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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CONTABILIDADE HUGO DE ALMEIDA PEREIRA

PRODUO INDUSTRIAL

Ituiutaba 2011

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HUGO DE ALMEIDA PEREIRA

PRODUO INDUSTRIAL

Trabalho de produo textual apresentado Universidade Norte do Paran - UNOPAR, como requisito parcial para a obteno de mdia bimestral nas disciplinas do Curso de Graduao em Cincias Contbeis do 5 Semestre Orientadores: Equipe de Professores do 5 Semestre

Ituiutaba 2011

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Sumrio1 INTRODUO........................................................................................................4 2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................5 2.1 ALGUMAS DEFINIES CONCEITUAIS..........................................................5 2.1.1 SISTEMAS DE ACUMULAO DE CUSTOS.............................................5 2.1.2 CUSTEIO VARIVEL...................................................................................8 2.1.3 CUSTEIO POR ABSORO........................................................................9 2.1.4 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS..............................................................9 2.1.4.1 Custos Diretos........................................................................................9 2.1.4.2 Custos Indiretos...................................................................................10 2.1.5 CUSTOS FIXOS E VARIVEIS..................................................................10 2.1.5.1 Custos Fixos.........................................................................................10 2.1.5.2 Custos Variveis..................................................................................11 2.1.6 RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS.........................................................11 2.1.7 PRODUTOS EM PROCESSO....................................................................12 2.1.8 PRODUTOS PRONTOS.............................................................................12 2.2 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUO...............................................12 2.3 FORMAO DO PREO DE VENDA..............................................................13 2.3.1 COM BASE NOS CUSTOS........................................................................14 2.3.2 COM BASE NO MERCADO.......................................................................14 2.3.3 FRMULA DE CLCULO..........................................................................15 2.4 IMPOSTOS SOBRE VENDA.............................................................................16 2.4.1 IPI SOBRE FATURAMENTO......................................................................16 2.4.2 CONTRIBUIES SOBRE VENDA...........................................................17 2.5 ANLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO................................................................17 2.5.1 MARGEM DE CONTRIBUIO.................................................................18 2.5.2 PONTO DE EQUILIBRIO............................................................................18 2.5.3 MARGEM DE SEGURANA......................................................................20 2.6 IMPORTNCIA DE UM SISTEMA INTEGRADO PARA GERAR INFORMAES......................................................................................................20 3 CONCLUSO.......................................................................................................24 REFERNCIAS.......................................................................................................25

4 1 INTRODUO Nos dias de hoje torna-se indispensvel a uma empresa fabril o controle das informaes sobre os custos rateados, formao do preo de venda e ainda a anlise custo/volume/lucro, tudo isso aliado a um sistema integrado de informaes. Quando adequadamente utilizadas, a anlise CVL constitui-se importante subsdio aos administradores, fundamentando decises corretas e em bases tcnicas confiveis, reduzindo ou minimizando os riscos inerentes ao processo decisrio. Concomitantemente o sistema integrado de informao vem a ser um fiel aliado ao gestor no processo de tomada de deciso. A informao de suma importncia para que a deciso seja tomada conforme o ambiente a qual a empresa est inserida. Este trabalho tem por objetivo apresentar alguns conceitos que auxiliem o administrador a adotar ferramentas para o processo de tomada de deciso.

5 2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ALGUMAS DEFINIES CONCEITUAIS

2.1.1 SISTEMAS DE ACUMULAO DE CUSTOS Tem como objetivo a identificao, coleta, processamento,

armazenamento e a produo de informaes para gesto de custos. Portanto antes de se decidir quanto ao sistema ou modalidade de custeio a ser adotada, a empresa dever decidir qual ser o sistema de acumulao de custos a ser adotado, podendo se orientar, basicamente, pelo sistema produtivo da empresa. Entre as etapas para se elaborar um sistema de custos, cabe ao administrador conhecer todo o processo produtivo, tambm denominado cho de fbrica, para que a partir desse conceito possa escolher o melhor mtodo de custeio a ser aplicado pela empresa. 1) Sistema de acumulao por processo (ou contnuo) Quando a indstria tem sua produo de modo contnuo (em srie ou em massa), a preocupao da contabilidade de custos determinar e controlar os custos por departamentos, por setores, pelas fases de produo, e encontrar o resultado durante certo perodo, dividindo-se os custos encontrados pela quantidade de produtos fabricados. Geralmente, nesse sistema de produo, todos os produtos so fabricados para estoque; uma unidade de produo idntica a outra; os produtos so movimentados no processo produtivo continuamente, sendo que predominantemente, todos os procedimentos de fbrica so padronizados (em linha). Como por exemplo: produo de televisores, carro, etc. Caractersticas desse sistema: - os custos, diretos e indiretos, so acumulados nas contas de custos por um determinado perodo, sendo reclassificados por departamento ou processo no fim desse perodo; - quando os produtos so processados por mais de um departamento, os custos correspondentes so transferidos para o departamento

6 seguinte, de forma que, quando o produto esteja finalizado, o custo total ser acumulado; - a quantificao da produo, registrada diria ou semanalmente, onde no final do ms preparado um demonstrativo dos resultados finais; - o custo total de cada processo dividido pelo total da produo, obtendo-se o custo mdio por unidade para o perodo. 2) Sistema de acumulao por ordem de servio (encomenda) So sinnimos de ordem de servio, os termos, ordem de produo, ordem de fabricao, ou ordem de trabalho. o sistema no qual cada elemento de custo acumulado segundo ordens especficas de produo referentes a um determinado produto ou lote de produtos. As ordens de produo so emitidas para o incio da execuo da atividade produtiva e nenhum trabalho poder ser iniciado sem que seja devidamente precedido pela emisso da correspondente ordem de produo. Sistema adequado para empresas que tem o processo produtivo no repetitivo e no qual o produto ou grupo de produtos e mais ou menos diferente entre si. Apropriado para custeio de produtos sob encomenda. O quadro a seguir traa um paralelo entre os sistemas de Ordem e Processo Caractersticas1. Desenvolvimento do produto 2. Contratao do fornecimento 3. Produo 4. Dimenso da produo 5. Mercado 6. Vendas 7. Produto 8. Necessidade do produto 9. Estoque de matria-prima 10. Estoque de produtos 11. Prazos de produo 12. Acumulao dos custos 13. Apurao do custo unitrio 14. Requisio de materiais 15. Perodo de apurao dos custos finais

Produo por ordemEspecificao do cliente Relao subjetiva concorrncia Limitada pelo cliente Nmero de unidades contratadas Poucos compradores Procura pelo cliente Sob medida Especfica do cliente Temporal e especfico Indesejvel Geralmente longo Por ordem de produo Custo especfico Indica o nmero da ordem de produo Incio trmino da produo

Produo por processoEspecificao do fabricante Seleo objetiva (amostra) Planejada pelo fabricante Nmero de unidades planejadas Diversificado Oferta pelo fabricante Seriado Global do mercado Permanente Necessrio Curto Por processo, atividades, etc. Custo mdio de produo (custo total / unidades) Indica o departamento e o cdigo da produo Incio trmino do perodo contbil

7 3) Sistemas de custos conjuntos co-produtos e subprodutos Utilizado quando a mesma matria-prima transforma-se em diversos produtos. Em algumas indstrias, possvel fabricar dois ou mais produtos a partir da mesma matria-prima ou de um nico processo de produo. Como exemplo dessa matria-prima temos o boi, que processado ir gerar vrios produtos, como, o couro, os vrios tipos de corte. No processo de manufatura, aps o ponto de separao identificam-se os produtos finais separadamente, e a partir da, acumulam-se os custos. O problema de determinar o custo conjunto descobrir uma base razovel para atribuir aos produtos os custos de material, mo-de-obra e despesas indiretas incorridos at o ponto de separao. Um produto pode ser classificado como subproduto, tendo em vista o seu pequeno valor comercial comparado com o de maior valor, classificado com co-produto. No exemplo do boi, temos como co-produto, as carnes nobres e as de segunda, e como subprodutos os rgos e outras partes. - Mtodos para custear os co-produtos: As unidades fsicas e os valores de mercado so os dois critrios mais utilizados que formam as bases dos mtodos de alocao dos custos conjuntos para os co-produtos. a) As unidades fsicas podem ser quantidades de produtos ou qualquer outra unidade que represente todos os produtos. O mtodo pode ser baseado em quilos, litros ou metros da matriaprima principal. Todos os produtos devem ser convertidos para a mesma unidade de medida. b) O mtodo com base no valor de mercado se apia na idia de que os produtos que tem maior valor de mercado devem ser os maiores consumidores de recursos. considerado um mtodo arbitrrio e no serve para composio do valor de estoques por processo. - Contabilizao de subprodutos Os subprodutos, para muitos autores, so considerados como sobras, pois no possuem relevncia no processo produtivo, portanto no devem acumular custos. O interesse contbil est na receita lquida que esses produtos geram, e poder ser contabilizados de duas formas distintas: a) Tratar as vendas lquidas dos subprodutos como outras vendas

8 entendendo vendas lquidas como o valor bruto das vendas menos qualquer custo que tenha sido realizado para transformar o subproduto em vendvel, menos as despesas operacionais identificadas com ele. b) Tratar as vendas lquidas como uma reduo dos custos relacionados aos co-produtos, neste caso, no se atribui nenhum valor aos subprodutos, no figurando nos estoques de produtos disponveis para venda.

2.1.2 CUSTEIO VARIVEL o mtodo de custeio que consiste em apropriar aos produtos somente os custos variveis, sejam diretos ou indiretos. (MEGLIORINI, 2007, p. 113). Tambm chamado custeio direto. o tipo de custeio que considera como custo de produo do perodo apenas os custos incorridos. Os custos fixos, por existirem mesmo que no haja produo, so considerados como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do perodo. Principais caractersticas do mtodo do custeio varivel: - basicamente utilizado para o aspecto gerencial, pois permite a apurao da margem de contribuio de cada produto; - No se adqua s exigncias legais; - Permite maior controle sobre os gastos fixos ao mant-los isolados do custo das vendas. Mtodo de custeio indicado para tomada de decises, tais como: - Determinar quais produtos devem ter suas vendas incentivadas, reduzidas ou mesmo ser excludos da linha de produo; - Determinar quais produtos obtm uma melhor rentabilidade quando existirem fatores que restringem a produo; - Qual o preo mnimo a ser pratica em condies especiais, tal como venda de capacidade ociosa; - Decidir entre comprar ou fabricar; - Determinar o nvel mnimo de atividades em que o negcio passa a

9 ser rentvel; - Definir qual o limite de descontos permitidos em uma negociao com os clientes.

2.1.3 CUSTEIO POR ABSORO Para efeitos contbeis, o mtodo exigido pela Legislao Brasileira. Consiste na apurao de todos os custos de operao dos bens produzidos ou dos servios prestados, sejam eles fixos ou variveis. Neste mtodo, computamos, alm dos custos diretos de operao (matrias primas, materiais secundrios, mo de obra direta, etc.), os custos indiretos de operao (manuteno de equipamentos, custos de suprimentos, planejamento e controle da operao, controle de qualidade, etc.). Neste caso, os custos fixos - independente de serem diretos ou indiretos de operao - so rateados de acordo com os critrios estabelecidos pela empresa. Como regra, os custos fixos so indiretos, sendo apropriados por estimativas de certa forma arbitrrias. Isto faz com que o custo de fabricao de um produto possa variar de acordo com os critrios adotados para apropriao dos custos fixos. Por conseqncia, o resultado apurado na venda de um produto pode variar de acordo com a parcela de custos fixos que a ele se decida apropriar.

2.1.4 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

2.1.4.1 Custos Diretos So aqueles que podem ser associados diretamente a um objeto de custo (produto ou servio), desde que haja uma medida objetiva de consumo. So diretamente apropriados aos produtos, bastando apenas que se tenha uma unidade de medida de consumo, como quilo de matria prima por produto, unidades de embalagem utilizadas no produto, horas de mo de obra gastas no produto, etc.

10 2.1.4.2 Custos Indiretos So os custos que no podem ser apropriados diretamente a um objeto de custo. So apropriados mediante rateios estimados e arbitrrios para avaliar quanto cada produto ou servio absorveu do custo. So exemplos de custos indiretos a depreciao, a manuteno, o seguro e o aluguel do parque fabril. Segundo Martins (1998, p. 53), o rol dos custos indiretos inclui custos indiretos propriamente ditos e custos diretos (por natureza), mas que so tratados como indiretos em funo de sua irrelevncia ou da dificuldade de sua medio, ou at do interesse da empresa em ser mais ou menos rigorosa em suas informaes. Custos, como a depreciao, podem ser apropriados de maneira mais direta, porm, pela sua prpria natureza, na maior parte das vezes tal procedimento no considerado adequado. Custo de energia eltrica relevante, mas no tratado como direto, j que para tanto seria necessria a existncia de um sistema de mensurao do quanto aplicado a cada produto. Por ser caro ou de difcil aplicao, prefervel fazer a apropriao de forma indireta.

2.1.5 CUSTOS FIXOS E VARIVEIS

2.1.5.1 Custos Fixos So os custos que no variam no perodo, independentemente da quantidade produzida. Tem natureza fixa, ou seja, no sofrem alterao de valor em caso de aumento ou diminuio da produo. Como exemplo de custo fixo, temos o aluguel da fbrica, uma vez que seu valor fixado por ms, ou seja, todo ms a empresa pagar a mesma quantia referente ao aluguel, independente se esteja produzindo ou no. Mesmo que o aluguel varie de valor todo ms, em funo de correo, no perde a caracterstica de custo fixo, uma vez que todo ms ele existir, independentemente da quantidade produzida.

11 2.1.5.2 Custos Variveis So custos que variam proporcionalmente com a quantidade de produo ou atividades. Portanto esses custos variam de acordo com a variao de produo, quando a produo aumenta os custos variveis tambm aumentam, quando a produo diminui os custos variveis tambm diminuem. Como exemplo, citamos uma indstria de doces, que tem como matria prima frutas para se produzir os doces. No ms em que se produzir mais doces se gastar mais com a fruta, e consequentemente o custo aumentar. Alguns tipos de custos podem conter as duas caractersticas (fixo e varivel), sendo chamados de semifixos ou semivariveis. Como exemplo temos a energia eltrica, pois possui uma parcela fixa que independe da produo, e outra que varia em funo do consumo efetivo de energia, que pode aumentar em perodos de pico de produo.

2.1.6 RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS A escolha de critrios de rateio constitui uma etapa crtica da distribuio dos custos indiretos. O critrio adotado deve ser o mais coerente possvel com a natureza do custo a ser rateado. Assim, a base empregada para ratear os custos indiretos deve representar uma relao lgica de causa e efeito, procurado aproximar-se do custo perfeito. Em geral, utilizam-se as seguintes bases para rateio: a. rea ocupada pelos departamentos para ratear custos com aluguel, depreciao do prdio e impostos prediais; b. Potncia instalada dos equipamentos, em quilowatts-hora, para ratear o custo da energia eltrica; c. Nmero de funcionrios para ratear os custos apropriados ao departamento de administrao geral da fbrica; d. Nmero de requisies de material para ratear os custos apropriados ao almoxarifado; e. Horas dedicadas aos diferentes produtos para ratear a mo de

12 obra indireta. - Departamentalizao dos custos indiretos Os custos indiretos podem ser registrados e acumulados em uma nica conta, sendo depois rateados aos produtos por uma base adequada, ou ento, em uma perspectiva funcional, ser registrados e acumulados nos departamentos, a chamada departamentalizao dos custos indiretos. No primeiro caso ocorre uma distribuio simplificada dos custos indiretos, enquanto no segundo caso h uma distribuio mais racional. Departamento definido por Martins (2003, p.65) como a unidade mnima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e mquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogneas. Os departamentos (setores) so chamados de centros de custos, independentemente de se referirem s divises de administrao, vendas ou fbrica. Centro de custos uma expresso utilizada para designar reas de responsabilidade da empresa em que os custos ou despesas so acumulados.

2.1.7 PRODUTOS EM PROCESSO So os produtos que j sofreram um processo de transformao parcial, mas no totalmente finalizados.

2.1.8 PRODUTOS PRONTOS Ou produtos acabados, so os produtos totalmente finalizados, prontos para comercializao, mas que ainda no o foram.

2.2 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUO Para conceituar o que seja unidades equivalentes de produo precisamos primeiramente definir o que seja grau de acabamento: a transformao

13 de unidades em processamento em equivalentes unidades prontas efetuada por meio do conceito grau de acabamento. No caso de materiais totalmente introduzidos no incio do processo de produo, o grau de acabamento de 100%. Existe a necessidade de estimar o grau de acabamento sempre que os materiais e outros recursos so adicionados ao longo do processo de produo. Um aspecto muito importante a ser observado que o grau de acabamento deve ter significado econmico e no apenas fsico. Ele deve representar o quanto uma unidade em processamento recebeu da carga de custos que seria necessria para inici-la e termin-la completamente. Devemos enfim, considerar a seguinte pergunta: Quanto uma unidade em processamento equivale em relao a uma unidade totalmente acabada?. A resposta dada atravs do percentual do grau de acabamento da unidade em processamento. Com a utilizao do percentual de grau de acabamento possvel fazer uma equivalncia entre as unidades que se encontram em processamento e essas mesmas unidades, considerando o momento em que elas estejam totalmente acabadas. Portanto, em um determinado perodo, o montante de unidades equivalentes de produo corresponde ao montante de unidades em processamento convertidas em unidades prontas por meio da aplicao do grau de acabamento definido.

2.3 FORMAO DO PREO DE VENDA Para uma deciso acertada quanto ao preo dos produtos, a empresa atravs de seu gestor, deve considerar vrios fatores, sendo os principais os custos que incorrem sobre a fabricao e vendas dos produtos e uma anlise apurada dos preos praticados pelo mercado e pelos concorrentes. A formao do preo de venda muito importante para a empresa, afinal, a receita que a empresa recebe decorrente da venda de seus produtos ou servios a principal entrada de recursos. Recursos que sero utilizados para saldar os custos e despesas incorridos e apure lucro no perodo, visando assim remunerar o capital aplicado pelo proprietrio da entidade. Para Bert e Beulke (2005, p.264) a formao do preo de venda elemento essencial da gesto econmico-financeira e mercadolgica das

14 empresas.

2.3.1 COM BASE NOS CUSTOS O ponto de partida a correta apurao dos custos para, em seguida, calcular e atribuir o correto preo de venda. a. Formao de preos a partir do custeio por absoro O sistema de custeio por absoro considera tanto custos diretos quanto indiretos aos produtos, sendo que esses tero o custo total de fabricao. Enquanto permanecerem em estoque, todos os custos estaro no ativo da empresa e, quando forem vendidos, todos os custos sero considerados no resultado da empresa como custo dos produtos vendidos. Logo, uma das possibilidades de formao de preos com base nos custos a utilizao do custeio por absoro. Inicialmente, apura-se o custo unitrio dos produtos, mercadorias ou servios pelo mtodo de custeio por absoro para, posteriormente calcular o preo de venda. b. Formao do preo a partir do custeio direto ou varivel O sistema de custeio direto ou varivel considera como custos dos produtos apenas os classificados como variveis, ou seja, os que variam de acordo com o volume de produo. Neste mtodo, os custos fixos sofrem o mesmo tratamento das despesas, sendo levados diretamente ao resultado da empresa no perodo especfico. PEDOVEZE (2000, p.310) pondera que na formao de preos por este critrio torna-se como referncia os custos diretos ou variveis, incluindo as despesas variveis do produto que possam ser identificadas. Logo, o autor afirma que aps isso, a margem a ser aplicada dever cobrir, alm da rentabilidade mnima almejada, tambm os custos e despesas fixas, que no foram alocados aos produtos.

2.3.2 COM BASE NO MERCADO Nem sempre formar preos com base na margem de lucro esperada e dos custos e despesas envolvidas no processo produtivo dos bens ou consecuo

15 dos servios so suficientes. Alm disso, a formao do preo de venda envolve o ambiente e mercado onde a entidade est inserida. Formar preos baseado no mercado direciona a necessidade das empresas em obterem conhecimentos sobre os seus concorrentes, estratgias de marketing adotadas, elasticidade da demanda dos produtos ou servios, bem como a mdia de preo de determinado bem junto ao ambiente externo. A teoria econmica indica que quem faz o preo de venda dos produtos o mercado, basicamente atravs da oferta e procura, fazendo das devidas consideraes para situaes de monoplio. Ou seja, nem sempre calcular preos depende nica e exclusivamente dos custos, mas de uma completa anlise do ambiente no qual a empresa est inserida. 2.3.3 FRMULA DE CLCULO Mark-up representa a diferena percentual entre o preo de venda de determinado produto ou servio em relao ao seu custo de produo ou consecuo. O ponto de partida o custo de produo do bem. Sobre esse custo se agrega uma margem bruta, ou seja, uma margem a qual a empresa defina obter o lucro desejado por unidade comercializada. Frmula: Custo unitrio PV = 100 (% imp + % desp + % ml) 100 Onde: PV = Preo de venda Custo unitrio = custo unitrio de produo % imp = percentual dos impostos incidentes sobre venda % desp = percentual das despesas fixas e variveis % ml = percentual da margem de lucro estimada

16 2.4 IMPOSTOS SOBRE VENDA De acordo com a legislao brasileira vigente, existem trs formas de tributao, conforme a opo das empresas. Existe a tributao pelo Lucro Presumido, pelo Lucro Real e uma tributao diferenciada, esta ltima simplificada e favorecida dispensada s micros e pequenas empresas que se enquadrem no SIMPLES. A diferena entre a tributao sobre o lucro presumido do lucro real a forma de aplicao do Imposto de Renda e da Contribuio Social. Pelo lucro presumido, os impostos e a contribuio incidem sobre as vendas das empresas, enquanto que no lucro real incidem sobre o lucro apresentado.

2.4.1 IPI SOBRE FATURAMENTO O IPI Imposto sobre Produtos Industrializados, segundo o Sebrae (2005) um imposto seletivo, ou seja, sua incidncia depende da essencialidade do produto, sendo um imposto caracteristicamente do setor industrial e das empresas este equiparadas pela Receita Federal, motivo pelo qual apresenta alquotas variadas. O IPI devido sobre a produo, considerado o mesmo produto, igual para qualquer um dos tipos de tributao considerados, ou seja, na tributao pelo lucro presumido e pelo lucro real. O IPI considerado imposto por Fora, que significa que seu valor calculado aplicando-se uma alquota sobre o preo dos produtos; depois os dois valores so somados. Ex: Se adquirimos um produto por R$ 1.000,00, com IPI incidente de R$ 100,00, pagaremos a importncia de R$ 1.100,00, sendo R$ 1.000,00 relativos ao custo do produto e R$ 100,00, ao IPI. Neste caso, o valor total da nota fiscal ser de R$ 1.100,00. O IPI um imposto no cumulativo, ou seja, o valor do imposto incidente em uma operao de compra ser abatido do valor do imposto incidente na operao de venda subseqente. A alquota do IPI no a mesma para todos os produtos.

17 2.4.2 CONTRIBUIES SOBRE VENDA O PIS Programa de Integrao Social, uma contribuio de competncia federal. A base de clculo do PIS o faturamento mensal das empresas em geral, assim entendida a receita bruta proveniente da venda de bens nas operaes de conta prpria, do preo dos servios prestados e do resultado auferido nas operaes de conta alheia, diminuindo das vendas de bens ou servios cancelados, dos descontos incondicionais concedidos e o IPI e ICMS retidos pelo vendedor dos bens ou prestador dos servios na condio de substituto tributrio. A alquota de 0,65%. A COFINS Contribuio Social sobre o Faturamento de competncia federal. Incide sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social. Sua alquota de 7,6% para as empresas tributadas pelo Lucro Real e 3,0% para as demais. Tem por base de clculo o faturamento mensal ou o total das receitas da pessoa jurdica. So contribuintes da COFINS as pessoas jurdicas de direito privado em geral, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao SIMPLES, que recolhem a contribuio em um nico cdigo de arrecadao.

2.5 ANLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO As decises gerenciais nas empresas devem levar em conta a relao existente entre os custos, as receitas e os lucros, para que sejam tomadas de maneira mais correta possvel. A anlise custo/volume/lucro uma das ferramentas da contabilidade gerencial que objetiva gerenciar o melhor desempenho das empresas. HORNGREN ET AL (1999) citam que anlise de custo/volume/lucro uma das mais bsicas ferramentas de avaliao utilizadas pelos gerentes. Esta anlise examina o comportamento das receitas e custos totais, dos resultados das operaes decorrentes de mudanas ocorridas nos nveis de sadas (vendas), de preos de venda, custos variveis por unidade ou custos fixos. Em geral, os administradores usam esta anlise como uma ferramenta para ajud-los a responder questes que envolvam expectativas quanto ao que acontecer com o lucro se

18 houverem modificaes nos preos de venda, nos custos e no volume vendido. Segundo WERNKE (2005, p.98): a anlise CVL um modelo que possibilita prever o impacto, no lucro do perodo ou no resultado projetado, de alteraes ocorridas (ou previstas) no volume vendido (quanto ao nmero de unidades), nos preos de venda vigentes (como descontos ou majoraes) e nos valores de custos e despesas (quer sejam fixos, quer variveis).

2.5.1 MARGEM DE CONTRIBUIO o valor com que cada unidade de um produto fabricado e comercializado contribui para cobrir os custos de operao (fixos) da empresa. Para PEDOVEZE (2000) a margem de contribuio representa o lucro varivel, ou seja, a diferena entre o preo de venda unitrio do produto e os seus custos e despesas variveis por unidade de produto. Assim, Pedoveze, afirma que para cada unidade vendida a empresa lucrar determinado valor e que, multiplicando pelo total vendido, tem-se a contribuio marginal total do produto para a empresa. Obtm-se, portanto, a Margem de Contribuio pela diferena entre a Receita total (vendas) da empresa menos os seus custos e despesas variveis. a parcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variveis e que contribuir para cobrir despesas fixas e, ainda, formar o lucro.

2.5.2 PONTO DE EQUILIBRIO O ponto de equilbrio de uma empresa pode ser definido como o nvel de vendas, tanto em quantidade, quanto em valor, no qual a mesma opera sem lucro ou prejuzo. DE ROCCHI (1997) argumenta que este definido como o nvel de atividade no qual o valor das vendas totais iguala os custos totais, e a entidade no forma lucros nem sofre prejuzos. De acordo com PEDOVEZE (2006, p.278) o ponto de equilbrio o momento em que no ocorre lucro nem prejuzo para a empresa, ou seja, o volume que a empresa precisa produzir ou vender para que consiga pagar todos os custos e despesas fixas, alm dos custos e despesas variveis em que

19 necessariamente ela tem de incorrer para fabricar/vender o produto. Divide-se em: a- Ponto de Equilbrio Contbil Para MARTINS (2001, p.277), ser obtido quando a soma das margens de contribuio totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixos; ... no haveria nem lucro nem prejuzo.

Despesas e custos fixos ($) PEC = Margem de contribuio ($) b- Ponto de Equilbrio Econmico De acordo com WERNKE (2005, p.123), se a empresa quer fixar metas de vendas que proporcionem um determinado valor de lucro, voc pode utilizar o Ponto de Equilbrio Econmico para calcular o volume das vendas a ser conseguido. O ponto de equilbrio econmico calculado a partir da soma de todos os custos fixos de um determinado perodo mais o lucro desejado pela empresa, sendo esse total dividido pela margem de contribuio unitria apurada. Custos fixos ($) + Lucro desejado ($) PEE = Margem de contribuio unitria ($)

c- Ponto de Equilbrio Financeiro Segundo WERNKE (2005, p.122) pode ser definido como: o volume de vendas (em unidades ou em $) que suficiente para pagar os custos e despesas variveis, os custos fixos (exceto a depreciao) e outras dvidas que a empresa tenha que saldar no perodo, como emprstimos e financiamentos bancrios, aquisies de bens, etc. A diferena bsica em relao s frmulas do ponto de equilbrio j comentadas que nesse tipo exclui-se do montante de custos fixos totais o valor relativo depreciao, tendo em vista que ela no representa um pagamento. E, caso a administrao tenha algum desembolso adicional a fazer no ms, pode incluir o valor respectivo no clculo.

20 Assim, para apurao do ponto de equilbrio financeiro das empresas somam-se as dvidas do perodo aos custos fixos totais e deduzem-se as depreciaes (que no so pagas, apenas apropriadas). O resultado dividido pela margem de contribuio unitria. Custos fixos ($) - Depreciaes ($) + Dvidas do perodo ($) PEF = Margem de contribuio unitria ($)

2.5.3 MARGEM DE SEGURANA BORNIA (2002) aduz que consiste no excedente das vendas da empresa sobre as vendas no ponto de equilbrio. Consequentemente, representa o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuzo para a empresa. PEDOVEZE (2006, p.290) afirma que ela pode ser definida como o volume de vendas que excede as vendas calculadas no ponto de equilbrio. Vendas totais realizadas ou projetadas (-) Vendas totais no ponto de equilbrio

MS =

2.6 IMPORTNCIA DE UM SISTEMA INTEGRADO PARA GERAR INFORMAES Um dos maiores desafios dos sistemas de informaes assegurar de forma confivel a qualidade e agilidade da informao que imprescindvel para as organizaes e seus gestores. Tornando-se um diferencial onde o planejamento coleta e seleciona dados, levando ao nvel estratgico da organizao, para transform-los em informaes com alto aproveitamento para a definio de estratgias, planos e metas a se atingir. necessrio conceituar os elementos que norteiam as empresas nos seus negcios. BATISTA (2005, p.20) diz que do ponto de vista da administrao de empresas em concordncia com a definio de sistemas, existem dois elementos fundamentais para a tomada de decises: os canais de informaes e as redes de comunicao. Os canais de informaes so de onde as empresas

21 adquirem os dados, j as redes de comunicao direcionam para onde os dados devero ser direcionados. A organizao deve saber diferenciar dado e informao, pois o sucesso ou o fracasso da empresa pode depender da aplicao correta desses elementos para soluo de problemas na tomada de deciso. Por meio da informao os gestores identificam tanto as oportunidades quanto as ameaas que o ambiente oferece empresa. OLIVERA (2001, p.36) conceitua dado como qualquer elemento identificado em sua forma bruta, que por si s, no conduz a uma compreenso de determinado fato ou situao. O dado o nascimento de uma informao, sendo este necessrio para que a informao seja aproveitada. BATISTA (2005, p.20) entende-se dado como tudo que gerado no dia-a-dia da empresa. Portanto, para compreenso de determinado fato ou situao dentro da organizao, necessrio que os dados se transformem em informao. Para OLIVEIRA (2001, p.37), a informao o produto da anlise dos dados existentes na empresa, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados em um determinado contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de deciso de forma otimizada. O valor da informao deve ser calculado pelo administrador, e dispor de informaes que reduza incertezas encontradas no decorrer do processo de tomada de deciso, em conseqncia, de forma proporcional aumente a confiabilidade e qualidade da informao. BATISTA (2005, p.38) conceitua sistema como disposio de partes de um todo, que de maneira coordenada, formam a estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou mais atividades, ou ainda, um conjunto de eventos que se repetem ciclicamente na realizao de tarefas predefinidas. OLIVEIRA (2001, p.23), define sistema como um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitrio com determinado objetivo e efetuam determinada funo. Os sistemas permitem a empresa de conhecer o seu potencial do mercado, fazendo com que a mesma esteja preparada para as adversidades e atuar no meio externo de forma que possa se manter diante da concorrncia. O processo de gerar informaes para a tomada de decises, atravs de dados coletados, processados e transformados, chamado de sistemas de informaes. OBRIEN (2004, p.6) define sistema de informao: um conjunto organizado de pessoas,

22 hardware, software, redes de comunicaes e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informaes em uma organizao. Os sistemas de informaes gerenciais podem trazer inmeros benefcios s empresas, dentre eles: - Reduo de custos das operaes; - Melhoria no acesso s informaes, propiciando relatrios mais precisos e rpidos, com menor esforo; - Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global; - Melhoria nos servios realizados e oferecidos; - Melhoria na tomada de deciso, por meio do fornecimento de informaes mais rpidas e precisas; - Estmulo de maior interao entre os tomadores de deciso; - Fornecimento de melhores projees dos efeitos de deciso; - Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informaes; - Melhoria na estrutura do poder, propiciando maior poder para aqueles que entendem e controlam o sistema; - Reduo do grau de concentrao da deciso na empresa; - Melhoria na adaptao da empresa para enfrentar os acontecimentos no previstos, a partir das constantes mutaes nos fatores ambientais; - Otimizao na prestao dos seus servios aos clientes; - Melhor interao com seus fornecedores; - Melhoria nas atitudes e atividades dos funcionrios da empresa; - Aumento do nvel de motivao das pessoas envolvidas; - Reduo dos custos operacionais; - Reduo da mo-de-obra burocrtica; - Reduo dos nveis hierrquicos. BIO (1985, p.45) destaca que: a essncia do planejamento e do controle a tomada de deciso. Esta, por sua vez, depende de informaes oportunas, de contedo adequado e confivel. Isto pressupe certo grau de conscincia por parte dos executivos sobre os processos decisrios em que esto envolvidos e o desenvolvimento de um sistema de informao sintonizado com as necessidades de informao desses processos decisrios (o que leva concluso de que tal objetivo somente pode ser atingido com um trabalho integrado de executivos e especialistas em sistemas, que envolve um mnimo de condies de

23 dilogo entre ambos).

24 3 CONCLUSO Atualmente as empresas encontram-se em um ambiente altamente competitivo e acirrado, em busca de novos clientes, de novos produtos e de reduzir custos operacionais. No decorrer dos anos surgem novos mtodos que ajudam ao gestor tomar decises para o melhor andamento da organizao, sendo que nas ltimas dcadas os sistemas de informao foram essenciais para auxiliar o gestor nesse processo decisrio. Vimos que inmeros so os benefcios de se implantar um Sistema integrado para gerar as informaes.

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