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Projecto Violência Zero
Plano Municipal de Prevenção e Combate à
Violência Doméstica e de Género
Covilhã, 18 de Dezembro de 2013
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Plano Municipal
Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género
1. Enquadramento
O IV Plano Nacional Contra a Violência Doméstica aposta na “promoção do
envolvimento dos municípios na prevenção e combate à violência doméstica,
dinamizando o papel das redes locais e regionais”. É neste contexto que surge o Plano
Municipal de Prevenção e Combate à Violência de Género da Covilhã (PMPCVG), que
se pretende assumir como um projecto de trabalho interinstitucional alicerçado na
Rede Social da Covilhã.
A necessidade deste Plano foi identificada no âmbito da rede de parceiros do projecto
Violência Zero, pretendendo-se envolver um leque mais alargado de instituições e
promover a construção de respostas multidimensionais e articuladas, capazes de
aprofundar a estratégia de prevenção e combate que está a ser implementada no
concelho da Covilhã.
Desta forma, embora o plano tenha como ponto de partida o Gabinete de Apoio a
Vítimas de Violência Doméstica da CooLabora e a rede de parceiros do projecto
Violência Zero, resulta das reuniões de trabalho realizadas no seio da Rede Social que
contaram com a participação de 55 organizações do concelho da Covilhã, envolvidas
em 4 sessões de trabalho.
2 . Objectivos
Este Plano, com um horizonte temporal de 3 anos, visa definir ações concretas a
serem implementadas pelas entidades da Rede Social da Covilhã, numa óptica de
prevenção primária, secundária e terciária da violência de género.
São objectivos do Plano:
- Desenvolver respostas multidimensionais e promover a concertação de estratégias
através do envolvimento de diversas entidades;
- Aprofundar o interconhecimento dos agentes no terreno e o conhecimento prático
relativo ao âmbito de actuação de cada entidade;
- Estimular o desenvolvimento de respostas inovadoras e qualificadas na prevenção e
combate à violência doméstica e de género.
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Tendo em consideração a tolerância social face aos crimes de violência de género, o
PMPCVG pretende ser uma ferramenta para a consolidação e sensibilização desta
abordagem junto das entidades com intervenção directa ou indirecta nesta
problemática e da população em geral.
3 . Processo de construção do Plano
O Plano integra-se no projecto Violência Zero coordenado pela CooLabora e
financiado pela Comissão Para a Igualdade e Cidadania, enquanto entidade gestora
do Eixo 7 do Programa Operacional do Potencial Humano.
Foi realizada uma primeira sessão plenária da Rede Social da Covilhã em Março de
2013 em que foram apresentadas as finalidades e objectivos do Plano e foram
constituídos grupos de trabalho para levantamento das principais problemáticas
associadas a este fenómeno que preocupam as organizações presentes. Os grupos
de trabalho criados foram: 1) Terceira Idade; 2) Infância e Juventude; 3) Serviços
Públicos e serviços de atendimento/apoio a vítimas; 4) Autarquias/comunidade.
Embora inicialmente se esperasse criar um grupo de trabalho com cerca de 8 a 10
membros para elaboração da proposta de plano, o forte envolvimento das entidades
presentes levou a que se optasse por manter as reuniões seguintes abertas a todas as
organizações do Conselho Local de Acção Social (CLAS) interessadas em participar.
Até julho de 2013 foram realizadas mais duas reuniões de trabalho que envolveram no
total 55 entidades do concelho, tendo-se muitas delas feito representar por mais de um
membro, de forma a poderem estar presentes em vários grupos de trabalho. Em
Dezembro de 2013 o Plano foi apesentado e discutido no CLAS da Rede Social tendo
sido aprovado por unanimidade.
Nas tabelas seguintes são apresentados os resultados dessas reuniões de trabalho.
Sublinha-se no entanto que este Plano é aberto, permitindo a inclusão de novas
propostas de acções e entidades, prevendo-se mesmo a sua revisão anual.
Assume-se pois como um referencial orientador da acção e como uma base de
comprometimento das organizações do concelho da Covilhã na prevenção e combate
à Violência de Género.
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4 . Resultados dos Grupos de Trabalho (GT)
4.1 Grupo de trabalho n.º 1: Terceira Idade
Participantes: 18 Entidades
Associação de Socorros Mútuos
Associação do Centro Social do Sagrado Coração de Maria. Ferro
Centro Comunitário das Minas da Panasqueira
Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo
Centro de Dia de Orjais
Centro Paroquial de Assistência de Nossa Senhora das Dores. Paul
Centro Social Comunitário do Peso
Centro Social da Nossa Senhora da Conceição
Centro Social de Cantar Galo
Centro Social e Cultural de Casegas
Centro Social e Cultural de Santo Aleixo. Unhais da Serra
Centro Social e Cultural de Verdelhos
Centro Social Paroquial de Aldeia de São Francisco de Assis
Centro Social Paroquial Santo André – Boidobra
CooLabora, CRL
Fundação Anita Pina Calado
Lar de São José da Covilhã
Liga dos Amigos do CHCB
Principais problemas apontados:
- Constatação de situações de violência entre pessoas idosas, independentemente
das valências/respostas sociais existentes.
- Violência doméstica no contexto familiar dos colaboradores/as das instituições com
impacto no trabalho das IPSS, o que pode gerar em violência na relação com os
utentes e mesmo provocá-la entre estes.
- Fraca consciência das vítimas, famílias e colaboradores das IPSS relativa à
problemática da Violência de Género.
5
- Dificuldade das IPSS em intervirem junto das famílias com pessoas idosas em
situação de abandono, maus tratos ou de apropriação de bens indevida por terceiros.
- Inexistência de estrutura concelhia que fomente uma rede de apoio a pessoas
idosas, promovendo os seus direitos e auxiliando as IPSS em situações de
necessidade de orientação para melhorar a qualidade de vida desta população.
Soluções propostas
- Criar uma comissão concelhia de protecção e apoio a pessoas idosas, constituída
por uma equipa multidisciplinar, que vise promover os direitos do idoso, combater
situações de exclusão, vulnerabilidade ou risco social, prevenir ou responder a
situações susceptíveis de afectar a segurança, saúde ou bem-estar dos idosos e
proporcionar uma melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas;
- Criar instrumentos e ferramentas de identificação e/ou despiste de sinais de violência
no diagnóstico inicial aplicado aos utentes nas instituições;
- Formar e sensibilizar os colaboradores/as das instituições de apoio a idosos para
despiste de eventuais situações de violência e respetiva sinalização, passando, por
exemplo, pela verificação de marcas físicas nos banhos ou outras;
- Envolver a comunidade/rede de vizinhança sempre que ocorram indícios de violência
de género no Serviço de Apoio Domiciliário, procurando avaliar as situações em
conjunto com a instituição;
- Sensibilizar/formar uma equipa de apoio domiciliário para a sinalização de situações
de violência: como agir; como encaminhar; como resolver.
- Formar, informar e sensibilizar funcionários/as e técnicos/as sobre a problemática e
realizar acções de sensibilização envolvendo utentes, familiares, colaboradores/as e
comunidade em geral sobre procedimentos de actuação e respostas existentes;
- Organizar acções pedagógicas no âmbito dos direitos humanos (com animadores/as)
com estratégias no âmbito da intervenção cultural.
- Aplicar inquéritos a utentes, familiares e colaboradores/as das instituições com o
objetivo de cruzar informações relativas às pessoas idosas, permitindo um
conhecimento real dos contextos e programar planos de intervenção ajustados às
necessidades dos idosos.
Planificação. GT Terceira Idade
Objectivo Medida/acção Entidade
Promotora Parceiros Calendarização Metas
Criar mecanismos que
promovam e reforcem a
protecção dos direitos das
pessoas idosas, visando a
melhoria da qualidade de vida.
1) Estudar e avaliar a eventual
criação de uma comissão de
âmbito concelhio de protecção
e apoio a pessoas idosas.
(A definir
pelo) GT da
Terceira
Idade
Membros da
Rede Social
Janeiro a Março
de 2014
- Elaborar um documento
de estudo para potenciar a
criação da comissão, seu
âmbito de acção e sua
discussão na Rede Social.
Sensibilizar/formar para a
problemática da Violência de
Género.
Dotar os profissionais de
competências para detectar e
encaminhar situações de
violência.
2) Realizar acções de
(In)formação para os
profissionais das instituições;
3) Organizar campanhas de
sensibilização dentro das
instituições, para idosos e
famílias.
4) Criar instrumentos e
ferramentas de identificação
e/ou despiste de sinais de
violência no diagnóstico inicial
aplicado aos utentes nas
instituições.
GNR
PSP
CooLabora
IPSS
Centro de saúde
Seg. Social
J. freguesia
Comunicação
Social
Nov. de 2013 a
Dez de 2016
- Criar uma apresentação-
tipo (power-point) até
Março de 2014;
- Realizar 15 sessões de
informação para IPSS até
Dez de 2016
- Construir instrumentos
de suporte para despistar
sinais de violência nos
idosos, alvo de avaliação
pelas instituições, até dez
2014
7
Combater a violência no
contexto das instituições.
5) Promover a inclusão no
Plano Anual das IPSS de
actividades sobre o tema;
6) Organizar anualmente um
encontro entre IPSS para
apresentação das actividades
desenvolvidas nesta área (dia
municipal para a igualdade,
por ex.).
Rede Social
Todas as IPSS
de apoio a
idosos
Até 30
Dezembro de
cada ano
Anualmente
- Elaboração anual pela
Rede Social da listagem
de actividades sobre o
tema previstas pelas
IPSS;
- Apoio a 10 IPSS/ano na
realização de actividades;
- Organização anual do
Encontro de apresentação
de experiências/
actividades.
Conhecer o contexto real da
violência em instituições.
7) Aplicação de inquéritos a
utentes, profissionais e
familiares com o intuito de
cruzar informações relativas às
pessoas idosas e conhecer a
realidade contextual
Departament
os de
Sociologia e
Psicologia da
UBI
CooLabora
Voluntári@s
alun@s
coordenadores
de atividade
Estudo de 2
instituições por
ano
Apresentação dos
resultados ao CLAS pela
UBI.
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4.2 Grupo de trabalho n.º2: Infância e Juventude
Participantes: 14 entidades
Agrupamento de Escolas “A lã e a neve”
Agrupamento de Escolas do Teixoso
Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã
APPACDM
Beira Serra – Associação de Desenvolvimento
Centro de Assistência Social do Tortosendo
Centro Social do Sagrado Coração de Maria do Ferro
Centro Social Jesus Maria José – Dominguiso
CooLabora
CPCJ da Covilhã
Escola Secundária Campos Melo
Obra de Santa Zita
Santa Casa da Misericórdia da Covilhã
UBI
Principais problemas identificados
- Falta de envolvimento parental na educação dos seus filhos e filhas
(desresponsabilização);
- Falta de formação/sensibilização dos agentes educativos que lidam com as crianças
e jovens;
- Mitos e estereótipos de género muito enraizados;
- Ausência de consciencialização dos pais e mães sobre a igualdade de género;
- Dificuldade na detecção dos sinais da violência no namoro.
Soluções apontadas
- Desenvolver actividades objectivas e concretas para os pais e mães, usando
técnicas como o Teatro Fórum, role-plays envolvendo responsáveis familiares,
crianças e jovens, primeiramente no nível micro, depois inter-agrupamentos, e por fim
num nível macro;
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- Promover a educação pelos pares, com key-leaders para uma mais fácil adesão à
mensagem a ser passada aos alunos e alunas mais jovens (actividade a ser
supervisionada por técnicos/as);
- Workshops de detecção e sinalização de sinais de violência de género (para
profissionais);
- Formação sobre as questões de género para pais, mães, filhos e filhas;
- Promoção da orientação vocacional livre de estereótipos de género através dos
Serviços de Psicologia e Orientação das escolas;
- Inclusão de acções de igualdade de género nos planos de acção de cada instituição
(ex: escolas).
10
Planificação. GT Infância e Juventude
Objectivo Medida/acção Entidade
Promotora
Parceiros Calendarização Metas
Dotar os
profissionais de
competências para
detectar e
encaminhar
situações de
violência.
8) Acções de formação para:
- Docentes e outros
profissionais ligados à
educação;
- Direcções de Turma.
CooLabora
CPCJ
CFAEBI
Escolas
UBI
IPSS
Ao longo de
cada ano lectivo
Realização de 3
acções de formação
de professor@s
(1 por ano);
- Realização de 3
acções de
sensibilização de
agentes educativos
Envolver os pais e
mães na vida
escolar dos filhos.
9) Sessões temáticas
concebidas para
responsáveis parentais
CooLabora
Escolas
Organizações
culturais
Associações de
Pais
Ao longo do ano
lectivo
Realização 6 sessões
de formação parental
em escolas.
Desconstruir mitos
e estereótipos de
género: inclusão
de acções que
promovam a
igualdade de
10) Realização anual do
Digitalcool: concurso escolar
de arte multimédia para a
igualdade de género;
11) Organização de sessões
CooLabora
UBI
UbIgual
Agrupamentos
escolares
Escolas
Organizações
ligadas à cultura.
Nov. a Março de
cada ano
lectivo.
- Realização de um
concurso
DIGITALCOOL
- Organização de 30
sessões em escolas
11
género nas
actividades de
cada instituição:
de sensibilização (por ex.
dramatizações) através do
envolvimento de pares
(jovens do UBICool)
Promover uma
orientação
vocacional livre de
estereótipos de
género.
12) Criação de um banco de
voluntariado para a
orientação vocacional
(psicólogos, sociólogos, etc.).
UBI Escolas
Núcleos de
Estudantes
Início do 3.º
período lectivo
Criação do Banco em
2014;
Realização de uma
acção anual
Promover o
combate à
violência no
namoro em
contexto escolar
13) Criação de uma bolsa de
recursos (filmes, jogos, etc.)
que possam ser utilizados
por docentes;
14) Realização de 2 murais
sobre igualdade de género e
prevenção da violência
envolvendo alun@s da
cidade
Câmara M.
Covilhã
CooLabora
Escola Campos
Melo e S.
Domingos
CooLabora
Rede Social
Até Março de
2014
Até 30 Junho de
2014
Criação e divulgação
da bolsa de recursos
até Março 2014;
Criação dos 2 murais.
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4.3 Grupo de trabalho n.º 3: Serviços Públicos e organizações de atendimento e
apoio a vítimas e agressores/as
Participantes: 17 entidades
ADERES - Associação de Desenvolvimento Rural Estrela Sul
AFTEBI – Covilhã
Associação Portuguesa de Deficientes
Centro de Apoio a Crianças e Idosos das Cortes
Centro de Emprego da Covilhã
Centro de Saúde da Covilhã (ACES – Cova da Beira)
Centro Hospitalar Cova da Beira
CITEVE
CooLabora
CRI /CAT
Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais
GNR
Município da Covilhã
Polícia de Segurança Pública
RUDE
Segurança Social
UBI – Departamento de Psicologia
Principais problemas identificados
- Falta de soluções de proximidade que possam ter vagas para responder a situações
de acolhimento imediato de emergência para vítimas de violência doméstica;
- Necessidade em intervir junto da população “meia-idade”, através de acções de
sensibilização para esta faixa etária;
- Ausência de protocolos de actuação. As instituições de 1ª linha, designadamente as
ligadas à saúde e à segurança, devem estabelecer protocolos de acção, uma vez que
há necessidade de definir procedimentos de apoio à vítima quando esta se dirige aos
hospitais e centros de saúde, para evitarem narrar os acontecimentos novamente,
quando têm de apresentar queixa formal na GNR ou PSP
- Falta de articulação entre instituições.
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- Insuficiente valorização do problema da Violência de Género.
- Alguma dificuldade de identificação e caracterização do problema da Violência de
Género.
Soluções apontadas
- Envolver as instituições, nomeadamente as Juntas de Freguesias e as associações
sócio-culturais do Concelho na promoção e divulgação de acções
informativas/sensibilização;
- Promover acções de formação/sensibilização;
- Realizar estudos de caracterização;
- Criar protocolos de actuação ao nível de cada organização.
- Tornar mais eficaz e ágil a comunicação entre instituições e incentivar a partilha das
funções de cada instituição.
- Realizar acções de sensibilização para a comunidade.
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Planificação. GT Serviços Públicos e organizações de atendimento e apoio a vítimas e agressores/as
Objectivo Medida/acção Entidade
Promotora Parceiros Calendarização Metas
Prestar apoio
psicológico, social e
jurídico às vítimas de
violência doméstica
15) Funcionamento do
Gabinete de Apoio a Vítimas
de Violência Domestica
CooLabora Membros da
parceria Violência
Zero
Permanente Realização anual de
500 atendimentos
Combater a violência
no contexto das
organizações.
16) Realização bienal de
uma sessão informativa
sobre o enquadramento legal
da violência, com a
participação do Ministério
Público
Ministério
Público
CooLabora
Rede Social Realização de duas
sessões para o CLAS
Melhorar o nível de
informação/
valorização da
problemática da
Violência de Género.
17) Formação/sensibilização
para dirigentes de
organizações e membros do
CLAS em geral;
18) Sensibilização da
comunidade.
CooLabora
Parceria
Violência
Zero
Forças
policiais
Rede Social Março e
Novembro
2 sessões por
ano
- Realização de duas
sessões anuais (25
de Nov.; 8 de Março);
- Realização de 6
sessões em
freguesias
15
Elaboração de
protocolos de
actuação.
19) Disponibilização de apoio
técnico para a elaboração de
protocolos de actuação
internos (membros da Rede
Social);
Identificação de uma pessoa
de ligação por cada
instituição de 1ª linha
CHCB
Membros do
grupo dos
Serviços
Rede Social Até Junho de
2014
Realização de 2
protocolos de
actuação
Melhorar a articulação
entre instituições.
20) Realização de um
protocolo de intervenção
comum para os membros da
parceria Violência Zero e
instituições de 1ª linha;
21) Criar um documento
clarificador do papel de cada
instituição de 1ª linha e de
atendimento.
Membros da
parceria
Violência
Zero
Rede Social Até Março de
2014
Realização do
protocolo de
actuação;
- Elaboração do
documento sobre as
competências de
cada instituição e
pessoa de contacto
Melhorar a
informação destinada
às vítimas
22) Criar um novo folheto
para vítimas de violência
doméstica.
CooLabora
Ministério
Público
Parceria
Violência Zero
Até Março de
2014
Folheto criado e
impresso.
16
4.4 Grupo de Trabalho n.º 4 : Autarquias/comunidade
Participantes: 12 entidades
Câmara Municipal da Covilhã
Junta de Freguesia da Conceição
Junta de Freguesia de Santa Maria
Junta de Freguesia de Orjais
Junta de Freguesia de Vale Formoso
Junta de Freguesia de Vila do Carvalho
Junta de Freguesia do Paúl
Junta de Freguesia do Peso
Junta de Freguesia do Teixoso
Junta de Freguesia do Tortosendo
RUDE
Universidade da Beira Interior (UBIgual)
* o processo de reorganização administrativa que entretanto decorreu levou à
aglutinação de algumas freguesias
Principais problemas identificados
- Implementar as Comissões Sociais de Freguesias nas áreas onde não existem e
dinamizar as existentes;
- Fazer o levantamento das problemáticas nas comunidades, nomeadamente,
alcoolismo, solidão, desemprego, entre outras;
-Solicitar a colaboração da UBI para a realização de um protocolo onde os técnicos e
estudantes possam desenvolver trabalho de campo;
- Efectuar um protocolo com as instituições das freguesias a fim de utilizarem os meios
técnicos das mesmas para um atendimento técnico mais eficaz;
- Atribuir competências, próprias ou delegadas, às Juntas de Freguesias no âmbito da
Acção Social.
Soluções Apontadas
- Celebrar protocolos com IPSS para disponibilização de técnicos/as;
- Realizar palestras e acções de sensibilização;
* Passaram a integrar a Freguesia da Covilhã e Canhoso
17
- Tornar as CSF como motor de fortalecimento de elos entre associações locais.
- Mobilizar/dinamizar as CSF através do Núcleo Executivo da Rede Social.
- Apresentar candidaturas a programas nacionais e europeus/ estabelecer parcerias.
18
Planificação. GT Autarquias/comunidade
Objetivo Medida/ação Entidade
Promotora
Parceiros Calendarizaçã
o
Metas
Melhorar a resposta para
acolhimento imediato
“urgente”.
23) Criar uma casa para
acolhimento temporário
urgente, onde possam
também ser alojadas
vítimas de violência
Câmara da
Covilhã
CooLabora
Linha 144
Instituições locais
Até Março de
2014
Criação e
funcionamento da
resposta social de
emergência
Reforço das equipas técnicas 24) Protocolos com IPSS
e com UBI
Juntas de
freguesia
IPSS
UBI
Câmara
Municipal
IEFP
Permanente Celebração de
protocolos
Angariação de recursos
financeiros
25) Candidaturas a
programas nacionais
europeus/parcerias
Juntas de
freguesia
Câmara
Municipal
J. de Freguesia
IPSS
Permanente Projectos
aprovados para
apoio técnico às
JF
Promoção da articulação entre
associações;
Dinamização do
funcionamento das CSF
26) Implementação,
mobilização e/ou
dinamização das CSF
através da Rede Social
Rede Social Rede Social
CLAS
Permanente Reforço da
articulação;
Criação de novas
CSF
19
Promoção da articulação entre
associações
27) Mobilização das
associações por parte das
CSF
Juntas de
Freguesia
Associações
IPSS
Entidades locais
Centro de saúde
Permanente Envolvimento das
associações locais
nas CSF
Formação social para a
cidadania
28) Acções de
sensibilização e palestras
para pessoas com
funções técnicas e para a
comunidade
CMC
Juntas de
freguesia
UBI
IEFP
COOLABORA
Permanente Organização de 8
palestras
26
Índice 1. Enquadramento......................................................................................................................... 2
2 . Objectivos ................................................................................................................................. 2
3 . Processo de construção do Plano............................................................................................. 3
4 . Resultados dos Grupos de Trabalho (GT) ................................................................................. 4
4.1 Grupo de trabalho n.º 1: Terceira Idade ............................................................................. 4
Participantes: 18 Entidades ................................................................................................... 4
Principais problemas apontados: .......................................................................................... 4
Soluções propostas ............................................................................................................... 5
Planificação. GT Terceira Idade ............................................................................................. 6
4.2 Grupo de trabalho n.º2: Infância e Juventude .................................................................... 8
Participantes: 14 entidades ................................................................................................... 8
Principais problemas identificados ....................................................................................... 8
Soluções apontadas ............................................................................................................... 8
Planificação. GT Infância e Juventude ................................................................................. 10
4.3 Grupo de trabalho n.º 3: Serviços Públicos e organizações de atendimento e apoio a
vítimas e agressores/as ........................................................................................................... 12
Participantes: 17 entidades ................................................................................................. 12
Principais problemas identificados ..................................................................................... 12
Soluções apontadas ............................................................................................................. 13
Planificação. GT Serviços Públicos e organizações de atendimento e apoio a vítimas e
agressores ........................................................................................................................... 14
4.4 Grupo de Trabalho n.º 4 : Autarquias/comunidade .......................................................... 16
Participantes: 12 entidades ................................................................................................. 16
Principais problemas identificados ..................................................................................... 16
Soluções Apontadas ............................................................................................................ 16
Planificação. GT Autarquias/comunidade ........................................................................... 18
5. Algumas fotografias dos Encontros ......................................................................................... 20