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PROF. 1 o ANO HISTÓRIA PADRÃO VOL. I

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PROF. 1o ANOHISTÓRIA PADRÃO VOL. I

Direção Executiva:Fabio Benites

Gestão Editorial:Maria Izadora Zarro

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico:Alan Gilles MendesAlex FrançaDominique CoutinhoErlon Pedro PereiraEstevão CavalcantePaulo Henrique de Leão

Estagiários:Amanda SilvaFabio Rodrigues Gustavo MacedoLucas Araújo

Irium Editora LtdaRua Desembargador Izidro, no114 - Tijuca - RJCEP: 20521-160Fone: (21) 2560-1349www.irium.com.br

É proibida a reprodução total ou parcial, por qual-quer meio ou processo, inclusive quanto às caracte-rísticas gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e §§, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980), sujeitando-se a busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).

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Cid Medeiros Thiago Azeredo Guilherme BragaKarina PaimRenata Galdino

Apresentação:Olá, querido aluno.O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com

uma proposta de educação exigente e plural.Neste livro, você encontrará uma teoria na medida certa, focada nas informações mais importantes

hoje em dia, e muitos exercícios para fortalecer sua aprendizagem e preparação para os desafios futuros.Vamos conhecer um pouco mais sobre este livro?Todo capítulo inicia com uma capa, onde você encontrará uma imagem ilustrativa e os objetivos

de aprendizagem. Estes resumem o que queremos que você aprenda. Quando chegar no final do capítulo, se você quiser saber se aprendeu o que é realmente importante, volte na capa e verifique se alcançou cada um dos objetivos propostos.

Antes de entrarmos na teoria, em cada capítulo, você encontrará uma contextualização. Ela funcio-na para mostrar para você porque o assunto é importante e como você poderá usar esse conhecimento no seu dia a dia.

No meio do caderno, quando estiver estudando, você encontrará inserções com informações rele-vantes e que “conversam” com portais da Irium Educação. É o caso do box Como pode cair no ENEM?, que trazem temas conectados ao assunto do capítulo e propõem questões do ENEM ou com o estilo da prova. Você poderá resolver os exercícios no seu caderno ou acessar o portal comopodecairnoenem.com.br. Lá você também encontrará todas essas questões resolvidas em vídeo.

Outra inserção interessante, que visa oferecer mais conhecimento relevante, é o 4News. Nessa se-ção, será possível acessar notícias recentes que conectam o tema do capítulo com uma informação importante para a sua formação e para os diversos vestibulares. Na apostila, essas informações estão resumidas, mas poderá acessar esse conteúdo, produzido pela nossa equipe de professores, na ínte-gra, através do portal 4newsmagazine.com.br ou utilizando o QR code inserido no box.

Uma das principais marcas dos livros da Irium Educação são os exercícios, que primam pela quan-tidade e qualidade. Para ajudar os alunos a tirarem suas dúvidas, existem inúmeras questões com soluções gravadas em vídeo. Elas aparecem com uma câmera e um código. Para acessar a solução, utilize o código no campo de busca no espaço destinado (videoteca) no nosso site irium.com.br/videoteca ou até mesmo no Youtube.

Para finalizar, que tal encontrar um conteúdo ideal para aquelas revisões na véspera de provas e concursos? Essa é a proposta da seção Resumindo, na última página de cada capítulo. Aqui, você en-contrará uma síntese com as principais informações do capítulo, como as fórmulas mais importantes, que você não pode esquecer.

A equipe da Irium Educação acredita em uma formação exigente, completa e divertida. Esperamos que este livro possa proporcionar isso a você.

#vamboraaprender

“A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”

(Nelson Mandela)

Fabio BenitesDiretor-geral

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: ANTIGUIDADE: POR QUE CRITICAR O CONCEITO DE PRÉ-HISTÓRIA?

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Antiguidade: por que criticar o conceito de Pré-História?

Objetivos:• Reconhecer as diversas explicações so-

bre a origem da vida; • Analisar criticamente o conceito de Pré-

-História;

• Identificar a importância dos rios na for-mação das primeiras civilizações;

• Analisar as contribuições que as civiliza-ções da Antiguidade deixaram para a forma-ção de nossa civilização;

• Conhecer e valorizar as raízes africanas que foram a base de nossa construção de so-ciedade.

Praticando:1) D. Durante o período Paleolítico, devido ao frio e à constasnte falta de alimentos, os homens pra-ticavam o nomadismo, ou seja, transferiam-se de um lugar para outro, constantemente.

2) C. É fundamental o conhecimento de que as pinturas rupestres, realizadas em cavernas, são características de povos da pré-história, caracte-rizados pelo nomadismo e pela ausência de pro-dução – viviam da caça, pesca e coleta. O principal sítio arqueológico no Brasil, onde se identificam tais características, fica em São Raimundo Nona-to, no Piauí.

3) E. Durante a passagem do período Paleolíti-co para o período Neolítico, ocorreu a chamada Revolução Neolítica que, entre outras coisas, re-presentou o desenvolvimento da agricultura e, assim, transformou a vida do homem primitivo.

4) Correto. De uma forma geral é correto, porém existem subdivisões que poderiam confundir o estudante: muitos consideram a existência de um período intermediário, o Mesolítico. As carac-terísticas básicas quanto à utilização da pedra e o desenvolvimento da agricultura estão corretos.

5) B. O Texto I faz referência a uma mudança radi-cal, enquanto o Texto II se opõe a essa ideia apre-sentando a utilização da agricultura pelo homem como um processo gradual.

6) A. A formação cultural dos hebreus está dire-tamente associada às trocas comerciais com os povos da Mesopotâmia e do Egito.

7) A. O Egito Antigo tinha sua organização políti-ca constituída por uma monarquia teocrática em que o Faraó era considerado um “deus” na terra. Este exercia autoridade absoluta concentrando em suas mãos poder político e religioso. A forma de trabalho estabelecida no Egito era a servidão coletiva e a escravidão. Nesse sentido, o faraó comandava esses trabalhadores não somente na produção da agricultura, mas também na cons-trução monumentos que tinham como objetivo demonstrar o seu poder e cultuar os deuses.

8) C. Os sofistas questionavam as verdades ab-solutas e valorizavam a capacidade humana de argumentar e debater afim de desconstruir essas verdades.

9) B. A relação do povo grego com seus mitos era marcada pela relação entre os mesmos com a compreensão da realidade.

10) E. Crianças, escravos, mulheres e estrangeiros não participavam na Democracia de Atenas.

11) B. A concepção de Exército como força per-manente não foi uma invenção grega.

12) a) Os Jogos Olímpicos tinham um caráter sa-grado, nos quais os gregos honravam os deuses com competições esportivas;neles os vencedo-res eram tidos como agraciados pelos deuses e suas póleis eram glorificadas com as mesmas honras. Durante o período dos Jogos, decretava--se uma trégua para os eventuais conflitos que estivessem ocorrendo, a fim de não perturbarem as festividades, as quais também serviam para a marcação do ciclo do tempo.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: ANTIGUIDADE: POR QUE CRITICAR O CONCEITO DE PRÉ-HISTÓRIA?

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b) O teatro era uma forma de sociabilidade den-tro da cidade-estado, pois fazia com que os habi-tantes de diferentes condições sociais assistissem ao espetáculo, mas a participação e atuação nas peças eram vetadas aos estrangeiros e escravos, privilégio este reservado apenas aos cidadãos.

As peças escritas pelos dramaturgos gregos são a referência para atual produção teatral, pois deles herdamos os gêneros do teatro: tragédia, comédia e drama.

13) a) A relação paradoxal entre conquistador e conquistado era que a Grécia foi conquistada por um outro Império porém sua cultura conquistou o Império que a dominou. b) A arquitetura e escultura – que se tenha verifi-cado uma adesão plena sem implicar uma eleva-da contestação. O reflexo desta posição está bem patente na adopção de planimetrias de tradição grega para os diferentes tipos de edifícios civis e religiosos e que são adaptadas à cultura roma-na. Destaca-se evidentemente a proximidade da escultura romana aos modelos gregos, graças à qual conhecemos a estética clássica grega através das numerosas cópias. A sua rápida difusão de-ve-se, essencialmente, ao seu fácil transporte.

14) E. Os romanos criaram uma legislação bem elaborada, que influenciou fortemente nosso sis-tema jurídico. Mesmo com o advento da repúbli-ca em Roma, não havia democracia nos moldes modernos, com votação direta para representan-tes do governo. Já no período Imperial, o impera-dor estava acima das leis, sendo considerado um representante dos deuses. (Mover essa questão para a parte de Roma Antiga)

15) E. O Império Romano teve como um de seus pilares a expansão territorial e o domínio de ou-tros povos. Essas características permitia obter ri-quezas e escravos, estes por sua vez, eram a prin-cipal força de trabalho. Dessa forma, o Império Romano conquistou vários povos e se estendeu por toda Europa, Norte da África e oeste da Ásia, sua grande extensão proporcionou ao Império uma enorme diversidade como representado na figura da questão.

16) B. A escravidão na antiguidade se dava por meio de guerra ou de dívida.

17) B. É fundamental a compreensão de que a escravidão propiciou tempo livre para a prática política em Atenas e por isso contribuiu para o surgimento da Democracia Ateniense.

18) B. A resposta correta é a letra B, pois a op-ção interpreta acertadamente a sentença esta-belecida por Aristóteles, que vincula o direito à cidadania a um grupo seleto de indivíduos. Deste modo, devemos perceber que até mesmo a po-lítica ateniense, símbolo maior da democracia na Antiguidade, fora estabelecida a partir de um série de critérios que limitavam o pleno gozo da cidadania pelos homens que habitavam essa ci-dade-Estado.

19) a) O modelo político vigente em Atenas no período clássico era a democracia, surgida no sé-culo VI a.C.. Ao contrário da democracia atual, a democracia ateniense se pautava na participação direta dos cidadãos, ou seja, apenas os homens adultos filhos de pais e mães atenienses (a mino-ria da população) tinham direito a voto nas deci-sões legislativas e judiciárias da cidade. Reunidos em praça pública (ágora), os cidadãos ouviam os demagogos que discorriam sobre assuntos que deveriam ser votados. Assim, a oratória era fun-damental para o convencimento dos cidadãos no debate de questões importantes referentes à cidade. Como aponta o texto, a civilização grega se caracterizava por sua oralidade, que também se manifestava no teatro. Nos palcos, os dilemas humanos, as situações cotidianas, as sátiras aos acontecimentos e os comportamentos dos ho-mens eram apresentados e permitiam aos ate-nienses exercitar sua capacidade de reflexão. Capacidade esta fundamental na tomada de de-cisões nas Assembléias. b) Entre as características que poderiam ser cita-das na diferenciação entre o período helenístico ao período clássico de Atenas, estão: - A formação política de um vasto império que cen-tralizou todas as cidades-estados, que anteriormente eram autônomas, sob controle de um soberano. - No plano cultural, a fusão de elementos orien-tais na cultura e nas artes gregas, sobretudo na arquitetura, uma vez que o império macedônico se expandiu por várias regiões da Ásia (Império Persa, Ásia Central, Vale do Indo) tendo contato com culturas muito diferentes da grega. - Ainda devido à expansão do Império Macedô-nico, elementos das religiões orientais também foram absorvidos pela religião helenística, dife-renciando-a da religião grega do período clássico. - A ampliação do uso da escrita na esfera políti-ca a partir da influência de modelos burocráticos do Oriente (por exemplo, Mesopotâmia e Egito), diferenciando-se da oralidade presente na de-mocracia em Atenas no período clássico.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: ANTIGUIDADE: POR QUE CRITICAR O CONCEITO DE PRÉ-HISTÓRIA?

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20) a) O texto de Péricles, citado pelo historiador Grego Tucídides, faz referência à democracia ate-niense que foi criada por Clístenes em 509 ac. Péricles destaca o pioneirismo da democracia ateniense exaltando que todos os cidadãos são iguais (isonomia) e podem participar das deci-sões políticas. Vale ressaltar que todos os cida-dãos são iguais, porém mulher, escravos e es-trangeiros não eram considerados cidadãos.b) Esparta, localizada na Península do Pelopone-so, possuía um governo aristocrático e militariza-do enquanto Atenas, localizada na Ática, impera-va um regime democrático que se ancorava na escravidão.

21) D. Na Antiguidade Clássica, as mulheres eram vistas como inferiores, não podendo ter os mes-mos direitos que os homens. Isso ocorria em Atenas, onde elas não eram consideradas cida-dãs e, portanto, eram excluídas de qualquer par-ticipação política.

Aprofundando:22) B. Com a descoberta da agricultura os povos puderam se fixar e a partir daí, precisaram se desenvolver para armazenar os alimentos pro-duzidos, por isso houve o desenvolvimento da cerâmica.

23) B. A pintura rupestre se desenvolveu ainda no período Paleolítico, uma vez que antes do do-mínio do fogo os povos habitavam as cavernas onde eram realizadas as pinturas.

24) E. O Paleolítico é exatamente o período que vai do surgimento do homem até a invenção da agricultura que deu início ao Neolítico.

25) A. Apesar da ausência de documentos es-critos, existem outras formas de se obter infor-mações sobre a vida na chamada Pré-História, principalmente através da arqueologia e da pa-leontologia.

26) D. A revolução consistiu especialmente na al-teração do papel da mulher dentro dos grupos.

27) D. Mesopotâmia significa “terra entre rios” numa referência aos rios Tigre e Eufrates que tornavam a região bastante fértil para o cultivo do solo.

28) D. O Código de Hamurabi se baseava na pena ou lei de Talião resumida pela máxima “olho por olho, dente por dente”.

29) E. As três formas descritas apresentam exem-plos que levaram a formação de um Estado na Antiguidade.

30) a) As civilizações que ocuparam a antiga Me-sopotâmia eram organizadas em termos sociaisem sociedades estamentais e, politicamente, em monarquias teocráticas.b) Trata-se do primeiro código de leis escritas da História, atribuído ao rei babilônico Hamurabi. Baseava-se no princípio do “olho por olho, dente por dente”, a chamada “Lei do Talião”.

31) A. Apenas a afirmação I trata de argumentos utilizados no texto.

32) D. Angola foi uma das principais origens dos escravos trazidos para o Brasil e, portanto, hou-ve grande contribuição angola na construção da cultura brasileira.

33) B. A manutenção do uso de dialetos africanos fazem de Cafundó parte do patrimônio cultural brasileiro.

34) C. O enunciado da questão e a alternativa cor-reta, por si só explicam a vinda de negros da Áfri-ca para a Bahia, originários de diferentes regiões e em diferentes épocas.

35) C. A origem do trabalho escravo no Brasil re-monta ao início da colonização efetiva a partir da chegada de Martim Afonso de Sousa em 1531 e se estendeu de forma regular até a proibição do tráfico intercontinental pela Lei Eusébio de Quei-roz em 1850.

36) D. Os escravos foram utilizados em trabalhos no campo, na cidade e por isso estavam presentes em todos os setores da vida colonial brasileira.

37) B. Os africanos de diversas origens vieram como escravos para a América Espanhola e Por-tuguesa para serem a base da produção colonial.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: ANTIGUIDADE: POR QUE CRITICAR O CONCEITO DE PRÉ-HISTÓRIA?

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38) A. O homem no período do Neolítico come-çou a abandonar as cavernas e a construir suas próprias moradias como os nuragues que con-sistem em edificações de pedra sem nenhuma argamassa e em forma de cone truncado. Cons-truíram também os dolmens como o santuário de Stonehenge na Inglaterra. Consistem em duas ou mais pedras fincadas verticalmente no chão como se fossem paredes e uma grande pedra co-locada na vertical sobre elas parecendo um teto. Até hoje a história e a antropologia não sabem o motivo destas construções. As alternativas [B], [C] e [D] estão erradas. Os cristãos não cultuaram ou contemplaram estes monumentos. Conforme afirma a proposição [A] não se sabe até hoje o motivo da construção destes monumentos de pedra.

39) a) Em meio a uma região predominantemen-te seca e árida, os rios Tigre e Eufrates, com suas cheias periódicas que fertilizavam os solos à sua volta, proporcionaram o assentamento e a for-mação de vários reinos e impérios que compuse-ram a antiga Mesopotâmia.b) Os conflitos mais recentes desta região ocor-rem em decorrência da formação do grupo ter-rorista que se autodenomina Estado Islâmico, que atua entre a Síria e o Iraque. A ideia desse grupo é formar um Estado – Califado – baseado na lei islâmica, a sharia. Podemos dizer que o sur-gimento desse grupo está relacionado com dois fatores, a saber, (1) o conflito civil sírio decorrente da Primavera Árabe e (2) os conflitos entre suni-tas e xiitas no Iraque, iniciados após a queda de Saddam Hussein.

Desafiando:40) a) Em Atenas eram considerados cidadãos os homens, maiores de 21 anos e que fossem ate-nienses natos, ou seja, 15% da população;b) No Brasil atual o conceito de cidadania é mais amplo do que na Grécia Antiga. O direito ao voto no Brasil atual se estende a homens e mulheres a partir dos 16 anos.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: IDADE MÉDIA: COMPREENDENDO O MUNDO MEDIEVAL.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Idade Média: compreendendo o mundo medieval.

Objetivos:• Analisar o funcionamento do Feudalis-

mo em seus vários campos de ação, político, econômico, religioso e cultural;

• Analisar o papel da Igreja Católica na so-ciedade feudal;

• Caracterizar o processo de Renascimen-to Comercial e Urbano (XI – XIII);

• Reconhecer a importância do mundo árabe durante a Idade Média;

• Identificar os elementos que levaram a crise feudal.

Praticando:1) A. As constantes invasões de povos germâni-cos ao longo de toda a Alta Idade Média contri-buíram para o clima de insegurança na Europa no período.

2) A. A partir da Cisma do Oriente a Igreja Católica se dividiu dando origem a sua versão Oriental: a Igreja Ortodoxa.

3) A. A questão remete a expansão do Islamis-mo na alta Idade Média, sobretudo durante a di-nastia dos Omíadas, 660-750. Apoiados no ideal da Guerra Santa, o Islamismo expandiu sobre o Oriente Médio, Norte da África e Península Ibéri-ca. Em 732, na batalha de Poitiers, Carlos Martel (líder dos Francos) venceu os muçulmanos impe-dindo a expansão pela Europa. De certa forma, era a vitória do cristianismo contra os “infiéis” dentro da Europa. Porém, os mouros permane-ceram na Península Ibérica até 1492, quando fo-ram, definitivamente, expulsos em Granada, na Espanha.

4) D. Esta questão apresenta dois textos, mas não os confronta. O primeiro texto mostra a violên-cia dos cruzados europeus, cristãos; o segundo, a violência dos muçulmanos. A questão foi ela-borada para indicar o grau de intolerância que pode existir entre as religiões. Assim, a III está ab-surdamente incorreta, na contramão dos textos apresentados.

5) D. As imagens remetem a uma forma de contar o tempo ligada à natureza e às atividades ligadas a mesma.

6) D. Os Bizantinos construíram a “Santa Sofia” mas a construção foi alterada a partir da Toma-da de Constantinopla pelos Turco-Otomanos em 1453.

7) C. Numa sociedade em que a escrita estava em desuso o recurso visual era fundamental para estabelecer padrões culturais.

8) a) As “invasões bárbaras” no séculos IX e X, notadamente as invasões normandas (vikings), associadas às invasões sarracenas e magiares, contribuíram para acentuar o processo de ru-ralização das populações da Europa Ocidental, decorrendo daí, a consolidação das relações feu-dais de produção que já vinham se configurando desde as invasões germânicas no século V.b) As vilas (Villae) propriedades rurais voltadas para a auto-suficiência e colonato, modalidade de meação que possibilitava a fixação do campo-nês à terra, através da hereditariedade.

9) a) Submissão à figura masculina (pai, marido, etc.) e continuidade das linhagens através da pro-criação;b) A sociedade medieval era essencialmente pa-triarcal. Logo, a mulher estava submetida à auto-ridade masculina, exercendo papeis secundários como os citados na letra [A].

10) A. A lealdade era uma marca do Cavaleiro em virtude das relações de vassalagem que predo-minavam nesse período que era marcado pelas relações pessoais.

11) a) Política: falta de unidade territorial e políti-ca; Religiosa: religião politeísta.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: IDADE MÉDIA: COMPREENDENDO O MUNDO MEDIEVAL.

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b) Como o texto deixa claro, a religião árabe es-timulava a busca pelo conhecimento. Assim, os árabes assimilaram os conhecimentos dos povos que dominaram, desenvolvendo saberes em áre-as como a Medicina, por exemplo.

12) B. Com o desenvolvimento urbano na Baixa Idade Média foi havendo uma maior divisão do trabalho, o que levou ao surgimento de figuras como o intelectual.

13) A. A parte final do texto é clara quanto a re-lação entre a Peste e a ideia de fim dos tempos.

14) E. As Cruzadas foram as responsáveis pela retomada de rotas comerciais entre o Oriente e o Ocidente, levando ao contato entre cristãos e muçulmanos.

15) D. A Igreja negava preceitos estabelecidos pelo empirismo científico na Idade Média.

16) a) Um objetivo ECONÔMICO: reestabelecer rotas de comércio com a Ásia; Um objetivo PO-LÍTICO: recuperar o domínio da cidade de Jerusa-lém, então sob domínio muçulmano.b) O grupo social que liderou esse movimento foi o dos SENHORES FEUDAIS. O cronista afirma que Deus estava ao lado dos cruzadistas, uma vez que os muçulmanos blasfemaram contra Ele e violaram Sua cidade sagrada (Jerusalém).

17) C. A convocação do Papa Urbano II faz refe-rência as Cruzadas que buscaram expulsar os turcos da Terra Santa.

18) C. O servo ficava preso a terra sendo obriga-do a trabalhar para pagar tributos.

19) B. O camponês não era responsável pelo tra-balho artesanal.

20) C. O movimento cruzadista estava ligado tanto à aspectos econômicos quanto à aspectos religiosos.

21) D. No discurso de Urbano II fica clara sua in-tenção de atacar os muçulmanos que ocupavam Jerusalém.

22) A. O crescimento das cidades associado ao crescimento das atividades mercantis tornou as cidades parte de rotas comerciais, ampliando a circulação de pessoas.

23) A Grande Fome, a Peste Negra e a Guerra dos Cem anos caracteri-zaram a crise do séc. XIV.

24) B. A Guerra dos Cem Anos foi um conflito entre Inglaterra e França em virtude de disputas dinásticas e do controle da riquíssima região de Flandres.

25) D. A questão pede a alternativa errada e o movimento da Reforma Luterana só foi realizado após a Crise do Século XIV.

26) C. A Igreja impunha limites às práticas mercan-tilistas como a condenação da cobrança de juros.

27) D. O aumento da produção agrícola em de-corrência da introdução de novas técnicas como a charrua, no início da Baixa Idade Média, contri-buiu para o desenvolvimento comercial das cida-des.

28) D. Os progressos da atividade comercial es-tavam ligados às demandas das feiras medievais que movimentavam o comércio de longa distân-cia na Europa.

29) As atividades comerciais fizeram com que o homem medieval tivesse mais contato com outras culturas e pudesse desenvolver sua eco-nomia independente do controle dos senhores feudais, dessa forma conquistaram uma maior liberdade.

Aprofundando:30) a) Manso servil, senhorial, terras em descan-so, bosques, vilas e o castelo, etc.b) Terras do senhor, terras coletivas, habitantes prestadores de serviços, habitação do senhor, etc.

31) B. A sociedade estamental cujos estamentos eram formados por clero, nobreza e servos era uma marca do Feudalismo.

32) A. A religiosidade era uma marca da socieda-de feudal e ajuda a compreender o fenômeno mencionado no texto.

33) C. A alternativa explica por si só os papéis dos personagens em cada um dos casos.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: IDADE MÉDIA: COMPREENDENDO O MUNDO MEDIEVAL.

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34) a) A vassalagem era a submissão de um indi-víduo denominado vassalo a um senhor ou suse-rano, jurando-lhe fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. Tinha por base a concessão de um feudo, feita pelo suserano ao vassalo e implicava em fidelida-de, lealdade e reciprocidade entre ambos.b) Servidão feudal, consistia na relação de depen-dência entre o camponês (servo) preso às terras de um feudo e o senhor feudal. O primeiro devia ao segundo obrigações, pagas com parte da pro-dução (talha) e trabalho (corveia), entre outras. Em contrapartida, o senhor devia proteção ao servo e à família dele.

35) a) Por que colocava o indivíduo em contato direto com Deus e, portanto, desprezava a im-portância da Igreja Católica. Segundo a institui-ção religiosa, a Igreja era a formada pelos repre-sentantes de Deus na terra e a única que poderia guiar e salvar os homens.b) A Baixa Idade Média é um período caracteri-zado por transformações, época das cruzadas e do renascimento comercial e urbano. Para a maioria dos autores, esse período coincide com a formação das monarquias nacionais, quando o poder real tendeu a se fortalecer, o que implicou em perda do espaço por parte da Igreja Católica. Ao mesmo tempo, as relações entre reis e papas se redefiniram, pois a Igreja e a religião foram importantes instrumentos dos governantes para reforçar seu poder e isso pode ser entendido como um equilíbrio entre os poderes temporal e religioso.

36) A. Apenas os servos (camponeses) tinham a obrigação de pagar impostos ao senhor. Susera-nos e Vassalos faziam parte da nobreza.

Desafiando:37) a) Aspectos comuns:

- Os vínculos entre a área urbana e seu entorno rural;

- O fato de as cidades constituírem centros de trocas comerciais, salvo algumas exceções, como no caso de Esparta;

- O fato de algumas comunas medievais apresen-tarem autonomia política como a verificada nas poleis grega.

b) Aspectos específicos de cada uma delas:- A cidade grega antiga apresentava-se de forma mais dispersa e possuía um caráter mais urba-nístico. Já a cidade medieval caracterizava-se pela aglomeração de edifícios que, em muitos casos, eram local de moradia e trabalho. Além disso, seu espaço era delimitado por muralhas.

38) B. As cidades medievais podem ser compre-endidas como grandes centros comerciais em meio a uma sociedade extremamente agrária. Quanto às estruturas sociais, na cidade antiga predominava o poder de uma aristocracia vincu-lada à terra. Na cidade medieval, devido ao de-senvolvimento do comércio (simultâneo ao das cidades), setores vinculados às atividades mer-cantis detinham o poder político e a dissemina-vam novos valores, com ênfase na liberdade, em contraposição aos valores calcados na submis-são e dependência, típicos da sociedade feudal.

39) a) As revoltas urbanas na Idade Média, con-trárias ao poder feudal.b) O dinamismo das atividades comerciais e as pretensões da emergente burguesia chocavam--se com as estruturas feudais que obstaculavam a autonomia das cidades e o desenvolvimento das atividades mercantis.c) A ascensão das cidades ameaçava a hegemo-nia que a Igreja Medieval exercia sobre a socie-dade feudal, seu poder político e sua influência sobre a economia.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: IDADE MODERNA: COMO OCORREU A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO?

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Idade Moderna: como ocorreu a transição do feudalismo para o capitalismo?

Objetivos:• Entender o papel dos fatos históricos na

construção e interesses em jogo da moderni-dade;

• Reconhecer esta modernidade como um marco nas mudanças de visões da ciência e da religião;

• Caracterizar a situação econômica neste período;

• Explicar os interesses da nobreza e da burguesia no fortalecimento do poder do Rei;

• Analisar a intolerância, em todos os níveis, fortalecida nesta modernidade.

Praticando:1) E. No texto Galileu destaca os diferentes signi-ficados das palavras presentes na bíblia.

2) D. É importante ressaltar que o Estado Nacio-nal Moderno foi construído a partir de uma alian-ça entre setores da nobreza e a burguesia em ascensão.

3) D. Calvino no texto não questiona as sagradas escrituras mas questiona a interferência da Igreja sobre elas.

4) E

5) B. No Renascimento houve uma alteração na sensibilidade artística e uma valorização do ra-cionalismo, do humanismo, da cultura clássica e, sobretudo, da ciência. Em suas obras os artistas passaram a produzir suas pinturas e esculturas baseadas na observação do mundo visível se va-lendo de técnicas, princípios matemáticos e ra-cionais como proporção, equilíbrio, harmonia e perspectiva, além da utilização de novos temas como a natureza e o corpo humano.

6) E. No contexto medieval vigente no Ocidente Europeu, dominado pelo teocentrismo, pelo mis-ticismo e pelo dogmatismo, o pensamento de Roger Bacon afigurava-se realmente subversivo e revolucionário — mormente tendo-se em vista que ele viveu no século XIII, anterior até mesmo ao Pré-Renascimento. O texto de Bacon eviden-cia uma tendência intelectual que ganharia corpo nos séculos seguintes e desembocaria no pensa-mento da Renascença (séculos XV-XVI), com seu espírito crítico e racionalista, contrário à mentali-dade da Idade Média.

7) D. A questão tematiza alguns aspectos da obra Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervan-tes, e as contradições existentes no ideal de ca-valaria medieval, fonte inspiradora das aventuras do engenhoso fidalgo, em choque com as novas práticas características da modernidade que, em alguma medida, abandonavam os valores aristo-cráticos dos cavaleiros medievais e adequavam--se aos princípios racionalistas, individualistas e comerciais dos novos tempos.

8) a) Antropocentrismo (valorização do homem) e Naturalismo (valorização da natureza).b) Na transição da Idade Média para a Idade Mo-derna havia na Europa uma mudança estrutural em toda sociedade. Na Política, uma transição da descentralização política feudal para a centraliza-ção do poder nas mãos dos reis. Na economia, de uma economia agrária, rural e de subsistência para uma economia mais urbana, monetária e comercial. Na religião, quebrou a unidade cristã com o surgimento de novas religiões no início do século XVI como o luteranismo, calvinismo, angli-canismo. No plano da cultura, uma mudança do teocentrismo medieval para o antropocentrismo moderno. Assim, o Renascimento Cultural que ocorreu nos séculos XIV, XV e XVI caracteriza esta transição no âmbito da cultura.

9) A. Todas as alternativas tratam de questões referentes ao Renascimento Artístico e Cultural.

10) E. No Antigo regime, os reis absolutistas faziam uso da representação simbólica para demonstrar o seu poder. Na charge, essa característica é bem representada, pois ao evidenciar uma figura do rei com roupas comuns e posteriormente com toda a indumentária típica dos reis absolutistas do período, demonstra que a vestimenta confere ao monarca uma toda uma distinção e soberania que se sobrepõe as suas características físicas.

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ORIENTADOR METODOLÓGICO: IDADE MODERNA: COMO OCORREU A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO?

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11) D. O Absolutismo surgiu de uma aliança entre a realeza e a burguesia.

12) a): (1) metalismo, (2) protecionismo e (3) ba-lança comercial favorável. b) As Companhias de Comércio foram expres-são da aliança entre Reis e Burguesia que ca¬racterizou a formação do Absolutismo. Formadas como associações comerciais, tais Compa¬nhias criaram monopólios de explora-ção, em especial nas Colônias, reforçando a prá-tica do Pacto Colonial e favorecendo a economia mercantilista.

13) D. A alternativa D faz referência a ideia de Balança Comercial Favorável desenvolvida pelas economias mercantilistas.

14) C. O Calvinismo surgiu adaptando as ideias de Lutero a moral burguesa, permitindo o lucro e incentivando o trabalho.

15) a) A Reforma Protestante ocorreu no início do século XVI, começando na Alemanha (Sa¬cro Im-pério Romano Germânico), em 1517, com Marti-nho Lutero, que defendeu a salvação pela fé. João Calvino, em Genebra, criou o Calvinismo, que de-fendeu a ideia de que o homem é predestinado por Deus à salvação ou a condenação. Henrique VIII criou o Anglicanismo na Inglaterra, do qual foi chefe supremo. O Anglicanismo mesclou elemen-tos do catolicismo com ideias calvinistas. b) O Anglicanismo, criado por Henrique VIII, pos-suía uma finalidade política e econômica, como confiscar os bens da Igreja e aumentar o poder real diante do poder papal. O Lutera¬nismo con-siderava o dinheiro obra do demônio e conde-nava o capitalismo, daí sua susten¬tação social era a nobreza alemã que ainda possuía fortes elementos feudais. Desta forma, esta religião se propagou para o norte da Alemanha e os países escandinavos. O Calvinismo defendeu valores re-ligiosos que agradaram a burguesia e, por isso, foi a religião que mais se espalhou pela Europa e fora dela.c) Ao defender o trabalho, a disciplina, a poupan-ça, o comércio, o lucro, a riqueza material, entre outros, o Calvinismo contribui para o espírito do capitalismo. Vale dizer que os valores da Igreja Católica e Luterana não valorizavam as práticas capitalistas. Max Weber, na obra A Ética Protes-tante e o Espírito do Capitalismo, escreveu sobre esta relação entre religião e economia.

16) B. Enquanto Martinho Lutero defendia que a salvação só viria pela fé, a Igreja Católica na Con-trarreforma reafirmava a ideia de salvação pelas obras.

17) A. O texto mostra que Menocchio, apesar de ser cristão, legitima a existência de outras religi-ões e, portanto, de crenças diversas.

18) C. Essa questão exige uma interpretação mui-to cuidadosa, pois uma primeira leitura pode induzir o aluno ao erro. Apesar do texto induzir à ideia de superação de obstáculos e ao suces-so final, mantém seu foco nos perigos que per-meavam uma viagem marítima. A frase final, que afirma que, se calculados todos os perigos e riscos envolvidos em uma empreitada do tipo, provavelmente levariam o viajante a desistir, não deixa dúvidas da intenção do autor. Em seu livro “História do Medo no Ocidente”’ Jean Delumeau buscou analisar com profundidade a relação do navegador com o desconhecido, especialmente os medos que este despertava.

19) D. O Papa não participou da elaboração do Tratado de Tordesilhas em 1494, apenas da Bula Intercoetera em 1493.

20) A viagem de Cabral ao litoral do Brasil fez parte de um projeto para reconhecer o litoral do Brasil, que pertencia a Portugal desde 1494, quando do Tratado de Tordesilhas. A posse do litoral do Brasil, somada a posse do litoral africa-no, garantiria ao reino lusitano o controle sobre a rota atlântica em direção ao oriente e suas es-peciarias.

As “grandes navegações” foram impulsionadas pela necessidade de superar a crise eco¬nômica do século XIV, determinada pela retração da pro-dução agrícola devido às guerras e a peste negra; ao mesmo tempo contribuiu para consolidar o Estado Nacional, nova forma de organização polí-tica constituída no final do período medieval.

Aprofundando:21) A Revolução Comercial deslocou o eixo co-mercial europeu das rotas que privilegiavam o Mar Mediterrâneo para as que utilizavam a nave-gação do Oceano Atlântico.

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22) a) No combate às heresias medievais, a Igreja utilizou-se da Inquisição das Cruzadas e do rígido controle ideológico sobre a sociedade. b) As mudanças estruturais ocorridas entre a Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna - como, por exemplo, o desenvolvimento comer-cial e urbano e o surgimento de novas elites eco-nômicas propiciaram o questionamento das in-terpretações que a Igreja fazia do cristia¬nismo. Além disso, a corrupção do clero e particularida-des regionais também contribuíram para o forta-lecimento tanto do luteranismo quanto do calvi-nismo. O luteranismo contou ainda com o apoio da nobreza alemã, interessada em ampliar seus poderes políticos e eco-nômicos, enquanto o cal-vinismo foi favorecido por burguesias locais que questionavam a mentalidade católica.

23) B. O autor, no texto, valoriza a troca comercial como forma de enriquecimento.

24) D. O Renascimento faz parte de um contexto maior envolvendo o desenvolvimento do comér-cio na Europa Ocidental e da criação da Impren-sa.

25) C. O trecho do renascentista Shakespeare faz referência às ideias heliocêntricas de Copérnico, um outro renascentista. Questão simples de re-solver, uma vez que a essência está neste trecho: “(…) porque o glorioso astro Sol está em nobre eminência entronizado e centralizado no meio dos outros(…)”. Copérnico, com o modelo helio-cêntrico (a terra gira ao redor do sol), desafiou o modelo vigente pela Igreja Católica, ou seja, o geocêntrico (o sol gira ao redor da terra). Para ficar fera neste assunto, leia o resumo sobre o Renascimento Cultural.

26) A renovação artística, literária e científica re-alizada por Luis XIV, envolveu a política de aber-tura das Academias na França e o incentivo ao conhecimento da história do país através do me-cenato real que promoveu a ligação entre o rei e os grandes intelectuais franceses. A querela entre Antigos e Modernos que deu origem ao processo de crítica à presença da Anti¬guidade na cultu-ra europeia moderna, diminuindo a presença da cultura clássica e instituin¬do o novo modo de ver a realidade, voltado para as coisas do presen-te. Essa atmosfera de renovação influenciou mu-danças importantes em todos os setores da so-ciedade francesa. No nível político a centralização

se realizou através do aprimoramento da máquina burocrá¬tica que levou a um melhor controle dos sistemas de cobrança de impostos, gerando maior arrecadação para o Estado. Com essa riqueza acumulada Luis XIV pode, através de Colbert, avançar nas suas práticas mercantilistas e dispu-tar com ingleses e holandeses as áreas do Caribe e do Atlântico Norte. No plano social as ações di-minuíram os controles feudais sobre os campos e as cidades e ajudaram na eliminação das bar-reiras que impediam a circulação das mercado-rias pelas várias regiões da França, favorecendo os burgueses. As reformas jurídicas também es-tabeleceram um novo modo de relaciona¬mento entre o Estado e a sociedade, pois a criação dos tribunais ligados ao rei fez com que os campone-ses pudessem apelar ao rei diante da opressão dos poderes locais. A síntese de tudo isso está na construção do Palácio de Versal¬les e na sua função civilizatória, fazendo o exemplo de França projetar-se sobre a Europa.

27) E. A Contrarreforma Católica foi um movi-mento conservador que manteve diversas práti-cas da Igreja Católica.

28) A. O poema trata do pensamento social acer-ca do empreendimento marítimo preconizado pelos portugueses.

29) B. Parte das rotas comerciais se ampliou de-vido aos comerciantes muçulmanos passando a integrar a expansão comercial europeia.

30) D. Lutero defendia a livre interpretação da Bí-blia e a salvação exclusivamente pela fé.

31) C

32) C. A questão estabelece como correta os dois conceitos fundamentais de cada um dos períodos históricos, a Idade Média onde se desenvolveu o teocentrismo, devido à forte influência da Igreja Católica, como instrumentos de contenção dos conflitos sociais, enquanto no período da Renas-cença, Idade Moderna, o conceito fundamental é o antropocentrismo, colocando o homem como o centro da preocupação e do novo paradigma cultural, social e econômico.

33) a) A Reforma Luterana, iniciada em 1517, e que criticava a cobrança de indulgência e a con-duta do clero católico.

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b) A invenção da máquina de imprensa por Gu-tenberg facilitou a publicação e divulgação da Bíblia traduzida por Lutero e de outras críticas à Igreja, favorecendo o surgimento de novos movi-mentos reformistas.

34) D. Os comerciantes portugueses eram parte do comércio que ligava Constantinopla às feiras comerciais na região do Mar do Norte.

35) a) “Buscar especiaria” foi uma importante mo-tivação econômica da Expansão Marítima portu-guesa porque havia grande interesse nesses pro-dutos, originários do Oriente, pela Europa, em função das suas propriedades de conservação dos alimentos e portanto, fontes de vultosos lucros. b) Duas dentre as ações de cristianização desta-cam-se: • ação dos jesuítas; • construção de igrejas; • catequese das populações indígenas; • trabalho missionário de várias ordens religiosas.

Desafiando:36) a) Podemos citar algumas leis criadas por Ga-lileu, como (1) a teoria de que todos os planetas orbitam em torno do Sol – o heliocentrismo e (2) a teoria de que, sem a resistência do ar, todos os corpos em queda livre atingem a mesma veloci-dade independente de suas massas. b) Como todos os pensadores renascentistas, Galileu primava pelo uso da razão em suas aná-lises. Assim, muitas vezes, suas teorias iam de encontro ao que a Igreja Católica preco¬nizava. Em especial, ele foi perseguido pela teoria do heliocentrismo, uma vez que a Igreja defendia o geocentrismo.

37) No texto, destaca-se a visão humanista que defendia, numa perspectiva otimista, as poten-cialidades do homem, características da civiliza-ção do Renascimento.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1º ANO – 2016 / 2017

HISTÓRIA

1o BIMESTRE

EM1HIS01: Antiguidade: por que criticar o conceito de Pré-História?• ReconhecerasdiversasexplicaçõessobreaorigemdavidaeanalisarcriticamenteoconceitodePré-

História;• Identificaraimportânciadosriosnaformaçãodasprimeirascivilizações;• Reconheceracontribuiçãoculturaldassociedadesantigasparaomundoatual;• Conhecerevalorizarasraízesafricanasqueforamabasedenossaconstruçãodesociedade.

EM1HIS02: Idade Média: compreendendo o mundo medieval.• EntendercomoasinvasõesbárbaraseadesintegraçãodoImpérioRomanonoocidentelevaramao

surgimentodosistemafeudal;• CompreenderoprocessodeconstruçãoefortalecimentodoCristianismo;• Reconhecerastransformaçõesdomundofeudalquelevaramaformaçãodomundomoderno;• ReconheceraimportânciadomundoárabeduranteaIdadeMédia.

EM1HIS03: Idade Moderna: como ocorreu a transição do feudalismo para o capitalismo?• Entenderopapeldosfatoshistóricosnaconstruçãoeinteressesemjogodamodernidade;• Caracterizarasituaçãoeconômicanesteperíodo;• Reconhecerestamodernidadecomoummarconasmudançasdevisõesdaciênciaedareligião;• ExplicarosinteressesdanobrezaedaburguesianofortalecimentodopoderdoRei.

2o BIMESTRE

EM1HIS04: Colonização europeia na América: como ocorreu o choque entre os povos pré-colombianos e os europeus?

• AnalisaravidadosameríndiosantesdachegadadoseuropeusnaAmérica;• CaracterizaraschamadasCivilizaçõesPré-Colombianas;• Entenderosfatoresquelevaramadizimaçãodapopulaçãoameríndia;• Explicarosinteressesdasnaçõeseuropeiasnocontinente;• ReconhecerasdiferençasdemodelosdecolonizaçãoimplantadosnaAmérica.

EM1HIS05: Brasil Colonial: aprendendo sobre os índios brasileiros e as primeiras décadas de colonização portuguesa

• Caracterizarapopulaçãosambaqueira;

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• ExplicaravidadosindígenasbrasileirosantesdachegadadosportuguesesaoBrasil;• Compreenderosproblemaseassoluçõesdadaspelosportuguesesparaefetivarosistemacolonial;• Reconheceroaçúcarcomooelementofundamentalparaaconsolidaçãodaempresacolonialportuguesa;• IdentificarosmotivosdasinvasõesholandesasnoNordestebrasileiro.

EM1HIS06: Brasil Colonial: como ocorreu a expansão das terras portuguesas e a qual foi a importância da mineração?

• CompreenderainfluênciadocontextoeuropeunodesencadeardosfatosnaAmérica;• Identificarosfatoresquelevaramaoprocessodeinteriorizaçãodaocupaçãocolonial;• CompreenderastransformaçõessocioeconômicasnoBrasilapartirdoadventodaMineração;• Reconheceropapeldasmudançassocioeconômicasparaocrescimentodeideiasseparatistasno

BrasilColônia.

3o BIMESTRE

EM1HIS07: Idade Moderna: por que a filosofia iluminista marcou o século XVII?• CaracterizarasrevoluçõesocorridasnaInglaterranoséculoXVII;• Reconhecer a hegemonia da razão como principal instrumento na construção das Ciências da

Natureza;• Analisaraspropostasdenovosmodelospolíticoseeconômicos;• EntenderasmudançasdapolíticacolonialinglesaemrelaçãoasTrezeColônias;• Reconhecernaindependênciaestadunidenseaprimeiraexperiênciapráticadosideaisiluministas.

EM1HIS08: Idade Moderna: compreendendo a Revolução Industrial e a Revolução Francesa

• CompreenderoprocessohistóricoquelevouaodesenvolvimentodeindústriasnaInglaterra;• Reconhecerasconsequênciassocioeconômicasdodesenvolvimentoindustrial;• Compreenderosdiferentesgrupossociaiseseusdiferentesinteressesnoprocessorevolucionáriona

França;• IdentificarastransformaçõesocorridasnaFrançaenaEuropaapartirdaRevoluçãoFrancesa;• IdentificarasconsequênciasdaEraNapoleônicaemtodomundoocidental.

EM1HIS09: Restauração e revolução• Reconhecerareaçãoconservadora–marcadamentenoCongressodeViena–earesistênciados

ideais revolucionários, representados nas revoluções liberais do século XIX e nos processos deindependêncianaAmérica;

• IdentificarosfatoresquedeterminaramoprocessodeindependênciadaAméricaEspanhola;• CaracterizaroprocessodeIndependênciadoHaiti;• Relacionarosurgimentodos ideaissocialistascomaspéssimascondiçõesde trabalhoevidados

trabalhadores;• CaracterizaraexpansãoterritorialdosEUAeaGuerradeSecessãocomoelementosfundamentais

paraaconsolidaçãodocapitalismoestadunidense.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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4o BIMESTRE

EM1HIS10: O processo de independência do Brasil (1789 – 1831)• IdentificarasconsequênciasdapresençadaFamíliaRealportuguesanoBrasil;• Identificarosgrupossociaisqueparticiparamdoprocessodeemancipaçãopolítica;• Compreenderdequeformaocontextoexternoinfluenciounoprocessodeemancipação;• ReconheceraorganizaçãopolíticadorecémfundadoEstadobrasileiro;• CompreenderasrazõesquelevaramoBrasilaviverumperíododegrandeinstabilidadepolítica.

EM1HIS11: A construção do Estado brasileiro• ReconheceroPeríodoRegencialcomoummomentodeafirmaçãodaselitesbrasileirasnaconstituição

doEstado;• Identificarascontradiçõeseasmazelassociaispresentesnasrevoltasdoperíodo;• AnalisaroreinadodeD.PedroIIesuarelativaestabilidadepolíticaeeconômica;• Explicaropapeldocafénaeconomiabrasileiradoperíodo;• RelacionaravitóriadoBrasilnaGuerradoParaguaicomofortalecimentopolíticodoExércitobrasileiro.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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ORIENTADOR METODOLÓGICO PADRÃO

ENSINO MÉDIO 2017/2018

O material didático da Irium Educação foi reformulado para o biênio 2017/2018 com o intuito de estar atualizado com as demandas educacionais dos principais concursos do país e alinhado com os pilares educacionais elementares defendidos pela editora.

Além de conter um projeto pedagógico de vanguarda, o projeto gráfico é totalmente inovador. O design de cada página foi projetado para ser agradável para a leitura e atrativo visualmente, favorecendo a aprendizagem. Há uma identidade visual para cada disciplina e as seções são marcadas com foco artístico e acadêmico.

Veja algumas páginas:

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Didaticamente, há um projeto traçado que envolve fundamentos pedagógicos de vanguarda. Além disso, o material impresso dialoga com sites e aplicativos, e vídeos dispostos na videoteca do irium.com.br.

Confira os fundamentos pedagógicos do material e suas justificativas:

Fundamento 01:Apresentar um conteúdo com ementa e nível de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), refletidos pelos principais concursos do país do referido segmento.

Descrição: O conteúdo de cada série segue as orientações dos PCNs e conteúdo programático do exame nacional do Ensino Médio (ENEM). Existem duas linhas de material. O pacote Otimizado aborda todo o conteúdo dividido em três anos, enquanto o Padrão encerra todo o conteúdo nos dois primeiros anos, e o terceiro ano funciona como um pré-vestibular abordando toda a ementa do ENEM e dos principais vestibulares do Brasil.

Fundamento 02:Alinhar desde o princípio os objetivos pedagógicos de cada caderno (capítulo).

Descrição: Ainda na capa de cada caderno (capítulo), professores e alunos encontrarão os objetivos a serem alcançados naquela unidade. Dessa forma, pretende-se que docentes e discentes comecem “com o objetivo em mente”, ou seja, que tenham clareza desde o início dos objetivos.

Como funciona na prática? Logo na capa do caderno, sugerimos que o professor apresente os objetivos pedagógicos do caderno, ou seja, o que o aluno deve assimilar e quais competências ele deve desenvolver, quando o caderno estiver com a teoria lecionada e os exercícios realizados.

Na capa do caderno de Hidrostática, ao lado, ao ler os objetivos da unidade, junto com os alunos, o professor deixa claro que visa ensinar, para compreensão dos alunos, compreender os conceitos de pressão, massa específica e densidade de um corpo, assim como o teorema de Stevin, de Arquimedes e o princípio de Pascal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Fundamento 03:Transcender o conteúdo tradicional, a partir do diálogo entre este e outros saberes, não previstos na Base Nacional Comum, mas considerados relevantes para a formação do jovem, segundo a visão da Irium Educação.

Descrição: Além do conteúdo tradicional, o material do Ensino Médio é focado em novos saberes essenciais para a formação dos jovens hoje em dia. Saberes como Economia, Noções de Nutrição, Geopolítica e Meio Ambiente são apresentados de forma dialógica com os conteúdos tradicionais. De forma prática, em cada caderno há pelo menos uma inserção transdisciplinar em formato de observação. Essas inserções surgem no material impresso em uma versão reduzida e o artigo na íntegra pode ser acessado no site do projeto 4newsmagazine.com.br.

Como funciona na prática? As inserções são apresentadas em um quadro específico e o conteúdo é exposto pela bandeira interdisciplinar 4NEWS MAGAZINE. Esta é uma revista de atualidades que possui uma linguagem própria da adolescência, o que gera identificação com os alunos. Com isso, terão a oportunidade de ler, entender e debater temas importantes do Brasil e do mundo de uma forma mais interessante para a faixa etária que se encontram. Para os professores, fica a sugestão de utilizar esses artigos transdisciplinares para apresentar como o conteúdo presente “dialoga” com outros, estendendo a aprendizagem e mostrando outras áreas do conhecimento com as quais alguns alunos, com certeza, irão se identificar. Esse fundamento do material didático é uma grande oportunidade para fazer conexões entre os saberes, valorizando cada um e ainda mais a sinergia entre eles. Além do artigo presente na apostila, os educadores podem incentivar os discentes a acessar o conteúdo completo, no site, possibilitando a navegação por outros artigos e, consequentemente, o acesso a mais informações de qualidade. Veja no recorte abaixo, como a notícia sobre a influência da igreja católica na geopolítica mundial foi utilizada para dialogar com o caderno de História do 3º ano “Formação do Brasil colonial”, enriquecendo ainda mais o conhecimento cultural do aluno.

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Fundamento 04:Sugerir contextos para apresentação dos conteúdos a fim de tornar o aprendizado mais prático e concreto para o aluno.

Descrição: Um desafio para os educadores é não cair no “conteudismo” puro, distante da aplicabilidade desses e da realidade dos alunos. Para isso não acontecer, o material traz sugestões de contextualizações para o início do conteúdo, além de outras exemplificações práticas ao longo da apresentação da teoria.

Como funciona na prática? Na segunda página de cada caderno, há uma charge, uma tirinha, uma citação, um meme ou outra representação que o professor pode usar como “gancho” para iniciar a sua aula de forma contextualizada, trazendo mais significado para o aprendizado desde o início da aula. Repare que o texto abaixo (à esquerda) propõe uma reflexão sobre o porquê alguns corpos flutuam e outros não. Essa provocação cabe perfeitamente para o início da exposição, considerando que se pretende explicar o conceito de hidrostática, ou seja, ciência que estuda os líquidos em equilíbrio estático. No outro exemplo (à direita), o autor inseriu uma imagem para criticar a concentração fundiária no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Fundamento 05:Promover uma linguagem mais dialógica e sedutora para o aluno, a fim de sensibilizá-lo para a importância do conteúdo, facilitando o processo de aprendizagem.

Descrição: A forma como as informações são apresentadas é essencial para criar simpatia ou rejeição por parte dos alunos. Pensando nisso, reformulamos a linguagem do material, especialmente no início de cada caderno, na primeira impressão, para que ela fosse mais atrativa para os jovens. Assim, o texto “conversa” com o leitor, favorecendo a apresentação do conteúdo e evitando rejeições devido a forma como ele é apresentado.

Como funciona na prática? Os textos do material não possuem linguagem coloquial, eles são técnicos. Porém, não são puramente técnicos no sentido tradicional. Eles buscam uma aproximação do educando, como se o autor estivesse “conversando” com o leitor. Esse tipo de construção favorece a compreensão, e os professores podem usar isso em exercícios como: reescreva determinado texto com suas palavras, deixando claro o que você entendeu. Nos textos tradicionais, normalmente, os alunos têm dificuldade de entenderem sozinhos. Veja os textos abaixo como são convidativos.

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Fundamento 06:Articular conteúdo e exercícios de forma planejada, a fim de tirar o melhor proveito desses últimos, funcionando como validação dos conceitos básicos trabalhados ou espelhando a realidade dos mais diversos concursos.

Descrição: Há três seções de exercícios “tradicionais”. Os Praticando possuem o aspecto de validação da aprendizagem, os Aprofundando refletem a clássica abordagem dos concursos e os Desafiando (somente na versão Padrão) são os mais difíceis, até mesmo para os principais concursos do país. Existem também, em todas as seções, questões resolvidas em vídeo. Elas estão sinalizadas com um ícone de uma câmera, que indica que há solução gravada, e podem ser localizadas pelo código justaposto. Através desse código, o aluno-usuário deverá acessar a área da Videoteca, localizada em irium.com.br.

Como funciona na prática? Os exercícios Praticando, por serem validações da aprendizagem, permeiam a teoria, ou seja, teoria 1 → praticando 1 → teoria 2 → praticando 2 → ... Os Aprofundando servem como mini simulados de concursos e são recomendados “para casa” para serem corrigidos na aula seguinte. Os Desafiando, por serem os mais difíceis, podem valer pontos extras em atividades a parte.

Fundamento 07:Incentivar o aluno a estender sua aprendizagem além da sala de aula, seja com links para sites e aplicativos ou através de atividades complementares de pesquisa e reflexão.

Descrição: O material possui também atividades não ortodoxas. As questões “tradicionais” são testes para verificar se o aluno consegue reproduzir aquilo que deveria ser aprendido. Na seção Pesquisando, o material propõe exercícios novos, que incentivam a pesquisa on-line e off-line, reflexões sobre escolhas e comportamentos e servem também, para possibilitar a atuação dos responsáveis na educação formal do filho, pois podem ajudá-los nas pesquisas e reflexões sugeridas pela atividade. Para o terceiro ano, não há a sugestão da atividade Pesquisando, mas uma seção denominada Competências e Habilidades onde são informadas e trabalhadas as cento e vinte habilidades da matriz de referência do ENEM.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Como funciona na prática? A seção Pesquisando é constituída de exercícios “fora da caixinha”, isto é, aqueles que exigem pesquisas e/ou reflexões. Há algumas utilizações pedagógicas interessantes para essa seção. Exemplos: 1) O professor poderia pedir um caderno separado para registro desses exercícios. Ao final ele teria um verdadeiro portfólio da produção dos alunos ao longo de determinado tempo; 2) Os pais poderiam ser convidados a participar da educação formal do filho, ajudando-o ou simplesmente perguntando sobre os temas abordados nesses exercícios, pois são mais fáceis para esse intuito do que os exercícios tradicionais; 3) O aluno poderia exercitar sua oratória apresentando atividades propostas nessa seção; 4) Alguns Pesquisando podem ser usados como temas para debates em sala, desenvolvendo as habilidades de ouvir e compreender o outro, além, obviamente, da capacidade de argumentação.

A seção Competências e Habilidades, presente no material do terceiro ano, informa qual(is) habilidade(s) está(ão) relacionada(s) àquele conteúdo, qualificando o educando nesse conteúdo.

Fundamento 08:Oferecer informações sintetizadas, a fim de atender momentos de revisão do conteúdo.

Descrição: No final de todo caderno, apresentamos uma seção denominada Resumindo, onde é apresentada uma síntese do conteúdo do caderno. O intuito é possibilitar que o aluno tenha um resumo bem construído para uma revisão rápida, quando necessária.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICOENSINO MÉDIO 2017

1o anoHISTÓRIA

1o bimestre:

Aula 01Tópico EM1HIS01: Antiguidade: por que criticar o conceito de Pré-História?

Objetivos Reconhecer as diversas explicações sobre a origem da vida; Analisar criticamente o conceito de Pré-História; Identificar a importância dos rios na formação das primeiras civilizações. Subtópicos Quando começou a História; Os homens em grupo; A formação das sociedades orientais.Exercícios xPara casa Praticando 1 ao 7.

Aula 02Tópico EM1HIS01: Antiguidade: por que criticar o conceito de Pré-História?

Objetivos Reconhecer a contribuição cultural das sociedades antigas para o mundo atual; Conhecer e valorizar as raízes africanas que foram a base de nossa construção de sociedade.Subtópicos A formação das sociedades africanas.Exercícios Praticando 8.Para casa Leitura do subtópico: A formação do mundo ocidental: Grécia e Roma.

Aula 03Tópico EM1HIS01: Antiguidade: por que criticar o conceito de Pré-História?

Objetivos RevisãoSubtópicos A formação do mundo ocidental: Grécia e Roma.Exercícios Praticando 9 ao 22.Para casa Aprofundando e Desafiando.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Aula 04Tópico EM1HIS02: Idade Média: compreendendo o mundo Medieval.

Objetivos Entender como as invasões bárbaras e a desintegração do Império Romano no ocidente levaram ao surgimento do sistema feudal; Compreender o processo de construção e fortalecimento do Cristianismo; Reconhecer as transformações do mundo feudal que levaram a formação do mundo moderno;Subtópicos O Sistema feudal.Exercícios Praticando 1.Para casa Leitura dos subtopicos: O Império Bizantino; e O mundo árabe.

Aula 05Tópico EM1HIS02: Idade Média: compreendendo o mundo Medieval.

Objetivos Reconhecer a importância do mundo árabe durante a Idade Média; Subtópicos O Império Bizantino; e O mundo árabe; A crise feudal.Exercícios Praticando 2 e 3.Para casa Leitura do subtópico: A crise feudal.

Aula 06Tópico EM1HIS02: Idade Média: compreendendo o mundo medieval.

Objetivos RevisãoSubtópicos xExercícios Praticando 1 ao 32 / Aprofundando e Desafiando.Para casa x

Aula 07Tópico EM1HIS03: Idade Moderna: como ocorreu a transição do feudalismo para o capitalismo?

Objetivos Entender o papel dos fatos históricos na construção e interesses em jogo da modernidade; • Caracterizar a situação econômica neste período;Subtópicos Renascimento cultural e artístico; O Absolutismo monárquico e o mercantilismo.Exercícios Praticando 1 e 2Para casa Leitura dos subtópicos: As reformas religiosas; e A expansão marítima e comercial.

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Aula 08Tópico EM1HIS03: Idade Moderna: como ocorreu a transição do feudalismo para o capitalismo?

Objetivos Reconhecer esta modernidade como um marco nas mudanças de visões da ciência e da religião; • Explicar os interesses da nobreza e da burguesia no fortalecimento do poder do Rei.Subtópicos As reformas religiosas; e A expansão marítima e comercial.Exercícios XPara casa Praticando 4 ao 18 / Aprofundando e Desafiando.

Aula 09Tópico EM1HIS03: Idade Moderna: como ocorreu a transição do feudalismo para o capitalismo?

Objetivos RevisãoSubtópicos xExercícios Correção dos exercícios.Para casa Revisão dos principais tópicos do bimestre.

Aula 10Tópico Revisão

Objetivos Revisão para as provas bimestraisSubtópicos xExercícios Coletânea dos exercícios do bimestrePara casa x