prof. danilo pastorelli · ruptura de vargas antes a dinâmica do setor cafeeiro era a dinâmica da...

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Prof. Danilo Pastorelli [email protected]

análises divergentes

via do continuismo Peláez (1972), Villela & Suzigan (1973)

austeridade nas contas

públicas

controle de emissão

política cambial favorável à exportação

equilíbrio orçamentário, estabilidade monetária e

valorização cambial

desenvolvimento industrial

análises divergentes

desenvolvimento industrial

via do subproduto da proteção Celso Furtado (1977)

política de desvalorização cambial

encarecimento das importações

política inconsciente de proteção

desenvolvimento industrial

via da inovação schumpeteriana

atuação do governo nova circulação da renda

“destruição criadora”

análises divergentes

• papel da inovação

• desenvolvimento endógeno

• equilíbrio walrasiano

• atividade individual do empreendedor (empresário inovador)

• desenvolvimento econômico: novos processos, novos produtos, novas fontes de recursos, novos mercados, etc.

“Capitalismo, Socialismo e Democracia” (1942)

J. A. Schumpeter

inovação schumpeteriana

“é a existência de um pacote de inovações tecnológicas que ainda não foram postas em

prática e de linhas de crédito de longo prazo que possibilitam a transformação da moeda em novos métodos de produção

e/ou em novos produtos, base da impulsão para o

desenvolvimento econômico”

lucro extraordinário

destruição criativa promovida pela inovação

“processo de mutação industrial que revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo incessantemente o

antigo e criando novos elementos; é dele que se constitui o capitalismo e a ele deve se adaptar toda a empresa capitalista para

sobreviver”.

J. A. Schumpeter

teoria schumpeteria aplicada

• criação de órgãos e institutos que incentivem o investimento industrial

• contribuição à iniciativa privada

• planejar, estimular, promover

papel do Estado

tese dos autores

governo Vargas foi o “comandante” por assumir a responsabilidade pelo

rompimento com o fluxo circular da renda e com a criação de diversos órgãos e institutos

Estado Inovador

desenvolvimento capitalista

ruptura de Vargas

antes a dinâmica do setor cafeeiro era a dinâmica da própria economia

• câmbio desvalorizado: manutenção da estabilidade

• taxação das exportações em 20%

• multa sobre novas plantações

medidas frente à crise

política econômica que garantia a sustentação da renda interna e, no longo prazo, desestimulava o aumento da oferta do café

“Embora sustentasse o nível das exportações no curto prazo, o governo, ao realizar tal política de desestímulo à produção cafeeira no longo prazo, afastava-se dos interesses da cafeicultura, aproximando-se de outros grupos sociais (membros da classe média urbana, tenentes e até mesmo de setores da burguesia agrária não-exportadora), passando a costurar um projeto desenvolvimentista industrializante”. (Carraro & Fonseca, 2003, p. 9)

construção do Estado Inovador

ausência de capacidade industrial habilitada e

disposta

Estado cria instituições que auxiliam na inovação

• função coordenadora

• modernização da economia

reformas antiliberais: forte intervencionismo

• eficiência

• impessoalidade

Ministério do Trabalho,

Indústria e Comércio

(1930)

Departamento Nacional do

Trabalho (1931)

Conselho Federal do Comércio

Exterior (1934)

Plano Geral de Viação

Nacional (1934)

Comissão de Similares

(1934)

Conselho Técnico de Economia e

Finanças (1937)

construção do Estado Inovador

instauração e consolidação do novo processo de acumulação

aparecimento de novos setores

industriais

ruptura com o passado

agroexportador

construção do Estado Inovador

bibliografia consultada

CARRARO, André; FONSECA, Pedro Cezar Dutra. O desenvolvimento econômico no primeiro governo de Vargas (1930-1945). Anais do V Congresso Brasileiro de História Econômica e 6ª Conferência Internacional de História de Empresas, Caxambú, MG, 2003.