prof. ailton resende de paula analista de instrumento de avaliação
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Oficina de Apropriação e Divulgação de Resultados. Prof. Ailton Resende de Paula Analista de Instrumento de Avaliação. Objetivo geral. Analisar e interpretar os resultados do SEAPE/2012 para (re)planejamento das ações pedagógicas implementadas em sala de aula. Objetivos específicos. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Prof. Ailton Resende de PaulaAnalista de Instrumento de Avaliação
Oficina de
Apropriação e Divulgação de Resultados
Analisar e interpretar os resultados do SEAPE/2012 para (re)planejamento das ações pedagógicas
implementadas em sala de aula.
Objetivo geral
Objetivos específicos Refletir sobre a avaliação externa; Analisar a Matriz de Referência; Apresentar e analisar exemplos de itens; Apresentar e interpretar a Escala de Proficiência,
considerando os Padrões de Desempenho; Analisar e interpretar os resultados da avaliação de
Língua Portuguesa.
DE OLHO NA AVALIAÇÃO
Vídeo 1
Avaliar é refletir sobre uma determinada realidade,
a partir de dados e informações, e emitir um julgamento que possibilite uma ação.
Tipos de avaliações
Diagnóstica Formativa Somativa
Interna (pequena escala) Externa (larga escala)
SAERO
Testes de Proficiên
cia
Questionários
Contextuais
Oferecem uma
medida do DESEMPEN
HO ESCOLAR
Avaliação Educacional Externa
Conceitos relacionados à Avaliação Educacional Externa
Os Testes de Proficiência têm como objetivo aferir habilidades que são esperadas dos estudantes em diferentes etapas de escolarização.
Essas habilidades são descritas por descritores.
Um conjunto de descritores formam uma Matriz de Referência.
A Matriz de Referência apresenta o objeto de uma avaliação.
Matriz de Referência para Avaliação
Elemento base de origem dos testes utilizados no SEAPE. Garante legitimidade e transparência à avaliação.
É formada por um conjunto de descritores que, agrupados em tópicos/temas, apresentam as habilidades consideradas básicas e possíveis de serem aferidas por meio do instrumento utilizado em avaliações em larga escala.
Não abarca todo currículo escolar. Por isso, não pode ser confundida com parâmetros curriculares, nem com o conteúdo a ser trabalhado pelo professor em sala de aula.
Concepções que fundamentam a construção das matrizes de referência de Língua Portuguesa
Língua: interação entre sujeitos em contextos sociais específicos.
Letramento: práticas sociais de leitura e escrita que se constituem na interação entre sujeitos ou grupos de sujeitos.
Perspectiva dos tipos e gêneros textuais.
Papel da escola: instância de aprendizagem da escrita em seus aspectos gráficos e formais e de vivências de práticas de letramento.
Como transpor concepções e conteúdos para a Matriz de Referência?
O que é avaliado?Competências e Habilidades
Segundo Perrenoud (1999), competências referem-se ao domínio prático de um tipo de tarefa ou situação. Tais domínios práticos só podem ser alcançados se junto com eles forem desenvolvidas as habilidades dos estudantes, as quais compreendem os conteúdos/conhecimentos que precisam ser acionados para que um determinado domínio/competência seja realizado.
Exemplo:
Para realizar procedimentos básicos de leitura o estudante precisa acionar diversas habilidades leitoras, tais como: localizar, identificar, inferir e distinguir elementos presentes na superfície textual ou sugeridas pelo texto.
O conjunto dessas habilidades constitui uma competência.
MATRIZ DE REFERÊNCIA
Conjunto de descritores
Conteúdo programático da área de conhecimento
a ser avaliada
Nível de operação mental necessário para a
aprendizagem
Descritores originados do cruzamento entre conteúdos programáticos e as habilidades e competências cognitivas que lhes são próprias.
Habilidades de leitura
Atividade 1:Montando a
Matriz de Referência
Analise os descritores/habilidades da Matriz de Referência que norteiam a elaboração dos itens que compõem os testes de Língua Portuguesa do SEAPE.
Encontre o tópico que agrupa a habilidade que você representa.
Tópicos que compõem a Matriz de ReferênciaI – PROCEDIMENTOS DE LEITURA
II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DE TEXTOS
III – RELAÇÕES ENTRE TEXTOS
IV – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO
V – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO
VI – VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
A Matriz não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula e, portanto, não pode ser confundida com propostas curriculares, estratégias de ensino ou diretrizes pedagógicas.
CONTEÚDO: ARGUMENTAÇÃO
SELEÇÃO DE TEMA SOCIAL
CONTROVERSO
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE O TEMA
ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
CONSTRUÇÃO DOS ARGUMENTOS
DEBATE REGRADO OU JÚRI SIMULADO
PRODUÇÃO DE TEXTO: ARTIGO DE
OPINIÃO
PROCEDIMENTOS DE LEITURAIMPLICAÇÕES DO GÊNERORELAÇÃO ENTRE TEXTOS
COERÊNCIA E COESÃORECURSOS EXPRESSIVOSVARIAÇÃO LINGUÍSTICA
D09 / D14 / D15 / D17 / D18 / D19 / D20 / D21 / D22 / D23 / D27 / D29 /
D31
Matriz• Agrupa as habilidades
passíveis de avaliação em um teste de proficiência.
Tema / Tópico• Representa uma subdivisão de
acordo com o conteúdo, competências de área e habilidades.
Descritor• Descreve cada uma das habilidades da Matriz .
Item• Avalia apenas uma única
habilidade.
Teste • Instrumento de Avaliação.
ENUNCIADO
SUPORTE
COMANDO
DISTRATORES
GABARITO
Esse item avalia a habilidade de identificar efeitos de ironia ou humor (D16)
É uma questão do teste em larga escala. Avalia uma única habilidade, portanto o item é
unidimensional. Obtém um resultado por estudante, que permite avaliar as
hipóteses levantadas por ele. Todos os distratores devem ser plausíveis, para que
indiquem hipóteses cognitivas levantadas pelos estudantes para a escolha de cada alternativa.
Na formulação de um item, deve-se considerar:
GRAU DE DIFICULDADE(diz respeito à adequação entre a formulação do item e a capacidade de resposta do estudante)
DISCRIMINAÇÃO(capacidade de o item de distinguir estudantes com diferentes níveis de habilidade)
Item
Atividade 2:Conhecendo
melhor o item.
Resolvam os itens.
Identifiquem a habilidade avaliada pelo item em análise.
Elaborem hipóteses cognitivas para os distratores.
Habilidades de leitura x realidade em sala de aula
Dentre essas habilidades, quais seriam as mais acertadas pelos estudantes?
E as menos acertadas?
Percentual de acerto por descritor
D01 D02 D03 D04 D05 D06 D07 D08 D09 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D210.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
ESTADUAL 9 9º ANOMUNICIPAL 9 9º ANO
Inferir sentido de palavra ou expressão
Identificar a tese de um texto.
Reconhecer posições distintas
Inferir sentido de palavra ou expressão
Escala de Proficiência
A ESCALA DE PROFICIÊNCIA foi desenvolvida com o objetivo de traduzir medidas em diagnósticos qualitativos do desempenho escolar.
Ela orienta, por exemplo, o trabalho do professor com relação as competências que seus estudantes desenvolveram, apresentando os resultados em uma espécie de régua, onde os valores obtidos são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os estudantes que alcançaram determinado nível de desempenho.
ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.DOMÍNIOS E COMPETÊNCIASRELAÇÃO ESCALA - MATRIZ NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
PADRÕES DE DESEMPENHO
ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.
Ainda não desenvolveram
a habilidade.
Começam a desenvolver a competência.
Identificam o tema de textos curtos, de
linguagem simples, cujo tema vem indicado no
título.
Identificam o tema de um
texto valendo-se de pistas textuais.
Identificam o tema a partir da conjugação das pistas textuais e do conhecimento de mundo do leitor, desde que seja em textos de temática e gênero
familiares.
Identificam o tema em textos menos familiares que exijam a
realização de inferências. Esses estudantes já
consolidaram essa habilidade.
Padrões de Desempenho Estudantil
PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL
ESTABELECIMENTO E MONITORAMENTO DAS METAS DE QUALIDADE
EDUCACIONAL
CARACTERIZAÇÃO DO DESEMPENHO
ESCOLAR
GRAU DE REALIZAÇÃO DAS
AÇÕES EDUCACIONAIS
POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS À
PROMOÇÃO DA EQUIDADE
IDENTIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE
ESTUDANTES EM RISCO PEDAGÓGICO (EVASÃO,
REPROVAÇÃO OU ABANDONO)
Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas metas educacionais estabelecidas pelo SAEPE Esses cortes dão origem a quatro Padrões de Desempenho – Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado – os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes.
Padrões de Desempenho – 9º EF
Neste Padrão de Desempenho, os estudantes: se limitam a realizar operações básicas de leitura, em textos do cotidiano, de
estrutura simples; localizam informações explícitas e realizam inferências menos complexas. manifestam-se operações de retomada de informações, por meio de pronomes
pessoais retos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações lógico-discursivas básicas;
reconhecem expressões representativas da linguagem coloquial; apresentam lacunas no processo de desenvolvimento da competência leitora.
D10 Identificar elementos da narrativa.
Neste Padrão de Desempenho, os estudantes: interagem com textos de temática menos familiar e de estrutura um pouco mais
complexa. distinguem fato de opinião e identificam a tese de alguns textos; manifestam operações de retomada de informações, por meio de pronomes pessoais
e, também, de indefinidos, por substituição lexical e por reconhecimento de relações lógico-discursivas no texto.
inferem o assunto de textos de temática do cotidiano e distinguem informação principal de secundária;
identificam interlocutores por meio das marcas linguísticas; depreendem informações implícitas, o sentido de palavras ou expressões e o efeito
do uso de pontuação e de situações de humor.
D12 Reconhecer a finalidade do texto.
Neste Padrão de Desempenho, os estudantes: demonstram uma autonomia de leitura em face das atividades cognitivas que lhes
são exigidas e dos textos com os quais irão interagir. Já interagem com textos expositivos e argumentativos com temáticas conhecidas e são capazes de identificar informações parafraseadas e de distinguir a informação principal das secundárias;
manifestam operações de retomada de informações baseados na omissão de um item, elipse de uma palavra, um sintagma ou uma frase.
identificam expressões próprias de linguagem técnica e científica; fazem a leitura comparativa de textos que tratam do mesmo tema; reconhecem o tema do texto e efeitos de sentido; conseguem identificar a tese e os argumentos que a sustentam; reconhecem a
função social de textos fabulares e de outros com temática científica, identificando, ainda, sua finalidade.
D15Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto.
Neste Padrão de Desempenho, os estudantes: interagem com textos de tema e vocabulário complexos e não familiares; reconhecem os efeitos de sentido do uso de recursos morfossintáticos diversos, de
notações, de repetições, de escolha lexical, em gêneros de várias naturezas e temáticas;
realizam operações de retomadas com alta complexidade; analisam, com profundidade, uma maior gama de textos argumentativos, narrativos,
expositivos, instrucionais e de relato, observando diversas categorias ainda não atingidas anteriormente, tanto no interior do texto quanto na comparação entre eles.
em textos literários complexos, inferem o significado da metáfora e o efeito de sentido pretendido com seu uso.
estão próximos da manifestação de habilidades de leitura que os tornarão, efetivamente, leitores proficientes, ou seja, leitores que, de modo consciente ou não, conseguem perceber o ritmo do texto, firmando o pacto pretendido pelo autor ou criando um ritmo todo seu.
D18Reconhecer o efeito de sentido do uso de palavras ou de expressões
APROPRIAÇÃO DOS
RESULTADOS
Vídeo 2
Interpretação pedagógica dos resultadosLíngua Portuguesa
APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS
EVOLUÇÃO DO PERCENTUAL DE
ESTUDANTES POR PADRÃO DE
DESEMPENHO
DISTRIBUIÇÃO DO PERCENTUAL DE
ESTUDANTES POR NÍVEL DE
PROFICIÊNCIA E PADRÃO DE
DESEMPENHO
PARTICIPAÇÃOPROFICIÊNCIA
MÉDIA – MÉDIAS COMPARADAS
Os números na Escala de ProficiênciaLeitura dos resultados
ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA
Município
Estado
ESCOLA
SEAPE 2012 9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
SEAPE 2012 9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
SEAPE 2012 9º ano EF - Língua Portuguesa
Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho
ATIVIDADE 3: Lendo e interpretando os resultados
Compare a proficiência média da escola com as outras médias apresentadas.
Como você interpreta a posição da sua escola?
As ações implementadas a sua escola serão as mesmas de todas as outras?
E a participação?
De que forma você acha que a participação pode interferir nos resultados de nossa escola?
ATIVIDADE 4: Lendo e interpretando os resultados
Calcule a quantidade de alunos da escola em cada padrão de desempenho.
Ex: quantidade de alunos no padrão Abaixo do básico (regra de 3)100% de participação = 29 estudantes27,6% Abaixo do básico = X estudantes
100x = 29 . 27,6 x = 800,4 / 100 x = aproximadamente 8 alunos.
Quais alunos estão nos padrões mais baixos? O que pode ser feito para diminuir o risco de evasão desses alunos?
Verificar as habilidades já desenvolvidas e quais ainda precisam ser trabalhadas?
Quais práticas pedagógicas podemos implementar em sala de aula para o desenvolvimento de habilidades nesses grupos de estudantes?
INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA DOS RESULTADOS
Obrigado!
Ailton Resende de [email protected]
“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos.” Rubem Alves