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Programa Mestrado & Doutorado Manual da Comissão Regional 1. O Programa 2. Público-alvo 3. Requisitos para integrar o Programa Mestrado & Doutorado 4. Período de concessão da bolsa 5. Prorrogação do benecio 6. Sobre a análise, deferimento e recurso 7. Sobre o benecio 8. Pagamento do benecio 9. Obrigações do bolsista 10. Período obrigatório de retribuição 11. Descumprimento das obrigações do bolsista 12. Cessação do benecio 13. Hipóteses de ressarcimento 14. Das inscrições 15. Documentos necessários para a inscrição do candidato na Diretoria de Ensino 16. A composição da Comissão Regional 17. Alteração da Comissão Regional 18. A atuação da Comissão Regional 19. O papel da Comissão Regional na concessão do benecio 20. O prazo da Comissão Regional para análise e deferimento 21. O processo de análise e deferimento de prorrogação 22. Sobre o recurso 23. A Comissão Central 24. Fluxo do processo de inscrição no Programa

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Programa Mestrado & DoutoradoManual da Comissão Regional

1. O Programa

2. Público-alvo

3. Requisitos para integrar o Programa Mestrado & Doutorado

4. Período de concessão da bolsa

5. Prorrogação do benefício

6. Sobre a análise, deferimento e recurso

7. Sobre o benefício

8. Pagamento do benefício

9. Obrigações do bolsista

10. Período obrigatório de retribuição

11. Descumprimento das obrigações do bolsista

12. Cessação do benefício

13. Hipóteses de ressarcimento

14. Das inscrições

15. Documentos necessários para a inscrição do candidato na Diretoria de Ensino

16. A composição da Comissão Regional

17. Alteração da Comissão Regional

18. A atuação da Comissão Regional

19. O papel da Comissão Regional na concessão do benefício

20. O prazo da Comissão Regional para análise e deferimento

21. O processo de análise e deferimento de prorrogação

22. Sobre o recurso

23. A Comissão Central

24. Fluxo do processo de inscrição no Programa

1. O PROGRAMA

O Mestrado & Doutorado integra o Programa de Formação Continuada de Educadores da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. A iniciativa busca a atualização e o aperfeiçoamento dos profissionais da área, refletindo-se diretamente na qualificação do ensino e no desenvolvimento do aluno em sala de aula.

O Programa oferece subsídios para que os educadores frequentem cursos de pós-graduação stricto sensu (Mes-trado ou Doutorado) voltados à disciplina em exercício em sala de aula, ao desenvolvimento de metodologias de ensino e aprendizagem, à gestão e à supervisão escolar.

2. PÚBLICO-ALVO

Em princípio, poderá inscrever-se no Programa o titular de cargo efetivo do Quadro do Magistério, da classe de docentes ou de suporte pedagógico, desde que esteja em efetivo exercício. Além disso, as demais condições e re-quisitos, cumulativos, para admissão podem ser consultados no Item 3 deste Manual.

Se o interessado já participou do Programa em nível de Mestrado, poderá candidatar-se à Bolsa Doutorado, desde que tenha cumprido integralmente seu período de retribuição. Isso significa que todo beneficiário do Programa deve se manter atuante na Rede Estadual de Magistério, após a conclusão do curso de pós-graduação, por período igual ou superior ao período em que ficou ligado ao Programa recebendo os auxílios.

3. REQUISITOS PARA INTEGRAR O PROGRAMA MESTRADO & DOUTORADO

Para candidatar-se ao Programa é necessário preencher todos os requisitos abaixo:

I - Ser titular de cargo efetivo do Quadro do Magistério: classe de docentes ou suporte pedagógico;

II - Ser titular de licenciatura plena;

III - Estar em efetivo exercício, atuando no Magistério público estadual (em unidade da rede pública estadual);

IV - Ter sido considerado estável nos termos da Constituição Federal;

V - Não estar em regime de acumulação remunerada de cargos públicos ou de cargo, função ou emprego público;

VI - Não se encontrar recebendo incentivo decorrente de concessão de qualquer tipo de bolsa por outro órgão público. Observação: em decorrência do disposto no art.2º, §1º do Decreto nº 53.277/08 e no art.1º, §§5º e 6º da Resolução SE nº17/1, o candidato somente poderá perceber novo benefício após ter cumprido todas as obrigações decorrentes de sua participação no Programa Mestrado & Doutorado. Assim, o candidato que ain-da estiver ativo no Mestrado & Doutorado, com obrigações pendentes, não poderá ter sua inscrição deferida, caso inscreva-se novamente.

VII - Estar distante da aposentadoria por pelo menos:

a) 5 (cinco) anos, quando se tratar de curso de Mestrado;

b) 9 (nove) anos, quando se tratar de Doutorado;

VIII - Não ter sofrido qualquer penalidade administrativa nos últimos 5 (cinco) anos;

IX - Comprovar admissão em curso de Mestrado ou Doutorado reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Ressalte-se que os horários do curso deverão ser compatíveis ao exercício da função no Quadro do Magistério durante toda a permanência do bolsista no Programa;

X - Desenvolver seu projeto em curso de pós-graduação, conforme uma das possibilidades:

1) Na disciplina do cargo que exerce, sendo que, neste caso, o projeto deverá:

1.1) Estar dirigido especificamente ao desenvolvimento de metodologias de ensino e aprendizagem da res-pectiva disciplina;

1.2) Estar incluído nas linhas definidas pela SEE;

2) Em Educação, desde que em estrita correlação à sua área de atuação, sendo que o projeto deverá:

2.1) Estar voltado a uma das seguintes áreas específicas:

a) Gestão Escolar, quando projeto desenvolvido por Diretor de Escola;

b) Supervisão Escolar, quando projeto desenvolvido por Supervisor de Ensino;

c) Desenvolvimento de metodologias de ensino e aprendizagem referentes à disciplina do cargo que exercer, quando projeto desenvolvido por integrante da classe de docentes;

2.2) Estar incluído nas linhas de pesquisa definidas pela SEE;

XI - Apresentar projeto da dissertação ou tese, conforme as linhas de pesquisa e condições definidas em normas complementares pela Secretaria da Educação;

XII - Apresentar Termo de Compromisso assinado, comprometendo-se ao cumprimento de todas as obrigações decorrentes do Programa, notadamente:

a) Obrigando-se a permanecer em efetivo exercício no Magistério público estadual pelo mesmo período du-rante o qual usufruiu o benefício da bolsa;

b) Autorizando que a SEE-SP torne públicas a íntegra ou partes do trabalho acadêmico objeto da titulação;

XIII - Estar ciente de que, quando já tiver sido bolsista do Programa Mestrado, apenas poderá pleitear Bolsa Douto-rado após o período de retribuição.

4. PERÍODO DE CONCESSÃO DE BOLSA

O período máximo para MESTRADO é de 24 meses.

O período máximo para DOUTORADO é de 48 meses.

5. PRORROGAÇÃO DO BENEFÍCIO

Em casos excepcionais, desde que não decorram diretamente de ação ou omissão do bolsista, a Comissão Regional poderá conceder a prorrogação do período de concessão por até mais 6 (seis) meses, tanto para Mestrado quanto para Doutorado.

Nesses casos, o bolsista deverá apresentar declaração do orientador do projeto na qual esteja explicitada a necessi-dade de dilação do prazo e a data prevista para a defesa da tese ou dissertação.

É importante salientar que a prorrogação ocorrerá independentemente do número de parcelas concedidas original-mente e que terá por base a data do início o curso.

6. SOBRE A ANÁLISE, DEFERIMENTO E RECURSO

A concessão do benefício é analisada e aprovada pela Comissão Regional estabelecida na Diretoria de Ensino, que é a responsável pela coordenação regional do Programa.

Ao deferir a bolsa, a Comissão Regional avaliará o número de parcelas que podem ser concedidas ao bolsista, tendo por base a data de início do curso. O interessado que tiver seu pedido indeferido pela Comissão Regional, poderá apresentar recurso para a Comissão Central, que é responsável pela coordenação geral do Programa.

Neste caso, o candidato deverá expor as razões do recurso, esclarecendo os pontos que motivaram o indeferimento e instruindo o pedido com a documentação comprobatória pertinente. A Comissão Regional apresentará seu parecer para encaminhamento à Comissão Central, sendo que neste momento também poderá reconsiderar sua decisão.

O recurso deverá ser entregue na Diretoria de Ensino, que providenciará o encaminhamento dos autos à Comissão Central. É importante ressaltar que, em caso de indeferimento pela Comissão Regional, o candidato que desejar interpor recurso deverá agir imediatamente, pois a bolsa sempre será concedida a partir da data do deferimento. A Comissão Central é a última Instância de avaliação em âmbito do Programa e, dessa forma, suas decisões não mais comportam recursos na esfera administrativa.

7. SOBRE O BENEFÍCIO

Atualmente, para Mestrado, o valor mensal do auxílio financeiro é de R$1.300,00 (um mil e trezentos reais) mensais. Para Doutorado, o valor mensal é de R$1.600,00 (um mil e seiscentos reais).

8. PAGAMENTO DO BENEFÍCIO

O beneficiário receberá mensalmente o auxílio financeiro, por meio de depósitos em sua conta-corrente. É importan-te ressaltar que o pagamento está vinculado ao cumprimento das obrigações assumidas pelo bolsista, ou seja, pela sistemática do Programa, o bolsista deve primeiro comprovar a adimplência de suas obrigações perante a Comissão Regional. Assim, o bolsista não receberá seu auxílio antecipadamente. E, ao candidatar-se ao Programa, o interessa-do deverá estar ciente de que o primeiro valor a receber, vinculado ao deferimento da bolsa, será repassado somente após a devida entrega de seu primeiro relatório mensal, e assim sucessivamente até a finalização da bolsa.

Observe-se que os valores recebidos a título de bolsista não são incorporados aos vencimentos. Trata-se de auxílio financeiro cuja finalidade é propiciar aos profissionais da Educação a continuidade de estudos em cursos de pós-graduação stricto sensu.

9. OBRIGAÇÕES DO BOLSISTA

I. No decorrer do curso, o bolsista deverá:

I.a. Entregar relatório mensal comprovando sua frequência no curso, bem como a realização do pagamento da devida mensalidade à Instituição de Ensino, quando em instituição privada;

I.b. Entregar relatório semestral, abrangendo:

a) Frequência no curso;

b) Quitação das mensalidades, quando em instituição privada de ensino;

c) Aproveitamento;

d) Relatório do orientador ou da própria Instituição de Ensino Superior, contendo:

d.1. Informações precisas sobre o desempenho do bolsista no curso; d.2. Informações sobre eventuais alterações no percurso do projeto acadêmico, bem como seu conteúdo;

II. Concluir o curso e obter o título de Mestre ou Doutor dentro dos prazos estabelecidos;

III. Comunicar à SEE, por escrito, por meio de sua Diretoria de Ensino, qualquer alteração referente às condições exigidas à concessão do benefício;

IV. Entregar, imediatamente após a defesa da tese ou dissertação, o trabalho final na sua Diretoria de Ensino em mídia, com arquivo tipo PDF, bem como a cópia da ata;

V. Cumprir o período de retribuição, que será contado a partir da data da defesa da dissertação ou tese, signi-ficando que o bolsista deverá permanecer em efetivo exercício no Magistério público estadual pelo mesmo período durante o qual usufruiu o benefício do Programa.

10. PERÍODO OBRIGATÓRIO DE RETRIBUIÇÃO

Após o término da concessão do benefício (conclusão do curso de pós-graduação e obtenção do título de Mestre ou Doutor), o profissional deverá permanecer, de forma atuante, na Rede Estadual de Magistério por período igual ou superior ao prazo em que participou do Programa Mestrado & Doutorado.

11. DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DO BOLSISTA

O descumprimento, mesmo que parcial, das obrigações por parte do bolsista acarretará a perda automática do incentivo e posterior ressarcimento integral do benefício aos cofres públicos. Caberá à Comissão Regional as dili-gentes providências em relação aos procedimentos para ressarcimento, notadamente em observância à Resolução SE nº 29/09 e à Instrução Conjunta CENP/COGSP/CEI/DRHU nº 29/09.

12. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO

A cessação do benefício, em situação regular, ocorre imediatamente após a defesa da dissertação ou tese. Em situ-ação excepcional, ocorre em consequência ao descumprimento de quaisquer das obrigações do bolsista. E, caso a cessação do benefício decorra diretamente do descumprimento das obrigações do bolsista, a Administração Pública deverá ser integralmente ressarcida pelos valores repassados ao beneficiário. Reitera-se que caberá à Comissão Re-gional as diligentes providências em relação aos procedimentos para ressarcimento, notadamente em observância à Resolução SE nº 29/09 e à Instrução Conjunta CENP/COGSP/CEI/DRHU nº 29/09.

13. HIPÓTESES DE RESSARCIMENTO

O bolsista deverá restituir integralmente os cofres públicos quando:

1) Deixar de atender a qualquer condição, obrigação ou requisito estabelecidos pelo Decreto nº 53.277/08 ou por normas complementares expedidas pela Secretaria da Educação;

2) Apresentar desempenho insatisfatório no curso;

3) Desistir do projeto;

4) Desligar-se do cargo do qual é titular.

O bolsista estará isento da obrigação de restituir os valores recebidos em caso de aposentadoria por invalidez e, também, em caso de afastamento do cargo do qual é titular em razão de convênio celebrado entre o Estado de São Paulo e município paulista, cujo objeto seja voltado ao campo educacional. Neste último caso, entretanto, o bene-ficiário deverá permanecer no curso até o seu término, obtendo o título de Mestre ou Doutor.

14. DAS INSCRIÇÕES

As inscrições, abertas semestralmente, são realizadas em duas etapas:

1) Cadastro: por meio do site www.escoladeformacao.sp.gov.br/mestradodoutorado, a ser efetuado dentro do período estabelecido pela coordenação do Programa;

2) Inscrição: com a entrega da documentação necessária na Diretoria de Ensino de origem. Atente-se que a inscri-ção só será efetivada após a entrega dos documentos comprobatórios.

Assim, o candidato deverá proceder da seguinte forma:

1. Acessar o site www.escoladeformacao.sp.gov.br/mestradodoutorado;

2. Antes de realizar seu cadastro, ler todas as informações disponíveis acerca do Programa, notadamente acerca da legislação pertinente, disponível no Canal “Documentos” – “Legislação Resumida”;

3. Em seguida, na home do site, clicar em “Cadastro”.

O interessado deverá ler as orientações acerca do procedimento de inscrição e o cadastro deve ser preenchido dentro do período estabelecido pela coordenação do Programa. Após o preenchimento do cadastro, o candidato deverá apresentar toda a documentação necessária em sua Diretoria de Ensino de origem. Cada Diretoria de Ensi-no possui uma Comissão Regional, responsável pela coordenação regional do Programa. Lembrando que a inscrição só será efetivada após a entrega dos documentos comprobatórios.

15. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO DO CANDIDATO NA DIRETORIA DE ENSINO

No momento da inscrição, o candidato deverá apresentar à Comissão Regional de sua Diretoria de Ensino:

1) Cópia da ficha cadastral preenchida no site do Programa;

2) Cópia do RG e do CPF;

3) Cópia do último holerite;

4) Declaração de tempo de efetivo exercício no cargo e de distância da aposentadoria, expedida pela sede de exercício;

5) Declaração atualizada de horário de trabalho e local de exercício;

6) Declaração semestral da Instituição de Ensino Superior indicando o horário do curso pretendido;

7) Declarações conforme artigo 2º, incisos V, VI, VII da Resolução SE 17/11;

8) Declaração da Instituição de Ensino Superior indicando que o Programa de Mestrado ou de Doutorado é reco-mendado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior);

9) Declaração da Instituição de Ensino Superior de que o interessado foi aprovado como regular, em processo se-letivo, para ingresso em programa de pós-graduação, indicando o nome ou a área do curso e a titulação final;

10) Projeto ou pré-projeto acadêmico que será desenvolvido durante o curso pretendido;

11) Termo de Ciência e Compromisso devidamente assinado pelo candidato, conforme disponibilizado no site do Programa Mestrado & Doutorado.

16. A COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO REGIONAL

Conforme o Art. 4º, §§2º e 4º, da Resolução SE nº 17/11, a Comissão Regional deve ser integrada por 3 (três) pro-fissionais designados pelo Dirigente Regional, sendo 1 (um) da área de finanças. São condições de legitimidade das Comissões Regionais:

a) As Comissões Regionais serão instaladas nas Diretorias de Ensino;

b) Qualquer alteração na composição da Comissão Regional deverá ser objeto de ato do Secretário, publicado no Diário Oficial do Estado;

c) O profissional que for contemplado com a Bolsa Mestrado ou Doutorado não poderá integrar as Comissões Re-gionais do Programa.

17. ALTERAÇÃO DA COMISSÃO REGIONAL

Qualquer alteração da Comissão Regional deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado, por ato do Secretário, conforme o Art. 4º, §§2º e 4º, da Resolução SE nº 17/11.

Além deste procedimento, o Dirigente ou membro da Comissão Regional deverá informar, por e-mail ou ofício, a alteração junto à Comissão Central do Programa. A referida comunicação deverá conter as informações da exclusão do membro, bem como a inclusão do novo integrante com seu respectivo nome completo, telefone comercial, e-mail e área à qual pertence (financeira, pedagógica ou administrativa).

Atenção: O endereço para o envio de documentos para a Comissão Central será informado, posteriormente, por meio de boletim encaminhado para a Diretoria de Ensino.

18. A ATUAÇÃO DA COMISSÃO REGIONAL

A competência da Comissão Regional está disposta no Art. 4º, II, da Resolução SE nº 17/11. A Comissão Regional deverá:

1) Responsabilizar-se pela coordenação regional do Programa. Assim, a Comissão Regional deverá gerenciar todas as ações pertinentes à sua competência, notadamente incluindo:

a) Instrumentalização adequada dos processos administrativos referentes ao Programa, mantendo todos os re-gistros dos atos praticados e emitindo parecer acerca de cada demanda. Ressalte-se que os autos de processo devem conter os documentos comprobatórios pertinentes, seguir a ordem cronológica e trazer folhas corre-tamente numeradas;

b) Recebimento e análise da documentação, certificando-se de que o projeto do candidato está de acordo com as diretrizes estabelecidas pela SEE;

c) Deferimento ou indeferimento de concessão ou de prorrogação, mediante análise das condições necessárias;

d) Realização dos pagamentos após análise dos relatórios mensal e semestral do bolsista, atentando para o disposto no Art. 4º, II, “d”, da Resolução 17/11, que determina que haja repasse do auxílio financeiro até o décimo dia útil de cada mês;

e) Acompanhamento do desenvolvimento dos casos de remoção, desistência, ressarcimento, prorrogação, ces-sação e reintegração;

f) Registro no sistema das informações de gerenciamento do Programa, conforme orientações apresentadas no Tutorial Técnico do Sistema para Comissões Regionais (disponível no site do Programa, canal “Documentos”), bem como aquelas advindas do gerenciamento da Comissão Central;

g) Resposta às dúvidas dos candidatos ou bolsistas, disponibilizando-se às orientações necessárias ao bom anda-mento do Programa;

h) Encaminhamento à Comissão Central:

h.1) dos recursos interpostos pelo interessado;

h.2) dos relatórios semestrais do bolsista;

h.3) de quaisquer informações que alterem o desenvolvimento regular dos processos.

2) Receber e analisar a documentação dos interessados, observado o contido nos Artigos 1º e 2º da Resolução SE nº 17/11;

3) Deferir ou não o pedido do benefício, mediante:

3.1) Análise dos documentos apresentados;

3.2) Verificação da compatibilidade entre horários de trabalho e do curso do candidato;

3.3) Análise do projeto ou pré-projeto acadêmico apresentado, avaliando-o conforme adequação à legislação espe-cífica do Programa, em atendimento especial aos parágrafos 1º e 2º do Artigo 5º do Decreto nº 53.277/08;

4) Processar a operacionalização do incentivo em sua área de jurisdição, efetuando os pagamentos dos benefícios até o décimo dia útil de cada mês, em face do cumprimento de todas as obrigações devidas pelo bolsista;

5) Encaminhar à Comissão Central os recursos interpostos em nível regional, com respectivo parecer circunstanciado;

6) Encaminhar para análise da Comissão Central relatórios semestrais, de acordo com diretrizes a serem definidas pelo órgão central de competência;

7) Encaminhar à Comissão Central, ao final do trabalho acadêmico de cada bolsista, o CD-ROM, contendo em versão PDF a íntegra da dissertação ou tese, bem como a cópia da Ata de Defesa do referido trabalho.

19. O PAPEL DA COMISSÃO REGIONAL NA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO

A Comissão Regional tem a responsabilidade de deferir ou indeferir a integração do candidato ao Programa, confor-me as seguintes diretrizes:

1º) Receber a documentação de inscrição entregue pelo candidato na Diretoria de Ensino, autuando o processo;

2º) Conferir toda a documentação entregue pelo candidato, ratificando no sistema cada item;

3º) Se houver documentação irregular ou ausente, desde que seja possível a correção, a Comissão Regional utilizan-do-se do botão “Solicitar Revisão Candidato” registrará essa pendência no sistema que irá gerar um e-mail ao candidato, (o procedimento pode ser consultado no Tutorial Técnico do Sistema).

Caso o candidato não entregue a documentação necessária até o final do período de inscrições, a Comissão Regio-nal deverá indeferir o pedido do candidato até o prazo final determinado pela Comissão Central, a cada período de inscrição. Importante assinalar que todos os atos praticados pela Comissão Regional devem estar circunstanciados no processo. Assim, em caso de indeferimento por carência de documentação, a Comissão Regional deverá encerrar o processo com seu parecer, pelo qual deverá esclarecer os motivos que ensejaram o ato;

4º) Se documentação regular, a inscrição estará efetivada. A Comissão Regional passará então à análise do projeto de pesquisa, entregue pelo candidato, verificando a adequação em relação às diretrizes do Programa. O projeto do candidato deverá estar em âmbito:

I. Da disciplina do cargo que exerce, sendo que, neste caso, o projeto deverá:

a) estar dirigido especificamente ao desenvolvimento de metodologias de ensino e aprendizagem da respec-tiva disciplina;

b) estar incluído nas linhas definidas pela SEE;

II. Da Educação, desde que em estrita correlação à sua área de atuação, sendo que o projeto deverá:

a) Estar voltado a uma das seguintes áreas específicas:

a.1) Gestão Escolar, quando o projeto for desenvolvido por Diretor de Escola;

a.2) Supervisão Escolar, quando o projeto for desenvolvido por Supervisor de Ensino;

a.3) Desenvolvimento de metodologias de ensino e aprendizagem referentes à disciplina do cargo que exercer, quando projeto desenvolvido por integrante da classe de docentes;

b) Estar incluído nas linhas de pesquisa definidas pela SEE;

5º) Na sequência, a Comissão Regional decidirá sobre o deferimento ou indeferimento do benefício, por meio de:

a) Emissão de parecer acerca do deferimento ou indeferimento do pedido do candidato, com o registro de to-das as considerações necessárias, incluindo:

a.1) a avaliação do projeto de pesquisa (apontando a adequação ou não, sempre conforme o previsto pelo Art. 5º do Decreto nº 53.277/08);

a.2) o número de parcelas concedidas, tendo por base a data do início do curso;

a.3) a data do deferimento.

ATENÇÃO: Reitere-se que, em qualquer caso, a Comissão Regional deverá ter autuado o processo. Caso haja inde-ferimento, após juntar seu parecer, a Comissão Regional deverá arquivá-lo, por ato do responsável. Observe-se que cabe à Comissão Regional manter todos os processos devidamente instruídos;

b) Registro da decisão no sistema de cadastro, disponível no site www.escoladeformacao.sp.gov.br/mestradodoutorado, seguindo as orientações apresentadas no Tutorial Técnico para Comissão Regional, disponível no canal “Documentos”;

6º) A Comissão Regional deve dar ciência da decisão ao candidato. Caso tenha ocorrido o indeferimento, caberá à Comissão Regional instruir o candidato quanto à possibilidade de interposição de recurso à Comissão Central do Programa.

20. O PRAZO DA COMISSÃO REGIONAL PARA ANÁLISE E DEFERIMENTO

Todos os processos deverão ser avaliados dentro do período indicado pela Comissão Central, a cada semestre, con-forme informações disponíveis no site do Programa e em boletins informativos encaminhados à Diretoria de Ensino, disponibilizados também no canal “Boletins”.

Reitere-se que, após finalização do prazo de deferimento, não poderá haver no sistema qualquer processo pen-dente de avaliação, pois, conforme responsabilidade da Comissão Regional, todos deverão estar com a situação de deferimento ou indeferimento definida.

21. O PROCESSO DE ANÁLISE E DEFERIMENTO DE PRORROGAÇÃO

1º) Para a concessão da prorrogação, a Comissão Regional deverá avaliar:

a) Número de parcelas já concedidas;

b) Limite máximo de concessão do benefício, considerando-se que o cálculo deve ter por base a data de início do curso;

c) Pedido do bolsista, ressaltando-se que o número de parcelas concedidas não poderá ser superior ao solicita-do pelo beneficiário;

d) Declaração do orientador do bolsista, pela qual justifique a necessidade de dilação do prazo e a data prevista para defesa da dissertação ou tese. É importante ressaltar que a necessidade de prorrogação não poderá ter decorrido de omissão ou culpa do bolsista;

2º) Após análise do pedido, a Comissão Regional deverá:

a) Registrar sua decisão por meio de parecer no processo, apontando os pontos avaliados e, caso tenha havido o deferi-mento, indicar, além do número de parcelas já concedidas para a bolsa, o número de parcelas para a prorrogação;

b) Em caso de deferimento da prorrogação, apontar a decisão no sistema do Programa no site www.escoladeformacao.sp.gov.br/mestradodoutorado, conforme orientações para acesso apresentadas no Tutorial Técnico para Comissão Regional, disponível no canal “Documentos”;

c) Comunicar sua decisão à Gestão EFAP, por meio de encaminhamento de processo ou requerimento, que con-tenha as informações abaixo necessárias às providências de repasse financeiro:

c.1) Nome completo do bolsista;

c.2) RG;

c.3) CPF;

c.4) Modalidade (se Mestrado ou Doutorado);

c.5) Número de parcelas concedidas (de DD/MM/AAAA a DD/MM/AAAA);

c.6) Prorrogação por XX meses, a partir de MM/AAAA.

ATENÇÃO: Reitere-se que a análise e o deferimento da prorrogação são de responsabilidade da Comissão Regional. Caso tenha ocorrido o indeferimento, caberá à Comissão Regional instruir o candidato quanto à possibilidade de interposição de recursos à Comissão Central do Programa.

22. SOBRE O RECURSO

O interessado que tiver seu pedido indeferido pela Comissão Regional, poderá apresentar recurso para a Comissão Central, que é responsável pela coordenação geral do Programa.

Neste caso, o candidato deverá expor as razões do recurso, esclarecendo os pontos que motivaram o indeferimento e instruindo o pedido com a documentação comprobatória pertinente. A Comissão Regional apresentará seu parecer para encaminhamento à Comissão Central, sendo que, nesse momento, também poderá reconsiderar sua decisão.

23. A COMISSÃO CENTRAL

A Comissão Central é responsável pela coordenação geral do Programa, conforme disposto no Art. 4º, I, da Resolução SE nº 17/11. Assim, cabe à Comissão Central:

1) Definir, no início de cada ano, o número de bolsas a ser disponibilizado para concessão e o cronograma das inscrições;

2) Expedir orientações às Comissões Regionais;

3) Analisar os relatórios das Comissões Regionais;

4) Analisar e decidir sobre recursos interpostos em nível central;

5) Analisar e decidir sobre os pedidos de reintegração da bolsa Mestrado/Doutorado;

6) Resolver casos omissos em âmbito da Resolução 17/11.

24. FLUXO DO PROCESSO DE INSCRIÇÃO NO PROGRAMA

É importante que a Comissão Regional mantenha o Sistema de Cadastro do Programa Mestrado & Doutorado com os dados do processo atualizados, e fique sempre atenta às informações da Comissão Central disponíveis no site do Programa.