programas de história · 2019-09-02 · tema 4 – a europa feudal: traça as características...

60
Programas de História 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO 7ª, 8ª e 9ª Classes

Upload: others

Post on 19-Feb-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programasde Histoacuteria

1ordm CICLO DO ENSINO SECUNDAacuteRIO

7ordf 8ordf e 9ordf Classes

Ficha Teacutecnica

E-mail geraleditoramodernacom

copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor

Tiacutetulo

Programas de Histoacuteria - 7ordf 8ordf e 9ordf Classes

Autor

INIDEMED

Coordenaccedilatildeo Geral

Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio F Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel

Coordenaccedilatildeo Teacutecnica

Pedro Fernandes

Coordenaccedilatildeo do 1ordm Ciclo

Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de trabalho

Grupo Multidisciplinar do INIDE

Editora

Editora Moderna

Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento

GestGraacutefica SA

Ano Ediccedilatildeo Tiragem

2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares

Iacutendice

Apresentaccedilatildeo 05

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Programa de Histoacuteria | 7ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe 11

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe 12

Plano Temaacutetico 13

Programa de Histoacuteria | 8ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe 23

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe 24

Plano Temaacutetico 25

Programa de Histoacuteria | 9ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe 37

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe 38

Plano Temaacutetico 39

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 54

Bibliografia 58

5

Apresentaccedilatildeo

A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos

A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro

O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa

O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes

A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas

rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc

rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais

rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio

rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos

rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos

rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente

rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo

rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado

rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial

rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo

rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos

rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia

rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros

rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos

rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica

rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

Programade Histoacuteria

7ordf Classe

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 2: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Ficha Teacutecnica

E-mail geraleditoramodernacom

copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor

Tiacutetulo

Programas de Histoacuteria - 7ordf 8ordf e 9ordf Classes

Autor

INIDEMED

Coordenaccedilatildeo Geral

Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio F Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel

Coordenaccedilatildeo Teacutecnica

Pedro Fernandes

Coordenaccedilatildeo do 1ordm Ciclo

Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de trabalho

Grupo Multidisciplinar do INIDE

Editora

Editora Moderna

Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento

GestGraacutefica SA

Ano Ediccedilatildeo Tiragem

2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares

Iacutendice

Apresentaccedilatildeo 05

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Programa de Histoacuteria | 7ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe 11

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe 12

Plano Temaacutetico 13

Programa de Histoacuteria | 8ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe 23

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe 24

Plano Temaacutetico 25

Programa de Histoacuteria | 9ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe 37

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe 38

Plano Temaacutetico 39

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 54

Bibliografia 58

5

Apresentaccedilatildeo

A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos

A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro

O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa

O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes

A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas

rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc

rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais

rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio

rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos

rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos

rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente

rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo

rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado

rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial

rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo

rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos

rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia

rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros

rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos

rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica

rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

Programade Histoacuteria

7ordf Classe

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 3: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Iacutendice

Apresentaccedilatildeo 05

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06

Programa de Histoacuteria | 7ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe 11

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe 12

Plano Temaacutetico 13

Programa de Histoacuteria | 8ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe 23

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe 24

Plano Temaacutetico 25

Programa de Histoacuteria | 9ordf Classe

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe 37

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe 38

Plano Temaacutetico 39

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 49

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 54

Bibliografia 58

5

Apresentaccedilatildeo

A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos

A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro

O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa

O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes

A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas

rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc

rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais

rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio

rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos

rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos

rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente

rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo

rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado

rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial

rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo

rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos

rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia

rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros

rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos

rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica

rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

Programade Histoacuteria

7ordf Classe

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 4: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

5

Apresentaccedilatildeo

A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos

A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro

O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa

O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes

A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas

rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc

rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais

rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio

rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos

rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos

rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente

rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo

rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado

rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial

rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo

rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos

rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia

rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros

rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos

rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica

rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

Programade Histoacuteria

7ordf Classe

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 5: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6

Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio

rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas

rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc

rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais

rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio

rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos

rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos

rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente

rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo

rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado

rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial

rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo

rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos

rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia

rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros

rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos

rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica

rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

Programade Histoacuteria

7ordf Classe

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 6: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania

rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus

rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal

Programade Histoacuteria

7ordf Classe

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 7: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programade Histoacuteria

7ordf Classe

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 8: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

11

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe

A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia

Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas

Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria

Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior

Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)

Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade

Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV

O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 9: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe

rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados

rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas

rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate

rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho

rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV

rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo

rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo

rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si

rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 10: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm

122 1 39

2 A origem do Homem 24

3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36

4 A Europa Feudal3ordm

182 1 39

5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 11: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares

rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais

rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade

11 Objecto de estudo da Histoacuteria

rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1

rsaquo Classificar as fontes histoacutericas

rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade

rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica

12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1

rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos

rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico

rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico

13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo

2 2

Tema 1

Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 12: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases

rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia

rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo

21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo

1 6 3

rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento

rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade

22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo

rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1

rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas

rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo

rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica

23 As primeiras comunidades humanas

rsaquo No Paleoliacutetico

rsaquo No Neoliacutetico

rsaquo O aparecimento da metalurgia

7 3

Tema 2

A origem do HomemObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 13: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees

rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo

31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto

rsaquo A China

1 12 4

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes

rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social

rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma

rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias

rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano

32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas

rsaquo Greacutecia

rsaquo Roma

12 4

Tema 3

As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 14: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Definir os conceitos

Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio

rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial

rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa

41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo

rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa

4 1

rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa

rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses

rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses

42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses

4 1

rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa

rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades

43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades

4 1

Tema 4

A Europa FeudalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia

rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 15: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18

rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo

rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa

rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa

44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 16: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais

rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica

51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia

4 1

rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro

rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros

rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana

52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu

4 1

rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira

rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca

53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica

4 1

Tema 5

A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 17: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20

rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados

rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus

rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas

54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica

2 1

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 18: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programade Histoacuteria

8ordf Classe

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 19: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

23

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe

O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes

A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais

O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo

Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos

Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional

As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa

Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX

Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial

Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 20: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe

rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial

rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas

rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos

rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola

rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos

rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos

rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI

rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII

rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental

rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 21: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25

Plano Temaacutetico

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

1ordm20

2 1 39

2 A Era do traacutefico de escravos negros 16

3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

2ordm

15

2 1 36

4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18

5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 22: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo

11 O Contributo

do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)

rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico

1 2 1

rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV

rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico

rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas

12 As grandes viagens e as grandes rotas

rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas

3 1

rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga

rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais

13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga

rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos

3 1

Tema 1

A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 23: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27

rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus

rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial

14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo Uma economia agrave escala mundial

rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII

rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa

1 2 1

rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam

rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana

rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas

15 O reflexo do encontro mundial de culturas

rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 24: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

21 As origens do traacutefico negreiro

rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1

rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)

rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico

22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro

2 1

rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos

rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos

23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana

2 1

rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico

rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees

24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus

2 1

Tema 2

A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 25: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29

rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola

rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa

rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos

25 Consequecircncias do traacutefico de escravos

rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola

rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas

rsaquo Na Europa

rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais

2 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 26: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu

rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista

rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa

31 O Renascimento e o Humanismo na Europa

rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1

rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas

rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos

rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo

32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico

3 1

rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa

rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas

2 1

rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa

rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico

34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1

Tema 3

O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 27: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo

rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico

rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica

41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana

rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra

rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica

3 1

rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas

rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII

42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica

3 1

rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX

43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa

rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1

Tema 4

As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 28: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32

rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo

rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas

rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas

44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX

2 1

rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX

rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo

rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica

45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico

rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo

rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias

rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo

2 1

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 29: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa

rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade

rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades

rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia

51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros

1 6 2

rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte

rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias

52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX

1 6 2

rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais

53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado

rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado

1 6 2

Tema 5

A Era IndustrialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 30: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

34

rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais

rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica

rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial

54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)

1 6 2

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 31: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programade Histoacuteria

9ordf Classe

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 32: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

37

Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe

O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo

Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes

O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas

A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes

A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias

Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo

Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 33: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38

Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas

rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras

rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica

rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios

rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas

rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica

rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica

rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a

Opccedilotildees poliacuteticas tomadas

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 34: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39

Plano Temaacutetico

Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural

Ao papel da OUA

rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas

rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total

1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm

202 1 39

2 A 1ordf Guerra Mundial 16

3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

2ordm18

2 1 36

4 A 2ordf Guerra Mundial 15

5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

3ordm17

2 1 39

6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 35: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial

rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica

rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial

11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo

1 5 1

rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia

rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu

rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos

12 Factores da expansatildeo europeia

rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1

rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano

rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim

rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano

rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica

rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola

13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva

rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica

rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias

1 5 1

Tema 1

A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais

rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo

rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 36: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo

21 Factores de desencadeamento

rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2

rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial

22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA

rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos

rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica

rsaquo Nascimento do pan-africanismo

1 5 2

Tema 2

A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 37: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico

rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas

rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular

31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica

1 4 1

rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932

rsaquo Explicar as consequecircncias da crise

rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)

32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa

1 4 1

Tema 3

A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 38: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43

rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista

rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo

rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia

33 Outras consequecircncias no Mundo

rsaquo O fascismo e o nazismo

rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas

1 4 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 39: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial

rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial

41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial

3 1

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo

3 1

rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito

rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades

43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio

2 1

Tema 4

A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais

rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 40: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45

rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis

rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial

rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos

rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu

44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial

rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)

rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall

rsaquo A criaccedilatildeo da ONU

rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 41: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo Caracterizar os dois blocos militares

rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria

51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia

1 3 1

rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica

rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria

rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola

rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos

52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1

rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados

53 Movimento dos Natildeo-Alinhados

rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1

Tema 5

A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 42: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47

rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial

rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)

rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico

54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias

3 1

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 43: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48

Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria

Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica

rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia

rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial

rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial

61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo

1 4 2

rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia

rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina

rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias

62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)

4 2

rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica

rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga

rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974

rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola

63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo

rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas

4 2

Tema 6

A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica

Objectivos Gerais

rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 44: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49

Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)

Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos

1 Diagnoacutestico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 45: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50

2 Objectivos

Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores

A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias

Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural

Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 46: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51

3 Conteuacutedos

Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos

No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc

4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos

Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor

A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 47: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52

actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica

O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento

Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 48: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53

A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 49: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54

Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem

A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer

Objectivos da avaliaccedilatildeo

Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo

Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem

Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo

Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 50: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55

qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento

Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento

Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos

No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor

Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados

Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo

Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado

Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 51: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56

Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo

Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade

A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir

A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto

A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas

Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo

Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos

Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil

Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 52: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57

Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo

Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa

Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos

Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo

Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 53: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58

Bibliografia

rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA

rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica

rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa

rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata

rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora

rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora

rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF

rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes

rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote

rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras

rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica

rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez

rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 54: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica

rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70

rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez

rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata

rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf

rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora

rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda

rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda

rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA

rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva

rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora

rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana

rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora

rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar

rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta

rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva

rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies

rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies

rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC

Page 55: Programas de História · 2019-09-02 · Tema 4 – A Europa Feudal: traça as características predominantes na Europa depois da Antiguidade. Tema 5 – A África no período Medieval:

Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60

rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo

rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos

rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO

rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO

rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)

rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten

rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa

Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo

rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo

rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo

rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade

rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora

rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora

rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo

rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally

rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC