projecto educativo 2010-2014 versão 2

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA PROJECTO EDUCATIVO PARTILHANDO RECONSTRUINDO OBJECTIVOS JUNTOS ENCONTRAREMOS COMO TRABALHAR O SUCESSO PERÍODO DE VIGÊNCIA: 2010/2014

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO

PARTILHANDO

RECONSTRUINDO

OBJECTIVOS

JUNTOS

ENCONTRAREMOS

COMO

TRABALHAR

O

SUCESSO

PERÍODO DE VIGÊNCIA: 2010/2014

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

A Escola desempenha um papel primordial na socialização dos jovens. O adolescente que

chega passa por um percurso de maturação física, intelectual e psicológica até se tornar num jovem

adulto que parte. Aqui, o jovem cresce, vive experiências, cria amizades, conjectura sobre o seu

futuro, certo de que a educação lhe permitirá a plena expansão da sua personalidade.

A Escola deve apresentar-se como um meio estimulante e construtor de valores, atitudes e

competências que permitam ao jovem autonomia, criatividade, desempenho eficaz, assim como

respeito pelos direitos fundamentais.

Crescer, Aprender e Ser constituem-se como pilares da vivência dos jovens na escola!

Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos, como a água que desce can-

tando da montanha.

Outros te seguirão...

(Saint-Exupéry)

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

ÍNDICE Pág.

INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5

1- CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL

1.1– População e Território-------------------------------------------------------------------------------------------------- 7

1.2-Actividade Económica---------------------------------------------------------------------------------------------------- 9

1.3- Infra-estruturas Sociais------------------------------------------------------------------------------------------------ 10

1.4 – Dinamismo Cultural, Recreativo e Desportivo------------------------------------------------------------------ 10

1.5 – Caracterização Histórica da Cidade de Moura----------------------------------------------------------------- 11

2- CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

2.1 – Caracterização Física------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

2.2-Caracterização Humana –--------------------------------------------------------------------------------------------- 18

2.3 – Ofertas Educativas/Projectos/Actividades/Clubes------------------------------------------------------------- 24

2.4- Articulação com a Comunidade Local e com a Comunidade Educativa---------------------------------- 30

2.5 – Programas de Formação-------------------------------------------------------------------------------------------- 32

2.6 – Áreas Curriculares Não Disciplinares----------------------------------------------------------------------------- 33

3- REALIDADE ESCOLAR/DIAGNÓSTICO

3.1- Insucesso Escolar------------------------------------------------------------------------------------------------------- 34

3.2 – Evolução do Sucesso------------------------------------------------------------------------------------------------- 36

3.3 – Provas de Aferição e Exames Nacionais ----------------------------------------------------------------------- 38

3.4- Comportamento/Indisciplina ----------------------------------------------------------------------------------------- 39

3.5 - Abandono Escolar -–-------------------------------------------------------------------------------------------------- 41

3.6 – Planos de Recuperação e Planos de Acompanhamento---------------------------------------------------- 42

3.7 – Educação Especial---------------------------------------------------------------------------------------------------- 42

3.8– Percepção da Comunidade Escolar sobre os Problemas e Potencialidades do Agrupamento----- 44

3.9– Potencialidades e Constrangimentos do Agrupamento------------------------------------------------------ 49

4- DA ESCOLA QUE SOMOS À ESCOLA QUE QUEREMOS SER

4.1- O que pretendemos…. ------------------------------------------------------------------------------------------------ 52

4.2- O nosso Ideário de Escola-------------------------------------------------------------------------------------------- 53

4.3 – Finalidades e Objectivos--------------------------------------------------------------------------------------------- 54

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

4.4 – Metas/Plano de Acção------------------------------------------------------------------------------------------------ 58

4.5 – Avaliação do Projecto Educativo----------------------------------------------------------------------------------- 76

4.6 – Calendarização---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 77

Bibliografia/Legislação------------------------------------------------------------------------------------------------------ 78

ANEXOS

Anexo 1. Critérios de Constituição de Turmas

Anexo 2. Critérios de Elaboração de Horários

Anexos 3. Critérios de Avaliação do Agrupamento

Anexo 4. Projecto “Educação para a Promoção da Saúde”

Anexo 5. Projecto “Eco-Escolas”

Anexo 6. Projecto de Reestruturação da Sala de Estudo e Apoios

Anexo 7 – Biblioteca/Centro de Recursos Educativos

Anexo 8 - Plano Nacional de Leitura

Anexo 9 – Questionário aplicado aos Encarregados de Educação

Anexo 10 – Documento aplicado aos Departamentos Curriculares

Anexo 11 - Legislação sobre a Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

INTRODUÇÃO

O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de Moura pretende ser um documento

orientador das práticas pedagógicas e educativas do Agrupamento. Nesse sentido, nele se traçou um

quadro organizador de eixos de acção para toda a comunidade educativa - professores, alunos, fun-

cionários, pais e Encarregados de Educação, cujo principal objectivo é a concretização dos princí-

pios consignados na Lei de Bases do Sistema Educativo.

Como é do conhecimento geral, a escola assume cada vez mais um papel fundamental na

educação e ensino dos seus alunos, não só pela diversidade cultural existente em cada comunidade

educativa, como na crescente necessidade de um maior envolvimento dos pais e Encarregados de

Educação em todo o percurso escolar dos seus educandos. Por isso, nos dias de hoje, torna-se cru-

cial que cada escola encontre a sua própria identidade e seja capaz de afirmar as suas necessidades e

dificuldades, propondo estratégias para as tentar ultrapassar. Para que tal aconteça, a escola deverá

reconhecer as suas características específicas e colocá-las ao serviço das grandes finalidades educa-

tivas, especialmente no que diz respeito ao direito à educação, ao sucesso escolar e à integração

activa na comunidade onde se inserem.

Tendo em conta a especificidade e particularidade de cada escola, dever-se-á consolidar e

reunir esforços no sentido de uma maior autonomia escolar. É neste contexto que, assume especial

significado a elaboração de um Projecto Educativo, pensado e executado em equipa, dentro dos

princípios de co-responsabilização dos diversos parceiros educativos e da adequação às caracte-

rísticas e recursos da escola e às solicitações e apoios da comunidade em que se insere.

O Projecto Educativo torna-se assim, no instrumento privilegiado de mobilização em

torno de um objectivo comum, traduzindo, de um modo claro, os desejos, as aspirações de

cada comunidade, respeitando a sua história, tradições culturais e regras de organização social.

A elaboração e a implementação do Projecto Educativo implicam que a escola seja capaz

de romper com práticas rotineiras e de inovar, pois só desta forma poderá proporcionar oportuni-

dades a todos os alunos, que os incentive para o estudo, os estimule para o saber e os sensibilize

para a cooperação, responsabilidade, tolerância e respeito mútuo. Desta forma, os eixos de acção

traçados deverão estabelecer metas adequadas às exigências de cada situação específica, partindo

sempre de uma autoavaliação consciente, fomentando as relações interpessoais e a responsabili-

zação colectiva. Caberá, portanto, a cada escola criar e desenvolver as condições que lhe permi-

tem afirmar a sua autonomia cultural, pedagógica e até administrativa.

De acordo com o Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril “As escolas são estabelecimentos

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

aos quais está confiada uma missão de serviço público, que consiste em dotar t o d o s e cada

um dos cidadãos das competências e conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as

suas capacidades, integrar-se activamente na sociedade e dar um contributo para a vida eco-

nómica, social e cultural do País. É para responder a essa missão em condições de qual i-

dade e equidade, da forma mais eficaz e eficiente possível, que deve organizar-se a

governação das escolas.”

Nesta perspectiva, a escola deverá corresponder à diversidade da sua população escolar, aos

diferentes espaços geográficos, arquitectónicos e às diferentes condições de trabalho existentes.

As nossas escolas estão inseridas em áreas sociais e economicamente carenciadas atravessando

diferentes processos de transformação socioeconómica. São evidentes as lacunas existentes ao

nível dos hábitos alimentares e de vida saudável e as situações de risco, as quais provocam com-

portamentos desviantes, agressivos e com fracas expectativas em relação ao futuro. Algumas

famílias situam-se num quadro “disfuncional”, sendo notório o seu desinteresse e desresponsabi-

lização do seu papel formativo e educativo.

O presente Projecto Educativo contempla uma nova realidade, a integração da escola em

TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária) e só será exequível com a colaboração dos

vários parceiros educativos. Nele estão identificados os principais problemas/necessidades do

agrupamento, que tomámos como ponto de partida para o estabelecimento das principais linhas

de intervenção. Sabemos que não é tarefa fácil. A concretização deste Projecto só será possível

com a cooperação, empenho, envolvimento, esforço e unidade de toda a comunidade educativa

para vencer dificuldades diagnosticadas, mobilizar energias e construir um caminho comum

ambicionando uma escola melhor que possa proporcionar o sucesso a todos os alunos.

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

SERPA

MOURA

PORTEL

MOURÃO

VIDIGUEIRA

REGUENGO S DE MONSARAZ

BARRANCO S

SERPA

MOURA

PORTEL

MOURÃO

VIDIGU EIRA

REGU ENGOS

DE

M ON SAR AZ

BARRAN COS

Amareleja

Póvoa de S. Miguel

Safara

Sobral da Adiça

Santo Agostinho

S. Aleixo da Restauração

S. João

Batista

Santo Amador

1.CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL

1. 1. POPULAÇÃO E TERRITÓRIO

O concelho de Moura localiza-se no extremo Nordeste do distrito de Beja e faz parte da

Região Alentejo (NUT II), Sub-região Baixo Alentejo (NUT III). É confrontado a Norte com os

concelhos de Mourão e Reguengos de Monsaraz, a Este com o concelho de Barrancos, a Oeste com

os concelhos de Portel e de Vidigueira e a Sudoeste com o concelho de Serpa. O concelho de Moura

ocupa uma área de aproximadamente 958 km2, distribuída por oito freguesias, duas de carácter

“urbano” - S. João Baptista e Santo Agostinho – e seis de carácter rural – Amareleja, Póvoa de S.

Miguel, Safara, Santo Aleixo da Restauração, Santo Amador e Sobral da Adiça.

Fonte: Atlas do Ambiente, 2006

FIGURA 1: ENQUADRAMENTO NACIONAL

E DISTRIBUIÇÃO DOS CONCELHOS ADJACENTES AO MUNICÍPIO DE MOURA (SEM ESCALA)

FIGURA 2 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA

E REDE VIÁRIA DO MUNICÍPIO DE MOU-

RA

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Os seus limites são definidos com base em fronteiras: naturais (Rio Guadiana), construídas

(estradas nacionais) e administrativas (Fronteira com Espanha), os quais encerram no seu interior a

típica planície alentejana com altitudes compreendidas entre os 50 m e os 200 m.

O concelho de Moura apresenta uma densidade populacional de 17 habitantes por Km2 dis-

tribuído pela área de 958 Km2, valor que se encontra acima da média dos concelhos do Baixo Alen-

tejo, que regista uma densidade de 15,8 habitantes/Km2. (Censos 2001).

Apesar da densidade populacional do concelho de Moura estar acima da média relativamen-

te aos restantes concelhos do Baixo Alentejo os censos efectuados em 2001 demonstram, tal como

mostra o quadro abaixo apresentado, que na última década a densidade populacional decresceu cer-

ca de 5,5%.

O Quadro 1 demonstra a evolução da população no concelho de Moura.

Quadro 1- Evolução da População Residente no Concelho de Moura

População Residente Densidade Populacional

(Hab/Km2)

Variação da População

1991-2001(%)

1991 2001 1991 2001 -5,5%

17549 16590 18,3 17,1

Através da análise do quadro 1, observa-se um decréscimo da população residente, bem

como da densidade populacional, verificando-se uma taxa de variação populacional de - 5,5%.

No entanto, se procedermos à distribuição da população pelas freguesias do concelho obtemos o

quadro 2.

Quadro 2 - Distribuição da População por Freguesias (1981-2001)

Freguesias 1981 1991 2001

Moura (cidade) 10673 8643 9222

Santo Amador 738 717 456

Sobral da Adiça 1472 1361 1046

Amareleja 3281 3237 2763

Safara 1557 1287 1167

Santo Aleixo da Restauração 1330 1086 842

Póvoa de São Miguel 1098 1218 1094

Total da população das freguesias pertencentes

ao Agrupamento Vertical 12883 10721 10724

Total da população das freguesias do concelho 20149 17549 16590

Fonte: Diagnóstico da Rede Social, 2002

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Relativamente à faixa etária da população do concelho de Moura, temos a seguinte distribui-

ção por sexo, conforme o quadro a seguir apresentado.

Quadro 3 - População Residente do Concelho de Moura, por faixa etária e sexo

Faixas etárias Homens Mulheres Total

<16 anos 1739 1322 3061

16-24 1041 952 1993

25-54 3376 2276 5652

55-64 916 1043 1959

> 64 anos 1573 2152 3725

Total 8645 7745 16390

Fonte: Censos 2001

Após a análise do quadro 3, verificamos que a maioria da população residente situa-se entre

os 25 e os 54 anos, seguida da faixa etária com idade superior aos 64 anos de idade.

1.2. ACTIVIDADE ECONÓMICA

De acordo com dados do INE de 2003 os indicadores apontam para um predomínio do sec-

tor terciário tal como se pode observar no quadro 4.

Quadro 4 - Sociedades e Empresas sedeadas no Município de Moura e Pessoal ao Serviço, no

final de 2003

Sector Primário % Sector Secundário % Sector Terciário %

Sociedades sedeadas 17,6 20,4 61,9

Empresas sedeadas * 22,4 16,2 61,4

Pessoal ao serviço em

empresas 13,2 32,6 43,5

Fonte: INE 2003

* Empresas em nome individual e sociedades em actividade.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

1.3. INFRA-ESTRUTURAS SOCIAIS

Relativamente à dotação em equipamentos sociais, o concelho do Moura encontra-se razoa-

velmente apetrechado. Das infra-estruturas mais importantes no concelho destacamos: o Agrupa-

mento Vertical de Escola de Moura, o Agrupamento Vertical de Escolas de Amareleja, a Escola

Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Moura, o Centro Infantil Nossa Senhora do Carmo; a

A.P.P.A.C.D.M; a Cooperativa Mourense de Interesse Público e de Responsabilidade Limitada; a

Universidade Sénior; um Centro e seis extensões de saúde distribuídas pelas freguesias rurais, duas

clínicas e três consultórios de Medicina Dentária; a Biblioteca e Ludoteca Municipais; o Tribunal; a

Equipa Directa de Intervenção Precoce; a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; a Esquadra

da Polícia de Segurança Pública; o Quartel e os Postos da Guarda Republicana nas freguesias rurais;

Correios de Portugal; Instituições de Apoio à Terceira Idade (Moura, Amareleja, Safara, Sobral da

Adiça e Póvoa de São Miguel); dois Complexos Desportivos (Moura e Amareleja); um Mercado

Municipal; o Pólo do Conservatório Regional do Baixo Alentejo; a Sala Salúquia, Cineteatro; o

Jornal e Rádio “Planície”; Bombeiros Voluntários; o Instituto de Emprego e Formação Profissional;

a Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura e a Associação de Mulheres do Con-

celho de Moura.

Na área dos transportes e comunicações, a população do concelho beneficia de empresas

rodoviárias que asseguram a ligação entre as diversas freguesias e a sede de concelho. Na sede, a

população beneficia ainda do transporte urbano (TU).

1.4. DINAMISMO CULTURAL, RECREATIVO E DESPORTIVO

O concelho regista algum dinamismo sociocultural, protagonizado por grupos, associações e

colectividades recreativas, culturais e desportivas: a Sociedade Filarmónica União Mourense “Os

Amarelos” e o Centro Recreativo Amadores de Música “Os Leões”; dois Grupos de Escoteiros; a

Associação da Casa do Povo do Sobral; os Grupos de Teatro, “ Lagarto Pintado”, “ Grupo de Teatro

de Animação da Moura Encantada” e o “Teatro Fórum de Moura”; os Grupos Corais do “Ateneu

Mourense” e das “Brisas do Guadiana”; o Moura Atlético Clube e o Grupo de Natação H2O; o

Moto Clube de Moura e o Grupo Motard “Os Mouros”; o Clube de Ténis de Moura; a Cuid’Art; o

Real Grupo de Forcados Amadores de Moura e a Associação Equestre de Moura.

Decorrem, anualmente, na sede de concelho as Festas em honra de Nossa Senhora do Car-

mo, a 16 de Julho, bem como as festas em honra de Santa Ana, em Safara; de Nossa Senhora da

Estrela; de Nossa Senhora do Ó, em Sobral da Adiça; da Tomina, em Santo Aleixo; de São Miguel,

na Póvoa de São Miguel.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Para além do supra citado, realizam-se duas feiras anuais, uma em Maio e outra em Setem-

bro.

O Feriado Municipal é no dia 24 de Junho, dia de São João Baptista.

1.5. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DA CIDADE DE MOURA

A sede do Agrupamento Vertical de Escolas de Moura situa-se no edifício da Escola Básica

do 2.º e 3. º Ciclos de Moura, localizada na sede de concelho, na Avenida Joaquim Costa, poeta

natural desta terra.

Como a maioria das cidades alentejanas, a sua existência no tempo é sempre acompanhada de

uma lenda, sendo neste caso a “Moura Salúquia”. A qual terá sido uma moura que esperava pelo

seu noivo e, quando se apercebeu que a comitiva nupcial não era composta por muçulmanos, mas

por cristãos, atirou-se de uma torre com a chave do mesmo para não ser obrigada a trair o seu povo.

Esta lenda enquadra-se, no verdadeiro clima daquela época, na luta de mouros e cristãos pela

posse destes territórios: as lutas da Reconquista Cristã.

Moura fala-nos da sua história através de testemunhos ainda presentes: o castelo cujas escava-

ções arqueológicas nos revelam vestígios da ocupação pelos Visigodos, Romanos, Árabes e, por

fim, pelos Cristãos.

Dos tempos idos restam ainda a mouraria, o poço árabe, a primeira “Carta de Feira” do ano de

1302, concedida pelo Rei D. Dinis, o pelourinho, o foral concedido por D. Dinis, mais tarde reno-

vado por D. Manuel I e que ainda hoje, pode ser visto no Arquivo Histórico de Moura. Há ainda a

toponímia que evoca toda uma organização estrutural e funcional do espaço, que nos recorda a ten-

tativa e o sonho de D. João II de unir Portugal e Castela formando um único reino, como por exem-

plo a Rua das Terçarias.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Salúquia na manhã do seu noivado,

Ao ver num estandarte a cruz de Cristo,

Compreendeu o fim do bem-amado.

Mas resta o nome e a lenda encantadora

Que prende num enleio os corações…

Moura Salúquia, depois vila de Moura,

Vencendo o tempo, a morte, as gerações.

Poesias de Joaquim Costa

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento Vertical de Escolas de Moura é uma estrutura educativa que abrange a Edu-

cação Pré-Escolar e o Ensino Básico.

É constituído por sete escolas do 1.º Ciclo, cinco Jardins-de-Infância e a escola sede do

Agrupamento, a EB2,3 de Moura, onde funcionam os 2.º e 3.º Ciclos.

Em termos físicos, as dimensões do estabelecimento sede são inadequadas ao elevado núme-

ro de alunos. Existe ainda uma grande dispersão dos vários pólos escolares de Educação Pré-

Escolar e de 1.º Ciclo.

O quadro 5 resume a situação de cada um dos estabelecimentos que compõem o Agrupa-

mento.

Quadro 5 - Resumo da caracterização física dos estabelecimentos do agrupamento

ESCOLA ESTRUTURA ESTADO do

MATERIAL INSTALAÇÕES LOCALIZAÇÃO

EB1/J.I. do

Sobral da

Adiça

- Para o 1.º Ciclo existem

dois edifícios cada um

com duas salas, um ves-

tiário, pátio coberto, ins-

talações sanitárias e arre-

cadações.

- No Jardim de Infância

existe uma sala de acti-

vidades, instalações sani-

tárias para crianças e

adultos, um pequeno

escritório e uma arre-

cadação.

-O material didác-

tico e o mobiliário

necessitam ser

renovados.

-Espaço do

recreio com falta

de equipamento

lúdico-pedagó-

gico.

-Pavimento e ins-

talações sanitá-

rias degradadas.

Situa-se perto da

Biblioteca, Junta

de Freguesia, Pos-

to de Saúde e Casa

do Povo. Nas ime-

diações existe um

acampamento de

etnia cigana.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

ESCOLA ESTRUTURA ESTADO do

MATERIAL INSTALAÇÕES LOCALIZAÇÃO

EB1/J.I. dos

Bombeiros

-Edifício com dois pisos,

duas salas no piso supe-

rior e quatro salas no piso

inferior. Uma biblioteca,

instalações sanitárias

para alunos e professores,

gabinete de trabalho,

ginásio, cozinha e arreca-

dação.

-Espaço exterior vedado e

muito amplo.

-Instalações com

infiltrações nas

salas de aula e

ginásio; Mobiliá-

rio desadequado

e degradado;

Material didáctico

insuficiente e

desajustado às

necessidades.

-Instalações sani-

tárias do Jardim

de Infância insu-

ficientes e degra-

dadas;

-Falta de material

lúdico-

pedagógico no

espaço do

recreio.

Av. dos Bombeiros

Voluntários de

Moura

EB1 do

Bairro 25

de Abril

-Três salas de aula, ins-

talações sanitárias para

alunos e professores, sala

de informática e bibliote-

ca, sala de reuniões, cozi-

nha, arrecadações e pátio

coberto;

-Amplo espaço exterior

vedado e arborizado.

-Mobiliário insu-

ficiente e em mau

estado;

-Escadas no 1º

andar sem pro-

tecção;

-Inexistência de

um portão nas

traseiras da esco-

la para entrada

de veículos de

emergência;

-Instalações sani-

tárias degrada-

das.

Bairro 25 de Abril

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

ESCOLA ESTRUTURA ESTADO do

MATERIAL INSTALAÇÕES LOCALIZAÇÃO

EB1/J.I. do

Sete e Meio

-Quatro salas de aula, sala

de professores, instala-

ções sanitárias, biblioteca,

ginásio, reprografia, sala

de informática e arrecada-

ções. O recinto exterior é

bastante amplo e dispõe

de um campo de futebol.

-O Jardim de Infância tem

duas salas de actividades,

sala de professores, uma

cozinha e arrecadação.

-Mobiliário insu-

ficiente e em mau

estado na EB1;

-Material didác-

tico insuficiente;

A EB1 necessita

de obras de

requalificação.

O Jardim de

Infância foi cons-

truído recente-

mente e não

necessita de

obras.

Bairro do Sete e

Meio

EB1 da

Porta Nova

-Seis salas de aula, sala de

professores, sala de

informática, cozinha e

instalações sanitárias.

-Pátio e recreio exterior

amplos incluindo um

polidesportivo.

-Mobiliário novo

e adequado;

Necessita de

material didáctico

adequado.

A escola foi

recentemente

submetida a

obras de requali-

ficação.

Largo José Maria

dos Santos

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

ESCOLA ESTRUTURA ESTADO do

MATERIAL INSTALAÇÕES LOCALIZAÇÃO

EB1/J.I. do

Fojo

- Dois edifícios, cada um

com quatro salas de aula,

numa delas funciona uma

sala de actividades do

Jardim de Infância, insta-

lações sanitárias, gabinete

e dois pátios;

- Um edifício com duas

salas de actividades de

Jardim de Infância, ins-

talações sanitárias para

adultos e crianças, cozi-

nha e arrecadação.

-Ampla área exterior

vedada.

Mobiliário novo e

adequado; Neces-

sita de material

didáctico adequa-

do nas salas do

1.º Ciclo.

-Falta de equipa-

mento lúdico-

pedagógico no

recreio do Jardim

de Infância;

- Necessidade de

melhoramentos

nas instalações

da cozinha e das

salas de activida-

des do Jardim de

Infância;

-Piso inadequado

no espaço do

recreio da EB1 e

Jardim de Infân-

cia;

-Falta de sala de

professores.

Junto ao Complexo

Desportivo, EB2,3

de Moura e Escola

Secundária

EB1/J.I. de

St. Amador

-Quatro salas de aula, ins-

talações sanitárias, cozi-

nha, ginásio e biblioteca;

-No exterior existe um

parque infantil e um cam-

po desportivo;

-Mobiliário novo

e adequado;

- Necessita de

material didáctico

adequado.

-A escola sofreu

obras de requali-

ficação em

2006/07.

Freguesia de Sto.

Amador

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

ESCOLA ESTRUTURA ESTADO do

MATERIAL INSTALAÇÕES LOCALIZAÇÃO

EB2,3 de

Moura

Bloco A-

antigo

Externato

Paula

Vicente

Bloco B -

construído

em 1982

Bloco C -

construído

em 1996

-Dezasseis salas de aula

divididas por três edifí-

cios dispostos em volta de

um pátio central, entre as

quais se contam uma sala

de Ed. Musical, uma sala

de Ed. Visual, duas salas

de EVT, duas salas de

Ciências, uma sala de Físi-

co-Química.

-Inclui papelaria, bar, sala

de professores, reprogra-

fia, Biblioteca, sala de

informática, sala de reu-

niões, gabinete médico,

gabinete de psicologia,

gabinete de atendimento

aos encarregados de edu-

cação, gabinete do ensino

especial, uma unidade de

Ensino Estruturado (Sala

TEACCH), uma sala de

multideficiência, serviços

administrativos, serviços

da acção social escolar e

centro de recursos educa-

tivos.

O recinto escolar com-

preende ainda um campo

de jogos, pista de atletis-

mo, balneários e amplos

espaços verdes.

-O mobiliário

necessita de ser

reparado;

-o material de

laboratório

necessita de ser

revisto e reno-

vado;

-A escola foi

recentemente

equipada com

novos vídeo pro-

jectores e telas de

projectar no

âmbito do PTE;

- As instalações

necessitam de

obras de remo-

delação.

Próximo da Escola

Secundária, pavi-

lhão gimnodespor-

tivo, complexo

desportivo, piscina

coberta e campo

de ténis.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

2.2.CARACTERIZAÇÃO HUMANA

PESSOAL DOCENTE

No que respeita ao pessoal docente a exercer funções lectivas, o agrupamento conta com um

total de 128 docentes repartidos pelos diferentes ciclos de ensino como se pode constatar pelo qua-

dro que se segue.

Quadro 6 - Número de docentes distribuídos pelos diferentes ciclos de aprendizagem

referente ao ano de 2009/2010

Número de docentes a exercer funções lectivas no ano lectivo de 2009/2010

Pré-Escolar 9

1.º Ciclo 38

2.º Ciclo 42

3.º Ciclo 26

Educação Especial 10

Intervenção Precoce (Educadores de Infância) 3

Total 128

Em relação à situação e experiência profissional do Pessoal Docente temos a seguinte distri-

buição, de acordo com o quadro 7.

Quadro 7 - Situação e experiência profissional dos docentes a exercer funções

Tipo de vínculo Nº docentes Experiência profissional

Q A 74 De 3 a 36 anos

QZP 15 De 7 a 23 anos

Contratado 51 De 0 a 11 anos

Total 140

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

PESSOAL NÃO DOCENTE 1

No que respeita ao pessoal não docente, o agrupamento conta com um total de 33 assistentes

repartidos por categorias e situações profissionais de acordo com o quadro que se segue.

Quadro 8 - Situação Profissional e Funções do Pessoal Não Docente

Tipo de vínculo Nº de Não

Docentes Funções

Quadro em Funções Públicas 11 Assistente Operacional

Contrato Individual de Trabalho 11 Assistente Operacional

Contrato Individual de Trabalho a

Termo Certo 2 Assistente Operacional

Quadro em Funções Públicas 3 Assistente Técnico

Contrato Individual de Trabalho 3 Assistente Técnico

Contrato Individual de Trabalho a

Termo Certo 2 Assistente Técnico

TÉCNICOS ESPECIALIZADOS

O Agrupamento Vertical de Escolas de Moura, pelo facto de ter a Unidade de Ensino Estru-

turado e a Sala de Multidificiência beneficia de uma Terapeuta da Fala, uma Fisioterapeuta e uma

Psicóloga.

ALUNOS

O número total de alunos deste agrupamento é de 1196, sofrendo ligeiras alterações ao longo

dos anos lectivos. Estes alunos encontram-se distribuídos pelos diferentes ciclos de ensino.

1 O número de Pessoal Não Docente não satisfaz as necessidades do Agrupamento. A Direcção Executiva tem sempre

que recorrer a funcionários dos programas ocupacionais.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Quadro 9 - Nº total de alunos distribuídos por ano de escolaridade

Número de alunos

Ano lectivo 2007/2008 2008/2009 2009/2010

Pré-Escolar 188 207 194

1.º Ano 141 151 146

2.º Ano 166 142 150

3.º Ano 123 135 127

4.ºAno 150 119 154

5.ºAno 119 156 142

6.ºAno 125 93 135

7.ºAno 50 69 40

8.ºAno 24 33 47

9.ºAno 42 30 25

CEF 38 37 36

Total 1166 1172 1196

Através da análise do quadro 9 constatamos que o número total de alunos tem vindo a

aumentar desde 2007/2008.

Relativamente ao número de alunos de Etnia Cigana no Pré-Escolar verificamos a seguinte

distribuição, conforme quadro 10.

Quadro 10 - Nº de alunos de etnia cigana no Ensino Pré-Escolar

JARDINS DE INFÂNCIA 2007/2008 2008/2009 2009/2010

TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA

Bombeiros 47 0 48 2 48 0

Sobral da Adiça 20 4 25 10 26 9

Santo Amador 13 0 13 0 13 0

Sete e Meio 34 0 47 0 34 0

Fojo 74 5 74 2 73 2

Total 188 9 207 14 194 11

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Da análise do quadro 10 constatamos que o número de alunos de Etnia Cigana é muito redu-

zido tendo atingido um maior número no ano de 2008/2009. É de referir que o Jardim de Infância

do Sobral da Adiça tem tido, nos últimos anos, o maior número de alunos de Etnia Cigana.

A mesma etnia, no 1.º ciclo, tem representação diferente nas diversas escolas do Agrupamento.

Quadro 11 - N.º de alunos de Etnia Cigana no 1.º Ciclo

Número de alunos de Etnia Cigana no 1º ciclo

2007/2008 2008/2009 2009/2010

TOTAL ETNIA TOTAL ETNIA

TOTAL

ETNIA

EB1 do Bairro 25 de Abril

EB1 da Porta Nova

EB1 do Fojo

EB1 de Sobral da Adiça

EB1 Bombeiros

EB1 Sete e Meio

EB1 Santo Amador

65 6 57 14 59 24

121 16 104 13 134 15

152 41 155 54 155 56

54 22 53 22 43 14

85 6 81 7 83 12

84 3 83 10 86 10

19 0 14 0 17 0

Total de alunos 580 88 547 120 577 128

Da análise do quadro observamos que, de uma forma geral, a População Escolar do 1.º Ciclo

de Etnia Cigana tem vindo a aumentar desde o ano lectivo 2007/2008.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Relativamente ao 2.º e 3.º Ciclos, os alunos de Etnia Cigana apresentam a seguinte distribui-

ção por ano de escolaridade, no ano lectivo 2009/2010:

Quadro 12 - Número de alunos de Etnia Cigana no 2.º e 3.º Ciclos 2009/2010

ANO DE ESCOLARIDADE TOTAL DE ALUNOS ALUNOS DE ETNIA CIGANA

5.º Ano 142 25

6.º Ano 135 2

7. º Ano 40 1

8.º Ano 47 1

9.º Ano 25 0

CEF 36 7

Total 425 36

Da análise do quadro constatamos, de uma forma geral, que à medida que o ano de escolari-

dade aumenta, o número de alunos de Etnia Cigana decresce.

APOIO SOCIAL ESCOLAR

Quadro 13- Número de alunos que são beneficiados pelo SASE

Níveis de Ensino Escalão A Escalão B N.º de alunos

Subsidiados

Total de

Alunos

% Alunos

Subsidiados

1.º Ciclo 208 54 262 577 45,4

2.ºCiclo 99 48 147 277 53,1

3.ºCiclo (inclui os

CEF) 61 27 88 148 59,5

Total 368 129 497 1002 49,6

Da análise do quadro, ressalta que quase 50% dos alunos do ensino básico beneficiam do

Apoio Social Escolar.

Constata-se que esta região é economicamente carenciada. Este facto é comprovado quer

pelo elevado número de alunos que beneficia de subsídios escolares, quer pelo elevado número de

alunos que beneficia do escalão A.

Page 23: Projecto Educativo 2010-2014 versão 2

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

PAIS DOS ALUNOS

Habilitações Académicas dos Pais

Os dados recolhidos sobre as habilitações dos Pais da População Escolar demonstram algu-

mas diferenças significativas, conforme o quadro 16.

Quadro 14 - Habilitações dos Pais da População Escolar

Através da observação do quadro verificamos o seguinte:

- A maioria dos pais das crianças do Pré-Escolar (ambos os géneros) possui como habilita-

ção o 3.º Ciclo. Verificamos ainda que neste nível de ensino o número de pais que não tem qualquer

habilitação é muito reduzido.

- A maioria das mães dos alunos do 1º Ciclo tem como habilitação o 3.º Ciclo enquanto que

a maioria dos pais tem o 1º Ciclo. Observa-se ainda que as mães sem qualquer habilitação e os pais

com o 2º Ciclo correspondem às segundas habilitações mais frequentes.

- A maioria dos pais dos alunos do 2.º Ciclo possui uma escolaridade equivalente ao 1.º

Ciclo e apenas um número reduzido de pais não tem o 1.º Ciclo.

- Os dados referentes aos alunos do 3.º Ciclo demonstram que a maioria dos pais tem como

habilitação o 1.º Ciclo e as mães o 3.º Ciclo.

Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

Habilitações Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai

sem 1.º Ciclo 5 7 99 87 4 2 1 4

c/ 1.º Ciclo 22 28 81 95 51 76 32 54

c/ 2.º Ciclo 34 30 80 91 45 36 31 35

c/ 3.º Ciclo 36 38 100 80 45 36 41 25

c/ Secundário 29 21 76 56 28 20 13 10

Curso médio/superior 18 10 68 35 22 17 13 5

Total 144 134 504 444 195 177 131 133

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

2.3. OFERTAS EDUCATIVAS/PROJECTOS/ACTIVIDADES/CLUBES

As ofertas educativas/projectos/actividades e clubes implementados no Agrupamento visam

o desenvolvimento das competências dos alunos, com o objectivo de promover o sucesso educativo

e a igualdade de oportunidades.

No quadro 15 encontram-se as ofertas educativas da escola, assim como uma breve descri-

ção dos seus objectivos.

Quadro 15 – Ofertas Educativas da escola e descrição dos seus objectivos

Ofertas Educativas DESCRIÇÃO

CEF

JARDINAGEM E ESPAÇOS

VERDES

PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Os Cursos de Educação e Formação destinam-se preferen-

cialmente a alunos de idade igual ou superior a 15 anos, em risco de

abandono escolar ou que já abandonaram antes da conclusão da

escolaridade obrigatória, que não possuindo uma qualificação pro-

fissional, pretendam adquiri-la para ingresso no mundo do trabalho.

PIEC

O Programa para a Inclusão e Cidadania (PIEC) sucede ao

programa para a prevenção e eliminação da exploração do trabalho

infantil (PETI).

Este programa tem como base reforçar as políticas de pro-

moção da inclusão social de crianças e jovens adaptando as medidas

e os instrumentos necessários de forma a combater as causas e os

processos de exclusão social. Promove ainda a articulação com as

comissões de protecção de crianças e jovens tentando assegurar o

desenvolvimento efectivo de um trabalho em rede, envolvendo: as

Direcções Regionais de Educação, os Centros de Emprego e outras

entidades do sector da Economia Social.

UNIDADE DE ENSINO ESTRU-

TURADO

Esta funciona na sede do Agrupamento, sendo orientada

para a inclusão das crianças autistas. Promove a estruturação e ade-

quação do ambiente de modo a potencializar as aprendizagens no

contexto escolar, bem como a preparação para uma vida social acti-

va das crianças supra citadas.

UNIDADE ESPECIALIZADA

EM MULTIDEFICIÊNCIA

A unidade de apoio a alunos com multideficiência funciona

na Escola EB2,3 de Moura. É frequentada por crianças com graves

dificuldades ao nível da aprendizagem e da participação no contexto

educativo/escolar, decorrentes da interacção entre factores ambien-

tais e acentuadas limitações ao nível do seu funcionamento, num ou

mais dos domínios (sensorial, motor, emocional, comunicativo e

saúde física).

ACTIVIDADES DE ENSINO DA

LÍNGUA PORTUGUESA PARA

ALUNOS ESTRANGEIROS

De acordo com o Despacho Normativo n.º 7/2006 estas acti-vidades visam:

- A apropriação da Língua Portuguesa; - A integração dos alunos estrangeiros no Sistema Educativo

Nacional.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

CLUBES

Quadro 16 – Clubes que funcionam em horário não lectivo na escola sede

CLUBE OBJECTIVOS

ARTES

Ocupar os tempos livres;

Desenvolver capacidades psicomotoras;

Desenvolver o sentido estético e a criatividade.

TEATRO

Desenvolver a actividade dramática, descobrindo formas de representar através do corpo;

Desenvolver actividades na área da expressão dramática, utilizando vários recur-sos e materiais: máscaras, adereços e sombras chinesas.

DESPORTO

PARA A INTE-

GRAÇÃO

Contribuir para a criação de uma cultura desportiva na escola;

Fomentar o respeito pelas normas do espírito desportivo;

Promover as relações interpessoais.

CLUBE DO

AMBIENTE

Fomentar o gosto pela ciência;

Despertar o espírito crítico e científico;

Desenvolver condutas ambientais;

Desenvolver a autonomia e a criatividade.

MÚSICA

Desenvolver o gosto pela música;

Desenvolver e estimular as faculdades criativas;

Desenvolver a capacidade do domínio afectivo, autoconfiança, autonomia, espírito de equipa e cooperação;

Desenvolver competências de audição/interpretação instrumental e vocal, indivi-dualmente ou em grupo.

SEGURANÇA

Fomentar hábitos de segurança;

Desenvolver comportamentos correctos em casos de emergência;

Praticar exercícios de evacuação do estabelecimento escolar em caso de incêndio;

Realizar sessões de formação, para a comunidade escolar, sobre a utilização de extintores;

Verificar e melhorar as condições de segurança do espaço escolar;

Conhecer a sinalética existente na escola;

Estabelecer parceria com o programa Eco –Escolas.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

PROJECTO/ACTIVIDADES NO AGRUPAMENTO

Quadro 17 – Projectos/Actividades existentes no Agrupamento

PROJECTOS/ACTIVIDADES NO

AGRUPAMENTO DESCRIÇÃO

INICIATIVA ESCOLAS,

PROFESSORES E

COMPUTADORES PORTÁTEIS

O Ministério da Educação promoveu o apetrechamento

informático das escolas com computadores portáteis e equipa-

mentos de acesso à Internet, com vista à criação de condições

necessárias à aprendizagem e utilização dos computadores na sala

de aula, por parte dos professores e alunos.

Desenvolver competências no âmbito da utilização das

TIC;

Permitir a diversificação de estratégias na abordagem de

conteúdos programáticos;

Valorizar as competências que envolvam pesquisa, desco-

berta, investigação e partilha de informação.

ESCOLA BRILHANTE

A estratégia fundamental deste projecto é incentivar todos

os alunos para o sucesso, quer a nível cognitivo, quer a nível das

atitudes e valores.

Com ele o sucesso está ao alcance de todos. Cada aluno

pode ”brilhar” e ver o seu nome inscrito no Quadro Escola Bri-

lhante para:

Aumentar a auto-estima individual e colectiva;

Incentivar e reconhecer o esforço dos que mais trabalham;

Apresentar a todos os alunos, através dos bons exemplos,

um leque de possibilidades de atingir algum tipo de “exce-

lência”;

Neutralizar os focos de indisciplina na escola;

Criar um clima de entreajuda e de sã e pacífica convivência

entre todos os membros da comunidade educativa.

Page 27: Projecto Educativo 2010-2014 versão 2

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

ENCONTROS

Com este projecto que funciona em parceria com a Associa-

ção ADC Moura pretende-se a inclusão dos alunos de Etnia Cigana,

nomeadamente a das jovens ciganas cujas famílias resistem muito

à sua frequência na escola, a partir dos 11 anos de idade.

EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO

PARA A SAÚDE

Educação Sexual

(ANEXO 4)

Este projecto tem como finalidade a preservação da saúde

individual e colectiva. Educar para a Saúde consiste em dotar as

crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os

ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e

ao bem-estar físico, social e mental. No âmbito deste projecto são

abordados várias áreas de intervenção tais como: saúde oral; edu-

cação alimentar; sensibilização para os perigos do consumo de

substâncias psico-activas; higiene e segurança na escola; activida-

de física; necessidades de saúde especiais, sexualidade e infecções

sexualmente transmissíveis, nomeadamente VIH/SIDA.

A Lei n.º 60/2009 estabelece a aplicação da educação

sexual nos estabelecimentos do Ensino Básico e Secundário. Nes-

tes níveis de ensino a Educação Sexual integra-se no âmbito da

Educação para a Saúde e a sua carga horária deve ser adequada a

cada nível de ensino e a cada turma, não devendo ser inferior a

seis horas para o 1º e 2º Ciclos e nem inferior a doze horas para o

3º Ciclo, distribuídas de forma equilibrada pelos diversos perío-

dos do ano lectivo, podendo esta carga horária ser ultrapassada

sempre que se justifique.

No agrupamento foi criada uma equipa transversal que elaborou o

projecto a ser aplicado nos diversos ciclos.

DESPORTO ESCOLAR

O Desporto Escolar é dinamizado pelos docentes da Área

Curricular Disciplinar de Educação Física sendo desenvolvidas

várias actividades tais como: Tiro com Arco, Natação, Ténis, Futsal

e Multiactividades.

Este projecto deve ser transversal e operacionalizado em

complementaridade com o trabalho efectuado na Área Curricular

Disciplinar de Educação Física, e em articulação com os res-

pectivos docentes, numa perspectiva de:

Desenvolver capacidades e aptidões;

Contribuir para a realização pessoal;

Favorecer a formação integral do aluno.

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO

ESCOLAR E PROFISSIONAL

Este programa é concretizado pela Psicóloga da escola que

na aula de Formação Cívica colabora com os Directores de Turma

do 9.º ano de escolaridade para a orientação escolar e profissional.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

PROJECTO

“ECO – ESCOLAS”

(ANEXO 5)

Este projecto visa:

Encorajar acções, reconhecer e premiar o trabalho desen-volvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade;

Estimular o hábito de participação envolvendo activa-

mente as crianças e os jovens na tomada de decisões e

implementação das acções;

Motivar para a necessidade de mudança de atitudes e

adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano,

ao nível pessoal, familiar e comunitário;

Fornecer formação, enquadramento e apoio a muitas das

actividades que as escolas desenvolvem;

Divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em rede a

nível Nacional e Internacional;

Contribuir para a criação de parcerias e sinergias locais na

perspectiva de implementação da Agenda 21 Local.

PROJECTO

TIC

Este plano é a vertente local/escola do Plano Tecno-

lógico da Educação (PTE), que pretende ser um programa de

modernização tecnológica da escola portuguesa, iniciando uma

viragem decisiva de encontro ao que realmente importa na escola:

ensinar e aprender. Este plano tornará as aulas num espaço de

interactividade e de partilha de conhecimento sem barreiras nem

obstáculos, certificará as competências TIC de professores, alunos

e funcionários e preparará as nossas crianças e jovens para a

sociedade do conhecimento.

ACTIVIDADES DE ENRIQUECI-

MENTO CURRICULAR

Para estas actividades deverão ser elaborados projectos

individuais ou de grupo, segundo o seu âmbito e objectivos.

No 1.º Ciclo, as Actividades de Enriquecimento Curricular

são as seguintes:

Apoio ao Estudo;

Inglês;

Expressão Físico-Motora;

Expressão Musical;

Expressão Plástica e Dramática.

Objectivos das AEC:

Desenvolver actividades de enriquecimento curricular no

1.º Ciclo do ensino básico;

Continuar a consolidar e alargar as atribuições e compe-

tências das autarquias ao nível destes níveis de ensino;

Promover respostas diversificadas em função das realida-

des locais, de apoio às escolas, às famílias e aos alunos;

Adaptar os tempos de permanência dos alunos na escola

às necessidades das famílias;

Garantir que os tempos de permanência na escola são

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

pedagogicamente ricos e complementares das aprendi-

zagens associadas à aquisição das competências básicas.

COMPONENTE DE APOIO À

FAMILIA

Este serviço funciona com base no Dec.- Lei n.º 147/97 de

11 de Junho que determina que os estabelecimentos de Educação

Pré-Escolar devem assegurar um horário de funcionamento flexí-

vel de acordo com as necessidades das famílias.

Também tem por base a Lei – quadro (Lei n.º5/97 de 10

de Fevereiro) que consigna os objectivos da Educação Pré –

Escolar e prevê que para além dos períodos específicos para o

desenvolvimento das actividades pedagógicas/lectivas, existam

actividades de animação e apoio às famílias. Estas actividades

integram todos os períodos que estejam para além das 25 horas

lectivas e são definidas com os pais no início do ano lectivo.

As actividades são diversificadas e funcionam em espaços

diferentes e numa sala da E.B.1 do Bairro 25 de Abril.

APOIO PEDAGÓGICO

ACRESCIDO

(ANEXO 6)

As Aulas de Apoio Pedagógico Acrescido funcionam no

horário pós-lectivo para as disciplinas de Matemática, Inglês,

Espanhol e Língua Portuguesa e têm como objectivo:

Facilitar a aquisição ou o desenvolvimento de competên-

cias que permitam optimizar o rendimento académico dos

alunos;

Fomentar a autonomia desenvolvendo estratégias indivi-

duais de aprendizagem com base na pedagogia diferen-

ciada;

Criar hábitos de estudo diário e de organização pessoal;

Ensinar a estudar modelando e explicitando a utilização de

estratégias cognitivas, metacognitivas e motivacionais;

Estimular o espírito de cooperação e responsabilidade;

Desenvolver a capacidade de auto-avaliação e auto-regula-

ção das aprendizagens;

Envolver os pais/encarregados de educação na verificação

do cumprimento do plano de trabalho.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

2.4. ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE LOCAL E A COMUNIDADE EDUCATIVA

Quadro 18 – Parcerias estabelecidas com o Agrupamento

PARCERIAS DESCRIÇÃO

“NÓS E A PROTECÇÃO

CIVIL”

Num mundo em que as questões ambientais e a segurança são

cada vez mais as preocupações que afligem a humanidade, a Polícia de

Segurança Pública de Moura, em colaboração com a Protecção Civil,

Câmara Municipal de Moura, Bombeiros Voluntários e outras entidades,

vem propor aos alunos das Escolas Básicas do 1.º Ciclo de Moura o pro-

jecto “ NÓS E A PROTECÇÃO CIVIL”. Este projecto tem como objectivos:

Estimular e promover a criatividade;

Sensibilizar os alunos para a segurança e a protecção civil;

Promover regras de segurança;

Preservação do meio ambiente.

SER POLÍCIA

O projecto “SER POLÍCIA” é uma actividade direccionada para os

alunos do 4º ano de escolaridade do concelho de Moura, que dá a opor-

tunidade a 10 alunos de vestirem o uniforme de Polícia e realizarem

missões de sensibilização e informação na rua aos cidadãos sobre pre-

venção rodoviária, comércio seguro e idosos em segurança.

MINI – GYM

O projecto Mini – Gym está integrado no programa “MAIS Edu-

cação” da Câmara Municipal de Moura, que reconhece a importância da

psicomotricidade como uma componente do processo educativo e de

desenvolvimento da criança, realizando actividades físicas direcciona-

das para as crianças dos Jardim de Infância do concelho.

COMPONENTE DE APOIO

À

FAMÍLIA

A componente de Apoio à Família determina que os Estabeleci-

mentos de Educação Pré-Escolar devem assegurar um horário de fun-

cionamento flexível de acordo com as necessidades das famílias. Para

além dos períodos específicos para o desenvolvimento das actividades

pedagógicas/lectivas, existem actividades de animação e apoio às famí-

lias, de acordo com as necessidades destas. Estas actividades integram

todos os períodos que estejam para além das 25 horas lectivas e são

definidos com os pais no início do ano lectivo. Neste momento, com-

preende a entrada no período da manhã (consoante as necessidades

das famílias), os almoços (das 12h às 14h) e o tempo após as activida-

des lectivas (das 16h às 18h). Este serviço funciona através do acordo

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

de colaboração entre a Direcção Regional de Educação do Alentejo, o

Instituto de Segurança Social e a Câmara Municipal de Moura.

As actividades são diversificadas e funcionam em espaços dife-

rentes.

REDE DE BIBLIOTECAS

ESCOLARES

(ANEXO 7)

Este projecto encontra-se implementado na escola sede do

agrupamento e nas freguesias rurais.

A biblioteca escolar, espaço privilegiado da vivência da comuni-

dade escolar, constitui um instrumento essencial do desenvolvimento

do currículo não devendo ser vista como um simples serviço de apoio à

actividade lectiva ou apenas um espaço autónomo de aprendizagem e

ocupação dos tempos livres, mas como um centro cultural e de promo-

ção e desenvolvimento de competências de informação tais como:

Aprender a definir;

Saber localizar e usar recursos informativos em múltiplas

fontes;

Saber aceder, avaliar e usar a informação com origem em

múltiplas fontes (seleccionar);

Saber organizar a informação para a produção de um novo

conhecimento;

Saber comunicar a informação produzida;

Avaliar a informação.

PLANO NACIONAL DE

LEITURA

PROJECTO LEITURA

“VAI E VEM”

SEMEANDO

LEITURAS

(ANEXO 8)

Este plano articula-se com o desenvolvimento dos projectos

promovidos pela Rede de Bibliotecas visando sempre a promoção de

hábitos de leitura em todos os níveis de ensino e a promoção da leitura

em contexto familiar.

Este projecto privilegia a relação Jardim de Infância/Família

tendo como objectivo o desenvolvimento do gosto e hábitos de leitura

nas crianças.

A Biblioteca Municipal de Moura lançou este projecto que con-

tribui para a operacionalização do Plano Nacional de Leitura, tendo

como objectivo a criação de oportunidades de contacto com o livro e a

criação de hábitos de leitura.

ENEAS

“European Network for Environmental Assesment and Services” é

um projecto que visa contribuir para a educação e monitorização

ambiental em Moura-Portugal e na Europa, através da participação dos

actores locais nos processos e actividades do projecto.

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

GABINETE DE APOIO AO

ALUNO E À FAMÍLIA

(GAAF)

Este gabinete contribui para o crescimento harmonioso e global da

criança/ jovem, promovendo um ambiente mais humanizado e facilita-

dor da integração escolar e social.

OBJECTIVOS GERAIS:

Promover condições psico-socio-emocionais que contribuam

para a consolidação do sucesso escolar da criança/ jovem;

Prevenir situações de risco e reforçar os factores sociais de pro-

tecção;

Promover a inter-relação entre os diversos intervenientes famí-

lia / escola/ comunidade como agentes participantes no pro-

cesso de desenvolvimento sócio-educativo;

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

Promover o desenvolvimento de competências pessoais e

sociais do aluno;

Contribuir para a reflexão e concretização do projecto de vida

da criança/ jovem, tendo em conta as suas necessidades e

potencialidades;

Prevenir e minimizar situações de abandono escolar;

Prevenir e minimizar situações de violência escolar;

Prevenir e minimizar situações que coloquem em causa a inte-

gridade física e emocional da criança/ jovem;

Prevenir e minimizar situações de consumo de estupefacientes

e ingestão de bebidas alcoólicas;

Criar e dinamizar a Rede de Apoio Social (RAS);

Promover o envolvimento parental no percurso escolar do alu-

no;

Fomentar o trabalho articulado entre serviços da comunidade

escolar.

2.5. PROGRAMAS DE FORMAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL DE ENSINO DO PORTUGUÊS (PNEP)

No ano lectivo de 2008/2009 este programa funcionou no Agrupamento de Moura para os

Professores do 1º Ciclo, incluindo uma formadora residente e 10 professores formandos. O objecti-

vo deste programa visa a melhoria das práticas lectivas do ensino da Língua Portuguesa.

O segundo ano deste programa funcionará com um mínimo de 10 formandos.

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

PLANO DE ACÇÃO DA MATEMÁTICA (PM II)

O Plano de Acção da Matemática traduz uma iniciativa de âmbito nacional que pretende

combater o insucesso na disciplina com a implementação das seguintes medidas:

Reforço da disciplina nas aulas de Estudo Acompanhado;

Sempre que possível, o professor que lecciona a disciplina deverá leccionar também o

Apoio Pedagógico Acrescido, para optimizar o conhecimento que o mesmo dispõe dos seus alunos.

No Agrupamento, o projecto envolve todas as turmas do 1º, 2º e 3º Ciclos em que os principais

objectivos a atingir são:

Desenvolver a capacidade de resolução de problemas;

Colmatar a falta de pré-requisitos;

Desenvolver os hábitos/métodos de trabalho/estudo;

Promover o raciocínio lógico e abstracto;

Fomentar o desenvolvimento da curiosidade, interesse e da participação.

Em algumas turmas do 5º, 6º e 9º anos, as doze horas do Plano da Acção da Matemática

estão convertidos em co-docência.

PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO (PTE)

Este plano rege o sistema de formação e de certificação em competências TIC para docentes

em exercício de funções nos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e

Secundário.

2.6. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

As três Áreas Curriculares Não Disciplinares são leccionadas segundo o que se segue:

Quadro 19 – Áreas Curriculares Não Disciplinares

Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

No 2.º e 3.º Ciclo é asse-

gurada por um par peda-

gógico, um docente per-

tence à área de Expres-

No 2º Ciclo é leccio-

nado por um par

pedagógico, sendo um

dos docentes de

Nos diferentes ciclos é

leccionada pelo Director

de Turma e direccionada

ao desenvolvimento de

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

sões e o outro, a outra

área disciplinar. No 3º

Ciclo é dada prioridade às

actividades propostas no

âmbito dos projectos,

“Eco-Escolas, “Educação

para a Promoção da Saú-

de”, “Educação Sexual”e “

Rali Solar”.

Matemática e o outro

de Língua Portuguesa.

No 3º Ciclo é atribuído

a docentes de várias

áreas disciplinares

para a consolidação de

competências de Lín-

gua Portuguesa e

Matemática.

competências no âmbito

da cidadania e participa-

ção cívica.

No 9º ano, é desenvolvido

o Programa de Orientação

Profissional, em articula-

ção com os Serviços de

Psicologia e o Director de

Turma.

3. REALIDADE ESCOLAR/DIAGNÓSTICO

3.1. INSUCESSO ESCOLAR

Quadro 20 – Insucesso e abandono no 1º Ciclo

Percentagens do Insucesso e Abandono Escolar - 1ºCiclo

Ano lectivo 2007/2008 Ano lectivo 2008/2009 Ano lectivo 2009/2010

Ap

rova

do

s

Rep

rova

do

s

Ab

and

on

o

Ap

rova

do

s

Rep

rova

do

s

Ab

and

on

o

Ap

rova

do

s

Rep

rova

do

s

Ab

and

on

o

EB1 de Santo Amador 94 6 0 100 0 0 100,00 0,00 0,00

EB1 do Bairro 25 de Abril 93 7 0 91,23 8,77 1,85 95,08 4,92 0,00

EB1 da Porta Nova 99 1 1 97,98 2,02 0 92,54 6,72 0,75

EB1 do Fojo 97 3 1 96,77 3,23 0 80,00 18,06 1,94

EB1 de Sobral da Adiça 83 17 11 81,13 18,87 6 70,45 29,55 0,00

EB1 dos Bombeiros 95 5 1 96,2 3,8 0 92,86 7,14 0,00

EB1 Sete e Meio 100 0 0 100 0 0 93,18 6,82 0,00

Pela análise do quadro 20, pode verificar-se que ao nível do 1º Ciclo o insucesso aumentou,

com excepção das escolas de Santo Amador e do Bairro 25 de Abril.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

INSUCESSO ESCOLAR EM CADA ANO DE ESCOLARIDADE DO 2º CICLO

INSUCESSO ESCOLAR EM CADA ANO DE ESCOLARIDADE DO 3º CICLO

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

3.2. EVOLUÇÃO DO SUCESSO

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Através da análise verifica-se um menor sucesso ao nível do 5º, 6º e 9º anos. É de salientar

que, apesar de no 9º ano se ter registado um maior número de alunos aprovados, estes transitaram

com um maior número de níveis inferiores a três, comparativamente a anos anteriores.

No 7º e 8º anos, o sucesso aumentou, registando-se apenas no 7º ano um decréscimo dos

resultados nas disciplinas de Inglês e Ciências Físico-Químicas e no 8º ano nas disciplinas de Fran-

cês, Inglês, Matemática e Espanhol. Relativamente ao 9º ano verificou-se um decréscimo no suces-

so em todas as disciplinas com excepção de Inglês, Matemática e Ciências Físico-Químicas.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

3.3. PROVAS DE AFERIÇÃO E EXAMES NACIONAIS

Provas de Aferição - 4º Ano

Quadro 21 – Resultados das Provas de Aferição do 4º Ano nos últimos três anos

LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2007/2008 2008/2009 2009/2010

Nível A 2,9% 1,7% 4,5% 7,1% 5,2% 5,4%

Nível B 18,6% 23,5% 22,6% 16,4% 19,1% 20,8%

Nível C 47,1% 45,2% 46,6% 47,1% 39,1% 40,8%

Nível D 22,9% 17,4% 24,8% 19,3% 23,5% 30,0%

Nível E 0,7% 1,7% 1,5% 0,7% 2,6% 3,1%

Ao analisar o quadro 21, verifica-se que tanto na disciplina de Língua Portuguesa como na

de Matemática o resultado mais frequente é o nível C – Satisfaz. Comparando os resultados ao lon-

go dos três anos lectivos verifica-se que em ambas as disciplinas a maioria dos alunos obteve suces-

so. É notório a subida dos níveis A e D.

Provas de Aferição 6º Ano

Quadro 22 – Resultados das Provas de Aferição do 6º Ano nos últimos três anos

LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2007/2008 2008/2009 2009/2010

Nível A 0,8% 5,4% 0,8% 8,2% 7,6% 2,4%

Nível B 19,7% 25% 15,1% 20,5% 19,6% 14,2%

Nível C 67,2% 41,3% 58,7% 46,7% 45,7% 52,8%

Nível D 6,6% 17,4% 24,6% 18% 18,5% 27,6%

Nível E 0,8% 2,2% 0,8% 0,8% 3,3% 3,1%

Com base nos resultados analisados, pode constatar-se que o insucesso aumentou em ambas

as disciplinas aferidas, no entanto o nível C – Satisfaz é o mais frequente.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Exames Nacionais do 9º ano

Quadro 23 – Resultados dos Exames Nacionais do 9º ano nos últimos três anos

LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2007/2008 2008/2009 2009/2010

Nível 1 0,0% 0,0% 4,3% 2,3% 0,0% 13,0%

Nível 2 22,7% 44,4% 56,5% 47,7% 40,7% 56,5%

Nível 3 54,5% 48,1% 26,1% 36,4% 48,1% 21,7%

Nível 4 20,5% 7,4% 13,0% 13,6% 11,1% 4,3%

Nível 5 4,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,3%

Após a análise do quadro 23, verifica-se que na disciplina de Língua Portuguesa houve um

aumento do sucesso, apesar de o nível mais frequente ser o nível dois – Não Satisfaz.

Em relação à disciplina de Matemática a análise dos resultados permite-nos concluir que

aumentou a taxa de insucesso e que o nível mais frequente foi o nível dois - Não Satisfaz.

3.4. COMPORTAMENTO/INDISCIPLINA

Quadro 24 – Quadro da indisciplina no 2º e 3º Ciclo

Tu

rma

N.º partici-pações

Repreensão registada

Suspensão <=3 dias

Suspensão > 3 e <= 5

dias

Suspensão > 5 dias

CIC

LO

5º A 0 0 0 0 0

5º B 20 0 1 0 1

5º C 5 0 0 1 0

5º D 20 0 0 0 0

5º E 43 0 0 1 0

5º F 73 0 0 0 1

5º G 28 0 0 0 0

6º A 19 0 0 0 0

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

6º B 0 0 0 0 0

6º C 1 0 0 0 0

6º D 11 0 0 0 0

6º E 14 0 0 0 0

6º F 0 0 0 0 0

6º G 5 0 0 0 0

CIC

LO

7º A 15 0 0 1 0

7º B 4 0 0 0 0

8º A 0 0 0 0 0

8º B 2 0 0 0 0

8º C 0 0 0 0 0

9º A 0 0 0 0 0

9º B 1 0 0 0 0

CEF A

89 0 1 3 2

CEF B

52 0 0 1 2

CEF C

11 0 0 0 0

TOTAL 413 0 2 7 6

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Através da análise da tabela e dos gráficos atrás referidos verifica-se um elevado número de

participações na turma do 5º F e nos CEFS A e B. No que concerne às suspensões superiores a 5

dias, destacam-se novamente as turmas de CEF A e B.

3.5. ABANDONO ESCOLAR

Quadro 25 – Abandono escolar nos últimos três anos no 1º Ciclo

Abandono Escolar 1º Ciclo

2007/2008 2008/2009 2009/2010

EB1 de Santo Amador 0% 0% 0%

EB1 do Bairro 25 de Abril 0% 1,85% 0%

EB1 da Porta Nova 1% 0% 0,75%

EB1 do Fojo 1% 0% 1,94%

EB1 de Sobral da Adiça 11% 6% 0%

EB1 dos Bombeiros 1% 0% 0%

EB1 Sete e Meio 0% 0% 0%

Quadro 26 – Abandono escolar nos últimos três anos nos 2º 3e 3º Ciclos

Abandono Escolar 2º e 3º Ciclo

5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

2007/2008 5% 3,23% 0% 0% 0%

2008/2009 0% 5,38% 0% 3,13% 3,45%

2009/2010 0% 0,74% 0% 0% 0%

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Pela comparação dos últimos três anos lectivos, pode-se concluir que houve uma diminuição

do abandono escolar em todos os ciclos.

O abandono escolar prende-se com a itinerância das famílias de Etnia Cigana e a desvalori-

zação da escola por parte de alguns alunos e Pais /Encarregados de Educação.

3.6. PLANOS DE RECUPERAÇÃO E PLANOS DE ACOMPANHAMENTO

Quadro 27 – Planos de Recuperação e Planos de Acompanhamento

PLANOS DE RECUPERAÇÃO PLANOS DE ACOMPANHAMENTO

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2007/2008 2008/2009 2009/1010

1º Ciclo 13% 17% 24% 5% 4% 4%

2º Ciclo 17% 22% 33% 12% 12% 10%

3º Ciclo 39% 58% 49% 22% 27% 13%

Através da análise do quadro verificamos que houve um aumento da percentagem dos Pla-

nos de Recuperação nos 1º e 2º Ciclos, enquanto que no 3º ciclo a percentagem baixou. Relativa-

mente aos Planos de Acompanhamento verificou-se um decréscimo nos 2º e 3º Ciclos, mantendo-se

a mesma percentagem nos anos lectivos de 2008/2010, no 1º Ciclo.

3.7. EDUCAÇÃO ESPECIAL

Em relação aos alunos da Educação Especial e aos apoiados pela Equipa Directa de Inter-

venção Precoce verificamos a existência da seguinte distribuição por níveis de ensino.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Quadro 31- Alunos de Educação Especial /apoiados pela Intervenção Precoce 2

Níveis de Ensino Nº de alunos Total

Pré-Escolar 15 15

1.ºCiclo 19

44 2.º Ciclo 17

3.º Ciclo 8

Da análise do quadro concluímos que esta população escolar é constituída por 59 alunos, dos

quais 15 frequentam a Educação Pré-Escolar e 44 frequentam o Ensino Básico.

As crianças da Educação Pré-escolar e respectivas famílias são apoiadas pela Equipa Directa

de Intervenção Precoce de Moura. Três crianças foram integradas no Regime Educativo Especial.

2 A intervenção precoce é uma medida de apoio integrado, centrado na criança e na família, mediante acções

de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente do âmbito da educação, da saúde e da acção social, com vista

a:

a) Assegurar condições facilitadoras do desenvolvimento da criança com deficiência ou em risco de atraso

grave de desenvolvimento;

b) Potenciar a melhoria das interacções familiares;

c) Reforçar as competências familiares como suporte da sua progressiva capacitação e autonomia face à pro-

blemática da deficiência.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

3.8. PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE OS PROBLEMAS E POTEN-

CIALIDADES DO AGRUPAMENTO

Apresentação dos resultados dos inquéritos efectuados aos Encarregados de Educação (anexo 9).

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

4 - Para combater o insucesso escolar deve-se:

1 Aumentar as Parcerias pedagógicas na Sala de Aula

2 Encaminhar os alunos para aulas de Apoio Pedagógico Acrescido

3 Encaminhar os alunos para o Laboratório de Matemática

4 Encaminhar os alunos para os diferentes Projectos existentes na Escola

5 Aumentar a oferta de Clubes Temáticos

6 Encaminhar os alunos para Tutoria

% 5 - Considera que a função da Escola é: 74% Formar cidadãos conscientes e responsáveis para a vida

36% Adquirir conhecimentos para mais tarde conseguir um emprego

19% Transmitir conhecimentos

12% Ser um centro vivo de cultura

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

% 11 - O que contribui para a indisciplina?

67% Desvalorização da Escola por parte dos alunos

64% Existência de relacionamentos conflituosos entre alunos

57% Ausência de valores sociais e morais

55% O incumprimento das normas impostas por parte da escola

21% A existência de diferentes realidades culturais na nossa escola

10% Centros de interesse divergentes dos escolares

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

16 – As sugestões mais apresentadas pelos Encarregados de Educação foram:

Transmitir aos alunos respeito pela escola.

Sanitários com maior limpeza.

Maior controlo no cumprimento de regras.

Vedação da escola mais adequada e melhor controlo nos portões e no recinto escolar por

parte dos funcionários.

Maior intervenção nos casos de indisciplina com medidas mais punitivas.

3.9. POTENCIALIDADES E CONSTRANGIMENTOS DO AGRUPAMENTO 3

POTENCIALIDADES

Bom ambiente educativo;

Cooperação entre a Biblioteca Escolar e as outras Bibliotecas da Rede;

A Rede de Bibliotecas Escolares, o PAM e o Plano Nacional de Leitura promovem uma melho-

ria global do sucesso;

O Projecto TEIP promove a redução do abandono e do insucesso dos alunos;

Inclusão dos alunos com NEE de carácter permanente;

Elaboração de Planos de Acompanhamento e de Recuperação para alunos com dificuldades de

aprendizagem;

Existência de salas de Ensino Especializado e Ensino Estruturado;

Alguns espaços e equipamentos de qualidade;

Centro de Recursos bem apetrechado;

Funcionamento satisfatório dos serviços de PBX, com boa capacidade de resposta, face aos

pedidos;

Acesso a equipamento informático e audiovisual, por parte dos docentes;

Oferta curricular diversificada, que permite a integração da grande heterogeneidade da popu-

3 Neste ponto estão inseridos os dados recolhidos pelo documento aplicado aos diferentes Departamentos curricula-

res, o qual segue em anexo 10.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

lação discente, e procura minimizar o insucesso e o abandono escolar;

Oferta significativa de actividades de enriquecimento curricular/ projectos e clubes, que valo-

rizam as dimensões sociais e culturais do currículo;

Informação frequente disponibilizada aos encarregados de Educação, sobre a evolução das

aprendizagens dos seus educandos;

Boa articulação/ relação entre a Comunidade educativa.

ASPECTOS A MELHORAR

Inexistência de uma Associação de Estudantes;

Inexistência de uma Associação de Pais;

Falta de pré- requisitos ao nível dos alunos de etnia cigana;

Falta de docentes para o apoio sócio- educativo (sem funções de substituição);

Falta de um Regulamento para as AECs;

Grande heterogeneidade nas turmas;

Turmas com elevado número de alunos (1º Ciclo);

Falta de responsabilização/Acompanhamento por parte dos Encarregados de Educação;

Morosidade na sinalização e encaminhamento de alunos para integração no R.E.E.;

Falta de assistentes operacionais com vínculo ao Agrupamento e com formação, evitando o recurso a pessoal temporário;

Redução da valorização, por parte dos alunos, do papel da escola na promoção social e pessoal do indivíduo e consequente desmotivação para o estudo;

Indisciplina/ Comportamentos inadequados por parte dos alunos;

Inexistência de um Pavilhão Polidesportivo;

Espaços físicos que carecem de intervenções e requalificação;

Insuficiência de espaços, ao nível da escola sede;

Necessidade da existência de uma sala adequada à realização de reuniões e de um espaço mul-timédia;

Verbas insuficientes;

Falta de material didáctico ao nível do Pré-escolar e 1ºCiclo.

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4. 1. O QUE PRETENDEMOS…

A nossa sociedade está em constante mutação. As profundas mudanças que têm aconte-

cido na mesma têm contribuído directamente para o crescente aumento de grandes diferenças

entre a população escolar. Por isso, a escola caracteriza-se hoje pelo elevado grau de heteroge-

neidade sociocultural e diferenças acentuadas ao nível das motivações, interesses e capacida-

des de aprendizagens.

Vista como um sistema aberto em interacção com o meio, a escola não pode ficar indife-

rente às alterações, tensões e desequilíbrios da sociedade envolvente, uma vez que a maior parte

da indisciplina que actualmente perturba a vida de muitas escolas resulta dos conflitos e da

violência que existe na sociedade em geral. As desigualdades económicas e sociais, a crise de

valores e o conflito de gerações são alguns dos factores que podem explicar os desequilíbrios

que afectam tanto a vida social como a vida escolar.

De facto, alguns dos maiores constrangimentos ao sucesso educativo, que são salientados

pelos vários docentes, prendem-se com o comportamento indisciplinado e desmotivação de

alguns alunos, com os quais se t o rna t ar e fa difícil estabelecer relações interpessoais enrique-

cedoras no contexto escolar.

Nas sociedades democráticas, a comunicação e a capacidade de relacionamento com os

outros assume cada vez mais importância, sendo mesmo condição indispensável ao bom funcio-

namento das mesmas, logo caberá à Escola preparar os seus alunos neste sentido, de forma a

possibilitar a sua integração social e realização pessoal, promovendo a articulação com a famí-

lia e a comunidade.

Porém, não podemos deixar de referir que, apesar de vivermos nos tempos das Tecnologias

de Informação e Comunicação, dentro de uma sociedade em crescente expansão e desenvolvi-

mento em termos de comunicação e interacção, o facto é que cada vez mais nas nossas escolas

predomina ausência de relações interpessoais, sobretudo no espaço de sala de aula. Em conse-

quência, são cada vez mais detectados vários tipos de desajustamento pessoal e social, nomeada-

mente isolamento, agressividade, desinteresse, abandono escolar, insucesso escolar, entre outros.

Na maioria dos casos detectados, os vários desajustamentos sociais têm início no ambiente

familiar e são, muitas vezes, agravados na Escola, devido aos “rótulos” e expectativas nega-

tivas relativamente a esses alunos, quer pelos colegas e quer pelos adultos. Convém, neste

sentido, ter presente que as relações interpessoais também se aprendem, sendo por isso possível

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alterar o repertório de comportamentos sociais dos alunos, produzindo ganhos sociais. Alguns

dos aspectos indicados anteriormente, tais como a indisciplina, o incumprimento de regras, a

violência, a insegurança, influenciam negativamente o sucesso educativo e formativo dos alu-

nos ao nível da assiduidade, do absentismo, da motivação, do empenho, da atenção e concentra-

ção. A constatação desta realidade exige uma interacção permanente entre esco-

la/família/comunidade, traçando eixos de acção objectivos reais e exequíveis, direccionados para

os problemas identificados, de forma a tentar minimizar ou alterar as disfuncionalidades exis-

tentes na comunidade educativa. Por outro lado, a escola também deverá potenciar a articulação,

horizontal e vertical, entre ciclos.

Tendo por base todos os pressupostos supramencionados, torna-se fundamental formalizar

o nosso ideário de Escola, na sua concepção, na sua função e na preocupação da transmissão dos

seus valores.

4.2. O NOSSO IDEÁRIO DE ESCOLA

Ensinar e Educar para …

Formar e orientar os alunos na sua auto-construção em cidadãos responsáveis, críticos, refle-

xivos, autónomos, interventivos, activos e conscientes;

Facilitar/Proporcionar a aquisição de competências científicas, sociais e culturais em dife-

rentes áreas do saber, de modo a prepará-los para a vida activa e para um mercado de traba-

lho cada vez mais exigente e versátil.

Educar no nosso Agrupamento é…

Consolidar esforços, valorizar competências e saberes dos alunos, inatos e adquiridos, e

aumentar as expectativas destes relativamente ao seu percurso escolar e profissional. Este

objectivo só será plenamente alcançado com a participação directa e activa de toda a comuni-

dade educativa;

Envolver e colaborar com as famílias para que as mesmas manifestem um maior interesse,

consciencialização/responsabilização pelo futuro escolar e profissional dos seus filhos;

Reforçar e consolidar o cumprimento de regras, de forma a permitir um ensino mais exigente

e rigoroso, valorizando atitudes e comportamentos correctos.

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Valores fundamentais a promover pela Escola

O respeito por si próprio, pelo outro e pelos espaços físicos e equipamentos;

A partilha, a tolerância, a amizade, a cooperação, a autonomia e a solidariedade entre todos

os membros da comunidade educativa;

Cultura de trabalho/exigência e rigor;

Valorização do saber ser, saber estar e saber fazer;

Criação de hábitos saudáveis de higiene, segurança e saúde;

Valorização da Língua Portuguesa como meio de comunicação e de cultura;

Estimular o gosto pelas diferentes áreas do saber.

4.3. FINALIDADES E OBJECTIVOS

Tendo presente o ideário de escola, conjugando-o com os resultados da avaliação externa,

com a auscultação da comunidade educativa e a análise de dados recolhidos na comunidade esco-

lar, identificámos as problemáticas tal consta na figura abaixo, para se definir a nossa finalidade:

“PROMOVER O SUCESSO EDUCATIVO E FORMATIVO” e estabelecemos os objectivos e

as metas que queremos atingir para minimizar as principais problemáticas detectadas.

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PROBLEMAS DETECTADOS

QUALIDADE DO SUCESSO(1º CICLO)

INSUCESSO (2º E 3º CICLO)

ABSENTISMO/ABANDONOINDISCIPLINAINCIVILIDADE

FRACO ENVOLVIMENTO PARENTAL

Assim sendo, traçaram-se os seguintes objectivos gerais:

Promover práticas inclusivas de combate ao insucesso, ao absentismo e ao abandono

escolar;

Valorizar a identidade do agrupamento e das escolas no respeito pelas comunidades em

que se inserem;

Diversificar as ofertas educativas de forma a facilitar a integração de todos os alunos e

contribuir para a satisfação dos seus interesses;

Promover actividades que contribuam para a valorização da cultura escolar de forma a

combater dificuldades de integração escolar;

Prevenir comportamentos de risco;

Implementar estratégias que promovam o sucesso educativo ajudando os alunos a ultra-

passar as suas dificuldades;

Promover a transversalidade da Língua Portuguesa;

Desenvolver o gosto pela leitura e melhorar a capacidade de interpretação e expressão

oral e escrita;

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Realizar actividades que contribuam para melhorar o nível cultural dos alunos (palestras,

pesquisas, visitas de estudo ou outras consideradas pertinentes);

Desenvolver a capacidade de cálculo e raciocínio lógico-matemático;

Contribuir para o desenvolvimento de uma atitude positiva face ao trabalho, criando no

aluno hábitos e métodos de estudo;

Fomentar um clima de respeito no cumprimento das regras definidas no Regulamento

Interno do Agrupamento reconhecendo a matriz de identidade deste;

Promover actividades conducentes à aquisição de bons hábitos de higiene e saúde;

Reforçar a articulação horizontal e vertical entre os diferentes ciclos, fomentando as

relações inter-pessoais e o espírito de entreajuda;

Adoptar medidas que facilitem o acompanhamento da vida escolar dos alunos por parte

das famílias;

Fomentar uma atitude consciente, responsável e activa face aos problemas ambientais;

Colmatar as necessidades de formação, elaborando um plano anual de formação4 para

pessoal docente e não docente;

Consciencializar os alunos da importância da Escola na preparação do seu futuro, aju-

dando-os a definir rumos e caminhos de vida como cidadãos participativos e responsá-

veis;

Promover e desenvolver a literacia da informática com a aquisição do uso correcto das

novas tecnologias da informação;

Apoiar os alunos e as suas famílias através do GAAF.

Após termos definido os objectivos gerais, passamos a apresentar o Plano de Acção.

4 O Plano Anual de Formação de Pessoal Docente e não Docente deverá ser elaborado e estabelecido no início de cada

ano lectivo, de acordo com as necessidades reveladas pelos vários intervenientes e as problemáticas diagnosticadas.

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4.4. METAS/PLANO DE ACÇÃO

Eixo 1. Reforço da articulação Escola / Família / Comunidade no acompanhamento do percurso escolar dos alunos

Objectivos Específicos:

Promover relações interpessoais positivas e enriquecedoras entre todos os elementos da comunidade educativa;

Envolver e responsabilizar todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos activos e conscientes;

Colaborar com a família dos alunos no sentido de as consciencializar da importância da escola para o futuro dos seus filhos;

Elaborar um plano de convivência escola / meio envolvente / famílias;

Criar uma Associação de Pais/Encarregados de Educação representativa de todo o Agrupamento.

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Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

Aumentar em 5% o

número de Pais e

Encarregados de Edu-

cação que se envolvem

no percurso escolar

dos seus filhos.

Aumentar as competên-

cias das famílias para

uma intervenção eficaz

no acompanhamento do

percurso escolar dos

seus educandos.

Diminuir o abandono e

absentismo em 5% em

todos os Ciclos.

1. Projecto” Escola de Pais”

Plano de Acção de com-

bate ao abandono e

absentismo

1.1. Pais na Escola

Promoção de actividades

de carácter lúdico organi-

zadas pelas turmas, pro-

jectos e clubes em con-

junto com as famílias.

1.2. Criação de uma Associação de Pais ao nível do Agrupamento

Implementação de um plano de acção de

combate ao abandono e absentismo através

de um trabalho articulado e multidisciplinar,

com o qual se pretende um trabalho muito

próximo com as famílias dos alunos.

Com a implementação desta acção pretende-

se que haja um maior envolvimento por parte

dos pais, em todas as acções da escola.

Algumas famílias apresentam uma baixa escolaridade, não existindo por parte des-

tas uma real valorização no que respeita ao

Famílias

Alunos

Recursos Humanos:

Docentes

Direcção Executiva

Assistente Social

Recursos Materiais

Material de desgaste

Recursos Humanos

Docentes

GAAF

Associação de Pais

CPCJ

Equipa Directa de Intervenção Pre-coce

Animadora Cultu-ral

Mediador escolar de etnia cigana

PSP

Família

Pais

GAAF

O n.º de pais que con-

tacta o professor/DT

O n.º de pais que

comparece nas reu-

niões, quando convo-

cado.

O n.º de pais que par-

ticipam nas activida-

des.

Taxa de abandono

Taxa de absentismo

Número de pais envol-

vidos.

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Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

2.Pacto Escola/

Família/Comunidade

Com esta acção pretende-se, em estreita arti-

culação com a Segurança Social, o Núcleo Local

de Inserção, a Câmara Municipal de Moura e as

Juntas de Freguesia, que as famílias assumam

compromissos com a escola, no que diz res-

peito à assiduidade e ao cumprimento de

regras e normas.

Alunos

Recursos Humanos

Docentes

Assistentes Operacio-nais

Direcção Executiva

Assistente Social

Mediador Social

GAAF

Segurança Social

PSP

Núcleo Local de Inserção

Câmara Municipal de Moura

Juntas de Freguesia

Taxa de abandono

Taxa de absentismo

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Metas Acções/ Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

2.1. Partilhando Res-

ponsabilidades: Diálogo

intercultural e inter-ins-

titucional

Reuniões/Encontros

entre Parceiros

Com esta actividade pretendemos envolver os

Pais/Encarregados de Educação no desenvol-

vimento de competências e atitudes assertivas,

por parte de crianças e jovens. Pretende-se

igualmente apelar à responsabilidade dos pais,

no que diz respeito ao cumprimento de regras e

normas do funcionamento da escola, para que a

comunicação Escola-Aluno e Pais-Filhos seja

consensual e tenha uma linha de acção. Esta

acção tem como alvo os Pais/Encarregados de

educação dos alunos mais problemáticos,

oriundos de meios igualmente problemáticos.

Como estratégia privilegiamos reu-

niões/encontros entre professores, pais e

outras entidades como o GAAF, a Segurança

Social, a PSP e outros que se considere opor-

tuno envolver.

Alunos

Pais

Recursos Humanos

Professores

Assistentes Operacionais

Direcção Executiva

Assistente Social

GAAF

Segurança Social

PSP

Taxa de aban-dono

Taxa de absen-tismo

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Eixo 2: Prevenção da indisciplina e da violência. Promoção de “Comportamentos Positivos” e de “Estilos de Vida Saudá-

veis”

Objectivos Específicos:

Promover relações interpessoais positivas e enriquecedoras entre todos os elementos da comunidade educativa;

Envolver e responsabilizar todos os intervenientes educativos na formação de cidadãos activos e conscientes;

Orientar as relações do grupo turma, distribuindo a atenção de forma equilibrada por todos os alunos com disponibilidade para

escutar os seus problemas, reforçando os comportamentos adequados;

Estabelecer contactos com a Equipa de Mediação de Conflitos;

Valorizar projectos desenvolvidos pelo agrupamento/docentes para a prevenção de conflitos.

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Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público – alvo Recursos Parceiros Avaliação

Reduzir em 10%

o nº de alunos com

problemas de

Comportamen-

to/Indisciplina/Vi

olência

1.Programa de Competências Sociais “Ser Solidário”

1.1. “ Eu e os Outros”

1.2. Dinamização dos recreios no 1º ciclo

As dificuldades de relacionamento interpes-

soal que estão na base da maior parte dos

conflitos são provocadas por vários factores:

falta de competências de comunicação, de pla-

neamento e resolução de problemas. Estas

traduzem-se numa dificuldade em reconhecer

e lidar com sentimentos e em encontrar com-

portamentos alternativos que defendam os

seus interesses, respeitando igualmente os

dos outros, em se aceitar e gostar de si, em

cooperar numa tarefa conjunta, em com-

preender e aceitar o ponto de vista dos outros

e reconhecer/controlar os seus impulsos.

Os problemas de comportamento social, não

são tanto devidos à quantidade de compor-

tamentos anti-sociais apresentados, mas

antes, ao conjunto de comportamentos pró-

sociais que estes não sabem executar.

Alunos

Alunos do 1º Ciclo

Recursos Humanos

Docentes

Directores de Turma

Recursos Humanos

Professores do 1º

Ciclo

Assistentes Operacio-

nais

Animadora Cultural

Mediador Escolar

Recursos Materiais

Material lúdico

Espaço exterior

GAAF

Diferen-tes Enti-dades

Câmara Municipal de Moura

GAAF

Auto-avaliação das sessões.

Análise dos resul-tados (através de diferentes instru-mentos de avalia-ção).

Grelha de obser-vação de compor-tamentos.

Diminuir o nº de situações de Bull-ying e Violência.

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Metas Acções/Actividades

Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

1.3. Projecto”Previne a Violên-cia”

Dinamização das Assembleias de Delegados de Turma e Assembleias de Turma

Acompanhamento de alunos que tenham sido vítimas e/ou agresso-res de Bullying

Trabalho com a família dos alu-nos

Dinamização da Equipa de Mediação de Conflitos.

Workshops para docentes, não docentes e Enc. de Educação sobre as temáticas do Bullying e de Mediação de conflitos em meio escolar

O principal pressuposto do sucesso da

implementação do projecto “PREVINE A

VIOLÊNCIA”, assenta no reconhecimento da

necessidade de termos uma resposta siste-

mática e partilhada por toda a equipa edu-

cativa, no sentido de promovermos um

ambiente social positivo.

Alunos

Docentes

Assistentes

Operacionais

Encarregados

de Educação

Recursos Humanos

Docentes

Psicóloga

Assistentes Operacio-nais

Direcção Executiva

Encarregados de Educação

GAAF

Associação de Pais

Escola Segura

CPCJ

Câmara Munici-pal de Moura

O número de ocorrências de Bullying/ Violência.

O nº de situações solucionadas atra-vés da Equipa de Mediação de Con-flitos.

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Metas Acções/Actividades

Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

1.4. “A Turma do Mês”

2. Projectos e Clubes

Para um clima escolar positivo é indispen-sável a adopção e transmissão aos alunos de expectativas positivas e concretas sobre a sua conduta e sobre a possibilidade de aprenderem a comportar-se de modo mais adequado, na medida em que as condutas também se aprendem e, por isso, também se ensinam. É indispensável trabalhar o Regu-lamento Interno no sentido de os alunos conhecerem os seus direitos e deveres e regras de funcionamento da escola, para que possamos criar um ambiente cada vez mais harmonioso para as aprendizagens. A Turma do Mês tem como principal objectivo valorizar os comportamentos assertivos dos alunos.

Dinamizar os diferentes projectos e clubes existentes no Agrupamento, utilizando estratégias mais atractivas, de modo a moti-var os alunos para uma participação activa nas diferentes actividades.

Alunos

Alunos

Recursos Humanos

Turmas do agrupamento

Conselhos de Turma

Recursos Materiais

Prémio para a melhor turma por ano de escola-ridade

Recursos Humanos

Docentes

Assistentes Operacio-nais

Recursos Materiais

Material de desgaste necessário ao funcio-namento dos clubes

Associação de Pais

(caso exista)

Comércio local

Jornal Local

“A Planície”

Nº de turmas que adquirem o certifi-cado “A Turma do Mês”.

Nº de participantes nos clubes

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Metas Acções/Actividades

Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

Aumentar o núme-ro de alunos e famí-lias que adoptam estilos de vida saudáveis

3. Projecto “Educação para a Promoção da Saúde”

Realização de campanhas de sen-sibilização para a comunidade escolar sobre várias temáticas.

Dinamização de deba-tes/actividades que divulguem temáticas relacionadas com a edu-cação alimentar, saúde oral, activi-dade física, sexualidade e preven-ção do consumo de substâncias psico-activas.

Os alunos podem individual-mente recorrer aos técnicos do gabinete do GAAF para procura-rem informação e aconselha-mento sobre as temáticas refe-ridas.

Com este projecto pretende-se tornar esta

Escola Promotora de Saúde através da aqui-

sição de competências que promovam

medidas preventivas de doenças e simulta-

neamente, propiciadoras de estilos de vida

saudáveis.

Alunos

Pais

Encarregados de Educação

Recursos Humanos

Docentes

Assistentes Opera-cionais

Desporto Escolar

Psicóloga da escola

GAAF

Centro de Saúde de Moura

Escola Segura

Nº de alunos que melhoram os seus hábitos saudáveis

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades

Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

4. “Sei fazer”

Espaço destinado ao desenvolvi-mento de áreas específicas no âmbi-to dos cursos CEF.

Considerando a problemática apresentada por um elevado número de alunos e as suas neces-sidades educativas, emerge a necessidade de privilegiar a componente prática em detri-mento da teórica, excessivamente académica, por ser esta a via facilitadora de uma potencial inserção na vida activa.

Alunos dos cur-sos CEF

Recursos Materiais

Espaço exterior

Oficina de Jardinagem

Utensílios de Jardina-gem e de Produção Agrícola

Ministério da Edu-cação

Câmara Municipal de Moura

CPCJ

Outras entidades

Sucesso qualitativo dos alunos nas áreas propostas.

5. “Jovens Tendência”

Clubes/ateliers de arte, Teatro, Música e Desporto

A dificuldade generalizada de acesso a fon-

tes/eventos culturais remete a escola para a

necessidade de garantir o acesso à cultura e

educação artística; A criação destes clubes

surge no sentido de uma educação estética e de

despertar a sensibilidade artística dos alunos.

Esta acção tem também como objectivo captar

alunos das diferentes franjas sociais para a

prática de diversas actividades.

Alunos

Recursos Materiais

Apetrechamento de espa-ços para o funciona-mento destas actividades.

Material de desgaste rápido,

Material de desporto;

Instrumentos e verbas para a realização de visi-tas de estudo.

Câmara Municipal de Moura

Moura Atlético Clube;

Outras entidades

Nº de participantes

6. Constituição de equipas de vigilância envolvendo alunos e Assistentes Operacionais

Esta equipa tem como objectivo a prevenção

de comportamentos agressivos e a implemen-

tação de condutas cívicas.

1º Ciclo

Recursos Humanos

Alunos

Assistentes Operacio-nais

Gaaf Nº de alunos que melhoram os seus comportamentos

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Eixo 3. Prevenção do abandono e do absentismo e melhoria da qualidade das aprendizagens e do sucesso

Objectivos Específicos:

Organizar o trabalho de sala de aula, envolvendo os alunos em actividades motivadoras e diversificadas que proporcionem opor-

tunidades de sucesso;

Programar as actividades do Projecto Curricular de Turma tendo como meta melhorar as competências ao nível da Língua Portu-

guesa e da Matemática;

Aumentar as expectativas dos alunos em relação ao futuro escolar/profissional, valorizando os seus saberes e competências;

Valorizar projectos desenvolvidos pelo Agrupamento/Docentes;

Promover uma maior articulação entre os vários Ciclos do Agrupamento visando garantir a interdisciplinaridade e a continuidade

pedagógica no processo ensino/aprendizagem.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

Diminuir o aban-

dono/absentismo em

5% em todos os Ciclos.

1. DIVERSIFICAÇÃO DA OFERTA EDUCA-TIVA

Cursos de Educação e Formação (conti-nuação dos imple-mentados para o 3º ciclo, na área da Jar-dinagem e Espaços Verdes e criação do curso de Produção Agrícola)

Estas ofertas diferenciadas e de

cariz essencialmente prático têm

como objectivo aumentar a motivação

dos alunos para as aprendizagens e

através da valorização dos seus sabe-

res e competências, concluírem com

sucesso a escolaridade básica e a sua

futura inserção na vida activa.

Alunos do 2º Ciclo e 3º Ciclo

Recursos Humanos

Mediador de etnia cigana

Professores 2º e 3º ciclo

Psicóloga do Agrupamento

Direcção Executiva

Assistentes Operacionais

Recursos Materiais

Consumíveis

Utensílios e Ferramentas referentes à área de Jardina-gem e Agrícola

Escola Profissional

Empresas da região

IEFP

Câmara Municipal de Moura

CPCJ

Estabelecer proto-colos com novas empresas

Psicóloga do GAAF

O nº de alunos que termina com sucesso as diferentes ofertas for-mativas

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

Aumentar o nº de alunos que define o seu percurso educativo e formativo de forma reflectida e ade-quada às suas competên-cias pessoais e sociais

2. PROV - Pro-grama de Orien-tação Vocacional

Realização de actividades que aju-dem os jovens nas suas escolhas e lhes permitam tomar decisões ade-quadas relativamente ao seu per-curso escolar e profissional.

Ajudar os alunos que frequentam os Cursos de Educação Formação a definirem o seu “Plano de Transição para a Vida Activa”.

Alunos

Encarregados de Educação do 9º ano e dos Cursos de Educação e Formação

Recursos Humanos

Professores

Psicóloga

Directores de Turma

Encarregados de Educação

Recursos Materiais

Consumíveis

Aquisição de testes de interes-ses e aptidões

Reforçar o traba-lho conjunto com o IEFP

Escolas Secundá-rias

Contacto com profissionais de diferentes áreas

GAAF

O nº de alunos que após ter definido a sua escolha a mantém na altura da efectivação da matrícula.

Questionários – o impacto das actividades na escolha do percurso educativo / formativo ou entrada no mercado de trabalho

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

4. APA (Língua Portu-

guesa, Inglês, Espanhol e

Matemática)

Elevado número de alunos com dificulda-

des de aprendizagem e ausência de hábitos e

métodos de estudo /trabalho adequados ao

nível de ensino.

Elevado nº de alunos com dificuldades de

aprendizagem e os que foram retirados do

Regime Educativo Especial com a entrada

em vigor do Decreto-lei 3/2008.

Alunos que têm associados problemas ao

nível da motivação que e que sem ajuda e

apoio específico desistem facilmente de

investir nas aprendizagens e não conseguem

adquirir as competências necessárias.

Alunos do 2º e 3º ciclo

Recursos Humanos

Professores

Alunos

Recursos Materiais

Material de desgaste

Nível de sucesso obtido por estes alu-nos.

Provas de aferição e Exames Nacionais

5. Projecto “Escola Bri-

lhante”

Valorização da parte positiva dos alunos. Turmas do 2º e

3º Ciclo Recursos Humanos

Professores

Recursos Materiais

Material de desgaste

Número de alunos que constam deste quadro

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

6. AECS – Actividade

Física e Desportiva;

Inglês; Apoio ao

Estudo; Expressão

Dramática e Plástica;

Ciências Experimen-

tais.

Proporcionar um espaço de aprofunda-mento das aprendizagens adquiridas bem como de enriquecimento curricular.

Alunos do 1º Ciclo

Recursos Humanos

Alunos

Professores

Recursos Materiais

Material de desgaste

Centro Infantil da Nossa Senhora do Carmo

Nível de sucesso

7. Co-Docência Nas disciplinas de maior insucesso a co-

docência é uma mais-valia nos anos escolares

e disciplinas mais problemáticas.

Alunos do 2º e 3º ciclo

Recursos Humanos

2 Docentes

Ministério da Educação

Direcção Executiva

Melhoria da quali-dade do sucesso dos alunos

Nível de sucesso obtido por estes alu-nos.

Resultados das pro-vas de aferição e Exa-mes Nacionais.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

8. Articulação vertical e horizontal

O trabalho interdisciplinar dos

temas/conteúdos com ênfase na resolução de

problemas reais, na pesquisa e análise refle-

xiva da informação poderão constituir estra-

tégias facilitadoras e promotoras da formação

integral do aluno.

Alunos

Recursos Humanos

Direcção Executiva

Conselho Geral

Conselho Pedagógico

Coordenadores de Departamento

Docentes

Assistentes Operacio-nais

Ministério da Educação

Análise dos Projectos Curriculares de Turma e dos relatórios do Plano Anual de Activi-dades.

9. Diferenciação

Pedagógica

Elevado número de alunos com dificulda-

des de aprendizagem e alunos que foram

retirados do REE com a entrada em vigor do

Decreto – lei 3/2008. Estes necessitam de

um acompanhamento individual dentro da

sala de aula de forma a apoiar as suas

aprendizagens e superar as suas dificulda-

des.

Alunos

Recursos Humanos

Professores

Técnicos especializa-dos

APPACDM Melhoria da quali-dade do sucesso dos alunos

Page 74: Projecto Educativo 2010-2014 versão 2

__________________________________________________________________________Página 74 de 115

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

10. Pares pedagógi-cos

Estabelecimento de pares pedagógicos nas

turmas com mais de dois anos de escolari-

dade, de forma a melhorar a qualidade das

aprendizagens.

1º Ciclo

Recursos Humanos

Professores

Técnicos Operacionais Ministério da Educação

Nº de alunos que têm sucesso comparando com o ano lectivo anterior.

11. Reforço do apoio sócio- educativo

Devido ao elevado nº de alunos com dificul-

dades requerem-se mais professores para o

apoio sócio-educativo.

1º Ciclo

Recursos Humanos

Professores

Ministério da Educação

Menor insucesso

12. Constituição de turmas com menor número de alu-nos

A existência de um menor número de alunos

por turma, permite ao professor prestar um

apoio mais individualizado e adequado à

grande heterogeneidade apresentada pelos

alunos.

Todas as tur-mas

Ministério da Educação

Melhoria dos resulta-dos

13. Tutorias A comunidade escolar apresenta uma grande

heterogeneidade de estratos sociais o que

conduz à existência da necessidade de tuto-

res, de forma a apoiar socialmente e pedago-

gicamente os alunos mais desfavorecidos

para que obtenham sucesso educativo.

Alunos

Recursos Humanos

Professores

Director de turma

Melhoria dos resul-tados

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Metas Acções/Actividades Justificação das Acções Público-alvo Recursos Parceiros Avaliação

14. Sessões de Terapia

Alunos que apresentam deficiências ou enormes dificuldades em diferentes domínios.

Outra área que é importante optimizar

prende-se com o nº significativo de

alunos em R E E, com Currículo Especí-

fico Individual. Para estes alunos é

necessário implementar um PIT no sen-

tido de promover a sua autonomia pes-

soal, social e profissional, na perspec-

tiva de uma resposta funcional ade-

quada ao perfil educacional e necessi-

dades educativas e que possibilite a

promoção, capacitação e aquisição de

competências necessárias à preparação

para a vida pós-escolar.

Alunos ao abrigo do (Decreto-lei 3/2008)

Recursos Humanos

Psicóloga

Fisioterapeuta

Terapeuta da fala

Professores

Professores de Educação Especial

Recursos Materiais

Materiais de desgaste

APPACDM

Empresas da Região

IEFP

O nº de alunos que desenvolve o seu currículo com sucesso e prossegue o seu percurso formativo e/ou integração na vida activa, consoante o seu nível etário e de acordo com as suas competências globais.

Taxa de sucesso dos alunos que beneficiem de Educação Especial.

Page 76: Projecto Educativo 2010-2014 versão 2

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

4.5 - Avaliação do Projecto Educativo

Pretende-se que a avaliação seja feita, de um modo organizado e sistematizado, em momen-

tos pré-definidos, por exemplo no final de cada ano lectivo, de modo a que se possa, em tempo útil,

apresentar propostas e sugestões para o ano lectivo seguinte. Caso se justifique, poder-se-á efectuar

uma avaliação intermédia com o objectivo de se fazer um ponto da situação.

A avaliação do Projecto Educativo terá como base a interpretação e análise de vários docu-

mentos de modo a elaborar um relatório síntese. Para a elaboração do mesmo serão tidos em conta:

relatórios do Plano Anual de Actividades, relatórios do Grupo de Educação Especial, Actas de Con-

selhos de Turma, relatórios dos Directores/Titulares de Turma, Actas de Reunião de Departamen-

tos, relatórios dos Apoios Pedagógicos Acrescidos, resultados escolares dos alunos, Registos de

Ocorrências e outros documentos considerados pertinentes.

A elaboração do referido relatório será da responsabilidade de uma equipa de avaliação do

Projecto Educativo, que posteriormente será apreciado pelos órgãos de gestão da escola, nomeada-

mente Conselho Geral, Conselho Pedagógico e Direcção Executiva.

É fundamental que o Projecto Educativo seja entendido como dinâmico, esteja em perma-

nente actualização, sujeito a propostas vindas de toda a comunidade escolar, com um único intuito:

MELHORAR!

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

4.6 – Calendarização

ANOS MOMENTOS MODALI-

DADES INSTRUMENTOS

INTERVENIENTES

2010/2014

Final de cada Ano

Lectivo5

Escrita

Relatórios, Actas, Registos e

outros documentos

Relatório síntese

Equipa de avaliação

Coordenadores de Departamento

Directores/Titulares de Turma

Conselho Geral

Direcção Executiva

Conselho Pedagógico

Docentes

Docentes do Ensino Especial

Alunos

5 É de salientar que sempre que seja pertinente poderão ser efectuadas outras avaliações noutros momentos do Ano Lectivo.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

BIBLIOGRAFIA/LEGISLAÇÃO

Agrupamento Vertical de Escolas de Moura, “Projecto Curricular de Agrupamento”, Ano Lecti-

vo 2009/2010.

Agrupamento Vertical de Escolas de Moura, “Projecto Educativo do Agrupamento”, 2007-

2010.

Agrupamento Vertical de Escolas de Moura, “Projecto TEIP”, 2009/2010

Conselho Local de Acção Social de Moura, “Plano de Desenvolvimento Social”, Janeiro de

2008-Dezembro de 2009.

Costa, A. (1994), “Gestão Escolar - Participação, Autonomia. Projecto Educativo de Escola”.

Texto Editora.

Decreto-Lei n.º 3 / 2008 de 7 de Janeiro.

Decreto-Lei n.º 75/2010 de 23 de Junho.

Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril.

Despacho n.º 13170 de 4 Junho de 2009.

Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto

Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 11 -- CCRRIITTÉÉRRIIOOSS PPAARRAA AA CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO DDEE TTUURRMMAASS

1. As vagas existentes em cada escola ou agrupamento de escolas para matrícula ou renovação

de matrícula são preenchidas de acordo com o previsto no ponto 3 do Despacho nº.14026, de 3

de Julho de 2007, alterado pelo Despacho nº. 13170/2009, de 11 de Julho de 2009.

2. Na constituição de turmas, em qualquer nível de ensino, deverão prevalecer critérios de

natureza pedagógica.

3. Da educação pré-escolar ao 4º ano de escolar idade, as turmas deverão ser constituí-

das para que o aluno permaneça no mesmo grupo até final do ciclo, salvo:

Quando por razões pedagógicas ou disciplinares se mostre conveniente a mudança de turma de

determinado aluno, em qualquer momento do ano lectivo, tal poderá ser autorizado pelo Órgão de

Gestão, após parecer dos Conselhos de Docentes. Em caso de retenção e desde que exista vaga na

turma do ano em que o aluno ficou, esta deixará de acompanhar o grupo turma sempre que o conse-

lho de docentes entender que esta situação contribui para o seu sucesso educativo, mediante parecer

do Conselho Pedagógico, de acordo com o previsto no regulamento interno sob proposta funda-

mentada do professor titular e ouvido o professor da eventual, nova turma.

4.No ensino pré-escolares serão admitidos os alunos que completem três anos até 31 de Dezembro.

As vagas sobrantes serão ocupadas de acordo com os critérios previstos na lei.

5. Atendendo às características do meio social que levam a que o agrupamento receba, ao longo

do ano lectivo, muitas crianças em situação de itinerância, deverá ser mantida uma turma por

área geográfica, com um número de vagas que permita a sua integração.

6. As turmas de 1º ciclo são constituídas por 24 alunos. As que incluam alunos de mais de 2

anos de escolaridade são constituídas por 22 alunos.

7. Sempre q u e possível o s a l u n o s d e v e m integrar uma t u r m a d o ano de escolaridade em

que estão matriculados, mesmo que para isso, os alunos tenham que integrar turmas de

escolas próximas e, sempre que se verifique a concordância dos encarregados de educação.

8. As turmas de 5º ao 9º ano são constituídas por um mínimo de 24 alunos e um máximo de 28

alunos.

9. O grupo turma deverá ser mantido, excepto quando houver necessidade de reajustamento,

devido às disciplinas de opção ou eventual desdobramento da turma, por indicação do Conselho

de Turma/Docentes ou, ainda, a pedido, fundamentado, do encarregado de educação, desde que

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

não sejam contrariadas as normas estipuladas.

10. A distribuição dos alunos pelas turmas deverá ser feita de forma a manter o equilíbrio,

sempre que possível, relativamente à idade e sexo.

11. A distribuição dos alunos retidos far-se-á de forma equilibrada pelas várias turmas.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 22 –– CCRRIITTÉÉRRIIOOSS DDEE EELLAABBOORRAAÇÇÃÃOO DDEE HHOORRÁÁRRIIOOSS

De acordo com o previsto no Decreto-Lei nº 75/2008 foram definidos os seguintes

critérios para elaboração de horários:

Os horários devem possibilitar o acesso de todas as turmas às salas específicas,

nomeadamente: Laboratórios; Salas de EVT; EV; ET; EM e Informática.

Sempre que possível deve predominar aos primeiros tempos as disciplinas do domí-

nio teórico e abstracto. Aos últimos tempos deverão surgir as disciplinas de carácter prático.

A mesma disciplina não deve ser leccionada em dias seguidos.

Sempre que as actividades escolares decorram no período da manhã e da tarde o

intervalo para almoço não poderá ser inferior a 1h30m, dado que a Escola não dispõe de

serviço de refeitório.

As aulas de educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de terminado o

período de almoço da turma.

O horário deve ter uma distribuição lectiva equilibrada, evitando a sobrecarga horá-

ria.

Nos dias com um maior número de aulas, deverá ser feita a distribuição, sempre que

possível, equitativa das disciplinas de carácter teórico e prático.

A mesma disciplina não deverá ser leccionada em dias consecutivos. (a 2ª e a 6ª feira

são considerados dias consecutivos).

A carga curricular diária não deve exceder quatro blocos (o correspondente a 8 tem-

pos lectivos) no 3º Ciclo e 3,5 blocos (o correspondente a 7 tempos lectivos) no 2º Ciclo.

Na distribuição da carga lectiva semanal não devem existir aulas isoladas de 45m,

nem furos nos horários.

Os docentes de Matemática não terão componente lectiva e não lectiva na terça-feira

à tarde, a fim de participarem nas reuniões do Plano de Acção da Matemática.

Os docentes não podem leccionar mais de 6h lectivas consecutivas, conforme o pre-

visto no ponto 6 do Artigo 3º do Despacho nº 19117/2008.

As componentes lectivas e não lectivas desenvolvem-se em cinco dias, conforme o

previsto no artigo 76 do ECD.

As disciplinas de Ciências da Natureza, Ciências Naturais e CFQ funcionam em

regime de desdobramento, num bloco de 90m.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

As aulas de Estudo Acompanhado e de apoio às disciplinas de Matemática e Portu-

guês devem acontecer sempre que possível, em dias diferentes dos da leccionação da disci-

plina.

Todos os docentes do mesmo departamento curricular terão marcado no seu horário

90 minutos em comum para realização de reuniões.

Os docentes de 2º Ciclo devem ter no horário horas em comum para reuniões de arti-

culação e programação das actividades a desenvolver nos Núcleos de Apoio.

A equipa de auto-avaliação deverá beneficiar de um período do dia para a realização

da sua actividade.

Documento aprovado em Conselho Pedagógico de 09/06/2010

AANNEEXXOO 33-- CCRRIITTÉÉRRIIOOSS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOO AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

A avaliação deve constituir-se como um processo dinâmico, contínuo e sistemático de

suporte ao processo educativo, a fim de assegurar o sucesso de todos os alunos.

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas para as dife-

rentes disciplinas ou áreas curriculares não disciplinares, considerando a sua concretização

no Projecto Curricular de Agrupamento e no Projecto Curricular de Turma.

MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Diagnóstica

Realiza-se no início de cada ano de escolaridade, ou sempre que se afigure pertinente,

devendo articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais

dificuldades, de facilitação da integração dos alunos, bem como de orientação escolar e vocacio-

nal.

Formativa

Assume um carácter contínuo e sistemático, traduzindo-se de forma descritiva. Os instru-

mentos de avaliação utilizados deverão ser variados e adequados à diversidade das aprendizagens e

dos aprendizes, bem como aos contextos em que ocorrem.

Esta modalidade de avaliação permite fornecer ao professor, ao aluno, ao encarregado de

educação e aos restantes intervenientes informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e

competências, para que se proceda à sua revisão quando necessário.

Sumativa

Esta modalidade traduz-se na formulação de uma síntese das informações recolhidas sobre o

desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada área curricular e disciplina,

no quadro do projecto curricular de cada turma.

A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período, de cada ano e de cada ciclo.

De acordo com o previsto no ponto 15 do Despacho Normativo nº1/2005, foram aprovados pelo

Conselho Pedagógico realizado a 17 de Outubro de 2007 os Critérios de Avaliação para os 1º, 2º

e 3º ciclo.

Avaliação das Áreas Curriculares

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Avaliação das Áreas Curriculares – 1º ciclo

Domínios L. Portuguesa Matemática E. do Meio

Áreas de Expressão

E. P. E. M. E. D. E. F.

Cognitivo 70 % 75% 70% 30% 30% 20% 20%

Sócio-afectivo 15% 10% 20% 20% 20% 40% 30%

Psicomotor 15% 15% 10% 50% 50% 40% 50%

Terminologia a utilizar nas Fichas de Avaliação:

Fraco Não Satisfaz Satisfaz Satisfaz Bastante Excelente

0% a 19% 20% a 49% 50% a 69% 70% a 89% 90% a 100%

Avaliação das Áreas Curriculares – 2º ciclo

a) Alunos sem aulas práticas/atestado será: cognitivo-55% e sócio-afectivo- 45%

Avaliação das Áreas Curriculares – 3º ciclo

DOMÍNIOS PORT L.ES MAT CN HIST CFQ GEO E.F a) EV ET EMRC CEF TIC

Cognitivo 80% 80% 70% 80% 65% 80% 70% 15% 50% 30% 20% 60% 80%

Sócio-afectivo 20% 20% 30% 20% 20% 20% 30% 25% 20% 30% 40% 40% 20%

Psicomotor 15% 60% 30% 40% 40%

a)Alunos sem aulas práticas/atestado será: cognitivo-60% e sócio-afectivo - 40%

DOMÍNIOS PORT L.ES MAT CN HIST E.M EVT E.F a) EMRC

Cognitivo 80% 75% 70% 70% 60% 60% 30% 15% 20%

Sócio-afectivo 20% 25% 30% 20% 30% 10% 40% 25% 40%

Psicomotor 10% 10% 30% 30% 60% 40%

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Terminologia a utilizar nas Fichas de Avaliação

Fraco Não Satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem Excelente

0%-19% 20%-49% 50%-69% 70%-89% 90%-100%

Avaliação das Áreas Curriculares Não Disciplinares

A Avaliação é da responsabilidade do Conselho de Turma, devendo este órgão pronun-

ciar-se sobre uma proposta apresentada pelo par pedagógico ou Director de Turma, devido à

transversalidade das novas áreas. Devem ser considerados na avaliação todos os elementos prove-

nientes dos professores da turma. Os professores responsáveis por assegurar o trabalho com os

alunos nos respectivos tempos semanais devem recolher informação relevante junto dos colegas e

propor uma avaliação que será discutida no Conselho de Turma e tomada como base para a decisão

deste órgão.

Elementos a considerar na Avaliação:

1º Ciclo

2º e 3º Ciclos

1º e 2º Ano 3º e 4º Ano

Métodos e técnicas de estudo Pesquisa; Apresentação do trabalho; Organização de materiais;

Observação/leitura de mapas/gráficos/imagens/esquemas/quadros.

20% 25%

Estratégias Cognitivas Memorização; Raciocínio; Criatividade;

Interesse e empenho nas tarefas/concentração.

20% 30%

Comunicação Verbal oral/escrita; Não verbal.

30% 20%

Relacionamento interpessoal e de grupo Auto-estima; Integração/relacionamento no grupo.

30% 25%

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Terminologia a utilizar nas avaliações das Áreas Curriculares Não Disciplinares:

Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bastante.

Condições Especiais de Avaliação

Adequação No Processo De Avaliação

Alunos com limitações significativas ao nível da actividade e participação, num ou vários

domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente,

result ando em dificuldades cont inuadas ao nível da comunicação , de aprendizagem, da

mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social:

- Serão avaliados de acordo com o regime de avaliação definido no seu Programa Educativo,

ao abrigo do decreto-lei 3/2008.

- Os alunos que t enham no seu Programa Educat ivo Individual, nos termos pre-

vistos no regulamento de Gestão Administrativa e Pedagógica dos alunos em vigor, devidamente

explicitadas e fundamentadas, Adequações no Processo de Avaliação (alínea d, art igo 20 do

decreto lei 3/2008), decorrentes da aplicação de qualquer medida educativa adicional da

qual resultem alterações curriculares específicas, serão avaliados nos termos definidos no referido

Programa.

- O Programa Educativo Individual dos alunos que se encontrem na situação referida

no n.º anterior constitui uma base de referencia para a tomada de decisão relativa à sua pro-

Métodos e Técnicas de

Estudo

25%

Estratégias Cogniti-vas

30%

Comunicação

20%

Relacionamento inter-

pessoal e de grupo

25%

Pesquisa Memorização Verbal

oral/escrita Auto-estima

Apresentação do

Trabalho Raciocínio Não verbal

Integração/relacionamento

no grupo

Organização dos

materiais Criatividade

Observação/leitura de mapas/gráficos/imagens /esquemas/quadros

Interesse e empenho nas tare-fas/concentração

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

gressão retenção num ano ou ciclo de escolaridade, bem como para a tomada de decisão relati-

vamente à atribuição do diploma de Ensino Básico.

- Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transi-

ção de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, fican-

do sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respectivo Programa Educativo

Individual.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 44-- PPRROOJJEECCTTOO ““EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO PPAARRAA AA PPRROOMMOOÇÇÃÃOO DDAA SSAAÚÚDDEE””

“Educação para a Saúde”

A saúde é um conceito positivo, um recurso quotidiano que implica “um estado com-

pleto de bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou

enfermidade (OMS, 1993). Dentro desta perspectiva, a Educação para a Saúde deve

ter como finalidade a preservação da saúde individual e colectiva.

Em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens

de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar deci-

sões adequadas à sua saúde e ao tal bem-estar físico, social e mental.

As grandes áreas de intervenção preconizadas pelo Ministério da Educação

são as seguintes:

Alimentação e Actividade Física

Melhorar o estado de saúde global dos jovens.

Inverter a tendência crescente de perfis de doença associada a uma deficiente

nutrição.

Promover a saúde dos jovens, especificamente em matéria de alimentação sau-

dável e actividade física.

Consumo de Substâncias Psicoactivas

Contribuir para a definição de políticas claras em matéria de consumos de

substâncias psicoactivas.

Prevenir o consumo destas substâncias em meio escolar através de debates,

sessões de sensibilização e outras estratégias associadas aos trabalhos de gru-

po.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Sexualidade

Contribuir para uma melhoria dos relacionamentos afectivo – sexuais entre os

jovens.

Contribuir para a redução das possíveis consequências negativas dos compor-

tamentos sexuais, tais como a gravidez não planeada e as Infecções Sexual-

mente Transmissíveis (IST).

Contribuir para a tomada de decisões saudáveis na área da sexualidade.

Infecções Sexualmente Transmissíveis

Dotar o aluno de competências que o tornem capaz de “relacionar harmonio-

samente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal pro-

motora da saúde e da qualidade de vida”.

Violência em meio escolar

Identificar os vários tipos de comportamentos relacionados com a violência.

Promover uma intervenção eficaz baseada em conhecimento.

Dentro das áreas de intervenção acima identificadas o projecto “Educação para a

Promoção da Saúde” deste Agrupamento contempla as seguintes Áreas/Objectivos

a implementar:

1. Saúde Oral

Reduzir a cárie dentária

Promover a higiene oral

Actividades sugeridas/ a realizar

Realização do Bochecho com solução de flúor.

Reforço do currículo na área da saúde oral (Prof. C.N., ou DT)

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Avaliação do estado dentário (Índice de dentes cariados perdidos e obturados) /

Realização de sessão de educação para a saúde (Higienista Oral, Avaliação da eficácia

/eficiência da higiene oral (Índice de Placa Bacteriana) / Realização de sessão de edu-

cação para a saúde. (Higienista Oral)

Realização de consultas de higiene oral. (Higienista Oral, para alunos necessitados)

2. Educação Alimentar

Promoção: fruta, vegetais, leguminosas, peixe, leite e água

Redução: carne, açucares, sumos e gorduras

Aproximar o I.M.C. da comunidade educativa dos valores aconselhados pela

OMS para a idade e género

Actividades sugeridas/ a realizar

Reforço do Currículo.

Determinação nas aulas de Educação Física do IMC de cada aluno (objectivo enca-

minhar o alunos com necessidades de correcção alimentar para a Nutricionista do

Centro de Saúde).

Produção de Cartazes alusivos ao tema.

3. Consumos

3.1. Tabaco

Sensibilizar para uma escola sem tabaco,

Reduzir o número de adultos fumadores;

Reduzir o número de alunos de 9º ano fumadores;

3.2. Álcool

Sensibilizar para a Segurança Rodoviária /consumo de álcool

3.3. Drogas

Sensibilizar para o não consumo de drogas

3.4.Medicamentos

Sensibilizar para o não consumo de medicamentos sem o conselho

de um profissional de Saúde

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Actividades sugeridas/ a realizar

Acção de sensibilização para a D.P.O.C. e, malefícios do Tabaco e, tentar estimular

para uma educação sem Tabaco (Prof. e funcionários).

Educação para os Consumos (Acção de formação 9º ano)

Concurso de Cartazes alusivos a estas temáticas

Prevenção Rodoviária e, sinistralidade (Acção de Formação Escola Segura)

4. Segurança na Escola

Acção cívica sensibilizar para uma sociedade sem violência.

Actividades sugeridas/ a realizar

Acção de sensibilização para uma sociedade sem violência Acção cívica (Escola

Segura)

Visitar a esquadra da PSP de Moura

5. Necessidades de Saúde Especiais

Identificar os alunos com NSE, Patologias ou deficiências que dificultem

o seu normal desenvolvimento académico.

Articular os apoios necessários para a melhor inserção escolar e rendi-

mento dos alunos com NSE.

Melhorar os conhecimentos e competências dos Professores e Auxiliares

no apoio necessário aos alunos com NSE.

Actividades sugeridas/ a realizar

Solicitar aos D.T. de 5º ano e de alunos transferidos a notificação de algum aluno

com NSE: Epilepsia, Diabetes, Cardíacos, Asmáticos, Deficiência Física, …

Organizar plano de apoio aos alunos identificados.

Formação aos professores e Auxiliares sobre os problemas de saúde identificados,

forma de lidar com eles e de actuar em situação de crise ou emergência.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

6. Sexualidade

Promoção da saúde sexual e reprodutiva;

Prevenção da gravidez e das Infecções, sexualmente transmissíveis

(I.S.T.)

Actividades sugeridas/ a realizar

Acções sobre sexualidade partindo de caixa de perguntas (Alunos de 9º Ano)

Reforço Curricular:

Gravidez não desejada (9º ano)

I.S.T. (Infecções Sexualmente Transmissíveis 9º ano)

Acção de formação Inicial – Educação Sexual Em Meio Escolar (professores e

Auxiliares de Acção Educativa)

Comemoração do “Dia Dos Namorados”

7. Actividade Física

Promover a actividade Física regular

Actividades sugeridas/ a realizar

Pretende-se que os directores de turma/professores indiquem as actividades que pre-

tendem realizar no projecto curricular da sua turma, actividades essas decididas nas

reuniões de Conselho de Turma neste âmbito.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 55 -- PPRROOJJEECCTTOO ““EECCOO--EESSCCOOLLAASS””

O Eco-Escolas é um Programa Internacional que pretende encorajar acções e reconhecer o

trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental/EDS.

Fornece fundamentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento

ao trabalho desenvolvido pela escola.

Temas base eco-escolas: Resíduos, Água e Energia

Outros temas: Ruído, transportes, biodiversidade, agricultura biológica, espaços exteriores

O Programa Eco-Escolas pretende:

Encorajar acções, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na

melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização

da comunidade.

Estimular o hábito de participação envolvendo activamente as crianças e os

jovens na tomada de decisões e implementação das acções.

Motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adopção de comporta-

mentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário.

Fornecer formação, enquadramento e apoio a muitas das actividades que as

escolas desenvolvem.

Divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em rede a nível nacional e interna-

cional.

Contribuir para a criação de parcerias e sinergias locais na perspectiva de imple-

mentação da Agenda 21 Local.

Seguindo uma metodologia constituída inspirada na Agenda 21 que de forma simplificada se

enuncia em 7 passos:

1- Conselho Eco-Escola - É a força motriz do Programa e deve assegurar a execução das

outras vertentes. O Conselho ideal deve incluir representantes da Comunidade Escolar e Local;

2- Auditório Ambiental – Análise da situação existente, para identificar as situações que

necessitam de ser corrigidas e/ou melhoradas;

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

3- Plano de Acção – Anualmente deverá ser aprovado pelo conselho Eco-Escola, elaborado

com base na Auditoria Ambiental. Este plano deverá definir objectivos exequíveis, medidas a

implementar e prazos para a sua concretização;

4-Monitorização e Avaliação – Deverá ser feita uma monitorização e avaliação periódica,

sendo esta uma componente importante no processo de sensibilização ambiental dos alunos;

5- Trabalho Curricular – Os assuntos ambientas que são estudados na sala de aula devem

influenciar a forma de funcionamento da escola;

6- Informação e envolvimento da escola e comunidade local – pode ser alcançado através da

realização de exposições, colóquios ou outros eventos, por forma a chamar a atenção da comunida-

de para o trabalho desenvolvido;

7- Eco-Código - É uma declaração de objectivos reduzido por acções concretas que todos os

membros da escola devem seguir e que demonstrem o empenhamento da escola no desenvolvimen-

to de actividades no domínio da educação ambiental

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 66 –– PPRROOJJEECCTTOO DDEE RREEEESSTTRRUUTTUURRAAÇÇÃÃOO DDAA SSAALLAA DDEE EESSTTUUDDOO EE AAPPOOIIOOSS

DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

ESCOLA EB 2,3 DE MOURA

Fundamentação

A Escola EB2,3 de Moura teve durante o ano lectivo de 2007/2008 afectos ao funcionamen-

to das salas de estudo vários professores, verificando-se, contudo o número de alunos que delas

beneficiaram foi muito diminuto resultando todo este processo num desperdício de recursos huma-

nos.

É na sequência desta constatação que a Escola se propõe a reformular esta actividade de

apoio, para as turmas de 2º ciclo e posteriormente alargar ao 3º ciclo, fundamentando a sua proposta

num núcleo de princípios que nos parecem fundamentais e consensuais:

Autonomia

Responsabilidade

Empenho

Colaboração

Auto-avaliação

Objectivos

Facilitar a aquisição ou o desenvolvimento de competências que permitam optimizar o rendi-

mento académico dos alunos;

Fomentar a autonomia desenvolvendo estratégias individuais de aprendizagem com base na

pedagogia diferenciada;

Criar hábitos de estudo diário e de organização pessoal;

Ensinar a estudar modelando e explicitando a utilização de estratégias cognitivas, metacogniti-

vas e motivacionais;

Estimular o espírito de cooperação e responsabilidade;

Desenvolver a capacidade de auto-avaliação e auto-regulação das aprendizagens.

Envolver os pais e/ou encarregados de educação na verificação do cumprimento do plano de

trabalho.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

OPERACIONALIZAÇÃO

A operacionalização das salas de estudo requer um grupo coordenador, constituído por três pro-

fessores das áreas a apoiar. Este grupo será responsável pela organização e avaliação do funcionamen-

to do projecto competindo-lhe:

Elaborar o regulamento da sala de estudo; Elaborar fichas de inscrição para alunos tutores e alunos interessados na frequência dos

núcleos de trabalho;

Elaborar listas nominais dos alunos abrangidos;

Conceber um modelo para registo de presenças para alunos e professores;

Fazer o levantamento dos materiais de apoio (dicionários, gramáticas, calculadoras, etc.) aos

diferentes espaços;

Recolher materiais (guiões de leitura, fichas de trabalho, etc.) necessários ao início do funcio-

namento do projecto;

Compilar todos os materiais utilizados ao longo do ano lectivo com vista à constituição de um

acervo documental.

Elaborar um relatório trimestral de avaliação do projecto.

O conjunto dos professores afectos (dois professores da mesma área por cada núcleo) a esta

modalidade de apoio será distribuído por núcleos de trabalho consoante as áreas disciplinares

e/ou competências a trabalhar. Compete-lhes:

Registar as presenças nos documentos respectivos;

Elaborar materiais necessários ao desempenho da actividade do núcleo a que pertencem;

Ajudar os alunos a definir o seu plano de trabalho e a preencher o respectivo registo;

Apoiar os alunos durante a actividade;

Proceder ao registo das informações para os encarregados de educação;

Os núcleos de trabalho funcionam em espaços distintos e devem privilegiar a utilização de metodo-

logias activas e inovadoras que assegurem a motivação e consequente empenho.

Cada grupo de trabalho dispõe de três horas semanais para o projecto, uma das quais será para

preparação e elaboração de materiais.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Leio

e Compreendo

English is easy

Clube Saber Mais

Speaking Eng-lish

Oficina

de

Escrita

MODALIDADES

Núcleos de Apoio

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Oficina da Escrita: espaço onde os alunos aperfeiçoarão a competência da expressão escrita.

Os alunos com mais dificuldade adquirem as técnicas básicas de construção de textos; os que

dominam as regras básicas e precisam de desenvolver e praticar a escrita.

Nesta oficina serão reforçadas competências do conhecimento explícito relacionadas com a

escrita (pontuação, acentuação, construção de frase, conjugação verbal…).

Cada grupo é composto por 2 professores e, no máximo, 1 aluno de cada turma (5º e 6º anos), a

funcionar em 2 blocos de 45 minutos por semana.

Leio e compreendo: espaço destinado ao aperfeiçoamento da leitura e da compreensão da fra-

se/texto.

Para alunos já leitores aperfeiçoarem também a compreensão de diferentes textos e a traba-

lhar a expressão oral. Cada grupo de nível funciona com 2 professores e, no máximo, 1 aluno de cada

turma (5º e 6º anos).

English is easy: tempo de aprendizagem e treino das competências em língua estrangeira

abarcando o funcionamento da língua, a aquisição e aplicação de vocabulário e a expressão escrita.

Cada núcleo é composto por uma equipa de dois professores de Inglês que trabalharão, no

máximo, com 1 aluno de cada turma (5º e 6º anos), em dois períodos de 45 minutos semanais.

Speaking English : local destinado a trabalhar a expressão oral e a leitura.

O núcleo é composto por uma equipa de 2 professores de Inglês e, no máximo, 1 aluno1 por turma

(5º e 6º anos), em dois períodos de 45 minutos semanais.

Clube Saber Mais: dedicado a actividades de enriquecimento e de desenvolvimento de capacida-

des nas diferentes disciplinas. Funciona também como espaço de entreajuda em que os alunos se

podem inscrever para dar apoio e ajudar os seus colegas nas matérias que já dominam bem.

Irá funcionar com três professores de áreas diferentes, num período de 45 minutos, à quarta-feira

à tarde, abrangendo todas as turmas.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

R E G U L A M E N T O D O S N Ú C L E O S D E A P O I O P E D A G Ó G I C O A C R E S C I D O

2º CICLO

Todos os núcleos funcionarão, no máximo, com dois alunos de cada turma, propostos pelo res-

pectivo professor da disciplina. Os núcleos não deverão ter um número elevado de alunos, de

forma a permitir um bom e funcional ambiente de trabalho.

Cada aluno só pode frequentar o apoio a uma disciplina de cada vez, no nível que o docente

entender adequado.

Os alunos ficam obrigados a uma frequência mínima de um mês por núcleo, podendo, em

seguida, ser encaminhados para um núcleo diferente.

Para propor os alunos para a frequência dos núcleos de apoio, o professor de Língua Portugue-

sa ou o de Inglês preenche um impresso próprio, modelo 1-A, indicando as dificuldades evi-

denciadas pelo aluno, que será depois entregue ao professor de apoio.

Compete ao director de turma informar e solicitar ao encarregado de educação autorização

para a frequência dos núcleos de apoio, modelo 21.

Os docentes dos núcleos de apoio deverão preencher o impresso de registo, modelo 3-A, onde

efectuarão o sumário e o registo de faltas.

Os alunos propostos que faltem sem justificação serão excluídos do núcleo, quando atingirem

as 4 faltas.

Os docentes de cada núcleo deverão informar semanalmente os directores de turma das faltas

dos alunos, através de modelo próprio, para que o director de turma possa contactar atempa-

damente o encarregado de educação e alertá-lo para a conveniência do seu educando frequen-

tar estas aulas.

Os alunos que frequentem os núcleos utilizarão um portfólio, no qual registarão os seus pro-

gressos. Este portfólio permanecerá na sala de trabalho onde o núcleo funcionar.

No final de cada período, o professor de apoio deverá deixar em acta e em impresso próprio

uma pequena avaliação dos progressos dos alunos envolvidos neste tipo de apoio, modelo 4-A.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 77 –– BBIIBBLLIIOOTTEECCAA// CCEENNTTRROO DDEE RREECCUURRSSOOSS EEDDUUCCAATTIIVVOOSS

“A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos funda-

mentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os

seus direitos democráticos e ter um papel activo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimen-

to da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao

conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação.

Neste contexto as bibliotecas escolares devem constituir recursos básicos do processo educativo, sendo-lhes

atribuído papel central em domínios tão importantes como a aprendizagem da leitura, a literacia, a criação e o

desenvolvimento do prazer de ler e a aquisição de hábitos de leitura, as competências de informação e o apro-

fundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística.

A Biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os mem-

bros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação em todos

os suportes e meios de comunicação. As bibliotecas escolares articulam-se com as redes de informação e de

bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca Pública da UNESCO.

O acesso aos serviços e fundos documentais deve orientar-se pela Declaração dos Direitos e Liberdades do

Homem, aprovada pelas Nações Unidas, e não deverá ser sujeito a nenhuma forma de censura ideológica,

política ou religiosa ou as pressões comerciais.”

In, Manifesto da Biblioteca Escolar, IFLA/UNESCO

Integrada na Rede de Bibliotecas Escolares, no ano lectivo 2000/01, obedece a uma nova

organização e gestão do espaço, mais consentânea com uma escola viva, moderna que acompanha

o ritmo de desenvolvimento da sociedade e a nova concepção de Educação.

A Biblioteca, espaço privilegiado da vivência da comunidade escolar, constitui um instru-

mento essencial do desenvolvimento do currículo não devendo ser vista como um simples serviço

de apoio à actividade lectiva ou apenas um espaço autónomo de aprendizagem e ocupação de

tempos livres, mas como um centro cultural e de promoção e desenvolvimento de competências de

informação tais como:

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Aprender a definir;

Saber localizar e usar recursos informativos em múltiplas fontes;

Saber aceder, avaliar e usar a informação com origem em múltiplas fontes (seleccionar);

Saber organizar a informação para a produção de um novo conhecimento;

Saber comunicar a informação produzida;

Avaliar a informação.

Neste sentido, a biblioteca escolar configura-se como o recurso mediador por excelência,

uma ferramenta imprescindível para a alfabetização plena que pode/deve ser feita em articulação

com os professores das várias áreas curriculares. É nesta actividade colaborativa que se deve

entender a definição de um programa de acção em que se identifiquem as necessidades de infor-

mação e conteúdos curriculares (análise dos programas), as metas de aprendizagem e a variedade

de recursos disponíveis ou a adquirir.

Como estrutura pedagógica essencial da política educativa e curricular da Escola EB 2+3 de

Moura – Agrupamento Vertical de Escolas, a BE/CRE tem quatro grandes finalidades, nas quais se

inscrevem objectivos prioritários:

1. Finalidade informativa

a. Fornecer informação fiável, com acesso rápido, recuperação e transferência de

informação;

b. Integrar redes de informação regionais e nacionais.

2. Finalidade educativa

a. Assegurar a educação ao longo da vida, facultando meios, equipamentos e um

ambiente favorável à aprendizagem, assim como orientação presencial para a selec-

ção e o uso de materiais formativos;

b. Promover o desenvolvimento de competências de gestão da informação, em sinto-

nia com as actividades curriculares e não curriculares dos alunos;

c. Promover a liberdade e a curiosidade intelectuais.

Page 103: Projecto Educativo 2010-2014 versão 2

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

3. Finalidade cultural

a. Melhorar a qualidade de vida mediante o apoio a experiências de natureza estética,

artística, criativa e de desenvolvimento de relações humanas positivas;

4. Finalidade recreativa

Suportar e melhorar uma vida rica, equilibrada e encorajar uma ocupação útil dos tempos

livres mediante o fornecimento de informação, materiais e programas de valor recreativo, assim

como orientação na utilização dos tempos livres.

De acordo com estas finalidades, a Biblioteca escolar procederá, no início de cada ano lec-

tivo, à elaboração do seu plano de actividade em articulação com o PAA, e com o Projecto Educa-

tivo da Escola.

PLANO DE ACÇÃO DA BE – 2009/2013

Avaliação Diagnóstico

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

- Espaços globalmente adequados

- Espaço da BE muito utilizado pelos alunos,

para realização de trabalhos nas diferentes áreas

disciplinares e para lazer

- Muitos livros requisitados para leitura domici-

liária

- Grande percentagem do fundo documental

registado, classificado, catalogado e indexado

- Informatização do fundo documental

- Apetrechamento da BE ao nível das TIC

- Dificuldade de articulação da BE/Professores

dos diversos departamentos

- Pouco aproveitamento por parte dos docentes

dos meios disponibilizados pela BE

- Aulas realizadas na BE sem marcação previa

do espaço, impossibilitando preparação de mate-

rial e planificação conjunta

- Maior número de pesquisa nos computadores

em detrimento de livros de consulta

- Necessidade de actualização do fundo docu-

mental

- Inexistência de um orçamento próprio

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

DOMÍNIOS OBJECTIVOS ACTIVIDADES Apoio ao Desenvol-

vimento Curricular

- Apoiar as actividades lecti-

vas/aprendizagem.

- Promover a formação de

utilizadores, indo ao encontro

das necessidades dos alunos

e dos professores em articu-

lação com os programas cur-

riculares.

- Promover o ensino em con-

texto de competências de

informação.

- Aferição regular das áreas em que as BEs

poderão cooperar com os docentes das

várias áreas curriculares de acordo com as

planificações específicas.

- Produção, em cooperação com os docen-

tes, de fichas de leitura/trabalho, guiões de

pesquisa e outros documentos que possam

beneficiar dos meios das BEs.

- Criação de dossiers temáticos com a cola-

boração dos docentes.

- Criar instrumentos de registo para o traba-

lho colaborativo com os docentes.

- Divulgação do guia de utilizador.

- Organizar visitas à BE em que sejam dadas

a conhecer a forma como está organizada e

explorados diferentes recursos e serviços.

- Produzir e partilhar materiais para a for-

mação com outras escolas e bibliotecas.

- Criação/edição de documentos relaciona-

dos com a literacia da informação.

- Criar instrumentos de registo para o traba-

lho colaborativo com os docentes.

Leitura e Literacias - Promover e animar a leitura - Elaboração de guias de leitura em coope-

ração com os docentes.

- Promoção/colaboração de concursos literá-

rios.

- Promoção/colaboração das actividades do

Plano Nacional de Leitura.

- Manutenção/desenvolvimento de activida-

des no âmbito da promoção e animação da

leitura (ilustração de histórias, hora do con-

to, dramatizações…).

Projectos, Parce-

rias e Actividades

Livres e de Abertu-

ra á Comunidade

- Reforçar e ampliar o papel

formativo da BE.

- Promover a cooperação

externa.

- Apoio à utilização autónoma e indepen-

dente por parte dos utilizadores.

- Dinamização/colaboração no desenvolvi-

mento de actividades de lazer.

- Dinamizar actividades culturais e de aber-

tura à comunidade (exposições, eventos,

efemérides…).

- Participar no trabalho colaborativo com

outras escolas/agrupamentos e bibliotecas

no âmbito do SABE e dos Grupos de traba-

lho das bibliotecas escolares.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

- Organizar visitas a outras bibliotecas.

- Participar/colaborar/organizar actividades

com outras instituições locais, regionais e

nacionais.

- Promover projectos de trabalho em colabo-

ração com os pais/EE’s.

Gestão da BE - Contribuir para uma gestão

mais eficiente da BE.

- Organizar os recursos

humanos.

- Estabelecer/aplicar princí-

pios de política documental.

- Difundir os recursos.

- Divulgar o Plano de Acção junto da comu-

nidade educativa.

- Participar na elaboração do Projecto Edu-

cativo do agrupamento, principalmente no

que diz respeito às BEs, fazendo e acolhen-

do propostas.

- Participar na elaboração do Plano Anual de

Actividades do Agrupamento.

- Manter dossiers organizados com toda a

documentação da BE.

- Criar instrumentos de recolha e registo

sistemático de dados para avaliação da acti-

vidade da BE.

- Manter a equipa.

- Definir, de acordo com as necessidades,

um plano de formação, informal, para os

elementos da equipa.

- Integrar professores colaboradores nas

actividades da BE.

- Estabelecer/reformular o conteúdo funcio-

nal dos diversos intervenientes.

- Manter a participação da coordenação da

BE no concelho pedagógico.

- Avaliar a colecção existente.

- Conservação e restauro de documentos.

- Realizar o desbaste periódico da colecção.

- Recolha e selecção de sugestões de aquisi-

ções.

- Definição de um plano de prioridades nas

aquisições.

- Incentivar a criação e utilização de docu-

mentos produzidos internamente.

- Criar uma folha informativa mensal da BE.

- Promover amostra de trabalhos realizados

pelos alunos.

- Divulgação de actividades junto das várias

estruturas do Agrupamento e da comunida-

de.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 88-- PPLLAANNOO NNAACCIIOONNAALL DDEE LLEEIITTUURRAA

O Plano Nacional de Leitura constitui uma resposta institucional à preocupação

pelos níveis de literacia da população em geral e em particular dos jovens, significativa-

mente inferiores à média europeia.

Concretiza-se num conjunto de medidas destinadas a promover o desenvolvimento

de competências nos domínios da leitura e da escrita, bem como o alargamento e aprofun-

damento dos hábitos de leitura, designadamente entre a população escolar.

Os programas nucleares são os seguintes:

Promoção da leitura diária em Jardins-de-infância e Escolas de 1º e 2º Ciclos nas

salas de aula;

Promoção da leitura em contexto familiar;

Promoção da leitura em bibliotecas públicas e noutros contextos sociais;

Lançamento de campanhas de sensibilização da opinião pública, de programas de

informação e recreativos centrados no livro e na leitura através dos órgãos de

comunicação social.

Objectivos

O Plano Nacional de leitura visa os seguintes objectivos:

Promover a leitura, assumindo-a como factor de desenvolvimento individual e de

progresso colectivo;

Criar um ambiente social favorável à leitura;

Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras actividades que estimulem o

prazer de ler entre crianças, jovens e adultos;

Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o

desenvolvimento da leitura;

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Enriquecer as competências dos actores sociais, desenvolvendo a acção de professo-

res e de mediadores de leitura, formais e informais;

Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliote-

cas Escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura;

Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e interna-

cionais de avaliação de literacia.

PROJECTO MUNICIPAL DE LEITURA

SEMEANDO LEITURAS

A biblioteca Municipal de Moura lançou este projecto no ano lectivo de 2006/07, tendo

como objectivo a criação de oportunidades de contacto com o livro e a criação de hábitos de leitu-

ra.

Público-alvo: Jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo do Ensino Básico

Objectivos Gerais

Número crescente de escolas envolvidas no projecto;

Envolvimento activo dos professores e educadores no trabalho conjunto de promoção da

leitura;

Aumento do número de leitores inscritos na Biblioteca Municipal;

Crescimento do número de requisições de empréstimo domiciliário;

Envolvimento dos irmãos mais velhos, pais e adultos mais próximos da criança no processo

de leitura domiciliária;

Evolução positiva dos níveis de literacia;

Avaliação do impacte dos livros junto das crianças através do estudo das opiniões emitidas

pelos alunos.

Page 108: Projecto Educativo 2010-2014 versão 2

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Programa /Acção

Ensino Pré-Escolar

Hora do Conto:

Quinzenalmente, a biblioteca desloca-se aos jardins-de-infância para realizar a leitura de

uma história.

Jardim de Livros:

Colocação de um conjunto de livros em cada sala, como uma pequena biblioteca de sala.

Leitor em Construção:

Visita à biblioteca em Movimento para escolha de um livro que cada aluno levará para casa

para ler com os pais.

1º Ciclo – 1º e 2º anos de escolaridade

Hora do conto:

Quinzenalmente, a biblioteca desloca-se às salas para realizar a leitura de uma história à

qual se seguirá uma breve actividade complementar.

Livros de trazer por casa:

Visita à biblioteca em Movimento para escolha de um livro que cada aluno levará para casa

para ler com os pais.

1º Ciclo – 3º e 4º anos de escolaridade

Ler a história toda:

Quinzenalmente a Biblioteca em movimento desloca-se às salas para realizar a leitura de

uma história que é seleccionada com base no manual escolar de língua portuguesa.

Livros de trazer por casa:

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

Visita à biblioteca em Movimento para escolha de um livro que cada aluno levará para casa

para ler.

A Biblioteca responde:

Colocação, na sala de aula, de um conjunto de livros temáticos, subordinados ao tema em

análise na disciplina de Estudo do Meio, para consulta, esclarecimento de dúvidas ou pes-

quisa de novas informações.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 99 –– QQUUEESSTTIIOONNÁÁRRIIOO AAPPLLIICCAADDOO AAOOSS EENNCCAARRRREEGGAADDOOSS DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE MOURA

PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 1100 –– DDOOCCUUMMEENNTTOO AAPPLLIICCAADDOO AAOOSS DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOOSS CCUURRRRIICCUULLAARREESS

DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO

Centro de Área Educativa do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral

Agrupamento Vertical de Escolas de Moura

Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Moura

Assunto: Colaboração dos vários Departamentos Curriculares na elaboração do Projecto Educativo

2010/2014

Caros Colegas,

No âmbito do desenvolvimento do Projecto Educativo, vimos por este meio solicitar aos vários

departamentos da escola sede, que se pronunciem sobre aspectos (positivos e negativos) que conside-

rem pertinentes.

É de referir, desde já, que é importante a participação de todos os membros deste agrupamento

para que a equipa de trabalho do Projecto Educativo possa elaborar um documento que traduza a rea-

lidade escolar, a fim de dar resposta às várias problemáticas detectadas e assim, todos juntos, promo-

vermos e obtermos o sucesso educativo.

Solicitamos que as várias propostas sejam claras, concisas e objectivas, redigidas e entregues

até ao dia 4 de Maio a um dos membros deste projecto.

Desde já agradecemos a vossa colaboração.

Moura, 20 de Abril de 2010

A Equipa do Projecto Educativo

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO VVEERRTTIICCAALL ddee EESSCCOOLLAASS DDEE MMOOUURRAA

EESSCCOOLLAA DDOO EENNSSIINNOO BBÁÁSSIICCOO DDOO 22ºº ee 33ºº CCIICCLLOOSS DDEE MMOOUURRAA

ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS SUGESTÕES/PROPOSTAS

OBSERVAÇÕES:

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PROJECTO EDUCATIVO 2010/2014

AANNEEXXOO 1111 –– LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO SSOOBBRREE AA AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOO DDEESSEEMMPPEENNHHOO DDOO PPEESSSSOOAALL

DDOOCCEENNTTEE

De acordo com o Decreto Regulamentar nº2/2010 de 23 de Junho são estabelecidas as regras

de Avaliação do Pessoal Docente, que consta no Diário da Republica nº 120, 1º série de 23 de

Junho de 2010, o qual segue em anexo.