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ÍNDICE

SIGLAS ………………………………………………………………………………………………….…………. 5

1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………………………. 6

2. PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO ………………………………………………………… 7

2.1. Definição de Projecto Curricular de Agrupamento ………………………………………………….. 7

2.2. Enquadramento Legal ………………………………………………………………………………….. 7

2.3. Princípios do Projecto Curricular de Agrupamento …………………………………………………. 7

2.4. Objectivos do Projecto Curricular de Agrupamento ………………………………………………… 8

2.5. Prioridades de Intervenção ……………………………………………………………………………. 8 2.5.1. O Agrupamento ………………………………………………………………………………. 8 2.5.2. Especificação …………………………………………………………………………………. 8

Na Dimensão Individual …………………………………………………………….. 8

Na Dimensão Social ………………………………………………………………… 9

Na Dimensão Cultural ………………………………………………………………. 9 2.5.3. Estratégias Educativas de Superação ……………………………………………………… 9

Crianças/Alunos …………………………………………………………………….. 10

Docentes …………………………………………………………………………….. 11

Assistentes Operacionais ………………………………………………………….. 11

Pais/Encarregados de Educação …………………………………………………. 11

Na Sala de Aula / Sala de Actividades …………………………………………… 12 2.5.4. Metodologias de Ensino mais Adequadas à “Escola” ……………………………………. 13

Referenciais para os Docentes ……………………………………………………. 13

Orientações para o Tratamento da Diversidade ………………………………… 13

Medidas Específicas ……………………………………………………………….. 13

Orientações para Alunos com NEEP …………………………………………….. 14

2.6. Caracterização do Agrupamento …………………………………………………………………….. 15 2.6.1. Jardins-de-Infância …………………………………………………………………………… 15 2.6.2. Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico ……………………………………………………… 16 2.6.3. Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Cadaval (Escola Sede) ……………………………. 17

2.7. Organização Escolar …………………………………………………………………………………… 18 2.7.1. Organograma …………………………………………………………………………………. 18 2.7.2. Órgãos de Administração e Direcção do Agrupamento ………………………………….. 19

Conselho Geral ……………………………………………………………………… 19

Director ………………………………………………………………………………. 19

Conselho Pedagógico ………………………………………………………………. 19

Conselho Administrativo ……………………………………………………………. 19

Coordenação de Estabelecimento ou de Escolas ………………………………. 19 2.7.3. Estruturas de Coordenação e Supervisão ………………………………………………… 19 2.7.4. Desenhos Curriculares ………………………………………………………………………. 20

Desenho Curricular da Educação Pré-Escolar ………………………………….. 20

Desenho Curricular do 1º CEB ……………………………………………………. 20

Desenho Curricular do 2º CEB ……………………………………………………. 21

Desenho Curricular do 3º CEB ……………………………………………………. 22 2.7.5. Orientações para a Elaboração de Horários ……………………………………………… 23 2.7.6. Orientação para a Constituição de Turmas ……………………………………………….. 23 2.7.7. Distribuição de Serviço – Critérios …………………………………………………………. 23

2.7.7.1. Serviço Lectivo ………………………………………………………….……………….. 23

Áreas Curriculares Disciplinares …………………………………...……………... 23

Áreas Curriculares Não Disciplinar (Área de Projecto, Formação Cívica e Estudo Acompanhado) ………………………………...……. 23

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2.7.7.2. Serviço Não Lectivo ……………………………….…………………………………….. 24

Coordenação de Estabelecimento/Escola ……………………………….………. 24

Direcção de Turma …………………………………………………………….…… 24

Coordenação dos Directores de Turma ……………………………………..…… 24

Coordenação de Departamentos Curriculares …………………………….……. 24

Sub-Coordenação de Departamentos Curriculares ………………………..…… 25

Direcção de Instalações ………………………………………………………….... 25

Coordenação da BE/CRE ………………………………………………………..… 25

Coordenação do Clube de Desporto Escolar …………………………………..... 25

Coordenação de Área de Projecto ……………………………………………...… 25

Coordenação de Formação Cívica ……………………………………………….. 25

Coordenação de Estudo Acompanhado …………………………………………. 25

Coordenação do PTE …………………………………………………………….… 26

Coordenação do PES ……………………………………………………………… 26

Presidência do Conselho Geral ………………………………………………….. 26

Assessoria ao Director …………………………………………………………….. 26

Coordenação de Clubes …………………………………………………………... 26

2.8. Organização Pedagógica ……………………………………………………..………………………. 27 2.8.1. Princípios Gerais do Agrupamento no Domínio dos Currículos

na Educação Pré-Escolar ……………………………………………………………….…… 27 2.8.2. Competências / Áreas de Conteúdo da Educação Pré-Escolar …………………….….. 27 2.8.3. Competências Gerais da Educação Pré-Escolar ……………………………………..….. 29 2.8.4. Perfil de Competências Gerais a Desenvolver pela Criança

ao Longo da Educação Pré-Escolar ………………………………………………………..…. 31 2.8.5. Competências Gerais do Ensino Básico …………………………………………………... 33 2.8.6. Perfil de Competências Gerais a Desenvolver pelo Aluno

ao Longo do Ensino Básico …………………………………………………………………. 33 2.8.7. Competências Transversais do Ensino Básico …………………………………………… 34 2.8.8. Competências Essenciais do Ensino Básico e Conteúdos Disciplinares ……………… 34 2.8.9. Articulação das Competências Essenciais por Ciclo e Ano

com os Respectivos Conteúdos Disciplinares …………………………………………….. 35

2.9. Avaliação dos Alunos ……………………………………………………………………………….…. 35

Princípios Orientadores da Avaliação ………………………………………….. 35

Modalidades de Avaliação ………………………………………………………. 35

Avaliação na Educação Pré-Escolar …………………………………………… 36

Adiamento da Matricula no 1º Ano do Ensino Básico ……………………….. 36

Ingresso Antecipado no 1º Ano do Ensino Básico …………………………… 36

Avaliação no 1º Ciclo do Ensino Básico ………………………………………. 36

Terminologia e Classificação de Fichas de Avaliação (Ensino Básico) …… 37

Avaliação dos Alunos com NEEP ……………………………………………… 37

Avaliação dos Alunos com Português como Língua Não Materna ………… 37

Avaliação das Áreas Curriculares Não Disciplinares ………………………… 37

Avaliação das Disciplinas de Organização Semestral – 3º CEB …………… 37

Regras para a Elaboração dos Critérios de Avaliação ………………………. 38 o Princípios para a Elaboração dos Critérios Gerais …………………. 38 o Princípios para a Elaboração dos Critérios Específicos …………… 38

Critérios Gerais de Avaliação do 1º CEB ……………………………………… 39

Critérios Gerais de Avaliação do 2º CEB ……………………………………… 40

Critérios Gerais de Avaliação do 3º CEB ……………………………………… 41

Critérios Específicos por Área Curricular Disciplinar – 1º CEB …………….. 42

Critérios Específicos por Área Curricular Disciplinar – 2º CEB …………….. 43

Critérios Específicos por Área Curricular Disciplinar – 3º CEB …………….. 43

Critérios de Progressão dos Alunos no 1º CEB ……………………………….. 44

Critérios de Progressão dos Alunos no 2º CEB ………………………………. 44

Critérios de Progressão dos Alunos no 3º CEB – 7º ano e 8º ano …….……. 45

Critérios de Progressão dos Alunos no 3º CEB – 9º ano …………………….. 46

2.10. Perfil do Aluno do 1º CEB, 2º CEB e 3º CEB …………………………………………………….. 47

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2.11. Diferenciação Pedagógica – Reforço Curricular e Compensação Educativa …………………. 47

Estratégias e Modalidades de Apoio a Alunos com NEEP …………………….. 47

Actividades de Apoio Pedagógico Acrescido – Organização, Modalidades e Funcionamento ……………………………………………………. 50

2.12. Áreas Curriculares Não Disciplinares – Área de Projecto, Formação Cívica e Estudo Acompanhado – Orientações para a sua Gestão e Avaliação ………………...…….. 51

2.13. Formações Transdisciplinares – Objectivos Gerais para os 1º CEB, 2º CEB e 3º CEB …….. 54

2.14. Parcerias e Componente de Apoio à Família – Ensino Pré-Escolar e 1º CEB …………...….... 57

2.15. Actividades de Enriquecimento Curricular – Oferta, Objectivos Gerais e Regime de Funcionamento - 1º CEB, 2º CEB e 3º CEB …………………….…………….…… 58

2.16. Projecto Curricular de Grupo (Educação Pré-Escolar) ………………………………...………… 59

Princípios e Objectivos ………………………………………………………….….. 59

Organização ………………………………………………………………….……… 59

Actualização/Avaliação …..……………………………………………….………. 60

2.17. Projecto Curricular de Turma (1º CEB, 2º CEB e 3º CEB) ……………………………………… 60

Princípios e Objectivos …………………………………………………………….. 60

Organização ………………………………………………………………………… 60

Actualização/Avaliação …..………………………………………………………. 61

2.18. Orientação Vocacional para Alunos do 9º Ano …………………………………………………….. 61

2.19. Formação Contínua para Docentes e Não Docentes …………………………………………….. 61

2.20. Formação para Pais/Encarregados de Educação – Projecto “Escola de Pais” …………….…. 62

2.21. Avaliação/Revisão do Projecto Curricular de Agrupamento …………………………………….. 62

2.22. Disposições Finais – Formas de Divulgação do Projecto Curricular de Agrupamento ………. 63

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SIGLAS

CEB – Ciclo do Ensino Básico CEI – Currículo Específico Individual BE/CRE – Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos DEB – Departamento do Ensino Básico DA – Dificuldades de Aprendizagem CFQ – Ciências Físico Químicas CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens CN – Ciências da Natureza DL – Decreto-Lei DT – Director de Turma EE – Encarregado de Educação EF – Educação Física EM – Educação Musical EMRC – Educação Moral e Religiosa Católica EV – Educação Visual ET – Educação Tecnológica EVT – Educação Visual e Tecnológica FR – Francês GEO – Geografia LP – Língua Portuguesa HGP – História e Geografia de Portugal HIS – História ING – Inglês ITIC – Iniciação às Tecnologias da Informação e Comunicação MAT – Matemática ME – Ministério da Educação NEEP – Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente PAA – Plano Anual de Actividades PAM – Plano de Acção para a Matemática PCA – Projecto Curricular de Agrupamento PCE – Projecto Curricular Estabelecimento/Escola PCG – Projecto Curricular de Grupo PCT – Projecto Curricular de Turma PNL – Plano Nacional de Leitura PEA – Projecto Educativo do Agrupamento PEI – Programa Educativo Individual PES – Projecto Educação para a Saúde PIT – Plano Individual de Transição PTE – Plano Tecnológico de Educação PTT – Professor Titular de Turma TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação RI – Regulamento Interno

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1. INTRODUÇÃO

Neste projecto define-se o Agrupamento que queremos ser, o modo como se pretende dar resposta às necessidades detectadas, os objectivos a prosseguir ao longo do próximo triénio e as estratégias a privilegiar para os atingir.

O projecto que se apresenta reequacionou os problemas sentidos ao longo dos últimos anos. Partiu-se da “escola que somos”, como se organiza, o que a caracteriza, quais as suas potencialidades e constrangimentos, e em que realidade socioeconómica se insere.

Para o quadriénio em que vigorará este Projecto Curricular de Agrupamento, o tema aglutinador é: “Crescer em Harmonia, Rumo à Cidadania”.

Este tema preconiza o crescimento harmonioso, em todos os sentidos, das crianças e alunos do nosso Agrupamento, concretizado por um caminho que leve à materialização plena de uma cidadania efectiva, responsável, a qual permitirá, estamos certos, a construção de uma sociedade mais justa, solidária e evoluída.

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2. PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

2.1. DEFINIÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

“…é a forma particular como, cada escola assume o seu conjunto de opções e prioridades de aprendizagem, delineando os modos estratégicos de as pôr em prática, com o objectivo de melhorar o nível e a qualidade da aprendizagem dos seus alunos.”

(Roldão, Maria do Céu)

2.2. ENQUADRAMENTO LEGAL

“ É evidente que encarar o currículo apenas como uma forma de disciplina é empobrecedor. Não se pode resumir o currículo a um plano, mas o currículo deve ter um plano; somente a escola deve ser aberta e flexível para aproveitar as ocasiões que surjam como oportunidades de aprendizagem não planeadas e que sejam significativas.”

(DEB / Documento Orientador)

O DL 6/2001 de 18 de Janeiro “assume como objectivo estratégico a garantia de uma educação de base para todos entendendo-a como o início de um processo de educação e formação ao longo da vida, objectivo que implica conceder uma particular atenção e desenvolver um trabalho de clarificação de experiências quanto às aprendizagens cruciais e aos modos como as mesmas se processam”.

[…] “De todo este processo foi emergindo a necessidade de ultrapassar uma visão de currículo como um conjunto de normas a cumprir de modo supostamente uniforme em todas as salas de aula, e de ser apoiado no contexto da crescente autonomia das escolas, o desenvolvimento de novas práticas de gestão curricular.”

2.3. PRINCÍPIOS DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

Promover ambientes de aprendizagem f avorecedores da integração de saberes, do desenvolvimento da compreensão e do pensamento crít ico, o aprender a ser, o aprender a colaborar, o aprender a f azer e o exercício da cidadania.

Desenvolver a organização curricular como projecto aberto, f lexível e integrado, conducente à adequação, diversidade e melhoria das qualidades das aprendizagens e competências.

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2.4. OBJECTIVOS DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

1- Possibilitar a integração de todas as crianças em idade Pré-Escolar. 2- Promover o cumprimento da escolaridade obrigatória. 3- Aumentar a auto-estima e combater a exclusão. 4- Motivar os alunos para a escola como espaço de convívio são, de aprendizagem e desenvolvimento

de competências. 5- Aprofundar as relações interpessoais e de integração em grupo, privilegiando a comunicação e

cooperação e desenvolvendo a sociabilidade e socialização. 6- Criar nas crianças/alunos o espírito de solidariedade, justiça e responsabilidade, objectivando o

desenvolvimento da educação para a cidadania. 7- Promover a formação integral da criança/aluno. 8- Desenvolver a autonomia intelectual e o espírito crítico, promovendo a aprendizagem autónoma. 9- Estabelecer medidas e estratégias de intervenção diferenciadas, conceptualizando as

idiossincrasias dos grupos/turma. 10- Motivar as famílias, de forma à sua cooperação com a escola na resolução de problemas efectivos

e na construção do processo ensino-aprendizagem dos educandos. 11- Articular de uma forma cada vez mais eficaz com os serviços especializados de educação especial

disponíveis no Agrupamento 12- Estabelecer e dinamizar parcerias com outras entidades de referência da comunidade.

2.5. PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO

2.5.1. O AGRUPAMENTO

«Aprender a aprender, aprender a fazer, a ser e a viver em conjunto são objectivos da escola que não deverá pôr-se ao serviço de nenhuma disciplina em particular. Serve-as a todas, na medida em que promove a descoberta e o treino de capacidades e competências fundamentais a toda a aprendizagem. Verdadeira oficina de pesquisa e experimentação, promove o crescimento das potencialidades e da realização da pessoa integral.»

Despertar e estimular o desenvolvimento integral do aluno como agente do seu próprio crescimento, nas suas dimensões:

Individual

Social

Cultural

Para isso, o Agrupamento orienta toda a sua actividade no sentido de:

Educar na liberdade;

Promover o equilíbrio afectivo e domínio de si mesmo;

Promover o sentido de justiça;

Fomentar a solidariedade;

Aceitar a diferença e promover a inclusão;

Promover a integração progressiva do aluno como membro activo da comunidade;

Facilitar/promover a igualdade de oportunidades investindo na exigência e qualidade assumida em vários binómios:

o hábitos-atitudes o espaço-ambiente o ensino-aprendizagem o escola-comunidade o docente-criança/aluno o criança-criança o aluno-aluno

2.5.2. ESPECIFICAÇÃO

Na Dimensão Individual

Desenvolver hábitos de vida saudáveis, praticando a actividade física e desportiva de acordo com os seus interesses, capacidades e necessidades;

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Utilizar o código ou códigos das diferentes áreas do saber, para expressar o pensamento próprio;

Utilizar de forma adequada a Língua Portuguesa em diferentes situações de comunicação;

Utilizar as línguas estrangeiras em situações do quotidiano, resolvendo as necessidades básicas da comunicação e apropriação de culturas diferentes;

Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem;

Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.

Na Dimensão Social

Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outras;

Participar na vida cívica de forma crítica e responsável;

Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação do património;

Seleccionar, recolher e organizar informação para o esclarecimento de situações e resolução de problemas.

Na Dimensão Cultural

Interpretar acontecimentos, situações e culturas, de acordo com os respectivos quadros de referências históricas, sociais e geográficas;

Utilizar saberes científicos e tecnológicos para compreender a realidade natural e sócio-cultural e abordar situações e problemas do quotidiano;

Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a referências e conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas;

Procurar uma actualização permanente, face às constantes mudanças tecnológicas e culturais, na perspectiva da construção de um projecto de vida social e profissional.

2.5.3. ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS DE SUPERAÇÃO

Tendo em conta o contexto do Agrupamento, a estratégia global definida para o mesmo, considera que se deve colocar a ênfase na socialização, seguida da instrução e estimulação do aluno.

Os docentes pretendem ter cada vez mais um conhecimento da criança/aluno, aprofundando as relações interpessoais e da integração em grupo, favorecendo a comunicação e a cooperação entre os seus membros.

Pretendem respeitar as diferenças e as capacidades individuais e para isso farão um diagnóstico precoce das dificuldades, permitindo uma rápida correcção e recuperação.

O respeito pelo outro, a solidariedade, a valorização do trabalho e o civismo são as grandes linhas de orientação educativa.

Apresentam-se então algumas estratégias educativas, previamente objectivadas referentes aos alunos, aos docentes, aos assistentes operacionais e aos pais/encarregados de educação:

Crianças/Alunos

OBJECTIVOS

Desenvolver condições de integração para todos;

Promover regras de civismo e civilidade;

Desenvolver comportamentos promotores de saúde;

Proporcionar a aquisição de competências básicas na utilização das TIC;

Intensificar a relação escola/família.

ESTRATÉGIAS

Criação de espaços de debate e reflexão, com vista à promoção da educação para a cidadania, e promoção de actividades lúdicas;

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Proporcionar actividades de complemento curricular (desporto escolar, informática, fotografia, vídeo, rádio escolar, jornalismo, artes, ambiente…) e de ocupação de tempos livres;

Melhoria das condições de higiene, nomeadamente nas casas de banho;

Promoção de protocolos com o Centro de Saúde, no âmbito de projectos de saúde, nomeadamente o “Projecto de Educação para a Saúde”;

Estabelecimento de parceiras com a CPCJ;

Responsabilização de grupos de crianças/alunos pela segurança e limpeza da escola;

Reforçar a vigilância nos espaços da escola;

Formação de alunos para a segurança;

Realização de rondas no recinto escolar;

Actuação efectiva de todos os membros da comunidade perante irregularidades observadas;

Responsabilização das crianças/alunos pelos seus comportamentos, nomeadamente nos corredores e espaços exteriores;

Valorização de comportamentos e atitudes a reflectir-se nos Quadros de Valor;

Realização de actividades interculturais;

Promoção de actividades dinamizadoras da integração no espaço comunitário europeu;

Promoção de encontros abertos a toda a comunidade;

Realização de actividades abertas aos pais e encarregados de educação e promoção de momentos informais de convívio entre encarregados de educação, docentes e crianças/alunos;

Divulgação sistemática das actividades e projectos desenvolvidos no Agrupamento através de um placard informativo e/ou com suporte informático.

Docentes

OBJECTIVOS

Promover o nível de qualidade e bem-estar no Agrupamento, valorizando as relações humanas no seio da comunidade educativa;

Melhorar as condições de funcionamento e organização no Agrupamento;

Rentabilizar a recolha, selecção e tratamento de informação relevante para o processo de tomada de decisões dos docentes relativamente aos objectivos, métodos e conteúdos mais eficazes, face ao público alvo e às características da comunidade educativa e do meio em que esta se insere;

Favorecer o ensino experimental, possibilitando que uma parte essencial do trabalho a desenvolver seja realizado pelas crianças/alunos;

Valorizar o papel do docente como agente educativo.

ESTRATÉGIAS

Realização de projectos partilhados por toda a comunidade educativa, em função de problemas existentes;

Uniformização de critérios pedagógicos;

Elaboração e adequação do plano de estudos às necessidades específicas dos alunos, com base na identificação dos conteúdos essenciais e tendo como referência os objectivos e o perfil do aluno no final do Ensino Pré-Escolar e de cada CEB;

Elaboração dos programas educativos individuais dos alunos com NEEP, de acordo com as suas necessidades, ao abrigo do DL 3/2008, de 7 de Janeiro;

Implementação de estratégias de ensino diferenciadas;

Organização de tarefas orientadas para diferentes grupos;

Utilização de métodos e abordagens diversificadas;

Programação de estratégias de ensino, conjuntamente, que se considerem adequadas aos modos de aprender dos alunos;

Análise (em reuniões para o efeito) dos resultados das várias estratégias usadas e, caso necessário, o reajustamento das mesmas;

Alargar as suas metas de acção, propondo à Direcção Executiva a sua análise para eventual implementação noutras turmas e/ou pelos órgãos da escola;

Realização de acções de formação: o Nas suas áreas científicas, ligadas às áreas/disciplinas curriculares; o Em domínios culturais, artísticos e científicos, não directamente ligados às disciplinas

curriculares; o Em campos temáticos ou suscitados pelo desenvolvimento curricular da escola

(colaborando e interagindo com outras escolas e especialistas); o No âmbito das competências sociais, para assistentes operacionais e docentes, em

conjunto;

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o No âmbito das novas tecnologias e da pedagogia diferenciada.

Promoção de encontros de docentes onde se divulguem ideias e experiências;

Exploração dos recursos existentes no Agrupamento e no meio envolvente;

Partilha de experiências pedagógicas;

Obtenção de mais e melhor material didáctico.

Assistentes Operacionais

OBJECTIVOS

Incrementar o respeito pelos diferentes elementos da Comunidade Educativa, valorizando a profissão na instituição escolar;

Envolver toda a comunidade na conservação e no melhoramento do espaço escolar;

Constituir equipas educativas;

Implementar a formação profissional.

ESTRATÉGIAS

Envolvimento em actividades do PAA;

Colaborar na conservação e preservação do espaço escolar;

Constituição de verdadeiras equipas educativas, integrando docentes e não docentes, determinante para a construção de soluções em áreas tão diversas como o apoio pedagógico, a orientação escolar e vocacional, a ligação escola-família, o combate à exclusão e a promoção da cidadania;

Participação em todos os momentos/actividades da vida do Agrupamento;

Formação centrada nas relações inter-pessoais;

Participação em acções de formação.

Pais/Encarregados de Educação

OBJECTIVOS

Tomar consciência da importância da sua atitude na educação e no sucesso dos seus educandos;

Promover a socialização, combatendo o absentismo e o abandono escolar;

Participar de forma activa na vida da escola;

Intensificar a relação escola-família;

Conhecer o RI, o PEA, o PCA, o PCE e o PAA;

Conhecer as orientações gerais do PCG/PCT.

ESTRATÉGIAS

Participar em actividades do PAA;

Promover um contacto mais estreito com os docentes titulares de grupo/turma e directores de turma;

Divulgar o RI, o PEA, o PCA, o PCE e o PAA;

Promover encontros abertos a toda a comunidade;

Participar em actividades que lhes sejam destinadas, nomeadamente nas sessões do projecto “Escola de Pais”.

Na Sala de Aula / Sala de Actividades

OBJECTIVOS

Construir uma identidade cívica que englobe aquisição de conhecimentos, adesão a valores e formação de competências;

Utilizar métodos activos e diversificados;

Respeitar o ritmo de aprendizagem de cada criança/aluno.

ESTRATÉGIAS

Desenvolvimento de projectos na área dos Direitos do Homem;

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Desenvolvimento de projectos na área dos dilemas da sociedade contemporânea, das questões da vida humana e das experiências significativas do presente;

Implementação de regras discutidas e acordadas entre docente e crianças/alunos;

Desenvolvimento das metodologias de estudo acompanhado através das quais o aluno aprenderá a aprender;

Exploração de dinâmicas de grupo através das quais as crianças/alunos possam fazer aprendizagens significativas uns com os outros, valorizando as potencialidades existentes no seio do grupo/turma;

Implementação de actividades diversificadas e relacionadas com o mundo real, visando o desenvolvimento criativo e cognitivo;

Recorrer à metodologia do trabalho de projecto;

Concretização de um projecto de grupo/turma, integrado no tema aglutinador do Projecto Educativo de Agrupamento “Crescer em Harmonia, Rumo à Cidadania”, que deverá corresponder aos interesses e motivações das crianças/alunos;

Articular esse tema, numa perspectiva transversal, com os conteúdos das várias áreas/disciplinas;

Utilização de meios audio-visuais no processo de ensino-aprendizagem;

Informação das competências, por unidades temáticas, aos alunos;

Informação dos critérios de avaliação aos alunos e pais/encarregados de educação;

Promoção de parcerias;

Partilha de projectos e de experiências através de pares pedagógicos.

2.5.4. METODOLOGIAS DE ENSINO MAIS ADEQUADAS À “ESCOLA”

Os docentes pretendem ter cada vez mais um conhecimento da criança/aluno, aprofundando as relações interpessoais e da integração em grupo, favorecendo a comunicação e a cooperação entre os seus membros.

Considerando a educação como condição necessária ao desenvolvimento do ser humano, a metodologia a desenvolver pela escola procurará desenvolver a autonomia intelectual da criança/aluno, levando-o a aprender por si próprio, tendo como lema o velho provérbio chinês: “O que eu ouço esqueço; O que eu vejo recordo; O que eu faço aprendo”.

Os docentes consideraram que na prática pedagógica importa mais ensinar a aprender:

Não conhecimentos, mas a conhecer;

Não objectivos de aprendizagem, mas competências;

Não reflexões, mas a reflectir;

Não pensamentos, mas como pensar;

Não soluções, mas como resolver;

Não investigações, mas como investigar;

Não o ser, mas a ser.

Foi também considerado que se devia orientar/ensinar os discentes a:

Seleccionar e a organizar a informação;

Pesquisar;

Comunicar em diferentes contextos e utilizando suportes diversificados;

Relacionar conteúdos de vários domínios;

Trabalhar individualmente ou em grupo;

Avaliar o seu próprio desempenho;

Procurar a qualidade e a excelência num clima de solidariedade.

O docente deve ser um profissional reflexivo e crítico, que cria soluções, propõe problemas e orienta na busca das soluções. O aluno constrói os seus conhecimentos e desenvolve competências, reorganizando a sua estrutura cognitiva.

A programação deve fazer-se por objectivos, o currículo deve ser aberto e flexível, o ensino-aprendizagem é centrado no processo e a avaliação centrado no processo e nos resultados.

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Referenciais para os Docentes

Gerir as aprendizagens – Planificar/Avaliar;

Integrar as exigências do ensino no âmbito de um projecto – Avaliar e Liderar/Coordenar o trabalho em equipa;

Participar na evolução do sistema educativo – Actualização profissional/Formação contínua.

Orientações para o Tratamento da Diversidade

Atendendo à caracterização da população escolar, verificamos que existe um número considerável de alunos nas seguintes condições:

Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente (NEEP);

Alunos com dificuldades de aprendizagem (DA);

Alunos com problemas comportamentais;

Alunos com Português como Língua Não Materna

Medidas Específicas

As estratégias de acção para as situações supra citadas, serão de acordo com a seguinte legislação em vigor:

DL n.º6/2001 de 18 de Janeiro – Artigo 8º – Língua Portuguesa como segunda Língua:

“As escolas devem proporcionar actividades curriculares específicas para a aprendizagem da Língua Portuguesa como segunda Língua aos alunos cuja Língua Materna não seja o português.”

Despacho Normativo n.º7/2006, de 6 de Fevereiro:

“Estabelece, no âmbito da organização e gestão do currículo nacional, princípios de actuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação das actividades curriculares e extracurriculares específicas a desenvolver pelas escolas e agrupamentos de escolas no domínio do ensino da língua portuguesa como língua não materna.”

DL n.º3/2008, de 7 de Janeiro:

1- “Aos alunos com NEEP é oferecida a modalidade de Educação Especial.”

2- “Para efeitos do presente decreto, consideram-se alunos com NEEP os alunos que apresentem limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, incapacidade ou incapacidades que se reflictam numa ou mais áreas de realização de aprendizagens resultantes de deficiências de ordem sensorial, motora ou mental, de perturbações da fala e da linguagem, de perturbações graves da personalidade ou do comportamento ou graves problemas de saúde.”

Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro:

1- É da responsabilidade da Direcção Executiva do Agrupamento a promoção de uma estrutura de qualidade e de rigor que assegure a todas as crianças/alunos as condições adequadas à obtenção do sucesso educativo.

Para alunos com problemas comportamentais, podemos também recorrer: à diversificação curricular; à responsabilização por tarefas específicas, de acordo com os seus interesses e à figura do “docente tutor”.

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Orientações para Alunos com NEEP

Objectivos Acções a Desenvolver Responsável Calendarização

• Integrar os alunos com NEEP na vida escolar;

• Promover a igualdade de oportunidades;

• Preparar para a vida activa (alunos com PEI, CEI e PIT).

• Avaliar e aferir o ponto da situação do aluno com NEEP;

• Articular/reunir com os intervenientes:

Aluno/Encarregado de Educ./Docente da Educ. Especial./Docente do Regular ou Conselho de Turma/Técnicos Especializados e outros.

• Docente Titular de Grupo/Turma ou Director de Turma;

• Docente de Educação Especial;

• Encarregado de Educação;

• Aluno com NEEP;

• Outros técnicos.

• Ao longo do ano lectivo.

• Adequar o processo de ensino-aprendizagem às necessidades especificas de cada aluno, elaborando e/ou reformulando os PEI, CEI e PIT.

• Reunir com todos os intervenientes no processo educativo;

• Elaboração e/ou reformulação dos PEI, CEI e PIT.

• Aprovação em Conselho Pedagógico;

• Implementação.

• Docente Titular de Grupo/Turma ou Director de Turma;

• Docente de Educação Especial;

• Encarregado de Educação;

• Outros técnicos.

• No início do ano lectivo e ao longo do ano lectivo, sempre que necessário.

• Adequar a implementação das medidas educativas do Artº 16º do DL nº 3/2008, de 7 de Janeiro.

• Avaliar medidas implementadas no PEI, PIT e CEI;

• Elaboração dos relatórios de avaliação circunstanciada no final do ano lectivo, de acordo com o ponto 3, do DL 3/2008.

• Docente Titular de Grupo/Turma ou Director de Turma;

• Docente de Educação Especial;

• Encarregado de Educação;

• Outros técnicos.

• Ao longo do ano lectivo;

• Promover reuniões de articulação/formação com os docentes de Educação Especial e os Conselhos de Turma dos alunos com NEEP.

• Criar bolsa de recursos humanos e materiais adequados para os alunos com CEI e PIT;

• Estabelecer protocolos com a comunidade.

• Direcção Executiva.

• Início do ano lectivo;

• Final de cada Período.

• Promover Acções de Formação relacionadas com o Ensino Especial.

• Convidar Docentes/Técnicos Especializados para desenvolver as acções de formação.

• Direcção Executiva;

• Núcleo de Educação Especial.

• Todo o ano lectivo.

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2.6. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

2.6.1. Jardins-de-Infância

Escolas

(Códigos) Nº de

alunos

Nº de alunos c/

NEEP Docentes Não

Docentes Morada / Telefone / Email

JI Alguber 601366 18 2 1 1

Rua da Escola 2550-012 Alguber / 262741178 Email: [email protected]

JI Cadaval 210109 69 1 3 3

Parque dos Lápis 2550 - 000 Cadaval / 262690040 Email: [email protected]

JI Cercal 293726 11 - 1 1

Rua Comendador Gastão M. Barata 2550-221 Cercal / 263487951 Email: [email protected]

JI Chão de Sapo

237851 25 1 1 1

Estrada Nacional 115 2550-362 Chão de Sapo / 262696706 Email: [email protected]

JI Dagorda 219230 19 1 1 1

Rua das Escolas Primárias 2550-500 Dagorda / 262691062 Email: [email protected]

JI Figueiros 613514 18 - 1 1

Rua da Escola 2550-305 Figueiros / 262741162 Email: [email protected]

JI Murteira 621808 12 - 1 1

Largo da Igreja 2550-368 Murteira / 262691366 Email: [email protected]

JI Paínho 623192 24 1 1 1

Rua Dr. António José de Almeida e Silva, n.º 17 2550-429 Painho / 262741176 Email: [email protected]

JI Peral 645084 14 1 1 1

Edifício da Escola Primária 2550-000 Peral / 262691555 Email: [email protected]

JI Vermelha 635753 13 - 1 1

Praça da República 2550-534 Vermelha / 262691541 Email: [email protected]

JI Vilar 637129 44 2 2 2

Rua Dos Arneiros 2550-062 Vilar / 262777991 Email: [email protected]

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2.6.2. Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico

Escolas

(Códigos) Nº de

alunos

Nº de alunos c/

NEEP Docentes Não

Docentes Morada / Telefone / Email

EB1 Alguber 202320 31 6 2 -

Rua da Escola 2550-012 Alguber / 262741173 Email: [email protected]

EB1 Cadaval 210109 167 10 8 + 2 3

Parque dos Lápis 2550-000 Cadaval / 262690040 Email: [email protected]

EB1 Cercal 293726 16 - 1 -

Rua Comendador Gastão Mendes Barata 2550-221 Cercal / 263487951 Email: [email protected]

EB1 Chão de Sapo

237851 66 3 3 1

Estrada Nacional 115 2550-362 Chão de Sapo / 262691820 Email: [email protected]

EB1 Dagorda 219230 27 - 2 -

Rua das Escolas Primárias 2550-500 Dagorda / 262691292 Email: [email protected]

EB1 Figueiros

222630 22 3 2 -

Rua Dr. Manuel Pacheco Botelho Júnior, n.º 8 2550-305 Figueiros / 262741172 Email: [email protected]

EB1 Martim Joanes 231666

9 3 1 - Rua Luís de Camões 2550-477 Martim Joanes / 262777983 Email: [email protected]

EB1 Murteira 235295 42 - 2 -

Rua 5 de Outubro 2550-368 Murteira / 262691542 Email: [email protected]

EB1 Paínho 261282 48 2 3 1

Rua das Escolas 2550-429 Cadaval / 263741170 Email: [email protected]

EB1 Pêro Moniz 264325

9 1 1 - Estrada Principal 2550-478 Pêro Moniz / 262691543 Email: [email protected]

EB1 Sobrena 293738 28 - 2 -

Rua António Henriques 2550-458 Sobrena / 262741177 Email: [email protected]

EB1 Ventosa 282571 12 1 1 -

Rua Bernardo Martins, nº 41 2550-380 Ventosa / 262777973 Email: [email protected]

EB1 Vermelha

282741 20 2 2 + 2 -

Rua Dr. Mário Madeira 2550-551 Vermelha / 262691544 Email: [email protected]

EB1 Vilar 284671 63 4 3 + 2 1

Calçada S. João de Brito 2550-069 Vilar 262777979 / 262777988 Email: [email protected]

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2.6.3. Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Cadaval (Escola Sede)

Escolas Nº de

alunos

Nº de alunos c/

NEEP Docentes Não

Docentes Morada / Telefone / Email

EB 2,3º Ciclos de Cadaval 344692

252 (2ºC) +

118 (3ºC) 34 54

13 (Ass. Op.) +

8 (Ass. Adm.)

Rua de Aristides de Sousa Mendes 2550-007 Cadaval / 262699080 Email: [email protected]

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2.7. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

2.7.1. ORGANOGRAMA

CONSELHO GERAL

Sub-coordenações de ano

Sub-coordenações

Sub-coordenações

Sub-coordenações

Coordenação de Departamentos

Curriculares

Coordenação da Biblioteca/CR

Coordenação do PTE

Representação dos Enc. Educação

Representação do Pessoal ND

CONSELHO ADMINISTRATIVO

CONSELHO PEDAGÓGICO

Serviço de Acção Social Escolar

DIRECTOR

Pré-Escolar

1º Ciclo

Línguas

Ciências Sociais e Humanas

Matemática e Ciências

Experimentais

Conselhos de Turma

Coordenação de Directores de Turma

Expressões

Sub-coordenações

Sub-coordenação da Educ. Especial

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2.7.2. ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DIRECÇÃO DO AGRUPAMENTO

Conselho Geral

Órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividades da escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, estando salvaguardada na sua composição a participação de representantes do pessoal docente, do pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação, representantes do município e da comunidade local.

O Director participa nas reuniões deste órgão, sem direito a voto.

Director

O Director é o órgão de administração e gestão do Agrupamento de Escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial. É coadjuvado no exercício das suas funções por um Sub-director e por 2 a 3 Adjuntos.

Conselho Pedagógico

É o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

Conselho Administrativo

É o órgão deliberativo em matéria administrativa-financeira do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Coordenação de Estabelecimento ou de Escola

Refere-se aos estabelecimentos de ensino Pré-Escolar ou 1.º Ciclo integrados no Agrupamento.

2.7.3. ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

Estruturas que colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Director, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

Incumbe-lhes, em especial, segundo o artigo 42, ponto 2, alíneas a), b), c) e d) do DL 75/2008, de 22 de Abril, nomeadamente:

a) a articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas de orientações curriculares e programáticas definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento; b) a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou grupo de alunos; c) a coordenação pedagógica da cada ano ou ciclo; d) a avaliação de desempenho do pessoal docente.

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

E SUPERVISÃO

CONSELHOS DE TURMA

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

CONSELHOS DE DIRECTORES DE TURMA

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2.7.4. DESENHOS CURRICULARES

Desenho Curricular da EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Componentes do Currículo Carga Horária Semanal

ÁREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Motora

Dramática

Plástica

Domínio das Expressões

Musical

ÁREA DE EXPRESSÃO / COMUNICAÇÃO

Domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita Domínio da Matemática Novas Tecnologias da Informação e Comunicação

ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO

25 Horas

Desenho Curricular do 1º CEB (quadro A)

Desenho Curricular do 1º CEB (quadro B)

Carga Horária Semanal (horas)

Componente Curricular 1º Ciclo do Ensino Básico

Total de Ciclo

Língua Portuguesa

8 (incluindo uma hora diária para a leitura)

Matemática 7

Estudo do Meio 5

20

Á

reas

Cu

rric

ula

res

Dis

cip

linar

eres

Expressões: Artísticas e Físico-motoras

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Área de Projecto Estudo Acompanhado

Formação Cívica

5 5

Máximo Global (horas) 25 25

Carga Horária Semanal (minutos)

Actividades 1º Ano 2ºAno 3ºAno 4ºAno

Apoio ao Estudo 45+45 45+45 45+45 45+45

Actividade Física 45+45+45 45+45+45

Actividade Desportiva

45+45+45 45+45+45

Inglês 45+45 45+45 45+45+45 45+45+45

Act

ivid

ades

de

En

riq

uec

imen

to

curr

icu

lar

(car

ácte

r fa

cult

ativ

o)

Música 45+45+45 45+45+45 45+45 45+45

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Desenho Curricular do 2º CEB Carga Horária Semanal (90 Minutos)

Componente Curricular

5º Ano 6º Ano

Total de

Ciclo

Línguas e Estudos Sociais 5 + 0,5* 6

Língua Portuguesa 90 + 90 90 + 90

Língua Estrangeira: - Francês - Inglês

90 + 90 90 + 90

90 + 90 90 + 90

História e Geografia de Portugal 90 + 45* 90 + 45

11

Matemática e Ciências 3,5 3,5

Ciências da Natureza Matemática

90 + 45 90 + 90

90 + 45 90 + 90

7

Educação Artística e Tecnológica 3 3

Educação Musical Educação Visual e Tecnológica

90 90 + 90

90 90+ 90

6

Educação Física 1,5 2

Educação Física 90 + 45 90 + 45 + 45* 3,5

Formação Pessoal e Social 0,5 0,5

Áre

as C

urr

icu

lare

s D

isci

plin

ares

Educação Moral e Religiosa Católica 45 45

1

Áreas Curriculares Não Disciplinares 3 2,5

Área de Projecto Estudo Acompanhado

Formação Cívica

90 90 + 45

45

90 90 45

5,5

Máximo Global (90 Minutos) 17 17 34,5

* Crédito horário a decidir pelo Agrupamento.

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Projecto Curricular de Agrupamento Pág. 22 de 63

Desenho Curricular do 3º CEB Carga Horária Semanal (90 Minutos)

Componente Curricular

7º Ano 8º Ano 9º Ano

Total de

Ciclo

Línguas 5 4,5 4,5

Língua Portuguesa 90 + 90 90 + 90 90 + 90 6

90 + 45 90 + 45 90 + 45 4,5

Língua Estrangeira

- Língua Estrangeira 1 (Inglês) - Língua Estrangeira 2 (Francês)

90 + 45 90 90 3,5

Ciências Sociais e Humanas 2 + 0,5* 2,5 2,5

90 + 45* 90 + 45 90 + 45 4,5

História Geografia 90 90 90 3

Matemática 2 2 2

Matemática 90 + 90 90 + 90 90 + 90 6

Ciências Físicas e Naturais 2 2 + 0,5* 2,5

90 90+45* 90 3,5

Ciências Naturais Físico-Química 90 90 90 + 45 3,5

Educação Artística 2 2 1,5

90 90 90 + 45 3,5

Educação Musical (a) Educação Visual (a) 90 90 90 + 45 3,5

Educação Tecnológica 1 1 1,5

Educação Tecnológica (a) 90 90 90 + 45 3,5

Educação Física 1,5 1,5 1,5

Educação Física 90 + 45 90 + 45 90 + 45 4,5

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação - - 1

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação - - 90

1

Formação Pessoal e Social 0,5 0,5 0,5

Áre

as C

urr

icu

lare

s D

isci

plin

ares

Educação Moral e Religiosa Católica 45 45 45

1,5

Áreas Curriculares Não Disciplinares 2,5 2,5 2

90 90 90

3

90 90 45 2,5 Área de Projecto

Estudo Acompanhado Formação Cívica

45 45 45 1,5

Máximo Global (90 Minutos) 19 19 19,5 57,5

* Crédito horário a decidir pelo Agrupamento.

(a) No 9º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios Artístico e Tecnológico, os alunos escolhem uma única disciplina das que frequentaram nos 7º e 8º anos.

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2.7.5. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS

Educação Pré-Escolar

Os horários de funcionamento do Ensino Pré-Escolar podem ser ajustados de acordo com as necessidades/especificidades das famílias, aplicando-se a legislação em vigor.

1º CEB

As horas atribuídas a Língua Portuguesa, Matemática e Estudo Meio são distribuídas nas 25 horas lectivas semanais, consoante o horário organizado pelo PTT, sendo obrigatoriamente distribuídas em 3 horas no período da manhã e 2 horas no da tarde;

AP, EA e FC estão integradas nas 5 horas semanais atribuídas à Área de Expressões e Áreas Curriculares Não Disciplinares;

2º e 3º CEB

Os horários serão organizados em blocos de 90 e 45 minutos;

Cada bloco será dedicado a uma única disciplina;

Nenhuma disciplina poderá ter uma carga horária semanal inferior a 90 minutos, à excepção da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica com 45 minutos;

À Área de Projecto deverá corresponder um bloco de 90 minutos;

No Estudo Acompanhado os blocos estão distribuídos da seguinte forma: o 5º Ano – Um bloco de 90 minutos e um de 45 minutos; o 6º, 7º e 8º Anos – Um bloco de 90 minutos; o 9º Ano – Um bloco de 45 minutos.

À Formação Cívica deverá corresponder um bloco de 45 minutos;

A carga horária semanal será de 17 blocos no 2º Ciclo e de 18 blocos no 3º Ciclo;

O limite da carga horária situa-se entre os três e os quatro blocos nos 2º e 3º Ciclos;

Os intervalos são de cinco, dez, quinze e trinta minutos.

2.7.6. ORIENTAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

Na constituição de turmas devem considerar-se as orientações que decorrem do despacho 13170/2009, de 4 de Junho e das decisões emanadas do Conselho Pedagógico. Deve atender-se ainda às indicações constantes no RI e no PEA.

2.7.7. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇOS – CRITÉRIOS

2.7.7.1. Serviço Lectivo

Áreas Curriculares Disciplinares

Continuidade da docência nos grupos/turmas e nas disciplinares curriculares, sempre que possível;

Agrupamento por áreas disciplinares curriculares, no 2º CEB, por Conselho de Turma, mantendo a continuidade, sempre que possível:

Agrupamentos

Língua Portuguesa Inglês

Língua Portuguesa História e Geografia de Portugal

Ciências da Natureza Matemática

Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, o docente é nomeado pelo Secretariado Diocesano do Ensino Religioso do Patriarcado de Lisboa.

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Área de Projecto

Coordenada pelo PTT e, sempre que possível, pelo DT;

Funciona em par pedagógico no 2º CEB.

No 3º CEB é da responsabilidade de um único docente.

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Projecto Curricular de Agrupamento Pág. 24 de 63

Formação Cívica

Coordenada pelo PTT e atribuída ao Director de Turma, por inerência do cargo.

Estudo Acompanhado

No 1º CEB da responsabilidade do PTT;

No 2º CEB, essencialmente atribuído aos Departamentos de Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais;

Os docentes de Estudo Acompanhado devem, preferencialmente, leccionar Matemática e Língua Portuguesa à mesma turma;

Funciona em par pedagógico no 2º Ciclo, permitindo o desenvolvimento de competências transversais, PAM e PNL;

No 3º Ciclo está a cargo de um único docente da disciplina de Matemática, para permitir o desenvolvimento do PAM.

2.7.7.2. Serviço Não Lectivo

Coordenação de Estabelecimento/Escola

Por designação do Director de Agrupamento, preferencialmente a um docente titular;

Em termos de redução de horário aplica-se o Despacho n.º 9744/2009, de 8 de Abril.

Direcção de Turma

Atribuída por designação do Director de Agrupamento, preferencialmente a um docente do quadro do Agrupamento;

Sempre que possível deverá ser dada continuidade no cargo, no mesmo ciclo;

Um bloco de 90 minutos de redução de horário na componente lectiva e um bloco de 45 minutos de redução de horário na componente não lectiva.

Coordenação dos Directores de Turma

Por designação do Director de Agrupamento, preferencialmente a um docente titular;

A atribuir a dois docentes, um do 2º CEB e outro do 3º CEB;

Dois blocos de 90 minutos de redução de horário na componente não lectiva;

Coordenação de Área de Projecto e Formação Cívica;

Instrução de processos disciplinares a alunos.

Coordenação de Departamentos Curriculares

Atribuída a um professor titular, por designação do Director de Agrupamento;

Redução na componente não lectiva, de acordo com o Despacho n.º 9744/2009, de 8 de Abril.

Departamentos Curriculares

Educação Pré-Escolar

1º CEB

Línguas

Ciências Sociais e Humanas

Matemática e Ciências Experimentais

Expressões

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Sub-coordenação de Departamentos Curriculares

Por designação do Director de Agrupamento;

Um bloco de 90 minutos de redução de horário na componente não lectiva.

Sub-coordenação Curricular

1º CEB – Coordenações de ano (1º, 2º, 3º e 4º anos)

Inglês

Ciências da Natureza

Educação Visual e Tecnológica

Actividade Física e Desportiva / Educação Física

Ensino da Música / Educação Musical

Direcção de Instalações

Por designação do Director de Agrupamento

Um bloco de 90 minutos de redução de horário na componente lectiva.

Direcção de Instalações

Ciências da Natureza

Ciências Físico-Químicas

Educação Visual e Tecnológica

Educação Física e Clube de Desporto Escolar

Coordenação da BE/CRE

Por designação do Director após procedimento concursal.

Coordenação do Clube de Desporto Escolar

Por designação do Director de Agrupamento;

A atribuir dentro dos docentes com distribuição de grupos/equipas;

Dois blocos de 90 minutos de redução de horário na componente não lectiva.

Coordenação de Área de Projecto

Atribuída aos coordenadores de directores de turma.

Coordenação de Formação Cívica

Atribuída aos coordenadores de directores de turma.

Coordenação de Estudo Acompanhado

A cargo dos coordenadores do Departamento de Línguas e do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais.

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Coordenação do PTE

A atribuir a dois docentes, um com o cargo de Coordenador Pedagógico e outro com a Coordenação Técnica, por nomeação do Director de Agrupamento;

Nove blocos de 90 minutos de redução na componente lectiva, a distribuir pelos dois coordenadores.

Coordenação do PES

Por designação do Director de Agrupamento;

Redução de horário até três horas, a atribuir na componente lectiva.

Presidência do Conselho Geral

Por escrutínio secreto, dentro dos elementos que integram este conselho;

Assessoria ao Director

Por designação do Director de Agrupamento;

Redução de horário na componente lectiva de acordo com o Despacho n.º 16551/2009, de 21 de Julho.

Coordenação de Clubes

Por designação do Director de Agrupamento;

Um bloco de 90 minutos de redução na componente não lectiva.

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2.8. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

2.8.1. Princípios Gerais do Agrupamento no Domínio dos Currículos na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

1 - A Educação Pré-Escolar constitui a primeira etapa da educação básica, destinando-se a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico.

2 - A Educação Pré-Escolar, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorece a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

3 - Os objectivos gerais pedagógicos definidos para a educação Pré-Escolar são os seguintes:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respectivo pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade.

4 - Na prossecução das orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar, constituem referências gerais a considerar no planeamento e avaliação das situações e oportunidades de aprendizagem, as seguintes três áreas de conteúdo: ÁREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL; ÁREA DE EXPRESSÃO / COMUNICAÇÃO e ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO.

2.8.2. Competências / Áreas de Conteúdo da EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

1. Áreas de Conteúdo da Educação Pré-Escolar

Segundo as orientações curriculares para a educação Pré-Escolar, as áreas de conteúdo aparecem como forma de facilitar a sua articulação com os outros níveis do sistema educativo e facilitar a comunicação entre Educadores e Docentes.

As diferentes áreas deverão ser consideradas como meios facilitadores do planeamento e avaliação de experiências e oportunidades educativas e devem ser vistas de forma articulada e não como compartimentos estanques.

1.1 Área da Formação Pessoal e Social

Esta área contempla um dos princípios em que se fundamenta a organização curricular do sistema educativo e corresponde a um processo que deverá visar a formação de um cidadão consciente baseado na aquisição de espírito crítico, e na interiorização de valores espirituais,

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estéticos, morais e cívicos. A importância dada a esta área decorre da perspectiva que o ser humano se constrói em

interacção social, influenciando e sendo influenciado pelo meio que o rodeia.

1.2 Área da Expressão e Comunicação

Esta área “engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psico-motor e simbólico que determinam a compreensão e o progressivo domínio das diferentes formas de linguagem”. Nesta área distinguem-se vários domínios, todos eles relacionados, pois todos eles são meios de relação com os outros e de sensibilização estética indispensáveis para a representação do mundo que rodeia a criança.

Domínio das Expressões:

• Motora – Desenvolvimento da coordenação dinâmica geral, do equilíbrio e da postura, da coordenação manual, da percepção sensorial a fim de levar a criança a um melhor domínio e utilização do seu próprio corpo, instrumento de relação com o mundo.

• Dramática – Meio de descoberta de si e do outro, de afirmação de si perante o outro. Tomada de consciência, através do jogo simbólico, das suas reacções e do seu poder sobre a realidade, criando situações de comunicação verbal e não verbal.

• Plástica – Relacionada com a expressão motora, implica um controle da motricidade fina e um envolvimento e desejo de explorar e realizar um trabalho pelo prazer da sua realização e não pelo produto final.

Linguagem de expressão não verbal que deve possibilitar à criança a expressão dos seus sentimentos e de imagens que interiormente construiu.

• Musical – Assenta num trabalho de exploração de sons, diversos aspectos que os caracterizam (intensidade, timbre, duração e altura) e ritmos, que a criança produz, explora, identifica e reproduz.

Gira em torno de cinco eixos fundamentais: escutar, cantar, dançar, tocar e criar.

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

«A abordagem à escrita situa-se numa perspectiva mais lata de literacia enquanto competência global para a leitura no sentido da interpretação e tratamento da informação que implica a “leitura” da realidade das “imagens” e de saber para que serve a escrita, mesmo sem saber ler formalmente.» Trata-se fundamentalmente de trabalhar o código oral e de facilitar o contacto com a escrita, em língua portuguesa e desenvolver a capacidade de usar a linguagem como meio eficiente de participação na vida e expressão das suas ideias, sentimentos e emoções…

Domínios da Matemática

As aprendizagens matemáticas fundamentam-se na vivência do espaço e do tempo. É a partir da sua posição e deslocação no espaço, bem como da relação com objectos que ocupam um espaço, que a criança pode aprender o que está atrás e à frente, à direita e à esquerda, em cima e em baixo, perto e longe.

Partindo de situações espontâneas como o alinhamento e o amontoamento, as comparações, as organizações em função da cor, volume e forma a criança deverá ser conduzida às primeiras noções lógicas, que lhe irão permitir classificar, seriar, ordenar objectos e formar conjuntos e assim, ir construindo a noção de número, como correspondendo a uma série ou a uma hierarquia.

1.3 Área do Conhecimento do Mundo

O ser humano desenvolve-se e aprende em interacção com o mundo que o rodeia. O interesse, a curiosidade e o desejo de exploração são inerentes ao ser humano. A curiosidade natural e o desejo de aprender na criança são fomentados e alargados na educação Pré-Escolar, através da oportunidade de contactar com novas situações que são, ao mesmo tempo, ocasiões de descoberta, exploração do mundo e respeito pela natureza.

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2.8.3. Competências Gerais da EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

ÁREA DA FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o próprio corpo, formando uma imagem positiva de si mesmo, valorizando a sua identidade sexual, as suas capacidades e limitações de acção e expressão, adquirindo hábitos básicos de saúde e de bem-estar.

Actuar de forma cada vez mais autónoma nas suas actividades habituais, adquirindo progressivamente segurança afectiva e emocional, desenvolvendo as suas capacidades de iniciativa e confiança em si mesmo.

Utilizar a linguagem verbal de forma ajustada às diferentes situações de comunicação habitual, para compreender e ser compreendido pelos outros, expressar as suas ideias, sentimentos, experiências e desejos.

Enriquecer e diversificar as suas possibilidades expressivas mediante a utilização dos recursos e meios ao seu alcance, assim como apreciar diferentes manifestações artísticas próprias da sua idade.

Participar nos diferentes grupos com que se relaciona no decurso das diversas actividades, tomando progressivamente em consideração os outros.

Conhecer e vivificar as normas e modos de comportamento social dos grupos a que pertence, de forma a estabelecer vínculos afectivos e equilibrados da relação interpessoal, identificando a diversidade de relações que mantém com os outros.

Saber orientar-se e actuar autonomamente nos espaços quotidianos, sabendo utilizar adequadamente os termos básicos relativos à organização do tempo e espaço em relação às suas experiências periódicas habituais.

ÁREA DE CONHECIMENTO DO MUNDO

Conhecer o meio envolvente onde se desenvolve a sua vida quotidiana.

Observar os espaços habituais onde vive e compreender a organização do tempo e do espaço, de forma a poder ser autónoma nesses mesmos espaços.

Observar as mudanças e transformações do meio ambiente, identificando alguns dos factos que influem sobre elas.

Observar e compreender as necessidades e cuidados de plantas e animais – os seres vivos.

Adquirir hábitos de ordem, limpeza e conservação do meio ambiente.

Tomar consciência dos perigos presentes no meio ambiente, vivido pela criança, adquirindo comportamentos que visem a prevenção de acidentes.

Promover uma atitude crítica e participativa na observação e experimentação de algumas experiências vividas pela criança, valorizando desse modo uma atitude científica.

ÁREA DA EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

DOMÍNIO DAS EXPRESSÕES

Expressão Motora

Desenvolver e vivenciar formas de utilizar e sentir o corpo – trepar, correr e outras formas de locomoção, bem como deslizar, baloiçar, rodopiar etc.

Desenvolver a expressão motora global utilizando materiais e espaços próprios apetrechados para a prática da actividade (ginásios, aparelhos, material de ginástica etc.).

Conhecer, interiorizar e vivificar o esquema corporal.

Favorecer uma adequada lateralização.

Desenvolver a coordenação e dinâmica geral.

Adquirir uma correcta percepção e estruturação espacial.

Desenvolver a motricidade fina relacionando-se com a utilização dos diferentes segmentos corporais – manipulando os diversos objectos do seu quotidiano.

Adquirir uma adequada organização e estruturação temporal.

Expressão Dramática

Vivenciar situações de jogo simbólico através do corpo como forma de representar e de se

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apropriar de situações sociais.

Desenvolver a actividade dramática, descobrindo formas de representar através do corpo (mímica, representação de papéis, etc.).

Desenvolver actividades na área da expressão dramática utilizando vários recursos e materiais (fantoches, sombras chinesas, adereços, máscaras, etc.).

Expressão Plástica

Desenvolver formas de expressão: pintura, desenho, digitinta, rasgagem, modelagem, corte e colagem, diversificando as técnicas e os materiais potencializando a criatividade e a imaginação.

Desenvolver o espírito crítico e a sensibilidade estética, observando e falando sobre as suas produções e as dos outros.

Tomar contacto com diferentes formas de manifestação artística, conhecendo obras de pintores, escultores etc.

Conhecer e identificar as cores, dominando as cores básicas para formar outras.

Expressão Musical

Explorar sons e ritmos

Identificar e produzir sons: intensidade, altura, timbre, duração.

Desenvolver a capacidade de reproduzir mentalmente fragmentos sonoros.

Identificar e produzir sons da natureza e da vida corrente.

Utilizar alguns instrumentos musicais.

Desenvolver o gosto por cantar enriquecendo a produção de diferentes formas de ritmo.

Usar a dança como forma de ritmo produzido pelo corpo.

Desenvolver a sensibilidade estética no domínio musical, ouvindo vários tipos de sons e músicas.

DOMÍNIO DA LINGUAGEM E ABORDAGEM À ESCRITA

Desenvolver a capacidade de comunicação oral expressiva.

Desenvolver a complexidade da construção frásica.

Contactar com códigos simbólicos: pictográficos da vida corrente e criação de símbolos próprios de identificação.

Contacto com diversos tipos de textos escritos (informativos, jornal, livros, etc.).

Desenvolver formas de interpretação como forma de “leitura” (gravuras, banda desenhada, fotografia, etc.).

Desenvolver a apropriação da especificidade do código escrito, contactando de forma lúdica com letras, números, palavras, frases, etc..

Reproduzir e inventar histórias.

Desenvolver a capacidade de escutar e saber intervir a seu tempo.

Aprender rimas, lengalengas, trava-línguas, poesias, adivinhas, canções.

Contactar com as novas tecnologias da informação e comunicação, desenvolvendo a atitude crítica, a educação para os media, a introdução ao código informático e o visionamento de vídeos.

Desenvolver o gosto e o interesse pelo livro e pela palavra escrita.

DOMÍNIO DA MATEMÁTICA

Manipular objectos aprendendo a diversidade das formas e as características dos objectos – seriar, classificar, agrupar de acordo com uma ou várias propriedades: tamanhos, formas, cores ou outros atributos.

Desenvolver noções de quantidade: grandeza, peso, de propriedades e relações entre objectos – Agrupamentos tendo em conta semelhanças e diferenças.

Observar e tomar consciência do tempo – calendários, relógios, ampulhetas, etc…

Vivenciar e experimentar situações de deslocação no espaço, do próprio corpo e de objectos, verbalizando as acções através da representação gestual ou gráfica.

Tomar contacto, de forma lúdica, com medidas de capacidade (brincadeiras com água etc.).

Tomar contacto, de forma lúdica, com medições (altura dos meninos, etc.).

Desenvolver o conceito numérico.

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2.8.4. Perfil de Competências Gerais a Desenvolver pela Criança ao Longo da EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

No final da Educação Pré-Escolar, a criança deverá ter adquirido nas diferentes áreas, as seguintes competências:

Área de Formação Pessoal e Social

Ser um cidadão consciente e solidário

Ter noção de direitos e deveres para consigo e com os outros

Assumir responsabilidades individualmente e colectivamente

Participar democraticamente na vida do grupo

Ser capaz de escolher e tomar decisões

Ser capaz de aceitar as diferenças sexuais, sociais e étnicas

Ter procedimentos correctos que levem à protecção da sua saúde e do ambiente

Área de Conhecimento do Mundo

Despertar a curiosidade natural e o desejo de saber

Desenvolver o espírito de observação / visualização do mundo

Desenvolver as capacidades de associação, compreensão e interpretação

Ter atitude crítica

Explorar e reconhecer o meio circundante

Conhecer vários aspectos de saúde, higiene e segurança

Conhecer acções prejudiciais ao ambiente assim como as acções pró ambiente

Compreender as razões pelas quais deve ter procedimentos correctos que levem à protecção da saúde e ambiente

Área da Expressão e Comunicação

Domínio das Expressões

Expressão Motora

Ter noção do esquema corporal

Utilizar e dominar o seu corpo

Tomar consciência do seu corpo em relação ao espaço

Expressão Dramática

Compreender e aceitar regras

Enriquecer o seu vocabulário

Ter consciência das suas reacções na relação com os outros

Criar situações de comunicação verbal e não verbal

Utilizar instrumentos de suporte à expressão dramática

Enriquecer situações de jogo simbólico

Expressão Plástica

Ter controlo de motricidade fina

Utilizar materiais e instrumentos específicos mediadores de acção

Utilizar e dominar técnicas de expressão plástica

Ter sentido estético

Expressão Musical

Alargar a cultura musical

Ter sensibilidade estética no domínio musical

Identificar e produzir sons e ritmos com base na intensidade/altura/timbre e duração

Identificar e reproduzir sons do meio ambiente

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Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Linguagem Oral

Expressar-se e comunicar com os outros

Dominar a linguagem oral

Usar a linguagem para organizar, sequenciar e clarificar ideias, emoções e acontecimentos

Linguagem não verbal

Expressar e comunicar sentimentos através de códigos não verbais

Descodificar diferentes códigos simbólicos

Distinguir o código escrito do código iónico

Linguagem escrita

Saber que a escrita é um meio de registo que permite a transmissão de mensagens

Perceber algumas normas de codificação escrita

Ter gosto pelo livro e pela leitura

Perceber a utilização dos meios audiovisuais como códigos informativos

Domínio da Matemática

Ter consciência da sua disposição e deslocação no espaço

Perceber a relação e manipulação de objectos que ocupam espaço

Resolver problemas lógicos, quantitativos e espaciais

Ter raciocínio lógico

Reconhecer, nomear e representar diferentes formas

Ter noção de número e de quantidade

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2.8.5. Competências Gerais do ENSINO BÁSICO

A clarificação das competências a alcançar no final da educação básica toma como referentes os pressupostos da lei de bases do sistema educativo, sustentando-se num conjunto de valores e de princípios que a seguir se enunciam:

A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;

A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;

O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e opções;

A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;

O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;

O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo;

A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do património natural e cultural;

A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os outros.

Equacionaram-se à luz destes princípios as competências, concebidas como saberes em uso, necessárias à qualidade da vida pessoal e social de todos os cidadãos, a promover gradualmente ao longo da educação básica.

2.8.6. Perfil de Competências Gerais a Desenvolver pelo Aluno ao Longo do ENSINO BÁSICO

1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; 2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar; 3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; 4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; 5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados; 6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; 7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; 8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; 9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns; 10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

O desenvolvimento das competências gerais pressupõe um trabalho articulado e convergente de todas as áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares. Competirá aos docentes dos diferentes campos específicos do saber explicitar, para cada contexto de aprendizagem, as formas de operacionalização transversal do currículo, tendo como referência a publicação do Ministério da Educação/Departamento de Educação Básica “Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais”.

No que se refere às competências específicas, entendidas como aprendizagens centrais em cada uma das áreas disciplinares ou disciplinas, envolvendo modos de pensar e de fazer característicos de cada campo do saber, estão também incluídas na referida publicação, capítulos ou secções que propõem uma articulação entre as grandes finalidades das áreas disciplinares ou disciplinas, enquanto componentes do currículo, e as competências gerais definidas para o ensino básico.

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2.8.7. Competências Transversais do ENSINO BÁSICO

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS OPERACIONALIZAÇÃO TRANSVERSAL EM SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

Métodos de trabalho e de estudo

• Participar em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de acordo com regras estabelecidas. • Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo. • Exprimir dúvidas ou dificuldades. • Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo formulando opiniões, sugestões e propondo alterações

Tratamento de informação

• Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades, problemas a resolver e dos contextos e situações

Comunicação

• Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código linguístico aos contextos e às necessidades. • Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da comunicação não verbal com aplicação das técnicas e dos códigos apropriados

Estratégias cognitivas

• Identificar elementos constitutivos das situações problemáticas. • Escolher e aplicar estratégias de resolução. • Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas em relação aos problemas e às estratégias adoptadas.

Relacionamento interpessoal e de grupo

• Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e critérios de actuação pertinente, de convivência, trabalho, de responsabilização e sentido ético das acções definidas pela comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar pela sala de aula

2.8.8. Competências Essenciais do ENSINO BÁSICO e Conteúdos Disciplinares

As COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS em cada disciplina estão relacionadas com as aprendizagens que são consideradas centrais em cada uma das áreas disciplinares, ao nível do ensino básico. O termo “essenciais” pretende evidenciar que se trata de aspectos fundamentais que caracterizam cada uma dessas áreas e não de conjuntos de conhecimentos "mínimos" ou "básicos".

Neste sentido, as competências essenciais envolvem CONTEÚDOS específicos de cada disciplina mas dizem respeito, mais globalmente, aos modos de pensar e de fazer que lhe são característicos. Uma aprendizagem significativa em cada disciplina pressupõe a experiência pessoal, a um nível adequado, com esses modos de pensar e de fazer. Por isso, inclui não só conhecimentos da disciplina mas também sobre a disciplina, isto é, alguma compreensão da sua natureza e dos seus processos.

A concepção das competências essenciais sugere um processo em dois movimentos: um movimento que parte da especificidade dos saberes de cada disciplina e define níveis progressivos de interacção com outras disciplinas e com contextos variados de utilização; e outro movimento que parte das competências transversais e as converte em competências específicas em cada disciplina.

O trabalho a realizar em cada disciplina deve ter em conta a importância de se estabelecerem conexões em vários níveis. Um primeiro nível situa-se no interior da própria disciplina e diz respeito às relações entre os seus vários temas. Um segundo nível aponta para a relação entre saberes e competências de diferentes disciplinas. Um terceiro nível refere-se à relação da escola com o meio e o mundo.

Por outro lado, um aspecto crucial desse trabalho tem a ver com a acção deliberada e persistente que é preciso empreender para esbater a tradicional mas tão negativa separação entre os vários ciclos do ensino básico e entre este e o ensino secundário.

As orientações relativas a cada uma das disciplinas estão formuladas de modo a incluir, sucessivamente, as grandes razões que justificam a sua incorporação no currículo do ensino básico, as competências consideradas essenciais nos seus principais domínios temáticos e ao longo dos diversos ciclos e, ainda, os tipos de situações educativas que todos os alunos devem ter oportunidade de viver.

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As competências essenciais e os conteúdos encontram-se arquivados, por disciplina e ano de escolaridade, nos respectivos dossiers de Departamentos Curriculares, constituindo uma referência obrigatória na organização e estabelecimento de prioridades na planificação das actividades de aprendizagem a nível das turmas dos referidos ciclos, no âmbito dos projectos curriculares de turma, particularmente na adequação das unidades didácticas interdisciplinares e da sua sequencialização às necessidades e interesse da turma e na planificação das unidades didácticas interdisciplinares por temas, problemas e projectos e escolha das estratégias e materiais a utilizar.

2.8.9. Articulação das Competências Essenciais por Ciclo e Ano com os Respectivos Conteúdos Disciplinares

No início do ano lectivo, aquando da elaboração do Projecto Curricular de Grupo/Turma, será construída uma grelha em que constem as diferentes áreas, disciplinas e os conteúdos a articular entre elas. Deverá ainda ser possível mencionar os momentos previstos para essa articulação (tendo por base as planificações e actividades propostas em Departamento).

2.9. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Princípios Orientadores da Avaliação

O que avaliamos:

Comportamentos

Participação

Organização

Autonomia

Relação com os outros

Assiduidade / Pontualidade

Competências

Conhecimentos

Aptidões e destrezas

Sentido crítico

Criatividade

Responsabilidade / Iniciativa

O que pretendemos:

Favorecer a auto-estima

Reforçar atitudes positivas

Desenvolver a assertividade

Melhorar a participação

Desenvolver o sentido crítico

Promover a autonomia

Estimular a progressão da aprendizagem

Desenvolver a criatividade

Modalidades de Avaliação

Avaliação Diagnóstica

Avaliação Formativa

Avaliação Sumativa

Auto-avaliação

Hetero-avaliação

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Avaliação na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

De acordo com as orientações curriculares, avaliar o processo implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo, e à sua evolução.

A avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o Educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver em cada criança.

O conhecimento que o educador adquire da criança e do modo como esta evolui é enriquecido pela partilha com os outros adultos que também têm responsabilidades na sua educação. E, se o trabalho de profissionais em equipa constitui meio de auto-formação com benefícios para a educação da criança, a troca de opiniões com os Pais permite o seu melhor conhecimento e de outros contextos que influenciam a sua educação.

A avaliação será global, informativa e qualitativa e incidirá nas intencionalidades pedagógicas e competências definidas no Guia de Competências da Educação Pré-Escolar. No final de cada período será feita a avaliação individual de cada criança mediante o tipo de registo aprovado pelo Departamento e homologado pelo Conselho Pedagógico. Essa avaliação será comunicada aos Pais/Encarregados de Educação, no dia indicado para esse efeito.

Adiamento da Matrícula no 1º ano do ENSINO BÁSICO

O DL n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, no ponto 2 do artigo 19º prevê adequações no processo de matrícula referindo que as crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente podem, em situações excepcionais devidamente fundamentadas, beneficiar do adiamento da matricula no 1º ano de escolaridade obrigatória, por um ano, não renovável.

O referido pedido de adiamento, para uma criança que pretenda frequentar uma sala do Pré-Escolar deverá ser solicitado pelo encarregado de educação ao Director do Agrupamento de Escolas, até ao dia 31 de Maio.

Ingresso Antecipado no 1º ano do Ensino Básico

Os pedidos de ingresso antecipado para o 1º Ciclo do Ensino Básico devem ser dirigidos até ao dia 31 de Maio ao Director do Agrupamento de Escolas, caso os pais ou encarregados de educação pretendam que o seu educando frequente um dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento, cumprindo-se os seguintes requisitos:

a criança deverá completar os 6 anos no ano civil seguinte; deverá ser apresentada fundamentação do pedido através de relatórios de avaliação psico-pedagógica da criança elaborados por serviços especializados ou por especialistas da área da psicologia ou desenvolvimento, devidamente identificados.

Avaliação no 1º CEB

A avaliação visa certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno no final de ciclo. Assim, no final do 1.º CEB o aluno deve:

1. Utilizar de forma adequada a Língua Portuguesa em diferentes situações de comunicação; 2. Utilizar o código ou os códigos próprios das diferentes áreas de saber, para expressar verbalmente o pensamento próprio; 3. Utilizar diferentes formas de comunicação verbal; 4. Adquirir códigos linguísticos nos contextos das diferentes áreas; 5. Recolher e organizar informação; 6. Participar em actividades individuais e colectivas respeitando regras; 7. Exprimir dúvidas ou dificuldades; 8. Adquirir métodos de trabalho e estudo; 9. Praticar o ensino experimental das ciências;

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10. Distinguir o essencial e o acessório; 11. Participar na vida cívica de forma crítica e responsável; 12. Recorrer às tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC); 13. Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação do património; 14. Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem; 15. Desenvolver hábitos de vida saudável, actividade física e desportiva de acordo com as suas capacidades; 16. Ter nível de iniciativa, comunicação e criatividade de acordo com a idade.

Terminologia e Classificação de Fichas de Avaliação (ENSINO BÁSICO)

Nível (*) Percentagem Menção/Classificação

1 0 a 19 FRACO

2 20 a 49 NÃO SATISFAZ

3 50 a 69 SATISFAZ

4 70 a 89 BOM

5 90 a 100 MUITO BOM

(*) Apenas para os 2º e 3º CEB.

Avaliação dos Alunos com NEEP

A avaliação dos alunos com NEEP, abrangidos pela legislação em vigor (DL nº 3/2008, de 7 Janeiro), é da responsabilidade do PTT e do Conselho de Turma, com a audição dos técnicos, docentes de Educação Especial e dos Serviços de Psicologia e Orientação, de acordo com o programa a desenvolver estipulado no seu PEI/CEI/PIT.

Avaliação dos Alunos com Português como Língua Não Materna

Esta avaliação é realizada de acordo com a legislação em vigor e será ratificada pelo Conselho Pedagógico após proposta do PTT / Departamento do 1º Ciclo / Conselho de Turma.

Avaliação das Áreas Curriculares Não Disciplinares

A informação resultante da avaliação sumativa expressa-se mediante a atribuição de uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem) na Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica. A menção atribuída a Área de Projecto é tida em conta na progressão ou retenção do aluno.

Avaliação das Disciplinas de Organização Semestral – 3º CEB

No 3.º ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização semestral, Educação Tecnológica e disciplina da área de Educação Artística, processa-se do seguinte modo:

a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do 1.º semestre (reunião intercalar do 2º período) e no final do 3.º período;

b) A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em acta e, à semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do conselho de turma de avaliação no final do 3.º período;

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c) No final dos 1.º e 2.º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas que se iniciam nos 1.º e 2.º semestres, respectivamente.

Regras para a Elaboração dos Critérios de Avaliação

O Conselho Pedagógico, sob proposta dos diferentes departamentos curriculares, elabora e aprova os critérios gerais de avaliação que constam deste documento.

Os Departamentos Curriculares elaboram os critérios específicos de avaliação, tendo em consideração as orientações/decisões do Conselho Pedagógico.

O Conselho Pedagógico aprova os critérios específicos de cada Departamento Curricular, devendo constar os mesmos de um documento oficial.

Depois de definidos e aprovados os critérios específicos de cada Departamento Curricular, os docentes informarão os alunos e os encarregados de educação.

Princípios para a Elaboração dos Critérios Gerais

A elaboração dos Critérios Gerais orienta-se pelos seguintes princípios:

1º As competências definidas no perfil terminal do aluno no final do ensino básico. 2º As metas definidas no Projecto Educativo. 3º As normas aprovadas no Regulamento Interno. 4º A legislação em vigor.

Princípios para a Elaboração dos Critérios Específicos

Os Departamentos Curriculares elaboram os critérios específicos de avaliação, de acordo com as seguintes regras:

1. A avaliação efectua-se respeitando a diversidade de métodos e técnicas; 2. Os critérios de avaliação terão que ser claros no “peso” a atribuir a cada um deles; 3. O mesmo instrumento de avaliação não pode ter “pesos diferentes; 4. A terminologia a usar será uniforme ao nível do Agrupamento; 5. Os alunos que não realizem um qualquer elemento de avaliação deverão apresentar justificação oficial, para que o(a) docente(a) e o(a) DTT / Director(a) de Turma possam eventualmente considerar a realização de novo elemento de avaliação. Se a justificação não for apresentada ou aceite, o(a) aluno(a) será avaliado(a) com 0 (zero) nesse mesmo momento de avaliação.

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Critérios Gerais de Avaliação do 1º CEB

Conhecimentos % Competências Fraco Não Satisfaz Satisfaz Pouco Satisfaz Bom Muito Bom

SABER Conhecimentos

e Competências

Adquiridas

30%

- Domina os conceitos básicos. - Interioriza as aprendizagens elementares - Adquire novas aprendizagens com base em inter-relações de conteúdos. - Adapta e relaciona as aprendizagens adquiridas. - Identifica e analisa estratégias de estudo. - Domina técnicas básicas de organização textual.

O aluno não desenvolve as competências básicas necessárias ao ano de escolaridade em que se encontra.

O aluno não desenvolve as competências essenciais necessárias ao ano de escolaridade em que se encontra.

O aluno revela pouca facilidade na aquisição de conhecimentos e desenvolve algumas competências.

O aluno desenvolve e adquire alguns conhecimentos e competências, revelando algum interesse.

O aluno tem facilidade na aquisição de conhecimentos e desenvolve competências com empenho.

O aluno tem muita facilidade na aquisição de conhecimentos desenvolvendo as competências, voluntariamente, nas diferentes áreas.

SABER FAZER Capacidades e

Aptidões 30%

- Identifica problemas e apresenta estratégias de resolução. - Exprime-se oralmente e por escrito com correcção. -Utiliza com correcção materiais específicos das diferentes áreas curriculares. - Usa os meios de expressão adequadamente - Aplica conceitos e técnicas estudadas em situações concretas de trabalho. - Consulta e utiliza diversas fontes de informação. - Conceptualiza, realiza e avalia Projectos.

O aluno não evidencia aplicação de conhecimentos

O aluno tem um reduzido desenvolvimento na capacidade de aplicar conhecimentos.

O aluno revela pouca autonomia na aplicação dos conhecimentos adquiridos.

O aluno revela alguma capacidade de aplicar e relacionar conhecimentos.

O aluno já revela facilidade e autonomia na aplicação dos conhecimentos.

O aluno, com muita facilidade e autonomia, aplica os conhecimentos adquiridos sendo já capaz de os partilhar com a turma.

SABER SER Atitudes e Valores

40%

- Desenvolve valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação de cidadãos conscientes. - Toma consciência da vida em grupo. - Respeita a opinião dos outros. - Exprime e justifica as suas opiniões. - Revela organização e método de trabalho. - Responsabiliza-se na realização das tarefas. - Manifesta espírito de inter-ajuda e partilha

O aluno não revela nenhum interesse, nem sentido de responsabilidade a nível dos comportamentos e atitudes em função do ensino/ aprendizagem.

O aluno não revela sentido de responsabilidade a nível dos comportamentos e atitudes em função do ensino/ aprendizagem.

O aluno revela algum sentido de responsabilidade a nível dos comportamentos e atitudes em função do ensino/ aprendizagem.

O aluno revela atitudes e valores adequados ao ensino / aprendizagem.

O aluno revela sentido de responsabilidade e apresenta atitudes e valores bastante

adequados ao processo ensino / aprendizagem.

O aluno tem grande sentido de responsabilidade e apresenta atitudes e valores muito adequados, intervindo activamente no processo ensino /aprendizagem.

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Critérios Gerais de Avaliação do 2º CEB

Conhecimentos % Parâmetros/Competências Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

SABER Conhecimentos

e Competências

Adquiridas

30%

- Interioriza as aprendizagens elementares; - Domina os conceitos básicos; - Relaciona as aprendizagens adquiridas; - Adquire novas aprendizagens com base em inter-relações de conteúdos; - Adequa e adapta as aprendizagens; - Identifica e analisa estratégias de estudo;

O aluno não adquire e, por isso, não desenvolve qualquer competência definida no Projecto Curricular de Turma;

O aluno não adquire conhecimentos nem desenvolve competências, não havendo progresso na aprendizagem;

Adquire conhecimentos e desenvolve competências o que se reflecte no progresso da aprendizagem;

Revela facilidade na aquisição de conhecimentos, desenvolvendo competências o que se reflecte no progresso da aprendizagem;

Adquire com facilidade conhecimentos e desenvolve com à vontade competências, fruto do seu empenho, interesse e autonomia;

SABER FAZER Capacidades e

Aptidões 30%

- Escolhe estratégias adequadas à resolução dos problemas; - Exprime-se oralmente e por escrito com correcção; - Utiliza com correcção materiais específicos das áreas curriculares; - Aplica correctamente as técnicas estudadas; - Utiliza os meios de expressão adequadamente; - Aplica conceitos estudados em situações concretas de trabalho; - Identifica problemas e apresenta estratégias de remediação; - Conceptualiza, realiza e avalia projectos; - Consulta e utiliza diversas fontes de informação;

De acordo com os parâmetros definidos, o aluno apresenta défice ao nível das capacidades e aptidões;

De acordo com as capacidades e aptidões do aluno não se verifica um desenvolvimento na aprendizagem em função dos parâmetros definidos;

Escolhe, aplica e utiliza a informação /técnicas de forma correcta; Revela progresso na aprendizagem;

Revela autonomia e segurança na escolha, aplicação e utilização da informação e das técnicas o que se reflecte no progresso da aprendizagem;

O aluno é autónomo e seguro na selecção, aplicação e utilização da informação e técnicas. O progresso na aprendizagem é activo e contínuo;

SABER SER Atitudes e Valores

40%

- Colabora activamente nos trabalhos de grupo e/ou turma; - Responsabiliza-se na realização de tarefas; - Respeita a opinião dos outros; - Exprime e justifica as suas opiniões; - Revela organização e método de trabalho; - Manifesta espírito de inter-ajuda;

O aluno não revela atitudes e valores adequados ao processo ensino/ aprendizagem;

O aluno não intervém no processo ensino aprendizagem, dentro dos parâmetros definidos;

O aluno revela consciência cívica, participando no processo ensino aprendizagem;

O aluno tem consciência cívica, participando activamente no processo ensino aprendizagem;

O aluno é seguro e autónomo, revelando maturidade no processo ensino aprendizagem;

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Critérios Gerais de Avaliação do 3º CEB

Conhecimentos % Parâmetros/Competências Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

SABER Conhecimentos

e Competências

Adquiridas

40%

- Interioriza as aprendizagens elementares; - Domina os conceitos básicos; - Relaciona as aprendizagens adquiridas; - Adquire novas aprendizagens com base em inter-relações de conteúdos; - Adequa e adapta as aprendizagens; - Identifica e analisa estratégias de estudo;

O aluno não adquire e, por isso, não desenvolve qualquer competência definida no Projecto Curricular de Turma;

O aluno não adquire ainda as competências necessárias para a progressão na aprendizagem;

O aluno adquiriu/ desenvolveu algumas competências que lhe permitiram certos progressos no processo ensino/ aprendizagem;;

O aluno revela facilidade na aquisição/ desenvolvimento de competências reflectindo-se no processo ensino/ aprendizagem;

O aluno adquire e desenvolve eficazmente competências, fruto do seu empenho, interesse e autonomia;

SABER FAZER Capacidades e

Aptidões 40%

- Escolhe estratégias adequadas à resolução dos problemas; - Exprime-se oralmente e por escrito com correcção; - Utiliza com correcção materiais específicos das áreas curriculares; - Aplica correctamente as técnicas estudadas; - Utiliza os meios de expressão adequadamente; - Aplica conceitos estudados em situações concretas de trabalho; - Identifica problemas e apresenta estratégias de remediação; - Conceptualiza, realiza e avalia projectos; - Consulta e utiliza diversas fontes de informação;

De acordo com os parâmetros definidos, o aluno apresenta défice ao nível das capacidades e aptidões por falta de empenhamento;

De acordo com os parâmetros definidos, o aluno apresenta relativo desenvolvimento das capacidades e aptidões, embora ainda não sejam as necessárias para a sua progressão;

De acordo com os parâmetros definidos, o aluno apresenta algum desenvolvimento das capacidades e aptidões;

De acordo com os parâmetros definidos, o aluno revela facilidade no desenvolvimento das capacidades e aptidões;

De acordo com os parâmetros definidos, o aluno demonstra rigor no desenvolvimento das capacidades e aptidões;

SABER SER Atitudes e Valores

20%

- Colabora activamente nos trabalhos de grupo e/ou turma; - Responsabiliza-se na realização de tarefas; - Respeita a opinião dos outros; - Exprime e justifica as suas opiniões; - Revela organização e método de trabalho; - Manifesta espírito de inter-ajuda;

O aluno não revela atitudes e valores adequados ao processo ensino/ aprendizagem;

O aluno não revela um envolvimento suficiente ao nível das atitudes e valores no processo ensino/ aprendizagem;

O aluno apresenta atitudes e valores que se adequam, ao processo ensino/ aprendizagem;

O aluno apresenta atitudes e valores muito adequados no processo ensino/ aprendizagem;

O aluno apresenta atitudes e valores bastante adequados no processo ensino/ aprendizagem;

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Critérios Específicos por Área Curricular Disciplinar – 1º CEB

Áreas Curriculares Disciplinares (1)

Expressões

Conhecimento

LP Mat. Est. Meio Plástica

Físico-Motora Dramática Musical

SABER

Conhecimentos e

Competências Adquiridas (3)

SABER FAZER

Capacidades e Aptidões (4)

70% 70% 70% 70% 70% 70% 70%

SABER SER

Atitudes e Valores (5)

30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%

(1) Atribuição percentual referente a cada área curricular disciplinar e aos itens considerados relevantes.

(2) Para os alunos com atestado médico temporário as atribuições percentuais serão as seguintes: • SABER – Conhecimentos e Competências adquiridas: 40% • SABER FAZER – Capacidades e Aptidões: 0% • SABER SER – Atitudes e Valores: 60%

(3) Neste item estão incluídos instrumentos de avaliação como fichas de avaliação, relatórios, trabalhos individuais e de grupo e outros trabalhos e tarefas na sala de aula (intervenções orais, registos escritos no caderno diário ou em fichas de actividades, trabalhos de casa, etc.). O desempenho do aluno revela se entendeu os conteúdos transmitidos e se os objectivos estão a ser atingidos. O que se tem em conta neste item é a aquisição de conhecimentos por parte dos alunos e não as suas atitudes.

(4) Desempenho motor; capacidade de utilização das TIC; destrezas manuais; etc. Trata-se de competências que ultrapassem os simples conhecimentos e se relacionem com o “saber fazer”.

(5) Cumprimento das regras de funcionamento da aula; cooperação; autonomia; cumprimento de prazos; responsabilidade na realização dos trabalhos de casa; pontualidade; assiduidade; responsabilidade em trazer a caderneta; manutenção dos espaços; relação com os colegas e com o docente; responsabilidade no cumprimento de tarefas na sala de aula; responsabilidade em trazer o material necessário para o desenvolvimento das actividades lectivas; etc.

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Critérios Específicos por Área Curricular Disciplinar – 2º CEB

Áreas Curriculares Disciplinares (1) Conhecimento

LP ING HGP MAT CN EVT EM EF (2) EMRC

SABER Conhecimentos

e Competências Adquiridas (3)

30% 40% 20% 22,5%

SABER FAZER

Capacidades e Aptidões (4)

60% 60% 80% 75%

75% (5º ano)

80% (6º ano)

50% 35% 40% 22,5%

SABER SER Atitudes e Valores (5)

40% 40% 20% 25%

25% (5º ano)

20% (6º ano)

20% 25% 40% 45%

Critérios Específicos por Área Curricular Disciplinar – 3º CEB

Áreas Curriculares Disciplinares (1) Conhecimento

LP ING FR HIS GEO MAT CN CFQ

EV ET EM EF(2)

ITIC EMRC

SABER Conhecimentos

e Competências Adquiridas (3)

40% 20% 40% 22,5%

SABER FAZER

Capacidades e Aptidões (4)

80% 80% 80% 80% 80% 80% 80% 80% 80% 78%

35% 40% 40% 22,5%

SABER SER Atitudes e Valores (5)

20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 22% 25% 40% 20% 45%

(1) Atribuição percentual referente a cada área curricular disciplinar e aos itens considerados relevantes.

(2) Para os alunos com atestado médico temporário as atribuições percentuais serão as seguintes: • SABER – Conhecimentos e Competências adquiridas: 40% • SABER FAZER – Capacidades e Aptidões: 0% • SABER SER – Atitudes e Valores: 60%

(3) Neste item estão incluídos instrumentos de avaliação como fichas de avaliação, relatórios, trabalhos individuais e de grupo e outros trabalhos e tarefas na sala de aula (intervenções orais, registos escritos no caderno diário ou em fichas de actividades, trabalhos de casa, etc.). O desempenho do aluno revela se entendeu os conteúdos transmitidos e se os objectivos estão a ser atingidos. O que se tem em conta neste item é a aquisição de conhecimentos por parte dos alunos e não as suas atitudes.

(4) Desempenho motor; capacidade de utilização das TIC; destrezas manuais; etc. Trata-se de competências que ultrapassem os simples conhecimentos e se relacionem com o “saber fazer”.

(5) Cumprimento das regras de funcionamento da aula; cooperação; autonomia; cumprimento de prazos; responsabilidade na realização dos trabalhos de casa; pontualidade; assiduidade; responsabilidade em trazer a caderneta; manutenção dos espaços; relação com os colegas e com o docente; responsabilidade no cumprimento de tarefas na sala de aula; responsabilidade em trazer o material necessário para o desenvolvimento das actividades lectivas; etc.

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Critérios de Progressão dos Alunos no 1º CEB (ao abrigo do Despacho Normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro)

A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada pelo Departamento, quando considerar que o aluno desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente ou que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo. (Despacho Normativo nº 1/2005 – Artº. 54º, alínea a) e alínea b).

Critérios de Progressão dos Alunos no 2º CEB (ao abrigo do Despacho Normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro)

Com o objectivo de uniformizar procedimentos e clarificar situações que possam ocorrer em situações de avaliação, importa estabelecer determinados critérios que sustentem uma prática avaliativa mais justa e equilibrada.

O Despacho Normativo nº 1/2005, estabelece no número 58 que no final do 2º Ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o conselho de turma pode decidir a progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este:

a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na área de projecto, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

A decisão referida anteriormente é uma decisão pedagógica e tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião do conselho de turma, na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos docentes que integram o conselho de turma.

Assim, a situação dos alunos do 2º Ciclo que não desenvolveram as competências essenciais, tendo obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática ou em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz na Área de Projecto, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

A situação atrás referida deverá ser sempre ponderada pelo Conselho de Turma em função dos seguintes aspectos, que importará analisar:

Domínio da Língua Portuguesa;

Educação para a Cidadania/Formação Cívica (vertentes: cumprimento de normas, assiduidade nas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares, atitudes e comportamentos, relacionamento com os outros...);

Desempenho na Área de Estudo Acompanhado (reflexo no desempenho nas várias disciplinas);

Desempenho na Área de Projecto (apenas nas situações em que o insucesso se verifica em três disciplinas);

Desempenho ao nível da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação;

Distanciamento acentuado entre as competências desenvolvidas e as definidas para o final do respectivo ciclo;

A idade do aluno face ao nível de escolaridade em que se encontra;

Alunos abrangidos pelo D Lnº 3/2008 (alunos com NEEP).

A decisão da eventual progressão dos alunos terá que ser tomada por unanimidade. Assim, o Conselho de Turma, no caso dos alunos do 5º ano, deverá ponderar se os aspectos acima referidos e as competências demonstradas pelos alunos permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.

No caso dos alunos do 6º ano, o Conselho de Turma, deverá ponderar se os aspectos acima referidos e as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente.

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Caso não se verifique unanimidade, tal fica exarado em acta e deverá ser comunicado, de imediato ao Director, para efeitos de marcação de nova reunião do conselho de turma. Nesta nova reunião, o Conselho de Turma poderá decidir-se pela progressão, sem alteração das avaliações propostas pelos docentes.

As decisões de progressão nestas circunstâncias deverão sempre ser tomadas por dois terços do

número de docentes que integram o respectivo conselho de turma. Se tal maioria não ocorrer, o aluno não progride. De acordo com a legislação em vigor (Código do Procedimento Administrativo) nenhum docente se pode abster.

As expressões a usar no 5º ano de escolaridade deverão ser: Transitou ou Não Transitou

As expressões a usar no 6º ano de escolaridade deverão ser: Aprovado(a) ou Não Aprovado(a)

Critérios de Progressão dos Alunos no 3º CEB – 7º ano e 8º ano (ao abrigo do Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro)

A situação dos alunos do 7º e 8º anos de escolaridade (3º CEB) cujas competências demonstradas não permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo, tendo obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática ou em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz na Área de Projecto.

A situação atrás referida ser sempre ponderada pelo Conselho de Turma em função dos seguintes aspectos, que importará analisar:

Domínio da Língua Portuguesa;

Educação para a Cidadania/Formação Cívica (vertentes: cumprimento de normas, assiduidade nas disciplinas e áreas curriculares não disciplinares, atitudes e comportamentos, relacionamento com os outros…);

Desempenho na Área de Estudo Acompanhado (reflexo no desempenho nas várias disciplinas);

Desempenho na Área de Projecto (apenas nas situações em que o insucesso se verifica em três disciplinas);

Desempenho ao nível da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação;

Distanciamento acentuado entre as competências desenvolvidas e as definidas para o final do respectivo ciclo;

A idade do aluno face ao nível de escolaridade em que se encontra;

Alunos abrangidos pelo DL nº 3/2008 (alunos com NEEP).

A decisão da eventual progressão dos alunos terá que ser tomada por unanimidade. Assim, o Conselho de Turma, no caso dos alunos do 7º e 8º anos, deverá ponderar se os aspectos acima referidos e as competências demonstradas pelos alunos permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.

Caso não se verifique unanimidade, tal fica registado em acta e deverá ser comunicado, de imediato ao Director, para efeitos de marcação de nova reunião do conselho de turma. Nesta nova reunião, o Conselho de Turma poderá decidir-se pela progressão, sem alteração das avaliações propostas pelos docentes.

As decisões de progressão nestas circunstâncias deverão sempre ser tomadas por dois terços do número de docentes que integram o respectivo conselho de turma. Se tal maioria não ocorrer, o aluno não progride. De acordo com a legislação em vigor (Código do Procedimento Administrativo) nenhum docente

se pode abster.

As expressões a usar no 7º e 8º ano de escolaridade deverão ser: Transitou ou Não Transitou

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Critérios de Progressão dos Alunos no 3º CEB – 9º ano (ao abrigo do Despacho Normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro)

O Despacho Normativo nº1/2005, estabelece no número 61 que no final do 3º CEB, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado(a) se estiver numa das seguintes situações:

a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática; b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na área de projecto.

Em situações de retenção, compete ao Conselho de Turma, elaborar um relatório analítico que identifique as competências não adquiridas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do projecto curricular de turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano lectivo subsequente (conforme disposto no nº 64 do Despacho Normativo nº 1/2005).

Admissão aos Exames Nacionais dos Alunos do 9º ano de Escolaridade

São admitidos aos exames nacionais do 9.º ano todos os alunos, excepto os que, após a avaliação sumativa interna, no final do 3.º período, se enquadrem nas seguintes situações:

a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e de nível 1 em Língua Portuguesa ou Matemática; c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na área de projecto, desde que nenhuma delas seja Língua Portuguesa e Matemática; d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 numa disciplina, a menção de Não satisfaz na área de projecto e nível 1 em Língua Portuguesa ou Matemática.

Condição de admissão aos exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática dos alunos do 9º ano de escolaridade

Com vista a facilitar a interpretação do número 42, alíneas a), b), c) e d) do Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro, deve ser consultado o ponto 3 do documento emanado do Gabinete do Secretário de Estado da Educação que divulga os esclarecimentos sobre os Despachos Normativos nº1/2005, de 5 de Janeiro, Despacho Normativo nº 15/2005, de 28 de Fevereiro e o Despacho nº 5537/2005, de 15 de Março.

Avaliação Sumativa Externa

1 - A classificação final a atribuir a cada uma destas disciplinas, na escala de 1 a 5, é calculada de acordo com a seguinte fórmula, arredondada às unidades:

CF = (7Cf + 3Ce)/10, em que:

CF = classificação final;

Cf = classificação de frequência no final do 3.º período;

Ce = classificação da prova de exame.

2 - Os exames nacionais realizam-se numa fase única com duas chamadas, sendo que a 1.ª chamada tem carácter obrigatório e a 2.ª chamada destina-se a situações excepcionais devidamente comprovadas, que serão objecto de análise.

3 - A não realização dos exames referidos nos números anteriores implica a retenção do aluno no 9.º ano de escolaridade.

4 - As normas e os procedimentos relativos à realização dos exames nacionais são objecto de regulamento a aprovar pelo Ministério da Educação.

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2.10. PERFIL DO ALUNO DO 1º CEB, 2º CEB E 3º CEB

Perfil do Aluno do 1º CEB

1. Participar na Comunidade Educativa, respeitando-se a si e aos outros 2. Reconhecer e aceitar diferenças culturais 3. Respeitar e cooperar na conservação do ambiente e dos espaços 4. Utilizar conhecimentos e competências apropriadas para compreender a realidade natural e sócio-cultural 5. Reconhecer a importância de participar activamente em todas as tarefas escolares (curriculares e de enriquecimento curricular) 6. Conseguir organizar as suas actividades e materiais 7. Atingir as competências de cada área curricular e curricular não disciplinar 8. Aplicar a metodologia de projecto e os saberes científicos na abordagem de situações de vida quotidiana e resolução de problemas concretos

Perfil do Aluno do 2º CEB

1. Ser tolerante com os outros, valorizando o sentido de justiça 2. Reconhecer e aceitar diferenças culturais 3. Respeitar a propriedade dos outros 4. Respeitar, apreciar e cooperar na conservação do ambiente e dos espaços 5. Assumir uma postura crítica construtiva 6. Reconhecer a autoridade dos adultos 7. Diversificar o leque de interesses e cooperar nas actividades de enriquecimento curricular propostas pela escola 8. Reconhecer a dignidade e importância de todas as tarefas escolares 9. Conseguir organizar as suas actividades e materiais 10. Atingir os objectivos / competências propostas em cada disciplina

Perfil do Aluno do 3º CEB

1. Colaborar na adaptação dos mais novos 2. Participar activamente nas iniciativas de defesa do meio-ambiente 3. Ser activo, colaborante, dinamizador e responsável nas iniciativas curriculares 4. Ser autónomo 5. Ser tolerante perante ideias diferentes, saber discuti-las civilizadamente, argumentá-las e respeitá-las 6. Começar a definir perspectivas futuras de prosseguimento de estudos ou de integração no mercado de trabalho 7. Atingir os objectivos / competências propostas em cada disciplina 8. Respeitar as diferenças

2.11. DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA – REFORÇO CURRICULAR E COMPENSAÇÃO EDUCATIVA

Estratégias e Modalidades de Apoio a Alunos com NEEP

Numa tipologia de integração/inclusão dos alunos com NEEP, de acordo com o definido no DL nº 3/2008, de 7 de Janeiro, é necessário determinar as linhas orientadoras de actuação face a alunos referenciados que requerem uma programação educativa adequada às suas características e necessidades. Estes são alunos, cujo perfil de funcionalidade definido por referência à CIF – Classificação de Funcionalidade e saúde – constituem o público alvo da Educação Especial. Este grupo é composto por um número de alunos reduzido e que requer uma intervenção muito estruturada e especializada, em termos de respostas educativas.

Consideramos que para este grupo de alunos, a intervenção da Educação Especial passa pela aplicação das medidas do Decreto supra citado

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As respostas

Partindo da caracterização feita no ponto anterior é possível encontrar no Agrupamento alunos com diferentes tipos de NEEP:

A) Alunos que apresentam problemas de aprendizagem mais ou menos acentuados – as chamadas dificuldades de aprendizagem (D.A.), ao abrigo do Despacho Normativo nº50/2005;

B) Alunos com limitações significativas ao nível da actividade e participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, que constituem o público alvo da Educação Especial, ao abrigo do DL n.º 3/2008 de 7 de Janeiro

A) Alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem (D.A.), enquadram-se no âmbito do Despacho Normativo nº50/2005

A este nível o nosso Agrupamento congrega um conjunto variado de alunos que, no seu todo, apresentam diferentes tipologias ao nível das dificuldades de aprendizagem resultantes de vários “handicaps”, quer de natureza pessoal ou social.

Como resposta adequada às diferentes situações, o Agrupamento deverá enquadrar os alunos:

1. Em diversos planos de compensação educativa, em particular:

a) ensino diferenciado no interior da sala de aula; b) diferentes modos de organização e gestão dos espaços e tempos lectivos; c) programas específicos elaborados pelo docente da área disciplinar ou disciplina; d) programas interdisciplinares, propostos pelo Director de Turma; e) programas de entreajuda de alunos do mesmo ou de diferentes níveis de ensino; f) programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno;

2. Propondo programas de recuperação individualizados e apropriados à natureza de cada caso esgrimindo metodologias, estratégias, instrumentos avaliativos e práticas educativas que permitam superar positivamente os seus “handicaps” e dificuldades.

3. Acompanhamento e/ou avaliação psicológica. 4. A possibilidade de melhoria das condições de aprendizagem através do seu enquadramento em diversos programas e projectos de enriquecimento curricular (aplicar o crédito horário resultante do Despacho nº 10317/99 (2ª série) para apoio pedagógico, em actividades que decorram de projectos, devidamente estruturados e com fins educativos e que possam criar situações de aprendizagem favoráveis ao desenvolvimento e reequilíbrio do aluno, por exemplo ligados às TIC, ao meio local, às artes, clubes temáticos, etc.).

Estas modalidades e estratégias de apoio pedagógico são concebidas e concretizadas tendo em conta as necessidades educativas dos alunos, os recursos da escola e os objectivos a atingir.

B) Alunos com limitações significativas ao nível da actividade e participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, que constituem o público alvo da Educação Especial, ao abrigo do DL n.º 3/2008, de 7 de Janeiro

O Agrupamento integra, a este nível, alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente que apresentam dificuldades ou incapacidades que se reflectem numa ou mais áreas de realização de aprendizagens, resultantes de deficiências de ordem sensorial, motora ou mental, de perturbações da fala e da linguagem, de perturbações graves da personalidade ou do comportamento ou graves problemas de saúde.

Face a estas problemáticas, o Agrupamento assegura medidas que lhes permitam atingir um conjunto de aprendizagens e competências, integrando os conhecimentos, as capacidades, as atitudes e os valores de acordo com o estipulado no DL nº3 /2008, de 7 de Janeiro.

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Do PCG / PCT devem constar as medidas, orientações ou decisões em termos de programação educativa individual tomadas nos termos dos números anteriores e que respondam às necessidades de aprendizagem dos alunos com necessidades de aprendizagem.

Compete à Direcção Executiva assegurar as condições necessárias à exequibilidade do apoio pedagógico e/ou especializado, quer dos alunos que apresentam DA, quer dos alunos com NEEP. As diversas modalidades de apoio pedagógico aos alunos são organizadas, realizadas e avaliadas pelos diferentes órgãos e intervenientes no processo educativo do aluno, segundo critérios de adequação aos problemas diagnosticados.

O apoio pedagógico e especializado deve ser objecto de uma avaliação contínua, participada e formativa e de uma avaliação global no final do ano lectivo. Esta avaliação deve fornecer elementos que permitam ajuizar da qualidade dos processos de apoio e da qualidade dos resultados obtidos.

Os alunos NEEP cuja tipologia se enquadra na multi-deficiência, têm turmas de referência de acordo com o seu nível etário devendo, sempre que possível, participar nas actividades conjuntas com os pares das respectivas turmas e frequentando a Unidade de Apoio à multi-deficiência para o desenvolvimento de competências específicas e terapias.

Intervenção

A educação de alunos com NEEP, nas escolas regulares é sem dúvida um grande desafio à capacidade das escolas de se tornarem «escolas inclusivas». Têm de ter a capacidade de aceitar a diferença, proporcionar a igualdade de oportunidades, sem cair contudo na super protecção e na exagerada diminuição de expectativas.

Pensar em grupos/turmas homogéneas, hoje, não passa de um mito. A heterogeneidade é aceite como um facto mas é preciso procurar forma de lidar com ela e de a gerir. O conceito de diferenciação pedagógica, surge assim da necessidade da escola se confrontar com a heterogeneidade dos grupos que acolhe. Torna-se indispensável a gestão global e partilha de toda uma diversidade de processos, de métodos e de estratégias para desenvolver o currículo, variando as oportunidades dos alunos aprenderem. “O ensino é uma actividade em mudança permanente, onde se modificam estratégias, valores, objectivos e representações”.

Neste momento, supõe-se que a integração/inclusão de crianças com NEEP não seja a mera presença física no ambiente o menos restrito possível, mas uma participação efectiva nas tarefas escolares que proporcionem a educação diferenciada necessária.

A organização das escolas e dos serviços educativos pressupõe haver um programa inclusivo que implica serviços organizados numa abordagem de apoio colaborativo. A administração e coordenação de recursos, a existência de pessoal técnico e de apoio aos docentes e às escolas e a cooperação com as instituições da comunidade no planeamento da transição dos alunos para a vida activa, são factores importantes no modelo de escola para todos.

Desta forma, e tendo sempre em vista um melhoramento do processo educativo em geral, e do processo ensino/aprendizagem em concreto, salientam-se algumas estratégias de intervenção:

Realização de adaptações curriculares para os alunos com NEEP;

Acompanhamento dos progressos do aluno, revendo a programação;

Promoção do desenvolvimento e das aprendizagens destes alunos através da diversificação de estratégias e metodologias;

Elaboração de material pedagógico – didáctico específico;

Promoção da participação dos alunos com NEEP nas actividades do grande grupo;

Valorização dos comportamentos adequados socialmente;

Intervenção individual e directa aos alunos com NEEP;

Gestão dos recursos necessários ao apoio educativo;

Colaboração com os docentes titulares na planificação e desenvolvimento das estratégias a aplicar;

Colaboração e participação no trabalho a desenvolver com os pais e encarregados de educação.

Colaboração no processo de referenciação e avaliação, nos termos do DL nº 3/2008, de 7 de Janeiro;

Colaboração na elaboração de Programas Educativos Individuais, nomeadamente, na organização de “Adequações curriculares individuais”, assim como na sua avaliação;

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Colaboração na organização, orientação e desenvolvimento de “Currículos específicos individuais”;

Colaboração na organização de Planos Individuais de Transição para a vida pós escolar;

Colaboração no estabelecimento de protocolos com entidades exteriores ao Agrupamento, visando a criação de condições para o desenvolvimento das respostas diversificadas necessárias.

Actividades de Apoio Pedagógico Acrescido – Organização, Modalidades e Funcionamento

1. O Apoio Pedagógico Acrescido aplica-se, prioritariamente, aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Inglês e Francês e que beneficiem de um plano de recuperação ou acompanhamento.

2. As actividades de Apoio Pedagógico Acrescido são implementadas tendo em conta os recursos físicos, humanos e materiais do Agrupamento.

3. As modalidades de Apoio Pedagógico Acrescido são as seguintes:

Apoio ao Estudo;

Apoio Individualizado;

Apoio em Pequeno Grupo;

Sala de Estudo;

Tutoria.

Funcionamento

1. As propostas de Apoio Pedagógico Acrescido são da responsabilidade do Conselho de Turma ou Departamento Curricular do 1º CEB, devendo ser elaboradas, em impressos próprios, pelo docente da disciplina proponente ou docente titular de turma, devendo ser formalizadas nas respectivas reuniões.

2. O Conselho de Turma ou Departamento Curricular do 1º CEB deverá ponderar sempre cada proposta, tendo em conta as possíveis implicações de cada apoio no progresso e recuperação dos alunos.

3. Os pedidos serão analisados pelo Director e atendidos em função da capacidade de resposta do Agrupamento.

4. O Director de Turma ou docente titular de turma deve dar conhecimento ao Encarregado de Educação da proposta e das regras que presidem ao funcionamento das actividades.

5. Todo o aluno integrado nas actividades deve ser assíduo, pontual e empenhado;

6. Em termos de assiduidade, a terceira falta injustificada implica, de imediato, a suspensão do Apoio Pedagógico Acrescido.

7. No final de cada período, ou sempre que cesse o apoio, o docente responsável deverá elaborar um relatório sobre o trabalho desenvolvido pelos alunos nas aulas de Apoio Pedagógico Acrescido, o qual deverá ser entregue ao Director de Turma ou Docente Titular de Turma antes das reuniões de avaliação.

8. As Salas de Estudo funcionam em horário pré ou pós-lectivo, dinamizadas simultaneamente por dois professores da mesma área disciplinar, podendo ser frequentadas por todos os alunos, propostos ou não pelos respectivos docentes, e até ao limite de 25 alunos por sala.

9. As Tutorias são dinamizadas por docentes designados pelo Director com vista ao acompanhamento do processo educativo de alunos que manifestem fragilidades ao nível da sua inserção social. A referenciação destes alunos é da responsabilidade do DTT e DT.

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2.12. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES – ÁREA DE PROJECTO, FORMAÇÃO CÍVICA E ESTUDO ACOMPANHADO – ORIENTAÇÕES PARA A SUA GESTÃO E AVALIAÇÃO

Área de Projecto

A Área de Projecto tem como principal objectivo valorizar a experiência da concepção, realização e avaliação de projectos, envolvendo os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhes articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção.

No 1.º ciclo, a Área de Projecto deve ser integrada no plano de trabalhos de cada turma, podendo implicar a colaboração entre diferentes turmas. Os tempos semanais destinados ao trabalho dos alunos nesta área serão atribuídos, no 2º ciclo, a dois docentes da turma de áreas disciplinares ou disciplinas diferentes e, no 3º ciclo, um só docente.

No seio desta área partilham-se alguns pressupostos e preocupações comuns que poderemos considerar como dimensões estruturantes da Área de Projecto, nomeadamente:

A valorização da dimensão interdisciplinar do conhecimento, entendido como a articulação dos saberes de diversas áreas curriculares;

A valorização da contextualização e da utilização do saber, enfatizando-se quer as necessidades e os interesses dos alunos, quer a relação teórico-prática;

A existência de um tempo lectivo próprio, consagrado às actividades relacionadas com a área de Projecto.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

Conceber, desenvolver e avaliar trabalho de projecto interdisciplinar;

Compreender uma situação problemática;

Desenvolver a capacidade para a apresentação de soluções na resolução de problemas;

Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem;

Autonomizar a recolha de informação;

Saber trabalhar com autonomia;

Criar hábitos de pesquisa;

Cooperar com outros e trabalhar em grupo;

Praticar o espírito de solidariedade;

Utilizar de forma adequada a língua portuguesa em diferentes situações de comunicação;

Utilizar o código ou os códigos próprios das diferentes áreas do saber, para expressar verbalmente o pensamento próprio;

Seleccionar, recolher e organizar informação para o esclarecimento de situações e resolução de problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o informático;

Relacionar e aplicar conhecimentos de diferentes áreas curriculares;

Desenvolver o espírito crítico;

Respeitar e cumprir regras;

Promover a auto-estima.

METODOLOGIA DA ÁREA DE PROJECTO

Em relação a esta área, o que importa é encontrar os instrumentos de mediação capazes de permitir que as aprendizagens dos alunos se desenvolvam como um projecto em construção, o que passa pelas metodologias que se utilizam para animar esse processo mas, sobretudo, pelo modo como essas metodologias contribuem para que:

O acto de aprender constitua um desafio significativo e exequível para os alunos;

O processo de aprendizagem se construa como um processo amplo, multidimensional e significativo para aqueles que nele participam;

O acto de ensinar se defina pela humildade quanto às suas possibilidades educativas, o que significa que o docente tanto tem consciência dos limites da sua intervenção como da imprescindibilidade da mesma.

Deste modo, conclui-se que a metodologia de projecto ou as situações-problema, entre outras metodologias possíveis, só interessam, no âmbito da Área de Projecto, como dispositivos capazes de corporizar processos de aprendizagem sujeitos aos pressupostos e aos princípios pedagógicos acabados de enunciar. Assim, o que importa é que as opções metodológicas sejam congruentes, por um lado, com a

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racionalidade pedagógica do projecto e, por outro, com as actividades específicas em que os alunos se encontram envolvidos. Na Área de Projecto, docentes e alunos defrontar-se-ão com desafios educativos que podem justificar opções metodológicas distintas.

O desenvolvimento da Área de Projecto, em conselho de turma, deve requerer uma metodologia de trabalho de projecto, na qual é possível misturar trabalho individual e trabalho cooperativo.

O trabalho de projecto é um método de trabalho que requer a participação de cada elemento de um grupo, segundo as suas capacidades, com o objectivo de realizar um trabalho conjunto, decidido, planificado e organizado de comum acordo. O trabalho é orientado para a resolução de um problema. Este deve obedecer a certas características:

Ser considerado importante e real por cada um dos participantes;

Ser profissionalmente relevante para todos os participantes e/ou permitir aprendizagens novas;

Ser de natureza tal que tenha que ser estudado / resolvido tendo em conta as condições da sociedade em que os alunos vivem.

O trabalho desenvolve-se nas seguintes etapas

Formulação e selecção do problema;

Escolha e formulação de problemas parcelares;

Planeamento do trabalho;

Realização do projecto;

Preparação da apresentação do trabalho;

Apresentação pública do trabalho;

Avaliação final.

AVALIAÇÃO

A avaliação desta área não curricular será descritiva, à qual se associará uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bem). O seu registo será feito na Ficha de Registo de Avaliação.

Formação Cívica

“A Formação Cívica é o “espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e intervenientes, com recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade”.

( DL n.º 6/2001, artigo 5, ponto 3,c )

Da responsabilidade do Docente Titular de Grupo/Turma e do Director de Turma, este é um espaço de diálogo e reflexão sobre as experiências vividas pelos alunos, as suas preocupações quotidianas, bem como sobre temas e problemas resultantes da actualidade.

Três grandes objectivos podem nortear, numa primeira fase, o trabalho a desenvolver pelo Director de Turma:

Promover o auto-conhecimento do aluno como indivíduo;

Estimular a participação do aluno na vida social;

Motivar o aluno para a tomada de consciência dos problemas que afectam a Humanidade.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

Desenvolver o conhecimento de si próprio, reconhecendo-se com auto-estima e auto-confiança;

Respeitar as diferenças individuais;

Reconhecer as regras de convivência da Comunidade a que pertence;

Apreciar a importância da cooperação e de entre-ajuda nos grupos em que se integra;

Reconhecer nos outros e em si atitudes correctas e incorrectas, segundo critérios de Justiça, verdade, responsabilidade e solidariedade:

Desenvolver atitudes de respeito pelo Património Cultural e Ambiental;

Manifestar interesse na troca de opiniões e no diálogo, desenvolvendo a capacidade de comunicação e compreensão de pontos de vista diferentes do seu;

Desenvolver a capacidade de selecção perante a multiplicidade de alternativas;

Procurar intervir para solucionar problemas;

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Participar na vida colectiva.

AVALIAÇÃO

Pretende-se que a avaliação seja contínua e formativa, visando a evolução global do aluno. No final

de cada período, a avaliação será registada na Ficha de Registo de Avaliação.

Estudo Acompanhado

“O estudo Acompanhado visa “a aquisição de competências que permitam a apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das aprendizagens”.

(DL n.º 6/2001, artigo 5, ponto 3, b)

O Estudo Acompanhado deve centrar a sua acção no desenvolvimento de competências transversais, uma vez que são aquelas que representam a estruturação do conhecimento de modo transversal a todas as áreas disciplinares do Ensino Básico.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

Desenvolver o interesse pelo estudo;

Desenvolver hábitos de trabalho e persistência;

Promover métodos de estudo;

Promover métodos e hábitos de organização;

Melhorar técnicas de estudo;

Reforçar aprendizagens nucleares;

Apoiar o aluno nas suas dificuldades concretas;

Orientar o estudo em casa;

Desenvolver a autoconfiança e a autonomia no trabalho;

Desenvolver o espírito de tolerância e de cooperação;

Promover o espírito crítico;

Reter o essencial da informação oral / escrita;

Desenvolver capacidades tendentes a uma progressiva autonomia;

Fazer o balanço do trabalho realizado nas aulas;

Identificar dúvidas / dificuldades, esclarecê-las e ultrapassá-las;

Consultar por sua iniciativa material de apoio;

Incutir nos alunos a ideia de que o sucesso está ao seu alcance e de que o mesmo depende, essencialmente, do seu empenhamento pessoal e do seu método de trabalho.

METODOLOGIA DO ESTUDO ACOMPANHADO

Como se referiu anteriormente, o Estudo Acompanhado deve orientar a sua a acção para o desenvolvimento das competências transversais.

Cabe aos docentes responsáveis pelo Estudo Acompanhado adequar determinadas tarefas às necessidades da turma e de cada aluno.

O trabalho desenvolve-se nas seguintes etapas:

Conhecimento dos alunos;

Organização do dossier / material escolar;

Trabalho de grupo;

Trabalho de pares;

Trabalho independente;

Aprender a estudar na escola e em casa;

Aquisição de regras básicas e técnicas de estudo:

Termos utilizados pelos docentes;

Utilização do dicionário;

Resumo;

Sublinhar;

Realização de esquemas.

Aquisição de técnicas de trabalho;

Como organizar a apresentar um trabalho escrito;

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Consolidação das técnicas de estudo adquiridas;

Avaliação.

AVALIAÇÃO

Pretende-se que a avaliação seja contínua e formativa. Deve centrar os seus objectivos na

progressão e participação do aluno no desenvolvimento das competências transversais.

Os dados a avaliar poderão ser obtidos através de:

Observação directa dos alunos;

Discussão do trabalho realizado em grupo;

Fichas de auto e hetero-avaliação do trabalho de grupo;

Fichas de registos específicas dos docentes;

Fichas de auto-avaliação.

No final de cada período, os docentes responsáveis pelas aulas de Estudo Acompanhado registará a avaliação qualitativa na Ficha de Registo de Avaliação.

2.13. FORMAÇÕES TRANSDISCIPLINARES – OBJECTIVOS GERAIS PARA OS 1º CEB, 2º CEB E 3º CEB

1) “A Educação para a cidadania bem como a valorização da Língua Portuguesa e da dimensão humana do trabalho constituem formações transdisciplinares no âmbito do ensino básico.”

2) “Constitui ainda formação transdisciplinar, de carácter instrumental a utilização das TIC a qual deverá conduzir no âmbito da escolaridade obrigatória, a uma certificação da aquisição das competências básicas neste domínio.”

Formações Transdisciplinares – Objectivos Gerais para o 1º CEB

TIC Valorização da Língua Portuguesa Educação para a Cidadania

Conhecer e adquirir competências no âmbito das tecnologias da comunicação e informação;

Navegar e pesquisar na Internet;

Utilizar software em contexto individual e de grupo de uma forma lúdica;

Conhecer procedimento e funções dos processadores de texto.

Compreender a estrutura e funcionamento básico da Língua Portuguesa em situação de comunicação escrita;

Melhorar a ortografia e enriquecer o léxico;

Sensibilizar o aluno para a pesquisa;

Ler textos narrativos e textos poéticos de literatura nacional e universal, de extensão e complexidade ajustadas às suas experiências de Leitura;

Proporcionar ao aluno ferramentas de trabalho para estimular a sua auto-formação e auto-aprendizagem.

Contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos;

Desenvolver o respeito pelo outro, a autonomia, a responsabilidade e autoconfiança;

Aprender vivenciando formas de participação na vida pública, com particular incidência na vida da escola.

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Formações Transdisciplinares – Objectivos Gerais para o 2º CEB

TIC

Valorização da Língua Portuguesa Educação para a Cidadania

Conhecer e adquirir competências no âmbito das tecnologias da comunicação e informação;

Conhecer software que permite a recolha de informação e a comunicação pela Internet;

Navegar e pesquisar na Internet;

Elaborar pequenos projectos / trabalhos de pesquisa utilizando o software adequado;

Download de ficheiros. Comunicação através do computador/correio electrónico; Estudo estatístico e organização de dados: criar gráficos e folhas de cálculo.

Compreender a estrutura e funcionamento básico da língua portuguesa em situação de comunicação oral e escrita;

Identificar ideias essenciais em diferentes tipos de discurso oral e escrito em Língua Portuguesa;

Elaborar escritos de natureza diversa (listas, notas, sumários, resumos, planos, …) como processo de organização de aprendizagem e planificação das actividades;

Ler textos narrativos e textos poéticos de literatura nacional e universal, de extensão e complexidade ajustadas às suas experiências de Leitura.

Contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos;

Reflectir sobre direitos, deveres e liberdades;

Conhecer e analisar documentos fundamentais sobre direitos, deveres e liberdades;

Aprender através de pesquisa/acção de formas de participação na vida da escola e vida pública;

Aprender vivenciando formas de participação na vida pública, com particular incidência na vida da escola;

Respeitar regras básicas de organização e actuação dentro dos grupos e da comunidade em que se encontra inserido;

Evidenciar consciência nacional, valorizando a identidade cultural portuguesa, no quadro europeu e universal.

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Formações Transdisciplinares – Objectivos Gerais para o 3º CEB

TIC Valorização da Língua Portuguesa Educação para a Cidadania

Conhecer e adquirir competências no âmbito das tecnologias da comunicação e informação;

Utilizar as novas tecnologias de forma a consolidar as aprendizagens;

Utilizar técnicas informáticas, respeitando as regras básicas inerentes;

Conhecer software que permite a recolha de informação e a comunicação pela Internet;

Tratamento de texto e imagem;

Instalação e remoção de software e hardware.

Compreender a estrutura e funcionamento básico da língua portuguesa em situação de comunicação oral e escrita;

Conhecer valores, características da língua portuguesa, história e cultura portuguesa;

Comunicar criativamente factos, sentimentos, vivências, utilizando diferentes recursos e aplicando técnicas básicas da linguagem verbal;

Utilizar de forma adequada a língua portuguesa de modo a reconhecer, integrar-se e gerar diferentes situações de comunicação, de acordo com o respectivo contexto e finalidades

Contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos;

Promover a participação do indivíduo na vida colectiva, através do conhecimento e apropriação, pela prática directa do seu exercício, das formas de representatividade e responsabilidade sociais partindo da sua inserção na turma e da concretização da relação escola/meio;

Conhecer e analisar documentos fundamentais sobre direitos, deveres e liberdades;

Aprender através de pesquisa/acção de formas de participação na vida da escola e vida pública;

Compreender e estado democrático, como garantia dos deveres e liberdades fundamentais;

Promover a cooperação, entreajuda, co-participação na construção de uma sociedade livre, justa e solidária tanto no âmbito nacional e universal;

Participar na vida cívica de forma crítica fundamentando e assumindo a responsabilidade pelas opções e decisões tomadas;

Mostrar-se consciente dos problemas que afectam o indivíduo e a sociedade, empenhando-se na melhoria da qualidade de vida, nomeadamente nos domínios da saúde, do equilíbrio ecológico, das condições de trabalho e da organização do tempo livre;

Manifestar sensibilidade aos problemas da escola e da comunidade e participar activamente em projectos que visem a intervenção nessas áreas, empenhando-se na sua Realização

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2.14. PARCERIAS E COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA – ENSINO PRÉ-ESCOLAR E 1º CEB

Pré-Escolar

Para o desenvolvimento dos projectos curriculares e porque o Jardim-de-Infância existe na comunidade educativa e social, é necessário estabelecer parcerias que permitam desenvolver as actividades propostas no plano anual de actividades com as seguintes entidades: Autarquia, Junta de freguesia, Centro de Saúde, Bombeiros, Jardins-de-infância, Escolas e outros organismos.

A componente de Apoio à Família é um conjunto de actividades de animação e apoio às famílias, organizado de acordo com as efectivas necessidades destas.

Esta componente integra todos os períodos que estejam para além das 25 horas lectivas e que de acordo com a lei sejam definidos com os pais e autarquia no início do ano lectivo.

É organizada por parcerias da Autarquia com os Jardins-de-Infância, Associações recreativas locais, nomeadamente na prestação do serviço de almoços. Não devem ser realizadas no mesmo espaço físico do Jardim-de-infância a não ser que este tenha condições físicas para tal.

Devem obedecer sempre a um espírito lúdico e de animação em que as actividades e os materiais serão forçosamente diferentes dos utilizados no Jardim-de-infância. Sempre que possível, o espaço exterior é um local privilegiado do tempo de animação sócio educativa, que tendo preocupações educativas e também formativas, não pode ser uma repetição do tempo curricular e pedagógico. Devem ser orientadas por pessoal com perfil e formação adequada para animação de crianças desta faixa etária

A supervisão pedagógica é garantida pelo Agrupamento através das Educadoras tal como o acompanhamento da execução das actividades de apoio á família, contribuir para que estes serviços respondam da forma mais adequada possível ás necessidades da população. Por outro lado, o educador deve assegurar alguma continuidade educativa entre os dois momentos, visando sobretudo a diversidade. Esta supervisão é realizada através de reuniões (no mínimo uma por período lectivo).

1º CEB

As autarquias desenvolvem um Serviço de Apoio à Família (SAF) que consta nomeadamente de actividades de prolongamento de horário e serviço de almoço e lanche. Estas actividades decorrem como complemento dos horários lectivos, com início às 08.00 horas e termo às 19.00, em espaços disponíveis nos edifícios escolares e com funcionários colocados pelas autarquias.

A supervisão pedagógica é garantida pelo Agrupamento através dos DTT e Coordenadores de Estabelecimento/Escola tal como o acompanhamento da execução das actividades de apoio á família, contribuir para que estes serviços respondam da forma mais adequada possível ás necessidades da população. Por outro lado, o DTT deve assegurar alguma continuidade educativa entre os dois momentos, visando sobretudo a diversidade. Esta supervisão é realizada através de reuniões (no mínimo uma por período lectivo).

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2.15. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – OFERTA, OBJECTIVOS GERAIS E REGIME DE FUNCIONAMENTO – 1º CEB, 2º CEB E 3º CEB

“As escolas, no desenvolvimento do seu projecto educativo devem proporcionar aos alunos actividades de enriquecimento do currículo de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação.”

(Art. 9, Capítulo, DL 6/2001, 18 de Janeiro)

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 1º CEB

Oferta (Actividades Aprovadas)

Inglês Ensino da Música Actividade Físico e Desportiva Apoio ao Estudo

Objectivos Gerais

As Actividades de Enriquecimento Curricular destinam-se a proporcionar à comunidade escolar condições que complementam a sua formação, quer curricular quer extracurricular, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas de orientação educativa, visando a promoção da qualidade escolar.

Regime de Funcionamento

Conforme o Despacho nº 14460/2008, de 26 de Maio e demais orientações provenientes da DGIDC e outras a aprovar em sede do Conselho Pedagógico.

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 2º e 3º CEB

Oferta (Actividades Aprovadas)

Clube de Desporto Escolar – Voleibol Clube de Desporto Escolar – Natação Clubes SIM – Som, Imagem e Multimédia Clube Cienciomania Clube de Cerâmica Clube Mãos à Obra Clube Guia dos Exploradores Clube de Jornalismo (reedição do Jornal do Agrupamento) Oficina da História Biblioteca-Centro de Recursos da Escola Outros Projectos

Objectivos Gerais

Clubes de Desporto Escolar Outros Clubes BE/CRE

Dinamização Desportiva da Escola:

• Possibilitar aos alunos formas de ocupação dos seus tempos livres que contribuam para o seu desenvolvimento integral; • Desenvolver capacidades motoras de base. • Estabelecer relações entre o trabalho Curricular e a sua aplicação extracurricular; • Desenvolver o espírito lúdico, recreativo e desportivo; • Participar no Quadro Competitivo regular: • Experimentar diversas actividades no contexto competitivo; • Proporcionar o convívio salutar entre alunos da mesma ou outra instituição escolar;

• Editar/reeditar actividades de Pesquisa

• Cooperar em actividades de grupo

• Conceber experiências

• Manipular materiais, equipamentos e instrumentos de laboratório de acordo com regras pré-estabelecidas

• Ler obras de temas e géneros variados de literatura nacional e universal ajustados ao seu nível etário e universo de referência, interagindo com o texto, a partir das suas vivências, conhecimento do mundo e experiências de leitura

• Criar o hábito de ler, consultar livros,

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• Desenvolver um processo de ensino-aprendizagem progressivo, de uma ou mais modalidades/actividades desportivas; • Fomentar o espírito desportivo e trabalho em equipa;

• Desenvolver atitudes que promovam a Saúde

• Proporcionar um melhor ambiente escola/meio envolvente

enciclopédias, como suporte do seu método de estudo e de trabalho

Regime de Funcionamento

O modelo organizativo das actividades de enriquecimento curricular pode assumir a forma de núcleo, “atelier”, oficina, clube, ou outra qualquer designação livremente adoptada pelos docentes responsáveis pelo seu desenvolvimento.

O funcionamento das actividades de enriquecimento curricular rege-se pelo disposto no RI sendo ainda aplicáveis as normas que a seguir se enumeram:

a) Depois da aprovação do Clube, os docentes responsáveis devem informar os encarregados de educação dos alunos inscritos, através da “caderneta do aluno”, da hora e dia do funcionamento do Clube e solicitar a devida autorização; b) As actividades desenvolvidas e as faltas dos alunos devem ser registadas no “livro de ponto das actividades de enriquecimento curricular”; c) Quando um aluno apresenta uma assiduidade irregular ou abandona a actividade, o facto deve ser comunicado ao respectivo director de turma; d) Os momentos da avaliação dos alunos do clube coincidem com os três momentos de avaliação final do período, devendo ser feita por aluno.

Os Clubes funcionam, em regime pré ou pós-lectivo, semanalmente ou bissemanalmente (Clube de Desporto Escolar) em blocos de 90 minutos.

2.16. PROJECTO CURRICULAR DE GRUPO (EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR)

O Projecto Curricular de Grupo, sob coordenação/gestão da Educadora Titular de Turma, tem por referência os RI, o PEA, o PCA, PCE e o PAA.

Corresponde às especificidades do grupo e da turma e deverá permitir um nível de articulação (horizontal e vertical) que só as situações reais tornam possível concretizar.

O Projecto Curricular de Grupo, ao ter subjacente a intenção de dar voz aos alunos, deve ser elaborado no sentido de proporcionar uma visão global das situações e uma construção interdisciplinar e integrada dos saberes.

Princípios e Objectivos

Centrar a acção educativa no desenvolvimento das crianças;

Promover a coordenação e a harmonização das mensagens educativas socializadoras;

Facilitar a articulação horizontal e a integração dos saberes nas áreas de conteúdo a desenvolver;

Adequar as estratégias de acção às características das crianças, explorando as suas motivações e interesses.

Organização

INTRODUÇÃO 1 – DIAGNÓSTICO 1.1- Caracterização do Grupo e caracterização Sócio-Familiar 1.2- Identificação de interesses e necessidades 1.3- Levantamento de recursos 2 – FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS

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3 – METODOLOGIA 4– ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO 4.1- Do grupo 4.2- Do espaço 4.3- Do tempo 4.4- Da equipa 4.5- Do estabelecimento educativo 5 – INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LECTIVO 5.1-Opções e prioridades curriculares 5.2-Objectivos/efeitos esperados 5.3-Estratégias pedagógicas organizativas da componente de apoio à família 5.4-Intervenientes 6- PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO (dos processos e dos efeitos)

6.1- Com as crianças 6.2- Com a equipa 6.3- Com a família 6.4- Com a comunidade educativa 7 – RELAÇÃO COM A FAMILIA E OUTROS PARCEIROS 8 – COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRODUZIDA 9 – PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES

Actualização/Avaliação

A actualização é realizada pela Educadora Titular de Turma, sempre que se justifique;

A avaliação é realizada no final do ano lectivo, através: o da realização de reuniões e questionários aos pais/encarregados de educação; o da auto-avaliação feita com as crianças e pelas crianças; o da elaboração de um relatório e preenchimento de grelhas de avaliação.

2.17. PROJECTO CURRICULAR DE TURMA (1º, 2º e 3º CEB)

O PCT, sob coordenação/gestão do PTT e/ou do CT Conselho de Turma, tem por referência os RI, o PEA, o PCA, PCE e o PAA.

O PCT corresponde às especificidades do grupo/turma e deve permitir, sempre que possível, um nível de articulação horizontal e vertical entre as diferentes disciplinas/áreas.

Princípios e Objectivos

Centrar a acção educativa na aprendizagem dos alunos;

Promover a coordenação do processo de ensino e a harmonização das mensagens socializadoras;

Promover o trabalho em equipa dos docentes do Conselho de Turma (2º e 3º Ciclo);

Estabelecer uma linha de actuação comum dos docentes da turma em todos os domínios da sua acção perante os alunos (2º e 3º Ciclo);

Facilitar a articulação horizontal dos conteúdos do ensino e a integração dos saberes;

Adequar as estratégias de ensino às características dos alunos, explorando as suas motivações e interesses.

Organização

1 – Caracterização da Turma

Caracterização socio-económica e cultural;

Percurso escolar e expectativas para o futuro;

Motivações e interesses dos alunos;

Identificação de problemas existentes;

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Identificação de alunos merecedores de atenção especial.

2 – Definição de uma estratégia global para o Grupo e para a Turma

Metas, finalidades e competências;

Metodologias mais adequadas à turma;

Individualização do processo ensino-aprendizagem.

3- Planificação das actividades lectivas

Articulação de conteúdos entre as diferentes disciplinas;

Área de Projecto;

Formação Cívica;

Estudo Acompanhado

Avaliação 4 – Avaliação

Actualização/Avaliação

A actualização é realizada pelo PTT / Conselho de Turma, sempre que se justifique;

A avaliação é realizada no final do ano lectivo, através: o da realização de reuniões e questionários aos pais/encarregados de educação; o da auto-avaliação feita pelos alunos; o da elaboração de um relatório e preenchimento de grelhas de avaliação.

2.18. ORIENTAÇÃO VOCACIONAL PARA ALUNOS DO 9º ANO

A Orientação Vocacional visa a promoção do desenvolvimento vocacional e a capacitação dos alunos do 9ºano de escolaridade para a resolução de tarefas vocacionais, de forma a definir um percurso escolar e/ou profissional, procurando-se assim alcançar os seguintes objectivos:

a) Tornar os alunos conscientes da necessidade de planeamento vocacional;

b) Dar a conhecer aos alunos o processo de planeamento vocacional, na perspectiva do desenvolvimento da carreira;

c) Contribuir para que os alunos sejam capazes de avaliar as suas características individuais (interesses, aptidões e valores) e as suas experiências pessoais (escolares);

d) Apoiar os alunos no desenvolvimento da capacidade de descrever profissões em termos de níveis ocupacionais e de outros índices relevantes do ponto de vista do planeamento vocacional;

e) Dar a conhecer o Sistema Educativo Português, em particular as áreas de estudos do ensino secundário e as oportunidades de formação profissional;

f) Capacitar os alunos para a utilização de um processo de decisão planificada;

g) Ajudar a desenvolver nos alunos competências para se orientarem na busca de informação escolar pertinente para planear acções escolares e profissionais que envolvam os seus próprios interesses, aptidões, valores e experiências, adoptando um comportamento de planeamento vocacional consequente.

Assim, no âmbito do nosso Plano Anual de Actividades, procuraremos desenvolver as acções possíveis para alcançar estes objectivos. Neste sentido, será importante a colaboração de uma psicóloga e no âmbito do Área de projecto do 9º ano, desenvolver algumas actividades neste mesmo sentido.

2.19. FORMAÇÃO CONTÍNUA PARA DOCENTES E NÃO DOCENTES

A melhoria da qualidade de ensino, através da permanente actualização e aprofundamento de conhecimentos na vertente teórica e prática, o gosto pela autoformação, investigação e inovação educacional, bem como o aperfeiçoamento de competências profissionais e pedagógicas, parece ser um dos grandes anseios dos docentes.

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Entende-se que a formação contínua é uma exigência e direito dos docentes, assistentes operacionais e assistentes técnicos. Deve ser centrada e ajustada às suas necessidades e da própria escola. Deve ter qualidade e ser encarada com voluntariedade e não como exigência absoluta, poderá tornar-se um bom recurso para dar continuidade à formação inicial e permitir uma actualização permanente e consequente valorização profissional. Deve centrar-se em aspectos inovadores.

A escola deverá transmitir ao Centro de Formação das Caldas da Rainha as necessidades de formação que decorrem do desenvolvimento deste projecto.

2.20. FORMAÇÃO PARA PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO – Projecto “Escola de Pais”

Este projecto insere-se na formação de Pais e Encarregados de Educação e visa essencialmente:

- Sensibilizar os encarregados de educação para a importância de uma alimentação correcta e equilibrada (parceria com o projecto: “Educação para a Saúde” de acordo com o Despacho nº 25995/2005);

- Promover hábitos de vida saudáveis; - Consciencializar os pais acerca dos sinais de alerta de desvios alimentares na criança; - Sensibilizar para a importância da educação sexual em família; - Informar sobre sinais de comportamentos desviantes (parceria com a CPCJ Cadaval); - Desenvolver a consciência cívica; - Fomentar a relação, proximidade e comunicação entre família e escola; - Sensibilizar a comunidade escolar e agentes educativos para questões desenvolvimentais e educativas; - Promover um espaço de encontro, formação e intercâmbio de saberes, vivências, dúvidas e necessidades; - Promover a mudança de hábitos e atitudes com vista a uma educação positiva e esclarecida; - Gerar novas práticas educativas com repercussão ao nível inter e transgeracional;

2.21. AVALIAÇÃO/REVISÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

A avaliação deste projecto, realizada pelo menos uma vez no final de cada ano lectivo, visa melhorar a prestação do serviço educativo e a qualidade das aprendizagens dos alunos. Procurará identificar os pontos fortes e fracos (aqueles que é necessário rever e superar) da instituição, considerando os constrangimentos, não como obstáculos, mas sim como “motores de mudança”.

Deste modo, consignam-se entre outros, os seguintes instrumentos de avaliação:

1) Ao nível da adequação: a. Questionário aos alunos, aferidor do grau de satisfação com a oferta formativa da

escola, ao nível curricular e extracurricular, bem como do seu grau de conhecimento e compreensão das estratégias e metodologias utilizadas;

b. Questionário aos docentes, indicador das condições temporais e materiais de exercício da docência e realização de actividades.

2) Ao nível da execução: a. Relatório a elaborar pelos Departamentos Curriculares indicador do cumprimento

programático e do grau de consecução das competências essenciais definidas pelas disciplinas;

b. Relatório analítico a elaborar pelo Conselho Pedagógico, sobre os dados de frequências dos cursos, avaliações e classificações, cumprimento do plano de actividades, etc.

O Projecto Curricular de Agrupamento poderá sofrer revisão, sempre que a dinâmica do projecto assim o aconselhe.

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2.22. DISPOSIÇÕES FINAIS – FORMAS DE DIVULGAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

O Projecto Curricular de Agrupamento será sempre um ponto de partida, que pelas interacções que origina, pressupõe possíveis adaptações/alterações. Também o projecto apresentado se justifica por responder aos anseios da comunidade educativa, cuja concretização dependerá da consecução dos seus objectivos. No entanto, a comunidade educativa considera que é sempre possível fazer mais e melhor, para que a escola se torne um espaço de liberdade e de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento contínuo e integral dos seus actores.

O tema/meta deste projecto “Crescer em Harmonia, Rumo à Cidadania”, se entendermos numa perspectiva de necessidade absoluta, exige a todos os intervenientes, um espírito mobilizador capaz de transformar a escola num espaço de formação pessoal e social onde todos se sinta, realizados e unidos na busca de novas alternativas e de respostas aos desafios da sociedade moderna.

Este será concretamente um pequeno passo no universo educativo dentro do qual existem outros factores para além dos aqui identificados, contudo pensa-se que o caminho se constrói com pequenos passos.

Este Projecto Curricular de Agrupamento será divulgado na internet, na página Moodle do Agrupamento, e ficará arquivado na secretaria do Agrupamento para consulta pública por todos os elementos da comunidade educativa.

Cadaval, 10 de Julho de 2009

Aprovado em reunião de Conselho Geral Transitório de ____/ ____/ _______

A Presidente,

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Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de ____/ ____/ _______

O Presidente,

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