1 Projeto clikando na Escola

Projeto clikando

na Escola

“dialogando com o olhar, a arte e a educação”

Lorena – 2011 “dialogando com o olhar, a arte e a educação”

Projeto e Concepção: Henzo Ferrari

Coordenação Pedagógica: Arnaldo Junior

"Quanto mais me capacito como profissional, quanto mais sistematizo minhas

experiências, quanto mais me utilizo do patrimônio cultural, que é patrimônio de

todos e ao qual todos devem servir, mais aumenta minha responsabilidade com os

homens" "A cultura consiste em criar e não em repetir" "Existir humanamente é

pronunciar o mundo, é modificá-lo" .... Paulo freire

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0 PROJETO

Palestras e exibição sobre cinema e fotografia e ensino Cursos de

capacitação para Alunos na área de cinema e fotografia

O Público

Professores do ensino Infantil, Fundamental e Médio que atuem nas

áreas de Música, Teatro, Artes Visuais, Dança, Educação Física e

Alfabetização, Supervisores de Ensino, Coordenadores Pedagógicos e

alunos em geral.

Instituição proponente: Instituto Marcio Mahatma

1. Sumário

2. Sinopse.......................................................04

3. Histórico .....................................................05

4. Justificativa...................................................06

5. Objetivos ....................................................08

6. Conteúdos....................................................09

7. Metodologia de Trabalho...........................09

8. Linhas de Trabalho ....................................10

9. Orçamento...................................................10

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1 – Sinopse:

Clikando na ESCOLA é um projeto que vem a ser

realizado por Henzo Ferrari e o Coordenador pedagógico Arnaldo

Junior com base em suas pesquisas cinema e fotografia como

transformação social e fermenta pedagógica, este projeto propõe-se a

tecer as múltiplas redes que existem no mundo cinematográfico e

contemporâneo entre arte, educação e sociedade. Enfatiza a necessidade

de reconhecimento e valorização dessas ferramentas em situação escolar

como conhecimento, percepção e processo criativo.

Desde 2005, este projeto vem sendo pesquisado pelo Diretor Artístico

Henzo Ferrari e pelo Coordenador pedagógico Arnaldo Junior na rede

de ensino, em parceria com as redes públicas e particulares de ensino e

professores independentes. Apresenta três linhas de trabalho

complementares, porém independentes entre si: exibição de curtos e

Documentários nas Escolas, Diálogos, Ensino e Sociedade (palestra

dialogada de 02 horas). Este projeto pode ainda ser complementado

com a construção de documentários e fotografia, para exposição na

cidade que estiver atuando o projeto apresentado pela coordenação do

projeto representado pelo proponente Instituto Mahatma.

Nos últimos cinco anos, mais de 200 professores já participaram deste

projeto em 06 cidades do Brasil em diferentes estados, no Paraná

(Curitiba) e (Campo Largo) Rio de Janeiro, São Paulo (Jundiaí), (Várzea

Paulista), (São Jose dos Campos), (Caçapava) , através de palestras,

exibições tendo beneficiado indiretamente cerca de 10.000 alunos.

Henzo Ferrari, coordenador do projeto, é formada Gestão do Terceiro

Setor, Pesquisador Há mais de 15 anos em implementação de projeto

cultural e educativo no método Educacional,. Assessorou a Secretaria

Municipal de Educação de São Paulo, (Jundiaí e Várzea Paulista), na

introdução da dança nas escolas dos municípios, Ministra cursos e

prestando assessoria e consultoria a projetos de dança e educação.

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2 - Histórico

O PROJETO CLIKANDO NA ESCOLA teve início em2005, fruto da

necessidade de uma maior integração entre as escolas pública e as

atividades Culturais da Sociedade que sofria com a falta de investimento

de centros Culturais nos bairros de baixa renda. Buscava viabilizar um

intercâmbio de atividades culturais e conhecimentos na área de e

educação e cultura, atendendo a aproximadamente 380 crianças de 07 a

18 anos na cidade de Caçapava no Vale do Paraíba nasceu o projeto

Clikando trabalhando em parceria com a Educação.

No ano de 2006, o PROJETO CLIKANDO NA ESCOLA foi

desenvolvido em ação conjunta com a Diretoria de Ensino do Estado

de São Paulo. Neste mesmo ano, o projeto foi compartilhado com

professores da rede municipal de ensino de Jundiaí, e com alunos de

Pedagogia da UNICAMP e da USP (aproximadamente 50 estudantes).

Encontrou-se através de exibições interativo de documentárias e curtas.

O PROJETO CLIKANDO NA ESCOLA ganha força, oferecendo

exibições de filmes documentário, curtas e palestras para professores e

interessados no ensino de filmagens e fotografia. Através dessas

iniciativas, o PROJETO CLIKANDO NA ESCOLA vem, nos últimos

cinco anos, atendendo a uma população absolutamente carente de

conhecimento na área do cinema e fotografia. O preparo dos

profissionais, de suma importância, complementa a ação educacional e

tenta garantir aos alunos da rede pública condições de apropriação e

construção de conhecimento em captação de imagens e edição não

presente em outros ambientes que freqüenta.

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3 – Justificativa

Atividades Artística e Culturais passou a fazer parte do Regimento da

Secretaria Municipal de Educação de São Paulo como linguagem

artística diferenciada. Em 1996, da nova Lei de Diretrizes e Bases

(LDB) do Brasil institui o ensino obrigatório de Arte em território

nacional e, finalmente, em 1997, foram publicados os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN) que incluem, pela primeira vez na história

do país, atividades artísticas e culturais em seu rol de disciplinas.

Hoje no Brasil, cresce o número de universidades e instituições de

ensino que vêm promovendo cursos de Graduação, Especialização e

Mestrado em artes/ensino de artes. Já são muitos e constantes os

congressos, simpósios e encontros tanto na área de Arte. Ainda assim,

como em várias partes do mundo, persistem no Brasil alguns

“desentendimentos” sobre o campo de conhecimento de atividades

se-comentá que já foram, vamos dizer, “resolvidos”, em outras áreas

do conhecimento como a Matemática, a Geografia, a Física: na escola,

em que disciplina a dança seria ensinada? Arte? Educação Física? Será

que estaria na hora de pensarmos uma disciplina exclusivamente

dedicada à dança ou teatro? Mas o que é afinal a cinema audiovisual na

na escola? Área de conhecimento? Recurso educacional? Exercício

físico? Terapia? Catarse? E... Quem estaria habilitado a ensinar Cinema

e Fotografia? Ou este bacharel deveria, necessariamente, ter cursado a

licenciatura? O licenciado em cinema? Enfim, que nome daríamos ao

curso de “Audiovisual na escola”? Expressão Cinematográfica? Cinema

Educativo?Ou tantos outros que escutamos por aí? Independentemente

deste campo minado que, infelizmente, vem se formando ao longo dos

anos entre profissionais que se consideram habilitados a ensinar,

distintas áreas artísticas que vai da dança, teatro, musica, cinema,

fotografia entre outros... Acima de tudo, é a pluralidade que tem

marcado as atividades da arte e ensino no país. É nesta perspectiva da

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diversidade e da multiplicidade de propostas e ações que caracterizam o

mundo contemporâneo que seria interessante lançarmos um olhar mais

crítico sobre atividades fomentar na escola. A transmissão de

conhecimento hoje como sabe não se restringe mais às quatro paredes

da escola. Ao contrário, muitas vezes nossas escolas estão correndo

atrás das informações mais recentes e de fácil, rápido e direto acesso

pelas redes de comunicação como a internet.

Neste mar de possibilidades característico da época em que estamos

vivendo, talvez seja este o momento mais propício para também

refletirmos criticamente sobre a função e o papel do cinema, fotografia,

criação de documentários na escola formal. Atentos ao fato de que a

escola deve dialogar com a sociedade em transformação, ela é um lugar

privilegiado para que o ensino de produção de curtas e documentários

se processe com qualidade, compromisso e responsabilidade. Acima de

tudo, a escola pode garantir continuidade, aprofundamento e relações

com as outras áreas do currículo.

As discussões em torno da Educação nos dias de hoje enfatizam um

ensino-aprendizado que trace relações diretas com mundo

contemporâneo/tecnológico. Nossos alunos já pertencem a uma

geração que faz parte de uma “outra cultura”, muito mais ligada ao

mundo das imagens, do visual e das sínteses (sentidos) do que à

maneira “adulta” de entender o mundo: a cultura do livro, da razão, da

análise (pensamento). Esta „outra cultura‟, sugere-se, não deveria ser

excluída de nossas salas de aula. Poderíamos hoje pensar em uma

proposta educacional que integrasse e valorizasse igualmente estas duas

culturas de modo a viabilizar uma maior comunicação, interação e

diálogo entre “novo” e “velho”, áudio-visual e livro, o sensível e a

razão, alunos e professores, jovens e adultos, cidadãos e sociedade.

Com isto, estaremos engajados em um processo educacional que

realmente valoriza a pluralidade cultural, a diferença e o conhecimento

interdisciplinar que se realiza através do diálogo contínuo entre corpo,

mente, sociedade. Nesta perspectiva, a importância do ensino de

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produção de curtas e documentários nas escolas é ainda maior. Desde a

década de 80 discute-se a necessidade de ampliar o conhecimento em

Arte, ou seja, Arte na escola não é mais sinônimo somente de fazer,

mas também de apreciar e contextualizar (Barbosa, 1981). No entanto,

garantidos pela legislação, é imprescindível que nos preocupemos

atualmente com a formação e capacitação de nossos professores nesta

área específica do conhecimento, para que as atividades de Artística nas

escolas não sejam meras repetições encontradas na mídia. Necessitamos

de currículos e programas elaborados por profissionais conscientes e

interessados em integrar a arte e a educação e, portanto, o indivíduo e a

sociedade. O cinema nas escolas – e, portanto em sociedade -, necessita

hoje, mais do que nunca, de atores competentes, críticos e conscientes

de seu papel no que se refere a dialogar e oferecer a alunos e alunas das

redes públicas de ensino, que de outra forma não teriam estas

oportunidades, propostas que efetivamente contribuam para construção

da cidadania.

4 - Objetivos

Formar e dar continuidade à educação de professores de modo a:

contribuir de maneira significativa para a entrada definitiva do áudio

visual no currículo das escolas brasileiras; trabalhar na teoria e na prática

propostas para o ensino do curso de fotografias e cinema que integrem

o fazer, a apreciação e a contextualização artísticas; discutir criticamente

propostas para o ensino de produção de curtas e documentários

contido em documentos nacionais (Parâmetros Curriculares Nacionais,

Referenciais de Ensino), estaduais e municipais; trabalhar na teoria e na

prática propostas educacionais que relacionem a Audiovisual às demais

disciplinas do currículo.

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7 - Metodologias de trabalho

Vivências artísticas e exercícios de Audiovisual;

Apreciação de exibições e produções ao vivo e em vídeo;

Discussões e problematização sobre o vivido e apreciado;

Leituras e discussões de textos;

Elaboração de diários de bordo e registro de aula;

Elaboração e aplicação de projetos de ensino.

8 - Linhas de trabalho

Palestra dialogada: “Curso de Cinema e forografia, ensino e sociedade”

público alvo: professores, diretores, coordenadores e supervisores de

ensino custo por professor: Oficina: “Diálogos: exibições de ensino no

Brasil”

Público alvo: professores

Custo por professor: (inclui material didático).

Curso de longa duração: “Clikando na Escola I” (introdução - formação

e capacitação)

Produção de curtas e documentários produzidos pelos alunos e

professores público alvo: alunos acompanhados de professores custo

por espetáculo:

Formas de apoio/patrocínio

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Definir a linha – ou linhas de trabalho – de interesse;

Definir o número de professores e alunos que receberão apoio da linhas

de trabalho escolhidas; mediante orçamento de apoio, serão

contactadas Secretaria de Educação da cidade de Lorena

Valor orçado por modulo R$ 7.200,00

Valor total do Projeto 10 módulos R$ 72.000,00

Concepção e Elaboração

Henzo Ferrari & Arnaldo Junior