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PROF. DR. OSWALDO BAPTISTA DUARTE FILHOREITOR DA UFSCAR

PROF. DR. ADOLPHO JOSÉ MELFIREITOR DA USP

PROF. DR. JOSÉ CARLOS DE SOUZA TRINDADEREITOR UNESP

PROF. DR. CLAUDIO RODRIGUESSUPERINTENDENTE DO IPEN

DIRETOR DO CMDMC: PROF. DR. ELSON LONGO

COORDENADOR DE ENSINO: PROF. DR. ANTONIO CARLOS HERNANDES

COORDENADORDE INOVAÇÃO: PROF. DR. JOSÉ ARANA VARELA

EQUIPE RESPONSÁVEL: PROF. DR. EDSON R. LEITEDR. CARLOS ALBERTO PASKOCIMASDR. JOSÉ OCTAVIO ARMANI PASCHOALDRA.INGRID TÁVORA WEBERALESSANDRA ZENATTIELAINE CRISTINA PARISGIOVANNI MAMBRINIGRAZIELA PEREIRA CASALIJULIANA PEREIRALUIS PRESLEY SEREJO DOS SANTOSMARCELO O. ORLANDITÂNIA R. GIRALDIVIVIANE ALBARICEFRANCINI CRISTIANI PICON

REVISÃO: JOSÉ ANGELO SANTILLI - MTb 33.360

PROJETO GRÁFICO: ENIO LONGOCARLOS BRITTO

ILUSTRAÇÕES E ENIO LONGO/ MARCELO OLIVEIRA/COLORIZAÇÃO: LEOPOLDO REIS LONGO

FINALIZAÇÃO: LPCVISUAL - (11) 5543-5102

introduçãoOi!!!

Nesta apostila vamosconversar um pouco sobrebarro, argila e peças artesanaisde cerâmica. Você vaiencontrar, aqui, alguns dadossobre esse tipo de material,dicas sobre coisas que podemser úteis na produção de peças

cerâmicas e tambémcuriosidades sobre o tema.

Nossa proposta não é, deforma alguma, ensinar como umartesão deve trabalhar. Isso,você sabe melhor do queninguém.

Queremos apenas dividir umpouco do queaprendemos noslivros e nauniversidade e,dessa forma, quemsabe, poderentender um poucomais sobre essemundo dacerâmica.

Assim, todos osartesões, cientistase pessoas quenunca mexeramantes comcerâmica estãoconvidados apassear junto coma gente por esseuniverso.

introdução

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O que é argila?A argila também é conhecida

popularmente como “barro”. Essetipo de material, em geral, tem umatextura terrosa e pode serfacilmente moldado ou deformadoquando é umedecido (ou molhado).Essa característica de ser moldadoé chamada de plasticidade. Outroponto que caracteriza as argilas é ofato de elas serem constituídas porpartículas muito finas.

Você reparou que está escrito “asargilas”, no plural? Isso acontece por-que existem vários tipos de argilas. Eesses vários tipos são formados porcomponentes diferentes.

Existem argilas que são

Afinal,O que é argila?

vermelhas, argilas que são brancas,argilas que servem para fazer pisoe azulejo, argilas que servem parafazer telha e tijolo, etc.

Existem realmente muitos tiposde argilas, inclusive o que se chamade “argila gorda” e “argilamagra”. Argila gorda é aquela queé muito pura, fácil de ser moldadae muito plástica. A argila magra éo contrário, mais difícil de sertrabalhada.

O resultado final das peças quevão ser feitas depende muito, entreoutras coisas, do tipo da argilausada. E sobre isso vamos falar umpouco mais à frente.

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O que acontece?

Mas uma coisa todas essasargilas têm em comum: geralmente,elas são constituídas pelo mesmomaterial. Em geral, toda argila éformada por restos de rochas oupedras, areia, restos de folhas,troncos ou animais e água. Cadatipo de argila tem uma quantidademaior ou menor de cada um dessescomponentes.

Há também os compostos de

Como já falamos, asargilas são compostas por

diversos materiais, comoareia, pedras, restos de

folhas e animais (matériaorgânica), calcário, etc.

Cada um dessescomponentes influencia

de alguma forma naargila, e,

conseqüentemente, napeça cerâmica.

A matéria orgânica e aargila, propriamente dita,fazem com que o material

seja mais plástico, maisfácil de modelar. Durante

a queima, a matériaorgânica vira gás e tem

que ser expulsa da peça.

ferro, que dão a cor vermelha aalgumas argilas. A quantidadedesses componentes tambéminfluencia as características daspeças que estão sendo feitas.

Se a argila tem muita areia, porexemplo, a peça pode ficar maisporosa, ou seja, com mais espaçosvazios. E assim quebra mais fácil.Sobre isso também falaremos maistarde.

nas peças de cerâmicasenquanto estão sendofabricadas?

O que acontece

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Quando o gás sai, podem-se for-mar espaços vazios e até mesmo trin-cas. Se houver muito espaço vazio,a peça vai quebrar facilmente.

A areia, por outro lado, faz comque a argila fique menos plástica,mais difícil de moldar (é só lembrarque se você misturar apenas areia eágua, fica impossível moldarqualquer coisa).

A areia, quando aquecida, au-menta de tamanho, e quando res-fria volta ao seu tamanho normal.Isso também pode causar trincas.

O calcário é outro tipo dematerial que solta gás durante aqueima. Nesse caso, acontece omesmo que com a matériaorgânica. Se o gás não conseguesair, a peça incha ou trinca.

Por fim, as pedras, ou mesmograndes “bolos de barro”, impedem

que a peça fique bem lisinha, que aargila seja distribuída por igual.Isso, além de deixar a peça menosbem acabada, pode fazer com queela se quebre facilmente.

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Como melhorar a argila?

Como melhorar para poder trabalhar

melhor?a argila

Tomar alguns cuidados comrelação à argila pode facilitar o seutrabalho e, também, melhorar oresultado do produto final. Entreeles estão a escolha da argila certa,a maneira de retirar a argila dobarreiro (chamada de extração), aforma de guardar essa argila(armazenamento), a preparação damassa que vai ser trabalhada(processamento), a forma demodelar as peças, a secagem daspeças e, por fim, a queima.

Se em cada uma dessas etapasforem tomados alguns cuidados,muito provavelmente, no final, otrabalho irá render mais. Agoravamos falar sobre cada um dessescuidados.

A extração

Para se ter argila de melhorqualidade, deve-se desprezar aparte mais superficial da camada,ou seja, a camada de argila quefica mais em cima, exposta ao sol,à chuva e aos animais.

Nessa camada, é comumencontrarem-se impurezas quepioram a qualidade da argila.

Não existe, uma definição dequanto se deve cavar até chegar naargila boa, pura. O que se devefazer é ir cavando enquanto foremencontradas pedras, raízes, ougrande quantidade de areia.

Quando se chegar à argila pura,ela será bem lisa e “escorregadia”quando molhada. Esta é a argilaque deve ser usada.

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Outra coisa quepode melhorar aqualidade da argila é oarmazenamento. Oprimeiro cuidado quese deve ter é extrair aargila algum tempoantes de ser usada. Oquanto antes, melhor(dias, semanas ou atémeses). Essa argiladeve ser colocada numterreno aberto, naforma de morros.

Esses morros devemficar expostos aotempo, tomando sol echuva para envelhecera argila. Cada vez quese extrair uma novaquantidade de argila,ela deve ser posta emcima do “morro”, e láficar também no sol ena chuva.

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O Armazenamento

Quando você for usar a argila,faça cortes verticais (ou seja, decima para baixo) no morro e vátirando das pontas para o centro domorro. Quanto mais envelhecida fora argila, melhor vai ser a suaqualidade (ela vai ter menos areia,menos restos de vegetais, e vaiestar mais “misturada”).

A preparação da massa

Essa é uma das etapas maisimportantes da fabricação de peçascerâmicas. As massas usadas devemser o mais bem preparadas possível.Por isso, falaremos com umpouquinho mais de detalhes sobreesse ponto. A preparação da massapode ser dividida em várias etapas.São elas:

Peneirando a argila

Quanto mais fina for a argila,melhor serão as peças produzidas.Isso acontece porque pedregulhos,gravetos, ou mesmo “bolos debarro” mais duros podem ficarpresos no meio da peça e causartrincas ou rachaduras na secagemda peça. Então, o ideal, é que,antes de preparar a massapropriamente dita, você moa e

peneire a argila o máximo possível.Para isso, pode-se usar um pilão

de mão, um traçador movido poranimal, um monjolo ou qualqueroutra forma de moagem. Oimportante é moer bem, e separaras pedras, gravetos, restos defolhas, etc. Depois de moída, é bomque se passe essa argila numapeneira, para tirar as pedrinhasmenores, os “bolos de barro duro”,etc. Quanto mais fina ficar a argila,melhor.

Colocando a mão na massa

Para ter uma boa peça, é precisoque a massa esteja o maismisturada possível. É importanteaqui que duas coisas aconteçam: aágua fique bem distribuída portoda a massa e que se tirem asbolhas de ar.

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Para misturar bem aágua, pode-se trabalhar amassa. Para misturar bem aágua pode-se amassar amassa com as mãos, comos pés, ou até batendo combarretes. Pode-se tambémusar traçador movido poranimais. Uma coisaimportante nessa etapa ésaber que quanto menoságua for usada, melhor. Ouso de muita água podelevar a trincas e rachadurasna peça queimada. Issoacontece porque quantomais água se coloca namassa, mais a peça vaidiminuir de tamanhodurante a secagem e aqueima. Se essa diminuiçãofor grande, a peça poderachar. Então, deve-secolocar a menorquantidade de águapossível para que a massaatinja o ponto de trabalho.

E também é bom deixara massa “descansar” ou“curar”. Na “cura”, amassa recém-preparadadeve ser colocada dentrode um saco plástico (oucoberta com um plástico, sefor muito material) e

deixada descansando por um dia(24 horas). Dessa forma, a águacolocada na massa pode seespalhar melhor pela argila e,assim, deixá-la mais fácil detrabalhar e molhada de maneirauniforme (o que também evitarachaduras no final).

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Depois de “curada”, devem-se tirar as bolhas de ar da massa. Essasbolhas também podem fazer com que a peça quebre na queima, pois o arque ficou preso dentro da bolha vai querer sair, e aí a peça pode estourar.Uma maneira fácil de tirar bolhas de ar é bater na massa com um barrete.

O bloco de massa deve ser cortado ao meio e colocado sobre a mesade forma que a parte que foi cortada fique virada para cima. Váriosgolpes devem ser dados na massa para se expulsarem as bolhas de ar.Depois, repete-se esse procedimento até que toda a massa esteja bembatida e não surjam mais bolhas de ar na massa. Esta etapa nãopode deixar de ser feita.

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Importante

Bater muito na argila para retirada de água eevitando bolhas, tornando-a lisa.

Quando estamospreparando a massa, umacoisa que precisa serobservada é a qualidade daargila – e quando falamos emqualidade, estamos falando emquanto a argila é plástica ougorda.

As argilas muito gordas têmmuita matéria orgânica em suacomposição (restos de plantas eanimais). E essa matériaorgânica, quando queimada,produz gases que vão gerarbolhas dentro da peça. Porisso, quando trabalhamos comargilas “gordas demais”,podemos obter peças comrachaduras.

Uma possível solução paraisso é diminuir a plasticidadeda argila – ou seja, torná-lamenos “gorda”.

Isso pode ser feitomisturando-se um pouco deuma argila menos plástica(mais magra) ou mesmo pó derestos de peças já queimadas.Isso porque, depois dequeimada, a argila já não temmais matéria orgânica. Aquantidade de material a sercolocado na mistura dependeda argila usada e deve serdeterminada por “tentativa eerro” mesmo.

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O oposto desse caso é quandotrabalhamos com argilas muitopouco plásticas – magras demais.Nesse caso, deve haver uma grandequantidade de areia na argila e, porisso, fica difícil obter o ponto bompara modelar a massa. Então, aúnica solução é misturar essa argilacom outra mais plástica, até obteruma massa fácil de ser modelada.

Modelando as peças

A fabricação de peças cerâmicaspode ser feita manualmente, ouusando outros métodos. Essesoutros métodos podem ser o uso demoldes, de prensas ou de máquinasconhecidas como “marombas” ouextrusoras. Em geral, peças deartesanato são feitas manualmente,ou com moldes. Prensas emarombas são mais usadas nasindústrias.

Para a modelagem com a mão,não existe nenhuma regra. Cadaartesão tem o seu jeito de trabalhar.

Para a modelagem commoldes, alguns cuidados podemser tomados para melhorar aqualidade das peças.

São eles:

* Colocar argila em excessono molde. Nunca se deve pôrpouca argila no molde, porqueassim podem-se gerar defeitos napeça. Esses defeitos podem aténão ser vistos enquanto a peçaestá crua, mas, depois dequeimada, a peça pode ficar maisfrágil.* Prensar bem a argila nomolde. Deve-se colocar forçaigual em todos os pontos domolde. Caso contrário, também sepodem gerar defeitos na peça.* Tirar o excesso de argilacom a ajuda de uma espátula,rolo ou pá.* Alisar a peça com umpouquinho de água.* Tirar do molde e retirar asrebarbas.

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Secando as peças

A secagem das peças cerâmicasnada mais é do que a retirada daágua que existe na massa. Asecagem é importante porque, se apeça for colocada no forno muitoúmida, a água vai ser eliminadamuito rapidamente, provocandorachaduras e deformações.

Se a secagem for feita de formamuito rápida, a água que estádentro da peça vai sair de formamuito brusca e as bordas vão secarbem antes do resto da peça.

Isso vai causar diferenças entreas bordas e o meio da peça, eessas diferenças causam defeitos.Por isso, é importante que asecagem aconteça de forma lenta eocorra na peça por inteiro.

Assim, podemos evitar quemuitas peças se quebrem durante aqueima e, ainda, garantir peçasmais resistentes.

Os fatores que podem influenciarna velocidade de secagem daspeças são:

* Temperatura do ar – No verão,quando o ar está mais quente, aspeças secam mais rápido. Já noinverno, demoram bem mais.

* Umidade do ar – Quando o arestá mais úmido (época de muitachuva), a secagem é mais difícil.

Nessas épocas, em algunscasos, pode ser preciso colocar aspeças em ambiente fechado e umpouco aquecido.

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* Tipo da argila – Quanto maisplástica for a argila, mais água elatem capacidade de armazenar e,por isso, maior é o tempo dasecagem.

* Forma e espessura dapeça - Quanto mais espessa(grossa) e mais compacta for apeça, maior a quantidade de águaque deve ser retirada. Isso tambémaumenta o tempo de secagem.

Tendo em vista toda essaparte, podemos concluir que amelhor forma de secar as peças écolocando-as em galpões cobertos

(pois assim evitam-se problemascom chuvas ou excesso de sol).

As peças também devem serarrumadas de modo a facilitar aventilação.

As peças planas ou maisdelicadas devem ficar bemapoiadas sobre prateleiras e bemespaçadas umas das outras, paraevitar a deformação e permitir umaboa ventilação. Se essas peçasforem muito resistentes, podem serempilhadas umas sobre as outras.

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Enfim, queimando as peças!

Saber se a peça está prontapara a queima é uma operaçãototalmente visual. O barro, quandomolhado, tem uma coloração maisescura. Então, sabemos que a peçaestá boa para a queima quando obarro estiver o mais claro possível,pois isso quer dizer que ele estáseco e, assim, pronto para ocozimento.

Antes de queimar as peças éimportante tomar cuidados com asua arrumação no forno. As peçasdevem ser colocadas de forma queaproveitem o máximo possível ocalor do forno. Se na “fornada”houver tanto peças ocas quantopeças maciças, as ocas devemficar mais próximas do fogo. Issoporque as maciças, por mais queaparentem estar secas, ainda têmgrande quantidade de umidade noseu interior e, assim, precisam deum aquecimento mais lento paranão rachar (assim como acontecena secagem).

A queima pode ser dividida emvárias etapas. E cada uma delaspode ser crítica para a peça. Emcada faixa de temperaturadiferentes processos acontecemdentro da peça.

E é preciso ajustar a queimapara que cada um deles ocorra damelhor forma possível.

Agora, vamos conhecer essesprocessos:

* No início da queima (até200

oC), acontece a saída do

restante da água usada napreparação da massa. Essa águafica localizada nos espaços vaziosda peça.

Quando a peça é maciça, essaetapa deve ser lenta para nãoprovocar bolhas, que podemestourar.

No meio da queima (de 300oCaté 600oC), ocorre a eliminação damatéria orgânica, o que faz comque sejam gerados gases dentro dapeça. Por isso, se as peças forem

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fabricadas com argila que tenhamuita matéria orgânica, elaspodem trincar.

Aí, percebe-se a importância dese escolher bem a argila com quese vai trabalhar (como foi vistono item Preparando amassa)

Ainda no meio da queima (de450oC a 600oC), alguns doselementos que compõem a argila,como a areia, por exemplo, podemmudar de estrutura. Ou seja, esseselementos (os grãos de areia)aumentam de tamanho. Por isso, sea argila tiver muita areia, podem-seformar muitos espaços vazios que

vão deixar a peça mais fácil dequebrar depois de pronta.

No final da queima (até 900oC),também podem-se formar gasesdentro da peça.

Mais uma vez, esses gasespodem causar trincas.

O resfriamento: essa etapatambém é importante e, por isso,merece ser controlada.

Se ele ocorrer muito rápido, porexemplo, há grandes chances daspeças quebrarem. O maior perigoacontece quando o forno estánaquela fase em que algunselementos variam de tamanho(450oC a 600oC).

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Isso porque os grãos deareia que ficaram maiores duranteo aquecimento agora vão voltarao seu tamanho normal, ou seja,vão diminuir de tamanho. Então,mais uma vez, se a argila tivermuita areia, essa mudança podequebrar a peça. Olhando essasetapas, vimos que é importanteconhecer a temperatura dentro doforno.

A maior parte das oficinas decerâmica, no entanto, não faz essecontrole, muitas vezes pelaprópria forma como o forno éconstruído.

Mas, embora saibamos que édifícil fazer essa medição, seconseguimos conhecer atemperatura do forno e a

velocidade com que ele aquece ouresfria, podemos evitar muitosproblemas.

De qualquer forma, podemostentar contornar esse problemaanalisando as peças que saem doforno.

Se a peça sair perfeita, tudoindica que a queima vai indo bem.Por outro lado, alguns defeitospodem surgir. Então, vamos verquais os defeitos mais comuns, porque eles acontecem e as possíveisformas de evitá-los.

Defeitos de queimaProblema: o material sedeformou porque a peça, ouparte dela, derreteu.Causa: a temperatura dentrodo forno está alta demais.Como evitar: distribuirmelhor as peças dentro doforno. Se possível, verificar atemperatura e reduzir a cargade queima.

Problema: a peça ficouinchada.Causa: foram produzidosmuitos gases no interior dapeça e esses gases nãoconseguiram sair.Como evitar: manter a peçapor algum tempo numatemperatura mais baixa que ausada para a queima. Assim,os gases podem sair antes domaterial ficar completamentecozido.

Problema: a peça trincou.Causa: a peça tinha muitaágua, que foi eliminada deforma muito rápida dentro doforno.Como evitar: melhorar asecagem da peça antes dequeimar.

Defeitos de queima19

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