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O que é qualidade de VIDA e que indicadores poderemos utilizar.TRANSCRIPT
Indicadores de qualidade de vida – Prof. Cleverson Tabajara
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QV depende do acesso a bens e serviços
econômicos e sociais.
Indicadores de qualidade de vida Cleverson Tabajara
INTRODUÇÃO
Inicialmente há que trazermos o conceito de
qualidade de vida (QV) a ser adotado...
Será ele associado à vida familiar, ao trabalho?
Será ele associado à faixa etária: adolescente,
terceira idade, adultos? Prática desportiva,
vinculações sociais, arte e literatura, trabalho
digno, transporte urbano, tratamento do lixo,
meio ambiente, educação, são algumas entre
dezenas de características que poderiam ser
abordadas.
A CF 1988 criou
um capítulo para a
política urbana, o
qual foi
regulamentado no
Estatuto da
Cidade, deixando
claro que a
sustentabilidade
das cidades está
ligada diretamente
à garantia de
direitos da população aos serviços urbanos de
qualidade, à moradia, trabalho e lazer, ou seja,
a todas as condições que contribuem
positivamente para o que se denomina como
Qualidade de Vida nas cidades.
A QV estabelece a priori a existência da
capacidade de efetuar uma síntese cultural de
todos os elementos que determinada sociedade
considera seu padrão de conforto e bem-estar.
O termo abrange muitos significados, que
refletem conhecimentos, experiências e
valores de indivíduos e coletividades que a ele
se reportam em variadas épocas, espaços e
histórias diferentes, sendo, portanto, uma
construção social com a marca da relatividade
cultural (MINAYO; HARTZ; BUSS, 2000).
Podemos dizer também que a QV de uma
população depende de seu acesso a bens e
serviços econômicos e sociais: emprego e
renda, educação básica, alimentação adequada,
acesso a serviços de saúde, saneamento básico,
habitação, transporte de boa qualidade, etc
(ADRIANO et al., 2000).
Como o trabalho é uma parte importante da
vida das pessoas (economicamente ativas),
podemos trazer entre os inúmeros, um
conceito de qualidade de vida no trabalho
(QVT). Para Davis e Newstrom (2001), a
proposta de QVT é desenvolver um ambiente
de trabalho que seja tão bom para as pessoas
como para saúde econômica da organização.
Para tanto, é necessário que haja um
enriquecimento no trabalho, de forma a deixá-
lo mais desafiador.
Uma vez vencida esta etapa inicial da
abrangência do conceito, será necessário
estabelecermos os fatores (variáveis
intervenientes) e então definirmos indicadores
que nos permitiriam avaliar e comparar a QV
em diversas situações e locais.
Aqui, em função das limitações impostas pelo
curso, teremos de adotar uma postura
reducionista que diríamos até extremada, de
modo que possamos atender aos requisitos
mínimos da atividade solicitada.
O IDH – ÍNDICE DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO, o qual
foi criado com a intenção de deslocar o debate
sobre desenvolvimento de aspectos puramente
econômicos - como nível de renda, produto
interno bruto e nível de emprego - para
aspectos de natureza social e também cultural.
Embutida nesse indicador encontra-se a
Indicadores de qualidade de vida – Prof. Cleverson Tabajara
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O IDH faz frente a outro indicador, o PIB que representa apenas a dimensão econômica.
concepção de que a renda, saúde e educação
são três elementos fundamentais da QV de
uma população (MINAYO; HARTZ; BUSS,
2000).
Desta forma o IDH faz frente a outro indicador
muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB)
per capita, que considera apenas a dimensão
econômica do desenvolvimento.
"Devo reconhecer que não via no início muito
mérito no IDH em si, embora tivesse tido o
privilégio de ajudar a idealizá-lo. A princípio,
demonstrei bastante ceticismo ao criador do
Relatório de Desenvolvimento Humano,
Mahbub ul Haq, sobre a tentativa de focalizar,
em um índice bruto deste tipo - apenas um
número -, a realidade complexa do
desenvolvimento e da privação humanos. (...)
Mas, após a primeira hesitação, Mahbub
convenceu-se de que a hegemonia do PIB
(índice demasiadamente utilizado e valorizado
que ele queria suplantar) não seria quebrada
por nenhum conjunto de tabelas. As pessoas
olhariam para elas com respeito, disse ele,
mas quando chegasse a hora de utilizar uma
medida sucinta de desenvolvimento,
recorreriam ao pouco atraente PIB, pois
apesar de bruto era conveniente. (...) Devo
admitir que Mahbub entendeu isso muito bem.
E estou muito contente por não termos
conseguido desviá-lo de sua busca por uma
medida crua. Mediante a utilização habilidosa
do poder de atração do IDH, Mahbub
conseguiu que os leitores se interessassem
pela grande categoria de tabelas sistemáticas
e pelas análises críticas detalhadas que fazem
parte do Relatório de Desenvolvimento
Humano."
Amartya Sen, Prêmio Nobel da Economia em
1998, no prefácio do RDH de 1999.
O IDMS é uma ferramenta para a aplicação do
conceito de desenvolvimento municipal
sustentável capaz de evidenciar as prioridades
municipais e regionais e situar as
municipalidades em relação a um cenário
futuro desejável. A sustentabilidade é
entendida como o desenvolvimento
equilibrado das dimensões Social, Cultural,
Ambiental, Econômica e Político-institucional.
OBSERVAÇÃO:
Do ponto estrito do DATASUS, no que se
refere ao BANCO de DADOS do Governo, os
indicadores podem ser divididos em:
Indicadores econômicos: Índice de Preços ao
Consumidor - IPC - da Fundação Getúlio
Vargas;
Indicadores Socioeconômicos: – Nível de
escolaridade, Taxa de analfabetismo, Razão de
Renda;
Indicadores de qualidade de vida: – IDH –
Índice de Desenvolvimento Humano, IQMV -
Indicador da Qualidade Material de Vida;
APVP – Anos Potenciais de Vida Perdidos;
Indicadores demográficos: Taxa de
fertilidade, População total, Taxa de
Crescimento da População, Índice de
envelhecimento;
Indicadores de saúde: Taxa de mortalidade,
morbidade, de cobertura etc.
Como fazer referencia a este artigo:
VIANNA, Cleverson Tabajara. Indicadores de
qualidade de vida. Disponível em: <URL ONDE
ECONTROU O TRABALHO>. Acesso em: dia mês
2012.