produtividade de repolho, alface e rabanete em … · produtividade de raízes comerciais e...

Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 1020S

Produtividade de repolho, alface e rabanete em cultivo consorciado

PRODUTIVIDADE DE REPOLHO, ALFACE E RABANETE EMCULTIVO CONSORCIADO

Bráulio Luciano Alves Rezende1; Rosana Fernandes Otto

1; Silvana Ohse

1

1 Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Av. Carlos Cavalcanti,

4.748, 84.030-900. Ponta Grossa, PR; e-mail: [email protected].

RESUMO

O trabalho foi conduzido naUniversidade Estadual de Ponta Grossa,UEPG, Ponta Grossa, PR, no período deoutubro de 2008 a janeiro de 2009, comobjetivo de avaliar a produtividade de repolho,alface e rabanete em cultivo consorciado, emrelação a suas monoculturas. O experimentoconstou de nove tratamentos, correspondentesa seis cultivos consorciados (combinaçãoentre repolho, alface e rabanete) e trêsmonoculturas. O delineamento experimentalutilizado foi o de blocos ao acaso, com cincorepetições. Foram utilizados as cultivaresAstrus, Verônica e Vip Crinsom GiganteMelhorado, respectivamente, para repolho,alface e rabanete. Considerando-se o índicede eficiência no uso da área e a qualidadedas hortaliças colhidas, as combinações dasculturas de repolho, alface e rabanete emcultivo consorciado demonstram-sevantajosas e podem ser adequadas àOlericultura.

PALAVRAS-CHAVE: Lactuca sativa,Brassica oleracea var. capitata, Eruca sativa,sistema de cultivo.

ABSTRACT

Yield of the cabbage, lettuce and radishin intercropping cropping.

This work was carried out at StateUniversity of Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR,in the period of October 2008 to January of2009, with objective to evaluate the yields ofpepper, cabbage, radish, lettuce and radish inintercropping, in relation to your monocultures.The experiment appraised nine treatments,corresponding the six intercropping cropping(combination among cabbage, lettuce andradish) and three monocultures. Theexperimental design was a randomized blockswith five replications. The Astrus, Verônica andVip Crinsom Gigante Melhorado were used,respectively, for cabbage, lettuce and radish.Being considered the land equivalent ratioindex and quality of harvest vegetables, thecombinations of cabbage cultures, lettuce andradish in intercropping cropping cultivationdemonstrate advantageous and they can beappropriate to Olericultura.

KEYWORDS: Lactuca sativa, Brassicaoleracea var. capitata, Eruca sativa, croppingsystem.

REZENDE BLA; OTTO RF; OHSE S. Produtividade de repolho, alface e rabanete em cultivo consorciado. Horticultura Brasileira 27: S1020-S1025.

INTRODUÇÃO

Atualmente, a olericultura se caracteriza por intenso manejo e exposição do solo,irrigação, dificuldade no controle de plantas daninhas, uso intensivo de defensivos agrícolas efertilizantes, que proporcionam considerável impacto ambiental.

1021Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009


S

A busca pela sustentabilidade na agricultura prima pelo objetivo de fazer uso racionaldos recursos naturais e insumos para a produção de alimentos, de modo a não comprometero meio ambiente para as gerações futuras. Para tanto, faz-se necessário a geração e/ou domíniode tecnologias que diminuam o dano ao ambiente diante da necessidade de se plantar. Dentreelas, sugere-se o cultivo consorciado de hortaliças, onde se cultivam duas ou mais culturas, deciclo e/ou arquitetura diferentes, simultaneamente na mesma área, mas não necessariamenteos produtos são colhidos exatamente ao mesmo tempo, ou seja, elas coabitam pelo menosuma parte significativa do seu ciclo de cultivo (Chatterjee & Mandal, 1992). Em função dasvantagens proporcionadas aos produtores, o consórcio pode constituir-se numa tecnologiabastante aplicável e acessível, vindo a estabelecer-se como um sistema alternativo de cultivo,possibilitando um maior ganho, seja pelo efeito sinergístico ou compensatório de uma culturasobre a outra (Rezende et al., 2006). Na olericultura, o consórcio tem potencial para ser utilizadopor pequenos produtores, sendo uma técnica de fácil aprendizagem e implementação (CecílioFilho, 2005). Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a produtividades das culturasrepolho, alface e rabanete em cultivo consorciado, em relação a suas monoculturas.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no período de outubro de 2008 a janeiro de 2009, na áreaexperimental da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Ponta Grossa, PR. Foramavaliados nove tratamentos, resultantes da combinação entre repolho, alface e rabanete, os quaisforam: 1- repolho (Re)+alface (A) com três linhas (3L) no canteiro; 2- Re+A com duas linhas (2L)no canteiro; 3-Re+Rabanete (Ra) com 3L no canteiro; 4- Re+Ra com 3L; 5-Re+A com 3L+Racom 2L; 6-Re+A com 2L+Ra com 3L; 7-monocultura de Re; 8-monocultura de Ra e 9-monoculturade A. Nas Figuras 1 e 2, encontram-se parcialmente apresentadas as unidades experimentaisdos tratamentos 1, 3, 5 e 6 para melhor compreensão dos mesmos. O experimento foi conduzidoem blocos casualizados, com cinco repetições. A unidade experimental foi de 2,75 m

2 (1,10 x

2,50 m). Com base na análise de solo, a adubação de cobertura em ambos sistemas de cultivo(consórcio e monocultura) constou da aplicação de 600 kg ha

-1 da fórmula 10-20-10. A adubação

de cobertura para a cultura do repolho constou da aplicação de 2,5 g planta-1 de uréia aos 15, 30

e 45 dias após o transplante (DAT) e 2 g planta-1 de cloreto de potássio aos 30 e 45 DAT. Na

cultura do rabanete, foram aplicados 11 g m-1 de uréia após o desbaste, 14 g m

-1 de uréia e 7 g

m-1 de cloreto de potássio aos 7 dias após o desbaste (DAD) e 7 g m

-1 de cloreto de potássio

aos 17 DAD. Na cultura da alface, foram aplicados 1 g planta-1 de uréia aos 10, 20 e 30 DAT. As

cultivares utilizadas foram Astrus, Verônica e Vip Crimson Gigante Melhorado, respectivamente,para repolho, alface e rabanete. As mudas de repolho e alface foram produzidas em bandejas depoliestireno expandido de 200 células, sendo transplantadas em canteiro no estádio de 4 a 5folhas definitivas. Adotou-se o espaçamento de 0,40 x 0,40 m para o repolho, 0,25 x 0,25 m paraalface e 0,25 x 0,05 m para o rabanete, este semeado diretamente no canteiro e desbastadoaos 10 dias após a semeadura, visando adequar o espaçamento. As colheitas de repolho ealface foram realizadas aos 81 e 42 DAT, respectivamente, e o rabanete aos 32 DAS. Ascaracterísticas avalidas para o repolho corresponderam a produtividade de cabeça de repolho(g planta

-1), altura e diâmetro da cabeça de repolho (cm planta

-1) e classificação de cabeças de

repolho em classes de acordo com as normas do Programa Brasileiro para Modernização daHorticultura (HORTIBRASIL, 2006).



Para alface, foram avaliadas a massa fresca e seca da parte aérea de plantas de alface(g planta

-1), número de folhas por planta, área foliar (cm

2), utilizando o medidor de área foliar de

área foliar LI-COR (modelo LI 3100) e teor de água e de massa seca de folhas (%). Para orabanete, avaliaram-se a produtividade de raízes comerciais, rachadas e total (g m

-1), massa

fresca e seca de parte aérea (g m-1). Para produtividade comercial de raízes tuberosas

considerou-se apenas raízes tuberosas com diâmetro superior a 25 mm, sem a presença derachaduras. Também, calculou-se o índice de eficiência no uso da área (EUA), utilizando

a proposta por Wil ley (1979): , então, , onde: Yc,i = é a

produtividade da cultura “i” em consórcio (c) e Ym,i = é a produtividade da cultura “i” emmonocultura (m). Para o cálculo dos índices foram utilizados as produções das culturas expressasem área (kg m

-2), uma vez que existe diferença de estande em função do consórcio estabelecido

e monocultura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, utilizando-se paracomparação de médias o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para as características avaliadas da cultura do repolho, não houve diferença significativaentre os sistemas de cultivo, ou seja, a presença de alface e rabanete, com duas ou três linhas,não interferiu negativamente na produtividade do repolho, altura e diâmetro, apresentando emmédia 2,324 kg planta

-1, 16,85 cm e 19,89 cm, respectivamente. Também não houve efeito

sobre a classificação das cabeças de repolho nas classes 3+4 (=1 kg< 2 kg) e 5 (=2 kg), querepresentaram 15,71% e 85,71%, respectivamente. Maior massa fresca e seca de parte aéreade plantas de alface foi observada quando a alface foi cultivada em monocultura (Tabela 1),sendo, respectivamente, 49,05% e 44,81% superior à média obtida nos cultivos consorciados.Tal resultado, atribui-se ao sombreamento que o repolho estabeleceu sobre a alface. De acordocom Ofori & Stem (1987), quando uma planta sombreia outra, a competição estabelecidacausa diminuição no crescimento e desenvolvimento da planta sombreada. Apesar do efeitonegativo do repolho sobre a alface não foi constatado distúrbios fisiológicos ou alteraçõesmorfológicas nas plantas de alface colhidas que comprometessem sua comercialização. Alémdo mais, não houve influência quanto a qualidade das mesmas, uma vez que não observoudiferença no teor de água de folhas de alface cultivadas em monocultura e consorciadas, enem diferença quanto ao teor de massa seca das mesmas.Tal fato foi observado por Rezendeet al. (2005) quando consorciou tomate com alface, Jaboticabal, SP.

Os autores verificaram que as alfaces transplantadas a partir de 42 DAT do tomate nãodesenvolveram devido ao forte sombreamento proporcionado pelo tomateiro. Neste caso, asplantas de alface colhidas sob estas condições encontravam-se completamente desfiguradas,sem caracterização e, conseqüentemente, sem valor comercial, não permitindo, sequer, formarmaços de alface com a junção de várias plantas. Entre os cultivos consorciados (Tabela 1),nota-se que o fato de ter associado o rabanete, seja com duas ou três linhas, aos consórcioscom repolho e alface não foi o fator que influenciou na redução da massa fresca e seca deplantas de alface. Para o número de folhas de alface, houve diferença significativa apenas damonocultura comparado com os consórcios Re+A3L+Ra2L e Re+A2L+Ra3L, porém não diferiudos demais tratamentos (Tabela 1). Apesar de existir variação no número de folhas de alfacecultivada em ambos os sistemas de cultivo, não houve diferença entre os cultivos consorciados

m

n

c

n

m

c

m

c

Y

Y

Y

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Y

YEUA

2

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1

1n

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iYmiYc

1

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S

quanto à área foliar, diferindo apenas da obtida em monocultura.

Para o rabanete, não houve diferença significativa entre os sistemas de cultivo paraprodutividade de raízes comerciais e rachadas, massa fresca e seca de parte aérea e número defolhas, apresentando em média, respectivamente, 200,01; 234,31; 117,17 e 10,71 g m

-1 e 6,88

folhas por planta (Tabela 1). Portanto, constatou-se que a presença do repolho ou do repolho ealface não causou efeito negativo sobre o rabanete, diferente do observado para alface. A diferençaexistente entre os sistemas de cultivo para produtividade total de rabanete provavelmente se deveao somatório da produtividade de plantas não comerciais obtidas nesses tratamentos. A baixaprodutividade de raízes comerciais (200,01 g m

-1) se deve a alta percentagem de raízes rachadas,

representando em média 53,77% da produtividade total. Os resultados observados para o repolhoe rabanete demonstram a complementaridade espacial e temporal obtida entre estas, e tambémdestas para com alface. Isso se deve às diferenças entre as hortaliças consorciadas quanto àarquitetura, ciclo, porte e ocupação do terreno, sendo fundamental para o sucesso dos cultivosconsorciados. De acordo com Bezerra Neto et al. (2003) a eficiência do consórcio dependediretamente do manejo e das culturas envolvidas, havendo a necessidade da complementaçãoentre essas. Em todos os consórcios os índices de eficiência no uso da área (EUA) apresentaramvalores maiores do que 1,0, denotando vantagem dos consórcios em relação às monoculturas,quanto à quantidade produzida de alimento por mesma unidade de área, verificando que nessascondições houve maior aproveitamento dos recursos disponíveis no ambiente de cultivo (Tabela2). Maior EUA foi obtido para o cultivo consorciado Re+A2L+Ra3L, demonstrando que para aobtenção da mesma quantidade de alimento produzida em um hectare de consórcio é preciso90% de incremento na área de monocultura. Deste modo, considerando-se o índice EUA e aqualidade das hortaliças colhidas, conclui-se que as combinações das culturas de repolho, alfacee rabanete em cultivo consorciado demonstram-se vantajosas e podem ser adequadas à Olericultura.

REFERÊNCIAS

BEZERRA NETO F; ANDRADE FV; NEGREIROS MZ; SANTOS JÚNIOR JJ. 2003.Desempenho agroeconômico do consórcio cenoura x alface lisa em dois sistemas de cultivoem faixa. Horticultura Brasileira 21:635-641.

CECÍLIO FILHO AB. 2005. Cultivo consorciado de hortaliças: desenvolvimento de uma linhade pesquisa. Jaboticabal: UNESP-FCAV.135 f. (Tese (Livre-docência).

CHATTERJEE BN.; MANDAL BK. 1992. Present trends in research on intercropping. IndianJournal of Agricultural Sciences. 62:507-18.

HORTIBRASIL. Instituto Brasileiro de Qualidade em Horticultura. Repolho: classe e defeitosvariáveis. 2006. Disponível em: < http://www.hortibrasil.org.br>. Acesso em: 10 jan. 2009.

OFORI F; STERN WR. 1987. Cereal-Legume intercropping systems. Advances in Agronomy,41: 41-90.

REZENDE BLA; CECÍLIO FILHO AB; FELTRIM AL; COSTA CC; BARBOSA JC. 2006.Viabilidade da consorciação de pimentão com repolho, rúcula, alface e rabanete. HorticulturaBrasileira 25:36-41.



REZENDE BLA; CANATO GHD; CECÍLIO FILHO AB. 2005. Influência das épocas de cultivo edo estabelecimento do consórcio na produção de tomate e alface consorciados. Ciências eagrotecnologia 29:77-83.

WILLEY, R W. 1979. Intercropping: its importance and research needs. Part 1=Competitionand yied advantages. Field Crops Abstract 32:1-10.

Tabela 1. Massa fresca (MF), massa Seca (MS), número de folhas (NF), área foliar (AF), teor de água (TA) e demassa seca (TMS) de folhas de alface ‘Verônica’ e produtividade de raízes comerciais (PRC), rachadas (PRR) etotal (PT); massa fresca (MF) e seca (MS) da parte aérea de plantas de rabanete ‘Vip Crinsom Gigante Melhorado’,em função do sistema de cultivo (consórcio e monocultura) (Fresh mass (MF), mass dry (MS), number of leaves(NF), leaf area (AF), content of water (TA) and of mass dry (TMS) of lettuce leaves ‘ Verônica’ and yield ofcommercial roots (PRC), split (PRR) and total (PT); fresh (MF) and dry mass (MS) of aerial part of radish plants‘ Vip Crinsom Gigante Melhorado’, in function of cropping system (intercropping and monoculture)). UEPG,Ponta Grossa, PR, 2009.

Tratamentos MF MS NF AF TA TMS

g planta-1 cm2

%

Re+A3L 231,23 B* 10,48 B 20,40 AB 3.249,66 B 95,43 A 4,57 AB

Re+A2L 211,94 B 10,39 B 20,38 AB 2.975,90 B 94,99 A 5,01 AB

Re+A3L+Ra2L 192,70 B 8,51 B 19,58 B 2.763,23 B 95,47 A 4,53 AB

Re+A2L+Ra3L 205,55 B 10,34 B 20,13 B 2.785,44 B 94,93 A 5,07 A

Monocultura A 313,53 A 14,38 A 21,97 A 3.977,60 A 95,42 A 4,40 B

C.V. (%) 11,36 9,73 4,00 10,68 0,37 7,28

Tratamentos PRC PRR PT MF MS NF

g m-1

Re+Ra3L 188,84 A* 227,75 A 418,27 B 110,60 A 9,98 A 6,68 A

Re+Ra2L 186,39 A 224,03 A 412,42 B 113,30 A 10,26 A 7,14 A

Re+A3L+Ra2L 189,36 A 228,16 A 419,70 AB 117,50 A 10,70 A 6,82 A

Re+A2L+Ra3L 178,63 A 229,80 A 409,65 B 110,21 A 10,08 A 7,32 A

Monocultura A 256,83 A 241,79 A 518,61 A 134,26 A 12,53 A 6,46 A

C.V. (%) 23,32 17,51 11,82 20,70 20,56 12,47

* Médias nas colunas seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de 5% pelo Teste Tukey (Averagesin columns followed for different letters differ each other the level of 5% for Teste Tukey).

Tabela 2. Valores do índice de eficiência no uso da área (EUA) para os cultivos consorciados estabelecidosentre as culturas de repolho ‘Astrus’, alface ‘Verônica’ e rabanete ‘Vip Crinsom Gigante Melhorado’ (Values ofland equivalent ratio index (EUA) for intercropping cropping established among the cabbage ‘Astrus’, lettuce‘Verônica’ and radish ‘Vip Crinsom Gigante Melhorado’ cultures.). UEPG, Ponta Grossa, PR, 2009.

Consórcios EUA Consórcios EUA

Re+A (3L) 1,68 Re+Ra (2L) 1,48

Re+A (2L) 1,34 Re+A (3L)+Ra (2L) 1,83

Re+Ra (3L) 1,74 Re+A (2L)+Ra (3L) 1,90



S

Figura 1. Representação gráfica parcial de uma unidade experimental e disposição das culturas emconsórcio: A - Repolho + Alface ou Rabanete (Tratamento 2 e 4) e B - Repolho + Alface ou Rabanete(Tratamento 1 e 3). (Representation graph partially of an experimental unit and disposition of cultures inintercropping: A – Cabagge + Lettuce or Radish (Treatments 2 and 4) and B - Cabagge + Lettuce or Radish(Treatments 1 and 3)). UEPG, Ponta Grossa, PR, 2009.

Figura 2. Representação gráfica parcial de uma unidade experimental e disposição das culturas emconsórcio: A – Repolho + Alface3L + Rabanete2L (Tratamento 5) e B - Repolho + Alface2L + Rabanete3L(Tratamento 6). (Representation graph partially of an experimental unit and disposition of cultures inintercropping: A – Cabagge + Lettuce3L+Radish2L (Treatment 5) and B - Cabagge + Lettuce2L+Radish3L(Treatment 6)). UEPG, Ponta Grossa, PR, 2009.

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