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Programa Pró-Educação Apoiando uma educação primária de qualidade e uma educação profissional orientada para o mercado Publicado por:

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Programa Pró-Educação Apoiando uma educação primária de qualidade e uma educação profissional orientada para o mercado

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Promoção do Ensino Básico e Técnico Profissional em Moçambique

No âmbito da “Educação para todos”, foram efectuados muitos investimentos na Educação na última década. Isto levou a um enorme aumento do número de crianças no ensino primário (5.4 milhões em 2012 contra 1.4 milhões em 1992). Apesar dos esforços do Ministério da Educação (MINED), o sistema de Educação em Moçambique apresenta ainda defi-ciências significativas. A fraca qualidade e a falta de relevância dos conteúdos colocam em risco o sucesso da Educação básica e técnico-profissional em Moçambique. A GIZ Pró-Educação implementa o Programa de Educação Básica e Formação Técnica e Profissional, em nome do Ministério Federal Alemão para Cooperação e Desenvolvimento Económico (BMZ). O seu programa está completamente integrado na estratégia de Educação do Governo de Moçambique e nas reformas de formação profissional.

Na sua quinta fase de implementação, o Programa apoia a realização dos objectivos do Plano Estratégico da Educação (2012 – 2016), para garantir que “crianças, jovens e especialmente raparigas e mulheres jovens recebem Educação Básica e Técnico-Profissional de boa qualidade, orientada para a vida e para o emprego”.

As actividades da GIZ Pró-Educação centram-se nas províncias focais da Cooperação Alemã: Inhambane, Sofala e Manica e na capital, Maputo.

Os serviços prestados pelo programa são:

� Coordenação dos doadores e assessoria ao Ministério da Educação;

� Fortalecimento da administração da Educação e da gestão escolar descentralizadas;

� Melhoria da formação de professores do nível primário;

� Implementação, a título piloto, da reforma da Educação Profissional na área de manutenção industrial;

� Melhoria da formação e qualificação de professores da Educação Profissional;

� Fortalecimento da implementação do programa de HIV no Local de Trabalho no Sector da Educação.

Resultados e experiências

1. A Planificação e gestão escolar é mais efectiva i. Os planos anuais de desenvolvimento escolar são criados a todos os níveis da administração, sendo a sua

implementação monitorada e corrigida se necessário for; ii. Em muitas das escolas das três províncias focais estão a decorrer programas de desenvolvimento; iii. Em mais de dois terços das escolas, os planos de actividades são desenvolvidos e dirigidos em conjunto com

os comités de escola.

2. A qualidade e a relevância do conteúdo nas aulas melhoraram i. Através da reforma na formação de professores, estão à disposição mais professores formados; ii. Os conteúdos das aulas são mais relevantes e os professores conseguem integrar assuntos relacionado com

HIV/SIDA nas aulas.

3. A taxa de acesso aumentou i. Quase todas as crianças frequentam a escola primária em Sofala, Inhambane e Manica.

4. No ensino técnico, a estratégia da nova reforma permitiu a elaboração de um currículo baseado em competência para atender às demandas do mercado de trabalho.

5. Assuntos transversais, como género e HIV/SIDA, são mais tomados em conta na planificação anual a nível nacional, mas também nas províncias e sobretudo nos institutos de formação de professores.

MANICASOFALA

INHAMBANE

Zâmbia

Zimbabwe

África do Sul

Suazilândia

Malawi

Tanzânia

Maputo

Oceano Índico

Os projetos selecionados

Ensino Profissional

Ensino Básico

Coordenação a Nível Nacional HIV no Local de Trabalho

POEMA

Publicado por:

Aulas práticas.

Implementação da reforma da Educação Profissional — Centros Pilotos

Contextualização

A economia moçambicana tem verificado um crescimento notá-vel, sobretudo no sector de matéria-prima e nos ramos económi-cos a ele associados. Todavia, o sistema de Educação Profissional não está ainda em condições de formar técnicos qualificados de qualidade para responder a esta demanda. Os professores não possuem qualificação suficiente para implementarem os novos currículos ou assegurar a manutenção dos novos equipamentos.

O Governo Alemão apoia o Programa Integrado de Reforma da Educação Profissional (PIREP) na área de Manutenção Industrial (electricidade, metal, mecânica, tecnologias de informação e comunicação TIC, energia renovável) nos Institutos Industriais sob tutela da DINET (Direcção Nacional do Ensino Técnico Pro-fissional e Vocacional) e os Centros de Formação Profissional do INEFP (Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional) nas províncias de Maputo, Nampula e Sofala.

Objectivo

Introduzir nos centros-piloto formação baseada em competências nos ramos técnicos de Metal e Electrotécnica e contribuir para a criação de força de trabalho qualificada.

Actividades principais

1. Desenvolvimento de capacidades das organizações executoras DINET e INEFP na condução da implementação da reforma da Educação Profissional:

� Assessoria e apoio técnico na planificação, monitoria e adaptação da implementação;

� Medidas de capacitação para pessoal técnico e dirigente da DINET e do INEFP.

2. Desenvolvimento de capacidades nos centros-piloto para a implementação da estratégia de Reforma:

� Assessoria e apoio ao pessoal técnico e dirigente dos centros-piloto em gestão e desenvolvimento escolar, implementação dos novos currículos, instalação, utiliza-ção e manutenção de novos equipamentos bem como na cooperação com o sector privado;

� Medidas de capacitação para pessoal técnico e dirigente no local de trabalho e na Alemanha.

3. Elaboração de materiais didácticos e manuais, aquisição/ co-financiamento de equipamento complementar.

Abordagem

Na implementação da reforma estão envolvidos quadros dirigen-tes e técnicos (directores, direcção pedagógica, professores, etc.) dos centros piloto do programa.

Fotografia: © GIZ

Publicado por Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

Sedes da sociedade Bonn e Eschborn, Alemanha

GIZ Pró-Educação Rua Joseph Ki-Zerbo 99 Maputo, Mozambique T +258 21 498767 F +258 21 488768 [email protected] www.giz.de/mozambique

Responsável Cornelia Batchi

Assistência editorial Nelly Guambe

Composição Eva Hofmann, Katrin Straßburger, www.w4gestaltung.de

Edição de Junho 2014

A GIZ é responsável pelo conteúdo da presente publicação.

Em nome do Ministério Federal da Cooperação Económica e do Desenvolvimento (BMZ)

Divisões Divisão regional / Educação e mundo digital

Endereços postais BMZ Bonn BMZ Berlin das sedes do BMZ Dahlmannstraße 4 Stresemannstraße 94 53113 Bonn 10963 Berlin Alemanha Alemanha T +49 228 99 535 - 0 T +49 30 18 535 - 0 F +49 228 99 535 - 3500 F +49 30 18 535 - 2501

[email protected] www.bmz.de

A GIZ Pró-Educação apoia sobretudo professoras/es dos centros piloto, tendo em vista o reforço das suas capacidades didáctico- metodológicas, técnicas e orientadas para a acção no sentido de poderem ministrarem um ensino orientado para a práctica.

O nosso conceito de assessoria centra-se na formação inicial e contínua de professores. O programa vai cooperar não só com a DINET e INEFP, mas também com o Instituto Superior Dom Bosco, a Universidade Pedagógica, a Universidade Eduardo Mondlane em Maputo e com outros institutos qualificados.

Através de parcerias com o sector privado no desenho e desen-volvimento dos padrões e currículos mobilizamos novos recursos para a formação profissional e orientamos o nosso trabalho para as necessidades das empresas.

Resultados e experiências

1. Professores formados (na área de Manutenção Industrial) das escolas-piloto aplicam os currículos baseados em competências.

2. Foram elaboradas novas directrizes e documentos estra-tégicos que, pela primeira vez, prevêem o envolvimento da

economia privada e da sociedade civil na planificação e imple-mentação da Educação Profissional.

3. As reformas já iniciadas permitem tornar as ofertas educa-tivas mais orientadas para a realidade práctica, estando já a verificar-se uma maior demanda desta oferta melhorada.

4. Com os novos currículos, desenvolvidos conjuntamente com as empresas, é de prever que os futuros graduados consigam mais rapidamente emprego.

5. Foram instalados no Instituto Industrial, em Maputo, laboratórios exemplares para as áreas de electrónica, metalo- mecânica, tecnologias de informação e comunicação (TIC) e energias renováveis.

6. Um novo centro de treinamento para o ETP (Ensino Técnico Profissional) foi construído no CFP (Centro de Formação Pro-fissional) de Inhambane no âmbito de uma aliança estratégica com a Rio Tinto, visando fornecer melhores serviços de treino técnico aos jovens.

Contacto: [email protected]

Formação nos centros pilotos.

Fotografia: © GIZ

Publicado por:

Contextualização

Tal como no ensino básico, também na área da Educação Profis-sional os professores e outros quadros não possuem suficiente qualificação para, por exemplo, implementarem os novos currícu-los ou assegurarem a manutenção de novos equipamentos.

Ao nível institucional, interesses divergentes por parte das insti-tuições responsáveis pela governança da Educação Profissional conduzem a que o Sistema reaja de forma demasiado lenta à crescente demanda de pessoal técnico. A falta de coordenação entre as estruturas educativas nacionais e provinciais fortalece as dificuldades.

Objectivos

� Melhoria da formação e qualificação de professores da Educação Profissional;

� Desenvolvimento de capacidades internas na Direcção Nacional de Ensino Técnico (DINET) para a coordenação da Formação de Formadores.

Actividades Principais

� Assessoria Directa e Permanente na DINET para a Implemen-tação do Plano Estratégico de Educação no que diz respeito à Formação de Formadores;

� Apoiar o Processo de Desenvolvimento Organizacional da DINET para garantir a continuidade do processo de Reforma da Educação Profissional e, sobretudo, para implementar o Plano Estratégico de Formação de Formadores;

� Fomentar acordos e compromissos de curto, médio e longo alcance entre os actores do sector público e privado envolvi-dos na Formação de Formadores;

� Criar condições para estabelecer um sistema eficaz de coorde-nação da Formação de Formadores;

� Criar sinergias entre a DINET, o INEFP (Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional) e o PIREP (Programa Integrado para a Reforma da Educação Profissional) por forma a garantir a implementação da Estratégia Nacional de Forma-ção de Formadores da Educação Profissional;

� Expandir a Rede de Provedores de Formação de Formadores para a Educação Profissional, assim como melhorar a quali-dade dos Programas Formativos.

Melhoria sustentável da formação de formadores da Educação Profissional

Trabalho em grupo durante a formação.

Fotografia: © GIZ

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Abordagem

Garantir o sucesso da Reforma da Educação Profissional através da qualidade na Formação de Formadores. Para este fim, o Pro-grama pretende atingir compromissos realistas e factíveis entre todos os actores envolvidos na Formação de Formadores.

Desenvolvimento de Capacidades para Implementar os Planos Estratégicos Nacionais. Tanto a DINET (do Ministério de Edu-cação) como o INEFP (do Ministério de Trabalho) e estruturas responsáveis pela governação da Educação Profissional, precisam de se envolver em processos de Desenvolvimento Organizacional que garanta o desempenho eficaz das suas funções.

Envolvimento do Sector Privado na Formação de Formadores. É necessário contar com um apoio permanente do sector privado no desenho dos programas de Formação de Formadores, sobre-tudo na parte da formação técnica dos formadores.

Coordenação entre os diversos actores. A Educação Profissional necessita que a Formação de Formadores esteja bem estrutu-rada e coordenada de modo a garantir a entrada no sistema de Formadores de qualidade que a nova Educação Profissional está a requerer.

Contacto: [email protected]

Formação nos centros pilotos.

Fotografia: © GIZ

Publicado por:

Fotografia: © GIZ

Contextualização

A GIZ Pró-Educação tem vindo a prestar apoio técnico ao pro-cesso da reforma do Ensino Técnico-Profissional (ETP) com o objectivo de dotá-lo de maiores competências para melhor servir o mercado de trabalho. O apoio diz respeito à área de manuten-ção industrial e também à gestão escolar e formação de professo-res nas áreas de electricidade e metalo-mecânica.

Em Junho 2013, a GIZ Pró-Educação iniciou uma parceira estra tégica de três anos com a companhia mineira Rio Tinto. O objectivo é fortalecer o desenvolvimento económico e social da população do distrito de Jangamo. Jangamo, adjacente à cidade de Inhambane, é um futuro local de extracção de areias pesadas (titânio) para a Rio Tinto. O Programa de Educação apoia o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFP) de Inhambane no desenvolvimento de formação baseada em necessidades reais.

Objectivo

O objectivo é melhorar a ligação entre a procura de trabalhadores qualificados e a oferta de desenvolvimento de competências na província de Inhambane.

Resultados esperados

1. Fortalecer as capacidades do INEFP de Inhambane na recolha de informação sobre o mercado; cooperação e coordenação com o sector privado; análise de demanda de trabalhadores; capacitação de trabalhadores.

2. Fortalecer capacidades e condições de formação do Centro de Formação Profissional (CFP).

Aliança Estratégica com a Rio TintoUma aliança por uma mineração com responsabilidade social

Aluno durante uma formação pratica.

Publicado por Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

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Inauguração da oficina de electricidade.

Actividades principais

O alcance do objectivo desta aliança passa pelo:

� Apoio na recolha e utilização de dados e identificação de futu-ras tendências do mercado de trabalho no INEFP Inhambane;

� Identificação de necessidades de formação técnica;

� Apoio na implementação de cursos de formação e pela assis-tência na formação de formadores.

Abordagem

O grupo alvo são jovens entre 20 e 35 anos de idade à procura de trabalho, priorizando os jovens de Jangamo. O programa tem como foco as profissões de electricidade, electrónica e energias renováveis. Uma oficina será financiada e apetrechada com o respectivo mobiliário e equipamentos, e os cursos serão devida-mente adaptados às necessidades existentes.

Dentro da aliança, a GIZ Pró-Educação concentra-se no Desen-volvimento de Capacidades no INEFP e nos seus CFP’s. Para isso, será utilizada assessoria de curto e de longo prazo e serão realizadas capacitações de quadros técnicos e dirigentes no local em cooperação com o Centro de Formação da Rio Tinto em Tete.

Resultados e experiências

� Estabelecimento de uma oficina de electricidade para práticas de instalações eléctricas domésticas, Técnicas de Ajuste, Electrónica Básica e Energias Renováveis;

� Programa de formação e materiais para Electricidade, Electrónica e Energias Renováveis a curto prazo;

� Melhoria na oferta de formação do CFP Inhambane para uma melhor e mais abrangente empregabilidade dos forman-dos, bem como ainda uma melhoria nas oportunidades de empreendorismo e auto-emprego;

� Melhoria das capacidades e habilidades pedagógicas e técnicas dos formadores;

� Melhoria da ligação entre a procura de trabalhadores qualificados e a oferta de desenvolvimento de competências na província de Inhambane.

Contacto: [email protected]

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Contextualização

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), assim como aplicações de informação, tornam-se cada vez mais importantes em Moçambique. Para responder às necessidades, um grupo de praticantes da empresa Alemã STRATO instalou, em colaboração com a GIZ Pro-Educação o laboratório de Tecnologias de Infor-mação e Comunicação (TIC’s), em 2011, no Instituto Industrial de Maputo (IIM). Este laboratório tem vindo a proporcionar cursos de formação baseados no sistema operativo LINUX para uma vasta gama de estudantes. Para além de cursos de software, tem vindo também a decorrer em simultâneo, cursos de hardware no qual os participantes trabalham a parte prática de identificação de componentes nos computadores, discutem a função de cada um dos elementos, procedem à sua montagem e executam técni-cas de reparação e manutenção dos mesmos.

Objectivo

Estabelecer no IIM cursos práticos e técnicos de formação em computação e (TIC’s) para os alunos assim como qualificar seus professores.

Actividades principais

As principais actividades que se tem vindo a verificar neste laboratório estão relacionadas com a formação em tecnologias de informação tanto em software como em hardware. Para além desta formação, os estudantes beneficiam ainda da possibilidade de fazer pesquisas na internet relacionadas com qualquer outra actividade de estudo.

Uma das tarefas prioritárias neste momento é a divulgação deste laboratório e das suas facilidades a elementos do grupo feminino, de modo a melhorar e aumentar o seu número de participações.

Abordagem

O laboratório permanece aberto durante três dias por semana para que os utentes possam beneficiar das facilidades proporcio-nadas com a utilização dos seus equipamentos.

Para melhoria dos serviços prestados durante a primeira fase de formação foi contractada uma empresa local especializada neste tipo de cursos. Esta participação de uma empresa local

Laboratório Informático instalado pela STRATO no Instituto Industrial de Maputo

Workshop sobre TIC’s.

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foi feita mais uma vez para a consolidação da forma de ensino e aprendizagem, tendo seguidamente os cursos sido preparados e apresentados pelos professores e por um estudante universitário actualmente responsável pela manutenção do laboratório.

O sistema instalado está equipado com vários programas de auxílio para estudantes na procura, identificação e exploração de materiais de estudo, e o seu servidor principal permanece em contacto a tempo inteiro com Berlim na Alemanha para supervi-são e controlo das actividades de formação.

Resultados e experiências

Até ao final do ano de 2013, receberam formação prática/teórica no referido laboratório, aproximadamente 60 estudantes.

Dentro da cooperação com a STRATO, há visitas de estudo e trabalhos pela equipa instaladora do sistema durante a qual são trocadas experiências e efectuados trabalhos práticos de manu-tenção de redes com alunos moçambicanos.

Estudantes talentosos no IIM têm a oportunidade de ganhar valiosa experiência de trabalho na STRATO. O estudante respon-sável pela manutenção do laboratório e o professor receberam formação em Berlim na sede da STRATO.

A adesão a este tipo de formação por parte dos estudantes tem sido bastante encorajadora, e projecta-se para um futuro próximo a possibilidade de abertura de cursos para elementos da socie-dade civil interessada.

O projecto conjunto da STRATO e da GIZ Pró-Educação tornou- se uma ideia criativa. Foi seleccionado como vencedor do prémio de inovação do Ministério Federal para a Cooperação e Desenvol-vimento Económico – 2012.

Contacto: [email protected]

Cursos práticos de computação.

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Educação e Formação Técnico — Profissional para Energias Renováveis

Contextualização

O Plano de Acção para a Redução da Pobreza vê no reforço da energia eléctrica um instrumento importante no apoio ao desenvolvimento económico e na redução da pobreza, nomeada-mente nas zonas rurais. Grande importância tem neste contexto a promoção das energias renováveis. Aqui, a energia solar ganha cada vez mais importância. Contudo, Moçambique não possui especialistas nesta área.

Por isso, a GIZ Pró-Educação apoia os Ministérios da Educação e do Trabalho na área das energias renováveis no sector de Educação e Formação Técnico-Profissional.

Objectivo

O objectivo do programa nesta área é a integração gradual do tema na Educação e Formação Técnico-Profissional nas ocu-pações de manutenção industrial através de novos módulos, capacitação de formadores e sensibilização de actores-chave do sector público e privado.

Actividades principais

� Assessoria no desenvolvimento e implementação de novos módulos de energias renováveis para a profissões de electri-cista (técnico de energias renováveis);

� Capacitação de professores de electricidade em novas tecno-logias, planificação de sistemas de energia solar, organização e realização de cursos e formações para alunos;

� Criação de um laboratório de formação em energias reno-váveis em Maputo: aquisição, instalação e uso de novo equipamento;

� Criação de parcerias entre o sector de Formação e Educação;

� Participação activa de dirigentes-chave do sector de Educação e Formação Técnico-Profissional em conferências e seminá-rios nacionais e internacionais, facilitando o intercâmbio entre outros países e actores nacionais;

� Viagens de estudo;

� Assessoria técnica em três instituições de ensino técnico-profissional que introduzem módulos de energias renováveis;

� Cooperação com ONGs, empresas, FUNAE (Fundo de Energia), associações e outros;

� Acompanhamento da rede alumni de energias renováveis.

Experiência prática.

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Abordagem

A abordagem do programa tem duas dimensões:

1. Consciencialização e sensibilização a nível político central pelo tema com o objectivo de integrá-lo nas discussões e formulação de estratégias.

2. Realização de um exemplo prático na área de electricidade: desenvolvimento de módulos, formação de professores, criação de um laboratório de formação, gestão do laboratório, introdução dos módulos e a formação de alunos e outros.

Esta abordagem permite que as experiências a nível prático sejam discutidas a nível político, servindo como exemplo de aprendiza-gem que pode ser adaptado e replicado a outras profissões.

A cooperação com vários actores, especialmente do sector pri-vado, é de grande importância nesta abordagem. Para este efeito o programa Pró-Educação trabalha em estreita linha com o pro-grama multinacional AMES (Access to Modern Energy Services) que é implementado pela GIZ Moçambique.

A troca de experiências com outros países da região e com a Alemanha permite que os Ministérios da Educação e do Trabalho ganhem conhecimento sobre formas e fontes de energias renová-veis e o seu potencial, sobre tecnologias novas, sobre a coopera-ção com empresas, desenvolvimento de currículos e abordagens de formação para energias renováveis.

Resultados e experiências

� 25 Professores e técnicos de várias instituições de ensino foram formados na Alemanha durante três meses;

� Depois de voltar para o seu país, formou-se uma rede de alumni que conseguiu até agora formar mais 25 outros professores e formadores, 500 alunos, mais de 100 membros das comunidades rurais e mais de 100 técnicos de diferentes áreas;

� O 1º laboratório de formação em energias renováveis foi criado no Instituto Industrial de Maputo. A gestão do labora-tório, a cooperação com o sector privado e outros actores é um desafio para o Instituto;

� Cooperações estabelecidas entre o Instituto Industrial Maputo, a Universidade Pedagógica, FUNAE e outros;

� A rede alumni de energias renováveis realizou dois seminários nacionais sobre “Educação para Energias Renováveis e Uso Sustentável de Energia”;

� A experiência de Moçambique foi apresentada em vários seminários regionais e na Alemanha.

Contacto: [email protected]

Aulas práticas.

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Fotografia: © GIZ

Melhoria da Capacidade das Instituições Descentralizadas da Educação

Contextualização

Em 2001, com vista a melhorar a relação cidadão/Sector Público em Moçambique, foi iniciado um processo de reforma que entre vários aspectos pretendia a aproximação dos serviços públicos ao cidadão e a tomada de decisão na base (descentralização e desconcentração).

A reforma previu a criação dos governos distritais responsáveis no distrito pelas várias áreas de intervenção do Estado, entre elas a Educação. A GIZ Pró-Educação vem prestando apoio técnico e financeiro aos vários níveis e áreas do Sector da Educação.

Objectivos

Um dos objectivos do Programa é apoiar as instituições descentralizadas do Sector da Educação – Direcção Provincial de Educação e Cultura (DPEC), Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT) e os Institutos de Formação de Professores (IFP) – a tornarem-se elas próprias e as suas insti-tuições subordinadas, mais capazes para enfrentar os desafios trazidos pela reforma.

Actividades principais

1. Assessoria às instituições de administração da Educação a nível provincial e distrital para:

� Elaboração, implementação e monitoria dos planos de Educação;

� Desenvolvimento organizacional; melhoria das competên-cias administrativas e técnicas;

� Melhoria da gestão da planificação e financeira;

� Melhoria da supervisão.2. Apoio ao Ministério da Educação no aperfeiçoamento e

introdução dos módulos de capacitação e materiais de auto-aprendizagem POEMA (Planificação, Orçamentação, Execução, Monitoria e Avaliação) a nível nacional.

3. Assessoria às administrações provinciais e distritais para a melhoria das medidas de formação contínua e capacitação para pessoal das direcções das escolas na área de gestão escolar.

4. Assessoria às administrações distritais com vista a melhora-rem o apoio às escolas na planificação e implementação de programas de desenvolvimento escolar.

5. Desenvolvimento de instrumentos e materiais para melhoria dos processos administrativos e de gestão a nível provincial, distrital, das ZIPs (Zonas de Influência Pedagógica) e das escolas.

Alunos na sala de aula.

Publicado por Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

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Fotografia: © GIZ

Capacitações.

6. Assessoria às instituições descentralizadas de Educação na integração de medidas de HIV/SIDA e de promoção da igual-dade de género nos planos de actividades.

7. Vários instrumentos têm sido desenvolvidos conjuntamente de forma a apoiar a implementação das competências atribuídas:

� Módulos POEMA;

� Manual sobre Qualidade na escola;

� Manual de apoio a gestão de rotinas administrativas em recursos humanos e respectivo calendário;

� Manual de apoio as rotinas financeiras;

� Manual de apoio aos processos e actividades do serviço distrital responsável pelo sector da Educação;

� Caderno de registo de recomendações de supervisões, entre outros.

Abordagem

Os principais envolvidos são técnicos das instituições que gerem o sector da Educação a nível provincial, distrital e das instituições de formação de professores. Através deste grupo, pretende-se melhorar também o desempenho dos gestores de escolas do ensino primário, pois é na escola que o processo de ensino- aprendizagem se concretiza. Da parte do Programa de Educação foram colocadas equipas de assessores à disposição em três províncias de Moçambique (Sofala, Inhambane e Manica).

Pretende-se, com a assessoria, que a contraparte, no final do Programa, seja capaz de, por si mesma, continuar a desenvolver a sua capacidade institucional.

Boas práticas desenvolvidas são apresentadas pela contraparte em encontros a nível nacional, ou canalizadas para o Ministério da Educação através dos escritórios do Programa em Maputo.

Resultados e experiências

Para medir os resultados do apoio foram definidos aspectos claros que são periodicamente medidos no terreno. A experiên-cia mostra que os técnicos distritais já desenvolvem de forma independente e com qualidade razoável muitas das competências atribuídas.

A mudança constante dos técnicos da contraparte com quem o Programa trabalha tem afectado negativamente a consolidação das capacidades das instituições.

Ao nível das três províncias focais do Programa verifica-se uma melhoria na capacidade de desempenho das instituições descen-tralizadas (província, distrito e escola) da Educação, podendo-se notar uma melhoria da planificação e acompanhamento das actividades.

Contacto: [email protected]

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Contextualização

O sector de Educação depende altamente de recursos humanos. Em 2009, 55 % dos trabalhadores do sector público trabalha-vam no sector de Educação. Em resposta ao grande aumento de alunos foram contratados milhares de professores. Entre 1998 e 2009, o número de professores cresceu cerca de 100 %.

Com vista à melhoria da qualidade do ensino, e reconhecendo que os professores são peças-chave no incremento da qualidade de Educação, o governo reformou em 2007 a formação de profes-sores. Assim, desde 2007 que a formação de professores está a ser assegurada por uma única instituição, o Instituto de Forma-ção de Professores (IFP), de nível médio e com entrada após a 10ª classe e um curso acelerado de um ano.

A reforma previu a criação de um sistema integrado de formação inicial e capacitação contínua de professores, uma ligação entre a teoria e práctica e de introduzir um novo paradigma na formação de professores, prepará-los com competências essenciais de ensinar a saber analisar, reflectir, decidir e justificar.

Objectivos

Um dos objectivos do Programa é apoiar os Institutos de Forma-ção de Professores (IFP) a tornarem-se mais capazes de formar professores competentes com conhecimentos profundos no uso de métodos de ensino participativo e centrado no aluno.

Principais actividades

1. Assessoria em métodos de ensino participativo e centrado no aluno.

2. Estimular a produção e uso de material didáctico em aulas activas a partir de materiais locais.

3. Encontros de reflexão e sessões de aperfeiçoamento pedagógico.

4. Consolidação de uma estratégia de capacitação ao serviço dos gestores e professores, incluindo a elaboração de material das capacitações.

5. Elaboração de instrumentos de seguimento das capacitações. 6. Fortalecer as práticas pedagógicas e as escolas anexas como

laboratório da formação. 7. Apoiar o plano de desenvolvimento institucional do IFP. 8. Fortalecer a comunicação e coordenação entre as instituições

ao nível provincial e distrital.9. Integração dos assuntos transversais HIV/SIDA, Género e

Curriculum Local na formação de professores.

Abordagem

Os principais envolvidos são as direcções e técnicos de formação de professores das instituições que gerem o sector da Educação ao nível provincial, distrital e os formadores dos Institutos de Forma-ção de Professores, bem como os professores das Escolas Anexas.

Formação de Professores do Ensino Primário Qualidade do Professor — um imperativo da qualidade de Educação

Formação de professores.

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Responsável Cornelia Batchi

Assistência editorial Nelly Guambe

Composição Eva Hofmann, Katrin Straßburger, www.w4gestaltung.de

Edição de Junho 2014

A GIZ é responsável pelo conteúdo da presente publicação.

Em nome do Ministério Federal da Cooperação Económica e do Desenvolvimento (BMZ)

Divisões Divisão regional / Educação e mundo digital

Endereços postais BMZ Bonn BMZ Berlin das sedes do BMZ Dahlmannstraße 4 Stresemannstraße 94 53113 Bonn 10963 Berlin Alemanha Alemanha T +49 228 99 535 - 0 T +49 30 18 535 - 0 F +49 228 99 535 - 3500 F +49 30 18 535 - 2501

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Em 2012, a Direcção Nacional de Formação de Professores (DNFP) e a GIZ Pró-Educação assinaram um Memorando de Entendimento com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino a partir da formação de professores de qualidade nas três províncias, Sofala, Inhambane e Manica e consequentemente a melhoria da qualidade do Ensino em Moçambique. Através deste grupo, pretende-se melhorar o pro-cesso de ensino-aprendizagem ao nível da escola.

Da parte do Programa de Educação foi colocado uma equipa de assessores e para cada província de intervenção um Assessor de Formação de Professores para apoiar directamente a direcção dos Institutos de Formação de Professores.

Resultados e experiências

� Reforçada a formação práctica de professores e as habilidades de uso de métodos activos e participativos;

� Fortalecido a produção e uso de material didáctico adaptado na formação de professores;

� Reforçada a supervisão das práticas pedagógicas e do acom-panhamento dos formandos;

� Sistematização dos materiais para o Programa de Desenvolvi-mento Profissional Contínua (PDPC);

� Estabelecidas Oficinas Pedagógicas para produção de kit de materiais didácticos para o ensino inicial de matemática e leitura-escrita;

� Produzido um catálogo dos materiais didácticos;

� Desenvolvido um banco de dados de capacitações contínua de professores e directores;

� Fortalecidas as capacidades institucional da gestão da forma-ção de professores;

� Ligação da formação inicial e contínua para a melhoria da qualidade do ensino;

� Troca de experiência entre IFPs inspira inovações e melhora a eficiência dos IFPs;

� Coordenação entre as instituições de Educação e os níveis provinciais e distritais, fundamentais para a melhoria da formação de professores.

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Professora a ensinar.

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Contextualização

Nas últimas décadas, Moçambique obteve grandes progressos no alargamento do ensino primário. A taxa de matrícula escolar aumentou de 45 % em 1998 para 95 % em 2010. Não obstante todos estes sucessos, o país ainda não oferece um ensino primário satisfatório. Metade dos alunos do ensino primário abandona a escola sem concluir a 5ª classe. Também um maior acesso à Educação primária, não resultou num aumento de qualidade.

Para responder aos desafios, passou-se a valorizar o envolvi-mento da comunidade na vida da escola. Em 2003, foi institu-cionalizado o Conselho de Escola (CE) e introduzido o projecto Apoio Directo às Escolas (ADE), por meio do qual as escolas recebem recursos com vista a melhorá-las.

A substituição da Direcção pelo Conselho da Escola como o órgão máximo valorizou os diferentes actores envolvidos no processo educativo. Assim, o Conselho de Escola é composto por pelo menos o director da escola (único que não passa pelo processo de votação), 4 representantes dos professores, 2 representantes do pessoal, 3 representantes de pais e encarregados de educação, 2 representantes da comunidade e 3 representantes dos alunos.

O Conselho de Escola está estruturado em 4 comissões:

1. Comissão de finanças, construção e produção escolar; 2. Comissão de HIV/SIDA, saneamento e saúde escolar; 3. Comissão de cultura e desporto escolar; 4. Comissão de género, órfãos e crianças vulneráveis.

Os Conselhos de Escola enfrentam algumas dificuldades, como a rotatividade de 2 em 2 anos, o baixo índice de alfabetização dos seus membros, a oposição dos directores que tentam manter o seu poder e uma fraca estrutura de apoio.

Objectivos

A GIZ Pró-Educação apoia as estruturas provinciais e distritais de apoio ao funcionamento dos Conselhos de Escolas (CE) no seu esforço de melhorar o Processo de Ensino e Aprendizagem dos alunos e de alcançar uma Educação relevante e de qualidade.

Actividades principais

1. Capacitação dos Conselhos de Escola para maior envolvi-mento da comunidade na vida da escola.

2. Assessoria as instituições provinciais e distritais de apoio aos Conselhos de Escolas em gestão e desenvolvimento escolar participativo.

Conselho de Escolas

Processo de selecção o dos membros do comité.

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3. Apoio na sistematização das informações das supervisões das escolas primárias.

4. Apoio na elaboração de instrumentos de auxílio para a gestão e desenvolvimento escolar participativo.

5. Assessoria na introdução de uma cultura de auto-avaliação no sistema nacional de indicadores e padrões de qualidades de gestão escolar.

6. Assessoria as unidades de Género na elaboração e monitora das estratégias de redução das desistências.

7. Promoção de concursos de melhor ambiente pedagógico e documentação de boas prácticas.

Abordagem

A GIZ Pró-Educação apoia os Conselhos de Escolas através do fortalecimento das instituições provinciais e distritais de apoio aos Conselhos de Escolas. Os principais envolvidos são os técnicos das instituições distritais que apoiam directamente as direcções de escolas e a unidade de Género ao nível provincial. Da parte do Pró-Educação foi colocada uma equipa de auxílio para:

� Desenvolver as capacidades das instituições provinciais e distritais de apoio aos Conselhos de Escolas;

� Apoiar a elaboração de instrumentos de apoio em gestão e desenvolvimento escolar participativo.

Experiências e resultados

� Fortalecidas as capacidades das instituições provinciais e distritais que garantam que os Conselhos de Escola fun-cionem com participação activa dos pais e da comunidade escolar;

� Pais e comunidades mais preocupados com a qualidade do ensino e activos na vida da escola;

� Escolas com visão, planos de desenvolvimento escolar (PDE) a longo prazo e planos anuais das actividades (PdA) da escola com respectivo orçamento;

� Maior transparência na gestão financeira;

� Melhoradas infraestruturas educacionais através da participa-ção comunitária em construções e reabilitações;

� Melhorado o ambiente de ensino e aprendizagem;

� Manuais de curriculum local com conteúdos locais para todos os distritos das três províncias;

� Ensino adoptado à realidade dos alunos;

� Supervisão e acompanhamento do funcionamento dos Conselhos de Escolas através das equipas distritais;

� Unidades de género activos e com estratégias locais para a redução das desistências.

Contacto: [email protected]

Membro do comité apresenta os resultados.

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Contextualização

Apesar dos recentes sucessos em matéria de Educação a quali-dade da mesma continua a ser fraca em Moçambique. Apenas 49 % das crianças concluem o ensino primário (45 % raparigas). Para melhorar esta situação o Ministério da Educação tem de implementar, em conjunto com os parceiros, o Plano Estratégico da Educação 2012 – 2016 (PEE). O PEE é o documento orientador para a planificação e orçamentação de todas as intervenções no sector. Moçambique recebe apoio técnico e financeiro de vários parceiros. O apoio financeiro é canalizado para o Fundo de Apoio ao Sector da Educação (FASE) para realizar o plano do PEE.

Objectivo

O objectivo da Cooperação Alemã nesta área é o fortale-cimento das estruturas nacionais de coordenação para a implementação do PEE 2012 – 2016.

Actividades principais

� Assessoria do grupo de doadores às direcções nacionais responsáveis pela Educação básica e Educação profissional para a implementação do plano de Educação;

� Participação activa nos grupos de interesse Recursos Humanos, Planificação e Gestão Financeira, formação de formadores;

� Participação activa nas visitas conjuntas de supervisão às províncias;

� Assessoria no desenvolvimento de capacidades, especial-mente no tema de POEMA (Planificação, Orçamentação, Exe-cução, Monitoria e Avaliação) aos vários níveis institucionais;

� Compilação de boas práticas e inclusão destas na assessoria e no diálogo;

� Coordenação com o Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW);

� Assessoria à representação do Ministério alemão para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento.

Abordagem

A abordagem da GIZ Pró-Educação enquadra-se perfeitamente nos termos de referência para o Diálogo entre o Ministério da Educação e os seus parceiros.

A abordagem do programa a nível central abrange duas dimensões:

1. Participação activa na coordenação dos doadores; 2. Desenvolvimento de capacidades individuais, organizacionais

e institucionais.

Fortalecimento das estruturas nacionais para a implementação do Plano de Educação

Memorando de entendimento, Plano estratégico da educação, Termos de Referência.

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Na 1ª dimensão o programa Pró-Educação apoia a Direcção de Ensino Primário (DINEP), a Direcção de Ensino Técnico-Profis-sional (DINET), a Direcção de Formação de Professores (DINFP), Direcção de Programas Especiais (DIPE) e a Direcção de Planifica-ção e Gestão Financeira (DIPLAC) nas seguintes áreas:

� Harmonização dos doadores;

� Definição das prioridades dos sub-programas;

� Acompanhamento, monitoria e avaliação do desempenho dos sub-programas;

� Elaboração, monitoria e actualização dos Planos de Actividades.

Na 2ª dimensão o programa apoia o Ministério da Educação com o objectivo de aumentar a capacidade institucional do sector através da:

� Promoção de uma visão integrada da gestão pública;

� Coordenação institucional efectiva;

� Harmonização dos processos;

� Promoção do desenvolvimento institucional na Educação a todos os níveis através do fortalecimento de capacidades do POEMA (Planificação, Orçamentação, Execução, Monitoria e Avaliação).

Resultados e experiências

� As recomendações dos grupos de interesses, liderados pela Cooperação Alemã, são integradas nos planos de actividades anuais do Ministério da Educação.

� As experiências do programa a nível das províncias são replicadas para outras, como por exemplo na área de gestão escolar, formação de professores e manutenção de oficinas.

� A assessoria e as experiências do programa são muito procu-radas e valorizadas pelo Ministério e outros doadores devido às sinergias do trabalho do programa. Outros doadores e parceiros utilizam e multiplicam conceitos e produtos do programa Pró-Educação (por exemplo POEMA).

POEMA (Planificação, Orçamentação, Execução, Monitoria e Avaliação), uma abordagem de desenvolvimento institucional na área de planificação e gestão financeira, que age aos diferentes níveis individual, organizacional de sistema para promover a adopção de uma visão integrada da gestão pública.

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MINEDMinistério da Educação

Dire

cçõe

s N

acio

nais

Coordenação Harmonização

Tróica

Outros Parceiros

Itália Alemanha

Banco Mundial

USAID

DFIDUNICEF

Irish AidCanadá

Coordenação dos doadores

Grupos de interesse

Ensino Básico Ponto Focal: GIZ

Ensino Secundário

Educação Técnico-Profissional Ponto Focal: GIZ

Alfabetização & Educação para Adultos

Desenvolvimento administrativo & institucional

Planificação & Gestão Financeira

Desenvolvimento de Recursos humanos

Grupos temáticos

Construção de escolas Ponto Focal: KfW

Formação de Professore

Temas transversais

Grupos de Trabalho

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Contextualização

Entre 2008 e 2010, estima-se que faleceram, por ano, entre 700 e 800 funcionários e agentes do Estado afectos ao sector de Edu-cação. Em 2012, estimava-se oficialmente que 2 % dos funcioná-rios e agentes do Estado no sector da Educação, (cerca de 2.000 pessoas) viviam com HIV/SIDA. A maior parte destes professores beneficia do tratamento anti-retroviral. Mas as informações não são sólidas, são incompletas e não correspondem à prevalência de cerca de 11,5 % de HIV no país.

As actividades de prevenção do HIV/SIDA no local de trabalho no sector de Educação são parte da resposta nacional e são realiza-das no quadro de cooperação com seus parceiros governamentais e não-govermentais.

Entre eles a GIZ/ Health Focus, implementa a componente de HIV no local de trabalho no sector de educação” segundo o contrato da GIZ.

Objectivo

O componente “HIV/SIDA no Local de Trabalho no sector da Educação” é parte do Programa de Pró-Educação do GIZ e tem como objectivo:

Fazer com que o programa de HIV no local de trabalho do Ministério da Educação seja implementado com maior eficácia.

Principais actividades

� Apoio e consultoria ao Ministério de Educação, particular-mente à Direcção dos Recursos Humanos, à Direcção de Programas Especiais (DIPE), à Direcção Nacional do Ensino Técnico Profissional (DINET);

� Assessoria às administrações provinciais e distritais de Edu-cação, institutos de formação de professores, bem como ZIPs seleccionadas e entidades de Educação Profissional nas três províncias focais;

� Treinamento dos Pontos Focais HIV das administrações provinciais e distritais de Educação nas províncias focais;

� Realização de iniciativas e campanhas (de teste de HIV) e elaboração de materiais.

HIV no local de trabalho “Pró-Educação GIZ/HF/ICON”A prevenção do HIV e SIDA no Local de Trabalho no Sector da Educação

Secção de sensibilização sobre HIV/SIDA.

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Aulas práticas sobre o tema HIV/SIDA.

Abordagem

No domínio da prevenção do HIV/SIDA no Local de Trabalho, a GIZ Pró-Educação presta assistência técnica ao MINED, visando a realização de actividades ao nível nacional, provincial e distrital, integrando também o apoio aos órgãos centrais do MINED. 5.000 funcionários afectos ao sector da Educação deverão ser atingidos. Para efectivação destas acções, uma rede de agentes de preven-ção deverá ser reforçada, onde já existam, e criada, onde ainda não existam. Os agentes de prevenção são chamados de “pontos focais” para a prevenção do HIV no Local de Trabalho.

No âmbito da componente HIV no Local de Trabalho de Health Focus/GIZ existe uma coordenação com a Direção Nacional de Recursos Humanos que recebe apoio técnico, capacitação técnica e em liderança, e apoio em material de informação e comunicação para o grupo alvo de professores. Ao nível central as acções de prevenção do HIV no Local de Trabalho são dirigidas e coorde-nadas pelo Comité Nacional de HIV no Local de Trabalho, que deveria existir ao nível das províncias dentro de DPEC (Direcção Provincial de Educação e Cultura).

Ao nível de Ministério de Função Pública existe uma estratégia nacional e um programa de HIV no local de trabalho para os funcionários públicos de 23 Ministérios como resposta ao HIV e SIDA no país. Neste contexto participaram 3.617 professores de cada uma das três províncias (Sofala, Inhambane e Manica), de um total de 35 000 professores.

Resultados e experiências

� A redução da desistência de professores e outro pessoal não docente seja por morte ou razões de doença;

� Que a maioria dos professores e outro pessoal não docente abrangidos pelas actividades do projecto realizem o teste de HIV e de outras doenças crónicas;

� Que o sector da Educação disponha de novos materiais de IEC (informação, educação e comunicação), mais motivadores, no domínio da prevenção do HIV;

� Que se reduza o estigma em relação ao HIV no seio dos pro-fessores e pessoal não docente.

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Contextualização

No período de 2001 a 2011 decorreu a Reforma do Sector Público que entre vários aspectos incluiu a desconcentração e a descen-tralização dos recursos e das responsabilidades do nível central para os níveis provinciais, distritais e municipais. Este processo afecta também o Sector da Educação e acarreta consigo um processo de mudança que está a gerar desafios constantes para os técnicos e gestores dos distritos, uma vez que esses vêem-se confrontados com novas tarefas e atribuições de forma crescente.

A GIZ Pró-Educação apoia o Ministério da Educação a fazer face a estes desafios, promovendo o desenvolvimento institucional na Educação sobretudo aos níveis descentralizados, munindo os técnicos de ferramentas prácticas e conhecimentos indispensá-veis aos processos de gestão. Uma das estratégias principais é a de POEMA (Planificação, Orçamentação, Execução, Monitoria e Avaliação), uma abordagem de desenvolvimento institucional na área de planificação e gestão financeira, que age em diferentes níveis individual, organizacional e de sistema para promover a adopção de uma visão integrada da gestão pública.

Objectivos

Apoiar o Ministério da Educação de Moçambique (MINED) no fortalecimento das competências na planificação e gestão finan-ceira do pessoal não docente aos vários níveis institucionais.

Principais actividades

i. Apoio no desenvolvimento dos módulos POEMA, desde a concepção, passando pela elaboração, edição até a fase de testagem e revisão técnica;

ii. Apoio no desenvolvimento de material auto-instrucional POEMA;

iii. Assessoria na formação dos formadores POEMA e na formação dos autores dos módulos;

iv. Realização das capacitações POEMA nas províncias de enfoque da Cooperação Alemã;

v. Assessoria nos processos de planificação, monitoria e avaliação de POEMA;

vi. Assessoria na estratégia de desenvolvimento e consolidação de POEMA;

vii. Promoção da coordenação e diálogo inter-sectorial e entre os programas da GIZ no âmbito de desenvolvimento institucional na área de planificação e gestão financeira.

POEMA (Planificação, Orçamentação, Execução, Monitoria e Avaliação)

Gestores capacitados em módulos POEMA.

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Módulos POEMA.

Abordagem

Um dos aspectos cruciais da abordagem POEMA é o desenvol-vimento local dos módulos, onde equipas técnicas da área de especialização do módulo são chamadas a construir material de qualidade com base em desafios concretos no terreno.

O desenvolvimento dos módulos e a sua utilização nas capaci-tações implica uma coordenação entre actores de vários níveis institucionais dentro do sector da Educação e um diálogo com os sectores das Finanças Públicas e da Função Pública.

POEMA torna-se assim um processo de desenvolvimento de capacidade, onde a produção de um produto dá vida a um processo de transformação ao nível individual, organizacional e institucional.

Ao nível individual, os módulos POEMA contribuem para tornar gestores e técnicos mais capazes de planificar, de elaborar orça-mentos de forma realística e integrada, de garantir uma imple-mentação efectiva e uma gestão financeira eficiente e cuidadosa dos recursos.

Ao nível organizacional e institucional o conceito de gestão integrada promovida por POEMA contribui para:

i. alinhar instrumentos de gestão e harmonizar os procedimen-tos de implementação;

ii. melhorar a coordenação, sistematização e documentação dentro das instituições publicas;

iii. potenciar o diálogo dentro e entre os sectores.

Resultados e experiências até à data

� Desenvolvidos cinco módulos POEMA (Planificação e Orçamentação, Recursos Humanos, Gestão de Património, Monitoria e Avaliação e Documentos e Arquivos), e mais dois estão a ser desenvolvidos (POEMA na escola e Gestão do Orçamento);

� Desenvolvido um cd auto-instrucional, cujo conteúdo está disponível no portal do Ministério da Educação;

� Formados 25 formadores POEMA;

� Durante o período 2011 – 2013 foram capacitados cerca de 576 técnicos da Educação nas províncias de enfoque da Cooperação Alemã.

Nos últimos anos, POEMA já não é só assunto do sector da Edu-cação, tendo outros ministérios e instituições públicas moçambi-canas aderido a esta abordagem, como por exemplo, o Ministério das Obras Publicas, que teve também o apoio da GIZ.

A abordagem POEMA tornou-se uma modalidade eficaz de desenvolvimento organizacional na GIZ. POEMA foi seleccionado como boa prática em relação a integração de instrumentos- desenvolvimento das capacidades humanas e serviços de asses-soria pela Cooperação Alemã.

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Impressão

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Edição deJunho 2014

ResponsávelCornelia Batchi

Assistência editorialNelly Guambe

ComposiçãoEva Hofmann, Katrin Straßburgerwww.w4gestaltung.de

Créditos fotográficos© GIZ / Joachim Stretz

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