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PROJECTO CURRICULAR 2008-2012

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Projecto Curricular do Agrupamento de Escolas Mouzinho da Silveira

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Page 1: Projecto Curricular

PROJECTO CURRICULAR

2008-2012

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Agrupamento de Escolas Mouzinho da Silveira PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 4 2. LINHAS ORIENTADORAS ....................................................................................................................... 5

2.1. Princípios do Projecto Educativo ........................................................................................................ 5 2.2. Relevância do Regulamento Interno .................................................................................................. 5

3. PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO .................................................................................. 6 3.1. Conceito de “Currículo” ...................................................................................................................... 6 3.2. Conceito de “Competência” ................................................................................................................ 7

3.2.1. Competências Essenciais ............................................................................................................ 7 3.2.1.1. Competências Gerais ............................................................................................................ 8 3.2.1.2. Competências Específicas .................................................................................................... 9 3.2.1.3. Competências Transversais .................................................................................................10

3.2.2. Articulação de Competências .....................................................................................................11 3.3. Conceito de Projecto Curricular de Agrupamento .............................................................................21 3.4. Intenções do Projecto Curricular de Agrupamento ............................................................................21

3.4.1. Opções, Prioridades e Estratégias..............................................................................................22 3.4.2. Tomada de Decisão ....................................................................................................................24

3.4.2.1. A Gestão Participada na Escola ...........................................................................................24 3.4.2.1.1. Pessoal Docente............................................................................................................25 3.4.2.1.2. Alunos ............................................................................................................................26 3.4.2.1.3. Pessoal Não Docente ....................................................................................................26 3.4.2.1.4. Pais/Encarregados de Educação...................................................................................26 3.4.2.1.5. Serviços de Apoio Especializado ...................................................................................27 3.4.2.1.6. Representantes da Autarquia ........................................................................................28

3.5. Organização Curricular ......................................................................................................................28 3.5.1. Sequência e Articulação de Conteúdos e de Acções .................................................................28 3.5.2. Diferenciação Pedagógica ..........................................................................................................28 3.5.2.1. Medidas de Diferenciação Proporcionadas pela Escola ..........................................................29

3.6. Formas de Organização Curricular ....................................................................................................32 3.6.1. Organização Curricular na Educação Pré-Escolar ......................................................................33 3.6.2. Organização Curricular no Ensino Básico ..................................................................................33

3.6.2.1. Áreas Curriculares Disciplinares ..........................................................................................34 3.6.2.2. Áreas Curriculares Não Disciplinares ...................................................................................35

3.6.2.2.1. Área de Projecto ............................................................................................................35 3.6.2.2.2. Área de Estudo Acompanhado ......................................................................................36 3.6.2.2.3. Área de Formação Cívica ..............................................................................................37

3.6.2.3. Oferta Extra-Curricular .........................................................................................................37 3.6.3. Tempos Lectivos/Carga Horária .................................................................................................42

3.6.3.1. Educação Pré-Escolar ..........................................................................................................42 3.6.3.2. 1º Ciclo .................................................................................................................................43 3.6.3.3. 2º e 3º Ciclos ........................................................................................................................44

3.6.4. Orientações Para a Distribuição do Serviço Lectivo e Não Lectivo ............................................47 3.6.5. Orientações Para a Elaboração de Horários ..............................................................................48

3.6.5.1. Horários dos Alunos .............................................................................................................48 3.6.5.2. Horários dos Professores .....................................................................................................49

3.6.5.2.1. Componente Lectiva ......................................................................................................49 3.6.5.2.2. Componente não lectiva ................................................................................................50

3.7. Avaliação dos Alunos ........................................................................................................................50 3.7.1. Finalidades .................................................................................................................................50

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3.7.2. Objecto .......................................................................................................................................51 3.7.3. Princípios ....................................................................................................................................51 3.7.4. Modalidades de Avaliação ..........................................................................................................51 3.7.5. Efeitos da Avaliação ...................................................................................................................52 3.7.6. Instrumentos de Avaliação ..........................................................................................................55 3.7.7. Escala de Avaliação e Menções .................................................................................................55 3.7.8. Critérios de Avaliação .................................................................................................................56

3.7.8.1. Educação Pré-Escolar ..........................................................................................................56 3.7.8.2. 1º, 2º e 3º Ciclos ...................................................................................................................58

3.8. Divulgação .........................................................................................................................................73 3.9. Avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento ............................................................................73

4. CONCLUSÃO ..........................................................................................................................................75 BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................................................76

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1. Introdução

Os sinais de desajuste entre a Escola e o universo social em que ela vive e actua determinam que aquela se adapte e reorganize perante o novo e o diferente.

Assim, gerir o Currículo Nacional ao nível da Escola implica a construção de um projecto próprio, no qual a Escola adopte estruturas e padrões de funcionamento adequados e assuma o seu conjunto de opções e prioridades. “Decidir o que ensinar e porquê, como, quando, com que prioridades, com que meios, com que organização, com que resultados...” (ROLDÃO, 1999, p. 25) são questões sobre as quais a Escola tem, cada vez mais, uma palavra a dizer. Deste modo, através do seu Projecto Curricular, a Escola garante e organiza um conjunto de aprendizagens, consideradas socialmente necessárias num tempo e num contexto próprios, com o objectivo de melhor se adequar aos alunos e de potenciar o seu nível de desempenho global.

Contudo, para que a mudança real, efectiva e frutuosa se instale, não chegam declarações de intenções bem redigidas. É necessário que a Escola se liberte de preconceitos e assuma comportamentos interactivos. Ou seja, é urgente uma postura de partilha e articulação harmoniosa entre os diferentes ciclos. É preciso que as experiências individuais, as planificações, as estratégias utilizadas...sejam partilhadas por todos. Não esqueçamos que a maior riqueza reside em nós... na capacidade de mobilizar esforços e vontades para que resulte o que é suposto resultar...e se transforme em sucesso o que não pode deixar de o ser.

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2. Linhas Orientadoras

2.1. Princípios do Projecto Educativo

São os seguintes os objectivos gerais do Projecto Educativo de Agrupamento: 1. Favorecer um percurso sequencial e articulado; 2. Dar continuidade ao desenvolvimento da humanização e valorização do espaço

escolar, para tornar as escolas dos Agrupamento em locais agradáveis e eficazes; 3. Dar continuidade à preservação dos laços já estabelecidos entre a Escola, a Família e

a Comunidade; 4. Promover o sucesso educativo.

2.2. Relevância do Regulamento Interno

O Regulamento Interno do Agrupamento é uma peça fundamental no funcionamento deste enquanto organização.

Não deve ser encarado como uma simples compilação de regras e processos, mas antes como um instrumento pedagógico, ou seja, “um conjunto de princípios de funcionamento que, dirigindo-se a toda a comunidade educativa (...) garanta o exercício democrático dos direitos e deveres no seio da própria escola, estimulando o desejo de uma interacção autêntica no sentido da planificação de todos os protagonistas do acto educativo” (VILAR, 1993, p. 47).

O Regulamento Interno não é, pois, um produto acabado e directivo, é um instrumento de trabalho, onde todos se devem sentir envolvidos e motivados para participarem na melhoria, consciente e constante, do funcionamento da própria Escola.

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3. Projecto Curricular de Agrupamento

3.1. Conceito de “Currículo”

Etimologicamente, o termo currículo encontra a sua raiz no latim, derivando do verbo currere, que significa caminho ou percurso a seguir. Apesar da noção de sequencialidade ordenada continuar a existir associada ao termo currículo, trata-se de um conceito complexo e, por isso mesmo, susceptível de inúmeras abordagens. A contrapor à rigidez e uniformidade do conceito de currículo tradicional, a tendência actual dos movimentos da educação vai na direcção da construção de uma concepção de currículo cada vez mais aberta e abrangente.

Assim, “em essência, o currículo testemunha uma constante de resposta(s): Como conseguir que aquilo que se aprende na Escola tenha valor para os alunos para lá da sala de aula? Que contextos de relação na aula tornam possível que aprender seja uma actividade motivadora e interessante? Que actividades podem ter a capacidade de interessar e motivar os alunos? Para que se ensina? O que se ensina? A quem ensinar? Como avaliar o que se ensina? (...) É nas diferentes respostas a estas questões que têm origem as várias teorias do currículo que convocam, obrigatoriamente, uma amálgama de vários posicionamentos culturais, filosóficos, ideológicos, sociais, políticos, institucionais, psicológicos, pedagógicos, como utensílios de compreensão das escolas enquanto espaços de experiências” (MORGADO, 2000, p.30).

Consideraremos, pois, o conceito de currículo em duas vertentes complementares. Por um lado, no seu sentido restrito (currículo formal), dizendo respeito a um plano de estudos, organizado de acordo com a natureza das várias áreas disciplinares e estruturado com base em objectivos, conteúdos, actividades e respectivos processos de avaliação dos níveis de aprendizagem. Por outro lado, no seu sentido mais lato e abrangente (currículo informal ou oculto), em que o currículo é também um plano de acção, dependente das suas condições de aplicação, nomeadamente da relação entre os vários intervenientes no processo de ensino – aprendizagem, nas regras de funcionamento e organização da vida escolar, na qualificação do pessoal docente para o desempenho das suas funções e respectivas condições de trabalho e ainda no relacionamento da escola com o meio. É a harmonização entre a vertente academicista e a vertente socializadora, ou seja, é a “... Condição essencial para, com um mínimo de coerência, preparar os alunos para serem cidadãos livres, activos e críticos, membros solidários e interventivos numa sociedade que se quer livre e democrática.” (MORGADO, Id., p.32)

Não devemos esquecer, contudo, que o currículo é, essencialmente, aquilo que os professores quiserem que ele seja, pois a eles cabe a reflexão crítica das suas práticas, sempre geradora de um novo saber pedagógico.

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3.2. Conceito de “Competência”

“As competências não se ensinam. Só podem ser criadas condições que estimulem a sua construção.”

PERRENOUD (2001, p. 23)

Considerando que o conceito de “competência” pode assumir diversos significados, importa definir-lhe os contornos, de forma a ser utilizado de forma consensual.

Numa Escola cada vez menos vocacionada unicamente para a aquisição de saberes, a noção de “competência” surge como elemento de valorização das capacidades e atitudes para a utilização desses saberes.

A competência não está ligada à mecanização de respostas ou tarefas, mas sim ao processo de activar conhecimentos, capacidades e estratégias em situações várias. É necessário colocar o aluno perante o problemático, o complexo, o inesperado, o enigmático, para que as competências possam ser desenvolvidas de acordo com as fases dos seus percursos.

É preciso que a Escola seja capaz de “preparar para agir”, como afirma Perrenoud, numa ligação entre os saberes escolares e as práticas sociais da tomada de decisão e da resolução de problemas. A Escola não é, como afirma Paulo Abrantes, “uma soma de aulas de várias disciplinas, totalmente separadas umas das outras, mas sim um espaço de educação para a cidadania e que o currículo não é uma soma de matérias a ensinar, mas sim um projecto de realização de aprendizagens e de desenvolvimento de competências, que deve proporcionar aos alunos experiências significativas de um modo coerente e articulado entre as suas diversas componentes.” 3.2.1. Competências Essenciais

Encontram-se superiormente formuladas as competências, ponto de referência para o trabalho dos professores, apoiando a escolha de oportunidades e experiências educativas que se proporcionam a todos os alunos, ao longo do Ensino Básico.

De entre as competências “essenciais” há que distinguir as “gerais” (perfil do aluno à saída do Ensino Básico), as “específicas” (referentes às áreas disciplinares/disciplinas) e as “transversais” (que atravessam todas as áreas de aprendizagem), sempre interpretadas à luz dos valores e princípios enunciados.

No que se refere à Educação pré-escolar, ainda que esta, formalmente, não faça parte do que se determinou como Ensino Básico, a Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei nº5/97, de 10 de Fevereiro) estabelece como princípio geral que “a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.

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Nesse sentido, o Ministério da Educação formulou igualmente um quadro de referência para os educadores de Infância - Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE, Despacho nº 5220/97 de 10 de Julho) - relativamente ao modo como hão-de conduzir o processo educativo a desenvolver com as crianças.

Assim, caberá aos educadores de Infância, nos seus projectos curriculares, devidamente enquadrados pelo documento referido, estabelecer as experiências de aprendizagem e as competências a desenvolver com as crianças, em função das suas particularidades individuais, sociais e culturais. 3.2.1.1. Competências Gerais

A formulação das competências a alcançar no final da escolaridade básica, que se inicia com a

Educação Pré-escolar assenta no seguinte conjunto de valores e de princípios, definidos na Lei de Bases do Sistema Educativo:

• A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social; • A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica; • O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e

opções; • A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão; • O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo; • O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo; • A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do

património natural e cultural; • A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam o

relacionamento com o saber e com os outros.

Ainda que não exista um quadro formal de competências a adquirir no decorrer da Educação Pré-escolar, as “Orientações Curriculares” preconizam um conjunto de aprendizagens expectáveis no final desta etapa.

Assim, no final da Educação pré-escolar, entende-se como condições favoráveis para que cada criança possa iniciar o 1º Ciclo do Ensino Básico com sucesso as seguintes:

Relativamente ao comportamento da criança no grupo:

• Deverá ser capaz de integrar-se no quotidiano do grupo; • Aceitar e seguir as regras de convivência e vida social; • Saber escutar e esperar pela sua vez para falar; • Compreender e seguir orientações e ordens; • Tomar iniciativa sem perturbar o funcionamento do grupo; • Terminar tarefas.

Relativamente à aquisição de saberes específicos para a aprendizagem da leitura, escrita e matemática:

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• Compreensão das diferentes funções da escrita, da correspondência entre o código escrito e código oral e respectivas regras;

• Conceitos básicos ao nível da matemática e noções de espaço, tempo e quantidade; Relativamente às atitudes:

• Curiosidade e desejo de aprender; • Atitude positiva face à escola

A escolaridade básica deve garantir que todos os alunos, no final do 9º ano, sejam capazes de: 1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para

abordar situações e problemas do quotidiano; 2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar; 3. Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar o pensamento próprio; 4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para

apropriação de informação; 5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos

visados; 6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável; 7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; 8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; 9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns; 10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal, promotora da saúde e da qualidade de vida. 3.2.1.2. Competências Específicas

A designação de competências essenciais de cada disciplina ou competências “específicas”

pretende evidenciar que se trata de aspectos fundamentais que caracterizam cada uma das áreas disciplinares e não de conjuntos de conhecimentos “mínimos” ou “básicos”.

O trabalho a realizar em cada disciplina deve ter em conta a importância de se estabelecerem ligações em vários níveis. Um primeiro nível situa-se no interior da própria disciplina e diz respeito às relações entre os seus vários temas; um segundo nível aponta para a relação entre saberes e competências das diferentes disciplinas e um terceiro nível refere-se à relação da escola com o meio e o mundo.

Estes princípios aplicam-se de igual modo à Educação pré-escolar, já que se pretende que cada experiência de aprendizagem promovida pelo educador seja integradora e globalizante, contextualizada e significativa, quer para o grupo, quer para a criança, individualmente.

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3.2.1.3. Competências Transversais

A própria designação de competências “transversais” transporta em si o sentido de transversalidade na sua aquisição.

Com efeito, a capacidade e o gosto pela pesquisa, a aptidão e a predisposição para procurar informação em vários suportes e contextos ou a tendência para desenvolver um pensamento autónomo e, simultaneamente, para cooperar com outros, constituem exemplos de aspectos centrais da aprendizagem como elementos fundamentais do currículo.

Estas competências têm, naturalmente, muito em comum nos diversos ambientes de aprendizagem, envolvendo também características, modalidades e concretizações diferenciadas:

a) Métodos de trabalho e de estudo - Participar em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de acordo com regras

estabelecidas; - Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo; - Exprimir dúvidas ou dificuldades; - Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo formulando opiniões,

sugestões e propondo alterações. b) Tratamento da informação

- Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades, dos problemas a resolver e dos contextos e situações.

c) Comunicação

- Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código linguístico aos contextos e às necessidades;

- Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da comunicação não verbal com aplicação das técnicas e dos códigos apropriados.

d) Estratégias cognitivas

- Identificar elementos constitutivos das situações problemáticas; - Escolher e aplicar estratégias de resolução; - Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas em relação aos

problemas e às estratégias adoptadas. e) Relacionamento interpessoal e de grupo

- Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e critérios de actuação pertinentes, de convivência, de trabalho, de responsabilização e de sentido ético das acções definidas pela comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar pela sala de aula.

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3.2.2. Articulação de Competências

O conjunto das competências gerais constitui um elemento de trabalho central no processo de desenvolvimento do currículo. Cada competência geral transporta em si possibilidades de operacionalização transversal e de operacionalização específica, em ligação com tipos de acções a desenvolver por todos os professores/educadores de infância, no âmbito de cada Conselho de Turma/Conselho de Docentes e de cada Departamento Curricular.

As tabelas seguintes descrevem e operacionalizam as Competências do Ensino Básico.

1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano

Operacionalização transversal Operacionalização específica

• Prestar atenção a situações e problemas manifestando envolvimento e curiosidade

• Questionar a realidade observada • Identificar e articular saberes e conhecimentos

para compreender uma situação ou problema • Pôr em acção procedimentos necessários para

a compreensão da realidade e para a resolução de problemas

• Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e proceder a ajustamentos necessários

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente

− Abordar os conteúdos da área do saber com base em situações e problemas − Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano e da vida do aluno − Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados, dando atenção a situações do

quotidiano − Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho

diversificados − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à observação e ao

questionamento da realidade e à integração de saberes − Organizar actividades cooperativas de aprendizagem orientadas para a integração e troca de saberes − Desenvolver actividades integradoras de diferentes saberes, nomeadamente a realização de projectos

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2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar

Operacionalização transversal Operacionalização específica

• Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a comunicação de uma informação, de uma ideia de uma intenção

• Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas aos contextos e às necessidades

• Comunicar, discutir e defender ideias próprias mobilizando adequadamente diferentes linguagens

• Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para outras linguagens

• Valorizar as diferentes formas de linguagem

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Organizar o ensino prevendo a utilização de linguagens de comunicação diversificadas − Organizar o ensino com base em materiais e recursos em que são utilizadas linguagens específicas − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades diferenciadas de comunicação e

de expressão − Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente − Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informação e de comunicação no uso adequado de

diferentes linguagens − Apoiar o aluno na escolha de linguagens que melhor se adequem aos objectivos visados, em

articulação com os seus interesses − Desenvolver a realização de projectos que impliquem o uso de diferentes linguagens

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3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar o pensamento próprio

Operacionalização transversal Operacionalização específica

• Valorizar e apreciar a língua portuguesa, quer como língua materna quer como língua de acolhimento

• Usar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação criadas nas diversas áreas do saber, numa perspectiva de construção pessoal do conhecimento

• Usar a língua portuguesa no respeito de regras do seu funcionamento

• Promover o gosto pelo uso correcto e adequado da língua portuguesa

• Auto-avaliar a correcção e a adequação dos desempenhos linguísticos, na perspectiva do seu aperfeiçoamento

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente

− Organizar o ensino prevendo situações de reflexão e de uso da língua portuguesa, considerando a heterogeneidade linguística dos alunos

− Promover a identificação e a articulação dos contributos de cada área do saber com vista ao uso correctamente estruturado da língua portuguesa

− Organizar o ensino valorizando situações de interacção e de expressão oral e escrita que permitam ao aluno intervenções personalizadas, autónomas e críticas

− Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente na aprendizagem da língua portuguesa

− Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informação e de comunicação no uso adequado da língua portuguesa

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4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação

Operacionalização transversal Operacionalização específica • Compreender textos orais e escritos em línguas

estrangeiras para diversificação das fontes dos saberes culturais, científicos e tecnológicos

• Interagir, oralmente e por escrito, em línguas estrangeiras, para alargar e consolidar relacionamentos com interlocutores/parceiros estrangeiros

• Usar a informação sobre culturas estrangeiras disponibilizada pelo meio envolvente e, particularmente, pelos média, com vista à realização de trocas interculturais

• Auto-avaliar os desempenhos linguísticos em línguas estrangeiras quanto à adequação e eficácia

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais pedagógicos em língua estrangeira − Rentabilizar o recurso a informação em língua estrangeira acessível na internet e outros recursos

informáticos − Organizar actividades cooperativas de aprendizagem em situações de interacção entre diversas

línguas e culturas − Promover actividades de intercâmbio presencial ou virtual, com utilização, cada vez mais intensa, das

tecnologias de informação e de comunicação − Promover a realização de projectos em que seja necessário utilizar línguas estrangeiras

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5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados

Operacionalização transversal Operacionalização específica • Exprimir dúvidas e dificuldades • Planear e organizar as suas actividades de

aprendizagem • Identificar, seleccionar e aplicar métodos de

trabalho • Confrontar diferentes métodos de trabalho para

a realização da mesma tarefa • Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho à

sua forma de aprender e aos objectivos visados

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho

diversificados − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à expressão e ao

esclarecimento de dúvidas e de dificuldades − Organizar actividades cooperativas de aprendizagem − Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados, adequados às diferentes formas

de aprendizagem − Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem

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6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável

Operacionalização transversal Operacionalização específica • Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar

informação de forma crítica em função de questões, necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos

• Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação nas tarefas de construção de conhecimento

• Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da informação

• Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visados e com a perspectiva de outros

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Organizar o ensino prevendo a pesquisa, selecção e tratamento de informação − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à pesquisa, selecção,

organização e interpretação de informação − Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação diversas e das tecnologias da

informação e comunicação − Promover actividades integradoras dos conhecimentos, nomeadamente a realização de projectos

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7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões

Operacionalização transversal Operacionalização específica • Identificar situações problemáticas em termos

de levantamento de questões • Seleccionar informação e organizar estratégias

criativas face às questões colocadas por um problema

• Debater a pertinência das estratégias adoptadas em função de um problema

• Confrontar diferentes perspectivas face a um problema, de modo a tomar decisões adequadas

• Propor situações de intervenção, individual e, ou colectiva, que constituam tomadas de decisão face a um problema, em contexto

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades que permitam ao aluno fazer

escolhas, confrontar pontos de vista e resolver − Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação diversas e das tecnologias da

informação e comunicação para o desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades de simulação e jogos de papéis

que permitam a percepção de diferentes pontos de vista − Promover a realização de projectos que envolvam a resolução de problemas e a tomada de decisões

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8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa

Operacionalização transversal Operacionalização específica • Realizar tarefas por iniciativa própria • Identificar, seleccionar e aplicar métodos de

trabalho, numa perspectiva critica e criativa • Responsabilizar-se por realizar integralmente

uma tarefa • Valorizar a realização de actividades

intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço, persistência, iniciativa e criatividade

• Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Organizar o ensino prevendo a realização de actividades por iniciativa própria − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à experimentação de

situações pelo aluno e à expressão da sua criatividade − Organizar actividades cooperativas de aprendizagem rentabilizadoras da autonomia,

responsabilização e criatividade do aluno − Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados que favoreçam a autonomia e a

criatividade do aluno − Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem e na

construção da sua autonomia para aprender − Criar no Agrupamento espaços e tempos para intervenção livre do aluno − Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno, a produção de trabalhos livres e concebidos pelo

próprio

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9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns

Operacionalização transversal Operacionalização específica • Participar em actividades interpessoais e de

grupo, respeitando normas, regras e critérios de actuação, de convivência e de trabalho em vários contextos

• Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros

• Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção aos seus parceiros

• Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender, às necessidades do grupo e aos objectivos visados

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de actividades individuais, a pares, em grupos

e colectivas − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas para o trabalho

cooperativo, desde a sua concepção à sua avaliação e comunicação aos outros − Propiciar situações de aprendizagem conducentes à promoção da auto-estima e da autoconfiança − Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados adequados a formas de trabalho

cooperativo − Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua aprendizagem em

interacção com outros − Desenvolver a realização cooperativa de projectos

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Agrupamento de Escolas Mouzinho da Silveira PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

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10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida

Operacionalização transversal Operacionalização específica • Mobilizar e coordenar os aspectos

psicomotores necessários ao desempenho de tarefas

• Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços

• Realizar diferentes tipos de actividades físicas, promotoras de saúde, do bem-estar e da qualidade de vida

• Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e colectiva

A operacionalização específica será feita na perspectiva de cada área de conteúdo (pré-escolar), área curricular (1º ciclo) ou disciplina (2º e 3º ciclos), tendo em conta os saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno destas competências

Acções a desenvolver por cada docente − Organizar o ensino prevendo a realização de actividades em que é necessário estabelecer regras e

critérios de actuação − Organizar o ensino prevendo a realização de jogos diversificados de modo a promover o

desenvolvimento harmonioso do corpo em relação ao espaço e ao tempo − Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, actividades dirigidas à apropriação de hábitos

de vida saudáveis e à responsabilização face à sua própria segurança e à dos outros − Organizar actividades diversificadas que promovam o desenvolvimento psicomotor implicado no

desempenho de diferentes tarefas − Organizar actividades cooperativas de aprendizagem e projectos conducentes à tomada de

consciência de si, dos outros e do meio − Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversificados

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3.3. Conceito de Projecto Curricular de Agrupamento

São hoje atribuídas à Escola funções que se afastam, cada vez mais, das tradicionais, reconhecendo-se-lhe o direito a uma identidade própria.

A Escola deixou de ser unicamente o veículo de transmissão de valores e saberes, iguais para todo o território nacional, para passar a mobilizar recursos locais, envolvendo todos os seus agentes, numa procura de caminhos adequados aos contextos reais conducentes a uma formação significativa para todos os alunos. Esta concepção curricular contém em si a diversidade de situações e a flexibilização de recursos e meios de formação. É neste contexto que surgem o Projecto Educativo e o Projecto Curricular de Agrupamento e consequentes Projectos Curriculares de Turma.

O Projecto Curricular de Agrupamento, enquanto projecto, é percepcionado como algo aberto e dinâmico e permite apropriações e adequações às realidades para que é proposto e onde vai ser vivido. Como reconstrução do Currículo Nacional que é, o Projecto Curricular de Agrupamento conduz a importantes tomadas de decisão, no quadro da autonomia escolar. Enquanto o Currículo Nacional veicula as grandes linhas do Projecto Curricular de uma sociedade, por sua vez o Projecto Curricular de um Agrupamento é um currículo contextualizado. Ele fomenta, enquanto instrumento de gestão pedagógica, uma cultura de reflexão e de análise dos processos de ensinar e de fazer aprender. Como diz Maria do Céu Roldão (1999, p. 44), “por projecto curricular entende-se a forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que integram o currículo, para os alunos concretos daquele contexto.”

3.4. Intenções do Projecto Curricular de Agrupamento

Face às características e necessidades da comunidade escolar, as intencionalidades do Projecto Curricular de Agrupamento projectam-se em três grandes dimensões:

• Dimensão sócio-afectiva

− Incentivar o desenvolvimento da consciência crítica que está na base da tomada de atitudes, da autonomia e da responsabilidade no relacionamento com o outro e com o mundo;

− Fornecer bases para enfrentar novos desafios, tais como: o exercício da cidadania, o início da vida sexual, a escolha profissional e o ingresso no mercado de trabalho;

− Promover oportunidades para a conquista da autonomia e do bom relacionamento no grupo de convivência.

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• Dimensão física e psicológica − Incentivar a criação de condições que levem a criança/jovem a saber lidar com as

transformações físicas e psicológicas, minimizando focos de conflito e insegurança e favorecendo a construção da identidade;

− Fortalecer posturas, valores e informações que possam favorecer a preservação de si próprio e da saúde.

• Dimensão cognitiva

− Adequar os projectos da escola conducentes à valorização do conhecimento e do trabalho escolar, na perspectiva da sociedade e da inserção no mundo do trabalho.

3.4.1. Opções, Prioridades e Estratégias

De acordo com as intencionalidades do Projecto Curricular de Agrupamento, foram várias as áreas definidas como prioritárias, visando contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Básico, através da adequação do currículo e da intervenção educativa, à diversidade de necessidades e capacidades dos alunos:

• Socialização Face ao aparecimento de fenómenos de intolerância e desrespeito para com os pares e as hierarquias por parte dos alunos, sentiu-se necessidade de definir estratégias que permitissem reforçar as componentes de socialização, a partir de momentos de reflexão sobre as atitudes e comportamentos disruptivos:

− Utilização de aulas de Formação Cívica como momentos de reflexão acerca de regras comportamentais;

− Dinamização de Clubes diversos, como forma de promoção das competências sociais da convivência harmoniosa e tolerante;

− Dinamização de actividades variadas da responsabilidade da direcção e/ou grupos de professores e jovens para a promoção de um convívio saudável (Baile de Finalistas, Viagem de Finalistas, Festas de Carnaval, de Final de Período e de Ano Lectivo, entre outras);

− Dinamização de actividades desportivas organizadas pelos docentes da disciplina de Educação Física e/ou alunos, nomeadamente através da realização de torneios das várias modalidades desportivas e campeonatos de futebol inter-turmas.

− Criação do Gabinete Porta Aberta para proporcionar respostas mais eficazes aos problemas concretos dos alunos e da restante comunidade escolar.

• Domínio linguístico Melhorar o nível de desempenho curricular dos alunos passa, inevitavelmente, pela implementação de medidas que conduzam ao tratamento contínuo e sistemático da competência linguística ao nível da Língua Portuguesa:

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− Dinamização das Bibliotecas Escolares, mantendo-as como um espaço aberto e polivalente;

− Atribuição de aulas de nível (Português como língua não materna), a alunos cuja língua materna não é o Português;

− Produção de um Jornal Inter-Escolas do Agrupamento (on-line); − Dinamização do Clube de Leitura e da Oficina da Escrita; − Dinamização de actividades conducentes ao envolvimento dos intervenientes da

comunidade educativa.

• Domínio das TIC Tendo em conta a importância crescente das tecnologias da informação e da comunicação e o cada vez maior interesse dos alunos pela utilização do computador, tem sido preocupação canalizar esforços no sentido de mobilizar os recursos da Escola para:

− Disponibilizar espaços e equipamentos para utilização de alunos e docentes, para pesquisa, produção e processamento de informação e leccionação de aulas;

− Ajudar os alunos a dar os primeiros passos na domínio das TIC, nomeadamente através de formações regulares;

− Formar/informar os alunos sobre a utilização da Internet, com especial incidência nos seus perigos, através da disponibilização de recursos a ser explorados nas áreas curriculares não disciplinares;

− Diversificar as ofertas de aprendizagem através da utilização de plataformas de e-learning e da criação da sala de estudo virtual.

• Ligação da Escola ao mundo A função da Escola não se esgota dentro dos seus muros. Há que ter sempre em conta que o aluno é também um ser com características e problemas próprios, parte integrante de um meio, cabendo à Escola socorrer-se dos parceiros da comunidade, no sentido de complementar, enriquecer, diversificar e estruturar o desenvolvimento integral do aluno:

− Despistagem e acompanhamento de alunos com problemas de aprendizagem e/ou comportamentais pelos Serviços de Apoio Especializado;

− Sessões de orientação escolar e profissional, pela psicóloga; − Articulação com o CRI; − Parcerias com colectividades locais no âmbito das AEC; − Participação das escolas em projectos da autarquia; − Parcerias com o Centro de Saúde da Baixa da Banheira, no âmbito do Projecto da

Saúde Escolar; − Visita de estudo anual à Feira “Futurália”, dinamizada pelo Instituto de Emprego e

Formação Profissional; − Dinamização de várias actividades (campanhas; sessões de esclarecimento e

informação; trabalhos de investigação; rastreios; debates; visitas de estudo e peças de teatro), no âmbito do Projecto de Saúde Escolar, relacionadas com as quatro áreas em que se baseia este projecto, nomeadamente:

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- Alimentação; - Sexualidade; planeamento familiar; D.S.T. e higiene e saúde corporal; - Consumo de substâncias psicoactivas e violência em meio escolar; - Actividade física e testes de condição física.

3.4.2. Tomada de Decisão 3.4.2.1. A Gestão Participada na Escola

“A participação não é um ritual que se reserva para os grandes momentos. A participação é um modo de vida que permite resolver favoravelmente a tensão sempre existente entre o individual e o colectivo, a pessoa e o grupo, na organização.”

BARROSO, p. 17

O conceito de “gestão participada” pertence ao domínio da Administração em geral e corresponde a um conjunto de princípios e processos que defende e permite o envolvimento regular e significativo dos trabalhadores na tomada de decisão, nomeadamente, na “definição de metas e objectivos, na resolução de problemas, no processo de tomada de decisão, no acesso à informação e no controlo da execução” (BARROSO, p. 7).

É preocupação da Escola adoptar formas de organização e gestão que favoreçam o envolvimento de todos os elementos da comunidade educativa, visando encarar a participação como valor essencial que deve orientar as práticas de cada um.

Mobilizar para a gestão participada é um processo que se reveste de complexidade e persistência, dado que implica uma aprendizagem colectiva sistemática. Contudo, é importante clarificar que o objectivo primordial não é gerar consensos a qualquer custo, mas sim permitir a construção de processos de negociação entre pessoas com interesses e pontos de vista diferentes.

A cultura da participação, como parte integrante de um processo de maturação colectiva que é, assenta em bases relativas ao grupo: o trabalho em equipa e as reuniões. São eles que vão permitir a partilha de percepções e propósitos, o assumir de compromissos, a instalação de uma postura de partilha e cooperação.

Ao nível do ambiente escolar também é defensável o incentivo à participação de todos os intervenientes da comunidade educativa, dada a reconhecida importância dos factores organizacionais no rendimento escolar dos alunos. Assim, um estilo de gestão que promova a participação, envolverá pessoal docente, pessoal não docente, alunos, pais/encarregados de educação, representantes da autarquia e da comunidade local.

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3.4.2.1.1. Pessoal Docente

Os educadores e professores, como força de trabalho altamente especializada e qualificada que são, constituem a primeira linha de participação e envolvimento na vida da Escola e revelam-se peças fundamentais no êxito da Escola e da sua adequação aos objectivos educativos.

Definir objectivos, seleccionar estratégias, planificar, organizar, coordenar, avaliar as actividades e os recursos, ao nível da sala de aula ou ao nível da Escola são funções de gestão, que visam criar as condições necessárias à aprendizagem dos alunos.

A formação contínua individual apresenta-se como factor imprescindível à participação qualificada de todos e de cada um.

O corpo docente do Agrupamento é constituído pelos educadores pertencentes ao Pré-Escolar, professores dos 1º, 2º e 3º ciclos e docentes da Educação Especial, que integram quer os órgãos de administração e gestão, quer as diversas estruturas de orientação educativa.

Os órgãos pedagógicos de gestão intermédia (Departamentos Curriculares, Conselhos de Docentes/Conselhos de Turma) pretendem chegar a uma efectiva diferenciação pedagógica, assente numa lógica de projecto que permita uma reconstrução do currículo, de acordo com as necessidades e problemas vividos a nível da escola e dos alunos.

• Os Departamentos Curriculares têm como objectivo principal coordenar o desenvolvimento curricular assegurando uma efectiva elaboração e construção do currículo na definição das aprendizagens/competências que se enquadram no contexto social da escola.

• Os Conselhos de Docentes/Conselhos de Turma são os órgãos directamente envolvidos no

sucesso educativo dos alunos: a eles competem as opções necessárias e possíveis pela prática da flexibilização curricular e pela planificação das actividades.

• Os Educadores/Professores titulares de Turma/Directores de Turma têm um papel

fundamental em todo o processo, quer como coordenadores da gestão curricular a fazer pelos respectivos Conselhos de Docentes/Conselhos de Turma, quer como incentivadores da envolvência dos Encarregados de Educação que se pretendem cada vez mais colaborantes, destacando-se a necessidade de:

- Gerir conflitos; - Estimular a tomada de decisões; - Criar uma atmosfera democrática na sala de aula e na escola; - Moderar debates; - Tomar em conta os pontos de vista e os argumentos dos outros, com base no

diálogo, na tolerância e no respeito; - Contribuir para o trabalho cooperativo entre docentes, de modo a facilitar a

articulação entre ciclos, Departamentos Curriculares e Conselhos de Docentes/Conselhos de Turma.

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3.4.2.1.2. Alunos

A participação dos alunos é importante na gestão escolar, não podendo estes deixar de ser encarados como sujeitos da sua formação, e do seu crescimento físico e psicológico. Cabe à Escola fornecer os meios e criar as condições para que isso seja possível. Professores e alunos são elementos da cadeia educativa, com diferentes qualificações, mas com iguais responsabilidades no processo educativo.

Quanto aos grupos da Educação Pré-Escolar e turmas do 1º Ciclo existe um conjunto de tarefas que são negociadas com os alunos, no início do ano, tendo em conta a gestão da sala de aula; todos os alunos são envolvidos neste processo

Nas turmas dos 2º e 3º Ciclos, no início do ano lectivo, é eleito um delegado e um subdelegado por turma que, entre outras funções, têm assento nos Conselhos de Turma de carácter disciplinar.

3.4.2.1.3. Pessoal Não Docente

O pessoal não docente divide-se em Administrativo, Técnico e Asistentes e está representado no Conselho Geral.

Os Assistentes Operacionais têm uma importância significativa no processo formativo das crianças e jovens, na medida em que colaboram com os docentes na concretização da sua acção educativa e efectuam um acompanhamento mais personalizado, evitando que desenvolvam actividades que ponham em risco a sua integridade física e psicológica, zelando ainda pela conservação dos equipamentos e materiais escolares.

Por outro lado, os Serviços de Acção Social Escolar asseguram o apoio socioeconómico na área da educação, criando condições que permitam a igualdade de oportunidades ao longo da escolaridade básica.

3.4.2.1.4. Pais/Encarregados de Educação

O papel determinante dos Encarregados de Educação no processo educativo e a importância do seu envolvimento é reconhecido, por todos, como imprescindível ao sucesso dos alunos.

São vários os níveis e modalidades da participação dos Encarregados de Educação nas suas relações com a Escola:

• Participação individual (acompanhamento da escolarização do educando): - Possibilidade de contacto individual com o educador/Professor Titular de

Turma/Director de Turma e elementos da direcção; - Possibilidade de envolvimento através da Associação de Pais/Encarregados de

Educação.

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• Participação sócio-cívica (co-responsabilização e parceria): - Articulação das práticas escolares com as práticas educativas familiares; - Envolvimento dos encarregados de educação em actividades de natureza sócio-

-educativa e lúdicas; - Envolvimento dos encarregados de educação na tomada de decisões relativas à

sua colaboração na Escola.

Os Encarregados de Educação estão organizados em Associações de Pais/Encarregados de Educação tendo assento em diversos órgãos da Escola, nomeadamente:

- Conselho Geral - Conselho Pedagógico - Conselhos de Turma, de natureza disciplinar

3.4.2.1.5. Serviços de Apoio Especializado

Os Serviços de Apoios Especializados destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua actividade com todas as estruturas de orientação educativa.

Os Serviços de Apoios Especializados visam: • Contribuir para a igualdade de oportunidades de alcançar o sucesso educativo de todas as

crianças e jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas, adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global;

• Promover a existência de condições conducentes à correcta integração sócio-educativa das crianças e jovens com necessidades educativas especiais;

• Colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente nos domínios relativos à orientação educativa, à interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria global do ambiente educativo;

• Articular as respostas às necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não governamentais.

Constituem os Serviços de Apoios Especializados: • Grupo(s) de Educação Especial, constituído por 6 docentes, 2 deles afectos a uma Unidade

de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (1ºCiclo);

• Serviço de Psicologia, com 1 psicóloga.

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3.4.2.1.6. Representantes da Autarquia

A participação da autarquia no domínio da gestão quotidiana da Escola situa-se no âmbito da parceria, traduzindo uma co-responsabilização global no funcionamento tanto de iniciativas do Agrupamento como da própria autarquia, visando a concretização dos objectivos de todos os envolvidos.

3.5. Organização Curricular

3.5.1. Sequência e Articulação de Conteúdos e de Acções

Para “globalizar o parcelar e o compartimentado, de forma a constituir um todo articulado” (DEB, 2001) a prática lectiva deverá assentar na articulação transversal dos conteúdos programáticos das diversas disciplinas por ano e ciclo de escolaridade. Desta forma é possível um tratamento interdisciplinar de temas e de conteúdos, rentabilizando tempos e espaços, valorizando e cimentando conhecimentos, tornando a aula menos repetitiva, mais motivadora e facilitadora das aprendizagens.

Na Educação Pré-escolar cabe ao Educador de Infância elaborar o Projecto Curricular de Grupo, tendo em conta os objectivos enunciados na Lei-Quadro da Educação Pré-escolar e nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e a especificidade.

Na elaboração dos Projectos Curriculares de turma cabe a cada Professor titular de turma em articulação com a respectiva Equipa Pedagógica/Conselho de Turma a responsabilidade de construir um nível de articulação adequado à especificidade dos seus alunos, no sentido de rentabilizar as áreas fortes da turma e superar as suas áreas fracas, de modo a proporcionar uma aprendizagem integrada e interdisciplinar dos saberes.

3.5.2. Diferenciação Pedagógica

“É importante que não exista de modo nenhum a indiferença à diferença”

PEPT, 2000

É necessário que a Escola respeite as diferenças e as tenha em conta nas diversas situações de ensino-aprendizagem. Caso contrário, corre o risco de as transformar em desigualdades de aprendizagem e de sucesso.

Esta realidade conduz a uma outra concepção de organização escolar que ultrapassa a via da uniformidade e que reconhece a diferença considerando, assim, a diversidade como um aspecto enriquecedor da própria comunidade.

A Escola deve gerir a heterogeneidade e promover a igualdade de oportunidades de sucesso dos alunos. Para conseguir diferenciar, é necessário não se ser indiferente às diferenças. Em pedagogia não há receitas, devendo cada escola definir as suas medidas de diferenciação.

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Diferenciar o ensino é permitir que cada aluno aprenda ao seu ritmo, passando pela selecção apropriada de métodos de ensino adequados às estratégias de aprendizagem de cada um. A diferença é assim, um dos principais factores a ter em conta na acção da Escola e dos professores. Deste modo, a Escola deve criar condições para que os alunos tenham tempos, espaços e recursos materiais que melhor permitam as suas aprendizagens; por outro lado, os professores devem reflectir e procurar soluções capazes de responder às situações de desadaptação, às diferenças de comportamento e aos diversos ritmos de compreensão e aprendizagem no contexto grupo/turma. Contudo, não devemos esquecer que a adequação do ensino serve para ampliar e melhorar a aprendizagem e não para a restringir ou empobrecer.

Na sala de aula o professor deve estabelecer, com os alunos, regras de funcionamento que permitam a existência de um clima de trabalho adequado, de modo a desenvolver um conjunto de actividades diferenciadas. O professor acompanhará a execução das tarefas, auxiliando o aluno a identificar dificuldades ou progressos, nomeadamente através de:

- Trabalho individual - Dinâmica de pares/grupos - Diálogo horizontal e vertical - Jogos didácticos - Projecção de diapositivos/acetatos/videogramas - Brainstorming - Pesquisa - Assembleia - …

3.5.2.1. Medidas de Diferenciação Proporcionadas pela Escola

“Cada indivíduo é: como todos os outros como algum outro e como nenhum outro...”

Elsie Smith, 1981

Diferenciar é correr riscos, sair da norma, sem nenhuma certeza de ter razão ou chegar a resultados visíveis. É sobretudo, acreditar que nenhum esforço se perde a longo prazo e que o caminho se encontra ao caminhar.

Para além das medidas de diferenciação pedagógica comuns a todos os alunos, existem ainda outras medidas ajustadas a especificidades próprias:

• Actividades de compensação

Modalidade de apoio educativo, com presença ou não do aluno na escola, em que é utilizada a plataforma Moodle da escola, proporcionando a realização fichas de trabalho e outras actividades, a seleccionar pelo professor da disciplina e/ou pelo aluno.

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• Aulas de recuperação

Medida de apoio educativo, que implica o aumento da carga horária do aluno, sendo o professor de apoio, preferencialmente o professor curricular da disciplina.

Poderá abranger todos os alunos da turma, ou apenas alguns, cabendo ao professor gerir ao longo do ano, a aplicação desta medida às necessidades dos seus alunos.

Será aplicada em 45 minutos semanais a: • todos os alunos do 9ºAno do ensino regular, nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, para consolidação das aprendizagens e esclarecimento de dúvidas, tendo em vista os exames nacionais;

• todos os alunos das turmas 7ºA e 7ºE, na disciplina de Inglês, para reforço das aprendizagens que no ano lectivo anterior, ficaram com algumas lacunas;

• alunos da turma 8ºA, vindos de Cabo Verde, que não iniciaram no seu país de origem a 2ª língua estrangeira (Francês II).

• Actividades de ensino de Português, como Língua Não Materna

Medida de apoio educativo que se destina a alunos oriundos de países estrangeiros. Deve promover o desenvolvimento de competências ao nível da escrita e da leitura, de forma a

facilitar a integração dos alunos no sistema educativo e na sociedade. Será aplicada a grupos de alunos, por nível de proficiência, independentemente do ano de

escolaridade, num bloco de 90 minutos semanais.

• Estudo Acompanhado

Recurso a esta área curricular pelos professores de Matemática, para reforço das aprendizagens e esclarecimento de dúvidas, no âmbito do Plano de Acção da Matemática II.

• Parcerias

Medida de apoio aplicada a todas as turmas do 5º Ano e a algumas turmas seleccionadas do 3ºCiclo, na disciplina de Matemática, em que o professor titular da turma é coadjuvado por um colega do mesmo grupo disciplinar, num bloco da disciplina no 5º Ano ou no Estudo Acompanhado no 3º Ciclo.

• Actividades de Complemento Curricular

Os Clubes, Projectos e o Desporto Escolar, definidos no capítulo relativo à “Oferta Extracurricular” têm também como objectivos reforçar as aprendizagens, através de actividades lúdicas.

• Actividades de Enriquecimento

Esta modalidade tem como objectivo desenvolver competências sociais, envolvendo os alunos em tarefas de grupo dentro e fora de sala de aula promove a participação/organização de debates,

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conferências, dinamização de actividades culturais destinadas a alunos e/ou comunidade educativa, pode ser ligada aos clubes ou a áreas curriculares disciplinares ou não disciplinares.

• Gabinete Porta Aberta

Recurso que irá proporcionar respostas mais eficazes aos problemas dos alunos e restante comunidade escolar, fazendo o acompanhamento das situações de indisciplina e monitorizando acções de tutoria.

Os alunos são encaminhados para este recurso quando apresentam dificuldades de integração na Escola ou no meio, baixa auto-estima, dificuldades na relação com os professores e/ou com os pares ou outras características que dificultam o processo ensino aprendizagem.

• Educação Inclusiva

A Educação Inclusiva visa a equidade educativa, sendo que por esta se entende a garantia de igualdade, quer no acesso quer nos resultados.

No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas devem assegurar a gestão da diversidade da qual decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder às necessidades educativas dos alunos.” (Dec. Lei 3/2008):

− Individualizar o programa de ensino para todos os alunos, oferecendo os recursos que cada aluno necessita, de modo a que todos possam atingir e vivenciar sucessos, sentindo que pertencem verdadeiramente à escola e à sala de aula;

− Trabalhar em equipa como forma de rentabilização de recursos e troca de experiências;

− Envolver os alunos com NEE na vida da escola, inclusive nas actividades extra-curriculares;

− Considerar os encarregados de educação dos alunos com NEE uma parte plena da comunidade escolar, de modo a que também eles partilhem o sentido de pertença.

A adequação do processo de ensino e de aprendizagem integra medidas educativas que visam

promover a aprendizagem e a participação dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente.

Constituem medidas educativas referidas no número anterior: a) Apoio pedagógico personalizado; b) Adequações curriculares individuais; c) Adequação no processo de matrícula; d) Adequações no processo de avaliação; e) Currículo específico individual; f) Tecnologias de apoio.

Assim, a inclusão é um processo constante, continuamente revisto e entendido como um processo

social, onde todos os jovens têm o direito à escolarização.

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• Percursos Curriculares Alternativos Os Percursos Curriculares Alternativos procuram facultar uma resposta alternativa a uma

população escolar para a qual o sistema educativo não tem proporcionado sucesso escolar. Estes alunos apresentam uma assiduidade irregular, altos índices de desmotivação para a

aprendizagem escolar, problemas comportamentais e/ou de aprendizagem, podendo ser também oriundos de meios socialmente desfavoráveis.

Pretende-se, assim, proporcionar a estes alunos um programa alternativo, mas que contudo os ajude a estabelecer um projecto de vida, permitindo-lhes a aquisição das competências essenciais definidas para o Ensino Básico.

No ano lectivo de 2009/2010 existem várias turmas ao longo dos três ciclos de escolaridade, a saber:

- 1º Ciclo, na Escola EB1 Nº6 da Baixa da Banheira: . 1 turma de 4º Ano;

- 2º e 3º Ciclos, na Escola EB23 Mouzinho da Silveira: . 1 turma de 5º Ano; . 2 turmas de 6ºAno; . 2 turmas de 7ºAno; . 2 turmas de 9ºAno.

• Cursos de Educação e Formação

Os Cursos de Educação e Formação têm a duração de dois anos lectivos e têm como objectivo proporcionar aos jovens um conjunto de ofertas diferenciadas que permitam o cumprimento da escolaridade obrigatória e a aquisição de qualificações profissionais, devidamente certificadas.

No presente ano lectivo, não existem turmas de CEF, mas em anos anteriores já foram leccionados cursos de Informática, de Logística e Armazenagem e de Acompanhantes de Crianças.

• Plano de Acção da Matemática II

Os professores de Matemática do Agrupamento elaboraram para o próximo triénio um projecto de continuidade no âmbito do Plano de Acção da Matemática que inclui um conjunto de medidas que visam a melhoria dos resultados dos alunos do 2.º ao 9.º anos.

3.6. Formas de Organização Curricular

A organização e funcionamento da Escola deve ter por base critérios que, explícita ou implicitamente, traduzam a prevalência da vertente pedagógica e que, simultaneamente, tenham em consideração a legislação em vigor e as especificidades do contexto escolar.

A coerência da aplicação prática dos critérios definidos deve ser assegurada pela articulação lógica entre critérios e normas de funcionamento e o Projecto Educativo, em geral, e o Projecto Curricular, em particular.

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3.6.1. Organização Curricular na Educação Pré-Escolar

Relativamente à Educação Pré-Escolar, a legislação em vigor, nomeadamente as Orientações Curriculares aprovadas pelo Despacho nº 5220/97 de 10 de Julho, não aponta para um desenho curricular específico, mas propõe um conjunto de orientações gerais para o educador definir o projecto de trabalho com as crianças do seu grupo.

Assim, a organização curricular pela qual o educador é responsável deverá enquadrar: • Os objectivos gerais definidos na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar; • A organização do ambiente educativo, tendo em conta diferentes níveis de interacção

relativamente ao grupo, espaço e tempo; • A relação com os pais e outros parceiros educativos; • As áreas de conteúdo constantes do seguinte quadro, que constituem referências gerais

para o planeamento e avaliação de situações e oportunidades de aprendizagem:

Área de Conteúdo Domínio

Formação Pessoal e Social • Conhecimento de si • Autonomia • Relação com os outros

Expressão e Comunicação

• Expressão (Motora, Dramática, Musical e Plástica) • Linguagem Oral • Abordagem à Leitura e à Escrita • Matemática

Conhecimento do Mundo

3.6.2. Organização Curricular no Ensino Básico

A reorganização curricular procurou contribuir para a articulação entre os três ciclos do ensino básico e a sua sequencialidade.

Os novos planos curriculares integraram áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, sendo de realçar a transversalidade das componentes Educação para a Cidadania, Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação, bem como a valorização da Língua Portuguesa.

A Educação para a Cidadania contribui para a construção da identidade e desenvolvimento da consciência cívica dos alunos. Esta componente curricular não sendo da responsabilidade de um professor ou de uma disciplina, atravessa todos os saberes e passa por todas as situações vividas na Escola. Concretiza-se assim, através de um plano de trabalho a realizar nas áreas curriculares não disciplinares, bem como nas diversas disciplinas, abordando e/ou desenvolvendo determinados temas, como a Educação para a Saúde, Educação Sexual, Educação Ecológica, Educação Ambiental, Educação Rodoviária, entre outros.

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Com a Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação os alunos podem adquirir competências que contribuem para a sua formação básica e para apoiar as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

Não esquecendo que todos os professores são professores de Português, todos devem contribuir para que os alunos adquiram e/ou desenvolvam competências que conduzam à valorização da Língua Portuguesa. 3.6.2.1. Áreas Curriculares Disciplinares

No 1º Ciclo, o ensino está organizado por áreas, a saber: - Língua Portuguesa - Matemática - Estudo do Meio - Expressão Plástica - Expressão Musical - Expressão Dramática - Expressão Físico Motora

No 2º Ciclo, o ensino está também organizado por áreas, nomeadamente:

- Área de Línguas e Estudos Sociais • Língua Portuguesa • Língua Estrangeira • História e Geografia de Portugal

- Área de Matemática e Ciências • Matemática • Ciências da Natureza

- Área de Educação Artística e Tecnológica • Educação Visual e Tecnológica • Educação Musical

- Área de Educação Física

No 3.º Ciclo, o ensino está ainda organizado segundo um plano curricular unificado, integrando as áreas vocacionais de Educação Tecnológica e de uma 2.ª Língua Estrangeira (Francês), desenvolvendo-se em regime de professor por disciplina.

Além da continuidade das áreas curriculares não disciplinares iniciadas no 2.º ciclo, fazem parte do currículo:

• Iniciação obrigatória de uma segunda língua estrangeira (Francês). • Sequencialidade de todas as disciplinas ao longo do ciclo (inclusive Ciências Naturais,

Geografia e Ciências Físico-Químicas). • Nos 7.º e 8.º anos, os alunos terão Educação Visual, Educação Tecnológica e ainda uma

outra disciplina na área da Educação Artística, como oferta de escola (Expressão Plástica ou Expressão Dramática).

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• No 8.º ano os alunos terão Introdução às TIC na Área Disciplinar Não Curricular de Área de Projecto;

• No 9.º ano, os alunos terão de escolher uma única disciplina das seguintes: Educação Visual, Educação Tecnológica ou Expressão Plástica/Expressão Dramática.

3.6.2.2. Áreas Curriculares Não Disciplinares

Quanto às áreas não disciplinares partir-se-á dos conhecimentos e dos procedimentos proporcionados pelas diferentes disciplinas para desenvolver as competências e atitudes transversais previstas para estas áreas. Assim, o trabalho desenvolvido nas referidas áreas complementa o trabalho feito nas disciplinas, que devem também ser vistas como espaço aberto à inovação, no sentido de reforçar a qualidade da educação e do próprio ensino. Devem ser implementadas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e de comunicação e constar explicitamente do Projecto Curricular de Turma.

Estas novas áreas reforçam a autonomia, a criatividade e o espírito crítico, levando os alunos a apropriarem-se de algumas técnicas e métodos de estudo e de trabalho, por forma a despertar-lhes o interesse pela pesquisa tendo em vista melhorar as suas aprendizagens e desenvolver o sentido de responsabilidade, sociabilidade e maturidade. A nível transversal, irão permitir um maior domínio da Língua Portuguesa e uma maior interiorização de determinados valores e atitudes, nomeadamente o respeito por si próprio e pelos outros.

Atendendo a que as áreas curriculares não disciplinares são integradoras de saberes que favorecem o desenvolvimento das competências transversais, pode-se concluir que a progressão efectuada pelo aluno nas “novas” áreas curriculares contribui para a melhoria da sua avaliação global. 3.6.2.2.1. Área de Projecto

A Área de Projecto visa envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhes articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção, de acordo com as suas necessidades e/ou interesses, privilegiando as seguintes opções metodológicas:

− Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos, a tomada de decisões e a avaliação de processos;

− Aprender a resolver problemas, partindo das situações e recursos existentes; − Aprender fazendo, ligar a teoria à prática, assentando na interdisciplinaridade; − Realizar aprendizagens e desenvolver as múltiplas capacidades dos alunos; − Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada e

abrangendo as diversas áreas disciplinares ou disciplinas; − Desenvolver as vertentes de pesquisa e de intervenção, utilizando adequadamente as

tecnologias de informação e comunicação.

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Pretende-se que os alunos:

• Tomem decisões autonomamente e com espírito crítico; • Procurem informação e saibam geri-la; • Aprendam a pesquisar e investigar, para resolver problemas; • Aprendam fazendo, relacionando a teoria com a prática; • Trabalhem em equipa; • Reflictam individualmente e em grupo; • Desenvolvam a capacidade de comunicar, oralmente e por escrito; • Cooperem uns com os outros; • Adquiram a capacidade de gerir o tempo; • Desenvolvam a criatividade; • Estabeleçam uma ligação entre a Escola e o meio; • Desenvolvam capacidades e atitudes que lhes permitam ser cidadãos conscientes,

responsáveis e intervenientes na sociedade actual; • Realizem auto e hetero-avaliação.

Pretende-se que os professores:

• Motivem os alunos para a aprendizagem; • Coordenem e dinamizem o processo; • Identifiquem as necessidades e os interesses dos alunos; • Adequem o projecto aos alunos e à Escola; • Planifiquem as actividades em Conselho de Turma; • Orientem a pesquisa de informação; • Auxiliem na organização e realização do trabalho; • Reformulem, se necessário, os objectivos e as metodologias; • Avaliem o processo de concepção e realização do projecto.

3.6.2.2.2. Área de Estudo Acompanhado

A área de Estudo Acompanhado visa a apropriação de métodos de trabalho, de estudo e o

desenvolvimento de atitudes que favoreçam a autonomia do aluno privilegiando as seguintes opções metodológicas:

− Promover a aquisição de competências que permitam a apropriação pelos alunos de métodos e técnicas de estudo;

− Ajudar os alunos a pesquisar, organizar, tratar e produzir informação, recorrendo às TIC;

− Ajudar os alunos a utilizar adequadamente o código linguístico, insistindo no domínio das técnicas de leitura, na selecção das estratégias mais adequadas de leitura como

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forma de aprendizagem, no domínio das técnicas de escrita, recorrendo ao processador de texto, para produzir textos com diferentes objectivos comunicativos e dominando a organização textual;

− Desenvolver atitudes e capacidades que favoreçam o desenvolvimento da autonomia dos alunos na realização das aprendizagens;

− Adequar as práticas às necessidades dos alunos de forma a superar dificuldades de aprendizagem ou possibilitar actividades de enriquecimento;

− Explorar o potencial de cada aluno e rentabilizá-lo ao nível da partilha grupo/turma. 3.6.2.2.3. Área de Formação Cívica

A área de Formação Cívica visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos para formar

cidadãos responsáveis, críticos, activos e intervenientes, privilegiando as seguintes opções metodológicas: − Participar activamente na vida da turma, da Escola e da comunidade, individual e

colectivamente, de acordo com o Regulamento Interno da Escola; − Recorrer ao intercâmbio de experiências vividas por alunos provenientes de outros

países e culturas; − Levar os alunos a actuar de acordo com regras de responsabilização e de sentido

ético de todas as acções, nomeadamente as que têm lugar na sala de aula; − Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de

convivência que conduzam à formação de cidadãos autónomos, participativos e civicamente responsáveis;

− Criar um espaço de diálogo e reflexão sobre temas pertinentes do mundo contemporâneo;

− Promover valores de tolerância e de solidariedade. 3.6.2.3. Oferta Extra-Curricular

Segundo o Decreto – Lei 6/2001 de 18 de Janeiro e no seu artigo 9.º, as escolas, no desenvolvimento do seu projecto educativo, devem proporcionar aos alunos actividades de enriquecimento do currículo, de carácter facultativo e de natureza lúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e de dimensão europeia na educação, dado que currículo não se esgota nas componentes obrigatórias.

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3.6.2.3.1. Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo

As escolas deste Agrupamento abrangem zonas residenciais bastante distintas e significativamente afastadas em termos geográficos, facto que conduziu ao estabelecimento de diferentes parcerias com instituições situadas nas imediações das escolas, para o desenvolvimento das actividades de enriquecimento curricular. Assim, para esse efeito, agruparam-se as 4 escolas em 2 núcleos geograficamente distintos:

• EB1/JI nº2 e EB1/JI nº3 – Zona Norte da Baixa da Banheira • EB1/JI nº1 e EB1 nº 6 – Zona Sul da Baixa da Banheira

Para além da dinamização, por docentes do Agrupamento, de 90 minutos semanais de Apoio ao

Estudo, optou-se pela implementação de três actividades, a saber:

Actividade 1ºano 2ºano 3ºano 4ºano

Inglês 90m 90m 135m 135m

Música 135m 135m 90m 90m

Actividade Física e Desportiva 135m 135m 135m 135m

A entidade promotora do projecto de implementação das Actividades de Enriquecimento

Curricular, para ocupação dos alunos do 1º ciclo de escolaridade até às 17:30h é a Associação de Pais da Escola Primária nº4 (actual EB1/JI da Baixa da Banheira Nº1) que, em parceria com este Agrupamento e com entidades locais dinamiza a implementação das actividades atrás referidas. 3.6.2.3.2. Actividades de Complemento Curricular nos 2º e 3º ciclos

A oferta da escola ao nível das actividades de enriquecimento curricular é:

Clube de Leitura Capacidade do desenvolvimento da competência da leitura com fluência e com expressividade;

Capacidade para interagir com o universo textual a partir da própria experiência, do conhecimento do mundo e da sua competência linguística;

Compreensão crítica do significado e da intencionalidade de mensagens diversas;

Noção das semelhanças e diferenças entre textos de tipologias e épocas diferentes;

Capacidade para reconstruir o significado do texto; Capacidade para extrair informação e para a hierarquizar;

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Conhecimento das chaves linguísticas e textuais que permitem desfazer ambiguidades, deduzir sentidos implícitos e reconhecer usos figurativos;

Gosto pela leitura recreativa.

Oficina da Escrita Estimular a criatividade, a sensibilidade estética e o gosto pela leitura;

Ler correctamente e interpretar textos com diferentes intencionalidades, compreendendo a mensagem escrita e afirmando a sua subjectividade de leitor;

Analisar textos quanto à forma e conteúdo; Aperfeiçoar textos; Produzir textos com intenções comunicativas diferentes; Adquirir métodos e técnicas de escrita criativa; Participar de forma consciente na construção da escrita; Estimular a confiança, autonomia e valorizar a auto-estima; Desenvolver o vocabulário; Exprimir-se por escrito de forma coerente, respeitando as

regras básicas do conhecimento explicito da Língua e tendo em conta diversas situações de comunicação;

Desenvolver técnicas de aperfeiçoamento da escrita; Desencadear hábitos de escrita no quotidiano; Desenvolver a capacidade de raciocínio e o espírito escrito.

Clube de Inglês Melhorar o sucesso escolar dos alunos na disciplina de

Inglês; Ir ao encontro dos interesses particulares dos alunos; Contribuir para a formação integral do aluno; Proporcionar um espaço alternativo à sala de aula e à sala

de convívio dos alunos; Ocupar os alunos de difícil integração social; Envolver a comunidade educativa no percurso escolar dos

alunos; Incentivar o gosto e promover a tolerância entre as diversas

culturas; Promover a aprendizagem das línguas estrangeiras em

contexto lúdico; Solidificar a ligação entre as aulas de iniciação ao Inglês no

1.º ciclo e o 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico.

Clube Futebol na Escola Dar aos alunos oportunidades de prática desportiva e uma ocupação salutar dos seus tempos livres;

Manter os alunos ocupados com a actividade física e desportiva do seu inteiro agrado;

Prevenir situações de abandono escolar, promovendo

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actividades desportivas motivadoras à integração na escolaridade obrigatória;

Continuar a fomentar nos alunos o gosto pela prática desportiva colectiva numa situação organizada;

Desenvolver e aperfeiçoar nos alunos as qualidades técnico-tácticas inerentes aos gestos técnicos do futebol e posicionamento em campo de jogo;

Desenvolver no aluno a noção de cooperação/oposição, respeitando o espírito desportivo nas situações de treino e competição;

Continuar a desenvolver o convívio social e desportivo com as escolas vizinhas abertas a colaborar nesta iniciativa;

Desenvolver torneios internos de Futebol.

Clube de Dança Sensibilizar o gosto pela dança como actividade cultural; Desenvolver qualidades sensoriais; Fomentar o espírito de grupo, de iniciativa e criatividade; Valorizar e legitimar a diversidade cultural da comunidade e

a existência de uma continuidade de valores; Tornar a escola um espaço aberto e amigável; Fomentar hábitos de organização, sociabilidade e sentido

de responsabilidade; Possibilitar uma aprendizagem de determinadas técnicas; Ocupar os tempos livres de uma forma saudável.

Clube de Xadrez Desenvolver a atenção e concentração;

Fomentar a imaginação, criatividade e a memória; Incentivar a vontade de vencer, a paciência e o

autocontrole; Desenvolver o espírito de decisão e a coragem; Fomentar a lógica matemática e o raciocínio analítico.

Clube Europa Reforçar o espírito europeu entre os membros do clube e a

comunidade escolar; Divulgar o conhecimento do espaço, das tradições e

culturas de diferentes países europeus, principalmente dos Estados- membros da União Europeia;

Desenvolver o respeito pela diversidade europeia e a cooperação entre países.

Oficina da Guitarra e da Voz

Incutir nos alunos o gosto pela música; Fornecer conhecimentos na área musical; Incentivar o prazer de tocar um instrumento versátil; Fomentar a capacidade de apresentação ao vivo; Consolidar os fundamentos para a continuação da prática

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da guitarra e do canto para além da vida escolar.

Clube de Fotografia Iniciar/aprofundar conhecimentos na vertente da fotografia; Fomentar a imaginação e a criatividade; Melhorar o desempenho escolar dos alunos nas disciplinas

de Educação Visual e Expressão Plástica; Proporcionar um espaço alternativo à sala de

aprendizagem.

Jornal Inter-Escolas Desenvolver o intercâmbio entre os envolvidos no projecto e restante comunidade educativa;

Fomentar um relacionamento estreito entre as escolas, o meio e os parceiros sociais;

Proporcionar um espaço de criatividade, reflexão e crítica; Desenvolver o sentido de responsabilidade, autonomia e

auto-estima; Informar acerca dos acontecimentos de maior importância

ao nível das escolas do concelho; Saber documentar-se recorrendo a espaços e meios

diversos; Motivar para a leitura de assuntos variados; Incutir nos alunos o interesse pela escrita; Criar o gosto pelo trabalho de equipa.

Desporto Escolar Proporcionar aos alunos actividades físicas e desportivas

da sua preferência; Promover a organização de actividades físicas e

desportivas que complementem a concretização dos objectivos de Educação Física;

Ocupar os tempos livres dos alunos com a vivência de prática desportiva organizada;

Desenvolver as relações inter-pessoais, o espírito de grupo e a sociabilidade através do contacto com colegas de outras escolas;

Promover o sucesso escolar, proporcionando actividades desportivas que favoreçam a auto-estima dos alunos, favorecendo a integração destes na escola, minimizando riscos de insucesso e abandono, considerando que esta se encontra numa zona problemática.

Educação para a Saúde Promover hábitos de vida saudáveis; Capacitar os alunos para fazerem escolhas adequadas

quanto aos seus hábitos alimentares de acordo com o seu próprio estilo de vida;

Conhecer a relação entre alimentação, actividade física e

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saúde; Compreender a dimensão emocional e social relacionada

com a alimentação; Prevenir comportamentos desviantes; Compreender a importância da construção da imagem

corporal e da aceitação do corpo, Compreender o conceito de sexualidade; Conhecer os métodos contraceptivos; Prevenir a gravidez na adolescência através do

conhecimento de métodos de contracepção; Compreender a importância da prevenção das DST; Proporcionar saberes e resistências que permitam aos

alunos contactar e conviver diariamente com múltiplos factores de risco sem que se verifiquem prejuízos para a saúde;

Reconhecer a importância dos rastreios; Desenvolver a aceitação de si e do outro numa relação de

tolerância, responsabilidade e autonomia. 3.6.3. Tempos Lectivos/Carga Horária 3.6.3.1. Educação Pré-Escolar

As actividades decorrem de 2ª a 6ª feira, no regime duplo, de acordo com o mapa:

Escola Regime de Funcionamento Horário

EB1/JI da Baixa da Banheira Nº1 Duplo 9h 00m – 12h 00m 13h 30m – 15h 30m

EB1/JI da Baixa da Banheira Nº2 Duplo 9h 00m – 12h 00m 13h 30m – 15h 30m

EB1/JI da Baixa da Banheira Nº3 Duplo 9h 00m – 12h 00m 13h 30m – 15h 30m

Na Educação Pré-Escolar, uma vez que se pretende que as experiências de aprendizagem sejam

integradoras e globalizantes não existe uma carga horária definida para cada uma das Áreas de Conteúdo. A única obrigatoriedade decorre da implementação do Plano Nacional de Leitura, ao qual o educador deverá dedicar 1 hora diária.

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3.6.3.2. 1º Ciclo

As actividades lectivas decorrem de 2ª a 6ª feira, no regime normal ou normal e duplo, de acordo com o mapa:

Escola Regime de Funcionamento Horário

EB1/JI da Baixa da Banheira Nº1 Duplo

08h 00m – 13h 00m 13h 30m – 18h 30m 09h 00m – 12h 00m 13h 30m – 15h 30m

EB1/JI da Baixa da Banheira Nº2 Duplo 08h 00m – 13h 00m 13h 30m – 18h 30m

EB1/JI da Baixa da Banheira Nº3 Duplo 08h 00m – 13h 00m 13h 30m – 18h 30m

EB1 Nº6 da Baixa da Banheira Normal e Duplo

08h 00m – 13h 00m 13h 30m – 18h 30m 09h 00m – 12h 00m 13h 30m – 15h 30m

MATRIZ CURRICULAR - 1º CICLO DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

Componentes do Currículo

EDUC

AÇÃO

PAR

A A

CIDA

DANI

A

Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: Língua Portuguesa Matemática Estudo do Meio Expressões: Artísticas Físico-Motoras

8h

(incluindo 1h diária para a leitura) 7h

5h

(metade para o Ensino Experimental das Ciências)

5h (para serem geridas de forma flexível nas áreas das expressões e restantes

áreas curriculares)

Formação Pessoal e Social

Áreas curriculares não disciplinares (a): Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

25 horas Área curricular disciplinar de frequência facultativa: Educação Moral e Religiosa 1 hora

Total: 26 horas Actividades de enriquecimento (b) 2 horas

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a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular de turma;

b) As actividades de carácter facultativo, incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira.

3.6.3.3. 2º e 3º Ciclos

As actividades lectivas decorrem de 2ª a 6ª feira, em dois períodos distintos, o da manhã e o da tarde, com a seguinte distribuição:

8h 15m - 9h 45m 08h 15m - 09h 00m 09h 00m - 09h 45m

10h 05m -11h 35m 10h 05m - 10h50m 10h 50m - 11h 35m

11h 45m -13h 15m 11h 45m- 12h30m 12h30m - 13h 15m

13h30m –15h 00m 13h30m - 14h15m 14h15m - 15h00m

15h 10m –16h 40m 15h 10m - 15h 55m 15h 55m - 16h 40m

17h 00m –18h 30m 17h 00m - 17h 45m 17h 45m - 18h 30m

As horas assinaladas a negrito correspondem aos toques. Os horários estão organizados em “blocos” de 90/45 minutos; cada “bloco” de 90 minutos

corresponde a um tempo dedicado a uma única disciplina ou a dois períodos de 45 minutos dedicados a disciplinas diferentes.

Os tempos lectivos de 90 minutos contribuem para fomentar o ensino experimental, promover um trabalho mais diversificado dos alunos na sala de aula, com menos interrupções diárias, favorecendo ainda a fixação das turmas por salas. Contudo, em determinadas disciplinas (MAT, CN, FQ, EVT, EM, EV, ET e EF) os alunos têm aulas em salas específicas.

Com esta distribuição dos tempos lectivos procura-se que o ambiente geral da Escola seja mais calmo, reduzindo as situações de conflito entre os alunos durante os intervalos e uma melhor gestão dos assistentes operacionais.

Existe um intervalo de 20 minutos a meio da manhã e a meio da tarde que permite um espaço/tempo de diálogo e lazer entre os alunos e entre os professores; entre os dois turnos, o da manhã e o da tarde, há um intervalo para almoço.

O esquema de funcionamento prevê que à 4ª feira no turno da tarde, não haja aulas, para a realização de reuniões pedagógicas (Conselho Pedagógico, Conselhos de Departamento, Conselhos de Grupo/Disciplina, Conselhos de Directores de Turma, Conselhos de Turma extraordinários e Reuniões Gerais de Professores).

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MATRIZ CURRICULAR - 2º CICLO DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45m e

blocos de 90m.

Componentes do Currículo

5.º Ano

6.º Ano Total Ciclo

EDUC

AÇÃO

PAR

A A

CIDA

DANI

A

Áreas Curriculares Disciplinares 13, 5 14 27, 5

Línguas e Estudos Sociais Língua Portuguesa Língua Estrangeira História e Geografia de Portugal

5

90m+90m 90m+45m+45m*

90m+45m

5, 5

90m+90m+45m 90m+45m 90m+45m

10,5

Matemática e Ciências Matemática Ciências da Natureza

3, 5

90m+90m 90m+45m

3, 5

90m+90m+45m* 90m+45m

7

Educação Artística e Tecnológica Educação Visual e Tecnológica Educação Musical

3

90m+90m 90m

3

90m+90m 90m

6

Educação Física Educação Física

1, 5

90m+45m

1, 5

90m+45m 3

FORM

AÇÃO

PES

SOAL

E S

OCIA

L Educação Moral e Religiosa (facultativa) Educ. Moral e Religiosa Católica

0, 5 45m

0, 5 45m

1

Áreas Curriculares Não Disciplinares 3 2, 5 5, 5 Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

90m 90m 90m

90m 90m 45m

Actividades de Enriquecimento (facult.) Total 17 17 34

* Os 45 min a decidir pela Escola foram atribuídos no 5.º ano a Língua Estrangeira e no 6.º ano a Matemática.

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DESENHO CURRICULAR – 3.º CICLO DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45m e

blocos de 90m.

Componentes do Currículo

7.ºAno

8.ºAno

9.ºAno

Total Ciclo

EDUC

AÇÃO

PAR

A A

CIDA

DANI

A

Áreas Curriculares Disciplinares 15 15 15 45 Língua Portuguesa

Língua Portuguesa 2

90m+90m 2

90m+90m 2

90m+90m 6

Línguas Estrangeiras LE I (Inglês) LE II (Francês)

3 90m+45m 90m+45m

2,5 90m+45m * 90m+45m

2,5 90m+45m 45m+45m

8

Ciências Humanas e Sociais História Geografia

2 90m+45m * 45m+45m

2,5 45m+45m 90m+45m

2,5 90m + 45m 45m+45m

7

Matemática Matemática

2 90m+90m

2 90m+90m

2 90m+90m 6

Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química

2 90m 90m

2 90m 90m

2, 5 90m

90m+45m 6, 5

Educação Artística Educação Visual Educação Tecnológica/Expressão Artística ou Dramática

2 90m a)

90m a)

2 90m a)

90m a)

1, 5

90m+45m b)

5, 5

Educação Física Educação Física

1, 5 90m+45m

1, 5 90m+45m

1, 5 90m+45m 4, 5

Introdução às T.I.C. ---- 1 90m

1 90m 2

FORM

AÇÃO

PES

SOAL

E

SOCI

AL

Educação Moral e Religiosa (facultativa) Educ. Moral e Religiosa Católica

0, 5 45m

0, 5 45m

0, 5 45m 1, 5

Áreas Curriculares Não Disciplinares 2, 5 1, 5 2 6 Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

90m 90m 45m

---- 90m 45m

90m 45m 45m

Actividades de Enriquecimento(facultativa) Total 17,5 17,5 18 53

a) Nos 7.º e 8.º anos os alunos têm Educação Visual ao longo do ano lectivo e numa organização

partilhada equitativamente ao longo de cada ano, Educação Tecnológica e uma outra disciplina da área da Educação Artística (Expressão Dramática e Expressão Plástica)

b) No 9.º ano os alunos escolhem livremente uma única disciplina, entre as ofertas da Escola nos domínios Artístico e Tecnológico.

* Os 45min a decidir pela Escola, foram atribuídos no 7.º ano a História e no 8.º ano a Língua Estrangeira I (Inglês).

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3.6.4. Orientações para a Distribuição do Serviço Lectivo e Não Lectivo

A distribuição do serviço lectivo e não lectivo não é uma tarefa simples, havendo muitos factores a ter em conta, nomeadamente:

• Continuidade pedagógica

Este factor permite a prossecução do trabalho envolvido com a turma, encurtando significativamente o período inicial de adaptação mútua. A continuidade dos professores tem a vantagem adicional de assegurar a estabilidade do conselho de turma, contribuindo para:

- um maior conhecimento da realidade familiar, descodificando assim dificuldades dos alunos e, permitindo gerir melhor a relação com os pais;

- um maior conhecimento dos alunos e, consequentemente, uma maior capacidade de prevenção das situações, quer académicas, quer comportamentais, a ter em conta;

- a possibilidade de actuar desde o início do ano nos casos de maior dificuldade escolar, indicando desde cedo, os alunos que necessitem de medidas de apoio.

Como é óbvio, a continuidade pedagógica pode ser salutarmente quebrada, quer por problemas relativos à gestão dos recursos humanos da Escola, quer em situações excepcionais, em que surjam incompatibilidades com a turma ou em que os alunos estejam a ser prejudicados no seu percurso educativo.

• Promoção da afectação dos professores a um número limitado de turmas

É benéfica a concentração do trabalho dos professores num número limitado de turmas, por oposição à desmultiplicação da sua atenção por muitas turmas, o que equivale a muitos alunos. Contudo, verifica-se sempre dificuldades em algumas disciplinas, particularmente naquelas que pressupõem uma carga horária semanal mais reduzida.

• Distribuição do serviço não lectivo de acordo com as disciplinas leccionadas e perfil do professor

As horas de componente não lectiva de trabalho de estabelecimento de cada docente são geridas de uma forma eficiente e atribuídas consoante as necessidades. Esta gestão permite que aos docentes sejam atribuídas actividades não lectivas de acordo com o seu perfil, gostos e competências, não forçando todos os professores a fazerem “um pouco de tudo”, o que implica quase sempre que se vejam obrigados a desenvolver actividades fora da sua área de competência. Esta prática aumenta a satisfação do docente e, consequentemente, a qualidade das actividades lectivas e não lectivas dos alunos.

• Elaboração de horários

A elaboração dos horários dos docentes, condicionada pelos horários dos alunos, deverá ser realizada em defesa da qualidade do ensino e dos legítimos interesses dos alunos, mas deverão também

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ser tidas em conta as necessidades dos professores e os tempos de articulação dos departamentos. Neste âmbito há a considerar:

- Registo nos horários do período de trabalho conjunto: A 4ª feira à tarde sem actividades lectivas na escola–sede, constitui um tempo facilitador da desejável interacção entre professores da mesma disciplina/departamento/conselho de turma, etc.

- Flexibilidade na elaboração dos horários, de modo a acomodar necessidades dos

professores: A flexibilidade na elaboração dos horários dos professores, no sentido da optimização dos períodos de permanência na escola, contribui para a diminuição do absentismo e para um maior nível de satisfação dos docentes, não podendo ser comprometidos os horários dos alunos ou a qualidade do Projecto Educativo.

3.6.5. Orientações Para a Elaboração de Horários 3.6.5.1. Horários dos Alunos

Os horários para as crianças da Educação Pré-Escolar são obrigatoriamente os do regime normal. Para os alunos do 1º Ciclo os horários são elaborados tendo em conta o número de salas

disponíveis em cada escola, dando-se preferência ao maior número possível de turmas em regime normal. Os horários dos alunos dos 2º e 3º Ciclos são elaborados de acordo com as seguintes

orientações: • Devem ter uma distribuição lectiva equilibrada, de modo que não existam dias muito

sobrecarregados; • Nos dias com maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição onde se

integrem disciplinas teóricas e disciplinas práticas; • O número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos por dia (ou seja 8 tempos

lectivos; • As disciplinas de Línguas Estrangeiras e de Educação Física não devem ser leccionados em

dias seguidos; • As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 1 hora depois de terminado o período que a

escola definiu para o almoço; • Sempre que as actividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o intervalo do

almoço não poderá ser inferior a 1 hora.

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3.6.5.2. Horários dos Professores 3.6.5.2.1. Componente Lectiva

• Serviço efectivamente lectivo - O serviço lectivo corresponde ao tempo de leccionação das diferentes áreas/disciplinas do currículo;

• Serviço não lectivo - O desempenho de cargos de orientação e supervisão pedagógica não consiste em trabalho curricular com os alunos em contexto de sala de aula, logo, não é serviço lectivo;

- cada docente deve prestar um bloco de 90 minutos na componente não lectiva de estabelecimento, que corresponde a 2 horas na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo;

- a este número juntam-se as horas de que o docente usufrui ao abrigo do art.º 79º, no caso dos professores dos 2º e 3º Ciclos;

- o desempenho de cargos é exercido nas horas a que o docente tem direito ao abrigo do art.º 79º ou nas horas estipuladas para a componente não lectiva de estabelecimento;

- quando o docente não dispõe das horas referidas no parágrafo anterior, porque ainda não tem direito à redução, ou porque já está a utilizar essas horas noutras funções terá direito à redução da componente lectiva, utilizando-se as horas do crédito da escola;

- exceptuam-se as seguintes situações: a) com crédito próprio:

DT – 2h Professor responsável por grupo/equipa do Desporto Escolar

b) com crédito próprio, mas exercidas prioritariamente nas horas da componente não lectiva → só quando essas horas forem insuficientes, é que haverá lugar à redução da componente lectiva:

Coordenador de Departamento – 6 a 8 horas Coordenadores de Escola – 20 horas Assessores – 22 horas Professor Bibliotecário – redução total ou lecciona apenas 1

turma Professores da Equipa PTE – 18h Professores Avaliadores – 1h por cada 3 professores a avaliar

na componente científico-pedagógica; c) com crédito da escola, caso não tenha horas disponíveis do art.º 79º e/ou da

componente não lectiva de estabelecimento: Delegado de Disciplina Coordenador de Directores de Turma Membro da Equipa da BE Coordenador do Desporto Escolar Director de Instalações Coordenador de Clubes e Projectos Presidente do Conselho Geral

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• Cargos de gestão - Os cargos de Director, Subdirector e Adjuntos, não são cargos de orientação educativa, pelo que implicam uma redução da componente lectiva, ao abrigo de legislação própria;

• Apoios - A primeira responsabilidade pela recuperação de um aluno com dificuldades é do

docente titular da disciplina. Para poder prestar apoio aos seus alunos, o docente tem no seu horário 90 ou 45m (horas do TOA); se essas horas forem insuficientes, as escolas devem recorrer:

- Aos docentes com horário zero ou com insuficiência de tempos lectivos - Às horas do crédito da escola

• Dispensa da componente lectiva – Os docentes com dispensa da componente lectiva prestam

35 h de serviço em tarefas próprias da componente não lectiva. 3.6.5.2.2. Componente não lectiva

O trabalho a realizar na componente não lectiva a nível de escola pode compreender: - Desempenho de cargos de natureza pedagógica - Colaboração em actividades de complemento curricular - Substituição de outros docentes - Supervisão pedagógica das Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo - Dinamização do Apoio ao Estudo no 1º Ciclo.

3.7. Avaliação dos Alunos 3.7.1. Finalidades

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha

sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.

A avaliação visa: Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,

permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma; Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no final de

cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa interna e externa; Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de

decisões para o seu aperfeiçoamento.

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3.7.2. Objecto

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, expressas no projecto curricular de Escola e no projecto curricular de turma, por ano de escolaridade.

As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente, no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares. 3.7.3. Princípios

A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios:

Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;

Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados; Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação

regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa; Valorização da evolução do aluno; Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e

da explicitação dos critérios adoptados; Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

3.7.4. Modalidades de Avaliação

Constituem modalidades de avaliação:

Avaliação Diagnóstica – realizada no início de cada ano lectivo, deve articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos e de facilitação da sua integração.

Avaliação Formativa – assume um carácter contínuo e sistemático, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, adequados à diversidade de aprendizagens.

Avaliação Sumativa Interna - ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada ciclo, sendo da responsabilidade do Conselho de Docentes/Turma; tem como finalidades informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada área curricular disciplinar e não disciplinar e tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno; a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se:

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• 1º Ciclo: numa menção qualitativa de Fraco, Não Satisfaz, Satisfaz Pouco, Satisfaz,

Satisfaz Bastante e Excelente, nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;

• 2º e 3º Ciclos: numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas; numa menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas

áreas curriculares não disciplinares;

Avaliação Sumativa Externa - é da responsabilidade do Ministério da Educação; compreende a realização de exames nacionais no 9.ºAno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3.º ciclo. A não realização dos exames nacionais implica a retenção do aluno no 9.º Ano de escolaridade.

3.7.5. Efeitos da Avaliação

Os alunos do 1º Ano de escolaridade ficam retidos apenas por absentismo.

2º e 3º Anos

Áreas Curriculares com Níveis inferiores a Satisfaz

Áreas Curriculares Não Disciplinares Efeitos: O aluno...

Língua Portuguesa + Matemática Satisfaz Não Satisfaz

Não Transita

Língua Portuguesa ou Matemática + Estudo do Meio

Satisfaz Não Satisfaz

Não Transita ou Transita (por unanimidade dos professores da EP ou por maioria dos professores na reunião do CD)

Língua Portuguesa ou Matemática + Expressões Artísticas

Satisfaz Transita

Não Satisfaz Não Transita ou Transita (por unanimidade dos professores da EP ou por maioria dos professores em reunião de CD)

Estudo do Meio + Expressões Artísticas

Satisfaz Não Satisfaz

Transita

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Final do 1º Ciclo – 4º Ano - de acordo com o Despacho Normativo Nº1/2005 –

Áreas Curriculares com

Níveis inferiores a Satisfaz Áreas Curriculares Não Disciplinares Efeitos: O aluno fica...

Língua Portuguesa + Matemática Satisfaz Não Satisfaz

Não Aprovado

Língua Portuguesa ou Matemática + Estudo do Meio

Satisfaz Não Satisfaz

Não Aprovado ou Aprovado (por unanimidade dos professores da EP ou por maioria dos professores na reunião do CD)

Língua Portuguesa ou Matemática + Expressões Artísticas

Satisfaz Aprovado

Não Satisfaz Não Aprovado ou Aprovado (por unanimidade dos professores da EP ou por maioria dos professores em reunião de CD)

Estudo do Meio + Expressões Artísticas

Satisfaz Não Satisfaz

Aprovado

Final do 2.º Ciclo – 6.ºAno - de acordo com o Despacho Normativo Nº1/2005 -

Disciplinas com níveis

inferiores a 3 Área de Projecto Efeitos: O aluno fica...

Língua Portuguesa + Matemática Satisfaz

Não Aprovado ou Aprovado (por unanimidade dos professores do CT ou por 3

2 dos professores numa 2ª reunião do CT)

Língua Portuguesa + Matemática Não Satisfaz Não Aprovado

2 Disciplinas, excepto LP + MAT (cumulativamente) Não Satisfaz

Não Aprovado ou Aprovado (por unanimidade dos professores do CT ou por 3

2 dos professores numa 2ª reunião do CT)

3 Disciplinas, excepto LP + MAT (cumulativamente) Satisfaz

Não Aprovado ou Aprovado (por unanimidade dos professores do CT ou por 3

2 dos professores numa 2ª reunião do CT)

3 Disciplinas Não Satisfaz Não Aprovado

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5º, 7º e 8ºAnos - por decisão do Conselho Pedagógico de 27/01/05 -

Disciplinas com níveis

inferiores a 3 Área de Projecto Efeitos: O aluno fica...

2 Disciplinas quaisquer Não Satisfaz Retido ou Progride (por decisão maioritária dos professores do CT)

3 Disciplinas quaisquer Satisfaz Retido ou Progride (por decisão maioritária dos professores do CT)

3 ou + Disciplinas quaisquer Não Satisfaz Retido

9ºAno Avaliação Sumativa Interna - Admissão aos Exames Nacionais

São admitidos aos exames nacionais do 9ºAno todos os alunos, excepto os que, após a avaliação sumativa interna, no final do 3º período, se enquadrem nas seguintes condições:

9ºAno – Final do 3ºCiclo Avaliação Sumativa Externa – Após os Exames Nacionais

Disciplinas com níveis inferiores a 3

Área de Projecto Efeitos: o aluno fica …

Língua Portuguesa = 1 + Matemática = 1 Satisfaz ou Não Satisfaz Não Admitido a exame

1 Disciplina qq = 1 ou 2 + LP ou Mat = 1 Não Satisfaz Não Admitido a exame

2 Disciplinas qq = 1 ou 2 + LP ou Mat = 1 Satisfaz ou Não Satisfaz Não Admitido a exame

2 Disciplinas qq = 1 ou 2 (desde que nenhuma delas seja LP e Mat) Não Satisfaz Não Admitido a exame

3 Disciplinas qq = 1 ou 2 (desde que nenhuma delas seja LP e Mat) Satisfaz Não Admitido a exame

4 Disciplinas qq = 1 ou 2 Satisfaz ou Não Satisfaz Não Admitido a exame

Disciplinas com níveis inferiores a 3

Área de Projecto Efeitos: o aluno fica …

Língua Portuguesa e Matemática

Satisfaz ou Não Satisfaz Não Aprovado

2 Disciplinas qq Não Satisfaz Não Aprovado

3 ou + Disciplinas qq Satisfaz ou Não Satisfaz Não Aprovado

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3.7.6. Instrumentos de Avaliação

São utilizados diversos instrumentos, de acordo com a natureza das disciplinas/áreas disciplinares, que visam avaliar as competências dos alunos nos diferentes domínios. Cada disciplina/área disciplinar, de acordo com as orientações do respectivo departamento curricular, selecciona entre os vários instrumentos aqueles que melhor se adequam aos seus objectivos:

Observação directa do aluno Assiduidade Pontualidade Comportamento Comparência com os materiais necessários para a aula (caderno diário, manual e

outros materiais) Utilização adequada desses materiais Realização das actividades propostas Cumprimento de tarefas Observação do caderno diário Observação do portefólio

Fichas de Leitura Fichas de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa Questões de Aula Trabalhos de pesquisa Trabalhos individuais e de grupo Registos e Relatórios Intervenções orais …

3.7.7. Escala de Avaliação e Menções

A escala de avaliação e as menções qualitativas a aplicar nos diversos instrumentos utilizados para avaliar os alunos são as seguintes:

1º, 2º e 3ºCiclos

Percentagem Menção Qualitativa

0% a 19% Fraco

20% a 49% Não Satisfaz

50% a 54% Satisfaz pouco

56% a 69% Satisfaz

70% a 89% Satisfaz Bastante

90% a 100% Excelente

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3.7.8. Critérios de Avaliação 3.7.8.1. Educação Pré-Escolar

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implica procedimentos adequados à especificidade da actividade educativa no Jardim de Infância, tendo em conta a eficácia das respostas educativas.

Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da acção, sendo esta baseada num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo educativo às necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução.

A avaliação visa: • apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as

necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a melhorar as estratégias de ensino/aprendizagem;

• reflectir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;

• envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao desenvolvimento da actividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;

• contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões, planear a acção;

• conhecer a criança e o seu contexto, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

ÁREAS DE CONTEÚDO ASPECTOS A AVALIAR

FORMAÇÃO PESSOAL E

SOCIAL DOMÍ

NIO

Conhecimento de Si

• Reconhecimento da identidade própria • Conhecimento de relações de parentesco • Reconhecimento de laços de pertença social e cultural • Manifestação de gostos e preferências • Expressão de sentimentos e sensações

Autonomia

• Organização pessoal • Tomada de decisão • Construção de projectos pessoais de aprendizagem • Persistência nas tarefas • Utilização dos materiais • Compreensão e antecipação das rotinas • Sentido crítico

Relação com os outros

• Cooperação e participação na vida do grupo • Respeito pelo outro • Respeito pelas regras do grupo

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• Facilidade em ouvir o outro e esperar pela sua vez • Aceitação e prossecução de tarefas • Desenvolvimento de trabalho em grupo e a pares • Gosto em ajudar

EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

DOMÍ

NIO

Expressão

Motora

• Formas de utilizar e sentir o corpo • Construção do esquema corporal • Motricidade fina/Motricidade global • Interiorização de regras

Dramática

• Evolução do jogo simbólico • Construção de personagens • Construção progressiva do jogo dramático • Utilização da mímica e gestualidade • Criatividade

Musical

• Sensibilidade acústica • Sentido rítmico • Exploração do carácter musical das palavras • Criatividade

Plástica

• Exploração criativa dos materiais • Domínio de técnicas • Modos de expressão e comunicação • Sentido estético

Linguagem Oral

• Interesse em comunicar verbalmente • Fluência e clareza no discurso • Transmissão de informação contextualizada e pertinente • Verbalização de acontecimentos, ideias e sentimentos • Exploração do carácter lúdico da linguagem

Abordagem à Leitura e à

Escrita

• Construção de um projecto de leitor/escritor • Compreensão da natureza do código escrito • Compreensão da funcionalidade do código escrito

Matemática

• Sentido do número e organização de dados • Construção de padrões • Apropriação de noções de espaço e de tempo • Domínio de conceitos relacionados com pesar e medir • Utilização de materiais • Resolução de problemas

CONHECIMENTO

DO MUNDO

• Construção do pensamento científico • Domínio de conhecimentos nas diferentes áreas sociais e culturais • Apropriação de conceitos • Recurso à metodologia de investigação • Recurso à metodologia experimental

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3.7.8.2. 1º, 2º e 3º Ciclos

Os parâmetros a ter em conta na avaliação dos alunos dos três ciclos de escolaridade estão distribuídos por dois domínios:

Atitudes e Valores Capacidades e Aptidões.

DOMÍNIOS 1º, 2º E 3º CICLOS

Atitudes e Valores 30% (excepto Língua Portuguesa e Matemática do 3º Ciclo – 20%)

Capacidades e Aptidões 70% (excepto Língua Portuguesa e Matemática do 3º Ciclo – 80%)

No domínio Atitudes e Valores os indicadores são comuns aos alunos dos três ciclos de

escolaridade:

Domínio Área Curricular Parâmetros Indicadores

- Aspectos a considerar -

Atitu

des e

Valo

res

Todas

Cumprimento de normas

30%

• É assíduo e pontual • Respeita os professores • Respeita os colegas • Respeita os funcionários • Cumpre as regras de funcionamento do espaço/aula de

acordo com o Regulamento Interno • Utiliza o equipamento escolar adequadamente • Apresenta postura correcta na sala de aula • Respeita a diferença de opiniões • Faz-se acompanhar diariamente pelo cartão da escola e pela

caderneta escolar

Empenho e Responsabilidade

• Está atento e concentrado • É organizado durante a realização das actividades • Traz o material necessário para as aulas e utiliza-o

adequadamente • Cumpre as tarefas propostas nos prazos estabelecidos • Participa de forma organizada e esclarece as suas dúvidas de

forma oportuna • Coopera nos trabalhos de grupo/projecto • É autónomo • Revela criatividade • Responsabiliza-se pelos seus actos e decisões • Manifesta atitudes de solidariedade em relação aos outros • Respeita os compromissos assumidos • Manifesta curiosidade e gosto por experimentar, fazer e

investigar • Apresenta flexibilidade para aceitar o erro e a incerteza

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No domínio Capacidades e Aptidões os indicadores diferem de acordo com a área disciplinar/disciplina/área não disciplinar e com o ciclo de escolaridade: 1ºCiclo

Áreas Competências Especificas

Indicadores - Aspectos a considerar -

Língua Portuguesa

Compreensão do oral

70%

• Consegue exprimir-se oralmente • Compreende e aplica o vocabulário activo • Identifica os fonemas dados (1º ano) • Lê com expressividade e entoação • É capaz de interpretar o que lê • Revela domínio progressivo da técnica da escrita • Escreve com correcção ortográfica • Aplica regras de funcionamento da Língua (3º e 4º anos)

Expressão oral

Leitura

Expressão escrita

Conhecimento explicito

Matemática

Conhecimento e Compreensão de Conceitos e Procedimentos

70%

• Compreende a representação dos números • Lê e escreve números • Domina as técnicas de cálculo (cálculo mental e operações matemáticas) • É capaz de resolver problemas • Conhece as noções básicas de geometria • Conhece grandezas e medidas • Utiliza vocabulário referente à situação no espaço e às propriedades dos

objectos

Raciocínio Matemático

Resolução de Problemas

Comunicação Matemática

Estudo do Meio

Contextualização

70%

• Compreende os princípios elementares do Meio Social • Compreende elementos básicos do Meio Físico • Situa no tempo acontecimentos • Ordena e compara acontecimentos • Conhece a sua identidade • Conhece a realidade envolvente • Conhece o seu património histórico (3º e 4º anos) • Problematiza situações concretas do seu meio • Domina técnicas simples de recolha de dados • Revela capacidade de experimentação

Temporalidade

Compreensão histórica

Tratamento de informação/Utilização de fontes

Expressão Plástica

Comunicação visual Elementos da forma Compreensão técnica Utilização do processo tecnológico

70% • Desenvolve destreza manual • Realiza tarefas específicas com preocupação de rigor • Explora vários materiais com criatividade

Expressão Musical

Interpretação e comunicação Criação e experimentação Percepção sonora e musical Culturas musicais nos contextos

70%

• Explora diferentes códigos e convenções musicais • Explora ideias sonoras e musicais • Aplica situações adquiridas a situações novas • Identifica diferentes culturas musicais e os contextos onde se inserem

Expressão Dramática

Exploração dos instrumentos expressivos: corpo, voz e espaço

Exploração temática pela improvisação

70% • Participa nos jogos de comunicação verbal e não verbal • É capaz de construir personagens e dramatizar situações

Expressão Físico-Motora

Cooperação em tarefas e projectos

70% • Revela prestação motora • Progride/Evolui na aprendizagem

Relacionamento interpessoal e de grupo Realização autónoma de actividades Promoção de estilos de vida saudáveis

Page 60: Projecto Curricular

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- 60 -

Estudo

Acompanhado

Apropriação de métodos de estudo, trabalho e organização Desenvolvimento de atitudes e capacidades conducentes à autonomia

70%

• Apresenta os cadernos limpos e organizados • Apresenta material adequado e apropriado • Selecciona e organiza a informação • Trabalha individualmente, em pares e em grupo • Adquire técnicas de estudo • Participa na organização da sala • Revela capacidade para observar e ser observado

Área de Projecto

Identificação de problemas ou temas de pesquisa/intervenção Promoção da articulação de saberes

70%

• Participa na escolha dos temas • É capaz de dar opinião • Sabe escutar as opiniões dos colegas • É capaz de recolher e organizar a informação • É capaz de transmitir a informação oralmente e por escrito

Formação Cívica

Participação na vida cívica de forma critica e responsável. Respeito pela diversidade cultural, religiosa ou outra. Cooperação com outros de forma interessada, activa e responsável.

70%

• Sabe reconhecer boas e más atitudes • Sabe respeitar a opinião dos colegas • Sabe respeitar os adultos • Revela capacidades de desenvolvimento do sentido crítico • Sabe esperar a sua vez de falar • É capaz de praticar atitudes de respeito pelo meio ambiente • Sabe respeitar a cultura de outros povos • Sabe participar em debates

2ºCiclo

Área Curricular Competências específicas Indicadores

- Aspectos a considerar -

Língua Portuguesa

Compreensão do oral

70%

• Selecciona e retém a informação necessária a um determinado objectivo, na compreensão de diferentes géneros do oral

• Conhece o vocabulário e as estruturas gramaticais do Português padrão que permitem seleccionar e reter informação em função do objectivo visado

Expressão oral

• Utiliza recursos prosódicos e pragmáticos adequados ao objectivo visado

• Conhece o vocabulário preciso e a complexidade gramatical requerida para narrar situações vividas e imaginadas, elaborar relatos e formular perguntas

Leitura • Lê com autonomia, velocidade e perseverança • Conhece estratégias diversificadas para procurar e seleccionar

informação a partir de material escrito

Expressão escrita • Produz textos escritos adequados ao objectivo, à situação e ao

destinatário • Conhece das técnicas fundamentais da escrita compositiva

Conhecimento explícito • É capaz de fazer reflexão linguística com objectivos instrumentais e

atitudinais • Conhece sistematizadamente aspectos fundamentais da estrutura e do

uso do Português padrão

Inglês Compreensão Ouvir/Ver textos orais e audiovisuais

70%

• Identifica acções/tarefas a realizar a partir de instruções orais recebidas • Compreende informações a partir de textos informativos orais • Compreende informações a partir de diálogos informativos • Identifica personagens/objectos/lugares a partir da sua descrição oral • Identifica sequências de acontecimentos em narrativas orais • Identifica traços culturais das comunidades de Língua Inglesa • Estabelece afinidades entre a cultura de origem e a estrangeira

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Ler textos escritos

• Identifica acções/tarefas a realizar a partir de instruções escritas recebidas

• Compreende informações a partir de textos informativos escritos • Compreende informações a partir de textos/diálogos informativos • Identifica personagens/objectos/lugares a partir da sua descrição escrita • Identifica sequências de acontecimentos em narrativas escritas • Identifica traços culturais das comunidades de Língua Inglesa • Estabelece afinidades entre a cultura de origem e a estrangeira

Interacção

Ouvir/Falar em situações de comunicação

• Participa em conversas sobre assuntos do quotidiano • Participa em conversas no contexto das actividades da aula • Apresenta-se e apresenta outros • Recebe/produzi mensagens em situações de relação interpessoal e

social • Adequa os comportamentos comunicativos ao contexto cultural e ao

destinatário

Ler/Escrever em situações de comunicação

• Participa em conversas sobre assuntos do quotidiano • Participa em conversas no contexto das actividades da aula • Apresenta-se e apresentar os outros • Recebe/produz mensagens em situações de relação interpessoal e

social • Adequa os comportamentos comunicativos ao contexto cultural e ao

destinatário

Produção

Falar/Produzir textos escritos

• Realiza relato oral de acontecimentos da vida quotidiana • Realiza descrição oral de personagens/objectos/lugares com ou sem

apoio visual • Expõe pontos de vista e informações diversificadas; • Reproduz/recria textos diversos • Cria textos a partir de suportes diversificados • Adequa os comportamentos comunicativos ao contexto cultural e ao

destinatário

Escrever/Produzir textos orais

• Realiza relato escrito de acontecimentos da vida quotidiana; • Realiza descrição escrita de personagens/objectos/lugares com ou sem

apoio visual • Expõe pontos de vista e informações diversificadas • Reproduz/recria textos diversos • Regista informações recolhidas • Cria textos a partir de suportes diversificados • Adequa os comportamentos comunicativos ao contexto cultural e ao

destinatário

História e Geografia de

Portugal

Compreensão Histórica

Temporalidade

70%

• Situa no tempo acontecimentos • Cria e interpreta barras cronológicas • Ordena e compara factos e situações • Utiliza unidades de referência temporal

Espacialidade • Localiza no espaço acontecimentos • Elabora e interpreta mapas • Compara plantas, mapas, tabelas e gráficos

Contextualização

• Conhece eventos e processos históricos • Identifica aspectos de ordem económica, social, política, religiosa e

cultural • Distingue causas e consequências de acontecimentos e factos • Relaciona acontecimentos e processos históricos

Comunicação • Utiliza vocabulário específico da disciplina • Produz e interpreta textos escritos, materiais iconográficos, mapas,

tabelas, quadros e frisos cronológicos • Recria situações históricas de forma dramática

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- 62 -

Tratamento de Informação/Utilização de fontes

• Recolhe e trata informação • Distingue fontes históricas diversas • Selecciona informação fundamental de um documento • Interpreta documentos variados • Relaciona e aplica conceitos históricos • Realiza trabalhos de pesquisa individual ou em grupo

Matemática

Conhecimento e Compreensão de Conceitos e Procedimentos

70%

• Conhece e compreende conceitos matemáticos • Conhece e compreende procedimentos matemáticos • Compreende o modo como os conceitos matemáticos se relacionam • Reconhece relações entre a matemática e outros conextos • Conhece a terminologia e representações matemáticas

Raciocínio Matemático • Compreende uma linha de raciocínio • Estrutura o pensamento de forma lógica • Pesquisa, selecciona, organiza e analisa informações • Coloca questões e expõe ideias com objectividade

Resolução de Problemas

• Analisa a estrutura de um problema • Verifica e interpreta criticamente os resultados • Define estratégias de resolução de uma situação matemática • Aplica conceitos matemáticos a outros contextos • Utiliza relações entre conceitos matemáticos • Utiliza adequadamente instrumentos e métodos de trabalho

Comunicação Matemática

• Comunica com correcção e clareza, por escrito e oralmente • Utiliza adequadamente representações e terminologias matemáticas • Avalia e analisa as estratégias utilizadas pelos outros • Interpreta e prevê resultados • Interpreta informação/dados • Utiliza clareza e rigor na execução e escrita de procedimentos

matemáticos

Ciências da Natureza

Conhecimento

Substantivo

70%

• Adquire conhecimento científico • Interpreta e compreende leis e modelos científicos • Analisa e discute evidências e situações problemáticas • Reconhece as limitações da ciência e da tecnologia • Avalia resultados experimentais • Elabora e interpreta representações gráficas • Analisa e debate relatos de descobertas científicas nos quais se

evidencia a influência da sociedade na Ciência e a forma de trabalhar dos cientistas

• Confronta as explicações científicas com as do senso comum

Processual

Epistemológico

Raciocínio

• Resolve problemas • Interpreta dados • Formula problemas e hipóteses • Prevê e avalia resultados • Estabelece comparações • Realiza inferências, generalizações e deduções

Comunicação

• Utiliza linguagem científica correctamente • Interpreta fontes de informação diversa distinguindo o essencial • Representa a informação de diferentes modos • Expõe, argumenta e defende ideias • Produz textos escritos e orais que evidenciam uma estrutura lógica • Utiliza meios diversos de apresentação de resultados e de pesquisa

Educação Visual e

Tecnológica Comunicação visual

• Interpreta mensagens na leitura de formas visuais • Produz objectos plásticos explorando temas, ideias e situações • Concebe objectos gráficos aplicando regras da comunicação visual -

composição, relação forma – fundo, módulo – padrão • Compreende e interpreta símbolos e sistemas de sinais visuais • Aplica regras da apresentação gráfica convencional em lettering,

desenho geométrico, mapas, esquemas e gráficos

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- 63 -

Elementos da forma

• Compreende as posições relativas entre o observador e os objectos percepcionados

• Reconhece processos de representação do espaço a duas dimensões: sobreposição, tamanho relativo dos objectos, textura, luz/cor e perspectiva linear

• Organiza com funcionalidade e equilíbrio visual dos espaços bidimensionais e tridimensionais

• Utiliza elementos definidores da forma - ponto, linha, plano, volume, luz/cor, textura e estrutura - nas experimentações plásticas

• Compreende a estrutura das formas percepcionadas, relacionando as partes com o todo e entre si

• Relaciona as formas naturais e ou construídas com as respectivas funções, materiais que as constituem e técnicas

• Compreende a relação entre luz e cor, síntese subtractiva, qualidade térmica e contraste

• Cria composições bidimensionais e tridimensionais a partir da observação e da imaginação, utilizando expressivamente os elementos da forma

Tecnologia e sociedade

• Utiliza diferentes saberes (científicos, técnicos, históricos, sociais), para entender a sociedade no desenvolvimento e uso da tecnologia

• Reconhece a importância dos desenvolvimentos tecnológicos fundamentais

• Entende a inter-relação entre tecnologia, sociedade e meio ambiente; • Distingue modos de produção (artesanal e industrial) • Compreende e distingue os efeitos benéficos e nefastos da tecnologia

na sociedade e no meio ambiente • Sabe que os recursos naturais devem ser respeitados e utilizados

responsavelmente • Reconhece os perigos de algumas tecnologias e produtos a fim de os

controlar ou evitar

Processo Tecnológico • Distingue um objecto de produção artesanal de um objecto de produção

industrial • Observa, interpreta e descreve soluções técnicas

Conceitos, Princípios e Operadores Tecnológicos

• Estabelece analogias entre as funções das estruturas nas "coisas naturais" e os artefactos no mundo construído

• Analisa diferentes tipos de estruturas existentes em diferentes momentos da história

• Identifica a partir da observação directa alguns dos esforços a que está submetida uma estrutura

• Reconhece que muitas estruturas são constituídas pela montagem de elementos muito simples

• Identifica alguns elementos básicos constituintes de estruturas resistentes

• Conhece as duas grandes famílias de movimento - movimento circular e movimento rectilíneo

• Constrói mecanismos simples que utilizem os operadores mecânicos do movimento

• Conhece as fontes de energia, nomeadamente a energia hidráulica, eólica, geométrica, solar e mareomotriz

• Identifica os diferentes materiais básicos e algumas das suas principais aplicações

• Conhece a origem dos principais materiais básicos • Reconhece características físicas elementares e aptidão técnica dos

materiais básicos mais correntes • Selecciona os materiais adequados para aplicar na resolução de

problemas concretos • Selecciona e aplica os materiais tendo em conta as suas qualidades

expressivas/estéticas • Selecciona e aplica as ferramentas específicas aos materiais a

trabalhar • Descreve um objecto comum por meio de esquemas gráficos e figuras

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- 64 -

Educação Musical

Percepção sonora e musical

70%

• Compreende conceitos musicais de timbre, altura, ritmo, dinâmica e forma

• Compreende gráfica e simbolicamente a música • Identifica conceitos musicais na audição de trechos simples • Conhece elementos da notação musical/vocabulário específico • Escuta excertos musicais • Identifica diferentes secções numa obra

Interpretação e comunicação

• Aplica conceitos musicais de timbre, altura, ritmo, dinâmica e forma • Executa peças vocais e/ou instrumentais individualmente e em conjunto • Utiliza diferentes técnicas de produção sonora a nível vocal e

instrumental • Analisa trechos musicais

Criação e Experimentação • Compõe sequências sonoras • Explora, compõe, arranja, improvisa e experiencia materiais sonoros e

musicais com estilos, géneros, formas e tecnologias diferenciadas

Culturas Musicais nos Contextos • Identifica/compara estilos e géneros musicais, tendo em conta os

enquadramentos socioculturais • Enquadra o fenómeno musical em acontecimentos, tempos e lugares

Educação Física

Cooperação e empenhamento nos jogos e actividades propostas

70%

• Coopera nas situações de aprendizagem, fazendo acções favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional

• Respeita as regras de participação nas várias actividades/matérias, definidas pelos regulamentos; bem como as regras de funcionamento e segurança em espaços específicos (ginásios, transporte e manipulação de equipamentos)

• Revela atitude de empenho, perseverança, esforço e auto-disciplina nas actividades em que participa, Colectivas (jogos lúdicos/desportivos) e Individuais (Atletismo, Ginástica e Expressão)

• Analisa e interpreta as actividades físicas seleccionadas, utilizando as técnicas adequadas e compreendendo a sua organização e o respeito pela ética desportiva

Relacionamento interpessoal e de grupo

• Relaciona-se positivamente com os colegas, adversários e árbitro/professor

• Revela espírito desportivo, aceita e compreende a sensação de vitória e derrota, como possíveis nas actividades bem como na vida

• Adopta espírito de equipa nos jogos e ajuda os colegas menos aptos nas actividades propostas

• Aceita o apoio dos colegas nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como, as opções do outro e as dificuldades por ele reveladas

Compreensão dos factores de Aptidão Física

• Melhora o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas básicas, tais como, resistência de longa duração, força rápida, velocidade de reacção, frequência de movimentos/deslocamento, flexibilidade e destreza geral e específica

• Eleva a prestação individual na realização dos Testes de Condição física

• Conhece os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos factores de aptidão física

Criação de hábitos de manutenção da condição física e de estilos de vida saudáveis

• Compreende as relações entre exercício físico, recuperação, repouso e alimentação

• Conhece e aplica cuidados higiénicos e regras de segurança pessoal e dos companheiros

• Dá noções de controlo da condição física (níveis de frequência cardíaca e interpretação das tabelas dos testes de condição física), incentivando a prática regular e autónoma da Actividade Física

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- 65 -

Educação Moral e

Religiosa Católica

Formação Pessoal

70%

• Conhece-se a si próprio • Desenvolve a auto-estima • Vive a sexualidade como algo que faz parte do ser pessoa • Reconhece os seus direitos • Cumpre os seus deveres • Reconhece a interioridade como dimensão integrante do ser humano

que torna único no Universo

Formação Religiosa

• Investiga nos Evangelhos a mensagem de Jesus acerca das relações entre as pessoas

• Conhece a mensagem bíblica • Conhece a perspectiva cristã da Origem do Mundo e da Pessoa • Reconhece a dimensão espiritual da Pessoa • Reconhece a igual dignidade do homem e da mulher • Conhece a noção da família na Bíblia, no ensinamento da Igreja e nas

principais religiões • Compreende o Mandamento do Amor e a vida dos primeiros cristãos • Compreende o sentido cristão do Natal e da Páscoa

Formação Social

• Identifica e caracteriza os diferentes tipos de família • Reconhece os valores presentes na família • Reconhece a importância da família no seu crescimento • Reconhece-se como ser amado, numa relação de afectividade e

carinho • Colabora na vida familiar

Área de

Projecto

Identificação de problemas ou temas de pesquisa/intervenção

70%

• Presta atenção a situações e problemas, manifestando envolvimento e curiosidade

• Pesquisa informação seleccionando as fontes adequadas

Concepção, realização e avaliação de projectos

• Pesquisa, selecciona e organiza informação para a transformar em conhecimento mobilizável

• Responsabiliza-se por realizar integralmente uma tarefa • Apresenta e defende ideias próprias, dando espaço de intervenção aos

outros • Participa em actividades de grupo, revelando espírito crítico e

cooperação • Comunica o conhecimento adquirido, utilizando formas correctas e

diversificadas • Auto-avalia as aprendizagens realizadas, confrontando o trabalho

produzido com os objectos visados • Avalia o trabalho desenvolvido por si próprio e pelo grupo

Promoção da articulação de saberes

• Mobiliza saberes culturais, científicos e tecnológicos adquiridos • Participa em projectos de natureza trans e interdisciplinar

Estudo Acompanhado

Promoção do desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender

70%

• Adquire o gosto pelo trabalho e pelo estudo • Participa em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas

Apropriação de métodos de estudo, trabalho e organização

• Identifica, selecciona e desenvolve métodos de trabalho e de estudo • Consciencializa-se do modo como aprende

Desenvolvimento de atitudes e capacidades conducentes à autonomia

• Exprime dúvidas ou dificuldades • Formula opiniões e sugestões • Realiza actividades de forma autónoma, responsável e criativa • Reforça a auto-estima e a autoconfiança

Formação Cívica

Desenvolvimento da consciência cívica dos alunos

70%

• Participa na vida da escola, de forma livre, crítica e responsável • Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito

pelo seu trabalho e pelo dos outros • Discute, reflecte e opina sobre assuntos do quotidiano

Relacionamento interpessoal e de grupo

• Conhece normas, regras e modos de convivência, conducentes à sua integração no grupo/turma/escola/sociedade

• Responsabiliza-se pelas suas acções e assume as consequências

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- 66 -

Promoção do diálogo e da reflexão individual e colectiva

• Participa em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas e critérios de actuação, de convivência e de trabalho

• Apresenta e defende ideias próprias, dando espaço de intervenção aos outros

3ºCiclo

Área Curricular Competências específicas Indicadores

- Aspectos a considerar -

Língua Portuguesa

Compreensão do oral

80%

• Compreende formas complexas do oral • Selecciona e relaciona a informação em discursos variados • Utiliza estratégias linguísticas diversas da comunicação

Expressão oral • Exprime-se com fluência e adequação a contextos formais • Utiliza a expressão oral de forma ordenada e coerente • Emprega estratégias de adesão, oposição e de persuasão

Leitura • Lê com fluência • Selecciona estratégias de leitura • Interpreta, aprecia e relaciona textos de tipologias diversificadas

Expressão escrita • Escreve com correcção • Utiliza multifuncionalmente a escrita • Aplica as técnicas fundamentais da escrita compositiva

Conhecimento explícito • Utiliza as metodologias de análise da língua • Aplica os aspectos fundamentais da estrutura e do uso da Língua

Portuguesa

Inglês

Compreensão

Ouvir/Ver

70%

• Demonstra rapidez na decifração • Revela eficiência na extracção do significado ouvido

Ler • Demonstra rapidez na decifração • Revela eficiência na extracção do significado lido • Realiza inferências • Demonstra amplitude do vocabulário

Falar • Produz um discurso organizado • Apresenta riqueza e variedade do vocabulário • Evidencia correcção gramatical • Revela fluência Interacção

Escrever • Produz um discurso organizado • Apresenta riqueza e variedade do vocabulário • Evidencia correcção gramatical • Evidencia correcção ortográfica

Produção

Francês Compreensão Ouvir/Ver textos orais e audiovisuais 70%

• Identifica uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução

• Identifica informações em função de um objectivo preciso a partir de textos informativos e de diálogos usuais na vida quotidiana

• Identifica uma personagem, objecto, lugar a partir da sua descrição

• Reconhece numa narrativa os acontecimentos principais e as personagens

• Reconhece traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua

• Reconhece afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira

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Ler textos escritos

• Identifica uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução

• Identifica informações em função de um objectivo preciso a partir de textos informativos

• Identifica uma personagem, objecto, lugar a partir da sua descrição

• Identifica num texto narrativo, os acontecimentos e as personagens principais

• Identifica mensagens em textos de relação social e interpessoal. • Reconhece traços característicos da sociedade e da cultura das

comunidades que usam a língua • Reconhece afinidades/diferenças entre a cultura de origem e a

cultura estrangeira

Interacção

Ouvir/Falar em situações de comunicação

• Participa em conversas sobre assuntos do quotidiano e no contexto das actividades da aula

• Auto-apresenta-se e apresenta pessoas a partir de tópicos ou de elementos linguísticos

• Faz conversas telefónicas e entrevistas simuladas a partir de tópicos e/ou elementos linguísticos

• Adequa comportamentos comunicativos tendo em conta: os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; afinidades e diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira

Ler/Escrever em situações de comunicação

• Participa em conversas sobre assuntos do quotidiano e no contexto das actividades da aula

• Auto-apresenta-se e apresenta pessoas a partir de tópicos ou de elementos linguísticos

• Faz conversas telefónicas e entrevistas simuladas a partir de tópicos e/ou elementos linguísticos

• Adequa comportamentos comunicativos tendo em conta: os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; afinidades e diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira

Produção

Falar/Produzir textos escritos

• Relata episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de tópicos e/ou elementos linguísticos

• Descreve objectos, lugares, personagens com ou sem apoio visual ou linguístico

• Reproduz/recria textos de forma/conteúdo diversos • Adequa comportamentos comunicativos tendo em conta: os

traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; afinidades e diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira

Escrever/Produzir textos orais

• Narra episódios/acontecimentos da vida quotidiana a partir de suportes vários e/ou elementos linguísticos

• Descreve objectos, lugares, personagens a partir de vários suportes e/ou elementos linguísticos

• Regista informações recolhidas em fontes diversas • Adequa comportamentos comunicativos tendo em conta: os

traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; afinidades e diferenças entre a cultura de origem e a cultura estrangeira

História Compreensão Histórica

Temporalidade

70%

• Situa no tempo acontecimentos • Cria e interpreta barras cronológicas • Ordena e compara factos e situações • Utiliza unidades de referência temporal

Espacialidade • Localiza no espaço acontecimentos • Elabora e interpreta mapas • Compara plantas, mapas, tabelas e gráficos

Contextualização • Conhece eventos e processos históricos • Identifica aspectos de ordem económica, social, política, religiosa

e cultural

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- 68 -

• Distingue causas e consequências de acontecimentos e factos • Relaciona acontecimentos e processos históricos

Comunicação • Utiliza vocabulário específico da disciplina • Produz e interpreta textos escritos, materiais iconográficos,

mapas, tabelas, quadros e frisos cronológicos • Recria situações históricas de forma dramática

Tratamento de Informação/Utilização de fontes

• Recolhe e trata informação • Distingue fontes históricas diversas • Selecciona informação fundamental de um documento • Interpreta documentos variados • Relaciona e aplica conceitos históricos • Realiza trabalhos de pesquisa individual ou em grupo

Geografia

Localização

70%

• Localiza lugares em globos e/ou mapas de diferentes escalas • Completa e/ou constrói mapas de Portugal, da Europa e do

Mundo • Interpreta globos, mapas e plantas

Conhecimento dos lugares e regiões

• Utiliza vocabulário específico da disciplina • Aplica técnicas gráficas para apresentar a informação geográfica • Compara a distribuição de fenómenos naturais e humanos • Analisa casos concretos, utilizando técnicas e conhecimentos

geográficos

Dinamismo das inter-relações entre espaços

• Problematiza as inter-relações entre fenómenos naturais e humanos

• Propõe soluções para o desenvolvimento sustentável a várias escalas

Matemática

Conhecimento e Compreensão de Conceitos e Procedimentos

80%

• Reconhece relações entre a matemática e outros contextos • Conhece e compreende conceitos, bem como procedimentos

matemáticos • Compreende o modo como as ideias matemáticas se relacionam • Executa procedimentos matemáticos de forma organizada e

rigorosa • Explora e utiliza com critério os recursos tecnológicos • Adequa os instrumentos e os métodos de trabalho aos objectivos

Raciocínio Matemático

• Estrutura o pensamento de forma lógica estabelecendo uma linha de raciocínio

• Acompanha e avalia uma linha de raciocínio • Analisa situações, identificando as propriedades e os aspectos

comuns • Estabelece hipóteses e valida conclusões com argumentos

válidos • Utiliza diferentes tipos de raciocínio (indutivo, dedutivo,

proporcional, algébrico e espacial), bem como métodos de demonstração

• Pesquisa, selecciona e analisa informações

Resolução de Problemas

• Analisa a estrutura de um problema • Utiliza relações entre as ideias matemáticas para resolver

problemas em contextos matemáticos e outros • Formula problemas e generaliza soluções • Selecciona e adapta diferentes estratégias para resolver

problemas • Reflecte de forma crítica acerca do processo de resolução

adoptado • Verifica e interpreta criticamente soluções

Comunicação Matemática

• Exprime as suas ideias, por escrito ou oralmente, de forma correcta, objectiva e adequada às situações

• Usa a linguagem matemática para comunicar ideias, descrever relações e modelar situações

• Interpreta e utiliza representações matemáticas (tabelas, gráficos, fórmulas, símbolos, …)

• Lê e interpreta enunciados d e natureza matemática

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Ciências Naturais

Conhecimento

Substantivo

70%

• Adquire conhecimento científico • Interpreta e compreende leis e modelos científicos • Analisa e discute evidências e situações problemáticas • Reconhece as limitações da ciência e da tecnologia • Avalia resultados experimentais • Elabora e interpreta representações gráficas • Analisa e debate relatos de descobertas científicas, nos quais se

evidenciam êxitos e fracassos, persistência e formas de trabalho de diferentes cientistas

• Analisa e debate relatos de descobertas científicas nos quais se evidencia a influência da sociedade na Ciência

• Confronta as explicações científicas com as do senso comum, com a arte e com a religião

Processual

Epistemológico

Raciocínio

• Resolve problemas • Interpreta dados • Formula problemas e hipóteses • Planeia investigações • Prevê e avalia resultados • Estabelece comparações e relações de evidências e de

explicações • Realiza inferências, generalizações e deduções

Comunicação

• Utiliza linguagem científica correctamente • Interpreta fontes de informação diversa • Representa a informação de diferentes modos • Expõe, argumenta e defende ideias • Produz textos escritos e orais com correcção • Produz textos escritos e orais que evidenciam uma estrutura

lógica • Utiliza meios diversos de apresentação de resultados e de

pesquisa

Ciências Físico-

Químicas

Conhecimento

Substantivo

70%

• Adquire conhecimentos científicos (físicos e químicos) que permitem interpretar e compreender leis e modelos científicos

• Realiza pesquisa bibliográfica e executa experiências • Planeia e realiza investigações • Elabora e interpreta representações gráficas • Confronta explicações científicas com as do senso comum e da

ciência, da arte e da religião

Processual

Epistemológico

Raciocínio

• Aplica os conhecimentos a situações concretas como sejam a resolução de problemas (com interpretação de dados, formulação de problemas e hipóteses, planeamento de investigações, previsão e avaliação de resultados, estabelecimento de comparações, realização de inferências, generalização e dedução)

Comunicação

• Expõe oralmente e/ou por escrito, as suas ideias com muita clareza e articulação

• Não dá erros ortográficos • Respeita as regras essenciais da expressão escrita • Utiliza sem erros o vocabulário específico da disciplina

Educação Visual Comunicação visual 70%

• Lê e interpreta narrativas nas diferentes linguagens visuais.b desenhada ou do guionismo visual

• Reconhecer, através da experimentação plástica, a arte como expressão do sentimento e do conhecimento

• Compreende que as formas têm diferentes significados de acordo com os sistemas simbólicos a que pertencem

• Concebe organizações espaciais dominando regras elementares da composição

• Entende o desenho como meio para a representação expressiva e rigorosa de formas

• Concebe formas obedecendo a alguns princípios de representação normalizada

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Elementos da forma

• Representa expressivamente a figura humana compreendendo relações básicas de estrutura e proporção

• Compreende a geometria plana e a geometria no espaço como possíveis interpretações da natureza e princípios organizadores das formas

• Compreende as relações do Homem com o espaço: proporção, escala, movimento, ergonomia e antropometria

• Entende visualmente a perspectiva central ou cónica recorrendo à representação, através de desenho de observação

• Concebe projectos e organiza com funcionalidade e equilíbrio os espaços bidimensionais e tridimensionais

• Compreende através da representação de formas, os processos subjacentes à percepção do volume

• Compreende a estrutura das formas naturais e dos objectos artísticos, relacionando-os com os seus contextos

• Percebe os mecanismos perceptivos da Luz/cor, síntese aditiva e subtractiva, contraste e harmonia e suas implicações funcionais.

• Aplica os valores cromáticos nas suas experimentações plásticas • Cria composições a partir de observações directas e de

realidades imaginadas utilizando os elementos e os meios da expressão visual

Expressão Plástica

Conhecimento de materiais e técnicas

70%

• Identifica o espaço/oficina, equipamentos, suportes e instrumentos

• Visualiza e intui o comportamento dos materiais (tintas, suportes, ferramentas) e das técnicas

• Experimenta diversas tecnologias desenvolvendo o domínio de materiais e instrumentos adequados às suas necessidades

• Conhece as aplicações actuais e tradicionais dos vários materiais • Tem em conta os aspectos interactivos dos materiais utilizados

de um ponto de vista simultaneamente estético e técnico

Modos de produção e criação

• Utiliza diferentes meios expressivos de técnicas • Desenvolve hábitos correctos de manuseamento segurança e

conservação dos instrumentos e espaço de trabalho • Compreende e utiliza diferentes modos de dar forma baseados

na observação das criações da natureza e do homem • Interpreta os significados expressivos e comunicativos das artes

visuais e os processos subjacentes à sua criação • Desenvolve o sentido de apreciação estética e artística do mundo

recorrendo a referências e experiências no âmbito das Artes Visuais

Expressão Dramática

Exploração

70%

• Aprende a lidar com o “eu” como sujeito activo • Interage com os colegas, socializa e adquire comportamentos de

grupo • Explora e reconhece o corpo enquanto instrumento vivo; o

espaço/auditório e os recursos da disciplina • Explora sensorialmente o corpo e a voz

Experimentação da expressão pelo drama

• Experimenta, através de exercícios específicos e de jogos dramáticos, a expressão, a emissão e a representação vocal e corporal

• Aprende a organizar e a relacionar o corpo com o espaço ao seu redor

• Experimenta as potencialidades vocais através de exercícios respiratórios

• Experimenta diversas técnicas, com vista ao desenvolvimento da expressão dramática

Criação

• Lê e interpreta criativamente diversas modalidades do texto dramático

• Apreende as características e as especificidades da linguagem teatral

• Cria linguagens fictícias com vista à dramatização de pequenos papéis dramáticos

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• Constrói personagens fictícias • Cria pequenos textos dramáticos • Representação de pequenas peças teatrais

Educação Tecnológica

Relação Tecnologia – Desenvolvimento Social/Consumo

70%

• Compreende que a natureza e evolução da tecnologia resultou do processo histórico

• Conhece e aprecia a importância da tecnologia como resposta às necessidades humanas

• Reconhece e avalia criticamente o impacto e as consequências dos sistemas tecnológicos sobre os indivíduos, a sociedade e o ambiente

• Ilustra, exemplificando, consequências económicas, morais, sociais e ambientais de certas inovações tecnológicas

• Faz escolhas acertadas enquanto consumidor, seleccionando e eliminando aquilo que é prejudicial ao ambiente

Processo tecnológico

• Analisa o princípio de funcionamento dos objectos técnicos e conhece e caracteriza o seu ciclo de vida

• Realiza artefactos ou sistemas técnicos com base num plano • Reúne, valida e organiza informação útil para abordar problemas

técnicos simples, obtida a partir de fontes diversas • Realiza e apresenta diferentes informações orais e escritas • Utiliza as tecnologias de informação e de comunicação • Recorre ao uso da tecnologia informática para planificação e

apresentação de projectos

Domínio – Conceitos, Princípios e Operadores Tecnológicos

• Conhece as principais características das grandes famílias dos materiais

• Escolhe materiais de acordo com o seu preço, aspecto, propriedades físicas e características técnicas

• Identifica e usa correctamente os instrumentos e ferramentas • Estabelece num plano racional de trabalho que relacione as

operações a realizar e os meios técnicos disponíveis • Valoriza o sentido de rigor e precisão • Avalia o conjunto de procedimentos em função do resultado final

Introdução às TIC

Utilização das funções básicas do sistema operativo

70%

• Compreende conceitos, regras e procedimentos na utilização do S.O.

• Utiliza as funções básicas do sistema operativo de ambiente gráfico, fazendo uso das aplicações informáticas usuais

• Evidencia proficiência na utilização de sistemas operativos de ambiente gráfico

• Configura e personaliza o ambiente de trabalho • Conhece as ferramentas do sistema operativo estudado • Reconhece e utiliza acessórios e utilitários do S.O.

Aplicação das TIC em contextos diversificados

• Utiliza as TIC na elaboração de projectos, pluridisciplinares e multilaterais, no âmbito escolar

• Rentabiliza as Tecnologias da Informação e Comunicação nas tarefas de construção do conhecimento em diversos contextos do mundo actual

Utilização das potencialidades das ferramentas de pesquisa e comunicação

• Conhece os conceitos básicos relacionados coma Internet • Utiliza as potencialidades de pesquisa, comunicação e

investigação cooperativa da Internet, do correio electrónico e das ferramentas de comunicação em tempo real

• Utiliza os procedimentos de pesquisa racional e metódica de informação na Internet, com vista a uma selecção criteriosa da informação

• Reconhece a importância da internet na elaboração de projectos, pluridisciplinares e multilaterais, no âmbito escolar

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Educação Física

Cooperação e empenhamento nos jogos e actividades propostas

70%

• Coopera nas situações de aprendizagem e de organização fazendo acções favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma: • interessa-se e apoia os esforços dos companheiros com

oportunidade, promovendo entreajuda para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria e dos outros

• assume compromissos e responsabilidades de organização e preparação das actividades individuais ou de equipa, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes

• Respeita as regras de participação nas várias actividades/matérias, definidas pelos regulamentos; bem como as regras de funcionamento e segurança em espaços específicos (ginásios, transporte e manipulação de equipamentos)

• Revela atitude de empenho, perseverança, esforço e auto-disciplina nas actividades em que participa: • Colectivas (coopera com os colegas para atingir o

objectivo dos jogos desportivos colectivos, realizando com correcção as acções técnico-tácticas elementares em todas as funções, conforme a oposição em cada fase do jogo, aplicando as regras não só como jogador, mas também como árbitro)

• Individuais (Atletismo, Ginástica e Expressão) pratica as destrezas de acordo com o modelo ou efectua esquemas individuais ou de grupo, respeitando os critérios de correcção técnica, expressão e combinação

• Analisa e interpreta as actividades físicas seleccionadas, utilizando técnicas adequadas e compreendendo a sua organização e o respeito pela ética desportiva

Relacionamento interpessoal e de grupo

• Relaciona-se positivamente com os colegas, adversários e árbitro/professor

• Revela espírito desportivo, aceita e compreende a sensação de vitória e derrota, como possíveis nas actividades bem como na vida

• Adopta espírito de equipa nos jogos e ajuda os colegas menos aptos nas actividades propostas

• Aceita o apoio dos colegas nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como, as opções do outro e as dificuldades por ele reveladas

Compreensão e aplicação dos factores de Aptidão Física

• Eleva o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, tais como, resistência de longa e média duração, força rápida, velocidade de reacção, frequência de movimentos/deslocamento, flexibilidade e destreza geral e específica

• Elevar a prestação individual progredindo na realização dos Testes de Condição física, particularmente, na interpretação dos dados do Fitenessgram, tomando consciência do seu nível de condição física

• Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos factores de aptidão física

Criação de hábitos de manutenção da condição física e de estilos de vida saudáveis.

• Compreende as relações entre exercício físico, recuperação, repouso e alimentação

• Conhece e aplica cuidados higiénicos e regras de segurança pessoal e dos companheiros

• Dá noções de controlo da condição física (níveis de frequência cardíaca e interpretação das tabelas dos testes de condição física), incentivando a prática regular e autónoma da Actividade Física, dando indicadores de controlo da condição física para manutenção desta, na sua vida quotidiana

Área de

Projecto

Identificação de problemas ou temas de pesquisa/intervenção 70%

• Presta atenção a situações e problemas, manifestando envolvimento e curiosidade

• Pesquisa informação seleccionando as fontes adequadas

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Concepção, realização e avaliação de projectos

• Pesquisa, selecciona e organiza informação para a transformar em conhecimento mobilizável

• Responsabiliza-se por realizar integralmente uma tarefa • Apresenta e defende ideias próprias, dando espaço de

intervenção aos outros • Participa em actividades de grupo, revelando espírito crítico e

cooperação • Comunica o conhecimento adquirido, utilizando formas correctas

e diversificadas • Auto-avalia as aprendizagens realizadas, confrontando o trabalho

produzido com os objectos visados • Avalia o trabalho desenvolvido por si próprio e pelo grupo

Promoção da articulação de saberes • Mobiliza saberes culturais, científicos e tecnológicos adquiridos • Participa em projectos de natureza trans e interdisciplinar

Estudo Acompanhado

Promoção do desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender

70%

• Adquire o gosto pelo trabalho e pelo estudo • Participa em actividades e aprendizagens, individuais e

colectivas

Apropriação de métodos de estudo, trabalho e organização

• Identifica, selecciona e desenvolve métodos de trabalho e de estudo

• Consciencializa-se do modo como aprende

Desenvolvimento de atitudes e capacidades conducentes à autonomia

• Exprime dúvidas ou dificuldades • Formula opiniões e sugestões • Realiza actividades de forma autónoma, responsável e criativa • Reforça a auto-estima e a autoconfiança

Formação Cívica

Desenvolvimento da consciência cívica dos alunos

70%

• Participa na vida da escola, de forma livre, crítica e responsável • Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de

respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros • Discute, reflecte e opina sobre assuntos do quotidiano

Relacionamento interpessoal e de grupo • Conhece normas, regras e modos de convivência, conducentes à

sua integração no grupo/turma/escola/sociedade • Responsabiliza-se pelas suas acções e assume as

consequências

Promoção do diálogo e da reflexão individual e colectiva

• Participa em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas e critérios de actuação, de convivência e de trabalho

• Apresenta e defende ideias próprias, dando espaço de intervenção aos outros

3.8. Divulgação

O Projecto Curricular de Agrupamento está disponível no portal do Agrupamento, existindo em suporte de papel um exemplar em cada uma das escolas.

3.9. Avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento

A avaliação de um projecto é o instrumento através do qual se percepciona o nível de consecução das metas que o mesmo se propõe alcançar. Será por ela que se determinam mudanças e aferem

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alterações. É para determinar uma coincidência, cada vez maior, entre os objectivos de um projecto e o produto da sua implementação que se analisa, se reformula, se adequa, se implementa de novo... se avalia. Com base neste pressuposto, vários são os instrumentos que servem de suporte à avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento, a saber:

• Actas de reuniões de avaliação/balanço; • Estatística das avaliações, por período e de final de ano lectivo; • Registos de ocorrências de carácter disciplinar; • Registo de alunos com estágios de inserção no mundo do trabalho (cursos de

educação e formação - CEF); • Relatórios de actividades dos Clubes; • Relatório de Actividades do Gabinete Porta Aberta; • Relatório de Actividades do Serviço de Psicologia; • Relatórios de avaliação de torneios desportivos e campeonatos inter-turmas; • Grelhas da frequência da Biblioteca Escolar, ao nível dos vários espaços; • Relatórios da frequência das aulas de apoio educativo e sua relação com o nível de

sucesso dos alunos; • Relatório dos resultados das Provas de Aferição; • Relatório dos resultados dos Exames Nacionais de Língua Portuguesa e Matemática; • Relatório dos resultados dos Testes Intermédios de Matemática.

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4. Conclusão

A construção de projectos, a investigação documental, a procura de estratégias, a negociação de compromissos,... são parte do dia-a-dia de uma Escola que se quer com uma identidade própria e, sobretudo, onde todos gostem de trabalhar.

Partindo do pressuposto de que a Escola, para além de ensinar, também aprende, existe uma necessidade constante de que esta acompanhe e, se possível, lidere a mudança.

Assim, implementar um Projecto Curricular, implica alterações graduais ao nível do desenvolvimento curricular, do desenvolvimento profissional, do desenvolvimento organizacional, entendendo-se a escola como uma organização que aprende em interacção com o seu contexto.

O conhecimento profundo da realidade da Escola e do meio envolvente, o estabelecimento de metas ambiciosas, a confiança na capacidade de envolvimento e empenho de todos, conduzirá, sem sombra de dúvida, à construção de uma Escola melhor.

A Directora

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Porto, Edições ASA • SANTOS, C. e SILVA, C., 2002, Formação Cívica – Um Guia Prático de Aprendizagem – 3º Ciclo,

Porto, Edições ASA • ZABALZA, M., 1994, Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola, Porto, Edições ASA