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TCP - IP Redes Internet Tecnologia II – Julho 2007

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Page 1: Apresentação TCP-IP v01

TCP - IPRedes Internet

Tecnologia II – Julho 2007

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UERGS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SULUNIDADE NOVO HAMBURGO

CURSO: ENGENHARIA EM ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DISCIPLINA: TENCNOLOGIA II

SEMESTRE: 01/2007

DATA DA APRESENTAÇÃO: 01/08/07

DOCENTE: VINÍCIUS LEÔNIDAS CURCIO

DISCENTES:

LEANDRO FERREIRA

LEONEL MARQUES FARIAS

VINÍCIUS VICENTE

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SINÓPSE DA APRESENTAÇÃO

• HISTÓRICO DA ARQUITETURA

• A INTERNET NO BRASIL

• PRINCIPAIS APLICAÇÕES

• CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

• VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP-IP

• CAMADA INTERNET• O PROTOCOLO IP

• O PROTOCOLO ICMP

• CAMADA INTERFACE COM A REDE

• CAMADA TRANSPORTE• O PROTOCOLO TCP

• O PROTOCOLO UDP

• ENDEREÇAMENTO DOS PROGRAMAS ATRAVÉS DE PORTAS

• CAMADA APLICAÇÃO

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HISTÓRICO DA ARQUITETURA

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Agosto de 1962 J.C.R. Licklider do MIT discutindo o conceito da “Rede Galática”, previa vários computadores interconectados globamente ao qual todos poderiam acessar dados e programas de qualquer local rapidamente, Licklider discutiu a importância de redes computadorizadas.

•Em 1965, Roberts e Thomas Merril conectaram um computador TX-2 em Massachussets com um Q32 na Califórnia com uma linha discada de baixa velocidade criando o primeiro computador de rede do mundo.

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Foi comprovado que os computadores poderiam trabalhar bem juntos, rodando programas e recuperando dados, mas o sistema telefônico era totalmente inadequado para o intento. Foi confirmada assim a convicção de Kleinrock sobre a necessidade de troca de pacotes.

•Em 1969 o primeiro servidor de computador foi conectado, um projeto de Doug Engelbart do Stanford Research Institute que passou a manter as tabelas para o mapeamento dos endereços e diretórios. Um mês depois o SRI foi conectado à ARPANET.

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Em 1972, Ray Tomlison da BBN, escreveu o software básico de e-mail com as funções de “send/enviar” e “read/ler” motivado pela necessidade dos desenvolvedores da ARPANET de ter um fácil mecanismo de coordenação.

•Em julho Roberts expandiu a utilidade do e-mail escrevendo o primeiro programa utilitário de e-mail para listar, ler seletivamente, arquivar, encaminhar e responder as mensagens. O correio eletrônico tornou-se a maior aplicação de rede por mais de uma década.

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Os conceitos iniciais da Internet a ARPANET original cresceu e se tornou a Internet, baseada na idéia de que haveria múltiplas redes independentes de desenho arbitrário, começando com a ARPANET como rede pioneira de troca de pacotes mas logo incluindo rede de satélites de rádio, etc. A internet que conhecemos hoje é uma rede de arquitetura aberta.

•A opção pela tecnologia de qualquer rede individual não é ditada por nenhuma arquitetura de rede particular e sim escolhida livremente pelo provedor.

•No final da década de 1970 um IP de 32 bits foi usado, dos quais os primeiros 8 bits indicavam a rede e os restantes 24 bits designavam o servidor na rede, surgiu a hipótese de que 256 redes seriam suficientes para o futuro próximo

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Uma grande motivação inicial para a ARPANET e a Internet foi o compartilhamento de recursos, a conexão de duas redes foi mais econômico do que a duplicação de caros computadores. O correio eletrônico ou e-mail criou um novo modelo no qual as pessoas poderiam se comunicar.

•Outras aplicações foram propostas pela internet incluindo a comunicação de voz (precursora da telefonia via internet) e de vários modelos de compartilhamento de arquivos e discos, e os primeiros programas que mostraram o conceito de agentes (vírus).

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•A Internet é uma infra-estrutura genérica na qual novas aplicações podem ser concebidas como aconteceu com a World Wide Web, foi e é a natureza do serviço provido pelos protocolos TCP e IP que tornaram isso possível, mostrando que estações de trabalho, tanto quanto sistemas de grande porte poderiam se tornar parte da internet.

•Em 1976, Kleinrick publicou o primeiro livro sobre a ARPANET, mencionando a importante divulgação na crença nas redes com trocas de pacote para uma grande comunidade.

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Nos anos 80 a tecnologia Ethernet desenvolvida por Bob Metcalfe na Xerox PARC foi provavelmente a tecnologia de rede dominante na Internet e os PCs e estações de trabalho são os computadores dominantes.

•Definiu-se três classes de redes: (A,B e C) para acomodar o alcance das redes:

A- grande escala nacional (pequeno número de redes cm grandes servidores);

B- redes de escala regional;C- redes locais (grande número de redes com poucos

servidores). A mudança ocorreu como resultado do aumento da escala da internet.

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HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Foi inventado por Paul Mocrapetris o DNS que permitiu agilizar através de um mecanismo de servidores hierárquicos (ex: www.acm.org) num endereço Internet.

•Em 1983 a ARPANET estava sendo usada por um número significante de organizações de pesquisa e desenvolvimento e de operações de defesa. Portanto em 1985 a internet já estava bem estabelecida com uma larga comunidade de suporte.

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A INTERNET NO BRASIL

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A INTERNET NO BRASIL

•O Brasil ocupa posição mundial de destaque com relação ao uso da internet, o país está entre os dez países que mais utilizam a internet e entre as cinco maiores mercados consumidores da livraria on-line.

•Em 1987 surge a necessidade de uma rede nacional de pesquisa para fins acadêmicos de compartilhamento e acesso de redes internacionais.

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PRINCIPAIS APLICAÇÕES

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PRINCIPAIS APLICAÇÕES

A Internet oferece diversos serviços para seus usuários, que podem ser usados simultaneamente.

• Correio Eletrônico – Envio de mensagens e arquivos: Tão antigo quanto a ARPANET, o popular e-mail é amplamente utilizado por empresas e pessoas de todas as plataformas de serviços.

• Notícias: A forma com que as pessoas interagem com o mundo foi transformada com a Internet. A rede proporciona aos seus usuários notícias personalizadas, já que é possível achá-las de acordo com assuntos relacionados, através de sites, fóruns, feeds, etc...

 

• Transferência de Arquivos: O FTP proporciona a transferência de arquivos entre máquinas, mais do que isso, é informação compartilhada entre pessoas.

• Sessão Remota: A popularização de programas como Telnet permite o acesso remoto de usuários a máquinas distantes, uma ferramenta útil para administração de inúmeros terminais.

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

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ALGUNS MITOS

• Internet é sinônimo de WEB

• Internet não é segura

• A rede chegou a todos os países

• Existe um controle do tráfego das informações por algum governo ou empresa

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

• Protocolo: Genericamente, é um conjunto bem definido de regras e convenções a ser adotado quando se deseja obter uma interação bem organizada entre duas ou mais entidades envolvidas em um dado processo (pessoas, equipamentos, instituições, etc...)

Ex: Orientação por semáforos de trânsito

Estabelecimento de contato telefônico

Procedimentos burocráticos numa empresa, etc...

• Protocolo de comunicação: Conjunto de regras e convenções que regem a troca de informações entre computadores

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

O objetivo da comunicação não é a troca de informações entre computadores propriamente ditos, mas sim entre programas residentes neles.

Como se dá essa comunicação?

A aplicação (programa) solicita ao subsistema de comunicação as operações desejadas para execução do processo de comunicação.

• Gerenciar a conexão física entre máquinas

• Estabelecer a conexão lógica entre eles

• Garantir o fluxo de dados de maneira ordenada

• Cuidar da segurança das informações

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Organização em Camadas

• Cada camada é constituída por um ou mais protocolos

• Uma camada só se comunica com a mesma camada em outra máquina

• Existe uma relação de comunicação vertical (fluxo de dados) entre camadas na mesma máquina

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Como se dá a transmissão de dados?

• Os dados criados por um programa são fragmentados em pacotes de dados

• A cada camada recebe informações (cabeçalho de protocolo ou protocol overhead)

• Dá-se a comunicação vertical (fluxo de dados) entre camadas na mesma máquina

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Por que fragmentar os dados?

Para que mais de um processo de comunicação possa se estabelecer simultaneamente a partir de um meio comum, além de facilitar o controle do fluxo de informações.

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Uma camada oferece a outra imediatamente superior a sua serviços. Estes podem ser de dois tipos:

• Serviços orientados a conexão: Só há transmissão de dados após o estabelecimento de um circuito virtual entre as camadas semelhantes em equipamentos de origem e destino. A transmissão é ordenada e de qualidade.

Ex: Ligação telefônica

• Serviços não orientados a conexão: Não há o estabelecimento desse circuito. Não há garantia de entrega dos dados ao destino. A transmissão é desordenada e de baixa qualidade.

Ex: Envio de carta pelo correio postal

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

• Pilha de Protocolos: Um conjunto de protocolos que compõe uma arquitetura de rede é denominado Família de Protocolos ou Pilha de Protocolos.

Ex: O próprio TCP-IP

A padronização

• 1978 – A ISO (International Standards Organization) propôs o modelo para pilhas de protocolos denominado ISO/OSI (Open systems Interconnection)

• Objetivo: Interoperabilidade entre diversos computadores e equipamentos.

• Insucesso: Muitas arquiteturas anteriores ao OSI, como o TCP – IP, foram melhor aceitas.

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Funções de cada camada

• Camada Física: Define como é feita a transmissão dos bits no meio físico pelo qual o computador se interliga a outros computadores.

• Camada de Enlace: Gerencia a camada física de forma que o processamento se apresente como livre de erros para a camada de rede.

• Camada de Rede: Determinação das rotas que os dados devem seguir até o seu destino.

• Camada de Transporte: Efetua o controle de fluxo origem-destino entre os programas das aplicações.

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

• Camada de Sessão: Também gerencia o controle de fluxo entre equipamentos, mas com serviços adicionais, como tipo de comunicação (half ou full duplex) e autenticação para estabelecimento de sessão.

• Camada de Apresentação: Cuida do formato (sintaxe e semântica) das informações transmitidas, fornecendo, se necessário, conversões de formato.

• Camada de Aplicação: Nela residem todos os protocolos próprios das aplicações (cópia de arquivos, correio, etc...)

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CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Vistos os conceitos de protocolos de comunicação e sua organização, podemos definir uma REDE DE COMPUTADORES como o

Conjunto formado por computadores, equipamentos e meios físicos, interligados entre si, que trocam informações por meio de protocolos de comunicação

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP - IP

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

Por que implementar o TCP – IP?

Independente das redes a que os computadores pertençam e de como eles se conectam entre si, o conjunto resultante das conexões entre as redes de computadores deve se comportar como se fosse uma rede única.

Dificuldades para implementação:• Cada rede endereça os dados transmitidos de uma maneira distinta

• Plataformas de software e de hardware diferentes. Ex: Sistemas operacionais Unix e Microsoft

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

O que o TCP – IP faz então?

O TCP – IP trata-se de uma arquitetura de protocolos que realiza a conexão entre redes distintas, mas com o diferencial de contornar os problemas mencionados (tecnologias, topologias e plataformas distintas), escondendo as operações dos usuários e das aplicações.

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

Estruturação das camadas do TCP-IP

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

Características principais da arquitetura TCP-IP

• Conectividade no nível de rede: A tarefa de conectar as redes entre si foi delegada às camadas inferiores da arquitetura, e não às aplicações. Para isso, basta que o TCP-IP rode apenas nos aparelhos emissor e receptor.

• Controle de fluxo fim a fim: A responsabilidade do controle de fluxo de dados entre os computadores que trocam informações é delegada apenas a eles.

• Endereçamento lógico universal: Feita através da associação de um identificador de formato universal (independente da tecnologia) para cada interface de rede dos equipamentos componentes de uma internet.

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

Componentes de uma internet

• Subnet ou Rede Física: Todo hardware e software externos aos computadores, componentes de uma tecnologia de rede

• Hosts: Computadores conectados a uma única rede física, dedicados à execução de programas de aplicações.

• Gateways: Computadores conectados a mais de uma rede física, responsáveis, pela transmissão de dados entre tais redes.

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

3 razões para o uso de roteadores como gateways ao invés de computadores comuns:

• Simplicidade: Apenas as camadas 1 e 2 são implementadas nos aparelhos.

• Eficiência: Um PC completo dedicado apenas ao roteamento constitui um perigo, pois provavelmente será utilizado para outras finalidades.

• Segurança: É mais difícil alterar os parâmetros de configuração de um roteador por usuários inadvertidos ou mal intencionados.

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

Endereçamento IP

• O endereço IP trata-se de um endereçamento lógico de um equipamento em uma rede, que substitui seu endereço físico.

• O IP é constituído de 32 bits, o que permite o endereçamento de até 232 equipamentos (cerca de 4 bilhões). O endereço divide-se em 4 números menores, cada um associado a 8 bits (1 byte) do endereço, separados entre si por pontos.

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

Formas do Endereçamento IP

• Endereçamento IP Normal: O endereço IP é dividido em 2 campos, usados para endereçar a rede física e outro para endereçar um equipamento dentro dela.

• Endereçamento IP em multicasting: O endereço tem como função a criação de grupos de computadores em redes distintas, que compartilham um mesmo endereço IP.

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VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP

Classes de Endereçamento IP

• Classes A,B e C para o endereçamento normal– Redes pequenas devem usar o endereçamento classe C

– Redes grandes devem usar o endereçamento classe A

• Classe D para endereçamento multicasting

• Classe E reservada para uso futuro

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Unidade de informação dos dados na camada INTERNET

• Em cada camada, há o encapsulamento dos dados (agregação de informações aos dados recebidos da camada superior. Do encapsulamento dos dados feito pela camada internet cria-se o Datagrama IP.

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Função principal da camada

• Proporcionar a conectividade entre redes distintas. Essa função pode ser dividida em tarefas secundárias:

– Definir para qual computador as informações da camada de transporte deverão ser encaminhadas.

– Definir o destino das informações recebidas (pode ser um reenvio para outro equipamento, o envio para a camada de transporte ou o descarte dos dados).

– Agrupar (ou reagrupar) essas informações em unidades de transmissão conhecidas como datagramas, de tamanho compatível com a tecnologia da rede usada na transmissão.

– Providenciar a sinalização para a camada de transporte de condições de erro detectadas no processo de transmissão do datagrama.

As 3 primeiras tarefas são realizadas pelo protocolo IP e a última em conjunto com o protocolo ICMP.

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O PROTOCOLO IP

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Formato do Datagrama IP

• O datagrama IP pode ser dividido em dois campos: IP HEADER e IP DATA.

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Significado dos campos do datagrama IP

• VERS (4bits) Indica a versão do protocolo IP em uso.• HLEN (4 bits) Informa o tamanho do header do datagrama. Em geral, o

datagrama IP possui 20bytes.• TOS (8bits) Type of Service, sugere o tipo de tratamento que deve ser

dado pelos roteadores ao datagrama• Especifica uma prioridade do datagrama na rede, solicita a transmissão

pela rota mais confiável ou de menor custo.

• TOTAL LENGTH (16 bits) – Informa o tamanho total do datagtrama em bytes.

• IDENTIFICATION (16 bits) – Indica o n° da sequência do datagrama, informado pelo equipamento que gerou esse datagrama.

• DF (1 bit) – Don’t Frag – Impede (ou não) que um datagrama seja fragmentado durante sua transmissão.

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Significado dos campos do datagrama IP

• MF (1 bit) – More fragments – Indica que o datagrama é o primeiro ou um intermediário de uma série de datagramas gerados pela fragmentação de um datagrama inicial.

• RES (1 bit) – Bit reservado, sem utilização• FRAG OFFSET (13 bits) – Informa, em um datagrama que é resultado

de fragmentação, o deslocamento da informação contida nesse datagrama em relação à informação contida no datagrama original, em unidades de oito bytes.

• TTL (8 bits) – Time to Live – Indica o tempo de vida que resta a um datagrama. Expresso em segundos. A cada passagem por um roteador, é descontada uma unidade até atingir o valor zero.

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Significado dos campos do datagrama IP

• PROTO (8 bits) – Indica qual o protocolo cujas informações estão encapsuladas no campo DATA do datagrama. É usado no host destino para entrega dos dados ao protocolo correspondente.

• CHECKSUN (16 bits) – usado para checagem da consistência do campo HEADER do datagrama IP, mas não garante a integridade dos dados encapsulados no campo DATA dele.

• SOURCE/DESTINATION IP ADDRESS (32 bits cada) – Endereços dos hosts origem e destino de um datagrama.

• IP OPTIONS (tamanho variável) – Opções para operações especiais no tratamento do datagrama.

• PAD (tamanho variável) – Possibilita arredondamento do tamanho do HEADER IP para um valor múltiplo de 4 bytes

• DATA (variável) – Dados encapsulados

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Como funciona o roteamento?

O roteamento de um datagrama IP é feito por hosts e roteadores., que lêem o endereço de destino dos dados no campo DESTINATION IP ADRESS.

A decisão para qual equipamento um datagrama deve ser entregue é baseada em uma tabela interna de IPs contida na memória dos roteadores.

Essas tabelas de IPs são atualizadas constantemente pelos roteadores, que registram seus endereços lógicos e históricos dos últimos tempos durante o envio dos dados.

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Do ponto de vista do equipamento que executa o roteamento, este pode acontecer de duas formas:

• Roteamento direto: Quando o equipamento de destino dos dados está conectado a uma rede física à qual o equipamento que executa o roteamento também está. O endereço IP de origem e destino são iguais.

• Roteamento indireto: Quando o equipamento de destino dos dados não está conectado a uma rede física à qual o equipamento que executa o roteamento está. Isso implica na passagem dos dados por mais de um roteador. O endereço IP de origem e destino não são iguais.

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Exemplo de Roteamentos

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CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Critérios para escolha do caminho de roteamento:

• Uma tabela de roteamento tem um campo chamado Métrica, que tem relação com a distância ou custo entre o equipamento de origem e o de destino. Assim, a rota mais curta (e econômica) é mantida como prioridade na tabela, ficando as demais como alternativas.

• Em função do custo de cada rota, pode-se dividir o tráfego entre elas, para evitar a sobrecarga de um recurso (como uma rede ou um roteador).

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O PROTOCOLO ICMP

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• É um protocolo auxiliar do IP.

• Sua função principal é a detecção de erros no processamento de um datagrama por meio de uma internet.

• A sinalização de erro é feita através do envio de uma mensagem pelo equipamento que detectou a situação de erro no processamento ao equipamento que gerou esse datagrama.

CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 59: Apresentação TCP-IP v01

CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA

TCP-IP

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CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-IP

Unidade de informação dos dados na camada INTERFACE COM A REDE

• Em cada camada, há o encapsulamento dos dados (agregação de informações aos dados recebidos da camada superior. Do encapsulamento dos dados feito pela camada interface com a rede cria-se o Quadro.

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CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 62: Apresentação TCP-IP v01

Função principal da camada

• Proporcionar a interface entre o software IP e as interfaces físicas das redes de computadores às quais o computador está conectado. O que envolve as seguintes atividades:

– Propiciar a translação dos endereços usados na camada internet para os da tecnologia de rede associada.

– Encapsular os pacotes recebidos da camada internet no formato característico da tecnologia da rede associada.

– Extrair os pacotes dos quadros recebidos da rede e encaminhá-los à camada internet.

– Gerenciar a interface física com a rede.

CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-IP

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Exemplo de quadro em redes Ethernet

Formato do endereço: 48 bits

Representação Hexadecimal: 00:16:4C:2A:00:02

A tecnologia Ethernet utiliza um endereço de 48 bits para identificar uma placa de interface com a rede, representado em notação hexadecimal pontuada, conforme o exemplo da figura.

CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-IP

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Significado dos campos do quadro da tecnologia Ethernet

Preamble: usado para sincronizar os osciladores dos circuitos das placas de interface, e indicar o início do quadro.

Dst Addr: Endereço físico do equipamento ao qual se destina o quadro.

Src Addr: Endereço físico do equipamento gerador do quadro.

Type: usado para identificação do tipo de informação desse quadro, para seleção do protocolo associado ao conteúdo do campo DATA.

DATA: Dados transportados pelo quadro

CKS: Checksum, usado para validação do quadro.

CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-IP

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CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

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CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Unidade de informação dos dados na camada TRANSPORTE

• Em cada camada, há o encapsulamento dos dados (agregação de informações aos dados recebidos da camada superior. Do encapsulamento dos dados feito pela camada transporte cria-se o pacote ou segmento TCP.

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CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

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Funções principais da camada

• Proporcionar o controle de fluxo end-to-end característico da arquitetura.

• Endereçar os programas da camada de aplicação.

Protocolos da camada

• TCP

• UDP

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

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O PROTOCOLO TCP

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TCP – Transmission Control Protocol ou Protocolo de Controle da Transmissão.

• Mais utilizado na camada de transporte• Considerado um protocolo confiável• Mais lento por fazer verificação de erros

• O que ele faz durante a recepção dos dados:• Coloca os dados recebidos da camada Internet em ordem• Confere a integridade dos pacotes e envia um sinal de confirmação ao

transmissor chamado “acknowledge”. Se nenhum sinal for recebido pelo transmissor ele reenvia os pacotes de dados.

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 71: Apresentação TCP-IP v01

O PROTOCOLO UDP

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UDP – User Datagram Protocol ou Protocolo de Datagrama do Usuário.

• Considerado um protocolo não confiável• Mais rápido por não fazer verificação de erros

O UDP não reordena os pacotes recebidos da camada internet. Por isso, ele é mais utilizado para aplicações que não requerem qualidade de serviço, e sim mais velocidade na transmissão de dados.

Com o uso do UDP, a tarefa de verificação da integridade dos dados passa a ser da aplicação (programa).

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 73: Apresentação TCP-IP v01

O ENDEREÇAMENTO DOS PROGRAMAS ATRAVÉS DE

PORTAS

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No cabeçalho inserido pela camada de Transporte, existe em cada pacote um número da porta a que se destinam aqueles dados.

Na prática, isso permite que diversas aplicações rodem simultaneamente no mesmo terminal.

• Existem 65.536 portas TCP• As portas mais usadas são as de 0 a 1.023

Analogia: Se o endereço IP contém o CEP da rua e o número do prédio, a porta TCP determina a que sala dentro do prédio a carta se destina.

• Antes do início de uma transmissão de dados, o transmissor envia uma solicitação ao receptor para saber se a porta referente a aplicação que ele deseja comunicar-se está aberta.

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 75: Apresentação TCP-IP v01

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 76: Apresentação TCP-IP v01

Portas mais usadas:

• 21: FTP – O FTP é um dos protocolos de transferência de arquivos mais antigos e ainda assim um dos mais usados. O ponto fraco do FTP é a questão da segurança: todas as informações, incluindo as senhas trafegam em texto puro e podem ser capturadas por qualquer um que tenha acesso à transmissão.

• 23: Telnet – É provavelmente o protocolo de acesso remoto mais antigo. Além de não possuir nenhum dos recursos mais sofisticados suportados pelo SSH, o Telnet é um protocolo completamente aberto (no sentido pejorativo), que transmite login, senha e todos os comandos em texto puro. Isso torna ridiculamente simplesmente capturar a transmissão e assim "invadir" o servidor, usando a senha roubada.

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 77: Apresentação TCP-IP v01

• 25: SMTP – O SMTP é o protocolo padrão para o envio de e-mails. Ele é usado tanto para o envio da mensagem original, do seu micro até o servidor SMTP do provedor, quanto para transferir a mensagem para outros servidores, até que ela chegue ao servidor destino.

• 53: DNS – Os servidores DNS são contatados pelos clientes através da porta 53. Eles são responsáveis por converter nomes de domínios como “google.com" nos endereços IP reais dos servidores.

• 80: HTTP – O HTTP é o principal protocolo da internet, por onde acessamos as páginas. Embora a porta 80 seja a porta padrão dos servidores web, é possível configurar um servidor web para usar qualquer outra porta TCP.

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 78: Apresentação TCP-IP v01

• 110: POP3 – Servidores de e-mail, armazenam os e-mails recebidos numa pasta local.

• 443: HTTPS – O HTTPS permite transmitir dados de forma segura, encriptados. Ele é usado por bancos e todo tipo de site de comércio eletrônico ou que armazene informações confidenciais.

CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 79: Apresentação TCP-IP v01

CAMADA APLICAÇÃO DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 80: Apresentação TCP-IP v01

CAMADA APLICAÇÃO DA ARQUITETURA TCP-IP

Nessa camada residem as aplicações que fazem uso dos protocolos da camada de Transporte para a comunicação por meio de uma internet.

Existem dois grupos de protocolos de aplicação:

Protocolos de aplicação de caráter administrativo/operacional:

• Protocolos de roteamento• Doman Name System (DNS)

Protocolos de aplicação destinados ao usuário final:

• Telnet – Execução remota de programas e aplicações• File Transfer Protocol (FTP)• Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)

Page 81: Apresentação TCP-IP v01

CAMADA APLICAÇÃO DA ARQUITETURA TCP-IP

Page 82: Apresentação TCP-IP v01

BIBLIOGRAFIA

• Redes De Computadores – Editora Pearson - 3ª Edição –

Autor Andrew Tanenbaum

• TCP-IP Tecnologia e Implementação – 2ª Edição –

Autores Mauro Chiozzotto e Luís Antonio Pinto da Silva

• http://www.guiadohardware.net/

Tutoriais acessados em julho/2007

• http://pt.wikipedia.org

Artigos sobre TCP e IP acessados em julho/2007

• http://www.aisa.com.br/historia.html

Página acessada em julho/2007

• http://www.rnp.br/backbone/index.php

Página acessada em julho/2007

Page 83: Apresentação TCP-IP v01

“A Internet é o antro do débil mental, só tem idiota na internet. O usuário de Internet é um babaca.”

Ziraldo, cartunista