produtos fimamceiros

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2 – Produtos e Serviços Financeiros

Áreas de Atuação

CaptaçãoAplicação

(empréstimos)Prestação de

Serviços

Eládio Melo – Direitos Reservados

Conhecimentos Bancários

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2.1 – Produtos de Captação:

Principais Produtos:

Depósito à Vista: Conta corrente;

Depósito a Prazo; CDB e RDB;

Cadernetas de Poupança;

Letras de Câmbio;

Fundos de Investimento.



3

2.1.1 – Depósitos a Prazo (CDB e RDB)

São os mais antigos e mais utilizados meios de captação de

recursos dos bancos comerciais, de desenvolvimento e de

investimento.

São conhecidos oficialmente como depósitos à prazo.

Os recursos captados através de CDB’s e RDB’s são

repassados aos clientes através de empréstimos.

Sua remuneração pode ser pré ou pós-fixada (TR, TBF, DI)

ou flutuante.



4

Principais diferenças entre CDB’s e RDB’s:

CDB RDB

Transferíveis através de

endosso (em preto) (*).

Intransferíveis

Podem ser resgatados

antecipadamente, desde que

cumprida a carência.

Rescisão em caráter

excepcional, com perda dos

rendimentos



(*) Exceção: CDB`s contratados em Bancos de Investimento, com prazo

mínimo de 18 meses. Para esse produto, é admissível o endosso em

BRANCO.

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Prazos de Resgate:



Indexadores Prazo Mínimo

Taxa Referencial (TR) 01 mês

Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) 01 mês

Taxa Básica Financeira (TBF) 02 meses

Certificado de Depósitos

Interfinanceiros (CDI)Não exigido

Taxa Média SELIC (TMS) Não exigido

Encargos prefixadosNão possuem prazo

mínimo

Taxa FlutuanteNão possuem prazo

mínimo.

Taxas de Inflação 01 ano

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Tributação (alíquotas de Imposto de Renda, conforme a

Lei 11.033, de 21.12.2005):

Tabela Regressiva

Prazo de Aplicação% de Incidência do

Imposto de Renda

Até 180 dias 22,5

De 181 a 360 dias 20,0

De 361 a 720 dias 17,5

Acima de 720 dias 15,0



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2.1.2 – Caderneta de Poupança

É a aplicação mais popular;

Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade.

Garantia do FGC: até R$ 250mil.



RENTABILIDADE

TSM > 8,5% a.a. TR + 0,5% a.m.

TSM ≤ 8,5% a.a TR + 70% da TSM

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Crédito dos Rendimentos:

Tributação: IR de 22,5% sobre o rendimento, para todas as pessoas

jurídicas, exceto as imunes. Os poupadores pessoa física estão isentos

do imposto.


TIPO DE CLIENTE REMUNERAÇÃO

Pessoas Físicas Mensal

Pessoas Jurídicas

Imunes e Sem Fins

Lucrativos

Mensal

Demais Pessoas

Jurídicas

Trimestral

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Tipos de poupança:

Programada: compromissos de depósitos periódicos, e

remunerações trimestrais e crescentes. Admite resgates

parciais;

Com rendimentos crescentes: um único depósito e um

único saque. Seus rendimentos, trimestrais, são

crescentes. O resgate tem que ser total;

Rural: destinação de 72% dos recursos para o crédito

rural;

Vinculada: para os interessados em adquirir imóveis

financiados. Prazo mínimo: 36 meses;



10

2.1.3 – Fundos de Mútuos de Investimento

Funcionam sobre a ideia de condomínio: os resultados

obtidos são divididos proporcionalmente a participação de

cada um dos cotistas no fundo de investimento.

Possibilitam aos investidores acesso a mercados aos quais

individualmente não teriam acesso, conferindo-lhes melhores

remunerações do que se atuassem isoladamente.



11

Vantagens:

1) Poder de barganha: decorrentes da negociação com valores

elevados:

• Diluição dos custos fixos;

• Acesso a mercados de atacado;

• Melhores condições de prestação de serviços das

corretoras;

• Maior poder de negociação.

2) Consolidação do fluxo de caixa: o fluxo de entradas e

saídas possibilita que haja liquidez sem que o fundo de

investimento necessite vender os títulos quando de uma

retirada de um investidor;

3) Terceirização da administração dos recursos investidos;



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Fundos de Investimento – Cota

É a menor fração do patrimônio do fundo

Seu valor é atualizado diariamente, com base na avaliação

patrimonial (considera valor de mercado dos ativos

financeiros que compõem o fundo)

Valor unitário = Patrimônio Líquido .

Quantidade total de cotas

Cotas de Abertura: fundos de MENOR volatilidade;

Cotas de Fechamento: fundos de MAIOR volatilidade.



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Administrador

Responsável pela gestão, supervisão, acompanhamento e

prestação de informações referentes aos fundos.

Principais Atribuições:

Criação do regulamento;

Elaboração do prospecto;

Escolha do portfólio;

Decisão sob a forma de gestão do fundo de investimentos;

Definição da forma de remuneração (administrador e gestor);

Registro do fundo na CVM;

Contratação de auditoria independente.



14

Serviços Terceirizáveis pelo Administrador:

1) Gestor:

Sua atribuição principal é a escolha dos ativos (Stock Picking)

que serão adquiridos pelo fundo de investimentos.

Os ativos deverão atender as especificações constantes do

portfólio.

2) Distribuidor:

Mantém contato direto com o cotista. É o responsável por

colocar à venda as cotas do fundo de investimentos



15

Serviços Terceirizáveis pelo Administrador:

3) Agente Custodiante:

Liquidação das ordens de compra e de venda de ativos, dadas

pelo gestor.

Guarda dos ativos que compõem o fundo de investimento nas

Câmaras de Liquidação;


Eventualmente, o administrador também é responsável pelo

estabelecimento de uma meta de rentabilidade para o fundo,

chamada de BENCHMARK.

Atenção: nem todos os fundos de investimento possuem

benchmark.


16

Regulamento e Prospecto do Fundo de Investimentos

Regulamento:

É feito pelos administradores com base na legislação

vigente. Deve constar o objetivo do fundo e sua política

de investimento.

Prospecto:

É o documento que explica o funcionamento do fundo de

investimento. Além das informações obrigatórias exigidas

pela CVM, o prospecto deve conter informações como o

fundo pretende atingir os objetivos, quais as suas

políticas de seleção, alocação e de limites de

concentração em ativos.

Contém as informações estratégicas de gestão para

o atingimento dos objetivos do fundo.Eládio Melo – Direitos Reservados


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Atenção: o regulamento e o prospecto devem,

OBRIGATORIAMENTE, ser entregues ao investidor assim que ele

ingressa no fundo de investimentos.

Termo de Adesão:

Documento onde o investidor declara ter recebido o prospecto e o

regulamento do fundo, além de ter conhecimento dos riscos

inerentes ao tipo de investimento escolhido.



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2.1.3.3 – Tipos de Fundos de Investimento:



Fundos de Investimento (FI)

São instrumentos de captação de recursos para aplicação

em carteiras diversificadas de ativos financeiros.

Fundos de Investimentos em Cotas de Fundos de

Investimento (FIC)

Aplicam em outros fundos. Sua carteira é composta

exclusivamente, por cotas de FIF. Reduz os custos de registro e

administração de carteiras e confere agilidade no lançamento de

novos fundos.

19

FUNDO DE INVESTIMENTOS (FI)

FUNDO DE INVESTIMENTOS EM CONTAS (FIC)

FIC 1 FIC 2 FIC 3

FI 1 FI 2 FI 4 FI 5FI 3



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2.1.3.4 - Classificação conforme a Forma de Distribuição das

Cotas

a) Fundos Abertos:

- Permitem a livre entrada e saída de cotistas dos fundos de

investimento;

a) Fundos Fechados:- Quantidade limitada de cotas;

- Não admitem a livre movimentação de cotistas;

- Geralmente vinculados a uma obra ou um grande projeto.

c) Fundos Exclusivos:

- suas cotas pertencem a um único cotista;

- Público alvo: investidores qualificados (Pessoas Físicas ou

Jurídicas)

- São criados para atender necessidades particulares desses

clientes.



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2.1.3.5 – Carência, Liquidez e Rentabilidade

Em investimentos, o conjunto “carência, liquidez e

rentabilidade” são fatores determinantes para que o

poupador decida qual a opção que melhor se adequa ao seu

perfil.

Atualmente, os fundos de investimento não têm prazo de

carência, permitindo que seus cotistas possam resgatar

seus investimentos a qualquer momento (total liquidez),

sem abrir mão da rentabilidade.



22

2.1.3.6 – Política de Investimentos dos Fundos

Diz respeito às estratégias dos administradores para alcançar os

objetivo de rentabilidade de um fundo de investimentos

Classificação:

- Política de Investimento de gestão ativa: tem como objetivo

obter uma rentabilidade superior a um índice de referência;

- Política de investimento de gestão passiva: tem por

objetivo obter uma rentabilidade que acompanhe o índice de

referência.



O índice de referência (benchmark) e a política de

investimentos do fundo têm que necessariamente constar do

regulamento do fundo de investimentos.

23

2.1.3.6 – Política de Investimentos dos Fundos

Ainda quanto à política de investimentos dos fundos, e

considerando o grau de risco assumido pelo administrador, os

fundos de investimento também podem ser classificados em:

Conservadores: composto por fundos de renda fixa

tradicionais, de baixo risco;

Moderados: composto por fundos mistos, e por títulos com

maiores prazos (maiores riscos);

Arrojados: composto por fundos de ações e fundos de

gestão ativa.



24

2.1.3.7 – Remuneração dos Administradores dos Fundos de

Investimentos

Remuneração do administrador pelos serviços que presta aos

cotistas dos fundos. As Principais taxas são:

Taxa de Administração: percentual incidente sobre o patrimônio

do fundo, independentemente do sucesso do administrador na

gestão dos recursos do fundo;

Taxa de entrada: cobrada do cotista sempre que ele adquire

novas cotas;

Taxa de Saída: cobrada do cotista no momento em que ele solicita

um resgate (parcial ou total) de sua cotas;

Taxa de performance: é um prêmio pago ao administrador

sempre que a rentabilidade do fundo ultrapassar o benchmark do

fundo.Eládio Melo – Direitos Reservados


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2.1.3.8 - Classificação dos Fundos de Investimento

Quanto ao Portfólio (perfil e prazo de vencimentos) a CVM, em

sua instrução n° 409, de 18.08.2004, classifica os fundos de

investimento em:

Curto Prazo;

Referenciado;

Renda Fixa;

Cambial;

Divida Externa;

Multimercado;

Ações.

NUCE- NÚCLEO DE CONCURSOS



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Fundos de Curto Prazo:

Carteira composta por títulos públicos federais e privados,

com taxas prefixadas ou com remuneração atrelada a

SELIC;

Papeis com prazo máximo de 375 dias;

Prazo médio ponderado da carteira: 60 dias.



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Fundos Referenciados:

Buscam seguir, o mais perto possível, as variações do

índice de referência;

Condições:

- 95% (no mínimo) da carteira é composta por papéis cujas

rentabilidades acompanhar o índice de referência escolhido;

- 80% (no mínimo) do seu patrimônio devem ser aplicados

em títulos públicos federais ou títulos e valores mobiliários de

renda fixa privados, classificados de baixo risco de crédito.



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Renda Fixa:

80% (no mínimo) do seu patrimônio devem ser aplicados

em títulos públicos federais ou títulos e valores mobiliários

de renda fixa privados, classificados de baixo risco de

crédito.

Não tem a obrigatoriedade de seguir um índice de

referência.

Cambial:


em ativos cujas rentabilidade estejam ligadas direta ou

indiretamente (via derivativos) a variação na taxa de

câmbio.



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Dívida externa:


em títulos da dívida externa da União, mantidos no exterior

em conta em nome do fundo;

20% (no máximo) podem ser aplicados em outros títulos

de crédito negociados no mercado internacional.



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Multimercado:

Vários ativos financeiros e que envolvem uma grande

variedade de fatores de risco, sem o compromisso por

parte do administrador, de concentrar os investimentos em

algum deles.

Ações:

67% (no mínimo) devem ser aplicados diretamente em

ações ou em derivativos ligados a ações.



31

2.1.3.9 – Fundos de Investimento em Direitos Creditórios(FIDC)

Regulamentação: Instrução CVM 356/2001;

Características:

Finalidade: aplicação de recursos na aquisição de direitos

creditórios ou títulos representativos desses direitos;

Aplicação Mínima de 50% dos recursos em direitos

creditórios;

Público Alvo: investidores qualificados;

Aplicação mínima por investidor : R$ 25 mil;

Os FIDC’s podem ser fundos abertos ou fechados;

Tipos de cotas: sêniores e/ou subordinadas.



32

2.1.3.10 – Fundos de Investimento Imobiliários (FII)

Fundos fechados;

Aquisição de imóveis (construídos ou na planta), CRIs, LHs e

LCIs.

O bem adquirido não pertence aos cotistas e, sim, ao fundo

de investimentos;

Possibilidade de isenção de imposto de renda para os

investidores pessoas físicas que (cumulativamente):

O cotista seja titular de menos de 10% das cotas do fundo;

As cotas do fundo sejam negociadas em ambiente de bolsa

de valores ou mercado de balcão organizado;

O fundo detenha ao menos 50 cotistas.

Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital: 20%.



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2.1.3.11 – Clubes de Investimento

É um grupo de pessoas que se reunem para investir na

compra e venda de ações;

A carteira desse tipo de fundo de investimentos deve ser

composta por, no mínimo, 67% em ações, bônus de

subscrição ou debêntures conversíveis em ações, e até 33%

por outros papéis adquiridos na bolsa de valores, aí

incluídos cotas de fundos ou títulos de renda fixa.

Para que possam operar, é necessário autorização da CVM.



34

2.1.3.12 – Outros Fundos de Investimento

Fundos Atrelados a previdência Privada: FAPI, PGBL eVGBL.

Fundos Mútuos de privatização: utilizando parte do FGTSpara a compra de ações que integraram o processo deprivatização.

Fundos Imobiliários: fundo fechado, cujo objetivo é aaquisição de imóveis. O valor da locação, deduzido dasdespesas, é repassado integralmente para a conta correntedos cotistas. A negociação das cotas, em caso de venda, éfeita na bolsa de valores.



35

2.1.3.13 – Tributação em Fundos de Investimento

Dois impostos: IOF e Imposto de Renda.

IOF: incide apenas sobre os fundos de renda fixa, e é

cobrado sobre os rendimentos brutos nos resgates

efetuados até 30 dias após a data da aplicação,conforme

tabela progressiva;

Imposto de Renda: de acordo com o prazo médio dos

seus papéis, e com o prazo de permanência dos

recursos, conforme alíquotas definidas nas leis 11.033,

de 21.12.2004 (MP 206), e 11.053, de 30.12.2004 (MP

209).



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Fundos com carteira de prazo médio de até 365 dias

22,5% - aplicações de até 180 dias

20,0% - aplicações acima de 180 dias

Fundos com carteira de prazo médio acima de 365 dias

22,5% - aplicações de até 180 dias

20,0% - aplicações de 181 a 360 dias

17,5% - aplicações de 361 até 720 dias

15,0% - aplicações acima de 720 dias

Alíquotas de IR - Fundos de Renda Fixa




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Recolhimento do Tributo:

Semestral (maio e novembro) ou no momento do resgate,

o que ocorrer primeiro;

Em maio e novembro, o recolhimento é pela alíquota mínima.

Caso seja necessário, na época do resgate, será cobrada a

diferença da alíquota.

Alíquotas de IR - Fundos de Renda Fixa




38

Conforme divulgado na IN SRF nº 487, de 30.12.2004, os

fundos e clubes de investimentos em ações serão tributados

nos resgates efetuados a partir de janeiro de 2005, pela

alíquota de 15% sobre os rendimentos produzidos a partir de

2002.

Alíquotas de IR - Fundos de Renda Variável




39

2.1.3.14 - Alguns termos usados em Fundos de Investimento

Índice de Sharpe (IS): serve para apontar ao investidor se os

riscos assumidos pelo fundo foram bem remunerados. Quanto

maior o índice, melhor.

Chinese Wall: separação da administração dos recursos de

um banco e da administração dos recursos aplicados em um

fundo de investimento.

Carteiras Administradas: conjunto dado à prestação de

serviços em investimentos que abrange desde a aquisição de

ações, até aplicações em renda fixa e em mercados futuros. A

diferença para os fundos exclusivos está no fato de que é de

responsabilidade do dono da carteira o recolhimento de todos

os tributos.



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2.2 – Operações Ativas

• Diz respeito aos mais variados tipos de empréstimos que os

bancos podem oferecer, os quais se diferenciam pelos:

• Prazos;

• Encargos;

• Formas de pagamento;

• Garantias;

• Destinação dos recursos.



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2.2.1 – Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

Financiamento concedido por uma financeira a seus clientes,

para a aquisição de bens ou serviços, ou ainda, sem

propósitos específicos.

Muito utilizado na compra de veículos, móveis e

eletrodomésticos. Sempre que possível, o bem adquirido com

o financiamento fica vinculado em garantia a operação.



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CDC Crédito Consignado

Mediante convênio entre o banco, a empresa do

funcionário e o órgão de classe que representa os

beneficiários do CDC;

Prestação: debitada diretamente no contracheque do

funcionário. Não pode ser superior a 30% da sua renda bruta;

Anuência do órgão de classe: uso das verbas rescisórias

para amortização/liquidação da dívida.

Com a anuência, os juros, que já são baixos, tornam-se ainda

menores.



43

2.2.1.1 - CDC Com Interveniência (CDC-I)

Empréstimos concedidos às empresas (geralmente do

comércio), para que possam repassar para suas clientes;

O banco funciona como um crediário para essas empresas;

As empresas figuram como garantidoras dos seus

clientes. Com isso, os bancos podem cobrar juros mais

baratos.

Para o estabelecimento comercial, esse tipo de CDC é

considerado como um VENDOR para a pessoa física (ou

seja, financiamento ao comprador com a garantia do

vendedor).



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2.2.1.2 - Crédito Diretíssimo (CD)

CDC-I onde a financeira assume (mediante deságio) toda a carteira de

clientes da loja, ficando com todos os riscos das operações.

Em função dos riscos, os juros são mais altos.

2.2.1.3 - CDC Cheque Financiado ou Crédito Automático por

Cheque

Através de um cheque com características especiais, o cliente compra

a vista, e esse cheque, após ser compensado, abre um financiamento,

no mesmo valor, permitindo ao cliente o pagamento parcelado.

Esse produto também pode ser visto como um cheque especial de

pagamento parcelado.

Exemplo: CDC Empréstimo Eletrônico



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2.2.2 – Crédito Rural

São linhas de crédito com aplicação exclusiva em atividades

agropecuárias que tenham por objetivos:

estimular os investimentos rurais efetuados pelos produtores

ou por suas cooperativas;

favorecer o oportuno e adequado custeio da produção e a

comercialização de produtos agropecuários;

fortalecer o setor rural;

incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de

produção, visando ao aumento de produtividade, à melhoria

do padrão de vida das populações rurais e à adequada

utilização dos recursos naturais;



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propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e regularização

de terras pelos pequenos produtores, posseiros e

arrendatários e trabalhadores rurais;

desenvolver atividades florestais e pesqueiras;

estimular a geração de renda e o melhor uso da mão de obra

na agricultura familiar.



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Fontes de recursos:

a) Recursos Controlados:

Origem: Programas oficiais, saldos das contas correntes

(34%) e das cadernetas de poupança (72%);

Encargos: 6,5% a.a., exceto para o PRONAF;

Caso os bancos optem ou não consigam emprestar,

devem transferir os valores para o BACEN, sem receber

remuneração (recolhimento compulsório).

b) Recursos Livres:

Origem: demais, entre eles o CDB Rural e recursos

captados no exterior;

Encargos: livremente pactuados.



48

Modalidades de crédito Rural Custeio agrícola e pecuário:

Recursos para o ciclo operacional, beneficiamento e

industrialização de produtos agropecuários;

Prazos: até 02 anos para o custeio agrícola, e até 01 ano para o

custeio pecuário.

Investimento agrícola e pecuário:

Aquisição de bens ou contratação de serviços que trarão

benefícios por vários períodos de produção;

Prazos:

Investimento semifixo (tratores e colheitadeiras): até 06

anos.

Investimentos Fixos (açudes e estábulos): até 12 anos.

Comercialização agrícola e pecuária:

Atividades ligadas à estocagem e a comercialização;

Prazo: até 240 dias.



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Condições para a Concessão do Crédito Rural

Idoneidade do tomador;

Apresentação de orçamento, plano ou projeto, exceto em

operações de desconto de Nota Promissória Rural ou de

Duplicata Rural;

Oportunidade, suficiência e adequação de recursos;

Observância de cronograma de utilização e de reembolso;

Fiscalização pelo financiador;

Liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por

intermédio de suas associações formais ou informais, ou

organizações cooperativas;

Observância das recomendações e restrições do zoneamento

agroecológico e do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE).Eládio Melo – Direitos Reservados


50

Na formalização das operações, a prioridade é para os

Títulos de Crédito.

Cédula Rural Pignoratícia: título lastreado por penhor

rural ou mercantil;

Cédula Rural Hipotecária: lastreado por hipoteca de

imóveis;

Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária: garantida por

penhor e hipoteca;

Nota de Crédito Rural: sem garantia real;

Nota Promissória Rural: promessa de pagamento, como

a NP tradicional, onde deve estar discriminado o produto

objeto da transação;

Cédula de Crédito Rural Bancário (CCB): título de

crédito que pode ser com ou sem garantia real ou pessoal.



51

Despesas ligadas ao Crédito Rural:

PROAGRO;

Remuneração financeira;

Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e

sobre operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários

(IOF);

Custo de prestação de serviços;

Sanções pecuniárias;

Prêmio de seguro rural;

Prêmios em contratos de opção de venda, do mesmo

produto agropecuário objeto do financiamento de custeio ou

comercialização, em bolsas de mercadorias e futuros

nacionais, e taxas e emolumentos referentes a essas

operações de contratos de opção..



52

Uma vez concedido o Crédito Rural, o banco efetuará o

pagamento nas épocas apropriadas, e, sempre que

possível, diretamente aos fornecedores do financiado.

(Exceto: gastos com mão de obra, e operações de

plantio).



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53Eládio Melo – Direitos Reservados

FISCALIZAÇAO OBRIGATÓRIA

Valor Tipo da Operação

Acima de R$ 250.000,00

I - amparadas no Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar

(Pronaf);

II - beneficiárias de subvenções

econômicas, concedidas com base na

Lei nº 8.427, de 27/5/1992;

III - lastreadas com recursos dos

Fundos Constitucionais de

Financiamento do Norte (FNO), do

Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste

(FCO);

Acima de R$ 300.000,00

Operações não enquadradas nas

situações acima e cujas propriedades

não sejam identificadas por

coordenadas geodésicas



FISCALIZAÇAO POR AMOSTRAGEM

Tipo Percentual

I - amparadas no Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar

(Pronaf);

Até R$ 40.000,00: 5%

II - beneficiárias de subvenções econômicas,

concedidas com base na Lei nº 8.427, de

27/5/1992;

Entre R$ 40.000,01 e R$ 200.000,00: 10%

III - lastreadas com recursos dos Fundos

Constitucionais de Financiamento do Norte

(FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste

(FCO);

Entre R$ 200.000,01 e R$ 250.000,00: 15%

Até R$ 300.000,00

(não enquadradas nas hipóteses acima)10%

Acima de R$ 300.000,00 (coordenadas

geodésicas)30%



MODALIDADE DE CRÉDITO RURAL MOMENTO DA FISCALIZAÇÃO

Custeio agrícola Antes da época da colheita;

Empréstimo do Governo Federal

(EGF)No decorrer da operação

Custeio pecuário

Pelo menos uma vez no curso da

operação, em época que seja possível

verificar sua correta aplicação;

Crédito de investimento para

construções, reformas ou

ampliações de benfeitorias

Até a conclusão do cronograma de

execução, previsto no projeto

Demais financiamentos

Até 60 (sessenta) dias após cada

utilização, para comprovar a realização

das obras, serviços ou aquisições.

Períodos da Fiscalização:


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Empréstimo do Governo Federal (EGF)

Alternativa para os produtores que não consigam vender

sua produção, já financiada;

Com o empréstimo, o produtor pode aguardar a melhor

data para a venda do seu produto;

A venda poder ser para o Governo (EGF-COV) ou

diretamente ao Mercado (EGF-SOV)

Pode ser utilizado por indústrias que usam os produtos do

agronegócio como insumo;

Produtos com garantias de preço (PGPM);

Encargos de 6,5 % a.a. (recursos controlados)



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CÉDULA DO PRODUTO RURAL (CPR)

Alternativa para capitalizar o produtor rural desde a

primeira fase de sua produção, o plantio;

Título emitido pelo produtor rural, avalizado pelo banco,

onde ele vende antecipadamente o produto que espera

colher no futuro. Com isso, ele se livra do risco da

oscilação do preço;

A liquidação, na data do vencimento, pode ser física

(CPR-Física) ou Financeira (CPR-Financeira);

A negociação é na BM&F (contrato a termo);

Negociada com deságio;

Desde 16/08/2004, o BB passou também a comprar a

CPR.



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PRONAF:

Apoio financeiro aos mini e pequenos produtores rurais,

como alternativa para a sua manutenção no campo;

Financia atividades agropecuárias e não agropecuárias

(turismo rural, artesanato e prestação de serviços rurais);

Pagamento por equivalência produto (feijão, milho, trigo,

arroz,..) sempre que possível - PGPM;

Juros subsidiados de até 0,50% a.a. (A diferença para

os juros de mercado é repassada pelo Governo às

instituições financeiras).



59

PRONAF:

Divisão dos beneficiários em grupos, com base na renda e

na atividade;

O enquadramento se dá através da DAP (Declaração de

Aptidão ao Programa);

Principais grupos: A, B, A/C e Agricultura Familiar.

Liberação dos Recursos:

Individual;

Coletiva: grupo, com finalidades coletivas.



60

Modalidades de Crédito no PRONAF:

Custeio: de beneficiamento ou de industrialização da produção

própria ou de terceiros enquadrados no Pronaf;

Investimento: implantação, ampliação ou modernização da

estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de

serviços, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias

rurais próximas, de acordo com projetos específicos.

Integralização de cotas partes pelos beneficiários nas

cooperativas de produção: Destinam-se a financiar a

capitalização de cooperativas de produção agropecuárias

formadas por beneficiários do PRONAF.



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16

61

Garantias:

Recursos Livres: as garantias são pactuadas entre o

mutuário e a instituição financeira;

Recursos Controlados (risco da União ou recursos de

Fundos Constitucionais): geralmente conta apenas com a

garantia pessoal do proponente.

Limites de Financiamento:

Empreendimentos individuais: R$ 300.000,00;

Forma coletiva (cooperativas e associações): R$ 35

milhões.



62

2.3 – Prestação de Serviços



63

2.3.1 - CARTÕES - O DINHEIRO DE PLÁSTICO

Representam uma série de alternativas ao papel-moeda, cujos objetivos

são facilitar o dia-a-dia e incentivar o consumo.

2.3.1.1 - Cartões Magnéticos (Cartões de Débito):

Utilizados para saques em terminais de autoatendimento;

Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do

cliente a uma agência bancária;

Não representam estímulo ao consumo;

Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos

de possuem POS;

São utilizados para outros serviços, como obtenção de

extratos, saldos, aplicações e resgates em fundos de

investimento ou poupança.Eládio Melo – Direitos Reservados


64

Comparação entre cartões magnéticos e Cheques:

Redução de custos para os bancos;

Garantia de recebimento pelos estabelecimentos (on-line);

Rapidez na operação de venda (não há a necessidade de

consultas às centrais de restrições cadastrais).



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2.3.1.2 - Cartões de Valor Agregado (ou de Valor Armazenado,

ou ainda, Stored Value Cards):

É o dinheiro eletrônico em sua essência !!!!

São cartões pré-pagos, utilizados pelos clientes em

compras ou no pagamento de prestação de serviços;

O saldo disponível está informado no próprio cartão, e não

no saldo da conta corrente do cliente;

Podem ser descartáveis ou recarregáveis.

Exemplos: cartões telefônicos, vales-presentes, vales-

refeições e cartões de benefícios.



2.3.1.3 - Cartões de Crédito:

Resolução CMN 3919/2010:

Criação do Cartão de Crédito BÁSICO;

Permissão para a cobrança de APENAS cinco tarifas

referentes aos serviços ligados aos cartões de crédito;

Obrigatoriedade da inclusão de SEIS informações a serem

apresentadas aos clientes na fatura do cartão;

Valor MÍNIMO exigido para o pagamento da fatura: 15% do

valor total da fatura.

Eládio Melo – Direitos Reservados 66


Cartão de Crédito Básico:

Exclusivo para o pagamento de compras, contas e serviços;

Não deve estar associado a programas de recompensas ou

benefícios oferecidos pela Administradora ou pela instituição

financeira;

Anuidade: menor valor cobrado pela instituição financeira para

esse tipo de serviço;

É um produto de oferta OBRIGATÓRIA por parte da instituição

financeira;

Pode ser um cartão de uso doméstico (nacional) ou

internacional;

Caso a instituição não possua um cartão de crédito de uso

nacional, a obrigatoriedade pode ser suprida com um cartão de

crédito de uso REGIONAL.Eládio Melo – Direitos Reservados 67


Cartão de Crédito Diferenciado

Cartão Diferenciado = Cartão Básico + Programas de

Recompensas/benefícios;

Anuidade: MAIOR do que a anuidade cobrada pela

instituição financeira pelo cartão básico internacional.



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Tarifas (Cartões Básicos e Diferenciados):

a) anuidade;

b) para emissão de 2ª via do cartão;

c) para retirada em espécie na função saque;

d) no uso do cartão para pagamento de contas; e

e) no caso de pedido de avaliação emergencial do

limite de crédito.



Informações na Fatura do Cartão:

a) Limite de crédito total e limites individuais para cada tipo

de operação de crédito passível de contratação;

b) Gastos realizados com o cartão, por evento, inclusive quando

parcelados;

c) Identificação das operações de crédito contratadas e

respectivos valores;

d) Valores relativos aos encargos cobrados, informados de

forma separada de acordo com os tipos de operações

realizadas com o cartão;

e) Valor dos encargos a serem cobrados no mês seguinte, no

caso de o cliente optar pelo pagamento mínimo da fatura; e

f) Custo Efetivo Total (CET) para o próximo período, das

operações de crédito passíveis de contratação.Eládio Melo – Direitos Reservados 70


Outras Informações:

Inclusão do Cartão de Crédito BÁSICO entre os serviços

PRIORITÁRIOS;

Prazo MÍNIMO de 365 dias para alteração dos preços

relacionados às tarifas de serviços para os cartões de crédito;

Divulgação da(s) alteração(ões) nos preços das tarifas dos

cartões com, NO MÍNIMO, 45 dias de antecedência.



72

Características dos Cartões de Crédito:

Vendedor:

Forte indutor do consumo;

Rebate no preço das vendas (tarifas e prazo).

Comprador:

Enquadramento das necessidades de consumo às

disponibilidades de caixa;

Ganhos sobre a inflação;

Forte indutor do consumo.

Tipos:

Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial;

Quanto a utilização: nacional ou internacional.



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Cartões Virtuais:

- De uso exclusivo nas compras feitas na internet.

Cartões Afinidade:

São cartões de crédito onde grupos exibem sua marca.

Os associados levam sua marca para qualquer lugar;

As associações recebem um percentual sobre as vendas

efetuadas no cartão.

Exemplo: cartões de clubes e revistas.



74

Cartões Co-Branded:

É uma variação dos cartões de afinidade ;

Oferecem programas de incentivo para os seus portadores,

como por exemplo, milhagens ou descontos em novas

compras.

Exemplo: Cartões GM VISA ou TAM Mastercard.



75

Retailer Cards (Cartões de Loja, ou ainda Private Labels)

Emitidos principalmente por grandes redes varejistas;

Geralmente tem uso restrito nas lojas da rede emissora do

cartão;

Seus portadores têm tratamento diferenciado;

Na maioria das vezes, o pagamento da fatura só pode ser feito

em uma das lojas da rede varejista, fato que contribui ainda

mais para o crescimento do consumo.



Tendência: parcerias entre varejistas e administradoras de

cartão de crédito. Com isso, o cartão pode ser utilizado

também em outros estabelecimentos, além daquele que o

gerou.

76

2.3.1.4 - Cartões Inteligentes:

Podem ser de quaisquer tipos mencionados anteriormente;

São cartões que vem com um chip embutido, cuja finalidade

é dificultar falsificações ou fraudes;

Podem ser pré-pagos, ou assumir configurações mistas;

Podem trazer outras informações do portador, como sua ficha

médica, curriculum vitae, quadro alérgico ou agenda de

compromissos.



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20

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2.3.2 – Títulos de Capitalização

Poupança de longo prazo atrelada a um jogo.

Tipos de Títulos de Capitalização:

Tradicional: tem por objetivo restituir o total dos valores

pagos pelo investidor;

Compra Programada: opção do recebimento dos prêmios

em bens/serviços ou em dinheiro;

Popular: não ocorre a devolução integral dos valores pagos

pelo adquirente;

Incentivo: titulo vinculado a um evento promocional.



78

Formas de Pagamento:

Pagamentos Mensais;

Pagamento único;

Pagamentos Periódicos: sem relação entre o número de

pagamentos e o prazo de vigência;



79

Divisão do Prêmio:

Provisão para sorteio: até 25% do prêmio (modalidade

popular);

Taxa de Carregamento: despesas administrativas e o lucro;

Cota de Capitalização (ou Provisão matemática):

Pagamento único (vigência de 12 meses, e modalidades

popular e incentivo): pelo menos 50% do prêmio;

Pagamento parcelado: pelo menos 70%

Títulos que não preveem sorteio: 98%.

Carência:

Corresponde ao prazo em que o investidor não poderá solicitar o

resgate. Não pode ser superior a 24 meses.Eládio Melo – Direitos Reservados


80

Tributação (Imposto de Renda):

Sorteios:

Sem amortização antecipada das prestações: 30%;

Com amortização antecipada das prestações: 25%;

Exceção: pessoas jurídicas imunes;

Resgates (antecipado ou final): a alíquota será de 20%,

incidente sobre a diferença positiva entre o valor resgatado e o

valor do prêmio já pago;

Resgate Antecipado:

O investidor irá receber um percentual de sua reserva

matemática.



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2.3.3 – Planos de Aposentadoria e Pensão Privados Abertos

Fundo de Aposentadoria e Pensão Individual – FAPI;

Previdência Complementar Aberta Individual – PCA;

Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL;

Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL.



Entrada no Plano Saída do Plano≥ 50 anos (Alterável)

_____________ Período de Diferimento _______________

Características Gerais de um Plano de Previdência Privada Aberta

1) Formas de Contribuição:a) Periódica;a) Única;b) Eventual.

2) Possibilidades de:a) Aumento da contribuição;b) Redução da contribuição; c) Suspensão da

Contribuição;d) Resgate.

3) Contratação (opcional) de seguros de vida e invalidez.

4) Aplicação dos recursos em fundos de investimento:Renda Fixa ≥ 51%Renda Variável ≤ 49%

5) Existência de beneficiários durante a contribuição;

6) Portabilidade;

7) Opções de Renda:a) Vitalícia;b) Por prazo certo;c) Por prazo mínimo;d) Opção pelo resgate total.

8) Benefício Tributário (Dedução de até 12% da Renda Bruta na DIRPF)

a) Sim: FAPI ou PGBL;b) Não: VGBL.

9) Formas de Tributação do Imposto de Renda (Resgate ou Renda)

a) Tributação REGRESSIVA DEFINITIVA;

b) Tributação PROGRESSIVA COMPENSÁVEL

83

FAPI PCA PGBL VGBL

Não garante

rentabilidade

Garante

rentabilidade

TR (IGPM) + 6%

a.a.

Não garante

rentabilidade

Não garante

rentabilidade

Dedução do IR

em até 12% RB

Dedução do IR

em até 12% RB

Dedução do IR

em até 12% RB

Não permitem a

dedução do IR

O saque tem

que ser total

Permite

transformar em

renda vitalícia

Permite

transformar em

renda vitalícia

Permite

transformar em

renda vitalícia

Paga IR sobre o

total do saque

Paga IR sobre o

total do saque

Paga IR sobre o

total do saque

Paga IR apenas

sobre os

rendimentos

Aplicação dos

recursos: FIF

Aplicação dos

recursos: FIF

Aplicação dos

recursos: FIF

Aplicação dos

recursos: FIF

Risco: dos títulos

da carteira

Risco: da

seguradora

Risco: dos títulos

da carteira

Risco: dos títulos

da carteira


84

Rendimentos Adicionais à Aposentadoria:

Além da renda por sobrevivência, podem ser contratados os

seguintes benefícios, assessórios, aos planos de previdência;

• Renda por Invalidez (total e permanente);

• Pensão por Morte;

• Pecúlio por Morte;

• Pecúlio por Invalidez (total e permanente).



Para o recebimento de tais rendas existe um período de

carência.

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A) Tributação Progressiva Compensável:

15,00% de tributação, na fonte;

Obrigatoriedade de informar o valor resgatado e o tributo

pago na Declaração Anual de Imposto de Renda como

Rendimentos Tributáveis.

Tributação dos Planos de Previdência (FAPI, PGBL e VGBL):




B) Tributação Regressiva Definitiva:

Tributação EXCLUSIVAMENTE na fonte;

As alíquotas variam em função do prazo de acumulação.

Prazo de Acumulação Alíquota

Até 02 anos 35%

Superior a 02 anos e inferior ou igual a 04 anos 30%




Superior a 10 anos 10%

Tributação dos Planos de Previdência (FAPI, PGBL e VGBL):



2.3.4 – Seguros:

Principais Modalidades:

Vida: seguros de vida e acidentes pessoais, prestamista,

Planos de Previdência Privada;

Patrimônio: cobertura de riscos de incêndio e explosão de

imóveis residenciais e comerciais, lucros cessantes,

responsabilidade civil decorrente de riscos existentes no

imóvel;

Veículos: cobertura de colisão, incêndio, roubo,

responsabilidade civil contra terceiros, DPVAT.


88



2.3.4.1 - Seguros de Vida:

Finalidade: pagamento de indenização em função do

falecimento ou da invalidez permanente do segurado.

Beneficiários: o próprio segurado (em caso de invalidez), ou

terceiros (falecimento).

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23

89



Características dos Seguros de Vida:

Declaração Pessoal de Saúde: serve para que a seguradora

possa analisar o nível de risco e, após isso, decidir se aceita o

seguro ou não. Caso aceite, há a possibilidade de elevar o valor

do prêmio.

Possibilidade da solicitação de exames e/ou laudos

médicos ao segurado para que a seguradora possa fazer

uma melhor avaliação do seu estado de saúde.

Declaração com informações falsas podem causar a perda do

direito de indenização por parte do segurado (ou seus

beneficiários);

O Prêmio sofre reajustes periódicos (geralmente de forma

anual), de modo que o valor da indenização não perca poder

aquisitivo com o passar do tempo.

90



Seguro Prestamista:

Objetivo: garantir a liquidação ou amortização de dívidas do

segurado em caso de morte (natural ou acidental), invalidez

permanente e total (acidente ou doença), desemprego

involuntário (no caso de empregado formal), ou e de perda de

renda (se for profissional liberal ou autônomo).

Seguros de Vida Empresariais:

Contratado por uma empresa e tem por objetivo promover a

proteção financeira para os familiares dos sócios, dirigentes e

empregados.

91



2.3.4.2 – Seguros de Veículos:

Objetivo: pagamento de indenização ao segurado em caso de

acidentes, roubo ou furto, envolvendo seu veículo.

Outras possíveis coberturas: responsabilidade civil (decorrente de

prejuízos financeiros causados a terceiros em acidentes com o

veículo segurado).

Características:

Preenchimento de um questionário, cujo objetivo é a

identificação do perfil do(s) condutor(es) do veículo, cuja

finalidade também é avaliar o nível de risco que a seguradora

está assumindo.

Tipos de Indenização: valor de mercado referenciado e

valor predeterminado.

Existência de franquia: quantia paga pelo segurado em caso

de sinistro envolvendo o veículo.

92



2.3.4.3 – Seguros de Patrimônio

Tipos: seguros residenciais, empresariais ou condominiais.

Objetivo: pagamento de indenizações provenientes de danos

provocados ao patrimônio. A cobertura básica para essas

modalidades é de incêndio ou explosão ocorridos dentro do

imóvel.

Possibilidade de contratação de coberturas adicionais:

Responsabilidade civil familiar,

Roubo,

Danos elétricos ocorridos no imóvel,

Despesas adicionais decorrentes da necessidade de

desocupação do imóvel em consequência de algum risco

contratado.

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93



Seguro condominial:

Destinado a cobertura de danos estruturais à construção, ou

prejuízos provocados em áreas comuns ou privativas, de

responsabilidade do condomínio.

Tem a possibilidade de inclusão de coberturas adicionais,

tais como responsabilidade civil do síndico, ou furto de bens

ocorridos dentro da área comum do condomínio.

94



EXERCÍCIOS

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1. (FCC/BB/2013-1) As linhas bancárias de crédito rural

possibilitam ao cliente acessar financiamento

a) para atividades de comercialização da produção.

b) do custeio das despesas pessoais e familiares.

c) com liberação de uma só vez, independentemente do

cronograma de aquisições e serviços.

d) sem apresentação de garantias ao financiador.

e) para investimento em bens ou serviços cujo

aproveitamento se estenda por um único ciclo produtivo.

A96



02. (FCC/BB/2012-3) Para depósitos a partir de 04 de maio de

2012, caso a taxa básica de juros (Selic) seja de 8,5% ao ano

ou inferior, o rendimento passa a ser de 70% dela acrescido

da taxa referencial (TR). Trata-se de investimento em

a) Caderneta de Poupança.

b) Recibo de Depósito Bancário.

c) Fundo de Renda Fixa.

d) Título de Capitalização.

e) Letra do Tesouro Nacional.

A

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03. (FCC/BB/2012-3) Produto que, após um período de

acumulação de recursos, proporciona aos investidores uma

renda mensal - que poderá ser vitalícia ou por período

determinado – ou um pagamento único, é o

a) CDB - Certificado de Depósito Bancário.

b) FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios.

c) Ourocap - Banco do Brasil.

d) BB Consórcio de Serviços.

e) PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre.

E98



04. (CESGRANRIO/BASA/2013). Os títulos de renda fixa

emitidos pelos bancos comerciais e pelos bancos de

investimento destinados a lastrear operações de capital de

giro são os

a) registros e títulos públicos federais

b) certificados e letras do tesouro nacional

c) recibos e letras de câmbio

d) títulos federais e debêntures

e) certificados e recibos de depósito bancário

E

99



05. (CESGRANRIO/BASA/2013). Atualmente os bancos

oferecem diversas modalidades de crédito. A operação de

crédito concedida para a aquisição de bens e serviços, com a

opção de antecipação de pagamento das parcelas com

deságio, é o

a) leasing

b) certificado de depósito interbancário

c) cartão de crédito

d) crédito direto ao consumidor

e) hot Money

D100



06. (CESGRANRIO/BASA/2013). Os títulos de capitalização são

um investimento com uma característica de poupança a longo

prazo remunerados pela TR mais uma taxa de juros ao mês,

equiparando-se à inflação. Porém, a característica mais

atrativa dos títulos de capitalização é a

a) possibilidade de resgate dos valores com rentabilidade

acima do mercado.

b) garantia oferecida para compra de bens imóveis.

c) geração de créditos fiscais para abatimentos futuros.

d) rentabilidade diferenciada oferecida na ocasião do resgate.

e) possibilidade de ganhos de prêmios em dinheiro pelos

sorteios periódicos.E

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101



07. (CESGRANRIO/BB/2013-2) Os planos de previdência PGBL

(Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de

Benefício Livre) são produtos de Previdência Complementar

que visam à acumulação de recursos e à transformação de

tais recursos em uma renda futura. Na modalidade PGBL, o

imposto de renda incide sobre o

a) ganho das aplicações financeiras

b) valor futuro calculado para a data do resgate

c) total resgatado ou recebido como renda

d) total de rendimentos bruto na data da aplicação

e) valor da aplicação inicial

C102



08. (CESGRANRIO/BB/2013-2) Os títulos de capitalização são

emitidos pelas sociedades de capitalização e têm por objeto o

depósito periódico de prestações pecuniárias pelo

contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo

contratado, os direitos de concorrer a sorteio de prêmios em

dinheiro e o de

a) resgatar o valor do título mediante lance em leilões

periódicos.

b) resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma

taxa de juros.

c) aplicar parte dos recursos em ações das bolsas de valores.

d) concorrer a imóveis nos feirões da casa própria.

e) concorrer a prêmios em barras de ouro. B

103



09. (FCC/BB/2011-3) As normas para funcionamento dos

fundos de investimento dispõem que

a) os cotistas, no caso de condomínio fechado, podem

solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo.

b) o prospecto deve conter a política de investimento do

fundo e os riscos envolvidos.

c) são dispensados de proceder à marcação a mercado dos

respectivos ativos.

d) o valor das cotas deve ser divulgado ao final de cada mês.

e) podem ser administrados por pessoas físicas autorizadas

pela CVM.

B104



10. (FCC/BB/2011-2) Os depósitos de poupança constituem

operações passivas de

a) bancos de desenvolvimento

b) cooperativas centrais de crédito

c) bancos de investimento

d) sociedades de crédito, financiamento e investimento

e) sociedades de crédito imobiliário

E

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27

105



11. (FCC/BB/2011-2) Os títulos de capitalização são

a) estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6

meses

b) comercializados por instituições financeiras autorizadas

pelo Banco Central do Brasil

c) disponíveis, normalmente, em planos com pagamentos

mensais e sucessivos ou pagamento único;

d) resgatados em base sempre superior ao capital

constituído por aplicações idênticas em títulos públicos

e) regidos por condições gerais disponibilizadas após a

contratação

C106



12. (FCC/BB/2011-3) As aplicações em cadernetas de

poupança

a) não contam com proteção adicional do Fundo Garantidor

de Crédito (FGC).

b) realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês terão como

data de aniversário o último dia útil do mês seguinte.

c) de pessoas jurídicas com fins lucrativos sofrem tributação

de 22,5% sobre o rendimento nominal.

d) são permitidas apenas para contribuintes maiores de

idade.

e) são vedadas para pessoas jurídicas imunes à tributação

ou sem fins lucrativos. C

107



13. (FCC/BB/2011-1) Sobre operações de crédito rural é correto

afirmar:

a) Não estão sujeitas a Imposto sobre Operações de crédito,

Câmbio e Seguro, e sobre Operações relativas a Títulos e

Valores Mobiliários – IOF

b) Devem ser apresentados orçamento, plano ou projeto nas

operações de desconto de Nota Promissória Rural;

c) Podem ser utilizadas por produtor rural, desde que pessoa

física

d) Não podem financiar atividades de comercialização da

produção

e) É necessária a apresentação de garantias para obtenção de

financiamento.

E108



14. (FCC/BB/2011-1) O administrador de um fundo de

investimento aberto tem como responsabilidade legal a

a) exclusividade da distribuição das cotas

b) negociação dos ativos, respeitada a política de

investimento do respectivo regulamento

c) guarda dos títulos que compõem a carteira de investimento

d) auditoria das demonstrações financeiras periódicas

e) apuração e divulgação do valor da cota

E

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28

109



15. (FCC/BB/2011-2) Em prospectos de fundos de investimento

encontra-se:

I. seu objetivo

II. os riscos assumidos

III. sua política de investimento

Está correto o que consta em

a) I, II e III

b) II, apenas

c) I e III, apenas

d) III, apenas

e) I, apenasA

110



16. (CESPE/CEF/2014) A respeito dos meios de pagamento

eletrônico conhecidos como cartões de crédito e cartões de

débito, julgue os itens subsecutivos.

1. O valor mínimo da fatura de cartão de crédito emitida por

instituições financeiras, a ser paga mensalmente, não pode ser

inferior a 20% do saldo total da fatura.

2. A cobrança do uso de cartões de crédito emitidos por

instituições financeiras está limitada a três tarifas específicas:

anuidade, segunda via do cartão magnético e uso da função

saque.

ERRADA. O valor mínimo do pagamento da fatura não pode ser inferior a

15% do saldo total.

ERRADA. São cinco as tarifas que podem ser cobradas em cartões de

crédito emitidos por instituições financeiras: anuidade; para emissão de 2ª

via do cartão; para retirada em espécie na função saque; no uso do cartão

para pagamento de contas; e no caso de pedido de avaliação emergencial do

limite de crédito.

111



16. (CESPE/CEF/2014) A respeito dos meios de pagamento

eletrônico conhecidos como cartões de crédito e cartões de

débito, julgue os itens subsecutivos.

3. A cobrança de tarifa para a emissão de segunda via de cartões

com a função débito é permitida nos casos de pedidos de

reposição formulados pelo correntista e decorrentes de motivos

não imputáveis à instituição financeira emitente.

CORRETA.

112



Final do Capítulo 2

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