prof. danilo pastorelli · [email protected]. visões do papel do estado...
TRANSCRIPT
Prof. Danilo [email protected]
visões do papel do Estado
• representante da nação
• defesa da intervenção do Estado para salvaguardar os interesses e desenvolvimento nacionais
interventora
• desenvolvimento econômico dependia da livre ação das forças do mercado
• ação do Estado como ilegítima e causadora dos desequilíbrios na economia
liberal
estado do capitalismo brasileiro
já não atendia aos requisitos concretos do desenvolvimento
capitalista
apesar de a indústria ser o “centro
dinâmico”, estava focada em bens de
consumo não duráveis
dependente da exportação de bens primários para gerar
divisas que possibilitavam a
importação de bens de K
resgatar o atraso secular de uma economia com sério risco de estagnação
período de 1956 a 1961
consolidação do capitalismo industrial no Brasil
papel fundamental do Estado nesse processo
associação com o K estrangeiro e nacional
financiamento de grandes investimentos
economia em meados dos anos 50
• inflação passava dos 25% a.a.
• redução do crescimento do PIB (2,9% em 1956)
• submetida às oscilações do mercado internacional (bens primários)
• agências internacionais exigiam um “ajuste ortodoxo”
sinais de crise
crescimento econômico desenvolvimentista
• negação da ideia de estabilização
• tentativa de minimizar a crise ocasionada pelo endividamento externo
• adoção de planos fiscais e cambiais (salários e impostos)
rejeição a planos de contenção
• inadequados à realidade latino-americana
• Estado deve tomar medidas eficazes na promoção do desenvolvimento
mecanismos liberais
industrialização a qualquer custo, mesmo que fosse contra a lógica do mercado
características gerais das metas
destaque para infraestrutura, indústria de bens intermediários
e de bens de equipamentos
características gerais das metas
crescimento na energia elétrica e na produção da Petrobras
reequipamento global do sistema ferroviários
ampliação das rodovias
melhoria dos portos
instalação do setor de bens intermediários e de capital: siderurgia e cimento
efeitos imediatos
indústria automobilística tornou-se o “centro motor” do
novo padrão de acumulação
efeitos imediatos
Estado como grande instrumento de acumulação de K
agilização de instrumentos de incentivos
oferta direta de bens e serviços
papel insubstituível
controle do BNDE
concessão de créditos a longo prazo
reserva de mercado
papel do Estado
eficiente instrumento de reforço da acumulação de K
realização da transição para um novo padrão de acumulação
• índices estagnados ou decrescentes de salários
• endividamento externo restringe a geração de divisas para a manutenção do processo
• “poupança forçada” (inflação)
graves problemas na distribuição da renda
“Ao dar saltos importantes no processo de acumulação de capital, sem criar mecanismos adequados para seu financiamento, o capitalismo brasileiro resolve o problema da captação e alocação de recursos via mecanismos que acabam por gerar inflação”. (Rabelo, 2002, p. 53)
méritos do PM
bem sucedido plano de ampliação do setor industrial
criou condições de financiamento sem a necessária cobertura tributária
economia cresce a taxas médias de 7,9% a.a.
desenvolvimento do setor de insumos de uso geral (energia e transporte) e básico (aço, papel e celulose, petroquímicos, etc.)
deméritos do PM
grande penetração do capital estrangeiro na economia
aumento na concentração de renda
aumento da inflação
aumento do endividamento externo
baixo investimento em educação e agricultura
bibliografia consultada
RABELO, Ricardo Fonseca. Plano de Metas e consolidação docapitalismo industrial no Brasil. E&G Economia e Gestão, BeloHorizonte, v. 2 e 3, n. 4 e 5, pp. 44-55, dez. 2002/jul. 2003.
MAQUES, Rosa Maria; REGO, José Márcio (orgs.). Plano de Metas deJuscelino Kubitschek. Planejamento estatal e consolidação do processode substituição de importações. pp. 94-103. Economia brasileira. 4ªed. São Paulo: Saraiva, 2010.