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Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Ação 7.8 – RECURSOS GENÉTICOS Medida 7 – AGRICULTURA e RECURSOS NATURAIS

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Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Ação 7.8 – RECURSOS GENÉTICOS

Medida 7 – AGRICULTURA e RECURSOS NATURAIS

PDR2020 2

Enquadramento Regulamentar

Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento Europeu:

Artigo 28º - Medidas Agroambiente e Clima;

Artigo 34º - Serviços silvo ambientais e climáticos e conservação das florestas;

Racionalidade da Medida/Ação e Prioridades e Domínios do

Desenvolvimento Rural

A ação tem como o objetivo promover a conservação ex situ e in situ e o melhoramento dos recursos

genéticos animais e vegetais, incluindo florestais.

As particularidades do território continental, com uma enorme variabilidade de condições de

orografia, solos, clima, estrutura fundiária, tradições sociais e culturais, fazem com que Portugal

mantenha um nível muito diversificado de recursos genéticos importantes para a agricultura, a

pecuária, e a floresta, de que são exemplo, a existência de um número significativo de raças

autóctones das espécies pecuárias, nomeadamente bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos e

galináceos e de um elevado número de variedades vegetais tradicionais englobadas em diferentes

grupos de espécies vegetais: cereais, leguminosas grão, hortícolas, pastagens e forragens, aromáticas

e medicinais e fibras.

Os recursos genéticos para a agricultura e alimentação são ferramentas e fonte de diversidade vitais

para a alimentação mundial e sua segurança, para o desenvolvimento económico sustentável, para a

estabilidade e coesão social.

No caso da pecuária as raças autóctones contribuem para a melhoria da viabilidade das explorações

em zonas rurais com poucas alternativas, para a melhoria do ambiente e da paisagem rural, tendo

em conta os sistemas extensivos a que estão associadas. São um exemplo de multifuncionalidade na

atividade agrícola e constituem um contributo indispensável para os sistemas de produção em

equilíbrio com o meio ambiente. Assim, importa promover a conservação in situ das raças

autóctones, bem como a conservação ex situ, apoiando o fornecimento de material genético e

promovendo a gestão do Banco Português de Germoplasma Animal (BPGA), incluindo polos de

duplicados, assegurar a continuidade da caracterização e do melhoramento genético das raças

autóctones, raças exóticas e da raça bovina Frísia através da avaliação genética, promover o

funcionamento regular dos Livros Genealógicos e Registos Fundadores, divulgar e promover as raças,

promover a realização de estudos e de ações de caracterização, inventariação de tendências e riscos

de extinção dos efetivos das raças autóctones.

Quanto aos recursos genéticos vegetais um dos grandes objetivos da conservação é disponibilizar a

diversidade genética para utilização imediata ou futura. O programa de conservação de recursos

genéticos vegetais deve promover e facilitar a sua utilização, através da acessibilidade de material

viável e de informação relevante, obtida através de uma adequada caracterização e avaliação. A

caracterização e avaliação asseguram em primeiro lugar a descrição individual de cada acesso e

também disponibilizam informação sobre caracteres agronómicos capazes de identificar os acessos

PDR2020 3

com caracteres desejáveis a incluir em futuros programas de melhoramento, com vista a harmonizar

a produção agrícola com a salvaguarda do ambiente e a segurança alimentar.

A conservação de recursos genéticos das espécies florestais deve ser feita de forma dinâmica,

sobretudo ao nível dos povoamentos de produção com seleção de Populações de Conservação

Genética (PCG) in situ e integradas na gestão florestal sustentada da espécie em questão.

Esta estratégia tem que ser apoiada por Populações Especificas selecionadas e geridas para a

Conservação de Recursos Genéticos Florestais (PECRGF) como sejam os ensaios de proveniências e

de descendências, pomares clonais, parques clonais e outras estruturas produtoras de Materiais

Florestais de Reprodução (MFR). Esta sinergia, entre PCG e PECRGF proporciona a evolução dinâmica

das espécies e o fornecimento de material genético necessário a fazer face ao melhoramento

genético, a problemas de erosão genética por substituição ou pós-incêndios, a adaptação a

alterações climáticas, à resposta a pragas e doenças (com especial relevo para agentes exóticos) e

também à necessidade de novos produtos.

Esta ação enquadra-se nas prioridades horizontais – Ambiente e Clima e Prioridade 4 no domínio: (a)

Restauração, preservação e reforço da biodiversidade, inclusivamente nas zonas Natura 2000, nas

zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes específicas e nas zonas agrícolas

de elevado valor natural, bem como das paisagens europeias.

Operação 7.8.1 RECURSOS GENÉTICOS – MANUTENÇÃO DE RAÇAS

AUTÓCTONES EM RISCO

Código CE

10.2 Apoio à conservação dos recursos genéticos na agricultura

DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO

Esta medida tem como objetivo apoiar a manutenção de raças autóctones classificadas em risco de

erosão genética.

TIPO DE APOIO

Apoio à manutenção de raças autóctones ameaçadas

O apoio é atribuído anualmente por cabeça normal (CN) de fêmeas e machos reprodutores

elegíveis, por um período de compromisso de cinco anos, eventualmente prolongável até um

máximo de sete anos por decisão da Autoridade de Gestão;

Para os bovinos e equídeos, no caso dos efetivos reprodutores serem inferiores a 10 CN, as

fêmeas reprodutoras receberão o dobro do apoio no ano em que sejam inscritas no livro de

nascimentos as respetivas primeiras crias;

O valor do apoio, expresso em € por CN, é estabelecido em função do nível de ameaça de

cada raça, classificando-se para o efeito as raças em três níveis diferenciados.

PDR2020 4

BENEFICIÁRIOS

Criador de animais de raças autóctones em risco.

CONDIÇÕES DE ACESSO

Ser detentor de efetivo pecuário, explorado em linha pura, constituído por fêmeas reprodutoras

e/ou por machos reprodutores, pertencentes a uma das raças autóctones classificadas como em

risco, e registado no respetivo Livro Genealógico ou Registo Fundador.

GRAU DE RISCO DAS RAÇAS AUTÓCTONES*

Espécie Raça Autóctone Grau de Risco

Bovina

Alentejana Grau C

Algarvia Grau A

Arouquesa Grau B

Barrosã Grau C

Brava de Lide Grau C

Cachena Grau B

Garvonesa Grau A

Jarmelista Grau A

Marinhoa Grau A

Maronesa Grau C

Mertolenga Grau C

Minhota Grau C

Mirandesa Grau B

Preta Grau B

Ovina

Bord. Entre Douro e Minho Grau B

Campaniça Grau C

Churra Algarvia Grau A

Churra Badana Grau B

Churra do Campo Grau A

Churra do Minho Grau B

Churra Galega Bragançana Grau C

Churra Galega Mirandesa Grau B

Churra Mondegueira Grau A

Churra Terra Quente Grau C

Merina Branca Grau C

Merina Preta Grau C

Merino da Beira Baixa Grau C

Saloia Grau B

Serra da Estrela Grau C

Caprina

Algarvia Grau B

Bravia Grau C

Preta Montesinho Grau A

Charnequeira Grau B

Serpentina Grau B

Serrana Grau C

Suína

Alentejana Grau B

Bisara Grau A

Malhado de Alcobaça Grau A

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Espécie Raça Autóctone Grau de Risco

Equídea

Burro de Miranda Grau A

Garrana Grau A

Lusitana Grau B

Sorraia Grau A

Avícola

Amarela Grau A

Branca Grau A

Pedrês Portuguesa Grau A

Preta Lusitânica Grau A

* A listagem teve em conta o estudo - Avaliação do estatuto de risco de extinção das Raças Autóctones Portuguesas PDR2020 em anexo

(“Anexo - Raças Autóctones Portuguesas PDR2020”) no qual participaram as instituições com a responsabilidade nacional na matéria de

conservação dos recursos genéticos animais, designadamente o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e a Direção Geral

de Alimentação e Veterinária.

COMPROMISSOS

Os seguintes compromissos a título da presente ação são assumidos por um período de 5 anos,

podendo este ser prolongado, por decisão da Autoridade de Gestão, até um máximo de 7 anos;

Manter as condições de acesso;

Manter anualmente um mínimo de 75% do efetivo pecuário expresso em CN candidato no

primeiro ano de compromisso, a verificar durante um período de retenção;

Cumprir as normas do Livro Genealógico ou Registo Fundador;

Comunicar à entidade responsável do Livro Genealógico ou Registo Fundador todas as

alterações do efetivo pecuário;

Disponibilizar, quando solicitado previamente, a recolha de material genético para o Banco

Português de Germoplasma Animal;

Participar nas ações decorrentes das atividades diretamente relacionadas com a execução de

um programa de conservação genética animal e/ou de um programa de melhoramento

genético animal sempre que solicitado pela respetiva Associação de criadores oficialmente

reconhecida ou pela Autoridade Competente;

Manter, em cada ano do compromisso, durante o período de retenção para cada espécie, a

exploração com um nível de encabeçamento de equídeos, bovinos, ovinos, caprinos, suínos e

aves de capoeira em pastoreio do próprio e de outrem, expressos em CN por hectare (ha),

igual ou inferior a:

o 3 CN /ha de superfície agrícola, no caso de explorações com dimensão igual ou

inferior a 2 ha de superfície agrícola;

o 2 CN /ha de superfície agrícola, no caso de explorações em zona de montanha e com

dimensão superior a 2 ha de superfície agrícola;

o 2 CN/ha de superfície forrageira, no caso de explorações nas restantes zonas

desfavorecidas e com dimensão superior a 2 ha de superfície agrícola.

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CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Serão tidos em consideração, nomeadamente, os efetivos pertencentes a raças com maior grau de

risco.

NÍVEIS E TAXAS DE APOIO

O valor do apoio, expresso em € por CN, é estabelecido em função do nível de risco de cada raça,

utilizando-se para o efeito de classificação das raças três níveis diferenciados em termos de apoio:

Grau A – 200€ por CN;

Grau B – 140€ por CN;

Grau C – 100€ por CN.

Operação 7.8.2 RECURSOS GENÉTICOS – UTILIZAÇÃO DE VARIEDADES

VEGETAIS TRADICIONAIS

Código CE

10.2 Apoio à conservação dos recursos genéticos na agricultura

DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO

Esta operação tem como objetivo apoiar a utilização de variedades vegetais, em risco de erosão

genética. Pretende-se que a operação promova a utilização de variedades de conservação

importantes para a biodiversidade genética, disponibilizando aos agricultores e ao público em geral

sementes de variedades que se encontram usualmente fora dos circuitos comerciais normais e que

têm risco elevado de desaparecimento.

Numa primeira fase serão apoiadas as variedades de conservação inscritas no Catálogo Nacional de

Variedades (Decreto -Lei n.º 154/2004, de 30 de junho) relativas a cereais e forragens.

TIPO DE APOIO

Triticum durum Desf. Trigo Duro Preto Amarelo 2011 Alentejo e Ribatejo

Triticum aestivum L. Trigo Mole Pirana 2011 Alentejo e Ribatejo

Forrageira Cicer arietinum L. Grão de bico Do Ervedal 2013 Alentejo e Ribatejo

Cereais

ANO DE

INSCRIÇÃOREGIÃO DE ORIGEMGRUPO NOME CIENTÍFICO NOME COMUM DENOMINAÇÃO

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O apoio anual é atribuído por hectare elegível, durante o período de compromisso.

LIGAÇÕES A OUTRA LEGISLAÇÃO

Decreto -Lei n.º 154/2004, de 30 de junho.

BENEFICIÁRIOS

Pessoas singulares ou coletivas de natureza pública ou privada que exerçam atividade agrícola

CONDIÇÕES DE ACESSO

Área mínima de 0,5 hectares de superfície agrícola.

COMPROMISSOS

Os compromissos a título da presente ação são assumidos por um período de 5 anos, podendo este

ser prolongado, por decisão da Autoridade de Gestão, até um máximo de 7 anos devendo manter as

condições de acesso e ainda:

Conservar os comprovativos de aquisição de sementes ou plantas durante o período de

compromisso;

Semear anualmente a área candidatada no 1º ano de compromisso e proceder á colheita

Deter registo das atividades efetuadas nas parcelas e espécies pecuárias abrangidas pela

Produção Integrada, de acordo com conteúdo normalizado

Conservar os comprovativos dos produtos fitofarmacêuticos e fertilizantes adquiridos, bem

como os boletins de análises de terra, água e material vegetal, anexando-os ao registo das

atividades.

NÍVEIS E TAXAS DE APOIO

O apoio anual de 40 euros é atribuído por hectare elegível.

Operação 7.8.3 RECURSOS GENÉTICOS – CONSERVAÇÃO E MELHORAMENTO

DE RECURSOS GENÉTICOS ANIMAIS

Código CE

10.2 Apoio à conservação dos recursos genéticos na agricultura

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DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO

Esta medida tem como objetivo apoiar as ações para conservação e melhoramento de recursos

genéticos animais previstas nos programas de conservação ou de melhoramento genético aprovados

pela DGAV.

Os programas de conservação ou de melhoramento genético têm uma duração máxima de quatro

anos, podendo ser apresentado um segundo programa após a conclusão do primeiro.

TIPO DE APOIO

O apoio anual, de natureza forfetária, é atribuído durante o período de compromisso, em função do

tipo de operação e da raça abrangida. O apoio é concedido através de custos simplificados e uma

taxa de apoio até 100% das despesas elegíveis no caso das ações relacionadas com a caracterização e

avaliação genética.

BENEFICIÁRIOS

Organizações associativas que tenham a seu cargo a gestão de livros genealógicos ou registos

fundadores e Entidades públicas, suas parcerias incluindo parcerias com entidades privadas nos

apoios à conservação e melhoramento de recursos genéticos animais.

DESPESA ELEGÍVEL

Apoio às despesas relacionadas com as seguintes ações diferenciada por grau de risco das raças

autóctones:

Inscrição no Livro Genealógico ou Registo Fundador das Raças Autóctones e Exóticas;

Melhoramento;

Caracterização genética das Raças Autóctones;

“Avaliação Genética” nas Raças Autóctones:

o Gestão de livros genealógicos e registos fundadores;

o Implementação e execução de programas de conservação e/ou de melhoramento

genético animal pelas organizações de criadores oficialmente reconhecidas para a

gestão de livros genealógicos e dos registos fundadores ou do serviço oficial

responsável, devidamente articulados com o Banco Português de Germoplasma

Animal;

o Organização e gestão das bases de dados informatizadas sobre as raças,

nomeadamente, sobre os livros genealógicos/registos fundadores, programas de

conservação e/ou de melhoramento;

o Ações de promoção e divulgação das raças autóctones, nomeadamente participação

em exposições e/ou concursos da raça;

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o Elaboração de estudos sobre a situação das raças autóctones, nomeadamente sobre

informação genética, populacional, sanitária, económica, de forma a permitir o

acompanhamento de situações de ameaça e respetivas tendências.

Recolha e conservação de material genético no Banco Português de Germoplasma Animal

(BPGA)

CONDIÇÕES DE ACESSO

Existência de plano de conservação ou de melhoramento genético aprovado pela Autoridade

Competente e disponibilização da respetiva informação por parte das organizações associativas para

as bases de dados oficiais.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Serão considerados, nomeadamente, as raças autóctones por ordem decrescente de grau de ameaça

de extinção e as Raças Exóticas com menor efetivo de reprodutoras inscritas no livro genealógico ou

registo fundador.

NÍVEIS E TAXAS DE APOIO

São apoiados os seguintes custos nos montantes abaixo assinalados:

Inscrição no Livro Genealógico ou Registo Fundador das Raças Autóctones e Exóticas: 100%

das despesas elegíveis;

Ações de Melhoramento nas Raças Autóctones: 80% das despesas elegíveis para os níveis

“Ameaçada” e “Em risco”;

Ações de Melhoramento nas Raças Exóticas: 60% das despesas elegíveis;

Ações relacionadas com a caracterização genética das Raças Autóctones: 100% das despesas

elegíveis;

Ações relacionadas com “Avaliação Genética” nas Raças Autóctones: 100% das despesas

elegíveis;

Ações relacionadas com “Avaliação Genética” nas Raças Exóticas: 70% das despesas

elegíveis.

O apoio poderá ser concedido sob a forma de ajuda forfetária, calculado com base nas despesas

elegíveis correspondentes à média dos custos padrão das ações.

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Operação 7.8.4 RECURSOS GENÉTICOS – CONSERVAÇÃO E MELHORAMENTO

DE RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS

Código CE

10.2 Apoio à conservação dos recursos genéticos na agricultura

DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO

Esta operação tem como objetivo apoiar as ações para conservação e melhoramento de recursos

genéticos vegetais previstas nos programas de conservação ou de melhoramento genético aprovados

pela entidade competente.

Os programas de conservação ou de melhoramento genético têm uma duração máxima de quatro

anos, podendo ser apresentado um segundo programa após a conclusão do primeiro.

TIPO DE APOIO

O apoio anual, de natureza forfetária, é atribuído durante o período de compromisso, em função do

tipo de operação. O apoio é concedido através de custos simplificados e uma taxa de apoio até 100%

das despesas elegíveis no caso das ações relacionadas com a caracterização e avaliação genética.

BENEFICIÁRIOS

Entidades públicas, suas parcerias incluindo parcerias com entidades privadas ou por entidades

privadas em protocolo com o Estado.

DESPESA ELEGÍVEL

Apoio às despesas relacionadas com as seguintes ações:

Prospeção, colheita, caracterização e avaliação, conservação, documentação e multiplicação

das variedades locais de espécies vegetais não incluídas no Catálogo Nacional de Variedades

e de germoplasma vegetal autóctone identificado pela entidade competente.

Programas de Melhoramento vegetal que incluam germoplasma vegetal autóctone ou

variedades locais.

Inclusão de variedades locais em sistemas de certificação dos materiais de propagação e dos

seus produtos finais e, sempre que possível, a realização de ações destinadas a promover a

sua valorização económica.

Recolha e conservação de material genético no Banco Português de Germoplasma Vegetal

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(BPGV)

CONDIÇÕES DE ACESSO

Existência de plano de conservação e/ou de melhoramento genético aprovado pela Autoridade

Competente.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Serão considerados, nomeadamente, as variedades de culturas aráveis de outono-inverno.

NÍVEIS E TAXAS DE APOIO

Ações relacionadas com a caracterização e avaliação genética: até 100% das despesas

elegíveis;

O apoio anual poderá ser atribuído através de pagamentos forfetários durante o período de

compromisso, em função do tipo de operação.

Operação 7.8.5 CONSERVAÇÃO E MELHORAMENTO DE RECURSOS GENÉTICOS

FLORESTAIS

Código CE

15.2 Apoio à conservação dos recursos genéticos florestais

DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO

Esta operação tem como objetivo apoiar as ações para conservação e melhoramento de recursos

genéticos florestais previstas nos programas de conservação ou de melhoramento genético

aprovados pela entidade competente.

Os programas de conservação ou de melhoramento genético têm uma duração máxima de quatro

anos, podendo ser apresentado um segundo programa após a conclusão do primeiro.

TIPO DE APOIO

O apoio anual, de natureza forfetária, é atribuído durante o período de compromisso, em função do

tipo de operação.

BENEFICIÁRIOS

Entidades públicas, suas parcerias incluindo parcerias com entidades privadas.

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CONDIÇÕES DE ACESSO

Existência de plano de conservação e/ou de melhoramento genético florestal aprovado pela

Autoridade Competente.

COMPROMISSOS

Cumprir o plano de conservação e/ou melhoramento genético.

No plano de conservação e/ou melhoramento genético incluem-se:

a) Ações orientadas: ações que promovem a conservação ex situ e in situ, a caracterização, a recolha

e a utilização dos recursos genéticos na silvicultura, nomeadamente os inventários em linha dos

recursos genéticos habitualmente conservados in situ, incluindo a conservação in situ/na exploração

florestal, das coleções ex situ (bancos de genes) e das bases de dados;

b) Ações concertadas: ações que promovem o intercâmbio de informações entre organizações

competentes dos Estados-Membros com vista à conservação, caracterização, recolha e utilização dos

recursos genéticos na silvicultura da União;

c) Ações de acompanhamento: ações de informação, divulgação e aconselhamento com a

participação de organizações não-governamentais e outras partes diretamente interessadas, cursos

de formação e preparação de relatórios técnicos.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Planos de conservação e melhoramento.

NÍVEIS E TAXAS DE APOIO

Ações relacionadas com a caracterização e avaliação genética: 100% das despesas elegíveis.

O apoio anual poderá ser atribuído através de pagamentos forfetários durante o período de

compromisso, em função do tipo de operação.

Ações relacionadas com a caracterização e avaliação genética: 100% das despesas elegíveis.

O apoio anual poderá ser atribuído através de pagamentos forfetários durante o período de

compromisso, em função do tipo de operação e de acordo com o Art. 67 do Regulamento

(UE) Nº 1303/2013 de 17 de dezembro de 2013.

O apoio não poderá cobrir despesas relativas a materiais de propagação que sejam alvo de

financiamento SANCO.