produÇÃo didÁtico pedagÓgico · relevo criadas pelos agentes internos estão permanentemente...

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FICHA PARA CATÁLOGOPRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: O uso das geotecnologias na identificação e compreensão do relevo do Estado do Paraná.

Autor Marlene Augustin

Escola de Atuação Colégio Estadual Tancredo Neves – EFM

Município da escola São João

Núcleo Regional de Educação Pato Branco

Orientador Dr. Adalto Gonçalves de Lima

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO – Guarapuava

Disciplina/Área Geografia

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

Público Alvo Professores e Alunos

Localização Colégio Estadual Tancredo Neves – EFMRua: Ernesto Fontanive, 130.

CEP: 85 570 000São João, Centro, Paraná.

Apresentação: Diante das dificuldades detectadas, em relação a aprendizagem dos alunos, referente aos tipos de relevo do Estado do Paraná, desenvolvemos uma estratégia para, interligando teoria e prática, melhorar o aprendizado da temática em pauta. Alterando o foco do teórico para o prático, procura-se concatenar o uso das geotecnologias de acesso livre (Google Earth) com a experiência de campo e a experiência lúdica (construção de maquete) para realizar a transposição didática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula.A participação ativa dos educandos em busca de interligar teoria e prática será favorecida com o uso do Google Earth que servirá para atender os anseios tecnológicos dos mesmos, possibilitando de forma interativa e lúdica a interiorização de conceitos básicos das diferentes formas de relevo existentes, onde as mesmas serão visualizadas em 3D, observando-se que cada região geomorfológica tem suas especificidades. A afinidade dos educandos com o universo tecnológico será usado como premissa para o alcance dos objetivos propostos, tendo como aliados o impacto visual das atividades de campo e a predisposição lúdica.

Palavras-chave Relevo - Google Earth - trabalho de campo - maquete.

PRODUÇÃO DE UNIDADE DIDÁTICA

O USO DAS GEOTECNOLOGIAS NA IDENTIFICAÇÃO E

COMPREENSÃO DO RELEVO DO ESTADO DO PARANÁ.

MARLENE AUGUSTIN

PDE GEOGRAFIA

SÃO JOÃO/PR

2010

1 APRESENTAÇÃO

1.1 TEMA

O relevo do Paraná

1.2 JUSTIFICATIVA

Ao vivenciar em sala de aula a realidade da alienação em que se

encontram os educandos em relação à aprendizagem de conceitos básicos da

Geografia, nos deparamos com conteúdos pouco significativos e fragmentados,

pontuando a dificuldade que estes apresentam na compreensão e identificação

das formas de relevo. Entendendo que a ponte entre teoria e prática facilita a

aprendizagem, desde que feita de forma dinâmica, tecendo os conceitos e

realidades, é que se propõe o presente estudo. A busca de elos entre o

conhecimento científico e o saber comum cotidiano certamente contribuirá para

a melhoria da qualidade de ensino de Geografia.

Este trabalho é norteado pelas DCE-PR - (Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná – Geografia) que preconiza que o

ensino da Geografia deve refletir práticas que favoreçam a compreensão do

espaço geográfico, seus conceitos básicos e as relações sócio espaciais das

diferentes formas de relevo. Buscamos com esse trabalho de pesquisa, o

objeto de estudo desta disciplina, que é o espaço geográfico, entendido como

espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pela inter-relação

entre sistema de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações

- relações sociais, culturais, políticas e econômicas. A estratégia é buscar no

uso de recursos lúdicos uma forma em que o aprendizado se torne interessante

e motivador, interligando com solidez o cotidiano à teoria/prática escolar.

Ao aprofundar nossos conhecimentos teóricos, certamente a relação

professor/aluno, na ambiência escolar a que pertencemos, terá significativa

melhoria, pois quando aprendemos, enriquecemos nosso conhecimento e

haverá certamente um reflexo positivo no meio em que estamos inseridos.

Entende-se que ser educador é uma constante reconstrução, ação e

reavaliação. É uma busca permanente por metodologias que levem os

educandos a tornarem-se críticos, autônomos e cidadãos.

1.3 PÚBLICO-ALVO

Alunos e Professores

1.4 OBJETIVOS

- Propiciar a análise das diversas unidades de relevo existentes,

fazendo uso do programa Google Earth;

- Confeccionar com os alunos uma maquete do relevo do Paraná;

- Levar o educando a buscar seu próprio conhecimento relacionando-o

com a prática do dia a dia.

2 PROCEDIMENTOS

As atividades propostas estão seguindo uma organicidade, visando uma

sequência lógica de forma a atender os objetivos delineados neste projeto.

Assim, metodologias variadas serão contempladas, usando os seguintes

recursos: recursos humanos - Professores, Alunos, Equipe Pedagógica,

Direção, Pais e Motorista; recursos pedagógicos - relatório, viagem de campo,

painel integrador, fotos, folders, mapas físicos, livros didáticos, textos, imagens,

vídeos, atividades em grupo ou individual e construção da maquete; recursos

tecnológicos - slides, TV pendrive, programa Google Earth e laboratório de

informática; recursos materiais - giz, argila, luvas descartáveis, papel vegetal,

MDF, transparências e todo o material escolar inerente ao aluno. A avaliação

que propomos, seguirá as orientações do Projeto Político Pedagógico do

Colégio Estadual Tancredo Neves, será de forma contínua e diagnóstica.

Dentre as formas de avaliação, serão usados os seguintes instrumentos: a

participação nos trabalhos de elaboração do relatório sobre o documentário e

do trabalho de campo (viagem); a participação nas aulas expositivas; a

participação na realização de atividades relacionadas a práticas laboratoriais; a

participação e construção do painel socializador e construção da maquete.

3 CONTEÚDOS DE ESTUDO

3.1 AGENTES FORMADORES DO RELEVO

O relevo se origina e se transforma a partir de dois tipos de agentes:

internos ou forças endógenas (vulcanismo, abalos sísmicos e tectonismos);

agentes externos ou forças exógenas (chuvas, rios, ventos, seres vivos, etc).

O relevo terrestre encontra-se em constante evolução. As formas de

relevo criadas pelos agentes internos estão permanentemente sofrendo ação

dos agentes externos, os quais realizam um trabalho escultural ou de

modelagem da paisagem terrestre.

3.2 FORMAS DE RELEVO

De acordo com Adas (2006, p.198), podemos reconhecer, no mundo,

basicamente quatro formas de relevo: Montanhas, Planaltos, Planícies e

Depressões, reconhecidas como formas de primeira ordem; além dessas

existem outras menores, dentre elas: as Chapadas e as Cuestas.

3.2.1 Montanhas

Constituem as maiores elevações da superfície da Terra. São áreas

elevadas de um relevo muito variado, formadas pela ação das forças

tectônicas. Um grande conjunto de montanhas é chamado de cordilheiras.

3.2.2 Planaltos

Superfícies elevadas, irregulares, de formas tabulares constituídas por

rochas sedimentares, mais ou menos planas e, delimitadas por escarpas, onde

o desgaste ou erosão é maior que a deposição de materiais.

3.2.3 Planícies

Superfícies mais ou menos planas, de natureza sedimentar, predominam

os processos de deposição de sedimentos. Existem dois tipos de planícies: as

costeiras (junto ao litoral) e as continentais (interior do continente).

3.2.4 Depressões

Existem dois tipos de depressões: as absolutas, porções do relevo mais

baixas que o nível do mar e, depressões relativas, mais baixas em relação as

terras próximas e acima do nível do mar.

3.2.5 Chapadas

Apresentam topografia tabular com seus topos aplainados.

3.2.6 Cuestas

São formas de relevo resultantes da erosão, apresentam um lado

escarpado e o outro em declive suave.

3.3 O RELEVO DO PARANÁ

Segundo Reinhard Maack (1968, p.86), as terras paranaenses podem

ser agrupadas em cinco regiões distintas:

• Litoral;

• Serra do Mar;

• Primeiro Planalto ou de Curitiba;

• Segundo Planalto ou de Ponta Grossa;

• Terceiro Planalto ou Planalto de Guarapuava

Figura 1 - Principais unidades do relevo do Estado do Paraná.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parana%C3%A1. Acesso em 29/07/2011

3.3.1 O Litoral

Apresenta-se como uma região rebaixada por falhamento marginal de

um antigo nível do Planalto Atlântico. Esse fenômeno geológico ocorreu

provavelmente na Era Cenozóica, ou no final da Mesozóica.

Duas regiões distintas caracterizam o litoral: a montanhosa e a planície

litorânea. - Região Montanhosa: abrange morros isolados e as encostas da

serra do mar. É constituída de rochas cristalinas onde predominam os granitos

e gnaisses.

- Planície Litorânea: forma uma faixa de terras baixas com cerca de 20

quilômetros de largura onde predominam areias e argilas.

Figura 2 - Planície Litorânea.Fonte: imagem autorizada- acervo particular- Fátima Chioquetta

3.3.2 A Serra do Mar

Pertence ao complexo cristalino brasileiro, formado por granitos e

gnaisses. As atuais formas da Serra do Mar tem origem em vários fatores,

dentre os quais pode-se citar: Diferença de resistência das rochas, falhamento

do relevo e sucessivas trocas climáticas. Em alguns trechos, a Serra do mar se

apresenta como escarpa (da Graciosa e Farinha Seca) voltada para Leste, com

desnível de mil metros, também apresenta uma escarpa interior, voltada para

Oeste com um desnível de apenas cem metros, em outros é formada por

serras marginais que se elevam de 500 a mil metros sobre o Planalto.

A Serra do Mar recebe várias denominações: Capivari Grande, Virgem

Maria, Serra dos Órgãos conhecida por Serra Verde, São João, Chapéu do Sol,

Graciosa, Farinha Seca, Marumbi e dos Castelhanos.

Figura 3 - Pico do Marumbi.Fonte: imagem autorizada - acervo particular - Fátima Chioquetta

As maiores elevações da Serra do Mar são: Pico do Paraná com 1922

metros de altitude, sendo o ponto culminante do relevo paranaense, Caratuba,

Taipabuçu, Ciririca, Guaricana, Agulha da Cotia, Ibitira Mirim, Mãe Catira e Pico

do Marumbí.

Figura 4 - Recorte da Serra do Marumbi Fonte: acervo particular - Fátima Chioquetta

Figura 5 - Imagem autorizada.Fonte: acervo particular - Fátima Chioquetta.

3.3.3 Primeiro Planalto ou Planalto de Curitiba

Inicia junto a Serra do mar e estende-se para Oeste ate a Escarpa do

Purunã.

A topografia varia de elevada, ao Norte, a suavemente ondulada, ao Sul.

O primeiro Planalto paranaense pode ser dividido em três subzonas: ao

Sul, o planalto de Curitiba; ao Norte a Zona montanhosa do Açungui e a

Noroeste, o Planalto do Maracanã.

O Planalto de Curitiba apresenta um relevo suavemente ondulado, onde

se localiza Curitiba, a capital do estado, separada da zona montanhosa de

Açungui pelos divisores de águas das bacias do Iguaçu e do Ribeira.

O relevo possui origem cristalina granito e gnaisses e sua superfície é

representada por argila e areias, que se encontram depositada ao longo do rio

Iguaçu seus afluentes, e ao redor das cidades de Curitiba e Araucária.

A zona montanhosa do Açungui apresenta um aspecto montanhoso,

onde se encontram elevações como: a Serra Ouro Fino, Serra da Bocaina,

Serra do Canha ou Paranapiacaba e Serra do Piraí.

O Planalto do Maracanã se estende a leste da Escarpa do Purunã, entre

Piraí do Sul e Castro, apresenta terras planas, alagadiças, com morros

abaulados atravessados pelo rio Iapó.

As rochas predominantes são os filitos, calcários, dolomitos, mármores e quartizitos.

3.3.4 Segundo Planalto ou Planalto de Ponta Grossa

O segundo planalto ou de Ponta Grossa, compreende a região

ocupada pelos Campos Gerais, seus limites naturais são: a leste pela Escarpa

do Purunã e a oeste pela Escarpa da Esperança (Serra Geral). Sua formação

geológica corresponde a terrenos sedimentares antigos da era Paleozóica,

reunidos nos seguintes grupos: Paraná ou Campos Gerais (Devoniano); Itararé

(Carbonífero) e Passa Dois (Permiano).

Com o segundo planalto começa a região dos sedimentos

paleozóicos e mesozóicos não perturbados por movimentos orogênicos,

todavia suavemente inclinados para W, SW e NW. Aqui foram encontrados

todos os fósseis de importância para determinação da idade das camadas

devonianas e dos membros das camadas gondwânicas. O complexo

sedimentar do Estado do Paraná circunda o suave abaulamento do Complexo

Cristalino num arco quase retangular aberto para leste.

Os níveis de declive no segundo planalto são impressionantemente

caracterizados pelos profundos cortes na escarpa conhecidos por boqueirões.

Na parte norte do segundo planalto, entre os rios Laranjinha e

Itararé, encontra-se as menores altitudes no limite entre o segundo e o terceiro

planalto, que variam entre 350 e 360m. Algumas mesetas típicas de arenito

eólico Botucatu, por exemplo, a Serra Três Bicos e as Serras Rio Branco e

Porungos, cortadas por diques de diabásios com capas de lavas básicas do

trapp do Paraná, elevam-se de 800 à 975m. Para além desta paisagem de

mesetas e coxilhas do segundo planalto, a escarpa com sedimentos

mesozóicos e derrames de lava básica do trapp do Paraná ergue-se

novamente até 1150 e 1250m de altitude. Esta escarpa é geograficamente

denominada em toda sua extensão como Serra da Boa Esperança e

geologicamente como escarpa mesozóica, a qual como parte integral da Serra

Geral, estabelece uma separação nítida entre o segundo e terceiros planaltos,

a oeste e norte de maneira idêntica ao limite da escarpa do Purunã com o

primeiro planalto a leste.

Tipos de rochas mais comuns encontradas no segundo planalto:

arenitos, folhelhos, betuminosos, carvão mineral, calcário dolomítico, diabásios

e em pequenas regiões rochas ígneas intrusivas.

Figura 6 - Trecho da Serra do Purunã.Fonte: acervo particular - Fátima Chioquetta

3.3.5 Terceiro Planalto ou de Guarapuava

O terceiro planalto representa o plano de declive formando a encosta

da escarpa da Serra Geral do Paraná, sendo denominada Serra da Boa

Esperança. Esta escarpa é constituída por estratos do arenito São Bento

Inferior ou Botucatu, com espessos derrames de lavas básicas da Formação

Serra Geral. O seu relevo dominante é de uma série de patamares em

decorrência dos derrames basálticos, da erosão diferencial e do desnível de

blocos falhados.

Os vales dos rios Tibagi, Ivaí, Piquirí e Iguaçu dividem o terceiro

planalto em cinco regiões geográficas naturais: Planalto de Araiporanga,

Planalto de Apucarana, Planalto de Campo Mourão, Planalto de Guarapuava e

Planalto de Palmas.

Planalto de Araiporanga que se estende entre os Rios Tibagi e

Itararé, é uma área de platôs e mesetas, com altitudes de 300 a 650m, drenado

pelos rios: Cinzas, Laranjinhas e Congonhas.

Planalto de Apucarana declina da escarpa, aqui denominada Serra

Cadeado e Serra Bufadeira, numa extensão 150 km de 1125m para 290m no

Rio Paranapanema. Para oeste, o bloco perde em altitude numa extensão de

240 km até chegar aos 335m nas margens do rio Paraná.

Planalto de Campo Mourão, estende-se entre os rios Ivaí e Piquirí,

com altitudes de 1150m na testa da escarpa da Boa Esperança e 225m nas

margens do rio Paraná. O relevo predominante no sudeste desta região são

mesetas e largos platôs, enquanto que no oeste ocorrem extensas chapadas e

platôs suavemente ondulados (na região do arenito Caiuá).

Planalto de Guarapuava estende-se entre os rios Piquirí, Iguaçu e

Paraná, tendo na testa da escarpa altitude de 1250m, declinando para 350 m

nas Serras Boi Preto e São Francisco, terminando num degrau estrutural na

borda do Canyon do Rio Paraná.

Planalto de Palmas estende-se ao sul do rio Iguaçu, enquadrado no

plano de declive do Planalto de “trapp” de Santa Catarina, com altitude de 1150

a 700m, servindo de divisor das águas dos rios Uruguai-Iguaçu.

Figura 7 - Trecho da Serra da Graciosa.Fonte: acervo particular - Fátima Chiioquetta

4 ORIENTAÇÕES DO USO DA PDP AOS PROFESSORES

4.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1ª Aula

Para desenvolver essa unidade didática optamos por iniciar pela

aplicação de um diagnóstico com os alunos, para verificar seus conhecimentos

prévios sobre as formas de relevo em geral e mais especificamente sobre o

relevo do Estado do Paraná.

Essa atividade se torna necessária por que sempre devemos partir daquilo que

o aluno já sabe, indo de encontro aquilo que objetivamos.

O diagnóstico será em forma de questionário precedido de uma esplanação

sobre os objetivos do trabalho em questão e, após a realização do mesmo,

será feito o levantamento em sala de aula desses conhecimentos e a tabulação

no quadro com gráfico de barras com o resultado, conhecendo-se então o que

sabem e o que pensam os alunos sobre o relevo do Paraná, para depois fazer

as intervenções planejadas, ou modificá-las levando-as de encontro aos

objetivos de ambas as partes.

O diagnóstico a ser realizado terá as seguintes questões:

1. A localidade em que você mora situa-se em qual forma de relevo:

( ) planície ( ) planalto ( ) depressão ( ) montanha

2. O relevo terrestre é modelado devido à ação de diversos agentes que

atuam interna e externamente na crosta terrestre. Dos agentes abaixo,

qual pode ser considerado agente externo:

( ) água ( ) terremoto ( ) vulcanismo ( ) maremoto

3. O município de São João, na classificação do relevo do Paraná está

localizado na seguinte forma de relevo:

( ) Serra do Mar ( ) Primeiro Planalto ( ) Segundo Planalto

( ) Terceiro Planalto

4. Assinale as formas de relevo que você conhece

( ) planaltos ( ) planícies ( ) depressões ( ) cuestas

( ) vales ( ) montanhas ( ) serras

5. O pico culminante do relevo do Paraná é:

( ) Pico do Marumbí

( ) Pico do Paraná

( ) Pico da Neblina

( ) Pico da Graciosa

2ª Aula

Partindo da análise do questionário prévio e do gráfico elaborado em

sala de aula com os alunos, com o objetivo de tornar claro aos educandos a

proposta de trabalho pedagógico, será exposto o projeto e as pretensas ações,

através de slides que serão apresentados na TV pendrive, abrindo espaço para

possíveis questionamentos, dúvidas ou contribuições dos educandos.

3ª e 4ª Aulas

Com o uso de mapas físicos, livros didáticos, imagens e da TV Pendrive,

faremos a exposição dialogada do conteúdo do projeto. Nesse momento, serão

abordadas as formas de relevo no geral e, após a assimilação deste pelos

educandos, pontuaremos especificamente o relevo do Paraná.

5ª e 6ª Aula

Usando pequenos vídeos capturados do youtube, que trazem formas

variadas sobre o relevo do Paraná, bem como, utilizando o DVD sobre a Serra

do Mar, organizaremos um roteiro de observação desses instrumentos para

mais tarde realizar um relatório sobre o conteúdo apreendido.

Nestas aulas pretendemos evidenciar, as formas de relevo do Paraná

para que os educandos possam visualizar e comparar as formas de relevo

diante do programa Google Earth, que será usado nas aulas seguintes.

7ª Aula

Repasse, em linhas gerais da construção de um relatório. Construção,

pelos educandos, do relato dos documentários interligando as informações dos

vídeos com os conhecimentos já adquiridos.

8ª e 9ª Aulas

No laboratório de informática, os educandos serão orientados quanto ao

uso do programa Google Earth, bem como sobre o conceito de altitude e as

formas de relevo do Paraná que deverão observar, pois essas informações

facilitarão aos educandos realizar as atividades propostas no projeto. Após o

repasse de instruções básicas sobre a interface do programa e de navegação,

será conduzida atividade especificamente relacionada ao conteúdo das aulas.

A atividade será realizada em duplas, onde deverão observar o relevo em 3D.

Os educandos deverão comparar as informações adquiridas em sala de aula, e

sugeridas anteriormente, buscando a assimilação deste conhecimento.

EXTRA-CLASSE:

1-Viagem de campo

Será realizada num final de semana, viagem com saída de São João,

em direção ao litoral do Paraná. Durante o percurso, realizaremos várias

paradas em locais estratégicos e seguros, onde faremos observações do

relevo, as quais deverão ser registradas pelos educandos, inclusive

fotografadas, visando a construção de relatório e o painel socializador. Esta

viagem será feita com ônibus cedido pela Prefeitura Municipal do Município de

São João

2- No retorno da viagem de campo, reuniremos a turma para construção do

relatório e elaboração do painel integrador, onde os educandos deverão fazer

uso de todos os materiais, como fotos e folders, que foram guardados e

registrados durante a viagem.

10ª, 11ª e 12ª Aulas

Retorno ao laboratório de informática, com o objetivo de colocar em

prática os conteúdos teóricos e as observações feitas até o momento, sabendo

indicar nas visualizações do Programa Google Earth, as formas de relevo

identificadas durante a viagem.

Farão uso também dos recursos do Portal Dia a Dia Educação, em

Educadores, na disciplina de geografia, clicando no ícone simuladores e

animações sobre as formas de relevo, com o intuito de fixar os conhecimentos

adquiridos durante a aplicação do projeto.

13ª à 18ª Aulas

Construção da maquete.

Sendo a maquete uma das formas de representação do espaço que

mais se aproxima da realidade, permitindo a percepção do abstrato no

concreto, a elaboração desse material concreto proporcionará aos educandos a

construção dos conceitos necessários ao entendimento da linguagem gráfica,

sendo respeitado seu desenvolvimento cognitivo e seu nível de abstração.

Esta atividade levará o educando a compreender também como é feita à

construção tridimensional e a representação bidimensional de um mapa.

A construção da maquete será feita com a 5ª série C, do turno vespertino, que

tem 26 alunos, sendo que, serão divididos em duplas para o desenvolvimento

da atividade. Serão definidos 13 perfis para a construção da maquete, usando-

se como base o mapa do relevo do Paraná.

Como os estudantes terão a visualização tridimensional, que será reforçada em

vários momentos com uso dos recursos disponíveis, usaremos a facilidade com

que as crianças lidam com o simbólico de forma lúdica, levando-os ao

manuseio da argila, material que será usado nesta construção, desenvolvendo

assim também a motricidade ampla.

Após este início explicitamente lúdico, passaremos a orientar a atividade,

seguindo os passos abaixo relacionados:

Fase 1 – obtenção dos perfis topográficos

1. Entrar no programa Google Earth e dar zoom até enquadrar o Estado do

Paraná.

2. No menu Adicionar, clicar em caminho (abrirá uma janela).

3. Na janela aberta, dar um nome ao caminho a ser criado (exemplo = perfil 1).

4. Na aba Altitude certificar-se de que esteja marcada a opção presa ao solo.

5. Na aba Medidas selecionar a unidade de comprimento em quilômetros.

Atenção: não fechar a janela, apenas arraste-a para um local que não

atrapalhe a visualização do mapa. Para arrastar a janela, clique com o botão

direito do mouse na barra superior da janela, segure e arraste.

6. No mapa do Paraná, que estará aberto no Google Earth, cada dupla de

alunos será responsável pela elaboração de um perfil topográfico, de oeste

para leste. O professor indicará onde começará e onde terminará cada perfil.

7. Para elaborar o perfil, clicar no ponto inicial e no ponto final.

8. Na janela do caminho, marcar OK.

9. Na barra lateral esquerda do programa Google Earth, no quadro denominado

Lugares, pasta Meus lugares, vai ser criado um link com o nome do perfil -

Clicar com o botão direito do mouse sobre esse nome. No menu suspenso que

aparecerá, selecionar Mostrar perfil de elevação.

10. Na parte inferior da janela principal do programa aparecerá o perfil

topográfico. É interessante que o aluno se familiarize com o perfil. Para isso

deve-se levar o mouse em cima do perfil e deslizar na horizontal para perceber

as mudanças de altitude.

Fase 2 – Construção da Maquete

1. Com a tela do Google Earth aberta e mostrando o perfil topográfico,

pressionar “Alt + Print Screen” simultaneamente. Isso copiará a imagem da tela

para a área de transferência do computador. Depois, no processador de texto

(Word ou BrOffice), colar o conteúdo copiado, preferencialmente utilizando a

orientação de página no estilo “paisagem”.

2. Após essa etapa deve-se fazer uma cópia impressa do arquivo a qual

contém o perfil. Para ampliar os perfis até a escala do mapa que se pretende

trabalhar para execução da maquete, podem-se utilizar várias técnicas. Uma

delas, de fácil utilização, é reproduzir os perfis em folhas de transparência e

projetá-las com retro projetor sobre o mapa a ser usado para ajustar a escala.

Depois, com folhas de papel cartão afixadas na parede, exatamente onde

estava o mapa, traçar os perfis.

3. Para a montagem da maquete, seguir os passos abaixo descritos:

3.1. copiar perfil no processador de texto;

3.2. ampliar perfis;

3.3. colar perfis em isopor;

3.4. colar mapa na placa de MDF;

3.5. colar perfis sobre o mapa;

3.6. preencher com argila.

5 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Analisando, previamente a pesquisa a que me proponho a desenvolver,

seguindo as orientações do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual

Tancredo Neves, pontuo como de grande valia, no sentido de atender as

necessidades de aprendizagem dos estudantes de 5ª série ou 6º ano, onde

dentro de minha experiência profissional, foi percebida a defasagem já citada

na problemática acima descrita. Portanto, pesquisando e procurando construir

estratégias de solução da problemática, é que este projeto de pesquisa foi

elaborado.

Tendo como parâmetro combinar os resultados qualitativos com os

quantitativos, baseando-nos na apreciação dos avanços alcançados pelo aluno

é que certamente aparecerão os resultados do ensino-aprendizagem

interligando os conhecimentos, de forma a visualizarmos a não fragmentação

destes. Ao atingir esta meta, consolidamos nossa pretensão de uma avaliação

global voltada para a resolução da alienação em que se encontram os

educandos em relação à aprendizagem de conceitos básicos da Geografia.

Assim, com o uso metodológico interligando teoria e prática, entendemos que

nesta dinâmica, ao expor o aluno à realidade possibilitaremos a compreensão

dos conceitos. Ao criar elos entre o científico e o senso comum certamente o

aprendizado e a qualidade de ensino se dará de forma positiva.

REFERÊNCIAS

ADAS, Melhem. Noções Básicas de Geografia. São Paulo: Moderna, 2006.

CAMARGO, João Borba. Geografia Física, Humana e Econômica do Paraná. Paranavaí/PR: Chichet, 2. ed. 1998.

http://nilllgeonautas.blogspot.com/2010/08/o-relevo.html. Acesso em 26/04/2011.

MAACK, Reinhard. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba: UFPR, 1968.

Mapa Físico do Paraná. http://pt.wikipedia.org/wiki/Parana%C3%A1. Acesso em 29/07/2011

NAKAT, Herome e COELHO, Marcos de Amorim. Geografia Geral. São Paulo: Moderna, 1990.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

___. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.

___. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica: Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

TAMDJIAN, James Onnig e MENDES, Ivan Lazzari. Como Funciona o Mundo. São Paulo: FTD, 2008.

VESENTINI, José William. Sociedade e Espaço. São Paulo: Ática, 1996.

Obs: normas ABNT - PUC/PR.