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Professor Edley. www.professoredley.com.br. O Imperialismo e o Neocolonialismo. Ilustração no Le Petit Journal, de 1913, representando um oficial francês e outro alemão trabalhando em um pântano dentro de uma floresta para delimitar a fronteira franco-alemã de suas colônias no Congo, África. - PowerPoint PPT Presentation

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Ilustração no Le Petit Journal, de 1913, representando um oficial francês e outro alemão trabalhando em um pântano dentro de uma floresta para delimitar a fronteira franco-alemã de suas colônias no Congo, África.

O Imperialismo e o Neocolonialismo

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Com o crescimento, os empresários visavam conquistar cada vez mais mercados consumidores e conseguir matéria-prima barata – como ferro, petróleo e carvão – para suas indústrias, o que os impulsionou a ocupar novos territórios.

Surgiram grandes empresas, que, utilizando-se das novas tecnologias, conseguiam produzir cada vez mais produtos com um custo cada vez menor, conquistando assim um grande número de consumidores.

Na segunda metade do século XIX, verificou-se nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países da Europa, um surto de inovações tecnológicas que ficou conhecido como Segunda Revolução Industrial.

Mudanças na Europa

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Gravura de um cartão-postal de 1899 representando o trabalho de africanos em

fábrica alemã de carne desidratada, no atual território da Namíbia. As nações

europeias instalaram fábricas em países africanos, onde a mão de obra era mais

barata do que na Europa.

Em busca de novos mercados e novas fontes de matéria-prima para a indústria, os grandes empresários europeus e estadunidenses se dirigiram à África e à Ásia – continentes ricos em matéria-prima, fortemente povoados e com industrialização praticamente inexistente – portanto, mercados consumidores em potencial.

De Olho na África

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Entre 1884 e 1885, realizou-se em Berlim, na Alemanha, a Conferência de Berlim, que reuniu as principais potências da Europa e os Estados Unidos para definir as regras da partilha do território africano.

Gravura de A. H. Zaki, intitulada A moderna civilização da Europa – França no Marrocos e Inglaterra no Egito (c. 1908-1914), que representa o brinde entre um soldado francês e um inglês em comemoração da conquista de novos territórios na África. Essa conquista levou a morte e a destruição às terras africanas.

Teve início, então, a conquista da África, sob a justificativa de que era preciso civilizar o continente e que isso só seria possível por meio da colonização.

De Olho na África

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A partir de 1885, praticamente toda a África foi subjugada, apenas a Libéria e a Abissínia (atual Etiópia) conservaram sua independência.

Em caso de guerra, o domínio colonial era garantia de fornecimento de produtos importantes, como minérios, garantindo também o controle de portos de abastecimento.

Além de fornecer matérias-primas para o desenvolvimento industrial, as colônias africanas representavam mercados consumidores para os produtos industrializados da Europa.

Inglaterra e França ficaram com pouco mais de dez colônias cada uma, seguidas por Alemanha e Itália, com três cada uma, e Bélgica, que dominou o Congo. Portugal e Espanha não entraram na corrida, mas mantiveram as antigas colônias que dominavam desde os séculos XV e XVI.

De Olho na África

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A Partilha da África

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Assim, quando os europeus se dirigiram à África sob a alcunha de “civilizadores”, na realidade estavam apenas justificando a dominação do continente, já que não há povos mais avançados ou menos avançados que outros, e sim diferentes culturalmente.

A partir dos estudos de Darwin, alguns pensadores analisaram as sociedades humanas. Segundo eles, a humanidade seria formada por diferentes “raças” e a “raça branca” de origem europeia seria superior a todas as outras, sendo, para os pensadores racistas, o avanço tecnológico prova dessa superioridade.

Em 1859, o naturalista inglês Charles Darwin publicou o livro A origem das espécies, no qual afirma que as espécies que melhor se adaptam ao meio ambiente sobrevivem e transmitem suas características às gerações seguintes.

Racismo e Pretexto Civilizatório

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As populações africanas manifestaram sua resistência ao neocolonialismo por meio de fugas, protestos, boicotes e revoltas, havendo, em alguns casos, resistência armada aos colonizadores.

Apesar da crença de que os africanos permaneceram passivos à colonização, muitos povos da África não aceitaram a dominação europeia.

Povos com identidades e tradições muito diversas foram submetidos a um mesmo governo estrangeiro, o que contribuiu para desorganizar os laços de identidade desses povos.

Na divisão do continente africano, foram criadas muitas colônias, sem levar em conta as diferenças culturais e étnicas dos povos que ali viviam.

Entre a Submissão e a Resistência

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Mesmo com toda a resistência, a superioridade militar dos europeus, garantiu-lhes um domínio que perduraria por quase cem anos.

Os povos africanos só conquistaram sua independência a partir da segunda metade do século XX, e suas lutas deram origem a países que, de maneira geral, manteriam as mesmas fronteiras definidas pelos neocolonialistas europeus.

Gravura de 1879, publicada em um jornal inglês da época, representando o ataque de guerreiros zulus a tropas inglesas

às margens do rio Intombi. Essa foi uma das várias batalhas travadas entre o Reino Zulu, localizado no leste do atual

território da África do Sul, e o Império Britânico.

Entre a Submissão e a Resistência

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Tropas europeias invadindo a Ásia, capa de um livro francês de aventura para meninos, de 1901.

Até o final do século XVIII, a intervenção europeia na Ásia ficou restrita a postos comerciais na China e na Índia, instalados durante o período de expansão marítima.

O avanço da industrialização na Europa, Estados Unidos e Japão deu início a uma grande procura por novos mercados e fontes de matéria-prima e, assim como tais potências se voltaram para a África, se voltaram também para a Ásia.

O Imperialismo na Ásia

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Os ingleses adquiriam algodão indiano, indispensável para a indústria têxtil inglesa. Com isso, a manufatura indiana foi prejudicada e milhares de tecelões desempregados.

Insatisfeitos com a opressão inglesa, os indianos se rebelaram em 1857, na Revolta dos Cipaios. A Índia permaneceu sob domínio britânico até 1947.

Rainha Vitória da Inglaterra (1819-1901), trabalhando no jardim do palácio de Windsor

acompanhada de um serviçal indiano.

Os ingleses chegaram à região da Índia em 1612, iniciando importante relação comercial. Com a vitória da Inglaterra na Guerra dos Sete Anos, os franceses foram expulsos da Índia e os ingleses garantiram sua hegemonia. Em 1876, a Índia foi incorporada ao Império Britânico.

A Índia Sob Domínio Inglês

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A primeira Guerra do Ópio durou de 1839 a 1842 e foi vencida pelos ingleses, que travaram novas guerras pelo ópio em 1856 e 1858, vencendo novamente os chineses.

O efeito do ópio deixava a população entorpecida, o que preocupou as autoridades locais, que proibiram seu comércio, mandando queimar, em 1839, os novos carregamentos da droga enviados pelos britânicos. Os britânicos encararam a medida como uma violação da propriedade e do livre-comércio, declarando guerra à China em represália ao ato.

No século XIX, os ingleses descobriram um produto que poderia ser vendido ao mercado chinês: o ópio – droga retirada da papoula, planta cultivada pelos ingleses na Índia.

Até o início do século XIX, a China permanecia praticamente fechada para o restante do mundo.

Os Europeus na China

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Ao perder as batalhas, o governo da China foi obrigado a pagar pesadas indenizações aos ingleses, além de abrir seus portos aos produtos europeus trazidos pela Inglaterra e entregar a ilha de Hong Kong ao domínio britânico.

Enfraquecido, o Império Chinês foi dividido em áreas administradas pela Inglaterra, França, Rússia, Alemanha e Japão.

Gravura do século XIX representando o bombardeio do porto de Cantão, na China, pela frota britânica em 1841 durante a Primeira Guerra do Ópio.

Entre 1894 e 1895, a China se envolveu em outra guerra, dessa vez contra o Japão, que buscava estender seus domínios a outras partes da Ásia.

Os Europeus na China

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Os líderes da rebelião foram condenados à morte. A China teve de pagar pesadas indenizações de guerra e também fazer novas concessões econômicas às potências imperialistas.

Em resposta a essas ações, foi organizado um exército de 20 mil soldados ingleses, norte-americanos, russos, franceses, japoneses e alemães que ocupou Pequim, capital da China, em agosto de 1900, numa batalha que se estendeu para outras regiões da China e só terminou em 1901.

Os rebeldes praticavam atentados contra estrangeiros que viviam na China, contra representantes do governo imperialista e missionários cristãos, além de boicotarem os transportes ferroviários e os telégrafos instalados pelos agentes das potências imperialistas.

A Guerra dos Boxers foi a rebelião violenta da população chinesa, liderada por uma sociedade secreta cujos integrantes eram chamados de boxers.

A Guerra dos Boxers

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Cartaz de propaganda chinesa com a frase Morte aos estrangeiros – Queimem seus livros. A gravura representa um ataque dos membros da sociedade secreta dos boxers contra os estrangeiros.

A Guerra dos Boxers

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A Áustria não foi incluída no Estado alemão, permanecendo como país independente.

Quando a Prússia venceu a França na Guerra Franco-Prussiana, Bismarck proclamou a transformação da Alemanha em Estado unificado.

A unificação da Alemanha foi comandada por Otto von Bismarck, primeiro-ministro da Prússia desde 1862 – a Prússia era o Estado germânico mais industrializado; venceu seu maior adversário, a Áustria, em 1866, numa guerra que lhe garantiu a supremacia dos Estados germânicos.

Enquanto na segunda metade do século XIX alguns países europeus viviam a Segunda Revolução Industrial, territórios hoje pertencentes à Alemanha e à Itália estavam divididos em diversos pequenos Estados independentes.

A Unificação da Itália e da Alemanha

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Na península Itálica, as lutas pela unificação começaram em 1848, quando a região encontrava-se dividida em vários Estados. Havia duas tendências políticas: a republicana e a monarquista (que era a favor de um governo sob a liderança do rei do Piemonte-Sardenha).

A unificação italiana foi concretizada em 1870 e, apesar da popularidade de Garibaldi, a monarquia foi instalada no país, e não a república.

Com a vitória, os ex-Estados dominados pela Áustria se anexaram ao Piemonte e, posteriormente, com a junção dos monarquistas do norte aos republicanos do sul, liderada por Giuseppe Garibaldi, novas regiões foram anexadas ao Reino do Piemonte.

Tendo em vista que quatro dos Estados da península Itálica eram dominados pela Áustria, a unificação só poderia acontecer por meio de uma guerra contra os austríacos, o que ocorreu em 1859, quando o Reino do Piemonte-Sardenha declarou a guerra e a venceu.

A Unificação da Itália e da Alemanha

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Referência Bibliográfica

Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.

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