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Programa Saúde na Escola: política pública para promoção da intersetorialidade com equidade

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Programa Saúde na Escola: política pública para promoção da intersetorialidade com equidade

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HISTÓRICO

• Política Intersetorial: Ministério da Saúde e Ministério da Educação: Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 • Os critérios de municípios elegíveis à adesão ao PSE consideram indicadores de vulnerabilidade no âmbito da educação (IDEB), combinado com indicadores de cobertura da Estratégia Saúde da Família (Atenção Primária)

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CONCEITOS NORTEADORES DO PSE

Políticas Públicas: Tecendo Redes

Integralidade: encontro de saberes sustentados por

políticas de garantia da saúde e educação como direito

universal

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A REDE DE ATENÇÃO BÁSICA

• Fundamentos e Diretrizes da Rede de Atenção Básica em Saúde (PNAB): “A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua estratégia

prioritária para expansão e consolidação da atenção básica”

a) Ter território adstrito: planejamento, programação descentralizada (ações setoriais e intersetoriais) com impacto nos condicionantes e determinantes da saúde das coletividades em consonância com o princípio da eqüidade; b) Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde; c) Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado;

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A REDE DE ATENÇÃO BÁSICA

d) Coordenar a integralidade: integração de ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias, trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão do cuidado integral do usuário e coordenando-o no conjunto da rede de atenção e) Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território;

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GESTÃO INTERSETORIAL: ATENÇÃO BÁSICA– EDUCAÇÃO BÁSICA

• Superação da lógica de medicalização do ambiente escolar: fortalecimento das redes de saúde e educação e suas responsabilidades; • Co – gestão para produção de novos dispositivos que vão além: de realização de palestras (transmissão de conhecimento e “educação bancária”), de realização de mutirões que objetificam os sujeitos; • Produção de uma ação de promoção e cuidado emancipadora que fortaleça o acesso e qualidade das redes de saúde e educação

Relação das equipes de atenção básica e equipes da educação: inclusão dos sujeitos, inclusão dos saberes e dos analisadores

sociais para superação das vulnerabilidades

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Território escolar como estratégia para saúde integral

• Nas visitas domiciliares das ESF muitas vezes as crianças e adolescentes estão nas escolas;

• O compromisso com consultas no âmbito do acompanhamento do desenvolvimento são interrompidas após o segundo ano de idade da criança: frequência à UBS mais relacionada à doenças já manifestadas, vacinação e saúde bucal. A Avaliação Clínica anual é ainda menor na população adolescente;

• Acolhimento, ambientes, processos de trabalho e protocolos na atenção básica não favorecem a aproximação com a população adolescente, especialmente no âmbito das vivências relacionadas à saúde sexual e reprodutiva e uso de drogas.

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POTENCIALIDADES DA SAÚDE NA ESCOLA

• O diálogo, troca de saberes e intervenções compartilhadas entre saúde e educação, qualifica o ambiente e vivência escolar na perspectiva da prevenção e promoção à saúde – ampliando a perspectiva dos sujeitos optarem por hábitos de vida saudáveis;

• A saúde na escola potencializa a garantia dos princípios do SUS: universalidade, equidade e integralidade;

• As equipes de atenção básica em relação com as equipes da escola aponta para a melhoria do acesso e qualidade aos serviços de saúde;

• As equipes de atenção básica em relação com as equipes da escola aponta para a melhoria do Projeto Político Pedagógico Escolar;

• Qualificação da análise da situação de saúde do território, com possibilidades de identificação cotidiana de focos de vulnerabilidade;

• Qualificação da vigilância ambiental e alimentar, para que a escola se torne um espaço promotor de saúde.

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PSE NOS PLANOS DE GOVERNO

• PLANO BRASIL SEM MISÉRIA: ampliação do PSE priorizando os municípios do mapa da miséria (MDS)

• PLANO BRASIL CARINHOSO: ampliação/indução da inclusão de escolas

prioritárias (educação infantil) MDS – com mais de 50% educandos beneficiários bolsa família. 2210 pré escolas em 2012 e mais 20.000 escolas até 2014;

• PLANO DE ENFRETAMENTO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS: meta de promoção da atividade física, atividades corporais e lazer;

• PLANO BRASIL QUE PROTEGE (NÃO LANÇADO): capacitação de profissionais de saúde para promoção da cultura de paz e prevenção à violência;

• PLANO DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA À JUVENTUDE NEGRA (NÃO LANÇADO): ampliação do PSE priorizando os municípios do mapa da violência (MDS)

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Componente I: avaliação clínica e psicossocial

Linha de ação Ação

Avaliação antropométrica Realizar avaliação antropométrica

Atualização do calendário vacinal Realizar a verificação da carteira de vacinação dos educandos

Detecção precoce de hipertensão arterial sistêmica (HAS) Aferir a pressão arterial e identificar os educandos com HAS

Detecção precoce de agravos de saúde negligenciados Realizar avaliação clínica para identificar sinais de agravos de saúde negligenciados, observando

indicadores epidemiológicos locais

Avaliação oftalmológica Realizar a triagem de acuidade visual dos escolares (teste de Snellen) e identificar educandos com

problemas visuais

Avaliação auditiva Avaliar e identificar os educandos com dificuldade de audição

Avaliação nutricional Avaliar o estado nutricional e de hábitos alimentares dos educandos

Avaliação da saúde bucal Avaliar o estado de saúde bucal dos educandos e identificar os educandos com necessidade de

cuidado em saúde bucal

Avaliação psicossocial Verificar educandos em registro civil e encaminhar a informação/dados dos educandos ao Conselho

Tutelar

Componente II: ações de promoção da saúde e prevenção

Linha de ação Ação

Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação

saudável

Realizar atividades educativas sobre promoção da alimentação e modos de vida saudáveis com a

comunidade escolar, considerando os alimentos regionais

Promoção das práticas corporais e atividade física nas escolas Realizar práticas corporais orientadas, relacionadas à realidade da comunidade, incluídas no

cotidiano escolar.

Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE): Educação para a saúde

sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/AIDS – saúde e

prevenção nas escolas

Realizar atividades abordando as temáticas da saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das

DST/AIDS e hepatites virais no cotidiano da escola

Formar jovens multiplicadores para atuarem entre pares nas temáticas envolvendo saúde sexual,

saúde reprodutiva e prevenção das DST/AIDS e hepatites virais

Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE): prevenção ao uso de

álcool e tabaco e outras drogas

Realizar atividades abordando a temática dos riscos e danos do uso de álcool, tabaco, crack e outras

drogas no cotidiano da escola

Promoção da Cultura de Paz e Prevenção das Violências Realizar atividades abordando as temáticas da diversidade sexual, bullyng, homofobia,

discriminação e preconceito no cotidiano da escola

Promoção da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável Realizar atividades de sensibilização, responsabilização e intervenção do cuidado consigo mesmo e

com o ambiente escolar

Componente III: educação permanente e capacitação de profissionais da educação e da saúde e de jovens para o PSE

Linha de ação Ação

Educação permanente e capacitação local de profissionais da

educação nos temas da saúde e constituição das equipes de

saúde que aturarão nos territórios do Programa Saúde na

Escola

Capacitar os profissionais da saúde e educação para gestão intersetorial do PSE

Capacitar os profissionais da saúde e educação para aplicação do Teste de Snellen (acuidade visual)

Capacitar os profissionais de saúde e educação para trabalhar com as temáticas: educação para a

saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/AIDS – saúde e prevenção nas escolas;

pormoção da alimentação saudável; prevenção ao uso de álcool e tabaco, crack e outras drogas

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RESULTADOS DO NOVO MODO DE CONTRATUALIZAÇÃO PSE: TERMO DE COMPROMISSO

(Municípios aptos à assinatura do Termo de Compromisso: 2.812)

Investimento total em 2012:

Brasil sem Miséria:

Dos 1596 municípios do mapa da miséria aptos a contratualizarem 1.410 assinaram o Termo de Compromisso

Equipes de Saúde da Família do mapa da miséria pactuadas no Termo de Compromisso: 8.480

BALANÇO 2011

REGIÃO Nº

Municípios

Nº Escolas Vinculadas

Nº ESF Pactuadas

Nº Educandos Pactuados

Componente I

Nº Educandos Pactuados

Componente II CENTRO-OESTE 236 2.745 1.103 613.611 916.357

NORDESTE 1.374 39.113 8.473 4.765.038 6.869.752

NORTE 199 3.931 1.066 684.489 1.002.465

SUDESTE 452 7.563 2.793 1.664.241 2.378.400

SUL 234 2.805 1.004 545.893 779.804

TOTAL GERAL 2.495 56.157 14.439 8.273.272 11.946.778

118.988.650,00 (milhões)

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UF UF REGIÃO Nº Municípios Nº Escolas Vinculadas

Nº ESF Pactuadas

Nº Educandos Pactuados

Componente I

Nº Educandos Pactuados

Componente II DISTRITO FEDERAL DF CO 1 25 20 10.010 20.069 GOIÁS GO CO 116 1.212 514 288.290 396.630 MATO GROSSO DO SUL MS CO 39 367 186 103.220 157.385 MATO GROSSO MT CO 80 1.141 383 212.091 342.273

TOTAL CENTRO-OESTE 236 2.745 1.103 613.611 916.357

ALAGOAS AL NE 92 2.165 639 363.126 536.586 BAHIA BA NE 252 7.552 1.387 751.879 1.163.059 CEARÁ CE NE 159 4.976 1.333 765.378 1.150.252 MARANHÃO MA NE 187 7.783 1.297 749.863 1.160.160 PARAÍBA PB NE 193 4.333 956 538.245 628.114 PERNAMBUCO PE NE 117 3.522 947 535.669 781.885 PIAUÍ PI NE 153 4.708 826 457.968 634.234 RIO GRANDE DO NORTE RN NE 155 2.702 737 408.266 506.512 SERGIPE SE NE 66 1.372 351 194.644 308.950

TOTAL NORDESTE 1.374 39.113 8.473 4.765.038 6.869.752

ACRE AC NO 17 411 94 66.504 92.109 AMAZONAS AM NO 31 1.104 277 175.815 276.274 AMAPÁ AP NO 2 120 48 24.301 47.575 PARA PA NO 45 1.251 351 233.053 336.246 RONDONIA RO NO 2 26 14 7.000 14.000 RORAÍMA RR NO 2 32 16 9.471 15.924 TOCANTINS TO NO 100 987 266 168.345 220.337

TOTAL NORTE 199 3.931 1.066 684.489 1.002.465

ESPIRITO SANTO ES SD 25 531 164 97.219 130.254 RIO DE JANEIRO RJ SD 44 1.678 819 520.652 772.459 SÃO PAULO SP SD 52 686 280 171.899 259.637 MINAS GERAIS MG SD 331 4.668 1.530 874.471 1.216.050

TOTAL SUDESTE 452 7.563 2.793 1.664.241 2.378.400

PARANÁ PR SU 82 726 258 152.331 195.402 RIO GRANDE DO SUL RS SU 65 731 290 153.528 243.536 SANTA CATARINA SC SU 87 1.348 456 240.034 340.866

TOTAL SUL 234 2.805 1.004 545.893 779.804

TOTAL GERAL 2.495 56.157 14.439 8.273.272 11.946.778

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Obrigada!

Raquel Turci Pedroso

[email protected]

(61) 3315 9057

(61) 3315 9091