior reconhecimento e compreensão das suas responsabilidades.

Quando implementado um sistema de gestão, têm-se como benefícios um

gerenciamento dos riscos sociais, ambientais e financeiros, uma melhoria

operacional, melhor satisfação dos clientes, proteção da marca e imagem, obtenção

de melhorias contínuas e promoção de inovações em toda a organização.

O sistema de gestão possui ferramentas diferenciadas. Esses sistemas

são gestão da qualidade, gestão ambiental e gestão de saúde e segurança

ocupacional.

2.1 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Antes dos anos cinquenta, a qualidade do produto era vista como

sinônimo de perfeição, com a evolução intelectual das pessoas verificou-se que a

qualidade não é apenas um grau de perfeição técnica, mas também um grau de

adequação aos requisitos dos clientes, ou seja, a qualidade pode ser considerada

atualmente, como a satisfação do cliente em relação ao uso do produto.

A demonstração de qualidade de um produto ou serviço é aquela que

supre perfeitamente as necessidades dos clientes no tempo adequado e de forma

que não possua defeitos e que tenha baixos custos.

Para um bom funcionamento de toda e qualquer organização utiliza-se de

ferramentas para sua gestão. O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) se baseia

não só na qualidade do produto, mas tudo que está relacionado com a empresa, ou

seja, os processos internos e externos.

A partir da década de oitenta difundiram-se métodos e ferramentas de

programas de qualidade que foram associados a uma organização internacional

Page 15: Projeto de competencia 3º fase adm

15

especializada, a ISO que foi fundada em 1964, com o objetivo de desenvolver

normas de fabricação, comércio e comunicações, atuando como entidade

harmonizadora das diversas organizações.

2.1.1 Planejamento da qualidade

Planejamento da qualidade consiste em estabelecer as metas e

desenvolver os produtos e processos necessários à realização das mesmas. Este é

necessário para que o produto adquira uma padronização

Segundo PMBOK (apud Junior, Cierco, et al, 2004, p. 172), “o

planejamento da qualidade envolve identificar que padrões da qualidade são

relevantes para o projeto e determinar como atingi-los”.

O gerente do projeto terá que ser responsável pela qualidade do mesmo e

a alta direção pela implementação dessa política. Cabendo ao gerente definir

requisitos que satisfaçam às exigências dos clientes, definir equipes e suas

responsabilidades, desenvolver os procedimentos, padrões e monitorar o

desempenho.

2.1.2 Controle de qualidade total

O Controle de qualidade total é um sistema administrativo aprimorado no

Japão a partir de ideias americanas introduzidas depois da segunda guerra mundial.

Este sistema é conhecido no Japão como TQC (Total Quality Control), que é

baseado em métodos cartesianos e no controle estatístico de processos e abrange

conceitos sobre o comportamento humano. Este modelo foi elaborado pelo Grupo de

Pesquisa do Controle da Qualidade de JUSE (Union of Japanese Scientists and

Engineers).

O TQC tem como objetivo identificar e analisar os problemas de uma

organização, buscando suas causas e atuando sobre elas para melhorar os

resultados, segundo Campos (2004) a qualidade total são todas as dimensões que

afetam a satisfação das necessidades das pessoas, com consequência a

sobrevivência da empresa.

A dimensão que afeta a sobrevivência da organização é principalmente a

qualidade, que está diretamente ligada à satisfação do cliente, ou seja, é medida por

Page 16: Projeto de competencia 3º fase adm

16

meio das características do produto. De acordo com PMBOK (2004 apud JUNIOR,

CIERCO, et al, 2008, p.182):

O controle da qualidade envolve o monitoramento dos

resultados específicos do projeto para verificar se eles

atendem os requisitos da qualidade relevantes e

identificar maneiras de eliminar as causas dos resultados

insatisfatórios.

A qualidade atinge toda empresa e profissionais que atuam nela. Os

custos provenientes dos gastos da organização devem dar um valor adequado ao

produto ou serviço. Muitas vezes na empresa ocorrem erros na entrega do produto,

atrasos, local e/ou quantidade, logo se torna necessário rever as estratégias

utilizadas pela empresa.

2.1.3 Controle estatístico do processo

Este controle é feito com o objetivo de desenvolver técnicas para o

controle estatístico da qualidade. Organizam-se etapas de um trabalho ou serviço

para que seu fluxo, atividades feitas, geração de produtos tenham informações

sistematizadas, as mesmas ajudam a perceber pontos que não estão sendo

satisfatório e as oportunidades de melhorias.

Segundo Junior, Cierco, et al. (2008, p. 25):

O gráfico de controle de processo (ou carta de controle)

é o instrumento mais simples para documentar e analisar

a ocorrência desses eventos e, a partir daí, implementar

mudanças e assegurar os padrões de qualidade

desejados, monitorando os resultados e a estabilidade

do processo.

2.1.4 Treinamento

As organizações estão em constantes melhorias, para isso seus

funcionários e colaboradores devem acompanhar as mesmas, e se capacitar através

de treinamentos, disponibilizados pelos empreendedores.

Page 17: Projeto de competencia 3º fase adm

17

Para Chiavenato (2004) o treinamento é considerado um meio de

desenvolver competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas,

criativas e inovadoras, para assim poder contribuir melhor com os objetivos da

organização e se tornarem cada vez mais valiosas. Ou seja, quanto mais um

funcionário é treinado e capacitado para realizar suas tarefas diárias, melhor será

seu desempenho e assim a organização só terá mais benefícios.

Sendo assim não adianta a empresa treinar seus funcionários, e

posteriormente não acompanha-los, segundo Vieira (2007) para melhorar um

processo em uma organização, a melhor forma seria criar um plano de treinamento

para o ano seguinte e acompanha-lo mensalmente.

2.1.5 Ferramentas da qualidade

Desde o surgimento das ferramentas da qualidade, muitas delas foram

aprimoradas e até mesmo modificadas. Segundo Vieira (2007, p.49) estas

ferramentas são gerenciadas e permitem análises de fatos e a tomada de decisões

acertadas.

2.1.5.1 Ciclo PDCA

O ciclo PDCA, sigla a qual provem das palavras em inglês, plan, do,

check, act., é um método gerencial para a promoção da melhoria contínua da

qualidade de um produto ou serviço, consistindo em quatro fases, que se praticadas

de forma cíclica e interrupta, consegue promover a melhoria contínua da

organização, concretizando a padronização das práticas.

O primeiro passo deste ciclo é planejar, onde se deve estabelecer metas

e objetivos para que, baseando-se em ambos, sejam formulados os métodos e

procedimentos a serem utilizados para alcançá-los. Os métodos contemplam as

orientações técnicas necessárias para pôr em prática as metas.

O segundo passo do ciclo PDCA é a execução, esta é a fase de

implementar o que foi planejado e coletar dados sobre a execução. Todo cuidado é

pouco, para que tudo saia como o esperado. Conforme, Junior, Cierco et al (2008) é

preciso fornecer uma educação e treinamento para a execução dos métodos

desenvolvidos na fase de planejamento. Ou seja, não basta planejar, tem que

Page 18: Projeto de competencia 3º fase adm

18

colocar em prática, e para isso se deve instruir os funcionários para realizar a

execução do planejado da melhor forma possível.

O terceiro passo é a verificação, quando são analisados os dados

coletados na fase de execução e comparados com as metas e objetivos

estabelecidos na fase de planejamento. Para essa comparação são utilizados

histogramas, cartas de controle e folhas de verificação, já que essa análise é feita

através de dados, e não opiniões.

Figura 1- Histograma

Fonte: Wikipédia, 2012

O quarto e último passo é a ação, onde a partir das conclusões obtidas na

fase de verificação, atua-se de forma corretiva, ou de forma preventiva. Na ação

corretiva, procura-se atuar corrigindo os erros que foram encontrados, eliminando-os

completamente. E a ação preventiva é tomada antes que o problema ocorra,

fazendo com que a empresa evite posteriores erros.

Page 19: Projeto de competencia 3º fase adm

19

Figura 2 – Ciclo PDCA

Fonte: Empresa & Dinheiro, 2001

2.1.5.2 Círculos de controle da qualidade

Os círculos de controle da qualidade abrangem grupos no qual possuem

bases hierárquicas que se voluntariam para buscar melhorias para áreas de

trabalho, qualidade do local, redução dos custos e entre outros.

As pessoas que participam desses círculos acabam ganhando benefícios

tais como conseguir trabalhar em equipe, desenvolver-se com seus colegas de

trabalho, conseguir adquirir autoconfiança, alcançar soluções para problemas no

trabalho e ainda uma melhoria na qualidade de vida. Além dos colaboradores a

empresa sai ganhando, com a melhoria de sua área de trabalho aumentando a

qualidade do produto, utilizando e reaproveitando mais os recursos disponíveis,

aumentando a produtividade, e possuindo funcionários que sabem trabalhar em

conjunto.

O grupo de CCQ possui de quatro a oito pessoas, podendo variar em

cada empresa, mas com muitas pessoas nas tomadas de decisões é mais difícil, por

haver muitas opiniões. Deve existir um líder e um secretário para facilitar. As

reuniões devem ocorrer semanalmente ou quinzenalmente no máximo de uma hora,

e esse grupo deve ser oficializado pela companhia.

Page 20: Projeto de competencia 3º fase adm

20

Segundo Vieira (2007, p. 62)

Grupos de trabalho deste tipo são vitais para disseminar

a atividade participativa. Muitos funcionários passam a

formar e integrar grupos de CCQ após os encontros

internos, quando veem a importância de estarem

inseridos nesta filosofia de trabalho.

2.1.5.3 Padronização

A padronização ocorre quando se unifica o comportamento de um

indivíduo segundo um modelo que é aceito pelo grupo, para isso segue-se

características básicas, tais como focalizar o usuário utilizando de um padrão que

devem ser elaborados sempre respeitando as pessoas que irão utilizá-lo.

A simplicidade deve estar nos padrões tendo uma linguagem simples e

prática. Quando se elabora um padrão deve-se observar a prática fazendo com que

seja possível colaborar com as atividades. É necessário ter facilidade de revisão,

pois sempre que é possível nota-se a diferença, e para ver se algo aconteceu, são

feitas revisões e as mesmas devem ser fáceis e ágeis. Os padrões devem atender

as necessidades de trabalho, para que não seja difícil segui-las na rotina diária e

para ter participação das pessoas, pois são elas as que mais conhecem a melhor

forma de execução da padronização.

Existe na padronização um consenso, uma linguagem apropriada e

flexibilidade que ajuda na elaboração do padrão, para que tenha uma linguagem que

seja seguida por todos, e que isso seja mudado constantemente por sempre ter

mudanças e melhorias.

2.1.5.3.1 benefícios da padronização

Com quantidades de recursos padronizados se consegue um

aproveitamento dos mesmos, inclusive na mão de obra. O padrão traz uma forma de

que algo é sempre igual como no trabalho que sempre será feito do mesmo jeito,

esse padrão ajuda no treinamento que faz com as pessoas no próprio local

consigam treinar tendo apenas um único jeito para organizar. Tudo isso ajuda os

Page 21: Projeto de competencia 3º fase adm

21

colaboradores de uma empresa aumentando seu desempenho e tendo menos

desperdício de tempo na produção.

2.1.5.4 Diagrama de causa e efeito

O diagrama de causa e efeito pode ser chamado de diagrama Ishkawa ou

diagrama de espinha de peixe, é uma ferramenta que pode representar causas que

levam a efeitos indesejados.

De forma mais específica, um grupo se reúne para discutir e analisar um

determinado assunto, considerando o seu processo, como ocorre, onde ocorre,

áreas envolvidas e escopo, que é um projeto que apresenta todos seus produtos e

serviços necessários para realizar e ter resultados esperado. A partir disso,

descrevem o efeito no lado direito do diagrama, agrupando as causas que a mesma

vai encontrar e pelas suas semelhanças se dividem e viram algumas categorias.

Fazendo uma análise do diagrama que se elaborou e a coleta de dados

se consegue determinar a frequência de ocorrência das diferentes causas.

Figura 3 – Diagrama de Causa e Efeito

Fonte: Djair, 2009.

2.1.5.5 Plano de ação

Toda empresa deve se programar para assim conseguir alcançar seus

objetivos, o plano de ação é utilizado como planejamento de como a empresa irá

melhorar os pontos onde possuem falhas.

Page 22: Projeto de competencia 3º fase adm

22

O plano de ação também é conhecido como 5W2H, que representa as

iniciais das palavras em inglês why (por que), what (o que), where (onde), when

(quando), who (quem), how (como) e how much (quanto custa). Segundo Junior,

Cierco et al (2008) esta ferramenta é utilizada no mapeamento e padronização dos

processos, elaboração de planos de ação e estabelecimento de procedimentos

associados a indicadores.

WHAT WHEN WHERE WHY WHO

Quais os itens

de controle em

qualidade,

custo, entrega,

moral e

segurança?

Qual a

unidade de

medida?

Qual a

frequência

com que

devem ser

medidos

(diário,

semanal,

mensal,

anual)?

Quando

atuar?

Onde são

conduzidas

as ações de

controle.

Em que

circunstância

o “controle”

será exercido

(por exemplo:

o “market-

share” caiu

abaixo de

50%).

Quem

participará das

ações

necessárias ao

controle (por

exemplo:

reunião).

Tabela 1 -Tabela de itens de controle: 5W

Fonte: TQC, adaptado por Souza, 2012

Page 23: Projeto de competencia 3º fase adm

23

HOW HOW MUCH

Como

exercer o

controle.

Indique o

grau de

prioridade

para ação de

cada item.

Quanto vai

custar a

execução do

projeto?

Tabela 2 -Tabela de itens de controle: 2H

Fonte: TQC, adaptado por Souza, 2012

2.1.5.6 Ações preventivas e corretivas

Em uma organização é normal deparar com algo indesejável, não

conformidades que devem ser abolidas na medida em que forem encontradas.

A não conformidade é descrita em formulários padronizados, onde é

especificado o problema e a solução que foi tomada de imediata e assim verifica-se

a consequência que a mesma traz para a organização e os clientes. A verificação

abrange a precisão de uma ação corretiva, faz-se um plano de ação e acompanha-

se a eficácia, se a mesma está trazendo os resultados na ação tomada.

Um plano de ação deve ser rotina em uma empresa Segundo Viera

(2007) não se bote ter soluções imediatas sem analisar as causas fundamentais.

Precisa-se de um estudo mais abrangente para eliminar de forma correta os erros,

para que nunca mais ocorra o mesmo problema.

Na medida em que uma organização possui não conformidades é

necessário que apareçam oportunidades para a mesma, mas ao invés de corrigir

tragam ações preventivas para que não se ocorra mais.

Page 24: Projeto de competencia 3º fase adm

24

2.1.5.7 Auditoria da qualidade

Não basta as empresas elaborarem melhorias em diversos setores. Tem-

se para que essas melhorias continuem a fazer auditorias da qualidade, para

verificar se os métodos adotados estão funcionando com eficiência. Segundo

Campos (2004 p.131) nas auditorias de qualidade são verificadas se está sendo

conduzida a melhoria do gerenciamento da rotina do trabalho diariamente, seguindo

a implementação de um plano previamente proposto.

Nas auditorias, deve-se verificar se todos os processos estão seguindo

um padrão preestabelecido, se os operadores estão seguindo os procedimentos

operacionais padrão, se os técnicos estão atualizados e disponíveis na área de

trabalho, se todos os equipamentos e ferramentas de medida estão calibrados,

identificados e com boa manutenção.

Segundo Campos (2004 p.133), os auditores devem aconselhar e

orientar, as pessoas envolvidas no processo, contribuindo com aqueles que estão

sendo auditados. Os auditores devem ser pessoas treinadas e experientes, já que

se esse for inexperiente, não mais será auditoria, e sim inspeção. Sendo assim, não

basta o auditor verificar o andamento dos processos, deve esse também auxiliar as

pessoas envolvidas nele.

2.1.5.8 Publicidade

A Publicidade é uma das ferramentas de marketing mais utilizadas para

estabilizar e perpetuar a imagem da marca de uma empresa, mantendo o cliente

informado, através das inúmeras vertentes da mídia, sobre seus produtos ou

serviços. Conforme Kotler (2000, p.584), a publicidade oferece oportunidades para

colocar em cena a empresa e seus produtos pro meio do uso artístico da impressão,

do som e da cor.

Depois de criada, a publicidade vai ser veiculada nos diversos meios de

comunicação, como televisão, jornal, internet, radio, outdoors, entre outros, que são

escolhidos de acordo com o publico alvo. Uma boa imagem pode influenciar as

intenções de compra, bem como encorajar novos consumidores a experimentarem

certos produtos ou serviços.

Page 25: Projeto de competencia 3º fase adm

25

Segundo Dornelas (2001), a publicidade também pode ser a divulgação

da empresa e de seus produtos, com intuito informativo, e não comercial, para

públicos distintos. Sendo assim a publicidade é fundamental, para que os

consumidores conheçam a empresa, e os produtos, quanto mais uma empresa

investe em publicidade, mais será conhecida e consolidada no mercado.

2.1.7.9 SAC

As empresas não trabalham sozinhas, toda organização precisa de seus

clientes, para manter seu bom funcionamento. O atendimento ao cliente deve ser

feito da melhor forma possível, mantendo a comunição entre a empresa e o cliente

de forma agradável. Para isto são utilizadas ferramentas como o serviço de

atendimento ao cliente, conhecido como SAC que é um canal mais rápido e simples

entre a empresa e o cliente.

Tem como funções, ouvir as críticas e elogios dos clientes, orienta-los

para que estes tenham conhecimento do que ocorre dentro da empresa, estabelecer

uma comunicação única e personalizada com os clientes e realizar atividades

focadas no marketing, realizando pesquisas e divulgando as promoções e

lançamentos.

2.1.5.10 5S’s

Manter a ordem e conquistar o progresso das organizações é um

processo árduo e que compete a todas as áreas da empresa. De forma geral os 5

sensos ou 5S’s são um conjunto de hábitos que buscam a melhor convivência dos

colaboradores em um melhor ambiente de trabalho.

Apesar de parecer simples, a aplicação dos 5S’s se torna difícil devido ao

choque dos hábitos necessários para a implantação com as maneiras de agir já

incorporadas pelos funcionários. Sendo assim, é preciso sistematizar e planejar

cada ação e decisão tomada em relação a essas mudanças, levando em

consideração o número de funcionários, o relacionamento entre eles, e quanto mais

complexa a organização, mais detalhada e necessária será a implantação.

O primeiro senso é o de utilização, que basicamente, tem a função de

manter no ambiente de trabalho apenas os materiais e ferramentas necessárias para

Page 26: Projeto de competencia 3º fase adm

26

os funcionários de determinado setor. O senso de ordenação é o responsável por

manter a ordem, mantendo tudo padronizado e no seu devido lugar.

O senso de limpeza não se limita a limpar, abrange também a postura de

não sujar os objetos e o local de trabalho; sendo que desta forma seu objetivo se

cumpre. O “S” referente à higiene está ligado a zelar pela saúde física e mental dos

colaboradores durante o trabalho, proporcionando melhoria na qualidade de vida e

no desempenho de suas funções. E por último, o senso de autodisciplina é a

verificação de todos os outros sensos implantados, buscando manter tornar mais

eficientes as melhorias obtidas.

Para que o programa tenha sucesso contínuo se faz necessária a escolha

de um coordenador para implantar, melhorar e manter ativas essas mudanças. “O

que”, “quem”, “quando”, “onde” e “como” são perguntas cujas respostas são de

extrema importância para que se obtenha sucesso na implantação dos 5 sensos.

Tudo pelo que a empresa passa nessa etapa de melhora está diretamente

relacionada ao ciclo PDCA, sendo que ambos apresentam o objetivo de melhorar a

empresa como um todo.

Para conquistar um certificado de 5S’s ocorrem na empresa auditorias,

que constatam e informam que naquele local os sensos possam ser mantidos e

melhorados. De acordo com Lapa (1998, p. 79) desta forma, a Auditoria de

Certificação procura verificar a existência e o efetivo uso de procedimentos

(padrões) que garantam a manutenção do estágio alcançado e conquistado com a

aplicação dos conceitos de cada senso.

Page 27: Projeto de competencia 3º fase adm

27

Figura 3 – Carinha dos 5s

Fonte: Adaptado por Francisco, 2012

2.1.6 ISO 9001

Toda organização deve manter qualidade em sua produção, com base

nisso criou-se o certificado ISO 9001, que é a norma principal que apresenta os

requisitos de gestão da qualidade, estabelecida de modelo pela ISO, tem por

finalidade a certificação dos sistemas da qualidade segundo seus requisitos. E

contemplam os oito princípios da gestão da qualidade, são eles foco no cliente,

liderança, envolvimento de pessoas, abordagem de processos, abordagem

sistêmica da gestão, melhoria contínua, tomada de decisões baseada em fatos e

benefícios mútuos nas relações com os fornecedores. Todos os princípios se

correlacionam entre si.

2.1.6.1 Foco do cliente

O foco no cliente é fundamental para a identificação dos requisitos dos

clientes e do mercado, quanto ao produto ou serviço fornecido, assim como para

avaliação de seu grau de satisfação. Tanto o sucesso, quanto a competitividade do

negócio dependem em grande parte do foco no cliente, por isso é preciso se

comunicar e entender quais são os requisitos dos clientes.

2.1.6.2 Liderança

O segundo princípio, a liderança, deve estabelecer e colocar em prática

uma visão em longo prazo, de comprometimento com a qualidade. Mantendo o

ambiente adequado para que as pessoas se tornem completamente envolvidas com

os objetivos dos princípios do foco ao cliente e com a melhoria contínua.

2.1.6.3 Envolvimento de pessoas

As pessoas são a parte mais importante em uma organização, por isso a

empresa pode determinar normas, supervisionar e até mesmo fiscalizar os mesmos,

Page 28: Projeto de competencia 3º fase adm

28

porém nada disso será eficaz se não for incentivado à colaboração e a iniciativa das

pessoas que acreditam no trabalho.

De acordo com CAPINETTI, MIGUEL et al (2010, p.17) as pessoas são a

“matéria-prima” mais importante na organização. Consequentemente, o total

envolvimento deles permite melhor aproveitamento desses recursos em prol da

organização.

Atualmente os funcionários, não procuram apenas remuneração

adequada, mas também espaço para que possam mostrar suas aptidões, participar,

crescer na empresa e ter seus esforços reconhecidos.

2.1.6.4 Abordagem de processo

Um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as

atividades e os recursos relacionados são gerenciados como um processo. De

acordo com CAPINETTI, MIGUEL et al (2010, p.17) o processo pode ser definido

como uma atividade ou grupo de atividades que transformam entradas (informações,

material) em saídas, ou seja, resultados, por meio da agregação de valor ás

entradas e utilizando-se de recursos organizacionais.

A abordagem de processos possibilita o acompanhamento do fluxo de

trabalho e o entendimento pelos envolvidos sobre suas contribuições e como

impactam o processo como um todo. Os processos passam a ser transparente, com

uma comunicação eficiente, alinhado aos objetivos organizacionais.

2.1.6.5 Abordagem sistêmica para a gestão

Segundo CAPINETTI, MIGUEL et al (2010, p.18) a abordagem sistêmica

pode ser definida como um conjunto de elementos que estão relacionados ou

interagem entre si. Esse conceito é utilizado na norma ISO 9001 para definir um

sistema de gestão da qualidade, ou seja, um conjunto de atividades inter-

relacionadas que interagem entre si para gerenciar a qualidade.

A qualidade da produção depende dos atributos na aquisição da matéria-

prima, que por sua vez depende do seu processo de qualidade, por isso é

importante a empresa estabelecer uma visão de todos os processos e atividades da

Page 29: Projeto de competencia 3º fase adm

29

empresa, para que a mesma possa ter interconexões entre as diferentes áreas da

empresa, ou seja, uma visão sistêmica.

2.1.6.6 Melhoria contínua

Pelo motivo de estabelecer uma maneira única de realizar certa atividade

ou operação, a padronização reduz a variabilidade e aumenta a previsibilidade, com

isso ocorre uma diminuição de perdas relacionadas a erros. Alem disso a

padronização facilita a comunicação e compreensão, estabelecendo um mecanismo

para o treinamento no trabalho e propicia um ambiente de melhorias contínuas e

padrões.

Conforme CAPINETTI, MIGUEL et al (2010, p.19)

A padronização das atividades visando ao

atendimento dos requisitos e reduções de

desperdícios levam à melhoria contínua, mas

depende da liderança da administração da

empresa para com esses objetivos e depende

também do envolvimento com a melhoria contínua

segundo o envolvimento de pessoas.

2.1.6.7 Decisão baseada em fatos

Para um bom funcionamento da organização, e para a gestão da

qualidade, são de extrema importância que as decisões sejam tomadas a partir de

informações qualitativas e quantitativas decorrentes de análise, indicadores de

desempenho, diagnóstico da situação atual, ou outros meios que possibilitem uma

avaliação correta sobre a situação da empresa. Este princípio obriga os gestores a

desenvolver a prática de tomar suas decisões a partir de informações

detalhadamente analisadas.

2.1.6.8 Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores

Qualidade e desempenho de uma empresa, dependem principalmente da

qualidade dos produtos ou serviços de seus fornecedores e do desempenho no

Page 30: Projeto de competencia 3º fase adm

30

fornecimento destes produtos ou serviços, ou seja, quando um ganha o outro

também ganha. Essa afinidade pode criar uma relação mutuamente benéfica, em

que ambos melhoram a qualidade de seus produtos e a eficiência das operações

reduz desperdícios, esta visão contribui para a gestão da qualidade de modo geral.

2.1.6.9 Logística

Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional, onde

esta tem como objetivo administrar os recursos materiais, financeiros e pessoais,

para que possa existir um gerenciamento da empresa, desde a compra e entrada de

materiais, o planejamento da produção, armazenamento, transporte e distribuição de

produtos, monitorando e gerenciando estas operações. De acordo com Novaes

(2007, p. 35):

Logística é o processo de planejar, implementar e

controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem

de produtos, bem como os serviços e informações

associadas, cobrindo desde o ponto de origem até o

ponto de consumo, com o objetivo de cumprir aos

requisitos do consumidor.

2.2 GESTÃO AMBIENTAL

Na atualidade, o meio ambiente é muito discutido no âmbito global, nas ruas

e organizações, tendo se tornado uma das grandes preocupações para toda e

qualquer empresa.

A Gestão Ambiental empresarial estabelece políticas, programas e práticas

administrativas e operacionais que garantem a saúde e a segurança das pessoas e

a proteção ao meio ambiente. O objetivo maior da Gestão Ambiental é diminuir os

impactos das atividades de negócio sobre o meio ambiente e estabelecer a busca

contínua de melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambientes de

trabalho.

Page 31: Projeto de competencia 3º fase adm

31

2.2.1 ISO 14001

Hoje em dia, a certificação mais conhecida, que trata basicamente da

gestão ambiental é a ISO 14001. Essa é uma norma internacionalmente aceita que

define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. A

norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua

lucratividade quanto com a gestão de impactos ambientais.

Os certificados da ISO 14001 trazem a melhoria da imagem, já que

demonstra ao público cuidado com o ambiente e comprometimento com uma

gestão, mostrando a responsabilidade ambiental no desenvolvimento das atividades

da organização. Segundo Tibor (1996, p.93) “o desempenho ambiental não é

responsabilidade apenas do gerente ambiental, e sim de toda a organização”.

Ao comprometer-se com a certificação ISO 14001, toda a organização

deve se adaptar as normas necessárias, e estar ciente do compromisso obtido, a

mesma deve alcançar e demonstrar um desempenho ambiental eficaz, de forma que

controlam os impactos ambientais de suas atividades, produtos e/ou serviços.

Portanto, a finalidade da ISO é fornecer às organizações os requisitos básicos de

um sistema de gestão ambiental eficaz.

2.2.1.1 Auditoria Ambiental

A auditoria ambiental é um instrumento que permite analisar a eficiência

dos planos e programas no controle ambiental. O processo de auditoria identifica as

normas ambientais aplicáveis à organização para aferir a conformidade na

instalação da certificação. Ela verifica a existência de uma política ambiental

documentada e o cumprimento de acordos, compromissos e condições,

estabelecidas nas licenças ambientais. São realizadas para adequar, certificar ou

verificar o atendimento da empresa aos requisitos de determinado sistema de gestão

ambiental.

2.2.1.2 Reuso da água

O reuso da água utiliza de uma tecnologia desenvolvida em diferentes graus

(maior ou menor), indo de acordo com os fins que se destina a água e de como ela

Page 32: Projeto de competencia 3º fase adm

32

foi utilizada anteriormente. Esse reuso pode ocorrer de forma direta, ou indireta, por

meio de ações planejadas.

O reuso indireto ocorre quando a água já utilizada, por uso doméstico ou

industrial, é descarregada em águas superficiais ou subterrâneas, e utilizada

novamente de forma diluída. Já o reuso direto, seria o reuso da água, na instalações

industriais, tendo como objetivo a economia da água e o controle da produção. Cecil

(apud Lavrador, 1985), afirma que “as águas que tendo sido poluídas pela atividade

humana, não tenham sido misturadas com água; o uso de águas provenientes de

outras indústrias ou sistemas públicos é um reuso direto das águas, se estas não

tiverem sido misturadas com águas naturais.” Designa-se então, como um

aproveitamento de águas previamente utilizadas, para suprir necessidades de outros

usos favoráveis e úteis.

2.2.1.3 3R

Os 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar), são utilizados como estratégia

ambiental, que consiste em implementar medidas para reduzir o consumo de

matérias primas como água, energia e principalmente geração de resíduos,

melhorando a produtividade e a lucratividade da organização.

A redução tem como objetivo diminuir o desperdício de matérias primas, e

custos de todo o processo produtivo. Segundo Valle (2002), a redução está

relacionada com o conceito de tecnologias limpas, ou seja, a utilização de métodos

menos prejudiciais ao meio ambiente, reduzindo vários impactos ambientais.

Reutilizar é o processo no qual se dá uma nova utilidade a um produto ou

ferramenta já aproveitado. Para Valle (2002), reutilizar é a solução mais indicada

para os resíduos que contenham metais ou substâncias valiosas, já que estes se

descartados incorretamente causam maiores danos ao meio ambiente.

Quando não é mais possível reutilizar um produto ou ferramenta, é

necessário que este seja reciclado, em um processo que consiste em refazer o ciclo,

ou seja, transformar algo desnecessário em um novo produto.

Page 33: Projeto de competencia 3º fase adm

33

2.3.1.4 Marketing Verde

O marketing verde ou marketing ambiental é basicamente uma estratégia

de marketing utilizada pelas empresas, através da ISO 14001 para mostrar que

existem preocupação e ações que evitam consequências negativas ao meio

ambiente, melhorando assim, a imagem da empresa, do produto ou do serviço,

mostrando uma imagem ecologicamente consciente.

O marketing verde visa focar nas necessidades de consumidores

ecologicamente conscientes e contribuir para a criação de uma sociedade

sustentável, assim melhorando a imagem da empresa, e trazendo mais clientes,

fornecedores e colaboradores. Esse marketing é bom para a empresa, pois busca a

eficiência no uso de materiais e também ajuda a reduzir nos custos.

Segundo McDaniel e Rylander (1993), há duas formas de se praticar o

marketing verde, a estratégia defensiva e a estratégia agressiva. Na estratégia

defensiva, a empresa faz o mínimo necessário para evitar consequências negativas,

seriam então ações, que evitam consequências negativas, porém não permitem que

as empresas obtenham vantagens competitivas. Já a estratégia agressiva, fornece à

empresa, uma vantagem de competitividade sustentável, consiste em ser o “first

mover”, ou seja, o primeiro a tomar iniciativa e também em fazer mais do que o

exigido pela legislação e pelos consumidores. O marketing verde, só traz benefícios

à empresa, quando é realmente usado como escolha e não como obrigação.

2.3 GESTÃO SAÚDE SEGURANÇA

As organizações, de forma geral, visam obter lucro em suas atividades.

Para alcançarem esse objetivo é necessário não se preocupar apenas com o

mercado e os clientes, mas principalmente com os funcionários e processos internos

da empresa. Ter baixa rotatividade de funcionários, proporcionarem ambiente

agradável e qualidade de vida aos colaboradores entre outras medidas, é de

extremo valor no desenvolvimento da empresa e dos funcionários individualmente.

Desta forma a gestão da saúde e segurança se torna mais eficiente, solucionando

preventivamente possíveis desordens, e possibilita ao empreendimento a obtenção

do certificado.

Page 34: Projeto de competencia 3º fase adm

34

2.3.1 OHSAS 18001

A norma OHSAS 18001, baseada no PDCA e sendo, em suma, a gestão

dos riscos a saúde e segurança, de acordo com Seifer (2008, p. 15) “estabelece um

processo de gestão que visa reduzir ou eliminar completamente os riscos aos

funcionários e outras partes interessadas”, englobando desde exames médicos a

melhoria na qualidade do ambiente de trabalho. Assim, são conquistados diversos

benefícios que aumentam a qualidade da empresa como um todo e de áreas

específicas, resultando em um produto/serviço de qualidade e tendo como

consequência uma melhor imagem no mercado.

Para que as normas sejam seguidas de forma correta é preciso prestar

atenção nos detalhes. As medidas implementadas devem ser realmente suficientes

para eliminar ou, ao menos, reduzir a exposição dos funcionários a eventos que os

tragam riscos. Desde os materiais utilizados na construção do ambiente de trabalho

até o tempo de exposição a ruídos ou produtos deve ser levado em consideração na

tomada de decisão da gestão da qualidade.

A organização deve estabelecer planos e procedimentos para identificar

os riscos a que a empresa e seus colaboradores estão sujeitos e o potencial de

atendimento a incidentes e situações de emergência, para assim, conseguir planejar

e prover recursos que solucionem os problemas, desta forma prevenindo e

minimizando os danos que possam existir. Dando a devida atenção aos

colaboradores e aos processos operacionais da empresa, sendo que a falha

humana é um fator preponderante na ocorrência de acidentes.

Procurando a melhora na qualidade de seus serviços e produtos, as

empresas necessitam identificar os perigos a saúde e segurança e manter registros

dos riscos e acidentes. Sendo assim, são utilizadas ferramentas que possibilitam

descobrir e posteriormente analisar e prevenir os erros. Logo, obtêm-se informações

sobre o desempenho da gestão e de todas as áreas da empresa, buscando agilizar

e melhorar os processos.

Para receber o certificado e mantê-lo são necessárias auditorias. Cada

empresa precisa realizar a monitoração dos hábitos incorporados na instituição,

logo, se torna indispensável elaborar e implementar procedimentos documentados

para verificar periodicamente o desempenho do sistema de gestão. As auditorias

envolvem várias análises que buscam controlar de forma abrangente os sistemas de

Page 35: Projeto de competencia 3º fase adm

35

gestão existentes na organização, de modo que cada organização realiza suas

auditorias e avalia o nível de implementação e eficácia dos processos.

Page 36: Projeto de competencia 3º fase adm

36

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica e a de campo, por

onde foram elaboradas dez perguntas que serão aplicadas em uma empresa da

região da AMREC.

3.1 POPULAÇÃO

Uma empresa da região da AMREC.

3.2 AMOSTRA

A empresa escolhida foi a Carbonífera Metropolitana. As origens da

mesma remontam a 29 de Setembro de 1890, quando foi instalada a Companhia

Metropolitana na região de Nova Veneza (SC), com vistas ao assentamento de 20

famílias oriundas da Europa. O Projeto de colonização de terras no estado de Santa

Catarina ocupava uma área que totalizava 45.000 ha e compreendia os municípios

de Turvo, Meleiro, Nova Veneza, Siderópolis, Treviso, Lauro Muller e parte de

Urussanga e Orleans. Já no século XX, a empresa requisitou o controle das jazidas

localizadas sob as terras ocupadas pelos imigrantes, tornando-se detentora das

maiores reservas de carvão do país. Em 1941 começou a extrair o mineral, já

constituída como Carbonífera Metropolitana, na região de Criciúma.

Em 1959, Santos Guglielmi e Diomício Freitas compraram a

Metropolitana. Apesar do sucesso da sociedade, ela foi desfeita, entretanto em

1969, ficando o controle acionário com Santos Guglielmi. A Carbonífera União, da

qual eram sócios, tornou-se uma empresa do grupo Guglielmi. Santos continuou a

frente da Metropolitana até a década de 80, quando se retirou definitivamente do

negócio do carvão, embora continuasse a tocar outros empreendimentos, como

pecuária, agricultura, engarrafamento de água, hotelaria e saúde.

A empresa foi transformada em sociedade anônima em 1970. Nessa

década, por conta da crise do petróleo, a grande demanda do minério por

siderúrgicas e ferrovias permitiu a mecanização das minas. A história da

Metropolitana tem alguns marcos importantes a partir daí: em fevereiro de 1974, por

Page 37: Projeto de competencia 3º fase adm

37

exemplo, foi implantado um projeto de mecanização na mina união, que, desta

forma, passou a produzir 50mil t/mês de carvão pré-lavado.

Em 1981 foi implantada a Mina Esperança, localizada no município de

Treviso, estimando produzir inicialmente 720 mil t/ano de carvão pré-lavado.

Passadas duas décadas, a mina, que começou a produzir em 1984, conta com 3

conjuntos mecanizados e produz 1,2 milhão t de ROM, 480 mil t beneficiadas

distribuídas entre concentrado piritoso, CE 4.500 e CE 5.200. Ainda em 1981,

também em Treviso, foi implantada a Mina Fontanella, com recursos próprios cuja

produção foi iniciada em 1985. Em 1999 foi implantado um sistema de

Moagem/Secagem de carvão mineral para atendimento de outros segmentos de

mercado. Em 2005 iniciou-se a abertura da Mina Esperança Área Leste (Mina MEL),

na camada Barro Branco.

Atualmente a produção é destinada basicamente a usina Jorge Lacerda,

pertencente à Tractebel (75%), e o restante para a indústria cerâmica, cimenteira e

de fundição.

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Elaboração de um questionário com dez perguntas que serão aplicadas

na empresa escolhida pelas componentes do grupo.

3.4 PROCESSO DE COLETAS DE DADOS

Pesquisa bibliográfica realizada pelas componentes do grupo para

preparação da fundamentação teórica.

3.5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Com os dados obtidos com a entrevista e com a pesquisa bibliográfica,

podem-se analisar as praticas da organização.

Page 38: Projeto de competencia 3º fase adm

38

3.5.1 Gestão da qualidade

3.5.1.1 Necessidade de melhorias na gestão da qualidade e mudanças

proporcionadas na empresa

Procurou-se identificar quando e como a organização percebeu a

necessidade de aplicar melhorias na área de gestão da qualidade e o que essas

mudanças proporcionaram para a empresa.

Segundo Kilmer “no caso da Carbonífera Metropolitana a implantação do

sistema se deu por exigência do principal cliente que é a Tractebel Energia, embora

a empresa tenha percebido que mais cedo ou mais tarde teria que implantar o

sistema e se certificar para poder sobreviver no mercado, principalmente no

momento em que a empresa decidiu competir no mercado de fundição, fabricando o

carvão Cardiff que é utilizado pelas fundições na fabricação de peças na indústria

automobilística. Teve-se que se adequar também ao mercado exigente, assim a

implantação do sistema acabou proporcionando mudanças drásticas na cultura dos

funcionários que passaram a entender o que era obter a qualidade e excelência não

só no produto, mas em todo processo, ou seja, a qualidade do trabalho por eles

executado, além do reflexo na organização do processo e na questão confiabilidade

perante aos clientes.”.

O sucesso de toda a empresa depende de seus clientes, já que eles são

o destino do produto final. A qualidade também está relacionada com os clientes,

conforme Campos (2004) a qualidade pode ser considerada atualmente como a

satisfação do cliente em relação ao uso do produto.

Através da resposta de Kilmer pode-se perceber que a Carbonífera

Metropolitana se adequou a norma ISO 9001 por exigência de seu cliente principal,

a Tractebel Energia, sendo ela a primeira incentivadora. Com isso a empresa

alterou, não só a qualidade do produto, mas de toda organização. Os colaboradores

acabaram mudando sua visão em relação ao produto e aos processos produtivos

percebendo que é de fundamental importância a constante melhoria para assim a

empresa permanecer competitiva perante ao mercado.

Com essa exigência a empresa teve uma visão diferenciada do carvão,

pois não basta ser bom, é preciso que todas as áreas da empresa tenham atenção,

de modo que a retirada do carvão afeta o local e a saúde do colaborador. A partir da

Page 39: Projeto de competencia 3º fase adm

39

aquisição da ISO 9001 a organização percebeu que é necessário que se pense em

toda empresa, não somente em vender.

3.5.1.2 Área da empresa que sofreu influência do 5s e aperfeiçoamento da

ferramenta

O presente título refere-se à ferramenta de gestão da qualidade 5s, a qual

auxilia a empresa na busca de um ambiente de trabalho agradável. Sendo assim,

precisa ser aperfeiçoada sempre de acordo com as necessidades e influencia nos

processos realizados. Portanto foi considerado importante questionar a empresa

sobre a mesma buscando saber de que forma ocorreu essa influência e como a

ferramenta é aperfeiçoada.

Kilmer apontou “toda a empresa obteve influência, principalmente na

organização de materiais e resíduos. O mantimento e aperfeiçoamento da

ferramenta são feitos através de treinamentos, pois tudo é uma questão de

consciência e cultura dos funcionários.”.

Portanto, o 5s ajudou toda a empresa e melhorou principalmente os

processos produtivos – deixou os processos mais eficientes (rápidos e corretos)

porque tudo ficou mais bem organizado; e, além disso, melhorou o meio ambiente,

pois deu destino certo para os resíduos. O treinamento manteve a melhoria obtida

com implantação, pois segundo Vieira (2010, p. 31) um “local limpo não é o que

mais se varre e sim o que menos precisa ser limpo”. Contribuiu para o funcionário na

sua vida pessoal, de modo que o mesmo terá consciência e agirá corretamente

também em outros lugares, e trazendo benefícios contínuos a organização, fazendo-

a atingir o progresso.

3.5.1.3 Ações corretivas e Preventivas

Em toda organização, é normal se deparar, com não conformidades, as

quais devem ser abolidas a medida que forem encontradas. As mesmas, devem ser

especificadas, de modo que o problema seja encontrado e a solução seja imediata,

verificando a consequência que a mesma traz para a organização e para os clientes.

A partir disso, há necessidade de se tomar as ações corretivas para eliminar as

causas de não conformidades, de forma a evitar sua repetição. Então a organização

Page 40: Projeto de competencia 3º fase adm

40

deve definir as ações preventivas para eliminar as causas de não conformidade, de

forma a evitar que ocorram novamente.

Segundo Kilmer “nosso sistema permite que qualquer funcionário

preencha um relatório preventivo, esse relatório é avaliado pelo grupo gestor e

justamente com a pessoa responsável pelo setor onde foi detectada uma

oportunidade de prevenção e melhoria, essa ação é tomada e depois avaliada sua

eficácia durante o processo, claro que todo sistema por mais completo que seja, só

esta realmente completo com a participação do material humano, então todos os

funcionários são envolvidos com o sistema e estão sempre sendo treinados para tal.

E também, todas as informações estão no SGQ, todos tem acesso as informações,

vendo as ações tomadas, as melhorias, os cronogramas, facilitando a informação do

sistema e deixando que todo funcionário tem fácil acesso, nele tem o relatório de

não conformidade, feito pela qualidade não atingida corretiva, ou pela forma

preventiva, que os funcionários já tem a visão”

As não conformidades, a partir do momento que são encontradas, devem

ser imediatamente abolidas, de modo que suas ações estejam abertas a todos os

funcionários da organização. Pode-se perceber que a metropolitana tem total

dedicação a suas não conformidades, deixando com que todos os funcionários de

todas as áreas, estejam cientes das mesmas, e das ações preventivas e corretivas

tomadas para problema, tendo total acesso, e tendo uma visão das consequências e

ações a serem tomadas. Todo funcionário, tem total participação e total

envolvimento com os sistemas, assim, tendo acesso as informações, sobre

decisões, melhorias, cronogramas, entre outros. Assim, facilitando a melhoria

continua da empresa, e ajudando em seu desenvolvimento, como um todo.

3.5.1.4 Utilização do ciclo PDCA para o aumento do desempenho e a diminuição das

falhas relativas aos processos

O ciclo PDCA põe em prática a melhoria contínua na organização, através

de seu uso correto. Com isso objetivou-se saber se, com a utilização deste, ocorreu

o aumento do desempenho na produção de carvão e se as falhas relativas ao

processo foram reduzidas.

Segundo Kilmer Ribeiro “a Carbonífera Metropolitana, utiliza em seus

setores da empresa, indicadores nas várias partes de um único processo. O primeiro

Page 41: Projeto de competencia 3º fase adm

41

passo é o planejamento dos indicadores, após isso eles são colocados em prática.

Uma equipe de pessoas especializadas vão até a área para verificar os indicadores,

e caso algum não esteja suprindo as necessidades o grupo faz uma ação para

resolver, visando sempre na melhoria continua de cada setor, beneficiando a

empresa num todo”.

A Carbonífera Metropolitana deixa claro sua busca pela melhoria contínua

com isso utiliza de indicadores que tem por objetivo mostrar como o setor da

empresa está se desenvolvendo e se os processos estão ocorrendo como deveria

na produção.

Um grande passo da empresa é possuir o ciclo PDCA, já que assim estes

expõem qualquer mínimo detalhe que possa atrapalhar os processos futuros, com

esta rápida identificação do erro, a empresa pode corrigi-lo imediatamente, evitando

perdas de tempo e de gastos.

A utilização do ciclo PDCA na Carbonífera Metropolitana é utilizada de

maneira correta, já que esta realiza os quatros passos de maneira cíclica e

interrupta. Com a realização de auditorias internas da qualidade, a empresa depara-

se com erros, onde elaboram um plano de ação a ser executado, tornando mais fácil

corrigi-los.

A empresa possui um quadro contendo as falhas relativas ao processo e

as datas das auditorias, através disso todos os funcionários estão cientes das

medidas que a empresa está tomando para que ocorram melhorias. Conforme,

Junior, Cierco et al (2008) é preciso fornecer uma educação e treinamento para a

execução dos métodos desenvolvidos na fase de planejamento. Ou seja, não basta

planejar, tem que colocar em prática, e para isso se deve instruir os funcionários

para realizar a execução do planejado da melhor forma possível.

3.5.1 Participação dos funcionários

É de suma importância à participação dos funcionários em uma

organização, essa participação pode ocorrer através dos círculos de controle da

qualidade, que são reuniões com funcionários com níveis hierárquicos diferenciados

onde são abordadas questões para melhoria da empresa. Procurou-se identificar

como acontece a participação dos funcionários na organização e que benefícios esta

participação traz para a mesma.

Page 42: Projeto de competencia 3º fase adm

42

“A carbonífera Metropolitana possui um grupo gestor que é formado por

funcionários dos vários setores da empresa e um RD (representante da direção)

onde são feitas reuniões mensalmente. Para que as informações discutidas em

reuniões cheguem aos demais funcionários envolvidos no processo existe um

sistema onde qualquer funcionário tem acesso, nesse sistema estão todas as

informações do que foi tratado e decidido para a empresa. O dia a dia é outro fator

que ajuda nas mudanças, pois conversando diretamente com o funcionário, o

mesmo poderá entender melhor as informações que muitas vezes, no vocabulário

usado em sistemas, se torna difícil.” Afirmou o gerente de qualidade.

Os funcionários são a parte fundamental de qualquer empresa, com a

participação nas decisões os mesmos conseguem atribuir opiniões favoráveis. Na

Metropolitana essa participação ocorre com funcionários de vários setores e com um

representante da direção, sendo assim, conseguem reuniões bem-sucedidas, vendo

que o colaborador de uma área da produção tem uma visão diferenciada dos outros

e, desta forma, pode expor opiniões de forma diferente e apontar soluções fáceis,

pois ao conviver com um setor da produção o mesmo consegue mencionar saídas

mais ágeis e às vezes sem grande custo.

O trabalho em conjunto é base de qualquer trabalho, pois com opiniões

diferentes conseguem-se ideias novas e bem embasadas. Segundo Vieira (2007, p.

62) “os grupos de trabalho deste tipo são vitais para distribuir a atividade

participativa.”.

Muitas vezes o excesso de pessoas para a tomada de decisões torna-a

mais difícil e assim a empresa sai prejudicada. Sendo que qualquer funcionário pode

participar das reuniões feitas pela Metropolitana, há um controle nesse fluxo e há a

necessidade de planejar com antecedência toda a reunião e seus participantes para

tudo sair conforme o esperado.

A tecnologia é algo fundamental para disseminar informações em

qualquer local, a Carbonífera Metropolitana utiliza de um sistema informatizado para

que qualquer funcionário, independente de sua base hierárquica, tenha acesso e

acompanhe tudo, pois é a partir de então que a empresa ganha a confiança do

funcionário e o mesmo retribui com sugestões e trabalho na empresa.

Segundo Vieira (2007, p. 62) é importante mencionar que muitos

funcionários passam a formar e integrar grupos de CCQ após os encontros internos,

quando veem a importância de estarem inseridos nesta filosofia de trabalho.

Page 43: Projeto de competencia 3º fase adm

43

3.5.1.6 Preparação dos funcionários e resultados obtidos

A maior busca no mundo é pelo progresso, portanto as empresas e os

funcionários precisam acompanhar e promover essa melhoria que traz grandes e

contínuos benefícios a todos. A respeito disso, procurou-se saber como a

organização prepara seus funcionários e como os retornos são apresentados.

De acordo com Kilmer “o treinamento é constante através de diversas

ações, não apenas para melhorar o desempenho na execução de suas

determinadas funções, mas também treinamento para segurança. São feitos

treinamentos de primeiros socorros, o minuto da segurança em todos os setores, a

mobilização de 24h pela segurança de 15 em 15 dias; e eles recebem informações

sobre segurança, dados estatísticos sobre acidentes e informações sobre os

investimentos da empresa no bem estar do funcionário. Com isso tudo os

funcionários melhoram a execução de suas funções e se mantém informados dos

perigos e melhorias a que estão expostos.”.

Com as informações obtidas é possível concluir que a empresa percebe a

necessidade de o funcionário conhecer bem sua área de atuação, sendo assim

realiza treinamentos para desempenho das funções de cada um. Também se

percebe que o bem estar do funcionário na empresa é de suma importância nesse

processo de melhoria de desempenho e busca pelo progresso, quando mostra aos

funcionários ações para a segurança e os investimentos da mesma no bem estar do

funcionário dentro da empresa. E aqui também se incluem os treinamentos utilizados

nos 5s, que indiretamente, como já citado anteriormente, tem como consequência o

progresso da empresa. Os benefícios obtidos, em suma, são um melhor

desempenho dos funcionários e uma cultura de melhoria contínua, o funcionário

torna-se mais consciente e se mantém integrado com as atividades da empresa,

assim a empresa só tende a se desenvolver. Pois de acordo com Vieira (2007) para

melhorar um processo em uma organização, a melhor forma seria criar um plano de

treinamento (…) e acompanha-lo mensalmente.

Page 44: Projeto de competencia 3º fase adm

44

3.5.2 Gestão ambiental

3.5.2.1 Implementação do certificado ISO 14001

No âmbito global a preocupação com o meio ambiente é constante,

fazendo com que as empresas se preocupem com o meio ambiente tanto quanto

com o seu produto. Com isso procurou-se identificar o que a empresa fez para

implementar a certificação ISO 14001, quais foram as dificuldades e os problemas

que ainda enfrenta para mantê-la, bem como de que forma esse certificado contribui

para a participação da empresa no mercado da mineração.

Kilmer afirmou “quando a empresa recebeu o primeiro certificado houve a

necessidade da melhoria contínua, com isso foram implantadas melhorias nos

tratamentos de efluentes, e por exigência da Tractebel Energia, implantou-se a ISO

14001. Já que a principal preocupação da população ao saber da fundação de uma

mina na região é para onde irá à água suja que a mina utiliza. A Carbonífera

Metropolitana colocou três decantadores de lamelas onde toda a água utilizada no

processo de limpeza do carvão, entra no decantador totalmente suja e sai potável

para ser devolvida ao ambiente. Para melhorar continuamente o tratamento de água,

todos devem sempre estar envolvidos.”.

Antes mesmo de uma mina ser instalada, a comunidade local preocupa-

se com a degradação ambiental e poluição hídrica, que essa pode ocasionar, já que

os prejuízos podem atingir toda a região.

Na instalação da Carbonífera Metropolitana em 1941, as preocupações

com o ecossistema não eram tão discutidas. Fazendo com que a empresa prestasse

atenção apenas na extração do carvão, sem perceber os impactos que essa feita de

maneira incorreta poderia trazer ao meio ambiente. Com o passar dos anos as

questões ambientais ganharam espaço admirável tanto na mídia quanto na

preocupação da população de diferentes regiões, fazendo com que as empresas se

adequassem para preservar o meio ambiente e reestruturar as áreas degradadas.

A Tractebel energia exigiu da Carbonífera Metropolitana a ISO 14001, já

que esta busca produzir energia sem que prejudique o ser humano, ou seja, visando

à proteção do meio ambiente, desde a extração do carvão até seu consumo. Com

isso a organização pode desenvolver um sistema de gestão ambiental eficaz, para

Page 45: Projeto de competencia 3º fase adm

45

reduzir os impactos de suas atividades, bem como restaurar as áreas anteriormente

afetadas.

No início da implementação do certificado ISO 14001, a empresa teve que

investir constantemente em treinamento, já que segundo Tibor (1996, p.93) “o

desempenho ambiental não é responsabilidade apenas do gerente ambiental, e sim

de toda a organização”, então se habituou os funcionários com os novos requisitos.

Entretanto ao passar dos anos a organização teve de refazê-lo, com intuito de

reforçar a cultura organizacional da empresa. Visando a melhoria não apenas das

questões ambientais, mas também da imagem da empresa, sendo que os clientes

vão olha-la de maneira diferente, pois esta não visa apenas lucro, mais também

preocupa-se com o futuro do ecossistema.

3.5.2.2 Utilização da ferramenta 3R’s na organização

A ferramenta 3R’s é uma estratégia ambiental que tem como objetivo

diminuir os desperdícios de matérias primas e custos relativos aos processos. Desta

forma objetivou-se saber de que forma a empresa lida com os resíduos produzidos

pela organização, de que forma ela utiliza esta ferramenta para obter benefícios, e

como esta ajudou na certificação da ISO 14001.

A engenheira ambiental afirmou “todos os resíduos tem destinação

adequada, por isso também é de suma importância para obtenção da ISO. Qualquer

nova técnica que melhore o ambiente é importante”. E o gerente da qualidade Kilmer

acrescentou “A implementação do 5S foi um meio que ajudou nessa questão dos

3Rs, pois quando sobrava um resíduo, se jogava fora; agora restos de graxas, óleos

e etc. tem destinação certa. Um exemplo eram as estopas que era utilizadas um

tempo e depois jogadas fora e foram substituídas por toalhas industrias que depois

de um tempo de uso são lavadas e podem ser reutilizadas. Os lixos também

possuem destinação de acordo com a coleta seletiva.

Na atualidade a preocupação com o meio ambiente, está presente em

todas as organizações, já que precisamos estar sempre em busca de maneiras que

diminuam os impactos ambientais provenientes destas.

Inicialmente a carbonífera Metropolitana não possuía como objetivo a

conservação do meio ambiente, até ter sido solicitada a certificação ISO 14001 pela

Page 46: Projeto de competencia 3º fase adm

46

Tractebel Energia. Para a obtenção deste certificado é necessário que se analise

todos os detalhes da organização, desde o setor administrativo até a produção.

Dentro do escritório podemos observar como utilizam os 3R’s, ou seja,

diminuindo a quantidade de papeis, reutilizando sobras quando possível e quando

estes materiais não tiverem mais utilidade são descartados adequadamente para

poderem ser reciclados posteriormente.

Na parte produtiva da empresa, como Kilmer citou, a empresa deixou de

utilizar as estopas, que não tinham como ser reaproveitadas e nem como serem

descartadas corretamente, para utilizar toalhas industriais, que quando ficam

inutilizáveis podem ser recolhidas, lavadas e utilizadas novamente.

Segundo Valle (2002), a redução está diretamente relacionada com o

conceito de tecnologias limpas, ou seja, a utilização de métodos menos prejudiciais

ao meio ambiente, reduzindo vários impactos ambientais que trarão benefícios para

o meio ambiente e para a empresa, já que essa estará reduzindo custos, e

diminuindo principalmente a utilização de materiais habituais.

3.5.2.3 Ações para inovação do produto acompanhadas de redução de impactos

ambientais

Para estar atuante no mercado, é necessário que as empresas estejam

em constante inovação, levando em consideração os impactos ambientais causados

pela mesma. Visando melhorar o desenvolvimento da empresa, é importante que

estas busquem novos caminhos, com o objetivo de crescer e melhorar suas técnicas

em relação a sua inovação, para que as mesmas sejam realizadas de forma correta.

Segundo Kilmer “a empresa busca reduzir as áreas contaminadas,

também produzir reduzindo o uso de água e evitando contaminação do solo e das

águas. Também utiliza o minerador contínuo, que torna a extração do carvão cada

vez mais segura, porque as antigas ferramentas, além de causarem grande esforço

físico, provocavam riscos aos trabalhadores. Os principais benefícios se devem a

substituição dos explosivos e estão ligados a saúde e segurança dos trabalhadores

e a estrutura da mina.“.

Percebendo a importância do meio ambiente, a empresa busca melhorar

suas práticas em relação ao mesmo. Dessa forma, realiza diversas ações, como

citado na resposta. Mostra também que a carbonífera apresenta uma visão ampla

Page 47: Projeto de competencia 3º fase adm

47

dos possíveis problemas causados pela mina, e, assim, busca inovar na

preservação do seu espaço mais utilizado, que é o solo e com a água, que é de

suma importância não só no processo produtivo, mas em todos os lugares. Além da

preocupação com o ambiente em que está inserida, a empresa apresenta outro

ponto positivo quando se preocupa com a saúde e segurança de seus funcionários,

investindo em equipamentos e técnicas que facilitem o trabalho minimizando os

problemas. De modo geral, fica evidente a preocupação da empresa em obter uma

economia sustentável.

3.5.3 Gestão de saúde e segurança

3.5.3.1 Segurança e saúde ocupacional

Em qualquer organização a saúde e segurança dos colaboradores são

essenciais, pois é a partir deles que os processos são efetuados, os EPIs e EPCs

são ferramentas fundamentais para a garantia dessa saúde e segurança. Com isso

objetivou-se saber o que a empresa faz para proteger seu funcionário de situações

de risco.

Segundo Kilmer Ribeiro “o cuidado com a segurança e saúde do

colaborador está dentro dos treinamentos que são feitos na área de segurança,

como a mobilização que ocorre quinzenalmente durante vinte e quatro horas, por

exemplo. Estamos buscando sempre nos manter preocupados e melhorando, para

evitar acidentes como acontecia em várias minas, onde pessoas morriam

trabalhando ou desenvolviam doenças. Quando uma nova área está sendo aberta

não se sabe o gás ou problemas que serão encontrados, então a Metropolitana

investe em equipamentos para esse tipo de processo, como também em outros tipos

de equipamentos de segurança. A empresa possui um engenheiro e 12 técnicos em

segurança, sendo que o objetivo é sempre melhorar e passar confiança.”.

Todos os processos que ocorrem nas empresas dependem dos

funcionários, com isso, as mesmas devem, além de zelar pela saúde e segurança

dos mesmos, investir em funcionários de qualidade e confiança para a realização de

seus processos. Isso se faz presente na Carbonífera Metropolitana, na resposta, foi

citada a quantidade de profissionais responsáveis pela área de saúde e segurança e

Page 48: Projeto de competencia 3º fase adm

48

a forma que agem, de modo que é uma das áreas mais importantes de uma

empresa.

A Carbonífera Metropolitana deixa claro sua preocupação com a

segurança do seu colaborador com a resposta de Kilmer, investindo em

treinamentos, feitos quinzenalmente, que proporciona melhores condições para

trabalhar e se desenvolver, tanto para o funcionário especificamente quanto para a

organização, pois a partir dali que eles ganham experiências, capacidades de

observação em casos com emergência e perigo, não colocando suas próprias vidas

em risco e de outros colegas de trabalho.

A utilização de equipamentos de segurança é visível em toda a empresa,

pontuando assim, mais uma forma de ação e preocupação da Metropolitana,

principalmente porque em todas as extremidades da empresa apresentam local de

risco. Quando há uma área nova a ser explorada também são fornecidos

equipamentos que visam evitar danos materiais e humanos, que nessas condições

estão ligados principalmente com a saúde.

Observar todos os aspectos de riscos, que estão relacionados ao pessoal

nas áreas e ambientes de trabalho permite que a organização controle custos,

evitando erros que podem consequentemente aumentar o desempenho das

atividades dos colaboradores em suas operações, trazendo benefícios ininterruptos

para organização.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o trabalho realizado pode-se constatar de que forma a aplicação e

monitoramento de ferramentas da qualidade proporcionam maior desenvolvimento

às organizações. A preocupação em gerenciar os recursos da empresa com as

mudanças de hábitos e a busca pelos certificados trazem um melhor planejamento e

como consequência melhoram os processos internos e externos das organizações.

Conquistando assim, fornecedores, funcionários e clientes devido aos benefícios

obtidos com as praticas organizacionais com foco na qualidade que se estendem,

talvez em maioria, ao mercado.

Os certificados não são necessariamente sinônimos de progresso. É

possível que após a conquista dos objetivos do primeiro planejamento, a empresa se

satisfaça e deixe de dedicar-se a busca pelo progresso, não adquirindo resultados

contínuos. De forma que todos os funcionários precisam estar de acordo como o

novo patamar da empresa, agindo conforme as “novas” normas.

Essas normas serviram de base para a entrevista realizada na

Carbonífera Metropolitana, e os resultados obtidos retrataram o quanto a mesma se

preocupa com o colaborador e com a presença do mesmo na empresa. Ela também

entende a importância do meio ambiente na realização de seus processos, desta

forma realiza diversas ações de preservação, para a destinação correta dos

resíduos e busca uma melhor forma de utilizar os recursos disponíveis. Preocupa-se

ainda com a saúde e segurança de seus funcionários, pois percebe os benefícios

obtidos, para os mesmos e para a empresa.

O empreendimento utiliza as mais variadas ferramentas de gestão

buscando controlar e corrigir possíveis erros. Sendo assim, a utilização precisa ser

feita de forma coerente, simples e eficaz transformando problemas em

oportunidades.

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50

REFERÊNCIAS

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instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2007.

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em<http://www.lugli.com.br/2009/08/diagrama-de-causa-efeito-ishikawa/> Acesso

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51

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TIBOR, Tom. ISO 14001: Um guia para as normas de gestão ambiental. São

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em<http://pt.wikipedia.org/wiki/Histograma > Acesso em 29/03/2012.

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52

APÊNDICE

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APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA

1 GESTÃO DA QUALIDADE

1.1 A implementação de um sistema de qualidade pode acontecer por meio de

exigências de um ou mais clientes ou porque a empresa busca melhorar sua

eficiência. Como e quando a empresa percebeu a necessidade de aplicar melhorias

na gestão da qualidade? O que essas mudanças proporcionam à empresa?

1.2 Os 5S’s possuem como objetivo manter os sensos de utilização, ordem, a

limpeza, higiene, e disciplina. Sendo assim, quais áreas da empresa a implantação

desta ferramenta tem mais influência, e como a empresa busca aperfeiçoar a

mesma?

1.3 Na rotina diária de uma organização é comum se deparar com dificuldades que

devem ser prevenidas. Mediante a isso que ações são praticadas para prevenir

possíveis erros futuros? E como empresa os corrige?

1.4 Todas as organizações devem estar em constante mudança. Para isso se tem

ferramentas que auxiliam o processo de melhoria de uma empresa. Uma delas é o

Ciclo PDCA, que tem como objetivo atingir a melhoria contínua, buscando encontrar

os erros e consertá-los. Como a empresa utiliza dessa ferramenta para aumentar

seu desempenho e diminuir as falhas relacionadas aos processos?

1.5 É de suma importância a participação dos funcionários na organização, não só

desempenhando sua função, mas também com a empresa num todo. De que forma

acontece essa participação e quais os resultados obtidos com a mesma?

1.6 Para melhor desempenho dos funcionários é necessário que estes estejam

preparados e constantemente adquirindo novos conhecimentos, para que isso

aconteça estes devem ser submetidos a treinamentos. De que forma a empresa

prepara seus funcionários para melhor desempenho de suas funções? E os

resultados obtidos são satisfatórios?

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2 GESTÃO AMBIENTAL

2.1 Toda organização deve demonstrar um desempenho ambiental eficaz de forma

que consigam controlar os impactos ambientais de suas atividades. Diante disso,

que controles a empresa implementou para receber o certificado ISO 14001? Quais

as dificuldades que a empresa enfrentou para adquiri-lo? Quais os problemas que a

mesma ainda enfrenta para mantê-lo? De que forma este certificado contribui para a

participação da empresa no mercado?

2.2 A ferramenta 3Rs é de grande importância para diminuição de consumo de

matéria primas e insumos, como água, energia e principalmente geração de

resíduos, sabendo disso como a empresa lida com os resíduos produzidos? A

utilização desta ferramenta traz algum beneficio para a empresa? De que forma esta

ajudou para a implementação da ISO 14001?

2.3 O mundo está em constante inovação tecnológica, portanto as organizações

precisam acompanha-lo. Desta forma quais as ações que a empresa realiza para

inovar seu produto, buscando reduzir os impactos ambientais futuros e almejando

novos mercados?

3 GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA

3.1 Em toda organização é necessário o cuidado com a saúde e segurança do

colaborador. O que a empresa faz para proteger a saúde e segurança do

trabalhador?