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Promoção de Cultura Científica & Tecnológica 2011/12 Aqui para nós que ninguém nos ouve…

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Promoção de Cultura Científica & Tecnológica

2011/12

Aqui para nós que ninguém nos ouve…

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“Aqui para nós que ninguém nos ouve…”

Programa de Rádio

Uma parceria Fábrica CCVA e Rádio Terra Nova

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Outra sugestão de nome…

“Lugares Comuns”

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público alvoJovem e adulto. (níveis de cultura e conhecimentos de ciência diferenciados)

periodicidadesemanal com a duração de 2 anos

duração1,5 min. Poderá estender-se até 2 / 3min (não determinado)

horário de transmissão ???

locução uma voz (feminina)

especificações genéricas

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temáticas

tecnologia

ciência

Quem Descobriu?

Como se Descobre? (método científico)

Conceitos

cultura científica & tecnológica

Quando?

Onde?

Fenómenos naturais explicados cientificamente

O que está por trás dos objectos de uso comum

O que é?

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estilo

Sendo a rádio, maioritariamente, ouvida no carro a caminho de casa ou do trabalho, a comunicação deverá ser e e o texto lido (?) em tom

snack de Ciência

Deverá afastar-se, tanto quanto possível, dos programas de ciência radiofónicos de divulgação de ciência que já existem.

a considerar que…

programas independentes (não determinado)

curta concisa coloquial

abordar de forma equilibrada temas diversos de diversas áreas da ciência

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Objetivos

“aqui para nós que ninguém nos ouve…”

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algumas pressupostos

A qualidade de vida das pessoas melhora substancialmente com o acesso à Cultura

A Ciência transformou a forma de entender o mundo, de o viver e sentir

A Ciência ainda é parte omissa no conceito global “Cultura”

A Cultura deve ser entendida como um todo - a distinção entre “Cultura Humanista” e “Cultura Científica” é um artifício

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Ciência é ainda vista como resultado e não como processo

Ciência é mais do que saúde, aumento de esperança de vida, melhor qualidade etc.

Tecnologia representa mais do que vida mais facilitada, maior comodidade, mais e melhores formas de comunicação, entretenimento, etc.

O que é Ciência?...

O que é Tecnologia? (distinção entre ciência e tecnologia)

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Ainda existe uma barreira (in)transponível entre cientista e cidadão.

Os processos de Investigação em Ciência são ainda, para muitos, uma incógnita

Cont.

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A parceria entre “Fábrica CCV” e “Rádio Terra Nova” na produção de um programa de Ciência será mais um contributo para despertar o interesse do público para temas genéricos de Ciência – temas culturais de ciência

Os Centros de Ciência são instituições de proeminência crescente na Promoção de Cultura Científica

considerações finais

O esforço para realçar a importância da cultura científica deve ser cada vez mais e melhor

São importantes as parcerias, nomeadamente com os meios de Comunicação Social

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objetivos

Contribuir para o enriquecimento da cultura científica do cidadão

Desvendar a ciência enquanto processo e não só como resultado (já na sua função utilitária tecnológica)

Aplicações práticas do conhecimento científico…

Desmistificar a atividade em Ciência comparando-a com outras de carácter criativo como por ex.: música, poesia, etc.

Descodificar ideias em ciência _ teorias comummente aceites mas desconhecido o fundamento

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Desmistificar a linguagem científica

Cont.

Dar a conhecer alguns axiomas / leis universais da Natureza

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áreas de investigação…

Porque é importante a investigação em Ciência?

Porquê uma linguagem científica?…

Fórmulas _ o que dizem?

ideias soltas

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Imprecisões (incorreções?) da linguagem corrente e já institucionalizadas.ex.: “tenho calor” ou… “estou quente”“espaço de (…tempo)” em vez de “período (…de tempo)”

como se chega ao conhecimento científico _ métodoQuem? Como? Quando? Onde?

Porquê saber Ciência?

Curiosidades: a explicação de fenómenos naturais pela mitologia (conjunto

de crenças e interpretações irracionais que se misturam com as conceçõespositivas dos contemporâneos. ex: a Deusa Íris como justificação do aparecimento no céu do arco-íris

Cont.

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1ªsérie

10 programas

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Programa I

O que é ciência?

A Ciência divide-se em disciplinas como, a astronomia , a biologia, a

geologia, a química, a física, ou as matemáticas. É comum agrupá-las em

ciências da Vida e ciências da Terra que juntas formam as ciências da

Natureza. As ciências físicas, são as matemáticas, a física e a química.

Ela parte da crença de que o Mundo tem uma lógica que pode ser

organizada inteligentemente. Na base está a curiosidade: Porquê? Como?

Quando?... De que são feitos os corpos (incluindo nós próprios)? Que

movimentos descrevem os corpos que existem no Universo?

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Cont. I

Como são as galáxias, as estrelas ou os planetas ou outros de menor

dimensão como os projéteis, bolas de bilhar, piões ou pêndulos? Como

“funcionam” e quais os mecanismos mediante os quais surgem e se

reproduzem os organismos? O que faz brilhar as estrelas? A que se

devem os terramotos ou as marés? Porque muda o tempo

meteorológico? Porque é que o céu que vemos da Terra durante o dia

é azul e não, por exemplo… amarelo?... E como se explicam as cores?

O que explica as diferenças entre elementos químicos como o carbono

e o chumbo (só para mencionar dois)? E como se define um “elemento

químico”?...

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A partir de hipóteses, os cientistas procuram nos resultados experimentais

uma correspondência com o que se pode observar na Natureza.

Nesta procura constante a Ciência avança por complexos caminhos. Por

isso não existem definições precisas e concretas para dizer “o que é

Ciência?”… De uma forma muito geral e imprecisa, pode-se dizer que “a

ciência consiste no conhecimento exato, racional e verificável, que se

expressa por leis ou axiomas”.

Cont. I

Viva la CienciaJose Manuel Sanchez RonPág. 15-17

Infopediahttp://www.infopedia.pt/pesquisa-global/ci%C3%AAncia

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Tentar descrever a Ciência e como se faz, é o mesmo que tentar descrever

a música e como se cria...

Podem-se dar regras gerais de composição, salientar fundamentos básicos,

dar conselhos que resultam da experiência, ou chamar a atenção de

aspetos que possam dificultar a sua concretização com êxito, mas… existirá

uma definição precisa ou um manual que ensine a ser Mozart?… Não há

um receituário que ensine a fazer Ciência.

Tal como na Arte ou qualquer outra atividade criativa da humanidade, é

necessário dirigir a vocação e exercitar, praticar, trabalhar

Programa II

A imprecisão na definição de Ciência

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afincadamente, para desenvolver sensibilidade e inteligência que permita

o seu exercício de forma profissional! Uma solução leva a uma questão e

mais outra, e mais outra. É por isso que também se pode dizer que, para

fazer ciência, é necessária uma boa dose de imaginação! Muitos dos

grandes momentos de inovação em Ciência ocorreram quando um

cientistas introduz uma nova hipótese que até aí, ninguém tinha

imaginado…

terminar o programa com música.

Cont. II

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Uma forma de pensar em Ciência é que ela está sempre presente. Tal como

a música ou a poesia... Arte e Ciência estão presentes em tudo o que nos

rodeia. E se dentro em todos nós existe um artista - pela criatividade que

todos temos – o mesmo acontece com a ciência. Afinal, todos temos

capacidade de raciocinar, de pensar no abstrato, perceber ideias complexas,

aprender e tirar proveito do que a experiência nos ensina.

Não é necessário ser um cientista para fazer uma ideia do que é a ciência e

familiarizar-se com alguns dos seus principais resultados!

Programa III

O que é ciência? (cont.)

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Os olhares sobre a Natureza são diversos e variados. O científico é um

deles. Desperdiçá-lo não seria, de todo, inteligente…

terminar o programa com música.

Cont. III

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Programa IV

As leis básicas ou axiomas em Ciência

Leis ou axiomas em Ciência, fundamentam teorias. São os pilares que as

sustentam. Sobre eles deduzem-se proposições que nos falam do

funcionamento da natureza.

A Ciência tem uma linguagem própria: a matemática que, como a música,

nem todos conseguem ler. Uma parte significativa da população não teve

formação em ciência por isso é necessário descodificar… Tornar inteligível

por todos. A maior parte das leis da Natureza são descritas por equações

que, resolvendo-se dão informação sobre fenómenos naturais.

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As hipóteses são enunciados que só podemos demonstrar se as

conclusões a que chegamos a partir delas, coincidem com o que

observamos.

Ninguém, mas ninguém, devia desconhecer as três leis de Newton

do movimento dos corpos.

a 1ª lei menciona que qualquer corpo mantém o seu estado de

repouso ou movimento uniforme e retilíneo a não ser que lhe seja

aplicado uma força que o obrigue a alterar o seu estado.

Cont. IV

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Na 2ª lei: alteração de movimento é proporcional à força motriz aplicada e

acontece na linha reta a partir do ponto em que esta é aplicada.

E com a 3ª lei conclui-se que, com qualquer ação ocorre sempre uma

reação igual e contrária. Ou seja, a ação entre corpos são sempre iguais e

dirigidas em sentidos opostos.

Foi baseada nestas três leis, que Newton enunciou a famosa teoria da

gravitação universal, onde identificou a força responsável pelo movimento

dos corpos celestes que faz com que os corpos caiam – sejam atraídos para

a Terra.

Cont. IV

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A lei da gravitação universal é simples e devia ser conhecida por todos.

Estabelece a Força que é exercida sobre dois corpos que se relacionam

gravitacionalmente e a distância a que se encontram.

Ainda hoje a lei gravitacional de Newton é utilizada em grande parte das

situações.

Como nota final… Sabia que Newton é considerado como o maior cientista

de todos os tempos? Não se fala emÓtica, Movimento ou Gravidade sem

se pensar em Isaac Newton.

Cont. IV

Viva la CienciaJose Manuel Sanchez RonPág. 20-21

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Programa V

Luz

Ótica é o ramo da física que estuda fenómenos relacionados com luz.

Newton revolucionou o conhecimento que se tinha dela. Com um

instrumento simples, um prisma de vidro, chegou à conclusão que as cores

que resultavam da luz branca (ou transparente ou sem cor) ao atravessar o

prisma, eram propriedades da luz. Concluiu que a luz é a combinação de

diferentes cores elementares. Em dias em que se combinam humidade

com luz, um arco íris que possa surgir no céu, é revelador dessa mesma

propriedade da luz.

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Tudo se reduz a dois princípios simples . Num mesmo meio, a luz

propaga-se em linha reta. Quando o raio encontra um obstáculo , só

há duas hipóteses : ou ele é repelido pelo obstáculo e volta para trás -

dizendo-se então que foi refletido; ou penetra no novo meio (logo,

translúcido) mas mudando um pouco de direção - dizendo-se então

que foi refratado.

Cont. V

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Programa VI

Luz – cor

Durante muito tempo, o estudo da luz foi confundido com o estudo dos

raios luminosos. Quem nunca observou um raio de luz? Pode-se ver

claramente quando a luz atravessa, por ex., uma fresta, e observar que se

propaga em linha reta… Certo?

Com isso, Newton, nos seus estudos, partiu sempre do princípio que a luz

era corpuscular (não confundir com crepuscular!)ou seja, composta por

partículas que, como balas microscópicas, se propagam em linha reta a

grande velocidade. Nunca acreditou que a luz se propagasse em onda,

contrariando o pensamento de Christian Huygens que considerava a luz

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uma vibração, uma onda. Mais tarde vínhamos a saber que ambos

tinham razão!...

Nas pesquisas que Newton então fazia para construir um telescópio

observou que o bordo das imagens obtidas era colorido apresentando as

mesmas cores que o arco íris e sempre na mesma ordem: violeta, anil,

azul, verde, amarelo, laranja e vermelho… Foi nessa sequência que ele

resolveu fazer uma experiência que, parecendo simples, nas mãos dele,

serviu para chegar a conclusões surpreendentes. Ele criou condições

para fazer passar um feixe de luz por um prisma. O resultado foi o

esperado e já anteriormente observado: à frente do prisma apareceram

Cont. VI

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sete cores as mesmas que se observavam no arco íris no céu. Mas ele foi

mais longe, porque experimentou fazer passar a luz por um segundo

prisma em posição invertida. O resultado foi surpreendente! As cores

provenientes da refração da luz pelo primeiro prisma, ao passarem o

segundo, convertiam-se de novo em luz branca. E mais surpreendente

ainda foi Newton ter isolado cada uma das cores e fazê-las passar pelo

segundo prisma: as cores não se decompuseram!! O vermelho entrou

vermelho e saiu vermelho o azul saiu azul e o mesmo com as restantes. Só

isto, foi suficiente para provar que a luz branca é constituída por sete cores

e nada mais.

Cont. VI

Page 33: progr-radio-apresentacao-10-programas-10121871

Cont. VI

Um Pouco de Ciência para todosClaude AllégrePág. 86

Mas ele fez ainda mais uma experiência: construiu um disco dividido em

sete cores (o disco de Newton!) e pôde observar que a cor do disco, ao

rodar de forma rápida, se tornava esbranquiçada….

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Programa VII

As cores do arco íris

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Programa VIII

Já pensou porque é que a cor do pôr do sol, geralmente, é avermelhada?!...

A luz propaga-se na atmosfera e durante o dia, a que nos chega, é branca...

Mas já reparou que em dias com forte humidade no ar e Sol, aparece no

céu, para nosso deleite, um arco-íris?...

As sete cores que conseguimos identificar no arco-íris, são as radiações que

fazem a luz branca. Por ordem são elas, o vermelho, laranja, amarelo,

verde, ciano, azul e violeta. Cada uma destas cores ou radiações tem um

comprimento de onda e frequência distintos. Ao incidir nas gotas de água

A cor avermelhada do pôr do Sol

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elas refratam com velocidades diferentes e menores do que a luz branca

permitindo que os nossos olhos as vejam.

No nascer e pôr do sol, acontece um fenómeno semelhante. A luz é

refratada na atmosfera ao incidir nas partículas que a compõem.

O violeta, o azul e o verde são as cores com maior frequência, maior

velocidade, e como tal, dispersam-se mais rapidamente e antes de

chegar aos nosso olhos.

Cont. VIII

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As cores amarela, laranja e vermelha sendo as de maior frequência e

menor comprimento de onda, são as que percorrem maiores distâncias a

uma velocidade menor, e chegam até nós podendo ser percepcionadas

pelos nossos olhos...

Cont. VIII

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Programa IX

Porque é que o céu é azul?

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Foi na época de Galileu, no início do séc. XVIII, que foram inventadas as

lunetas astronómicas, os microscópios, e… os óculos individuais.

Um Pouco de Ciência para todosClaude AllégrePág. 80

Programa X

Óculos de Sol

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Programa XI

Painéis Solares

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Raio Laser

Programa XII