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PROJETO BRA 15/010 -PRODUTO 4.2

SEPPIR – DEPIRMARÇO/2019 – CURITIBA, PR

OBJETIVO

• Apresentar um conjunto de possibilidades –conceitos, ferramentas, metodologias quepoderão corroborar para o alcance de objetivosligados à promoção de PIR;

• Apresentar as ações do Departamento deIgualdade Racial;

• E, estabelecer um diálogo crítico, propositivopara facilitar a ação.

PROPOSTA DE TRABALHO

1. Apresentação do Departamento de IgualdadeRacial;

2. Leitura crítica acerca do público das políticasde Promoção de Igualdade Racial;

3. O que é básico para o fortalecimento deLideranças e Gestores à elaboração de açõesde superação da discriminação e do racismo;

4. Reconhecimento das especificidades dapolítica de igualdade racial;

DIÁLOGO INSTITUCIONAL

“O homem não pode participar ativamente na história, na

sociedade, na transformação da realidade se não for ajudado a

tomar consciência da realidade e da sua própria capacidade para

transformar” (Paulo Freire).

1º MOMENTO: SEPPIR/ DEPIR / DECOM

SECRETARIA NACIONAL

- A Medida Provisória nº 768, de 2 de fevereiro de2017, incluiu a Secretaria Nacional de Políticas dePromoção da Igualdade Racial (Seppir) na novaestrutura do Ministério dos Direitos Humanos;

- A SEPPIR é composta por 2 Departamentos (DEPIR eDECOM), Coordenação-Geral do SINAPIR eCoordenação-Geral do Conselho Nacional dePromoção da Igualdade Racial – CNPIR.

MISSÃO DA SEPPIR

• Promover e articular politicas de igualdade racial e desuperação do racismo para a consolidação de umasociedade democrática” .

•VISÃO DE FUTURO• “Ser reconhecida como referência nacional e internacional

pela efetividade de politicas para uma sociedade justa,igualitária e sem racismo”.

• Definidas no Planejamento Estratégico 2015-2019 em abril de 2015.

ESTRUTURA DA SEPPIR - DECRETO Nº 9.122/ 2017

• Departamento de Igualdade Racial (DEPIR)• Coordenação-Geral de Promoção da Igualdade Racial (CGPIR);

• Coordenação-Geral de Políticas Temáticas de Ações Afirmativas (CGPOL).

• Departamento de Igualdade Racial para Povos e Comunidades Tradicionais(DECOM)

• Coordenação-Geral de Políticas para as Comunidades Quilombolas (CGPOQ);

• Coordenação-Geral de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais deMatriz Africana, Terreiros e para Povos Ciganos (CGMAT).

• Coordenação-Geral de Gestão do SINAPIR - CGSIN.

• Coordenação-Geral do Conselho Nacional de Políticas de Igualdade Racial –CNPIR.

DEPARTAMENTO DE IGUALDADE RACIAL

DEPIR

ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DO DEPIRDepartamento de Igualdade Racial

DEPIR

Coordenação-Geral de Promoção da Igualdade

Racial - CGPIR

Coordenação-Geral de Políticas Temáticas de

Ações Afirmativas - CGPTA

Ao Departamento de Igualdade Racial cabe:

Planejar, formular, coordenar e avaliar a execução das políticas de PIR, bem como realizar eapoiar a elaboração de estudos e diagnósticos sobre as desigualdades raciais, elaborar instrumentos deacompanhamento, monitoramento e avaliação de políticas de promoção da igualdade racial, apoiar aformulação e a execução de planos, programas e ações estratégicas de promoção da igualdade racialdesenvolvidos pelos entes federativos e pelas organizações da sociedade civil e ainda apoiar a criação demecanismos de avaliação e a análise de formulação e execução de planos, programas e açõesestratégicas de promoção da igualdade racial desenvolvidos pelos entes federativos e pelas organizaçõesda sociedade civil.

DEPIR

▪ Desnaturalizar o racismo subjetivo;

▪ Desconstruir o mito da democracia racial;

▪ A questão étnico-racial não se resolve somente pelavia social;

▪Que há produções qualificadas que denunciam ostatus-quo, que apresenta ao conjunto social umnovo modelo civilizatório, baseado na:

Democracia participativa, nos direitos humanos, na reconciliação histórica, na justiça social, na sustentabilidade, ancestralidade.

▪ Do ponto de vista epistemológico: nodecolonialismo, na interseccionalidade, natransdisciplinaridade.

Preconceito

Discriminação

Discriminação étnico-racial

Racismo

Racismo Institucional

Branquitude

Homofobia

Sexismo

Xenofobia

Intolerância

ATUAR CRITICAMENTE DENTRO DESTE NEXOS EXPLICATIVOS

POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL –ATUAÇÃO DEPIR

• Programa 2034 - Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo

• 0773 – Promover Ações Afirmativas e Incorporar a Perspectiva daPromoção da Igualdade Racial, no âmbito das Políticas Governamentaise Organizações Privadas, com ênfase para a Juventude e MulheresNegras;

• 0777 – Reverter representações negativas da pessoa negra, bem comoreconhecer e valorizar a história e a cultura negra em suas formas deexistência e resistência;

• 0778 – Promover políticas de enfrentamento ao racismo e articularpolíticas que busquem a redução de mortes evitáveis e mortes violentasentre mulheres e jovens negros.

• Políticas de Ações Afirmativas - Ações Afirmativas para a população negra nastemáticas de trabalho, empreendedorismo e educação;

• Políticas de Enfrentamento ao Racismo - Ações voltadas para a promoção daigualdade racial, valorização da pluralidade étnico-racial em temas como saúde,cultura e gênero;

• Política de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra consolidar o PlanoJuventude Viva.

EIXOS TEMÁTICOS TRANSVERSAIS

Juventude

Cooperação Internacional

• Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA; • Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –PNUD; • Agência Espanhola de Cooperação Internacional – AECID.

COTAS

POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS

• O que é Política Afirmativa?

• Efetivar ações Inter, intra e extra setoriais de natureza interdisciplinar, multidimensional

e transversal que contemplem a diversidade dos grupos e segmentos humanos,

respondendo as suas singularidades, e que garantam o respeito e o direito a sua

historicidade, em consonância com os seus princípios e valores, e que de forma

intrínseca atenda o conjunto plural, estabelecendo um diálogo permanente com o

coletivo, à consolidação do Estado de direito e da plena cidadania.

Lei de Cotas nas Instituições Federais de Ensino Superior – Lei nº 12.711/2012; Lei de Cotas no Serviço Público – Lei nº 12.990, de junho de 2014 - destina 20% das vagas para negros nos concursos para cargos efetivos e empregos públicos

no âmbito da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Federal.

RESERVA DE VAGAS - COTAS

• A promulgação da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de2012 - Lei de Cotas, trouxe avanços no acesso dapopulação negra ao Ensino Superior. Contudo, ainda háum grande número de jovens negros que concluem oEnsino Médio e não acessam o Ensino Superior.

• O Ministério da Educação e a SEPPIR são responsáveispelo acompanhamento e avaliação do programa de quetrata esta Lei, instituindo o Comitê deAcompanhamento e Avaliação das Reservas de Vagasnas Instituições Federais de Educação Superior e deEnsino Técnico de Nível Médio, por meio do Decreto nº7.824, de 11 de outubro de 2012.

Capacitação em Políticas de Igualdade Racial

RESERVA DE VAGAS - COTAS• O objetivo principal das ações afirmativas no campo do trabalho é

garantir o acesso dos negros ao mercado de trabalho, sem diferenças naremuneração ou nas oportunidades. Uma ação afirmativa importanteneste sentido é a Lei 12.990 de 2014, conhecida como a Lei de Cotas noserviço público. No primeiro ano de adoção destas cotas, 638 negrosingressaram no serviço público através das vagas reservadas.

• Em 2016, foi formalizado um Grupo de Trabalho (GT) de Cotas doServiços Público (GT), de caráter consultivo, com especialistas natemática racial, por meio da Portaria Conjunta MP/MJC nº 11, de 26 dedezembro de 2016. O GT teve a finalidade de: (I) discutir osprocedimentos a serem adotados para a verificação da autodeclararãode cotista prevista no art. 2º da Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014; e(II) apresentar diretrizes que nortearão o Ministério do Planejamento,Desenvolvimento e Gestão na edição de Instrução Normativa pararegulamentar o procedimento de verificação da auto-declaraçãoprevista no art. 2º da Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014, o qual foifinalizado em 20 de novembro de 2017.

RESERVA DE VAGAS - COTAS• Publicação do Relatório do Seminário Jurídico das Cotas Raciais.

• Suporte às Universidades no processo de implementação dascomissões de verificação através de oficinas de sensibilizaçãopara as comissões de verificação.

• Sistematização, Análise e Consolidação dos dados enviados pelasuniversidades decorrente do envio do ofício circular nº 01 emagosto de 2017.

• Acompanhamento da publicação da instrução normativa peloMinistério do Planejamento referente à Lei nº 12.990/2014. (http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12990.htm).

• Monitoramento da publicação de concursos e da reserva de vagaspara negros e do cumprimento da orientação normativa nosreferidos concursos.

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12990.htm

RESERVA DE VAGAS - COTAS

• Acompanhamento dos casos de fraudes;

• Acompanhamento das recomendações do Ministério PúblicoFederal e Ministério Público Estadual em casos de fraude nascotas;

• Articulação com o Ministério da Educação para retomada doComitê de Monitoramento.

• Articulação com o Ministério da Educação para a construçãoda orientação normativa para regulamentar as comissões deverificação no âmbito da Lei nº 12.711/2012(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm).

• Articulação com o Ministério do Planejamento para aconsolidação dos dados sobre ingresso de servidores cotistas.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm

RESERVA DE VAGAS - COTAS• Criação da Aba Monitoramento da reserva de vagas no site da SNPIR

para cumprir a Instrução Normativa do Ministério do Planejamento.

• Workshop com os organizadores de concurso sobre o alinhamento emrelação a Instrução Normativa do Ministério do Planejamento.

• Monitoramento da implementação do Decreto nº 9427/2018, quereserva vagas para estudantes negros em estágios a administraçãopública federal direta, autárquica e fundacional

• Criação de conteúdo para as comissões de verificação conformeInstrução Normativa nº 3 do Ministério do Planejamento para realizaçãodo Seminário Jurídico sobre as cotas;

• Articulação com a Associação Nacional dos Dirigentes de InstituiçõesFederais de Ensino Superior (ANDIFES) para o alinhamento sobrecomissões de verificação

SAÚDE

• A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra(PNSIPN) é uma resposta do Ministério da Saúde às desigualdadesem saúde que acometem esta população e o conhecimento deque as suas condições de vida resultam de injustos processossociais, culturais e econômicos presentes na história do País.

• Para a construção da política, o ministério recorreu a estudos queevidenciam essas desigualdades e estabeleceu um diálogo com osmovimentos sociais por meio do Comitê Técnico de Saúde daPopulação Negra. O processo de formulação recebeu acontribuição e aprovação do Conselho Nacional de Saúde àpactuação do Plano Operativo pela Comissão IntergestoresTripartite (CIT), comprometendo todas as esferas de gestão doSUS com o desenvolvimento de iniciativas e metas para amelhoria da saúde da população negra.

SAÚDE

• Disseminação de materiais da Campanha de Saúde da População Negra para órgãos de PIR.• Divulgação e sensibilização que constituem uma

atividade contínua;

• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt0992_13_05_2009.html

• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt0992_13_05_2009.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf

SAÚDE

• Planejamento das ações junto ao Departamento de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa.

• (DAGEP/SEGEP/MS) relativas à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN).• Articulação com RENAFRO e UNFPEL para a viabilização

de Termo de Execução Descentralizado para a promoção da saúde em terreiros;

• Participação no Comitê de Diversidade doMinistério do Planejamento – Seminário da Saúdedo servidor público com recorte racial.

EDUCAÇÃO

• A Lei 10.639, que estabelece o ensino da História daÁfrica e da Cultura afrobrasileria nos sistemas deensino, significa o reconhecimento da importância daquestão do combate ao preconceito, ao racismo e àdiscriminação na agenda brasileira de redução dasdesigualdades. A Lei 10639 e, posteriormente, a Lei11645, que dá a mesma orientação quanto à temáticaindígena, não são apenas instrumentos de orientaçãopara o combate à discriminação. São também Leisafirmativas, no sentido de que reconhecem a escolacomo lugar da formação de cidadãos e afirmam arelevância de a escola promover a necessáriaalorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil opaís rico, múltiplo e plural que somos.

EDUCAÇÃO

• Articulação com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC) para a celebração de Acordo deCooperação Técnica para valorização de Boas Práticas relativas àimplementação da Lei nº 10.639/2003.

• Lançamento de Edital de Seleção de Boas Práticas para a implementação daLei nº 10.639 nas escolas públicas e privadas;

• http://etnicoracial.mec.gov.br/boas-praticas• http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download

&alias=92231-edital-boas-praticas-finalizado-30-07-1&category_slug=julho-2018-pdf&Itemid=30192

• Publicação e distribuição dos livros “História e Cultura Afro-Brasileirae Africana na Educação Infantil” e “Saberes dos Quilombos do Sul”.• http://portal.mec.gov.br/?option=com_content&view=article&id=16146

http://etnicoracial.mec.gov.br/boas-praticas

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=92231-edital-boas-praticas-finalizado-30-07-1&category_slug=julho-2018-pdf&Itemid=30192

http://portal.mec.gov.br/?option=com_content&view=article&id=16146

ASSISTÊNCIA SOCIAL• Articulação com a Secretaria Nacional de Assistência Social

(SNAS/MDS) para a implementação de campanha deenfrentamento ao racismo no SUAS.• Campanha em andamento, conforme estratégias de disseminação

pactuadas com a SNAS.• https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_socia

l/Folders/Folder_SUAS_.pdf

• Elaboração de dois cadernos de orientações técnicas paraFamílias Negras e Comunidades Quilombolas;• Processo de construção está sendo realizado pelo DEPIR, SNAS e

IFG;• https://www.ifg.edu.br/component/content/article/17-ifg/ultimas-

noticias/11285-ifg-inicia-projeto-de-capacitacao-de-servidores-e-gestores-do-suas-para-promocao-da-igualdade-racial


https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Folders/Folder_SUAS_.pdf

https://www.ifg.edu.br/component/content/article/17-ifg/ultimas-noticias/11285-ifg-inicia-projeto-de-capacitacao-de-servidores-e-gestores-do-suas-para-promocao-da-igualdade-racial

JUVENTUDE VIVA• Os homicídios são a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos

no Brasil e atingem especialmente negros do sexo masculino,moradores de periferias e áreas metropolitanas. Dados do Ministério daSaúde mostram que mais da metade (52,7%) das 52.198 vítimas dehomicídios em 2011 eram jovens, dos quais 71,5% negros* (pretos epardos) e 93,04% do sexo masculino. É como se caíssem oito aviõeslotados de jovens por mês.

• Para mudar essa realidade, o Governo Federal lançou o Plano JuventudeViva, para reduzir a vulnerabilidade dos jovens em situações deviolência física e simbólica. A iniciativa prioriza 142 municípios com osmaiores índices de homicídios de jovens, criando oportunidades deinclusão e autonomia , por meio da oferta de serviços públicos nosterritórios mais vulneráveis à violência. O Plano busca tambémaprimorar a atuação do Estado no enfrentamento ao racismoinstitucional e na sensibilização dos agentes públicos.

JUVENTUDE VIVA

• Trata-se, portanto, de uma iniciativa inédita para oenfrentamento à violência, que busca superar suabanalização.

• promovendo direitos da juventude, em especial, ajuventude negra. O Plano promove os valores daigualdade e da não discriminação, somandoesforços do Estado, em diálogo com a sociedadecivil.

• Saiba mais sobre o Plano Juventude Viva na página:www.juventude.gov.br/juventudeviva

SEGURANÇA PÚBLICA

• Curso de Mediação Social de Conflitos RacismoInstitucional, Intolerância Religiosa e Xenofobiapactuado com o Ministério da Justiça e MinistérioExtraordinário da Segurança Pública.

• http://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2018/agosto/mais-de-4-mil-agentes-publicos-sao-capacitados-por-curso-de-mediacao-de-conflitos

http://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2018/agosto/mais-de-4-mil-agentes-publicos-sao-capacitados-por-curso-de-mediacao-de-conflitos

REPRESENTAÇÕES INSTITUCIONAIS✓ Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres – CNDM;

✓ Conselho Nacional de Combate à discriminação e Promoção dos Direitos deLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - CNCD/LGBT;

✓ Comitê Técnico Integral de Saúde – LGBTQI+;

✓ Conselho Nacional de Economia Solidária – CNES;

✓ Agenda 2030 – ODS;

✓ Comitê Nacional de Prevenção e Combate a Tortura – CNPCT;

✓ Comitê Interministerial da Política da Juventude – COIJUV;

✓ Conselho Nacional de Juventude – CONJUVE;

✓ Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA;

✓ Comitê de Acompanhamento e Avaliação da Lei de Cotas no Ensino Superior;

✓ Mesa Nacional de Negociação Permanente – MNNP/SUS;

✓ Comitê Gestor da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação dePrivação de Liberdade – PNAMPE.

DEPARTAMENTO DE IGUALDADE RACIAL

Endereço: Setor Comercial Sul, Quadra 09, lote C,

Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A,

10º andar, Sala 1005-A

Contato: [email protected]

Telefone: 61-2027-3133

DEPARTAMENTO DE IGUALDADE RACIAL DE POVOS E COMUNIDADES

TRADICIONAIS - DECOM

Coordenação-Geral de Políticas para as Comunidades Quilombolas (CGPOQ)

Coordenação-Geral de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Terreiros e para Povos Ciganos (CGMAT)

Declaração Universal dos Direitos Humanos

(1948)

Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos

(1966/1992)

Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais

e Culturais(1966/1992)

Eliminação Descriminação Racial (1965/1969)

Eliminação Descriminação Contra Mulheres

Proteção do Trabalhador Migrante e suas Famílias

Direitos da Criança

Direitos da Pessoa com Deficiência

Contra a Tortura

Proteção contra o Desaparecimento Forçado

Ministério dos Direitos Humanos

Igualdade Racial

Políticas para Mulheres

Criança e Adolescente

Pessoa com Deficiência

Cidadania

Idoso

LGBTTortura

Trabalho Escravo

Educação

DESENHO INSTITUCIONALDECRETO 9.645/2018

Igualdade Racial de Povos e Comunidades Tradicionais

DEPARTAMENTO

Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais

COORDENAÇÃO-GERAL

Políticas para Quilombolas

COORDENAÇÃO-GERAL

Conselho Nacional dos Povos e Comunidades

Tradicionais

POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

Povos Indígenas

Extrativistas

Ilhéus

Veredeiros

Catadores de Mangaba

Cipozeiros

QuilombolasMatriz

AfricanaPovos

CiganosPescadores Artesanais

Extrativistas Costeiros

Raizeiros

Apanhadores de flores sempre vivas

Qubradeiras de Coco Babaçu

Andirobeiros

Caiçaras

Geraizeiros

Pantaneiros

Retireiros do Araguaia

Caboclos

Faxinalenses

Caatingueiros

Morroquianos

Comunidades de fundos e fechos de

pasto

Juventude

Benzedeiros

Vazanteiros

PovoPomerano

Ribeirinhos

NORMAS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

Constituição Federal Constituição Federal

Leis Ordinárias

Decretos

Leis Ordinárias

Decretos

Tratados e Acordos Internacionais de Direitos Humanos

Tratados e Acordos Internacionais de Direitos Humanos

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Leis Ordinárias

Decretos

Leis Ordinárias

Decretos

Convenção OIT 169 – Direitos de Povos Indígenas e Tribais

• Reconhece e prioriza direito à terra dos povos• Reconhece necessidades legítimas do Estado• Requer consulta prévia e informada• Requer consentimento


Convenção OIT 169 – Direitos de Povos Indígenas e Tribais

Convenção Proteção ao Patrimônio Mundial, Cultural e Natural

Convenção da Diversidade Biológica

Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial

Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais

Convenção Proteção ao Patrimônio Mundial, Cultural e Natural

ESTRATÉGIAS

VisibilidadeTitulação de

Terras

Políticas Públicas

Educação

Indicadores

Comunicação

ESTRATÉGIAS


Terras


Educação

Indicadores

Comunicação

INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

F. C. Palmares - FCP.

Sec. Pat. União - SPU.

ESTRATÉGIAS


Terras


Educação

Indicadores

Comunicação

Luz para Todos

Saúde

Desenvolvimento Social

DesenvolvimentoAgrário

PBQ/CGASQ

Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial

SINAPIR

Meio Ambiente

ESTRATÉGIAS


Terras


Educação

Indicadores

Comunicação

Censo 2020

Sistema de Monitoramento

ESTRATÉGIAS


Terras


Educação

Indicadores

Comunicação

Educação Quilombola

MESPT/UnB -Mestrado em

Sustentabilidade junto a Povos e Terras

Tradicionais

COORDENAÇÃO-GERAL DE POLÍTICAS PARA AS

COMUNIDADES QUILOMBOLAS (CGPOQ)Departamento de Políticas de Igualdade Racial para Povos e Comunidades Tradicionais

“Políticas Públicas para Comunidades Quilombolas”

PLANO BRASIL QUILOMBOLA - PBQ

• O Programa Brasil Quilombola foi lançado em 12 demarço de 2004, com o objetivo de consolidar os marcosda política de Estado para as áreas quilombolas. Comoseu desdobramento foi instituída a Agenda SocialQuilombola, por meio do Decreto n.º 6.261/2007. AAgenda Social Quilombola, foi implementada por meiodo Programa Brasil Quilombola, serão desenvolvidas deforma integrada pelos diversos órgãos do GovernoFederal responsáveis pela execução de ações voltadas àmelhoria das condições de vida e ampliação do acessoa bens e serviços públicos das pessoas que vivem emcomunidades de quilombos no Brasil, sob acoordenação da Secretaria Especial de Políticas dePromoção da Igualdade Racial.

PLANO BRASIL QUILOMBOLA - PBQ

• A Coordenação do Programa é de responsabilidade daSEPPIR, que atua em conjunto com 11 (onze) órgãosque compõem o seu Comitê Gestor: SEPPIR, Casa Civil,Secretaria Especial de Agricultura Familiar eDesenvolvimento Agrário, Ministério da Cultura,Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério deMinas e Energia, Ministério da Saúde, Ministério daEducação, Ministério da Integração Nacional, Ministériodos Transportes, Portos e Aviação Civil e Ministério dasCidades. Contudo, cabe ressaltar que as açõesexecutadas por diversas vezes extrapolam acompetências desses órgãos. Nesse sentido, conformenecessário, são estabelecidas parcerias com outrosórgãos do Governo Federal.

COMITÊ GESTOR DA AGENDA SOCIAL QUILOMBOLA - CGASQ

• A SEPPIR realiza as Reuniões do Comitê Gestor daAgenda Social Quilombola (CGASQ) junto aos diversosórgãos do Governo Federal responsáveis pela execuçãode ações voltadas à melhoria das condições de vida eampliação do acesso a bens e serviços públicos daspessoas, por meio de eixos temáticos que mesmo queuniversais, possuem um viés específico para adestinação às comunidades quilombolas, de acordocom as suas necessidades. Os quatros eixos são:1) Acesso à Terra; 2) Infraestrutura e Qualidade deVida; 3) Desenvolvimento Local e Inclusão Produtiva e4) Direitos e Cidadania.

EIXOS - AGENDA SOCIAL QUILOMBOLA

• Acesso à terra: certificação (Fundação CulturalPalmares), e regularização fundiária, (INCRA);

• Infraestrutura e Qualidade de Vida: programaSaneamento Básico, (Ministério daSaúde/Fundação Nacional de Saúde); programa"Água para Todos" (Ministério da IntegraçãoNacional e do Ministério do DesenvolvimentoSocial); habitação rural (Ministério da Fazenda e doMinistério das Cidades); programa "Luz para Todos"(Ministério de Minas e Energia);

EIXOS – AGENDA SOCIAL QUILOMBOLA

• Desenvolvimento Local e Inclusão Produtiva: declaração deaptidão ao PRONAF (Secretaria Especial de. AgriculturaFamiliar e do Desenvolvimento Agrário e Fundação CulturalPalmares); programa "Cisternas" (Ministério doDesenvolvimento Social/Secretaria Nacional de SegurançaAlimentar e Nutricional); programa de aquisição dealimentos (Ministério do Desenvolvimento Social/SecretariaNacional de Segurança Alimentar e Nutricional); assistênciatécnica e extensão rural quilombola (Secretaria Especial de.Agricultura Familiar e do Desenvolvimento AgrárioMinistério do Desenvolvimento Social/Secretaria Nacionalde Segurança Alimentar e Nutricional); selo "Quilombos doBrasil" (SEDA); e programa "Brasil Local – EconomiaSolidária" (Ministério do Trabalho e Emprego / SecretariaNacional de Economia Solidária).

EIXOS – AGENDA SOCIAL QUILOMBOLAS

Direitos e Cidadania: ampliação e melhora da rede física escolar(Ministério da Educação/Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação); formação continuada de professores e implementação dasDiretrizes Curriculares Nacionais para oferta de educação escolarquilombola (Ministério da Educação); capacitação de gestores paraimplementação das Diretrizes Curriculares Quilombolas para educaçãoescolar quilombola (Ministério da Educação); produção, aquisição edistribuição de material didático específico da educação escolarquilombola (Ministério da Educação); Programa Nacional de AlimentaçãoEscolar (Ministério da Educação/Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação); programa Dinheiro Direto na Escola – Campo (Ministério daEducação); Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego –Pronatec (Ministério da Educação); Programa Bolsa Família (Ministério doDesenvolvimento Social); Programa Saúde da Família (Ministério daSaúde); Programa Saúde Bucal (Ministério da Saúde); Telecentros BR erádios comunitárias (Ministério das Comunicações); Documento Básico eRegistro Civil (Ministério de Direitos Humanos).

ACESSO À TERRA – COMUNIDADES QUILOMBOLAS

• Até Novembro de 2018, a Fundação Cultural Palmares certificou3.160 comunidades quilombolas, presentes nas cinco regiões dopaís. A certidão de autodefinição é pré-requisito para o início dosestudos de identificação e delimitação dos territórios quilombolaspelo INCRA.

• Na atualidade, o governo federal possui 1.692 processos abertos,com 248 Relatórios Técnicos de Identificação e Delimitaçãopublicados; 140 Portarias de Reconhecimento emitidas pelapresidência do INCRA; 85 decretos declaratórios de interessesocial assinados pela Presidência da República com o intuito dedesapropriar 583.721,0731 hectares em benefício de 10.171famílias; 115 títulos emitidos, regularizando 160.566,9620hectares em benefício de 41 territórios, 124 comunidades e 5.020famílias quilombolas.

AÇÕES

• Parceria junto ao INCRA para a elaboração deRelatórios Técnicos de Identificação e Delimitação –RTID;

• Parceria junto ao Ministério do DesenvolvimentoSocial para instalação de Cisternas no TerritórioKalunga e no Semiárido;

• Reunião Técnica sobre Educação EscolarQuilombola;

• Programa Luz para Todos;

• Censo Demográfico 2020 – IBGE.

COORDENAÇÃO GERAL DE POLÍTICAS PARA COMUNIDADES QUILOMBOLAS - CGPOQ

SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL-SEPPIR/MDH

E-MAIL: [email protected]

mailto:[email protected]

Coordenação-Geral de Políticas para

Povos e Comunidades Tradicionais

de Matriz Africana, Terreiros e para

Povos Ciganos (CGMAT)

Departamento de Políticas de Igualdade Racial para Povos e Comunidades Tradicionais

“Políticas Públicas para Comunidades Tradicionais”

POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

• A pauta dos Povos e Comunidades Tradicionais, passou aintegrar a agenda do governo federal em 2007, por meio doDecreto 6040, de 07 de fevereiro de 2007, com ainstituição da Política Nacional de DesenvolvimentoSustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT);

• De acordo com o Decreto 6040/2007, os povos ecomunidades Tradicionais são definidos como:

• "grupos culturalmente diferenciados e que sereconhecem como tais, que possuem formas próprias deorganização social, que ocupam e usam territórios erecursos naturais como condição para sua reproduçãocultural, social, religiosa, ancestral e econômica,utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados etransmitidos por tradição".

POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS• De acordo com o Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento - PNUD, os Povos e ComunidadesTradicionais constituem aproximadamente 5 milhões de brasileirose ocupam ¼ do território nacional. Por seus processos históricos econdições específicas de pobreza e desigualdade, acabaram vivendoem isolamento geográfico e/ou cultural, tendo pouco acesso àspolíticas públicas de cunho universal, o que lhes colocou em situaçãode maior vulnerabilidade socioeconômica, além de serem alvos dediscriminação racial, étnica e religiosa.

• Entre os povos e comunidades tradicionais do Brasil estãoquilombolas, ciganos, matriz africana e povos de terreiro,quebradeiras de coco-de-babaçu, comunidades de fundo depasto, faxinalenses, pescadoresartesanais, ribeirinhos, caiçaras,pantaneiros, caatingueiros, extrativistas, pomeranos, dentre outros.

• A SEPPIR, por meio do Departamento de Políticas Públicas deIgualdade Racial para Povos e Comunidades Tradicionais – DECOMT, éresponsável pela execução da Política voltada a 28 povos ecomunidades tradicionais, conforme prevê o Decreto nº 8.750/2016;

MARCOS LEGAIS

• De Constituição Federal de 1988 – artigos 3°, 4°, 5°; 215 e 216;

• Decreto Nº 4.886 de 20 de novembro de 2003, que institui a Política Nacional dePromoção da Igualdade Racial;

• Decreto 5.051, de 19 de abril de 2004, que promulga a Convenção n° 169 daOrganização Internacional do Trabalho que dispõe sobre Povos Indígenas e Tribais;

• Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007 que institui a Política Nacional deDesenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais;

• A Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 que institui o Estatuto da Igualdade Racial;

• Art. 68 ADCT – “Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejamocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estadoemitir-lhes os títulos respectivos”.

• Dec. 6.261/2007 - Dispõe sobre a gestão integrada para o desenvolvimento daAgenda Social Quilombola no âmbito do Programa Brasil Quilombola, e dá outrasprovidências.

• Decreto nº 8.750/2016 – Institui o Conselho Nacional dos Povos e ComunidadesTradicionais

AÇÕES DO DECOM

• Construção do II Plano Nacional Sustentável dos PovosTradicionais de Matriz Africana e de Terreiros;

• Construção do I Plano Nacional Sustentável dos PovosCiganos;

• Secretaria Executiva do Conselho Nacional dos Povose Comunidades Tradicionais;

• Plano Brasil Quilombola – Comitê Gestor da Agenda SocialQuilombola;

• Implementações de políticas públicas em diversas áreas, taiscomo:• Acompanhamento de denúncias de violação de direitos humanos;• Acompanhamento de editais de fomento;

2º MOMENTO: DO PARTICULAR PARA O COLETIVO

A PASSAGEM DA VIDA PRIVADA PARA A FUNÇÃO PÚBLICA

• Compreensão acerca dos processoshistóricos;

• Desenvolver a consciência crítica;

• Criar mecanismos à prática do exercício decidadania;

• Reconhecer a si e o outro;

• Aprimorar a sua humanidade para além dosseus interesses, necessidades e perspectivas:o respeito a diferença;

• Uma atitude de ruptura e reconciliação.

Reconhecer no indivíduo as suas múltiplas identidades:

▪ Social: como ele se percebe no mundo/ pertencimento –subjetividade é construída durante os processosconstrução de significados.

▪ Cultural: vinculação cultural e o seu vínculo – Grupo.

▪ Individual: depende da existência do outro; eu só mecompleto no outro....Legitima, Gera resistência e Enseja projeto

Sujeitos Ativos ou Passivos Política.

CONTEXTO: DIVERSIDADE

A nossa diversidade se expressa namarcante desigualdade social brasileira,seja entre ricos e pobres, brancos e negrosou índios [...] poucos usufruem dacidadania plena [...] e uma grande parcelada sociedade historicamente esteve e estáà margem do processo social.

ANTONIO IBANEZ RUIZ

PARTICIPAÇÃO: RECURSO DO CONTROLE SOCIAL

• Na medida em que o grupo se senteator da ação em curso, o que forsendo construído de formaparticipativa desenvolverá acorresponsabilidade, pertencendo osresultados a todos desse grupo, poisconterá um pouco de cada um.

DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

▪ Relações de poder

que estão inseridos em contextos complexos....

▪Modo de Produção Capitalista;

▪ Processo: dialético, dialógico;

▪O Estado: como mediador de conflitos.


D O H I S T Ó R I C O


MOVIMENTOS SOCIAIS


• “se constituir em atores que marcampresença nos embates e debates sociais epolíticos”.

• “criação de mecanismos querevitalizassem a sociedade civil e que, aomesmo tempo, exercessem um controlesobre o poder do Estado”.

• pensar "a questão dos partidos emovimentos“.

CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

• DEMOCRACIA FORMAL.

• ELEIÇÕES LIVRES.

• REORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA.

• PARTICIPAÇÃO POPULAR.


CONTROLE DEMOCRÁTICO

Direito de Cidadania

▪ Criação dos espaços de participação:

Conselhos comunitários, de gestores de

políticas públicas, de direitos

▪Orçamentos participativos:

Participar da Concepção, Propor, Implantar e Avaliar as Políticas Públicas.

Conseguir ter autonomia para se

posicionar contra uma atuação

fiscalizadora de facções, de oligarquias,

da vontade de uma multidão, de

interesses grupais/privados/particulares

ou de pequenos tiranos.


Não somente ser fiscalizador ou controlador, mas sim

instâncias de ampliação dos espaços, de compreensão das

especificidades e de efetividade de execução da

política pública.

COMPARTILHAR!

• Processos de Negociação - de Mediação;

• Agir em prol de novas formas de controledemocrático;

• Interagir com outras áreas de interesse;

• Se constituir em uma Rede Solidária;

INCLUSÃO SOCIAL!!!!!

• Formular Políticas Sociais;

• Formular Políticas Públicas;

• Formular Políticas Públicas E Privadas.

Dominar a linguagem dos diferentes atores sociais: sociedade civil,

gestores, intelectuais.Se apropriar para organizar, ocupar,

superar!!

CONSELHOS

▪ Se desvencilhar das amarras da política local;

▪ Não personalizar a instituição/Conselho;

▪ Negociar com os Gestores Públicos;

▪ Mobilizar a sociedade;

▪ Dominar as regras do jogo político e aprofundar-se nos temas afetos ao segmento;

▪ Reivindicar a assessoria dos Conselhos Estaduais/Federal.

▪ Fortalecer a transparência na ocupação das vagaspara conselheiros/as;

▪ O/a melhor Conselheiro/a é para o avanço dacausa.

DO COTIDIANO DAS PESSOAS

Necessário reconstruir o significado político-social – o

cenário das História de Vida das pessoas nos lugares.

O D i á l o g oSegundo Ecléa Bosi, nossas atividades essenciais como sujeitos

são ação e percepção, mas nem sempre estamos dispostos a

aventura da percepção... Optando por enxergar através das

mediações impostas... A mudança de Atitude exige uma

reorientação intelectual, um rompimento com os vínculos

sociais. É uma reestruturação da experiência passada. A

mudança de atitude causa uma desordem nas relações sociais.

A mudança de atitude não ocorre simplesmente por meio de

técnicas, demanda “uma conversação”.

PACTUAR!!!!

O sujeito é o ponto de partida do processo deaprendizagem.

Respeitar a experiência de vida e a acúmulo deconhecimentos adquiridos no decorrer da vida.

Estimular a acreditar nas potencialidadesindividuais, do grupo, do outro, e desenvolver aautoconfiança.

Compreender que o conhecimento é fruto docoletivo, e a intervenção só ocorrerá com aanuência das partes envolvidas.

▪O ‘Outro é o diferente, o pluri, o multi, portanto ocompromisso na ação é do respeito, da ética, e dasolidariedade.

▪O ‘Outro’ é o meu EU ampliado.

▪Ter como princípio e meta de chegada àcompreensão dos nexos a respeito dos processosinternalizados, além da gestão participativa, acomunicação, os procedimentos didáticos, avigilância, o trabalho como fonte de superação.

O QUE É NECESSÁRIO PARA UMA ATUAÇÃO EXITOSA DE UM/A CONSELHEIRO/A

• reconhecer os instrumentos e legislações gerenciais e que refiram-se aos temas afetos

ao segmento;

• se apropriar da agenda do segmento e interface com demais segmentos;

• agenda governamental;

• e agenda institucional (datas de orçamentos, planejamento de ações)....

3º MOMENTO: CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

PPAArticular Mobilizar

Intersetorial Transversal

SensibilizarInformarFormar

FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

DOS RECURSOS TÉCNICOS DE GESTÃO

• Descentralização Político-administrativo;

• Territorialidade;

• Sistema de Informação;

• Diagnóstico;

• Nós Críticos;

• Propostas;

INSTRUMENTOS PARA FORMULAÇÃO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA

▪ Raciocínio hipotético-dedutivo: instrumentos demedida , observação, experimentação = o encontroda especulação com o empirismo;

▪ Postura Crítica e Construtiva - provimento de soluções;

▪ Instrumentos de gestão: DIAGNÓSTICO: • administrativo é o que corresponde ao crescimento;

• o estratégico – à mudança;

• o ideológico – à legitimação;

• O diagnóstico é um momento analítico;

DAS PARTES DO DIAGNÓSTICO

• Território – estabelecer uma base territorial maispróxima dos acontecimentos:

Área de Abrangência e de Influência – lógica de

aproximação e controle do território:

É área de responsabilização dos profissionais dedeterminada área para:

i. observar característica/ tendência problemas.

ii. a possibilidade de surgirem as áreas

diferenciadas

ii. permite reordenar/ reorganizar a área de

intervenção

•O TERRITÓRIO É UM DOS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS-ASSISTENCIAIS DOS

SISTEMA LOCAIS

CRITÉRIOS PARA SUBDIVISÃO EM ÁREAS MENORES: EM QUARTEIRÕES E DOMICÍLIOS

• Limites dos setores censitários;

• Limites geográficos dos subdistritos;

• Barreiras geográficas devem ser identificadas e

consideradas;

• Organização espontânea da comunidade deve ser

identificada e considerada;

• Fluxo espontâneo da população à procura de serviços –

devem ser identificados e considerados.

MICRO ÁREAS: O LUGAR DA DIFERENÇA

ESPAÇO-LOCAL – CENÁRIO ONDE SE PROCESSA O CONFLITO

• Dados censitários;

específicos ou na menor escala

possível;

primários – por meio dos

Informantes-chaves.

DA ESTIMATIVA RÁPIDA

• Estrutura em dados Qualitativos;

(muitas vezes trata-se de uma amostra não estatisticamente representativa).

• Parte do informante-chave (atores estratégicos) que permite IDENTIFICAR “áreas homogêneas” ou situações de risco ou de agravo social.

• priorização dos recursos.

ALINHAR RUMO AO PLANEJAMENTO

Conceitos:

Prioridades Estratégicas;

produtividade/sustentabilidade.

Objetivos Estratégicos

Resultados Esperados (pactuados)

Planejar

adequar os recursos aos objetivos da gestão, mediada pelos princípios que orientam uma equipe

de governo.

CONSTRUIR UM MODELO DE GESTÃO QUE TENHA COMO PRINCÍPIO :

• o diálogo transparente;

• que aposte na inovação;

• que gere impacto;

• dinâmico, ágil, renovador, arrojado;

• moderno;

• processual, transversal e intersetorial;

• desafiador;

• que seja eficiente e eficaz;

• desburocratizado e legal.

• que signifique baixo custo;

• que empodere a sociedade;

• que legitime “uma” intervenção;

• que atenda as especificidades sem perder a noção de

pluralidade;

• que propicie uma visão crítica sobre os diversos;

momentos sociais, e que resulte em políticas públicas

(EFICIENTES E EFICAZES).

Como elaborar o Plano Municipal/Estadual de Promoção da Igualdade Racial

COMO ELABORAR O PLANO MUNICIPAL/ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL.

• Etapa Preparatória – Articulação para elaboração e aprovação do Plano

• Construir as respostas e montar as estratégias a partir dasperguntas:

• Quais são suas forças?• Demandas consolidadas, políticas públicas em execução.

• O que posso melhorar?• Os pontos críticos, falta de serviços públicos, apoio da sociedade

civil.

• Quais são as ameaças?• O que pode dificultar a implementação do Plano, escassez de

recursos, racismo institucional.


• Etapa Preparatória – Articulação para elaboração e aprovação do Plano• Construir parcerias com:

• Instituições governamentais (federal/estadual/ municipal);• Casa Legislativa, OAB, Ministério Público, Procuradorias, etc...• Instituições da sociedade civil, tais como ONGs, empresas,

associações, Conselhos, movimentos sociais, sindicatos, entreoutras.

• Instituir um grupo de trabalho para elaborar o Plano dePromoção da Igualdade Racial, mantendo-o mobilizadoatravés do agendamento de reuniões, definição deprazos de etapas intermediárias, revisando oplanejamento sempre que necessário.


• Primeira Etapa – Definição das demandas por políticas públicas• Dialogar e reconhecer as demandas dos movimentos que lutam pela

igualdade racial;• O conhecimento do cenário nacional é importante para a contextualização das demandas

que estão em debate na esfera federal, e, por extensão, nos Ministérios e demais órgãospúblicos.

• Conhecer as demandas de promoção da igualdade racial do Estado/

município.• Os resultados das Conferências de Promoção da Igualdade Racial são uma importante

fonte de conhecimento dessas demandas;

• Mapear as ações que já estão em desenvolvimento, dialogando

com os(as) gestores(as) responsáveis sobre como potencializar essas ações,

tendo em vista a forma como as políticas públicas atingem ou afetam a

promoção negra e etnias específicas;


• Primeira Etapa – Definição das demandas por políticas públicas• Fazer um diagnóstico participativo, a partir dos dados estaduais

e/oumunicipais acessados em sites de órgãos existentes nas diferentesesferas de governo.

• SEPPIR, IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), IBGE (InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística.

• Fazer um levantamento dos dados das organizações da sociedadecivil que atuam na efetivação de políticas de promoção daigualdade racial.

• O apoio externo à formulação de políticas públicas é fundamental para a suaefetivação.

• O fortalecimento da sociedade civil organizada reflete no empoderamento dosConselhos e na maior efetividade das políticas públicas de promoção daigualdade racial.

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COMO ELABORAR O PLANO MUNICIPAL/ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL.• Segunda Etapa – Elaboração do texto base do Plano

• A elaboração do plano fica sob responsabilidade de uma equipe multifuncionalenvolvida com a temática de promoção da igualdade racial, composta pelos(as)responsáveis do Órgão de Igualdade Racial e representantes das demaisSecretarias relacionadas.

• O plano, construído a partir dessa realidade local, deverá contemplar tambémas sugestões e recomendações das organizações da sociedade civil e doConselho de Promoção da Igualdade Racial.

• Submeter a versão preliminar do plano a audiências públicas, com a divisão porárea temática das políticas públicas, realizando o recorte étnico-racial em seusprogramas.

• Para o seu monitoramento e execução, o plano deverá ter a forma de metas eações, seguindo a referência do Plano Nacional de Promoção da IgualdadeRacial – PLANAPIR, em especial:

• A participação de todos os órgãos que têm relação com a população negra e/ou aspolíticas públicas de promoção da igualdade racial.

• A definição de objetivos por eixo temático: Trabalho e Desenvolvimento Econômico,Educação, Saúde, Diversidade Cultural, Direitos Humanos e Segurança Pública, etc...

• Criação de um Comitê de Articulação e Monitoramento, ou similar, para acompanhara implementação e ajustes ao Plano.


• Analisar e montar o planejamento a partir do Passo a Passo para aconstrução do Plano.

• Avaliar o modelo de decreto proposto e realizar os ajustes de acordocom as características locais/regionais.

• Manter o grupo de trabalho até a publicação do Plano em meio dedivulgação oficial, incluindo a articulação com a casa legislativa do EnteFederado.

• Informar à SEPPIR a conclusão do Plano para a sua divulgação nacional,através do site do Ministério dos Direitos Humanos.

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• Referências para consultas

PLANAPIR

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6872.htm

Estatuto da Igualdade Racial – Lei nº 12.288/2010

Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm

Site da SEPPIR

http://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/Igualdade%20Racial/igualdade-racial

Guia para elaboração de Planos de Promoção da Igualdade Racial

http://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/Igualdade%20Racial/Guia_de_orgaos_conselhos_planos_de_promocao_da_igualdade_racial1.pdf

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6872.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm

http://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/Igualdade%20Racial/igualdade-racial

http://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/Igualdade%20Racial/Guia_de_orgaos_conselhos_planos_de_promocao_da_igualdade_racial1.pdf

SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE

RACIAL - SINAPIR

SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL -SINAPIR

Marcos legais do SINAPIR• Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010.• Decreto nº 8.136, de 05 de novembro de 2013.• Portaria nº 08, de 11 fevereiro de 2014.

Pré-requisitos• Órgão e Conselho de Igualdade Racial em pleno funcionamento.• Gestor(a) e Conselheiros(as) nomeados(as) e empossados(as).• Planos de Políticas de Igualdade Racial e orçamento próprio –

modalidades de gestão Intermediária e Plena.

Participantes do SINAPIR por ano de adesão2014 – 03 Estados e 09 municípios = 12 Entes Federados – Total 122015 – 03 Estados e 19 municípios = 22 Entes Federados – Total 342016 – 04 Estados e 05 municípios = 09 Entes Federados – Total 432017 – 04 Estados e 01 município = 05 Entes Federados – Total 482018 – 03 Estados e 29 municípios = 32 Entes Federados – Total 80*Base Dezembro/2018



Principais objetivos• Promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais

resultantes do racismo;

• Formular políticas destinadas a combater os fatores demarginalização e a promover a integração social da populaçãonegra.

Princípios• Descentralização, Desconcentração e Gestão Democrática.

Estrutura do SINAPIR• Conferências de Promoção da Igualdade Racial, Conselho Nacional

de Promoção da Igualdade Racial – CNPIR, SEPPIR/MDH, FórumIntergovernamental de Promoção da Igualdade Racial – FIPIR,Ouvidoria Permanente.


Objetivos para o crescimento e desenvolvimento do SINAPIR• Incrementar o número de adesões

• Identificar Entes Federados que cumpram os pré-requisitos• Incentivar e apoiar a institucionalização dos Órgãos e Conselhos de Igualdade Racial

• Qualificar e desenvolver as modalidades de gestão• Elaborar Planos de Promoção da Igualdade Racial• Apoiar, articular e incentivar a destinação de orçamentos próprios para as políticas de

promoção da igualdade racial

• Implementação do Fórum Intergovernamental de Promoção da IgualdadeRacial – FIPIR

• Realização da reunião inaugural, votação do regimento interno definitivo e definição docalendário de reuniões do biênio 2019/2020.

• Aumentar a execução financeira dos Entes Federados participantes atravésdos Editais SINAPIR. Acesso prioritário na transferência de recursosfinanceiros.

• 2014 – R$ 3.146.398,00• 2015 – R$ 4.576.713,00• 2016 – R$ 4.576.713,00• 2017 – R$ 2.300.000,00• 2018 – R$ 3.000.000,00 – Total no período – R$ 17.599.824,00


Agenda do treinamento1. Como elaborar um Plano Municipal/Estadual de Promoção da

Igualdade Racial.

2. Como elaborar e apresentar um projeto para captação de recursos financeiros junto ao Governo Federal – Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR como referência.


4º MOMENTO: PROJETOS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL – SEPPIR/SINAPIR

COMO ELABORAR E APRESENTAR UM PROJETO PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS JUNTO AO GOVERNO FEDERAL.


COMO ELABORAR UM PROJETO PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS Definições• Proponente: órgão ou entidade pública ou entidade privada sem fins lucrativos que

manifeste, por meio de proposta ou plano de trabalho, interesse em celebrar instrumentoregulado por esta Portaria;

• Concedente: CoD é o responsável pela transferência dos recursos, verificação daconformidade financeira, acompanhamento da execução e avaliação do cumprimento doobjeto do instrumento;

• Convenente: CoV é a parte com a qual a Administração Pública Federal pactua a execuçãode programas, projetos e atividades de interesse recíproco por meio de convênios oucontratos de repasse;

• Convênio: instrumento que disciplina a transferência de recursos financeiros doConcedente para o Convenente, visando à execução de projeto ou atividade de interesserecíproco, em regime de mútua cooperação.

CD = órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta.

CV = órgãos ou entidades da Administração Pública Estadual, Distrital ou Municipal, direta ou indireta, consórcios públicos, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos.

COMO ELABORAR UM PROJETO PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Definições

• Termo de referência: documento apresentado quando o objeto do instrumento envolveraquisição de bens ou prestação de serviços, que deverá conter elementos capazes depropiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado,considerando os preços praticados no mercado da região onde será executado o objeto, adefinição dos métodos e o prazo de execução do objeto

• Plano de trabalho (SICONV): peça processual integrante dos instrumentos, que evidenciao detalhamento do objeto, da justificativa, dos cronogramas físico e financeiro, do planode aplicação das despesas, bem como das informações da conta corrente específica, dospartícipes e dos seus representantes;

• Objeto: produto do instrumento, observados o programa de trabalho e as suasfinalidades. Deve ser caracterizado como um substantivo;

• Meta: parcela quantificável do objeto descrita no plano de trabalho;

• Etapa ou fase: divisão existente na execução de uma meta;


Definições

• Acompanhamento: atividade de monitoramento da execução física das metas, etapas efases do objeto pactuado nos instrumentos, a ser realizada pelo concedente ou pelamandatária;

• Termo aditivo: instrumento que tenha por objetivo a modificação do instrumento jácelebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;

• Contrapartida: é a parcela de recurso próprio que os Convenentes devem aplicar naexecução do objeto do convênio, devendo ser estabelecida de modo compatível com acapacidade financeira da respectiva unidade beneficiada, em conformidade com ospercentuais fixados na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para o exercício.

• Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento,prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos instrumentose termos de parceria serão realizados no SICONV, aberto à consulta pública, por meio doPortal dos Convênios.


Primeira Etapa – Análise do Edital de chamamento público

• Conhecer, entender e planejar o projeto com base nas regrasestabelecidas, priorizando os critérios de pontuação.

• Divulgação no site da instituição Convenente e no Diário Oficial daUnião.

• É o documento base do projeto, descrevendo em detalhes todas as suascaracterísticas: temas, valores, prazos e regras de pontuação.

• 80% dos Proponentes não são habilitadas por descumprirem as regrasde apresentação das propostas.

• Apresentação da declaração de contrapartida de acordo com o modelo.

• Apresentação da proposta via SICONV sem o anexo do Termo de Referência.

• Apresentação da proposta sem os orçamentos consultados para a precificação doprojeto.

• Apresentação da proposta fora do tema definido pelo Programa Temático.

COMO ELABORAR UM PROJETO PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOSPrimeira Etapa – Análise do Edital de chamamento público

• O edital deve apresentar de forma transparente os critérios de habilitaçãodas propostas, na dúvida, entre em contato com o Órgão Concedente.

• Existem diferentes programas temáticos para as propostas: • Ação Afirmativas;

• Povos e Comunidades Tradicionais; e

• Fortalecimento Institucional de Órgãos e Conselhos de Promoção da Igualdade Racial.

• Observar as orientações de cada programa, com as regras do que cadaprojeto contemplará através da dotação orçamentária, dos tipos de objeto eda natureza de despesa (custeio ou investimento).

• Atenção para a inserção da declaração de contrapartida, definida pela Leide Diretrizes Orçamentárias do ano vigente, no padrão disponibilizado noedital.

• O Termo de Referência é o roteiro de apresentação do projeto, serve debase para o Plano de Trabalho do SICONV, no qual deverá constar na abaespecífica.


Primeira Etapa – Análise do Edital de chamamento público

• Sugere-se a formação de um pequeno grupo de trabalho, no máximotrês pessoas, para dividir as responsabilidades do projeto.

• Elaboração do Termo de Referência;

• Solicitação dos orçamentos;

• Obtenção das declarações obrigatórias e acompanhamento do Cauc;

• Acompanhamento do Plano de Trabalho no SICONV.

• Verificar se é possível apresentar projetos para mais de um Programa.

• Verificar qual é a condição do Ente Federado no Cauc – Serviço Auxiliarde Informação para Transferências Voluntárias.

• A pendência impedirá a formalização do convênio, salvo, exceções da Leivigente – ex. Emendas parlamentares, SUS, Educação.

Link: https://sti.tesouro.gov.br/cauc/index.jsf

https://sti.tesouro.gov.br/cauc/index.jsf


Segunda Etapa – Elaboração do Termo de Referência

• O Manual de Convênios para Entes Federados da SEPPIR apresenta opasso a passo para a elaboração de um projeto, no formato deperguntas que ajudarão a construir o documento.

• Os tópicos do projeto são:

• Para o melhor entendimento os tópicos serão abertos mostrando-se um Termo deReferência aprovado.

CAPA Identificação do Proponente

Título do projeto

Código do Programa e linha temática

IDENTIFICAÇÃODO ENTEFEDERADOPROPONENTE,RESPONSÁVELLEGAL ERESPONSÁVELTÉCNICO.


Segunda Etapa – Elaboração do Termo de Referência

• Apresentação do Órgão responsável pelas políticas de promoção daigualdade racial. O objetivo é demonstrar a vinculação do órgãoexecutor com o objeto do projeto, que obrigatoriamente de envolver aspolíticas públicas cobertas pelo edital.

• Justificativa: O Proponente deve responder às questões do porquê epara quê executar o projeto. Deve-se explicar a sua importância paraajudar a resolver um problema ou uma demanda específica do localaonde será executado.


OBJETO: É O PRODUTO DAS AÇÕES DO PROJETO, EXPRESSO NA FORMA DE UMSUBSTANTIVO. DEVERÁ SER O MAIS ESPECÍFICO POSSÍVEL E,NECESSARIAMENTE, SER RELACIONADO COM UMA DAS LINHAS DE AÇÃO DASEPPIR.

PÚBLICO-ALVO: CARACTERÍSTICAS DOS BENEFICIÁRIOS.

BENEFICIÁRIOS: QUANTITATIVO DAS PESSOAS ATENDIDAS PELOPROJETO.

ÁREA DE ABRANGÊNCIA: LOCALIDADES ATENDIDAS PELO PROJETO.

PRAZO: TEMPO DE EXECUÇÃO DO PROJETO EM MESES, DE ACORDO COMO EDITAL.

METAS: DEVEM INDICAR E QUANTIFICAR OS RESULTADOS ESPERADOS E OSPRODUTOS, DE MODO A PERMITIR A VERIFICAÇÃO DA SUA EXECUÇÃO, ALÉMDA IDENTIFICAÇÃO DOS(AS) BENEFICIÁRIOS(AS).

ETAPAS: AS ETAPAS PERMITEM A SUBDIVISÃO DE TAREFASOU O AGRUPAMENTO DE BENS COM A MESMACARACTERÍSTICA TÉCNICA.

CRONOGRAMA FÍSICO: É O DESDOBRAMENTO DO OBJETO DOCONVÊNIO EM REALIZAÇÕES FÍSICAS, DE ACORDO COM UNIDADES DEMEDIDAS PREESTABELECIDAS.

CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO: DESCREVE O DESEMBOLSO DOSRECURSOS DO PROJETO POR PERÍODO, INDICANDO O NÚMERO DEPARCELAS, O TIPO (CONCEDENTE OU CONVENENTE) O MÊS, O ANO E OVALOR.

PLANO DE APLICAÇÃO DETALHADO – PAD : DEVE SER REGISTRADO O TIPO DE DESPESA(EX: SERVIÇO); A DESCRIÇÃO (EX: DIÁRIAS); O CÓDIGO DA NATUREZA DE DESPESA (EX:33.90.14); A UNIDADE (EX: DIÁRIAS); A QUANTIDADE (EX: 4); A DESCRIÇÃO DO VALORUNITÁRIO (EX: R$ 130,00) E A DESCRIÇÃO DO VALOR TOTAL (EX: R$ 520,00), PARA CADAITEM DE DESPESA.

CÁLCULO DO PREÇO UNITÁRIO PARA A PRECIFICAÇÃO DO PROJETO• ORÇAMENTOS DO MERCADO LOCAL, COM A ESPECIFICAÇÃO DETALHADA DO BEM OU SERVIÇO.• ORÇAMENTO PELA INTERNET: INCLUIR O VALOR DO FRETE ATÉ O LOCAL.• A UTILIZAÇÃO DE COTAÇÃO DE PREÇOS DE LICITAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS NÃO SERÁ ACEITA PARA OS EDITAIS DA SEPPIR.• PREÇO UNITÁRIO CALCULADO PELA MÉDIA ARITMÉTICA: (P1+P2+P3/3)

Descrição Qtde Valor Unitário Valor Total Orçamento 1 Orçamento 2 Orçamento 3 Média

NOTEBOOK core i5, 4GB, 1TB, windows 10 2 2.618,01R$ 5.236,02R$ 2.351,07R$ 2.262,47R$ 3.240,50R$ 2.618,01R$

Impressora multifuncional a jato de tinta 1 395,00R$ 395,00R$ 419,00R$ 477,10R$ 288,90R$ 395,00R$

Impressora laser multifuncional monocrom 2 1.362,67R$ 2.725,34R$ 1.433,04R$ 1.463,54R$ 1.191,12R$ 1.362,67R$

Nobreak de 1.500va, bivolt 4 1.101,05R$ 4.404,20R$ 1.329,00R$ 935,75R$ 1.038,41R$ 1.101,05R$

Cabo VGA com 10 mt 1 110,61R$ 110,61R$ 130,95R$ 69,17R$ 131,72R$ 110,61R$

Mesa para computador com 4 gavetas com v 4 620,46R$ 2.481,84R$ 758,25R$ 421,66R$ 681,46R$ 620,46R$

Mesa para reunião retangular, MDP, medin 1 540,68R$ 540,68R$ 535,53R$ 407,53R$ 678,98R$ 540,68R$

Mesa redonda para reunião 120 cm de diâm 1 619,73R$ 619,73R$ 747,90R$ 561,84R$ 549,44R$ 619,73R$

Cadeira escritório, tipo secretária, gir 8 289,02R$ 2.312,16R$ 294,80R$ 224,86R$ 347,39R$ 289,02R$

Cadeira fixa, estofada. 28 184,68R$ 5.171,04R$ 182,25R$ 185,89R$ 185,89R$ 184,68R$

Cadeira tipo longarina, cromada, 3 lugares 6 574,84R$ 3.449,04R$ 768,40R$ 442,35R$ 513,77R$ 574,84R$

Armário alto fechado, em madeira mdp, 2 2 558,07R$ 1.116,14R$ 616,64R$ 504,23R$ 553,35R$ 558,07R$

Armário estante, em madeira mdp, uma pra 2 594,07R$ 1.188,14R$ 747,41R$ 465,03R$ 569,78R$ 594,07R$

COMO ELABORAR UM PROJETO PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOSTerceira Etapa – Cadastramento da proposta no SICONV• Informação: qualquer pessoa tem acesso às informações do SICONV, mas

para cadastrar-se a proposta é necessário ter o perfil específico.• Perfil Acesso Livre:

• http://portal.convenios.gov.br/

• Opção acesso livre: http://portal.convenios.gov.br/acesso-livre• Para consultar as regras do Programa cadastrado

• Consultar Programas – Código do Órgão (81000 – Ministério dos Direitos Humanos).

• Código do Programa – informado no Edital .

• Contém as informações necessárias para a elaboração do projeto.

• Para consultar os convênios em execução do Órgão Concedente (Dica de ouro)• Consultar o(s) número(s) do(s) Programas do ano anterior – pesquisar no site do

Órgão Convenente. Por exemplo: 8100020170004, 8100020170005.

• Opção acesso livre: Consultar Pré-Convênio/Convênio

• Código do Programa: digitar o código do Programa desejado

• Aparecerão todos os convênios formalizados, ou seja, ajustados e aprovados peloConcedente.

• Este material de consulta é fundamental para a elaboração de bons projetos.

http://portal.convenios.gov.br/

http://portal.convenios.gov.br/acesso-livre

Opção para a consulta sobre programas, propostas e convênios.

Permite consultar os convênios em execução. Definir o código do Programa e consultar os convênios aprovados de anos anteriores.Digitar o código de

programa e obter todas as informações relacionadas a esse.

Permite consultar as instituições e órgãos cadastrados no SICONV na localidade pesquisada.

Lista todos os programas abertos por ano.

Lista os programas disponibilizados por órgão.

Acesso Livre

Terceira Etapa – Cadastramento da proposta no SICONV

Documento base do projeto

Orçamentos e declarações


Detalhamento das metas


Detalhamento das etapas


Sugestão de preenchimento do plano de aplicação detalhado no SICONV para a sua exportação para o Termo de Referência

Quarta Etapa – Execução do projeto no SICONV

Lançamentos do Convenente

Mudanças no plano de trabalho, sem alteração do valor global do projeto.

Notas FiscaisPagamentos bancários

Prorrogação, alteração de valores, sub-rogação.

Processo licitatório –obrigatório para liberação dos repasses.

No final do convênio, para iniciar a prestação de contas.


Quinta Etapa – Prestação de Contas

• O Convenente tem o prazo de 60 dias para realizar a prestação decontas, contados ao término do convênio.

• Durante a execução do convênio todos os documentos deverão serlançados no SICONV, para possibilitar o acompanhamento da sociedadecivil e do(a) fiscal designado(a).

• No fechamento do projeto é necessária a elaboração do relatório deexecução – padronizado pelo SICONV- e do preenchimento do módulode Prestação de Contas, conforme apresentado a seguir.

COMO ELABORAR UM PROJETO PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS JUNTO À SEPPIR.

Quinta Etapa – Prestação de Contas

Quinta Etapa – Prestação de Contas Módulo Prestação de Contas

Abas preenchidas pelo Convenente e submetidas para análise.

MATERIAL PARA CONSULTA

• Portaria nº 424, 30 de dezembro de 2016 – Regulamenta as transferênciasvoluntárias

http://portal.convenios.gov.br/legislacao/portarias/portaria-interministerial-n-424-de-30-de-dezembro-de-2016

• Portal dos Convênios – Centraliza as informações relacionadas ao Sistema deConvênios


• Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO para 2019

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Lei/L13707.htm

• Programas oferecidos pela SEPPIR em Editais

• 8100020180024, 8100020170004, 8100020160008 – Fortalecimento Institucional/Aquisição debens.

• 810020180024, 8100020170005, 8100020160009 – Políticas Afirmativas

http://portal.convenios.gov.br/legislacao/portarias/portaria-interministerial-n-424-de-30-de-dezembro-de-2016


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Lei/L13707.htm

INFORMAÇÕES PARA CONTATO

• Coordenação-Geral de Gestão do SINAPIR

• Responsável pelo Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

• Orientação e acompanhamento para a institucionalização e o desenvolvimento dosórgãos e conselhos de promoção da igualdade racial.

• Realização de convênios para o fortalecimento de órgãos e conselhos de promoçãoda igualdade racial.

• Contatos

• [email protected]

• Telefone: (61) 2027-3994

mailto:[email protected]

projeto bra 15/010 - produto 4.2 seppir depir … · 2017, incluiu a secretaria nacional de...

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