cantinas saudáveis
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Cantinas Saudáveis. a experiência do Paraná. Educação em Números Paraná - Censo 2004. Educação em Números Paraná - Censo 2004. 3,9% de creche 9,9% de pré-escola 67,5% de ensino fundamental 18,7% de ensino médio. Lei 14.423/04. Publicação em 02 de junho 2004. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Cantinas Saudveis a experincia do Paran
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Educao em Nmeros Paran - Censo 2004
Dependncia Administrativa
N de Escolas
N de Alunos
Estadual
2.065
1.166.085
Federal
10
3.281
Municipal
5.298
1.031.603
Particular
1.976
297.286
Total
9.349
2.498.255
1
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Educao em NmerosParan - Censo 2004
3,9% de creche 9,9% de pr-escola 67,5% de ensino fundamental 18,7% de ensino mdio
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Lei 14.423/04Publicao em 02 de junho 2004.
Art. 1. Os servios de lanches e bebidas nas unidades educacionais pblicas e privadas que atendam a educao bsica, localizadas no Estado do Paran, devero obedecer a padres de qualidade nutricional e de vida indispensveis sade dos alunos.
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Lei 14.423/04Art. 2. Atendendo ao preceito nutricional e de acordo com o artigo anterior, fica expressamente proibida, nos servios de lanches e bebidas ou similares, a comercializao do seguinte:
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
a) bebidas com quaisquer teores alcolicos; b) balas, pirulitos e gomas de mascar; c) refrigerantes e sucos artificiais;
d) salgadinhos industrializados; e) salgados fritos; e f) pipocas industrializadas.
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Lei 14.423/04 1. O estabelecimento alimentcio dever colocar a disposio dos alunos dois tipos de frutas sazonais, objetivando a escolha e o enriquecimento nutritivo dos mesmos. 2. vedada a comercializao de alimentos e refrigerantes que contenham em suas composies qumicas, nutrientes que sejam comprovadamente prejudiciais sade.
Art. 3. Os proprietrios desses estabelecimentos devero garantir a qualidade higinico-sanitrio e nutricional dos produtos comercializados.
Lei 14.423/04Art. 4. Um mural de um metro de altura por um metro de comprimento dever ser fixado em local prprio e visvel, rente ao estabelecimento, para divulgao e informaes pertinentes a assuntos relacionados com a rea alimentcia. Art. 5. Os estabelecimentos s podero funcionar mediante alvar sanitrio, expedido pelo rgo Estadual responsvel pela Vigilncia Sanitria ou a quem esta designar. Art. 6. Os estabelecimentos j existentes tero um prazo de cento e oitenta dias para regularem e adequarem suas situaes, dentro dos critrios estabelecidos.
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Lei 14.423/04Art. 7. A abertura de novos estabelecimentos s podero ocorrer mediante a emisso do alvar sanitrio expedido pela Diretoria Estadual de Vigilncia Sanitria ou por quem esta designar.
Art. 8. O no cumprimento dos critrios estabelecidos por esta lei acarretar a aplicao de sanes previstas pela Diretoria Estadual de Vigilncia Sanitria. Art. 9. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Histrico da Implantao
Poucas mudanas foram observadas entre a publicao e a implantao da lei; Dificuldade dos diretores para encontrar novas alternativas de alimentos; Reclamaes de diretores, pais e alunos; Incio do contrabando pelos alunos;
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Histrico da Implantao Aumento do nmero do nmero de ambulantes nas proximidades das escolas;
Parceria entre SEED/FUNDEPAR e SESA;
Reduo no lucro das cantinas;
Na nova opo de cantina h maior necessidade de recursos humanos;
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Histrico da Implantao Muitas cantinas comerciais fecharam; As remanescentes se adequaram a legislao; Publicao da Resoluo para criao de Comisso Multipartite (SEED, FUNDEPAR, SESA, SMS, Ministrio Pblico e SINEPE); Atualmente, as comunidades escolares denunciam irregularidades.
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Desafios1- Ambulantes e bares X Segurana
2- Maior difuso da educao nutricional e alimentar entre pais, alunos e professores.
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Conquistas Incentivo discusso sobre alimentaosaudvel nas escolas; Ampliao de novos adeptos; Maior qualidade e diversidade nos produtos comercializados; Aumento no consumo da alimentao escolar.
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Depoimentos
embora a Lei tenha o objetivo de proteger o aluno quanto ao tipo de lanche que este consome, ocorreu o inverso uma vez que compram doces, refrigerantes, geladinhos antes de entrar e na sada, e muitas vezes chegam a pular o muro no intervalo para comprar nos carrinhos que ficam em frente a escola. Sueli Carvalho - Diretora de Maring
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Depoimentosa escola e a APMF devem preocupar-se com as questes relacionadas sade, acima de qualquer outro interesse. - Joana Benta Peres - Diretora de Maring.
a nova Lei das Cantinas tem demonstrado que a escola tem podido se organizar melhor no que diz respeito a qualidade dos produtos e tambm na mudana de hbitos dos alunos que consumiam produtos de baixa qualidade como chips, balas e outros salgadinhos. David Vinci - Diretor de Astorga
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Depoimentoso que deveria ocorrer seria uma conscientizao a nvel nacional na mudana dos hbitos alimentares das crianas e adolescentes, pois no podemos vender estes produtos, mas em qualquer estabelecimento comercial isto vendido livremente, no ajudando muito para que estas mudanas ocorram. Ansio Amaral - Diretor de Maring
Difcil convencer alunos para a mudana de hbitos alimentares, j que eles no alimentao saudvel nem mesmo em casa. Neusa Jorge - Diretora de Santa Maria do Oeste
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Depoimentos
outro aspecto de mudana que se notou refere-se a limpeza (da escola), pois no h papis de balas, doces e salgadinhos jogados no cho! - Clarice - NRE de Curitiba
a comunidade est satisfeitssima, pois a diferena est nos elogios que so repassados pelos pais e filhos. Isto poderia ter acontecido anteriormente. Cibele Sanches - Diretora de Curitiba
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Depoimentosaps a implantao da Lei achamos que tal medida foi benfica. No entanto, deveria ter maior divulgao atravs de campanhas de conscientizao pelos meios de comunicao. Ana Maria - NRE de Guarapuava
a cantina na sua viso anterior servia como fonte de lucro rpido e fcil, hoje, atravs de um processo de mudana de hbitos, a escola contribui na formao integral do aluno. Ingrid - NRE de Londrina
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
possvel concluir que a adoo de leis que regulamentem a venda de alimentos saudveis nas cantinas escolares, apesar das presses negativas iniciais, vivel e apresenta grandes benefcios. No entanto, esta medida deve estar atrelada a grandes campanhas de educao nutricional. A comunidade escolar precisa entender o porqu! Consideraes Finais...
MRCIA CRISTINA STOLARSKI
Obrigada!