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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Metodologia da Pesquisa Jurídica Profa. Ms. Denise Severo

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Metodologia da Pesquisa Jurídica

Profa. Ms. Denise Severo

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O que é metodologia de pesquisa

Conjunto de operações que devem sersistematizadas e trabalhadas com consistência.

Conjunto de regras, passos a serem seguidos. O que fazer e como fazer uma pesquisa.

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FASE EXPLORATÓRIA DE UMA PESQUISA

A escolha do tópico de investigaçãoA delimitação do problemaA definição do objeto e dos objetivosA construção do marco teórico conceitualA escolha dos instrumentos de coleta de dadosA exploração de campo.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social. Teoria. Método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.

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Grandes passos para a preparação

Esboçar o projetoObserve o roteiro para elaboração do projeto de pesquisa.Não precisa seguir rigidamente, mas não o abandone,aproxime-se de responder ao desafio colocado por ele.

Elaborar um sumário provisórioLeia o material que orienta a elaboração do artigo,interprete e procure, a partir dele, elaborar a estrutura ouum sumário para o seu artigo.

Fazer lista de referênciasIdentificar as referências bibliográficas fundamentais,procurando utilizar fontes primárias e sem dispersar demaisas buscas.

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Plano Geral do Artigo

Simplesmente fazer uma lista dos temas ou ideias centrais relacionados ao nosso tema mais geral e, depois, subdividi-los em sub-temas.

Se sentir mais confortável com o traçado de um esquema em forma de gráfico ou diagrama.” (SILVA, 2007)

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Planejamento de uma Pesquisa

O planejamento e a execução de uma pesquisa fazem parte de um processo sistematizado que compreende etapas que podem ser detalhadas da seguinte forma: 1) escolha do tema; 2) revisão de literatura; 3) justificativa; 4) formulação do problema; 5) determinação de objetivos; 6) metodologia; 7) coleta de dados; 8) tabulação de dados; 9) análise e discussão dos resultados; 10) conclusão da análise dos resultados; 11) redação e apresentação do trabalho científico. (SILVA; MENEZES,

2001, p.29)

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Por onde começar?

O início não precisar ser no começo!

Podemos começar pelo item que se mostrarmais fácil, mais inspirador.

Só é possível começar por uma das partesquando temos um planejameno daquilo quefaremos e conseguimos visualizar um esquemaou um sumário de como será o artigo.

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Estrutura do projeto de pesquisa

Título Sumário Introdução

Apresentação do tema e breve contextualizaçãoProblemática e justificativaObjetivos (geral e específicos)

Revisão da Literatura Metodologia

Método e técnica da pesquisaInstrumento de coleta de dadosCritérios para a análise dos dados

Cronograma

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Escolha do Tema

Segundo OLIVEIRA (2007):Uma pesquisa de sucesso depende da boa definição de uma tema, dogosto em estudar tal problemática, da clareza do trajeto a ser feitodurante as diferentes etapas da pesquisa. É preciso gostar do tema. Poristo, ele deve estar relacionado com a nossa vida, nossas experiências. Énecessário que sintamos prazer em estudar e aprofundar tal tema para onosso crescimento pessoal e, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento denovos conhecimentos. (p.46)

Portanto, a escolha de um tema para a pesquisa depende: Do gosto pessoal Do tempo disponível para a realização da pesquisa Da Vivência pessoal Relevância do tema escolhido

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Delimitação do Tema

Dedique um tempo para a delimitação dotema e ao planejamento do seu artigo. Tendoisso bem feito, você tornará mais fácil e claraa redação do artigo.

Se pergunte - O que pretendo abordar? Quanto mais vago e mal definido for seu

tema, maior será a possibilidade de que suafolha continuará em branco. Mais difícil seráescrever o artigo. (SILVA, 2007)

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Problema de Pesquisa

O problema é o ponto de partida de uma pesquisa. Você deverá refletir sobre o problema que pretende

resolver na pesquisa. Se é realmente um problema e se valea pena tentar encontrar uma solução para ele.

Problema é uma questão que a pesquisa pretenderesponder.

Gil (1991) enuncia cinco regras práticas para que umproblema de pesquisa seja enunciado:A) ser formulado como perguntaB) ser claro e precisoC)ser suscetível de solução

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Justificativa

Para realizar a justificativa, você irá refletir sobre “oporquê” da realização da pesquisa procurando identificaras razões da preferência pelo tema escolhido.

Explicite estudos e/ou interesses anteriores sobre o assuntoou próximo a eles.

Apresente razões teóricas e/ou empíricas que definem aimportância da pesquisa.

Apresente argumentos que mostrem que sua pesquisa ésignificativa ou relevante.

A justificativa deverá convencer o leitor do projeto sobre aimportância e à relevância da pesquisa proposta.

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Objetivos

Devem ser extraídos diretos do problema de pesquisa Nesta etapa você pensará a respeito de sua intenção ao propor

a pesquisa. Deverá sintetizar o que pretende alcançar com apesquisa.

Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e oproblema proposto.

O objetivo geral será a síntese do que se pretende alcançar, eos objetivos específicos explicitarão os detalhes e serão umdesdobramento do objetivo geral.

Os objetivos informarão para que você está propondo apesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ouqual a contribuição que sua pesquisa irá efetivamenteproporcionar.

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Enunciados dos Objetivos

Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo noinfinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível demensuração. Como exemplos de verbos usados na formulaçãodos objetivos, podem-se citar para:

determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos -apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar,repetir, sublinhar e nomear;

determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos -descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar,identificar, localizar, traduzir e transcrever;

determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar -demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular,praticar, traçar e usar;

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determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar -classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar,distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar;

determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular -compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar;

determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos -apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir,selecionar, validar e valorizar.

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Formulação de Objetivos

É interessante respeitar as seguintes regras:1º) O objetivo deve ser claro, preciso e conciso

2º) O objetivo deve expressar apenas uma idéia.3º) O objetivo deve referir-se apenas à pesquisa que sepretende realizar. Não são objetivos de uma pesquisa,propriamente, discussões, reflexões, ou debates em torno aresultados do trabalho.

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Procedimento Metodológico

A utilização de métodos e técnicas em pesquisadeverá estar associada aos objetivos efundamentação teórica elaborados para arealização da sua pesquisa.

Esse procedimento se faz pela escolha daabordagem qualitativa ou quantitativa dapesquisa.

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Metodologia

Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada apesquisa.

Definirá o tipo de pesquisa, a população (universo dapesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dadose a forma como pretende tabular e analisar seus dados.

População (ou universo da pesquisa) é a totalidade deindivíduos que possuem as mesmas características definidaspara um determinado estudo. Amostra é parte da populaçãoou do universo, selecionada de acordo com uma regra ouplano.

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Formas de Abordagem

Pesquisa Quantitativa: traduz em números opiniões einformações para classificá-los e organizá-los. Utiliza métodosestatísticos.

Pesquisa Qualitativa: considera a existência de uma relaçãodinâmica entre mundo real e sujeito. Se caracteriza pelatentativa de se explicar em profundidade o significado e ascaracterísticas do resultado das informações obtidas narealização da pesquisa. Esta abordagem é um estudodetalhado de uma determinado fato, objeto, grupo depessoas ou ator social e fenômenos da realidade.

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Tipos de Pesquisa

Pesquisa exploratória – Tem como objetivo dar uma explicação geralsobre determinado fato, através da delimitação do estudo, levantamentobibliográfico, leitura e análise de documentos. Esta pesquisa desenvolveestudos que dão uma visão mais geral dos fatos.

Pesquisa experimental – Implica na manipulação de dados obtidosatravés de estudos em laboratórios e pesquisas de campo.

Pesquisa descritiva – Implica em narrar o que acontece, descobrir e narraros fenômenos, procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los.Analisa fatos ou fenômenos.

Pesquisa bibliográfica – É uma modalidade de estudo e análise dedocumentos de domínio cientifico tais como livros, enciclopédias, periódicos,ensaios, artigos científicos, entre outros. O objetivo é que o pesquisadorentre em contato direto com obras, artigos ou documentos que tratem dotema em estudo.

OLIVEIRA, 2007, p.65-75

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Pesquisa documental – Caracteriza-se pela busca de informações emdocumentos que não receberão nenhum tratamento científico. Sãoconsiderados documentos, regulamentos, normas, pareceres, cartas,memorandos, diários pessoais, autobiografias, jornais, revistas, discursos,roteiros de programas de rádio e televisão, estatísticas, arquivos escolares.

Pesquisa etnográfica – Trata-se de um estudo sobre cultura, no sentido decaracterizar determinados grupos sociais.

Pesquisa ação – Tipo de pesquisa social que é concebida e realizada emestreita associação com uma ação ou com a resolução de um problemacoletivo. Esta pesquisa requer o compromisso do pesquisador com apopulação pesquisada a fim de buscar coletivamente alternativas para aresolução dos problemas que atingem a comunidade pesquisada.

Estudo de caso – estudo aprofundado de um objeto de pesquisa. Visa oexame detalhado de um ambiente, de um simples sujeito ou de uma situaçãoem particular.

OLIVEIRA, 2007, p.65-75

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Instrumentos de coleta de dados

A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado. Os instrumentos de coleta de dados são:

Observação Entrevista Questionário Análise de documentos Grupo Focal

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OBSERVAÇÃO

É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.

Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou ferramentas que se deseja estudar.

A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não tem consciência, mas que orientam seu comportamento.

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Segundo a participação do observador:

Participante: consiste na participação real do pesquisadorcom a comunidade ou grupo.Em geral são apontados duas formas:

1. Natural - o observador pertence à mesma comunidadeou grupo que investiga.2. Artificial - o observador integra-se ao grupo com afinalidade de obter informações.

Não participante: o observador toma contato com acomunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela - permanece de fora.

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ENTREVISTA

É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delasobtenha informações a respeito de determinado assunto,mediante uma conversação de natureza profissional.

TIPOS DE ENTREVISTAS

Estruturada: é aquela em que o entrevistador segue umroteiro previamente estabelecido.

Não estruturada: o entrevistado tem liberdade paradesenvolver cada situação em qualquer direção que considereadequada.

Painel: consiste na repetição de perguntas, de tempo emtempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução dasopiniões em períodos curtos.

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QUESTIONÁRIO

É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.

Consiste em traduzir os objetivos da pesquisa em perguntas claras e objetivas.

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TIPOS DE QUESTÕES

Aberta: são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria e emitir opiniões. Entretanto, apresenta alguns inconvenientes:

1.Dificulta a resposta ao próprio informante, que deveráredigi-la.2.O processo de tabulação.3.O tratamento estatístico e a interpretação.4.A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.

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TIPOS DE QUESTÕES

Fechada: são aquelas em que o informante escolhe sua respostaentre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja aliberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador etambém a tabulação, pois as respostas são mais objetivas.

Múltipla escolha: são perguntas fechadas mas que apresentamuma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas domesmo assunto.A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável eproporciona uma exploração em profundidade quase tão boaquanto a de perguntas abertas.A combinação de respostas múltiplas com as respostas abertaspossibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar atabulação.

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Análise Documental

A análise documental pode se constituir numa técnica valiosade abordagem de dados qualitativos, seja complementandoas informações obtidas por outras técnicas, seja desvelandoaspectos novos de um tema ou problema.

São considerados documentos, regulamentos, normas,pareceres, cartas, memorandos, diários pessoais,autobiografias, jornais, revistas, discursos, roteiros deprogramas de rádio e televisão, estatísticas, arquivosescolares.

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Grupo Focal

Um grupo focal é um grupo de discussão informal e de tamanho reduzido(até 12 pessoas), com o propósito de obter informação qualitativa emprofundidade. As pessoas são convidadas para participar da discussãosobre determinado assunto. Normalmente, os participantes possuem algumacaracterística em comum. Por exemplo: compartilham das mesmascaracterísticas demográficas tais como nível de escolaridade, condiçãosocial, ou são todos funcionários do mesmo setor do serviço público.

Os participantes de um GF são incentivados a conversar entre si, trocandosuas experiências, relatando suas necessidades, observações, preferências,etc. A conversação é conduzida por um moderador, cuja regra central éincentivar a interação entre os participantes. O moderador incentiva aparticipação de todos, evitando que um ou outro tenha predomínio sobreos demais, e conduz a discussão de modo que esta se mantenha dentrodo(s) tópico(s) de interesse.

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O objetivo principal de qualquer GF é revelar as percepções dosparticipantes sobre os tópicos em discussão. As principais características deum GF são:

Cada grupo é organizado com pequeno número de pessoas(no máximo12) para incentivar interação entre os membros;

Cada sessão dura aproximadamente 90 minutos;

A conversação concentra-se em poucos tópicos (no máximo 5 assuntos);

O moderador tem uma agenda onde estão delineados os principais tópicosa serem abordados. Estes tópicos são geralmente pouco abrangentes, demodo que a conversação sobre os mesmos se torne relevante;

Há a presença de observador externo (o qual não se manifesta) paracaptar reações dos participantes.

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Resumindo metodologicamente

Quanto a forma de abordagem – quantitativa ou qualitativa Quanto ao tipo de pesquisa – pesquisa exploratória,

Pesquisa descritiva, Pesquisa explicativa, Estudo de caso,Pesquisa bibliográfica, Pesquisa documental, Pesquisaetnográfica, Pesquisa ação.

Unidade de análise – categorização do que irá ser analisado Instrumentos de coleta de dados – coleta documental,

entrevistas, questionários, observação.

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Revisão da literatura - Fundamentação Teórica

Uma das etapas mais importantes de um projeto de pesquisa é a revisãode literatura. A revisão de literatura refere-se à fundamentação teóricaque você irá adotar para tratar o tema e o problema de pesquisa.

Por meio da análise da literatura publicada você irá traçar um quadroteórico e fará a estruturação

conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.

A revisão de literatura resultará do processo de levantamento e análise doque já foi publicado sobre o tema e o problema de pesquisa escolhidos.Permitirá um mapeamento de quem já escreveu e o que já foi escrito sobreo tema e/ou problema da pesquisa.

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Qual a contribuição da revisão de literatura?

A revisão de literatura/pesquisa bibliográfica contribuirápara:

obter informações sobre a situação atual do tema ouproblema pesquisado;

conhecer publicações existentes sobre o tema e os aspectosque já foram abordados;

verificar as opiniões similares e diferentes a respeito do temaou de aspectos relacionados ao tema ou ao problema depesquisa.

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Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadasfontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicasempregados.

É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolherinformações prévias sobre o campo de interesse.

O levantamento de dados é feito de duas maneiras:• Pesquisa documental• Pesquisa bibliográfica

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A escrita é processo artesanal

Não espere ter clareza para escrever, escrevaas ideias e frases tais como elas lhe ocorrem.

Não há texto claro previamente existente namente de alguém. Ele resulta de um trabalhoparcial, limitado, reelaborado algumas vezese por fim bem acabado.

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Recomendações1

Estabeleça um cronograma de trabalho e cumpra-o.

Mude a infra-estrutura necessária, se for o caso: instrumento, de lugar, de

horário.

Não procure pretextos para não escrever.

Conceda-se, se for preciso, pequenas recompensas por cada etapa

concluída.

Encontre o equilíbrio certo entre ler e parar de ler para escrever.

Esteja sempre à espreita de idéias.(SILVA, 2007)

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Recomendações 2

Não espere para escrever em pouco tempo aquilo que você nãoconseguiu em muito tempo.

Pense que você está apenas escrevendo um texto.

Controle o seu perfeccionismo.

Não fantasie que você deveria estar escrevendo uma outra coisa.

Não se considere a única pessoa do mundo a sofrer da síndrome dafolha em branco.

Pense em um público-alvo determinado.

Imagine que está escrevendo uma carta a uma pessoa amiga.(SILVA, 2007)

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Recomendações 3

Se o texto depende de uma pesquisa bibliográfica,assegure-se de ter lido toda a bibliografia relevantee de ter notas das passagens mais importantes erelevantes. (

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Tipos de Escrita a serem Evitados

Summa: pretende sempre dar visão panorâmicade tudo.

Arqueológico: sempre à Antiguidade ou aoMedieval, mesmo que o assunto seja muitoespecífico e atual.

Patchwork: sem fio condutor, colagem de autorese conceitos.

Suspense: possui fio condutor, mas deixa pontosobscuros até o final.

Rococó: com conceituações teóricas rebuscada ecom elementos decorativos desnecessários.(Alves-Mazzotti, 2006)

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Tipos de Escrita a serem Evitados

Caderno B: muito baseado em fontes secundárias. Coquetel teórico: com inúmeros autores sem estabelecer

conexões entre eles. Apêndice inútil: trabalha com inúmeros autores,

aparentemente cansa e não volta a eles para amarraras idéias trabalhadas.

Monástico: partem do princípio de que o estudo devesempre ser pobre, sendo estudos extensos que exigemtolerância dos leitores e não têm utilidade.

Cronista social: aquele que dá um jeitinho de citarautores que estão na moda.(Alves-Mazzotti, 2006)

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Tipos de escrita a serem Evitados

Colonizado versus xenófobo: o primeiro se baseadaapenas em autores estrangeiros e o último apenas emnacionais.

Off the records: o autor garante o anonimato às fontes,por meio de expressões como sabe-se, muitos autores,vários estudos, etc. Isso impede entender a consistênciado que é dito.

Ventríloquo: nesse caso o autor só fala pela boca dosoutros, com citações diretas ou paráfrases, porém nãotoma posição, não estabelece relações, a não seraquelas que o leitor possa deduzir lendo aspectos dosautores citados.(Alves-Mazzotti, 2006)

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Referências Bibliográficas

SILVA, T. T. da Silva. Notas de aula/Disciplina Argumentação, Estilo,Composição: Introdução à Escrita Acadêmica. UFRGS, 2007.

ALVMAZZOTI, Alda J. A revisão da bibliografia em teses e dissertações: meustipos inesquecíveis:o retono. In: BIANCHETTI, Lucídio, MACHADO, Ana M. N.,org. A Bússola de Escrever: desafios e estratégias na orientação e escritasde teses de Dissertações. Florianópolis: Ed. da UFSC; São Paulo: Cortez,2006.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,1991.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,1999.

MINAYO, Maria Cecília (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.Petrópolis, Vozes, 1994.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. Porto Alegre:Vozes, 2007.

SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa eelaboração de dissertação. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância daUFSC, 2001.

1

PROJETO DE PESQUISA

FINALIDADE GUIA SEGURANÇA NA COLETA DE MATERIAIS ESPAÇO PARA FICHAMENTOS

TEMA ESCOLHA DO PROFESSOR

ORIENTADOR

2

PROJETO DE PESQUISA

TEMA DELIMITAÇÃO DO TEMA JUSTIFICATIVA

3

PROJETO DE PESQUISA

PROBLEMAS Sistemas de problematização Formato indagação blocos (sugestão de agrupamentos)

4

PROJETO DE PESQUISA BLOCOS DE PROBLEMAS

BLOCO EPISTEMOLÓGICO –conceitos, características, elementos, requisitos, classificações, natureza jurídica, evolução histórica, etc.

5

PROJETO DE PESQUISABLOCOS DE PROBLEMAS

BLOCO DESCRITIVO – situação atual do fenômeno – descrição do estado da arte

BLOCO ANALÍTICO – valorações, comparações, estudos de casos, análises jurisprudenciais, etc. PLANO FRANCÊS

6

PROJETO DE PESQUISA

HIPÓTESES Respostas provisórias aos problemas. Observar o sistema eleito Observar blocos de problemas

7

PROJETO DE PESQUISA

VARIÁVEIS Interveniente externa e fora do controle

do pesquisador Obrigatória previsão Definir estratégia caso a variável efetive-

se

8

PROJETO DE PESQUISA

OBJETIVOS GERAL ESPECÍFICOS INDICAR AÇÃO (analisar, estudar,

descrever, definir, etc.) NOS ESPECÍFICOS, INDICAR PARA QUE

FIM: Descrever ... com o objetivo de ...

9

PROJETO DE PESQUISA

EMBASAMENTO TEÓRICO Teoria de base (ensaio) Revisão bibliográfica (marco teórico,

teoria de base) Definição de termos Indicação de palavras ou expressões

chave

10

PROJETO DE PESQUISA

METODOLOGIA Método de abordagem: um só ou

predominâncias – dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético, sistêmico.

Métodos de procedimento: diversos, isolada ou conjuntamente – histórico, comparativo, monográfico, estatístico, tipológico, funcionalista, estruturalista

11

PROJETO DE PESQUISA

Métodos de interpretação jurídica – um só ou indicar predominância : exegético, sistemático, sociológico, etc. É possível, ainda, indicar um referencial teórico

para interpretação (fenomenológico, comportamentalista, marxista, etc.)

12

PROJETO DE PESQUISA

TIPOS DE PESQUISA Quanto à natureza: original ou resumo de

assunto; quantitativa ou qualitativa; teórica ou prática

Quanto aos objetivos: exploratória; descritiva ou prescritiva; explicativa.

13

PROJETO DE PESQUISA

Tipos de Pesquisa (continuação) Quanto aos procedimentos: documental

(bibliográfica e documental propriamente dita) e de campo (questão da pesq. eletrônica)

Quanto ao objeto: bibliográfico-documental, de laboratório ou de campo. Na área jurídica, são mais comuns: bibliográfica, documental, de campo (levantamento, estudo de caso, pesquisa ação, pesquisa participante)

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PROJETO DE PESQUISA

Cronograma (data de início e de fim): Definição do tema Escolha do orientador Busca de Materiais para o projeto de pesquisa Elaboração do projeto de pesquisa Entrega do Projeto de Pesquisa Coleta de materiais para a monografia

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PROJETO DE PESQUISA

Cronograma (continuação ...): Leitura crítica e seleção de materiais Redação do 1º capítulo Correção do 1º capítulo Ajustes do 1º capítulo Realização da pesquisa de campo Tabulação dos dados da pesquisa de campo Confecção relatório pesquisa de campo Redação da conclusão da monografia

16

PROJETO DE PESQUISA

Orçamento (quando necessário) Instrumentos para a pesquisa de

campo (esboço de questionários, etc.) Referências bibliográficas do projeto Obras consultadas (não referidas) Obras a consultar (não referidas e não

consultadas)

17

PROJETO DE PESQUISA

MONTAGEM Capa ABNT Folha de Rosto Dados de identificação breve Elementos do projeto: sequenciados. Letra

12; espaço entre linhas 1,5; todos alinhados à esquerda;textos justificados.

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Roteiro do Projeto de Pesquisa

19

Roteiro Flexível para elaboração do Projeto dePesquisa1 – Dados de Identificação: Instituição; unidadeinstitucional; título do projeto; autor.2 – Resumo e palavras-chaves3 – A escolha do tema: Apresente o tema escolhido3.1 – Contextualização: inicie o trabalho, contextualizando,de forma sucinta, o tema de sua pesquisa. Ou seja,apresente o tema ao leitor.4 – A construção do problema: Defina e apresente oproblema de sua pesquisa. O problema deve serapresentado de forma clara e precisa.

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5 – Justificativa: escreva sobre o porquê deseja fazerestá pesquisa. Apresente os motivos que justificam apesquisa, considerando as possíveis contribuições doestudo para o desenvolvimento do conhecimentohumano.6 – Objetivos: indique, de modo claro e exato, o quevocê pretende alcançar com a sua pesquisadesdobrando-se em:6.1 – Objetivo central: é a questão que norteará otrabalho.6.2 - Objetivos secundários: são os objetivosacessórios, cujo desdobramento colabora para aexecução do objetivo central.7 – Fundamentação ou Abordagem teórica:apresentação da fundamentação teórica da suapesquisa.

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8 – Metodologia: desenhe sua pesquisa, apresentandoem linhas gerais. Como será operacionalizada a coleta dedados. Que tipo de pesquisa será realizada (descritiva,bibliográfica, documental, etnográfica, pesquisa-ação,participativa). Que técnicas serão utilizadas (entrevistas,observação, análise documental). Como os dados serãoorganizados, classificados. Como serão analisados os dadoscoletados.9 – Cronograma de execução da pesquisa.10 - Referências11 – Apêndices12 – Anexos

Instrumentos de Coletas de Dados 1 – Questionário - O Questionário, numa pesquisa, é um instrumento de coleta de dados. Se sua confecção é feita pelo pesquisador, seu preenchimento é realizado pelo informante. A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e direta para que o respondente compreenda com clareza o que está sendo perguntado. Não é recomendado o uso de gírias, a não ser que se faça necessário por necessidade de características de linguagem do grupo (grupo de surfistas, por exemplo). Todo questionário a ser enviado deve passar por uma etapa de pré-teste, num universo reduzido, para que se possam corrigir eventuais erros de formulação. - Conteúdo de um questionário: -Carta Explicação – A Carta Explicação deve conter: – A proposta da pesquisa; – Instruções de preenchimento; – Instruções para devolução; – Incentivo para o preenchimento e; _ Agradecimento. – Itens sobre as questões a serem pesquisadas. – Formulário de itens sim-não, certo-errado e verdadeiro-falso; Ex.: Trabalha? ( ) Sim ( ) Não – Respostas livres, abertas ou curtas; Ex.: Bairro onde mora: ______________________________ – Formulário de múltipla escolha; Ex.: Renda Familiar: ( ) Menos de 1 salário mínimo ( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 4 a 6 salários mínimos ( ) 7 a 11 salários mínimos ( ) Mais de 11 salários mínimos – Questões mistas. Ex.: Quem financia seus estudos? ( ) Pai ou mãe ( ) Outro parente ( ) Outra pessoa ( ) O próprio aluno Outro: _____________________________________ 2 – Entrevista - Observações iniciais: É necessário ter um plano para a entrevista para que no momento em que ela esteja sendo realizada as informações necessárias não deixem de ser colhidas. Planjemanto– Quem deve ser entrevistado Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento necessário para satisfazer suas necessidades de informação. – Plano da entrevista e questões a serem perguntadas - Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer. – Pré-teste - Procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma crítica de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha. - Diante do entrevistado:- Estabeleça uma relação amistosa e não trave um debate de idéias. - Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante do entrevistado para que isto não venha prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado. - Deixe que as questões surjam naturalmente, evitando que a entrevista assuma um caráter de uma inquisição ou de um interrogatório policial, ou ainda que a entrevista se torne um "questionário oral". - Seja objetivo, já que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o entrevistado. -Procure encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta falando sozinho. - Vá anotando as informações do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua próxima indagação, enquanto você escreve. - Caso use um gravador, não deixe de pedir sua permissão para tal. Lembramos que o uso do gravador pode inibir o entrevistado. – Relatório- Mesmo tendo gravado procure fazer um relatório o mais cedo possível. 3 – Observação - Sugestões para uma observação - Conhecimento prévio do que observar - Antes de iniciar o processo de observação, procure examinar o local. Determine que tipo de fenômenos merecerão registros. – Planejamento de um método de registro - Crie, com antecedência, uma espécie de lista ou mapa de registro de fenômenos. Procure estipular algumas categorias dignas de observação. – Fenômenos não esperados - Esteja preparado para o registro de fenômenos que surjam durante a observação, que não eram esperados no seu planejamento.

– Registro fotográfico ou vídeo - Para realizar registros iconográficos (fotografias, filmes, vídeos etc.), caso o objeto de sua observação sejam indivíduos ou grupos de pessoas, prepare-os para tal ação. Eles não devem ser pegos de surpresa. – Relatório - Procure fazer um relatório o mais cedo possível. 4- Análise de Conteúdo - Os documentos como fonte de pesquisa podem ser primárias ou secundárias. As fontes primárias são os documentos que gerarão análises para posterior criação de informações. Podem ser decretos oficiais, fotografias, cartas, artigos etc. As fontes secundárias são as obras nas quais as informações já foram elaboradas (livros, apostilas, teses, monografias etc., por exemplo). Sugestões para análise de documentos: a - Locais de coletas: Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados. b - Registro de documentos: Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de fotocópia, fotografias ou outro meio qualquer. C - Organização:Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.

- Fichamentos - O Fichamento é uma parte importante na organização para a efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso aos dados fundamentais para a conclusão do trabalho. Os registros e a organização das fichas dependerão da capacidade de organização de cada um. Os registros não são feitas necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada. Pode ser feita em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador. O importante é que elas estejam bem organizadas e de acesso fácil para que os dados não se percam. Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de citações.

Quadro Comparativo entre Técnicas de Coleta de Dados Técnica de

Coleta Pontos Fortes Pontos Fracos

Questionário - Garante o anonimato - Questões objetivas de fácil pontuação - Questões padronizadas garantem uniformidade - Deixa em aberto o tempo para as pessoas pensarem sobre as respostas - Facilidade de conversão dos dados para arquivos de computador - Custo razoável

- Baixa taxa de respostas para questionários enviados pelo correio - Inviabilidade de comprovar respostas ou esclarecê-las - Difícil pontuar questões abertas

- Dá margem a respostas influenciadas pelo“desejo de nivelamento social”(*) - Restrito a pessoas aptas à leitura - Pode ter itens polarizados/ambíguos

Entrevista - Flexibilidade na aplicação - Facilidade de adaptação de protocolo - Viabiliza a comprovação e esclareci mento de respostas - Taxa de resposta elevada - Pode ser aplicada a pessoas não aptas à leitura

- Consome tempo na aplicação - Sujeita à polarização do entrevistador - Não garante o anonimato - Sensível aos efeitos no entrevistado - Características do entrevistador e do entrevistado - Requer treinamento especializado - Questões que direcionam a resposta

Observação Direta

- Capaz de captar o comportamento natural das pessoas - Minimiza influência do “desejo de nivelamento social” - Nível de intromissão relativamente baixo - Confiável para observações com baixonivel de inferência

- Polarizada pelo observador - Efeitos do observador nas pessoas - Pouco confiável para observações com inferências complexas - Não garante anonimato-

Registros Institucionais (Análise Documental)

- Tempo de obtenção é reduzido - Informação é estável

- Dados incompletos ou desatualizados - Excessivamente agregados - Mudanças de padrões no tempo - Uso restrito (confidencialidade) - Dados difíceis de recuperar

Grupo Focal - Resposta rápida - Flexibilidade na aplicação - Eficientes para obter informações qualitativas a curto prazo - Eficiente para esclarecer questões complexas no desenvolvimento de projetos - Adequado para medir o grau de satisfação das pessoas envolvidas

- Exige facilitador/moderador com experiência para conduzir o grupo - Não garante total anonimato - Depende da seleção criteriosa dos participantes - Informações obtidas não podem ser generalizadas

(*) “desejo de nivelamento social” refere-se à tendência de alguém responder a um questionário não exatamente da forma em que a realidade se apresenta para ele, mas influenciado por um desejo de se apresentar externamente com outro nível social, mais alto (ou mais baixo), conforme as conveniências de sua imagem perante à sociedade. Por exemplo, em um questionário de uma administradora de cartões de crédito, a pessoa pode se ver impulsionada a declarar uma renda pessoal acima daquela que realmente possui. Fonte: McMillan, J. H. and Schumacher, S. Research in Education. Addison Wesley Educational Publishers Inc., New York, 1997, pp. 274-275.

Fonte: http://www.sit.com.br/SeparataENS0019.htm

1

Pense na sua pesquisa e procure elaborar as seguintes questões:

O 1 – Qual o objetivo central de minha pesquisa?O 2 - Quais os objetivos que posso estabelecer

para que seja viável atingi-los?O 3 – Qual será a fundamentação teórica

utilizada?O 4 - Qual a metodologia utilizada e/ou os

métodos para coleta e análise de dadosempregados? (Quanto à forma de abordagem,ao tipo de pesquisa, e os instrumentos de coletade dados)

1

COMO FAZER UM ARTIGO CIENTÍFICO?

2

EXTENSÃO

Quantitativa: os autores variam suas opiniões. Emmédia, apontam para 10 a 15 páginas.Qualitativa: não existem proibições quanto a temas,desde que atinentes ao curso. O tema, por exemplo,poderá ser já muito freqüentado.É importante que tenha um texto lógico, coerente,articulado (início, meio e fim) e com certo perfilprático/de aplicação.

É vertical, profundo, conciso.

3

ELEMENTOS DO ARTIGO CIENTÍFICO

PRÉ-TEXTUAIS

Título

Autor e chamada para identificação (n.rodapé)

Resumo em português + Pal.chave

Resumo em outro idioma + Pal.chave

4

ESCOLA SUPERIOR VERBO JURÍDICOCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO...

NOME DO ALUNO

TÍTULO DA MONOGRAFIA

PORTO ALEGRE2012

5

ESCOLA SUPERIOR VERBO JURÍDICOCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO...

NOME DO ALUNO

TÍTULO DA MONOGRAFIA

PORTO ALEGRE2012

Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Direito .........como requisito final para obtenção do graude Especialista.

Orientador: Prof. ...................................

6

RESUMO

Texto em bloco,alinhado a esquerda. Letra 10,espaço simples. Extensão: de 100 a 250 palavras.Não tem citações ou notas de rodapé. Resume amonografia e apresenta até conclusões. Não deveser similar à introdução.

Palavras-chave: Recurso. Adesivo.

7

ELEMENTOS DO ARTIGO CIENTÍFICO

TEXTUAISIntroduçãoDesenvolvimento

(em TÓPICOS, separados por uma linha em branco)Conclusão

8

INTRODUÇÃO E CONCLUSÃO

1 a 2 páginas, no máximo. Letra 12, espaço 1,5. Sem citações e sem notas de rodapé.

Introdução: importância do tema, problemas, hipóteses, objetivos, panorâmica dos capítulos, metodologia e fechamento.

Conclusão: resgate da importância, confirmação de hipóteses (ou não), dificuldades eventualmente enfrentadas na pesquisa, conclusões, sugestões e fechamento.

9

ELEMENTOS DA MONOGRAFIAPÓS-TEXTUAIS

- Referências Bibliográficas e/ou Obras Consultadas

10

INFORMAÇÕES GERAIS

Para formatação, aplicam-se as regras da ABNT destinadas aos trabalhos acadêmicos em geral, principalmente no essencial, como tamanho da fonte, espaço entre linhas, etc. Assim, é essencial saber:

11

FORMATO DA IMPRESSÃO

FormatoPapel branco, A4

Números de páginaNo canto superior direito.

Subdivisões:Cfe a ABNT até quinária (1.1.1.1.1). Recomenda-se,

entretanto, não ultrapassar terciária (1.1.1). Entre o numero e o texto que o segue há um espaço em branco.

12

MARGENS DA FOLHA

SUPERIOR: 3cm

INFERIOR: 2cm

DIREITA: 2cm

ESQUERDA: 3cm

13

ESPAÇAMENTOS E FONTES

Texto (corpo do trabalho) espaço 1,5 + f.12.Citações com mais de 3 linhas espaço simples + f.menor.Legendas das ilustrações e tabelas: espaço simples + f. menor.Resumo em língua vernácula e Resumo em língua estrangeira: espaço

simples + f.12.Títulos das seções: Devem ser separados do texto que os precede/sucede

por dois espaços 1,5 (= uma linha em branco) + f.12.Títulos das subseções: Devem ser separados do texto que os

precede/sucede por dois espaços 1,5 + f.12.Notas de rodapé espaço simples + f.menor.Referências espaço simples e separadas entre si por 2 espaços simples +

f.12. A fonte jamais será MAIOR que 12.

14

ALINHAMENTOS

Título do artigo: centralizado + 3cm margem superior da folha + f.12.

Títulos com indicativo numérico de seção/subseção: alinhados à esquerda, com um espaço em branco entre o número e a frase que o segue. Dois espaços de 1,5 antes e depois do(s) mesmo(s).

Títulos sem indicativo numérico (resumo, abstract, introdução, conclusão, referências bibliográficas, obras consultadas, etc): idem acima, sem o número.

15

CITAÇÕES

citação direta: cópia literal de parte do texto de um autor. Deve-se informar o(s) autor(es), data(s) e a(s) página(s) que foram consultadas.

» citação direta de até 3 linhas: segue o texto e deve ficar entre aspas duplas. Quando no texto original já forem utilizadas as aspas duplas, as mesmas devem ser substituídas por aspas simples.

» citação direta com mais de 3 linhas: deve-se destacá-la utilizando recuo de 4 cm da margem esquerda, fonte menor que a utilizada no texto, espacejamento simples e sem aspas.

citação indireta: reprodução livre de um texto ou parte do mesmo, sem transcrever as palavras utilizadas pelo autor. Deve-se informar o(s) autor(es) e data(s).

citação de citação: reprodução direta ou indireta de um texto citado por outro autor o qual não se teve acesso direto. Utilizar a expressão apudda maneira adequada.

16

NOTA DE RODAPÉ OU AUTOR/DATA ?É escolha do autor da monografia.Se autor data: Mendes (2006, p.15) é da

opinião ... Ou: alguns opinam no sentido de que é inviável (MENDES, 2006, p.15)

Se nota de rodapé: Mendes1 opina pela inviabilidade ou ... Alguns opinam no sentido de que é inviável1

______________________1 MENDES, Pedro. Inviabilidade do Recurso. São Paulo :

LTr, 2006. p.15.

17

CHAVE-PADRÃO PARA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MENDES, Pedro. Inviabilidade do recurso. São Paulo : LTr, 2006.

OU SEJA:

NOME, Prenome. Título. Local : Editora, ano.

18

VARIAÇÕES COMUNS EM TRABALHOS JURÍDICOS:Edição: mencionar apenas a partir da segunda: como “2 ed.”, por exemplo (sem o “ª”

e sem ponto após o número), inserindo a informação logo após o titulo do livro.

Repetição de autor: substituir NOME e Prenome por 6 traços ( ______ ) e seguir igual.

19

... VARIAÇÕES ...

Artigos em revistas ou periódicos:

NOME, Prenome. Titulo do Artigo. Nome da revista,local, volume, fascículo, página inicial – final, Mês.ano.

Exemplo:

PERASSOLI, Elaine Maria. Mulheres de Atenas.Revista Brasileira de Terapia Floral, São Paulo, n. 50,p.22-9, abr.-maio 2004.

20

... VARIAÇÕES ...

INTERNET (chave básica).

NOME, Prenome. Título. Site ou Revista, Local, número, data,Disponível em: <...> Acesso em:

Exemplo:

HERNANDES, Moema. Envenenamento por gás de cozinha.Revista da Família, São Paulo, n.76, 15 fev. 2003. Disponível em:<http://www.terra.com.br/fam/1688/envenenamento.htm>Acesso em: 25 set. 2004.

21

EXERCÍCIOSAnalise de artigo: Identificar no texto as seguintes questões:

Título – Autor – Resumo /Abstract – Palavras-chave

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Referências

Qual o tema mais geral do estudo?

Qual o problema de pesquisa em torno do tema? Ou qual a questão geral ser respondida?

Qual a justificativa para esta pesquisa?

1

Questões– análise de artigo:

Identificar no texto as seguintes questões e faça uma breve descrição do artigo para os colegas:

Título – Autor – Resumo /Abstract – Palavras-chave Introdução Qual o tema mais geral do estudo? Qual o problema de pesquisa em torno do tema? Ou

qual a questão geral a ser respondida? Qual a justificativa para esta pesquisa? Qual a metodologia utilizada?

1

Como fazer uma MONOGRAFIA

2

MONOGRAFIA JURÍDICA

Tipos de um mesmo gênero: paper, TCC,

Monografia de Especialização,

Dissertação de Mestrado e Tese Doutoral.

A Monografia de especialização:

expectativas, exigências.

3

EXTENSÃO

Quantitativa: os autores variam suas opiniões.Em média, apontam para 80 a 120 páginas, acontar da folha de rosto (n° 1).

Qualitativa: não existem proibições quanto atemas, desde que atinentes ao curso. O tema,por exemplo, poderá ser já muito freqüentado.

É importante que tenha um texto lógico,coerente, articulado (início, meio e fim) e comcerto perfil prático/de aplicação.

4

ELEMENTOS DA MONOGRAFIA

PRÉ-TEXTUAISCapa externa – padrão institucional- PPGCapaFolha de rostoFolha (ou Termo) de AprovaçãoDedicatória, Agradecimento(s) e Epígrafe Resumo em portuguêsResumo em outro idiomaListas Sumário

5

ESCOLA SUPERIOR VERBO JURÍDICOCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO...

NOME DO ALUNO

TÍTULO DA MONOGRAFIA

PORTO ALEGRE2012

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ESCOLA SUPERIOR VERBO JURÍDICOCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO...

NOME DO ALUNO

TÍTULO DA MONOGRAFIA

PORTO ALEGRE2012

Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Direito .........como requisito final para obtenção do graude Especialista.

Orientador: Prof. ...................................

7

RESUMO

Texto em bloco, com apenas uma entradade parágrafo. Letra 12, espaço 1,5. Extensão:de 250 a 500 palavras. Não tem citações ounotas de rodapé. Resume a monografia eapresenta até conclusões. Não deve ser similarà introdução.

Palavras-chave: Recurso. Adesivo.

8

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...............................................

1 RECURSOS ...................................................1.1 ORIGENS ...................................................

1.1.1 ORDENAÇÕES ALFONSINAS ................

2 RECURSO ADESIVO ....................................2.1 ANALISE JURISPRUDENCIAL .....................

CONCLUSÃO .....................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................

ANEXOS ....................................

9

ELEMENTOS DA MONOGRAFIA

TEXTUAISIntroduçãoDesenvolvimento(em capítulos, separados por quebras de páginas)Conclusão

10

INTRODUÇÃO E CONCLUSÃO De 3 a 5 páginas, no máximo. Letra 12, espaço

1,5. Sem citações e sem notas de rodapé. Introdução: importância do tema, problemas,

hipóteses, objetivos, panorâmica dos capítulos,metodologia e fechamento.

Conclusão: resgate da importância,confirmação de hipóteses (ou não), dificuldadeseventualmente enfrentadas na pesquisa,conclusões, sugestões e fechamento.

11

ELEMENTOS DA MONOGRAFIA

PÓS-TEXTUAIS- Referências Bibliográficas ou Obras Consultadas- Apêndice(s)- Anexo(s)

12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diferença com obras consultadas. Correntes: uma e/ou outra ?ForRma de cada uma.

REFAZER

13

INFORMAÇÕES GERAIS

Para formatação, aplicam-se as regras daABNT destinadas aos trabalhosacadêmicos em geral, principalmente noessencial, como tamanho da fonte,espaço entre linhas, capa, folha de rosto,etc. Assim, é essencial saber:

14

FORMATO DA IMPRESSÃO

FormatoPapel branco, A4

Números de páginaNo canto superior direito, aparentes a partir da

introdução (inclusive) Subdivisões:

Cfe a ABNT até quinária (1.1.1.1.1). Recomenda-se, entretanto, não ultrapassar terciária (1.1.1). Entre o numero e o texto que o segue há um espaço em branco.

15

MARGENS DA FOLHA

SUPERIOR: 3cm INFERIOR: 2cm DIREITA: 2cm ESQUERDA: 3cm

16

ESPAÇAMENTOS E FONTES

Texto (corpo do trabalho) espaço 1,5 + fonte 12.

Citações com mais de 3 linhas espaço simples + fonte

menor.

Legendas das ilustrações e tabelas: espaço simples +

fonte menor.

Resumo em língua vernácula e Resumo em língua

estrangeira: espaço 1,5 + fonte 12.

17

Títulos das seções: Devem começar na margem superior

da folha e ser separados do texto que os sucede por dois

espaços 1,5 + fonte 12.

Títulos das subseções: Devem ser separados do texto

que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5 +

fonte 12.

Notas de rodapé Digitados ou datilografados em espaço

simples + fonte menor.

Referências Digitados ou datilografados em espaço

simples e separadas entre si por 2 espaços simples + fonte

12.

18

ALINHAMENTOS 1

Capa externa: padrão institucional. Capa: elementos centralizados Folha de rosto: elementos centralizados,

salvo texto onde constará a natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição que é submetida e área de concentração, o qual deverá estar alinhado do meio da página para a margem direita.

19

ALINHAMENTOS 2

Títulos sem indicativo numérico:resumo, sumário, referências, apêndice(s), anexo(s): títulos centralizados.

Títulos com indicativo numérico de uma seção (capítulos e tópicos): alinhados à esquerda.

20

CITAÇÕES citação direta: cópia literal de parte do texto de um autor. Deve-se

informar o(s) autor(es), data(s) e a(s) página(s) que foram consultadas.

» citação direta de até 3 linhas: segue o texto e deve ficar entre aspas duplas. Quando no texto original já forem utilizadas as aspas duplas, as mesmas devem ser substituídas por aspas simples.

» citação direta com mais de 3 linhas: deve-se destacá-la utilizando recuo de 4 cm da margem esquerda, fonte menor que a utilizada no texto, espacejamento simples e sem aspas.

citação indireta: reprodução livre de um texto ou parte do mesmo, sem transcrever as palavras utilizadas pelo autor. Deve-se informar o(s) autor(es) e data(s).

citação de citação: reprodução direta ou indireta de um texto citado por outro autor o qual não se teve acesso direto. Utilizar a expressão apud

21

NOTA DE RODAPÉ OU AUTOR/DATA ? Escolha do autor da monografia. Se autor data: Mendes (2006, p.15) é da opinião

... Ou: alguns opinam no sentido de que é inviável (MENDES, 2006, p.15)

Se nota de rodapé: Mendes1 opina pela inviabilidade ou ... Alguns opinam no sentido de que é inviável1

______________________1 MENDES, Pedro. Inviabilidade do Recurso. São

Paulo : LTr, 2006. p.15.

22

Chave-padrão para referências:

MENDES, Pedro. Inviabilidade dorecurso. São Paulo : LTr, 2006.

OU SEJA:

NOME, Prenome. Título. Local : Editora, ano.

23

Variações comuns em Monografias Jurídicas:

Edição: mencionar apenas a partir da segunda: como “2 ed.”, por exemplo. (sem o “ª”) e inserindo a informação logo após o titulo do livro.

Repetição de autor: substituir NOME e Prenome por 6 traços ( ______ ) e seguir igual.

24

... Variações ... Artigos em revistas ou periódicos:

NOME, Prenome. Titulo do Artigo. Nome da revista,local, volume, fascículo, página inicial – final, Mês. ano.

Exemplo:

PERASSOLI, Elaine Maria. Mulheres de Atenas.Revista Brasileira de Terapia Floral, São Paulo, n. 50,p.22-9, abr.-maio 2004.

25

... Variações ... INTERNET (chave básica – consultar Furasté para variações).

NOME, Prenome. Título. Site ou Revista, Local, número, data.Disponível em: <...> Acesso em:

Exemplo:

HERNANDES, Moema. Envenenamento por gás de cozinha.Revista da Família, São Paulo, n.76, 15 fev. 2003. Disponível em:<http://www.terra.com.br/fam/1688/envenenamento.htm> Acessoem: 25 set.2004.

26

MAIS INFORMAÇÕES

FURASTE, Pedro Augusto. Normas Técnicas para Trabalhos Acadêmicos. 14ª edição (ou superior).