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Projecto Eleitoral Francisco Castro Candidato a Presidente da FPX ProjectoFPX2016

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Programa de Candidatura

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Page 1: ProjectoFPX2016 - Órgãos Sociais

 

       

Projecto Eleitoral Francisco Castro 

Candidato a Presidente da FPX 

ProjectoFPX2016  

Page 2: ProjectoFPX2016 - Órgãos Sociais

2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

2  ProjectoFPX12016 

Índice   

 

Apresentação  3 

Equipa  5 

Candidato – Presidente  5 Candidatos – Direcção  5 Candidatos – Conselho  Fiscal  8 Candidatos – Conselho de Justiça  9 Candidatos – Conselho de Arbitragem  10 

A Federação Portuguesa de Xadrez  11 

Programa de Candidatura  13 

Situação Actual do Xadrez  13 Legislação e regulamentação  13 Representatividade  14 Actividades pouco estimulantes, limitadas e de dimensão social reduzida  14 Parcerias e apoios  15 

Objectivos de Candidatura  15 Acções e medidas a implementar  15 Metas a atingir até ao final do Mandato 2012‐2016  16 

Orientações Programáticas de Candidatura  16 Organização Interna  17 Competição desportiva  18 Desafios/Metas  18 Modelo Competitivo Nacional  19 Organização de Eventos  20 Arbitragem  21 Participação Portuguesa em provas internacionais  21 Organização e Candidaturas a Provas Internacionais  22 Formação  23 

Aspectos Económicos e Financeiros  24 

   

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

ProjectoFPX12016  3 

  Apresentação  

Caros Delegados, 

Caros Dirigentes, 

Caros Atletas, 

 

Existe para o  futuro uma  alternativa  responsável e  coerente  ao estado  actual do Xadrez Português. Permitimo‐nos 

apresentar‐vos este projecto pois acreditamos numa Federação Portuguesa de Xadrez mais forte, mais credível, mais 

ambiciosa e mais solidária e cooperante com as Associações, os Clubes e os Atletas 

 

Nos últimos anos o Xadrez  tem  vivido numa  constante  instabilidade política e desportiva. Na última década houve 

cinco Presidentes diferentes e, no próximo Sábado, será eleito um sexto. Os modelos competitivos foram alterados ao 

mesmo  ritmo.  Impõe‐se  criar  estabilidade  no  Xadrez mas  para  isso  é  urgente  aumentar  a  qualidade  do  trabalho 

desenvolvido pela Federação. 

 

O último mandato  tem  sido  atribulado pela  constante  falta de  informação, pelas provas promovidas  “em  cima do 

joelho” e pela criação de modelos competitivos não promotores da qualidade. O número de filiados e de clubes atinge 

mínimos históricos e as provas realizadas baixaram na participação, com reflexos na qualidade. Um valor negativo nos 

resultados operacionais, no conjunto dos dois anos, em cerca de 50.000€, demonstra que existe um enorme trabalho 

pela frente na vertente da gestão dos recursos da Federação. 

 

Este  é  o  passado  recente  e  o  presente  e  provavelmente  um  indicador  do  que  poderia  ser  o  futuro.  Porém,  esta 

candidatura que lidero procura renovar, reformar e dinamizar a FPX no sentido de promover a união entre os agentes 

do xadrez. 

 

Com uma equipa  jovem e ao mesmo  tempo experiente em  lides associativas e de gestão  temos a ambição de uma 

Federação capaz de dar resposta às exigências de uma Instituição moderna. Este grupo heterogéneo, com elementos 

de  características diferentes,  trará uma  visão descomprometida e  independente  à nossa modalidade  criando bases 

para um modelo Federativo sustentável e com visão de futuro. 

 

Acreditamos que o Xadrez deve ser promovido através da base da pirâmide e com isto criar melhores condições para o 

topo da mesma. O apoio às estruturas regionais e aos clubes é fundamental, a criação de manuais para o xadrez nas 

escolas é essencial, a promoção da felicidade de um jovem a jogar xadrez tem de ser uma chave para o sucesso futuro. 

 

A  recente aprovação no Parlamento Europeu da declaração  “Xadrez nas Escolas” abre portas para a  introdução do 

Xadrez  como  unidade  curricular  em  ambiente  escolar  e  devemos  ter  capacidade  para  aproveitar  este  desafiante 

momento para o xadrez europeu. Para tal, temos que estar conscientes das necessidades. Não pode bastar ser jogador 

de  xadrez para ensinar  xadrez nas escolas, é necessário a existência de uma  componente pedagógica. É necessário 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

4  ProjectoFPX12016 

implementar  programas  curriculares  e  para  isto,  temos  que  possuir  uma  federação  capaz  de  entender  estas 

especificidades e dar resposta às mesmas. A criação de programas curriculares e manuais para o ensino do xadrez nas 

escolas tem de ser uma das prioridades do mandato. Com isto estaremos mais preparados para este novo desafio. 

 

O apoio às associações distritais e a actividade destas será igualmente uma prioridade. Sem associações fortes a base 

do  xadrez  fica  enfraquecida.  Como  tal,  além  de  propormos  voltarem  os  Contratos‐Programa  com  as  associações, 

haverá um elemento da direcção que acompanhará e ajudará nas actividades destas. Assim, acreditamos que haverá 

uma maior aproximação às associações e ao xadrez regional por parte da Federação. 

 

A Federação deverá tentar ser um facilitador de todas as vertentes de xadrez. Tanto deve apoiar o xadrez jovem com o 

veterano. Tanto deve apoiar o  xadrez escolar  como o  xadrez  federado. Tanto deve apoiar o  xadrez de  competição 

como o de recreação. O essencial é que o xadrez seja promovido e que se crie uma cultura de xadrez no país. 

 

Os  torneios  particulares  encontram‐se,  nos  dias  de  hoje,  em  recessão  no  país  e  como  tal  procuraremos  o  apoio 

financeiro a provas de partida lentas. A federação tem de ser sempre um facilitador e através do apoio aos prémios de 

alguns torneios de ritmo lento acreditamos que a modalidade beneficiará. 

 

Em termos internacionais e comparando o top 10 de jogadores portugueses com o top 10 de outros países do mundo, 

facilmente se constata que os nossos melhores jogadores são dos menos jovens do mundo. Sem querer tirar mérito a 

estes  jogadores mais experientes, concluímos que algo tem  funcionado mal no xadrez  jovem em Portugal. Os meios 

usados pela FPX para apoiar os mais talentosos não têm sido bem aplicados e como tal devemos concentrar os nossos 

meios naqueles que eventualmente um dia poderão representar a Selecção Nacional numa Olimpíada. 

 

Com a criação de um departamento  técnico no seio da  federação com profissionais competentes e capazes,  iremos 

conseguir dar melhores respostas às necessidades de jovens talentos. 

 

Para finalizar esta pequena apresentação resta‐nos dizer, que pretendemos com este movimento renovar, restruturar 

e dinamizar o xadrez português, tornando a federação de todos e para todos. 

 

      

  Francisco Castro 

  Candidato a Presidente da 

  Federação Portuguesa de Xadrez 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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  Equipa  

A equipa seleccionada para este projecto foi escolhida criteriosamente, constituindo um grupo de trabalho jovem, mas 

ao mesmo tempo com bastante experiência na área de gestão lides associativas e desportivas. 

 

Optou‐se  por  conjugar  pessoas  com  o  necessário  e  exigível  conhecimento  e  antiguidade  no meio  do  xadrez  com 

pessoas externas à modalidade, tentando criar sinergias de dinâmica e criação de novas ideias e dinâmicas no seio da 

entidade. A escolha de algumas pessoas específicas  tenta  suprir algumas das  lacunas que a  FPX  vive no momento, 

procurando oferecer uma postura,  forma de actuação e organização diferentes e capazes de honrar o exigente mas 

motivador compromisso de servir o Xadrez nos próximos 4 anos. 

 

Candidato – Presidente 

 

Francisco Manuel Fernandes de Castro

Presidente 

 

Data Nascimento: 04 de Março de 1985 

Naturalidade: Guimarães 

Profissão: Engenheiro Físico 

 

Dados biográficos de relevo: 

‐ 2008 – Responsável do Sector Desportivo da AAUAv 

‐ 2009 – Vice‐Presidente da AAUAv 

‐ 2008 a 2012 – Presidente da AXAveiro 

‐ 2009 a 2012 – Delegado da AG da FPX 

‐ Campeão Distrital de Braga (2003, 2009 e 2010) 

‐ Campeão Distrital de Aveiro (2007) 

‐ Vice‐Campeão Nacional Universitário (2005) 

Candidatos – Direcção 

 

João Miguel Santos Silva Cálix

Vice‐Presidente 

 

Data Nascimento: 21 de Março de 1963 

Naturalidade: Espinho 

Profissão: Colaborador do CIIE na FPCEUP 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 1985 a 2007 – Coordenador do ensino de xadrez na escolas do ensino básico (1º, 

2º e 3º Ciclo) do concelho de Espinho 

‐ 2004 a 2012 – Vice‐Presidente da Associação de Xadrez do Porto 

‐ desde 2005 – Director técnico da Academia de Xadrez de Espinho  

‐ desde 2008 – Responsável pelo ensino do xadrez no colégio Efanor no Porto 

‐ desde 2008 – Responsável pelo ensino do xadrez no colégio CASTIIS em Sanguedo 

‐ 2008 – Autor do projecto curricular do xadrez do colégio Efanor no Porto 

‐ 2009 a 2012 – Delegado da AG da FPX 

‐ 2010 – Autor do currículo da disciplina de xadrez do colégio Efanor no Porto 

‐ desde 2011 – Parceiro da Kasparov Chess Foundation no Porto 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

6  ProjectoFPX12016 

 

Luís André Silva e Couto

Tesoureiro 

 

Data Nascimento: 06 de Janeiro de 1983 

Naturalidade: Braga 

Profissão: Engenheiro Electrónica e Telecomunicações 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 2006 e 2007 – Responsável Sector Desportivo da AAUAv 

‐ 2008 a 2010 – Presidente da FADU 

‐ 2009 a 2011 – Membro da Comissão de Estudantes da EUSA 

‐ desde 2012 – Presidente do Conselho Fiscal da AAUAv 

 

Paulo Lencastre da Silva Gomes de Oliveira

Secretário 

 

Data Nascimento: 05 de Abril de 1973 

Naturalidade: Lisboa 

Profissão: Técnico de Desporto 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ Licenciatura em Comunicação Empresarial 

‐ 2002 a 2005 – Director Executivo da FP Corfebol 

‐ 2005 a 2007 – Presidente da Direcção da FP Corfebol 

‐ desde 2008 – Director Técnico da FADU 

‐ 2010 – Chefe da Delegação Portuguesa ao CM Universitário de Xadrez 2010 

 

Ana Margarida Gonçalves Ferreira

Vogal 

 

Data Nascimento: 9 de Abril de 1987 

Naturalidade: Aveiro 

Profissão: Engenheira Química 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 2006 a 2007 – Responsável Financeira do Núcleo de Xadrez da AAUAv 

‐ 2007 a 2009 – Coordenadora do Núcleo de Xadrez da AAUAv 

‐ 2008 a 2012 – Vice‐Presidente da AXAveiro 

‐ 2009 a 2012 – Vice‐Presidente do Conselho de Arbitragem da FPX 

‐ 2010 – Participação em Olimpíadas 

‐ Campeã Nacional Feminina (2010) 

‐ Vice‐Campeã Nacional Feminina (2008) 

‐ Campeã Distrital Feminina de Aveiro (2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 201) 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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Ariana Maciel Abranches Pintor

Vogal 

 

Data Nascimento: 5 de Abril de 1988 

Naturalidade: Porto 

Profissão: Engenheira do Ambiente 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 1998 a 2006 – Membro da Selecção Nacional de Jovens 

‐ desde 2004 – Membro da Selecção Nacional Feminina 

‐ 2004, 2006, 2008, 2010 – Participação em Olimpíadas 

‐ desde 2004 – Mestre FIDE Feminina 

‐ 2009 a 2012 – Delegada da AG da FPX 

‐ Campeã Nacional Feminina de Jovens (1998, 1999, 2000,  2002, 2003, 2004, 2005, 

2006, 2007) 

‐ Vice‐Campeã Nacional de Jovens (2004, 2005, 2007) 

 

Paulo Rui Lopes Pereira da Silva

Vogal 

 

Data Nascimento: 10 de Setembro de 1987 

Naturalidade: Guimarães 

Profissão: Engenheiro de Sistemas 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 2003 a 2005 – Colaborador da Secção de Desporto do Jornal O Povo de Guimarães 

‐ 2004 a 2005 – Vogal da Direcção dos "Amiguinhos do Museu Alberto Sampaio" 

‐ desde 2011 – Responsável Comercial do Jornal O Povo de Guimarães 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

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Candidatos – Conselho  Fiscal 

 

Luís Filipe Marinho Lima Santos

Presidente 

 

Data Nascimento: 25 de Junho de 1967 

Naturalidade: Porto 

Profissão: Professor Ensino Superior 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 1992 – Licenciado em Auditoria Contabilística, pelo ISCA do IPPorto 

‐ 1995 a 1997 – Presidente Conselho Fiscal da APDF 

‐ 1997 – Mestre em Contabilidade e Finanças Empresariais 

‐ 2006 – Doutor em Ciências Económicas e Empresariais 

‐ 2008 a 2009 – Presidente Conselho Fiscal da AX Leiria 

‐ 2009 a 2012 – Delegado da AG da FPX  

 

Rui Pedro Ferreira Silva Relator 

 

Data Nascimento: 20 de Dezembro de 1974 

Naturalidade: Cortegaça 

Profissão: Director Comercial 

 

‐ 1996 – Licenciatura em Marketing 

‐ 1999 – Pós‐Graduação em Sistemas de Informação 

 

Hugo Miguel Oliveira Lima Santos

Secretário 

 

Data Nascimento: 27 de Fevereiro de 1992 

Naturalidade: Porto 

Profissão: Estudante Universitário de Contabilidade 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐  2008  –  Representou  Portugal  no  europeu  de  xadrez  (s16),  em  Herceg  Novi, 

Montenegro 

‐ 2009 – Representou Portugal no mundial de xadrez (s18), em Antalya, Turquia 

‐ 2011 – Representou Portugal no mundial de xadrez (júnior), em Chennai, Índia 

‐ Campeão Nacional de Jovens (2011) 

‐ Vice‐Campeão Nacional de Jovens (2010) 

‐ Vice‐Campeão Nacional de Jovens em ritmo semi‐rápido (2009,2011) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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Candidatos – Conselho de Justiça 

 

Carlos André Dias Ferreira

Presidente 

 

Data Nascimento: 26 de Outubro de 1977 

Naturalidade: Lisboa 

Profissão:  Advogado.  Sócio  da  “Dias  Ferreira  &  Associados  –  Sociedade  de 

Advogados, RL”. 

 

Dados biográficos de relevo: 

‐ 2003 a 2009 – Presidente do Conselho Jurisdicional da FADU 

‐ desde 2004 – Vogal do Conselho de Justiça da FPN 

‐ 2004 a 2006 – Tesoureiro da Associação Portuguesa de Direito Desportivo 

‐ 2004 a 2011 – Vogal do Conselho Jurisdicional da FPC 

‐ 2005 a 2008 – Vice‐Presidente do Conselho de Disciplina da FGP 

‐ desde 2006 – Presidente da Associação Portuguesa de Direito Desportivo 

‐  2007  –  Membro  do  Conselho  Nacional  contra  a  Violência  no  Desporto,  em 

representação da Liga dos clubes de Basquetebol 

‐ 2008 a 2011 – Vice‐Presidente do Conselho Jurisdicional da FGP 

‐ 2009 a 2010 – Presidente do Conselho de Disciplina da FADU 

‐ desde 2010 – Presidente  do Conselho de Justiça da FP Voo Livre 

‐ desde 2011 – Presidente do Conselho de Justiça da FADU 

‐ desde 2012 – Presidente do Conselho de Disciplina da FGP 

 

Bruno Silva Alves

Vice‐Presidente 

 

Data Nascimento: 02 de Outubro de 1982 

Naturalidade: Lisboa 

Profissão: Advogado 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 2008 a 2009 – Presidente do Conselho de Disciplina da ADESL 

‐ 2009 a 2010 – Vice‐Presidente do Conselho de Disciplina da FADU 

‐ desde 2011 – Vice‐Presidente da Associação Portuguesa de Direito Desportivo 

 

Nuno Miguel Anacleto Guerreiro

Secretário 

 

Data Nascimento: 20 de Maio de 1979 

Naturalidade: Portimão 

Profissão: Advogado 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 2003 a 2006 – Presidente do Conselho Jurisdicional da ADESL 

‐ 2006 a 2010 – Presidente do Conselho Fiscal da Associação Portuguesa de Direito 

Desportivo 

‐ 2009 a 2010 – Secretário do Conselho de Disciplina da FADU 

‐ desde 2011 – Vogal da Associação Portuguesa de Direito Desportivo 

 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

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Candidatos – Conselho de Arbitragem 

 

Vitorino Manuel Dias Ferreira

Presidente 

 

Data Nascimento: 22 de Setembro de 1953 

Naturalidade: Porto 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ desde 1978 – Fundador e Presidente do Grupo Desportivo Dias Ferreira 

‐ 1980 a 2000 – Presidente da AXPorto 

‐ 2009 a 2012 – Presidente do Conselho de Arbitragem da FPX 

 

Pedro Miguel Henriques Abrantes

Vice‐Presidente 

 

Data Nascimento: 13 de Julho de 1981 

Naturalidade: Lisboa 

Profissão:  Técnico  de  Assistente  em  Escala  no  Aeroporto  de  Faro  e  Agente 

Comercial da Empresa Solar One ‐ Energias Renováveis 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ 2007 a 2009 – Capitão de Equipa do CXAlbufeira e Coordenador de Jovens 

‐ 2008 – Director Gráfico da Revista Portuguesa de Xadrez, RPX 

‐ 2010 a 2011 – Membro fundador e responsável pela Secção de Xadrez do CDASJ 

Albufeira 

‐ 2010 – Membro fundador da ADCFaro 

‐ desde 2010 ‐ Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ADCFaro. 

 

Carlos Manuel Vieira Dias

Secretário 

 

Data Nascimento: 15 de Abril de 1967 

Naturalidade: Braga 

Profissão: Professor 

 

Dados biográficos de relevo:  

‐ desde 2009 – Presidente do Clube de Xadrez Escolar Bernardino Machado 

‐ 2009 a 2010 – Vogal da AXDBraga 

‐ 2010 a 2012 – Vice‐Presidente da AXDBraga 

‐ desde 2012 – Presidente da AXDBraga 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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1.  A Federação Portuguesa de Xadrez A Federação Portuguesa de Xadrez (FPX), fundada a 22 de Janeiro de 1927, é uma  instituição dotada de estatuto de 

utilidade pública desportiva (in D.R. nº244 II Série de 21/10/1995) que tem cumprido todos os requisitos definidos pela 

legislação em vigor.  

 

O papel da FPX é a  representação da modalidade desportiva do Xadrez em Portugal, no qual conta com o apoio da 

tutela, nomeadamente do  Instituto do Desporto de Portugal no âmbito da promoção e desenvolvimento desportivo 

nacional e na participações e organizações internacionais. 

 

Em vias de festejar os 85 anos de existência, a FPX tem pautado a sua existência pela credibilidade e responsabilidade, 

conseguindo‐se  impor  ano  após  ano  entre  as  dez maiores  federações  desportivas  do  nosso  país,  no  que  toca  a 

actividades e número de participantes, sendo uma das maiores no que toca a  implantação nos escalões mais  jovens. 

Actualmente  o mesmo  não  se  verifica,  tendo  havido  um  decréscimo  a  todos  os  níveis,  agravados  por  uma  crise 

financeira que tem limitado a margem de manobra da Federação. 

 

A  FPX  representa  as  suas  Associações  Territoriais,  Clubes  e  os  agentes  desportivos  junto  dos  órgãos  de  tutela, 

nomeadamente a SEJD (IDP) de forma a assegurar o reconhecimento da importância do Xadrez enquanto modalidade 

desportiva, bem como a sua integração plena no sistema e no desenvolvimento desportivos nacionais. 

 

A  FPX  é  e  continuará  a  ser membro  de  pleno  direito  dos  seguintes  organismos,  nos  quais  continuará  a  participar 

activamente: 

Nacionais: 

 

COP  Comité Olímpico de Portugal 

 CDP  Confederação do Desporto de Portugal 

 

Internacionais: 

FIDE  Federação Internacional de Xadrez 

 ECU  Associação Europeia de Xadrez 

 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

12  ProjectoFPX12016 

Procurará  também a FPX estreitar  laços  com outras entidades às quais  se poderá associar  como membro de pleno 

direito,  nomeadamente  o  Comité  Paralímpico  de  Portugal,  a  Federação  Académica  do  Desporto  Universitário  e  o 

Desporto Escolar. 

 

   

A nível internacional continuará a apoiar e a acompanhar, dentro do enquadramento da respectiva função e de acordo 

com o espaço de intervenção próprio da FPX, os dirigentes em organismos internacionais, procurando também incluir‐

se  cada  vez mais no  círculo de decisão e  representação  internacional, numa  relação  recíproca que pretende  trazer 

mais‐valias da sua participação e relação com o xadrez internacional. 

 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

ProjectoFPX12016  13 

2.  Programa de Candidatura 

A  FPX –  Federação Portuguesa de Xadrez, pretende no  futuro  imediato assegurar um posicionamento de destaque 

perante  as  entidades  com  que  se  relaciona,  nomeadamente,  governo,  autarquias,  clubes,  associações  territoriais, 

atletas, parceiros, bem como entidades nacionais e internacionais em que a FPX está filiada. 

 

Face  a  este  objectivo,  é  chegado  o  momento  de  repensar  não  apenas  a  sua  actual  estrutura  organizacional, 

procedimentos  instituídos e tecnologia utilizada, mas também a sua política de  intervenção no seu meio envolvente 

interno e externo. 

 

A integração e a melhoria contínua destas vertentes permitirão à FPX alcançar o estatuto de uma federação desportiva 

forte  e  representativa  do  universo  xadrezista  português,  que  num momento  de  crucial  importância  para  todo  o 

Desporto, é uma obrigação moral e efectiva da Federação Portuguesa de Xadrez assumir esse papel de verdadeiro 

representante do xadrez nacional. 

  

Mais do que apenas este assumir de atitude e posição, a FPX está perante uma oportunidade única de afirmação das 

suas políticas e dos seus ideais perante todos os agentes envolvidos no desporto. 

 

2.1  Situação Actual do Xadrez 

 

Legislação e regulamentação 

O Regime Jurídico das Federações Desportivas trouxe consigo alterações substanciais para a estrutura da FPX, a qual 

ainda  não  se  adaptou  completamente  a  esta  nova  dinâmica.  Um  reforço  da  regulamentação  existente  é  crucial, 

uniformizando‐a e homogeneizando‐a com os estatutos aprovados e em vigor, embora estes carecessem duma revisão 

para se adaptarem finalmente ao movimento do xadrez nacional. 

 

Contudo, toda a regulamentação em vigor na FPX terá de ser revista. A Federação Portuguesa de Xadrez terá duma vez 

por  todas  de  trabalhar  para  o  xadrez,  para  todos  os  atletas,  possuindo  bases  legais  fortes  que  se  adaptem  ao 

movimento,  que  facilitem  a  participam  na  vida  activa  de  Federação,  quer  como  atletas,  como  treinadores,  como 

árbitros e como clubes. Todos, e  todos serão poucos, precisam de  fazer parte desta  família, obviamente cumprindo 

sempre a legislação nacional em vigor. 

 

Uma postura de responsabilidade e credibilidade junto das entidades nacionais é igualmente necessária, cumprindo à 

risca todas as obrigações inerentes à actividade duma Federação Desportiva. Um dos parceiros fundamentais de todo o 

desporto nacional e da actividade das Federações é o Instituto do Desporto de Portugal, onde a FPX terá de mostrar 

uma  postura  séria,  credível  e  firme,  fazendo  ver  as  suas  necessidades  e  problemas, mas  sem  nunca  descurar  nas 

obrigações contratuais e temporais que o IDP tem para com as Federações. 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

14  ProjectoFPX12016 

 

Representatividade 

São Associações Territoriais as seguintes: 

associações    localidade 

AXRAA  Associação de Xadrez da Região Autónoma dos Açores  Açores 

AX Aveiro  Associação de Xadrez de Aveiro  Aveiro 

AX Bragança  Associação de Xadrez de Bragança  Bragança 

AX Leiria  Associação de Xadrez de Leiria  Leiria 

AXL  Associação de Xadrez de Lisboa  Lisboa 

AX Santarém  Associação de Xadrez de Santarém  Santarém 

AXVR  Associação de Xadrez de Vila Real  Vila Real 

AXD Braga  Associação de Xadrez do Distrito de Braga  Braga 

AXD Coimbra  Associação de Xadrez do Distrito de Coimbra  Coimbra 

AXD Faro  Associação de Xadrez do Distrito de Faro  Faro 

AXS  Associação de Xadrez do Distrito de Setúbal  Setúbal 

AXP  Associação de Xadrez do Porto  Porto 

ADXB  Associação Distrital de Xadrez de Beja  Beja 

 

São 18 os distritos em Portugal Continental mais 2 regiões autónomas, perfazendo mais de 300 concelhos em Portugal. 

O Xadrez está actualmente  representando em 13 das 20  regiões, que  só por  si  seria um número  razoável, mas em 

apenas  60  concelhos  dos  300  existentes!  Esta  situação  urge  alguma  reflexão.  No  seio  desportivo,  a  força  duma 

Federação vê‐se nos seus números, naquilo que representa directamente. A representação da FPX tem ser pensada de 

forma profunda e  séria. É um  imperativo  a  FPX  chegar a mais Portugal! É preciso  conhecer o meio envolvente,  as 

mudanças que se antecipam e outros perigos cada vez mais presentes no público‐alvo da Federação. É imprescindível 

antecipar o futuro. 

 

Actividades pouco estimulantes, limitadas e de dimensão social reduzida 

A  opinião  generalizada  da  sociedade  acerca  do  xadrez  revê‐se  num  desporto  onde  as  actividades  que  são 

desenvolvidas são pouco estimulantes, com pouco cariz formativo e reduzidas na sua dimensão social. 

 

A Federação deverá rapidamente equacionar estratégias para reposicionar o xadrez num local de destaque, através de 

actividades que estimulem a população geral a praticar e criar o elo de ligação desportivo/formativo. Os estudantes e 

jovens terão de ser um foco muito grande de atenção. 

 

O impacto práticamente inexistente nos meios de comunicação é uma realidade e esta situação deverá ser alterada. Só 

a resolução destas questões  irão proporcionar ao xadrez afirmar‐se socialmente e gerar procura por parte dos meios 

de comunicação social. 

 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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Parcerias e apoios  

Uma entidade é tanto mais forte quanto os que se  ligam a ela. É nosso objectivo realizar parcerias e protocolos com 

federações desportivas, com especial relevância para as federações multidesportivas onde exista nos seus calendários 

oficiais  o  Xadrez  (competições  nacionais  e  participações/organizações  internacionais),  visando  o  desenvolvimento 

nacional e projectos de participação internacional devidamente enquadrados e sustentados. 

Por outro  lado serão potenciadas as  ligações  institucionais e comerciais a parceiros específicos de  forma a criar um 

conjunto de serviços disponíveis aos agentes envolvidos no xadrez. 

 

Todas as acções que visam o estabelecimento de parcerias e apoios visam reduzir a dependência de subsídios, criando 

planos de marketing para a FPX, procurando uma maior capacidade de promoção e penetração no mercado nacional 

que resulte no interesse pela ‘marca’ Xadrez, seja numa lógica de patrocínio ou de parcerias estratégicas institucionais, 

de comunicação e promoção ou até na organização de provas oficiais e eventos. 

 

2.2  Objectivos de Candidatura 

 

Acções e medidas a implementar 

a) Criação de um verdadeiro departamento técnico. Com uma estrutura profissional e com metas e objectivos 

claramente definidos. 

b) Estabelecer os Contratos‐programa estratégicos com os respectivos agentes, nomeadamente as Associações 

Territoriais. 

c) Aumentar a capacidade negocial junto de entidades oficiais. 

d) Criar uma maior proximidade e acompanhamento aos problemas associativos regionais e dos clubes. 

e) Apoiar financeiramente torneios particulares em cerca de um terço dos prémios de modo a tentar revitalizar 

os torneios de partidas lentas em Portugal e eventualmente a criação de um circuito nacional de xadrez. 

f) Melhorar a operacionalidade na gestão administrativa, estabelecendo um organigrama claro de competências 

nas várias áreas. 

g) Realizar  com  o  apoio  de  todos  os  agentes  do  Xadrez  um  Plano  Estratégico  para  o  futuro  do  Xadrez  em 

Portugal. 

h) Avaliar  os  Recursos  e  Património  existentes,  apostando  em  apetrechamento  em  áreas  fundamentais  e 

lançando a problemática da sede actual da FPX. 

i) Concessão do Portal do Xadrez,  com  toda a  informação actualizada e utilização das novas  ferramentas de 

comunicação com os agentes para a promoção dos eventos e da actividade da FPX. 

j) Criar  plataformas  online  capazes  de  suprir  as  necessidades  organizativas  e  desportivas  da  FPX  e  das 

Associações. 

k) Criar um cartão de identificação do agente do Xadrez que traga vantagem em serviços externos. 

l) Melhorar a  imagem corporativa e o material gráfico existente, primando pela defesa duma boa  imagem da 

FPX no âmbito das acções sobre a sua égide, e na transmissão duma imagem cuidada para o exterior. 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

16  ProjectoFPX12016 

m) Melhorar os canais de comunicações e divulgação, apostando em newsletters, na concessão de  informação 

sobre  as  provas  e  eventos  cuidados  e  apelativos  e  estudar  formas  de  promover  publicações  pontuais  e 

publicação de notícias nos órgãos de comunicação social. 

n) Promoção de eventos cerimoniais, como Galas do Desporto, Comemoração de Aniversário da FPX, Cerimónias 

de Abertura e Encerramento nos principais eventos desportivos. 

 

Metas a atingir até ao final do Mandato 2012‐2016 

a) Rever os Estatutos e Regulamentação da FPX no sentido de adaptar e uniformizar toda a regulamentação em 

vigor. 

b) Definir  e  implementar  um  plano  estratégico  para  a  FPX  com  o  contributo  de  todos  os  agentes  de 

desenvolvimento do desporto nacional, com a definição de metas e responsabilidade dos respectivos agentes. 

c) Ter  um  posicionamento  forte  nas  instâncias  desportivas  nacionais  e  internacionais,  ambicionando  a 

organização de eventos internacionais de qualidade. 

d) Aumentar a qualidade dos eventos, chegando a mais participantes, a mais localidades do país, promovendo a 

interacção com vários agentes locais na organização e promoção de eventos. 

e) Criar  uma  política  de  participação  internacional  bem  definida,  com  objectivos  claros  e  com  um  plano 

estratégico longo, estruturando uma afirmação e crescimento internacional dos atletas portugueses. 

f) Certificar os serviços da FPX pela norma ISO. 

g) Aumentar o auto‐financiamento  com  receitas de patrocinadores e melhorar a  imagem  social da FPX e dos 

seus associados. 

h) Impor uma gestão financeira sólida e responsável da FPX, criando condições financeiras para as Associações 

desenvolverem melhor as suas actividades 

i) Atingir cerca de 5000 filiados e 200 clubes no final do mandato. 

 

 

2.3  Orientações Programáticas de Candidatura 

 

O Xadrez tem de ser assumido como vital para o desenvolvimento desportivo nacional, potenciando: 

1. O aumento da prática e hábitos desportivos na população em geral. Aposta na escola e universidades – estudantes 

e funcionários docentes/não‐docentes. Aplicação de programas de apoio para instituições mais carenciadas; 

2. A  formação  contínua  do  praticante  desportivo,  dando  continuidade  ao  Desporto  Escolar  e  em 

alternativa/complemento ao restante desporto federado; 

3. A formação académica e profissional de quadros especializados; 

4. A formação qualificada de agentes desportivos – dirigentes e técnicos ‐ e voluntários; 

5. O enraizamento de uma cultura desportiva assente nos valores educativos/formativos do desporto; 

6. O  aumento  do  número  de  profissionais  ligados  ao  desporto,  nomeadamente  com  licenciados  dos  cursos  de 

educação física e de desporto e de gestão do desporto, pela criação de serviços e infra‐estruturas desportivas nos 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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Clubes e Associações Territoriais,  assim  como,  apoio  à  actividade  associativa, nomeadamente na  requisição de 

técnicos ao sistema educativo (com horário zero); 

7. A  criação  de  uma  bolsa  de  voluntários  qualificados  nos mais  diferentes  domínios,  que  possam  apoiar  as mais 

variadas manifestações desportivas, fruto da capacidade de envolvimento dos jovens; 

8. A  ligação  estruturante  com  as  federações  desportivas  e  o  Comité  Olímpico  de  Portugal  para  planeamento  e 

estratégia de participação em eventos internacionais de alto nível desportivo. Estes são momentos que não podem 

ser  isolados mas  devem  integrar  uma  estratégia  desportiva  global  de  obtenção  de  resultados  desportivos  e 

desenvolvimento dos atletas e das especialidades, aproveitando momentos de alto nível desportivo como forma 

de patamar de crescimento dos atletas. 

 

Organização Interna 

Este organigrama é um modelo teórico optimizado para a organização funcional interna da FPX, adequado e adaptado 

face  à  nova  realidade  estatutária,  aos  projectos  a  serem  desenvolvidos,  à  capacidade  de  reforço  da  estrutura 

profissional e ao modelo de gestão da qualidade em implementação: 

 

 

 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

18  ProjectoFPX12016 

Competição desportiva 

A política de aumento do número de praticantes, através do  investimento em práticas desportivas generalizadas e 

regulares, não impede, nem deve impedir, que seja criada uma cisão com a organização de competições desportivas; 

antes,  devem‐se  complementar,  criando  bases  para  o  desenvolvimento  de  quadros  competitivos  estáveis  e  bem 

organizados. 

 

Uma gestão equilibrada do  fenómeno desportivo só é possível se direccionado para metas e objectivos concretos e 

mensuráveis,  onde  também  a  competição  assume  um  papel  importante  na  promoção  do  desporto,  e  onde  o 

movimento associativo em parceria e com o apoio do Estado e das autarquias possa criar as condições organizativas 

para o desenvolvimento de competições participadas. 

 

Existem muitas lacunas e faltam condições ‐ não só de meios e recursos, quer humanos, quer financeiros, mas também 

da falta de uma estratégia comum nacional de desenvolvimento, onde as várias estruturas tenham em mente a mesma 

direcção  e  os  mesmos  objectivos  de  desenvolvimento,  tentando  colocar  a  rivalidade  de  lado  e  trabalhando  em 

conjunto no que se quer um interesse nacional do xadrez. 

 

A  FPX  é  hoje  uma  federação  que  envolve  nas  suas  actividades  desportivas  de  competição,  um  vasto  número  de 

participantes, ainda que com valores baixos para o seu potencial. É certamente das que possui mais participantes entre 

jovens com idades compreendidas entre os 8‐18 anos, devidamente enquadrados pelo apoio familiar e com estrutura 

técnica. No entanto, é porventura das que dispõe de menos recursos humanos destacados e suportados pelo Estado na 

área do enquadramento  técnico qualificado, nomeadamente a constituição de um corpo  técnico a nível nacional de 

apoio ao movimento desportivo, situação que todo o movimento associativo entende dever ser corrigido.  

 

Desafios/Metas 

Desta forma, quantificamos estes desafios nos seguintes limites temporais: 

Limite Temporal  2016  2020 

AUMENTO NO Nº CLUBES PARTICIPANTES NAS PROVAS DA FPX     

dos concelhos com existência de Associação Distrital  50%  75% 

dos distritos com representação de Associação Distrital  90%  100% 

AUMENTO NO Nº DE PRATICANTES DE XADREZ     

de jovens  3000  5000 

de seniores  2000  3500 

de atletas do sexo feminino  1000  2000 

AUMENTO DO Nº DE TREINADORES CERTIFICADOS EM CLUBES     

em competições distritais  100  150 

no total  200  350 

AUMENTO DO Nº DE TREINADORES CERTIFICADOS EM CLUBES     

dos treinadores existentes  50%  100% 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

ProjectoFPX12016  19 

As estratégias de implementação seriam: 

a) Ligação estratégica e de desenvolvimento a mais  federações desportivas, ao Desporto Escolar, ao Desporto 

Universitário e às Autarquias, aproveitando recursos e infra‐estruturas já existentes; 

b) Melhoria  crescente  das  condições  e  de  organizações  das  provas  nacionais.  Contínuo  investimento  na 

promoção e divulgação. 

c) Candidatura  regular,  objectiva  e  sustentável  à  organização  em  Portugal  de  importantes  competições 

internacionais. 

 

Modelo Competitivo Nacional 

A  Federação e o Xadrez necessitam de modelos  competitivos  simples e  fáceis de entender para  fora do Xadrez. O 

Campeonato Nacional Colectivo e o seu modelo têm de ser discutidos olhando para as necessidades da base. A base 

são os Campeonatos Distritais e as Associações.  

 

Actualmente são poucos os distritos que têm capacidade de realizar campeonatos distritais com mais de 4 clubes. Isto 

deve‐se essencialmente a existirem demasiadas equipas nos Campeonatos Nacionais. Deveremos  todos discutir um 

modelo que equilibre o número de equipas nas diferentes divisões. 

 

A primeira divisão necessita de uma reformulação urgente. O actual modelo que separa as equipas em dois grupos não 

faz qualquer sentido. É  incompreensível e difícil de promover o xadrez com este formato. O “segundo grupo” deverá 

deixar de existir. 

 

O  Campeonato  Nacional  de  Jovens,  a  grande  festa  do  Xadrez  Português,  tem  de  ver  o  seu modelo  ligeiramente 

reajustado. É o mesmo modelo competitivo há pelo menos 15 anos com uma pequena diferença, há escalões com mais 

de 100 praticantes com o mesmo número de rondas. Como tal, propomos o aumento do número de dias e do número 

de rondas, sem claro aumentar o custo aos atletas ou baixar a qualidade. Os Campeonatos com um número superior 

de  rondas  irá  favorecer a verdade desportiva na prova que, para muitos  jovens é a prova  rainha do  seu calendário 

desportivo. Mais dias de competição  reduzirão os dias  com uma  carga grande devido às  rondas duplas, permitindo 

igualmente o fomento e complemento com actividades extra desportivas para os atletas e acompanhantes. 

 

Durante anos se tem falado na criação de um verdadeiro circuito nacional de torneios de partidas lentas, porém nada 

se tem feito. Mais uma vez não podemos por decreto criar um circuito como os que existem no país vizinho, a Espanha. 

Propomos  que  a  Federação  apoie  financeiramente  torneios  de  partidas  de  lentas  de modo  a  dinamizar  o  Xadrez 

Português. Deveria ser protocolado com particulares, clubes e associaçoes distritais, a relização destas provas sendo 

que a FPX apoiaria em 1/3 dos prémios com um  limite superior. Acreditamos que este é o mecanismo adequado de 

promover a Competição Nacional. Mais uma vez a Federação seria um facilitador da actividade. 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

20  ProjectoFPX12016 

Organização de Eventos 

Na prossecução das  suas obrigações estatutárias compete à FPX organizar os Campeonatos Nacionais  (CN) e outras 

provas  nacionais  promotoras  da  expansão  e  desenvolvimento  do  xadrez  nas diversas  especialidades,  elaborando  e 

aprovando os regulamentos pelas quais se regem. Neste sentido a FPX redigirá regulamentos e procedimentos para 

enquadrar  e  normalizar  o  modelo  de  organização  das  suas  provas  e  que  possam  funcionar  também  como  um 

guião/manual para ajudar os responsáveis envolvidos a planear, coordenar, executar e avaliar as suas organizações. 

 

A  FPX  irá  empreender  um  grande  esforço  de  se modernizar  e  organizar  para,  de  acordo  com  as  suas  obrigações 

previstas  na  legislação,  Estatutos  e  regulamentos  em  vigor,  ser  mais  exigente  no  planeamento,  coordenação, 

acompanhamento,  supervisão,  avaliação  e  divulgação  das  provas  oficiais  sob  sua  égide.  A  este  nível  mostra‐se 

necessário: 

 

- Um maior acompanhamento e supervisão das suas provas de cariz nacional ou regional, com a presença em todas 

elas de  responsáveis delegados pela Direcção, efectivando o  funcionamento de uma Comissão de Supervisão e 

Controlo quando prevista; 

- A  criação  de  um  Manual  de  Organização  FPX  contendo  procedimentos  de  inscrição,  procedimentos  para  a 

organização das provas com documentos tipo e uniformes nomeadamente relatórios de avaliação da actividade e 

controlo disciplinar (Entidade Organizadora, FPX, Arbitragem), inquéritos de satisfação aos participantes a aplicar 

em  todas  as  provas,  fichas  de  jogo,  fichas  de marcação  e  alteração  de  jogos  em modalidades  com modelos 

regulares  de  competição,  procedimentos  de  comunicação  e  imagem  (modelo  de  Infos,  divulgação  e  troca  de 

correspondência, imagem FPX); 

- A  contínua adaptação dos  regulamentos mas  também a  sua aplicação no  terreno  cumprindo as normas  legais, 

nomeadamente  no  cumprimento  do  decreto‐lei  em  que  estabelece  a  obrigatoriedade  dos  Exames  Médico‐

Desportivo e na adaptação progressiva ao diploma que exige treinadores certificados; 

- O aumento da periodicidade na troca e envio de informação e conhecimento por parte de todas as estruturas do 

que é  feito por cada uma, sendo a FPX ponto central de comunicação e dispersão de  informação e divulgação, 

sendo muito  importante que de forma rápida e de fácil acesso todos possam aceder à  informação sobre provas, 

sejam de apuramento, regionais ou fases finais. 

 

Será essencial ainda para a melhoria das suas provas que: 

- A  aprovação  e  divulgação  dos  regulamentos  oficiais  seja  efectuada  antes  do  início  de  cada  época  desportiva 

(preferencialmente antes de Junho/Julho), colocados à discussão pública durante pelo menos 30 dias anteriores à 

sua aprovação; 

- Se  atribuam  organizações  de  provas  num  período  mais  antecipado,  podendo  até  no  caso  de  provas  serem 

atribuídas com mais de um ano de antecedência, para que estas possam ser melhor preparadas e acompanhadas, 

pela entidade organizadora e pela FPX; 

- Se crie um Conselho Técnico Desportivo para a discussão de aspectos técnicos desportivos das várias competições; 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

ProjectoFPX12016  21 

- Seja concebido e implementado um Manual de Protocolo, de Cerimónias e de Imagem para todas as provas sob a 

égide da FPX, para que também a este nível seja dada a devida projecção e dignificação à competição em si mas 

também a quem organiza e participa; 

- Sejam criadas condições para a FPX centralizar os procedimentos de inscrições de todas as equipas e agentes em 

provas sobre a égide da FPX, através de uma plataforma de inscrições única ou partilhada. 

 

Arbitragem 

A arbitragem não sendo um ponto de críticas e controvérsia no Xadrez, é um igualmente um ponto importante que a 

FPX deverá dar conta. De modo à arbitragem funcionar na perfeição, o Conselho de Arbitragem deverá nomear, sem 

qualquer tipo de pressão, todos os Árbitros para as provas sob a alçada directa da Federação e todos estes árbitros 

deverão ser  responsabilizáveis e  remunerados pelas suas  funções. Só assim a arbitragem evoluirá para um patamar 

superior. 

 

A formação de novos quadros de arbitragem será  igualmente uma prioridade, trazendo para o meio da arbitragem e 

supervisão das provas pessoas competentes, motivadas e disponíveis para assegurar o bom funcionamento das provas 

durante a época desportiva, assegurando também cada vez mais recursos para as provas de nível nacional e de nível 

distrital. 

 

Deverão ser criadas igualmente condições no país para que os árbitros possam ter perspectivas de uma carreira na 

arbitragem. Deverão ser realizados com alguma periociade seminários de arbitragem FIDE para os arbitros poderem 

obter as respectivas normas.  

 

 

 

Participação Portuguesa em provas internacionais 

A nível  internacional os organismos próprios estabelecem o seu calendário  igualmente por época desportiva, sendo 

organizadas várias provas e torneios  internacionais de relevância onde para referência foram escolhidos os seguintes 

pela sua qualidade, historial e peso no universo do Xadrez internacional.  

 

Todas as participações de delegações portuguesas  terão o devido enquadramento da FPX, com apoio  logístico e de 

representação. Poderão  ser adoptados diferentes mecanismos de  representação conforme as  tipologias das provas, 

sendo analisados caso a caso. 

 

Urge definir com as entidades nacionais de suporte desportivo de alta competição a existência de um plano desportivo 

nacional que  trace as metas de uma  forma vertical no desenvolvimento desportivo dos praticantes, sustentando os 

mais diversos princípios que se pretendem angulares no desporto português. 

 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

22  ProjectoFPX12016 

Ainda  assim  e  em  consonância  com  aquilo  que  é  a  realidade  interna  do  xadrez  e  do  seu  desenvolvimento,  a  FPX 

posiciona‐se almejando o equilíbrio ideal entre ambos e a sua disponibilidade financeira sustentando os bons projectos 

e obtenção de resultados desportivos de relevo de forma a potenciar o desenvolvimento dos atletas nacionais.  

 

A representação de Portugal tem que ter em consideração os seguintes aspectos: 

- A projecção do País é associada às classificações que os seus atletas conseguem; 

- O nível desportivo destas competições é considerado de alto rendimento; 

- Estas  competições  destinam‐se  aos  atletas  com  currículo  internacional. Os  atletas  que  se  sagraram  Campeões 

Nacionais  (CN) não obtêm assim obrigatoriamente  lugar na delegação; nos  casos em que  tal esteja previsto, a 

obtenção de mínimos torna‐se imprescindível; 

- A participação nos CN, podendo não ser critério de exclusão, é um critério determinante na escolha dos atletas. 

- Desenvolvimento estrutural da carreira do atleta internacional português. 

 

No futuro apenas uma participação estará completamente assegurada pela sua especificidade, a Olimpíada de Xadrez. 

As  restantes serão alvo de avaliação objectiva por parte da FPX pelas mais diversas  razões e pontos, ponderando e 

avaliando  cada  possível  participação.  Os  aspectos  financeiros  serão  importantíssimos  na  definição  do  número  de 

participações neste tipo de eventos que Portugal poderá ter durante os 4 anos do mandato. Outros aspectos como a 

obtenção  de  resultados  desportivos  de  relevo  nacional  e  internacional,  participação  em  eventos  organizados  em 

Portugal, preparação de selecções nacionais para projectos  futuras serão  tidos em conta na escolha destes eventos. 

Outras participações poderão acontecer, mediante apoios extras e projectos com as entidades envolvidas. 

 

Organização e Candidaturas a Provas Internacionais 

Portugal  tem  sido um activo organizador de eventos  internacionais das mais variadas modalidades desportivas. Em 

2012 terá lugar um Portugal o Campeonato do Mundo Universitário de Xadrez, organizado pela Associação Académica 

da Universidade do Minho / Universidade do Minho no inicio de Setembro na cidade de Guimarães. Este evento será 

inserido nas comemorações da capital europeia da cultura da cidade de Guimarães. A FPX, não  tendo um papel de 

organizador, tem um papel muito  importante de parceiro e conhecedor das boas práticas da modalidade e como tal 

será  um  parceiro  activo  na  organização  deste  evento,  tentando  no  futuro  capitalizar  esta  organização  com  a 

candidatura e organização de outros eventos internacionais de xadrez. 

 

Posteriormente, caberá à FPX incluir‐se no lote de organizadores de grandes provas. A FPX irá estudar com a SEJD (IDP) 

e  várias  entidades  a  possibilidade  de  candidatura  e  organização  de  eventos  que  representarão  uma mais‐valia  de 

imagem e desenvolvimento para o Xadrez em Portugal, bem  com a afirmação da FPX  como uma  federação activa, 

dinâmica e capaz. 

 

O enquadramento das candidaturas portuguesas  internacionais vai deste modo obedecer a um conjunto de normas 

integradas  no  Manual  de  Organizações,  especificando  os  procedimentos  a  ter  pelas  entidades  interessadas  e 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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envolvidas na candidatura a provas internacionais, junto das quais a FPX assume o papel de representante de Portugal 

e nessa qualidade de entidade organizadora nacional. 

 

Formação 

Um dos objectivos desta Direcção passa por dar mais atenção à promoção da  formação dos agentes desportivos no 

xadrez, através da organização e realização de acções de carácter formativo. 

 

A  FPX  tem  a  responsabilidade  de  formar  e  criar  espaços  de  formação  para  os  intervenientes  no  xadrez,  desde  os 

agentes desportivos, passando pelos recursos humanos envolvidos na sua organização, até à população em geral. Nisto 

também a caracterização do que é o xadrez é uma necessidade emergente. Por isso é que fazer estudos sustentados 

do que é e poderá vir a ser o xadrez é necessário. As mais‐valias que existem actualmente  têm de ser estudadas e 

serem exemplo para o futuro. 

 

Algumas das acções a desenvolver serão: 

a) Fórum / Ciclos de Conferências: O formato destes momentos será pensado, podendo ser um único momento 

(Congresso  do  Xadrez)  ou  um  conjunto  de  acções  nomeadamente:  Ciclos  de  Conferências  e  o  Fórum  FPX 

(realização de  ciclos de  conferências  curtas nas Associações Territoriais ou Autarquias,  finalizando  com um 

fórum nacional de conclusões e discussão). 

b) Seminários:  Atendendo  à  realidade  organizativa  existente  no  xadrez,  a  FPX  apostará  na  promoção  de 

seminários para as instituições que organizam e recebem actividades sobre a égide FPX e para instituições que 

estejam interessadas em promover actividades de xadrez. 

c) Acções  de  Formação  de  Agentes  Desportivos:  De  forma  directa  ou  em  parceria  com  outros  organismos 

desportivos  a  formação dos nossos dirigentes,  treinadores  e  árbitros  será um objectivo declarado para os 

próximos anos. 

d) Formação  de  Recursos  Humanos:  No  Plano  de  Formação  serão  integrados  um  conjunto  de  acções  a 

desenvolver  no  âmbito  da  formação  dos  recursos  humanos  da  FPX,  quer  dirigentes  quer  sobretudo  dos 

profissionais, nas áreas em que mais directamente estejam envolvidos. 

e) Participação  em  Acções  de  Formação:  A  FPX,  como  principal  interlocutor  do  xadrez  a  nível  nacional  e 

internacional, estará presente em algumas acções para o qual  já  tem  sido  convidada porque, entre outros 

motivos, pretende ganhar esse espaço de  intervenção e trazer à discussão o xadrez na agenda do desporto 

nacional. 

f) Estudos  e  Inquéritos:  Como  ferramenta  importante  de  avaliar  a  implantação  do  xadrez,  será  iniciado  um 

projecto do estudo de caracterização do xadrez em Portugal que contribuirá para a análise desta realidade, 

nomeadamente pelas entidades com responsabilidade de tutela e financiamento do xadrez, incluindo estudo 

de  caracterização  do  xadrez  em  Portugal,  questionário  de  avaliação  dos  serviços  da  FPX,  relatórios  de 

avaliação  das  actividades  nacionais  (delegados,  organizadores,  arbitragem  e  satisfação  dos  participantes), 

relatórios de avaliação da participação e organização em eventos internacionais. 

 

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2012  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX

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2.4  Aspectos Económicos e Financeiros 

 

A parte  financeira da vida duma  instituição é uma área crítica para o seu desenvolvimento e como  tal uma área de 

reforçado planeamento e atenção.  

 

Urge  assim  encontrar  e  melhorar  todos  os  procedimentos  e  aspectos  financeiros  da  instituição,  recorrendo  a 

mecanismos de desenvolvimento e controlo orçamental, sem nunca estagnar um crescimento que se deseja. Algumas 

metas serão: 

- Não asfixiamento das Associações Territoriais, retomando o apoio subsidiário, implementando metas e objectivos 

para  cada  uma  e  obrigações  para  com  a  FPX  e  com  o  Estado  português. O  estabelecimento  de  níveis  claros, 

tangíveis e transversais às várias Associações oferecerá um modelo coerente e equilibro de subsídios; 

- Transparência e clareza da execução  financeira da  instituição, mostrando dados claros e perceptíveis por  todos, 

transpondo a real realidade do estado financeiro da FPX; 

- Aumento da subsídio independência da FPX com metas definidas em várias etapas ao longo dos anos. O aumento 

de retorno financeiro em apoios, patrocinadores e parceiros tem de ser um a grande fatia do orçamento anual da 

FPX; 

- Aumento  da  comparticipação  estatal  na  execução  anual  da  FPX,  estando  a  FPX  no  patamar  que  realmente 

representa e merece face a outras Federações Desportivas; 

- Controle  de  custos  na  gestão  diária  do  património  e  funcionamento  normal  da  FPX,  optimizando  recursos  e 

investimentos; 

- Análise  da  viabilidade  da  manutenção  da  actual  sede  da  FPX,  em  termos  de  investimentos  estruturais  de 

reparações ou de mudança de sede, colocando a actual no mercado; 

- Controlo  eficaz  nas  organizações  de  provas  que  a  FPX  organiza  directamente,  ajustando  fees  diárias  com  a 

obtenção dos melhores apoios e aproveitando  infra‐estruturas com menor ocupação em certos períodos do ano 

para a organização de provas nacionais; 

- Reenquadramento  das  participações  internacionais,  com  claro  investimento  nos  atletas  considerados  de  alto 

rendimento,  apostando  em  estágios  efectivamente  úteis  e  participações  de  elevado  interesse,  criando  uma 

verdadeira carreira de xadrezista português.  

 

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  Francisco Castro – Candidato a Presidente da FPX 2012  

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