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PROGRAMA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
PROAGUARubens José Mário Júnior
Diretor de Grupo Técnico de Saneamento SAMA/CVS/SES
e-mail: [email protected]
CÓDIGO SANITÁRIO ESTADUAL – 1998
LIVRO II – TÍTULO I – SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Art. 11 – ...enfrentamento dos problemas ambientais e ecológicos ..., com vista ao desenvolvimento sustentado, como forma de garantir a qualidade de vida e proteção ao
meio ambiente.
Art.12 – São fatores ambientais de risco à saúde...organização territorial, ambiente construído, saneamento ambiental, fontes de poluição, artrópodes nocivos, vetores e
hospedeiros, atividades produtivas e de consumo, substâncias perigosas, tóxicas, explosivas, inflamáveis, corrosivas e radioativas....
Meio Ambiente Meio Ambiente –– Centro de Vigilância SanitCentro de Vigilância Sanitááriariamissão desenvolver amissão desenvolver açções no campo da saões no campo da saúúde pde púública visando a prevenblica visando a prevençção de riscos ão de riscos àà sasaúúde de
decorrentes da exposidecorrentes da exposiçção humana a condião humana a condiçções adversas do meio ambiente. ões adversas do meio ambiente.
Qualidade da Qualidade da ááguaguaEsgotamento sanitEsgotamento sanitááriorio
ResResííduos sduos sóólidoslidosÁÁreas contaminadasreas contaminadas
Qualidade do arQualidade do arProdutos perigososProdutos perigososAmbiente construAmbiente construíídodo
RadiaRadiaçções não ionizantesões não ionizantes
AAçções norteadas pelos princões norteadas pelos princíípios da pios da descentralizadescentralizaççãoão, , pactuapactuaçção entre gestoresão entre gestores, , regionalizaregionalizaççãoão, ,
fortalecimento do Sevisafortalecimento do Sevisa, , controle do risco sanitcontrole do risco sanitááriorio, capacita, capacitaçção ão permanentepermanente
Até meados de 1986 as ações de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano no Estado de São Paulo eram exercidas de forma isolada, atendendo a demandas pontuais, por profissionais dos Centros de Saúde, Distritos Sanitários e Departamentos Regionais de Saúde sob gestão do Estado.
HISTHISTÓÓRIARIA
Em 31 de janeiro de 1992, por meio da Resolução SS 45, a Secretaria de Estado da Saúde institucionaliza o PROAGUA, com o objetivo geral de
“desenvolver ações no Sistema Estadual de Vigilância Sanitária, para melhoria das condições sanitárias dos sistemas de abastecimento de água, seja pública ou individual, em todo o Estado de São Paulo”
HISTHISTÓÓRIARIA
Objetivo Geral
Afim de garantir à população paulista o acesso à água com qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente, para a promoção da saúde.
PROAGUAPROAGUA
Objetivos Específicosreduzir a morbi-mortalidade por
doenças veiculadas pela água;melhorar as condições sanitárias dos
sistemas de abastecimento;avaliar e gerenciar riscos à saúde
associados à qualidade da água.
PROAGUAPROAGUA
PROAGUAPROAGUAAVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM SITUAÇÕES DE RISCOS
PROCESSO PRODUTO IMPACTO
PROMOÇÃO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO
-USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
- QUALIDADE DAS ÁGUAS
- RELAÇÃO DISPONIBILIDADE/
DEMANDA
-CAPTAÇÃO
-ADUÇÃO
-TRATAMENTO
-RESERVAÇÃO
-DISTRIBUIÇÃO
PADRÕES DE
POTABILIDADE
REDUÇÃO NA
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS
OCASIONADAS PELO
CONSUMO DE ÁGUA
CONTAMINADA
MATÉRIA PRIMA
O PROAGUA tem representantes nos 21 Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo;
Elaboração de Resolução Conjunta nº3/2006 com as SMA e SERHS no processo de gestão dos mananciais subterrâneos;
Participação na construção do PERH, importante instrumento de gestão dos mananciais do ESP.
-USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
- QUALIDADE DAS ÁGUAS
- RELAÇÃO DISPONIBILIDADE/
DEMANDA
MATÉRIA PRIMA
PROAGUAPROAGUA
PROAGUAPROAGUA
PROCESSO
-CAPTAÇÃO
-ADUÇÃO
-TRATAMENTO
-RESERVAÇÃO
-DISTRIBUIÇÃO
Inspeções nos sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água.
Monitoramento das análises do controle de qualidade realizada pelos sistemas;
Autuações e proposição de adequações;Identificação de problemas e realização de
projetos de avaliação para a adequação das irregularidades encontradas.
PROAGUAPROAGUA
PRODUTO
PADRÕES DE
POTABILIDADE
Cerca de 50 mil coletas anuais de vigilância;
390 mil ensaios de vigilância da qualidade da água para consumo humano realizados por ano;
PROAGUAPROAGUA
IMPACTO
REDUÇÃO NA INCIDÊNCIA
DE DOENÇAS
OCASIONADAS PELO
CONSUMO DE ÁGUA
CONTAMINADA
Segunda etapa do Projeto Promoção e Qualidade de Vida Fluoretação das Águas de Abastecimento Público, com 1,5 milhão de pessoas beneficiadas.
Instalação de filtros no PC Guarujá como resultados das atividades desenvolvidas pela VISA – Guarujá e GVS – Santos a fim de reduzir a exposição da população a agentes bacteriológicos.
Principal instrumento de gestão: A informação
PROAGUA V2SISAGUA
PROAGUAPROAGUA
Adesão dos municAdesão dos municíípios ao PROAGUA. pios ao PROAGUA. Estado de São Paulo, 1997 a 2011Estado de São Paulo, 1997 a 2011
Fonte: Sistema de Informação PROAGUA, 2010
Fonte: Sistema de Informação PROAGUA, 2010
Crescimento do nCrescimento do núúmero de anmero de anáálises de lises de vigilância da qualidade da vigilância da qualidade da áágua.Estado de São gua.Estado de São
Paulo, 1997 a 2010Paulo, 1997 a 2010
Justificativa
Deficiência histórica na fluoretação da água em municípios de pequeno porte (até50 mil habitantes) com estrutura de saneamento não compatível com suas necessidades
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Objetivo Geral
Melhorar a qualidade de vida da população dos municípios-alvo com medidas voltadas àadequação dos Sistemas de Abastecimento de Água no que se refere à etapa de fluoretação
Recursos alocados (SES/SP) = R$ 2,3 milhões
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Objetivos Específicos da primeira faseInstalar equipamentos para a fluoretação das águas nos municípios-alvo
Adequar a fluoretação nos municípios-alvo que a realizavam de forma inadequada
Indicador: IFLU = 75%
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vida ão e Qualidade de Vida FluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Primeira fasePrimeira fase
Nº de análises de íon fluoreto dentro do padrão IFLU = ___________________________________________ X 100
Nº de análises de íon fluoreto realizadas
Cronograma primeira fase: 2004 – levantamento de necessidades e contato com municípios; 2005 – especificação e aquisição e instalação dos equipamentos2006 -2007 – monitoramento e avaliação
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Primeira fasePrimeira fase
Resultados da primeira fase
Melhoria significativa do IFLU nestes municípios (de 9,2% de adequação em 2003, para 42% em 2007)
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Objetivo Geral
Melhorar a qualidade de vida da população dos municípios-alvo com medidas voltadas àadequação dos Sistemas de Abastecimento de Água no que se refere à etapa de fluoretação
Recursos alocados (SES/SP) = R$ 937 mil
Recursos alocados (SSE/SP) = R$ 200 mil
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Segunda etapaSegunda etapa
Objetivos Específicos
Assessorar tecnicamente os municípios-alvo;
Instalar equipamentos para a fluoretação das águas nos municípios-alvo que não possuíam
Adequar a fluoretação nos municípios-alvo que a realizavam de forma inadequada
Capacitar recursos humanos
Indicador: IFLU = 80% até 2012
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Segunda etapaSegunda etapa
Fonte: PROAGUA, 2011
MunicMunicíípios selecionados para a segunda etapa pios selecionados para a segunda etapa do projeto de fluoretado projeto de fluoretaçção ão
Cronograma: 2009 – levantamento de necessidades e contato com municípios e elaboração de projetos de adequação 2010 – especificação, aquisição e instalação dos equipamentos2011 – Capacitação de recursos humanos e monitoramento2012 - Avaliação
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Segunda etapaSegunda etapa
Primeiros resultados
310 bombas dosadoras de flúor instaladas
36 fluorímetros instalados
107 municípios com recursos humanos capacitados
1,5 milhão de pessoas beneficiadas
Projeto PromoProjeto Promoçção e Qualidade de Vidaão e Qualidade de VidaFluoretaFluoretaçção das ão das ÁÁguas de Abastecimento Pguas de Abastecimento Púúblicoblico
Comportamento do Indicador de FlComportamento do Indicador de Flúúor (IFLU) nos or (IFLU) nos municmunicíípios de pequeno porte e demais municpios de pequeno porte e demais municíípios pios -- Estado Estado
de São Paulo, 2003 A 2010de São Paulo, 2003 A 2010
Fonte: Sistema de Informação PROAGUA, 2010
Unidades de Gerenciamento de Unidades de Gerenciamento de Recursos HRecursos Híídricosdricos
REDA DAS ÁGUAS, 2006
MunicMunicíípios selecionados para projeto de pios selecionados para projeto de monitoramento de agrotmonitoramento de agrotóóxicosxicos
Ranking dos dez principais ingredientes ativos comercializados no ESP e classificação segundo periculosidade ambiental, toxicológica e regulação
Ingrediente Ativo ESP no RankingNacional Vendas
(t) Risco Ambiental
Risco Toxicológico
Regulado*?
Enxofre 1º 5305 III e IV IV Não
Cipermetrina 2º 5900 II II Não
Óleo mineral 2º 3636 II, III e IV IV Não
Óleo vegetal 2º 2755 IV IV Não
Acefato 2º 750 II e III III Não
Ácido 2,4-diclorofenoxiacético
2º 1563 III I Sim
Carbendazim 2º 798 II e III III Sim
Atrazina 3º 1250 I, II e III III Sim
Glifosato 4º 11500
II IV Sim
Metamidofós 6º 225 II e III I Sim
IBAMA, 2009; Ministério da Saúde, 2011.*Portaria 2.914/2011
Projeto de monitoramento de agrotProjeto de monitoramento de agrotóóxicos xicos em em áágua de consumo humanogua de consumo humano
UGRHI UGRHI Município Ponto de coleta Gestor Superficia
l Cultura a montante da captação
01 - Mantiqueira 1
Não há uso intensivo de agrotóxicos a montante da capitação.
02 - Paraíba do Sul 2 Cruzeiro Córredo do batedouroAutônom
o 4 banana03 - Litoral Norte 3 Caraguatatuba Bairro do Porto Novo SABESP 3 abobrinha
04 - Pardo 4 Divinolândia Córrego Santo Ambrósio 29L/s SABESP 3
repolho, cebola, café eucalipito, vargem, couve-flor e batata05 -
Piracicaba/Capivari/Jundiaí 5 Vinhedo Córrego Moinho Outro 2 Uva e figo05 -Piracicaba/Capivari/Jundiaí 5 Elias Fausto Poço - Bairro Cardeal
3,5L/s SABESP 0batata-doce e beneficiamento de tomates05 -
Piracicaba/Capivari/Jundiaí 5 CosmópolisAutônom
o 1 cana-de-açúcar e laranja06 - Alto Tietê 6 Biritiba-Mirim SABESP 1 alface07 - Baixada Santista 7 Itanhaém SABESP 1 banana e pupunha08 - Sapucaí/Grande 8 Pedregulho SABESP 1 café09 - Mogi-Guaçu 9 Santa Cruz das Palmeiras
Autônomo 1 cana-de-açúcar
10 - Tietê/Sorocaba 10 Araçoiaba da Serra Rio PiraporaAutônom
o 1 milho e leguminosas
10 - Tietê/Sorocaba 10 Piedade SABESP 2lavador de legumes (beterraba, cebola, cenoura e abobrinha)11 - Ribeira de Iguape/Litoral
Sul 11 Juquiá Bairro Iporanguinha SABESP 3 banana12 - Baixo Pardo/Grande 12 Guaraci
Autônomo 1 laranja
13 - Tietê/Jacaré 13 Ribeirão BonitoAutônom
o 2 cana-de-açúcar14 - Alto Paranapanema 14 Taquarituba Rio Taquari 76L/s SABESP 1 soja, milho e feijão15 - Turvo/Grande 15 Nova Granada SABESP 4 cana-de-açúcar16 - Tietê/Batalha 16 Taquaritinga 7L/s
Autônomo 1 laranja e cana-de-açúcar
17 - Médio Paranapanema 17 Paraguaçu Paulista SABESP 1 cana-de-açúcar18 - São José dos Dourados 18 Palmeira d'Oeste 30L/s SABESP 1 laranja e pastagem19 - Baixo Tietê 19 Avanhandava 29L/s
Autônomo 1 cana-de-açúcar
20 - Aguapeí 20 GarçaAutônom
o 1 café20 - Aguapeí 20 Santópolis do Aguapeí SABESP 0 cana-de-açúcar
21 - Peixe 21Presidente Prudente
Eneida (Sede de usina ditrito dentro da Bacia 21) SABESP 0 cana-de-açúcar
21- Peixe 21 Lutécia SABESP 1 abacaxi e melância22 - Pontal do Paranapanema 22 Presidente Venceslau
Autônomo 1 cana-de-açúcar
Rubens José Mário JúniorDiretor de Grupo Técnico de
Saneamento SAMA/CVS/SESe-mail: [email protected]