31 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano VIII | N°317 www.portalagora.comMandaguari

Distribuição Gratuita

Chef mandaguariense vence concurso nacional e vai lançar livro de receitas – pág. 6

Prodígio gastronômico

Mandaguari chega a 34.400 habitantesNúmeros divulgados pelo IBGE mostram que população cresceu 0,34% em um ano.

Marialva e Jandaia também tiveram crescimento – pág. 9

Atleta de Mandaguari disputa competições nacionais e está de

olho nas Olimpíadas - pág. 8

Obra de UPA embargada desde 2015 em Jandaia tem

desabamento parcial - pág. 5

Em série de entrevistas, candidatos rebatem críticas ao Conselho

Tutelar - pág 7

Caiu Eleição Esporte

Espaço Aberto

Memória em

Imagem

2 editorial

Rogério CurielDiagramação e Arte

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. FinanceiroRoberto JuniorRedação

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: jornalagora@portalagora.comImpressão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.000 exemplares

Este jornal é um produtoFarmácias de

plantãoMandaguari - (31/8 a 6/9)

OpInIãOJúlio César Raspinha

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as publicações, é esti-mular o debate e a reflexão sobre temas di-versos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: jornalagora@portalagora.com.

João Flávio Borba

31 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317

Estamos todos condiciona-dos a fatores externos para to-marmos decisões em nossa vida. À família, chefe, sócios ou par-ceiros comerciais, políticos, eco-nomistas e a mais uma gama de opções, cada um a sua realidade.

Durante a semana, fiz uma “via sacra” a clientes e tive a exa-ta sensação ao conversar com dezenas de empresários, comer-ciantes, e também profissionais posicionados em posições estra-tégicas em suas áreas de atuação.

Alguns se mostraram bas-tante otimistas e animados com os rumos do país e do próprio

Ânimo negócio, dando a entender que o pior já passou, mas ainda na de-pendência de sinais externos.

Houve também os que estão totalmente desacreditados, sem perspectiva, e aguardando o mi-lagre que “vem de cima”, para que as coisas voltem ao normal. Aliás, o “normal” é algo subjetivo, varia de pessoa para pessoa.

Posto tudo isso, conclui-se que não basta as coisas estarem bem ou não para que a “cadeia” desça trazendo benesses a to-dos. Os fatores psicológicos, dos líderes principalmente, acabam puxando essa fila, para cima, ou

para baixo.Vale para o país e para a nossa

“aldeia” também. Vejamos o caso nacional: temos um presidente eleito como a negação a tudo que está aí, como contraponto ao par-tido que nos governos por década e meia, e que recebeu um cheque em branco da maioria da popula-ção, incluindo quem verdadeira-mente manda, ou seja, os donos do dinheiro.

Primeira parte cumprida, po-der reoxigenado, e descobrimos que esse líder não sabe liderar, a não ser seus 20% de fundamen-talistas, guerreando, ofendendo,

atacando, agredindo, usando sua única e exclusiva arma. Esquece ele que o país não é só isso, e pior, que o pleito acabou e é necessário governar.

Resultado: sua reprovação se aproxima de 40%, algo absur-do para alguém com menos de 8 meses no cargo. Após conseguir o feito de derrotar a esquerda, Bolsonaro vai obtendo um ainda mais improvável: ressuscitá-la. À medida que a animação com seu governo, despenca, quem estava morto volta a respirar. Em oito meses, esse é seu feito mais sur-preendente.

Homens e Mulheres começa-ram a praticar a agricultura há cer-ca de 12 mil anos. Foi um ato re-volucionário para aquela época. A descoberta de que se depositassem sementes sob o solo, se poderiam domesticá-las. No velho mundo se registra que, inicialmente, foi na Mesopotâmia, atual Iraque. E tam-bém no vale do Rio Nilo, na África. Mas seguramente, muitos povos pelas Américas e outros lugares do mundo, em estágios diferentes, também a desenvolveram.

E esse "fragmento" de história da humanidade, desde essa des-coberta até o século XX depois de Cristo, foi garantidor do desenvol-vimento e crescimento populacio-nal no planeta. E, inegavelmente, em relativa harmonia com a natu-reza. Sem avançar seus limites.

Porém, o século passado foi marcado pela adoção de modelos de desenvolvimento para a agri-cultura que iniciou um processo de alto impacto sobre o planeta. Par-te das tecnologias desenvolvidas para as duas grandes guerras que ocorreram, ao final delas e como "lixo de guerra", foram adaptadas à agricultura em escala mundial. Uma agricultura dependente de petróleo. Dos mais característicos destes, foram o uso de pesticidas,

Uma Jornada para a Vida de venenos: os agrotóxicos.

Mais tarde, na segunda meta-de do século passado, a engenharia genética avançou para a descoberta da transgenia, uma mistura de ge-nes de espécies bastante distintas e impossível de se realizar na natu-reza, só mesmo em laboratórios e que, nos anos 90, iniciaria sua difu-são comercial sobre a agricultura. Por esse modelo ainda resultaria uma crescente "expulsão" de cam-poneses e povos tradicionais, con-centrando-se a terra ainda mais às mãos de poucos.

A agricultura, que outrora foi garantidora de sanar as necessida-des humanas, se tornou desde en-tão, e até os dias atuais e de forma hegemônica, um modelo de gera-ção de lucro e de concentração de riqueza para uma parcela minori-tária de qualquer sociedade pelo mundo. Despidos de preocupação com a natureza e com a majoritá-ria parte da população submetida a este modelo.

Na contramão deste modelo hegemônico, uma ciência vem sen-do, pouco a pouco, estudada e pes-quisada pelas instituições, mas so-bretudo praticada por muita gente, os povos do campo. A Agroecolo-gia. Bônus e ônus de sua realização ainda ficam nas costas de famílias e

comunidades camponesas em todo o canto.

No Brasil, ainda há pouca po-lítica pública reservada para este modelo. Mas ele salvaguarda uma expressiva produção, sem uso de agrotóxicos, de organismos trans-gênicos ou de adubos de síntese química. É regido por princípios e não por pacotes e receitas.

O equilíbrio na relação dos gastos e da produção de energia e de insumos; o aumento da biodi-versidade no sistema agrícola; além da preservação e conservação de solos orgânicos (matéria orgânica) e inorgânicos (originários das ro-chas) são partes dos princípios da Agroecologia.

No Paraná, desde 2002 acon-tece um encontro estadual de-nominado de Jornada de Agroe-cologia. Ele reúne camponeses, trabalhadores do campo e da cida-de, estudantes, professores, pesqui-sadores dentre outros segmentos. Realizam uma profunda troca de experiências, de conhecimentos e de sementes e mudas em diversi-dade. São oficinas, palestras, con-ferências, visitas técnicas, além de feiras e atividades culturais.

Cada evento reúne uma mé-dia de três mil pessoas, já tendo feito um percurso, em quase duas

décadas, por Ponta Grossa, Casca-vel, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá/ Paiçandu, Irati e Lapa. Em 2019, a Jornada chegou à 18ª edição.

O modelo dependente do pe-tróleo e da indústria química para a agricultura é hegemônico pois, além de ser um grande mercado, lhe é atribuído ideologicamente como a totalidade do que existe e do que é possível.

Em menos de 200 anos, esse modelo esgotou ou utilizou muito mais recursos do planeta do que os 12 mil anos anteriores. Tende a colapsar a natureza. Quando o conjunto da sociedade vir a se an-tenar para a necessidade de buscar alternativas a ele, é desejável que tenhamos condições de reverter a condição natural esgotada ou per-turbada.

E, além disso, algo muito im-portante, que tenhamos a alternati-va tecnológica e científica para isso. Esse planeta, uma "casa empresta-da", necessita perpetuar a vida so-bre ele.

graduado em Agronomia, e mestre em Agroecologia.

Contribuiu com a orga-nização e a participação de pequenos agricultores de Mandaguari e região

em edições da Jornada de Agroecologia entre os anos

de 2004 e 2009.

Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para jornalagora@portalagora.com

?

A foto desta semana retrata a antiga Casa de Móveis Progresso, na Avenida Amazonas, esquina com a Rua Itambé, onde atual-mente funciona uma farmácia de manipulação. Registro feito no final da década de 1950.

Com a colaboração de Marco Fusco, do grupo Mandaguari Antiga. Crédito da imagem: Reprodução/Facebook

MANDAGUARI

- Farmelhor – Vilafarma, na Avenida Amazonas, próximo ao posto novo Centro. Fone: (44) 3233-2368

- FarmaTotal – Nossa Senhora Aparecida, na Avenida Amazonas, em frente à caixa d’água da Sanepar. Fone: (44) 3233-1588

Feira A Romagnole participou na última semana da Inter-solar South America, maior feira da América do Sul para o setor de energia solar. A ONIX Distribuidora de Produtos Elétricos, do mesmo grupo, também marcou presença no evento.

4 31 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317curtas

Júlio César RaspinhaEmail: juliocesar@portalagora.comE agora?

Cadeia O chefe da carceragem da cadeia de Mandaguari, des-membrada da delegacia local, é Rogério Monteiro, mandaguariense, que estava lotado na PEM. Apesar de toda polêmica causada pela mudança, o novo formato pacificou a cadeia local.

PresosApesar de a terminologia assustar, presos por crimes se-xuais, do ponto de vista carcerário, são menos perigosos que presos por tráfico ou assalto, por exemplo. Servidor de carreira do Estado, Monteiro é filho da presidente de bairro do Jardim Progresso, Dita Monteiro, e do comer-ciante Léo Monteiro.

Ampliação O proprietário do imóvel onde está localizado o Super-mercado Cidade Canção iniciou obra na região para ampliação da loja local. Terrenos foram adquiridos nas imediações para ampliação do espaço.

LocalCogitou-se que o supermercado poderia ir para outro endereço na cidade, mas a ampliação cessou os boatos. Durante a semana, máquinas trabalharam na região em serviços de terraplanagem.

Aurora Em comemoração aos seus 50 anos, a Aurora promoveu espetáculo com o Espaço Sou Arte, de Campo Mourão, no ginásio de esportes Xanduzão. O evento recebeu aproximadamente 1.500 pessoas.

Espetáculo Intitulado “A Soma de Todos Nós – A Arte da Coope-ração”, o espetáculo narra a trajetória desde a fundação da Aurora até os dias atuais. A peça mescla teatro, circo e dança, com participação de 20 artistas. O espetáculo vem sendo encenado nos 11 municípios onde estão lo-calizadas as cooperativas filiadas e em algumas unida-des da Aurora.

Aumento A tarifa do transporte metropolitano será reajustada a partir de domingo (1º). Quem faz a linha Manda-guari-Apucarana verá a passagem subir para R$ 4,45, enquanto o valor da passagem na linha Mandaguari-Maringá vai para R$ 4,60.

EleiçãoO Clube dos 200, tradicional espaço esportivo de Man-daguari, prepara sua sucessão para o mês de novembro, quando uma nova diretoria será eleita. Luis Carlos Reis, o Luizão, está concluindo seu segundo mandato à frente da entidade.

DisputaDois nomes foram lançados e haverá “bate chapa” entre os associados. Vilson Bocaleti e “Serginho do Bar” são os nomes que deverão disputar os votos de aproximada-mente 150 associados. Tendência de campanha acirrada até a votação.

PromoçãoEm momentos de crise e dinheiro curto, as empresas e lojas usam da criatividade para atrair clientes. Vão desde pontas de estoque, liquidações, e premiação para quem comprar. O que não pode, é ficar parado.

VendasA loja Madri Calçados, por exemplo, fará ponta de es-toque em endereço alternativo à loja no próximo final de semana. Será em imóvel localizado em frente ao Supermercado Camilo, em região com grande fluxo de pessoas.

ImóvelUm empresário regional prepara um grande investi-mento em área localizada entre Mandaguari e Jandaia do Sul, próximo ao Posto Panorama. Na região, está em construção uma fábrica de adubos e fertilizantes, que deve começar a operar no próximo ano.

CampoA aquisição inclui o campo de futebol que fica à mar-gem da BR 376, entre as duas cidades. O espaço será mantido, inclusive com construção de vestiário apro-priado e até salão para eventos, que futuramente será utilizado pela empresa e por seus colaboradores.

ConsegO Conselho Comunitário de Segurança de Mandaguari está em processo de reativação. A informação foi divul-gada durante a semana após convite distribuído a seto-res da comunidade, para a posse da nova diretoria.

DoisRecentemente, o “Conseg Pioneiros”, foi montado por empresários e profissionais liberais do município, presi-dido pelo advogado Fernando Nanuncio. Já o outro terá como presidente o representante comercial José Eduar-do Conciani, substituindo Marco Artur Peres, que dei-xará o cargo

ExpansãoO grupo Chevolks, ligado ao segmento mecânico em Mandaguari, estendeu suas atividades recentemente. A família Benedetti assumiu a Saturno, e também a MRI Auto Center, dois tradicionais auto centers locais. Pro-fissionais foram deslocados para os espaços, e outros foram contratados.

531 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317 cotidiano

Contas aprovadasAs contas do exercício de 2018 da Pre-

feitura de Mandaguari foram aprovadas sem ressalvas pelo Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR). Apenas quatro municí-pios que pertencem à Amusep (Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense) tiveram parecer favorável já na primeira análise dos técnicos do TCE.

Pódio em Santa Catarina

Representando Mandaguari, Pâme-la Vendramini, do grupo +1k, fez bonito na Maratona Internacional, disputada em Florianópolis (SC). Ela fez tempo de 47m33s e conquistou o nono lugar geral na prova de dez quilômetros. Já na catego-ria de 25 a 29 anos Pâmela subiu ao pódio após conquistar o primeiro lugar.

Pódios em Maringá

No último domingo (25/8) foi realiza-da a 5ª Corrida Infanto Juvenil Polícia Mi-litar, promovida pelo 4º Batalhão da Polí-cia Militar de Maringá. A disputa começou com largada em frente à sede do batalhão, e participaram crianças e adolescentes de dois até 17 anos, separadas em seis cate-gorias. Mandaguari foi muito bem repre-sentada na competição, e os atletas locais conseguiram nove pódios na corrida.

Posse do Elos

O Elos Clube de Mandaguari empos-sou recentemente sua nova diretoria. Ma-ria Inês Botelho assumiu a presidência do clube e conduziu a cerimônia que marcou a posse da equipe responsável pela gestão 2019-20.

Mutirão carcerário

Começou na quinta-feira (29/8) o le-vantamento da condição de cada preso que se encontra detido na cadeia pública de Mandaguari. Na ação está sendo feito um mutirão carcerário, para saber por quais crimes cada preso responde, cidade de ori-gem e se tem advogado constituído. Uma força tarefa formada por quatro advogados está ouvindo e avaliando os processos dos 97 detentos que estão no local.

Casamento comunitário A Secretaria de Assistência Social de

Mandaguari informa que as inscrições para o casamento comunitário ainda estão abertas e os interessados devem se inscre-ver gratuitamente até o dia 17 de setembro, nas dependências do CRAS, com horário de atendimento agendado. O casamento será às 18 horas, do dia 17 de outubro, com

uma benção ecumênica. Para mais infor-mações sobre o casamento comunitário, o telefone do CRAS é o (44) 3233-4960.

Desabamento em UPA

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que estava sendo construída desde 2014 às margens da linha férrea na BR-376 em Jandaia do Sul desabou parcialmente no começo da semana. A construção co-meçou ainda no mandato do ex-prefeito Dejair Valério, o Carneiro da Metafa, que em 2016 foi cassado pela Justiça Eleitoral. A obra está embargada por conta de uma série de irregularidades que ocorreram desde que foi projetada.

6 31 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317gastronomia

Redação do Jornal AgoraReprodução / Instagram

Quem pergunta ao professor de gas-tronomia Eduardo Lopes qual a receita do sucesso certamente vai ter como resposta ingredientes que estão presentes na mesa do brasileiro: dedicação, persistência e foco.

Recentemente, Lopes venceu um con-curso promovido pela Tirol, uma fábrica de laticínios que tem sede em Santa Cata-rina. Como parte da premiação, o chef vai lançar um livro de receitas e gravar um ví-deo com a apresentadora Chris Flores, do SBT, ensinando a fazer a receita vencedora da disputa, uma pizza artesanal com massa desenvolvida pelo mandaguariense.

PercursoHoje atuando como professor de gas-

tronomia, Lopes conta que desde peque-no era apaixonado por culinária. “Eu tive muita influência da minha família, da minha avó. Então assim que terminei o ensino médio me decidi por fazer gastro-nomia”, conta.

Como a faculdade era cara, Eduardo teve de fazer uma pausa no percurso. “E aí acabei realizando outro sonho, que era o

Talento natoChef mandaguariense vence concurso e vai assinar livro de receitas

da minha família, e cursei administração. Fiz alguns anos, só que vi que não era pra mim”, detalha.

E foi com a determinação de se formar em gastronomia que Eduardo começou a trabalhar em um supermercado. Foram sete anos trabalhando no estabelecimento e juntando dinheiro para pagar o curso de gastronomia e depois a especialização em gastronomia e cozinha avançada.

“Foi uma batalha muito grande. Tra-balhava de dia, estudava de noite e de ma-drugada ainda fazia brigadeiro para ajudar a pagar a faculdade. E no final das contas, graças a Deus, tudo foi dando certo”, com-plementa.

ConcursoSe há alguns anos a gastronomia não

era uma arte com muito espaço na cultura popular, hoje o cenário é completamente diferente, em parte graças à popularização de concursos e realities culinários, sendo o MasterChef, que no Brasil é licenciado pela Band, o maior expoente deles.

“Hoje em dia ninguém fica sem comer, então a área da gastronomia está se expan-dindo muito, com vários realities. Hoje a gente tem concurso até de comfort food, que é aquela comida de vó, sentimental”,

detalha Lopes.No entanto, o chef mandaguariense

praticamente caiu de paraquedas no concurso que venceu. “Eu estava tendo uma aula e uma aluna mi-nha perguntou se eu não devia participar. Cheguei em casa e faltava uma hora para acabar as inscrições”, conta.

Com a receita de pizza ar-tesanal, Lopes chegou à final, onde contou com apoio de ami-gos para que tivesse alcance nas redes sociais e vencesse a com-petição. “Meus amigos fizeram uma verdadeira campanha e consegui ganhar”.

FundaçãoLopes concluiu a entrevista ao Jor-

nal Agora falando sobre seus planos para o futuro. Ele conta que seu projeto de vida é criar uma fundação para recolher pessoas que se encontram em situação de rua. “E trazer elas para a cozinha, porque cozinha transforma”.

“Todo dinheiro que eu junto é para fu-turamente abrir uma fundação e tirar essas pessoas da rua. Trazer, acolher, trabalhar com elas e desenvolver isso”, finaliza.

Aos 23 anos, Eduardo Lopes está prestes a

lançar um livro de receitas após vencer concurso

culinário

Ingredientes• 4 xícaras (chá) de farinha de trigo (cerca de

250g)•2 colheres (sopa) de fermento biológico seco

(20 g)•1 colher (sopa) de açúcar (10g)•1 colher (sopa) de sal (10g)•1 ½ xícara (chá) de água morna (cerca de

130ml) •1 colher (sopa) de azeite (10ml)• 1 xícara (chá) de fubá para polvilhar a ban-

cada e untar a assadeira (165g)• 2 colheres (chá) de azeite para untar a assa-

deira (10ml)

Recheio• 2 colheres (sopa) molho de tomate (25g) • 3 requeijão cremoso Tirol (use dois para

borda e o outro pra rechear a pizza •250 gramas de queijo mussarela fatiado Tirol •100g de bacon fatiado •100g de linguiça calabresa em rodelas •150g de rúcula fresca

Receita vencedoraConfira a receita de pizza artesanal do chef Eduardo Lopes

Modo de preparoNuma tigela, coloque a farinha e faça um fu-

rinho com os dedos bem no meio, abrindo assim espaço até o fundo da tigela, feito isso coloque o fermento nessa abertura que você fez. Coloque agora sem deixar cair no fermento, ou seja, na borda da tigela, o açúcar, o azeite.

Coloque aos poucos a água morna sobre o fermento até ele virar uma papinha, feito isso mis-ture todos os ingredientes que já estão na tigela com toda essa água. Feito isso, comece a sovar dentro da tigela até desgrudar da mão, assim que desgrudar coloque sobre uma bancada e adicio-ne o sal, (o sal tem que ser por último, assim não tem a possibilidade de matar o fermento). Sove a massa por mais 3 minutos na bancada e faça uma bola, deixe descansar por 15 minutos (até dobrar de volume), em uma tigela tampada em um lugar com luz.

MontagemNa bancada, polvilhe, o fubá, pegue sua mas-

sa e começa a abrir com um rolo, (passe fubá no

rolo também). DICA: abre a massa em variadas formas, redonda, retangular, triangular, essa é uma Pizza artesanal então use a sua criatividade para montá-la e dar seu toque á ela. A espessura deixo ao seu gosto, eu gosto da massa bem fini-nha, o que você decidir ficará delicioso, agora va-mos rechear e assar!?

Recheio Agora você pode usar toda sua criatividade

para rechear! Comece colocando a massa que está na bancada na assadeira, (já untada com azeite e fubá), antes de começar a rechear a massa deixe dois dedos de espaço para fazer a borda. Coloque o molho de tomate, uma camada bem fina, co-loque duas camadas generosa de Requeijão Cre-moso Tirol, venha com fatias de bacon cobrindo o Requeijão, finalize com rodelas de calabresa e queijo mussarela fatiado Tirol. BORDA: Coloque em todo espaço que deixamos mais Requeijão Cremoso Tirol (tradicional), use uma colher para encher a borda. Para fechar a borda basta levantar a massa cobrindo o Requeijão, leve ao forno pré-aquecido à 190 graus por 20 minutos. Agora é só

chamar a família e os amigos para compartilhar todo esse amor pela culinária e é claro pra comer muito!

Dica finalApós assada coloque folhas de rúcula ou

manjericão a gosto, o aroma fica por toda a casa e o sabor mais delicioso ainda! E se você quiser conferir mais receitas do chef Eduardo Lopes, veja no Instagram @chefeduardolopes.

Tempo de preparo: 40 minutos Rendimento: 8 pedaços

731 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317 série

Joice concorre com o número 110 e falou que muitas vezes a sociedade julga o órgão como responsável por menores infratores. “Eu espero que a população acredite que o Conselho Tutelar está aqui hoje para trabalhar pelos direitos da criança e do adolescente. Vamos tirar a visão de que o Conselho passa a mão. A culpa não é do Conselho e do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]. Eu vejo que sim, às vezes a lei não é mo-ral, então não dá pra culpar um órgão que trabalha para a criança e o adoles-cente. É um conjunto de coisas, então é difícil julgar uma coisa ou outra de for-ma isolada”.

Respostas a críticas marcaram entrevistas de candidatosConfira o que disseram concorrentes ao Conselho Tutelar na segunda semana de série promovida pela Agora Comunicação

A série de entrevistas da Agora Comunicação com os candidatos ao Conselho Tutelar continua até o dia 9 de setembro. Na segunda semana, os entrevistados do pleito pedi-ram a participação popular na votação que ocorrerá dia 6 de outubro, e falaram ainda sobre críticas que o órgão recebe e a visão que a sociedade tem do Conselho.

Concorrendo com o número 106, Geisilaine Cardozo Fineto falou sobre sua história de vida como participante do Clube dos Desbravadores na infân-cia, e acredita que o Conselho deve ser mais próximo de crianças e adolescen-tes. “Eu convivi mais com esse público, então pude conviver de perto com a ne-cessidade que as crianças têm de uma maior inclusão social, de alguém que as proteja. Tem muitas crianças que estão amparadas pela família, mas eu tam-bém sei, pelo que eu vi, que tem muitas crianças que carecem de pessoas que es-tejam decididas a dedicar sua vida por elas, para amparar elas”.

Geraldo usa o número 107 na cam-panha, e contou que sua história com o Conselho começou em 1995, quando assumiu uma das vagas e passou a atuar como suplente. Questionado sobre o que levou a candidatura, ele falou que a sua história com crianças e adolescen-tes começou ainda no início da década de 1990 quando foi convidado para dar aulas de direito que eram voluntarias no curso de pedagogia. Depois participou da implantação do regimento interno do CECAF em seguida dando aulas de cidadania para as crianças que eram abrigadas na instituição.

Talytta Alves Casteleira, núme-ro 108, pediu participação popular no pleito “Peço para que realmente estejam indo para a votação. O que eu vi é que muitos estão desacreditados do Conse-lho Tutelar, mas somos 16 candidatos, todos muito competentes. Muitos não sabem como realmente está atuando o Conselho Tutelar. O papel do órgão é garantir e promover direitos, agir sem-pre quando houver ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescen-te. O Conselho deve atuar em conjunto com outras instituições de forma a de-senvolver ações preventivas”.

ErrataDiferentemente do que foi publicado na 316ª edição do Jornal Agora, o nome da candidata que concorre usando o núme-ro 105 é Jane Afonso.

Geisilaine FinetoGeraldo Boanerges Talytta Casteleira

Joice Simões

8 31 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317esporte

Redação do Jornal AgoraArquivo Pessoal

Participar dos Jogos Olímpicos é o sonho de muitos atletas, que precisam vencer diversos obstáculos, entre eles a falta de apoio, para chegar à elite do esporte mundial e se destacar entre os melhores.

Este também é o sonho da mandaguariense Karen Sabrina da Silva Pires, 24, que está fazendo seu nome em competições nacionais e já enxerga as Olimpíadas de 2024, na França, como realida-de possível.

Histórico“Eu comecei no atletismo com dez anos, pra

emagrecer, porque eu era bem gordinha”, conta Karen. Depois de iniciada no esporte, ela pegou gosto pela coisa e começou a disputar provas nas categorias infanto-juvenis.

Ela parou de correr ainda na adolescência, aos 17, e um ano depois começou a trabalhar lon-ge das pistas, mas aos 21 decidiu voltar ao esporte. “Só que quando mais nova era nas categorias in-fantis, e quando voltei já comecei direto nas cate-gorias adultas. E com 23 anos, em 2018, comecei a participar de corridas mais importantes”, afirma.

Até o ano passado, Karen era figurinha ca-rimbada em provas da região, até que começou a se inscrever em competições maiores, como o Circuito Caixa e Circuito Bradesco. “E participei da São Silvestre, mas não foi o meu foco”, detalha.

De olho em ParisAtleta mandaguariense participa de competições

nacionais e já visa as Olimpíadas de 2024Decisão

Como as medalhas em competições de nome começaram a vir, Karen perce-beu que estava no caminho certo, e traçou um objetivo ambicioso. “Há três meses comecei um treinamento novo, pensan-do nas Olimpíadas de 2024. Acredito que pra 2020 a gente não está preparado ainda, mas estaremos pra próxima”.

“Até então eu pensava só em corrida na região, Apucarana, Maringá. E desde que a gente começou a crescer, percebe-mos que se está evoluindo é porque esta-mos no caminho certo”, complementa.

Desde que tomou a decisão, a atleta praticamente deixou de lado as competi-ções regionais e tem focado nas competi-ções da elite nacional.

ApoioUma dificuldade que a mandagua-

riense encontra, no entanto, é comparti-lhada por muitos atletas em todo o Brasil, e trata-se da falta de apoio e incentivo. “A gente até consegue apoio aqui e ali, mas meu apoio mesmo é o Anderson”, conta Karen, se referindo ao esposo, Anderson Rodrigues, professor de educação física e personal trainer.

Ela conta que o casal paga as viagens, em sua maioria, do próprio bolso. “Corri-da de rua eu represento Mandaguari, mas quando é prova grande, como o Troféu

Brasil, que é de pista e exige federação, corro por Ibiporã, pois a cidade não tem federação, e sem isso o atleta nem entra na pista”, relata.

“Quando é prova de pista eles conse-guem ajudar com um carro pra levar, às vezes pagam hotel. Agora quando é cor-rida de rua, já é do nosso bolso mesmo”, ressalta.

Próximas competiçõesEnquanto continua de olho em 2024,

Karen segue disputando provas de nível

nacional. Neste fim de semana ela partici-pa do Troféu Brasil Caixa de Atletismo, em Bragança Paulista (SP).

Em seguida começam as preparações para o Circuito da Longevidade, que será disputado no Rio de Janeiro em 15 de se-tembro, e a Volta Internacional da Pam-pulha, em dezembro. “A Pampulha é meu foco maior, com a participação de 30 mil pessoas, vai ser televisionada e tudo. Seria muito bom conseguirmos apoio para dis-putar essas provas e levar o nome de Man-daguari”, conclui.

Karen Sabrina da Silva Pires já está de olho em 2024

931 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317 levantamento

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quarta-feira (28/8) as estimativas da população para estados e municípios, com data de referência em 1º de julho de 2019. Os dados foram publicados no Diário Oficial da União.

De acordo com o levantamento, a população mandaguariense aumentou em 0,34%, indo de 34.281 em 2018 para 34.400 moradores em 2019. O cresci-mento reverte cenário negativo, já que de 2017 para 2018 a população havia recuado 0,8%.

Desde a realização do último censo do IBGE, em 2010, quando a população local era de 32.658 pessoas, o número de moradores de Mandaguari cresceu 5,33%.

Mandaguari chega a 34.400 habitantes, diz IBGEMandaguari chega a 34.400 habitantes, diz IBGENúmeros mostram crescimento populacional de 0,34% em um ano.

Cidades vizinhas também “ganharam” mais moradoresMarialva

Marialva também registrou cresci-mento populacional. Desde 2015 a ci-dade já tem mais habitantes que Man-daguari, e entre 2018 e 2019 saltou de 35.180 moradores para 35.469, um cres-cimento de 0,89%.

De 2010 a 2019 o número de ma-rialvenses subiu pouco mais de 11%, pois a cidade tinha 31.959 habitantes quando o último censo foi realizado.

JandaiaQuanto a Jandaia do Sul, que havia

enfrentado queda populacional entre 2017 e 2018, o número de moradores voltou a crescer segundo os dados atua-lizados do IBGE.

Entre 2018 e 2019, Jandaia foi de 21.122 habitantes para 21.176, e teve uma taxa de crescimento populacional de 0,25%.

ParanáE a população paranaense au-

mentou 0,75% em um ano, indo de

11.348.397 habitantes para 11.433.957. Sonho ainda distante é a marca de 12 milhões de paranaenses, número que deve ser alcançado apenas em 2027, aponta projeção feita pelo IBGE.

TendênciaAinda levando em conta os da-

dos divulgados pelo Instituto, Jandaia, Mandaguari e Marialva estão na média do crescimento populacional brasileiro.

Dos 5.570 municípios do país, 28,6% apresentaram redução popula-cional no último ano. Praticamente me-tade (49,6%) das cidades tiveram cres-cimento entre zero e 1% e apenas 4,8% (266 municípios) apresentaram cresci-mento igual ou superior a 2%, segundo o IBGE.

Os dados divulgados no levanta-mento mostram ainda que o grupo de cidades com até 20 mil habitantes apre-sentou, proporcionalmente, o maior número de municípios com redução

populacional. Por conta da menor ofer-ta de emprego nestas localidades, os moradores optam por mudar-se para cidades maiores.

No grupo de municípios entre 100 mil e um milhão de habitantes, está pre-sente a maior proporção de municípios com crescimento superior a 1% ao ano. Os municípios com mais de um milhão de habitantes concentram crescimento entre zero e 1% ao ano.

Sobre o levantamentoDiferente dos censos populacionais,

que são feitos a cada dez anos, a estima-tiva populacional é anualmente. É com base nesses números que o governo de-fine o repasse de recursos federais do FPM e FPE – Fundos de Participação dos Municípios e Estados, respectiva-mente.

10 31 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317colunista

A Panela do Diabo é um álbum feito disco por Raul Seixas. Gravado a quatro mãos, resultado da ácida parceria com Marcelo Nova, o disco foi lançado em 19 de agosto de 1989, dois dias antes da morte de Raulzito e após uma série de 50 shows da dupla pelo país.

Raul Seixas e Marcelo Nova vinham se aproximan-do desde 1984, mas a rela-ção se estreitou quando o líder da banda Camisa de Vênus regravou Ouro de Tolo, em 1986. No ano se-guinte, ambos compõem e dividem os vocais em Muita Estrela, Pouca Constelação. Até que, em 18 de setembro de 1988, Raul aceita uma proposta de Marcelo e sobe no palco da Concha Acústi-ca do Teatro Castro Alves,

O álbum testamento de Raul Seixas

após quase três anos afasta-do do público.

A irreverência e a acidez que sempre permearam a carreira da dupla de roquei-ros baianos se faz presente já no título do álbum. Em en-trevista para Jô Soares, Raul e Marcelo relataram que o nome A Panela do Diabo surgiu após serem alvos de panfletagem caluniosa de grupos religiosos, que os acusavam de serem a reen-carnação do demônio. Além disso, as composições carre-gam críticas ao cenário ar-tístico e político brasileiro, além de um tapa na cara dos mercadores da fé em Pastor João e a Igreja Invisível.

Em A Panela do Dia-bo, algumas composições abordam filosoficamente a morte e soam como uma

despedida. Em Nuit, Raul chega a citar um trecho do capítulo Morte, de As Dores do Mundo, do pensador Ar-thur Schopenhauer. Com le-tras autobiográficas, o disco

revela um Raul Seixas mais profundo. A crítica da época ressaltou o sabor amargo de derrota do disco, mas justi-f icou que é justamente isso que marca sua grandeza.

1131 de agosto a 6 de setembro de 2019 | Ano | VIII | N°317

Batizado da pequena Surya Figueiredo Hamessi. Na foto está com os pais Letícia e Jefferson! O click ficou por conta de

Fernandes Nogueira.

Esperando ansiosamente pelo

príncipe Pedro, Danielly e Marco

Antônio, pelo olhar de Luiza Morais.

Felicidades para o nosso amigo Leandro Soares, que hoje (31)

completa idade nova. Na foto ele aparece ao lado de sua namorada

Ana Adélia.

Parabéns para

Adriana Bueno, que fez

aniversário ontem (30). Amigos e

familiares a parabenizam

pela data.

CLICK DO JHONES

Aline e Michael com seu filho Luiz Felipe,

estão à espera de uma princesa.

O lindo e romântico casamento de Andressa e Jaicon. Pré casamento

de Jhenifer e Fernando