produção integrada de frutas - abpm · o aumento da perspectiva de vida e a produção de...
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Introdução� Incremento da produção de frutas alcança, em média, 2,5% ao ano, desde
1990, mantendo a mesma taxa do crescimento das exportações;
� O processamento de frutas na forma de sucos, doces e outros produtos:
� concessão de Linha Especial de Crédito (LEC)� concessão de Linha Especial de Crédito (LEC)
� goiaba, maçã, manga, maracujá, pêssego, banana e mamão
� incentivar a agroindustrialização no setor,
� O Brasil, com mais de 30 pólos produtivos, é o terceiroterceiro maior produtor mundial de frutas (43 milhões de toneladas) , depois da China (175 milhões de toneladas) e da Índia (57 milhões de toneladas);
Produção Brasileira de FrutasProdução Brasileira de Frutas
� Cerca de 23 milhões de toneladas de frutas de processamento,;
� Cerca de 30% destinam-se ao mercado internacional. mercado internacional.
� Desse volume, 18 milhões de toneladas são de laranja, das quais 80% vão para as indústrias e geram mais de US$ 1,2 bilhão de exportação.
http://www.ibraf.org.br/estatisticas/
Colheita brasileira de frutas no BrasilColheita brasileira de frutas no Brasil
� Climas diversos no país� Condições de produção a todos os tipos de
frutas, tanto de clima tropical como temperado,
� Produção de frutas durante o ano todo
� A colheita brasileira de frutas de clima A colheita brasileira de frutas de clima temperado ocorre no período de entressafra no Hemisfério Norte
� O aumento da perspectiva de vida e a produção de alimentos saudáveis, fez surgir a chamada “geração saúde”, difundida principalmente entre europeus e americanos.
http://www.brazilianfruit.org.br/Pbr/Inteligencia/Estatisticas/Producao.asp
Principais medidas da União Européia nas Principais medidas da União Européia nas
importações de frutas de origem brasileiras.importações de frutas de origem brasileiras.
�� Certificado de Importação Certificado de Importação –– controla a entrada de controla a entrada de frutas dentro dos limites estabelecidos pela frutas dentro dos limites estabelecidos pela Comunidade. Comunidade. � O Certificado é liberado pelos países membros em
atendimento à solicitação do importador para atendimento à solicitação do importador para realizar a importação dentro do prazo especificado, a partir do qual esse certificado perde a validade.
� Certificado de Importação passou a vigorar na União Européia para maçã, melão, laranja, tangerina entre outras frutas;
�� Selo Ecológico Selo Ecológico – a questão ecológica e de proteção ambiental é de interesse geral da Comunidade� Criado na União Européia o selo ecológico para o
produto - instrumento de proteção do consumidor
Principais medidas da União Européia nas importações de frutas de Principais medidas da União Européia nas importações de frutas de
origem brasileiras.origem brasileiras.
consumidor
� Regras a que o produto é submetido para obter o referido selo atinge desde a produção até descarte, as embalagens no que se refere ao material de fabricação;
� c) opinião de operadores opinião de operadores – elementos restritivos dizem respeito mais diretamente a visão de operadores sobre o comportamento dos exportadores brasileiros e as condições de chegada das frutas� Firmar uma marca comercial ou marcas
Principais medidas da União Européia nas importações de frutas de Principais medidas da União Européia nas importações de frutas de
origem brasileiras.origem brasileiras.
� Firmar uma marca comercial ou marcas vinculadas às frutas frescas de boa qualidade, ter regularidade e estabilidade no fornecimento das mercadorias, apresentar preços competitivos, trabalhar com distribuidores distribuidores especializados especializados e fazer campanhas de divulgação promocionais.
Sistemas alternativos de ProduçãoSistemas alternativos de Produção� Agricultura orgânica; agricultura biodinâmica; agricultura
biológica, agricultura ecológica, permacultura� Reciclagem de produtos naturais presentes nas propriedade agrícola� Solo mais fértil – ação benéfica de microorganismos� Compostagem de resíduos� Cobertura vegetal
Diversificação e integrações de explorações � Diversificação e integrações de explorações
� Produção Integrada no contexto dos sistemas alternativos de produção� MAPA Instruções Normativas n°20 - 27 de setembro de 2001
� Diretrizes Gerais para a Produção Integrada de Frutas (DGPIF)� Normas técnicas Gerais para a Produção Integrada de Frutas (NTGPIF)
Características da Produção Integrada
�� Regulação do ecossistemaRegulação do ecossistema, bem-estar dos animais e preservação dos recursos naturais
� Minimização dos inconvenientes decorrentes das atividades agrícolas
� Exploração agrícola no seu conjunto é a unidade de implementação de PI
� Reciclagem regular dos conhecimentos do empresário agrícola sobre PI
� Manutenção da estabilidade dos ecossistemas
� Equilíbrio dos ciclos de nutrientes
� Preservação e melhoria da fertilidade do solo
� Fomento a atividade Biológica
� Qualidade de produtos agrícolas – avaliada por parâmetros ecológicos
� Obrigatoriamente adotada para a proteção das plantas
Disposições Gerais PIFDisposições Gerais PIF
� Fruticultura moderna� Produtos de alta qualidade�� ConformidadeConformidade com requisitos da sustentabilidade ambiental� Saúde humana
� ‘Modelo de Avaliação da Conformidade da PIF’ - setembro de 2002, estabelece a regulamentação da PIF:a regulamentação da PIF:� através de auditorias nas áreas produtivas, receber um selo de conformidade, atestando a qualidade, com a garantia de que todos os procedimentos foram realizados sob o controle de um organismo certificador credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro, 2004)
� Conformidade de Frutas� Exigência do mercado� Legislação� Controle e rastreabilidade hábil e permanente
Definição de PIF
� Gera alimento e demandas de alta qualidade, mediante a aplicação de recursos naturais ;
� Substituição de insumo poluentes e a garantia da sustentabilidade da produção agrícola;
� Enfatiza o enfoque do sistema holístico,� Totalidade ambiental como unidade básica� Totalidade ambiental como unidade básica� Papel central do agro-ecossistema� Equilíbrio do ciclo de nutrientes� Preservação e melhoria da Fertilidade do Solo� Diversidade ambiental - componente essencial� Métodos e Técnicas biológico e químico equilibrados� Proteção ambiental x retorno econômicos = requisitos sociais
Visão holística
� Um dos princípios da Agroecologia, considera a produção agrícola como uma totalidade maior e mais complexa totalidade maior e mais complexa do que a simples soma das partes (adubação, controle de pragas e doenças, gestão dos resíduos, entre outros)
Significa planejar a produção de forma integrada, � Significa planejar a produção de forma integrada, considerando a propriedade como um "organismo vivo", dinâmico e repleto de interações
� o enfoque holístico monta e busca lidar com todo o conjunto de fatores (ecológicos, culturais, econômicos, políticos, sociais) que compõem um sistema de produção sustentável
Diretrizes Gerais para a PIF� Inspeção e Fiscalização, Produção e Comércio de Sementes, Mudas e Produção e
Certificação
� Inspeção, Fiscalização da Produção e Comércio de Fertilizantes, Corretivos, Inoculantes, estimulantes ou Biofertilizantes
� Legislação Federal de Agrotóxicos;
� Programa Nacional de Monitoramento e Controle de Resíduos Químicos e Biológicos em Vegetais, Partes de Vegetal e seus Subprodutos;Biológicos em Vegetais, Partes de Vegetal e seus Subprodutos;
� Proteção de Cultivares
� Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal
� Legislação vigentes sobre Controle de Pragas
� Importação de Material Vegetal Propagativo procedente de países infestados;
� Produção, Tipificação, Processamento, Envase, Distribuição, Identificação e Certificação da Qualidade de Produtos Orgânicos;
� Certificação Fitossanitária de Origem e processos de Permissão de trânsito.
Normas Técnicas Gerais para a Produção Integrada de Frutas - NTGPIF� Capacitação de Recursos Humanos;� Organização de Produtores;� Recursos Naturais;� Material Propagativo;� Implantação de Pomares;� Nutrição de Plantas;� Manejo e Conservação do Solo;;Manejo e Conservação do Solo;;� Recursos Hídricos e Irrigação;� Manejo da Parte Aérea;� Proteção Integrada da Planta;� Colheita e Pós-colheita;� Análise de Resíduos;� Processo de Empacotadoras;� Sistema de Rastreabilidade e Cadernos de Campo;� Assistência Técnica.
Modelo esquemático do processo de manejo da Produção Integrada de Frutas. (adaptado de Titi et. al., 1995).
PORTOCARRERO, M.A.; KOSOSKI, A.R. Artigo “Alimento Seguro – Uma Parceria Salutar”. junho de 2006. Brasí lia/DF. MAPA.
Normas Técnicas específicas de cada fruta� Maçã – Instrução Normativa n° 5, 22 de setembro de 2005
� Uva – Instrução Normativa n° 11, 18 de setembro de 2003
� Manga – Instrução Normativa n° 12, 18 de setembro de 2003
� Mamão- Instrução Normativa n° 4, 13 de março de 2003
� Caju – Instrução Normativa n°10, 26 de agosto de 2003
� Pêssego – Instrução Normativa n° 16, 1 de dezembro de 2003
� Melão – Instrução Normativa n° 13, 1 de dezembro de 2003� Melão – Instrução Normativa n° 13, 1 de dezembro de 2003
� Banana – Instrução Normativa n° 001, 20 de janeiro de 2003
� Maracujá – Instrução Normativa n° 003, 15 de março de 2005
� Figo – Instrução Normativa n° 02, 22 de fevereiro de 2005
� Citros – Instrução Normativa n° 06, 06 de setembro de 2004
� Caqui – Instrução Normativa n° 04, 19 de julho de 2005
� Côco – Instrução Normativa n° 16, 20 de dezembro de 2004
� Goiaba – Instrução Normativa n° 07, 11 de novembro de 2004
Histórico da PIFHistórico da PIF� O conceito de Produção Integrada foi criado
na Europa na década de 70.
� Preocupações : manejo integrado de pragas, racionalização e redução de uso de agroquímicos
� Adequar todostodos os componentes do sistema produtivo para diminuir a demanda de uso dos agroquímicos de maior diminuir a demanda de uso dos agroquímicos de maior risco,
� criaram-se grupos de trabalho, com especialistas de diferentes países, visando obter a definição, alcance e organização dos Sistemas de Produção Integrada de Frutas,
� Assim, em 1989, estabeleceu-se um regulamento e este foi aceito e reconhecido pela Organização Internacional de Luta Biológica de Pragas (IOBC).
Produção Integrada Maçãs no Cone SulProdução Integrada Maçãs no Cone Sul
� Todos os países produtores de maçãs do Cone Sul têm programas de produção Integrada de maçãs e , também trabalhos com outras fruteiras de clima temperado.
� Na Argentina, a região de Rio Negro, com apoio do INTA e da GTZ -Agência de Cooperação Alemã, foi a primeira região a desenvolver Produção Integrada de maçãs e, há três anos iniciou a comercialização de fruta com selo. fruta com selo.
� No Chile e Uruguai, o sistema está ainda em fase de pesquisa e implementação, com apoio de exportadores e do setor público.
� É importante ressaltar que a introdução da Produção Integrada nos países exportadores é uma questão crítica para manutenção da competitividade no mercado Internacional e, portanto, um desafio regional.
Produção Integrada de MaçãsProdução Integrada de Maçãs� Os primeiros trabalhos na Embrapa Uva e Vinho -1996
� Técnicos de pesquisa e assistência técnica publica e privada , vinculados diretamente à produção de maçãs – Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM)
� Em 1997 - definição das normas para a Produção Integrada de Maçãs no Brasil, documento publicado em 1998,� Base os conceitos estabelecidos nas Normas européias para Produção Integrada e os � Base os conceitos estabelecidos nas Normas européias para Produção Integrada e os
conhecimentos gerados pela pesquisa e produção de maçãs no Brasil.
� Em 1998, setor envolvido - Embrapa Uva e Vinho, EPAGRI, UFRGS, Instituto Biológico de São Paulo e ABPM� Definiram-se cinco áreas em três municípios (Vacaria, Fraiburgo e São Joaquim)
� Cultivares Gala e Fuji
� Em cada local, áreas de 3,4 a 6,4 hectares foram alocadas para cada variedade e sistema de produção, perfazendo um total de 100 ha de área sob avaliação.
Marco Legal PIF maçãMarco Legal PIF maçã
� O Sistema PIF teve seu Marco Legal institucionalizado em 11 de setembro de 2001em conjunto com a Logomarca PIF Brasil, a PIF Maçã e seu respectivo Selo de Conformidade.
� A implantação do sistema de PIF no Brasil tem apresentado � A implantação do sistema de PIF no Brasil tem apresentado resultados de destaque como:� aumento de emprego e renda na ordem de 3,0% (PIF Maçã); � diminuição dos custos de produção em maçã (em torno de 14,5%
total e 40,0% em fertilizantes)� 60% da área total nacional de produção de maçã está em PIF; � diminuição da aplicação de agrotóxicos e de resíduos químicos; � melhoria do meio ambiente, da qualidade do produto consumido, da
saúde do trabalhador rural e do consumidor final (alimento seguro).
Manejo da Sarna na PI da maçãManejo da Sarna na PI da maçã
� Principal doença da macieira� Agente Venturia inaequalis
� Fase saprofitica (sexuada) x fase parasítica (assexuada)
� Distribuição generalizada
� Severidade da epidemia depende de fatores:Severidade da epidemia depende de fatores:� Fonte de inóculo
� Condições ambientais
� Uso de fungicidas protetores
Manejo da Sarna na Produção Integrada da MaçãManejo da Sarna na Produção Integrada da Maçã
ClimaClima
Sarna Sarna –– período crítico período crítico -- JulhoJulho
Pulverizações
Estratégias Estratégias de de controle químico na PI de maçãcontrole químico na PI de maçã
Inicio estádio de ponta verde (inicio de setembro)
1º PI 2º PI 3º PI
Período residual
Fungicidas protetores (dormência) mistura com óleo mineral
Período de molhamento continuo – mistura de preventivo com curativo
Raleio evita-se o uso de fungicidas tóxicos uso de fungicidas IBEs
FungicidasFonte deinóculo
(histórico)
Risco de (histórico)
Momento ideal de
Aplicação
Tecnologia de
aplicação
de resistência
Eficiência de Controle
Modo de AçãoClima..
Efeito a uréia na incidência da sarna Efeito a uréia na incidência da sarna
Tratamento Sarna nas folhas (%)
Golden Delicious Starkrimson
Uréia 5% 13,0 a 4,0 a
Testemunha 25,0 b 7,4 b
Aplicação da uréia 5% no outono (16/5/84) e avaliação da sarna nas folhas da
Fonte: Boneti & Katsurayama, 1985
Aplicação da uréia 5% no outono (16/5/84) e avaliação da sarna nas folhas da macieira na primavera (19/11/84). Pomar não pulverizado com fungicidas.
Aplicado na queda natural das folhas, ativa flora microbiana, bactérias saprófitas, rápida decomposição das folhas
Medidas de Manejo Integrado de doençasMedidas de Manejo Integrado de doenças
� Dar preferência para aplicações preventivas (protetores)
� Aplicações curativas – o mais rápido possível após o início do PI
� Fungicida curativo sempre em mistura com protetor� Aplicação depois de 96 horas:IBE (dose cheia) + protetor
� Reaplicação 7 dias após (IBE + Protetor)
Evitar o estabelecimento da doença� Evitar o estabelecimento da doença
� Evitar aplicações erradicantes (pós-sintoma)
� Medidas de redução de inóculo
� O Brasil tornou-se exportador de maçãs graças às pesquisas voltadas para a área de produção e controle de doenças.
Manejo Integrado de Pragas em macieiraManejo Integrado de Pragas em macieira� Normatização do controle químico: inseticidas/acaricidas
são proibidos, outros com restrições e/ou liberados
� Alternativas no controle� Técnica de confusão sexual para controle da grafolita e lagarta
enroladeiraDesenvolver técnicas alternativas para controle da mosca-das-frutas� Desenvolver técnicas alternativas para controle da mosca-das-frutas– inseticidas fosforados
� Três pontos essenciais de controle integrado� Monitoramento� Nível de Controle� Seletividade de Agroquímicos
Monitoramento de PragasMosca da frutas – frascos caça moscas com suco de uva a 25% como atrativoControle: Presença da praga tamanho superior de 1,5 cm de diâmetroAplicação de inseticida: em cobertura -nivel de 0,5 moscas/frasco/diaIsca aplicada pelo menos duas vezes por semana (periferia do pomar)semana (periferia do pomar)
Lagarta enroladeira (Bonagota cranaodes)- armadilha com feromônio a cada 5 ha instalação inicio de setembro e mantendo-se até a colheita da ultima cv.Controle da praga quando houver 20 machos/armadilha/semanaAplicação de inseticidas: em níveis críticos
Vantagens do Manejo Integrado de Pragas
� Eliminação de aplicações de inseticidas preventivos
� Ênfase no Monitoramento de pragas, � Utilização do inseticida só em nível � Utilização do inseticida só em nível
critico� O controle biológico natural com a preservação dos inimigos naturais tem sido preconizado por meio da utilização, quando necessário, de pesticidas seletivos.
Controle biológico de insetos-praga
� Ácaro-vermelho-europeu (Panonychus ulmi)
� 1992, liberado em um pomar de macieira da Agropastoril Rincão das Flores, Vacaria, RS
� 1995, Fraiburgo, SC.
- reduziu drasticamente o uso de acaricidas, passando de 2,6 aplicações acaricidas, passando de 2,6 aplicações ao ano para menos de 0,1, ou seja, menos de 15 ha a cada 100 receberam acaricidas.- reduziu-se o uso de acaricida em
95% - Estima-se , atualmente, 1.800 ha de macieira já implementaram o controle biológico com o predador Neoselulus californicus
Produção Integrada de Pêssego (PIP)Produção Integrada de Pêssego (PIP)
� Iniciou-se em 1999, em quatro áreas representativas da persicultura� Pelotas, Serra Gaúcha, Grande Porto Alegre e Região da Campanha
�� Parcerias:Parcerias:
� UFPEL, UFRGS, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Uva e Vinho, Universidade da Campanha e Associação da Cadeia Produtiva de Frutas e Conservas do Rio Grande do Sul.
� No segundo semestre de 2001, nova área de pesquisa no município de Lapa – PR, junto com a Universidade Federal do Paraná
� A produção integrada de pêssego tem como objetivos: � reduzir o uso de agroquímicos de síntese; minimizar as perdas pré e pós-colheita;
utilizar práticas de manejo do solo que reduzam o impacto ambiental e o gasto de energia; oferecer à sociedade frutas de qualidade e manter a competitividade do produtor com oferta de frutas certificadas e rastreadas.
Manejo Integrado de doençasManejo Integrado de doenças
� Podridão parda [Monilinia fructicola (Wint.) Honey] e a
� bacteriose [Xantomonas arboricola pv. Pruni (E. F. Smith)]
Destruição dos restos culturaisTratamentos de invernoAdubação equilibradaTratamento: floração e pré-colheita
� bacteriose [Xantomonas arboricola pv. Pruni (E. F. Smith)]
Quebra ventosPulverização com cobre durante o outono
� alta precipitação pluviométrica, acima de 1.500 mm/ano � alta umidade relativa do ar e incidência de ventos fortes durante a primavera e o verão, obrigando o produtor a intensificar o uso de insumos (Fachinello et al., 2002).
Tibola, C.S., Fachinello, J.C., Grutzmacher, L.P., Kruger, L; Manejo de pragas e doenças na produção Integrada e convencional de
pêssegos. Rev.ista Brasileira de Fruticultura, v. 27, n. 2, p. 215-218, Agosto 2005
Poda Verde
Retirada ramos ladrões interior da copaDesponte de ramos do ano30 a 40 dias antes da colheita
Produção Integrada de Uva� Organização dos produtores� Recursos Naturais� Material propagativo� Implantação de parrerais� Nutrição de plantas� Manejo do solo� IrrigaçãoIrrigação� Manejo da parte aérea� Proteção integrada da planta� Colheita e pós-colheita� Análise de resíduos� Processos de embalagem� Sistema de rastreamento � Caderneta de campo� Assistência técnica
Produção Integrada de Uvas Finas de mesaProdução Integrada de Uvas Finas de mesa
� Em 1999, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Semi-Árido, a Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco –VALEXPORT, =
� “Qualidade Ambiental em Fruticultura Irrigada no Nordeste Brasileiro – Ecofrutas”, Nordeste Brasileiro – Ecofrutas”,
� Implantação do Sistema de Acompanhamento da Produção Integrada de Finas de Mesa com 4 empresas exportadoras de uva, associadas a VALEXPORT
BOAS PRÁTICAS NOS AGRONEGÓCIOSBOAS PRÁTICAS NOS AGRONEGÓCIOS
� Exigências dos mercados importadores, principalmente, europeu e norte americano, impondo protocolos que consideram imprescindíveis a negociação
� EUREPGAP, TESCO, TNC, BRC, USAGAP, dentre outros, impõem a que sejam reconhecidos internacionalmente por todos os países e blocos econômicos compradores de nossos todos os países e blocos econômicos compradores de nossos alimentos
� SEGURANÇA E QUALIDADE DOS ALIMENTOS� PAS (Programa de Alimentos Seguros)� APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle)
� RASTREABILIDADE� RESPONSABILIDADE SOCIAL
Boas práticas agrícolas Boas práticas agrícolas –– Registro Registro --RastreabilidadeRastreabilidade
� REGISTRO DAS ATIVIDADES
� Caderno de campo
� RASTREABILIDADE
Capacidade de encontrar o histórico de localização e utilização de um produto, por � Capacidade de encontrar o histórico de localização e utilização de um produto, por meio de uma identificação única registrada.
Desinfestantes utilizados em pós-colheita na Produção Integrada de Maçã (PIM)
* Com registro de saneante na Anvisa** Autorizados na Produção Integrada de Maçã (PIM) somente para as frutas que serão frigorificadas por período maior que três meses *** Utilizar somente na água com pH 6 a 7
"O mercado não exige esta qualidade porque não sabe que ela existe. Podemos garantir, por exemplo, que a fruta não apresenta resíduos químicos", destaca o engenheiro agrônomo e Chefe-Geral da
Demonstradoras conscientizam os consumidores dos benefícios da produção integrada
agrônomo e Chefe-Geral da Embrapa Uva e Vinho, Alexandre Hoffmann.
Considerações FinaisConsiderações Finais
� substituir as práticas convencionais onerosas� diminuição dos custos de produção;� melhoria da qualidade;� melhoria da qualidade;� redução dos danos ambientais� confiabilidade do consumidor em relação
às frutas brasileiras.
Potencial das frutas brasileirasPotencial das frutas brasileiras� O país é capaz de produzir 37 milhões de toneladas por ano e apresenta
atualmente um potencial exportador de US$ 3 bilhões?
� Na verdade, o grande potencial de exportação não é realizado devido a um conjunto de fatores, tais como os de sanidade, deficiência logística, etc. vários obstáculos comerciais são utilizados por importadores, e, a União Européia, como maior importador dos produtos brasileiros é um dos maiores responsáveis pela colocação desses obstáculos. maiores responsáveis pela colocação desses obstáculos.
� Todas as frutas brasileiras sofrem pelo menos um tipo de incidência dessas barreiras porque interessa à União Européia que as frutas estrangeiras entrem no mercado europeu na entressafra da sua produção.
� As barreiras tornam o setor de frutas exportáveis brasileiro vulnerável às mudanças em sua estrutura de acordo com a própria evolução política na União Européia e de acordos bilaterais e multilaterais de comércio com outros blocos econômicos.